Anomalias da Cavidade Uterina Relacionadas ao Abortamento Habitual: Aspectos de Interesse Clínico

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Anomalias da Cavidade Uterina Relacionadas ao Abortamento Habitual: Aspectos de Interesse Clínico"

Transcrição

1 ATUALIZAÇÃO Anomalias da Cavidade Uterina Relacionadas ao Abortamento Habitual: Aspectos de Interesse Clínico Uterine Cavity Anomalies Related to Habitual Abortion: Aspects of Clinical Interest Hélio Antonio Guimarães Filho*/** Edward Araujo Júnior*/** Fábio D Angelo Boveri* Cláudio Rodrigues Pires*/** Sebastião Marques Zanforlin Filho* Rosiane Mattar** *Centro de Treinamento em Ultra-sonografia de São Paulo (CETRUS) **Departamento de Obstetrícia da Universidade Federal de São Paulo Escola Paulista de Medicina (UNIFESP EPM) Resumo Abortamento é uma síndrome hemorrágica da primeira metade da gestação que culmina com morte e/ou expulsão do concepto, antes que este atinja a sua viabilidade, constituindo-se na complicação mais freqüente da gravidez. Uma forma particular de aborto espontâneo é aquele que ocorre de maneira recorrente, sendo definido pela ocorrência de três ou mais abortos consecutivos. Entre os muitos fatores relacionados ao aborto de repetição (AER), incluem-se as anormalidades da cavidade uterina, que são classificadas em congênitas e adquiridas. Entre as anormalidades uterinas adquiridas estão os pólipos, os miomas e as sinéquias uterinas. No entanto, são as alterações congênitas a principal causa de anormalidade uterina relacionada com o AER. Ainda há, porém, controvérsias sobre a importância de cada uma delas na gênese do AER, bem como da gravidade do defeito necessário para causar interrupção da gestação. Todavia, atenção especial deverá ser dada ao rastreamento das afecções da cavidade uterina em pacientes com passado de perdas gestacionais espontâneas consecutivas, visto que há indícios suficientes, bem embasados na literatura, de que os defeitos uterinos são, de fato, fatores freqüentemente relacionados a esta entidade clínica, o que possibilita ao clínico, por meio do diagnóstico, tomar as decisões pertinentes a cada caso. PALAVRAS-CHAVE: Abortamento habitual. Defeitos uterinos. Prognóstico. Introdução Abortamento é uma síndrome hemorrágica da primeira metade da gestação que culmina com morte e/ou expulsão do concepto, antes que este atinja a sua viabilidade (Stirrat, 1990). Do ponto de vista clínico, aproximadamente 15 a 20% das gestações são espontaneamente interrompidas, constituindo-se na complicação mais freqüente da gravidez (Mishell, 1993). A perda gestacional pode ser classificada, segundo a idade gestacional, em precoce, quando se der ate a 12ª semana, e tardio, entre a 12ª e 22ª semanas, sendo que aproximadamente 80% dos abortamentos ocorrem nas primeiras 12 semanas de gestação (ACOG, 2002). Quanto 545

2 à sua forma, pode ser ele espontâneo, quando não há fator precipitante, ou provocado, quando existir ação deliberada para interrupção da gravidez. Uma forma particular de aborto espontâneo é aquele que ocorre de maneira recorrente, denominado de abortamento espontâneo de repetição (AER) ou simplesmente aborto habitual, constituindo grande fator de estresse para pacientes e médicos. Ele é definido pela ocorrência de três ou mais abortos consecutivos, sendo que já após a segunda perda eleva-se significativamente o risco de uma futura gestação. Sua prevalência encontrase em torno de 0,5 a 1,0% das mulheres (Mishell, 1993; ACOG, 2002). Entre os muitos fatores relacionados ao AER citados na literatura, incluem-se as anormalidades da cavidade uterina, que podem ser congênitas e adquiridas. A incidência de anomalias uterinas em mulheres com passado de aborto habitual é bastante variável, sendo relatada entre 15 e 50% dos casos (Keltz et al., 1997; Lee, Silver, 2000). Contudo, os mesmos autores referem que a simples presença destas alterações não implica obrigatoriamente em pior prognóstico para a gestação. O objetivo deste trabalho é discorrer sobre os principais defeitos uterinos, tanto congênitos quanto adquiridos, que têm sido relacionados ao aborto habitual. Defeitos Uterinos Adquiridos Entre as anormalidades uterinas adquiridas estão os pólipos, os miomas e as sinéquias uterinas. A importância dos pólipos e miomas uterinos na gênese da infertilidade e do AER é muito discutida. Segundo Daiter, 2003, a simples presença de um deles na cavidade uterina pode interferir com a implantação e fertilidade, criando ambiente hostil à implantação do embrião. A sua remoção, entretanto, pode resultar em normalização da fertilidade. Os miomas são geralmente assintomáticos durante a gestação, entretanto há evidências que sugerem associação com aumento do risco para infertilidade, AER e parto pré-termo (PPT), estimando-se que cerca de 41% das mulheres portadoras de miomas, especialmente os submucosos, podem abortar (Buttram, Reiter, 1981; O Neill, 2003). O mecanismo da perda gestacional pode envolver redução do fluxo sanguíneo uterino com alteração na irrigação endometrial e do fluxo placentário, bem como aumento da irritabilidade e contratilidade uterina pela liberação de prostaglandinas secundário à degeneração do nódulo. Também, a deformação da cavidade uterina e a redução do miométrio normal podem comprometer a capacidade de expansão do útero com o avanço da gestação. Em revisão sistemática da literatura, Pritts (2001), demonstrou haver taxa relativamente baixa de gravidez em mulheres com miomas que apresentam componente submucoso, e que a miomectomia está relacionada à melhora do prognóstico reprodutivo. Entre as alterações da cavidade uterina presente em pacientes com AER, as sinéquias são as mais freqüentes. Elas se caracterizam por aderências intra-uterinas geralmente resultantes de endometrites, curetagens, cirurgia intra-uterina para remoção de mioma ou correção de defeito estrutural do útero e operação cesariana. Podem ser parciais ou totais, responsabilizando-se por alterações menstruais, infertilidade e abortamento espontâneo de repetição. Assim, um aborto pode ocorrer devido à dificuldade de implantação do ovo em uma superfície endometrial fibrosada e/ou reduzida, bem como pela dificuldade de expansão uterina (Salle et al., 1999; O Neill, 2003). Uma entidade clínica particular causada por sinéquias uterinas é conhecida como Síndrome de Asherman, que leva com freqüência a alterações menstruais, infertilidade e aborto habitual. As aderências intra-uterinas podem ser classificadas em três estágios: aderências leves, que são membranas compostas por tecido endometrial, podendo ser parciais ou totais; aderências moderadas, formadas por tecido fibromuscular ainda revestido por endométrio, caracteristicamente espessas, que podem ocluir a cavidade uterina de forma parcial ou total; e aderências severas, que ocluem parcial ou totalmente a cavidade, compostas apenas de tecido conectivo denso. O prognóstico reprodutivo é pior quanto mais severa for a adesão, sendo importante também a sua localização (Mishell, 1993). Defeitos Uterinos Congênitos As alterações congênitas são a principal causa de anormalidade uterina relacionada ao AER (Keltz et al., 1997; Badawy, Westpfal, 2000; Alborzi et al., 2002). Na população geral, a incidência de defeitos uterinos congênitos é difícil de ser estimada com precisão, estando em torno de 1,9 a 6% (Lee, Silver, 2000). Em 1988, a American Fertility Society (TAFS) divulgou uma classificação para as anomalias müllerianas, que compreende as seguintes alterações: Classe I: hipoplasia ou agenesia segmentar resulta do desenvolvimento anormal da porção caudal dos ductos müllerianos; 546

3 Classe II: útero unicorno oriundo do desenvolvimento unilateral da estrutura ductal, permanecendo o ducto contralateral em diferentes graus de diferenciação; Classe III: útero didelfo constituído por duas estruturas uterinas paralelas, com diferenciação dos ductos de Müller de forma independente, devido à ausência de fusão medial dos mesmos; Classe IV: útero bicorno resulta da fusão parcial dos ductos de Müller e pode ser parcial ou completo; Classe V: útero septado decorre do desenvolvimento normal de ambos os ductos de Müller, com fusão completa, porem sem reabsorção do septo medial. Pode ser parcial ou completo; Classe VI: útero arqueado apresenta pequena projeção miometrial para o interior da cavidade uterina, sem apresentar entalhe fúndico externo; Classe VII: útero em forma de T, conseqüente ao uso de dietilestilbestrol. O útero unicorno pode ser responsável por eventos desfavoráveis à gravidez, incluindo PPT e AER, sendo que em suas portadoras a incidência de aborto espontâneo é elevada, variando de 30 a 55% (Heinonen, 1997). Ele pode apresentar diversos subtipos, entre eles: 1) unicorno simples: consiste em um corno solitário fusiforme, desviado lateralmente, com uma tuba originando-se do ápice do canal; 2) útero unicorno com corno rudimentar desprovido de cavidade; 3) útero unicorno com cavidade não comunicante do corno rudimentar; 4) útero unicorno com cavidade comunicante do corno rudimentar (Raga et al., 1997). A performance reprodutiva está comprometida nos casos de útero didelfo, semelhante ao que ocorre no unicorno (Heinonen, 1997). No estudo de Raga et al., 1997, foi observada taxa de parto a termo em apenas 20% das pacientes, com a possibilidade de 40% de se ter uma criança viva em casa. O útero bicorno tem sido relacionado com abortamentos tardios, mas não com perdas gestacionais precoces (Proctor, Haney, 2003). O principal diagnóstico diferencial é com o septo uterino, o que é difícil de ser realizado de forma segura por métodos diagnósticos como a ultrasonografia transvaginal (US-TV), histerossalpingografia (HSG) ou histeroscopia (HTC), havendo a necessidade, na maioria dos casos, de exame adicional (ultra-som tridimensional - US-3D e ressonância magnética - RM) (ACOG, 2002; Salim et al., 2003). O tratamento do útero bicorno é controverso, havendo indícios de que pacientes com abortamento recorrente podem se beneficiar da correção cirúrgica. Segundo Daiter, 2003, o sucesso do tratamento cirúrgico pode ser muito bom, reduzindo as perdas gestacionais de 90-95% para cerca 25-30% neste grupo de pacientes. O septo uterino constitui-se na anomalia uterina congênita mais comum, respondendo aproximadamente por 50 a 80% dos casos das alterações müllerianas. Também é a anomalia de pior prognostico reprodutivo, com índices de abortamento que variam de 67 a 87%, constituindo a causa anatômica mais comum de abortamento espontâneo precoce (ACOG, 2002; Proctor, Haney, 2003). O septo uterino pode ser completo, estendendo-se até o orifício cervical interno e, eventualmente, até a vagina, ou parcial, dividindo apenas o fundo da cavidade. A deficiência de aporte sanguíneo, a presença de tecido fibroso e a distorção da cavidade têm sido responsabilizadas de longa data pela elevada freqüência de perdas gestacionais (Salim et al., 2003). Outros autores têm postulado, todavia, que predominância de tecido muscular no septo em relação ao seu componente fibroso, associada à maior vascularização do mesmo, determinaria atividade contrátil aumentada e encortinada nesta área, contribuindo para a perda gestacional (Dabirashrafi et al., 1995). Por outro lado, a correção cirúrgica do defeito pode elevar o índice de gravidez bem sucedida de 3-20% para cerca de 70-90% (Alborzi et al., 2002). A contribuição do útero arqueado para o AER é controversa. Salim et al., (2003), em estudo usando ultra-som tridimensional envolvendo 509 mulheres com passado de perdas gestacionais recorrentes, encontraram útero arqueado em 6,9% das pacientes, todavia, sem apresentar diferença estatística quando comparado ao grupo controle de baixo risco. Observaram, no entanto, que o comprimento da cavidade uterina residual foi significantemente menor e a distorção da cavidade foi significantemente maior no grupo das abortadoras. Outros autores também demonstraram pior prognóstico reprodutivo, particularmente no segundo trimestre (Woelfer et al., 2001). Entretanto, para Raga et al., 1997, a sua presença é irrelevante para a performance reprodutiva da mulher. Diagnóstico das Anormalidades da Cavidade Uterina O rastreamento das afecções uterinas relacionadas ao AER vem sendo realizado tradicionalmente de forma indireta pela US-TV e HSG, ou diretamente por meio da HTC. Todavia, ainda não existe consenso sobre a real importância de cada exame, nem qual a seqüência mais lógica a ser adotada na realização dos mesmos. 547

4 A US-TV tem possibilitado a representação de órgãos específicos através imagens ampliadas de alta resolução que produzem riqueza de detalhamento, possibilitando o estudo minucioso da arquitetura uterina. A associação com o Doppler colorido pode ajudar a elucidar os casos duvidosos entre pólipo endometrial e mioma submucoso por meio da avaliação do mapa vascular da lesão, enquanto que nos casos de septo uterino a evidência de vascularização aumentada em seu interior parece traduzir risco aumentado para a perda gestacional (Dabirashrafi et al., 1995). No entanto, a causa de imagem endometrial anormal nem sempre fica aparente. Muitas vezes os achados são obscuros e inespecíficos, necessitando-se de complementação diagnóstica para sua definição (Laifer-Narin et al., 2002). Por tratar-se de exame acessível e de baixo custo, tem sido quase que invariavelmente o primeiro método utilizado para o rastreamento das afecções uterinas relacionadas ao AER. Entretanto, não é tão específica quanto o exame direto da cavidade endometrial, de forma que sua realização nunca determina o encerramento da investigação. Todavia, uma técnica ultra-sonográfica, a histerossonografia (HS), surgiu como método capaz de refinar o diagnóstico da US-TV. De fato, é bem conhecida a facilidade de discernir pequenos detalhes do conteúdo uterino na presença de líquido intra-cavitário, o que vem diminuir o índice de resultados falsos relacionados à US-TV (Keltz et al., 1997; Alborzi et al., 2002). No contexto do AER, este método parece ser bastante vantajoso, pois se constitui em técnica simples, de baixo custo, com acurácia comparável à HTC e bem tolerada pelas pacientes (Dueholm et al., 2001; Laifer-Narin et al., 2002), podendo ser utilizada como procedimento diagnóstico padrão inicial no rastreamento dos defeitos uterinos no AER (Keltz et al., 1997). Após a US-TV, a HSG é o exame de imagem mais freqüentemente solicitado para a investigação do fator uterino em muitos centros especializados. Entretanto, diversos trabalhos ressaltam a sua limitação no estudo das alterações da cavidade uterina, tanto congênitas quanto adquiridas, julgando-a como método impreciso para realizar diagnósticos diferenciais tais como entre útero bicorno e septo uterino, ou entre mioma submucoso e pólipo endometrial (Sheth, Sonkawde, 2000). Outros estudos demonstram que o índice de achados falso-positivos e falso-negativos com a HSG é considerado significativamente elevado, apresentando ainda baixa especificidade (Keltz et al., 1997). Ressalta-se ainda o caráter invasivo do exame, bem como a elevada percepção de dor sentida pelas pacientes, o que sugere que o método não seja vantajoso quando aplicado ao rastreamento das anormalidades uterinas em pacientes com aborto habitual (Traina et al., 2004). As pacientes com exames alterados ou suspeitos pela US-TV e/ou HSG têm sido tradicionalmente avaliadas e tratadas posteriormente pela HCT diagnóstica e cirúrgica. A HTC vem sendo considerada por muitos como o exame mais confiável para a investigação da cavidade uterina (padrão ouro), pois há relatos de que esta apresenta altas sensibilidade e especificidade quando comparada aos achados cirúrgicos e histopatológicos (Homer et al., 200). Todavia, este método tem sido reconhecido como limitado em realizar diagnósticos diferenciais seguros entre as diversas alterações da forma da cavidade, especialmente entre útero bicorno e septado. De fato, o diagnóstico de certeza de um útero septado se reveste de grande importância, pois o septo uterino constitui-se na malformação uterina de maior prevalência e de pior prognóstico reprodutivo, porém, com ótimos resultados pós-operatórios, tendo como principal diagnóstico diferencial o útero bicorno. Portanto, a HTC é considerada exame bastante sensível, porém pouco específico na detecção das anomalias müllerianas (Homer et al., 2000; Proctor, Haney, 2003). Nos casos duvidosos, exames adicionais como a US-3D ou RM serão necessários para a caracterização segura do tipo de defeito. Considerações Finais A prevalência de anormalidades da cavidade uterina, em pacientes com passado de AER, tem se mostrado bem freqüente e o seu rastreamento torna-se essencial no contexto geral da pesquisa dos fatores relacionados a esta condição clínica. Ainda há, porém, controvérsias sobre a importância de cada alteração uterina na gênese do aborto habitual, bem como da gravidade do defeito necessária para causar interrupção da gestação. Todavia, em muitas destas situações, particularmente no que se refere às anomalias müllerianas, especialmente o útero septado, o tratamento cirúrgico tem demonstrado melhora significativa na performance reprodutiva dessas mulheres. Portanto, atenção especial deverá ser dada ao rastreamento das afecções da cavidade uterina em pacientes com passado de perdas gestacionais espontâneas consecutivas, visto que há indícios suficientes, bem embasados na literatura, de que sua detecção e caracterização 548

5 adequadas permitem ao clínico tomar a melhor conduta pertinente a cada caso. Abstract Abortion is a hemorrhagic syndrome on the first half of the gestation that results in the death and/or expulsion of the fetus, before it reaches its viability. It constitutes the most frequent complication of pregnancy. A specific form of spontaneous abortion is the one that occurs recurrently. It s defined by the occurrence of three or more consecutive abortions. Abnormalities of the uterine cavity are included among the many factors related to the recurrent pregnancy loss (RPL). These abnormalities are classified as congenital or acquired. Acquired uterine abnormalities include polyps, fibroid tumors, and uterine synechias. The main causes of uterine abnormality related to RPL, however, are the congenital alterations. There s still some controversy about the importance of each alteration on the genesis of RPL, as well as about the severity of the defect necessary to cause the gestation interruption. Patients with history of consecutive spontaneous miscarriages, however, should be watched out for uterine cavity affections. For there is enough indication, supported by medical literature, that, in fact, uterine defects are factors frequently related to this clinical entity; and this awareness permits the physician, through the diagnosis, to make the pertinent decisions to each case. KEYWORDS: Habitual abortion. Uterine defects. Prognosis. Leituras Suplementares 1. Alborzi S, Dehbashi S, Parsanezhad ME. Differential diagnosis of septate and bicornuate uterus by sonohysterography eliminates the need for laparoscopy. Fertil Steril 2002; 78: ACOG. American College of Obstetricians and Gynecologists. Management of recurrent early pregnancy loss. ACOG Practice bulletin. Number 24, February Int J Gynaecol Obstet 2002; 78: Badawy SZA, Westpfal EM. Frequency of etiological factors a cost effectiveness of the work up for patients with history of recurrent pregnancy loss. Early Pregnancy 2000; 4: Buttram VC Jr, Reiter RC. Uterine leiomyomata: etiology, symptomatology and management. Fertil Steril 1981; 36: Dabirashrafi H, Bahadori M, Mohammad K et al. Septate uterus: New idea on the histologic features of the septum in this abnormal uterus. Am J Obstet Gynecol 1995; 172: Daiter E. Recurrent Miscarriage (Pregnancy loss). OBGYN.net [serial on line] 2003 [1 screen]. Available from: URL: obgyn.net/displayarticle.asp?page=/pb/articles/ recurrentpgloss2_daiter_ Dueholm M, Forman A, Jensen ML et al. Transvaginal sonography combined whit saline contrast sonohysterography in evaluating the uterine cavity in premenopausal patients with abnormal uterine bleeding. Ultrasound Obstet Gynecol 2001; 18: 54-61(a). 8. Heinonen PK, Saarikoski S, Pystynen P. Reproductive performance of women with uterine anomalies. An evaluation of 182 cases. Acta Obstet Gynecol Scand 1982; 61: Heinonen PK. Uniconuate uterus and rudimentary horn. Fertil Steril 1997; 68: Homer HA, Li Tin-Chiu, Cooke D. The septate uterus: a review of management and reproductive outcome. Fertil Steril 2000; 73: Keltz MD, Olive DL, Kim AH, Arici A. Sonohysterography for screening in recurrent pregnancy loss. Fertil Steril 1997; 67: Laifer-Narin Sl, Ragavendra N, Parmenter EK, Grant E. False-normal appearance of the endometrium on conventional transvaginal sonography comparison with saline hysterosonography. AJR AM J Roentgenol 2002; 178: Lee RM, Silver RM. Recurrent pregnancy loss: summary and clinical recommendations. Semin Reprod Med 2000; 18: Mishell DR. Recurrent Abortion. J Reprod Med 1993; 38: O Neill MJ. Sonohysterography. Radiol Clin N Am 2003; 41: Pritts EA. Fibroids and infertility: a systematic review of the evidence. Obstet Gynecol Surv 2001; 56: Proctor JA, Haney AF. Recurrent first trimester pregnancy loss is associated with uterine septum but not with bicornuate uterus. Fertil Steril 2003; 80: Raga F, Bauset C, Remohi J et al. Reproductive impact of congenital Mullerian anomalies. Hum Reprod 1997; 12: Salim R, Regan L, Woelfer B et al. A comparative study of the morphology of congenital uterine anomalies in women with and without a history of recurrent first trimester miscarriage. Hum Reprod 2003; 18:

6 20. Salle B, Gaucherand P, de Saint Hilaire P, Rudigoz RC. Transvaginal sonohysterography evaluation of intrauterine adhesions. J Clin Ultrasound 1999; 27: Sheth SS Sonkawde R. Uterine septum misdiagnosed on hysterosalpingogram. Int J Gynecol Obstet 2000; 69: Stirrat GM. Recurrent miscarriage I: definition and epidemiology. Lancet 1990; 90: The American Fertility Society. The American Fertility Society classifications of adnexal adhesions, distal tubal occlusion, tubal occlusion secondary to tubal ligation, tubal pregnancies, mullerian anomalies and intrauterine adhesions. Fertil Steril 1988; 49: Traina E, Mattar R, Moron AF, Albuquerque Neto LC, Matheus ED. Acurácia diagnóstica da histerossalpingografia e da ultra-sonografia para avaliação de doenças da cavidade uterina em pacientes com abortamento recorrente. Rev Bras Ginecol Obstet 2004; 26: Woelfer B, Salim R, Banerjee S et al. Reproductive outcomes in women with congenital uterine anomalies detected by three-dimensional ultrasound screening. Obstet Gynecol 2001; 98: a 19 de maio de º Congresso Mineiro de GO-EMGO 2007 Local: SOGIMIG Realização: SOGIMIG Tel.: 55(31) Fax.: 55(31) sogimig@sogimig.org.br 550

Ultra-sonografia tridimensional e malformações müllerianas

Ultra-sonografia tridimensional e malformações müllerianas Artigo de Revisão Ultra-sonografia tridimensional e malformações müllerianas Three-dimensional ultrasound and müllerian malformations Erciliene MM Yamaguti 1,2, Carolina O Nastri 1,2, Wellington P Martins

Leia mais

O transplante uterino (TU) é uma nova opção revolucionária para o tratamento

O transplante uterino (TU) é uma nova opção revolucionária para o tratamento Nº 21 Transplante Uterino O transplante uterino (TU) é uma nova opção revolucionária para o tratamento de infertilidade causada por fator uterino (IFU), em pacientes com útero que não pode ser recuperado

Leia mais

Artigo de Revisão / Review Article

Artigo de Revisão / Review Article Acta Radiológica Portuguesa, Vol.XVIII, nº 71, pág. 89-93, Jul.-Set., 2006 Artigo de Revisão / Review Article Malformações Uterinas: Revisão Clínica e Imagiológica Uterine Anomalies: Imaging and Clinical

Leia mais

Histeroscopia ambulatorial em casos de abortamento consecutivo

Histeroscopia ambulatorial em casos de abortamento consecutivo ARTIGO ORIGINAL Histeroscopia ambulatorial em casos de abortamento consecutivo Carlos Augusto Bastos de Souza 1, Carla Schmitz 2, Vanessa Krebs Genro 3, Ana Martins 4, Camila Scheffel 4, Maria Lucia Oppermann

Leia mais

Ex-Presidente da Sociedade Goiana de Ginecologia e Obstetrícia. Mestre em Doenças Infecciosas e Parasitárias pelo IPTESP UFG

Ex-Presidente da Sociedade Goiana de Ginecologia e Obstetrícia. Mestre em Doenças Infecciosas e Parasitárias pelo IPTESP UFG Ex-Presidente da Sociedade Goiana de Ginecologia e Obstetrícia Mestre em Doenças Infecciosas e Parasitárias pelo IPTESP UFG Professor da Faculdade de Medicina da UFG. Sociedade Goiana de Ginecologia e

Leia mais

Ultrassonografia na miomatose uterina: atualização

Ultrassonografia na miomatose uterina: atualização Ultrassonografia na miomatose uterina: atualização Andrey Cechin Boeno Professor da Escola de Medicina da PUCRS - Núcleo de Ginecologia e Obstetrícia Preceptor do Serviço de Ginecologia e Obstetrícia do

Leia mais

CAPÍTULO 18. MIOMAS SUBMUCOSOS: ESTADIAMEnTOS PARA TRATAMEnTO HISTEROSCÓPICO. 1. INTRODUçãO

CAPÍTULO 18. MIOMAS SUBMUCOSOS: ESTADIAMEnTOS PARA TRATAMEnTO HISTEROSCÓPICO. 1. INTRODUçãO CAPÍTULO 18 MIOMAS SUBMUCOSOS: ESTADIAMEnTOS PARA TRATAMEnTO HISTEROSCÓPICO 1. INTRODUçãO Leiomiomas uterinos são os tumores mais frequentes do trato genital feminino, clinicamente aparentes em 25% das

Leia mais

DIAGNÓSTICO DA GESTAÇÃO VIÁVEL E DAS COMPLICAÇÕES DA GRAVIDEZ INICIAL

DIAGNÓSTICO DA GESTAÇÃO VIÁVEL E DAS COMPLICAÇÕES DA GRAVIDEZ INICIAL ATENÇÃO ÀS MULHERES O abortamento representa um grave problema de saúde pública, com maior incidência em países em desenvolvimento, sendo uma das principais causas de mortalidade materna no mundo, inclusive

Leia mais

Copyright Viseu. Thiago Regina Lucas Martinez Renato Souza Junior Tiago Shima. Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)

Copyright Viseu. Thiago Regina Lucas Martinez Renato Souza Junior Tiago Shima. Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) Copyright Viseu Editor Capa Revisão Projeto Gráfico Thiago Regina Lucas Martinez Renato Souza Junior Tiago Shima Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) de Góes Soligo, Adriana Manual da

Leia mais

RM padrão de 1,5T no câncer endometrial: moderada concordância entre radiologistas

RM padrão de 1,5T no câncer endometrial: moderada concordância entre radiologistas Universidade Federal de São Paulo Escola Paulista de Medicina Departamento de Diagnóstico por Imagem RM padrão de 1,5T no câncer endometrial: moderada concordância entre radiologistas Especializanda: Renata

Leia mais

ACRETISMO PLACENTÁRIO

ACRETISMO PLACENTÁRIO ACRETISMO PLACENTÁRIO CASO CLÍNICO Sra Y, 36 anos, G8P7, 02 cesarianas anteriores, terceiro trimestre de gestação é atendida em consulta de pré-natal. Negava morbidades. Comparece à consulta com os seguintes

Leia mais

CONCLUSÕES DOS REVISORES

CONCLUSÕES DOS REVISORES CARDIOTOCOGRAFIA: o seu valor na obstetrícia atual. CORINTIO MARIANI NETO Hospital Maternidade Leonor Mendes de Barros Universidade Cidade de São Paulo CARDIOTOCOGRAFIA Análise da frequência cardíaca fetal

Leia mais

Ultrassonografia nos Tratamentos de Infertilidade C A R O L I N A P E R E I R A M É D I C A G I N E C O LO G I S TA E O B S T E T R A

Ultrassonografia nos Tratamentos de Infertilidade C A R O L I N A P E R E I R A M É D I C A G I N E C O LO G I S TA E O B S T E T R A Ultrassonografia nos Tratamentos de Infertilidade C A R O L I N A P E R E I R A M É D I C A G I N E C O LO G I S TA E O B S T E T R A Carolina Pereira Médica Ginecologista e Obstetra Ultrassonografia na

Leia mais

Joaquim Roberto Costa Lopes. CENAFERT - Salvador BA CENAFERT Feira de Santana - BA

Joaquim Roberto Costa Lopes. CENAFERT - Salvador BA CENAFERT Feira de Santana - BA Joaquim Roberto Costa Lopes CENAFERT - Salvador BA CENAFERT Feira de Santana - BA C E N A F E R T S A L V A D O R IMPORTÂNCIA DOS MIOMAS Kolankaya et al., 2006 Langhlin et al., 2010 Acometem mais de 60%

Leia mais

ENDOMETRIOSE: CONHEÇA OS SINTOMAS E TRATAMENTOS

ENDOMETRIOSE: CONHEÇA OS SINTOMAS E TRATAMENTOS ENDOMETRIOSE: CONHEÇA OS SINTOMAS E TRATAMENTOS INTRODUÇÃO 3 ENDOMETRIOSE 5 ENDOMETRIOSE E GRAVIDEZ 11 A IMPORTÂNCIA DE CONTAR COM AJUDA ESPECIALIZADA EM FERTILIDADE 14 CONCLUSÃO 16 SOBRE A CLÍNICA ORIGEN

Leia mais

Dr. Guilherme Galante Heuser

Dr. Guilherme Galante Heuser Dr. Guilherme Galante Heuser Medico Radiologista MEC / CBR Diretor técnico IMED Radiologia e CDI Unimed Noroeste RS Mestre em Atenção Integral a Saúde UNIJUí Unicruz Prof. Faculdade de Medicina UNIJUÍ

Leia mais

PAPEL DA IMAGEM NA AVALIAÇÃO DA PELVE FEMININA

PAPEL DA IMAGEM NA AVALIAÇÃO DA PELVE FEMININA PAPEL DA IMAGEM NA AVALIAÇÃO DA PELVE FEMININA Métodos de Diagnóstico por Imagem 1. Detecção de Lesões 2. Benigno vs. Maligno 3. Conduta (Cx, Seguimento...) Iyer VR et al. AJR 2010;194:311-321 Métodos

Leia mais

Prof. Francisco Gallarreta Porto Alegre 2019

Prof. Francisco Gallarreta Porto Alegre 2019 Termos, definições e medições para descrever os aspectos ultra-sonográficos do endométrio e lesões intra-uterinas: Consenso do Grupo Internacional de Análise do Tumor endometrial (IETA) F. P. G. Leone,

Leia mais

GESTAÇÃO ECTÓPICA: DIAGNÓSTICO E MANEJO

GESTAÇÃO ECTÓPICA: DIAGNÓSTICO E MANEJO GESTAÇÃO ECTÓPICA: DIAGNÓSTICO E MANEJO Thainá Marina Furlanetti Mariane Amado de Paula João Alfredo Piffero Steibel UNITERMOS GRAVIDEZ ECTÓPICA /manifestações clinicas; GRAVIDEZ ECTÓPICA /diagnóstico;

Leia mais

Achados Ultra-Sonográficos em Pacientes com Ameaça de Abortamento no Primeiro Trimestre da Gestação

Achados Ultra-Sonográficos em Pacientes com Ameaça de Abortamento no Primeiro Trimestre da Gestação RBGO 22 (5): 275-279, 2000 Achados Ultra-Sonográficos em Pacientes com Ameaça de Abortamento no Primeiro Trimestre da Gestação Trabalhos Originais Ultrasound Findings in First-trimester Threatened Abortion

Leia mais

Amenorréia. Amenorréia Secundária: Ausência de menstruação por três ciclos menstruais normais ou por seis meses (em mulher que já menstruou)

Amenorréia. Amenorréia Secundária: Ausência de menstruação por três ciclos menstruais normais ou por seis meses (em mulher que já menstruou) Amenorréia Amenorréia Definição: Amenorréia Primária: Ausência de menstruação aos 14 anos de idade sem características sexuais visíveis, ou aos 16 anos de idade na presença de características secundárias

Leia mais

Câncer de Endométrio Hereditário

Câncer de Endométrio Hereditário Disciplina de Cirurgia Geral e do Aparelho Digestivo Coordenador do Serviço de Cirurgia Oncológica I Disciplina Eletiva de Fundamentos da Cirurgia Oncológica Professor Afiliado Abner Jorge Jácome Barrozo

Leia mais

Mario Vicente Giordano UNIRIO / SOGIMA 2016

Mario Vicente Giordano UNIRIO / SOGIMA 2016 Mario Vicente Giordano UNIRIO / SOGIMA 2016 Anamnese / Exame Físico Disfunção Ovulatória Anormalidades Uterinas Permeabilidade Tubária Análise Seminal Atenção! Associação de Fatores... diagnóstico anamnese

Leia mais

Efeitos do leiomioma uterino na fertilidade e gestação

Efeitos do leiomioma uterino na fertilidade e gestação Artigo de Revisão Efeitos do leiomioma uterino na fertilidade e gestação Effects of uterine fibroide in fertility and pregnancy Priscila CR Machado 1, Francisco Mauad Filho 1,2, Carolina O Nastri 1,2 Wellington

Leia mais

REVISTA CIENTÍFICA ELETRÔNICA DE MEDICINA VETERINÁRIA ISSN: Ano X Número 19 Julho de 2012 Periódicos Semestral

REVISTA CIENTÍFICA ELETRÔNICA DE MEDICINA VETERINÁRIA ISSN: Ano X Número 19 Julho de 2012 Periódicos Semestral MALFORMAÇÕES CONGÊNITAS NA OVARIOISTERECTOMIA EM CADELAS : ÚTERO UNICÓRNIO RELATO DE CASO CONGENITAL MALFORMATIONS IN THE OVARIOHYSTERECTOMY IN BITCHES: UNICORN UTERUS - CASE REPORT PAGLIUCA, Thais Cristina

Leia mais

Miomas Submucosos: Classificação Pré-Operatória para Avaliação da Viabilidade da Cirurgia Histeroscópica

Miomas Submucosos: Classificação Pré-Operatória para Avaliação da Viabilidade da Cirurgia Histeroscópica RBGO 26 (4): 305-309, 2004 Trabalhos Originais Miomas Submucosos: Classificação Pré-Operatória para Avaliação da Viabilidade da Cirurgia Histeroscópica Submucous Fibroids: Presurgical Classification to

Leia mais

SANGRAMENTOS DO PRIMEIRO E SEGUNDO TRIMESTRES DA GESTAÇÃO OBSTETRÍCIA

SANGRAMENTOS DO PRIMEIRO E SEGUNDO TRIMESTRES DA GESTAÇÃO OBSTETRÍCIA SANGRAMENTOS DO PRIMEIRO E SEGUNDO TRIMESTRES DA GESTAÇÃO OBSTETRÍCIA SANGRAMENTOS DO PRIMEIRO TRIMESTRE ABORTAMENTO PRENHEZ ECTÓPICA DOENÇA TROFOBLÁSTICA GESTACIONAL (outra aula) ABORDAGEM 1. Confirmar

Leia mais

CAPÍTULO 10. GRAVIDEZ ECTÓPICA: DIAGnÓSTICO PRECOCE. 1. DEfINIçãO:

CAPÍTULO 10. GRAVIDEZ ECTÓPICA: DIAGnÓSTICO PRECOCE. 1. DEfINIçãO: Unidade 3 - Ginecologia Gravidez Ectópica: Diagnóstico Precoce CAPÍTULO 10 GRAVIDEZ ECTÓPICA: DIAGnÓSTICO PRECOCE 1. DEfINIçãO: Implatação do ovo fora da cavidade endometrial, como, por exemplo, nas tubas,

Leia mais

DIAGÓSTICO E RASTREAMENTO PRÉ- NATAL como se conduzir?

DIAGÓSTICO E RASTREAMENTO PRÉ- NATAL como se conduzir? DGO USP Ribeirão Preto XX JORNADA DE GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA DA MATERNIDADE SINHÁ JUNQUEIRA 23 a 26 Março de 2011 DIAGÓSTICO E RASTREAMENTO PRÉ- NATAL como se conduzir? atberezo@fmrp.usp.br DIAGNÓSTICO

Leia mais

IMPLANTE DE DISPOSITIVO INTRA-UTERINO (DIU) HORMONAL PARA CONTRACEPÇÃO - INCLUI O DISPOSITIVO

IMPLANTE DE DISPOSITIVO INTRA-UTERINO (DIU) HORMONAL PARA CONTRACEPÇÃO - INCLUI O DISPOSITIVO DISPOSITIVO INTRA UTERINO (DIU) De acordo com rol da ANS, RN 428, há cobertura para o implante de dispositivo intrauterino hormonal e não hormonal. CÓDIGO TUSS 31303269 IMPLANTE DE DISPOSITIVO INTRA-UTERINO

Leia mais

uterino com o objetivo de promover a redução volumétrica do leiomioma e GnRH. No entanto, CAMPUSANO et al.(1993), referem maior facilidade na

uterino com o objetivo de promover a redução volumétrica do leiomioma e GnRH. No entanto, CAMPUSANO et al.(1993), referem maior facilidade na 6 DISCUSSÃO Discussão 54 O uso de análogo de GnRH tem sido indicado no tratamento do leiomioma uterino com o objetivo de promover a redução volumétrica do leiomioma e possibilitar a realização de tratamento

Leia mais

AVALIAÇÃO ULTRASSONOGRÁFICA NO ESPESSAMENTO ENDOMETRIAL: REVISÃO DE LITERATURA ULTRASONOGRAPHIC EVALUATION IN ENDOMETRIAL THICKNESS: LITERATURE REVIEW

AVALIAÇÃO ULTRASSONOGRÁFICA NO ESPESSAMENTO ENDOMETRIAL: REVISÃO DE LITERATURA ULTRASONOGRAPHIC EVALUATION IN ENDOMETRIAL THICKNESS: LITERATURE REVIEW Silveira et al. 60 REVISÃO DE LITERATURA AVALIAÇÃO ULTRASSONOGRÁFICA NO ESPESSAMENTO ENDOMETRIAL: REVISÃO DE LITERATURA ULTRASONOGRAPHIC EVALUATION IN ENDOMETRIAL THICKNESS: LITERATURE REVIEW Débora Filardi

Leia mais

Acretismo Placentário: Avaliação por RM

Acretismo Placentário: Avaliação por RM Acretismo Placentário: Avaliação por RM Dra Caroline Lorenzoni A. Ghezzi Radiologista (equipe de abdome) do HMV e HCPA Chefe da Unidade de Ressonância Magnética do HCPA Roteiro Introdução Achados de acretismo

Leia mais

Malformações do aparelho genital feminino

Malformações do aparelho genital feminino 6 Malformações do aparelho genital feminino Isabel Torgal e Maria João Carvalho 1. INTRODUÇÃO As malformações uterinas constituem um verdadeiro desafio para os ginecologistas que tratam mulheres em idade

Leia mais

Útero didelfo em cadela: relato de caso

Útero didelfo em cadela: relato de caso Útero didelfo em cadela: relato de caso Víviam Nunes Pignone Grazziane Maciel Rigon Emerson Antonio Contesini RESUMO As malformações congênitas do útero de animais domésticos são pouco comuns e freqüentemente

Leia mais

Lesão de alto grau: CONE A FRIO X CONE ELETROCIRÚRGICO

Lesão de alto grau: CONE A FRIO X CONE ELETROCIRÚRGICO Lesão de alto grau: CONE A FRIO X CONE ELETROCIRÚRGICO José Humberto Belmino Chaves MD; MSc; PhD; Postdoc UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DE ALAGOAS Mulheres

Leia mais

Infertilidade. Propedêutica básica do casal infértil

Infertilidade. Propedêutica básica do casal infértil Propedêutica básica do casal infértil Conceitos -INFERTILIDADE: Ausência de contracepção após um ano de tentativa, sem a utilização de um método contraceptivo. -FECUNDIBILIDADE: É a probabilidade de se

Leia mais

Avaliação da Cavidade Uterina com Hístero-sonografia em Pacientes com Falha de Implantação após Fertilização In Vitro

Avaliação da Cavidade Uterina com Hístero-sonografia em Pacientes com Falha de Implantação após Fertilização In Vitro RBGO 25 (7): 519-523, 2003 Trabalhos Originais Avaliação da Cavidade Uterina com em Pacientes com Falha de Implantação após Fertilização In Vitro Evaluation of the Uterine Cavity by Sonohysterography in

Leia mais

ACRETISMO PLACENTÁRIO ULTRASSOM

ACRETISMO PLACENTÁRIO ULTRASSOM ACRETISMO PLACENTÁRIO ULTRASSOM Felipe Fagundes Bassols Coordenador Equipe Ultrassonografia em Ginecologia e Obstetrícia Hospital Moinhos de Vento Preceptor Residência Ginecologia e Obstetrícia Hospital

Leia mais

Avaliação histeroscópica em pacientes com infertilidade

Avaliação histeroscópica em pacientes com infertilidade Ri c a r d o Bassil Lasmar 1 Pa u lo Ro b e r to Mussel Ba r r o zo 2 Raphael Câ m a r a Medeiros Pa r e n t e 3 Bernardo Po rt u g a l Lasmar 2 Da n i e l a Ba lta r da Ro s a 2 Iva n Araujo Pe n n a

Leia mais

Lesões Ovarianas na Pré e Pós-Menopausa. Laura Massuco Pogorelsky Junho/2018

Lesões Ovarianas na Pré e Pós-Menopausa. Laura Massuco Pogorelsky Junho/2018 Lesões Ovarianas na Pré e Pós-Menopausa Laura Massuco Pogorelsky Junho/2018 INTRODUÇÃO Objetivo é determinar a etiologia mais provável Maioria das vezes é um desafio Anatomia Idade Status Reprodutivo ANATOMIA

Leia mais

Fazer um diagnóstico. Testes Diagnósticos. Necessidade dos testes. Foco principal

Fazer um diagnóstico. Testes Diagnósticos. Necessidade dos testes. Foco principal Testes Diagnósticos Avaliação Crítica Fazer um diagnóstico tentativa de tomar uma decisão adequada usando informações inadequadas resultado de testes diminuir a incerteza do diagnóstico Ideal saber viver

Leia mais

XVI Reunião Clínico - Radiológica. Dr. RosalinoDalasen.

XVI Reunião Clínico - Radiológica. Dr. RosalinoDalasen. XVI Reunião Clínico - Radiológica Dr. RosalinoDalasen www.digimaxdiagnostico.com.br CASO 1 Paciente: M. G. A., 38 anos, sexo feminino. Queixa: Infecção do trato urinário de repetição. Realizou ultrassonografia

Leia mais

Espessamento endometrial na pós menopausa - aspectos atuais

Espessamento endometrial na pós menopausa - aspectos atuais Espessamento endometrial na pós menopausa - aspectos atuais I Curso Téorico-Prático de Histeroscopia do Hospital Pérola Byington 31 mai e 01 jun de 2012 Alysson Zanatta Núcleo de Endoscopia Ginecológica

Leia mais

PRÉ-REQUISITO R4 ENDOSCOPIA GINECOLÓGICA (403) ORGANIZADOR

PRÉ-REQUISITO R4 ENDOSCOPIA GINECOLÓGICA (403) ORGANIZADOR RESIDÊNCIA MÉDICA (UERJ-FCM) 0 PRÉ-REQUISITO (R) / 0 PROVA ESCRITA PRÉ-REQUISITO R ENDOSCOPIA GINECOLÓGICA (0) 0 RESIDÊNCIA MÉDICA (UERJ-FCM) 0 PRÉ-REQUISITO (R) / 0 PROVA ESCRITA OBSTETRÍCIA E GINECOLOGIA

Leia mais

ABORTAMENTO. Lauren Marquardt Burmann Luiza Machado Kobe Laura Valduga Pozza Edson Vieira Cunha Filho UNITERMOS KEYWORDS SUMÁRIO

ABORTAMENTO. Lauren Marquardt Burmann Luiza Machado Kobe Laura Valduga Pozza Edson Vieira Cunha Filho UNITERMOS KEYWORDS SUMÁRIO ABORTAMENTO Lauren Marquardt Burmann Luiza Machado Kobe Laura Valduga Pozza Edson Vieira Cunha Filho UNITERMOS ABORTO; HEMORRAGIA UTERINA. KEYWORDS ABORTION; UTERINE HEMORRHAGE SUMÁRIO Abortamento é uma

Leia mais

Fazer um diagnóstico. Necessidade dos testes. Foco principal. Variabilidade do teste. Diminuição das incertezas definição de normal

Fazer um diagnóstico. Necessidade dos testes. Foco principal. Variabilidade do teste. Diminuição das incertezas definição de normal Fazer um diagnóstico Avaliação Crítica tentativa de tomar uma decisão adequada usando informações inadequadas resultado de testes diminuir a incerteza do diagnóstico Ideal saber viver com a incerteza saber

Leia mais

SUMÁRIO SOBRE A FEBRASGO 4 O QUE É 5 SINTOMAS 6 DIAGNÓSTICO 7 TRATAMENTO 8 ENTENDA A ENDOMETRIOSE 9 ENDOMETRIOSE E INFERTILIDADE

SUMÁRIO SOBRE A FEBRASGO 4 O QUE É 5 SINTOMAS 6 DIAGNÓSTICO 7 TRATAMENTO 8 ENTENDA A ENDOMETRIOSE 9 ENDOMETRIOSE E INFERTILIDADE ENDOMETRIOSE 1 SUMÁRIO SOBRE A FEBRASGO 4 O QUE É 5 SINTOMAS 6 DIAGNÓSTICO 7 TRATAMENTO 8 ENTENDA A ENDOMETRIOSE 9 ENDOMETRIOSE E INFERTILIDADE 10 ENDOMETRIOSE NA ADOLESCÊNCIA 11 3 SOBRE A FEBRASGO A

Leia mais

ENFERMAGEM ATENÇÃO BÁSICA E SAÚDE DA FAMÍLIA. Parte 14. Profª. Lívia Bahia

ENFERMAGEM ATENÇÃO BÁSICA E SAÚDE DA FAMÍLIA. Parte 14. Profª. Lívia Bahia ENFERMAGEM ATENÇÃO BÁSICA E SAÚDE DA FAMÍLIA Parte 14 Profª. Lívia Bahia Controle do câncer do colo do útero e de mama na Atenção Básica Controle do câncer da mama O câncer de mama é o mais incidente em

Leia mais

RESIDÊNCIA MÉDICA 2014 PROVA OBJETIVA

RESIDÊNCIA MÉDICA 2014 PROVA OBJETIVA RESIDÊNCIA MÉDICA 2014 1 Questão 1 Médico atende, em um hospital de referência para procedimentos em endoscopia ginecológica no Sistema Único de Saúde (SUS), uma mulher de 32 anos, nuligesta, que se queixa

Leia mais

Repercuções das TRA na Gestante e no Concepto. Edson Borges Jr.

Repercuções das TRA na Gestante e no Concepto. Edson Borges Jr. Repercuções das TRA na Gestante e no Concepto Edson Borges Jr. 1 http://fertility.com.br/producao-cientifica-2016/ 2 USA: 1% Europa: 3% Dinamarca Finlândia: 6% Brasil: 25 30.000 ciclos FIV/ICSI / ano ~

Leia mais

SANGRAMENTO DE PRIMEIRO TRIMESTRE NA EMERGÊNCIA- O PAPEL DO RADIOLOGISTA. Carla Milan

SANGRAMENTO DE PRIMEIRO TRIMESTRE NA EMERGÊNCIA- O PAPEL DO RADIOLOGISTA. Carla Milan SANGRAMENTO DE PRIMEIRO TRIMESTRE NA EMERGÊNCIA- O PAPEL DO RADIOLOGISTA Carla Milan CAUSAS Gestação com evolução normal Ameaça de aborto Abortamentos Gestação ectópica Doença trofoblástica gestacional

Leia mais

ORGANIZADOR. Página 1 de 6

ORGANIZADOR. Página 1 de 6 RESIDÊNCIA MÉDICA UERJ 07 Página de 6 RESIDÊNCIA MÉDICA UERJ 07 ENDOSCOPIA GINECOLÓGICA ) Mulher de 6 anos, com prole constituída, optou por método contraceptivo cirúrgico. Após avaliar o caso, o médico

Leia mais

INTRODUÇÃO BOA LEITURA!

INTRODUÇÃO BOA LEITURA! INTRODUÇÃO A mulher é, sabidamente, a que mais procura manter a saúde em dia. Esse cuidado tem início logo na adolescência, com a primeira menstruação. É quando o ginecologista passa a fazer parte da rotina

Leia mais

AS INDICAÇÕES DA HISTEROSCOPIA EM MEDICINA DA REPRODUÇÃO DIAGNÓSTICO E TERAPÊUTICA

AS INDICAÇÕES DA HISTEROSCOPIA EM MEDICINA DA REPRODUÇÃO DIAGNÓSTICO E TERAPÊUTICA Dissertação - Artigo de Revisão Bibliográfica Mestrado Integrado em Medicina AS INDICAÇÕES DA HISTEROSCOPIA EM MEDICINA DA REPRODUÇÃO DIAGNÓSTICO E TERAPÊUTICA Carolina de Sousa Fernandes Orientador: Dr.ª

Leia mais

XIV Reunião Clínico - Radiológica Dr. RosalinoDalazen.

XIV Reunião Clínico - Radiológica Dr. RosalinoDalazen. XIV Reunião Clínico - Radiológica Dr. RosalinoDalazen www.digimaxdiagnostico.com.br CASO CLÍNICO 1 Pcte do sexo feminino com queixa de dor abdominal difusa. Coronal Sagital Laudo Aspecto compatível

Leia mais

Mulher jovem, 29 anos, nulípara, com quadro de sangramento retal, sem outras queixas, submetida a colonoscopia para investigação.

Mulher jovem, 29 anos, nulípara, com quadro de sangramento retal, sem outras queixas, submetida a colonoscopia para investigação. Mulher jovem, 29 anos, nulípara, com quadro de sangramento retal, sem outras queixas, submetida a colonoscopia para investigação. Achados: No reto, em topografia de terceira válvula de Houston, nota-se

Leia mais

Caso Clínico. Identificação: V.M.M Paciente do sexo feminino. 32 anos. G1P1A0.

Caso Clínico. Identificação: V.M.M Paciente do sexo feminino. 32 anos. G1P1A0. Reunião de casos Caso Clínico Identificação: V.M.M Paciente do sexo feminino. 32 anos. G1P1A0. Caso Clínico Quadro Clínico: - Dor abdominal, mais evidente em hipogástrio e metrorragia há 02 meses. Investigação

Leia mais

Edson Borges Jr. Mosaicismo PGT-A 2018

Edson Borges Jr. Mosaicismo PGT-A 2018 Edson Borges Jr. Mosaicismo PGT-A 2018 Declaro: Ausência de Conflito de Interesse Resolução do Conselho Federal de Medicina nº 1.595/2.000 Diagnóstico Genético Pré-Implantacional PGS X Aberrações cromossômicas

Leia mais

ABORDAGEM INICIAL DE PACIENTE COM QUEIXA DE INFERTILIDADE

ABORDAGEM INICIAL DE PACIENTE COM QUEIXA DE INFERTILIDADE ABORDAGEM INICIAL DE PACIENTE COM QUEIXA DE INFERTILIDADE UNITERMOS INFERTILIDADE; FATORES DE RISCO. Fernanda Borsatto Caruso Rodrigo Schoroeder Canova Ana Gaudio de Oliveira Bartira Ercília Pinheiro da

Leia mais

CHECK UP. Dr. Alisson Chianca Ginecologia Avançada. ATIVIDADE FÍSICA Previne o Câncer pg. 08. Sinônimo de Prevenção Contra o Câncer. pg.

CHECK UP. Dr. Alisson Chianca Ginecologia Avançada. ATIVIDADE FÍSICA Previne o Câncer pg. 08. Sinônimo de Prevenção Contra o Câncer. pg. CHECK UP Sinônimo de Prevenção Contra o Câncer pg. 05 Edição 02/2017 Eletronic Book ATIVIDADE FÍSICA Previne o Câncer pg. 08 Dr. Alisson Chianca Ginecologia Avançada 04 Infertilidade: Avaliação do Casal

Leia mais

Abril IST INFERTILIDADE HUMANA

Abril IST INFERTILIDADE HUMANA VEST Abril @vestmapamental B I O L O G I A IST INFERTILIDADE HUMANA A infertilidade para a espécie humana pode ser definida como o insucesso em conseguir uma gravidez viável após 1 ano (12 ciclos menstruais)

Leia mais

Avaliação da Cavidade Uterina: Estudo Comparativo entre Histerografia, Histerossonografia e Histeroscopia

Avaliação da Cavidade Uterina: Estudo Comparativo entre Histerografia, Histerossonografia e Histeroscopia RBGO 22 (10): 619625, 2000 Trabalhos Originais Avaliação da Cavidade Uterina: Estudo Comparativo entre Histerografia, Histerossonografia e Histeroscopia Endouterine Cavity Investigation: Comparative Study

Leia mais

HISTEROSCOPIA CIRÚRGICA COMO ALTERNATIVA À HISTERECTOMIA INDICAÇÕES

HISTEROSCOPIA CIRÚRGICA COMO ALTERNATIVA À HISTERECTOMIA INDICAÇÕES HISTEROSCOPIA CIRÚRGICA COMO ALTERNATIVA À HISTERECTOMIA INDICAÇÕES DGO USP RIB PRETO HISTEROSCOPIA CIRURGICA COMO ALTERNATIVA À HISTERECTOMIA Histerectomia Taxas excessivamente altas em alguns países

Leia mais

Infertilidade conjugal: Definição e Protocolo básico de investigação Paula Andrea Navarro

Infertilidade conjugal: Definição e Protocolo básico de investigação Paula Andrea Navarro Infertilidade conjugal: Definição e Protocolo básico de investigação Paula Andrea Navarro Setor de Reprodução Humana Departamento de Ginecologia e Obstetrícia Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto -

Leia mais

Qual o papel do Teste HPV- DNA no rastreamento do câncer do colo uterino? Victor Hugo Melo

Qual o papel do Teste HPV- DNA no rastreamento do câncer do colo uterino? Victor Hugo Melo Qual o papel do Teste HPV- DNA no rastreamento do câncer do colo uterino? Victor Hugo Melo Uso da biologia molecular no rastreamento do câncer de colo uterino Victor Hugo Melo Faculdade de Medicina da

Leia mais

Glândulas suprarrenais

Glândulas suprarrenais Estudo Imagiológico gico do Abdómen 16 -Glândulas suprarrenais Meios de estudo Principais aplicações clínicas 17-Aparelho genital Meios de estudo Principais aplicações clínicas Próstata, vesículas seminais

Leia mais

INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS

INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS 16 TÍTULO: A IMPORTÂNCIA DA HISTEROSSALPINGOGRAFIA NO DIAGNÓSTICO DA HIDROSSALPINGE NUM QUADRO PÓS-DIP CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: BIOMEDICINA INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO

Leia mais

Abordagem da Gravidez Ectópica. Suporte Avançado em Urgência/Emergência Ginecológica

Abordagem da Gravidez Ectópica. Suporte Avançado em Urgência/Emergência Ginecológica Abordagem da Gravidez Ectópica Suporte Avançado em Urgência/Emergência Ginecológica Definição Gravidez que se desenvolve após implantação em qualquer outro sítio que não seja a cavidade uterina 0,6 a 2,1%

Leia mais

O DESAFIO DIAGNÓSTICO DO CÂNCER DE MAMA ASSOCIADO A GESTAÇÃO: ENSAIO PICTÓRICO

O DESAFIO DIAGNÓSTICO DO CÂNCER DE MAMA ASSOCIADO A GESTAÇÃO: ENSAIO PICTÓRICO O DESAFIO DIAGNÓSTICO DO CÂNCER DE MAMA ASSOCIADO A GESTAÇÃO: ENSAIO PICTÓRICO DRA MARINA PORTIOLLI HOFFMANN DRA MARIA HELENA LOUVEIRA DR GUILBERTO MINGUETTI INTRODUÇÃO: O câncer de mama associado a gestação

Leia mais

Comparação entre ultrassonografia transvaginal e histerossonografia na avaliação de pacientes com sangramento uterino anormal *

Comparação entre ultrassonografia transvaginal e histerossonografia na avaliação de pacientes com sangramento uterino anormal * ARTIGO e ORIGINAL em sangramento ORIGINAL uterino anormal ARTICLE Comparação entre ultrassonografia transvaginal e histerossonografia na avaliação de pacientes com sangramento uterino anormal * Comparison

Leia mais

PARTO VAGINAL APÓS CESARIANA (PVAC VBAC)

PARTO VAGINAL APÓS CESARIANA (PVAC VBAC) ATENÇÃO ÀS MULHERES PARTO VAGINAL APÓS CESARIANA (PVAC VBAC) O parto vaginal após uma cesariana é possível e recomendável, com altas taxas de sucesso e baixas taxas de complicações. Tópicos abordados nessa

Leia mais

Anormalidades do primeiro trimestre da gravidez: ensaio. First trimester pregnancy abnormalities: iconographic essay

Anormalidades do primeiro trimestre da gravidez: ensaio. First trimester pregnancy abnormalities: iconographic essay Ensaio Iconográfico Iconographic EssayAnormalidades do primeiro trimestre da gravidez Anormalidades do primeiro trimestre da gravidez: ensaio iconográfico* First trimester pregnancy abnormalities: iconographic

Leia mais

Acurácia da Histeroscopia na Avaliação da Cavidade Uterina em Pacientes com Sangramento Uterino Pós-Menopausa

Acurácia da Histeroscopia na Avaliação da Cavidade Uterina em Pacientes com Sangramento Uterino Pós-Menopausa RBGO 25 (4): 237-241, 2003 Acurácia da na Avaliação da Cavidade Uterina em Pacientes com Sangramento Uterino Pós-Menopausa Trabalhos Originais Accuracy of Hysteroscopy in the Evaluation of the Uterine

Leia mais

LESÕES MAMÁRIAS BENIGNAS MIMETIZADORAS DE MALIGNIDADE

LESÕES MAMÁRIAS BENIGNAS MIMETIZADORAS DE MALIGNIDADE LESÕES MAMÁRIAS BENIGNAS MIMETIZADORAS DE MALIGNIDADE Pedro Pissarra, Rui Alves Costa, Luís Ferreira, Yessica Costa, Maria Conceição Sanches, Manuela Gonçalo, Filipe Caseiro Alves X Jornadas Temáticas

Leia mais

Diagnóstico e Conduta nas Lesões Intraepiteliais Cervicais de Alto Grau

Diagnóstico e Conduta nas Lesões Intraepiteliais Cervicais de Alto Grau Diagnóstico e Conduta nas Lesões Intraepiteliais Cervicais de Alto Grau Curso de Atualização em PTGI 20/06/09 Instituto de Ginecologia - UFRJ Susana Aidé História natural da NIC Progressão Progressão Regressão

Leia mais

Embolização da artéria uterina no tratamento do mioma.

Embolização da artéria uterina no tratamento do mioma. Embolização da artéria uterina no tratamento do mioma. Autores: Francisco Lima, Cláudia Cantanheda, Alberto Palma, Caio Bretas, Eduardo Millen, Wanderley Bernardo e Moacyr Nobre. Data da conclusão do estudo:

Leia mais

17/06/15. Administração de misoprostol previamente a procedimentos histeroscópicos. Histeroscopia. Preparação cervical. Preparação cervical

17/06/15. Administração de misoprostol previamente a procedimentos histeroscópicos. Histeroscopia. Preparação cervical. Preparação cervical Administração de misoprostol previamente a procedimentos histeroscópicos Histeroscopia A taxa de complicações decorrentes de procedimentos histeroscópicos é baixa (1-1,5%) Maioria relacionada com a introdução

Leia mais

Glossário. Formas alternativas de um gene no mesmo locus (posição no cromossoma). Uma pessoa herda um alelo do pai e outro alelo da mãe

Glossário. Formas alternativas de um gene no mesmo locus (posição no cromossoma). Uma pessoa herda um alelo do pai e outro alelo da mãe Glossário aborto espontâneo aconselhamento genético alelos aneuploidia anomalia cromossómica autossómico recessivo BRCA cariótipo caso índice citogeneticista Perda gestacional de um feto não viável antes

Leia mais

Journal Club (set/2010)

Journal Club (set/2010) Journal Club (set/2010) van Werven et al Academic Medical Center University of Amsterdam Netherland Thiago Franchi Nunes Orientador: Dr. Rogério Caldana Escola Paulista de Medicina Universidade Federal

Leia mais

24ª Jornada de Obstetrícia e Ginecologia da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo 10 a 12 de junho de 2010

24ª Jornada de Obstetrícia e Ginecologia da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo 10 a 12 de junho de 2010 24ª Jornada de e Ginecologia da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo 10 a 12 de junho de 2010 Centro de Convenções Rebouças São Paulo Centro de Estudos Ayres Netto Condutas em Ginecologia e (10/3/2010)

Leia mais

Avaliação da sensibilidade e especificidade da histeroscopia diagnóstica relativamente à análise histopatológica

Avaliação da sensibilidade e especificidade da histeroscopia diagnóstica relativamente à análise histopatológica UNIVERSIDADE DA BEIRA INTERIOR Ciências da Saúde Avaliação da sensibilidade e especificidade da histeroscopia diagnóstica relativamente à análise Inês Santos Freire Dissertação para obtenção do Grau de

Leia mais

A Histerossonografia na Avaliação da Cavidade Uterina em Pacientes Menopausadas

A Histerossonografia na Avaliação da Cavidade Uterina em Pacientes Menopausadas RBGO 24 (8): 541-545, 2002 A na Avaliação da Cavidade Uterina em Pacientes Menopausadas Trabalhos Originais Sonohysterography in the evaluation of the uterine cavity in postmenopausal women Benito Pio

Leia mais

INSERÇÃO DE DIU NO PÓS-PARTO E PÓS-ABORTO

INSERÇÃO DE DIU NO PÓS-PARTO E PÓS-ABORTO OBSTETRÍCIA INSERÇÃO DE DIU NO PÓS-PARTO E PÓS-ABORTO Rotinas Assistenciais da Maternidade Escola da Universidade Federal do Rio de Janeiro Os Contraceptivos Reversíveis de Longa Duração podem ser oferecidos

Leia mais

Gestação Prolongada. Ranuce Ribeiro Aziz Ydy

Gestação Prolongada. Ranuce Ribeiro Aziz Ydy Gestação Prolongada Ranuce Ribeiro Aziz Ydy # GESTAÇÃO PROLONGADA Ou Pós-Termo (Serotina, Protraída, Retardada, Pós-maturidade): aquela que alcança ou ultrapassa 42 semanas (294 dias) de gestação (Organização

Leia mais

Gaudencio Barbosa R4 CCP HUWC UFC

Gaudencio Barbosa R4 CCP HUWC UFC Gaudencio Barbosa R4 CCP HUWC UFC 06-2012 Carcinoma de células escamosas (CEC) em cabeça e pescoço corresponde a 10 a causa de cancer no mundo e 5% de todos os casos novos nos EUA Estadiamento preciso

Leia mais

Tumores Malignos do Endométrio

Tumores Malignos do Endométrio Tumores Malignos do Endométrio Francisco José Candido dos Reis Departamento de Ginecologia e Obstetrícia da F.M.R.P.U.S.P. Conteúdo Estrutura e fisiologia do endométrio Carcinogênese do endométrio Epidemiologia

Leia mais

Dúvidas mais frequentes Perguntas e respostas sobre a Insuficiência ou Incompetência Istmo Cervical

Dúvidas mais frequentes Perguntas e respostas sobre a Insuficiência ou Incompetência Istmo Cervical Dúvidas mais frequentes Perguntas e respostas sobre a Insuficiência ou Incompetência Istmo Cervical Dr. Ricardo Barini - Professor Livre-Docente da Disciplina de Obstetrícia, Departamento de Tocoginecologia

Leia mais

XXII CONGRESSO TEÓRICO-PRÁTICO DE ULTRASSONOGRAFIA 18 A 20 DE MARÇO DE 2016 PROGRAMAÇÃO CIENTÍFICA

XXII CONGRESSO TEÓRICO-PRÁTICO DE ULTRASSONOGRAFIA 18 A 20 DE MARÇO DE 2016 PROGRAMAÇÃO CIENTÍFICA XXII CONGRESSO TEÓRICO-PRÁTICO DE ULTRASSONOGRAFIA 18 A 20 DE MARÇO DE 2016 PROGRAMAÇÃO CIENTÍFICA DIA 18/03/2016 (SEXTA-FEIRA) MANHÃ MEDICINA INTERNA 08:00-08:30 HS - SOLENIDADE DE ABERTURA 08:30-12:00

Leia mais

ENTENDA A INFERTILIDADE FEMININA E AS DOENÇAS QUE A CAUSAM

ENTENDA A INFERTILIDADE FEMININA E AS DOENÇAS QUE A CAUSAM ENTENDA A INFERTILIDADE FEMININA E AS DOENÇAS QUE A CAUSAM INTRODUÇÃO 3 AFINAL, O QUE É A INFERTILIDADE FEMININA? 5 QUAIS AS PRINCIPAIS DOENÇAS QUE CAUSAM INFERTILIDADE? 7 QUAIS OS EXAMES PARA DIAGNOSTICAR

Leia mais

11ª Reunião de Casos. www.digimaxdiagnostico.com.br/

11ª Reunião de Casos. www.digimaxdiagnostico.com.br/ 11ª Reunião de Casos www.digimaxdiagnostico.com.br/ Caso 1 Paciente C. F. O., 34 anos, sexo feminino. Realizou US Tranvaginal. DUM há 02 meses. G3P3A0. História da paciente: Submetida a cirurgia para laqueadura,

Leia mais

Uma visão completa da saúde endometrial.

Uma visão completa da saúde endometrial. www.igenomix.com.br Introdução O Projeto do Microbioma Humanao (HMP) destacou a importância dos diferentes microrganismos e seus genomas na saúde e doença humana (Human Microbiome Project Consortium,

Leia mais

Hísterossonografia Tridimensional em Infertilidade: Estudo Preliminar

Hísterossonografia Tridimensional em Infertilidade: Estudo Preliminar RBGO 26 (10): 773-780, 2004 Trabalhos Originais Hísterossonografia Tridimensional em Infertilidade: Estudo Preliminar Three-dimensional Hysterosonography in Infertility: Preliminary Study Nilka F. Donadio,

Leia mais

Dr. Jarbas Magalhães

Dr. Jarbas Magalhães Dr. Jarbas Magalhães DIU de Cobre TCu380A MLCu375 SIU liberador de LNG(SIU-LNG) reservatório de 52 mg de LNG 19mm polimetilsiloxane liberação de 20 ug /24hs comprimento total de 32 mm O SIU-LNG combina

Leia mais

Alexandre de Lima Farah

Alexandre de Lima Farah Alexandre de Lima Farah Declaração de conflito de interesse Não recebi qualquer forma de pagamento ou auxílio financeiro de entidade pública ou privada para pesquisa ou desenvolvimento de método diagnóstico

Leia mais