Avaliação da satisfação e estresse de servidores em uma escola pública RESUMO

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1 Avaliação da satisfação e estresse de servidores em uma escola pública RESUMO Caroline Seer Splett 1 Jorge Alberto Baumhardt 2 As agitações da vida moderna fazem com que nosso corpo receba elevadas doses diárias de estresse. Diante disso este trabalho buscou avaliar a satisfação e o estresse no ambiente de trabalho de uma escola de educação infantil, uma vez que o estresse ocupacional impacta no ambiente de trabalho, e também na saúde do trabalhador. Como base deste estudo, buscou-se conceitos sobre comportamento organizacional, estresse ocupacional, satisfação, para assim poder fazer uma melhor avaliação. Para realizar esta pesquisa, foi aplicado um questionário contendo 24 questões que foram respondidas por 34 colaboradores da escola. Como resultado desta pesquisa, percebeu-se que os respondentes não se mostraram estressados em trabalhar nesta instituição, apesar de terem um intenso contato com alunos e mães de alunos, além do convívio normal com os demais colegas. Também se percebeu que os funcionários, em sua maioria são maiores de 30 anos e estão trabalhando há muito tempo juntos, e dessa forma a comunicação e o convívio parecem tornar o ambiente de trabalho satisfatório, gerando pouco estresse. Palavras Chave: Qualidade de vida no trabalho, estresse, Recursos Humanos ABSTRACT The turmoil of modern life mean that our body receives high doses of daily stress. Given that this study sought to assess satisfaction and stress in work environment of a school of early childhood education, one time that occupational stress impacts the work environment, and also on health of the worker. As the basis this study, we sought to concepts of organizational behavior, occupational stress, satisfaction, so be able to a better assessment. To conduct this research, a questionnaire was applied containing 24 questions that were answered by 34 employees of school. How result of this research, it was found that respondents were not stressed at work in this institution, despite an intense contact with students and mothers of students, beyond the usual socializing with colleagues. We also noticed that employees mostly are older than 30 years and are working together for a long time, and thus communication and socializing seem to make satisfactory working environment, generating little stress. 1 Acadêmica do curso de Administração da Faculdade Dom Alberto 2 Professor da Faculdade Dom Alberto e orientador da Pesquisa

2 Key Words: Quality of Work Life, Stress. Human Resources 1. INTRODUÇÃO O interesse pelo estudo do estresse ocupacional tem crescido nas literaturas cientificas no decorrer dos anos, este aumento no estudo baseia-se no impacto que doenças relacionadas com o estresse podem causar no ambiente organizacional. O estresse ocupacional pode ser relacionado a cargas excessivas de trabalho mental e físico de tarefas exigidas dos profissionais de diversas áreas. O estresse em si não é considerado uma doença e sim um estado do organismo quando submetido a um esforço ou tensão, porém pode se tornar prejudicial quando as situações estressantes começam a se tornar continuas, e o organismo sofre diversas reações químicas e não tem tempo pra se recuperar e eliminar essas substâncias. Existem dois tipos de estresse, o positivo que nos impulsiona, nos dá força, e o negativo, repetitivo, prolongado que nos paralisa, transtorna e exaure. Diante disso, este artigo tem o objetivo de avaliar o estresse ocupacional de uma escola municipal de educação infantil, localizada na cidade da Candelária. Identificar os fatores internos da organização que afetam no comportamento dos servidores. A empresa pública é caracterizada como uma instituição, com personalidade jurídica de direito privado e participação do poder público, ou seja, de propriedade do estado, possui capital próprio e capital exclusivo da união, criada por lei específica para desempenhar atividades voltadas para o bem público, a empresa pública se regula como as empresas privadas, mas não na totalidade, já que não visa o lucro e sim saldos positivos decorrentes de uma boa gestão, tendo o Estado como comerciante. (MEIRELLES, 1998). Para subsidio das reflexões desta pesquisa, convêm ressaltar alguns conceitos importantes, uma abordagem sobre, comportamento organizacional, satisfação no ambiente de trabalho, estresse ocupacional e qualidade de vida no trabalho.

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4 2. REVISÃO DE LITERATURA Durante esta seção serão abordados os temas relacionados ao comportamento organizacional, satisfação no ambiente de trabalho, estresse e estresse ocupacional e qualidade de vida no trabalho, buscando embasar o decorrer deste estudo. 2.1 O Comportamento organizacional Segundo Robbins (2005) o comportamento organizacional é o campo que estuda o impacto que os indivíduos, grupos e a estrutura possuem sobre o comportamento na parte interna das organizações com o intuito de utilizar este conhecimento para melhorar a eficácia organizacional. Wagner III e Hollenbeck (2002) enfatizam que comportamento organizacional é uma área de estudo voltada a prever, explicar, compreender e modificar o comportamento humano nas empresas. Sobre essa definição de comportamento organizacional destacam-se três considerações: O comportamento organizacional enfoca comportamentos observáveis, tais como conversar com colegas, usar equipamentos ou preparar um relatório, também lida com ações internas, como pensar, perceber e decidir quais acompanham as ações externas. Estuda o comportamento das pessoas, tanto como indivíduo, como membros de maiores unidades sociais. Analisa o comportamento das unidades sociais, grupos e organizações, certos eventos de unidades sociais maiores não podem ser explicados somente como resultado de comportamentos individuais. Segundo Robbins (2005) a compreensão do comportamento nas organizações nunca foi tão importante para executivos como esta sendo agora. As mudanças que estão ocorrendo nas organizações confirmam isso. Os funcionários mais velhos estão saindo e a competição globalizada está exigindo que os funcionários se tornem mais flexível e se adaptem mais rápido as mudanças. 2.2 Satisfação A satisfação no trabalho exerce grande influência na vida do trabalhador, que podem se manifestar sobre sua saúde psíquica, qualidade de vida,

5 relacionamentos interpessoais causando consequências tanto para a organização como para o trabalhador. (Lock, 1976; Pérez Ramos, 1980, Ferreira e Assmar. 2004) A satisfação pode ser definida como a atitude geral das pessoas frente ao seu trabalho, sendo influenciada pelo ambiente de trabalho, higiene, segurança, o estilo de gestão, entre outros fatores psicossociais. Muitos ainda confundem satisfação com motivação, termos que são sinônimos, mas possuem significado diferente. A motivação esta relacionada com a condição do organismo que influencia uma direção, um objetivo, ou seja, é o impulso que leva a uma ação. Enquanto a satisfação é considerada um elemento da motivação. (HOY e MISKEL, 1987). Desser (2001) define a motivação como a intensidade do desejo de uma pessoa pra realizar uma atividade expressa pela magnitude e sustentação do esforço dedicado a uma determinada tarefa. A motivação consiste em necessidades intrínsecas e extrínsecas. Intrínsecas é a motivação direcionada pra a tarefa/competência, caracterizada pelo progresso social, valorização do esforço, a aprendizagem, esta associada ao prazer pelo trabalho. Enquanto a motivação extrínseca esta direciona ao ego, resultado, ligada a fatores externos a atividade como prêmios, recompensas, status social, valorização do resultado. 2.3 Estresse O estresse está presente na vida do ser humano há muitos anos, o termo foi usado, pela primeira vez, em 1926 por Seyle ao notar que muitas pessoas sofriam de doenças físicas e apresentavam os mesmos sintomas como falta de apetite, pressão alta, desânimo e cansaço, a partir dessas observações foram realizados vários estudos que acabaram por definir, na época, o estresse como um desgaste do organismo, porém nessa época o estresse estava restrito ao uso de pesquisadores em laboratórios. (LIPP, 1996). Alguns autores apresentam algumas definições para o termo estresse: para Chiavenato (1999) estresse é um conjunto de reações físicas, químicas e mentais de uma pessoa como resposta a estímulos no ambiente. Também Robbins e Coulter (1998) definem estresse como uma condição dinâmica na qual o individuo se depara com uma oportunidade, limitação ou exigência

6 relacionada ao que deseja e para qual o resultado é percebido como sendo tanto incerto como importante. Cooper et al.(1988) diferencia o estresse negativo do estresse positivo, o primeiro está relacionado a percepção do estimulo como uma ameaça, ficando a energia retida no organismo para enfrentamento das pressões, que pode levar a pessoa a adoecer. Já o segundo mantém o individuo motivado, no qual o excedente de energia é empregado de modo produtivo, sendo o estímulo estressor percebido como um desafio capaz de ser superado. Couto (1987) faz a relação dos principais sintomas de estresse: nervosismo, ansiedade, irritabilidade, fadiga, sentimentos de raiva, angústia, dor no estomago, dor nos músculos do pescoço e ombros entre outras. Podemos identificar o aparecimento do estresse nos ambientes de trabalho a partir de uma avaliação sobre o aumento do absenteísmo, de rotatividade de pessoal e doenças e acidentes de trabalho Estresse Ocupacional Estresse ocupacional é aquele relacionado ao ambiente de trabalho das pessoas, para Grandjean (1998) estresse ocupacional é o estado emocional, causado por uma discrepância entre o grau de exigência do trabalho e recursos disponíveis para gerencia-lo depende basicamente de como o individuo gerencia e compreende as exigências do ambiente de trabalho. São variadas as causas do estresse ocupacional e possuem efeito cumulativo no organismo. De acordo com Chiavenato (1999) os principais provocadores de estresse no trabalho são o autoritarismo do chefe, a desconfiança, as pressões e cobranças, o cumprimento de horário de trabalho, a monotonia e a rotina de certas tarefas, a falta de perspectiva e de progresso profissional, e a insatisfação pessoal. O autor também ressalta que no ambiente de trabalho encontramos outros fatores que causam estresse como a segurança no trabalho, fluxo de trabalho, como ainda ambiente que apresentam barulho, sujeira, desorganização o que acaba causando irritação nos funcionários e perda de concentração nas atividades.

7 O estresse ocupacional pode resultar em queda do desempenho do funcionário, como também a perda de capacidade de concentração que levam a erros e acidentes. DIAS E SILVA (2002). As autoras defendem ainda que os sintomas do estresse ocupacional podem ser divididos em físicos e mentais. Os físicos se apresentam como dores de cabeça, palpitações, azia, gagueira, reações alérgicas, dores, insônia e os mentais estão relacionados com a dificuldade de concentração, agressividade, irritabilidade, ansiedade, dificuldade na tomada de decisões, depressão. Para melhor administrar o ambiente de trabalho e lidar com os fatores causadores do estresse ocupacional deve-se focar na mudança de atitude, para Robbins e Coulter (1998), focar nas metas e objetivos específicos e que sejam atingíveis, reduz a incerteza no ambiente de trabalho. Outro fato a ser analisado são as relações humanas, baseadas em situações de valorização e estima das pessoas. 2.4 Conceitos de Qualidade de vida (QVT) A qualidade de vida no trabalho é um desafio para a administração, pois afeta diretamente a vida dos indivíduos e consequentemente os resultados das organizações que veem a necessidade de investir em programas de qualidade de vida no trabalho (QVT), visando, assim, uma melhora no bem-estar dos funcionários, de sua capacidade produtiva e, consequentemente, de seus resultados. A QVT baseia-se em uma visão integral das pessoas, que é o chamado enfoque biopsicossocial. O enfoque biopsicossocial das pessoas origina-se da medicina psicossomática, que propõe a visão integrada, ou holística, do ser humano. MAXIMIANO (2000, p.498). Qualidade de vida no trabalho é o conjunto de ações que a empresa utiliza para realizar inovações gerenciais, tecnológicas e estruturais dentro do ambiente de trabalho. (FRANÇA, 1996). Ainda de acordo com a autora: "Qualidade de vida no trabalho é o conjunto das ações de uma empresa que envolve a implantação de

8 melhorias e inovações gerenciais e tecnológicas no ambiente de trabalho. a construção da qualidade de vida no ambiente de trabalho ocorre a partir do momento m que se olha a empresa e as pessoas como um todo, o que chamamos de enfoque biopsicossocial. o posicionamento biopsicossocial representa o fator diferencial para a realização de diagnósticos, campanhas, criação de serviços e implantação de projetos voltados para a preservação e desenvolvimento das pessoas, durante o trabalho na empresa." Hoje a empresa deve levar em consideração que para poder satisfazer e atender de maneira eficaz seus clientes externos, não deve se esquecer de seus clientes internos, ou seja, seus funcionários devem estar satisfeitos com o serviço que prestam. E não são apenas as condições físicas do ambiente de trabalho que importam as condições psicológicas e sociais também. Os funcionários devem ser pessoas motivadas e participantes nos trabalhos que executam e serem recompensadas pela sua contribuição de forma adequada. (CHIAVENATO, 2008). 3. METODOLOGIA As pesquisas em administração são utilizadas para entender e descrever fenômenos presentes no mundo empresarial. Neste trabalho específico, buscase identificar o nível de satisfação e estresse dos funcionários de uma empresa pública municipal. Para realizar o presente trabalho utilizou-se de métodos exploratórios e quantitativos. Realizou-se uma pesquisa exploratória com dados secundários, obtidos na literatura da área, bem como pesquisas realizadas no órgão público para um entendimento amplo da área de estudos. A pesquisa exploratória também buscou identificar pesquisas aplicadas anteriormente, com a intenção de avaliar os questionários prontos de modo a verificar modelos. Em relação ao questionário Gil (1999) afirma que é a técnica de investigação composta por um número de questões apresentadas para pessoas de forma escrita com objetivo de saber opiniões. É um instrumento cientificamente desenvolvido para medir características importantes de indivíduos, empresas e outros.

9 Desta forma, esta pesquisa utilizou-se como instrumento de coleta de dados foi um questionário do tipo survey, contendo 24 itens, elaborado a partir de uma escala de medição de satisfação no trabalho. Uma vez coletados os dados, foi feito a analise dos resultados, apresentada abaixo. 4. APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS A escola conta com um quadro de 43 funcionários, o questionário foi aplicado em 34 destes, distribuídos em funções de direção, atendentes, auxiliares, professores e serviços gerais. 4.1 Perfis da Amostra A seguir apresentaremos dados relacionados ao perfil da amostra, ou seja, informações relacionadas ao tempo de serviço, cargo e função desempenha, entre outros dados. Gráfico 1 Faixa etária dos funcionários.

10 De acordo com o gráfico percebemos que a maioria dos funcionários tem entre 26 e 45 anos (70%), os funcionários com idade maior que 45 anos somam 18% e os com idade entre 18 e 25 anos totalizam 12%. Gráfico 2 Nivel de escolaridade dos colaboradores. Quanto ao nivel de escolaridade, 38% dos funcionários possuem ensino médio, 20% são possuem pós graduação, 18% ensino superior completo, 15 % ensino fundamental e 9% dos funcionários estão cursando o ensino superior. Gráfico 3- Tempo de trabalho na escola.

11 Em relação ao tempo de trabalho na escola, vemos que a maioria dos funcionários esta na instituição a mais de 10 anos, sendo o total de 38%, 26% estão entre 2 e 5 anos, 21% esta a menos de 2 anos e 15% deles estão na escola entre 6 e 10 anos. 4.2 Avaliando causas do Estresse Conforme foi referenciado anteriormente, o estresse muitas vezes pode ser causado por fatores relacionados ao ambiente de trabalho, condições de trabalho, relacionamento entre colegas e superiores, remuneração, entre outros. Tendo estes pontos em consideração, avaliamos algumas questões específicas, conforme os quadros abaixo: Quadro 1 Satisfação em relacionada ao trabalho Muito Satisfeito Satisfeito Neutro Insatisfeit o Muito Insatisfeito Salário 3% 26% 21% 50% 0 Feriados 3% 65% 17% 15% 0 Reconheciment 0 32% 30% 38% 0 o do trabalho Valorização 0 38% 44% 18% 0 Este quadro apresenta a satisfação em relação ao trabalho de forma geral, foi questionado qual a percepção dos funcionários em ralação ao salário recebido, as férias e feriados realizados pela instituição, também questões sobre reconhecimento do trabalho e valorização. Analisando os dados constatou-se que os funcionários estão insatisfeitos com o salário recebido e não se sentem reconhecidos pelo trabalho que fazem. Na questão sobre valorização a maioria preferiu manter-se neutra, já em relação aos feriados 65% estão satisfeitos com a forma que estão sendo realizados na instituição. Quadro 2 Satisfação relacionada aos relacionamentos pessoais

12 Muito Satisfeito Satisfeito Neutro Insatisfeito Muito Insatisfeito Amizade com os colegas Relacionament o com superiores Comunicação com superiores Apoio dos superiores 21% 76% 3% 0% 0% 0% 79% 12% 9% 0% 6% 76% 15% 3% 0% 12% 73% 9% 6% 0% No quadro 2 agrupou-se questões relacionadas a satisfação com os relacionamentos pessoais, foram abordadas situações como a amizade entre os colegas, relacionamento e comunicação com superiores e apoio desses. Com relação a amizade com os colegas, 97% estão satisfeitos, assim como nas outras questões relacionadas a relacionamento com o superiores a grande maioria sente-se satisfeita. Quadro 3 - O ambiente como causador de estresse Ambiente de trabalho (sujeira, ruidos) Tarefas repetitivas Tarefas causam desconforto Esta satisfeito com o ambiente de trabalho Muito Satisfeito Satisfeito Neutr o Insatisfeit o Muito Insatisfeito 3% 30% 32% 35% 0 Concordo totalmente Concord o Neutr o Discordo Discordo Totalmente 6% 24% 35% 35% % 58% 9% % 41% 15% 0 O quadro acima apresenta questões relacionadas diretamente com o ambiente de trabalho. Foi questionado diretamente se os colaboradores estavam satisfeitos com o ambiente de trabalho em relação a ruidos, sujeira, questão que a maioria respondeu negativamente. Sobre o trabalho ser repetitivo ou causar desconforto físico a analise ficou dividida, com 35% concordando sobre as tarefas serem repetitivas e 35%

13 mantendo se neutra nesta questão, já sobre desconforto fisico 58% ficaram neutras. Porém foi questionado se estão satisfeitas com o ambiente de forma geral e nesta questão a maioria com 44% responderam de forma positiva Avaliando o estresse Nesta seção buscou-se uma avaliação direta em relação aos temas pesquisados, e dessa forma buscou-se identificar se os respondentes consideravam estressados, e qual a sua percepção em relação ao trabalho. Os dados são apresentados no quadro a seguir. Quadro 4 Estresse e satisfação com o trabalho Concordo Plenamente Concord o Neutr o Discord o Discordo Totalmente Considera-se uma pessoa estressada Está satisfeito com o trabalho 0% 12% 20% 68% 0% 0% 85% 9% 6% 0% Nesta questão, buscou-se avalar o estresse de forma direta, e foi questionado ao colaborador se ele se considera uma pessoa estressada e se está satisfeita com o trabalho. Como resultado observou-se que a maioria não se considera estressada com 68% do total, e 85% dos colaboradoes que responderam ao questionário demonstra estar satisfeita com o trabalho. 5. Considerações Finais Este estudo buscou avaliar a satisfação e o estresse no ambiente de trabalho de uma escola de educação infantil, e como objetivos específicos avaliar quais as influencia do estresse ocupacional no ambiente de trabalho, e analisar se o estresse possui influencias sobre o absenteísmo, a rotatividade e o desempenho dos funcionários, como também se está relacionado ao aumento de problemas de saúde.

14 De uma forma geral, buscou-se agrupar os causadores do estresse em grupos, sendo eles o trabalho, as relações entre os colaboradores, quanto ao ambiente e em uma opinião pessoal sobre sua satisfação e condições de estresse. Ao avaliar-se a percepção dos colaboradores em relação ao trabalho de forma geral, percebeu-se grande satisfação em relação ao periodo de trabalho neste tipo de instiuição, que permite que se folgue prolongadamente em feriados e datas festivas, e uma grande insatisfação em relação ao salário. Ao avaliar-se a percepção dos colaboradores a respeito das questões que abordam os relacionamentos pessoais, buscou-se medir situações como: a amizade entre os colegas, relacionamento e comunicação com superiores e apoio desses. Dentre os resultados apurados, verificou-se que a relação de amizade com os colegas é altamente satisfatória (97%), assim como o relacionamento com o superiores apresenta um elevado índice de satisfação. Também buscou-se questionar diretamente aos colaboradores se os mesmos estavam satisfeitos com o ambiente de trabalho e em relação a ruidos, sujeira,e esta questão percebemos que 35% dos colaboradores demonstraram insatisfação. Porém foi questionado se estão satisfeitas com o ambiente de forma geral e nesta questão a maioria com 44% responderam de forma positiva. No decorrer da pesquisa foram identificadas algumas divergências entre os grupos que trabalham na instituição, e desta forma buscou-se segmentar os dados em relação ao tempo de serviço dentro da escola. A partir desta segmentação apresentada no gráfico 4, percebe-se que a relação entre a satisfação com o trabalho e o tempo de serviço na escola varia de acordo com a variável tempo de serviço. Neste ponto, nota-se que os funcionários que estão a mais de 10 anos estão satisfeitos com o trabalho realizado.

15 Gráfico 4 Relação satisfação com o trabalho / tempo de serviço A motivação e satisfação no trabalho foram estudadas por diversos autores, sendo relevante o estudo de Herzberg (apud CHIAVENATO, 2008), no qual foram estudados fatores que atuam motivando ou atuando contrariamente à motivação no trabalho. O autor realizou uma pesquisa nos Estados Unidos, onde identificou que as pessoas relacionam situações em que se sentem satisfeitas a fatores intrínsecos, como: realização, reconhecimento, o próprio trabalho em si, a responsabilidade e a possibilidade de crescimento. Já as situações em que as pessoas se sentem insatisfeitas estão relacionadas a fatores extrínsecos, como: política da empresa, supervisão, relações interpessoais, condições de trabalho e salário. Herzberg concluiu que a insatisfação está relacionada com o ambiente de trabalho e a satisfação com aspectos relacionados ao próprio trabalho. Com essa conclusão, o autor propõe que além de garantir o bem-estar físico é preciso enfatizar a realização, o reconhecimento, a responsabilidade e o crescimento para que as pessoas se sintam motivadas. Com base nestes resultados, entende-se que seja necessário buscar atividades que integrem mais os grupos existentes dentro da escola, principalmente os funcionários mais antigos com os novatos. Entre as estratégias para estes pontos, destacam-se palestras, reuniões, festas de integração entre outras.

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17 Este trabalho atingiu seus objetivos, ao se identificar e avaliar a satisfação dos colaboradores da escola, bem como o nível de estresse interno entre os colaboradores. Entende-se que para trabalhos futuros, busque-se estudar com mais profundidade as diferenças entre os diferentes grupos que atuam dentro das instituições, elencando suas diferentes necessidades e anseios. Referencias CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à Teoria Geral da Administração. 6ª ed. Rio de Janeiro: Campus, Cooper et al (1988). Disponível em: acesso em 25/03/12. DIAS,Reinaldo;ZAVAGLIA,Tércio;CASSAR, Maurício. Introdução a administração: da competitividade a sustentalibilidade.são Paulo:Alínea,2003. FRANÇA, Ana Cristina; RODRIGUES, Avelino Luiz. Stress e Trabalho: numa abordagem psicossomática. São Paulo: Atlas, GIL, Antonio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. 5ª ed. São Paulo: Atlas, GRANDJEAN, Etienne. Manual de Ergonomia: adaptando o trabalho ao homem. 4ed.Porto Alegre: Bookman, LIPP, Marilda Novaes (org.). Pesquisa sobre Estresse no Brasil: saúde, ocupação e grupo de risco. São Paulo: Papirus, MAXIMIANO, Antonio César Amaru. Teoria geral da administração: da escola cientifica à competitividade na economia globalizada. 2ª ed. São Paulo: Atlas, MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Municipal Brasileiro. São Paulo, Revista dos tribunais, 1957.v. 1. MOREIRA, HERIVELTO. As dimensões da satisfação e da insatisfação dos professores do ensino médio. R.B.C.E.T., vol 3, num 2, mai./ago RAMOS, Pérez. Motivação no Trabalho: abordagens teóricas. São Paulo, SP: USP, 1980 ROBBINS, Stephen P. Comportamento organizacional. Trad. Reynaldo Marcondes, 11ª ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, WAGNER III, John A. e HOLLENBECK, John R. Comportamento organizacional: Criando vantagem competitiva. Trad. Cid Knipel Moreira, São Paulo: Saraiva, 2002

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