Anarquia para arruinar a civilização

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Anarquia para arruinar a civilização"

Transcrição

1 Anarquia para arruinar a civilização Eliane Knorr de Carvalho 1 Resumo: Civilizar, a si ou aos outros, implica tornar manso, obediente, controlado, contido, longe da animalidade, apto a viver em sociedade. Implica saber controlar os instintos, a animalidade. Guiar-se pela razão com consciência. A anarquia, por outro lado, remete àquilo que contraria normas, leis, autoridade, ordem, à própria sociedade. Está relacionada ao que não é pacificado. Hoje, na sociedade de controle, a moderação é um dos principais elementos que rege a vida. Permite que os atos, as condutas, os comportamentos possam ser controlados e contidos. Todos os excessos, o que apresenta risco e descontrole, são vistos como transtornos a serem pacificados, controlados. Da mesma forma, o que está ligado à animalidade é visto com algo a ser eliminado, a não ser que seja também pacificado como alternativo à mesma ordem. Até nos atuais movimentos anti-capitalistas, algumas práticas são capturadas por um discurso politicamente correto, apresentado como pluralista, mas reproduzindo uma lógica racista e evolucionista. Procurarei expor aqui a anarquia como o considerado bárbaro e selvagem. A atualidade do anarquismo, entretanto, mesmo entre alguns anarquistas do século XIX, mostra-se no que não pode ser classificado ou fixado. Palavras-chave: sociedade de controle; anarquismo; selvagem; movimento anti-capitalista; animalidade. Civilização A palavra civilização é utilizada como sinônimo de cultura, mas também com o sentido de progresso, desenvolvimento, evolução. Ser civilizado significa ser bem educado. Civilizar, a si ou aos outros, implica tornar manso, apaziguado, obediente, controlado, contido, tornar (ou tornar-se) apto a viver em sociedade. Significa suprimir no homem a sua animalidade. O conceito de civilização é um conceito criado nas sociedades ocidentais, a partir das noções de progresso e evolução, e que compreende na própria civilização ocidental o seu ápice. Mas se o etnocentrismo está presente nas sociedades ocidentais, isso não significa que esta seja uma característica exclusiva. Claude Lévi-Strauss já havia 1 Mestre em Ciências Sociais pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Pesquisadora no Nu-Sol (Núcleo de Sociabilidade Libertária do Programa de Ciências Sociais da PUC-SP). Av. Diogo Gomes Carneiro, 110/108 Jd. Rosa Maria, São Paulo SP, Brasil. Cep: lili.knorr@gmail.com

2 desmistificado essa idéia em seu livro Antropologia Estrutural dois, onde mostra, a partir da relação de alguns índios nas Américas com os povos vizinhos e com os recém chegados europeus, que qualquer cultura vê a si própria como superior. Quando se busca desqualificar alguém, costuma-se dizer que esse alguém é bárbaro, selvagem, incivilizado, atribuindo a este uma animalidade não superada. No entanto, diferentemente do etnocentrismo destas culturas ameríndias, o etnocentrismo ocidental sustentado pela noção de evolução, vê nestas sociedades consideradas inferiores o que seria uma infância da própria civilização, pressupondo que todas as outras estão destinadas a alcançar o nível desta última, nem que para isso necessitem, como crianças, do cuidado de uma cultura adulta. Segundo Dorothea Passetti, a ocidentalização do planeta e o crescente domínio sobre a natureza que a acompanha produziu a sensação de que a espécie humana cada vez mais parece querer prescindir do sangue em suas veias e substituí-lo por algo mais limpo, mais civilizado, mais descartável (2004: 104) A civilização é, portanto, uma maneira de hierarquização dos homens, partindo do pressuposto que quanto mais próximo à animalidade, mais inferior e quanto mais distante, superior. Logo, nas sociedades ocidentais, tudo o que de alguma forma remete à animalidade, é visto como algo inferior a ser suprimido. Paula Sibilia descreve que, no século XVII, além do homem-máquina, o mundo viu emergir uma série muito poderosa de conceitos e metáforas: o dualismo corpo-mente, uma força que vem constituindo as subjetividades ocidentais pelo menos ao longo dos últimos quatro séculos (SIBILIA, 2004: ). A autora acrescenta, que tal dualismo, definido por René Descartes e cristalizado na frase penso, logo existo, estabelece a separação corpo-mente, atribuindo ao corpóreo a animalidade descartável, e à mente a eternidade pura almejada através da civilização. Atualmente, com o desenvolvimento das tecnologias informatizadas, a civilização parece estar mais próxima deste ideal etéreo. Anarquismo O anarquismo é uma invenção de práticas e uma teoria social que surgiu no interior das sociedades ocidentais, assim como a noção de civilização. No entanto, o anarquismo apareceu justamente como prática de resistência diante da lógica hierárquica e autoritária da civilização. Enquanto resistência, o anarquismo proporcionou experiências na educação, nas revoluções, nos amores, fazendo da vida invenções cotidianas levadas pela vontade de liberdade, mas não por modelos. Como já alertara Edson Passetti (2007), desde Proudhon, os anarquistas compreendem a história libertária como uma revolução permanente. Uma revolução cotidiana na vida de cada um. O anarquismo é neste sentido, uma vertente conhecida por seu espontaneísmo e pela sua re-invenção constante. Entre os anarquistas, sabe-se que diante da autoridade é preciso inventar a vida a todo instante. Se alguns comunistas tentaram aproximar o anarquismo deste socialismo autoritário, igualando os fins de um e outro, os anarquistas logos responderam com firmeza que a diferença não está nos meios, já que para os anarquistas os meios são também os fins. E que meios autoritários jamais levaram a fins libertários. Esta diferença, que aos olhos de alguns pode parecer mínima, é o que faz da anarquia uma ruína aos modelos, às autoridades, às normas, à civilização. Pois é no seu

3 espontaneísmo, na sua maneira de lidar com a vida, com cada acontecimento, como único, que desestabiliza a ordem pré-concebida e esperada de cada cidadão. Edson Passetti e Acácio Augusto compreendem que o jogo entre oposições, entre protagonistas e antagonistas, dialéticas materialistas, pluralismos democráticos, jogo interminável do fazer e refazer das regras em um mundo em que nada é fixo, constante, imutável, é compartilhado também pelos anarquistas, servindo às suas utopias, e às suas maneiras de ser. Contudo, se nas heterotopias de invenção os anarquistas são únicos; nas utopias são comuns (PASSETTI & AUGUSTO, 2008: 83). As heterotopias, como explicam os autores a partir da noção de Michel Foucault, são a realização das utopias em um espaço e tempo concretos. A heterotopia é um acontecimento que não pode mais ser contido enquanto ideal transcendente. Se os anarquistas fizeram do anarquismo um acontecimento em diversos momentos não somente em grandes revoluções, mas como acontecimentos cotidianos estes foram, por vezes, pacificados dentro de sua própria utopia, transformando-se em modelos capturados, inclusive pelo governo, por Organizações Não Governamentais, etc. Parênteses: rupturas e capturas As revoluções para os anarquistas, mesmo que em nome de utopias, foram momentos heterotópicos, em que eclodiram experimentações que já aconteciam na vida de homens e mulheres, velhos ou crianças foi uma revolução diferente, foi um momento de ruptura com a própria noção de revolução. Um acontecimento de contestações das autoridades e hierarquias, fossem capitalistas ou socialistas. Anarquistas ou não, jovens, em sua maioria, se apossaram de suas vidas através de experimentações livres. No entanto, segundo Edson Passetti e Acácio Augusto o abalo ético-estético de 68 gerou a reação conservadora. Esta se chama força capitalista liberal pluralista e não só pressiona as ditaduras socialistas até seu limite, levando-os à derrocada como na URSS. (...) Aos poucos, este abrangente liberalismo faz crer que somente a democracia realiza qualquer direito. (...) O liberalismo pluralista capturou grande parte das inovações libertárias que atravessaram e ultrapassaram 68. (2008: 24) Minorias, numéricas ou não, abriram mão de suas experimentações livres, por um lugar seguro junto a uma pletora de direitos. Se agruparam, em grande parte, em organizações não governamentais, e desta forma asseguraram também o seu emprego. Sociedade de controle As experimentações de 1968 mostraram que a vida é possível sem o governo da autoridade. Tornou explícito que a vida era muito mais do que cabia nos limites da fábrica, da escola, do Estado, ou dentro de qualquer outro limite. O governo das vidas, que até então operava sob uma lógica de dentro e fora entre aqueles que estavam incluídos, que tinham acesso aos direitos, aos salários, às premiações, e aqueles que estavam excluídos, considerados perigosos, marginais, se viu forçado a se re-inventar. Até meados do século XX, as posições eram bem delimitadas, no espaço do trabalho, da escola, das instituições. O governo se exercia dentro destes limites. Em oposição, as resistências aconteciam nos espaços entre. A esta forma de governo, Michel Foucault (2003) reconheceu um poder disciplinar. Este exercício do poder se dava através da prática do governo de fazer viver e deixar morrer. Mas Michel Foucault já atentara para

4 uma nova forma de governo que começava a surgir com as tecnologias que emergiram na Segunda Guerra. Gilles Deleuze, dando continuidade às análises de Foucault, observou nesta mudança na sociedade a emergência do que ele chamou de Sociedade de controles. A Sociedade de controle se redimensiona, segundo o autor, através do inacabado. Desta forma, os espaços entre da sociedade disciplinar, aos poucos vão sendo ocupados por micro-controles. Se na sociedade disciplinar os corpos deveriam se ajustar aos moldes da disciplina, Deleuze expõe que, na sociedade de controle o governo age através de modulações como uma moldagem auto-deformante que mudasse continuamente, a cada instante (...) (2004: 221). As fronteiras são menos rígidas, há lugar para todos, desde que, é claro, se possa ser identificado. A sociedade de controle é a sociedade da inclusão. Todos são convocados a participar, mesmo que através de denúncias e opiniões via internet. As minorias acabam sendo capturadas através de alternativas. Não há mais apenas um modelo a se seguir, as opções são muitas, todos (ou quase todos) podem viver como o macho, adulto, branco, com a possibilidade de preservar o corte de cabelo ao seu estilo. Os movimentos de resistências são capturados a partir de estilos pré-fabricados, a venda em qualquer supermercado, ou através da internet. Segundo Edson Passetti, (...) os direitos de minorias substituem antigos direitos sociais e funcionam como amortecedores de conflitos. (...) A sociedade de controle, segundo prioridades e programas, também é capaz de absorver rapidamente um infrator como controlador, um inventivo jovem em programador institucional, uma rebeldia em moda, um contestador em político profissional; é a sociedade do consenso e das incansáveis capturas, sob a forma de dispositivo de inclusão (2007: 27). Na sociedade de controle todos devem ser incluídos, quer queiram ou não. Mas o discurso da inclusão vem acompanhado do discurso do relativismo cultural, da tolerância e da civilização. O pluralismo democrático da sociedade de controle se funda na noção de liberdade liberal, em que a liberdade de um vai até onde começa a do outro, e é a partir deste ponto que os limites se colocam. Os limites estão, em grande parte, no campo da moral. Da velha moral porém repaginada que ainda preserva o macho, adulto, branco. Há espaço para as diversidades, desde que elas se mantenham nos seus lugares. Sobre a tolerância, Dorothea Passetti afirma que é a moral do cada macaco em seu galho, supostamente numa árvore de galhos equivalentes mas que julga, hierarquiza, menospreza: cada um teria o galho que merece, segundo o julgamento daquele que mais pode. (2005: 207). E cada um deve policiar o seu galho e o galho alheio, para garantir a harmonia da comunidade, e mesmo do planeta. Cada um deve fazer o que é considerado correto, e cuidar para que o vizinho também o faça, pelo bem da humanidade. A este cuidado nomeiam responsabilidade social, como observara Edson Passetti. De acordo com o autor no fluxo ininterrupto de políticas públicas entre Estado e sociedade civil emergiu a ética da responsabilidade social atraindo a população para programas de atendimento e participação, capturando resistências e rebeldias para consolidar o que chamo aqui de conservadorismo moderado (2007: 17). Este cuidado com o outro, com a comunidade, com o planeta, se dá em grande parte pela denúncia. A sociedade de controle estimula a participação contínua através da opinião e da denúncia, via telefones, mensagens através do celular, ou da internet. A internet é uma ferramenta que se desenvolveu a partir das tecnologias criadas no período pós-guerra com o intuito de interceptar informações inimigas, permitir infiltrações em sistemas de segurança, capturar agentes espiões etc., e que somente com o fim da

5 ameaça socialista foi utilizada para facilitar a troca de pesquisas nos E.U.A. Na internet, o espaço é virtual, as atualizações são constantes, as informações se movem em fluxos cibernéticos quase que instantaneamente. Poder-se-ia dizer que a internet é o espaço do controle por excelência, onde se reúnem informações, depositadas a todo instante, por pessoas do mundo todo, seguindo certos protocolos, disponíveis através de senhas, mais ou menos restritas. No espaço virtual da internet, a utopia da civilização descarnada é possível. Na internet, o risco da animalidade parece contido. É possível se proteger dos riscos do corpo e buscar o que se deseja de acordo com modelos pré-estabelecidos: jovem, saudável, atlético. Os modelos de corpo são configurados a partir da idéia de prevenção e cura/correção, como percebe Paula Sibilia (2006), em busca do corpo menos animal, e mais limpo. Mas os fluxos da internet permitem também outras formas de relacionamento a partir de sites, comunidades, blogs, fotologs, que colocam em contato pessoas do mundo inteiro de acordo com as suas afinidades. Movimento anti-globalização Os fluxos velozes da sociedade de controle, permitiram uma chamada globalização da cultura ocidental através da diluição das fronteiras no mercado. Em contra-partida a esta ocidentalização do planeta, surgiu um movimento anti-globalização cujas maiores atuações ocorreram entre os anos de 1999 e 2004 (PASSETTI, E., 2007). No entanto, este movimento foi logo capturado dentro de um espetáculo midiático, servindo de coadjuvante na encenação das organizações mundiais formadas pelas grandes potências econômicas. O movimento anti-globalização reunia anarquistas, comunistas e anti-capitalistas, de modo geral, em datas específicas, marcadas pelo encontro das grandes potências econômicas. A atuações destes grupos de resistência aconteciam no mundo todo simultaneamente, coordenados, principalmente, via internet. Limitados por uma luta subordinada aos grandes acordos empresariais da sociedade de controle, alguns grupos do movimento, que buscava também uma hegemonia sendo traduzido por alguns socialistas como uma luta por uma outra globalização, acabaram sendo capturados, segundo Edson Passetti, (...) pelo fluxo articulador de ONGs [Organizações Não Governamentais], PPPs [Parceiras Público Privado] e OSCIPs [Organizações da Sociedade Civil com Interesse Público], transfigurador de contestações em reivindicações sustentáveis e empregos (2007: 25). Outras capturas Entre as vertentes de resistência que apareceram, ou se re-afirmaram, entre o final do século XX e o início do século XXI, estão aquelas ligadas à ecologia e à saúde do planeta. Na sociedade disciplinar, investia-se no corpo são, como corpo-máquina, produtivo e dócil. Na sociedade de controle, como alerta Edson Passetti, agencia-se o corpo-humano docilizado e se investe no corpo-planeta. Na sociedade de controle o corpo são não é mais uma preocupação do Estado, já que o investimento maior é na força intelectual. O corpo passa a ser uma preocupação de cada um, que almejam no corpo são e limpo a vida eterna e civilizada. Com os corpos já administrados, é preciso administrar o planeta, reparando,

6 inclusive, os estragos advindos do industrialismo e do consumismo capitalista, mantendo-se assim sua saúde. De acordo com Edson Passetti, no limite, os ecologistas, querendo ou não, definiram seu quinhão na caracterização de uma vida politicamente correta (2003: 49). A disseminação de um discurso politicamente correto, que acaba por esconder um racismo através do relativismo cultural, imobiliza certas resistências que se prendem a esses discursos, e acabam reproduzindo a lógica hierárquica e autoritária da civilização. Defendese um mundo mais civilizado, mais limpo, em que é necessário cuidar da natureza enquanto obra de Deus, incluindo nesta natureza povos indígenas e povoados pobres, ainda na infância da civilização. A este governo do corpo-planeta Edson Passetti observou uma ecopolítica redimensionada da biopolítica que descrevera Foucault sobre a sociedade disciplinar. Contra-civilização Entre as resistências ecológicas, algumas se colocaram de forma mais radical. O chamado anarco-primitivismo, que tem no ativista estadunidense John Zerzan um de seus expoentes intelectuais, se posiciona contra a tecnologia, reconhecendo nesta uma forma de exploração. Em um manifesto encontrado no site ervadaninha.sarava.org, intitulado Contra a civilização, defende-se que é preciso lutar por um futuro primitivo, onde todos voltariam a ser selvagens, entendendo o que seria um estado selvagem pré-civilização, como um estado de anarquia. Em defesa da sua posição, mencionam alguns prazeres corporais que inclui o contato com a natureza. É claro que aos anarquistas, como a qualquer um que não tenha se tornado ainda um morto-vivo, as sensações corporais, estimuladas pelo contato com rio, mar, pelo olfato, pelo sexo, etc, são de grande importância, são vitais. Mas propor uma volta a um tempo idealizado como ao jardim do Éden em um futuro igualmente idealizado, suprime as experiências no presente, e fundamentam um discurso hierárquico e hegemônico, que no fundo, nada mais é do que o desejo de ser civilização com os sinais trocados. Anarquia Os anarquismos enquanto idealizações de um futuro a ser alcançado, tornam-se doutrinas quase religiosas que reproduzem autoridades e hierarquias. É enquanto pretensão a modelo que o anarquismo pode ser capturado. Edson Passetti observou que é certo que nos anarquismo há um projeto humanista. Do século XIX até a metade do XX, eles pouco se distanciavam desta meta para atingir a maioridade buscando a emancipação humana. [Mas,] (...) para os anarquistas, verdadeiramente maior é o presente, vida com uma existência pautada na crítica à autoridade centralizada, do poder pastoral ao poder de Estado (2003: 21). As experimentações de 1968 mostraram que não há discurso ideológico que substitua a prática no que concerne a arruinar as relações hierárquicas do poder. Em 68 mostrou-se que a revolução se faz no corpo e que as utopias interessam se realizadas agora. E se alguns destes corpos foram domados (ou se deixaram domar) pelos novos meandros da civilização, outros mostraram que está no corpo a potência da liberdade.

7 Seria bobagem desejar que o homem abandonasse a cultura, afinal não há novidade em se afirmar que o homem é um animal-cultural. Mas o que os anarquistas mostraram, muito mais através das suas experiências do que de suas teorias utópicas, que nem a civilização, nem a sociedade são necessárias à vida. A isso ainda que propusessem uma sociedade anarquista rebatiam com a prática em associações livres. Não pretendi aqui estabelecer um certo ou errado em ser anarquista. A anarquia é uma invenção constante, mas a anarquia arruína a civilização, não em querer ocupar o seu lugar, mas nas experiências - individuais, coletivas, únicas - que não cabem em modelos, idealizações, normas, leis ou aspirações. Bibliografia DELEUZE, Gilles. Conversações. Rio de Janeiro: Ed. 34, p. ISBN: FOUCAULT, Michel. Vigiar e punir. Petrópolis: Vozes, p. ISBN: Microfísica do poder. São Paulo: Ed. Graal, p. ISBN: LÉVI-STRAUSS, Claude. Antropologia Estrutural dois. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, PASSETTI, Dorothea Voegeli. Canibal. Verve: Um incômodo. 2004a, Vol. 6, p Intolerável tolerância intolerante. A tolerância e o intempestivo. 2005, p PASSETTI, Edson. Anarquismos e sociedade de controle. São Paulo: Cortez, p. ISBN: PASSETTI, Edson. Poder e anarquia. Apontamentos libertários sobre o atual conservadorismo moderado. Verve, 2007, vol. 12, p PASSETTI, Edson & AUGUSTO, Acácio. Anarquismos e educação. Belo Horizonte: Autêntica Editora, p. ISBN: SIBILIA, Paula. O corpo obsoleto e as tiranias do upgrade. Verve: Um incômodo. 2004, Vol. 6, p Imagens da beleza pura: o corpo digitalizado. Festival Internacional de Linguagem Eletrônica, 2004, Internet.

Anarquismos agora. atualidade, em seus desdobramentos, e na sua forma de se pensar a liberdade, e a

Anarquismos agora. atualidade, em seus desdobramentos, e na sua forma de se pensar a liberdade, e a Anarquismos agora Mauricio Freitas 1 Edson Passetti e Acácio Augusto Anarquismos & Educação Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2008. 127p. Um pequeno-grande livro, lançado no segundo semestre de 2008,

Leia mais

10/03/2010 CAPITALISMO NEOLIBERALISMO SOCIALISMO

10/03/2010 CAPITALISMO NEOLIBERALISMO SOCIALISMO CAPITALISMO NEOLIBERALISMO SOCIALISMO Uma empresa pode operar simultaneamente em vários países, cada um dentro de um regime econômico diferente. 1 A ética não parece ocupar o papel principal nos sistemas

Leia mais

Núcleo de Sociabilidade Libertária Nu-Sol

Núcleo de Sociabilidade Libertária Nu-Sol Núcleo de Sociabilidade Libertária Atividades: segundo semestre de 2010 Pesquisa em andamento Ecopolítica: governamentalidade planetária, novas institucionalizações e resistências na sociedade de controle

Leia mais

b. julgamento negativo, elaborado previamente em relação a outras pessoas. c. conduta de alguém que viola os direitos de outras pessoas.

b. julgamento negativo, elaborado previamente em relação a outras pessoas. c. conduta de alguém que viola os direitos de outras pessoas. Atividade extra Questão 1 Em uma sociedade democrática, as diferenças culturais devem ser respeitadas. O respeito às diferenças culturais é importante sendo fundamental que se aprenda a conviver com elas.

Leia mais

A Questão da Transição. Baseado em Do Socialismo Utópico ao Socialismo Científico de Friedrich Engel.

A Questão da Transição. Baseado em Do Socialismo Utópico ao Socialismo Científico de Friedrich Engel. A Questão da Transição Baseado em Do Socialismo Utópico ao Socialismo Científico de Friedrich Engel. 1 Uma civilização em crise Vivemos num mundo assolado por crises: Crise ecológica Crise humanitária

Leia mais

Profª Karina Oliveira Bezerra Aula 05 Unidade 1, capítulo 5: p. 63 Unidade 8, capítulo 5: p. 455 Filme: Germinal

Profª Karina Oliveira Bezerra Aula 05 Unidade 1, capítulo 5: p. 63 Unidade 8, capítulo 5: p. 455 Filme: Germinal Profª Karina Oliveira Bezerra Aula 05 Unidade 1, capítulo 5: p. 63 Unidade 8, capítulo 5: p. 455 Filme: Germinal No século XIX, em decorrência do otimismo trazido pelas idéias de progresso (positivismo),

Leia mais

DISCIPLINA DE CIÊNCIAS SOCIAIS (FILOSOFIA) OBJETIVOS: 6º Ano

DISCIPLINA DE CIÊNCIAS SOCIAIS (FILOSOFIA) OBJETIVOS: 6º Ano DISCIPLINA DE CIÊNCIAS SOCIAIS (FILOSOFIA) OBJETIVOS: 6º Ano 7º Ano 8º Ano 9º Ano Introduzir o estudante ao pensamento crítico filosófico por meio de reflexões sobre o seu próprio cotidiano. Apresentar

Leia mais

FILOSOFIA PÓS-MODERNA Século XX

FILOSOFIA PÓS-MODERNA Século XX Século XX O termo pós-moderno se aplica aos filósofos e outros intelectuais que têm em comum a crítica ao projeto da modernidade, ou seja, a emancipação humano-social através do desenvolvimento da razão.

Leia mais

TEORIAS SOCIALISTAS MOVIMENTOS OPERÁRIOS NO SÉCULO XIX.

TEORIAS SOCIALISTAS MOVIMENTOS OPERÁRIOS NO SÉCULO XIX. TEORIAS SOCIALISTAS MOVIMENTOS OPERÁRIOS NO SÉCULO XIX 1. DEFINIÇÃO Ideais críticos ao capitalismo industrial. Crítica à propriedade privada (meios de produção). Crítica à desigualdade na distribuição

Leia mais

Atividades Acadêmico-Científico- -Culturais: Diversidade Cultural. O Brasil é um País Multirracial. Contextualização. Teleaula 1.

Atividades Acadêmico-Científico- -Culturais: Diversidade Cultural. O Brasil é um País Multirracial. Contextualização. Teleaula 1. Atividades Acadêmico-Científico- -Culturais: Diversidade Cultural Teleaula 1 Profa. Dra. Marcilene Garcia de Souza tutorialetras@grupouninter.com.br O Brasil é um País Multirracial Letras Contextualização

Leia mais

A exploração desenfreada do planeta tornou-se, hoje, pauta obrigatória para empresas, governos, ONGs e re-

A exploração desenfreada do planeta tornou-se, hoje, pauta obrigatória para empresas, governos, ONGs e re- 19 2011 de um pensar atento ao passado, mas não como âncora fixa e teórica para aportar, nem preconizar o futuro almejando formatar o que está por vir. Entre fevereiro de 1971 e janeiro de 2011, nestes

Leia mais

REVISÃO CIÊNCIAS SOCIAIS 9 ANOS - 1 TRIMESTRE

REVISÃO CIÊNCIAS SOCIAIS 9 ANOS - 1 TRIMESTRE REVISÃO CIÊNCIAS SOCIAIS 9 ANOS - 1 TRIMESTRE O SURGIMENTO DA SOCIOLOGIA SÉC. XIX O rápido avanço industrial pelo qual passou a Europa nesse período, foi responsável por mudanças profundas nos hábitos

Leia mais

Pedro Bandeira Simões Professor

Pedro Bandeira Simões Professor Ano Lectivo 2010/2011 ÁREA DE INTEGRAÇÃO Agrupamento de Escolas de Fronteira Escola Básica Integrada Frei Manuel Cardoso 12º Ano Apresentação nº 10 Os fins e os meios: que ética para a vida humana? Pedro

Leia mais

A constituição da Antropologia como ciência. Diversidade cultural, relativismo e etnocentrismo. Evolucionismo. Críticas ao Evolucionismo.

A constituição da Antropologia como ciência. Diversidade cultural, relativismo e etnocentrismo. Evolucionismo. Críticas ao Evolucionismo. Disciplina: Introdução à Antropologia (Antropologia I) Período: 2006/1 Profa. Sandra Jacqueline Stoll EMENTA A constituição da Antropologia como ciência. Diversidade cultural, relativismo e etnocentrismo.

Leia mais

O BIPODER NA CONTEMPORANEIDADE: Análise da campanha de prevenção à AIDS do Governo de Minas Gerais

O BIPODER NA CONTEMPORANEIDADE: Análise da campanha de prevenção à AIDS do Governo de Minas Gerais PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS Programa de Graduação em Publicidade e Propaganda O BIPODER NA CONTEMPORANEIDADE: Análise da campanha de prevenção à AIDS do Governo de Minas Gerais Glaucia

Leia mais

França: séc. XX Período entre guerras

França: séc. XX Período entre guerras Michel Foucault França: séc. XX Período entre guerras Nasce 15/10/1926 Morre 02/06/1984 École Normale Supérieure nunca se destacou academicamente Seus estudos iam da psicologia à filosofia Influenciado

Leia mais

MICHEL FOUCAULT ( ) ( VIGIAR E PUNIR )

MICHEL FOUCAULT ( ) ( VIGIAR E PUNIR ) AVISO: O conteúdo e o contexto das aulas referem-se aos pensamentos emitidos pelos próprios autores que foram interpretados por estudiosos dos temas expostos. RUBENS Todo RAMIRO exemplo JR (TODOS citado

Leia mais

Marx e a superação do Estado, Ademar Bogo. Editora Expressão Popular, 2018, por Luciano Cavini Martorano, da Editoria de marxismo21

Marx e a superação do Estado, Ademar Bogo. Editora Expressão Popular, 2018, por Luciano Cavini Martorano, da Editoria de marxismo21 1 Marx e a superação do Estado, Ademar Bogo. Editora Expressão Popular, 2018, por Luciano Cavini Martorano, da Editoria de marxismo21 O crescimento das forças conservadoras e mesmo reacionárias em várias

Leia mais

Crítica à abordagens recentes do desenvolvimento e das relações Estado e sociedade civil

Crítica à abordagens recentes do desenvolvimento e das relações Estado e sociedade civil Crítica à abordagens recentes do desenvolvimento e das relações Estado e sociedade civil Benedito Silva Neto Seminários de Desenvolvimento e Políticas Públicas PPPGDPP/UFFS-CL Introdução Desenvolvimento,

Leia mais

FILOSOFIA CONTEMPORÂNEA PROFESSOR: REINALDO SOUZA

FILOSOFIA CONTEMPORÂNEA PROFESSOR: REINALDO SOUZA FILOSOFIA CONTEMPORÂNEA PROFESSOR: REINALDO SOUZA Nada de grande se realizou no mundo sem paixão. G. W. F. HEGEL (1770-1831) Século XIX Revolução Industrial (meados do século XVIII) Capitalismo; Inovações

Leia mais

NEOLIBERALISMO. Pano de fundo das reformas de Estado

NEOLIBERALISMO. Pano de fundo das reformas de Estado NEOLIBERALISMO Pano de fundo das reformas de Estado Durante a crise de 2008, muitos acreditaram que o neoliberalismo estava em seus momentos finais Mas estamos em 2017, e o neoliberalismo está ainda mais

Leia mais

EMENTAS DAS DISCIPLINAS

EMENTAS DAS DISCIPLINAS EMENTAS DAS DISCIPLINAS CURSO DE GRADUAÇÃO DE CIÊNCIA POLÍTICA Planejamento de Campanha Eleitoral Estudo dos conteúdos teóricos introdutórios ao marketing político, abordando prioritariamente os aspectos

Leia mais

Antropologia. Prof. Elson Junior. Santo Antônio de Pádua, março de 2017

Antropologia. Prof. Elson Junior. Santo Antônio de Pádua, março de 2017 Antropologia Prof. Elson Junior Santo Antônio de Pádua, março de 2017 O Que é a Antropologia? Ciência da cultura humana. É uma disciplina que investiga as origens, o desenvolvimento e as semelhanças das

Leia mais

Programa de Retomada de Conteúdo

Programa de Retomada de Conteúdo Colégio Amorim Santa Teresa Fone: 2909-1422 Diretoria de Ensino Região Centro Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio. Rua Lagoa Panema, 466 Vila Guilherme Programa de Retomada de Conteúdo

Leia mais

Aula ao vivo 21/03/2014 Pensamento Sociológico

Aula ao vivo 21/03/2014 Pensamento Sociológico Aula ao vivo 21/03/2014 Pensamento Sociológico 1) Através dos tempos o homem pensou sobre si mesmo e sobre o universo. Contudo, foi apenas no século XVIII que uma confluência de eventos na Europa levou

Leia mais

IV SEMINÁRIO DE PRÁTICA DE PESQUISA EM PSICOLOGIA ISSN: Universidade Estadual de Maringá 12, 13 e 14 de Novembro de 2014

IV SEMINÁRIO DE PRÁTICA DE PESQUISA EM PSICOLOGIA ISSN: Universidade Estadual de Maringá 12, 13 e 14 de Novembro de 2014 O CONTROLE FACE-A-FACE COMO PROPOSTA MICROPOLÍTICA Renan Kois Guimarães (Programa de Iniciação Científica, Departamento de Psicologia, Universidade Estadual de Maringá, Maringá-PR); Carlos Eduardo Lopes

Leia mais

Da Modernidade à Modernização. Prof. Benedito Silva Neto Teorias e experiências comparadas de desenvolvimento PPGDPP/UFFS

Da Modernidade à Modernização. Prof. Benedito Silva Neto Teorias e experiências comparadas de desenvolvimento PPGDPP/UFFS Da Modernidade à Modernização Prof. Benedito Silva Neto Teorias e experiências comparadas de desenvolvimento PPGDPP/UFFS Introdução Da Modernidade à Modernização: As transformações ideológicas das sociedades

Leia mais

Professor João Paulo Bandeira

Professor João Paulo Bandeira Professor João Paulo Bandeira A Guerra Fria tem início logo após a Segunda Guerra Mundial, pois os Estados Unidos e a União Soviética vão disputar a hegemonia política, econômica e militar no mundo. A

Leia mais

A abrangência da antropologia Mércio Gomes

A abrangência da antropologia Mércio Gomes A abrangência da antropologia Mércio Gomes Antropologia - termo Anthropos = homem Logos = estudo, razão, lógica Estudo do homem Sociologia, Economia Ciência humana, Lógica do homem Filosofia, Lógica Características

Leia mais

Matriz de Referência de HISTÓRIA - SAERJINHO 5 ANO ENSINO FUNDAMENTAL

Matriz de Referência de HISTÓRIA - SAERJINHO 5 ANO ENSINO FUNDAMENTAL 5 ANO ENSINO FUNDAMENTAL H01 Identificar diferentes tipos de modos de trabalho através de imagens. X H02 Identificar diferentes fontes históricas. X H03 Identificar as contribuições de diferentes grupos

Leia mais

Qual é o ponto de humor da charge abaixo? SOCIALISMO

Qual é o ponto de humor da charge abaixo? SOCIALISMO Qual é o ponto de humor da charge abaixo? SOCIALISMO SOCIALISMO SOCIALISMO A História das Ideias Socialistas possui alguns cortes de importância. O primeiro deles é entre os socialistas Utópicos e os socialistas

Leia mais

A ESCOLA COMO INSTITUIÇÃO DISCIPLINAR: PROBLEMAS E PERSPECTIVAS NO PENSAMENTO DE FOUCAULT

A ESCOLA COMO INSTITUIÇÃO DISCIPLINAR: PROBLEMAS E PERSPECTIVAS NO PENSAMENTO DE FOUCAULT A ESCOLA COMO INSTITUIÇÃO DISCIPLINAR: PROBLEMAS E PERSPECTIVAS NO PENSAMENTO DE FOUCAULT 1 INTRODUÇÃO Pedro Claudemir da Cruz Costa Universidade Estadual da Paraíba pedroclaudemirdacruzcosta@bol.com.br

Leia mais

SEMINÁRIOS INTEGRADOS EM ADS GEOPOLÍTICA DO MUNDO CONTEMPORÂNEO

SEMINÁRIOS INTEGRADOS EM ADS GEOPOLÍTICA DO MUNDO CONTEMPORÂNEO SEMINÁRIOS INTEGRADOS EM ADS GEOPOLÍTICA DO MUNDO CONTEMPORÂNEO Prof. Dr. Daniel Caetano 2014-1 DISCUSSÃO Colapso do Socialismo O socialismo caiu? Por quê? Houve um vencedor? A Nova Ordem Internacional

Leia mais

Da Parrhesía no Íon de Eurípides e o Cuidado de Si dos Gregos ao Governo dos Outros no Cristianismo e na Biopolítica. Por Daniel Salésio Vandresen

Da Parrhesía no Íon de Eurípides e o Cuidado de Si dos Gregos ao Governo dos Outros no Cristianismo e na Biopolítica. Por Daniel Salésio Vandresen Da Parrhesía no Íon de Eurípides e o Cuidado de Si dos Gregos ao Governo dos Outros no Cristianismo e na Biopolítica Por Daniel Salésio Vandresen 1. Íon de Eurípides 2. Cuidado de si Os gregos 3. O Governo

Leia mais

P R O F E S S O R E D M Á R I O V I C E N T E

P R O F E S S O R E D M Á R I O V I C E N T E 1 Liberalismo pode ser definido como um conjunto de princípios e teorias políticas, que apresenta como ponto principal a defesa da liberdade política e econômica. Neste sentido, os liberais são contrários

Leia mais

O SENTIDO DE INDISCIPLINA NO DISCURSO DA COMUNIDADE ESCOLAR

O SENTIDO DE INDISCIPLINA NO DISCURSO DA COMUNIDADE ESCOLAR O SENTIDO DE INDISCIPLINA NO DISCURSO DA COMUNIDADE ESCOLAR Solange Almeida de Medeiros (PG UEMS) Marlon Leal Rodrigues (UEMS) RESUMO: O presente artigo se baseia em um projeto de pesquisa, em desenvolvimento,

Leia mais

Programa de Formação Sindical

Programa de Formação Sindical Programa de Formação Sindical Caros companheiros do SINASEFE, Apresentamos a seguir uma proposta de formação para ser apreciada pelos (as) companheiros (as). Saudações, Coordenação Nacional do ILAESE Curso:

Leia mais

1º ano. Cultura, Diversidade e o Ser Humano

1º ano. Cultura, Diversidade e o Ser Humano Culturas, Etnias e modernidade no mundo e no Brasil A diversidade cultural Capítulo 11 - Item 11.4 O choque entre culturas e etnocentrismo Capítulo 11 Relativismo cultural e tolerância Capítulo 11 Civilização

Leia mais

Utilizar a metodologia específica da História, nomeadamente: Interpretar documentos de índole diversa (textos, imagens, gráficos, mapas e diagramas);

Utilizar a metodologia específica da História, nomeadamente: Interpretar documentos de índole diversa (textos, imagens, gráficos, mapas e diagramas); INFORMAÇÃO PROVA DE EQUIVALÊNCIA À FREQUÊNCIA HISTÓRIA Fevereiro de 2016 Prova 19 2016 -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Leia mais

A ORDEM GEOPOLÍTICA BIPOLAR

A ORDEM GEOPOLÍTICA BIPOLAR A ORDEM GEOPOLÍTICA BIPOLAR CAPITALISMO X SOCIALISMO Economia de mercado lei da oferta e procura; Propriedade privada dos meios de produção; Obtenção de lucro; Sociedade dividida em classes sociais; Trabalho

Leia mais

6. Conclusão. Contingência da Linguagem em Richard Rorty, seção 1.2).

6. Conclusão. Contingência da Linguagem em Richard Rorty, seção 1.2). 6. Conclusão A escolha de tratar neste trabalho da concepção de Rorty sobre a contingência está relacionada ao fato de que o tema perpassa importantes questões da reflexão filosófica, e nos permite termos

Leia mais

Escola Secundária Dr. José Afonso

Escola Secundária Dr. José Afonso Escola Secundária Dr. José Afonso Informação-Prova de Equivalência à Frequência História Prova 19 2019 3.º Ciclo do Ensino Básico O presente documento divulga informação relativa à prova de equivalência

Leia mais

A Revolução Federal. Republicanismo e pluralismo. (p.45-52) Apresentação de Victor Campos Silveira

A Revolução Federal. Republicanismo e pluralismo. (p.45-52) Apresentação de Victor Campos Silveira A Revolução Federal Republicanismo e pluralismo (p.45-52) Apresentação de Victor Campos Silveira Republicanismo e pluralismo Objetivos: Apresentar contexto histórico-filosófico, identificando os fatores

Leia mais

DOUTRINAS ÉTICAS FUNDAMENTAIS PROFA. ME. ÉRICA RIOS

DOUTRINAS ÉTICAS FUNDAMENTAIS PROFA. ME. ÉRICA RIOS DOUTRINAS ÉTICAS FUNDAMENTAIS PROFA. ME. ÉRICA RIOS ERICA.CARVALHO@UCSAL.BR Ética e História Como a Ética estuda a moral, ou seja, o comportamento humano, ela varia de acordo com seu objeto ao longo do

Leia mais

Avaliação sob o prisma da ÉTICA. Descobre-se a ação de pessoas éticas, corrigindo abusos, evitando explorações e desmascarando injustiças.

Avaliação sob o prisma da ÉTICA. Descobre-se a ação de pessoas éticas, corrigindo abusos, evitando explorações e desmascarando injustiças. Slide 1 ética PROF a TATHYANE CHAVES SISTEMAS ECONÔMICOS Slide 2 SISTEMAS ECONÔMICOS Avaliação sob o prisma da ÉTICA Uma empresa pode operar simultaneamente em vários países, cada um dentro de um regime

Leia mais

Programa Analítico de Disciplina CIS211 Sociologia Contemporânea II

Programa Analítico de Disciplina CIS211 Sociologia Contemporânea II 0 Programa Analítico de Disciplina Departamento de Ciências Sociais - Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes Número de créditos: 4 Teóricas Práticas Total Duração em semanas: 15 Carga horária semanal

Leia mais

Movimentos sociais e o uso contra-hegemônico do direto 1. Rayann Kettuly Massahud de Carvalho 2

Movimentos sociais e o uso contra-hegemônico do direto 1. Rayann Kettuly Massahud de Carvalho 2 Movimentos sociais e o uso contra-hegemônico do direto 1 Rayann Kettuly Massahud de Carvalho 2 O capitalismo e a modernidade são processos históricos diferentes e autônomos. O paradigma sócio-cultural

Leia mais

Movimentos Políticoideológicos XIX

Movimentos Políticoideológicos XIX Movimentos Políticoideológicos séc. XIX SOCIALISMO UTÓPICO Refere-se à primeira fase do pensamento socialista que se desenvolveu entre as guerras napoleônicas e as revoluções de 1848 ( Primavera dos povos

Leia mais

SUMÁRIO ABREVIATURAS E SIGLAS USADAS...

SUMÁRIO ABREVIATURAS E SIGLAS USADAS... SUMÁRIO ABREVIATURAS E SIGLAS USADAS... XIX CAPÍTULO I - INTRODUÇÃO À CIÊNCIA POLÍTICA.... 1.1. A Fonnação do Estado e da Política.... 1.2. Introdução à Ciência Política.... 4 CAPÍTULO 11 - HERÔDOTOS (484/79-420

Leia mais

Geopolítica. foi criado pelo cientista. político sueco Rudolf Kjellén, no início do século. XX, inspirado pela obra de Friedrich Ratzel,

Geopolítica. foi criado pelo cientista. político sueco Rudolf Kjellén, no início do século. XX, inspirado pela obra de Friedrich Ratzel, Geopolítica O termo foi criado pelo cientista político sueco Rudolf Kjellén, no início do século XX, inspirado pela obra de Friedrich Ratzel, Politische Geographie (Geografia Política), de 1897. Geopolítica

Leia mais

Escola de Formação Política Miguel Arraes

Escola de Formação Política Miguel Arraes Escola de Formação Política Miguel Arraes Curso de Formação, Capacitação e Atualização Política dos Filiados, Militantes e Simpatizantes Módulo IV O Socialismo no Mundo Contemporâneo Aula 4 O Socialismo

Leia mais

Agrupamento de Escolas de Terras de Bouro

Agrupamento de Escolas de Terras de Bouro Perfil de aprendizagem de História 3.º CICLO DO ENSINO BÁSICO Das sociedades recolectoras às primeiras civilizações Das sociedades recolectoras às primeiras sociedades produtoras 1. Conhecer o processo

Leia mais

O PENSAMENTO TEÓRICO NA SOCIOLOGIA

O PENSAMENTO TEÓRICO NA SOCIOLOGIA O PENSAMENTO TEÓRICO NA SOCIOLOGIA Equipe 2: Amanda Ana carolina Chris Eduardo A ÉTICA PROTESTANTE E O ESPIRITO DO CAPITALISMO. Max Weber. Europa, capitalismo, religião. ESPIRITO DO CAPITALISMO Conjunto

Leia mais

MATRIZ DE REFERÊNCIA PARA O ENEM 2009

MATRIZ DE REFERÊNCIA PARA O ENEM 2009 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA MATRIZ DE REFERÊNCIA PARA O ENEM 2009 EIXOS COGNITIVOS (comuns a todas as áreas de conhecimento) I. Dominar

Leia mais

CURRÍCULO EM MOVIMENTO VERSÃO 2014 IV

CURRÍCULO EM MOVIMENTO VERSÃO 2014 IV Currículo em Movimento Versão 2014 IV CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS CURRÍCULO EM MOVIMENTO VERSÃO 2014 IV AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL A avaliação institucional é realizada pela comunidade escolar e tem a finalidade

Leia mais

Projeto de Recuperação Semestral 2ª Série EM

Projeto de Recuperação Semestral 2ª Série EM Série/Ano: 2ª série Filosofia Objetivo: Proporcionar ao aluno a oportunidade de rever os conteúdos trabalhados durante o semestre nos quais apresentou dificuldade e que servirão como pré-requisitos para

Leia mais

Edgar Rodrigues ( )

Edgar Rodrigues ( ) verve Edgar Rodrigues (1921-2009) bibliografia de edgar rodrigues: Na Inquisição de Salazar. Rio de Janeiro, Brasil, Editora Germinal, 1957. A Fome em Portugal. Rio de Janeiro, Brasil, Editora Germinal,

Leia mais

AUTOR(ES): ANNA BEATRIZ PIRES MEDEIROS, HUGO RODRIGUES CASALETTI, LUCAS MACHADO, PÉRICLES BARBOSA ALVES

AUTOR(ES): ANNA BEATRIZ PIRES MEDEIROS, HUGO RODRIGUES CASALETTI, LUCAS MACHADO, PÉRICLES BARBOSA ALVES TÍTULO: CULTO AO CORPO CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS SUBÁREA: COMUNICAÇÃO SOCIAL INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE DE RIBEIRÃO PRETO AUTOR(ES): ANNA BEATRIZ PIRES MEDEIROS, HUGO RODRIGUES

Leia mais

Dados da Componente Curricular

Dados da Componente Curricular COMPONENTE CURRICULAR: HISTÓRIA Dados da Componente Curricular CURSO: TÉCNICO EM CONTROLE AMBIENTAL SÉRIE: 1º ANO CARGA HORÁRIA: 67h DOCENTE RESPONSÁVEL: ANDRE FONSECA EMENTA Estudo de experiências histo

Leia mais

O emprego já era. (Fonte: Revista Época, 10/04/2006, por Ricardo Neves)

O emprego já era. (Fonte: Revista Época, 10/04/2006, por Ricardo Neves) O emprego já era (Fonte: Revista Época, 10/04/2006, por Ricardo Neves) O emprego já era Por que a verdadeira natureza da questão do desemprego não é debatida de forma responsável pelas lideranças políticas?

Leia mais

O pensamento sociológico no séc. XIX. Sociologia Profa. Ms. Maria Thereza Rímoli

O pensamento sociológico no séc. XIX. Sociologia Profa. Ms. Maria Thereza Rímoli O pensamento sociológico no séc. XIX Sociologia Profa. Ms. Maria Thereza Rímoli Avisos Horário de Bate Papo: sextas-feiras, 17hs às 17hs:30 Atenção com o prazo de envio das respostas das atividades eletrônicas.

Leia mais

Afirmação da vida e decretação da morte

Afirmação da vida e decretação da morte Afirmação da vida e decretação da morte afirmação da vida e decretação da morte acácio augusto* Lúcia Parra. Combates Pela Liberdade: o movimento anarquista sob a vigilância do DEOPS/SP (1924-1945). São

Leia mais

NOCÕES DE ADMINISTRAÇÃO Prof. FLÁVIO TOLEDO ADMINISTRAÇÃO A palavra administração vem do latim ad (direção, tendência para) e minister (subordinação ou obediência). Vários autores definem de diversas maneiras

Leia mais

Sociologia 23/11/2015 PRODUÇÃO & MODELOS ECONÔMICOS TIPOS DE MODOS DE PRODUÇÃO

Sociologia 23/11/2015 PRODUÇÃO & MODELOS ECONÔMICOS TIPOS DE MODOS DE PRODUÇÃO Sociologia Professor Scherr PRODUÇÃO & MODELOS ECONÔMICOS TIPOS DE MODOS DE PRODUÇÃO Comunismo primitivo os homens se unem para enfrentar os desafios da natureza. Patriarcal domesticação de animais, uso

Leia mais

Protestantismo Americano

Protestantismo Americano Protestantismo Americano Processo de colonização na América do Norte As treze colônias Maryland Procurar um lugar longe da Inglaterra, em que a comunidade Católica viesse a viver longe do grande sentimento

Leia mais

Imperialismo ou Neocolonialismo (XIX-XX)

Imperialismo ou Neocolonialismo (XIX-XX) Imperialismo ou Neocolonialismo (XIX-XX) Colégio Pedro II São Cristóvão II 9º ano Professora: Robertha Triches Explicando o conceito e o fenômeno No século XIX, países industrializados como Grã-Bretanha,

Leia mais

Núcleo de Ética nas Organizações - NEO

Núcleo de Ética nas Organizações - NEO Núcleo de Ética nas Organizações - NEO Linha de Pesquisa: Organização e Gerência Coordenador(es): Hermano Roberto Thiry-Cherques ANTECEDENTES Programa de Estudos sobre Valores Éticos nas Organizações Brasileiras

Leia mais

A Crítica Marxista ao Processo de Trabalho no Capitalismo

A Crítica Marxista ao Processo de Trabalho no Capitalismo A Crítica Marxista ao Processo de Trabalho no Capitalismo IGOR A. ASSAF MENDES O que iremos ver nesta aula? 1 Karl Marx: Breve Histórico 2 A compreensão do mundo pelas lentes Marxistas: materialismo histórico

Leia mais

Seminários Estado e Regulação Apresentação do texto Após o liberalismo: em busca da reconstrução do mundo (2002), de Imannuel Wallerstein.

Seminários Estado e Regulação Apresentação do texto Após o liberalismo: em busca da reconstrução do mundo (2002), de Imannuel Wallerstein. Seminários Estado e Regulação Apresentação do texto Após o liberalismo: em busca da reconstrução do mundo (2002), de Imannuel Wallerstein. Sobre o autor Imannuel Wallerstein, nascido em 1930 na cidade

Leia mais

Professor de Antropologia da Universidade Estadual de Campinas.

Professor de Antropologia da Universidade Estadual de Campinas. * Os socialistas devem posicionar-se politicamente a favor de medidas (Projetos de Lei com cotas para estudantes negros e oriundos da escola pública, bem como o Estatuto da Igualdade Racial), na medida

Leia mais

8.º Ano Expansão e mudança nos séculos XV e XVI O expansionismo europeu Renascimento, Reforma e Contrarreforma

8.º Ano Expansão e mudança nos séculos XV e XVI O expansionismo europeu Renascimento, Reforma e Contrarreforma Escola Secundária Dr. José Afonso Informação-Prova de Equivalência à Frequência História Prova 19 2016 3.º Ciclo do Ensino Básico O presente documento divulga informação relativa à prova de equivalência

Leia mais

CONCEITOS DA ANTROPOLOGIA QUE DEVEM FUNDAMENTAR UM TRABALHO COM POPULAÇÕES INDÍGENAS

CONCEITOS DA ANTROPOLOGIA QUE DEVEM FUNDAMENTAR UM TRABALHO COM POPULAÇÕES INDÍGENAS CONCEITOS DA ANTROPOLOGIA QUE DEVEM FUNDAMENTAR UM TRABALHO COM POPULAÇÕES INDÍGENAS Maria Elisa Ladeira CENTRO DE TRABALHO INDIGENISTA CTI maio de 2002 Um sumário dos conceitos básicos da Antropologia

Leia mais

A Globalização e a Nova Ordem Mundial. A Geografia Levada a Sério

A Globalização e a Nova Ordem Mundial.   A Geografia Levada a Sério A Quais são as modificações ocorridas no cenário mundial com a Nova Ordem imposta no final do século XX? Será uma Nova Ordem ou desordem? Características da nova ordem mundial As alianças entre nações

Leia mais

Exploração eficiente do Meio Ambiente: uma virada no discurso ecológico em prol da permanência da exploração capitalista.

Exploração eficiente do Meio Ambiente: uma virada no discurso ecológico em prol da permanência da exploração capitalista. Exploração eficiente do Meio Ambiente: uma virada no discurso ecológico em prol da permanência da exploração capitalista. Eliane Knorr 1 O Meio Ambiente se tornou pauta obrigatória desde o cotidiano, inserido

Leia mais

Aula 19. Bora descansar? Filosofia Moderna - Kant

Aula 19. Bora descansar? Filosofia Moderna - Kant Aula 19 Bora descansar? Filosofia Moderna - Kant Kant (1724-1804) Nasceu em Könisberg, 22/04/1724 Estudos Collegium Fredericiacum Universidade Könisberg Docência Inicialmente aulas particulares Nomeado

Leia mais

O mito moderno da natureza intocada: Antônio Carlos Diegues

O mito moderno da natureza intocada: Antônio Carlos Diegues O mito moderno da natureza intocada: Antônio Carlos Diegues Antônio Ruas: Professor Universitário UERGS, Gestão Ambiental Sanitarista - Escola de Saúde Pública partes 1. Nas pgs 17-18 texto: 1. qual a

Leia mais

Anexo II Ata Reunião Extraordinária 11/ Disciplinas do Curso de Mestrado em Direito e Justiça Social

Anexo II Ata Reunião Extraordinária 11/ Disciplinas do Curso de Mestrado em Direito e Justiça Social Anexo II Ata Reunião Extraordinária 11/2013 - Disciplinas do Curso de Mestrado em Direito e Justiça Social Direito, Ética e Justiça Estudo das interações entre Direito, ética e justiça. Origens e compreensões

Leia mais

??0 2 ' 3*= (A B?);' ) 2<? 0"C- *D 2()2 ' 3 (E F BG?HA)GG? ) =!J4 KK &) A) ' * + 2 / ) ' ) C;H<AH(A?

??0 2 ' 3*= (A B?);' ) 2<? 0C- *D 2()2 ' 3 (E F BG?HA)GG? ) =!J4 KK &) A) ' * + 2 / ) ' ) C;H<AH(A? ! "# $% &' (")' *&( +, -).)*" / 0 0-1 2$3#)' " 4 ' 5+ 2-67 8 &9+, -)"' ' 4 $3' 2 4) $%**:" *2**2 ' ;'

Leia mais

CAPÍTULO: 38 AULAS 7, 8 e 9

CAPÍTULO: 38 AULAS 7, 8 e 9 CAPÍTULO: 38 AULAS 7, 8 e 9 SURGIMENTO Com as revoluções burguesas, duas correntes de pensamento surgiram e apimentaram as relações de classe nos séculos XIX e XX: o Liberalismo e o Socialismo. O LIBERALISMO

Leia mais

RESENHA. Envio 09/02/2018 Revisão 09/03/2018 Aceite 09/04/2018

RESENHA. Envio 09/02/2018 Revisão 09/03/2018 Aceite 09/04/2018 RESENHA MACIEL, L. S. B; NETO, A. S. FORMAÇÃO DE PROFESSORES: A IMPORTÂNCIA DA PESQUISA PARA A FORMAÇÃO DO PROFESSOR PESQUISADOR. SÃO PAULO: EDIÇÃO HIPÓTESE, 2017. Clarissa Suelen Oliveira 1 Envio 09/02/2018

Leia mais

SONHO BRASILEIRO // VALORES DA TRANSFORMAÇÃO BOX 1824 DIÁ LOGO

SONHO BRASILEIRO // VALORES DA TRANSFORMAÇÃO BOX 1824 DIÁ LOGO DIÁ LOGO POR QUE O JOVEM ACREDITA QUE O DIÁLOGO PODE TRANSFORMAR O BRASIL. O mundo está mais aberto à conversação e convergência de ideias. Sem extremos ideológicos, o Brasil tem vocação para o diálogo.

Leia mais

REVOLUÇÃO INDUSTRIAL E INDUSTRIALIZAÇÃO

REVOLUÇÃO INDUSTRIAL E INDUSTRIALIZAÇÃO REVOLUÇÃO INDUSTRIAL E INDUSTRIALIZAÇÃO ORIGENS DA INDUSTRIALIZAÇÃO A industrialização é baseada numa economia de mercado e numa sociedade de classes. ECONOMIA DE MERCADO (CAPITALISTA) O mercado consiste

Leia mais

PERFIL DE APRENDIZAGENS 7 ºANO

PERFIL DE APRENDIZAGENS 7 ºANO 7 ºANO No final do 7º ano, o aluno deverá ser capaz de: DISCIPLINA DOMÍNIO DESCRITOR Das Sociedades Recoletoras às Primeiras Civilizações A Herança do Mediterrâneo Antigo 1. Conhecer o processo de hominização;

Leia mais

História da América Latina

História da América Latina História da América Latina Primeira metade do século XX - Revolução Mexicana peronismo e cardenismo Parte 7 Prof.ª Eulália Ferreira Por que nasce o chamado populismo? Com a crise do capitalismo iniciada

Leia mais

1. IDENTIFICAÇÃO PERÍODO: I CRÉDITO: 04 NOME DA DISCIPLINA: ANTROPOLOGIA NOME DO CURSO: DIREITO, ECONOMIA E PEDAGOGIA 2. EMENTA 3.

1. IDENTIFICAÇÃO PERÍODO: I CRÉDITO: 04 NOME DA DISCIPLINA: ANTROPOLOGIA NOME DO CURSO: DIREITO, ECONOMIA E PEDAGOGIA 2. EMENTA 3. 1. IDENTIFICAÇÃO PERÍODO: I CRÉDITO: 04 NOME DA DISCIPLINA: ANTROPOLOGIA NOME DO CURSO: DIREITO, ECONOMIA E PEDAGOGIA 2. EMENTA CARGA HORÁRIA SEMANAL: 04 CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 60 A construção do conhecimento

Leia mais

Trabalho e socialismo Trabalho vivo e trabalho objetivado. Para esclarecer uma confusão de conceito que teve consequências trágicas.

Trabalho e socialismo Trabalho vivo e trabalho objetivado. Para esclarecer uma confusão de conceito que teve consequências trágicas. Trabalho e socialismo Trabalho vivo e trabalho objetivado Para esclarecer uma confusão de conceito que teve consequências trágicas. 1 Do trabalho, segundo Marx Há uma frase de Marx nos Manuscritos de 1861-63

Leia mais

MATRIZ DE REFERÊNCIA DE HISTÓRIA - ENSINO FUNDAMENTAL

MATRIZ DE REFERÊNCIA DE HISTÓRIA - ENSINO FUNDAMENTAL D1 D2 D3 D4 D5 Identificar a constituição de identidades culturais em diferentes Reconhecer a influência das diversidades étnico-raciais na formação da sociedade brasileira em diferentes tempos e espaços.

Leia mais

Declaração de Princípios - Declaração de Princípios - Partido Socialista

Declaração de Princípios - Declaração de Princípios - Partido Socialista 1. Partido Socialista é a organização política dos cidadãos portugueses e dos outros cidadãos residentes em Portugal que defendem inequivocamente a democracia e procuram no socialismo democrático a solução

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS FACULDADE DE LETRAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM LETRAS E LINGÜÍSTICA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS FACULDADE DE LETRAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM LETRAS E LINGÜÍSTICA UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS FACULDADE DE LETRAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM LETRAS E LINGÜÍSTICA DISCIPLINA: Tópicos Avançados em Análise de discursos: processos de subjetivação e formas de resistência

Leia mais

HISTÓRIA CONTEÚDOS. 1. População da Europa nos séculos XVII e XVIII: crises e crescimento

HISTÓRIA CONTEÚDOS. 1. População da Europa nos séculos XVII e XVIII: crises e crescimento HISTÓRIA O exame de História é concebido para avaliar, com base num conjunto de conteúdos programáticos circunscrito, as competências básicas exigidas para o acesso a um curso de nível superior na área

Leia mais

MANUAL DIDÁTICO PARA ELABORAÇÃO E FORMATAÇÃO DE TRABALHOS DE PESQUISA. Elaborado por: Prof. Adriano Cardoso

MANUAL DIDÁTICO PARA ELABORAÇÃO E FORMATAÇÃO DE TRABALHOS DE PESQUISA. Elaborado por: Prof. Adriano Cardoso MANUAL DIDÁTICO PARA ELABORAÇÃO E FORMATAÇÃO DE TRABALHOS DE PESQUISA Elaborado por: Prof. Adriano Cardoso ITENS OBRIGATÓRIOS PARA TRABALHO DE PESQUISA EM FORMATAÇÃO ABNT 1. Capa; 2. Folha de Rosto; 3.

Leia mais

FACULDADE ANHANGUERA EDUCACIONAL SANTO ANDRÉ SP

FACULDADE ANHANGUERA EDUCACIONAL SANTO ANDRÉ SP FACULDADE ANHANGUERA EDUCACIONAL SANTO ANDRÉ SP Aluna: Josimere de Oliveira Pinto R.A: 1053005801 Psicologia 9º Semestre Período Noturno Sala: A306 Atividade Prática Extra Sala leitura do Capítulo II do

Leia mais

Escola Básica Carlos Gargaté - Mais de 20 Anos a Educar. Departamento de Ciências Sociais e Humanas 2017/ História 7º/8º Ano

Escola Básica Carlos Gargaté - Mais de 20 Anos a Educar. Departamento de Ciências Sociais e Humanas 2017/ História 7º/8º Ano Escola Básica Carlos Gargaté - Mais de 20 Anos a Educar 2017/ 2018 História 7º/8º Ano Informação aos Encarregados de Educação Descritores localização no tempo Instrumentos de Avaliação Fichas de Avaliação

Leia mais

INFLUÊNCIA DAS REPRESENTAÇÕES SOCIAIS

INFLUÊNCIA DAS REPRESENTAÇÕES SOCIAIS INFLUÊNCIA DAS REPRESENTAÇÕES SOCIAIS A IMPORTÂNCIA DA FAMÍLIA Def.: Grupo de pessoas unidas directamente por laços de parentesco, no qual os adultos assumem a responsabilidade de cuidar das crianças.

Leia mais

MATRIZ DE REFERÊNCIA DE HISTÓRIA - ENSINO FUNDAMENTAL

MATRIZ DE REFERÊNCIA DE HISTÓRIA - ENSINO FUNDAMENTAL D1 Identificar a constituição de identidades culturais em diferentes contextos Identificar as diferentes representações sociais e culturais no espaço paranaense no contexto brasileiro. Identificar a produção

Leia mais

Sociologia. Surgimento e principais tópicos. Prof. Alan Carlos Ghedini

Sociologia. Surgimento e principais tópicos. Prof. Alan Carlos Ghedini Sociologia Surgimento e principais tópicos Prof. Alan Carlos Ghedini Podemos entender a sociologia, de modo geral, como a área de estudo que se dedica a entender o comportamento humano em sociedade. São

Leia mais

DEPTO. CIÊNCIAS SOCIAIS

DEPTO. CIÊNCIAS SOCIAIS UNIDADE 1 - DESENVOLVIMENTO HISTÓRICO E CARACTERÍSTICAS ESPECÍFICAS DAS CIÊNCIAS SOCIAIS 1.1 - Surgimento, evolução e classificação das Ciências Sociais no decurso histórico. 1.2 - "Ciências Sociais" versus

Leia mais

História Campo de possibilidades

História Campo de possibilidades ENEM 2016 HISTÓRIA Fernand Braudel A História nada mais é do que uma constante indagação dos tempos passados em nome dos problemas e curiosidades - ou mesmo das inquietações e das angústias - do tempo

Leia mais