CONTROLE DA RAIVA URBANA EM CÃES PARA O CONTROLE DA RAIVA HUMANA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "CONTROLE DA RAIVA URBANA EM CÃES PARA O CONTROLE DA RAIVA HUMANA"

Transcrição

1 CONTROLE DA RAIVA URBANA EM CÃES PARA O CONTROLE DA RAIVA HUMANA Aline Mori * Maria Isabel Roth Poppi Rodrigues de Carvalho * Vanessa Harumi Tahara * Christian Hirsch ** Maria de Lourdes Oliveira Souza*** 1 INTRODUÇÃO A raiva é uma doença infecciosa e contagiosa causada por um vírus altamente fatal, que se manifesta com sinais nervosos. Mais freqüentemente ocorre alterações de comportamento, como a agressividade, e perturbações severas nas funções motoras, como a paralisia de membros posteriores. A raiva é conhecida pelos seus sintomas e pela sua gravidade há muitos séculos, desde a Grécia Antiga e o Império Romano, antes de Cristo. No entanto, os primeiros estudos científicos sobre o agente causal datam de 1804, com a demonstração da infecciosidade da saliva de animais raivosos. Pasteur, célebre pesquisador francês, realizou importantes descobertas sobre a doença e sua prevenção através da vacina, * Alunas de graduação do curso de Medicina Veterinária da UFLA ** Professor do Departamento de Medicina Veterinária - UFLA *** Professora do Departamento de Administração e Educação - UFLA

2 já na década de Desde então, a doença tem sido extensamente estudada, permitindo o desenvolvimento de medidas preventivas eficientes, tal como a vacinação em massa ou o uso de soros específicos, nos casos de alto risco. No âmbito da saúde pública, a raiva é uma grave zoonose, ou seja, pode ser transmitida dos animais infectados para o homem. Esta doença é classificada em três tipos epidemiológicos, em virtude de seu mecanismo de transmissão, sendo a primeira a raiva urbana, a segunda a silvestre e a terceira a rural, que são transmitidas, respectivamente, pelos cães e gatos, pelos animais silvestres e por morcegos hematófagos. Neste trabalho, iremos abordar apenas a raiva urbana, em que os transmissores mantêm o vírus entre sua população e podem transmiti-lo ao homem. Nessa situação, os cães são responsáveis por 60% a 90% dos casos identificados. Com a implantação do Programa Oficial Nacional para Controle da Raiva na década de 70, o número de casos de raiva humana no Brasil diminuiu muito, devido à vacinação maciça dos cães e gatos urbanos. Porém, no final da década de 80, houve um contra-ataque da raiva devido a dois fatores: ressurgimento da raiva canina na região Nordeste e Centro-Oeste (devido a não vacinação dos animais domiciliares), e aumento dos casos transmitidos por animais silvestres. Em recente pesquisa

3 realizada no Estado do Ceará, constatou-se que os animais silvestres já são a segunda causa de transmissão de raiva para humanos, perdendo apenas para os cães ( cão - 63%; sagüi - 23%; morcegos hematófagos ou não - 11%; guaxinim - 3%). Tendo em vista a importância da raiva no meio urbano, este trabalho tem por objetivo informar à população sobre a importância do controle dessa doença, através do esclarecimento sobre seus meios de transmissão, evolução da doença nos animais de companhia e sua importância como zoonose, além das medidas de controle e prevenção da raiva. 2. A RAIVA NA ÁREA URBANA A raiva é transmitida pelos próprios animais raivosos e por portadores inaparentes (animais infectados e que ainda não apresentam sintomas da doença, mas que podem transmiti-la). Esta se dá através das mordeduras, que introduzem o vírus presente na saliva, ou por feridas ou arranhões superficiais na pele que tenham contato com esta saliva ou outro material contaminado com o vírus rábico. Podem ser transmissores ou vítimas da raiva urbana todos os mamíferos domésticos e selvagens, mas estes últimos são menos importantes, devido ao número menor e menor convivência com humanos. Dentre os

4 animais domésticos, destacam-se os cães e gatos, que alcançaram este posto graças a sua grande popularidade e ao fato de serem carnívoros e, portanto, predadores naturalmente adaptados a morder. Entre outros mamíferos que têm algumas vezes transmitido a raiva para o homem, estão ratos, macacos, morcegos hematófagos (que se alimentam de sangue) ou não, sagüis, guaxinins, raposas e gambás. Entretanto, o grande responsável pela transmissão da raiva urbana ainda é o cão que, com raiva furiosa antes de morrer, morde numerosos outros animais. A instalação do Programa Oficial Nacional para Controle da Raiva foi, sem dúvida, a medida responsável pela diminuição acentuada do número de casos de raiva urbana e, conseqüentemente, de raiva humana. O programa partiu do ponto de vista que, controlando a raiva entre os animais de vida urbana, diminuiriam as possibilidades da transmissão dessa enfermidade para o homem. A base do programa consiste em conscientizar a população sobre importância da campanha de vacinação anti-rábica em cães e gatos, fornecer às prefeituras as vacinas e as condições para a vacinação maciça da população canina e felina uma vez ao ano e divulgar as outras medidas de prevenção da raiva.

5 Apesar da eficiência comprovada deste programa, países de dimensões continentais como o Brasil, com rica fauna nativa, necessitam estar vigiando constantemente a raiva, pois novos casos podem surgir a partir da reintrodução do vírus por animais selvagens, quando esses mordem o homem ou os animais domésticos. Infelizmente, já foram registrados vários casos fatais de raiva em humanos mordidos por morcegos, sagüis e outros animais silvestres. Isso se à tentativa de domesticação destes animais selvagens, que adquiriram importância significativa na transmissão da doença, pois são animais geralmente não vacinados, podendo ser portadores sãos e que, sob a ação do medo, podem ser muito agressivos. Além disso, existem poucos estudos relacionados com a raiva em animais selvagens, não estando disponíveis no Brasil vacinas especializadas para esses animais, o que dificulta sobremaneira a prevenção. Portanto, além de serem proibidas por lei federal a captura e a criação em cativeiro de animais silvestres da fauna brasileira, esse procedimento ilegal leva a riscos, pela possibilidade de transmissão da raiva e de outras doenças contagiosas.

6 3 A RAIVA NOS CÃES E NO HOMEM A raiva é uma doença causada por um vírus pertencente ao gênero Lyssavirus, família Rhabdoviridae, de alta patogenicidade, ou seja, alta capacidade de prejudicar o animal ou ser humano que são infectados. Embora todos os mamíferos sejam sensíveis ao vírus da raiva, a sensibilidade em cada espécie varia. A doença acomete machos e fêmeas igualmente, sendo os jovens mais sensíveis. A principal via de entrada do vírus da raiva é por mordedura ou ferimentos na pele em contato com a saliva. Uma vez que o vírus tenha ingressado no animal, ocorre uma multiplicação na musculatura local, ampliando o seu número e preparando a invasão do sistema nervoso periférico (filamentos de nervos que existem na musculatura e em outros locais). Pelo sistema nervoso periférico, o agente da raiva migra até o sistema nervoso central - SNC (cérebro e medula espinhal), que é o seu principal alvo, onde se multiplica, causando lesões irreversíveis, com perda das funções vitais, seguida de coma e morte do animal. Antes dos primeiros sintomas, o vírus atinge a glândula salivar e é liberado junto com a saliva. É importante mencionar que os cães infectados podem eliminar o vírus da raiva mais de uma semana antes de começarem os sintomas da doença. O

7 tempo de incubação, ou seja, desde a infecção até a manifestação dos primeiros sintomas da doença, é bastante variável, sendo mais comum o período entre 30 a 90 dias após a infecção. No entanto, existem casos registrados que apresentaram período de incubação de poucos dias, e outros de até mais de um ano. Esse período de incubação varia em função da quantidade de vírus que penetrou no animal, do tipo de vírus, do local de penetração (quanto mais próximo do SNC, menor é o período) e da área da mordedura (quanto mais rica em fibras nervosas, mais rapidamente o vírus atinge o SNC). Após o período de incubação, começam as manifestações clínicas, que podem se apresentar sob três tipos: raiva furiosa, raiva paralítica e raiva muda ou atípica. Independente da forma, o tempo de evolução até a morte não excede a dez dias. Na raiva furiosa, o animal começa a apresentar intranqüilidade e mudança de hábitos, depois torna-se agressivo, atacando outros animais e o próprio dono ao menor sinal de movimento próximo. Pode apresentar andar sem rumo, obstinado, com olhar fixo e perdido no horizonte, atacando as coisas que se moverem nas proximidades. Essa atitude é conhecida como deambulação. Os latidos podem se apresentar roucos ou bitonais, sendo comuns os uivos tristes. Os animais tentam alimentar-se e beber água, porém sem sucesso, pois,

8 devido à lesão nervosa já existente, ocorre paralisia da região da garganta. Por não engolirem a saliva, babam copiosamente, muitas vezes estando a saliva viscosa devido à desidratação. Na raiva paralítica (menos comum nos cães, mas freqüente nos gatos), os animais apresentam, inicialmente, resistência em locomover-se, não se alimentando nem bebendo água. Se escondem, tentando se afastar do homem e de outros animais. Quando tentam se locomover, têm andar bamboleante, tropeçando como se estivessem com fraqueza, desenvolvendo a paralisia, que começa nos membros posteriores e mandíbula e prosseguindo para os membros anteriores. Os animais babam muito e apresentam miado longo e triste, prosseguindo a paralisia até a morte. Na raiva muda ou atípica, os animais não apresentam sinais de mudança de comportamento evidentes, há apenas uma discreta mudança de hábito. O animal apresenta-se sem ânimo, alimenta-se pouco, fica mais quieto em um canto, e morre em 5 a 10 dias. Não obstante existirem esses tipos de manifestação clínica, são comuns os casos de formas mistas da raiva, podendo o cão ou gato estar agressivo e vir a morrer de paralisia. O diagnóstico de suspeita da raiva pode ser feito clinicamente através dos sintomas e do tempo de evolução até a morte, mas para a confirmação, devem ser feitos testes

9 laboratoriais. O prognóstico da doença, que é a previsão sobre a evolução da doença ou tempo de vida do animal, é ruim, considerando que se trata de uma doença 100% fatal. Depois que a raiva manifestou seus primeiros sintomas, não há tratamento eficaz que reverta o quadro, e o animal morre em até 10 dias. 4. CONTROLE E PREVENÇÃO DA RAIVA NA CIDADE O controle de uma doença corresponde ao conjunto de medidas que se adota visando a diminuir ou acabar com a ocorrência da mesma em uma região. Com relação à raiva, as medidas de prevenção são também parte das de controle; portanto, serão abordadas neste trabalho em conjunto, facilitando o entendimento. Para que as medidas de controle sejam eficientes, é necessário que a população apóie as ações das autoridades de saúde. Para que isso ocorra, essa população deve estar consciente sobre a importância da raiva e sobre as medidas que são adotadas para evitá-las. Como a raiva é uma doença incurável, que culmina em uma morte lenta e com grande sofrimento, geralmente a população aceita muito bem as orientações que são dadas no sentido de preveni-la. No entanto, é preciso que se lembre que, ainda hoje, muitos seres humanos

10 perdem a vida de forma trágica por negligenciarem os cuidados mínimos com esta terrível doença. Portanto, cabe neste momento que se enfatize quais são essas medidas, de modo que não haja dúvidas, caso ocorra uma situação de risco: 1. Vacine seus cães e gatos anualmente contra a raiva, utilizando-se vacinas de procedência garantida, que são aquelas utilizadas nas campanhas oficiais de vacinação ou as vendidas em clínicas veterinárias registradas no Conselho Regional de Medicina Veterinária. 2. Ao se vacinar os animais, assim como os seres humanos, o ideal é que eles sejam avaliados quanto à sua saúde por profissional competente que, no caso dos cães e gatos, é o médico veterinário. Esse procedimento evita que animais doentes ou fora da faixa etária sejam desnecessariamente vacinados. No caso das campanhas de vacinação, o objetivo é vacinar o maior número de caninos e felinos possível, visando a estabelecer uma barreira de imunidade (proteção imunológica) em toda a população animal urbana, impedindo a transmissão da raiva entre estes animais e, por conseguinte, ao homem. Esse serviço, que é gratuito, visa a estender a toda a população, independente da sua renda, os benefícios da prevenção vacinal contra a raiva.

11 Neste caso, a avaliação sanitária dos cães e gatos não é pertinente nem viável, tendo em vista o grande número destes animais que são vacinados ao mesmo tempo. Animais que eventualmente, não respondem bem à vacinação, não desenvolvendo imunidade contra a raiva, ainda assim estarão protegidos indiretamente pela barreira imunológica que se estabelece na população. 3. Na ocorrência de animais suspeitos de raiva, deve-se comunicar imediatamente ao serviço de saúde animal de sua cidade que, no caso dos municípios mineiros, é representado pelo IMA - Instituto Mineiro de Agropecuária. Os veterinários do IMA farão a avaliação inicial do caso e, dependendo da situação, poderão encaminhar o animal suspeito para outras instituições, que farão a avaliação final, como as instituições de ensino superior que atuam na área veterinária ou os centros de zoonoses oficiais ou equivalentes das prefeituras. Havendo disponibilidade financeira, o dono do animal suspeito poderá solicitar o auxílio de um médico veterinário particular, que fará o acompanhamento necessário. É importante frisar que todo animal é de inteira responsabilidade de seu proprietário, sendo que as conseqüências de qualquer atitude deste cão ou gato, como ataques e mordeduras, também o são.

12 4. Como a transmissão se dá pela mordedura do animal raivoso ou pelo contato de mucosas ou feridas com a saliva contendo o vírus, é obvio que cães e gatos suspeitos devam ser imediatamente isolados. O proprietário deverá se encarregar disso, até que o veterinário chegue, garantindo ao cão ou gato água e comida, para que ele não morra, até que confirme ou descarte a suspeita de raiva. Não se deve matar o cão ou gato suspeito desta enfermidade, a menos que este esteja atacando violentamente seres humanos, não sendo possível sua contenção imediata. Isso porque quando se abate precocemente um animal doente de raiva dificulta-se o diagnóstico de confirmação laboratorial, algumas vezes até resultando em respostas errôneas, do tipo falso negativo. 5. Em caso de mordedura ou contato com saliva de animal suspeito, deve-se lavar imediatamente o local atingido com água e sabão em abundância. Não se recomenda o uso de sabonetes ou detergentes nestes casos, pois a ação do sabão sobre o vírus é muito mais eficiente. O sabão, produzido à base de soda cáustica, possui um ph básico que destrói quase que de imediato o vírus da raiva. É importantíssimo que as pessoas saibam que quanto mais tempo se demorar para lavar o local, maiores são os riscos de se adquirir a raiva.

13 6. Mesmo que se lave adequadamente o local atingido, ainda assim a pessoa agredida deverá procurar com urgência o serviço médico local, para que seja feita uma avaliação dos riscos e se adotem as medidas compatíveis com o caso. Apenas os serviços médicos treinados pelas secretarias de saúde estão habilitados para este tipo de atendimento, sendo encontrados nos postos de saúde, policlínicas e centros de saúde. Lembre-se: não existe cura para a raiva; a única alternativa eficiente é a ação preventiva imediata. 7. Como a raiva ainda ocorre em algumas cidades brasileiras, especialmente das regiões Norte, Nordeste e Centro- Oeste, não se deve brincar ou manipular cães e gatos dos quais não se conheça a procedência (animais de rua), nem permitir que os animais de casa tenham acesso à rua ou a esses animais errantes ( vadios ). É dever do proprietário cuidar e guardar seus animais. Se houver desejo de passear com os cães e gatos nas vias públicas, eles o devem fazer na coleira, presos por uma guia, evitando aborrecimentos para o dono e para os demais transeuntes. 8. Nos últimos anos, tem-se observado um crescimento da ocorrência de casos de raiva em animais domésticos e, pior, no

14 homem, transmitidos por animais silvestres, muitas vezes criados ilegalmente por populares. Muitas pessoas acreditam que, por serem originados da natureza, estes animais não transmitem doenças ao homem. Infelizmente isso não é verdade. Pessoas estão morrendo por causa desse erro. Portanto, ao se deparar com animais silvestres de qualquer natureza, não coloque a mão, até que esse tenha passado por um exame veterinário completo, e sua criação tenha sido autorizada pelo IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente). O médico veterinário poderá recomendar aos criadores de animais silvestres credenciados junto ao IBAMA um programa de prevenção à raiva, com medidas adequadas para cada espécie animal. 5 - CONCLUSÃO Infelizmente a raiva ainda é, em nossos dias, um grave problema de saúde animal e saúde pública, matando no Brasil milhares de animais e dezenas de seres humanos, todos os anos. No entanto, esta doença pode ser facilmente evitada, desde que se adotem medidas de prevenção e controle adequadamente. Cabe a cada cidadão brasileiro a responsabilidade de não negligenciar esta enfermidade, procurando orientação junto aos profissionais da saúde (médicos

15 e enfermeiros treinados para tal) em relação à sua própria segurança, ou junto ao médico veterinário, quando se tratar da saúde de seu animal de estimação. Como a raiva parte dos animais para atingir os humanos, as medidas preventivas devem se concentrar nos primeiros, impedindo, assim, a transmissão ao homem. A raiva acomete todos os mamíferos, independente do fato desses serem domésticos ou silvestres. Por tanto, as medidas de prevenção também devem se estender a esses últimos, sendo totalmente contra-indicado a criação de animais silvestres sem a devida autorização governamental e sem o acompanhamento veterinário.

16 6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BRASIL. Ministério da Saúde. Fundação Nacional da Saúde. Centro Nacional de Epidemiologia. Coordenação de Controle de Zoonose e Animais Peçonhentos. Programa Nacional de Profilaxia de Raiva. Norma Técnica de Tratamento Profilático Anti-Rábico Humano. 2 a edição Brasília: Fundação Nacional de Saúde, CORREIA, W. M., CORREIA, C. N. M. Raiva. In:. Enfermidades Infecciosas dos Mamíferos Domésticos. 2 a Edição. Rio de Janeiro. Editora Médica e Científica Ltda.p KING, A. A., TURNER, G. S.: Rabies A Review. In: Juornal of Comparative Pathology. Vol P NÉLIO, N.B. Wild rabies in Ceará and its implications for public health. In:. Ixth National Meeting of Virology. Virus Reviews & Research. V.03, sup.1, p.35, SCHNEIDER, M. C., ALMEIDA, G. A., SOUZA, L. M., MORAES, N. B., DIAZ, R. C. Controle da raiva no Brasil de 1980 a In: Revista Saúde Pública. vol. 30 n o 2 p

17 CONTROLE DA RAIVA URBANA EM CÃES, PA RA O CONTROLE DA RAIVA HUMANA

S U M Á R I O. 1 Ainda Ocorrem Casos de Raiva Humana? 2 O que é a Raiva? 3 Como a Raiva é Transmitida? 4 Como Previnir a Raiva?

S U M Á R I O. 1 Ainda Ocorrem Casos de Raiva Humana? 2 O que é a Raiva? 3 Como a Raiva é Transmitida? 4 Como Previnir a Raiva? MEDICINA VETERINÁRIA RAIVA POR PROFA. DRA. ADRIANA MORAES DA SILVA S U M Á R I O 1 Ainda Ocorrem Casos de Raiva Humana? 2 O que é a Raiva? 3 Como a Raiva é Transmitida? 4 Como Previnir a Raiva? 5 O Que

Leia mais

PREFEITURA DE FLORIANÓPOLIS SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE CENTRO DE CONTROLE DE ZOONOSES RAIVA

PREFEITURA DE FLORIANÓPOLIS SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE CENTRO DE CONTROLE DE ZOONOSES RAIVA RAIVA O que é? A Raiva é uma enfermidade infecto-contagiosa causada por um RNA vírus, da família Rhabdoviridae e gênero Lyssavirus, que atinge o Sistema Nervoso Central (SNC) de mamíferos provocando encefalomielite

Leia mais

SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DIRETORIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE NOTA TÉCNICA CCZ/CIEVS/DVIS/SMS N.º 03/2018 DE 23 DE FEVEREIRO DE 2018

SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DIRETORIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE NOTA TÉCNICA CCZ/CIEVS/DVIS/SMS N.º 03/2018 DE 23 DE FEVEREIRO DE 2018 NOTA TÉCNICA CCZ/CIEVS/DVIS/SMS N.º 03/2018 DE 23 DE FEVEREIRO DE 2018 ASSUNTO: Situação da Raiva animal em Salvador A raiva é uma encefalite viral aguda que pode acometer todos os mamíferos, inclusive

Leia mais

Profilaxia da Raiva Humana

Profilaxia da Raiva Humana GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE SUBSECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA E AMBIENTAL COORDENAÇÃO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA

Leia mais

Informe Epidemiológico Raiva 25/11/2014

Informe Epidemiológico Raiva 25/11/2014 Página 1 / 7 Aspectos Epidemiológicos A raiva é uma encefalite viral aguda, transmitida por mamíferos e que apresenta dois ciclos de transmissão: urbano e silvestre. É de grande importância epidemiológica

Leia mais

Guia para os Professores ESTUDO DE CASO: RAIVA HUMANA TRANSMITIDA POR CÃES

Guia para os Professores ESTUDO DE CASO: RAIVA HUMANA TRANSMITIDA POR CÃES Guia para os Professores ESTUDO DE CASO: RAIVA HUMANA TRANSMITIDA POR CÃES Partindo da experiência adquirida no desenvolvimento dos estudos anteriores de casos, com relação às zoonoses, o estudante deverá

Leia mais

Raiva (Hidrofobia) 1 - Definição

Raiva (Hidrofobia) 1 - Definição Raiva (Hidrofobia) Família: Rhabdoviridae Género: Lyssavirus RHABDOVÍRUS RNA fita simples Envelopado Nucleocapsídeo com forma de cone ou projétil Resistência x Relevância Doenças infecciosas 1 - Definição

Leia mais

PORQUE EXISTE ESTA COORDENAÇÃO?

PORQUE EXISTE ESTA COORDENAÇÃO? PORQUE EXISTE ESTA COORDENAÇÃO? PPC PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO PRÉ-REQUISITO PARA CURSAR DISCIPLINAS COM PRÁTICAS VETERINÁRIAS (POSSIBILIDADE DE CONTATO ANIMAIS VIVOS/MORTOS INFECTADOS) PRÉ-REQUISITOS

Leia mais

TEMAS DE APRESENTAÇÃO CONSIDERAÇÕES SITUAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA DA RAIVA EM ANGOLA E NA HUILA CONSTRANGIMENTOS DESAFIOS

TEMAS DE APRESENTAÇÃO CONSIDERAÇÕES SITUAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA DA RAIVA EM ANGOLA E NA HUILA CONSTRANGIMENTOS DESAFIOS TEMAS DE APRESENTAÇÃO CONSIDERAÇÕES SITUAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA DA RAIVA EM ANGOLA E NA HUILA CONSTRANGIMENTOS DESAFIOS A prevenção da Raiva é direcionada para o tratamento profilático sempre que houver suspeita.

Leia mais

Agente etiológico. Leishmania brasiliensis

Agente etiológico. Leishmania brasiliensis Leishmaniose Agente etiológico A leishmaniose é causada por protozoários flagelados chamados Leishmania brasiliensis e Leishmania chagasi, que invadem e se reproduzem dentro das células que fazem parte

Leia mais

Carteira de VETPRADO. Hospital Veterinário 24h.

Carteira de VETPRADO. Hospital Veterinário 24h. Carteira de Carteira de VETPRADO Hospital Veterinário 24h www.vetprado.com.br Esquema de VacinaçãoGatos V5 Panleucopenia - Rinotraqueíte - Calicivirose Clamidiose - Leucemia Felina 90Dias 111Dias Raiva

Leia mais

CONTROLE DA RAIVA ANIMAL NO MUNICÍPIO DE APARECIDA DE GOIÂNIA

CONTROLE DA RAIVA ANIMAL NO MUNICÍPIO DE APARECIDA DE GOIÂNIA CONTROLE DA RAIVA ANIMAL NO MUNICÍPIO DE APARECIDA DE GOIÂNIA FERREIRA, Karolina Martins¹; SOUZA, Aires Manoel²; JAYME, Valéria de Sá 2 ; PAULA, Luiza Gabriella Ferreira¹; BASTOS, Thiago Souza Azeredo¹;

Leia mais

RAIVA BOVINA Revisão de Literatura

RAIVA BOVINA Revisão de Literatura RAIVA BOVINA Revisão de Literatura Freitas. Elaine Bernardino Discente do curso de Medicina Veterinária FAMED - Garça ZAPPA, Vanessa Docente da Faculdade de Medicina Veterinária FAMED - Garça RESUMO A

Leia mais

LEVANTAMENTO EPIDEMIOLÓGICO DE RAIVA ANIMAL NO MUNICÍPIO DE RIBEIRÃO PRETO/SP NO ANO DE 2015

LEVANTAMENTO EPIDEMIOLÓGICO DE RAIVA ANIMAL NO MUNICÍPIO DE RIBEIRÃO PRETO/SP NO ANO DE 2015 LEVANTAMENTO EPIDEMIOLÓGICO DE RAIVA ANIMAL NO MUNICÍPIO DE RIBEIRÃO PRETO/SP NO ANO DE 2015 EPIDEMIOLOGICAL SURVEY OF ANIMAL RABIES IN THE COUNTY OF RIBEIRÃO PRETO / SP IN THE YEAR 2015 Mariana Estorino

Leia mais

ENFERMAGEM IMUNIZAÇÃO. Calendário Vacinal Parte 19. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM IMUNIZAÇÃO. Calendário Vacinal Parte 19. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM IMUNIZAÇÃO Calendário Vacinal Parte 19 Profª. Tatiane da Silva Campos Vacina raiva (inativada) apresentação: liofilizada + diluente para reconstituição. produzida em culturas distintas de células

Leia mais

Medidas populacionais de bem-estar

Medidas populacionais de bem-estar Não compre! Adote. Medidas populacionais de bem-estar Controle populacional de cães e gatos Cães e gatos domiciliados Cães e gatos domiciliados População de cães e gatos domiciliados no Brasil (2013) -

Leia mais

Resumo INTRODUÇÃO. Kellyn Kessiene Cavalcante 1 1

Resumo INTRODUÇÃO. Kellyn Kessiene Cavalcante 1 1 Kellyn Kessiene Cavalcante 1 1 Resumo casos atendidos. INTRODUÇÃO causada por um vírus do gênero Lyssavirus e que resulta em encefalite aguda ou meningoencefalite em mamíferos 1. Com problema de saúde

Leia mais

MORDEDURA - RAIVA. Dra. SÔNIA MARIA DOS SANTOS

MORDEDURA - RAIVA. Dra. SÔNIA MARIA DOS SANTOS MORDEDURA - RAIVA Dra. SÔNIA MARIA DOS SANTOS RAIVA CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS E EPIDEMIOLÓGICAS A raiva é uma encefalite viral aguda considerada uma antropozoonose transmitida ao homem pela inoculação do

Leia mais

A saúde do seu animal é algo que tem de ser cuidadosamente vigiada junto do seu veterinário.

A saúde do seu animal é algo que tem de ser cuidadosamente vigiada junto do seu veterinário. A saúde do seu animal é algo que tem de ser cuidadosamente vigiada junto do seu veterinário. Tal como as pessoas um dos factores principais para a saúde do seu animal é a alimentação. As visitas ao veterinário

Leia mais

Garoto morre de Raiva em Teresina 4

Garoto morre de Raiva em Teresina 4 Publicação Científica do Curso de Bacharelado em Enfermagem do CEUT. Ano 2009. Edição 6 Geovana de Sousa Silva 1 Isabell Fernanda Neves dos Santos 1 Selonia Patrícia Oliveira Sousa 2 Otacílio Batista de

Leia mais

ENFERMAGEM DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS. OUTRAS DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS Aula 2. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS. OUTRAS DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS Aula 2. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS Aula 2 Profª. Tatiane da Silva Campos Tétano Acidental: causa: ação exotoxinas produzidas pelo bacilo tetânico = provoca hiperexcitabilidade do sistema nervoso

Leia mais

Resumo. Introdução. Palavras Chave: Saúde Animal, Saúde Pública Veterinária, Raiva. Keywords: Animal Health, Veterinary Public Health, Rabies.

Resumo. Introdução. Palavras Chave: Saúde Animal, Saúde Pública Veterinária, Raiva. Keywords: Animal Health, Veterinary Public Health, Rabies. Semana de Planejamento de Saúde Animal para a Saúde Pública Veterinária. Cassiano Victória(Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia unesp Botucatu), José Rafael Modolo(Faculdade de Medicina Veterinária

Leia mais

RAIVA. Agente etiológico - É um vírus RNA. Vírus da raiva humana, do gênero Lyssavirus, da família Rhabdoviridae.

RAIVA. Agente etiológico - É um vírus RNA. Vírus da raiva humana, do gênero Lyssavirus, da família Rhabdoviridae. RAIVA Aspectos Clínicos e Epidemiológicos Descrição A Raiva é uma antropozoonose transmitida ao homem pela inoculação do vírus rábico, contido na saliva do animal infectado, principalmente pela mordedura.

Leia mais

CAPACITAÇÃO AGENTE COMUNITÁRIOS

CAPACITAÇÃO AGENTE COMUNITÁRIOS CAPACITAÇÃO AGENTE COMUNITÁRIOS Prefeitura Municipal de Corumbá Paulo Roberto Duarte Secretária Municipal de Saúde Dinaci Vieira Ranzi Gerência de Vigilância em Saúde Viviane Campos Ametlla Coordenação

Leia mais

OS VÍRUS E A NOSSA SAÚDE PROFESSOR: NIXON REIS 7º ANO CAP. 6 (PÁG. 68)

OS VÍRUS E A NOSSA SAÚDE PROFESSOR: NIXON REIS 7º ANO CAP. 6 (PÁG. 68) OS VÍRUS E A NOSSA SAÚDE PROFESSOR: NIXON REIS 7º ANO CAP. 6 (PÁG. 68) COMO SÃO OS VÍRUS (PÁG. 69) SERES ACELULARES ( NÃO SÃO FORMADOS POR CELULAS); SEM METABOLISMO PRÓPRIO (PRECISAM ESTÁ EM UMA CÉLULA

Leia mais

Campanha de Vacinação Antirrábica de Cães e Gatos

Campanha de Vacinação Antirrábica de Cães e Gatos Campanha de Vacinação Antirrábica de Cães e Gatos O objetivo da campanha de vacinação é estabelecer uma barreira imunológica capaz de interromper a transmissão da raiva na população canina e felina. Apresentação

Leia mais

Projeto AGHA - Igarapé. Saúde Pública

Projeto AGHA - Igarapé. Saúde Pública Projeto AGHA - Igarapé Saúde Pública Sumário 1. Guarda responsável e bem-estar animal 2. Castração 3. Zoonoses 1. Guarda responsável Guarda responsável É a condição na qual o guardião de um animal de companhia

Leia mais

Profilaxia de raiva humana. Junho de 2019

Profilaxia de raiva humana. Junho de 2019 Profilaxia de raiva humana Junho de 2019 Raiva humana: Epidemiologia Mundo: Endêmica na maioria dos países da África e Ásia (principalmente na Índia) 40% dos casos em crianças entre 5 a 14 anos (predomínio

Leia mais

AVALIAÇÃO DOS ATENDIMENTOS ANTIRRÁBICOS HUMANOS NA REGIÃO METROPOLITANA DE PORTO ALEGRE

AVALIAÇÃO DOS ATENDIMENTOS ANTIRRÁBICOS HUMANOS NA REGIÃO METROPOLITANA DE PORTO ALEGRE MINISTÉRIO DA SAÚDE GRUPO HOSPITALAR CONCEIÇÃO CENTRO DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA E PESQUISA EM SAÚDE ESCOLA GHC FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ FIOCRUZ INSTITUTO DE COMUNICAÇÃO E INFORMAÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA

Leia mais

Profilaxia Anti-rábica GVE Ribeirão Preto (parte 2) Ribeirão Preto, junho de 2013

Profilaxia Anti-rábica GVE Ribeirão Preto (parte 2) Ribeirão Preto, junho de 2013 Profilaxia Anti-rábica GVE Ribeirão Preto (parte 2) Ribeirão Preto, junho de 2013 Intervalo Perguntas? RAIVA RAIVA Profilaxia pós exposição 1. Cuidados com o ferimento 2. Avaliação da natureza do ferimento

Leia mais

ANÁLISE DA VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA E CONTROLE DA RAIVA NO MUNICÍPIO DE SOBRAL, CEARÁ, BRASIL NO PERÍODO DE 2003 A 2007

ANÁLISE DA VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA E CONTROLE DA RAIVA NO MUNICÍPIO DE SOBRAL, CEARÁ, BRASIL NO PERÍODO DE 2003 A 2007 ANÁLISE DA VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA E CONTROLE DA RAIVA NO MUNICÍPIO DE SOBRAL, CEARÁ, BRASIL NO PERÍODO DE 23 A 27 RESUMO O EPIDEMIOLOGICAL VIGILANCE ANALYSIS AND RABIES CONTROL FROM 23 TO 27 IN SOBRAL,

Leia mais

DOENÇA DE NEWCASTLE. Figura 1: Distribuição da doença de Newcastle. Julho a Dezembro de Fonte: OIE.

DOENÇA DE NEWCASTLE. Figura 1: Distribuição da doença de Newcastle. Julho a Dezembro de Fonte: OIE. INTRODUÇÃO DOENÇA DE NEWCASTLE A doença de Newcastle (DNC) é uma enfermidade viral, aguda, altamente contagiosa, que acomete aves silvestres e comerciais, com sinais respiratórios, freqüentemente seguidos

Leia mais

RAIVA EM BOVINOS REVISÃO DE LITERATURA RESUMO ABSTRACT 1. INTRODUÇÃO

RAIVA EM BOVINOS REVISÃO DE LITERATURA RESUMO ABSTRACT 1. INTRODUÇÃO RAIVA EM BOVINOS REVISÃO DE LITERATURA NOVAIS, Bruna A. F. Discente do Curso de Medicina Veterinária da FAMED Garça ZAPPA, Vanessa Docente da Associação Cultural e Educacional da FAMED Garça RESUMO A raiva

Leia mais

Febre Amarela Informações (18/01/2018)

Febre Amarela Informações (18/01/2018) Febre Amarela Informações (18/01/2018) Segundo o Ministério da Saúde, O Brasil enfrentou em 2016/2017 um grande surto de febre amarela, envolvendo principalmente os estados da região Sudeste, com destaque

Leia mais

Profilaxia de raiva humana. Abril de 2018

Profilaxia de raiva humana. Abril de 2018 Profilaxia de raiva humana Abril de 2018 Raiva humana: Epidemiologia Mundo: Endêmica na maioria dos países da África e Ásia (principalmente na Índia) 40% dos casos em crianças entre 5 a 14 anos (predomínio

Leia mais

7 a 9 de Outubro de 2015, Botucatu São Paulo,

7 a 9 de Outubro de 2015, Botucatu São Paulo, CASOS DE RAIVA EM HERBÍVOROS NA ZONA RURAL DE BOTUCATU/SP E A ATITUDE DOS PROPRIETÁRIOS DIANTE DO PROBLEMA - AÇÃO DA VIGILÂNCIA AMBIENTAL EM SAÚDE DE BOTUCATU/SP Selene Daniela Babboni 1*, Emerson Legatti

Leia mais

Sarampo. Transmissão Sintomas Tratamento Vacinação e Prevenção

Sarampo. Transmissão Sintomas Tratamento Vacinação e Prevenção Sarampo Transmissão Sintomas Tratamento Vacinação e Prevenção O que é O Sarampo é uma doença grave, causada por vírus e extremamente contagiosa. Como ocorre a transmissão: De forma direta, de pessoa para

Leia mais

Departamento de Saúde Animal Centro Pan-Americano de Febre Aftosa- PANAFTOSA-OPS/OMS

Departamento de Saúde Animal Centro Pan-Americano de Febre Aftosa- PANAFTOSA-OPS/OMS Departamento de Saúde Animal Centro Pan-Americano de Febre Aftosa- PANAFTOSA-OPS/OMS I Curso de Prevenção da Raiva em Herbívoros e em Bioecologia e Controle de Morcegos Hematófagos 2007 RAIVA Considerações

Leia mais

Lamentável caso de Mormo, em Minas Gerais

Lamentável caso de Mormo, em Minas Gerais Lamentável caso de Mormo, em Minas Gerais O Mormo é uma doença infecto-contagiosa que acomete os Equinos e Asininos e tem como agente causador a bactéria Burkholderia mallei; Mormo é uma Zoonose porque

Leia mais

01 de Janeiro de 2016

01 de Janeiro de 2016 Profilaxia de raiva humana 01 de Janeiro de 2016 Raiva humana: Epidemiologia Mundo: Endêmica na maioria dos países da África e Ásia (principalmente na Índia) 40% dos casos em crianças entre 5 a 14 anos

Leia mais

PUBVET, Publicações em Medicina Veterinária e Zootecnia.

PUBVET, Publicações em Medicina Veterinária e Zootecnia. PUBVET, Publicações em Medicina Veterinária e Zootecnia. Avaliação das campanhas de vacinação anti-rábica de animais domésticos em Teresina-PI no período 2007/2008 Simone Mousinho Freire 1, Keline Medeiros

Leia mais

Doenças causadas por vírus. Professora: Elyka Fernanda

Doenças causadas por vírus. Professora: Elyka Fernanda Doenças causadas por vírus Professora: Elyka Fernanda Herpes labial Transmissão Causador: HSV 1 (vírus do herpes simples tipo 1) Sintomas A infecção inicial pode não causar sintomas ou surgimento de bolhas

Leia mais

A r g avo v s o s Ep E i p de d m e i m ol o óg ó i g co c s CON O CEI E T I OS DOE O N E ÇA

A r g avo v s o s Ep E i p de d m e i m ol o óg ó i g co c s CON O CEI E T I OS DOE O N E ÇA Agravos Epidemiológicos Parte - 01 PROFa. MSc. MARISE RAMOS CONCEITOS DOENÇA Desajustamento ou uma falha nos mecanismos de adaptação do organismo ou uma ausência de reação aos estímulos a cuja ação está

Leia mais

Doenças Infecciosas e Transmissão de Doenças: Conceitos Básicos

Doenças Infecciosas e Transmissão de Doenças: Conceitos Básicos Universidade Federal do Rio de Janeiro Instituto de Estudos em Saúde Coletiva Graduação de Saúde Coletiva Disciplina: Fundamentos de Epidemiologia Doenças Infecciosas e Transmissão de Doenças: Conceitos

Leia mais

Levantamento e identificação dos aspectos epidemiológicos da raiva canina no município de Cuiabá MT

Levantamento e identificação dos aspectos epidemiológicos da raiva canina no município de Cuiabá MT 478 Levantamento e identificação dos aspectos epidemiológicos da raiva canina no município de Cuiabá MT Survey and identification of the epidemiological aspects of canine rabies in the city of Cuiabá-MT

Leia mais

www.drapriscilaalves.com.br [CINOMOSE]

www.drapriscilaalves.com.br [CINOMOSE] www.drapriscilaalves.com.br [CINOMOSE] 2 cinomose A cinomose é uma doença viral altamente contagiosa que afeta os cães e todos os animais da família Canidae (Dingo, raposa, coiote, lobo), da família Mustelidae

Leia mais

Jean Berg Alves da Silva HIGIENE ANIMAL. Jean Berg Alves da Silva. Cronograma Referências Bibliográficas 09/03/2012

Jean Berg Alves da Silva HIGIENE ANIMAL. Jean Berg Alves da Silva. Cronograma Referências Bibliográficas 09/03/2012 Jean Berg Alves da Silva Médico Veterinário UFERSA (2001) Dr. Ciências Veterinárias UECE (2006) Professor do Departamentos de Ciências Animais da UFERSA HIGIENE ANIMAL Jean Berg Jean Berg Alves da Silva

Leia mais

ROTAVÍRUS Juliana Aquino

ROTAVÍRUS Juliana Aquino Juliana Aquino A infecção pelo rotavírus varia de um quadro leve, com diarréia aquosa e duração limitada à quadros graves com desidratação, febre e vômitos. Estima-se que essa doença seja responsável por

Leia mais

ESQUEMA DE VACINAÇÃO E VERMIFUGAÇÃO PARA CÃES E

ESQUEMA DE VACINAÇÃO E VERMIFUGAÇÃO PARA CÃES E ESQUEMA DE VACINAÇÃO E VERMIFUGAÇÃO PARA CÃES E GATOS Como os bebês, os filhotes de cães e gatos também precisam ser vacinados e tomar vermífugos. E a preocupação deve ser a mesma: observar as datas e

Leia mais

[ERLICHIOSE CANINA]

[ERLICHIOSE CANINA] [ERLICHIOSE CANINA] 2 Erlichiose Canina A Erlichiose Canina é uma hemoparasitose causada pela bactéria Erlichia sp. Essa bactéria parasita, geralmente, os glóbulos brancos (neste caso, Erlichia canis)

Leia mais

Tudo o que você precisa saber sobre o vírus da leucemia felina e porque ele representa um risco para seu gato.

Tudo o que você precisa saber sobre o vírus da leucemia felina e porque ele representa um risco para seu gato. Tudo o que você precisa saber sobre o vírus da leucemia felina e porque ele representa um risco para seu gato. O que é o vírus da leucemia felina? O vírus da leucemia felina, ou FeLV, é o responsável por

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO DAS AGRESSÕES CANINAS A HUMANOS PARA CONTROLE DA RAIVA URBANA EM MUZAMBINHO, MG

CARACTERIZAÇÃO DAS AGRESSÕES CANINAS A HUMANOS PARA CONTROLE DA RAIVA URBANA EM MUZAMBINHO, MG CARACTERIZAÇÃO DAS AGRESSÕES CANINAS A HUMANOS PARA CONTROLE DA RAIVA URBANA EM MUZAMBINHO, MG. 2004 2009 Sônia Tereza Ângelo ¹, Francisco Rodrigues da Silva Júnior ¹, Nelma de Mello Silva Oliveira ²,

Leia mais

Diagnóstico Laboratorial de Infecções Virais. Profa. Claudia Vitral

Diagnóstico Laboratorial de Infecções Virais. Profa. Claudia Vitral Diagnóstico Laboratorial de Infecções Virais Profa. Claudia Vitral Importância do diagnóstico laboratorial virológico Determinar a etiologia e acompanhar o curso de uma infecção viral Avaliar a eficácia

Leia mais

RAIVA EM ANIMAIS SILVESTRES. Introdução

RAIVA EM ANIMAIS SILVESTRES. Introdução 265 RAIVA EM ANIMAIS SILVESTRES Lóren Andrade Silva 1, Thalita Evani Silva Oliveira 1, Moacir Carretta Junior 2 Resumo: A raiva é uma zoonose caracterizada clinicamente por uma encefalomielite aguda e

Leia mais

Raiva. Replicação no citoplasma - corpúsculo de inclusão

Raiva. Replicação no citoplasma - corpúsculo de inclusão Família Rhabdoviridae forma de bala 70 x 170 nm -RNA envelope Proteina G Ac neutralizantes Proteína N grupo Vírus fixo/rua Perfil G-N= Origem do vírus Raiva Raiva Raiva Replicação no citoplasma - corpúsculo

Leia mais

Sistema Nervoso Central e Periférico

Sistema Nervoso Central e Periférico Sistema Nervoso O sistema nervoso é responsável por coordenar todas as funções do organismo, desde jogar futebol e assistir a um filme até piscar os olhos ou chorar. As informações vêm de todas as partes

Leia mais

PROJETO SAÚDE PÚBLICA VETERINÁRIA: CAMPANHA DE VACINAÇÃO CONTRA RAIVA EM CÃES E GATOS NO MUNICÍPIO DE DESCALVADO/SP RESUMO

PROJETO SAÚDE PÚBLICA VETERINÁRIA: CAMPANHA DE VACINAÇÃO CONTRA RAIVA EM CÃES E GATOS NO MUNICÍPIO DE DESCALVADO/SP RESUMO PROJETO SAÚDE PÚBLICA VETERINÁRIA: CAMPANHA DE VACINAÇÃO CONTRA RAIVA EM CÃES E GATOS NO MUNICÍPIO DE DESCALVADO/SP RESUMO Karina Paes Bürger 1 Renata Ferreira dos Santos Luciano Melo de Souza Annelise

Leia mais

NOTA DE ALERTA SARAMPO

NOTA DE ALERTA SARAMPO NOTA DE ALERTA SARAMPO Atualização em 21/09/2017 A OPAS/Brasil faz o segundo Alerta Epidemiológico referente a um surto de sarampo no estado de Bolívar (Venezuela) que faz fronteira com o Brasil e também

Leia mais

Saiba como cuidar da saúde dos colaboradores da sua empresa!

Saiba como cuidar da saúde dos colaboradores da sua empresa! Saiba como cuidar da saúde dos colaboradores da sua empresa! Introdução...2 A importância da Vacinação Ocupacional...3 NR32...4 Vacinação por grupos...5 Exemplos de orientações por atividade...6 Conclusão...7

Leia mais

ENFERMAGEM BIOSSEGURANÇA. Parte 10. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM BIOSSEGURANÇA. Parte 10. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM BIOSSEGURANÇA Parte 10 Profª. Tatiane da Silva Campos Risco ocupacional HIV e hepatite B (HBV) e C (HCV) Exposição percutânea: instrumento perfurante e cortante (agulhas, bisturi, vidrarias);

Leia mais

DOENÇAS CAUSADAS POR VÍRUS

DOENÇAS CAUSADAS POR VÍRUS Colégio Energia Barreiros 1º Ano Professor João DOENÇAS CAUSADAS POR VÍRUS Arboviroses (transmitidas por artrópodes) DENGUE Agente etiológico: flavivírus; Vetor: mosquito Aedes aegypti (principal); Transmissão:

Leia mais

VÍRUS PROF.º MÁRIO CASTRO PROMARIOCASTRO.WORDPRESS.COM

VÍRUS PROF.º MÁRIO CASTRO PROMARIOCASTRO.WORDPRESS.COM VÍRUS PROF.º MÁRIO CASTRO PROMARIOCASTRO.WORDPRESS.COM Os vírus são seres muito simples e pequenos (medem menos de 0,2 µm), formados basicamente por uma cápsula proteica envolvendo o material genético,

Leia mais

ATUALIDADES. Prof. Rodolfo Gracioli

ATUALIDADES. Prof. Rodolfo Gracioli OMS recomenda vacina para viajantes que visitarem todo o estado de São Paulo; especialistas vêm ação como um alerta para expansão da vacinação, hoje com reforço em alguns municípios. Antes, com o vírus

Leia mais

ENTENDA O QUE É FEBRE AMARELA

ENTENDA O QUE É FEBRE AMARELA A Veja 2ª ATENÇÃO! Devido ao retorno das atividades no RECANTO CONSOLATA (situado na região do Horto Florestal) salientamos a EXTREMA IMPORTÂNCIA de que TODOS estejam devidamente protegidos e vacinados.

Leia mais

Atualmente, cerca de 5% de todos os cânceres do homem e 10% dos da. mulher são causados pelo HPV, que atinge mais de 630 milhões de pessoas

Atualmente, cerca de 5% de todos os cânceres do homem e 10% dos da. mulher são causados pelo HPV, que atinge mais de 630 milhões de pessoas Perguntas e respostas sobre a vacinação contra o HPV Última atualização: Dez/2017 1) O HPV é perigoso? A vacina é mesmo necessária? Atualmente, cerca de 5% de todos os cânceres do homem e 10% dos da mulher

Leia mais

Caracterização dos casos de atendimentos anti-rábicos humanos na cidade de Maringá, PR

Caracterização dos casos de atendimentos anti-rábicos humanos na cidade de Maringá, PR ISSN: 2317-0840 Caracterização dos casos de atendimentos anti-rábicos humanos na cidade de Maringá, PR Michelle A. Correa, Natália S. Martins 2, Élcio N. Chagas 3, Eric B. Ferreira 4 1 Mestranda em Estatística

Leia mais

Avaliação dos casos de atendimento antirrábico humano notificados no município de São Miguel do Oeste SC no ano de 2009

Avaliação dos casos de atendimento antirrábico humano notificados no município de São Miguel do Oeste SC no ano de 2009 Avaliação dos casos de atendimento antirrábico humano notificados no município de São Miguel do Oeste SC no ano de 2009 Guilherme Cerutti Müller * Juliana Seger ** Leonardo Luiz Gabiatti *** Resumo A raiva

Leia mais

Data: Nome: Ano/Série: 7 ano. Ficha 4 Vírus

Data: Nome: Ano/Série: 7 ano. Ficha 4 Vírus Matéria: Ciências Data: Nome: Professor: André Freddi Ano/Série: 7 ano Ficha 4 Vírus O vírus é o único organismo acelular que existe, ou seja, sua estrutura não é formada por uma célula. Devido a isso

Leia mais

FEBRE AMARELA O QUE É FEBRE AMARELA?

FEBRE AMARELA O QUE É FEBRE AMARELA? FEBRE AMARELA Combatida por Oswaldo Cruz no início do século 20 e erradicada dos grandes centros urbanos desde 1942, a Febre Amarela voltou a assustar os brasileiros nos últimos tempos, com a proliferação

Leia mais

Vacinação do Adulto/Idoso

Vacinação do Adulto/Idoso Vacinação do Adulto/Idoso Introdução 3 Por que eu devo me vacinar? 4 SUMÁRIO Vacinas e doenças respiratórias Gripe Pneumonia Coqueluche 6 6 7 8 Conheça o LPC 15 Imunizar adultos é um desafio mundial, já

Leia mais

COES Febre Amarela CENTRO DE OPERAÇÕES DE EMERGÊNCIAS EM SAÚDE PÚBLICA SOBRE FEBRE AMARELA

COES Febre Amarela CENTRO DE OPERAÇÕES DE EMERGÊNCIAS EM SAÚDE PÚBLICA SOBRE FEBRE AMARELA COES Febre Amarela CENTRO DE OPERAÇÕES DE EMERGÊNCIAS EM SAÚDE PÚBLICA SOBRE FEBRE AMARELA INFORME Nº 33/2017 MONITORAMENTO DOS CASOS E ÓBITOS DE FEBRE AMARELA NO BRASIL INÍCIO DO EVENTO: Dezembro de 2016

Leia mais

Boletim Epidemiológico

Boletim Epidemiológico Boletim Epidemiológico Análise Epidemiológica dos casos de Febre Amarela. Referente às seis primeiras Semanas Epidemiológicas de 2018. Volume 1 Nº 02 Introdução A Febre Amarela (FA) é uma doença infecciosa

Leia mais

RESSALVA. Atendendo solicitação do autor, o texto completo desta tese será disponibilizado somente a partir de 04/04/2016.

RESSALVA. Atendendo solicitação do autor, o texto completo desta tese será disponibilizado somente a partir de 04/04/2016. RESSALVA Atendendo solicitação do autor, o texto completo desta tese será disponibilizado somente a partir de 04/04/2016. UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA UNESP CÂMPUS DE JABOTICABAL CARACTERIZAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA

Leia mais

Acidentes Ocupacionais com Material Biológico

Acidentes Ocupacionais com Material Biológico Acidentes Ocupacionais com Material Biológico Orientações para o atendimento no PS - 2016 Atualizado por CCIH/HU-USP Risco de transmissão Quadro 1 Agente Material Exposição Risco estimado HIV sangue percutânea

Leia mais

MEDIDAS DE PREVENÇÃO CONTRA A INFECÇÃO PELO VÍRUS INFLUENZA A (H1N1) Por Amélia Maria Ribeiro de Jesus*

MEDIDAS DE PREVENÇÃO CONTRA A INFECÇÃO PELO VÍRUS INFLUENZA A (H1N1) Por Amélia Maria Ribeiro de Jesus* Fonte: Sociedade Brasileira de Imunologia MEDIDAS DE PREVENÇÃO CONTRA A INFECÇÃO PELO VÍRUS INFLUENZA A (H1N1) Por Amélia Maria Ribeiro de Jesus* INTRODUÇÃO O vírus da influenza A (H1N1) é um novo sub-tipo

Leia mais

Exercício de Fixação: Doenças Infecciosas Causadas por Bactérias, Fungos e Vírus

Exercício de Fixação: Doenças Infecciosas Causadas por Bactérias, Fungos e Vírus Exercício de Fixação: Doenças Infecciosas Causadas por Bactérias, Fungos e Vírus 01-2018 1- Cite os principais gêneros de cocos Gram positivos de importância médica. 2- O que é catalase? 3- Qual a importância

Leia mais

HANSENÍASE. Prof. Natale Souza

HANSENÍASE. Prof. Natale Souza HANSENÍASE Prof. Natale Souza O QUE É UM CASO DE HANSENÍASE? Considera-se caso de hanseníase a pessoa que apresenta um ou mais dos seguintes sinais cardinais, a qual necessita de tratamento com poliquimioterapia

Leia mais

Orientações para Notificação / Investigação de casos suspeitos de Sarampo (CID 10: B05)

Orientações para Notificação / Investigação de casos suspeitos de Sarampo (CID 10: B05) PREFEITURA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE SUBSECRETARIA DE PROMOÇÃO, ATENÇÃO PRIMÁRIA E VIGILÂNCIA EM SAÚDE COORDENAÇÃO DE ÁREA PROGRAMÁTICA 5.1 DIVISÃO DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE

Leia mais

Meningite: O que você PRECISA SABER

Meningite: O que você PRECISA SABER SUBS ECRE TARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA E AMBIENTAL COORDENAÇÃO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DIVISÃO DE DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS E IMONUPREVENÍVEIS GERÊNCIA DE

Leia mais

JUSTIFICAVA. Este projeto foi criado para mudar a cruel realidade vivida pelos animais abandonados.

JUSTIFICAVA. Este projeto foi criado para mudar a cruel realidade vivida pelos animais abandonados. Canoas, 06 de Janeiro de 2012. Excelentíssimo Senhor Vereador DARIO FRANCISCO DA SILVEIRA DD. Presidente da Câmara de Vereadores de Canoas O Vereador Ricardo Maciel, Vice-Líder da Bancada do Partia do

Leia mais

Epidemiologia das Doenças Infecciosas HEP0142_EDI

Epidemiologia das Doenças Infecciosas HEP0142_EDI Epidemiologia das Doenças Infecciosas HEP0142_EDI Objetivos Apresentar os modos de transmissão de agentes infecciosos. Definir infectividade, patogenicidade, virulência e período de incubação. Definir

Leia mais

DENGUE ESTADO DE SANTA CATARINA SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DIRETORIA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA GERÊNCIA DE VIGILÂNCIA DE ZOONOSES

DENGUE ESTADO DE SANTA CATARINA SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DIRETORIA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA GERÊNCIA DE VIGILÂNCIA DE ZOONOSES ESTADO DE SANTA CATARINA SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DIRETORIA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA GERÊNCIA DE VIGILÂNCIA DE ZOONOSES DENGUE O QUE É DENGUE? É uma doença infecciosa causada por um arbovírus

Leia mais

Portaria de Instauração de Procedimento Administrativo

Portaria de Instauração de Procedimento Administrativo REPRESENTANTE: ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE CLÍNICOS VETERINÁRIOS DE PEQUENOS ANIMAIS REPRESENTADOS: MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO E MINISTÉRIO DA SAÚDE Portaria de Instauração de Procedimento

Leia mais

Prevalência de Raiva Herbívora no Estado do Paraná em 2015

Prevalência de Raiva Herbívora no Estado do Paraná em 2015 Prevalência de Raiva Herbívora no Estado do Paraná em 2015 Ana Fernanda Fernandes 1, Christiano Henrique Petri 2, Elza Maria Galvão Ciffoni 3, Rodrigo Azambuja Machado de Oliveira 4 Resumo A raiva é uma

Leia mais

Toxoplasmose. Zoonose causada por protozoário Toxoplasma gondii. Único agente causal da toxoplasmose. Distribuição geográfica: Mundial

Toxoplasmose. Zoonose causada por protozoário Toxoplasma gondii. Único agente causal da toxoplasmose. Distribuição geográfica: Mundial Toxoplasmose Zoonose causada por protozoário Toxoplasma gondii Único agente causal da toxoplasmose Distribuição geográfica: Mundial Hospedeiros: a) Hospedeiros finais ou definitivos: - felideos (gato doméstico

Leia mais

(83)

(83) DIAGNÓSTICO DAS CONDIÇÕES HIGIÊNICO-SANITÁRIAS E COMPORTAMENTAIS DO CONTATO CRIANÇA-ANIMAL EM ESCOLARES DE CUITÉ - PB Ericlebson Cleyton Da Silva Lima; Vanessa Dos Santos Arruda Barbosa. Universidade Federal

Leia mais

Plano de Ensino-Aprendizagem Roteiro de Atividades Curso: Medicina

Plano de Ensino-Aprendizagem Roteiro de Atividades Curso: Medicina Plano de Ensino- Curso: Medicina CÓDIGO RCG 0436 NOME DA DISCIPLINA Medicina Preventiva Períodos de oferecimento PRESENCIAL ESTUDO DIRIGIDO TOTAL Turma A: 23.09 a 27.09.2019 Turma B: 12.08 a 16.08.2019

Leia mais

Nota Técnica nº 13 LEISHIMANIOSE VICERAL

Nota Técnica nº 13 LEISHIMANIOSE VICERAL CENTRO DE INFORMAÇÕES ESTRATÉGICAS E RESPOSTA EM VIGILÂNCIA EM SAÚDE Nota Técnica nº 13 LEISHIMANIOSE VICERAL Centro de Informações Estratégicas e Resposta em Vigilância em Saúde Departamento de Epidemiologia/

Leia mais

CONTROLE DA RAIVA ANIMAL E HUMANA: A IMPORTÂNCIA DO RESGATE DE QUIRÓPTEROS NA ZONA URBANA DO MUNICÍPIO DE BOTUCATU/SP NO ANO DE 2014

CONTROLE DA RAIVA ANIMAL E HUMANA: A IMPORTÂNCIA DO RESGATE DE QUIRÓPTEROS NA ZONA URBANA DO MUNICÍPIO DE BOTUCATU/SP NO ANO DE 2014 CONTROLE DA RAIVA ANIMAL E HUMANA: A IMPORTÂNCIA DO RESGATE DE QUIRÓPTEROS NA ZONA URBANA DO MUNICÍPIO DE BOTUCATU/SP NO ANO DE 2014 Selene Daniela Babboni 1*, Jônatas Carnieto Souza Santos 2, Gumercino

Leia mais

9º ano em AÇÃO. Assunção contra o mosquito!

9º ano em AÇÃO. Assunção contra o mosquito! Paz e Bem 9º ano em AÇÃO Assunção contra o mosquito! Informações sobre o mosquito Mosquito doméstico Hábitos Reprodução Transmissão vertical DENGUE Transmissão: principalmente pela picada do mosquito

Leia mais

Especial Pet. Seu animalzinho de estimação merece um cuidado todo especial. OFERTAS VÁLIDAS DE 12/08/2016 A 31/08/2016

Especial Pet. Seu animalzinho de estimação merece um cuidado todo especial. OFERTAS VÁLIDAS DE 12/08/2016 A 31/08/2016 Especial Pet OFERTAS VÁLIDAS DE 12/08/2016 A 31/08/2016 Seu animalzinho de estimação merece um cuidado todo especial. Agosto é o mês do cachorro louco? - PÁG. 2 Comportamento dos felinos - PÁG. 7 Você

Leia mais

Adriana Sindra da Silva Oliveira¹; Fabiana Ferreira de Macena Bezerra²; Fátima Regina Moura de Azevedo³ ; Silvia C. Carvalho 4

Adriana Sindra da Silva Oliveira¹; Fabiana Ferreira de Macena Bezerra²; Fátima Regina Moura de Azevedo³ ; Silvia C. Carvalho 4 DESCRIÇÃO DO PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA RAIVA NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO NO PERÍODO DE 1981 A 2007 Adriana Sindra da Silva Oliveira¹; Fabiana Ferreira de Macena Bezerra²; Fátima Regina Moura de Azevedo³

Leia mais

Mortes de macacos e a prevenção da febre amarela no Brasil, 2007 e 2008.

Mortes de macacos e a prevenção da febre amarela no Brasil, 2007 e 2008. MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE DEPARTAMENTO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA COORDENAÇÃO GERAL DE DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS Esplanada dos Ministérios, Edifício Sede, 1º andar, Ala Sul 70.058-900

Leia mais

ENFERMAGEM DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS. OUTRAS DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS Aula 4. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS. OUTRAS DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS Aula 4. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS Aula 4 Profª. Tatiane da Silva Campos Caxumba = Parotidite Infecciosa aguda, caracterizada por febre e aumento de volume de uma ou mais glândulas salivares,

Leia mais

Aspectos da vigilância epidemiológica das vítimas de mordedura em São Luís, Maranhão

Aspectos da vigilância epidemiológica das vítimas de mordedura em São Luís, Maranhão Aspectos da vigilância epidemiológica das vítimas de mordedura em São Luís, Maranhão 19 Epidemiological surveillance aspects of biting victims in Sao Luiz, Maranhao Natália Aranha Bernardes de Araújo 1

Leia mais

Diagnóstico Laboratorial de Infecções Virais. Profa. Claudia Vitral

Diagnóstico Laboratorial de Infecções Virais. Profa. Claudia Vitral Diagnóstico Laboratorial de Infecções Virais Profa. Claudia Vitral Importância do diagnóstico laboratorial virológico Determinar a etiologia e acompanhar o curso de uma infecção viral Avaliar a eficácia

Leia mais

REGULAMENTO DE UTILIZAÇÃO

REGULAMENTO DE UTILIZAÇÃO Parque Rural Canino Quinta dos Patudos REGULAMENTO DE UTILIZAÇÃO O Parque Rural Canino Quinta dos Patudos é uma infraestrutura dotada de espaços e de equipamentos que permitam desenvolver atividades com

Leia mais

VIROSES...as doenças causadas pelos vírus

VIROSES...as doenças causadas pelos vírus VIROSES..as doenças causadas pelos vírus VIROSES ASSOCIADAS À PELE ASSOCIADAS AO SISTEMA NERVOSO ASSOCIADAS AOS SISTEMAS CARDIOVASCULAR E LINFÁTICO ASSOCIADAS AOS SISTEMAS DIGESTÓRIO ASSOCIADAS AO SISTEMA

Leia mais

REGULAMENTO SERVIÇO DE ASSISTÊNCIA PET

REGULAMENTO SERVIÇO DE ASSISTÊNCIA PET 1. OBJETIVO 1.1. Disponibilizar ao Segurado a prestação dos serviços de assistência PET, conforme descrito no item nº 5. 2. ÂMBITO TERRITORIAL DA COBERTURA 2.1. Os serviços serão prestados em todo o território

Leia mais

PUBVET, Publicações em Medicina Veterinária e Zootecnia. Disponível em: <

PUBVET, Publicações em Medicina Veterinária e Zootecnia. Disponível em: < PUBVET, Publicações em Medicina Veterinária e Zootecnia. Disponível em: . Levantamento epidemiológico dos casos de atendimentos anti-rábico humanos no Município

Leia mais