HISTÓRIA DO PENSAMENTO ECONÔMICO Profa. Arilda Teixeira AULA 12 e 19/05/2016 POLITICA MONETÁRIA EM KEYNES E FRIEDMAN

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1 HISTÓRIA DO PENSAMENTO ECONÔMICO Profa. Arilda Teixeira AULA 12 e 19/05/2016 POLITICA MONETÁRIA EM KEYNES E FRIEDMAN

2 POLÍTICA MONETÁRIA E DESEMPENHO DA ECONOMIA: As propostas das escolas keynesiana e monetarista (Keynes e Friedman)

3 O PAPEL DA POLÍTICA ECONÔMICA É um plano de sinalização e orientação para a economia KEYNES: Garantir a normalidade corrigindo falhas de mercado FRIEDMAN: Estabilização para criar ambiente favorável aos negócios

4 PARÂMETROS DE DESEMPENHO: EMPREGO E PREÇOS Significado Horizonte de tempo Determinantes Efeitos Interpretações

5 O EMPREGO em Keynes e em Friedman (dilema entre inflação e desemprego) DESEMPREGO Keynes FRIEDMAN INVOLUNTÁRIO VOLUNTÁRIO Efeito das decisões dos agentes (investimento) Tx desemprego natural

6 EMPREGO NA CURVA DE PHILLIPS INFLAÇÃO Qdo tx inflação Qdo tx inflação ( ) é cte, está flutuando há e, mas altera EXPECTATIVAS dos agentes e isso refletiria nas negociaçõe s dos contratos. A curva de Phillips precisa considerar os efeitos da inflação no comportamento dos agentes. Friedman e Phelps propuseram a CURVA DE PHILLIPS AMPLIADA u* DESEMPREGO PELAS EXPECTATIVAS: π π e ε(u u * ) Para Friedman e Phelps: não há dilema entre inflação e desemprego

7 CURVA DE PHILLIPS SOB HIPÓTESE DE UM COMPORTAMENTO ASSIMÉTRICO DOS SALÁRIOS NOMINAIS INFLAÇÃO A CURVA: -Em contexto de tx inflação positiva, a curva é vertical; -Em contexto de deflação, poderá tornar-se praticamente horizontal MESMO UM DESEMPREGO ELEVADO NÃO FARÁ COM QUE OS PREÇOS CAIAM RAPIDAMENTE. DESEMPREGO POR QUÊ? DESALINHAMENTO DO COMPORTAMENTO DOS SALÁRIOS PARA SUBIR E PARA DESCER O que explica a elevação dos salários é excesso de demanda ou inflação esperada. PORÉM, em caso de desemprego elevado ou deflação NÃO CAEM À MESMA TAXA, PODEM INCLUSIVE PERMANECER CONSTANTES. Isto porque Preços salários nominais - produtividade Com salário nominais ctes o crescimento da produtividade coloca um piso para tx de deflação.

8 CONSIDERAÇÕES PARA ANÁLISE DA CURVA DE PHILLIPS: No curto prazo: considerando a rigidez dos salários e preços e as expectativas, PODE SER ACHATADA é possível conseguir reduções no desemprego com pequeno aumento de inflação [o referencial é a produtividade]; ao se procurar manter um nível mais baixo de desemprego incorre-se no risco de elevar a inflação = efeito do ajustamento das expectativas No longo prazo: não há trade-off entre inflação e desemprego, a curva de Phillips é vertical que as políticas econômicas expansionistas são ineficazes para reduzir desemprego.

9 (DES)EMPREGO EM KEYNES = REFLEXO DOS MOVIMENTOS CÍCLICOS DO CAPITALISMO O QUE DETERMINA OS MOVIMENTOS CÍCLICOS? OS MOVIMENTOS DA DEMANDA AGREGADA E DA OFERTA AGREGADA

10 DETERMINANTES DA DEMANDA AGREGADA Demanda Agregada é subdividida em: DEMANDA POR BENS DE CONSUMO DEMANDA POR BENS DE INVESTIMENTO Depende da Y e da taxa de juros Depende da expectativa de lucro futuro dos empresários (= EMgK) e da taxa de juros A hipótese de Keynes é que o nível consumo cresce MENOS que proporcionalmente ao crescimento da Y; e que a relação entre C e Y éestável. A tx de juros, confrontada com a EMgK, determina o volume de investimento, que determina a renda pelo multiplicador.

11 Continuando... Como a DEMANDA POR BENS DE CONSUMO tem uma relação estável c/ a Y As flutuações da DA estão associadas aos movimentos do NÍVEL DE INVESTIMENTO Qdo o ambiente econômico leva à formação de EXPECTATIVAS OTIMISTAS investimento + emprego maior produto e renda maior nível de C e S Qdo ambiente econômico leva à formação de EXPECTATIVAS PESSIMISTAS frustam lucros Investimento emprego e Y consumo e da poupança O COMPORTAMENTO DO INVESTIMENTO É A CHAVE PARA A COMPREENSÃO DOS MOVIMENTOS CÍCLICOS DO PRODUTO E DO EMPREGO

12 POR QUE AS DECISÕES DE INVESTIR TÊM CARÁTER INSTÁVEL? PQ em toda decisão de investir o empresário é obrigado a antever o futuro. Isso significa ter apenas uma visão incerta do mercado dos salários que pagará dos preços e da disponibilidade dos insumos Qualquer sinal de instabilidade em uma dessas variáveis (ou em todas), ameaça a tx de retorno do investimento (EMgK) afetará os investimentos e portanto, o nível de emprego

13 O empresário estima a EMgK Se EMgK > r (custo do financiamento do investimento) ou > i (rendimentos das aplicações em ativos financeiros) Investimento Se EMgK <... não haverá Investimento que a instabilidade do capitalismo pode ser proveniente: - EXPECTATIVAS (influencia a decisão de investir) = depende do Animal Spirits - TX JUROS (influencia a rentabilidade do investimento)

14 Com expectativas pessimistas, o Animal spirits (que significa o impulso de acumular, acumular, acumular ) pode levar o capitalista a preferir ficar líquido = ele teme o risco da iliquidez = preferência pela liquidez = postergar a decisão de investir EXPECTATIVAS + TX JUROS = PEÇAS-CHAVE PARA EXPLICAR AS FLUTUAÇÕES DO INVESTIMENTO E, CONSEQUENTEMENTE DA DEMANDA AGREGADA

15 DETERMINANTES DA OFERTA AGREGADA: DA EXPECTATIVA QUANTO: ao mercado do bem aos salários ao estoque de K e tecnologia O empresário fixa tentativamente o preço que espera vender s/ produção

16 O LUCRO DO CAPITALISTA É AFETADO POR Piso salarial decidido nas negociações entre patrões e trabalhadores Preço das matérias primas Produtividade do trabalho A possibilidade de enfrentar dificuldades de acesso ao mercado de insumos pode levar a uma redução na demanda por BK para produzir os bens. Essa redução provoca queda do emprego e portanto da renda (salários), que provocará nova queda de demanda (a demanda por bens de consumo).

17 A QUEDA INICIAL DA DEMANDA (POR INVESTIMENTO=OFERTA) NÃO É PROVOCADA POR UMA QUEDA DA RENDA CORRENTE E SIM POR ANTECIPAÇÃO DE UM EVENTO FUTURO. QUE A DECISÃO HOJE QUANTO AO QUE FAZER COM A RENDA, O LUCRO E, PORTANTO, COM A POUPANÇA GERADA ONTEM É O DETERMINANTE DA DEMANDA POR BENS DE CONSUMO OU DE INVESTIMENTO. O QUE GARANTE ESTA DECISÃO? NÃO HÁ GARANTIAS. A PREFERÊNCIA PELA LIQUIDEZ PODE PREDOMINAR CASO O RETORNO DO INVESTIMENTO (EMgK) CAIA MAIS RAPIDAMENTE QUE O RETORNO DOS OUTROS ATIVOS (tx.juros).

18 COMO ESCAPAR DESSA SITUAÇÃO? Através de ações do Estado para eliminar a carência de demanda efetiva QUAIS SÃO AS AÇÕES RECOMENDADAS? Emitindo títulos para extrair renda não gasta do setor privado e com ela garantir retomada da produção Para Keynes, a causa da recessão é a poupança excessiva frente a expectativa de lucro futuro num momento de elevada preferência pela liquidez. Crise é carência de investimento e ociosidade de máquinas e de horas de trabalho e não carência de poupança.

19 COMO SERIA O DÉFICIT PÚBLICO? AUMENTO DOS GASTOS OU REDUÇÃO DE TRIBUTOS PORÉM, NUMA RECESSÃO (OU DEPRESSÃO) SOMENTE O AUMENTO DE GASTOS GARANTE O AUMENTO DE DEMANDA EFETIVA, PORQUE NESSE MOMENTO A REDUÇÃO DOS TRIBUTOS PODE GERAR SIMPLESMENTE MAIS DEMANDA POR ATIVOS LÍQUIDOS (MOEDA)

20 KEYNES versus OS CLÁSSICOS A política econômica de Keynes preocupa-se com flutuações do nível de emprego e controle da demanda efetiva A política econômica Clássica preocupase com estabilidade de preços e controle monetário

21 QUAL TRATAMENTO DE CADA UM PARA O EMPREGO? KEYNES: defende o aumento da demanda efetiva como forma para ampliar o nível de emprego até o pleno emprego CLÁSSICOS: consideram o nível de emprego como resultado espontâneo dos interesses dos agentes econômicos; qualquer nível de desemprego duradouro é voluntário. Se for involuntário será temporário efeito de mudança tecnológica ou interferências nas leis de mercado (pressão de sindicatos ou interferências de governos impondo salários incompatíveis)

22 ARGUMENTO DE KEYNES CONTRA OS CLÁSSICOS (1º) Porque o processo de fixação do salário nominal explicita, nos contratos, os critérios de equidade distributiva e de eficiência econômica E não se guia somente por eventuais excesso de demanda e/ou oferta do mercado de trabalho;

23 (2º) Porque o nível geral de emprego é determinado, além do salário real, pelo nível de demanda efetiva (DE). Como a definição de DE não é independente dos movimento de salário e preços os movimentos de salários reais e seus efeitos subsequentes sobre a demanda agregada determinam conjuntamente o nível de emprego.

24 Para Keynes aumentos de salário real através de aumento de salário nominal provocam desemprego. E esse movimento levará a uma queda na demanda efetiva devido seu impacto sobre a liquidez real. Para Keynes, se o salário nominal estiver excessivamente elevado, a estabilidade do sistema econômico será melhor preservada se o corte de salário real requerido para preservar o emprego for obtido através do aumento da oferta de moeda e dos preços em lugar da queda dos salários nominais. PORQUE UMA REDUÇÃO DOS SALÁRIOS NOMINAIS PODE GERAR EXPECTATIVAS DEPRESSIVAS SOBRE A EMgK, QUE LEVARÁ A UMA NA PRODUÇÃO(EMPREGO) E CONSEQUENTEMENTE NA DEMANDA EFETIVA.

25 A INTERPRETAÇÃO DE MILTON FRIEDMAN A política monetária não poderá adotar metas para o emprego ou desemprego porque ela não é capaz de reduzir a taxa natural de desemprego. = Em qualquer momento, haverá algum nível de desemprego que é consistente com o equilíbrio da estrutura de salários reais. Nesse nível de desemprego os salários reais tendem a crescer a uma taxa normal, isto é, uma taxa compatível com crescimento do estoque de capital, e produtividade do trabalho Qualquer tentativa de reduzir esse nível de desemprego pressionará um aumento dos salários reais.

26 A taxa natural de desemprego é o nível de emprego compatível com as características estruturais do mercado de trabalho e de bens, inclusive as imperfeições dos mercados, as variações conjunturais de demanda e oferta, custo de procurar empregos e disponibilidade de trabalho. A interpretação de Friedman é muito semelhante à de Phillips: separa os efeitos das forças reais dos efeitos das forças monetárias sobre o mercado de trabalho

27 O PAPEL DA POLÍTICA MONETÁRIA: como poderia corrigir e/ou evitar o desemprego Até Grande Depressão: instrumento capaz de fazer a sintonia fina entre crescimento econômico e estabilidade Depois da Grande Depressão: PM é como uma corda,é possível puxá-la ( para conter inflação) mas não é possível empurrá-la (para conter uma recessão).

28 A INTERPRETAÇÃO DE KEYNES A via alternativa é a PF Devido: Preferência pela liquidez Armadilha da liquidez Essa orientação de PE sustentou um período de PM expansionista até surgirem as pressões inflacionárias e os aumentos dos déficits públicos.

29 PREFERÊNCIA PELA LIQUIDEZ: comportamento de aversão ao risco Como explicar que as pessoas deixam de reter um ativo que tem rendimento e optam por um que não tem? Diferenciar demanda por saldos para transações demanda por saldos para investimento : precaução contra risco; demanda especulativa Teoria da preferência pela liquidez não está preocupada com as escolhas dos agentes entre ativos monetários e os não monetários, ela toma como dada a escolha que determinou quanto da riqueza será investida em ativos monetários e estuda como será distribuída sua alocação entre moeda e outros ativos financeiros. O que explica a preferência pela moeda em detrimento dos outros ativos denominados em moeda? Inelasticidade da expectativa sobre a taxa de juros futura Incerteza sobre a taxa de juros futura

30 RESTAURAÇÃO DA CRENÇA NA PM Interpretação de Pigou (Efeito-Pigou ou Efeitos dos Saldos Reais): Não aceitava a armadilha da liquidez como um impasse Mas aceitava-a dentro de um contexto de deflação porque produziria um AUMENTO no valor real da riqueza A moeda e os outros ativos denominados em moeda são parte da riqueza pública; numa deflação o poder de compra é maior (mas valor real da riqueza retida em forma de moeda é constante) Os agentes poupam para prover consumo futuro; Qdo o vr. real do ativo existente cresce, alcança-se esse o objetivo mais rapidamente ou é possível poupar menos o que significa poder consumir mais ( = aumenta consumo corrente) Teoria do portfolio: troca de ativos financeiros por ativos reais Reflexos o Efeito Pigou : Coloca em dúvida a proposição de Keynes de que mesmo num mundo de preços flexíveis poderá não haver equilíbrio de pleno emprego; Direcionou a explicação keynesiana para o desemprego como reflexo da rigidez dos preços e/ou imperfeições dos mercados e NÃO como resultado do processo alocativo.

31 Restauração da crença na PM (continuação) Reavaliação do papel PM durante a Grande Depressão Keynes sustentava a insuficiência da PM pq acreditava que ela tinha sido expansionista Os estudos dos anos 50/60 demonstraram o contrário: o FED falhou como responsável por ser o emprestador de última instância qdo permitiu a queda da BM A GDE DEPRESSÃO É UMA TESTEMUNHA TRÁGICA DO PODER DA PM, E NÃO UMA PROVA DE SUA IMPOTÊNCIA, COMO KEYNES E MUITOS DOS SEUS CONTEMPORÂNEOS ACREDITAVAM

32 POLÍTICA MONETÁRIA em Friedman LIMITES ALCANCES -Não poderá determinar a taxa de juros por períodos muito longos; -Não poderá sustentar a tx. de desemprego por períodos muito longos. -Impedir que a moeda se transforme em instrumento de desequilíbrio econômico; -Fornecer um instrumento que irrigue a atividade econômica; -Neutralizar outras fontes de distúrbios do sistema econômico

33 OS PAPÉIS DAS PM E PF (em Friedman) Entende que é possível conciliar políticas de objetivos de curto prazo (estabilidade) com as de longo prazo (alocação dos recursos e crescimento econômico); Qual seria a estrutura para o LP? Qual seria a estrutura para o CP?

34 NO LONGO PRAZO Trabalhando com a hipótese de que os movimentos cíclicos que NÃO são determinados por erros de PM e/ou PF, não produzem consequências... Examinando tais movimentos, observa-se que são benéficos, contribuem inclusive, para estabilidade no curto prazo = estabilidade cíclica

35 TEORIA QUANTITATIVA DA MOEDA 1º Passo: entendendo o significado de moeda Para o poupador, a moeda é um tipo de ativo; para uma empresa, a moeda é um bem de capital (advindo da troca de bens) SIGNIFICA QUE A TEORIA DA DEMANDA POR MOEDA É UMA PARTE DA TEORIA DO CAPITAL

36 Continuando.... Assumindo a demanda por moeda como sendo a demanda por consumo de um bem que é função de Estoque de riqueza do agente Custo de oportunidade de consumir Gosto e preferência quanto aos retornos possíveis (maximização)

37 Do ponto de vista geral: Estoque de riqueza inclui (porque foi formado por) todas fontes de renda e serviços consumíveis que tx juros expressa a relação entre estoque (=riqueza) e fluxo (=renda) W Y r r W Y Y rw OBSERVAÇÕES: (1)Exemplo de fonte de renda: capacidade produtiva (2)Do ponto de vista geral o termo renda empregado aqui não deve ser identificado com a renda comumente medida. Esta renda comum é um fluxo bruto, uma vez que nenhuma dedução é feita para as despesas de manutenção da capacidade produtiva humana intacta. Aqui o que está sendo chamado de renda é o fluxo (líquido) de recursos passíveis de ser consumidos ou estocados

38 FORMAS DE ESTOCAR RIQUEZA RENDIMENTO DE CADA UMA MOEDA Retornos em moeda na forma de juros das aplicações Retorno em moeda na forma de ações (deflacionar) = p TÍTULOS AÇÕES BENS FÍSICOS A soma anual do que recebe (deflacionado pelo índice da inflação )= rt Uma quantia nominal = ra + se rendimento for > inflação - Se rendimento for < inflação Rendimentos em bens = 1/p CAPITAL HUMANO Retornos da produtividade = w

39 COMBINANDO: riqueza total+formas manter riqueza+preferência do agente (=u) Chega-se à demanda por moeda M f(p, r t,r a,1/ p, w,u) observe que há 3 txs juros r t, r a e r(tx geral) na função

40 Ponto Fundamental; Como em todas análises de demanda, trabalha-se com a hipótese do comportamento maximizador (maximização função utilidade), definido em termos reais essa eq.de demanda deve ser considerada independente em qualquer forma de unidades nominais usadas para medir variáveis monetárias. Se as unidades nas quais são expressas preços e renda monetária mudarem, a qde demandada muda proporcionalmente. Então a equação demanda por moeda deve ser considerada uma função homogênea de grau 1 (a quantidade real de moeda não se altera).

41 Principais pontos da teoria quantitativa: Estabilidade e importância atribuída à função demanda por moeda; Independência dos fatores que afetam a oferta e a demanda por moeda A forma da função demanda

42 Raciocinando com a Teoria Quantitativa... PQ os agentes demandam moeda? Como uma forma de reter riqueza. E as outras formas de reter riqueza? A opção por outras formas depende da expectativa do rendimento. Porém, dado que o retorno de qualquer uma das formas vem em forma de moeda... É necessário considerar a magnitude real do rendimento da forma escolhida para reter riqueza; (esse raciocínio aplica-se também aos rendimentos de bens físicos) CONCLUINDO: as escolhas entre as formas de reter riqueza são feitas/alteradas conforme retorno Essa relação se estabelece de maneira estável

43 O PAPEL DA POLÍTICA MONETÁRIA. Estabilizar preços. Manter nível emprego. Taxa de crescimento LIMITES DA POLÍTICA MONETÁRIA É capaz de controlar o processo inflacionário Mas não é capaz de estancar a recessão = Incapacidade da PM sustentar seus efeitos no LP. No 1 momento PM expansionista estimula gasto. Porém o gasto de um agente é renda de outro. = da Y preferência pela liquidez demanda por Empréstimos preços = qde real de moeda. A tendência é que os juros subam

44 IMPLICAÇÕES DA ESTABILIDADE CÍCLICA Como ponto de referência (como guia): Objetivos do LP: Liberdade política Eficiência Econômica Equidade de poder econômico Arranjos institucionais apropriados para alcançar tais objetivos: aqueles que ofereçam mecanismos de mercado dentro da ordem competitiva para organizar a alocação de recursos Estrutura monetária que contribua para uma ordem competitiva, desde que essa ordem não possa se estabelecer por si; Essa estrutura monetária deve operar sob rule of law, e não sob ações discricionárias da AM; (Embora um verdadeiro livre mercado numa ordem competitiva produziria menos desigualdade que correntemente existe, espero que a comunidade deseje Reduzir a desigualdade, mesmo que seja adiante. Entretanto,) Medidas para suplementar o mercado devem ser adotadas provisoriamente. Para ambos os propósitos, medidas fiscais gerais (em contraposição às intervenções específicas) são os meios mais desejáveis para reduzir desigualdades num mercado não livre.

45 A PROPOSTA Envolve 4 elementos (todos ligados ao governo federal): 1-Sistema Monetário: monopólio da emissão de moeda para o BC e regras para as AM controlarem a qde de moeda 2-Gastos do governo em bens e serviços: orientadas por limites para gastos estabelecidos pela sociedade (congresso nacional); não deve haver nenhuma ação para corrigir, para mais ou para menos, os gastos como respostas às flutuações cíclicas nos negócios 3-Pagamentos de Transferências: submetido a condições e termos previamente estabelecidas. O programa somente deverá ser alterado como resposta a alterações no tipo e no nível do pagamento da transferência que a comunidade entende que deve ter E QUE TENHA RECURSOS PARA ELE. Não devem variar em resposta as flutuações cíclicas. Os gastos absolutos variarão automaticamente ao longo do ciclo. Tenderão a serem elevados quando o desemprego é alto e baixo quando o desemprego é baixo 4-Estrutura Tributária: progressiva e também não deve variar com os ciclos.

46 SIGNIFICADO DA PROPOSTA NÃO considera que medidas de política monetária e/ou fiscal sejam capazes de garantir o pleno emprego. Se forem adotadas para aquele propósito produzirão mais instabilidade ameaça de ações discricionárias ; Defende a criação de um aparato institucional rígido de regras para a PE: eliminar ações discricionárias como respostas aos movimentos cíclicos. Rigidez de preços não garante que PE leva ao pleno emprego e sim que produza inflação. Efeitos do déficit público: ineficaz diante os intervalos de tempo entre o problema, a ação e o resultado. Aumento do nível de emprego somente com reformas estruturais

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