EXISTENCIALISMO E GESTALT-TERAPIA Resumido e adaptado para o Grupo XXIV do ITGT Profª Marisete Malaguth Mendonça 25 de Janeiro 2013

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "EXISTENCIALISMO E GESTALT-TERAPIA Resumido e adaptado para o Grupo XXIV do ITGT Profª Marisete Malaguth Mendonça 25 de Janeiro 2013"

Transcrição

1 1 EXISTENCIALISMO E GESTALT-TERAPIA Resumido e adaptado para o Grupo XXIV do ITGT Profª Marisete Malaguth Mendonça 25 de Janeiro As três fontes filosóficas da Psicoterapia Gestáltica: HUMANISMO/ FENOMENOLOGIA/ e EXISTENCIALISMO 2. Noções Introdutórias do Existencialismo O Existencialismo é entendido como uma doutrina filosófica sobre o homem. Esse pensamento se volta para a existência concreta com a pergunta: Quem é o homem? 3. Essencialismo e Existencialismo Em oposição às filosofias Essencialistas, o Existencialismo afirma que a existência é anterior à essência Na perspectiva do Existencialismo, o nosso jeito de ser, assim como as nossas idéias, ou as essências, não são anteriores às coisas, pois não se acham previamente contidas nem na inteligência de Deus nem na inteligência do homem. As nossas idéias e o nosso modo de existir (nossa essência) são contemporâneos das coisas (as idéias não vêm antes do mundo!) No contato com as coisas vamos dando um sentido a elas (intencionalidade) Elas são consideradas de um determinado ponto de vista, universal ou particular E quanto ao indivíduo, ele vai se fazendo a si mesmo nas suas escolhas, no decorrer da sua existência Assim, a existência humana é anterior à essência tanto epistemológica como Ontologicamente. 4. Liberdade e Responsabilidade A afirmação da anterioridade da existência em relação à essência humana implica em algumas teses que distinguem o Existencialismo das filosofias Essencialistas: Três destas teses são: a) O primado da liberdade em relação ao ser ou a uma natureza anterior à existência b) O primado da responsabilidade em relação ao determinismo sócio- cultural, religioso ou do destino c) O primado da subjetividade em relação a objetividade "Concebemos o existencialismo como uma doutrina que torna a vida humana possível e que, por outro lado, declara que toda verdade e toda ação implicam um meio e uma subjetividade humana."(sartre, p.1) 5. O Existencialismo é uma antropologia O Existencialismo não é nem uma teologia ou filosofia de Deus, nem uma cosmologia, ou filosofia do mundo ou da natureza. Ser fundamentalmente uma antropologia, quer dizer uma reflexão filosófica sobre o homem, sobre o ser do homem, enquanto existente 6. Perspectiva antropológica do Existencialismo: temas ou problemas característicos do ser do homem. Alguns dos temas principais de que se tem ocupado os representantes do Existencialismo são: a finitude/ a contingência e a fragilidade da existência humana;/o desamparo/ a alienação/ a solidão a

2 2 comunicação/ o segredo (o ocultamento ou elamento)/o nada/ o tédio/ a náusea/ a angústia e o desespero/ a preocupação e o projeto/ o engajamento e o risco. A angústia e o desespero deixam de ser sintomas mórbidos E assim, deixam de ser objetos da psicopatologia, para se tornarem categorias ontológicas que propiciam acesso á essência da condição humana e do próprio ser. 7. O Essencialismo No Essencialismo teológico, o homem individual realiza um certo conceito que está na inteligência divina. No século XVIII, surgem os primeiros indivíduos a se identificarem como ateus. Com o ateísmo dos filósofos, suprime-se a noção de Deus, mas não a idéia de que a essência precede a existência. Tal idéia encontramo-la em Diderot, em Voltaire e até mesmo em Kant, filósofos que afirmam a natureza humana : A essência do homem é a natureza humana Esta natureza, que é o conceito de humano, encontra-se em todos os homens, o que significa que cada homem é um exemplo particular de um conceito universal O homem; para Kant, resulta da universalidade; tanto o homem da selva, o homem primitivo,como o burguês, o urbano, estão adstritos à mesma definição e possuem as mesmas qualidades de base. 8. A essência predomina Assim, pois, ainda aí, a essência do homem precede a sua existência histórica 9. Declara Sarte que há pelo menos um ser no qual a existência precede a essência, um ser que existe antes de poder ser definido por qualquer conceito, e que este ser é o homem ou, como diz Heidegger, a realidade humana. 10. Que significará aqui o dizer que a existência precede a essência? Significa que o homem primeiramente existe, se descobre, surge no mundo; e que, nesse modo de existir, vai se definindo como determinado ser humano Só depois será alguma coisa e tal como a si próprio se fizer. Assim, não há natureza humana. O homem é, não apenas como ele se concebe, mas como ele quer que seja, como ele se deseja, o homem não é mais que aquilo que ele faz. Os pensadores existenciais têm afirmado, pois, que os seres humanos não têm uma natureza, ou essência, fixa, como os outros animais e plantas; cada ser humano toma decisões que criam sua própria natureza. Tal é o primeiro princípio do Existencialismo. Porque o que nós queremos dizer é que o homem, antes de mais nada, é o que se lança para um futuro, e o que é consciente de se projetar no futuro. (...) Mas se verdadeiramente a existência precede a essência, o homem é responsável por aquilo que é. 11. Assim, o primeiro esforço do existencialismo é o de pôr todo homem no domínio do que ele é e de lhe atribuir a responsablidade da sua existência.

3 3 12. E, quando dizemos que o homem é responsável por si próprio, não queremos dizer que o homem é responsável pela sua restrita individualidade, mas que é responsável por todos os homens Jean-Paul Sartre A existência precede a essência". Eis a frase fundamental do Existencialismo. 13. Se afirmamos um Deus criador, o identificamos a um artífice superior que cria o homem segundo um modelo, tal qual o artífice fabrica uma objeto de arte. Daí deriva a noção de que o homem tem uma natureza humana, encontrada igualmente em todos os homens Portanto, nessa concepção, a essência do homem precederia a existência. 14. Não é essa, no entanto, a posição de Sartre ao afirmar que a existência precede a essência: o homem é o único que se projeta no futuro (que pode alterar seu jeito de ser segundo seu projeto) 15. Essa responsabilidade é que gera a angústia pois cada indivíduo está pronto a escolher tanto a si como a humanidade, não escapa a essa situação! Ele é livre e responsável pela sua liberdade. Somos livres para dar sentido a qualquer coisa, mas temos que dar sentido a alguma coisa. 16. O ato de assumir o ser, caracteriza a realidade humana, existir é assumir o ser ( o que está sendo); portanto a realidade humana é sempre um eu que compreende a si próprio, fazendo-se humano por tal característica. Com a não existência de Deus, o homem não tem ao que se apegar: estamos sós, livres e sem desculpas! 17. Não há natureza, mas condição humana. A necessidade de escolha sempre se impõe, ou seja, deve sempre estar dentro dos seus projetos. 18. A liberdade não se exerce no abstrato, mas na situação - O homem é sempre "situado e datado", embora o conteúdo de sua situação varie no tempo e no espaço 19. Na subjetividade existencial (um eu que compreende a si próprio) porém, o homem não atinge apenas a si mesmo, mas também aos outros homens, como condição de sua existência. O que o cogito revela é a intersubjetividade Nessa subjetividade o homem decide o que ele é e o que são os outros. 20. A Angústia É a liberdade, movendo-se, através das possibilidades, que poderá criar ao homem um conteúdo. Eis o que o homem, ao experimentar essa liberdade, ao sentir-se como um vazio, experimenta a angústia da escolha. 21. A liberdade da decisão inclui a liberdade de fazer o mal. Muitas pessoas não suportam essa angústia, fogem dela aninhando-se na má fé. A má fé: mentir para si mesmo

4 4 22. Para Sartre, a má-fé é uma defesa contra a angústia e o desalento, mas uma defesa equivocada. Pela má-fé renunciamos à nossa própria liberdade fazendo escolhas que nos afastam do nosso projeto fundamental, atribuindo conformadamente estas escolhas a fatores externos, ao destino, a Deus, aos astros, a um plano universal. 23. Má-fé, no Existencialismo, não é mentir para outras pessoas, mas mentir para si mesmo e permitirse fugir de sua própria auto-determinação. 24. Ao deixar de fazer uso da má fé, o individuo sente a angústia porque ele não mente mais para si e toma consciência de que tudo que ocorre de bom ou mal em sua vida é responsabilidade dele, portanto, não há ninguém responsável pelos acontecimentos de sua vida, quer sejam eles bons ou ruins.. Toma posse da liberdade de ser 25. Esta passagem do estado de má-fé para a angústia é extremamente importante para que o sujeito possa ser livre e tenha poder de autoria da sua vida. 26. O Efeito das Guerras O movimento existencialista se expande e se fortalece justamente a partir de 1920, em vista do sofrimento, desespero e angústia do entre guerras I GUERRA MUNDIAL: entre 28 de Julho de 1914 e 11 de Novembro de Depois de duas Guerras Mundiais, a civilização ocidental experimentou uma falência moral. Os existencialistas vieram responder aos temas que os homens viveram a partir daquela época 28. Expansão do Existencialismo Atingiu seu auge na Europa com o desencantamento que se seguiu da II Guerra Mundial Depois dessa II Guerra este movimento veio a se expandir fora do contexto europeu, especialmente na década de 1950 Da Europa o movimento Existencial foi para os Estados Unidos e daí veio para a América Latina e para o Brasil Foi marcante nas décadas de 1950 e 1960, quando influenciou a criação de obras não só a filosofia, mas também no teatro, cinema, música, literatura, teologia e psiquiatria. Existencialistas clássicos 29. Só são considerados clássicos filósofos existencialistas: Heidegger, Jaspers, Sartre, Gabriel Marcel, Albert Camus,Merleau-Ponty 30. Cada um dos filósofos da existência utilizou o método fenomenológico para concretizar as suas reflexões sobre o homem. A fenomenologia de Husserl e o caráter intencional da consciência ( intencionalidade ) está na base do Existencialismo. 31. Seu maior representante: Martin Heidegger ( )-Obra de grande influência na filosofia moderna: Ser e Tempo (1962)

5 5 32. Breve Comparação entre Heidegger e Sartre: Idéia Central de Heidegger: O Homem é um ser-no-mundo(dasein) Idéia central de Sartre: O homem é um ser escolhas 33. A Estrutura da Existência Heidegger e Sartre: O estar fora de si e estar-no-mundo Heidegger: O modo de ser no mundo pode ser a existência autêntica ou a inautêntica Sartre: a Má Fé Heidegger e Sartre: Só o homem existe Afirmam que só o homem existe; que as outras coisas são, mas não existem. a existência é o modo de ser deste ente que é o homem (só o homem pode escolher ser o que é) 34. Os existenciais Heidegger na sua pesquisa antropológica, identifica os traços fundamentais característicos do ser humano: São os existenciais. Existenciais do Heidegger que Sartre confirma 35. Ser-no-mundo: O primeiro existencial. O homem é sempre um ser-no-mundo, ou seja, um ser-em-situação A abertura desse ser Porém ele não está preso à situação em que se encontra; mas sim, sempre aberto para tornar-se algo novo. 36. A Existência O segundo traço existencial fundamental característico do ser é a existência 37. O conceito de Existência Existência vem de Ec-sistere Ec= fora de e sistere= ter sua postura Existir é, pois, ter sua postura fora: é uma postura sempre em construção, nunca acabada 38. Assim, Heidegger chama existência a esta característica do homem de ser fora de si, diante de si por seus ideais, por seus planos, por suas possibilidades. -Mondin (1977) 39. A transcendência A existência é definida por esta característica do humano que é denominada transcendência. Transcendemos o que somos a cada momento Sempre nos projetamos para além do que somos diante do mundo. Somos seres dinâmicos: pensamos no futuro, nos preocupamos com o que nos acontece, escolhemos possibilidades, nos antecipamos, superamos o presente.

6 6 40. A Temporalidade O terceiro existencial que Heidegger identifica é a temporalidade. Temporal significa o transitório. A situação existencial é inseparável da temporalidade O tempo é o que torna possível a unidade da existência, constituindo assim a totalidade das estruturas do homem. No tempo, pode superar ou transcender a si mesmo 41. É isto que faz com que o homem não repouse no ser, mas que, no seu verdadeiro ser, ele se encontre sempre além de si mesmo, nas suas possibilidades futuras. (Mondin (1977) 42. A morte:o quarto existencial (só este existencial difere entre os dois) Outro existencial ou a estrutura fundamental característico do ser é a morte. O ser está sempre nesta possibilidade. Heidegger: A morte como plenificação Sartre: a morte como nadificação Heidegger: A última possibilidade do homem O filósofo afirma que a morte é a última possibilidade que o homem realiza; que enquanto ela não chega, falta ao homem alguma coisa, algo que ainda será. 43. Principal conceito de Desenvolvimento: Vir-a-ser ou Tornar-se O homem é antes de mais nada um ser de projeto. Jamais acabado! Ele se angustia ante a liberdade de escolha e se dá conta da sua responsabilidade por seu destino. Ser-para-a-morte: responsabilidade de tirar o máximo da sua existência Liberdade... Escolha... Angústia... Responsabilidade 44. Escolha e angústia Angústia Existencial: Ao perceber que sua escolha envolve não apenas a si mesmo, mas toda a humanidade e que a responsabilidade dessa escolha é inteiramente sua, o homem se sentirá angustiado (os angustiados são os mais conscientes) 45. Postura Existencial da Abordagem Gestática I-Ser-no-mundo Dasein- o homem não é determinado pela sua estrutura biológica ou sócio- cultural; ele dá sentido e pode alterar o sentido dado por sua consciência aos eventos vividos ou testemunhado no mundo

7 7 II - Ser-além-do-mundo - o homem pode transcender o mundo em que habita e entrar num mundo novo. Isso significa uma extensão consequênte do principio anterior. O mundo novo é tanto a capacidade de mudar o meio como a capacidade de ressignificar o meio(sujetividade) III - Os temas Existenciais (o desamparo)são justamente aqueles com os quais lidamos cotidianamente na Abordagem Gestáltica(ver temas citados anteriormente) IV - As escolhas que geram a má fé Então vamos atribuindo a fatores externos os eventos gerados por estas ações escolhidas. Assumi-las como nossas, é poder administrá-las e passar à superação. Esta é a coragem que pretende e busca ser desenvolvida pela Gestalt-terapia V - Existência Autêntica e Inautêntica: tema constante na Psicoterapia A autenticidade é a própria busca por si mesmo a busca por tudo aquilo que nos aproxima mais e mais de nossa condição de humano A condição humana, diferente dos demais seres viventes, é liberdade de decisão e a busca de sentido O homem passa uma parte enorme de sua existência em busca de um sentido para sua vida. E o encontra na vida autêntica, em que assume o seu Ser Próprio VI - Sorge ou Cuidado No Existencialismo e na Psicoterapia o sentido se completa quando me percebo na relação com o ser do mundo e com o Ser do Outro, do qual não posso autenticamente me desvencilhar no cotidiano E a importância fundamental da vivência como fonte de conhecimento e da transcendência da situação para uma situação mais autêntica i.é, mais consciente das escolhas que constroem minha vida cotidiana e da participação na construção do Outro e do mundo Referências Bibliográficas CAPALBO, C. Alternativas metodológicas de pesquisa. In: SEMINÁRIO NACIONAL DE PESQUISA EM ENFERMAGEM, 3, Florianópolis, Anais. Florianópolis: Ed. UFSC, p [Links] FRANCA, L. Noções de história da filosofia. 22. ed. Rio de Janeiro: Agir, cap. 3, p : A fenornenologia. [Links] MALAGUTH, M.M. A Fenomenologia e a Gestalt-terapia, apostila, 2012 itgt- Rev. Latino-Americana da Enfermagem - vol.5 no.1 Ribeirão Preto Jan SARTRE, JP. O existencialismo é um humanismo. 3.ed. Trad: Rita Correia Guedes. São Paulo: Nova Cultural, (Os Pensadores). Fim do texto.

O Humanismo Existencialista e a Questão da Má-fé Segundo o Pensamento de Jean-Paul Sartre.

O Humanismo Existencialista e a Questão da Má-fé Segundo o Pensamento de Jean-Paul Sartre. O Humanismo Existencialista e a Questão da Má-fé Segundo o Pensamento de Jean-Paul Sartre. O existencialismo sartreano apresenta-nos uma radicalização do humanismo em oposição às concepções tradicionais

Leia mais

EXISTENCIALISMO. A existência precede a essência

EXISTENCIALISMO. A existência precede a essência EXISTENCIALISMO A existência precede a essência 1 Existencialismo Contexto histórico Importante corrente francesa pós guerra (50-60). Exerceu grande influência na filosofia, literatura, teatro e cinema.

Leia mais

Sartre. Filosofia Monitora: Leidiane Oliveira 17 /11/2015. Material de Apoio para Monitoria

Sartre. Filosofia Monitora: Leidiane Oliveira 17 /11/2015. Material de Apoio para Monitoria Sartre 1. (Ufsj 2013) Leia atentamente os fragmentos abaixo. I. Também tem sido frequentemente ensinado que a fé e a santidade não podem ser atingidas pelo estudo e pela razão, mas sim por inspiração sobrenatural,

Leia mais

Sartre, liberdade & existencialismo. Julian Dutra Filosofia 2017

Sartre, liberdade & existencialismo. Julian Dutra Filosofia 2017 Sartre, liberdade & existencialismo Julian Dutra Filosofia 2017 EXISTENCIALISMO O QUE É O EXISTENCIALISMO? ORIGENS INTELECTUAIS FRIEDRICH NIETZSCHE (1844 1900) SOREN KIERKEGAARD (1813 1855) Outros filósofos

Leia mais

A psicologia humanista surgiu na década de 50, ganhando força nos anos 60 e 70; Reação às ideias psicológicas pré-existentes: o behaviorismo e a

A psicologia humanista surgiu na década de 50, ganhando força nos anos 60 e 70; Reação às ideias psicológicas pré-existentes: o behaviorismo e a Humanismo A psicologia humanista surgiu na década de 50, ganhando força nos anos 60 e 70; Reação às ideias psicológicas pré-existentes: o behaviorismo e a psicanálise Os principais constituintes deste

Leia mais

FILOSOFIA QUEM É JEAN-PAUL SARTRE?

FILOSOFIA QUEM É JEAN-PAUL SARTRE? FILOSOFIA QUEM É JEAN-PAUL SARTRE? ESSE É O EXISTENCIALISTA SARTRE SARTRE NASCEU EM 21 JUNHO DE 1905 NA FRANÇA. A. ORFÃO DE PAI DESDE 2 ANOS. FEZ SEUS ESTUDOS SECUNDÁRIO EM PARÍS, LYCEE HENRI IV, EM 1924

Leia mais

Anais do Evento PIBID/PR. Foz do Iguaçu 23 e 24 Outubro 2014 ISSN:

Anais do Evento PIBID/PR. Foz do Iguaçu 23 e 24 Outubro 2014 ISSN: II SEMINÁRIO ESTADUAL PIBID DO PARANÁ Anais do Evento PIBID/PR Foz do Iguaçu 23 e 24 Outubro 2014 ISSN: 2316-8285 unioeste Universidade Estadual do Oeste do Paraná PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO Universidade

Leia mais

LISTA - SARTRE. 1. (Ufsj 2013) Leia atentamente os fragmentos abaixo.

LISTA - SARTRE. 1. (Ufsj 2013) Leia atentamente os fragmentos abaixo. 1. (Ufsj 2013) Leia atentamente os fragmentos abaixo. I. Também tem sido frequentemente ensinado que a fé e a santidade não podem ser atingidas pelo estudo e pela razão, mas sim por inspiração sobrenatural,

Leia mais

SARTRE: FENOMENOLOGIA E EXISTENCIALISMO LIBERDADE E RESPONSABILDIADE

SARTRE: FENOMENOLOGIA E EXISTENCIALISMO LIBERDADE E RESPONSABILDIADE SARTRE: FENOMENOLOGIA E EXISTENCIALISMO LIBERDADE E RESPONSABILDIADE Viver é isto: ficar se equilibrando o tempo todo entre escolhas e consequências Jean Paul Sartre Jean-Paul Sartre - Paris, 1905 1980.

Leia mais

Essa tal liberdade - SPC

Essa tal liberdade - SPC JEAN PAUL SARTRE 1 Essa tal liberdade - SPC O que é que eu vou fazer com essa tal liberdade? Se estou na solidão pensando em você Eu nunca imaginei sentir tanta saudade Meu coração não sabe como te esquecer

Leia mais

RESOLUÇÕES DE QUESTÕES PROFº DANILO BORGES

RESOLUÇÕES DE QUESTÕES PROFº DANILO BORGES RESOLUÇÕES DE QUESTÕES PROFº DANILO BORGES SARTRE (UFU) Liberdade, para Jean-Paul Sartre (1905-1980), seria assim definida: A) o estar sob o jugo do todo para agir em conformidade consigo mesmo, instaurando

Leia mais

Revista Filosofia Capital ISSN Vol. 1, Edição 3, Ano AS CONDUTAS DE MÁ-FÉ. Moura Tolledo

Revista Filosofia Capital ISSN Vol. 1, Edição 3, Ano AS CONDUTAS DE MÁ-FÉ. Moura Tolledo 39 AS CONDUTAS DE MÁ-FÉ Moura Tolledo mouratolledo@bol.com.br Brasília-DF 2006 40 AS CONDUTAS DE MÁ-FÉ Moura Tolledo 1 mouratolledo@bol.com.br Resumo A Má-Fé foi escolhida como tema, por se tratar de um

Leia mais

IDEOLOGIA: UMA IDEIA OU UMA INFLUÊNCIA?

IDEOLOGIA: UMA IDEIA OU UMA INFLUÊNCIA? Matheus Silva Freire IDEOLOGIA: UMA IDEIA OU UMA INFLUÊNCIA? Introdução Em resumo, todos têm costumes e coisas que são passadas de geração para geração, que são inquestionáveis. Temos na nossa sociedade

Leia mais

O EXISTENCIALISMO É UM HUMANISMO : A ESCOLHA, A RESPONSABILIDADE E A ANGÚSTIA EM SARTRE.

O EXISTENCIALISMO É UM HUMANISMO : A ESCOLHA, A RESPONSABILIDADE E A ANGÚSTIA EM SARTRE. O EXISTENCIALISMO É UM HUMANISMO : A ESCOLHA, A RESPONSABILIDADE E A ANGÚSTIA EM SARTRE. DANILO GOMES FERREIRA 1 Resumo: O presente texto visa refletir sobre a noção de escolha, enunciada por Sartre na

Leia mais

O DASEIN E SUA CONDIÇÃO ONTOLÓGICA DE ANGÚSTIA. Greyce Kelly de Souza Jéferson Luís de Azeredo

O DASEIN E SUA CONDIÇÃO ONTOLÓGICA DE ANGÚSTIA. Greyce Kelly de Souza Jéferson Luís de Azeredo O DASEIN E SUA CONDIÇÃO ONTOLÓGICA DE ANGÚSTIA Greyce Kelly de Souza greycehp@gmail.com Jéferson Luís de Azeredo jeferson@unesc.net Resumo: Neste artigo pretende-se analisar a relação ontológica entre

Leia mais

FILOSOFIA CONTEMPORÂNEA PROFESSOR: REINALDO SOUZA

FILOSOFIA CONTEMPORÂNEA PROFESSOR: REINALDO SOUZA FILOSOFIA CONTEMPORÂNEA PROFESSOR: REINALDO SOUZA Nada de grande se realizou no mundo sem paixão. G. W. F. HEGEL (1770-1831) Século XIX Revolução Industrial (meados do século XVIII) Capitalismo; Inovações

Leia mais

A EXISTÊNCIA COMO SER

A EXISTÊNCIA COMO SER A EXISTÊNCIA COMO SER A MODERNIDADE A RAZÃO EMENCIPADORA - ILUMINISMO A CRENÇA NO NOVO CRISE (econômica, social, política, moral, religiosa...) DEFINIÇÃO Importante corrente francesa pós guerra (50-60).

Leia mais

REVISÃO GERAL DE CONTEÚDO 9º ANO ENSINO FUNDAMENTAL II. Professor Danilo Borges

REVISÃO GERAL DE CONTEÚDO 9º ANO ENSINO FUNDAMENTAL II. Professor Danilo Borges REVISÃO GERAL DE CONTEÚDO 9º ANO ENSINO FUNDAMENTAL II Professor Danilo Borges ATENÇÃO! Esta revisão geral de conteúdo tem a função de orientar, você estudante, para uma discussão dos temas e problemas

Leia mais

O drama da existência

O drama da existência O drama da existência O termo existencialismo designa o conjunto de tendências filosóficas que, embora divergentes em vários aspectos, têm na existência o ponto de partida e o objeto fundamental de reflexões.

Leia mais

Paradigmas filosóficos e conhecimento da educação:

Paradigmas filosóficos e conhecimento da educação: Paradigmas filosóficos e conhecimento da educação: Limites atual do discurso filosófico no Brasil na abordagem da temática educacional Fonte: SEVERINO, Antonio Joaquim (USP) A preocupação do texto Os discursos

Leia mais

O EXISTENCIALISMO SARTREANO E A EDUCAÇÃO 1

O EXISTENCIALISMO SARTREANO E A EDUCAÇÃO 1 O EXISTENCIALISMO SARTREANO E A EDUCAÇÃO 1 Luiza Helena Hilgert 2 RESUMO: Como a teoria existencialista sartreana pode contribuir no debate sobre a educação? Como se caracterizaria uma educação existencialista

Leia mais

Hermenêutica Filosofica - Schleiermacher

Hermenêutica Filosofica - Schleiermacher Hermenêutica Filosofica - Schleiermacher Deu início a um novo modelo de hermenêutica Utilizou o método histórico-crítico e o conceito de razão histórica Trouxe para a hermenêutica o caráter científico,

Leia mais

Filosofia da existência: Existencialismo

Filosofia da existência: Existencialismo Filosofia da existência: Existencialismo No século XX, o pensamento sobre o ser humano assumiu novas perspectivas, com a visão de Martin Heidegger e Jean Paul Sartre. As raízes dessas ideias surgiram um

Leia mais

Questão metodológica. Sobre o existente. Aula Extra: Filosofia Contemporânea. Prof. Daniel Pansarelli

Questão metodológica. Sobre o existente. Aula Extra: Filosofia Contemporânea. Prof. Daniel Pansarelli Aula Extra: Filosofia Contemporânea Prof. Daniel Pansarelli Fenomenologia, Hermenêutica e Existencialismo INTRODUÇÕES Questão metodológica A HERMENÊUTICA contemporânea é uma das correntes filosóficas derivadas

Leia mais

RESENHA. Márcio Danelon *

RESENHA. Márcio Danelon * Educação e Filosofia Uberlândia, v. 26, n. 52, p. 683-688, jul./dez. 2012. ISSN 0102-6801 683 RESENHA FAYAD, Marilda Martins. A condição humana: uma reflexão sobre a ontologia fenomenológica sartriana.

Leia mais

O EXISTENCIALISMO. O Existencialismo foi a corrente ou tendência filosófica que marcou, especialmente, a primeira metade do século XX.

O EXISTENCIALISMO. O Existencialismo foi a corrente ou tendência filosófica que marcou, especialmente, a primeira metade do século XX. O Existencialismo foi a corrente ou tendência filosófica que marcou, especialmente, a primeira metade do século XX. O termo existencialismo é utilizado para designar o conjunto das manifestações filosóficas

Leia mais

PSICOLOGIA E DIREITOS HUMANOS: Formação, Atuação e Compromisso Social A PERSPECTIVA SARTREANA NO CONCEITO DE LIBERDADE PARA PENSAR O HOMEM

PSICOLOGIA E DIREITOS HUMANOS: Formação, Atuação e Compromisso Social A PERSPECTIVA SARTREANA NO CONCEITO DE LIBERDADE PARA PENSAR O HOMEM A PERSPECTIVA SARTREANA NO CONCEITO DE LIBERDADE PARA PENSAR O HOMEM Nilson Gabriel (Curso de Psicologia, Centro de Estudo e Pesquisa em Psicologia do Amazonas, Manaus-AM, Brasil) Palavras-chave: Fenomenologia-existencial.

Leia mais

As concepções do Ser humano na filosofia contemporânea

As concepções do Ser humano na filosofia contemporânea As concepções do Ser humano na filosofia contemporânea A concepção do ser humano no Idealismo alemão Pré Romantismo - séc. XVIII Resistência à Ilustração: mecanicismo de newtoniamo e empirismo de Locke

Leia mais

Revista Filosofia Capital ISSN Vol. 1, Edição 1, Ano PASSADO É PRESENÇA A IMPORTÂNCIA DO PASSADO NA CONSTRUÇÃO DO SER PRESENTE

Revista Filosofia Capital ISSN Vol. 1, Edição 1, Ano PASSADO É PRESENÇA A IMPORTÂNCIA DO PASSADO NA CONSTRUÇÃO DO SER PRESENTE 64 PASSADO É PRESENÇA A IMPORTÂNCIA DO PASSADO NA CONSTRUÇÃO DO SER PRESENTE Raquel Silva de Brito kelsb10@hotmail.com Brasília-DF 2006 65 PASSADO É PRESENÇA A IMPORTÂNCIA DO PASSADO NA CONSTRUÇÃO DO SER

Leia mais

Revista Filosofia Capital ISSN Vol. 1, Edição 2, Ano BREVE ANÁLISE FILOSÓFICA DA PESSOA HUMANA DO PERÍODO CLÁSSICO AO CONTEMPORÂNEO

Revista Filosofia Capital ISSN Vol. 1, Edição 2, Ano BREVE ANÁLISE FILOSÓFICA DA PESSOA HUMANA DO PERÍODO CLÁSSICO AO CONTEMPORÂNEO 30 BREVE ANÁLISE FILOSÓFICA DA PESSOA HUMANA DO PERÍODO CLÁSSICO AO CONTEMPORÂNEO Moura Tolledo mouratolledo@bol.com.br Brasília-DF 2006 31 BREVE ANÁLISE FILOSÓFICA DA PESSOA HUMANA DO PERÍODO CLÁSSICO

Leia mais

Fil. Monitor: Leidiane Oliveira

Fil. Monitor: Leidiane Oliveira Fil. Professor: Larissa Rocha Monitor: Leidiane Oliveira Moral e ética 03 nov EXERCÍCIOS DE AULA 1. Quanto à deliberação, deliberam as pessoas sobre tudo? São todas as coisas objetos de possíveis deliberações?

Leia mais

EDUCAÇÃO LIBERTADORA E LIBERDADE EXISTENCIALISTA: UM ENCONTRO ENTRE PAULO FREIRE E JEAN-PAUL SARTRE

EDUCAÇÃO LIBERTADORA E LIBERDADE EXISTENCIALISTA: UM ENCONTRO ENTRE PAULO FREIRE E JEAN-PAUL SARTRE EDUCAÇÃO LIBERTADORA E LIBERDADE EXISTENCIALISTA: UM ENCONTRO ENTRE PAULO FREIRE E JEAN-PAUL SARTRE MOREIRA, Janine UNESC jmo@unesc.net ROSA, Marisa de S. Thiago FURB marisa@furb.br Resumo A teoria educativa

Leia mais

Amor, Poder e Justiça: análises ontológicas e aplicações éticas 185

Amor, Poder e Justiça: análises ontológicas e aplicações éticas 185 Tillich, Paul. Amor, Poder e Justiça: análises ontológicas e aplicações éticas, trad. Sérgio Paulo de Oliveira. São Paulo: Fonte Editorial, 2004, 110pp Essa obra faz parte de um grupo de escritos de Tillich

Leia mais

SARTRE E LIBERDADE: uma crítica à psicanálise

SARTRE E LIBERDADE: uma crítica à psicanálise SARTRE E LIBERDADE: uma crítica à psicanálise Carolina Casarin Paes * Marco Antônio Marco Faccione Berbel.** Bruno Eduardo Procopiuk Walter *** JUSTIFICATIVA No início do século, a humanidade vivia um

Leia mais

Palestrante: Caroline Perin Psicóloga CRP-18/01735

Palestrante: Caroline Perin Psicóloga CRP-18/01735 Palestrante: Caroline Perin Psicóloga CRP-18/01735 Pensada principalmente por Edmund Husserl, Martin Heidegger, Jean Paul- Sartre, Kiekegaard. Busca encontrar sentido da existência humana na sua totalidade

Leia mais

Psicologia Humanista e Existencial Prof. Tércio Eliphas - 6º Período / Noite

Psicologia Humanista e Existencial Prof. Tércio Eliphas - 6º Período / Noite Psicologia Humanista e Existencial Prof. Tércio Eliphas - 6º Período / Noite 1. Introdução à psicologia de bases humanistas e existenciais CAPÍTULOS: 1) Humanismo e Psicologia; Cap. 3) Investigação do

Leia mais

1ª Fase PROVA OBJETIVA FILOSOFIA DO DIREITO

1ª Fase PROVA OBJETIVA FILOSOFIA DO DIREITO 1ª Fase PROVA OBJETIVA FILOSOFIA DO DIREITO P á g i n a 1 QUESTÃO 1 - Admitindo que a história da filosofia é uma sucessão de paradigmas, a ordem cronológica correta da sucessão dos paradigmas na história

Leia mais

Unidade: GESTALT. Unidade I:

Unidade: GESTALT. Unidade I: Unidade I: 0 Unidade: GESTALT A ESCOLA DA GESTALT A ORIGEM E A HISTÓRIA DA GESTALT Para Bock e cols (1994) é uma das tendências teóricas mais coerentes e coesas da história da Psicologia. Seus articuladores

Leia mais

O projeto de Ser Sartreano

O projeto de Ser Sartreano O projeto de Ser Sartreano Diego Rodstein Rodrigues RESUMO Esse projeto visa uma analise conceitual da obra O ser e o nada, tendo como foco a construção do projeto existencial Sartreano. Entender por qual

Leia mais

1 Sobre a Filosofia... 1 A filosofia como tradição... 1 A filosofia como práxis... 4

1 Sobre a Filosofia... 1 A filosofia como tradição... 1 A filosofia como práxis... 4 SUMÁRIO 1 Sobre a Filosofia... 1 A filosofia como tradição... 1 A filosofia como práxis... 4 2 Sobre a Filosofia do Direito... 9 A especificidade da filosofia do direito... 9 Filosofia do direito e filosofia...

Leia mais

A QUESTÃO MORAL PRESENTE NO PENSAMENTO DE JEAN-PAUL SARTRE

A QUESTÃO MORAL PRESENTE NO PENSAMENTO DE JEAN-PAUL SARTRE A QUESTÃO MORAL PRESENTE NO PENSAMENTO DE JEAN-PAUL SARTRE Angélica Silva Costa * RESUMO O artigo procura mostrar algumas questões com base no existencialismo sartreano, o qual apresenta uma radicalização

Leia mais

QUESTÕES MOODLE - 2º ANO 3º BIMESTRE

QUESTÕES MOODLE - 2º ANO 3º BIMESTRE QUESTÕES MOODLE - 2º ANO 3º BIMESTRE 1. Quando nos referimos ao conceito de liberdade, podemos fazê-lo a partir de diversas perspectivas. Há os que descreem da possibilidade de escolha livre e outros para

Leia mais

Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo FESPSP PLANO DE ENSINO

Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo FESPSP PLANO DE ENSINO Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo FESPSP PLANO DE ENSINO I. IDENTIFICAÇÃO DISCIPLINA Filosofia Moral e Ética CARGA HORÁRIA 36 h/a MATUTINO CURSO Sociologia e Política SEMESTRE 2 o /2018

Leia mais

O PARA-OUTRO ENQUANTO DESCOBERTA DO PARA-SI NO PENSAMENTO DE JEAN-PAUL SARTRE

O PARA-OUTRO ENQUANTO DESCOBERTA DO PARA-SI NO PENSAMENTO DE JEAN-PAUL SARTRE 1 O PARA-OUTRO ENQUANTO DESCOBERTA DO PARA-SI NO PENSAMENTO DE JEAN-PAUL SARTRE Polyelton de Oliveira LIMA 1 polyelton@gmail.com Autor Mestrando em filosofia UFG Martina KORELC 2 Orientadora Palavras-chave:

Leia mais

EEM CESAR CALS PROVA DE PROGRESSÃO 2015 ÁREA DE CIENCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS DISCIPLINA: FILOSOFIA - SÉRIE: 3º ANO

EEM CESAR CALS PROVA DE PROGRESSÃO 2015 ÁREA DE CIENCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS DISCIPLINA: FILOSOFIA - SÉRIE: 3º ANO EEM CESAR CALS PROVA DE PROGRESSÃO 2015 ÁREA DE CIENCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS DISCIPLINA: FILOSOFIA - SÉRIE: 3º ANO 1. Jean-Paul Sartre pertenceu a qual movimento filosófico? a) Existencialismo b)

Leia mais

ISSN Vol 7 Nº ª edição

ISSN Vol 7 Nº ª edição 224 A LIBERDADE HUMANA PARA SARTRE Vinicius Telles De Sá Vago 1 RESUMO: O artigo e uma explanaçao sobre o conceito de Liberdade para Sartre. Este tema e um dos temas mais discutidos na Filosofia em todos

Leia mais

A METAFÍCA NA ÓTICA DE MARTIN HEIDEGGER

A METAFÍCA NA ÓTICA DE MARTIN HEIDEGGER A METAFÍCA NA ÓTICA DE MARTIN HEIDEGGER Cìcero Paulino dos Santos Costa Júlio César de Lima E-mail: ciceropaulino100@hotmail.com Graduandos do Curso de Licenciatura em Filosofia pela Faculdade de Filosofia,

Leia mais

O EXISTENCIALISMO ATEU DE SARTRE COMO CRÍTICA À METAFÍSICA CLÁSSICA

O EXISTENCIALISMO ATEU DE SARTRE COMO CRÍTICA À METAFÍSICA CLÁSSICA O EXISTENCIALISMO ATEU DE SARTRE COMO CRÍTICA À METAFÍSICA CLÁSSICA Kátia Alves Santos Resumo: O objetivo desse estudo é apresentar o caráter mais importante do existencialismo ateu de Jean-Paul Sartre,

Leia mais

Anais V CIPSI - Congresso Internacional de Psicologia Psicologia: de onde viemos, para onde vamos? Universidade Estadual de Maringá ISSN X

Anais V CIPSI - Congresso Internacional de Psicologia Psicologia: de onde viemos, para onde vamos? Universidade Estadual de Maringá ISSN X SOBRE O EU, O SUJEITO E O SUJEITO EXISTENCIAL: APONTAMENTOS ACERCA DA CONSTITUIÇÃO DO SUJEITO E HISTORICIDADE Marina Menegueti Vaccaro Lúcia Cecília da Silva Partindo de estudos realizados na disciplina

Leia mais

Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo FESPSP PROGRAMA DE DISCIPLINA

Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo FESPSP PROGRAMA DE DISCIPLINA Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo FESPSP PROGRAMA DE DISCIPLINA I. IDENTIFICAÇÃO DISCIPLINA Filosofia Moral e Ética CARGA HORÁRIA 36 h/a MATUTINO CURSO Sociologia e Política SEMESTRE

Leia mais

O CONCEITO DE LIBERDADE EM O SER E O NADA DE SARTRE: UM RECORTE A PARTIR DO FAZER, DO TER E DO SER

O CONCEITO DE LIBERDADE EM O SER E O NADA DE SARTRE: UM RECORTE A PARTIR DO FAZER, DO TER E DO SER O CONCEITO DE LIBERDADE EM O SER E O NADA DE SARTRE: UM RECORTE A PARTIR DO FAZER, DO TER E DO SER THE CONCEPT OF FREEDOM IN BEING AND NOTHINGNESS BY SARTRE: A PICTURE SET FROM DOING, HAVING AND BEING

Leia mais

FILOSOFIA Capítulo 13 Existencialismo: Heidegger e Sartre

FILOSOFIA Capítulo 13 Existencialismo: Heidegger e Sartre FILOSOFIA Capítulo 13 Existencialismo: Heidegger e Sartre A FENOMENOLOGIA DE HUSSERL 02 MARTIN HEIDEGGER 03 EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 11 EXERCÍCIOS PROPOSTOS 11 SEÇÃO ENEM 12 Existencialismo: Heidegger e Sartre

Leia mais

Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo FESPSP PLANO DE ENSINO

Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo FESPSP PLANO DE ENSINO Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo FESPSP PLANO DE ENSINO I. IDENTIFICAÇÃO DISCIPLINA Filosofia Moral e Ética- CARGA HORÁRIA 36 h/a NOTURNO CURSO Sociologia e Política SEMESTRE 2 o /2018

Leia mais

O OUTRO E A COEXISTÊNCIA, NO EXISTENCIALISMO DE HEIDEGGER

O OUTRO E A COEXISTÊNCIA, NO EXISTENCIALISMO DE HEIDEGGER O OUTRO E A COEXISTÊNCIA, NO EXISTENCIALISMO DE HEIDEGGER A ontologia de O Ser e o Tempo (Heidegger, 1984) tem, como ponto de partida, a análise do ente que se relaciona com o próprio ser. Essa pré-compreensão

Leia mais

Husserl, Heidegger e a

Husserl, Heidegger e a Husserl, Heidegger e a fenomenologia Mariângela Areal Guimarães, professora de Filosofia do Instituto Federal do Rio de Janeiro - IFRJ, Doutora em Filosofia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro

Leia mais

"Ser ou não ser, eis a questão... Shakespeare. Prof. Renato R. Borges

Ser ou não ser, eis a questão... Shakespeare. Prof. Renato R. Borges Uma vida não examinada não merece ser vivida. (Platão, Apologia de Sócrates, 38a). A função da oração não é influenciar Deus, mas especialmente mudar a natureza daquele que ora. Soren Kierkegaard "Ser

Leia mais

Os Grandes Eixos Antropológicos. Psicopatologia Geral e Especial Carlos Mota Cardoso

Os Grandes Eixos Antropológicos. Psicopatologia Geral e Especial Carlos Mota Cardoso Os Grandes Eixos Antropológicos 1 Tempo Espaço Corpo Mundo 2 3 Sumário Esquema corporal Fenomenologia das vivências corporais A consciência do corpo pode desligar-se do espaço objectivo O Corpo como objecto

Leia mais

A noção agostiniana de Tempo. Colégio Cenecista Dr. José Ferreira Filosofia Professor Uilson Fernandes

A noção agostiniana de Tempo. Colégio Cenecista Dr. José Ferreira Filosofia Professor Uilson Fernandes A noção agostiniana de Tempo. Colégio Cenecista Dr. José Ferreira Filosofia Professor Uilson Fernandes Tempo como sucessão... A ideia de tempo surge a partir da distinção entre passado presente e futuro.

Leia mais

Paul Tillich e Martin Buber: um diálogo

Paul Tillich e Martin Buber: um diálogo Paul Tillich e Martin Buber: um diálogo Gerson Tenório dos Santos A importância de Paul Tillich e Martin Buber há muito tem extravasado o campo em que suas idéias foram geradas. Muito mais que considerações

Leia mais

A obra O Ser e o Tempo é considerada a obra mais importante de sua carreira.

A obra O Ser e o Tempo é considerada a obra mais importante de sua carreira. FILÓSOFOS EXISTENCIALISTAS MODERNOS MARTIN HEIDEGGER Biografia A Biografia de Martin Heidegger demonstra a sua trajetória vivida na Alemanha moderna onde torna-se um instrumento de construção do pensamento:

Leia mais

EDITAL DO PROCESSO SELETIVO DESTINADO À CONTRATAÇÃO DE PROFESSOR Nº 2017/1.

EDITAL DO PROCESSO SELETIVO DESTINADO À CONTRATAÇÃO DE PROFESSOR Nº 2017/1. EDITAL DO PROCESSO SELETIVO DESTINADO À CONTRATAÇÃO DE PROFESSOR Nº 2017/1. O Grupo Kroton de Salvador torna público, para conhecimento dos interessados, os procedimentos e normas que regulamentam a realização

Leia mais

Immanuel Kant. Como é possível o conhecimento? O conhecimento é possível porque o homem possui faculdades que o tornam possíveis".

Immanuel Kant. Como é possível o conhecimento? O conhecimento é possível porque o homem possui faculdades que o tornam possíveis. Immanuel Kant Como é possível o conhecimento? O conhecimento é possível porque o homem possui faculdades que o tornam possíveis". Em Kant, há duas principais fontes de conhecimento no sujeito: A sensibilidade,

Leia mais

FUNDAMENTOS ONTOLÓGICOS DA CIÊNCIA HISTÓRICA EM SER E TEMPO

FUNDAMENTOS ONTOLÓGICOS DA CIÊNCIA HISTÓRICA EM SER E TEMPO FUNDAMENTOS ONTOLÓGICOS DA CIÊNCIA HISTÓRICA EM SER E TEMPO Kaio Bruno Alves Rabelo (Universidade Federal de Goiás) No quinto capítulo da segunda seção de Ser e Tempo Heidegger discute os fundamentos ontológicos

Leia mais

Agostinho e o Neoplatonismo

Agostinho e o Neoplatonismo Agostinho e o Neoplatonismo Apresentaremos aqui um breve levantamento das idéias principais do segundo capítulo do livro Fenomenologia da Vida Religiosa do filósofo Martin Heidegger, cujo título é Agostinho

Leia mais

Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo FESPSP PROGRAMA DE DISCIPLINA

Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo FESPSP PROGRAMA DE DISCIPLINA Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo FESPSP PROGRAMA DE DISCIPLINA I. IDENTIFICAÇÃO DISCIPLINA Filosofia Moral e Ética- CARGA HORÁRIA 36 h/a NOTURNO CURSO Sociologia e Política SEMESTRE

Leia mais

EMENTÁRIO DO CURSO DE FILOSOFIA FAM

EMENTÁRIO DO CURSO DE FILOSOFIA FAM 1 FACULDADE ARQUIDIOCESANA DE MARIANA Rodovia dos Inconfidentes, km 108-35420-000 Mariana MG - Fone: 31 3558 1439 / 3557 1220 Credenciada pelo MEC pela Portaria nº 2.486, de 12 de setembro de 2003 EMENTÁRIO

Leia mais

AMBIENTE VIRTUAL DE APRENDIZAGEM PLANO DE ENSINO

AMBIENTE VIRTUAL DE APRENDIZAGEM PLANO DE ENSINO AMBIENTE VIRTUAL DE APRENDIZAGEM PLANO DE ENSINO 2015-1 Filosofia Módulo C Ementa Módulo 1 Carga Horária: 64 h Discussão sobre as condições de elaboração dos conhecimentos científicos. Entendimento dos

Leia mais

DIFERENTES PERSPECTIVAS EPISTEMOLÓGICAS EM PESQUISA. Prof. Dto. Luiz Antonio de OLIVEIRA.

DIFERENTES PERSPECTIVAS EPISTEMOLÓGICAS EM PESQUISA. Prof. Dto. Luiz Antonio de OLIVEIRA. DIFERENTES PERSPECTIVAS EPISTEMOLÓGICAS EM PESQUISA Prof. Dto. Luiz Antonio de OLIVEIRA. PARADIGMAS DE INVESTIGAÇÃO EM EDUCAÇÃO Pesquisar: Para quem? (sentido social) Por quê? (histórico) De qual lados

Leia mais

A CONSTRUÇÃO DO INDIVÍDUO NO EXISTENCIALISMO SARTRIANO

A CONSTRUÇÃO DO INDIVÍDUO NO EXISTENCIALISMO SARTRIANO A CONSTRUÇÃO DO INDIVÍDUO NO EXISTENCIALISMO SARTRIANO José Allan da Silva Pereira Evandro da Fonseca Costa** RESUMO: No presente artigo, trataremos sobre a concepção de homem que Sartre desenvolveu em

Leia mais

Sócrates: após destruir o saber meramente opinativo, em diálogo com seu interlocutor, dava início ã procura da definição do conceito, de modo que, o

Sócrates: após destruir o saber meramente opinativo, em diálogo com seu interlocutor, dava início ã procura da definição do conceito, de modo que, o A busca da verdade Os filósofos pré-socráticos investigavam a natureza, sua origem de maneira racional. Para eles, o princípio é teórico, fundamento de todas as coisas. Destaca-se Heráclito e Parmênides.

Leia mais

A VIA 1NVESTIGATIVA DA FILOSOFIA DO SER E O FENÔMENO JURÍDICO

A VIA 1NVESTIGATIVA DA FILOSOFIA DO SER E O FENÔMENO JURÍDICO A VIA 1NVESTIGATIVA DA FILOSOFIA DO SER E O FENÔMENO JURÍDICO Jeannette Antonios Maman Professora Doutora do Departamento de Filosofia e Teoria Geral do Direito da Faculdade de Direito da Universidade

Leia mais

UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Programa da Unidade Curricular ÉTICA E DEONTOLOGIA PROFISSIONAL Ano Lectivo 2010/2011

UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Programa da Unidade Curricular ÉTICA E DEONTOLOGIA PROFISSIONAL Ano Lectivo 2010/2011 Programa da Unidade Curricular ÉTICA E DEONTOLOGIA PROFISSIONAL Ano Lectivo 2010/2011 1. Unidade Orgânica Ciências Humanas e Sociais (1º Ciclo) 2. Curso Comunicação e Multimédia 3. Ciclo de Estudos 1º

Leia mais

Antropologia Filosófica

Antropologia Filosófica Antropologia Filosófica CAMPUS: GOIABEIRAS CURSO: ENFERMAGEM E OBSTRETÍCIA HABILITAÇÃO: BACHARELADO OPÇÃO: DEPARTAMENTO RESPONSÁVEL: FILOSOFIA IDENTIFICAÇÃO: 26 CÓDIGO DISCIPLINA OU ESTÁGIO PERIODIZAÇÃO

Leia mais

Introdução À Ética e a Moral. A verdadeira Moral zomba da Moral Blaise Pascal( )

Introdução À Ética e a Moral. A verdadeira Moral zomba da Moral Blaise Pascal( ) Introdução À Ética e a Moral A verdadeira Moral zomba da Moral Blaise Pascal(1623-1662) Ética ou Filosofia Moral: Parte da filosofia que se ocupa com a reflexão a respeito das noções e princípios que fundamentam

Leia mais

Processo Seletivo/UFU - abril ª Prova Comum - PROVA TIPO 1 FILOSOFIA QUESTÃO 01

Processo Seletivo/UFU - abril ª Prova Comum - PROVA TIPO 1 FILOSOFIA QUESTÃO 01 FILOSOFIA QUESTÃO 01 Considere as seguintes afirmações de Aristóteles e assinale a alternativa correta. I -... é a ciência dos primeiros princípios e das primeiras causas. II -... é a ciência do ser enquanto

Leia mais

Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul FACULDADE DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS

Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul FACULDADE DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS EMENTAS DO CURSO DE FILOSOFIA Currículo Novo (a partir de 2010/1) NÍVEL I HISTÓRIA DA FILOSOFIA ANTIGA Reflexão acerca da transição do pensamento mítico ao filosófico. Estudo de problemas, conceitos e

Leia mais

FILOSOFIA. DISCIPLINA: História da Filosofia Antiga

FILOSOFIA. DISCIPLINA: História da Filosofia Antiga EMENTA FILOSOFIA DISCIPLINA: Iniciação filosófica EMENTA: Este curso pretende iniciar o aluno nos principais temas da filosofia, a partir da reflexão de seu núcleo histórico-sistemático, considerando seus

Leia mais

A FENOMENOLOGIA E A LIBERDADE EM SARTRE

A FENOMENOLOGIA E A LIBERDADE EM SARTRE 1- Anais - Congresso de Fenomenologia da Região Centro-Oeste A FENOMENOLOGIA E A LIBERDADE EM SARTRE Joao Victor Albuquerque 1 Aluno graduando do Curso de Filosofia-UFG joão.victorcbjr@hotmail.com Eixo

Leia mais

A Determinação Objetal da Doença. Roberto Passos Nogueira

A Determinação Objetal da Doença. Roberto Passos Nogueira A Determinação Objetal da Doença Roberto Passos Nogueira Por que a saúde não é mais tema relevante na filosofia moderna? Historicamente, a tarefa de formular conceitos sobre saúde e doença sempre coube

Leia mais

POR UMA GEOGRAFIA DO SUJEITO: UM DIÁLOGO COM JEAN PAUL SARTRE, EM O EXISTENCIALISMO É UM HUMANISMO

POR UMA GEOGRAFIA DO SUJEITO: UM DIÁLOGO COM JEAN PAUL SARTRE, EM O EXISTENCIALISMO É UM HUMANISMO POR UMA GEOGRAFIA DO SUJEITO: UM DIÁLOGO COM JEAN PAUL SARTRE, EM O EXISTENCIALISMO É UM HUMANISMO Sélvia Carneiro de Lima Selvia_lima@yahoo.com.br Eguimar Felício Chaveiro eguimar@hotmail.com Introdução

Leia mais

Sumário. Nota do Editor... xv Introdução: O quarto quadrante do círculo de Álvaro Vieira Pinto... 1

Sumário. Nota do Editor... xv Introdução: O quarto quadrante do círculo de Álvaro Vieira Pinto... 1 Sumário VOLUME I Nota do Editor.................................................. xv Introdução: O quarto quadrante do círculo de Álvaro Vieira Pinto............. 1 Parte Um Análise de algumas noções fundamentais

Leia mais

FENOMENOLOGIA DA EXISTÊNCIA: LIBERDADE PROJETIVA HEIDEGGERIANA COMO FUNDADORA DO MUNDO E DO MUNDO DO DASEIN

FENOMENOLOGIA DA EXISTÊNCIA: LIBERDADE PROJETIVA HEIDEGGERIANA COMO FUNDADORA DO MUNDO E DO MUNDO DO DASEIN FENOMENOLOGIA DA EXISTÊNCIA: LIBERDADE PROJETIVA HEIDEGGERIANA COMO FUNDADORA DO MUNDO E DO MUNDO DO DASEIN Autor: Franklin Deluzio Silva Junior deluziofranklin@gmail.com Coautor: Jefferson da Silva Santos

Leia mais

Impactos das Ideias Humanistas, Fenomenológicas e Existenciais na Psicoterapia

Impactos das Ideias Humanistas, Fenomenológicas e Existenciais na Psicoterapia Impactos das Ideias Humanistas, Fenomenológicas e Existenciais na Psicoterapia I - Introdução José Paulo Giovanetti II - As fontes da Psicoterapia Humanista-Existencial 2.1. Contexto histórico das fontes

Leia mais

Hermenêutica e humanização:

Hermenêutica e humanização: : Contribuições conceituais para a reconstrução das práticas de saúde Hermes, Tiepolo Salvador 23 de novembro de 2012 1. Qual humanização? Organização da atenção à saúde em diferentes aspectos e dimensões:

Leia mais

Quais são as quatro perguntas?

Quais são as quatro perguntas? Quais são as quatro perguntas? O que é? Ao que se refere? Como é? Como se refere? Por que é? Por que deste e não de outro modo? Para que é? Em que ajuda e em que implica? Das respostas às perguntas O quê

Leia mais

Tema Rumo ao monismo absoluto

Tema Rumo ao monismo absoluto Tema Rumo ao monismo absoluto Nasceu em Amsterdã, na Holanda era judeu até ser excomungado (cherém) em 1656 acusado de ser um panteísta. Após o cherém adotou o nome de Benedito Considerado um dos grandes

Leia mais

DA ANGÚSTIA À TRANSCENDÊNCIA: Heidegger e a condição existencial humana

DA ANGÚSTIA À TRANSCENDÊNCIA: Heidegger e a condição existencial humana DA ANGÚSTIA À TRANSCENDÊNCIA: Heidegger e a condição existencial humana Álvaro Queiroz 1 RESUMO Este artigo aborda a temática da angústia existencial humana na perspectiva heideggeriana, ou seja, sob a

Leia mais

Tempo Histórico na Teoria de Reinhart Koselleck

Tempo Histórico na Teoria de Reinhart Koselleck Tempo Histórico na Teoria de Reinhart Koselleck Prof. Dra. Luisa Rauter Pereira 1 Mariano Louzada dos Santos 2 Nascido em Görlitz na Alemanha em 1923 e falecido em 2006, Reinhart Koselleck foi um filósofo

Leia mais

UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Programa da Unidade Curricular ÉTICA E DEONTOLOGIA PROFISSIONAL Ano Lectivo 2012/2013

UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Programa da Unidade Curricular ÉTICA E DEONTOLOGIA PROFISSIONAL Ano Lectivo 2012/2013 Programa da Unidade Curricular ÉTICA E DEONTOLOGIA PROFISSIONAL Ano Lectivo 2012/2013 1. Unidade Orgânica Ciências Humanas e Sociais (1º Ciclo) 2. Curso Jazz e Música Moderna 3. Ciclo de Estudos 1º 4.

Leia mais

A crítica analítico-lingüística de E. Tugendhat à noção de comportamento consigo mesmo de Heidegger

A crítica analítico-lingüística de E. Tugendhat à noção de comportamento consigo mesmo de Heidegger III Mostra de Pesquisa da Pós-Graduação PUCRS A crítica analítico-lingüística de E. Tugendhat à noção de comportamento consigo mesmo de Heidegger Marcos Fanton, Ernildo Stein (orientador) Programa de Pós-Graduação

Leia mais

OBJETO DA FILOSOFIA DO DIREITO

OBJETO DA FILOSOFIA DO DIREITO OBJETO DA FILOSOFIA DO DIREITO MÉTODOS APLICADOS A FILOSOFIA DO DIREITO Métodos de Raciocínio Cientifico + para o - A conclusão encontra-se nas premissas DEDUTIVO RACIONALISMO Apenas a razão leva ao conhecimento

Leia mais

Fundamentos da Educação

Fundamentos da Educação Fundamentos da Educação Autores Ivo José Triches Solange Menezes da Silva Demeterco Vera Regina Beltrão Marques 2009 2007 IESDE Brasil S.A. É proibida a reprodução, mesmo parcial, por qualquer processo,

Leia mais

INSTITUTO ÀGORA DE EDUCAÇÃO

INSTITUTO ÀGORA DE EDUCAÇÃO INSTITUTO ÀGORA DE EDUCAÇÃO Curso de filosofia RESENHA SOBRE: BLACKBUM, Simon. Para que serve filosofia?. Disponível em: http: www.criticanarede.com/fa_10exceto.html; SHAND, John. O que é filosofia?. Disponível

Leia mais

Filosofia/Sociologia e Atualidades 2ª Série Porf. Sérgio Feitosa

Filosofia/Sociologia e Atualidades 2ª Série Porf. Sérgio Feitosa Filosofia/Sociologia e Atualidades 2ª Série Porf. Sérgio Feitosa Exercícios QUESTÃO 01 Leia atentamente o poema, intitulado Eu, etiqueta, de autoria de Carlos Drummond de Andrade: Meu blusão traz lembrete

Leia mais

A SUBJETIVIDADE EM SARTRE: afirmação e superação do cogito cartesiano

A SUBJETIVIDADE EM SARTRE: afirmação e superação do cogito cartesiano A SUBJETIVIDADE EM SARTRE: afirmação e superação do cogito cartesiano Diego Ecker 1 O intento deste breve ensaio é mostrar a influência e a relação da metafísica cartesiana da subjetividade e a crítica

Leia mais

Metodologia do Trabalho Científico

Metodologia do Trabalho Científico Metodologia do Trabalho Científico Teoria e Prática Científica Antônio Joaquim Severino Grupo de pesquisa: Educação e saúde /enfermagem: políticas, práticas, formação profissional e formação de professores

Leia mais

A filosofia da história hegeliana e a trindade cristã

A filosofia da história hegeliana e a trindade cristã A filosofia da história hegeliana e a trindade cristã Resumo: Lincoln Menezes de França 1 A razão, segundo Hegel, rege o mundo. Essa razão, ao mesmo tempo em que caracteriza o homem enquanto tal, em suas

Leia mais

Pensamento do século XIX

Pensamento do século XIX Pensamento do século XIX Século XIX Expansão do capitalismo e os novos ideais Considera-se a Revolução Francesa o marco inicial da época contemporânea. Junto com ela, propagaram-se os ideais de liberdade,

Leia mais

O olhar segundo Jean-Paul Sartre

O olhar segundo Jean-Paul Sartre O olhar segundo Jean-Paul Sartre Celuy Roberta Hundzinski Damásio - celuy.roberta@gmail.com Revista Espaço Acadêmico http://www.espacoacademico.com.br Influenciado por Hegel, Husserl, Heidegger, Marx e

Leia mais

Uma perspectiva histórica da psicopatologia fenomenológica

Uma perspectiva histórica da psicopatologia fenomenológica Uma perspectiva histórica da psicopatologia fenomenológica Virginia Moreira Universidade de Fortaleza INTRODUÇÃO A história da psicopatologia fenomenológica começa no início dos anos 1920, com os trabalhos

Leia mais