7. Hipertensão Arterial

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "7. Hipertensão Arterial"

Transcrição

1 7. Hipertensão Arterial

2

3 Situação Epidemiológica A hipertensão arterial é a doença de maior prevalência no Brasil. Além da magnitude, trata-se de doença de relativa gravidade, em decorrência de sua cronicidade e de sua evolução para lesões de órgãos alvos, especialmente as cardiopatias, arteriopatias e doença renal. A contribuição para eventos cerebrovasculares e cardiopatia hipertensiva implicam a hipertensão na causalidade das duas principais causas de morte na maioria dos países: as doenças coronarianas e as doenças cerebrovasculares. Está implicada ainda no desenvolvimento de várias outras entidades nosológicas: aneurismas, doença vascular periférica, insuficiência cardíaca, doença renal crônica, afecções retinianas, entre outras, contribuindo com mais de um terço de todas as mortes. Segundo a Organização Mundial de Saúde, a nível global a hipertensão arterial atinge mais de 20% da população e encontra-se em crescimento na maioria dos países. É responsável por 7,1 milhões de mortes, correspondendo a 13% do 18 total. As modificações econômicas e de organização social, com o predomínio da vida urbana, o domínio da tecnologia, da industrialização e da globalização tem resultado em padrões de comportamento e condições de vida bastante prejudiciais à saúde, especialmente no que diz respeito à hipertensão arterial. O perfil alimentar predominantemente industrializado, com excesso de sal, de gorduras animais e o aumento da obesidade vêm aumentando as taxas de hipertensão arterial. Acresce-se a isto a tendência a padrões de vida e trabalho sedentários e uma crescente demanda de tempo e insatisfações geradores de estresse, dois outros fatores de risco importantes para a doença. O tabagismo e o alcoolismo agregam-se a estas condições na gênese da enfermidade. Não obstante, a maioria destes fatores de risco são evitáveis ou no mínimo controláveis. Doenças e Agravos Não Transmissíveis no Estado do Paraná Em sociedades industrializadas a HAS (Hipertensão Arterial Sistêmica) é quase que uma constante, predominando entre os homens de menor idade e entre as mulheres mais velhas, aumentando com a idade em ambos os sexos, mais freqüente entre populações de menor renda e menor nível de escolaridade. Gradativamente cresce o número de hipertensos, particularmente nos países do terceiro mundo, que passaram a responder por mais de 70% da hipertensão arterial no planeta; também nesses países as populações de menor renda são as mais atingidas. Além do elevado custo com o tratamento do doente, a incapacidade e as complicações decorrentes da HAS acarretam em elevados custos indiretos. Os gastos com internação hospitalar por hipertensão arterial atingiram no Brasil mais de 45 milhões de reais e no Estado do Paraná mais de 2,5 3 milhões. Estima-se que um terço das aposentadorias, no Brasil ocorram por invalidez, tendo como principal causa a HAS. Além disso, estas aposentadorias ocorrem precocemente 19 (média de 55 anos de idade). Desde a década de 60 as doenças cardiovasculares vêm ocupando o primeiro lugar como causa de óbito, no Brasil e a hipertensão está implicada nesta situação, embora não possa se detectar a sua real magnitude, já que na maioria das vezes não é mencionada na causalidade de óbito registrado nos atestados. A prevalência da hipertensão em nosso meio O dado de prevalência disponível de maior atualidade e abrangência são relativos ao da cidade de Curitiba, onde foi realizado o inquérito sobre os fatores de risco para as doenças e agravos não 9 transmissíveis, mencionados anteriormente. Centro de Informações e Diagnósticos em Saúde - CIDS 53

4 Doenças e Agravos Não Transmissíveis no Estado do Paraná Neste e nos textos que se seguem são apresentados os resultados deste inquérito, cujos dados se encontram disponíveis no site do Instituto Nacional do Câncer. Resultados do inquérito O inquérito identificou os indivíduos que informaram ter medido a pressão arterial nos últimos dois anos. Consideraram-se hipertensos aqueles que responderam terem sido informados na ocasião da medida de pressão arterial, que eram portadores de hipertensão. Portanto trata-se de uma informação baseada na referência de doença e não na sua medida, o que implica em algumas questões: -Em primeiro lugar depende do conhecimento do indivíduo, que evidentemente no caso desta enfermidade, o diagnóstico é realizado a partir da tomada da medida pressórica e não por algum sintoma percebido e identificado com a doença. Disso resulta que muitos desconhecem serem hipertensos e por outro lado, é mais provável que as pessoas mais preocupadas com a saúde, as mais disponíveis em termos de tempo para visitar um serviço, enfim as que têm maior acesso são as que podem mencionar com maior freqüência serem hipertensos ou normotensos. Ocorre, portanto, no caso da referência da doença, uma subestimação deste valor. -Outra questão diz respeito às variações de medidas. Embora o critério de estabelecimento da doença ter sido definido em consensos, nem sempre as situações em que a medida de pressão sanguínea é tomada são as mais adequadas, resultando muitas vezes em erros de diagnóstico, e aqui muitas vezes os erros são de superestimação. É bastante conhecido o viés do avental branco : muitas pessoas diante do estresse de estar avaliando sua situação de saúde e com medo da doença sofra um aumento dos níveis pressóricos atribuído a este estresse. -Finalmente deve-se considerar o fato de que os últimos consensos têm definido critérios cada vez mais rígidos, estabelecendo níveis cada vez mais baixos de anormalidade nos níveis pressóricos, fato que merece uma reflexão maior. Este inquérito identificou que entre os entrevistados, 1649 pessoas passaram por tomada de medida pressórica nos dois anos que antecederam o inquérito e 25,7% foram informados de que eram hipertensos. Figura Hipertensão arterial referida, Curitiba, INCA/MS, ,7 % 74,3 % Figura Prevalência de hipertensão arterial, segundo sexo, Curitiba, MS/INCA % 22,4 27,2 Hipertenso Masculino 77,6 72,9 Normotenso A freqüência de hipertensão foi mencionada mais por mulheres do que homens, respectivamente: 27,2% e 22,4%, dado que contradiz a literatura, onde a freqüência maior ocorre entre homens (p = 0,007). Feminino Centro de Informações e Diagnósticos em Saúde - CIDS 54

5 Figura Prevalência de hipertensão arterial, segundo idade, Curitiba, MS/INCA Doenças e Agravos Não Transmissíveis no Estado do Paraná 52,3 % 14,1 17,6 40,6 Como esperado, a prevalência aumenta com a idade: passando de 14,1% no grupo mais jovem - entre 15 a 29 anos para 52,3% nos acima de 59 anos de idade (p= 0,000). Hipertenso e +mais anos Figura Freqüência de hipertensão, segundo anos de escolaridade, Curitiba, MS/INCA % 21,3 31,6 Quanto aos indicadores socioeconômicos, foi utilizado aqui o nível de escolaridade como indicador social: observa-se aumento da prevalência nas populações de menor número de anos de ensino formal, menos de 7 anos: 31,6% e 7 anos ou acima: 21,3% (p=0,000). 7 anos e + 7 anos Dados do Inquérito Nacional colocam a cidade de Curitiba como a 8ª maior taxa de hipertensão entre as capitais brasileiras. Em inquérito realizado no Município de São Paulo no mesmo período, detectou-se prevalência média de hipertensão de 11,2% na população de 20 a 59 anos e 45,3% nos acima de 60 anos de idade 20. Os dados do inquérito INCA foram superiores nos dois grupos de idade, possivelmente pelos critérios utilizados aqui, onde foram considerados somente os indivíduos que mediram a pressão arterial nos últimos dois anos. Estes e outros estudos em outras populações identificaram maior prevalência de hipertensão entre homens em relação às mulheres. A inversão observada neste estudo pode ser explicada pela maior atenção da mulher em relação aos cuidados de saúde em geral e de sua própria saúde em particular. O fato de que um em cada quatro adultos da cidade referir ser hipertenso caracteriza a hipertensão como um problema que merece alta prioridade em saúde pública. Sua gravidade e vulnerabilidade reforçam a necessidade de prevenção. Os dados etiológicos indicam por outro lado que o impacto nos principais fatores de risco implicados podem evitar o surgimento da doença. Trabalhar na redução destes fatores de risco, em especial nas populações de menor escolaridade é assim o caminho para o controle e prevenção desta doença. Centro de Informações e Diagnósticos em Saúde - CIDS 55

6

Informe Epidemiológico Doenças Crônicas Não Transmissíveis

Informe Epidemiológico Doenças Crônicas Não Transmissíveis página 1/6 Aspectos Gerais As doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) são caracterizadas por um conjunto de doenças que não tem envolvimento de agentes infecciosos em sua ocorrência, multiplicidade

Leia mais

Projeto de Lei do Senado nº., de 2005. O CONGRESSO NACIONAL decreta:

Projeto de Lei do Senado nº., de 2005. O CONGRESSO NACIONAL decreta: 1 Projeto de Lei do Senado nº., de 2005 O CONGRESSO NACIONAL decreta: Obriga os estabelecimentos que especifica a fornecerem informações nutricionais dos alimentos e bebidas preparados. Art. 1º Os serviços

Leia mais

Pressão Arterial. Profª. Claudia Witzel

Pressão Arterial. Profª. Claudia Witzel Pressão Arterial Profª. Claudia Witzel Pressão do sangue Quando o volume de sangue que sai do coração é maior do que o determinado pela Organização Mundial de Saúde, ou seja, acima de 130 x 85 mmhg. A

Leia mais

Hipertensão Arterial. Promoção para a saúde Prevenção da doença. Trabalho elabora do por: Dr.ª Rosa Marques Enf. Lucinda Salvador

Hipertensão Arterial. Promoção para a saúde Prevenção da doença. Trabalho elabora do por: Dr.ª Rosa Marques Enf. Lucinda Salvador Hipertensão Arterial Promoção para a saúde Prevenção da doença Trabalho elabora do por: Dr.ª Rosa Marques Enf. Lucinda Salvador O que é a Pressão Arterial? É a pressão que o sangue exerce nas paredes das

Leia mais

MULHERES E TABAGISMO NO BRASIL, O QUE AS PESQUISAS REVELAM MICHELINE GOMES CAMPOS DA LUZ SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE MINISTÉRIO DA SAÚDE

MULHERES E TABAGISMO NO BRASIL, O QUE AS PESQUISAS REVELAM MICHELINE GOMES CAMPOS DA LUZ SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE MINISTÉRIO DA SAÚDE MULHERES E TABAGISMO NO BRASIL, O QUE AS PESQUISAS REVELAM MICHELINE GOMES CAMPOS DA LUZ SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE MINISTÉRIO DA SAÚDE Como podemos monitorar o tabagismo nas mulheres no Brasil

Leia mais

Assunto: Posicionamento do Ministério da Saúde acerca da integralidade da saúde dos homens no contexto do Novembro Azul.

Assunto: Posicionamento do Ministério da Saúde acerca da integralidade da saúde dos homens no contexto do Novembro Azul. MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA DE ATENÇÃO Á SAÚDE DEPARTAMENTO DE AÇÕES PROGRAMÁTICAS ESTRATÉGICAS COORDENAÇÃO NACIONAL DE SAÚDE DOS HOMENS COORDENAÇÃO DE SAÚDE DA PESSOA IDOSA DEPARTAMENTO DE ATENÇÃO

Leia mais

UNIMED JOINVILLE - SC

UNIMED JOINVILLE - SC UNIMED JOINVILLE - SC UNIMED JOINVILLE - SC PROGRAMA SAÚDE DO COLABORADOR Autores: Langaro, F; Liell, M.V.V.; Moreira, M.Z.S. PROGRAMA SAÚDE DO COLABORADOR Como iniciou: Foi aplicado questionário (Infomed)

Leia mais

A MULHER NO MERCADO DE TRABALHO

A MULHER NO MERCADO DE TRABALHO A MULHER NO MERCADO DE TRABALHO A busca por oportunidades iguais de trabalho e renda entre homens e mulheres é o foco de discussão entre grupos feministas em todos os países. A discriminação no campo de

Leia mais

Tabelas do Inquérito Domiciliar sobre Comportamentos de Risco e Morbidade Referida de Doenças e Agravos não Transmissíveis

Tabelas do Inquérito Domiciliar sobre Comportamentos de Risco e Morbidade Referida de Doenças e Agravos não Transmissíveis Tabelas do Inquérito Domiciliar sobre Comportamentos de Risco e Morbidade Referida de Doenças e Agravos não Transmissíveis Brasil, 17 capitais e Distrito Federal 2002-2005 Tabela 4.1. Distribuição da população

Leia mais

GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO Secretaria Estadual de Assistência e Desenvolvimento Social Centro de Imprensa. Índice Futuridade

GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO Secretaria Estadual de Assistência e Desenvolvimento Social Centro de Imprensa. Índice Futuridade Índice Futuridade Plano Futuridade O FUTURIDADE: Plano Estadual para a Pessoa Idosa é uma iniciativa da Secretaria Estadual de Assistência e Desenvolvimento Social - Seads que objetiva fortalecer a rede

Leia mais

Indicadores do Estado de Saúde de uma população

Indicadores do Estado de Saúde de uma população Indicadores do Estado de Saúde de uma população O que é a Saúde? Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), saúde é o estado de completo bemestar físico, mental e social e não, apenas, a ausência de

Leia mais

INDICADORES DE SAÚDE I

INDICADORES DE SAÚDE I Universidade Federal do Rio de Janeiro Centro de Ciências da Saúde Faculdade de Medicina Departamento Medicina Preventiva Disciplina de Epidemiologia INDICADORES DE SAÚDE I 2005 Indicadores globais: Coeficiente

Leia mais

AVALIAÇÃO NUTRICIONAL E PREVALÊNCIA DE DOENÇAS NÃO TRANSMISSÍVEIS EM IDOSOS DE UM GRUPO DA TERCEIRA IDADE EM MARINGÁ-PARANÁ

AVALIAÇÃO NUTRICIONAL E PREVALÊNCIA DE DOENÇAS NÃO TRANSMISSÍVEIS EM IDOSOS DE UM GRUPO DA TERCEIRA IDADE EM MARINGÁ-PARANÁ 25 a 28 de Outubro de 2011 ISBN 978-85-8084-055-1 AVALIAÇÃO NUTRICIONAL E PREVALÊNCIA DE DOENÇAS NÃO TRANSMISSÍVEIS EM IDOSOS DE UM GRUPO DA TERCEIRA IDADE EM MARINGÁ-PARANÁ Elimary Francelino de Oliveira

Leia mais

HIV/AIDS NO ENTARDECER DA VIDA RESUMO

HIV/AIDS NO ENTARDECER DA VIDA RESUMO HIV/AIDS NO ENTARDECER DA VIDA Iolanda Cristina da Costa (1) ; Regina Célia Teixeira (2) ; (1) Graduanda de Psicologia; Centro Universitário de Itajubá- FEPI; Iolanda.cristina@yahoo.com.br; (2) Professora/orientadora;

Leia mais

DENGUE. Jamila Rainha Jamila Rainha é cientista social e consultora de Pesquisa 3235-5436/9959-2986

DENGUE. Jamila Rainha Jamila Rainha é cientista social e consultora de Pesquisa 3235-5436/9959-2986 DENGUE A Secretaria de Saúde do Estado do Espírito Santo confirmou a primeira morte causada por dengue hemorrágica no ano de 2009. A vítima era moradora da Serra (terceiro município em números de casos

Leia mais

Cobertura do teste Papanicolaou e

Cobertura do teste Papanicolaou e XVIII IEA WORLD CONGRESS OF EPIDEMIOLOGY VII CONGRESSO BRASILEIRO DE EPIDEMIOLOGIA PORTO ALEGRE BRASIL 20 A 24 DE SETEMBRO DE 2008 Cobertura do teste Papanicolaou e fatores associados à não realização

Leia mais

Vigilância Alimentar e Nutricional

Vigilância Alimentar e Nutricional Ministério da Saúde Secretaria de Atenção à Saúde Departamento de Atenção Básica Coordenação-Geral da Política de Alimentação e Nutrição Vigilância Alimentar e Nutricional Conceito de Segurança Alimentar

Leia mais

QUESTIONÁRIO SOBRE ATRIBUIÇÕES DOS PROFISSIONAIS. Denise Silveira, Fernando Siqueira, Elaine Tomasi, Anaclaudia Gastal Fassa, Luiz Augusto Facchini

QUESTIONÁRIO SOBRE ATRIBUIÇÕES DOS PROFISSIONAIS. Denise Silveira, Fernando Siqueira, Elaine Tomasi, Anaclaudia Gastal Fassa, Luiz Augusto Facchini QUESTIONÁRIO SOBRE ATRIBUIÇÕES DOS PROFISSIONAIS Denise Silveira, Fernando Siqueira, Elaine Tomasi, Anaclaudia Gastal Fassa, Luiz Augusto Facchini IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE 1. UF: 2. Município:

Leia mais

FUNDAÇÃO INSTITUTO DE EDUCAÇÃO DE BARUERI

FUNDAÇÃO INSTITUTO DE EDUCAÇÃO DE BARUERI 1 FUNDAÇÃO INSTITUTO DE EDUCAÇÃO DE BARUERI EEFMT Professora Maria Theodora Pedreira de Freitas Disciplina: Educação Física 1º ano Ensino Médio 1º Trimestre Professor: Renato Doenças e suas relações com

Leia mais

A realidade do SAB para as crianças e adolescentes de 7 a 14 anos. O acesso à Educação

A realidade do SAB para as crianças e adolescentes de 7 a 14 anos. O acesso à Educação 33 A realidade do SAB para as crianças e adolescentes de 7 a 14 anos. Quase 5 milhões de crianças e adolescentes, com idade entre 7 e 14 anos (18,8% da população da região) vivem no Semi-árido. No Brasil,

Leia mais

PLANO DE ENFRENTAMENTO DA FEMINIZAÇÃO DA AIDS E OUTRAS DST NO ESTADO DO PARANÁ

PLANO DE ENFRENTAMENTO DA FEMINIZAÇÃO DA AIDS E OUTRAS DST NO ESTADO DO PARANÁ PLANO DE ENFRENTAMENTO DA FEMINIZAÇÃO DA AIDS E OUTRAS DST NO ESTADO DO PARANÁ SVS/DECA/DVDST-Aids POR QUE MULHERES? 50% de pessoas com AIDS no mundo são mulheres. Na nossa sociedade, as relações entre

Leia mais

Pernambuco. Tabela 1: Indicadores selecionados: mediana, 1º e 3º quartis nos municípios do estado de Pernambuco (1991, 2000 e 2010)

Pernambuco. Tabela 1: Indicadores selecionados: mediana, 1º e 3º quartis nos municípios do estado de Pernambuco (1991, 2000 e 2010) Pernambuco Em, no estado de Pernambuco (PE), moravam 8,8 milhões de pessoas, onde parcela relevante (7,4%; 648,7 mil habitantes) tinha 65 ou mais anos de idade. O estado era composto de 185 municípios,

Leia mais

INDICADORES DE SAÚDE

INDICADORES DE SAÚDE Secretaria de Estado da Saúde Superintendência de Vigilância em Saúde Gerência de Vigilância em Saúde Ambiental e Saúde do Trabalhador Coordenação de Vigilância e Controle Ambiental de Vetores INDICADORES

Leia mais

AVALIAÇÃO DA ADESÃO MASCULINA AO EXAME DE PRÓSTATA EM SANTA CRUZ DO ESCALVADO-MG 1

AVALIAÇÃO DA ADESÃO MASCULINA AO EXAME DE PRÓSTATA EM SANTA CRUZ DO ESCALVADO-MG 1 211 AVALIAÇÃO DA ADESÃO MASCULINA AO EXAME DE PRÓSTATA EM SANTA CRUZ DO ESCALVADO-MG 1 João Paulo Suriani Siqueira 2, Polyana Lana de Araújo 2, Eliangela Saraiva Oliveira Pinto 3, Rogério Pinto 3, Poliana

Leia mais

Educação para o Consumo de Alimentos

Educação para o Consumo de Alimentos III SEMINÁRIO PROTESTE DE DEFESA DO CONSUMIDOR Alimentos: o consumidor está seguro? Educação para o Consumo de Alimentos Prof a. Dr a. Maria Angélica Penatti Pipitone ESALQ/USP E-mail: pipitone@esalq.usp.br

Leia mais

Epidemiologia da Hipertensão Arterial

Epidemiologia da Hipertensão Arterial Epidemiologia da Hipertensão Arterial 2.1 Pressão Arterial: 2.1.1 Definição a pressão arterial (PA) é a força executada pelo coração e exercida pelo sangue em circulação na parede interna das artérias.

Leia mais

Cardiovascular and Cancer Mortality in Brazil

Cardiovascular and Cancer Mortality in Brazil Universidade de Sao Paulo From the SelectedWorks of Paulo A Lotufo May 1, 2010 Cardiovascular and Cancer Mortality in Brazil Paulo A Lotufo, Universidade de São Paulo Available at: http://works.bepress.com/paulo_lotufo/47/

Leia mais

PREVALÊNCIA DO TABAGISMO NO BRASIL AO LONGO DA ÚLTIMA DÉCADA

PREVALÊNCIA DO TABAGISMO NO BRASIL AO LONGO DA ÚLTIMA DÉCADA 12. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( X ) SAÚDE ( ) TRABALHO ( ) TECNOLOGIA

Leia mais

& MEDICAMENTOS DISPENSADOS PELO PROGRAMA AQUI TEM FARMÁCIA POPULAR EM UMA DROGARIA NO MUNICÍPIO DE PANAMBI-RS

& MEDICAMENTOS DISPENSADOS PELO PROGRAMA AQUI TEM FARMÁCIA POPULAR EM UMA DROGARIA NO MUNICÍPIO DE PANAMBI-RS & MEDICAMENTOS DISPENSADOS PELO PROGRAMA AQUI TEM FARMÁCIA POPULAR EM UMA DROGARIA NO MUNICÍPIO DE PANAMBI-RS Karla Renata de Oliveira 1 Renata Linassi Bárta 2 R e s u m o Por meio do programa: Aqui tem

Leia mais

Caracterização do território

Caracterização do território Perfil do Município de Betim, MG 30/07/2013 - Pág 1 de 14 Caracterização do território Área 346,8 km² IDHM 2010 0,749 Faixa do IDHM Alto (IDHM entre 0,700 e 0,799) (Censo 2010) 378089 hab. Densidade demográfica

Leia mais

Probabilidade pré-teste de doença arterial coronariana pela idade, sexo e sintomas

Probabilidade pré-teste de doença arterial coronariana pela idade, sexo e sintomas Pergunta: Quais são as principais indicações do teste ergométrico? Resposta: Há décadas o ECG de esforço vem sendo o principal instrumento no diagnóstico da doença cardíaca isquêmica estável e sua indicação

Leia mais

Sistema Integrado de Pesquisas Domiciliares

Sistema Integrado de Pesquisas Domiciliares 1 Rio de Janeiro, 17/01/2014 S I P D Sistema Integrado de Pesquisas Domiciliares O IBGE iniciou uma importante etapa no aprimoramento de seu sistema de pesquisas domiciliares, que propiciará maior eficácia

Leia mais

Boletim eletrônico trimestral sobre a participação das mulheres no mercado de trabalho a partir dos dados da - Pesquisa Mensal de Emprego do IBGE -

Boletim eletrônico trimestral sobre a participação das mulheres no mercado de trabalho a partir dos dados da - Pesquisa Mensal de Emprego do IBGE - Boletim eletrônico trimestral sobre a participação das mulheres no mercado de trabalho a partir dos dados da - Pesquisa Mensal de Emprego do IBGE - Elaboração: (SPM), Fundo de Desenvolvimento das Nações

Leia mais

CUSTOS SOCIAIS E ECONÔMICOS DOS ACIDENTES DE TRÂNSITO EM MARINGÁ

CUSTOS SOCIAIS E ECONÔMICOS DOS ACIDENTES DE TRÂNSITO EM MARINGÁ 1.0 Introdução CUSTOS SOCIAIS E ECONÔMICOS DOS ACIDENTES DE TRÂNSITO EM MARINGÁ Prof. Dr. Joilson Dias Assistente Científica: Cássia Kely Favoretto Costa Departamento de Economia Universidade Estadual

Leia mais

Aumento do emprego contrasta com desindustrialização em SP e RJ

Aumento do emprego contrasta com desindustrialização em SP e RJ 3 set 2007 Nº 35 Aumento do emprego contrasta com desindustrialização em SP e RJ Por Antonio Marcos Ambrozio Economista da SAE Vagas na indústria de transformação foram deslocadas para outras regiões do

Leia mais

número 17 - março/2016 RELATÓRIO PARA A SOCIEDADE informações sobre recomendações de incorporação de medicamentos e outras tecnologias no SUS

número 17 - março/2016 RELATÓRIO PARA A SOCIEDADE informações sobre recomendações de incorporação de medicamentos e outras tecnologias no SUS número 17 - março/2016 RELATÓRIO PARA A SOCIEDADE informações sobre recomendações de incorporação de medicamentos e outras tecnologias no SUS RELATÓRIO PARA A SOCIEDADE Este relatório é uma versão resumida

Leia mais

Maranhão. Tabela 1: Indicadores selecionados: mediana, 1º e 3º quartis nos municípios do estado do Maranhão (1991, 2000 e 2010)

Maranhão. Tabela 1: Indicadores selecionados: mediana, 1º e 3º quartis nos municípios do estado do Maranhão (1991, 2000 e 2010) Maranhão Em, no estado do Maranhão (MA), moravam 6,6 milhões de pessoas, onde parcela considerável (6,%, 396, mil) tinha 65 ou mais anos de idade. O estado era composto de 217 municípios, dos quais um

Leia mais

Geografia População (Parte 2)

Geografia População (Parte 2) 1. Estrutura Etária: Geografia População (Parte 2) A Transição Demográfica corresponde à mudança no perfil de idade dos habitantes, engloba proporções de crianças, jovens/adultos, idosos, homens e mulheres.

Leia mais

Dinâmica populacional. Porto Alegre 2015

Dinâmica populacional. Porto Alegre 2015 Dinâmica populacional Porto Alegre 2015 Conceitos demográficos fundamentais a distribuição mundial Os diferentes aspectos demográficos, tais como população absoluta, densidade demográfica, crescimento

Leia mais

Geografia População (Parte 1)

Geografia População (Parte 1) Geografia População (Parte 1) 1. População Mundial: Define-se população mundial como o número total de humanos vivos no planeta num dado momento. Em 31 de Outubro de 2011 a Organização das Nações Unidas

Leia mais

HISTÓRIA NATURAL DA DOENÇA NÍVEIS DE PREVENÇÃO I - HISTÓRIA NATURAL DA DOENÇA

HISTÓRIA NATURAL DA DOENÇA NÍVEIS DE PREVENÇÃO I - HISTÓRIA NATURAL DA DOENÇA HISTÓRIA NATURAL DA DOENÇA NÍVEIS DE PREVENÇÃO 1 I - História Natural da Doença 1 - Padrões de progressão da 2 - Determinação da História Natural da Doença 3 - Fases da história natural da a) Período de

Leia mais

MINISTÉRIO DA PREVIDÊNCIA SOCIAL MPS Esplanada dos Ministérios, Bloco F, CEP 70059-900 Brasília, DF Brasil

MINISTÉRIO DA PREVIDÊNCIA SOCIAL MPS Esplanada dos Ministérios, Bloco F, CEP 70059-900 Brasília, DF Brasil MINISTÉRIO DA PREVIDÊNCIA SOCIAL MPS Esplanada dos Ministérios, Bloco F, CEP 70059-900 Brasília, DF Brasil Garibaldi Alves - Ministro SECRETARIA DE POLÍTICAS DE PREVIDÊNCIA SOCIAL Benedito Alberto Brunca

Leia mais

Pesquisa de Avaliação dos Serviços Públicos de Florianópolis

Pesquisa de Avaliação dos Serviços Públicos de Florianópolis Pesquisa de Avaliação dos Serviços Públicos de Florianópolis A carga tributária brasileira é uma das mais elevadas do mundo, em 2011 ela chegou a 35% do PIB, valor extremamente elevado. Seria de se esperar

Leia mais

Mortalidade em Portugal no Verão de 2003: influência das ondas de calor

Mortalidade em Portugal no Verão de 2003: influência das ondas de calor Mortalidade em Portugal no Verão de 23: influência das ondas de calor Direcção Geral da Saúde Direcção de Serviços de Informação e Análise Autores: Rui Calado Jaime Botelho Judite Catarino Mário Carreira

Leia mais

OCUPAÇÃO E EMPREENDEDORISMO NAS REGIÕES DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO: uma análise a partir do Censo 2010

OCUPAÇÃO E EMPREENDEDORISMO NAS REGIÕES DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO: uma análise a partir do Censo 2010 OCUPAÇÃO E EMPREENDEDORISMO NAS REGIÕES DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO: uma análise a partir do Censo 2010 NOTA CONJUNTURAL DO OBSERVATÓRIO DAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, MAIO

Leia mais

A SITUAÇÃO DA PRIMEIRA INFÂNCIA NAS REGIÕES PAULISTAS

A SITUAÇÃO DA PRIMEIRA INFÂNCIA NAS REGIÕES PAULISTAS 1 A SITUAÇÃO DA PRIMEIRA INFÂNCIA NAS REGIÕES PAULISTAS O detalhamento da distribuição das crianças de 0 a 5 anos de idade nas regiões paulistas ressalta a contribuição do Índice Paulista da Primeira Infância

Leia mais

Dor relacionada ao trabalho

Dor relacionada ao trabalho Dor relacionada ao trabalho Designação: Conceito: cumulative trauma disorder Anos 70 Trabalho envolvendo movimentos rápidos e contínuos com relativo pouco gasto de energia. Dor relacionada ao trabalho

Leia mais

ATIVIDADE FÍSICA E HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA PHYSICAL ACTIVITY AND SYSTEMIC ARTERIAL HYPERTENSION

ATIVIDADE FÍSICA E HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA PHYSICAL ACTIVITY AND SYSTEMIC ARTERIAL HYPERTENSION Artigo Original ATIVIDADE FÍSICA E HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA PHYSICAL ACTIVITY AND SYSTEMIC ARTERIAL HYPERTENSION Resumo Grasiella Oliveira Paizante Instituto de Educação Superior de Manhuaçu E-mail:

Leia mais

Trabalho de Biologia. Sumário

Trabalho de Biologia. Sumário Trabalho de Biologia Sumário I Introdução II Desenvolvimento 2.1. Trombose 2.2. Acidente Vascular Cerebral - AVC 2.3. Aneurisma III Conclusão IV Bibliografia I Introdução Tentar-se-á mostrar neste trabalho

Leia mais

3.4.1.1 Análise dos dados

3.4.1.1 Análise dos dados 3.4.1.1 Análise dos dados Os dados do período são os seguintes: A realização de procedimentos de alta complexidade em cardiologia teve uma variação positiva no período de 1995 a 2000, da ordem de 40,8%

Leia mais

Impacte da Lei de Prevenção do Tabagismo* na população de Portugal Continental

Impacte da Lei de Prevenção do Tabagismo* na população de Portugal Continental Impacte da Lei de Prevenção do Tabagismo* na população de Portugal Continental * Lei n.º 37/2007, de 14 de Agosto Direcção-Geral da Saúde com a colaboração do INSA Acompanhamento estatístico e epidemiológico

Leia mais

Saúde e mortalidade nos BRICs

Saúde e mortalidade nos BRICs Saúde e mortalidade nos BRICs José Eustáquio Diniz Alves 1 Até meados do século XIX as taxas de mortalidade eram altas em todo o mundo. Mesmo nos países mais desenvolvidos da época, de cada mil crianças

Leia mais

SENSAÇÃO DE INSEGURANÇA: CAPIXABAS NÃO SE SENTEM SEGUROS EM GRANDES EVENTOS PÚBLICOS

SENSAÇÃO DE INSEGURANÇA: CAPIXABAS NÃO SE SENTEM SEGUROS EM GRANDES EVENTOS PÚBLICOS SENSAÇÃO DE INSEGURANÇA: CAPIXABAS NÃO SE SENTEM SEGUROS EM GRANDES EVENTOS PÚBLICOS Simone Cardoso Com a proimidade da realização de Grandes Eventos esportivos no país, o que vê uma mobilização e uma

Leia mais

NO ÂMBITO DA OCUPAÇÃO

NO ÂMBITO DA OCUPAÇÃO PRINCIPAIS DESTAQUES DA EVOLUÇÃO DO MERCADO DE TRABALHO NAS SEIS REGIõES METROPOLITANAS DO PAÍS ABRANGIDAS PELA PESQUISA MENSAL DE EMPREGO DO IBGE (RECiFE, SALVADOR, BELO HORIZONTE, RIO DE JANEIRO, SÃO

Leia mais

INFLUENZA A (H1N1) Protocolo de Manejo Clínico e Vigilância Epidemiológica da

INFLUENZA A (H1N1) Protocolo de Manejo Clínico e Vigilância Epidemiológica da INFLUENZA A (H1N1) Protocolo de Manejo Clínico e Vigilância Epidemiológica da Situação atual No Brasil e no mundo, caracteriza-se como um cenário de uma pandemia predominantemente com casos clinicamente

Leia mais

POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO ONCOLÓGICA

POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO ONCOLÓGICA NOTA TÉCNICA 26 a 2005 POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO ONCOLÓGICA 1 26 a: NT revisada após CT de Atenção á Saúde em 26/10/2005. Brasília, 11 de novembro de 2005. I. Introdução: NOTA TÉCNICA 26a 2005 O Ministério

Leia mais

Capítulo 5 Grupos de Procedimentos Ambulatoriais e Hospitalares

Capítulo 5 Grupos de Procedimentos Ambulatoriais e Hospitalares Capítulo 5 Grupos de Procedimentos Ambulatoriais e Hospitalares 5.1 Hemoterapia A qualidade do sangue é de fundamental importância no controle e na transmissão de várias doenças, notadamente a Aids. Em

Leia mais

GUIA PRÁTICO PARA AVALIAÇÃO NUTRICIONAL NAS FASES DO CURSO DA VIDA

GUIA PRÁTICO PARA AVALIAÇÃO NUTRICIONAL NAS FASES DO CURSO DA VIDA GUIA PRÁTICO PARA AVALIAÇÃO NUTRICIONAL NAS FASES DO CURSO DA VIDA INSTITUTO DE NUTRIÇÃO ANNES DIAS Prezados profissionais de saúde, No dia a dia do nosso trabalho, muitas vezes o que parece simples é

Leia mais

ANEXO TÉCNICO I: INFORMAÇÕES SOBRE A ÁREA DE PLANEJAMENTO 3.3

ANEXO TÉCNICO I: INFORMAÇÕES SOBRE A ÁREA DE PLANEJAMENTO 3.3 ANEXO TÉCNICO I: INFORMAÇÕES SOBRE A ÁREA DE PLANEJAMENTO 3.3 1 ÁREA DE PLANEJAMENTO 3.3 A Área de Planejamento 3.3 é a área que possui o maior número de bairros do Rio de Janeiro: 29. Possui uma população

Leia mais

SOLUÇÃO DA PROVA DE MATEMÁTICA E RACIOCÍNIO LÓGICO DO INSS - 2008 TÉCNICO DO SEGURO SOCIAL PROVA BRANCA.

SOLUÇÃO DA PROVA DE MATEMÁTICA E RACIOCÍNIO LÓGICO DO INSS - 2008 TÉCNICO DO SEGURO SOCIAL PROVA BRANCA. SOLUÇÃO DA PROVA DE MATEMÁTICA E RACIOCÍNIO LÓGICO DO INSS - 2008 TÉCNICO DO SEGURO SOCIAL PROVA BRANCA. Professor Joselias www.concurseiros.org Março de 2008. Um dos indicadores de saúde comumente utilizados

Leia mais

RI PACTO DE APRIMORAMENTO DO SUAS

RI PACTO DE APRIMORAMENTO DO SUAS Informações Gerais RELATÓRIO DE INFORMAÇÕES PARA O PLANEJAMENTO E ALCANCE DAS PRIORIDADES E METAS DO PACTO DE APRIMORAMENTO DO SUAS - GESTÃO MUNICIPAL Município: Porte SUAS: UF: Objetivo do RI: SÃO PAULO

Leia mais

PENSE Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar 2012

PENSE Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar 2012 PENSE Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar 2012 ABRANGÊNCIA Constitui importante instrumento para subsidiar com informações os gestores, dando sustentabilidade ao Sistema Nacional de Monitoramento da

Leia mais

Curso de Especialização em Saúde da Família Modalidade a Distância. Unidade 2 Módulo 3 Taxa ou coeficiente de mortalidade infantil

Curso de Especialização em Saúde da Família Modalidade a Distância. Unidade 2 Módulo 3 Taxa ou coeficiente de mortalidade infantil Curso de Especialização em Saúde da Família Modalidade a Distância Unidade 2 Módulo 3 Taxa ou coeficiente de mortalidade infantil A taxa ou coeficiente de mortalidade infantil é uma estimativa do risco

Leia mais

no Estado do Rio de Janeiro

no Estado do Rio de Janeiro MICROEMPREENDEDORES FORMAIS E INFORMAIS NOTA CONJUNTURAL DEZEMBRO DE 2013 Nº27 no Estado do Rio de Janeiro NOTA CONJUNTURAL DEZEMBRO DE 2013 Nº27 PANORAMA GERAL De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra

Leia mais

CODANT/DIVEP POLÍTICAS PÚBLICAS E HIPERTENSÃO ARTERIAL. Ana Maria Souza Cristiane Medeiros Edna Rezende

CODANT/DIVEP POLÍTICAS PÚBLICAS E HIPERTENSÃO ARTERIAL. Ana Maria Souza Cristiane Medeiros Edna Rezende CODANT/DIVEP POLÍTICAS PÚBLICAS E HIPERTENSÃO ARTERIAL Ana Maria Souza Cristiane Medeiros Edna Rezende OBJETIVO Contextualizar a prevenção da hipertensão, dos seus fatores de risco e o cuidado ao hipertenso,

Leia mais

Impacto econômico e emocional sobre o paciente com DPOC: o ônus da doença

Impacto econômico e emocional sobre o paciente com DPOC: o ônus da doença Impacto econômico e emocional sobre o paciente com DPOC: o ônus da doença Prof. Dr. Júlio Abreu CRM MG - 13.151 Impacto econômico e emocional sobre o paciente com DPOC: o ônus da doença Prof. Dr. Júlio

Leia mais

Foto: Harald Schistek

Foto: Harald Schistek Foto: Harald Schistek 43 A adolescência é uma fase especial de afirmação da autonomia do indivíduo, vital para o exercício da cidadania e de seus múltiplos direitos. Caracteriza-se por uma etapa do desenvolvimento

Leia mais

52.690.115. 4.215.209 Mulheres 56.140.434

52.690.115. 4.215.209 Mulheres 56.140.434 Dor de cabeça: um alarme que dispara Dr. João José Freitas de Carvalho Neurologista, especialista em dor de cabeça Chefe do Serviço de Neurologia do Hospital Geral de Fortaleza Responsável pelo Ambulatório

Leia mais

Rodrigo Leandro de Moura Gabriel Leal de Barros

Rodrigo Leandro de Moura Gabriel Leal de Barros TEXTO PARA DISCUSSÃO Nota Técnica: O Custo Público com Reprovação e Abandono Escolar na Educação Básica Rodrigo Leandro de Moura Gabriel Leal de Barros Pesquisadores de Economia Aplicada do FGV/IBRE Fevereiro

Leia mais

Em 30 anos, menos crianças desnutridas e mais adolescentes acima do peso

Em 30 anos, menos crianças desnutridas e mais adolescentes acima do peso Em 30 anos, menos crianças desnutridas e mais adolescentes acima do peso A Pesquisa de Orçamentos Familiares 2002-2003 do IBGE detectou uma melhora nos indicadores antropométricos da população com menos

Leia mais

PERFIL DO CONSUMIDOR DIABÉTICO TIPO I E II E SEU CONHECIMENTO SOBRE PRODUTOS DIET

PERFIL DO CONSUMIDOR DIABÉTICO TIPO I E II E SEU CONHECIMENTO SOBRE PRODUTOS DIET 1 PERFIL DO CONSUMIDOR DIABÉTICO TIPO I E II E SEU CONHECIMENTO SOBRE PRODUTOS DIET CÉSAR, Iva Maria de Oliveira (Unitri) iva.mocesar@gmail.com ARAÚJO, Ana Cristina Tomaz (Unitri) anacrisnutricao@yahoo.com.br

Leia mais

Pesquisa Mensal de Emprego

Pesquisa Mensal de Emprego Comunicação Social 25 de março de 2004 Pesquisa Mensal de Emprego Taxa de desocupação é de 12% em fevereiro Em fevereiro de 2004, a taxa de desocupação ficou estável tanto em relação ao mês anterior (11,7%)

Leia mais

Briefing hepatites. Números gerais da Hepatite casos confirmados

Briefing hepatites. Números gerais da Hepatite casos confirmados Briefing hepatites Números gerais da Hepatite casos confirmados Casos acumulados 1999 a 2009 Taxa de incidência/detecção 2009 (nº de casos a cada 100 mil hab.) Óbitos acumulados 1999 a 2009 Coeficiente

Leia mais

PERFIL NUTRICIONAL DE ESCOLARES DA REGIÃO DA TRÍPLICE FRONTEIRA BRASIL, PARAGUAI E ARGENTINA.

PERFIL NUTRICIONAL DE ESCOLARES DA REGIÃO DA TRÍPLICE FRONTEIRA BRASIL, PARAGUAI E ARGENTINA. PERFIL NUTRICIONAL DE ESCOLARES DA REGIÃO DA TRÍPLICE FRONTEIRA BRASIL, PARAGUAI E ARGENTINA. BRUNO GUILHERME MORAIS PAGAN; NELSON NARDO JUNIOR. UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ, MARINGÁ, PARANÁ, BRASIL.

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO NÚCLEO DE ESTUDOS DE SAÚDE COLETIVA FUNDAÇÃO MUNICIPAL DE SAÚDE DE NITERÓI PROGRAMA MÉDICO DE FAMÍLIA

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO NÚCLEO DE ESTUDOS DE SAÚDE COLETIVA FUNDAÇÃO MUNICIPAL DE SAÚDE DE NITERÓI PROGRAMA MÉDICO DE FAMÍLIA UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO NÚCLEO DE ESTUDOS DE SAÚDE COLETIVA FUNDAÇÃO MUNICIPAL DE SAÚDE DE NITERÓI PROGRAMA MÉDICO DE FAMÍLIA AVALIAÇÃO DAS AÇÕES DE PREVENÇÃO DA TRANSMISSÃO VERTICAL

Leia mais

USO DO CRÉDITO NAS COMPRAS DE AUTOMÓVEIS E ELETRODOMÉSTICOS

USO DO CRÉDITO NAS COMPRAS DE AUTOMÓVEIS E ELETRODOMÉSTICOS USO DO CRÉDITO NAS COMPRAS DE AUTOMÓVEIS E ELETRODOMÉSTICOS Pesquisa realizada pelo SPC Brasil e a CNDL, divulgada recentemente, mostrou que há uma relação direta entre inadimplência e fatores característicos

Leia mais

PARECER CREMEC Nº 29/2012 23/11/2012

PARECER CREMEC Nº 29/2012 23/11/2012 PARECER CREMEC Nº 29/2012 23/11/2012 PROCESSO-CONSULTA PROTOCOLO CREMEC nº 7321/2012 Assunto: Hipertensão Arterial e MAPA Interessado: Sr. Francisco Romário Ferreira Gomes PARECERISTA: Câmara Técnica de

Leia mais

PESQUISA DE ENDIVIDAMENTO E INADIMPLÊNCIA DO CONSUMIDOR - PEIC

PESQUISA DE ENDIVIDAMENTO E INADIMPLÊNCIA DO CONSUMIDOR - PEIC PESQUISA DE ENDIVIDAMENTO E INADIMPLÊNCIA DO CONSUMIDOR - PEIC CURITIBA - PR SETEMBRO/2013 SUMÁRIO Histórico da PEIC... 3 Tabela 1 - Nível de endividamento... 4 Tabela 2 - Tipo de dívida... 5 Tabela 3

Leia mais

Consultor é apenas uma pessoa experiente, com boa. empreender.

Consultor é apenas uma pessoa experiente, com boa. empreender. Consultor é apenas uma pessoa experiente, com boa técnica, bom senso e ainda com vontade de ensinar e empreender. Quem é Novo Empreendedor: O Novo Empreendedor: 25% tem entre 45 e 64 anos; 8,8% tem mais

Leia mais

MONITORAMENTO DA ATENÇÃO BÁSICA E EQUIPES DE SAÚDE NO ESTADO DE SÃO PAULO

MONITORAMENTO DA ATENÇÃO BÁSICA E EQUIPES DE SAÚDE NO ESTADO DE SÃO PAULO SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DE SÃO PAULO COORDENADORIA DE PLANEJAMENTO DE SAÚDE MONITORAMENTO DA ATENÇÃO BÁSICA E EQUIPES DE SAÚDE NO ESTADO DE SÃO PAULO Orientação ao Interlocutor: 1. Explore bem o

Leia mais

1ª LISTA DE EXERCÍCIOS. Estatística Administração Integral e Noturno. Estatística Descritiva

1ª LISTA DE EXERCÍCIOS. Estatística Administração Integral e Noturno. Estatística Descritiva 1ª LISTA DE EXERCÍCIOS Estatística Administração Integral e Noturno Estatística Descritiva 1. Classifique as variáveis (qualitativa nominal, qualitativa ordinal, quantitativa discreta, quantitativa contínua):

Leia mais

Medidas de Freqüência de Doenças e Problemas de Saúde: Mortalidade, Padronização de taxas

Medidas de Freqüência de Doenças e Problemas de Saúde: Mortalidade, Padronização de taxas Universidade Federal do Rio de Janeiro Programa de Pós P s Graduação em Saúde Coletiva Medidas de Freqüência de Doenças e Problemas de Saúde: Mortalidade, Padronização de taxas Porque Mortalidade? Morte

Leia mais

Proibição da gordura hidrogenada representa avanço no Brasil

Proibição da gordura hidrogenada representa avanço no Brasil VOCÊ ESTÁ EM: HOME / NOTÍCIAS / ARTIGOS Proibição da gordura hidrogenada representa avanço no Brasil Por Dr.Marchesini Publicado dia 18/07/2014 às 04h48 A recente recomendação do Conselho Nacional de Segurança

Leia mais

Sinopse Estatística do Ensino Superior Graduação - 1999

Sinopse Estatística do Ensino Superior Graduação - 1999 Sinopse Estatística do Ensino Superior - 1999,QVWLWXWRÃ1DFLRQDOÃGHÃ(VWXGRV HÃ3HVTXLVDVÃ(GXFDFLRQDLV Brasília-DF, 2000 1 0,1,67e5,2 '$Ã('8&$d 2 TIRAGEM: 4.500 exemplares INEP MEC Esplanada dos Ministérios,

Leia mais

EDUCAÇÃO: BLINDAGEM CONTRA A VIOLÊNCIA HOMICIDA?

EDUCAÇÃO: BLINDAGEM CONTRA A VIOLÊNCIA HOMICIDA? CADERNO TEMÁTICO Nº 1 MAPA DA VIOLÊNCIA EDUCAÇÃO: BLINDAGEM CONTRA A VIOLÊNCIA HOMICIDA? Julio Jacobo Waiselfisz Julho de 2016 Recife EDUCAÇÃO: BLINDAGEM CONTRA A VIOLÊNCIA HOMICÍDA? Julio Jacobo Waiselfisz

Leia mais

Perfil de hipertensos em populações urbana e rural no estado de Minas Gerais

Perfil de hipertensos em populações urbana e rural no estado de Minas Gerais 1 Perfil de hipertensos em populações urbana e rural no estado de Minas Gerais Camila Nascimento Monteiro 1 Rogério Estevam Farias 2 Márcio José Martins Alves 3 Resumo Introdução: A Hipertensão Arterial

Leia mais

2. COMPARAÇÃO DE PERFIL ENTRE ADIMPLENTES E INADIMPLENTES

2. COMPARAÇÃO DE PERFIL ENTRE ADIMPLENTES E INADIMPLENTES PERFIL DO CONSUMIDOR COM E SEM DÍVIDAS NO BRASIL 1. PESQUISA Pesquisa inédita realizada pela CNDL e SPC Brasil buscou avaliar o perfil dos brasileiros adimplentes e inadimplentes, sendo consideradoscomo:

Leia mais

Monitorização ambulatória da pressão arterial na idade pediátrica

Monitorização ambulatória da pressão arterial na idade pediátrica DEPARTAMENTO DE PEDIATRIA CLÍNICA UNIVERSITÁRIA DE PEDIATRIA Monitorização ambulatória da pressão Patrícia Mendes Unidade de Nefrologia Pediátrica Coordenadora: Margarida Almeida Serviço de Pediatria Médica

Leia mais

Navegar é preciso": análise e caracterização de perfis e de demandas de informações e serviços na internet

Navegar é preciso: análise e caracterização de perfis e de demandas de informações e serviços na internet Navegar é preciso": análise e caracterização de perfis e de demandas de informações e serviços na internet Leziane Machado de Oliveira Jefferson Manhães de Azevedo Palavras-chave: Inclusão digital. Política

Leia mais

Mapa da Violência 2012: Os Novos Padrões da Violência Homicida no Brasil. Consolidação dos Dados da Violência Homicida por Unidade Federada

Mapa da Violência 2012: Os Novos Padrões da Violência Homicida no Brasil. Consolidação dos Dados da Violência Homicida por Unidade Federada Mapa da Violência 2012: Os Novos Padrões da Violência Homicida no Brasil Consolidação dos Dados da Violência Homicida por Unidade Federada Julgamos que seria de grande utilidade consolidar as informações

Leia mais

Número de consultas médicas (SUS) por habitante F.1

Número de consultas médicas (SUS) por habitante F.1 Número de consultas médicas (SUS) por habitante F.1 1. Conceituação Número médio de consultas médicas apresentadas 1 no Sistema Único de Saúde (SUS) por habitante, em determinado espaço geográfico, no

Leia mais

O CONHECIMENTO DOS HIPERTENSOS ATENDIDOS NA USF SESC DE PARACATU-MG KNOWLEDGE OF HYPERTENSIVE PATIENTS TREATED AT USF SESC

O CONHECIMENTO DOS HIPERTENSOS ATENDIDOS NA USF SESC DE PARACATU-MG KNOWLEDGE OF HYPERTENSIVE PATIENTS TREATED AT USF SESC O CONHECIMENTO DOS HIPERTENSOS ATENDIDOS NA USF SESC DE PARACATU- MG KNOWLEDGE OF HYPERTENSIVE PATIENTS TREATED AT USF SESC PARACATU-MG Bárbara Cristina dos Santos Ribeiro Leite Acadêmica do curso de Medicina

Leia mais

Acre. Tabela 1: Indicadores selecionados: mediana, 1 o e 3 o quartis nos municípios do estado do Acre (1991, 2000 e 2010)

Acre. Tabela 1: Indicadores selecionados: mediana, 1 o e 3 o quartis nos municípios do estado do Acre (1991, 2000 e 2010) Acre Em, no estado do Acre (AC) moravam 734 mil pessoas, e uma parcela ainda pequena dessa população, 4,3% (32 mil) tinha 65 ou mais anos de idade. O estado era composto de 22 municípios, dos quais sete

Leia mais

Planejamento da Estrutura das Unidades da Saúde da Família no Estado do Paraná. Fevereiro de 2013

Planejamento da Estrutura das Unidades da Saúde da Família no Estado do Paraná. Fevereiro de 2013 Planejamento da Estrutura das Unidades da Saúde da Família no Estado do Paraná Fevereiro de 2013 Missão Formular a Política de Atenção Primária no Estado do Paraná implementando as ações e serviços para

Leia mais