CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO EM DOENÇA A FALCIFORME. Mônica Veríssimo 2007
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- Amélia Álvares Duarte
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1 CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO EM DOENÇA A FALCIFORME Mônica Veríssimo 2007
2 Crescimento e Desenvolvimento na DF Introdução: Avanços no conhecimento sobre a fisiopatologia da DF promoveu melhorias no seguimento clínico destes pacientes e conseqüente ente aumento na expectativa de vida; Assim a busca da qualidade de vida implica em crescimento e desenvolvimento adequado;
3 Crescimento e Desenvolvimento na DF Anormalidades antropométricas tricas podem ocorrer no adulto com doença falciforme e se manifestam precocemente na infância; Existe uma relação paradoxal entre o retardo de crescimento pré-puberal puberal e altura normal no adulto.
4 Crescimento e Desenvolvimento na DF Retardo de idade óssea antes da puberdade, seguido de retardo anormal da fusão epifisária durante a puberdade, permite crescimento arrastado dos ossos longos e recuperação da perda da altura ocorrida na infância. Stevens MCG et al. Pediatrics 1986
5 CRESCIMENTO A partir de dois anos de idade ocorre um retardo de crescimento somático que afeta mais o peso do que a altura e que se acentua progressivamente até os 18 anos. No CSSCD pacientes com hemoglobinopatia SS e SβS 0 tiveram maior diferença a de peso e altura quando comparados com os pacientes portadores de hemoglobinopatia SC e Sβ S +. Outros autores não acharam tais diferenças. Platt OS,Rosenstock W, Espeland MA NEJM 1984
6 CRESCIMENTO: Peso x Sexo Em relação ao sexo ainda não existe um papel estabelecido,tanto no peso quanto na altura
7 CRESCIMENTO: Altura x Sexo Stevens MCG et al. Pediatrics 1986
8 CRESCIMENTO : BRASIL Padrão similar, com maior comprometimento a partir dos 11 anos de idade. ( Zago MA, Kerbauy J, Souza HM, et al. Growth and sexual maturation of Brazilian patients with sickle cell diseases. Trop.Geogr Med 1992 ;44: ) (Cipolotti R, Caskey MF, Franco RP, et al. Childhood and adolescent growth of patients with sickle cell disease in Aracaju, Sergipe, north-east Brazil. Ann Trop Paediatr ; 20: ) 13.)
9 CRESCIMENTO O padrão de crescimento quando comparado com controles é comprometido. Pode ser modificado pelo uso da hidroxiuréia ia ou pelo regime crônico de transfusão?
10 CRESCIMENTO X Dados do HUG- KIDS (fase I / II) mostraram crescimento similar com controles históricos do CSSCD. HIDROXIURÉIA IA Wang WC et al. J Pediatr 2002
11 CRESCIMENTO X Dados do HUSOFT extension study mostraram que as taxas de crescimento estavam dentro do padrão das curvas pediátricas. Comparados com controles do CSSCD eram mais altos e mais pesados(2-5a) Hankins JS et al,blood 2005 HIDROXIURÉIA IA
12 CRESCIMENTO x STOP TRIAL TRANSFUSÃO Wang W et al J Pediatr 2005
13 CRESCIMENTO x Correlação entre idade basal e altura-idade basal z-score z no grupo em transfusão pode ser um potencial predictor da altura final (crianças as mais velhas,mais baixas tiveram maior recuperação). TRANSFUSÃO Wang WC et al J Pediatr 2005
14 CRESCIMENTO x TRANSFUSÃO Pacientes em transfusão(ctx) tiveram maior velocidade de ganho de peso que pacientes no grupo padrão(stc) e no CSSCD. A velocidade de crescimento relacionada a altura, foi maior no grupo em CTX que no grupo CSSCD.
15 MATURAÇÃO ESQUELÉTICA Retardo da idade óssea ocorre principalmente a partir dos três anos de idade e com tendência a piora ao longo dos anos. A idade óssea(io) correlaciona-se com peso e altura e um retardo proporcional na IO e na altura pode promover recuperação da altura durante a puberdade. Stevens MCG et al. Pediatrics 1986 ; Singhal A,Thomas P et al. Arch DisChild 1994
16 MATURAÇÃO ESQUELÉTICA Stevens MCG et al. Pediatrics 1986
17 MATURAÇÃO ESQUELÉTICA Hemólise crônica e hiperplasia medular pode contribuir para a desmineralização óssea. Com menor massa óssea e fragilidade pode haver comprometimento do crescimento e anormalidades antropométricas tricas em crianças as pré- puberais. Estudo envolvendo crianças as entre 9 e 19 anos demonstrou alta prevalência de baixa densidade óssea, mais marcante no grupo mais jovem Lal A,Fung EB et al.pediatr Blood Cancer 2006
18 MATURAÇÃO ESQUELÉTICA Lal A,Fung EB et al.pediatr Blood Cancer 2006
19 MATURAÇÃO SEXUAL Desenvolvimento Sexual correlaciona-se com a idade óssea, ocorrendo um retardo no início e seguir ocorre evolução para os estágios puberais de Tanner(I (I V). Mudanças as puberais começam mais tarde em ambos os sexos e correlacionam com demora no estirão puberal. Retardo mais proeminente nos pacientes portadores de SS e Sβ (CSSCD)
20 MATURAÇÃO SEXUAL A menarca ocorre 2 ou 3 anos mais tarde que os controles e apresenta como fator preditivo o peso,independente do genótipo. Serjeant GR,Singhal A et al.arch Dis Child 2001
21 RETARDO DE CRESCIMENTO E MATURAÇÃO Causas prováveis: veis: 1. Aspectos Nutricionais; 2. Aspectos do Metabolismo Energético; 3. Aspectos Endócrinos
22 Aspectos Nutricionais Necessidade nutricional aumentada ou status nutricional comprometido ou ambos ocorrem em pacientes com doença falciforme. Condições inadequadas de nutrição contribuem para o retardo de crescimento e maturação tanto sexual quanto esquelética.
23 Aspectos Nutricionais Vários autores tem sugerido que a deficiência de zinco pode contribuir para o retardo de crescimento. Pellegrini BragaJA,KerbauyJ et al. Arch Latinoam Nutr 1995; Leonard MB,Zemel et al. J Pediatr Estudo recente onde houve a suplementação de zinco demonstrou maior crescimento linear e de outros indicadores do status nutricional nestes pacientes. Zemel BS et al. Am J Clin Nutr 2002
24 Aspectos do Metabolismo Energético Com a alta reposição eritropoiética tica e protéica e o trabalho cardiovascular aumentado, o paciente com DF tem alto gasto energético, inclusive em repouso (16-22% maior que controles). Numa população de pacientes que receberam suplementação com glutamina por 24 semanas, houve uma diminuição nas taxas energéticas com melhora de índice de massa corporal, porcentagem de gordura corporal e força muscular Williams R,Olivi S et al. J Pediatr Hematol Oncol 2004
25 Aspectos do Metabolismo Energético Williams R,Olivi S et al. J Pediatr Hematol Oncol 2004
26 Aspectos Endócrinos Eixo GH-IGF IGF-IGFBPs:Ocorre IGFBPs:Ocorre redução na concentração do IGF-1 1 e uma resposta diminuída da a estimulação de GH devido a injúrias isquêmico-vasculares na pituitária após s CVO. Eixo Hipotálamo lamo-hipófise gônada existem resultados controversos com pacientes tendo dosagens reduzidas ou normais e com comprometimento puberal.
27 Aspectos Endócrinos Quando se compara pacientes portadores de Doença a Falciforme em transfusão regular com aqueles que não estão, não se observa diferença quanto a evolução do status puberal e a presença a ou não de hipogonadismo hipogonadotrófico fico. Vichinsky E,Butensky E et al. Am J Hematol 2005
28 Aspectos Endócrinos Se comparamos pacientes com DF e com Talassemia háh menor incidência de comprometimento endócrino nos primeiros.? Estado inflamatório crônico com maior restrição de liberação do ferro do SER ou menor tempo de transfusão crônica?? Vichinsky E,Butensky E et al. Am J Hematol 2005
29 148 crianças as portadoras de anemia falciforme com idade desde o nascimento até 18 anos; Acompanhadas por 4 anos; 11% em transfusão no início do cohort e após 4 anos eram 16%; Não eram diferentes quanto peso,altura ou índice de massa corporal. Maturação sexual e óssea estavam atrasadas. Zemel BS et al Pediatric Research,2007
30 Zemel BS et al Pediatric Research,2007
31 Conclusão A falha de crescimento e o retardo de maturação permanecem como problema clínico significante nas crianças as com anemia falciforme; Aspectos energéticos,nutricionais e endocrinológicos tem sido descritos e mais estudos clínicos são necessários para determinar qual papel cada um representa.
32 OBRIGADO!!
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