10) PATOLOGIAS DO NERVO ÓPTICO

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1 ntónio Ramalho 10) PTOLOGIS O NERVO ÓPTIO HIPERTENSÃO INTRRNIN IIOPTI Também chamada pseudotumor cerebral. efine-se por um aumento da pressão intracraniana, com uma imagiologia cerebral normal e uma composição normal do LR. NGIOGRFI FLUORESEÍNI: Leakage do disco óptico, que aumenta progressivamente ao longo da sequência angiográfica. ordos fluos em fase tardia. E Fig Hipertensão intracraniana idiopática a Retinografias e aneríticas Papiledemacrónico. E e F F -Leakage intenso com bordos fluos. F 1

2 ntónio Ramalho PSEUOPPILEEM Refere-se a uma patologia do nervo óptico, em que parece estar edemaciado, mas que de facto não está. NGIOGRFI FLUORESEÍNI: Não há evidência de hiperfluorescência ou leakage nas diferentes fases da angiografia. Fig Pseudopapiledema e Retinografias iscos ópticos com bordos mal delimitados. e F Sem leakage ou staining. TRUMTISMO O SEGMENTO POSTERIOR Pode ser um traumatismo directo ou indirecto. ) TRUMTISMO IRETO Uma lesão directa do nervo óptico por um traumatismo penetrante raramente é tratável. perda de visão é súbita e irreversível. vulsão parcial ou completa do n.óptico. ) TRUMTISMO INIRETO Uma lesãodon.óptico ocorre em cerca de 4% de doentes com fracturas da órbita NGIOGRFI FLUORESEÍNI: Lesões efeito máscara correspondentes às hemorragias retinianas e subretinianas. Hiperfluorescência em caso de ruptura ou NVSR associadas. 2

3 ntónio Ramalho Fig Traumatismo do segmento posterior Retinografia Hemorragia subretinianaperipapilar. Lesões esbranquiçadas de ruptura coroidea. a Hipofluorescência correspondente á hemorragia subretiniana. Hiperfluorescência correspondente à ruptura coroidea. NEUROPTI ÓPTI ISQUÉMI NTERIOR (NOI) É a forma mais comum de edema do disco óptico. onsiste numa redução da circulação das artérias ciliares curtas, causada em 2/3 dos casos por alterações arterioscleróticas. FSES NGIOGRFI FLUORESEÍNI: rterial: Hipofluorescência sectorial. traso no preenchimento da área do disco óptico que ocorre de forma precoce. Venosa precoce: Hipofluorescência sectorial persiste. Hiperfluorescência de outras áreas. Venosa tardia: iminuição da hipofluorescência sectorial + hiperfluorescência noutras áreas. Tardia: Hiperfluorescência difusa, com bordos fluos. 3

4 ntónio Ramalho Fig 10.4 NOI Retinografia Edema do disco óptico. ordos mal definidos. Hemorragia spindler nerítica ordos do disco óptico mal delimitados. e F Hiperfluorescência precoce heterogénea. Leakage moderado., com bordos fluos. NEURITE OPTI causa mais comum são as afecções auto-imunes. FSES NGIOGRFI FLUORESEÍNI: Não é necessária para o diagnóstico. rterial: Leakage precoce a partir dos capilares dilatados. Venosa precoce: Hiperfluorescência visível na área proeminente do disco óptico. Venosa tardia: umento da hiperfluorescência. Tardia: Leakage evidente na área do disco óptico. 4

5 ntónio Ramalho Fig Neurite óptica em esclerose múltipla Retinografia Edema do disco óptico. Hemorragias lineares peripapilares. nerítica Edema do disco óptico. Hemorragias retinianas na superfície do disco óptico bem visíveis. e F Hiperfluorescência ligeira na fase precoce, que aumenta progressivamente. TROFI ÓPTI onsiste na presença de palidez do disco óptico associada a alteração da acuidade visual, dos V e da visão cromática. FSES NGIOGRFI FLUORESEÍNI: rterial: Hipofluorescência sectorial/difusa. Venosa precoce: Hipofluorescência persiste. Venosa tardia: Hipofluorescência persiste. Tardia: Hiperfluorescência variável. Fig trofia óptica pós NOI Retinografia isco óptico de cor pálida. ordos bem delimitados. nerítica Evidência da palidez do disco óptico. e F Hipofluorescência em fase precoce e staining em fase tardia. 5

6 ntónio Ramalho PPILOPTI IÉTI onsiste num edema do disco óptico, uni ou bilateral, num doente diabético, sem evidência ou mínima disfunção do nervo óptico ou aumento da pressão intracraniana. NGIOGRFI FLUORESEÍNI: Impregnação da rede vascular peripapilar, com hiperfluorescência papilar tardia. O diagnóstico angiográfico com a neovascularização prépapilar inicial pode ser difícil. Fig Papilopatia diabética specto de edema do disco óptico. lgumas hemorragias peripapilares. nerítica Evidência de hemorragias retinianas. e Hiperfluorescência que se mantém em todas as fases da angiografia. ordos fluos. FOSSET OLOOMTOS presenta-se como uma depressão no interior do nervo óptico. Forma arredondada, ovalada ou poligonal. e coloração variável. localização mais frequente é temporal. NGIOGRFI FLUORESEÍNI: rterial: Hipofluorescência marcada na área da fosseta, devido à ausência de vasos sanguíneos. Venosa precoce: Hipofluorescência persiste. Venosa tardia: Hiperfluorescência ligeira ao redor da fosseta. Tardia: Hiperfluorescência intensa ao redor da fosseta. 6

7 ntónio Ramalho E Fig Fossetacolobomatosa Retinografia epressão ovaladana na parte temporal do disco óptico. nerítica epressão acinzentada e ovalada. a F F Hipofluorescência inicial. Posteriormente torna-se hiperfluorescente. F PPIL ERGMEISTER regressão incompleta da papila de ergmeister deixa um reliquat, de tamanho variável, que se estende a partir do disco óptico. escavação fisiológica habitualmente está diminuída ou ausente. aracteriza-se por uma elevação do tecido glial na superfície da papila. NGIOGRFI FLUORESEÍNI: Não há evidência de hipo ou hiperfluorescência ao longo da sequência angiográfica. 7

8 ntónio Ramalho E Fig Papila de ergmeister e Rretinografias Véu translúcido sobre o disco óptico. nerítica specto do véu acinzentado a F F Não há hipofluorescência ou hiperfluorescência. F RUSENS N.ÓPTIO Os drusens superficiais são pequenas formações esbranquiçadas, quísticas e refringentes. Os drusens profundos são mais dificeis de detectar. specto de edema papilar. FSES NGIOGRFI FLUORESEÍNI: Pré-injecção contraste: utofluorescência discreta, nodular. rterial: Fluorescência maior do que o normal. Venosa precoce: umento da fluorescência. Venosa tardia: umento da hiperfluorescência (anel de hipofluorescência). 8

9 ntónio Ramalho Tardia: Hiperfluorescência intensa, sem leakage. E Fig rusens do disco óptico e Retinografias orpos refringentes à superfície do disco óptico. a F Hiperfluorescência ligeira que vai aumentando progressivamente ao longo das fases da angiografia. F HMRTOM OMINO RETIN E EPR Lesão pigmentada benigna idiopática, com localização justapapilar e infiltração do EPR, com gliose reactiva, neovascularização e disfunção tecidual. FSES NGIOGRFI FLUORESEÍNI: rterial: Hipofluorescência precoce, por bloqueio. istorção da rede vascular retiniana. Venosa precoce: umento da hiperfluorescência. 9

10 ntónio Ramalho Venosa tardia: umento da hiperfluorescência, devido ao leakage dos vasos anómalos. Tardia: Hiperfluorescência intensa, sem clara definição dos vasos sanguíneos + hiperffluorescência do vítreo adjacente. NS VSULR PREPPILR São dilatações vasculares, localizadas adiante do disco óptico. Nascem duma artéria, duma veia ou duma artéria cilioretiniana. NGIOGRFI FLUORESEÍNI: Permite distinguir entre uma origem arterial ou venosa. Leakage da parede vascular. Staining da àrea circundante. Fig nsa vascular pré-papilar,com sequela de trombose venosa de ramo. Retinografia nsa vascular evidente no disco óptico, superiormente. a F Hiperfluorescência precoce na parede vascular, com hiperfluorescência da área adjacente. Edema macular cistóide associado. 10

11 ntónio Ramalho OLOOM ORIORETININO E PPILR Resulta duma oclusão incompleta da fenda embrionária. O coloboma papilar isolado é raro. NGIOGRFI FLUORESEÍNI: Hipofluorescência nas fases precoces, com staining que aumenta progressivamente. E Fig olobomacorioretiniano e papilar (Foto cedida pelo r. João Rosendo). Retinografia Àrea esbranquiçada inferior ao disco óptico nerítica Lesão acinzentada correspondente à descrita. a F Hipofluorescência precoce e staining em fase tardia. F 11

12 ntónio Ramalho NEOVSULRIZÇÃO OROIEI PERIPPILR s causas mais comuns são: MI, vasculopatiacoroideapolipoidal, coroidite peripapilar, S. pseudohistoplasmose, drusens hialinos do disco óptico, anomalias congénitas do disco óptico e estrias angioides. NGIOGRFI FLUORESEÍNI: rterial: Leakage moderado nas áreas afectadas. Venosa precoce e tardia: Efeito máscara na área das hemorragias. Leakage da área da lesão. Tardia: Leakage marcado com bordos fluos. Fig NVSR peripapilar Retinografia Lesão acinzentada na área temporal ao disco óptico. nerítica Lesão acinzentada temporal ao disco óptico. e F Leakage precoce que aumenta progressivamente. ordos fluos em fase tardia. FIRS E MIELIN ausada pela mielinização dos axónios das células ganglionares da retina, do nervo óptico e áreas adjacentes da retina. NGIOGRFI FLUORESEÍNI Hipofluorescência discreta nas áreas das fibras de mielina, devido ao bloqueio da fluorescência coroidea em todas as fases da angiografia. Sem leakage. 12

13 ntónio Ramalho Fig Fibras de mielina Retinografia Lesões amarelo esbranquiçadas sobre o disco óptico. nerítica specto acinzentado das lesões. e Hipofluorescência das lesões que persiste. OLTERIS O ISO OPTIO Vasos sanguíneos na retina ou disco óptico, que surgem em resposta à isquemia, na tentativa de perfusão das áreas mal perfundidas. NGIOGRFI FLUORESEÍNI: Hiperfluorescência dos vasos colaterais que persiste ao longo das diferentes fases angiográficas. Sem leakage. 13

14 ntónio Ramalho Fig olaterais do disco óptico Retinografia Vasos sanguíneos anómalos no disco óptico. ner+itica Evidência dos colateraisnodisco óptico. e F Preenchimento com contraste dos colaterais. Sem leakage das paredes vasculares. IVERSÃO PPILR onsiste numa implantação oblíqua do nervo óptico, com um grande eixo situado ao redor dos 30º. NGIOGRFI FLUORESEÍNI: atrofias inferior relativa permite visualizar os vasos da coróide. Sem leakage. Fig isversão papilar Retinografia Inserção oblíqua do nervo óptico. trofia peripapilar inferior. nerítica Evidência da forma do disco óptico. e F Hipofluorescência que se mantém nas diferentes fases da angiografia. iscreta hiperfluorescênciaperipapilar. 14

15 ntónio Ramalho NEOVSULRIZÇÃO O ISO ÓPTIO onsiste no aparecimento de neovasos na superfície do disco óptico ou ao redor numa área de 1 disco de diâmetro. É uma indicação de isquémia extensa e grave. FSES NGIOGRFI FLUORESEÍNI: rterial: Hiperfluorescência precoce. Venosa precoce: umento da hiperfluorescência. Venosa tardio: umento da hiperfluorescência. Tardia: Hiperfluorescência intensa com definição dos vasos sanguíneos. Fig Neovascularização do disco óptico Retinografia Evidência de rede vascular de neovasos na superfície do disco óptico. nerítica Evidência de neovascularização e Leakage intensa desde a fase precoce. Em fase tardia ligeira diminuição do leakage, com evidência de difusão para o vítreo adjacente. 15

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