Anarquia para arruinar a civilização
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- Geovane Barreiro Figueira
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1 Anarquia para arruinar a civilização Eliane Knorr de Carvalho 1 Resumo: Civilizar, a si ou aos outros, implica tornar manso, obediente, controlado, contido, longe da animalidade, apto a viver em sociedade. Implica saber controlar os instintos, a animalidade. Guiar-se pela razão com consciência. A anarquia, por outro lado, remete àquilo que contraria normas, leis, autoridade, ordem, à própria sociedade. Está relacionada ao que não é pacificado. Hoje, na sociedade de controle, a moderação é um dos principais elementos que rege a vida. Permite que os atos, as condutas, os comportamentos possam ser controlados e contidos. Todos os excessos, o que apresenta risco e descontrole, são vistos como transtornos a serem pacificados, controlados. Da mesma forma, o que está ligado à animalidade é visto com algo a ser eliminado, a não ser que seja também pacificado como alternativo à mesma ordem. Até nos atuais movimentos anti-capitalistas, algumas práticas são capturadas por um discurso politicamente correto, apresentado como pluralista, mas reproduzindo uma lógica racista e evolucionista. Procurarei expor aqui a anarquia como o considerado bárbaro e selvagem. A atualidade do anarquismo, entretanto, mesmo entre alguns anarquistas do século XIX, mostra-se no que não pode ser classificado ou fixado. Palavras-chave: sociedade de controle; anarquismo; selvagem; movimento anti-capitalista; animalidade. Civilização A palavra civilização é utilizada como sinônimo de cultura, mas também com o sentido de progresso, desenvolvimento, evolução. Ser civilizado significa ser bem educado. Civilizar, a si ou aos outros, implica tornar manso, apaziguado, obediente, controlado, contido, tornar (ou tornar-se) apto a viver em sociedade. Significa suprimir no homem a sua animalidade. O conceito de civilização é um conceito criado nas sociedades ocidentais, a partir das noções de progresso e evolução, e que compreende na própria civilização ocidental o seu ápice. Mas se o etnocentrismo está presente nas sociedades ocidentais, isso não significa que esta seja uma característica exclusiva. Claude Lévi-Strauss já havia 1 Mestre em Ciências Sociais pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Pesquisadora no Nu-Sol (Núcleo de Sociabilidade Libertária do Programa de Ciências Sociais da PUC-SP). Av. Diogo Gomes Carneiro, 110/108 Jd. Rosa Maria, São Paulo SP, Brasil. Cep: lili.knorr@gmail.com
2 desmistificado essa idéia em seu livro Antropologia Estrutural dois, onde mostra, a partir da relação de alguns índios nas Américas com os povos vizinhos e com os recém chegados europeus, que qualquer cultura vê a si própria como superior. Quando se busca desqualificar alguém, costuma-se dizer que esse alguém é bárbaro, selvagem, incivilizado, atribuindo a este uma animalidade não superada. No entanto, diferentemente do etnocentrismo destas culturas ameríndias, o etnocentrismo ocidental sustentado pela noção de evolução, vê nestas sociedades consideradas inferiores o que seria uma infância da própria civilização, pressupondo que todas as outras estão destinadas a alcançar o nível desta última, nem que para isso necessitem, como crianças, do cuidado de uma cultura adulta. Segundo Dorothea Passetti, a ocidentalização do planeta e o crescente domínio sobre a natureza que a acompanha produziu a sensação de que a espécie humana cada vez mais parece querer prescindir do sangue em suas veias e substituí-lo por algo mais limpo, mais civilizado, mais descartável (2004: 104) A civilização é, portanto, uma maneira de hierarquização dos homens, partindo do pressuposto que quanto mais próximo à animalidade, mais inferior e quanto mais distante, superior. Logo, nas sociedades ocidentais, tudo o que de alguma forma remete à animalidade, é visto como algo inferior a ser suprimido. Paula Sibilia descreve que, no século XVII, além do homem-máquina, o mundo viu emergir uma série muito poderosa de conceitos e metáforas: o dualismo corpo-mente, uma força que vem constituindo as subjetividades ocidentais pelo menos ao longo dos últimos quatro séculos (SIBILIA, 2004: ). A autora acrescenta, que tal dualismo, definido por René Descartes e cristalizado na frase penso, logo existo, estabelece a separação corpo-mente, atribuindo ao corpóreo a animalidade descartável, e à mente a eternidade pura almejada através da civilização. Atualmente, com o desenvolvimento das tecnologias informatizadas, a civilização parece estar mais próxima deste ideal etéreo. Anarquismo O anarquismo é uma invenção de práticas e uma teoria social que surgiu no interior das sociedades ocidentais, assim como a noção de civilização. No entanto, o anarquismo apareceu justamente como prática de resistência diante da lógica hierárquica e autoritária da civilização. Enquanto resistência, o anarquismo proporcionou experiências na educação, nas revoluções, nos amores, fazendo da vida invenções cotidianas levadas pela vontade de liberdade, mas não por modelos. Como já alertara Edson Passetti (2007), desde Proudhon, os anarquistas compreendem a história libertária como uma revolução permanente. Uma revolução cotidiana na vida de cada um. O anarquismo é neste sentido, uma vertente conhecida por seu espontaneísmo e pela sua re-invenção constante. Entre os anarquistas, sabe-se que diante da autoridade é preciso inventar a vida a todo instante. Se alguns comunistas tentaram aproximar o anarquismo deste socialismo autoritário, igualando os fins de um e outro, os anarquistas logos responderam com firmeza que a diferença não está nos meios, já que para os anarquistas os meios são também os fins. E que meios autoritários jamais levaram a fins libertários. Esta diferença, que aos olhos de alguns pode parecer mínima, é o que faz da anarquia uma ruína aos modelos, às autoridades, às normas, à civilização. Pois é no seu
3 espontaneísmo, na sua maneira de lidar com a vida, com cada acontecimento, como único, que desestabiliza a ordem pré-concebida e esperada de cada cidadão. Edson Passetti e Acácio Augusto compreendem que o jogo entre oposições, entre protagonistas e antagonistas, dialéticas materialistas, pluralismos democráticos, jogo interminável do fazer e refazer das regras em um mundo em que nada é fixo, constante, imutável, é compartilhado também pelos anarquistas, servindo às suas utopias, e às suas maneiras de ser. Contudo, se nas heterotopias de invenção os anarquistas são únicos; nas utopias são comuns (PASSETTI & AUGUSTO, 2008: 83). As heterotopias, como explicam os autores a partir da noção de Michel Foucault, são a realização das utopias em um espaço e tempo concretos. A heterotopia é um acontecimento que não pode mais ser contido enquanto ideal transcendente. Se os anarquistas fizeram do anarquismo um acontecimento em diversos momentos não somente em grandes revoluções, mas como acontecimentos cotidianos estes foram, por vezes, pacificados dentro de sua própria utopia, transformando-se em modelos capturados, inclusive pelo governo, por Organizações Não Governamentais, etc. Parênteses: rupturas e capturas As revoluções para os anarquistas, mesmo que em nome de utopias, foram momentos heterotópicos, em que eclodiram experimentações que já aconteciam na vida de homens e mulheres, velhos ou crianças foi uma revolução diferente, foi um momento de ruptura com a própria noção de revolução. Um acontecimento de contestações das autoridades e hierarquias, fossem capitalistas ou socialistas. Anarquistas ou não, jovens, em sua maioria, se apossaram de suas vidas através de experimentações livres. No entanto, segundo Edson Passetti e Acácio Augusto o abalo ético-estético de 68 gerou a reação conservadora. Esta se chama força capitalista liberal pluralista e não só pressiona as ditaduras socialistas até seu limite, levando-os à derrocada como na URSS. (...) Aos poucos, este abrangente liberalismo faz crer que somente a democracia realiza qualquer direito. (...) O liberalismo pluralista capturou grande parte das inovações libertárias que atravessaram e ultrapassaram 68. (2008: 24) Minorias, numéricas ou não, abriram mão de suas experimentações livres, por um lugar seguro junto a uma pletora de direitos. Se agruparam, em grande parte, em organizações não governamentais, e desta forma asseguraram também o seu emprego. Sociedade de controle As experimentações de 1968 mostraram que a vida é possível sem o governo da autoridade. Tornou explícito que a vida era muito mais do que cabia nos limites da fábrica, da escola, do Estado, ou dentro de qualquer outro limite. O governo das vidas, que até então operava sob uma lógica de dentro e fora entre aqueles que estavam incluídos, que tinham acesso aos direitos, aos salários, às premiações, e aqueles que estavam excluídos, considerados perigosos, marginais, se viu forçado a se re-inventar. Até meados do século XX, as posições eram bem delimitadas, no espaço do trabalho, da escola, das instituições. O governo se exercia dentro destes limites. Em oposição, as resistências aconteciam nos espaços entre. A esta forma de governo, Michel Foucault (2003) reconheceu um poder disciplinar. Este exercício do poder se dava através da prática do governo de fazer viver e deixar morrer. Mas Michel Foucault já atentara para
4 uma nova forma de governo que começava a surgir com as tecnologias que emergiram na Segunda Guerra. Gilles Deleuze, dando continuidade às análises de Foucault, observou nesta mudança na sociedade a emergência do que ele chamou de Sociedade de controles. A Sociedade de controle se redimensiona, segundo o autor, através do inacabado. Desta forma, os espaços entre da sociedade disciplinar, aos poucos vão sendo ocupados por micro-controles. Se na sociedade disciplinar os corpos deveriam se ajustar aos moldes da disciplina, Deleuze expõe que, na sociedade de controle o governo age através de modulações como uma moldagem auto-deformante que mudasse continuamente, a cada instante (...) (2004: 221). As fronteiras são menos rígidas, há lugar para todos, desde que, é claro, se possa ser identificado. A sociedade de controle é a sociedade da inclusão. Todos são convocados a participar, mesmo que através de denúncias e opiniões via internet. As minorias acabam sendo capturadas através de alternativas. Não há mais apenas um modelo a se seguir, as opções são muitas, todos (ou quase todos) podem viver como o macho, adulto, branco, com a possibilidade de preservar o corte de cabelo ao seu estilo. Os movimentos de resistências são capturados a partir de estilos pré-fabricados, a venda em qualquer supermercado, ou através da internet. Segundo Edson Passetti, (...) os direitos de minorias substituem antigos direitos sociais e funcionam como amortecedores de conflitos. (...) A sociedade de controle, segundo prioridades e programas, também é capaz de absorver rapidamente um infrator como controlador, um inventivo jovem em programador institucional, uma rebeldia em moda, um contestador em político profissional; é a sociedade do consenso e das incansáveis capturas, sob a forma de dispositivo de inclusão (2007: 27). Na sociedade de controle todos devem ser incluídos, quer queiram ou não. Mas o discurso da inclusão vem acompanhado do discurso do relativismo cultural, da tolerância e da civilização. O pluralismo democrático da sociedade de controle se funda na noção de liberdade liberal, em que a liberdade de um vai até onde começa a do outro, e é a partir deste ponto que os limites se colocam. Os limites estão, em grande parte, no campo da moral. Da velha moral porém repaginada que ainda preserva o macho, adulto, branco. Há espaço para as diversidades, desde que elas se mantenham nos seus lugares. Sobre a tolerância, Dorothea Passetti afirma que é a moral do cada macaco em seu galho, supostamente numa árvore de galhos equivalentes mas que julga, hierarquiza, menospreza: cada um teria o galho que merece, segundo o julgamento daquele que mais pode. (2005: 207). E cada um deve policiar o seu galho e o galho alheio, para garantir a harmonia da comunidade, e mesmo do planeta. Cada um deve fazer o que é considerado correto, e cuidar para que o vizinho também o faça, pelo bem da humanidade. A este cuidado nomeiam responsabilidade social, como observara Edson Passetti. De acordo com o autor no fluxo ininterrupto de políticas públicas entre Estado e sociedade civil emergiu a ética da responsabilidade social atraindo a população para programas de atendimento e participação, capturando resistências e rebeldias para consolidar o que chamo aqui de conservadorismo moderado (2007: 17). Este cuidado com o outro, com a comunidade, com o planeta, se dá em grande parte pela denúncia. A sociedade de controle estimula a participação contínua através da opinião e da denúncia, via telefones, mensagens através do celular, ou da internet. A internet é uma ferramenta que se desenvolveu a partir das tecnologias criadas no período pós-guerra com o intuito de interceptar informações inimigas, permitir infiltrações em sistemas de segurança, capturar agentes espiões etc., e que somente com o fim da
5 ameaça socialista foi utilizada para facilitar a troca de pesquisas nos E.U.A. Na internet, o espaço é virtual, as atualizações são constantes, as informações se movem em fluxos cibernéticos quase que instantaneamente. Poder-se-ia dizer que a internet é o espaço do controle por excelência, onde se reúnem informações, depositadas a todo instante, por pessoas do mundo todo, seguindo certos protocolos, disponíveis através de senhas, mais ou menos restritas. No espaço virtual da internet, a utopia da civilização descarnada é possível. Na internet, o risco da animalidade parece contido. É possível se proteger dos riscos do corpo e buscar o que se deseja de acordo com modelos pré-estabelecidos: jovem, saudável, atlético. Os modelos de corpo são configurados a partir da idéia de prevenção e cura/correção, como percebe Paula Sibilia (2006), em busca do corpo menos animal, e mais limpo. Mas os fluxos da internet permitem também outras formas de relacionamento a partir de sites, comunidades, blogs, fotologs, que colocam em contato pessoas do mundo inteiro de acordo com as suas afinidades. Movimento anti-globalização Os fluxos velozes da sociedade de controle, permitiram uma chamada globalização da cultura ocidental através da diluição das fronteiras no mercado. Em contra-partida a esta ocidentalização do planeta, surgiu um movimento anti-globalização cujas maiores atuações ocorreram entre os anos de 1999 e 2004 (PASSETTI, E., 2007). No entanto, este movimento foi logo capturado dentro de um espetáculo midiático, servindo de coadjuvante na encenação das organizações mundiais formadas pelas grandes potências econômicas. O movimento anti-globalização reunia anarquistas, comunistas e anti-capitalistas, de modo geral, em datas específicas, marcadas pelo encontro das grandes potências econômicas. A atuações destes grupos de resistência aconteciam no mundo todo simultaneamente, coordenados, principalmente, via internet. Limitados por uma luta subordinada aos grandes acordos empresariais da sociedade de controle, alguns grupos do movimento, que buscava também uma hegemonia sendo traduzido por alguns socialistas como uma luta por uma outra globalização, acabaram sendo capturados, segundo Edson Passetti, (...) pelo fluxo articulador de ONGs [Organizações Não Governamentais], PPPs [Parceiras Público Privado] e OSCIPs [Organizações da Sociedade Civil com Interesse Público], transfigurador de contestações em reivindicações sustentáveis e empregos (2007: 25). Outras capturas Entre as vertentes de resistência que apareceram, ou se re-afirmaram, entre o final do século XX e o início do século XXI, estão aquelas ligadas à ecologia e à saúde do planeta. Na sociedade disciplinar, investia-se no corpo são, como corpo-máquina, produtivo e dócil. Na sociedade de controle, como alerta Edson Passetti, agencia-se o corpo-humano docilizado e se investe no corpo-planeta. Na sociedade de controle o corpo são não é mais uma preocupação do Estado, já que o investimento maior é na força intelectual. O corpo passa a ser uma preocupação de cada um, que almejam no corpo são e limpo a vida eterna e civilizada. Com os corpos já administrados, é preciso administrar o planeta, reparando,
6 inclusive, os estragos advindos do industrialismo e do consumismo capitalista, mantendo-se assim sua saúde. De acordo com Edson Passetti, no limite, os ecologistas, querendo ou não, definiram seu quinhão na caracterização de uma vida politicamente correta (2003: 49). A disseminação de um discurso politicamente correto, que acaba por esconder um racismo através do relativismo cultural, imobiliza certas resistências que se prendem a esses discursos, e acabam reproduzindo a lógica hierárquica e autoritária da civilização. Defendese um mundo mais civilizado, mais limpo, em que é necessário cuidar da natureza enquanto obra de Deus, incluindo nesta natureza povos indígenas e povoados pobres, ainda na infância da civilização. A este governo do corpo-planeta Edson Passetti observou uma ecopolítica redimensionada da biopolítica que descrevera Foucault sobre a sociedade disciplinar. Contra-civilização Entre as resistências ecológicas, algumas se colocaram de forma mais radical. O chamado anarco-primitivismo, que tem no ativista estadunidense John Zerzan um de seus expoentes intelectuais, se posiciona contra a tecnologia, reconhecendo nesta uma forma de exploração. Em um manifesto encontrado no site ervadaninha.sarava.org, intitulado Contra a civilização, defende-se que é preciso lutar por um futuro primitivo, onde todos voltariam a ser selvagens, entendendo o que seria um estado selvagem pré-civilização, como um estado de anarquia. Em defesa da sua posição, mencionam alguns prazeres corporais que inclui o contato com a natureza. É claro que aos anarquistas, como a qualquer um que não tenha se tornado ainda um morto-vivo, as sensações corporais, estimuladas pelo contato com rio, mar, pelo olfato, pelo sexo, etc, são de grande importância, são vitais. Mas propor uma volta a um tempo idealizado como ao jardim do Éden em um futuro igualmente idealizado, suprime as experiências no presente, e fundamentam um discurso hierárquico e hegemônico, que no fundo, nada mais é do que o desejo de ser civilização com os sinais trocados. Anarquia Os anarquismos enquanto idealizações de um futuro a ser alcançado, tornam-se doutrinas quase religiosas que reproduzem autoridades e hierarquias. É enquanto pretensão a modelo que o anarquismo pode ser capturado. Edson Passetti observou que é certo que nos anarquismo há um projeto humanista. Do século XIX até a metade do XX, eles pouco se distanciavam desta meta para atingir a maioridade buscando a emancipação humana. [Mas,] (...) para os anarquistas, verdadeiramente maior é o presente, vida com uma existência pautada na crítica à autoridade centralizada, do poder pastoral ao poder de Estado (2003: 21). As experimentações de 1968 mostraram que não há discurso ideológico que substitua a prática no que concerne a arruinar as relações hierárquicas do poder. Em 68 mostrou-se que a revolução se faz no corpo e que as utopias interessam se realizadas agora. E se alguns destes corpos foram domados (ou se deixaram domar) pelos novos meandros da civilização, outros mostraram que está no corpo a potência da liberdade.
7 Seria bobagem desejar que o homem abandonasse a cultura, afinal não há novidade em se afirmar que o homem é um animal-cultural. Mas o que os anarquistas mostraram, muito mais através das suas experiências do que de suas teorias utópicas, que nem a civilização, nem a sociedade são necessárias à vida. A isso ainda que propusessem uma sociedade anarquista rebatiam com a prática em associações livres. Não pretendi aqui estabelecer um certo ou errado em ser anarquista. A anarquia é uma invenção constante, mas a anarquia arruína a civilização, não em querer ocupar o seu lugar, mas nas experiências - individuais, coletivas, únicas - que não cabem em modelos, idealizações, normas, leis ou aspirações. Bibliografia DELEUZE, Gilles. Conversações. Rio de Janeiro: Ed. 34, p. ISBN: FOUCAULT, Michel. Vigiar e punir. Petrópolis: Vozes, p. ISBN: Microfísica do poder. São Paulo: Ed. Graal, p. ISBN: LÉVI-STRAUSS, Claude. Antropologia Estrutural dois. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, PASSETTI, Dorothea Voegeli. Canibal. Verve: Um incômodo. 2004a, Vol. 6, p Intolerável tolerância intolerante. A tolerância e o intempestivo. 2005, p PASSETTI, Edson. Anarquismos e sociedade de controle. São Paulo: Cortez, p. ISBN: PASSETTI, Edson. Poder e anarquia. Apontamentos libertários sobre o atual conservadorismo moderado. Verve, 2007, vol. 12, p PASSETTI, Edson & AUGUSTO, Acácio. Anarquismos e educação. Belo Horizonte: Autêntica Editora, p. ISBN: SIBILIA, Paula. O corpo obsoleto e as tiranias do upgrade. Verve: Um incômodo. 2004, Vol. 6, p Imagens da beleza pura: o corpo digitalizado. Festival Internacional de Linguagem Eletrônica, 2004, Internet.
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