Josane Daniela F. PINTO Universidade do Estado do Pará (UEPA)

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1 A REPRESENTAÇÃO IDENTITÁRIA NO DISCURSO DO SUJEITO-ALUNO DOS CURSOS DE LETRAS E AS IMPLICAÇÕES NO CONTEXTO EDUCACIONAL DA CIDADE DE BELÉM 1 Josane Daniela F. PINTO Universidade do Estado do Pará (UEPA) josanedaniela@hotmail.com RESUMO O objetivo geral desta pesquisa é contribuir para a compreensão do processo identitário da formação dos professores do ensino fundamental e médio. Barros (2002, p. 17) afirma que os sujeitos envolvidos na comunicação não são lugares vazios e sim casas cheias de valores, crenças, de projetos, de aspirações, de desejos, de sentimentos. Tem-se observado que o(a) aluno(a) do curso de Letras/Português ou Letras/Inglês é inserido no ensino superior trazendo consigo do ensino fundamental e médio a casa cheia. Assim, um estudo da representação identitária dos alunos da gradução Letras/ Português e Letras/ Inglês da UEPA se faz necessário para entender a formação desse profissional que trabalha com as línguas materna e estrangeira, contribuindo para uma reflexão sobre ensino fundamental e médio em Belém. As bases teóricas para desenvolver essa pesquisa estão alicerçadas na Análise de Discurso Crítica, nas noções de Ideologia, Identidade e Ethos discursivo. São usadas como fundamento teórico as discussões feitas pelos autores Amossy (2014), Charaudeau e Maingueneau (2014), Orlandi (2012), Oliveira e Carvalho (2013), Resende e Ramalho (2011), van Dijk (2010), entre outros. As hipóteses estabelecidas para este estudo são: a) Os alunos dos cursos de Letras passam por mudanças significativas na sua constituição identitária ao longo da graduação em Letras; b) Apesar do conhecimento das teorias da Sociolínguística, LT e AD, os alunos dos cursos de Letras mantêm ligações estreitas no seu discurso com as concepções mais tradicionais de ensino/aprendizagem de LM e LE. Partindo da produção textual e das participações orais em sala de aula, serão analisados os elementos linguísticos constituintes da prática discursiva, as estratégias discursivas utilizadas na formulação desse discurso dos sujeitos-alunos ingressantes e concluintes dos dois cursos de licenciatura. Como o discurso é elemento constitutivo do homem, um ser social e lembrando o modelo tridimensional proposto por Fairclough, serão identificados os elementos ideológicos, identitários, constituintes do ethos discursivo e, finalmente, realizar a caracterização da representação identitária desses futuros professores. A fase em que se encontra este estudo é a de pesquisa bibliográfica e coleta de dados, através da observação participante. Palavras-chave: Identidade. Análise de Discurso Crítica. Formação do Professor de LM e LE. 1. INTRODUÇÃO Este artigo se propõe a discutir a representação identitária no discurso do sujeito-aluno nos cursos de graduação em Letras/ português e Letras/inglês do campus 1 Este artigo surgiu a partir do projeto de doutorado da USP, sob orientação da Profª DRª Zilda Gaspar de Oliveira Aquino 483

2 Belém da Universidade do Estado do Pará (UEPA). O objetivo geral estabelecido para esta pesquisa é contribuir para a compreensão do processo identitário da formação dos professores do ensino fundamental e médio. Os objetivos específicos são: Analisar a representação identitária presente no discurso oral e escrito dos alunos dos cursos de graduação em Letras/ Português e Letras/Inglês para permitir um entendimento desse futuro profissional; Identificar quais são os aspectos da identidade a partir dos elementos linguísticos presentes nos discursos para realizar a caracterização desses sujeitos; Proceder a comparação de como se constrói a identidade dos alunos ingressantes em relação aos concluintes para compreender a futura atuação educacional desses participantes. Barros (2002, p. 17) afirma que os sujeitos envolvidos na comunicação não são lugares vazios e sim casas cheias de valores, crenças, de projetos, de aspirações, de desejos, de sentimentos. Tem-se observado que o(a) aluno(a) do curso de Letras/Português ou Letras/Inglês é inserido no ensino superior trazendo consigo do ensino fundamental e médio a casa cheia, ou seja, uma visão carregada de crenças, ideologias, concepções de ensino/aprendizagem, etc. Ao longo da graduação, ele(a) tem contato com diversos teóricos, professores que apresentam uma outra visão da linguagem, ou melhor, novas formas de estudar/analisar a linguagem, mas no dia-a-dia das escolas públicas e privadas ainda se vê uma ênfase nas concepções tradicionais. Nos PCNs de Língua Estrangeira (1998, p.24), é feita a seguinte afirmação: [...] Evidencia-se a falta de clareza nas contradições entre a opção priorizada e os conteúdos e atividades sugeridos. Essas contradições aparecem também no que diz respeito à abordagem escolhida. A maioria das propostas situam-se na abordagem comunicativa de ensino de línguas, mas os exercícios propostos, em geral, exploram pontos ou estruturas gramaticais descontextualizados. [...] 484

3 Apesar de ser dito que há uma escolha pela abordagem comunicativa, há uma preferência por exercícios gramaticais descontextualizados, característico de uma concepção de ensino baseada na gramática tradicional. Paiva (1997, p 12) descreve a realidade do ensino de inglês: Em vez de se estabelecerem objetivos básicos para a formação do indivíduo de capacitar o aprendiz a utilizar a língua para tarefas orais e escritas simples, tais como preencher formulários, cupons, subscritar envelopes, cumprimentar, apresentar-se, etc., que seriam perfeitamente possíveis dentro da escola secundária, pretende-se ensinar apenas a gramática ou a leitura, transformando a aula de inglês em uma tarefa inútil e desestimulante. As duas citações apresentam a realidade de ensino das línguas materna e estrangeira pautada ainda no ensino da gramática. Sabe-se que há um grande número de graduados em Letras/Português e Letras/Inglês formados com base nas teorias da Linguística, Sociolinguística, Linguística Textual (LT), Análise do Discurso (AD), mas ainda persiste a existência de aulas com ênfase na gramática tradicional, no uso de textos e exercícios, descontextualizados, que se distanciam da realidade do aluno. materna: Os PCNs (1998, p.32) estabelecem como objetivos para o ensino da língua [...] salientam também a necessidade de os cidadãos desenvolverem sua capacidade de compreender textos orais e escritos, de assumir a palavra e produzir textos, em situações de participação social. Ao propor que se ensine aos alunos o uso das diferentes formas de linguagem verbal (oral e escrita), busca-se o desenvolvimento da capacidade de atuação construtiva e transformadora. O domínio do diálogo na explicitação, discussão, contraposição e argumentação de idéias é fundamental na aprendizagem da cooperação e no desenvolvimento de atitude de autoconfiança, de capacidade para interagir e de respeito ao outro. Observa-se que os PCNs foram elaborados com base nas teorias da sociolinguística, LT e AD e desde, então, tem-se debatido sobre o ensino de LM e LE, criticando o foco principalmente nas normas gramaticais. Em decorrência desse contexto, surgiu o interesse em realizar esta pesquisa e para direcioná-la foi estabelecida 485

4 a seguinte pergunta: como se caracteriza a representação identitária no discurso dos alunos do primeiro e quarto anos dos cursos de Letras? As bases teóricas para desenvolver esse estudo serão alicerçadas na Análise de Discurso Crítica, nas noções de Ideologia, Identidade e Ethos discursivo. Assim, serão usadas como fundamento teórico as discussões feitas pelos autores Amossy (2014), Charaudeau e Maingueneau (2014), Orlandi (2012), Oliveira e Carvalho (2013), Resende e Ramalho (2011), van Dijk (2010), entre outros. Assim, um estudo da representação identitária dos alunos da gradução Letras/ Português e Letras/ Inglês da UEPA se faz necessário para entender a formação desse profissional que trabalha com as línguas materna e estrangeira, contribuindo para uma reflexão sobre ensino fundamental e médio em Belém. 2. UMA DISCUSSÃO INICIAL SOBRE AS ORIGENS DA AD E ADC Na década de 70, a Análise do Discurso (AD) ganha força e ocorre a mudança de foco dos estudos linguísticos, da frase para o texto, que é a manifestação concreta do sujeito. No entanto, do texto parte-se para o estudo do discurso, entendido como um suporte abstrato dos diferentes textos produzidos no meio social. A AD concebe o texto como tendo materialidade própria, como afirma Orlandi (2012), uma significação, ou seja, o texto é concebido em sua discursividade. Para entender a ideia de discursividade, é importante perceber a relação linguagempensamento-mundo, que não se apresenta igual para todos os sujeitos de uma sociedade. Charaudeau e Maingueneau (2014, p.43) afirmam que a Análise do Discurso é uma disciplina recente e apresentam o seguinte histórico para o termo: É difícil retraçar a história da análise do discurso, pois não se pode fazê-la depender de um ato fundador, já que ela resulta, ao mesmo tempo, da convergência de correntes recentes e da renovação da prática de estudos muito antigos de textos (retóricos, filológicos e hermenêuticos). O próprio termo análise do discurso vem de um artigo de Harris (1952), que a entendia como a extensão dos 486

5 procedimentos distribucionais a unidades transfrásticas 2. É preciso considerar o ambiente dos anos 60 para compreender as correntes que modelaram o atual campo da análise do discurso. (..) É necessário, também, dar um lugar para reflexões vindas de outros domínios, tais como a de Foucault (1969b) (...) ou a de Bakhtin (...). Com base no que os autores afirmam, não há como determinar o fundador da Análise do Discurso, pois esta disciplina foi e está alicerçada sob as bases de vários teóricos, como Gramsci, Bakhtin, Althusser e, mais recentemente, Charaudeau, Maingueneau, Fairclough e Van Dijk. Assim, há o imbricamento de várias discussões, definições e terminologias que constituem a Análise do Discurso, a qual é classificada por Charaudeau e Maingueneau (2014, p.45) como instável por ser uma disciplina situada no cruzamento das ciências humanas. Charaudeau e Maingueneau (2014, p.44) preferem associar a análise do discurso, sobretudo, à relação entre texto e contexto, ou seja, os estudos linguísticos transcendem o estudo da palavra, da frase ou, simplesmente, do texto, envolvendo os sujeitos participantes de determinado evento discursivo e o contexto, ou melhor, as condições extraverbais inerentes à produção, circulação e recepção do texto. As relações entre o texto, os interlocutores, o contexto que são elementos constituintes do discurso se caracterizam pelo dialogismo, ou seja, dentro de uma concepção de língua como interação verbal. No Dicionário de Análise do Discurso, Charaudeau e Maingueneau (2014, p.44) subdividem a Análise do Discurso da seguinte forma: a) como estudo do discurso: uma disciplina que estuda a linguagem como atividade ancorada em um contexto e que produz unidades transfrásticas, ou seja, o estudo do uso real da linguagem por locutores reais em situações reais (Van Dijk, 1985, apud Charaudeau; Maingueneau, 2014, p.44). Propõe-se o estudo criativo da língua viva, rica em sentidos, em dramaticidade/ dialogicidade; 2 O termo transfrástico se refere: a extensão da linguística frástica aos encadeamentos mínimos de proposições, de frases (raramente mais de duas) ou à estrutura de períodos conhece hoje um certo desenvolvimento com os trabalhos sobre a macrossintaxe (...), as anáforas e os conectores. (CHARAUDEAU; MAINGUENEAU, 2014, p. 482) 487

6 b) como estudo da conversação: nos países anglo-saxônicos, consideram o estudo do discurso como interacional, e assim, estabelece-se duas correntes: a análise do discurso e a análise conversacional; c) como ponto de vista específico sobre o discurso. De acordo com Nunan (1993, apud Charaudeau ; Maingueneau, 2014, p.44), inspirado nos trabalhos de Halliday, afirma que o analista do discurso tem como objetivo: explicitar e interpretar ao mesmo tempo a relação entre as regularidades da linguagem e as significações e as finalidades expressas por meio do discurso. Considerando as relações dialógicas entre os elementos constituintes do discurso, é importante ressaltar que tanto na sua expressão oral quanto na escrita o sujeito vai expor as suas experiências, crenças, etc., que vão se alterando com o passar do tempo, com o acréscimo de novas vivências. Nenhum sujeito está pronto e acabado, assim também é o seu discurso, que vai se constituindo ao longo da sua vida. Por isso, na AD deve se considerar não só o discurso, mas também o sujeito e a sua história. É dentro dessa concepção que Orlandi (2012, p. 15) afirma que a AD concebe a linguagem como mediação necessária entre o homem e a realidade natural e social. É essa mediação que vai refletir a transformação do homem e da sua realidade, ou seja, é o reflexo da sua existência humana, da sua exterioridade. Na segunda metade da década de 1980 na Inglaterra, começa a ganhar impulso os estudos da Análise de Discurso Crítica, que aparece na década seguinte no Brasil. A ADC nasce com Norman Fairclough, se consolidando como disciplina na década de 1990 e, por conta de sua complexidade, se caracteriza por uma abordagem de cunho transdisciplinar e multidisciplinar. Resende e Ramalho (2011, p.14) afirmam que a ADC é, principalmente transdisciplinar, visto que além de usar outras teorias, por meio do rompimento de fronteiras epistemológicas, operacionaliza e transforma tais teorias em favor da abordagem sociodiscursiva. Resende e Ramalho (2011, p.22) declaram que Fairclough, desde o início, objetivava, através do estudo crítico da linguagem auxiliar na conscientização sobre os efeitos sociais do texto e também nas mudanças sociais que superassem relações assimétricas de poder, parcialmente sustentadas pelo discurso. Em outras palavras, há 488

7 três questões principais estudadas por Fairclough e que são apresentadas por Oliveira e Carvalho (2013, p. 282): as relações dialéticas entre discurso e sociedade; a conscientização das pessoas a respeito dessas relações; e o papel do discurso na transformação social. Sob a influência do materialismo histórico, proposto por Gramsci, Fairclough (2008, p.22) apresentou um modelo tridimensional de análise do discurso, que foi alvo de muitas críticas: TEXTO PRÁTICA DISCURSIVA PRÁTICA SOCIAL Figura 1: Modelo Tridimensional de Análise proposto por Fairclough As três dimensões propostas aparecem na figura 1 inter-relacionadas. Para Fairclough, o texto é a manifestação linguística da prática discursiva, que é uma forma de prática social, ou seja, não se pode considerar um sem o outro. Os conceitos teóricos básicos usados por Fairclough para discutir poder, ideologia, classe estão historicamente associados à esquerda marxista, no entanto, eles estariam perdendo espaço no meio acadêmico, principalmente para as ideias de uma nova direita, possivelmente até mais agressiva. O próprio Fairlough (1995, p. 16) reconhece que a ADC é alvo de críticas e justifica: Minha visão é a de que os abusos e contradições da sociedade capitalista que fizeram surgir a teoria crítica não diminuíram, assim como não diminuíram as características de prática discursiva dentro da sociedade capitalista que fizeram surgir a análise crítica do 489

8 discurso. Por isso, há uma razão para se sustentar o empreendimento crítico contra seus críticos. Com base nas ideias expostas por Fairclough, alguns críticos afirmaram que a ADC possuía um caráter reducionista por atribuir as questões de poder às estruturas econômicas marcadas pelas relações de classe (OLIVEIRA ; CARVALHO, 2014, p. 304). A verdade é que a língua em uso não pode ser considerada como neutra, pois os seus interlocutores através dela veiculam sentidos, carregam valores, o que torna impossível de se desconsiderar o caráter ideológico presente nessas relações dialógicas. Oliveira e Carvalho (2014) afirmam que a ADC proposta por Fairclough tem os seus pontos positivos e negativos. No entanto, há um ponto muito importante a ser considerado que através da ADC, Fairclough propõe uma reflexão da relação entre sociedade e discurso, além de oferecer ferramentas utéis na análise de textos, das práticas sociais e das discursivas. Van Dijk (2010, p. 9) afirma que prefere usar o termo Estudos Críticos do Discurso (ECD) e assim o define: [...] um movimento científico especificamente interessado na formação de teoria e na análise crítica da reprodução discursiva de abuso de poder [...]. O autor ressalta o seu interesse em investigar reprodução discursiva de abuso de poder e desigualdade social (p.9). O abuso de poder se revela na dominação que leva à desigualdade social, ou melhor, os analistas críticos do discurso enfocam os modos como as estruturas do discurso produzem, confirmam, legitimam, reproduzem ou desafiam as relações de poder e dominação na sociedade (van Dijk, 2010, p.115). De acordo com van Dijk (2010, p.130), a ACD tem realizado pesquisas sobre a desigualdade de gênero, discurso na mídia, discurso político, dominação do grupo ao poder profissional e institucional, entre outras. O autor enfatiza: Em todos esses casos, o poder e a dominação estão associados a domínios sociais específicos (política, mídia, direito, educação, ciência, etc.), as suas elites e instituições profissionais e a regras e rotinas que formam a base da reprodução discursiva cotidiana do poder nesses domínios e instituições. As vítimas ou os alvos desse poder são normalmente o público ou os cidadãos em geral, as massas, os clientes, os sujeitos, a audiência, os estudantes e outros grupos que são dependentes do poder institucional e organizacional. (van Dijk, 2010, p.130). 490

9 Considera-se relevante a perspectiva crítica da linguagem como prática social para permitir uma compreensão da formação dos indivíduos que irão exercer a profissão de professores de Português e Inglês. Segundo Fairclough (2003, p. 15), a visão científica de crítica social justifica-se pelo fato de a ADC ser motivada pelo objetivo de prover base científica para um questionamento crítico da vida social em termos políticos e morais de justiça social e de poder. Através dessa perspectiva crítica, é possível refletir e entender como acontecem as relações dialéticas entre discurso e sociedade. Assm, será usada a abordagem transdisciplinar e multidisciplinar da Análise de Discurso Crítica para alcançar os objetivos estabelecidos neste projeto. Van Dijk (2010, p. 13) faz referência aos métodos usados nas pesquisas em ADC ou como ele mesmo prefere usar ECD ou ainda ACD: É importante notar, contudo, que apesar desse pluralismo metodológico, há preferências e tendências em função do enfoque especial dos ECD sobre os aspectos de abuso de poder e, portanto, mais geralmente, sobre as condições e consequências sociais da escrita e da fala. Em primeiro lugar, as pesquisas em ECD, em geral, preferem métodos que não infringem os direitos das pessoas estudadas e que são compatíveis com os interesses de grupos sociais que são o foco da pesquisa. Em outras palavras, os métodos dos ECD são escolhidos de modo que a pesquisa possa contribuir para a apoderação social de grupos dominados, especialmente no domínio do discurso e da comunicação. (grifo nosso) Dessa forma, entende-se que os estudos da ADC se concentram nas relações complexas entre estrutura discursiva e social. Dentro do contexto escolar, tanto professores quanto alunos fazem parte dos grupos dominados por um sistema educacional que dita as normas, paradigmas a serem seguidos, ou seja, exerce um poder social em termos de controle (van Dijk, 2010, p.17). Van Dijk (2010, p ) elenca cinco requisitos necessários para que a investigação crítica do discurso possa concretizar os seus objetivos. Dos cinco, reproduz-se principalmente dois que estão relacionados com esta pesquisa: Em vez de meramente descrever estruturas do discurso, a ACD procura explicá-las em termos 491

10 das propriedades da interação social e especialmente da estrutura social. A ACD enfoca, mais especificamente, os modos como as estruturas do discurso produzem, confirmam, legitimam, reproduzem ou desafiam as relações de poder e de dominação na sociedade. Van Dijk (2010, p.11) afirma que nos Estudos Críticos do Discurso ou nos estudos discursivos em geral há uma interação entre métodos de observação, descrição ou análise, e suas aplicações. Ele ainda declara que o discurso não pode ser analisado como algo isolado, como objeto verbal autônomo, mas deve ser analisado considerando a atividade interacional, a prática social, ou seja, analisar o discurso dos interlocutores, inseridos na situação social, cultural, histórica ou política. Com base nas discussões iniciais sobre AD e ADC, serão apresentadas nos subitens seguintes os conceitos de Ideologia, Identidade e Ethos discursivo como uma tomada de posição na análise da representação identitária desses participantes SOBRE O CONCEITO DE IDEOLOGIA Charaudeau e Maingueneau (2014), no Dicionário de Análise do Discurso, afirmam que diferentes autores já definiram ideologia. Nos anos 60 e 70, apesar das variadas definições, houve um consenso no sentido de entendê-la como um sistema global de interpretação do mundo social (Aron, 1968, apud Charaudeau ; Maingueneau, 2014, p. 267). Nos anos 80, o termo ideologia perdeu espaço para outros. No entanto, Van Dijk (1996, apud Charaudeau ; Maingueneau, 2014, p. 269) traz para a ADC a noção de ideologia associada a correntes cognitivistas e ele faz a seguinte afirmação: [...] redefinir, em primeiro lugar, de maneira muito específica e precisa, o que são ideologias, isto é, os sistemas sociocognitivos das representações mentais socialmente partilhadas que controlam outras representações mentais, como as atitudes dos grupos sociais (aí compreendidos os preconceitos) e os modelos mentais. [...] Em segundo lugar, queremos pesquisar, de maneira sistemática, através de quais 492

11 estruturas do discurso como as estruturas semânticas (os assuntos, a coerência), a sintaxe (a ordem das palavras etc.), o léxico, os atos de linguagem etc., as opiniões ideológicas se manifestam no texto e na fala. A ADC com a finalidade de sistematizar a relação ideologia/discurso retoma o enfoque militante antes presente na AD da década de 70. Essa dimensão social não se pode perder e a ADC vem renovar a necessidade de se estudar as representações mentais socialmente partilhadas (CHARAUDEAU; MAINGUENEAU, 2014, p. 269) e elas só vão se fazer entender na manifestação da linguagem do(s) sujeito(s). Considerando essa presença material da ideologia na(s) prática(s) discursiva(s) e a sua interconexão com o conceito de hegemonia 3, Fairclough (2008, p. 117) conceitua ideologias assim: As ideologias são significações/ construções da realidade (o mundo físico, as relações sociais, as identidades sociais) que são construídas em várias dimensões das formas/sentidos das práticas discursivas e que contribuem para a produção, a reprodução ou a transformação das relações de dominação. Portanto, quando se fala em discurso, não há como deixar de considerar as questões ideológicas, já que o homem é um ser social por natureza e a sua prática sempre irá refletir as relações de poder existentes na sociedade em que vive. 2.2 SOBRE O CONCEITO DE IDENTIDADE De acordo com Charaudeau e Maingueneau (2014), embora o termo identidade esteja presente na maior parte das ciências humanas e sociais, possui diferentes definições e algumas delas podem ser consideradas vagas. Os autores ainda tratam da noção de identidade dentro da AD: 3 Segundo Fairclough (1997, p.80), o conceito de hegemonia implica o desenvolvimento em vários domínios da sociedade civil (como o trabalho, a educação, as atividades de lazer) de práticas que naturalizam relações e ideologias específicas e que são, na sua maioria, práticas discursivas [...] 493

12 Em análise do Discurso, para poder utilizar a noção de identidade, convém acrescentar-lhe duas outras noções que circulam igualmente nos domínios filosóficos e psicológicos, as de sujeito e de alteridade. A primeira dessas noções permite postular a existência do ser pensante como o que diz eu [...] A segunda noção permite postular que não há consciência de si sem consciência da existência do outro, que é na diferença entre si e o outro que se constitui o sujeito. (CHARAUDEAU; MAINGUENEAU, 2014, p. 266) Como vive em sociedade, deve não só considerar o indivíduo em si, mas igualmente os outros seres, ou seja, não existe um eu isolado, um sujeito e um outro se complementam. O princípio do dialogismo estabelecido por Bakhtin 4 se baseia na interação verbal que enunciador e enunciatário estabelecem entre si no espaço criado pelo texto, ou melhor, o eu pressupõe o outro, pois estão ligados, interconectados através da linguagem. A identidade de um indivíduo se constrói por meio de suas práticas sociais e discursivas. Assim, [...] as identidades são ideias culturais sobre status sociais que ocupamos, ou seja, quem deveríamos ser e não realmente quem somos, se é que simplesmente somos. (Johnson, 1997, p.204). Essa construção da identidade se dá na escola, na igreja, enfim, em todos os espaços sociais onde há a possibilidade de interação entre indivíduos SOBRE O CONCEITO DE ETHOS DISCURSIVO O termo ethos foi tomado de empréstimo da Retórica de Aristóteles e significa a imagem de si que o orador constrói no seu discurso com o objetivo de influenciar o alocutário (Charaudeau e Maingueneau, 2014, p. 220). A noção de Ethos foi usada por Ducrot associada à uma teoria de polifonia, mas vai ser retomada mais tarde por Maingueneau. Então, para Maingueneau, o enunciador deve legitimar seu dizer: em seu discurso, ele se atribui uma posição institucional e marca sua relação a um saber. [...] A imagem discursiva de si é, assim, ancorada em estereótipos, um arsenal de representações coletivas eu 4 apud GALEMBECK. Marcas de subjetividade e intersubjetividade em textos conversacionais. In: PRETI, D. (org),

13 determinam, parcialmente, a apresentação de si e sua eficácia em uma determinada cultura. (CHARAUDEAU; MAINGUENEAU, 2014, p ). Para Amossy (2014), de forma consciente ou não, o locutor oferece no seu discurso uma apresentação de si, ou seja, seu estilo, suas competências linguísticas e enciclopédicas, suas crenças implícitas são suficientes para construir uma representação de sua pessoa (AMOSSY, 2014, p.9). Os estudos de análise do discurso desenvolvidos por Maingueneau e Amossy fazem uma reflexão contemporânea da noção de ethos discursivo, além de ressaltarem a necessidade de considerar a posição do locutor como ser empírico no campo em que ele se situa (político, intelectual, literário ou outro) (AMOSSY, 2014, p.25) e elabora ferramentas de análise que se encontram no cruzamento da teoria da argumentação com a pragmática (AMOSSY, 2014, p.27). A teoria da Análise de Discurso Crítica e as noções dos termos discutidas neste item com a finalidade de compreender a representação identitária dos alunos ingressantes e concluintes dos cursos de Licenciatura em Língua Portuguesa e em Língua Inglesa da UEPA. 3. METODOLOGIA De acordo com afirmações do van Dijk (2010) e usando outros analistas de discurso críticos, já citados nas bases teóricas e com o propósito de delimitar o campo de investigação, será analisado o discurso oral e escrito produzido pelos sujeitos-alunos dos cursos de Letras/ Português e Letras/Inglês. As hipóteses estabelecidas para este estudo são: a) Os alunos dos cursos de Letras passam por mudanças significativas na sua constituição identitária ao longo da graduação em Letras; b) Apesar do conhecimento das teorias da Sociolínguística, LT e AD, os alunos dos cursos de Letras mantêm ligações estreitas no seu discurso com as concepções mais tradicionais de ensino/aprendizagem de LM e LE. 495

14 Partindo da produção textual e das participações orais em sala de aula, serão analisados os elementos linguísticos constituintes da prática discursiva, as estratégias discursivas utilizadas na formulação desse discurso dos sujeitos-alunos ingressantes e concluintes dos dois cursos de licenciatura. Como o discurso é elemento constitutivo do homem, um ser social e lembrando o modelo tridimensional proposto por Fairclough, serão identificados os elementos ideológicos, identitários, constituintes do ethos discursivo e, finalmente, realizar a caracterização da representação identitária desses futuros professores. Um estudo etnográfico pode contribuir na descrição e compreensão do discurso dos alunos das licenciaturas em Português e Inglês e, dessa forma, pode permitir o entendimento de como se faz presente a ideologia, relação de poder, identidade, ethos discursivo na prática discursiva desses indivíduos. Os corpora constituem-se de 4 grupos: o primeiro grupo será composto por 30 alunos do primeiro ano de Letras/Português; o segundo grupo por 30 alunos do primeiro ano de Letras/Inglês; o terceiro por 20 alunos do quarto ano de Letras/Português e o quarto por 20 alunos do quarto ano de Letras/Inglês. Com base na abordagem etnogrática, será usada a observação participante. Durante o primeiro e o segundo semestres de 2016, serão selecionadas 10 aulas do curso de Letras/Português e 10 do curso de Letras/Inglês. Essas aulas serão gravadas com a permissão dos professores, com o objetivo de analisar as experiências escolares já vivenciadas desses sujeitos (também as que estão sendo vivenciadas na graduação), as suas concepções de língua, as suas crenças, ideologias, enfim, identificar os elementos constituintes do discurso, analisando as interações em sala de aula. Ao longo dos anos de 2015 e 2016, serão solicitados dos alunos pesquisados relatos escritos detalhando as experiências escolares vivenciadas no ensino fundamental, médio e superior. Esses textos serão solicitados no início e no final de cada semestre para verificar os elementos linguísticos e extralinguísticos presentes na produção escrita. As categorias de análise que serão utilizadas são: Elementos linguísticos do discurso do aluno ingressante; elementos linguísticos do discurso do aluno concluinte; aspectos identitários; aspectos ideológicos; ethos discursivo e relação de poder. 496

15 Assim, por meio desses procedimentos metodológicos, serão identificados os aspectos constituintes do discurso oral e escrito para que se realize a caracterização identitária dos futuros professores e as suas possíveis influências no contexto educacional na cidade de Belém. 4. CONSIDERAÇÕES FINAIS Como esta pesquisa ainda se encontra na fase de leitura da bibliografia e coleta de dados, não se pode estabelecer conclusões a respeito do problema levantado sobre a representação identitária dos alunos dos cursos de Letras. No entanto, este artigo objetivou, principalmente, propor reflexões sobre AD e ADC, para que se entendesse a importância de considerar a casa cheia (BARROS, 2002, p.17), as ideologias, crenças, etc. presentes nos dicursos oral e escrito desses futuros profissionais. Também discutimos de forma breve os principais conceitos (ideologia, identidade e ethos discursivo), que estão norteando este estudo. Finalmente, os procedimentos metodológicos do estudo em questão foram apresentados. Espera-se que ao terminar as etapas dessa pesquisa, uma caracterização da representação identitária dos alunos dos cursos de Letras possa ser realizada, contribuindo para uma melhoria da educação belenense. REFERÊNCIAS AMOSSY, R. Imagens de si no discurso: a construção do ethos. 2.ed. São Paulo: Contexto, BARROS, D. Interação em anúncios publicitários. In: PRETI, D. Interação na fala e na escrita. São Paulo: Humanitas/ FFLCH/USP, P BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: língua inglesa. Brasília: CHARAUDEAU, P. ; MAINGUENEAU, D. Dicionário de Análise do Discurso. 3. ed. São Paulo: Contexto, FAIRCLOUGH, N. Critical discourse analysis: papers in the critical study of language. London: Longman, Discurso, mudança e hegemonia. In: PEDRO, E. Análise crítica do discurso: uma perspectiva sociopolítica e funcional. Lisboa: Caminho, P

16 . Analysing discourse: textual analysis for social research. London: Routledge, Discurso e mudança social. Tradução Izabel Magalhães. Brasília: Editora Universidade de Brasília GALEMBECK, P. Marcas da subjetividade e intersubjetividade em textos conversacionais. In: PRETI, D. Interação na fala e na escrita. São Paulo: Humanitas/ FFLCH/USP, P JOHNSON, A. Dicionário de Sociologia: guia prático da linguagem sociológica. Tradução R. Jungmann. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, MATTOS, C. A abordagem etnográfica na investigação científica. Rio de Janeiro: UERJ, Disponível em: <http: //www. people.ufpr.br/~marizalmeida/celem05/abord_etnogr_invest_cient.doc>. Acesso em: 15 fev PAIVA, V. A identidade do professor de inglês. APLIEMGE: ensino e pesquisa. Uberlândia: APLIEMGE/FAPEMIG, n1, 1997, p OLIVEIRA, L. ; CARVALHO, M. Fairclough. In: OLIVEIRA, L. (Org.). Estudos do discurso: perspectivas teóricas. São Paulo: Parábola Editorial, p ORLANDI, E. P. Análise do discurso: princípios e procedimentos. 10. ed.campinas: Pontes Editores, OTTONI, M.; LIMA, M.(Orgs.). Discursos, identidades e letramentos: abordagens da Análise de Discurso Crítica. São Paulo: Cortez, RESENDE, V.; RAMALHO, V. Análise de dicurso crítica. 2. ed. São Paulo: Contexto, VAN DIJK, T. Discurso de contexto: uma abordagem sociocognitiva. Tradução Rodolfo Ilari. São Paulo: Contexto,

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