A HABITAÇÃO SOCIAL REDESENHANDO A CIDADE: O CASO DA CIDADE DE UBERLÂNDIA-BRASIL
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- Ayrton Padilha Camarinho
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1 A HABITAÇÃO SOCIAL REDESENHANDO A CIDADE: O CASO DA CIDADE DE UBERLÂNDIA-BRASIL 6º Congresso Luso-Brasileiro para o Planejamento Urbano, Regional, Integrado e Sustentável Dra. Simone Barbosa Villa MSc. Juliano Cecílio Oliveira MSc. Rita de Cássia Pereira Saramago Tamires Nunes de Alcântara Nicolau Mariana Mundim Melo APOIO: pesquisa em habitação morahabitacao.com.br
2 PRODUÇÃO DE H.I.S NO BRASIL CONTEMPORÂNEO política nacional de habitação brasileira (articulada, centralizada e em grande escala) coincida com o período de atuação do Banco Nacional de Habitação (BNH), ou seja, entre ; definição da casa própria como única forma de acesso à moradia, negligenciando processos alternativos (como a autoconstrução ou o aluguel subsidiado); exclusão de parcelas significativas da população de baixa renda em função da adoção de critérios de financiamento bancários (restringindo o crédito aos trabalhadores formais); falta de articulação entre os projetos habitacionais e a política urbana das cidades (gerando a construção de grandes conjuntos habitacionais em áreas periféricas, desprovidas de infraestruturas e de urbanidade); e a baixa qualidade das moradias produzidas ;
3 a partir de 2003 observou-se a retomada da tentativa de construção de uma nova política habitacional nacional. Para tanto, propunha-se a manutenção do papel estratégico das administrações municipais, articuladas a outros níveis por meio do Sistema Nacional de Habitação de Interesse Social (SNHIS). Dentro desse sistema, estabeleceu-se o Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social (FNHIS) responsável por repassar recursos para as municipalidades (CARDOSO et al., 2011). Já em março de 2009, como resposta à crise econômica mundial, foi lançado o Programa Minha Casa Minha Vida Completou cinco anos em abril de 2014 com a contratação de 3,39 milhões de unidades (até 30 de abril deste ano, das quais, 1,68 milhão já foram entregues), beneficiando mais de seis milhões de pessoas. Os números consolidam o MCMV como o maior programa habitacional já desenvolvido no país.
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5 EVOLUÇÃO DA MALHA URBANA DA CIDADE DE UBERLÂNDIA aproxi habitantes; área de 4,1 mil km²; 135,3 km² de perímetro urbano;
6 EVOLUÇÃO DA MALHA URBANA DA CIDADE DE UBERLÂNDIA até_1970
7 EVOLUÇÃO DA MALHA URBANA DA CIDADE DE UBERLÂNDIA 1970_79
8 EVOLUÇÃO DA MALHA URBANA DA CIDADE DE UBERLÂNDIA 1980_89
9 EVOLUÇÃO DA MALHA URBANA DA CIDADE DE UBERLÂNDIA 1990_99
10 EVOLUÇÃO DA MALHA URBANA DA CIDADE DE UBERLÂNDIA 2000_10
11 EVOLUÇÃO DOS LOTEAMENTOS COM INTERESSE SOCIAL NA MALHA URBANA DA CIDADE DE UBERLÂNDIA
12 EVOLUÇÃO DOS LOTEAMENTOS COM INTERESSE SOCIAL NA MALHA URBANA DA CIDADE DE UBERLÂNDIA 1970_79
13 EVOLUÇÃO DOS LOTEAMENTOS COM INTERESSE SOCIAL NA MALHA URBANA DA CIDADE DE UBERLÂNDIA 1980_89
14 EVOLUÇÃO DOS LOTEAMENTOS COM INTERESSE SOCIAL NA MALHA URBANA DA CIDADE DE UBERLÂNDIA 1990_99
15 EVOLUÇÃO DOS LOTEAMENTOS COM INTERESSE SOCIAL NA MALHA URBANA DA CIDADE DE UBERLÂNDIA 2000_10
16 EVOLUÇÃO DOS LOTEAMENTOS COM INTERESSE SOCIAL NA MALHA URBANA DA CIDADE DE UBERLÂNDIA 2011_14
17 a produção recente reforça um histórico processo de periferização: os bairros nos quais os conjuntos habitacionais foram construídos estão quase sempre próximos ao perímetro urbano do município; empreendimentos sempre horizontalizados e espalhados em uma grande área: baixa densidade de ocupação (em média, 200 habitantes por hectare) e espalhamento do tecido urbano. periferias entrecortadas por córregos ou próximas a rios que abastecem o município. Dessa forma, importantes áreas verdes e/ou de preservação permanente da cidade encontram-se em ameaça; implantações estandardizadas e monótonas;
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23 há uma saída possível, dentro do sistema vigente?
24 há uma saída possível, dentro do sistema vigente? verificar a aplicabilidade da ocupação de áreas já consolidadas da cidade de Uberlândia para a construção de moradia para a população de baixa renda; Valor do m² em Reais (R$) entender o custo da terra e seu papel nos sistemas de financiamento atuais; aplicação do protótipo habitacional MORA1
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29 gradual acréscimo no custo da terra, dentro de cada setor analisado, em função da proximidade com equipamentos urbanos existentes; impossibilidade da utilização das áreas livres no interior da malha urbana da cidade, em função do alto custo da terra dentro dos padrões de urbanização atualmente utilizados na implantação dos loteamentos habitacionais.
30 Vila habitacional com variação tipológica do protótipo MORA [1] Implantações em pequenos lotes: duas unidades de 98 m² o que é o projeto MORA?; a pesquisa em arquitetura e o projeto de arquitetura; o papel da A.P.O. habitação de interesse social: flexibilidade, sustentabilidade e urbanidade
31 Vila habitacional com variação tipológica do protótipo MORA [1] Implantações em pequenos lotes: duas unidades de 98 m²
32 Vila habitacional com variação tipológica do protótipo MORA [1] Implantações em grandes lotes: 6 unidades de 98 m² 6 e 4 unidades de 67 m²
33 Vila habitacional com variação tipológica do protótipo MORA [1] Implantações em grandes lotes: 6 unidades de 98 m² 6 e 4 unidades de 67 m² Nos lotes estreitos: casa da frente x casa dos fundos; Ainda inviável em termos de custo - não viabiliza o valor da terra para os padrões atuais de financiamento; A implantação a partir de uma tipologia base ainda deixa a desejar incompatibilidade entre a forma dos terrenos e os espaços resultantes;
34 considerações finais Vale insistir no atual modelo de urbanização e construção de unidades habitacionais num lote único por família? repensar a relação entre custo a ser financiando e o valor possível do objeto dos financiamentos. Discutir o modelo da vila: Dilui-se o preço da terra, retirando-se a posse do terreno de apenas um proprietário, com implantações mais flexíveis e sustentáveis.
35 Obrigado! CONTATO: pesquisa em habitação morahabitacao.com.br
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