ANAIS DOS RESUMOS DOS TRABALHOS CIENTÍFICOS E TÉCNICOS

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1 ANAIS DOS RESUMOS DOS TRABALHOS CIENTÍFICOS E TÉCNICOS (455C) INOVAÇÃO E SUSTENTABILIDADE: O CASO DE UMA INSTITUIÇÃO HOSPITALAR DO SUL DO BRASIL LUIS ROGERIO FARIAS Universidade Federal do Paraná (UFPR) luisrogerioartigos@outlook.com VICENTE PACHECO Universidade Federal do Paraná (UFPR) vpacheco@ufpr.br ADRIELY CAMPAROTO BRITO Universidade Federal do Paraná (UFPR) adriely_camparoto@yahoo.com.br RESUMO São cada vez mais intensos os estudos e discussões a respeito da responsabilidade das organizações enquanto agentes sociais no processo de desenvolvimento sustentável, aflorando significativas transformações no ambiente de atuação e na conjuntura das mesmas, que estão inserindo as variáveis ambientais em sua gestão. Nesse contexto, a ecoinovação visa ocasionar melhorias e inovações em produtos, serviços e processos para que estes agreguem mais valor ao produtores e consumidores, e reduzam o impacto ambiental. Diante disso, esta pesquisa tem como propósito identificar as principais ações voltadas para a ecoinovação, bem como as barreiras existentes para sua funcionalidade em uma instituição prestadora de serviços hospitalares de Curitiba, estes são considerados fatores importantes e restritivos para diferenciar os serviços oferecidos e prestados, visando a integração da variável ambiental nas atividades desenvolvidas pela organização, de modo que permita gerar redução de custos, melhoria dos produtos, agregação de valor aos fornecedores e clientes, bem como reduzir o impacto ambiental. Justifica-se o interesse no estudo deste caso dada a representatividade dessa organização no contexto da saúde pública do Estado do Paraná, assim como a pouca pesquisa na área, possibilitando a geração de contribuições para a academia no que tange fontes bibliográficas de pesquisas. Para alcançar o objetivo a pesquisa foi descritiva com enfoque qualitativa e como estratégia utilizou-se o estudo de caso único, baseados nas orientações de Yin (2015). A coleta de dados envolveu pesquisa documental através de analises de informativos disponibilizado no site institucional da entidade e entrevistas realizadas com gestores e encarregados dos setores pertinentes. Após a análise qualitativa do conteúdo coletado, pode-se elencar as atividades e projetos que a organização desenvolve visando a redução do impacto ambiental, tal como a substituição de lâmpadas comuns, por aqueles que consomem menos energia, melhoria no tratamento de efluentes líquidos e implantação de software para substituir procedimentos em papeis. Quanto as barreiras à ecoinovação foi possível elencar também os fatores que dificultam o melhor desenvolvimento das ações sustentáveis e inovadores, destacando-se entre eles o fator financeiro, estrutura de capacidade e cultural. Como limitações no decorrer da pesquisa relacionam-se ao pequeno número de colaboradores entrevistados na instituição, mesmo que dotados de conhecimentos gerais e técnicos satisfatórios sobre os temas abordados. Como pesquisas futuras sugere-se os temas abrangidos neste trabalho na instituição e/ou em instituições semelhantes, com objetivos arrojados de provocar interesses e motivações em todos os envolvidos, de forma direta ou indireta, com serviços hospitalares, permitindo evoluções e melhorias em escala significativa, em menores períodos, e com qualidade reconhecida. Palavras-chave: Serviços hospitalares; Inovação; Sustentabilidade; Ecoeficiência. 1

2 20º CONGRESSO BRASILEIRO DE CONTABILIDADE FORTALEZA CE 1. INTRODUÇÃO Cada vez mais ganha vigor a discussão sobre o papel das empresas como agentes sociais no processo de desenvolvimento sustentável, devido à propagação dos crescentes níveis de danos causados ao ecossistema, especialmente nas últimas décadas. Essa situação vem aflorando significativas transformações no ambiente de atuação e na conjuntura das organizações que até algum tempo atrás preocupavam-se apenas com a eficiência dos sistemas produtivos e, atualmente além de serem responsáveis pela produção de bens e serviços, são também responsabilizadas pelos impactos causados ao ambiente e à sociedade à qual estão inseridas, devendo responder pelos danos ocasionados no desenvolvimento de suas atividades (RIBEIRO, 2006; DONAIRE 1999). Esse contexto dinâmico demanda das empresas agilidade, produtividade e alta qualidade que dependem essencialmente da eficiência e eficácia dos seus processos e da capacidade de rápida adaptação às variáveis sociais, tecnológicas, ambientais e econômicas, como forma de garantir sua continuidade. Com isso, as organizações buscam alternativas a fim de atender às exigências legais e sociais, conciliar o desenvolvimento econômico e a preservação ambiental, aumentar sua capacidade de utilização dos recursos escassos disponíveis, manterem-se no mercado competitivo e possibilitar um ciclo de lucros saudáveis a médio e longo prazo (RIBEIRO, 2006). Nesse cenário a estratégia empresarial vincula-se à capacidade de adaptação às novas necessidades do mercado e contínuo processo de evolução direcionando as escolhas da organização para aspectos mais dinâmicos e competitivos. (MINTZBERG, 2001). A vantagem co mpetitiva acontece quando a organização é capaz de gerar maior valor econômico em comparação com demais empresas do mesmo segmento, obtendo assim uma performance superior no mercado. (PORTER, 1996; BARNEY, 1986; BARNEY e HESTERLY, 2011). Entretanto as vantagens competitivas podem ser copiadas pelos concorrentes, deixando de ser vantagem para apenas uma organização (BARNEY, 1986). Para usufruir constantemente da vantagem competitiva, as empresas necessitam inovar. A inovação pode ser definida como a capacidade intelectual de materializar o conjunto de criatividade, conhecimentos e habilidades, gerando avanços no status quo (FREITAS FILHO, 2013). A inovação é fundamental para ampliar a capacidade competitiva. É necessário conscientizar-se de que inovar ultrapassa a questão da transformação industrial e do desenvolvimento de novas tecnologias, referindo-se também à criação de soluções para o aperfeiçoamento dos modelos atuais de produção. (CAR- RILLO-HERMOSILLA, GONZALES e KÖNNÖLÄ, 2009). Na conciliação da inovação voltada às atividades de redução de impacto ambiental, tem-se a ecoinovação, a qual busca a prevenção e/ou redução de geração de resíduos no processo produtivo e no consumo dos bens e serviços de modo que isso possa reduzir potencialmente os impactos ambientais bem como os custos operacionais (COELHO, 2015, grifo nosso). A ecoinovação é impulsionada pela busca constate de melhorias e inovações em produtos, serviços e processos que visam oferecer maior valor aos produtos e consequentemente aos clientes e, que ao mesmo tempo reduzam impactos ambientais. (CAI e ZHOU, 2014). A relevância de discussões desse tema despertam o interesse em realizar um estudo de caso que possibilite avaliar a relevância que as organizações atribuem ao desenvolvimento sustentável, considerando as variáveis em termos de recursos e exigências legais, bem como as evoluções dos produtos e serviços vinculados à inovação e sustentabilidade. Em face ao exposto, o objetivo desta pesquisa é identificar as principais ações voltadas para a ecoinovação, bem como as barreiras existentes para sua funcionalidade em uma instituição prestadora de serviços hospitalares de Curitiba. Justificando sua relevância pela verificação da capacidade de geração de respostas ecoinovadoras adequadas de maneira que atendam às exigências legais e sociais pertinentes à preservação do meio ambiente, e ao mesmo tempo que proporcione melhoria no desempenho organizacional. O desenvolvimento desta pesquisa contribuirá teoricamente para ampliação e variedade de estudos relacionados a este tema, que ainda é explorado de maneira incipiente na academia nacional e, a contribuição prática volta-se para o diagnóstico, bem como as sugestões e recomendações de forma a subsidiar as decisões e práticas gerenciais. Este estudo está estruturado da seguinte forma: introdução, seguida da apresentação do arcabouço teórico abordando aspectos da ecoinovação, no próximo tópico apresentam-se os procedimentos metodológicos utilizados no desenvolvimento da pesquisa; na sequência contempla-se a apresentação e análise dos dados coletados e por fim, as considerações finais. 2

3 ANAIS DOS RESUMOS DOS TRABALHOS CIENTÍFICOS E TÉCNICOS 2. EMPRESA E MEIO AMBIENTE As atividades econômicas, ao longo dos séculos, foram se desenvolvendo com poucas preocupações em relação aos fatores externos. Todavia, a propagação dos crescentes níveis de danos causados ao ecossistema, especialmente nas últimas décadas, impulsionou os mais variados segmentos da sociedade a exigir das empresas uma postura mais responsável em relação à proteção e preservação do patrimônio natural mundial. (RIBEIRO, 1998; RIBEIRO 2006). A visão tradicional das empresas como instituições econômicas responsáveis apenas pela produção de bens e serviços e resolução de problemas tais como o que produzir, como produzir e para quem produzir, vem se tornando mais ampla, introduzindo nesta a responsabilidade pelos impactos ocasionados ao ambiente em que se encontram inseridas (DONAIRE, 1999). Compete às organizações encontrar meios para atender às novas exigências legais e sociais, na tentativa de conciliar os sistemas econômicos e ecológicos, uma vez que não se pode escolher entre um ou outro, em especial porque eles se interagem e são vitais para a sobrevivência da humanidade (RIBEIRO, 1998). Diante disso, entende-se o desenvolvimento sustentável como um processo que envolve a exploração de recursos naturais, o desenvolvimento tecnológico, os investimentos e as mudanças institucionais, e estes devem estar em harmonia, a fim de satisfazer as aspirações e necessidades humanas presentes, sem gerar prejuízo para o mesmo potencial futuro, ou seja, a capacidade dos diversos grupos sociais (organizações privadas, entidades públicas e a comunidade em geral) em utilizar o meio ambiente de maneira que atenda às suas necessidades, sem comprometer a sobrevivência de futuras gerações (DONAIRE, 1999; RIBEIRO, 1998; RIBEIRO, 2006). A existência de regulamentações que disciplinam as condutas ambientais e pune os infratores, aliada à obtenção de lucro nas atividades, são os motivos mínimos que levam as empresas a investirem na melhoria ambiental. Essa conciliação da melhoria da eficiência organizacional proveniente de um melhor desempenho ambiental é conhecida por ecoeficiência, podendo ser obtida com a união do fornecimento de bens e serviços sustentáveis a preços competitivos que satisfaçam as necessidades humanas, e promova ao mesmo tempo redução de impactos ambientais e menor consumo de recursos naturais. (CARRILLO-HERMOSILLA, GONZALES e KÖNNÖLÄ, 2009). Destaca-se que a ecoeficiência não volta-se para a reparação das consequências da degradação ambiental. Essa concepção transmite a idéia de que o melhor desempenho ecológico/ambiental complementa a melhoria no desempenho econômico; essa variável deve ser vista como necessidade de tornar-se competitivo; e que, consequentemente, contribui para o desenvolvimento sustentável. A ecoeficiência pode acontecer devido à postura do cliente, ao exigir produtos mais limpos, desde a produção até o descarte; maior produtividade em decorrência da atração de bons funcionários; melhoria da imagem perante a sociedade, e consequente aumento das possibilidades de captação de recursos externos a custos de capital e de seguros menores; conscientização dos gestores em relação à necessidade e as oportunidades de inovação, além de que um bom gerenciamento ambiental propicia redução dos custos ambientais, o que contribui para a vantagem competitiva (HANSEN e MOWEN, 2001). 2.1 Ecoinovação Nos últimos tempos a ecoinovação tem subsidiado oportunidades de novos negócios, e contribuído para a sustentabilidade de forma eficiente, promovendo vários benefícios ligados a fatores socioeconômicos e ambientais. Uma empresa competitiva pode ser aprimorada quando adapta ecoinovações. Para adoção destas ultimas, é necessário identificar quais tipos de políticas podem ser implementadas de acordo com a intenção de remover barreiras que se mostram impeditivas à evolução de ações vinculadas à ecoinovação. A melhor política é criar condições dentro de um contexto, no qual sejam impulsionadas eco-inovações específicas e que os instrumentos econômicos sejam melhor adequados para esta tarefa. (CARRILLO-HER- MOSILLA, GONZALES e KÖNNÖLÄ, 2009). Estudos relacionados à identificação dos condutores da ecoinovação e o papel que podem ou devem desempenhar tornaram-se cada vez mais importante nos últimos anos (CAI e ZHOU, 2014). Cada vez mais é reconhecida a necessidade de ecoinovação considerando o crescimento da população mundial e a mudança de padrões de consumo, uma vez que os consumidores estão se tornando cada vez mais exigentes. A relevância da adoção deste conceito no desempenho das atividades operacionais é que o mesmo busca integrar os aspectos ambientais desde o estágio inicial do projeto de produtos até o fim do ciclo de vida. (BOCKEN et al, 2014). 3

4 20º CONGRESSO BRASILEIRO DE CONTABILIDADE FORTALEZA CE A ecoinovação impulsiona melhorias e inovações em produtos, serviços e processos de modo que estes agreguem mais valor ao produtores e consumidores, e reduzam o impacto ambiental, em outras palavras, é a inovação com ênfase na redução do impacto ambiental. (CAI e ZHOU, 2014). A implantação da ecoinovação deve priorizar produtos, serviços, sistemas, processos e procedimentos que concomitantemente satisfaçam as necessidades humanas, tenham preços competitivos, proporcionem melhor qualidade de vida para todos, que tenha em seu ciclo de vida a menor utilização possível de recursos naturais por unidade, e liberação mínima de substancias tóxicas. Um direcionador a ser considerado na decisão de desenvolvimento da ecoinovação em produtos e processos é que a produção eco reduz os custos, o que é relevante visto que as organizações não podem comercializar produtos e serviços a preços mais elevados em comparação ao material tradicional. (BOCKEN et al, 2014). Considera-se o ciclo de vida de um projeto como as fases que conectam o início de um projeto ao seu final, podendo ser elas denominadas: iniciação, planejamento, execução, controle e monitoramento e, por fim, o encerramento. As fases dentro de um ciclo de vida de um projeto podem ser definidas de diferentes formas pelas organizações, não necessariamente obedecendo a um único padrão (CARRILLO-HERMOSILLA, GONZALES e KÖNNÖLÄ, 2009). As características internas das empresas, tais como as capacidades tecnológicas, físicas e organizacionais, são determinantes fundamentais para introdução da ecoinovação e manutenção da vantagem competitiva. (CAI e ZHOU, 2014). Algumas falhas identificadas no mercado, a exemplo da poluição e outros problemas ambientais, são consideradas barreiras preventivas para absorver medidas de ecoinovação. Ações políticas são essenciais para assegurar que as barreiras sejam removidas. (CARRILLO-HERMOSILLA, GON- ZALES e KÖNNÖLÄ, 2009). Vale ressaltar que a capacidade de desenvolvimento da ecoinovação não depende apenas de fatores internos, devendo ser considerados também os direcionadores externos que incluem regulamentos ambientais, demandas de clientes e fornecedores, pressões de concorrentes, sendo que destes, a regulamentação ambiental destaca-se entre os impulsionadores externos. (CAI e ZHOU, 2014). Destaca-se que o compromisso da alta administração é fundamental para a integração das variáveis ambientais no desenvolvimento dos produtos, de maneira que sejam incorporados ao projeto do produto as metas de sustentabilidade do mesmo. (BOCKEN et al, 2014). A implementação de sistema de gestão ambiental (SGA) contribui para que as empresas desenvolvam capacidades e práticas organizacionais voltadas a sustentabilidade, como por exemplo: redução de recursos, reciclagem, prevenção da poluição, design de produto verde, redução de custos, entre outros. (CAI e ZHOU, 2014). Apesar de vários estudos terem examinado os direcionadores da ecoinovação, algumas questões ainda estão sem respostas, tais como a clareza em relação se os direcionadores afetam direta ou indiretamente as respostas e o desempenho obtido pela ecoinovação. Além disso, em alguns países o banco de dados oficial a respeito deste assunto é composto por grande quantidade de pesquisas baseadas em estudos de caso ou setores estreitos dificultando uma análise estatística complexa e o desenvolvimento de políticas públicas. (CAI e ZHOU, 2014). Cai e Zhou (2014) pesquisaram sobre o uso da ecoinovação para redução da poluição e aumento da eficiência dos recursos na China, visto que a poluição provoca além de graves danos à saúde pública, perdas economicas consideráveis dada a ineficiência da utilização de recursos. Buscaram evidencias quantitativas adicionais, através de regressão hierárquica, a respeito dos direcionadores de ecoinovação em 1266 empresas do país. Resultados apontaram que existe uma correlação significativa entre direcionadores internos e externos e, destes com a capacidade de integração e o desempenho obtido com a ecoinovação. Entretanto, os resultados estatísticos indicam que os direcionadores internos tiveram efeitos positivos diretos mais fortes, e efeitos indiretos quanto à capacidade integradora e condutores externos, permitindo concluir que, de fato, os direcionadores internos desempenham papel fundamental nas atividades de ecoinovação. Bocken et al, (2014) desenvolveram estudo sobre a ecoinovação em 42 pequenas e médias empresas da Holanda, e apontam que aproximadamente 50% destas tem desenvolvido atividades de ecoinovação há menos de três anos, cerca de 17% desenvolvem entre 3 a 10 anos, e 33% há mais de 10 anos, evidenciando o quão recente são estas práticas. Constataram também que as atividades de econoinovação se dividiram entre produtos ecoinovadores (33%), combinação de produto e processo de inovação (62%), e inovações de processos puros (5%), mostrando que a ecoinovação não consiste apenas em produtos, mas principalmente em processos realizados no decorrer das atividades. Também abordaram quais as motivações (direcionadores) para a ecoinovação e, tiveram como resultado os drivers considerados mais importantes por quase 4

5 ANAIS DOS RESUMOS DOS TRABALHOS CIENTÍFICOS E TÉCNICOS 80% dos entrevistados: receita potencial (67%) seguido dos avanços tecnológicos (52%), razões pessoais e experiências positivas (48%), e melhoria de imagem (36%). Os direcionadores eco-certificações, pressão de fornecedor, consumidores e pressão competitiva, legislação e normas de exportação são menos importantes, e abordados por menos de 30% dos entrevistados. Os resultados destes estudos evidenciam que os direcionadores internos possuem maior efeito no desempenho das atividades de ecoinovação, entretanto, os condutores externos também exercem impactos. 3. DELINEAMENTO METODOLÓGICO A pesquisa se caracteriza como descritiva, por objetivar descrever situações, explicar como é e como se manifesta determinado fenômeno, sem influenciar ou interferir no mesmo (COOPER e SCHINDLER, 2003), com enfoque qualitativo por não utilizar técnicas estatísticas ou quantitativas na coleta e tratamento dos dados (SAMPIERI, COLLADO e LUCIO, 2006). A abordagem qualitativa pode ser recomendada quando a situação-problema precisa ser explorada, e não quantificada e/ou medida, simplesmente. Possibilita entendimento de níveis relacionados à subjetividade e flexibilidade, exigindo do pesquisador pontos de abstração e de interpretação. (CRESWELL, 2013). Para atender o objetivo proposto, utilizou-se da estratégia do estudo de caso, visto ser a preferida quando se colocam questões do tipo como e por que, o pesquisador tem pouco controle sobre os acontecimentos e, o foco se encontra em fenômenos contemporâneos inseridos em algum contexto da vida real. Este trabalho, que possui análise de uma entidade de prestação de serviços hospitalares na cidade de Curitiba, Estado do Paraná, sendo, portanto, definido como um estudo de caso único. (YIN, 2015). Com finalidade exploratória e abordagem descritiva, o nível de análise é a organização e a unidade de análise são suas ações para a ecoinovação. Seguindo a proposta de estudo de caso de Yin (2015), a sequência definida para a pesquisa contemplou o seguinte protocolo: 1º) identificação das áreas responsáveis pela inovação e sustentabilidade na Instituição; 2º) seleção das pessoas chaves para realização das entrevistas; 3º) aplicação de questionário individual e pré-formatado; 4º) pesquisa em site institucional, relatórios e documentos internos da Instituição; 5º) análises das inovações sustentáveis implantadas e a implementar, condições disponíveis, diretrizes superiores, ponto de vista dos usuários, evoluções desejadas. O primeiro contato com a organização, se deu através de informativos disponíveis no site institucional, permitindo obter conhecimento prévio da organização. Após isto, foi possível elaborar um roteiro de questionamentos a serem feitos. A etapa seguinte foi a coleta de dados através das entrevistas. Realizou-se três entrevistas face a face, semi-estruturadas e registradas por escrito, sendo a primeira com um grupo de gestores da instituição, com vistas à visualização da abrangência, conhecimento e atenção concedida ao tema; a segunda entrevista foi feita com o gerente responsável, titular da área de Engenharia e Manutenção do Hospital; e a terceira entrevista foi realizada com a gestora responsável pela área de Hotelaria Hospitalar. As entrevistas foram realizadas no período Novembro-Dezembro/2015. Após as entrevista, foram efetuadas novas pesquisas de documentos informativos disponibilizados no site institucional, para maior detalhamento das atividades e melhor análise dos mesmos. Nesse sentido, para conferir validade e confiabilidade na pesquisa, a análise dos dados foi realizada por análise de conteúdo qualitativa com triangulação dos dados coletados por entrevistas e documentos, permitindo categorizar as ações e barreiras à ecoinovação. 4 RESULTADOS E ANÁLISE DA PESQUISA 4.1 Caracterização da empresa Os dados apresentados neste tópico foram extraídos de documentos e informativos disponibilizados pelo hospital de maneira impressa e também pelo site institucional. Inaugurado em 18 de dezembro de 1947 o hospital foi inicialmente chamado Sanatório Médico Cirúrgico do Portão para atender os pacientes acometidos pela tuberculose e suas complicações. Na década de 90 passou a ser referência aos portadores de Síndrome de Imunodeficiência Adquirida (HIV) e renomeado como Hospital Geral Mauro Senna Goulart (Hospital Geral do Portão). Com a abertura da Maternidade em 5

6 20º CONGRESSO BRASILEIRO DE CONTABILIDADE FORTALEZA CE 1994 o hospital assumiu nova missão, visto que firmou o Convênio 029/1997 entre a Secretaria de Estado da Saúde do Paraná, Universidade Federal do Paraná e sua Fundação para o Desenvolvimento da Ciência, da Tecnologia e da Cultura Funpar, e passou a denominar-se Hospital do Trabalhador. A inauguração do Pronto Socorro em 1998 foi um marco importante para a transformação da cultura institucional. No período de vigência deste Convênio recebeu o título de Hospital Amigo da Criança (em 2000). Em 2002 conquistou sua primeira Licença Sanitária. Recebeu o título de Hospital de Ensino pelo Ministério da Saúde e Educação através da Portaria Interministerial nº 862 de 2005 e está Contratualizado junto ao Sistema Único de Saúde (SUS) desde Em 2009, devido à pandemia da Gripe A (vírus H1N1) transformou seus leitos de infectologia em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para o tratamento clínico destes pacientes. Com o objetivo de reduzir o tempo de transporte dos pacientes em estado de saúde mais graves foi instalado, em 2010 um Heliporto elevado sobre o prédio junto ao Pronto Socorro, transformando o HT no primeiro hospital público de emergência da cidade com este recurso logístico. No mesmo ano foram iniciadas as obras de ampliação e reforma da unidade emergência (Projeto Qualisus) com recursos do Ministério da Saúde e do Governo do Estado do Paraná. Em 2013 o hospital foi escolhido pelo Ministério da Saúde para integrar o Programa SOS Emergência do SUS, sendo realizada solenidade de assinatura do Termo de Compromisso pelo Governo Federal, Governo do Estado do Paraná, Prefeitura Municipal de Curitiba e o Hospital do Trabalhador em 2013, o que oportunizou novos avanços em infra-estrutura, equipamentos e ferramentas de gestão, melhorando a assistência prestada à população de Curitiba e Região Metropolitana. Em termos acadêmicos, o ensino da medicina no Hospital do Trabalhador iniciou-se em 1947, data da sua fundação, em parceria com a Faculdade de Medicina da UFPR, principalmente no tratamento clínico e cirúrgico da tuberculose, atividades estas que duraram até meados nos anos 70. A partir de 1996 iniciou-se uma nova parceria do HT e UFPR, com o objetivo do ensino e atendimento ao trauma, consolidando-se com a abertura do Pronto Socorro em Junho de Como reconhecimento da qualidade, organização e estrutura acadêmica no atendimento, o Hospital do Trabalhador foi reconhecido como Hospital de Ensino pelos Ministérios da Educação e Saúde em Consolida-se como centro de referência para prática da atividade curricular na saúde, buscando com isto, além da capacitação dos profissionais, a aproximação do trabalho e ensino, com o credenciamento do primeiro Programa de Residência Médica em Cirurgia Geral. O hospital tornou-se um importante campo de estágio, promovendo a inserção dos alunos na vivência de suas futuras profissões. Os alunos têm oportunidade de aprimorar seus conhecimentos de forma segura e orientada. Relativo à estrutura organizacional do Hospital, é seguido o modelo de gestão tripartite com participação do Governo Federal (UFPR e sua Fundação Funpar), Governo Estadual (SESA Paraná) e Governo Municipal (SMS Curitiba), configurando a inter-relação entre o modelo estatal e o de Fundação de Apoio às Universidades. Para gestão do Convênio, instituiu-se o Conselho Diretor do Hospital, composto de 5 (cinco) Conselheiros responsáveis pelas diretrizes conceituais e destinos macro gerenciais da Instituição. As atuais entidades participantes do Conselho Diretor são: Governo do Paraná, Prefeitura Municipal de Curitiba, Universidade Federal do Paraná e Fundação da Universidade Federal do Paraná. Em termos de recursos humanos, o quadro de colaboradores do Hospital é composto por diversos vínculos, entre os quais os principais são SESA (Serviços Públicos) e Funpar (regime CLT). O total de colaboradores em atividade em dezembro de 2015 é de Os dados foram coletados através da Gerência de Engenharia e Manutenção e da Gerencia de Hotelaria Hospitalar e, na sequencia apresenta-se as particularidades das atividades voltadas para a ecoinovação. 4.2 Ecoinovação no Hospital do Trabalhador As entrevistas realizadas possibilitaram exposições de fatores relacionados aos temas inovação e sustentabilidade, também chamado de ecoinovação. Inicialmente, na questão relativa ao desenvolvimento de inovações para redução dos prováveis efeitos negativos no meio ambiente, a resposta recebida foi positiva, o respondente demonstrou a preocupação que a organização possui em relação a este assunto, enfatizando a ocorrência de destinação final adequada aos resíduos hospitalares, o que contribui para redução da poluição ambiental. Exemplificou citando a utilização de lâmpadas do tipo led que reduzem o consumo do recurso energia elétrica; o sistema de pré-tratamento de esgoto hospitalar realizado antes de seu lançamento na rede pública. Todavia, ressaltou que o hospital não dispõe ainda de um sistema ideal de descarte de 6

7 ANAIS DOS RESUMOS DOS TRABALHOS CIENTÍFICOS E TÉCNICOS resíduos hospitalares líquidos específicos. O processo envolve um poço de captação para tratamento com fossa e esgoto; passa por um ladrão e depois é lançado em fluxo de água fluvial. Os demais resíduos são seguidos conforme procedimentos padrões definidos pelos órgãos controladores de hospitais, bem como pelas normas contidas na legislação municipal. Indagados a respeito das inovações em serviços voltadas para minimização de impactos ambientais, as respostas abordaram que hospital atende todos os usuários do SUS Sistema Único de Saúde mantido pelo Governo Federal, diante disso, estes serviços médicos e hospitalares prestados observam requisitos básicos de preservação do meio ambiente, e as inovações pertinentes são relacionadas às melhorias recomendadas e/ou exigidas pelos órgãos de controle. As inovações decorrentes de iniciativas por sugestões internas são definidas e implantadas pela área responsável do hospital, entretanto as maiores alterações ocorrem por sugestão dos órgãos de controle. Pertinente a inovações de processos que possam contribuir para redução do uso de recursos naturais e poluição, respostas afirmativas versaram sobre existência de solicitação de serviços via intranet, o que reduz o consumo de papel, estas solicitações são diárias e rotineiras, dispensando uso de formulários em papel. Ainda não se tem estimativa disponível da quantidade diária de solicitações. Também em implantação a utilização de caldeiras para geração de vapor elétrica e a óleo diesel, sendo predominante a caldeira elétrica, que utiliza energia de uma matriz limpa (hidrelétrica). As caldeiras que geram vapor utilizam óleo diesel e energia de hidrelétrica, sem prejuízo ao ambiente. Nas indagações sobre desenvolvimento de inovações radicais ou transformadoras voltadas à melhoria do meio ambiente, respostas afirmativas indicaram que com sistema de pré-tratamento de esgoto hospitalar antes de seu lançamento na rede pública, houve redução do tratamento de esgotos por parte da concessionária local, diminuindo o impacto ambiental e, consequentemente, melhorando o meio ambiente. A destinação final adequada das lâmpadas fluorescentes possibilita a reutilização de vidro e dos produtos químicos residuais existentes na lâmpada fluorescente, reduzindo o ciclo de vida da lâmpada e seus subprodutos residuais, comparativamente se fosse destinada diretamente no meio ambiente. Inovações radicais caracterizam situações altamente transformadoras de processos e/ou serviços em relação a situações atuais. O hospital não possui desenvolvimento de inovações radicais, e sim inovações regulares consideradas satisfatórias pela administração. São exemplos, os aprimoramentos dos processos de pré-tratamento de esgoto e destinação das lâmpadas fluorescentes. Relativo ao envolvimento de usuários da instituição no processo de melhoria dos serviços oferecidos, da mesma forma, foi dada resposta afirmativa, observando que indiretamente a aceitação dos procedimentos implementados garante a manutenção e ampliação das ações ecoinovadoras. Além da aceitação dos procedimentos implementados, os usuários utilizam a Ouvidoria Estadual e Municipal para exposição de deficiências em serviços prestados pelo hospital, e exigem providências relativas a melhorias. No questionamento sobre como a instituição toma conhecimento das necessidades dos usuários, e interesse e valorização de serviços ecoinovadores, levaram a colocações em contrapartida, salientando-se que atualmente, apesar de ainda não estarem consolidadas as necessidades dos consumidores voltadas para a questão ambiental, existe, e é fato, a consciência ambiental, o qual baseia a implementação de ações ambientais, e a expectativa é que a citada consciência ambiental se consolide e passe a ser necessidades dos consumidores. O que o entidade possui é um sistema de ouvidoria por meio do qual obtém conhecimento das necessidades, avaliações, reclamações, sugestões dos consumidores, conselhos/comitês com participação de unidades internas e externas. Observa-se ainda, que o hospital recebe auditorias e inspeções regulares, além de renovação de certificação de funcionamento exigido pelos órgãos federais de controle, fiscalização e licenciamento, que também recomendam melhorias aos usuários. Relativamente à alteração na lógica de entrega e agregação de valor aos usuários sobre os serviços oferecidos pela instituição, resposta apresentada destacou que a implementação de ações ambientais, imediatamente após a mudança de consciência ambiental pela necessidade dos consumidores, certamente será visto como item que agregará valor aos serviços hospitalares, passando a ser um diferencial no cenário hospitalar. Lógica de entrega é a forma entendida de fornecimento do serviço. No Hospital, por exemplo, o sistema de classificação de graus de urgência no atendimento adota utilização de cores, ou seja, vermelho significa urgentíssimo e prioridade máxima, amarelo equivale a urgente e prioridade, e verde corresponde a regular e sem grau de prioridade. O hospital tem relacionamento com inúmeros fornecedores e prestadores de serviços, como por exemplo, alimentação, limpeza, manutenção, cooperativas de médicos, serviços de entrega de medicamentos e 7

8 20º CONGRESSO BRASILEIRO DE CONTABILIDADE FORTALEZA CE material hospitalar, e outros. Os contratos feitos, geralmente através de licitações, exigem o cumprimento de normas e procedimentos sobre transporte, acondicionamento, prazos de validade, qualidade dos produtos, etc. Dessa forma, as empresas prestadoras de serviços entendem que a evolução de seus serviços e produtos deve ser acompanhada de itens relacionados à ecoinovação, ou seja, sustentáveis sob o fator meio ambiente em que se inserem. Indagadas a respeito da forma de fiscalização da organização, responderam que são realizadas através da Secretaria Municipal da Saúde, Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Sanepar, com a aplicação de legislações e dispositivos voltados para a sustentabilidade do meio ambiente, referenciais na questão ambiental, o hospital vem se adequando e implementando ações, visando atender referidas legislações, normas e dispositivos. O hospital possui uma governança que preocupa-se com os processos ambientais, embora considere que os progressos desejados não condizem com as iniciativas e apoios vinculados. A preocupação maior é voltada ao cumprimento das exigências de órgãos de controle. O ambiente favorável à ecoinovação não é restrito, mas é incipiente, requerendo esforços contínuos do hospital para efetivação de ações e evoluções satisfatórias nos próximos anos. Menção especial foi feita a políticas públicas, com registro que certamente auxiliam na implementação da ecoinovação, porém o setor de atividade e a posição na cadeia de valor são mais impactantes na questão, pois é de conhecimento que a indústria farmacêutica é classificada de alto risco e complexidade na questão ambiental, exige um nível considerável de investimentos para a complementaridade das ecoinovações, sendo que a atividade hospitalar está intimamente ligada a esses fatores, merecendo ser efetivamente trabalhada, de forma a organizar todo o setor para implementar efetivamente a ecoinovação. Questionados quanto aos resíduos líquidos que são produzidos pelo Hospital e, que podem ocasionar várias doenças à população se jogados diretamente na via (água) fluvial Devido a esse impacto relevante que ele pode gerar ao meio ambiente e à população, foi implantada uma estação de tratamento da água e esgoto hospitalar, garantindo assim, melhor filtragem da água que será depositada nas vias fluviais, com consequente direcionamento para os córregos e rios da região. Além desse sistema de esgoto, também é realizada a captação de água da chuva, através de uma cisterna instalada no Hospital, cuja água e destinada para a limpeza da unidade ecológica de resíduos e calçadas mais próximas. Essas atividades são realizadas com fiscalização de profissionais competentes, visando contribuir para a saúde e o bem estar da população, e preservação do meio ambiente. A Empresa adotou e observa o cumprimento do conteúdo do documento interno Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde PGRSS Baseado na RDC nº 306/04 ANVISA (Revisão 2012), cujo objetivo geral é cumprir a legislação vigente quanto ao gerenciamento de resíduos de serviços de saúde, preservando a saúde e meio ambiente, e à conscientizando a população. 4.3 Análise dos dados À luz das informações obtidas junto aos responsáveis da Instituição, faz-se necessário avaliar de forma comparativa a situação atual com os cenários e evoluções do tema, visando permitir o estabelecimento de objetivos e metas que permitam alcançar progressos e graus de desempenho desejados. Em termos de destinação final, pode ser considerado adequado o processo adotado para os resíduos hospitalares e lâmpadas fluorescentes, em especial o sistema de pré-tratamento do esgoto hospitalar, observadas as condições existentes, devendo ser mantido o propósito de alcance de um sistema ideal de descarte, sem consequências ou impactos para o meio ambiente. A preocupação em colocar as inovações em linha com as melhorias exigidas ou recomendadas pelos órgãos governamentais de controle assegura compatibilidade com interesses internos e externos. De forma análoga, são incentivadas ações para inovações de redução de consumo de papel, e preservação da utilização de caldeiras para geração de vapor. As inovações promovidas não são consideradas radicais, mas evolutivas gradativamente, e compatíveis com as expectativas da administração da instituição. Sob o ponto de vista dos usuários dos serviços prestados, os procedimentos ou melhorias implantados são geralmente aceitos e absorvidos naturalmente, promovendo ações contínuas de revisões e otimizações. Ações ambientais é consequência, segundo a administração, de consciência ambiental por parte dos usuários, que futuramente poderão relacionar com suas necessidades, com agregação de valor aos serviços hospitalares oferecidos. 8

9 ANAIS DOS RESUMOS DOS TRABALHOS CIENTÍFICOS E TÉCNICOS Os fornecedores de materiais e insumos e os prestadores de serviços envolvem-se com as exigências determinadas pela instituição, preservando aspectos e fatores em toda a cadeia de fornecimento, essenciais à qualidade dos serviços hospitalares, e que se mostrem sustentáveis em relação ao meio ambiente. Isso evidencia o inicio de uma preocupação com o ciclo de vida dos produtos e serviços. Através de órgãos governamentais de controle e fiscalização, o hospital vem se ajustando e adotando ações, contribuindo para a sustentabilidade do meio ambiente. Existe a Governança que concede importância para a manutenção de processos ambientais, embora considere que a conotação de relevância é dependente de cumprimento exigências de normas legais e exigências de órgão de controle e fiscalização. O hospital depende, naturalmente, de políticas públicas para obter desempenhos satisfatórios na implementação da ecoinovação, ressalvada a importância do setor de atividade e da cadeia de valor no processo, devido à relevância dos riscos inerentes a questões ambientais em indústrias farmacêuticas, e, em consequência, em atividades hospitalares. Pertinente às dimensões da ecoinovação e observação dos dados fornecidos pela instituição, podem ser registradas análises correspondentes a cada fator componente relacionado, podendo também ser considerados direcionadores das ações ecoinovadoras: a. Componente adicional: refere-se à adoção de um equipamento ou material que possa permitir melhoria razoável na prestação de serviços, sem alteração relevante no processo estabelecido. Na instituição, a utilização de poço de captação de esgoto é um exemplo disso. b. Mudança de sub-sistema: a implantação de um sub-sistema requer reorganização de processos estabelecidos, os quais compõem o sistema principal. O uso de sisterna para captação e distribuição da água de chuva, em relação ao processo anterior, foi uma mudança de sub-sistema adotada para racionalizar a utilização de água, necessária para limpeza de pequenas áreas internas e maiores áreas externas. c. Mudança de sistema: utilização de novo sistema, em linha com aspectos de ecoinovação, ecoeficiência, e avaliação dos pontos positivos e negativos para o meio ambiente. A instituição estuda a possibilidade de mudança efetiva do sistema atual, mas depara-se com restrições fortes vinculadas a investimentos próprios ou disponibilidade de recursos externos. d. Desenvolvimento pelos usuários: mudanças produzidas por sugestões e iniciativas de usuários, consumidores, clientes da empresa. Pode ocorrer em conjunto com a Empresa ou de forma isolada. No Hospital, poderiam ser citadas solicitações para estabelecimento de critérios mais adequados para controle e acompanhamento das filas de atendimento dos pacientes. e. Aceitação da mudança: procedimentos antigos devem ser descontinuados através do convencimento aos usuários e disseminação da mudança. Exemplo simples é a separação e colocação de material reciclável nos compartimentos adequados e específicos. f. Mudança na prestação do serviço: oferecimento de serviços diferenciados em relação aos anteriores, e que modifiquem o relacionamento com os usuários. A forma de atendimento das emergências, com redução do período de início do tratamento, é uma condição desejada que reflete na diferenciação do serviço e melhora relacionamento da instituição com os usuários. g. Mudança na cadeia de valor do produto/serviço: alterações das formas de oferta e habilitação à utilização de serviços. Acompanhamento psicológico diário de pacientes e informações através de central de atendimento telefônico, podem ser citados como exemplos. h. Governança: nova solução aplicada de forma organizacional e institucional para resolução de conflitos sobre recursos ambientais tanto em setores públicos como em setores privados Barreiras da Ecoinovação Com base em dados e informações obtidas junto à instituição, foram identificadas restrições que podem ser enquadradas como barreiras para implementação de ecoinovações, tanto relacionadas a fatores internos, como a fatores de caráter externo: a. Características da empresa/instituição: envolvendo a situação financeira, o porte ou tamanho, a posição da empresa na cadeia de valor relativo à entrega de um produto ou serviço, o tempo de existência da empresa e seu âmbito de atuação, regional ou internacional. O hospital é público e dependente de recursos financeiros do governo federal, em maior escala, e governo estadual, em menor escala. A atuação é regional e não se restringe ao estado no qual está localizado, atenden- 9

10 20º CONGRESSO BRASILEIRO DE CONTABILIDADE FORTALEZA CE do usuários/pacientes também de outros estados da região sul. Com atuação há mais de 68 anos, observada sua criação original, tem prestado serviços de qualidade reconhecida pela população e órgãos públicos. b. Competência tecnológica: pertinente à capacidade de absorção de novas tecnologias, consideradas essenciais para promoção e implementação de ecoinovação. A instituição possui metas consideradas arrojadas, em algumas situações, relacionadas a evolução tecnológica de seus processos e métodos de prestação de serviços. c. Estratégia de meio ambiente e fatores organizacionais da empresa: atitudes dos gerentes em relação a mudanças, proteção ambiental e inovação. Há consciência, por parte dos gerentes e gestores, sobre a importância de mudanças em termos de meio ambiente e processos inovadores. Seguem diretrizes superiores nesse alinhamento organizacional. d. Empregados: receberão demandas para adaptação de práticas de ecoinovação, e pressões de níveis superiores referentes à adoção de posturas vinculadas à consciência ambiental. A instituição orienta, de forma efetiva, sobre a necessidade de progressos para obtenção de melhoria de posturas e práticas ambientais, com vínculos à ecoinovação. e. Política pública: inúmeros fatores são relacionados a políticas públicas que impactam na ecoinovação, embora, num primeiro momento também são direcionadoras de adoção de ecoinovações, ou seja, pode ser considerada como um sentido de dupla atuação. Essa visão é percebida pelo Hospital, na medida da publicação de normas, procedimentos, exigências, consideradas restritivas, mas os entes públicos também incentivam novas ações ligadas ao desenvolvimento de práticas que beneficiem o meio ambiente e a ecoinovação. f. Situação geral da economia: normalmente num ambiente de economia fraca ou instável, a realidade mostra que somente ecoinovações que apresentarem resultados de curto prazo terão possibilidades de implementação; os custos de desenvolvimento são incidentes e exigidos em períodos curtos, e os benefícios somente serão obtidos a médio e longo prazo. Os Hospitais de modo geral, estão impactados pela situação econômica, política e fiscal do País, e as necessidades são atendidas de forma prioritária, ou seja, somente as consideradas essenciais ou urgentes são gradativamente atendidas. g. Falta de informações: estudos de casos mostram que existe falta de informações sobre custos e benefícios produzidos pela adoção de ecoinovações, fato esse considerado motivador de restrições e barreira importante para a ecoinovação. O Hospital não possui um banco de dados e/ou informações suficientes para qualificar um processo de avaliação. h. Fornecedores: equipamentos utilizados em ecoinovações são dependentes da fabricação e fornecimento por parte de fornecedores; eventualmente poderão ser desenvolvidos em conjunto, ou seja, por fornecedores e empresa cliente. Esse requerimento é desejado pelo hospital, e observado o fator custo, não há restrições para efetivação de análises de viabilidade. i. Clientes/consumidores finais: podem exigir que os produtos consumidos habitualmente tenham características em linha com ecoinovações; pode ser o produto final ou produtos-meio para suprir produtos finais. Não há registro formal dessa exigência no Hospital. j. Concorrentes: performance satisfatória de concorrentes em fatores ambientais poderá motivar a empresa a adaptar-se à ecoinovações para melhorar sua própria reputação ambiental e ficar em linha com seus concorrentes. Aspectos de competitividade e eventuais atrasos em inovações podem estar relacionados com adaptações oportunas em ecoinovações. Hospitais privados/particulares possuem condições favoráveis para progressos em ecoinovações, em especial devido à disponibilidade de recursos financeiros/capital. No caso da Instituição, a ação dependerá de projetos específicos e fontes de recursos externos. k. Associações de classe: podem dispor de informações importantes sobre alternativas de ecoinovação no setor de atuação da empresa, e também podem influenciar em adaptações nos produtos e serviços oferecidos. Não foram mencionadas influencias de associações de classe sobre ecoinovações. l. Entidades de defesa do meio ambiente (ONG s): pressionam de forma constante ações de desenvolvimento e adaptação de ecoinovações. Da mesma forma, não houve registro sobre pressões externas de entidades de defesa do meio ambiente junto ao Hospital. m. Sociedade civil: a consciência social pode ser considerado um fator que orienta a ecoinovação; a empresa pode querer demonstrar consciência social sendo inovadora em performance ambiental. Esse fato poderá melhorar a imagem e o desempenho geral da empresa. Aceitação pública e visibilidade 10

11 ANAIS DOS RESUMOS DOS TRABALHOS CIENTÍFICOS E TÉCNICOS são requerimentos importantes para o sucesso dos negócios. A administração do Hospital considera esse fator muito importante, e entende que a evolução deverá ser constante. n. Centros de pesquisa: o relacionamento de centros de pesquisa com a empresa poderá contribuir para o desenvolvimento e difusão de ecoinovações. O conhecimento tecnológico de centros de pesquisa poderão ser usados para desenvolvimento de ecoinovações, observando-se porém que o desenvolvimento conjunto poderá levar a sucesso maior, devido ao conhecimento das empresas sobre as necessidades de mercado e comportamento da demanda. Não foram registradas informações sobre Centros de Pesquisa relacionados ao Hospital. o. Instituições financeiras: provedoras de crédito e financiamentos as instituições financeiras preocupam-se em fornecer capital considerado de risco para promoção e desenvolvimento de ecoinovações; geralmente os retornos não são de curto prazo, e a preferência nesse aspecto é pela concessão de financiamento para inovações de produtos e serviços, cujos resultados financeiros mostram-se perceptíveis em menores prazos. O hospital depende, integralmente, de recursos públicos, e não possui financiamentos diretos com instituições financeiras. 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS A saúde de um povo é considerado fator fundamental para um país alcançar progresso econômico, crescimento, níveis satisfatórios de educação, reconhecimento no cenário internacional, e manutenção de padrão de vida coerente com o propósito de cidadania plena. As gestões de entidades hospitalares necessitam observar, de forma permanente, o fator da inovação como elemento essencial para o desenvolvimento de formas e métodos de prestação dos serviços sob responsabilidade da instituição, utilizando tecnologias e mudanças de processos, que viabilizem evoluções e melhorias de desempenho. Considera-se ainda que a competitividade brasileira está baseada na produção de bens que fazem uso intensivo de recursos naturais, seja na forma de energia e insumos, seja no seu transporte e descarte. O rigor dos regulamentos é relevante para ecoinovações porque demonstra ter efeito nos índices e direções correspondentes. É requerimento básico o estabelecimento de critérios claros e seguros que permitam adoção de fatores regulatórios, sem causar impactos na evolução dos produtos, serviços e tecnologia. A identificação de medidas específicas deverá ser realizada com vistas a promover a ecoinovação sem conflitos e restrições relevantes, quando das respectivas efetivações. Nesse sentido, o propósito deste trabalho que consistiu em identificar as principais ações voltadas para a ecoinovação, bem como as barreiras existentes para sua funcionalidade em uma instituição prestadora de serviços hospitalares de Curitiba, pode ser alcançado, uma vez que pode-se elencar as atividades e projetos que a organização desenvolve visando a redução do impacto ambiental, tal como a substituição de lâmpadas comuns, por aqueles que consomem menos energia, melhoria no tratamento de efluentes líquidos e implantação de software para substituir procedimentos em papeis. Foi possível elencar também os fatores que dificultam o melhor desenvolvimento das ações sustentáveis e inovadores, destacando-se entre eles o fator financeiro, estrutura de capacidade e cultural. Como o hospital tem sua fonte de recursos concentrada nas esferas federal e estadual, vale considerar ainda que as políticas públicas possuem limitações devido a vários fatores que demandam alterações e/ou adaptações de forma precedente às respectivas implementações, requerendo sincronia da evolução com a capacidade de realização e cumprimento das políticas por parte das empresas, comunidade, e do mercado em geral. Deve existir ação conjunta de empresas, governos e entidades especializadas, no sentido de promover a divulgação de ecoinovações, seus benefícios, sua essencialidade para o futuro das gerações. O ambiente favorável à ecoinovação não é restrito, mas é incipiente, requerendo esforços contínuos por parte do hospital para atingimento de evoluções satisfatórias nos próximos anos. Nessa linha, mudanças tecnológicas devem ser perseguidas pela instituição, que com eventuais e futuras disponibilidades de recursos deverá ter boa vontade, oportunidade, motivação, e capacidade para promover as mudanças. As limitações desta pesquisa estão relacionadas com o pequeno número de colaboradores entrevistados na instituição, mesmo que dotados de conhecimentos gerais e técnicos satisfatórios sobre os temas abordados. Devido à importância do segmento hospitalar para o público usuário, comunidade, governos, sugere-se novas pesquisas dos temas abrangidos neste trabalho na instituição e/ou em instituições semelhantes, com objetivos arrojados de provocar interesses e motivações em todos os envolvidos, de forma direta ou indireta, com serviços hospitalares, permitindo evoluções e melhorias em escala significativa, em menores períodos, e com qualidade reconhecida. 11

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