A QUESTÃO DA MORADIA: UM ESTUDO DE CASO DA PRECARIEDADE HABITACIONAL NOS BAIRROS PERIFÉRICOS DA CIDADE DE GOIÁS

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "A QUESTÃO DA MORADIA: UM ESTUDO DE CASO DA PRECARIEDADE HABITACIONAL NOS BAIRROS PERIFÉRICOS DA CIDADE DE GOIÁS"

Transcrição

1 A QUESTÃO DA MORADIA: UM ESTUDO DE CASO DA PRECARIEDADE HABITACIONAL NOS BAIRROS PERIFÉRICOS DA CIDADE DE GOIÁS Thiago Alves da Silva¹ Zuzy dos Reis Pereira² ¹Acadêmico do curso de Geografia da UnUCSEH-UEG. ²Acadêmica do curso de Geografia da UnUCSEH-UEG. INTRODUÇÃO Este trabalho fala sobre a questão da precariedade da moradia nos bairros periféricos da Cidade de Goiás, situado no estado de Goiás, reconhecida pela UNESCO em 2001 como Patrimônio Histórico Cultural e Mundial. A paisagem urbana dessa cidade representa uma parte do patrimônio histórico de Goiás, por isso alguns a denominam museu aberto (MORAIS; BORBA, 2003, p. 123). No Brasil, mora-se mal, muitas pessoas convivem com o barranco, com a falta de dinheiro para pagar o aluguel, a água e a energia no final do mês, com o quarto escuro e sem ventilação, com o amontoado de gente num cômodo precário, com as horas perdidas no transporte coletivo. Vale ressaltar que, moradia não se resume em ter um teto para morar, mas são necessárias todas as condições básicas que imprima um estereótipo de moradia digna, pois, não basta morar, mas sim, morar com dignidade. A moradia é uma necessidade humana básica e que, nas cidades, ganha contornos muito complexos e orienta de forma destacada seu arranjo espacial (CAVALCANTI, 2001, p. 13). A Constituição Federal expressa no artigo 6º, como um dos direitos sociais, o direito à moradia. Um direito ainda extremamente limitado a pessoas que possuem um mínimo de poder aquisitivo. Visto que, moradia não se limita apenas em obter um teto para se instalar, mas incluído a isso, torna-se necessário estar presente todas as condições básicas de habitabilidade. Como saneamento básico, coleta de lixo, energia elétrica, iluminação pública e outros aspectos mínimos para habitar-se dignamente, pois não basta morar, e sim, morar com 1

2 dignidade. A habitação é um desses bens cujo acesso é seletivo: parcela enorme da população não tem acesso, quer dizer, não possui renda para pagar o aluguel de uma habitação decente e, muito menos, comprar um imóvel (CORRÊA, 1995, p. 29). Na Cidade de Goiás, município situado no estado de Goiás, como em muitos outros municípios do país, esse direito social garantido na Constituição Federal ainda está longe de ser de fato efetivado em meio à sociedade. Pois, a relação entre conselhos municipais, políticas públicas e garantia dos direitos sociais ainda é uma realidade muito distante dessa sociedade organizada. Assim sendo, com uma acentuada precariedade habitacional em todos os bairros de classe baixa da cidade ausentes de fatores básicos para se morar com dignidade, não se pode afirmar que esse direito social esteja verdadeiramente sendo usufruído por todas as pessoas das diferentes classes sociais dessa configuração sócio-espacial. Nesse sentido, Os grupos sociais excluídos têm como possibilidades de moradia os densamente ocupados cortiços localizados próximos ao centro da cidade [...] a casa produzida pelo sistema de autoconstrução em loteamentos periféricos, os conjuntos habitacionais produzidos pelo Estado, via de regra, também distantes do centro, e a favela (CORRÊA, 1995, p ). Cabe nessa análise, a compreensão dos contrastes existentes entre os bairros periféricos e o centro histórico da cidade. Esse é um ponto inicial para a discussão, pois é imprescindível uma análise espacial dessa problemática de forma crítica e reflexiva, que pode nesse ínterin inserir discussões por parte da ciência geográfica. OBJETIVOS O presente trabalho objetiva, principalmente, verificar de fato, o descaso por parte do poder público municipal, com os bairros periféricos da Cidade de Goiás em relação ao centro histórico da cidade, que é intensamente visado por ser este considerado um Patrimônio Histórico da Humanidade. Enquanto os bairros periféricos da cidade permanecem 2 2

3 à margem da sociedade, isto é, são deixados de lado em função da prioridade que se dá ao centro histórico. METODOLOGIA A metodologia utilizada diz respeito primeiramente a uma revisão bibliográfica, visando o levantamento de dados e respaldo teórico acerca do tema em pauta. São utilizados nessa discussão autores como: Carlos (1996; 2003), Cavalcanti (2001), Morais (2003), Corrêa (1995), Rodrigues (1989) e Villaça (2001). Posteriormente, houve a aplicação de questionários, com o intuito de identificar o nível socioeconômico em que se encontram essas pessoas. Além disso, foram feitas entrevistas semi-estruturadas com algumas pessoas da sociedade local (no caso os envolvidos com a questão de moradia na cidade e os indivíduos que sofrem com esse problema). RESULTADOS PRELIMINARES Uma reflexão sobre o direito à moradia: A problemática da precariedade habitacional dos bairros de classe baixa da Cidade de Goiás Há na sociedade contemporânea uma acentuada desigualdade de condições habitacionais, isso é um reflexo da intensa desigualdade social e econômica. Entretanto, o poder econômico está retido nas mãos de uma minoria da sociedade, e por sua vez, isso gera conseqüências, sobretudo, no âmbito habitacional, onde as melhores moradias são as que recebem maior atenção do governo, estão em poder dessa pequena parcela da população. Deixando assim, a maior parte da população, em muitos casos possuidores de moradias sem plenas condições básicas, à margem desse direito exposto no artigo 6º da Constituição Federal, que é o de morar com dignidade. Assim, nas palavras de Rodrigues, Para morar é preciso ter capacidade de pagar por esta mercadoria não fracional, que compreende a terra e a edificação, cujo preço depende também da localização em relação aos equipamentos coletivos e à infra-estrutura existente nas proximidades da casa/terreno (1989, p. 14). 3 3

4 Na Cidade de Goiás, igualmente às outras tantas cidades do estado de Goiás e do Brasil, tal situação é notoriamente encontrada. Pois, em algumas partes da cidade, concentram-se as pessoas de classe mais elevada, que possuem as melhores condições habitacionais existentes na cidade. Em contrapartida, e em grande maioria como não é de estranhar-se, a Cidade de Goiás, encontra-se rodeada por bairros pobres, precários das condições mínimas de habitação, como o bairro Alto Santana, Vila Lions e Papyrus por exemplo. Esse último é constituído por casas populares, que foi criado por um projeto municipal, com auxílio do governo estadual, que surgiu para atender à necessidade de se oferecer moradia para as pessoas carentes da cidade, dando prioridade às mães solteiras com no máximo dois filhos, sem profissão ou com renda mínima. Na Cidade de Goiás, com base a um levantamento de dados em pesquisa local, onde foram entrevistados 10 (dez) moradias de cada bairro que foram selecionados aleatoriamente para esse feito, observamos que a renda familiar mensal dos bairros mais pobres, como o bairro Alto Santana e Vila Lions, estão em torno de 1 e 2 salários mínimos, já nos bairros mais ricos, como no centro histórico da cidade, a renda está entre 4 e 10 salários mínimos. Observe a média dos bairros no gráfico abaixo: Gráfico 01: Demonstrativo da renda domiciliar mensal paralelamente a quantidade de habitantes por moradia referentes aos bairros: Alto Santana, Vila Lions e Centro Histórico. Fonte: Silva (2008). 4 4

5 Com base no gráfico acima, pode-se observar o contraste da renda domiciliar com a quantidade de pessoas moradoras das casas. É perceptível que nos bairros mais pobres (Alto Santana e Vila Lions), as famílias possuem rendas baixas e um número relativamente elevado de moradores nas casas se comparado com suas rendas mensais. Em decorrência disso, as moradias tornam-se cada vez mais precárias, visto que, as famílias não possuem rendas para suprir com algumas necessidades. E assim, a tendência são essas famílias sofrerem cada vez mais com as difíceis condições. Pois, no Brasil, possuem moradias dignas apenas as pessoas que tem condições financeiras de pagar por esse direito. Nessa perspectiva, o cidadão é confundido com o consumidor, sobre isso nos alerta Santos (1987, p. 43), a educação, a moradia, a saúde, o lazer, aparecem como conquistas pessoais e não como direitos sociais. Com o fim do Banco Nacional de Habitação (BNH) em 1985, o Brasil passou a viver erroneamente no que diz respeito a Políticas Públicas de habitação e saneamento, fazendo com que acentuasse ainda mais as desigualdades sociais no país em termos habitacionais, onde a população de classe baixa ficou à margem do auxílio governamental, enfrentando dessa maneira, enormes problemas vinculados a isso. Dessa forma, ausente de efetivas políticas habitacionais, não foi possível encontrar soluções para mitigar a problemática da moradia no Brasil. E assim, a situação em muitos casos, tendeu-se a piorar sem qualquer perspectiva de melhorias. Recentemente, com a criação de novas políticas públicas voltadas para a questão da moradia no Brasil, com a implantação do Ministério das Cidades e outros órgãos estaduais, o governo passou a intervir com mais afinco em busca de alternativas que promovam novas possibilidades de um reajuste urbano, com políticas de longo prazo e que sejam sustentáveis, visando assim, a diminuição das desigualdades sociais e habitacionais encontradas nas mais diversas cidades do país. Na Cidade de Goiás, a população de alguns bairros continua órfã de políticas habitacionais, onde quem mais sofre com os reflexos dessa má conduta do governo diante desse problema da moradia é a população de classe baixa da cidade, que habitam bairros como, Alto Santana, Vila Lions, Residencial Tempo Novo, Papyrus, entre outros. Esses bairros que se encontram em estado de intensa precariedade de alguns fatores habitacionais 5 5

6 básicos, como por exemplo, saneamento básico e pavimentação. Essa população fica à mercê do descaso e do tratamento injusto do governo local, que mantém presos seus olhos quase que unicamente ao Centro Histórico da cidade, onde detém o título de Patrimônio Histórico da Humanidade. Assim, se desvia da responsabilidade assumida para com toda a população do município, ao assumir o comando político desta cidade. É visível a existência de um contraste na infraestrutura dos bairros. Sendo que, o centro é sempre limpo, bem cuidado, pois representa a imagem da cidade, que é a de Patrimônio da Humanidade. Em contrapartida, por exemplo, o Bairro Vila Lions, sofre com todo o descaso, com toda a escassez infraestrutural presente em cada rua e em cada moradia. É um dos locais da cidade que representam uma realidade encoberta, isto é, não é apresentada ao grande público. A dificuldade de deslocamento presente na vida dos moradores dos bairros pobres e periféricos, e a autoconstrução das moradias nos bairros de classe baixa da Cidade de Goiás No município da Cidade de Goiás, não podemos afirmar que possuem famílias desabrigadas. Contudo, em virtude dessas mazelas estruturais da política local rente à questão habitacional da cidade, como afirmado acima, os mais prejudicados são de fato as famílias de baixa renda, que não chegam a estar desabrigadas, porém, moram mal, muito mal. As moradias nos bairros mais afastados do centro, em muitos casos são escassas de muitos requisitos para se considerar ser uma moradia digna. Segundo os próprios moradores dos bairros periféricos da cidade, um dos principais problemas vivido diariamente por eles, é a dificuldade de deslocamento de transitar dentro do próprio bairro e, principalmente, de deslocar-se para o centro da cidade. Para Villaça (2001, p. 239), O centro surge então a partir da necessidade de afastamentos indesejados mas obrigatórios, [...] surge em função de uma disputa: a disputa pelo controle [...] do tempo e da energia gastos nos deslocamentos humanos. No primeiro caso, quando transitam dentro do próprio bairro, se deparam com ruas esburacadas e, em muitos casos, sem pavimentação. Essas que segundo os próprios moradores, são verdadeiras causadoras de acidentes dentro do bairro, em função disso. Além disso, em bairros como o Alto Santana, é comum encontrar ruas sem pavimentação, o 6 6

7 que é outro problema para a população moradora. Visto que, o excesso de poeira no ar em determinados períodos do ano é intensa, dificultando até mesmo, o deslocamento das pessoas moradoras do bairro. E nos períodos chuvosos, a lama provocada pela mistura da terra com a água, dificulta ainda mais em seus deslocamentos intra-bairro e principalmente, em maiores distâncias, como por exemplo, para o centro da cidade. Nesse último caso, o problema é ainda maior, pois os bairros periféricos da cidade, como os constituídos por casas populares, Goiás II e Papyrus, por exemplo, são de fato muito distantes do centro. Local esse (o centro da cidade), que concentra grande parte dos serviços oferecidos pela cidade, como a maior parte do comércio, as escolas, os bancos e outros. Sendo que, para deslocarem-se para tal é necessário o auxílio de transporte. A Cidade de Goiás possui uma linha de ônibus que faz esse trajeto, percorrendo por esses setores e realizando o transporte dos moradores desses bairros ao centro da cidade. Contudo, são extremamente reduzidos os horários, o que faz com que esse serviço torne-se limitado a apenas uma parte dessa população periférica. Pois, as pessoas que necessitam deslocar-se em outros horários que não possui a circulação desse ônibus, esse que por sua vez, encontra-se num estado depreciável, precisam recorrer a um veículo próprio ou ir a pé, gastando um longo período de tempo para realizar tal percurso. Em virtude do difícil acesso de uma grande parte da população de classe baixa a auxílios de renda governamentais, como por exemplo, o cheque-moradia, que é um programa do governo do estado de Goiás que visa atender a população de classe baixa dos diversos municípios do estado, as pessoas por si mesmas, em horários vagos, sendo que a maior parte dessas pessoas de baixa renda possuem empregos informais, constroem suas moradias com as próprias mãos e com próprios e mínimos recursos. Criando dessa forma, um amontoado de casas mal elaboradas e sem o cujo término para adentrá-las, mas independente disso, as famílias adentram as casas para fazer morada. Segundo Carlos, [...] as classes de maior renda habitam as melhores áreas, seja as mais centrais ou, no caso das grandes cidades, quando nestas áreas centrais afloram os aspectos negativos como poluição, barulho, congestionamento, lugares mais distantes do centro. [...] À parcela de menor poder aquisitivo da sociedade restam as áreas centrais, deterioradas e abandonadas pelas primeiras, ou ainda a periferia, logicamente a não arborizada, mas aquela em que os terrenos são mais baratos, devido à ausência de infra-estrutura, à distancia das zonas privilegiadas da cidade, onde há possibilidades da autoconstrução da casa realizada em mutirão. Para aqueles que não têm essa possibilidade, o que 7 7

8 sobra é a favela, em cujos terrenos, em sua maioria, não vigoram direitos de propriedade (2003, p. 30). Outro problema que vale enfocar nessa discussão, é o fato de que em muitos casos, os moradores são os próprios construtores da residência. Porém, como os bairros foram formados por meio de invasão residencial, não sendo de fato as propriedades legalizadas por lei, grande parte dos proprietários desses imóveis não possuem a escritura formalizada da casa. Sendo encontrado esse caso no bairro Alto Santana. Esse bairro, Alto Santana, vive hoje umas das situações mais críticas em termos de condições habitacionais da Cidade de Goiás. Esse que foi um bairro criado sem qualquer tipo de estrutura por pessoas de baixa renda. Formado em um espaço que possui um nível elevado de dificuldade na construção das casas, sendo elaboradas e construídas em morros. Na Cidade de Goiás, especificamente no bairro Alto Santana, surge vestígios de inicio do chamado processo de favelização. Que vem sendo percebido através do surgimento de casas em morros. Dessa forma, A favela surge da necessidade do onde e do como morar. Se não é possível comprar casa pronta, nem terreno e autoconstruir, tem-se que buscar uma solução. Para alguns essa solução é a favela. [...] É também produto do processo de empobrecimento da classe trabalhadora em seu conjunto. Resultado também do preço da terra urbana e das edificações a favela exprime a luta pela sobrevivência e pelo direito ao uso do solo urbano de uma parcela da classe trabalhadora (RODRIGUES, 1989, p.40). Assim sendo, as pessoas passam a morar em qualquer lugar que suas condições financeiras permitam, mesmo sendo suas moradias próximas a um barranco ou estejam amontoadas em morros, causando com isso inúmeros problemas, tanto de origem social quanto políticas. A política de supervalorização do centro histórico da Cidade de Goiás A discussão acerca da temática aqui proposta é de extrema importância, visto que, inúmeros problemas no quesito de moradia na Cidade de Goiás são decorrentes do descaso do governo local para com os bairros habitados por pessoas de baixa renda, que são 8 8

9 os bairros periféricos pobres, como Vila Lions, Alto Santana, Residencial Tempo Novo e outros, em virtude de uma demasiada atenção governamental voltada ao Centro histórico da cidade. Como dito em momento anterior, a partir do momento que a Cidade de Goiás tomou posse do título de Patrimônio da Humanidade, essa área do centro da cidade, sendo denominada de Centro Histórico, passou a receber quase que exclusiva atenção dos governantes locais, pois apenas essa área é voltada ao interesse turístico da cidade, que é um dos veículos que dinamiza a economia do respectivo município. Assim, O setor turístico compõe-se de uma multiplicidade de atividades que inicialmente referem-se à produção concreta de um lugar: delimitação espacial, criação de infra-estrutura, [...] ruas, centros comerciais, áreas de restaurantes, podendo comportar cidades inteiras. Envolve além da indústria da construção outras, como a têxtil [...] mas também cria um vasto setor de comercialização e serviços de todos os tipos desde as agências com seus guias e sacolas uniformizados, até atendimento pela internet, além de uma mídia muito bem montada sem a qual o turismo enquanto mercadoria não poderia se desenvolver num contexto de lugares mundializados. Assim, essa nova atividade econômica comporta de um lado um vasto setor produtivo e de outro um importante setor improdutivo, amplamente articulados (CARLOS, 1996, p ). Dessa forma, os bairros afastados do Centro Histórico da cidade, passaram então a ficar margeados e marginalizados pela sociedade e pelo governo. E em reflexo de todos esses fatores, somado a esses a falta de recursos financeiros das pessoas moradoras desses bairros, situação que não permite que essas adquiram melhoras para suas residências, os bairros ficam esquecidos em situações caóticas em termo de condições de moradia. O intuito desta reflexão não é de forma alguma propagar que se deva ter um descuido com o Centro Histórico da cidade, este até então Patrimônio da Humanidade, mas sim, que se tenha uma política equilibrada, onde os governantes busquem projetos de preservação dessa área. E, além disso, promovam projetos que dêem a dignidade de morar com qualidade às pessoas marginalizadas que moram juntamente com o descaso aos arredores da cidade, e que tampouco participa efetivamente dessa cultura do Patrimônio Histórico da Humanidade tão defendida na cidade. Com isso, se faz necessário a implantação 9 9

10 de políticas municipais equilibradas que de fato enquadre o todo, e não apenas parte da população, que possua como finalidade, aliar a política, a cidadania e o progresso social. CONSIDERAÇÕES FINAIS No cerne dessa discussão, cabe enfatizar que a questão da moradia é um direito social, de acordo com a Constituição Federal, no entanto, está longe de ser de fato efetivado em meio à sociedade. Pois, a relação entre conselhos municipais, políticas públicas e garantia dos direitos sociais ainda é uma realidade muito distante dessa sociedade organizada. Visto que, com uma acentuada precariedade habitacional em todos os bairros de classe baixa da cidade, ausente de fatores básicos para se morar com dignidade não se pode afirmar que esse direito social esteja verdadeiramente sendo usufruído por todas as pessoas das diversas classes sociais dessa configuração sócio-espacial. E vale ressaltar que, moradia não se resume em ter um teto para morar, mas são necessárias todas as condições básicas que imprima um estereótipo de moradia digna, pois como dito anteriormente, não basta morar, mas sim, morar com dignidade. Na Cidade de Goiás, igualmente às outras tantas cidades do estado de Goiás e do Brasil, essa precariedade habitacional nos bairros periféricos é notoriamente encontrada. Pois em algumas partes da cidade, concentram-se as pessoas de classe mais elevada, assim sendo, possuem as melhores condições habitacionais existentes na cidade. Os moradores desses bairros com certa precariedade de infra-estrutura são vítimas de preconceitos sociais e passam a ser marginalizados na cidade, e estão privados da plena qualidade de vida. Com base nisso, é possível observar que a desigualdade social se faz cada vez mais presente na atualidade, sem que haja uma reflexão por parte da sociedade como um todo, que muitas vezes tem uma visão limitada e mascarada da própria realidade, em função da exclusão que é criada em torno disso. Além disso, pela forma como é conduzida essa questão urbana pelos governantes, pelo fato de não viabilizarem políticas públicas, que visem sanar os eventuais problemas desse segmento. Dessa forma, é evidente a importância desse debate, que por sua vez, desperta questionamentos que são capazes de instigar a sociedade a lutar por seus direitos, refletindo de fato, acerca da realidade que lhe é posta

11 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CARLOS, Ana Fani Alessandri. A cidade. 7. ed. são Paulo: Contexto, 2003 (Repensando a Geografia). CARLOS, Ana Fani Alessandri. O lugar no/do mundo. São Paulo: Hucitec, CAVALCANTI, Lana de Souza. Uma geografia da cidade elementos da produção do espaço urbano. In: CAVALCANTI, Lana de Souza (Org.). Geografia da cidade: A produção do espaço urbano em Goiânia: Editora Alternativa, CORRÊA, Roberto Lobato. O espaço urbano. 3.ed. São Paulo: Ática, MORAIS, Dominga Correia Pedroso; BORBA, Odiones de Fátima. Cidade de Goiás: Paisagem cultural como recurso turístico. In: ALMEIDA, Maria Geralda (Org.). Paradigmas do Turismo. Goiânia: Alternativa, RODRIGUES, Arlete Moysés. Moradia nas cidades brasileiras. 2. ed. São Paulo: Contexto, 1989 (Coleção Repensando a Geografia). SANTOS, Milton. O espaço do cidadão. São Paulo: Nobel, VILLAÇA, Flávio. Espaço intra-urbano no Brasil. 2. ed. São Paulo: Studio Nobel: FAPESP: Lincolm Institute,

A QUESTÃO DA MORADIA NA CIDADE MÉDIA: O CASO EMBLEMÁTICO DE ANÁPOLIS (GO)

A QUESTÃO DA MORADIA NA CIDADE MÉDIA: O CASO EMBLEMÁTICO DE ANÁPOLIS (GO) A QUESTÃO DA MORADIA NA CIDADE MÉDIA: O CASO EMBLEMÁTICO DE ANÁPOLIS (GO) RESUMO: Zuzy dos Reis Pereira 1 Este trabalho apresenta elementos para a discussão em torno da dinâmica urbana e a questão da moradia

Leia mais

VISITA A CORTIÇOS EM SÃO PAULO UMA EXPERIÊNCIA DIDÁTICA

VISITA A CORTIÇOS EM SÃO PAULO UMA EXPERIÊNCIA DIDÁTICA Revista Geográfica de América Central Número Especial EGAL, 2011- Costa Rica II Semestre 2011 pp. 1-06 VISITA A CORTIÇOS EM SÃO PAULO UMA EXPERIÊNCIA DIDÁTICA Valéria Grace Costa 1 Antônio Cláudio Moreira

Leia mais

DA HABITAÇÃO POPULAR AO DIREITO À CIDADE: O PROGRAMA MINHA CASA, MINHAVIDA, DO VILA DO SUL E VILA BONITA, EM VITORIA DA CONQUISTA (BA)

DA HABITAÇÃO POPULAR AO DIREITO À CIDADE: O PROGRAMA MINHA CASA, MINHAVIDA, DO VILA DO SUL E VILA BONITA, EM VITORIA DA CONQUISTA (BA) DA HABITAÇÃO POPULAR AO DIREITO À CIDADE: O PROGRAMA MINHA CASA, MINHAVIDA, DO VILA DO SUL E VILA BONITA, EM VITORIA DA CONQUISTA (BA) Rita de Cássia Ribeiro Lopes 1 Suzane Tosta Souza 2 Esse resumo faz

Leia mais

ESPACIALIZAÇÃO DA DESIGUALDADE SOCIAL NA CIDADE MÉDIA DE PASSO FUNDO Iuri Daniel Barbosa Graduando em Geografia UFRGS -

ESPACIALIZAÇÃO DA DESIGUALDADE SOCIAL NA CIDADE MÉDIA DE PASSO FUNDO Iuri Daniel Barbosa Graduando em Geografia UFRGS - ESPACIALIZAÇÃO DA DESIGUALDADE SOCIAL NA CIDADE MÉDIA DE PASSO FUNDO Iuri Daniel Barbosa Graduando em Geografia UFRGS - iuribar@yahoo.com.br INTRODUÇÃO A cidade média de Passo Fundo, pólo de uma região

Leia mais

TÍTULO DO TRABALHO: PROCESSO DE PERIFERIALIZAÇÃO DE PALMAS TO: AS CONDIÇÕES DE MORADIA NO SETOR SANTO AMARO

TÍTULO DO TRABALHO: PROCESSO DE PERIFERIALIZAÇÃO DE PALMAS TO: AS CONDIÇÕES DE MORADIA NO SETOR SANTO AMARO 26 a 29 de novembro de 2013 Campus de Palmas TÍTULO DO TRABALHO: PROCESSO DE PERIFERIALIZAÇÃO DE PALMAS TO: AS CONDIÇÕES DE MORADIA NO SETOR SANTO AMARO Nome dos autores: Nome do Aluno: Maria Jozeane Nogueira

Leia mais

POLÍTICAS PÚBLICAS HABITACIONAIS E A QUESTÃO DA MORADIA NO MUNICÍPIO DE DEODÁPOLIS MS

POLÍTICAS PÚBLICAS HABITACIONAIS E A QUESTÃO DA MORADIA NO MUNICÍPIO DE DEODÁPOLIS MS POLÍTICAS PÚBLICAS HABITACIONAIS E A QUESTÃO DA MORADIA NO MUNICÍPIO DE DEODÁPOLIS MS Edmilson Batista Santana 1, Mara Lúcia Falconi da Hora Bernardelli 2 1 Estudante do Curso de Geografia - UEMS, Unidade

Leia mais

BRASIL: CAMPO E CIDADE

BRASIL: CAMPO E CIDADE BRASIL: CAMPO E CIDADE URBANIZAÇÃO E INDUSTRIALIZAÇÃO Urbanização? DO BRASIL De 1940 a 1970, houve um aumento de 30% para 55% da população vivendo nas cidades. Brasil: rápido processo de urbanização Taxa

Leia mais

diretor urbano EXERCÍCIOS URBANÍSTICOS AU - BOM DESPACHO

diretor urbano EXERCÍCIOS URBANÍSTICOS AU - BOM DESPACHO Terminal Marítimo O comércio na área destacada resume-se a bares ao longo da orla marítima. A infraestrutura é precária e há uma incidência significativa de habitações não estruturadas (barracos). Em contraste

Leia mais

TÍTULO DO TRABALHO: PROCESSO DE PERIFERIALIZAÇÃO DE PALMAS TO: AS CONDIÇÕES DE MORADIA NO SETOR SANTO AMARO

TÍTULO DO TRABALHO: PROCESSO DE PERIFERIALIZAÇÃO DE PALMAS TO: AS CONDIÇÕES DE MORADIA NO SETOR SANTO AMARO 25 a 28 de novembro de 2014 Câmpus de Palmas TÍTULO DO TRABALHO: PROCESSO DE PERIFERIALIZAÇÃO DE PALMAS TO: AS CONDIÇÕES DE MORADIA NO SETOR SANTO AMARO Nome do Aluno: Maria Jozeane Nogueira 1 ; Nome do

Leia mais

O DIREITO À CIDADE, AS DESIGUALDADES URBANAS E O ACESSO A TERRA

O DIREITO À CIDADE, AS DESIGUALDADES URBANAS E O ACESSO A TERRA PROGRAMA DE FORMAÇÃO POLÍTICAS PÚBLICAS E O DIREITO À CIDADE Unidade: Política Habitacional e o Direito à Moradia Digna Curso de Capacitação e Formação para a Elaboração, Monitoramento e Acompanhamento

Leia mais

Universidade Estadual da Paraíba UEPB Campina Grande, PB Bolsistas: Jéssika Míirlla Farias de Sousa Liberato Epitacio de Sousa da Silva Professora

Universidade Estadual da Paraíba UEPB Campina Grande, PB Bolsistas: Jéssika Míirlla Farias de Sousa Liberato Epitacio de Sousa da Silva Professora Universidade Estadual da Paraíba UEPB Campina Grande, PB Bolsistas: Jéssika Míirlla Farias de Sousa Liberato Epitacio de Sousa da Silva Professora Coordenadora: Josandra Araújo Barreto de Melo Professor

Leia mais

LISTA DE EXERCÍCIOS - GEOGRAFIA - 1 BIMESTRE

LISTA DE EXERCÍCIOS - GEOGRAFIA - 1 BIMESTRE LISTA DE EXERCÍCIOS - GEOGRAFIA - 1 BIMESTRE ALUNO (A): nº CIANORTE, MARÇO DE 2011 1. (UFMT) Em relação ao processo de urbanização brasileiro, no período de 1940 a 2000, analise a tabela abaixo. (MENDES,

Leia mais

UFGD/FCBA Caixa Postal 533, 79, Dourados-MS, 1

UFGD/FCBA Caixa Postal 533, 79, Dourados-MS,   1 SITUAÇÃO DOS DOMICÍLIOS NA CIDADE DE CORUMBÁ-MS Andressa Freire dos Santos 1 ; Graciela Gonçalves de Almeida 1 ; Daniella de Souza Masson 1 ; Joelson Gonçalves Pereira 2 UFGD/FCBA Caixa Postal 533, 79,804-970-Dourados-MS,

Leia mais

A EVOLUÇÃO E PRODUÇÃO DA ESTRUTURA URBANA EM ANÁPOLIS 1993 a 2004: estudo da interferência das Gestões municipais.

A EVOLUÇÃO E PRODUÇÃO DA ESTRUTURA URBANA EM ANÁPOLIS 1993 a 2004: estudo da interferência das Gestões municipais. Universidade Federal de Goiás Instituto de Estudos Sócio Ambientais Programa de Pesquisa e Pós-Graduação em Geografia I E S A A EVOLUÇÃO E PRODUÇÃO DA ESTRUTURA URBANA EM ANÁPOLIS 1993 a 2004: estudo da

Leia mais

I Simpósio Nacional de Ciência e Meio Ambiente Progresso, Consumo e Natureza Desafios ao Homem

I Simpósio Nacional de Ciência e Meio Ambiente Progresso, Consumo e Natureza Desafios ao Homem EDUCAÇÃO AMBIENTAL: UMA TEMÁTICA RELEVANTE NOS CURSOS DE GEOGRAFIA NA UNIVERSIDADE Zuzy dos Reis Pereira 1 Flavia Maria Assis de Paula 2 1 Acadêmica do Curso de Geografia da UnUCSEH-UEG. E-mail: zuzyreis@hotmail.com

Leia mais

A origem da habitação social no Brasil: Moradia um direito de todos.

A origem da habitação social no Brasil: Moradia um direito de todos. A origem da habitação social no Brasil: Moradia um direito de todos. Francispaula Luciano¹, Marcelo de Mello² ¹Mestranda do Programa de Pós-graduação Stricto Sensu em Ciências Sociais e Humanidades: Territórios

Leia mais

AVALIAÇÃO E MENSURAÇÃO DOS EFEITOS DA REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA PARA O BAIRRO MANOEL DOMINGOS PAU DOS FERROS/RN

AVALIAÇÃO E MENSURAÇÃO DOS EFEITOS DA REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA PARA O BAIRRO MANOEL DOMINGOS PAU DOS FERROS/RN AVALIAÇÃO E MENSURAÇÃO DOS EFEITOS DA REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA PARA O BAIRRO MANOEL DOMINGOS PAU DOS FERROS/RN Hugo Leonardo Pontes Nunes (1); Cícero de França Neto (1); Tereza Raquel França Ferreira (2);

Leia mais

Morar de Outras Maneiras ontos de partida para uma investigação da produção habitaciona

Morar de Outras Maneiras ontos de partida para uma investigação da produção habitaciona Morar de Outras Maneiras ontos de partida para uma investigação da produção habitaciona Morar (de outras maneiras) = produzir e usar moradias (de outras maneiras) A separação entre produção e uso da moradia

Leia mais

O PROCESSO DE VERTICALIZAÇÃO URBANA EM MINEIROS GO

O PROCESSO DE VERTICALIZAÇÃO URBANA EM MINEIROS GO O PROCESSO DE VERTICALIZAÇÃO URBANA EM MINEIROS GO Gabriel Pereira dos Santos 1 Pedro Gabriel da Rocha 2 Valter Henrique Alves do Nascimento 3 William de Jesus Stoll 4 Stelamara Souza Pereira 5. Resumo:

Leia mais

Cidades ao longo da História

Cidades ao longo da História Cidades ao longo da História AS CIDADES AO LONGO DA HISTÓRIA AS CIDADES AO LONGO DA HISTÓRIA A formação das cidades não coincide com o surgimento da indústria, é um fenômeno que remonta à Antiguidade.

Leia mais

A AÇÃO DO ESTADO E DO MERCADO IMOBILIÁRIO NO PROCESSO DE SEGREGAÇÃO SOCIOESPACIAL EM ILHA COMPRIDA - SP

A AÇÃO DO ESTADO E DO MERCADO IMOBILIÁRIO NO PROCESSO DE SEGREGAÇÃO SOCIOESPACIAL EM ILHA COMPRIDA - SP A AÇÃO DO ESTADO E DO MERCADO IMOBILIÁRIO NO PROCESSO DE SEGREGAÇÃO SOCIOESPACIAL EM ILHA COMPRIDA - SP NASCIMENTO, R. S. Departamento de Geografia - IGCE, Universidade Estadual Paulista Júlio De Mesquita

Leia mais

AVALIAÇÃO DE GEOGRAFIA I

AVALIAÇÃO DE GEOGRAFIA I AVALIAÇÃO DE GEOGRAFIA I Data: 27/04/2012 Aluno(a): n 0 ano: 7º turma: NOTA: Prof.(a): Haide Mayumi Handa Honda Ciente do Responsável: Data: / /2012 Instruções: 1. Esta avaliação contém 5 páginas e 10

Leia mais

Goiânia. Perfil de consumidores do mercado imobiliário nos bairros Setor Marista, Setor Bueno, Setor Oeste, Jardim Goiás e Alto da Glória.

Goiânia. Perfil de consumidores do mercado imobiliário nos bairros Setor Marista, Setor Bueno, Setor Oeste, Jardim Goiás e Alto da Glória. Report DGBZ Goiânia Perfil de consumidores do mercado imobiliário nos bairros Setor Marista, Setor Bueno, Setor Oeste, Jardim Goiás e Alto da Glória Abril/2017 Qual é o perfil do comprador de imóveis em

Leia mais

Oficina Regional do PDUI/RMRJ

Oficina Regional do PDUI/RMRJ Oficina Regional do PDUI/RMRJ O PDUI/RMRJ tem como objetivo elaborar as diretrizes da Região Metropolitana com Cenários e um Plano de Ação de curto, médio e longo prazos (4, 8 e 25 anos), sendo referência

Leia mais

URBANIZAÇÃO BRASILEIRA

URBANIZAÇÃO BRASILEIRA URBANIZAÇÃO BRASILEIRA Urbanização é um conceito geográfico que representa o desenvolvimento das cidades. Neste processo, ocorre a construção de casas, prédios, redes de esgoto, ruas, avenidas, escolas,

Leia mais

DIREITO DE POSSE E À MORADIA DIGNA: O CONJUNTO DOS BOSQUES DO LENHEIRO

DIREITO DE POSSE E À MORADIA DIGNA: O CONJUNTO DOS BOSQUES DO LENHEIRO DIREITO DE POSSE E À MORADIA DIGNA: O CONJUNTO DOS BOSQUES DO LENHEIRO Autores Eduardo Marin de Brito Orientador m rio Luis Attab Braga Apoio Financeiro Fae 1. Introdução

Leia mais

Introdução. Politicas Publicas Habitacionais: Configurações Territoriais

Introdução. Politicas Publicas Habitacionais: Configurações Territoriais A PRODUÇÃO DO ESPAÇO URBANO: ESTUDO DE CASO NO COHAB HORTÊNSIAS EM TRÊS LAGOAS/MS DIAS, Adriely Lopes SOUZA, Jaiane da Silva FRANQUELINO, Adriano Roberto ARANHA SILVA, Edima Introdução O conjunto habitacional

Leia mais

Especulação imobiliária em Novo Progresso causa preocupação

Especulação imobiliária em Novo Progresso causa preocupação Especulação imobiliária em Novo Progresso causa preocupação Especulação imobiliária e suas consequências. No caldo da especulação imobiliária encontra-se de tudo: imóveis caros em áreas desvalorizadas,

Leia mais

-- AMBIENTE URBANO --

-- AMBIENTE URBANO -- Reabilitação de Edifícios em Áreas Centrais para Habitação de Interesse Social -- -- Legislação Edilícia e Urbanística, Tecnologia, Custos, Procedimentos e Financiamentos Reunião Técnica - Salvador março/2006

Leia mais

TECNOLOGIAS SOCIAIS PARA HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL: ALTERNATIVAS PARA ASSENTAMENTOS RURAIS DO MUNICÍPIO DE ARAPIRACA/AL Arq. Esp.

TECNOLOGIAS SOCIAIS PARA HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL: ALTERNATIVAS PARA ASSENTAMENTOS RURAIS DO MUNICÍPIO DE ARAPIRACA/AL Arq. Esp. TECNOLOGIAS SOCIAIS PARA HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL: ALTERNATIVAS PARA ASSENTAMENTOS RURAIS DO MUNICÍPIO DE ARAPIRACA/AL Arq. Esp. Natiele Vanessa Vitorino 2019 INTRODUÇÃO A necessidade básica de moradia

Leia mais

CONJUNTOS HABITACIONAIS DE IVINHEMA-MS: CARACTERÍSTICAS SOCIOESPACIAIS

CONJUNTOS HABITACIONAIS DE IVINHEMA-MS: CARACTERÍSTICAS SOCIOESPACIAIS CONJUNTOS HABITACIONAIS DE IVINHEMA-MS: CARACTERÍSTICAS SOCIOESPACIAIS Girlene Pereira de Matos1, Mara Lúcia Falconi da Hora Bernardelli2 1Acadêmica do Curso de Geografia da UEMS, Unidade Universitária

Leia mais

PROFESSOR: RICARDO TEIXEIRA

PROFESSOR: RICARDO TEIXEIRA PROFESSOR: RICARDO TEIXEIRA ALUNO(A): Nº SÉRIE: 7º ANO TURMA: TURNO: TARDE / /2018 REVISÃO URBANIZAÇÃO BRASILEIRA 01. A Zona Portuária do Rio de Janeiro vem recebendo muitos investimentos públicos e privados

Leia mais

PESQUISA SOCIOLÓGICA SÃO LUIS MA

PESQUISA SOCIOLÓGICA SÃO LUIS MA PESQUISA SOCIOLÓGICA SÃO LUIS MA Pesquisa realizada pelo Projeto Brasil 21 Coordenador de Pesquisa Brasil 21: Pr. Luis André Bruneto Oliveira Prof. Omar Neto Fernandes Barros Localização da cidade INTRODUÇÃO

Leia mais

GLOSSÁRIO TÉCNICO INTERVENÇÕES DE DESENVOLVIMENTO URBANO

GLOSSÁRIO TÉCNICO INTERVENÇÕES DE DESENVOLVIMENTO URBANO GLOSSÁRIO TÉCNICO INTERVENÇÕES DE DESENVOLVIMENTO URBANO AGLOMERADO URBANO - são grandes manchas urbanas contínuas no território, compostas por mais de um município com elevado grau de integração, resultantes

Leia mais

A EXPANSÃO URBANA NA REGIÃO LESTE DA CIDADE DE SÃO JOÃO DA BOA VISTA (SP) E A FORMAÇÃO DE NOVAS CENTRALIDADES

A EXPANSÃO URBANA NA REGIÃO LESTE DA CIDADE DE SÃO JOÃO DA BOA VISTA (SP) E A FORMAÇÃO DE NOVAS CENTRALIDADES 47 A EXPANSÃO URBANA NA REGIÃO LESTE DA CIDADE DE SÃO JOÃO DA BOA VISTA (SP) E A FORMAÇÃO DE NOVAS CENTRALIDADES Nathália Oliveira Silva Costa 1 ; Alexandre Carvalho de Andrade 2. 1 nathaliacosta40@hotmail.com;

Leia mais

A segregação residencial como estratégia da produção do espaço urbano de Goiânia

A segregação residencial como estratégia da produção do espaço urbano de Goiânia A segregação residencial como estratégia da produção do espaço urbano de Goiânia *Érika Munique de Oliveira¹ (PG); Marcelo de Mello² (PO) ¹ Mestranda do Programa de Pós-graduação Stricto Sensu em Ciências

Leia mais

Ilmo. Sr. Miguel Luiz Bucalem, Secretário Municipal de Desenvolvimento Urbano, e equipe técnica do Consórcio Nova Luz

Ilmo. Sr. Miguel Luiz Bucalem, Secretário Municipal de Desenvolvimento Urbano, e equipe técnica do Consórcio Nova Luz ASSOCIAÇÃO DE MORADORES E TRABALHADORES DA NOVA LUZ na luta pela inclusão social, pelo desenvolvimento da cidadania e pela preservação da memória e da diversidade na Nova Luz São Paulo, 14 de janeiro de

Leia mais

PALMAS/TO - Uma cidade e duas realidades: contradições socioespacial presentes. Resumo. Introdução

PALMAS/TO - Uma cidade e duas realidades: contradições socioespacial presentes. Resumo. Introdução PALMAS/TO - Uma cidade e duas realidades: contradições socioespacial presentes. Shedd Pegáz Arquiteto da Prefeitura do Município de Diadema, Rua Cidade de Santo André, 32, CEP 09912-080, Diadema, SP. (11)

Leia mais

CAPÍTULO 1. Introdução

CAPÍTULO 1. Introdução CAPÍTULO 1 1.1 - Considerações Iniciais Introdução A polis descrita por Leonardo Benévolo em seu livro intitulado A História da Cidade como algo dinâmico, mas estável, em equilíbrio com a natureza e crescendo

Leia mais

TÍTULO: POLÍTICA HABITACIONAL RURAL: ASPECTOS SÓCIOESPACIAIS NA COMUNIDADE QUILOMBOLA DE PALMEIRINHA-MG

TÍTULO: POLÍTICA HABITACIONAL RURAL: ASPECTOS SÓCIOESPACIAIS NA COMUNIDADE QUILOMBOLA DE PALMEIRINHA-MG TÍTULO: POLÍTICA HABITACIONAL RURAL: ASPECTOS SÓCIOESPACIAIS NA COMUNIDADE QUILOMBOLA DE PALMEIRINHA-MG CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: ENGENHARIAS E ARQUITETURA SUBÁREA: ARQUITETURA E URBANISMO INSTITUIÇÃO:

Leia mais

Temas de Redação / Atualidades Tema: Desafios da urbanização no contexto contemporâneo

Temas de Redação / Atualidades   Tema: Desafios da urbanização no contexto contemporâneo Tema: Desafios da urbanização no contexto contemporâneo Com o novo acordo, os líderes mundiais se comprometeram a aumentar o uso de energia renovável, proporcionar um sistema de transporte mais ecológico

Leia mais

Geopolítica Brasileira. Alex Mendes

Geopolítica Brasileira. Alex Mendes Alex Mendes Cidade 1.3 A estrutura urbana brasileira e as grandes metrópoles É o espaço onde se concentram moradias, pessoas, formas de construção etc. Ela é lugar por excelência do comércio, prestação

Leia mais

PL 1.04 PL 1.05 PL 1.06

PL 1.04 PL 1.05 PL 1.06 Quadro/Tabela PHA.6 Estância de Atibaia POLÍTICA HABITACIONAL DIRETRIZES E PROPOSIÇÕES PL Planejamento 1 Estabelecimento de PL 1.01 critérios para atuação e projetos (linhas gerais de política) PL 1.02

Leia mais

Déficit Habitacional. Vladimir Fernandes Maciel. Pesquisador do Núcleo N. de Pesquisas em Qualidade de Vida NPQV Universidade Presbiteriana Mackenzie

Déficit Habitacional. Vladimir Fernandes Maciel. Pesquisador do Núcleo N. de Pesquisas em Qualidade de Vida NPQV Universidade Presbiteriana Mackenzie Déficit Habitacional Vladimir Fernandes Maciel Pesquisador do Núcleo N de Pesquisas em Qualidade de Vida NPQV Universidade Presbiteriana Mackenzie 15/05/2006 Semana da FCECA 1 Estrutura do Workshop Motivação

Leia mais

As cidades e a urbanização brasileira. Professor Diego Alves de Oliveira IFMG Campus Betim Fevereiro de 2017

As cidades e a urbanização brasileira. Professor Diego Alves de Oliveira IFMG Campus Betim Fevereiro de 2017 As cidades e a urbanização brasileira Professor Diego Alves de Oliveira IFMG Campus Betim Fevereiro de 2017 O que consideramos cidade? No mundo, existem diferentes cidades (tamanhos, densidades demográficas

Leia mais

Condições socioeconômicas de agricultores da comunidade São Vicente, Crato- CE e o fornecimento de alimento para o PAA e o PNAE.

Condições socioeconômicas de agricultores da comunidade São Vicente, Crato- CE e o fornecimento de alimento para o PAA e o PNAE. Condições socioeconômicas de agricultores da comunidade São Vicente, Crato- CE e o fornecimento de alimento para o PAA e o PNAE. 1 Introdução Jaiane da Silva Barbosa Evangelista 1 Ailton Cezar Alves da

Leia mais

Report DGBZ. São Paulo. Mercado imobiliário nos bairros Vila Olímpia, Itaim Bibi, Pinheiros e Vila Madalena. Maio/2017

Report DGBZ. São Paulo. Mercado imobiliário nos bairros Vila Olímpia, Itaim Bibi, Pinheiros e Vila Madalena. Maio/2017 Report São Paulo Maio/2017 Mercado imobiliário nos bairros Vila Olímpia, Itaim Bibi, Pinheiros e Vila Madalena 02 Qual é o perfil do comprador de imóveis em bairros da Zona Oeste de São Paulo? Panorama

Leia mais

MEIO NATURAL VS MEIO ARTIFICIAL. Mauro Vranjac

MEIO NATURAL VS MEIO ARTIFICIAL. Mauro Vranjac MEIO NATURAL VS MEIO ARTIFICIAL Mauro Vranjac A paisagem geográfica A paisagem modificada pela ação humana é chamada de paisagem humanizada, cultural ou geográfica. Ela é resultado das transformações que

Leia mais

AULA Lei do Inquilinato 1942 X Casa Própria Criação da Fundação da Casa Popular (FCP) Habitação Social Origens, Conceitos e Instrumentos

AULA Lei do Inquilinato 1942 X Casa Própria Criação da Fundação da Casa Popular (FCP) Habitação Social Origens, Conceitos e Instrumentos Habitação Social Origens, Conceitos e Instrumentos ARQ1339 Tópicos Especiais em Arquitetura XXIV Prof. Gabriel Duarte AULA 4 1930-1950 Lei do Inquilinato 1942 X Casa Própria Criação da Fundação da Casa

Leia mais

2.4 A expansão e os principais problemas enfrentados na Agrovila

2.4 A expansão e os principais problemas enfrentados na Agrovila 28 oficinas de capoeira, futebol e handebol, com duração de 10 meses, podendo renovar-se. Este projeto funciona da seguinte maneira: o aluno fica em período integral, estudando pela manhã e fazendo esporte

Leia mais

Relatório da sessão Sistemas urbanos e regionais sustentáveis. 1. Introdução

Relatório da sessão Sistemas urbanos e regionais sustentáveis. 1. Introdução Relatório da sessão Sistemas urbanos e regionais sustentáveis Celso Santos Carvalho 1, Renata Helena da Silva 1. Introdução O debate sobre sistemas urbanos e regionais sustentáveis objetivou levantar os

Leia mais

POLÍTICA HABITACIONAL NO MUNICÍPIO DE ANGÉLICA MS: PAPÉIS URBANOS E REPRODUÇÃO SOCIAL

POLÍTICA HABITACIONAL NO MUNICÍPIO DE ANGÉLICA MS: PAPÉIS URBANOS E REPRODUÇÃO SOCIAL POLÍTICA HABITACIONAL NO MUNICÍPIO DE ANGÉLICA MS: PAPÉIS URBANOS E REPRODUÇÃO SOCIAL Wéliton Carlos dos Santos 1, Mara Lúcia Falconi da Hora Bernardelli 2 1 Estudante do Curso de Geografia - UEMS, Unidade

Leia mais

V SIGA Ciência (Simpósio Científico de Gestão Ambiental) V Realizado dias 20 e 21 de agosto de 2016 na ESALQ-USP, Piracicaba-SP.

V SIGA Ciência (Simpósio Científico de Gestão Ambiental) V Realizado dias 20 e 21 de agosto de 2016 na ESALQ-USP, Piracicaba-SP. EIXO TEMÁTICO: Tecnologias CARACTERIZAÇÃO DO NÚCLEO RESIDENCIAL PARQUE OZIEL/ JARDIM MONTE CRISTO, LOCALIZADO NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS, QUANTO AOS SERVIÇOS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA E ESGOTAMENTO SANITÁRIO

Leia mais

Eixo Temático ET Gestão Ambiental ASPECTOS AMBIENTAIS URBANOS DAS METRÓPOLES BRASILEIRAS

Eixo Temático ET Gestão Ambiental ASPECTOS AMBIENTAIS URBANOS DAS METRÓPOLES BRASILEIRAS 112 Eixo Temático ET-01-012 - Gestão Ambiental ASPECTOS AMBIENTAIS URBANOS DAS METRÓPOLES BRASILEIRAS Danillo Felix de Santana, Charles Roberto Santos de Abreu, Dangela Maria Fernandes Universidade Tecnológica

Leia mais

A SEGREGAÇÃO ESPACIAL E A REFUNCIONALIZAÇÃO DO ESPAÇO URBANO DE ANÁPOLIS: QUANDO A RUA VIRA CASA

A SEGREGAÇÃO ESPACIAL E A REFUNCIONALIZAÇÃO DO ESPAÇO URBANO DE ANÁPOLIS: QUANDO A RUA VIRA CASA A SEGREGAÇÃO ESPACIAL E A REFUNCIONALIZAÇÃO DO ESPAÇO URBANO DE ANÁPOLIS: QUANDO A RUA VIRA CASA Thalita Aguiar Siqueira 1, Marcelo de Mello 2 1 (Pós- graduanda do Programa de Pós-Graduação em Territórios

Leia mais

Atividades de Recuperação Paralela de Geografia

Atividades de Recuperação Paralela de Geografia Atividades de Recuperação Paralela de Geografia 7º ano Ensino Fundamental 2. 2 Trimestre/2018 Leia as orientações de estudos antes de responder as questões Releia as anotações do caderno e livro Não deixe

Leia mais

Experiências locais RIBEIRÃO PRETO E REGIÃO. Urbanização Jd. Progresso PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRÃO PRETO

Experiências locais RIBEIRÃO PRETO E REGIÃO. Urbanização Jd. Progresso PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRÃO PRETO Experiências locais RIBEIRÃO PRETO E REGIÃO Urbanização Jd. Progresso PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRÃO PRETO INFORMAÇÕES BÁSICAS datas de início e término: local: fonte de recursos: 1999 216 Ribeirão Preto,

Leia mais

Entrevista 01. Dados do entrevistado: Perguntas:

Entrevista 01. Dados do entrevistado: Perguntas: Sexo: Feminino Idade: 18 anos 1. É morador da Vargem Grande? Sim Entrevista 01 2. Trabalha na Vargem Grande? Como é o percurso para ir ao trabalho? Não, trabalha no Santa Mônica. Pega ônibus em frente

Leia mais

Aula 02 Plano Diretor

Aula 02 Plano Diretor Departamento de Construção Civil Curso de Tecnologia em Const. Civil PLANEJAMENTO Aula 02 Plano Prof.ª MSc. Fabiana Marques Julho/2015 CONCEITUAÇÃO SOBRE PLANO DIRETOR Não é tarefa fácil construir uma

Leia mais

2- Simbolização Cartográfica Manifestações qualitativas

2- Simbolização Cartográfica Manifestações qualitativas 2- Simbolização Cartográfica Manifestações qualitativas Fazemos leitura espacial quase todo o tempo! Seja quando estamos parados ou quando nos movimentamos. Nosso olho observa e analisa tudo que vemos

Leia mais

PROGRAMA MINHA CASA MINHA VIDA UFPR ANÁLISE DOS ESPAÇOS DE MORADIA PRODUZIDOS NA REGIÃO SUL DO MUNICÍPIO DE CURITIBA

PROGRAMA MINHA CASA MINHA VIDA UFPR ANÁLISE DOS ESPAÇOS DE MORADIA PRODUZIDOS NA REGIÃO SUL DO MUNICÍPIO DE CURITIBA UFPR PROGRAMA MINHA CASA MINHA VIDA ANÁLISE DOS ESPAÇOS DE MORADIA PRODUZIDOS NA REGIÃO SUL DO MUNICÍPIO DE CURITIBA ALUNA: Vivian Cristine Costa Dal`Lin ORIENTADORA: Dra. Madianita Nunes da Silva ARQUITETURA

Leia mais

Professor Thiago Espindula - Geografia. <<<>>> Conceituando <<<>>> *como grandes representantes da economia nas cidades, temos as empresas;

Professor Thiago Espindula - Geografia. <<<>>> Conceituando <<<>>> *como grandes representantes da economia nas cidades, temos as empresas; A indústria como construtora do espaço urbano Conceituando - Planejamento privado ordena planejamento público; *economia determina a configuração do espaço urbano; *como grandes representantes

Leia mais

Fundação Centro de Defesa de Direitos Humanos Bento Rubião. Projeto Direito à Habitação. Inventário de Atividades

Fundação Centro de Defesa de Direitos Humanos Bento Rubião. Projeto Direito à Habitação. Inventário de Atividades Fundação Centro de Defesa de Direitos Humanos Bento Rubião Projeto Direito à Habitação Inventário de Atividades A Fundação Bento Rubião A Fundação Centro de Defesa dos Direitos Humanos Bento Rubião (FBR)

Leia mais

ANÁLISE DO USO DOS MOBILIÁRIOS URBANOS NAS VIAS PÚBLICAS DO SUB-BAIRRO MANGABEIRA VI, LOCALIZADO NA CIDADE DE JOÃO PESSOA-PB

ANÁLISE DO USO DOS MOBILIÁRIOS URBANOS NAS VIAS PÚBLICAS DO SUB-BAIRRO MANGABEIRA VI, LOCALIZADO NA CIDADE DE JOÃO PESSOA-PB Hawick Arnaud do Nascimento Lopes Universidade Federal da Paraíba hawickarnaud@hotmail.com Rafael de Mendonça Arruda Prefeitura Municipal de Sapé rafaelmend@ymail.com ANÁLISE DO USO DOS MOBILIÁRIOS URBANOS

Leia mais

a) Considerando a economia de 30% no consumo de água, pode-se calcular o consumo de água, em novembro de 2015, da seguinte forma:

a) Considerando a economia de 30% no consumo de água, pode-se calcular o consumo de água, em novembro de 2015, da seguinte forma: Gabarito da questão discursiva 1 a) Considerando a economia de 0% no consumo de água, pode-se calcular o consumo de água, em novembro de 015, da seguinte forma: Economia de água: 0% de 0m 9m Consumo de

Leia mais

PCC 3350 Planejamento Urbano e Regional. Política e gestão habitacional. Prof. Alex Abiko 13 de Maio de 2019

PCC 3350 Planejamento Urbano e Regional. Política e gestão habitacional. Prof. Alex Abiko 13 de Maio de 2019 PCC 3350 Planejamento Urbano e Regional Política e gestão habitacional Prof. Alex Abiko 13 de Maio de 2019 PCC 3350 Planejamento Urbano e Regional Processo de urbanização no mundo e no Brasil Urbanismo:

Leia mais

a- Estabelecer uma análise crítica do conceito de espaço geográfico e paisagem com o propósito do entendimento das transformações do espaço urbano;

a- Estabelecer uma análise crítica do conceito de espaço geográfico e paisagem com o propósito do entendimento das transformações do espaço urbano; 1. Introdução O trabalho inicialmente estabelece os fundamentos teóricos para se compreender o movimento que transforma o espaço urbano da cidade, para, em seguida, identificar como esse processo se desenvolve

Leia mais

ATUALIDADE S. Prof. Roberto. Um desafio ATUAL.

ATUALIDADE S. Prof. Roberto. Um desafio ATUAL. ATUALIDADE S Prof. Roberto Um desafio ATUAL. MOBILIDADE URBANA Todas as atividades dependem de um bom deslocamento na cidade! Ir a escola; Ir ao Trabalho; Frequentar uma academia; Usar um posto de saúde;

Leia mais

Trabalho Social em Habitação: para quê e para quem?

Trabalho Social em Habitação: para quê e para quem? SEMINÁRIO INTERNACIONAL TRABALHO SOCIAL EM HABITAÇÃO: DESAFIOS DO DIREITO A CIDADE Trabalho Social em Habitação: para quê e para quem? 15 de março de 2016. SEMINÁRIO INTERNACIONAL TRABALHO SOCIAL EM HABITAÇÃO:

Leia mais

diretor urbano EXERCÍCIOS URBANÍSTICOS AU - SEDE

diretor urbano EXERCÍCIOS URBANÍSTICOS AU - SEDE A área destaca condominios residenciais de alto padrão e empreendimentos recentes também de alto padrão, como o Costa Oeste Marina Flat. A situação de abandono do Grande Hotel Itaparica mostra a subutilização

Leia mais

Análise Territorial do Conjunto Habitacional do Monte Verde Florianópolis - SC

Análise Territorial do Conjunto Habitacional do Monte Verde Florianópolis - SC Universidade Federal de Santa Catarina Departamento de Arquitetura e Urbanismo Disciplina : Teoria Urbana Acadêmicas: Ana Luiza Tomasi, Natália Moneró, Greice Merin Moresco, Thiele Londero. Análise Territorial

Leia mais

ANÁLISE DA APLICAÇÃO DO INSTRUMENTO ZONAS ESPECIAS DE INTERESSE SOCIAL DO MUNICÍPIO DE POÇOS DE CALDAS

ANÁLISE DA APLICAÇÃO DO INSTRUMENTO ZONAS ESPECIAS DE INTERESSE SOCIAL DO MUNICÍPIO DE POÇOS DE CALDAS ANÁLISE DA APLICAÇÃO DO INSTRUMENTO ZONAS ESPECIAS DE INTERESSE SOCIAL DO MUNICÍPIO DE POÇOS DE CALDAS 424 Felipe Clemente felipeclemente@uol.com.br Pesquisador voluntário de iniciação cientifica Bacharel

Leia mais

REFLEXÃO SOBRE OS VAZIOS URBANOS NA CIDADE DE LAVRAS- MG

REFLEXÃO SOBRE OS VAZIOS URBANOS NA CIDADE DE LAVRAS- MG REFLEXÃO SOBRE OS VAZIOS URBANOS NA CIDADE DE LAVRAS- MG André Silva Tavares ¹ andresttavares@gmail.com ¹ Discente do curso de Geografia Licenciatura Universidade Federal de Alfenas UNIFAL-MG 1254 Palavras

Leia mais

PLANEJAMENTO URBANO: o Estatuto da Cidade

PLANEJAMENTO URBANO: o Estatuto da Cidade UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA FACULDADE DE ENGENHARIA DEPARTAMENTO DE ARQUITETURA E URBANISMO DISCIPLINA: FUNDAMENTOS DE URBANISMO - ENGENHARIA CIVIL PLANEJAMENTO URBANO: o Estatuto da Cidade Prof.

Leia mais

CARTILHA PARA COMPRA DE IMÓVEL DÚVIDAS MAIS FREQUENTES

CARTILHA PARA COMPRA DE IMÓVEL DÚVIDAS MAIS FREQUENTES CARTILHA PARA COMPRA DE IMÓVEL DÚVIDAS MAIS FREQUENTES 1 O QUE É UM LANÇAMENTO IMOBILIÁRIO É quando se iniciam as vendas de um empreendimento imobiliário após o seu Registro de Incorporação (Registro em

Leia mais

O AMANHECER DE UMA NOVA PERIFERIA NA METRÓPOLE GOIANIENSE.

O AMANHECER DE UMA NOVA PERIFERIA NA METRÓPOLE GOIANIENSE. O AMANHECER DE UMA NOVA PERIFERIA NA METRÓPOLE GOIANIENSE. Leonardo de Castro ARAÚJO¹ leo.dcastro@hotmail.com Caroline Peixoto de OLIVEIRA¹ - carol.peoli@gmail.com Eguimar Felício CHAVEIRO² eguimar@hotmail.com

Leia mais

A SEGREGAÇÃO PLANEJADA: O CASO DO BAIRRO PINHEIRO, EM MANHUAÇU - MG

A SEGREGAÇÃO PLANEJADA: O CASO DO BAIRRO PINHEIRO, EM MANHUAÇU - MG A SEGREGAÇÃO PLANEJADA: O CASO DO BAIRRO PINHEIRO, EM MANHUAÇU - MG Aline Machado Barbosa Franklin 1, Izadora Corrêa 2. 1 Bacharel em Administração, pela Universidade Norte do Paraná 2 Mestre em Engenharia

Leia mais

EDUCAÇÃO AMBIENTAL: O LIXO EM ZONA RURAL DO MUNICIPIO DE ARROIO GRANDE-RS EDUCAÇÃO AMBIENTAL: O LIXO EM ZONA RURAL DO MUNICIPIO DE ARROIO GRANDE-RS

EDUCAÇÃO AMBIENTAL: O LIXO EM ZONA RURAL DO MUNICIPIO DE ARROIO GRANDE-RS EDUCAÇÃO AMBIENTAL: O LIXO EM ZONA RURAL DO MUNICIPIO DE ARROIO GRANDE-RS EDUCAÇÃO AMBIENTAL: O LIXO EM ZONA RURAL DO MUNICIPIO DE ARROIO GRANDE-RS Autor(es): Apresentador: Orientador: Revisor 1: Revisor 2: Instituição: GALHO, Valdecy Martinho; LIMA, Milene Conceição; GIL, Robledo

Leia mais

1 Observe as fotografias e identifique quais representam área urbana e quais representam área rural.

1 Observe as fotografias e identifique quais representam área urbana e quais representam área rural. 1 Observe as fotografias e identifique quais representam área urbana e quais representam área rural. A Filipe Frazao/Shutterstock.com/ID/BR B Filipe Frazao/Shutterstock.com/ID/BR C Felix Lipov/Shutterstock.com/ID/BR

Leia mais

O CENTRO DE ANÁPOLIS. Pesquisa realizada na Universidade Estadual de Goiás UEG/ UnB AUTORES:

O CENTRO DE ANÁPOLIS. Pesquisa realizada na Universidade Estadual de Goiás UEG/ UnB AUTORES: O CENTRO DE ANÁPOLIS Pesquisa realizada na Universidade Estadual de Goiás UEG/ UnB AUTORES: Leyla Elena Láscar Alarcón (organizadora) 1 ; Valério Augusto Soares de Medeiros 2 Frederico de Holanda 2 ; Pedro

Leia mais

PESQUISA DE OPINIÃO PÚBLICA SOBRE A CIDADE DO RIO DE JANEIRO

PESQUISA DE OPINIÃO PÚBLICA SOBRE A CIDADE DO RIO DE JANEIRO PESQUISA DE OPINIÃO PÚBLICA SOBRE A CIDADE DO MAIO DE 2011 JOB451 ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DA PESQUISA OBJETIVO LOCAL Levantar junto a população da área em estudo opiniões relacionadas a cidade do Rio de

Leia mais

A HABITAÇÃO SOCIAL REDESENHANDO A CIDADE: O CASO DA CIDADE DE UBERLÂNDIA-BRASIL

A HABITAÇÃO SOCIAL REDESENHANDO A CIDADE: O CASO DA CIDADE DE UBERLÂNDIA-BRASIL A HABITAÇÃO SOCIAL REDESENHANDO A CIDADE: O CASO DA CIDADE DE UBERLÂNDIA-BRASIL 6º Congresso Luso-Brasileiro para o Planejamento Urbano, Regional, Integrado e Sustentável Dra. Simone Barbosa Villa MSc.

Leia mais

Oficina 1 construção do projeto de Cidade

Oficina 1 construção do projeto de Cidade Oficina 1 construção do projeto de Cidade Objetivo: Apresentação e discussão dos Conteúdos Técnicos que subsidiarão à elaboração do PDDU e das legislações urbanísticas que dele derivam (LUOS, Código de

Leia mais

A importância da análise da circulação de ônibus para o estudo das relações interurbanas: o caso da Região Administrativa de Presidente Prudente-SP

A importância da análise da circulação de ônibus para o estudo das relações interurbanas: o caso da Região Administrativa de Presidente Prudente-SP A importância da análise da circulação de ônibus para o estudo das relações interurbanas: o caso da Região Administrativa de Presidente Prudente-SP Introdução: Vitor Koiti Miyazaki Faculdade de Ciências

Leia mais

DEFINIÇÃO DEFINIÇÃO DEFINIÇÃO TEMAS DEFINIÇÃO. Universidade Federal do Paraná Departamento de Construção Civil Projetos de Arquitetura

DEFINIÇÃO DEFINIÇÃO DEFINIÇÃO TEMAS DEFINIÇÃO. Universidade Federal do Paraná Departamento de Construção Civil Projetos de Arquitetura SETOR DE TECNOLOGIA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO DE CONSTRUÇÃO CIVIL 2 DEFINIÇÃO TC060 INTRODUÇÃO AO PLANO DIRETOR DE UMA CIDADE/ INFRAESTRUTURA URBANA Prof.ª: MSc.: Heloisa Fuganti Campos

Leia mais

ANÁLISE DA SEGREGAÇÃO SÓCIO ESPACIAL URBANA EM RONDONÓPOLIS (MT), A PARTIR DOS EQUIPAMENTOS URBANOS E SOCIAIS INSTALADOS

ANÁLISE DA SEGREGAÇÃO SÓCIO ESPACIAL URBANA EM RONDONÓPOLIS (MT), A PARTIR DOS EQUIPAMENTOS URBANOS E SOCIAIS INSTALADOS ANÁLISE DA SEGREGAÇÃO SÓCIO ESPACIAL URBANA EM RONDONÓPOLIS (MT), A PARTIR DOS EQUIPAMENTOS URBANOS E SOCIAIS INSTALADOS INTRODUÇÃO TORRES, Rubens Petri 1 rpt1966@yahoo.com.br NEGRI, Silvio Moisés. 2 silvionegri@ufmt.br

Leia mais

AVALIAÇÃO PÓS-OCUPAÇÃO EM CONDOMÍNIOS HORIZONTAIS ASPECTOS DE ESCOLHA E SATISFAÇÃO DA HABITAÇÃO

AVALIAÇÃO PÓS-OCUPAÇÃO EM CONDOMÍNIOS HORIZONTAIS ASPECTOS DE ESCOLHA E SATISFAÇÃO DA HABITAÇÃO AVALIAÇÃO PÓS-OCUPAÇÃO EM CONDOMÍNIOS HORIZONTAIS ASPECTOS DE ESCOLHA E SATISFAÇÃO DA HABITAÇÃO Maria Carolina Gomes de Oliveira BRANDSTETTER M.Sc., Engenheira Civil, Professora do Departamento de Engenharia

Leia mais

DEFINIÇÃO DEFINIÇÃO DEFINIÇÃO. Universidade Federal do Paraná Departamento de Construção Civil Projetos de Arquitetura

DEFINIÇÃO DEFINIÇÃO DEFINIÇÃO. Universidade Federal do Paraná Departamento de Construção Civil Projetos de Arquitetura SETOR DE TECNOLOGIA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO DE CONSTRUÇÃO CIVIL 2 DEFINIÇÃO TC060 INTRODUÇÃO AO PLANO DIRETOR DE UMA CIDADE/ INFRAESTRUTURA URBANA Prof.ª: MSc.: Heloisa Fuganti Campos

Leia mais

INSTITUTO DE ARQUITETOS DO BRASIL

INSTITUTO DE ARQUITETOS DO BRASIL UMA NOVA VISÃO DA FAVELA NO RIO DE JANEIRO Autor(es): Jacira Saavedra Farias, Juliana Conedo, João Paulo Huguenin, Victor Andrade e Patrícia Maya Monteiro Percebemos a emergência de uma nova visão da favela

Leia mais

MOBILIDADE URBANA SUSTENTÁVEL O DESAFIO DAS CIDADES BRASILEIRAS

MOBILIDADE URBANA SUSTENTÁVEL O DESAFIO DAS CIDADES BRASILEIRAS MOBILIDADE URBANA SUSTENTÁVEL O DESAFIO DAS CIDADES BRASILEIRAS Renato Boareto Diretor de Mobilidade Urbana SeMob Ministério das Cidades renato.boareto@cidades.gov.br www.cidades.gov.br INTRODUÇÃO 1- Crise

Leia mais

Política e Programas Habitacionais em São Paulo

Política e Programas Habitacionais em São Paulo Política e Programas Habitacionais em São Paulo Papel de Agentes Públicos e Privados AUP 0563 - Estruturação do Espaço Urbano: Produção Imobiliária Contemporânea Profa. Dra. Luciana de Oliveira Royer LABHAB

Leia mais

Democracia e a Cabanagem

Democracia e a Cabanagem Democracia e a Cabanagem Aiala Colares de Oliveira Couto * e Wellington Frazão ** Os bairros periféricos de Belém funcionam como espacialidades urbanas que operam de forma dinâmica na construção de identidades

Leia mais

VERIFICAÇÃO DAS ÁREAS VERDES POR BAIRROS E SUA RELAÇÃO COM AS CLASSES SOCIAIS DE ANÁPOLIS-GO

VERIFICAÇÃO DAS ÁREAS VERDES POR BAIRROS E SUA RELAÇÃO COM AS CLASSES SOCIAIS DE ANÁPOLIS-GO VERIFICAÇÃO DAS ÁREAS VERDES POR BAIRROS E SUA RELAÇÃO COM AS CLASSES SOCIAIS DE ANÁPOLIS-GO 1 MORAIS. Roberto P., 2 NASCIMENTO. Adriana S., 3 Silva. Nislaine C. A cobertura vegetal exerce papel de vital

Leia mais

CHEQUE MAIS MORADIA Modelo de execução de política pública na habitação de interesse social

CHEQUE MAIS MORADIA Modelo de execução de política pública na habitação de interesse social Modelo de execução de política pública na habitação de interesse social ANTECEDENTES DO PROJETO Reestruturação da Agência Goiana de Habitação - AGEHAB para atuar como Construtora e indutora do processo

Leia mais

A PRÁTICA POLÍTICA E SOCIAL NO ENSINO DE CIDADANIA EM GEOGRAFIA 1

A PRÁTICA POLÍTICA E SOCIAL NO ENSINO DE CIDADANIA EM GEOGRAFIA 1 A PRÁTICA POLÍTICA E SOCIAL NO ENSINO DE CIDADANIA EM GEOGRAFIA 1 Claudia Eliane Ilgenfritz Toso 2, Camila Benso Da Silva 3, Cristiane De Lurdes Xavier Hagat 4. 1 Pesquisa realizada junto aos cursos de

Leia mais

Metodologia. 15 de agosto a 03 de setembro de Município de São Paulo. Entrevistas online e domiciliares com questionário estruturado

Metodologia. 15 de agosto a 03 de setembro de Município de São Paulo. Entrevistas online e domiciliares com questionário estruturado Metodologia TÉCNICA DE LEVANTAMENTO DE DADOS: Entrevistas online e domiciliares com questionário estruturado LOCAL DA PESQUISA: Município de São Paulo UNIVERSO: Moradores de 16 anos ou mais de São Paulo/SP

Leia mais

O Programa Minha Casa Minha Vida Na Cidade De Patos (Paraíba): Morfologia Urbana E Desigualdades Socioespaciais INTRODUÇÃO

O Programa Minha Casa Minha Vida Na Cidade De Patos (Paraíba): Morfologia Urbana E Desigualdades Socioespaciais INTRODUÇÃO ÁREA: Cidade/Urbano SANTOS, Eliane Campos¹ MAIA, Doralice Sátyro² elianne-campos@hotmail.com (bolsista pibic/cnpq)¹ doralicemaia@hotmail.com (professora orientadora UFPB)² UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

Leia mais

BuscaLegis.ccj.ufsc.Br

BuscaLegis.ccj.ufsc.Br BuscaLegis.ccj.ufsc.Br Preservação do patrimônio ambiental: consciência no presente, com olhos no futuro por Clovis Brasil Pereira* O presente trabalho, elaborado no mês em que se comemora o Meio Ambiente,

Leia mais

DOENÇAS E DESIGUALDADES SOCIAIS EM AGLOMERADOS SUBNORMAIS NO BAIRRO DA REDENÇÃO, MANAUS-AM

DOENÇAS E DESIGUALDADES SOCIAIS EM AGLOMERADOS SUBNORMAIS NO BAIRRO DA REDENÇÃO, MANAUS-AM AGLOMERADOS SUBNORMAIS NO BAIRRO DA Jessyca Mikaelly Benchimol de Andrade Mestranda do Programa de Pós-graduação em Geografia - UFAM Universidade Federal do Amazonas jessycaandrade68@hotmail.com Adorea

Leia mais

Regularização Fundiária

Regularização Fundiária Regularização Fundiária Aspectos Legais Beatriz Kauduinski Cardoso 3º. Seminário Estadual de Habitaçao Florianópolis, 29 outubro 2013 QUAL É A VERDADE? Querem, de todas as formas, impedir a construção

Leia mais