ÍNDICE - 24/11/2005 Jornal de Brasília... 2 Bem Estar & Saúde...2 Jornal de Brasília... 3 Bem Estar & Saúde...3 Jornal de Brasília... 4 Cidades...

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1 ÍNDICE - Jornal de Brasília...2 Bem Estar & Saúde...2 Programa inclui 24 estados...2 Jornal de Brasília...3 Bem Estar & Saúde...3 Teste do pezinho é fundamental...3 Jornal de Brasília...4 Cidades...4 Atitude faz parte da cultura do brasileiro...4 Jornal de Brasília...5 Cidades...5 Automedicação causa maioria das intoxicações...5 Tribuna da Imprensa (RJ)...6 Ciência Ambiente...6 Regras da Biossegurança...6 CÉLULAS-TRONCO...6 FISCALIZAÇÃO...6 Folha de Pernambuco (PE)...7 Grande Recife...7 Um milhão de cigarros apreendidos...7

2 Bem Estar & Saúde Programa inclui 24 estados Vinte e quatro estados brasileiros estão credenciados ao Programa Nacional de Triagem Neonatal (PNTN), que realiza gratuitamente o teste do pezinho, além de todo o tratamento de doenças diagnosticadas. Apenas o Amapá e Roraima ainda não participam do programa. Segundo Joselito Pedrosa, Roraima já solicitou o credenciamento e espera-se que, até o fim de 2005, o Amapá providencie sua participação no programa. Para a realização deste trabalho, foram credenciados serviços de referência em triagem neonatal, que são os núcleos operacionais em cada estado. O programa é implantado em diferentes fases. "De acordo com o nível de organização do sistema de saúde, o estado pode se habilitar em determinada fase do PNTN. Nos estados onde está instituído o programa, as mães recebem orientação sobre a importância do teste para a saúde de seus filhos", explica o coordenador-adjunto da Coordenação-Geral de Média e Alta Complexidade do Ministério da Saúde. Outra iniciativa do programa consiste na distribuição de leite sem fenilalanina. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) se encarrega de regulamentar e fiscalizar a identificação da presença da substância no rótulo de determinados alimentos. Diversidade Em virtude dos diferentes níveis de organização das redes assistenciais nos estados e da diversidade das características populacionais existentes no país, o Programa Nacional de Triagem Neonatal é implantado em fases. Na primeira delas, é oferecido o diagnóstico, o acompanhamento e o tratamento de crianças detectadas com fenilcetonúria e hipotireoidismo congênito. Na segunda etapa, garantese toda assistência oferecida na fase um e ainda o diagnóstico e o tratamento das hemoglobinopatias (doenças que envolvem a hemoglobina). A terceira fase do programa engloba tudo o que é oferecido nas fases anteriores, além do diagnóstico e atendimento à fibrose cística - doença genética que afeta especialmente pulmão e pâncreas. Após o resultado dos exames e da confirmação de que o bebê é portador de uma das doenças diagnosticadas no PNTN, realiza-se o trabalho chamado de busca ativa. Convoca-se a família para uma consulta de orientação e início do tratamento. Uma equipe multidisciplinar, garantida também pelo SUS, realiza este atendimento. Para cada doença, há um tratamento específico. No caso da fenilcetonúria existe uma fórmula de aminoácido fornecida na rede pública de Saúde. Essa fórmula é necessária para equilibrar a dieta alimentar do portador da doença. Para a anemia falciforme, o SUS oferece também um acompanhamento junto à rede de sangue e hemoderivados.

3 Bem Estar & Saúde Teste do pezinho é fundamental Exame neonatal diagnostica precocemente doenças que, se não tratadas, podem levar a inúmeras complicações Mesmo que nasçam com uma aparência saudável, os recém-nascidos precisam ser submetidos ao exame conhecido popularmente como teste do pezinho. Por meio dele é possível detectar a fenilcetonúria, o hipotireoidismo congênito, a anemia falciforme (e outras doenças do sangue) e a fibrose cística. Essas doenças, se não tratadas rapidamente, podem causar graves seqüelas ao bebê ou comprometer sua saúde e bem-estar por toda a vida. O teste do pezinho pode ser feito ao longo do primeiro mês, mas o ideal é que seja realizado o mais rápido possível, a partir do primeiro dia de vida do bebê. Para reforçar a importância do teste do pezinho junto aos gestores de Saúde, o Ministério da Saúde promoveu no último dia 16, em São Paulo, o curso Gestão Pública na Triagem Neonatal, dirigido a coordenadores de programas de triagem neonatal de secretarias estaduais e municipais de Saúde. O curso foi ministrado pelo coordenador-adjunto da Coordenação-Geral de Média e Alta Complexidade do Ministério da Saúde, Joselito Pedrosa, que apresentou o Programa Nacional de Triagem Neonatal do ministério. Instituído em 2001 para ampliar a cobertura do teste do pezinho para todos os nascidos vivos no Brasil, o programa é hoje considerado o maior na área de genética clínica em saúde pública. coleta de sangueo teste é realizado a partir da coleta de três gotinhas de sangue em papel filtro, retiradas do calcanhar e encaminhadas ao laboratório. No Brasil, 75,3% dos bebês são submetidos ao exame. É obrigação e direito das mães exigir que o exame seja realizado. Existem versões do teste do pezinho capazes de identificar mais de 30 doenças, mas apenas fenilcetonúria e hipotireoidismo congênito são habitualmente detectadas nos programas nacionais em todo o mundo. A fenilcetonúria é considerada uma doença rara e atinge uma em cada 15 mil crianças brasileiras. Ela provoca alterações no metabolismo do bebê. Se não for tratada a tempo, causa deficiência mental, convulsões e alterações na pele. A criança portadora da doença precisa ter uma alimentação controlada durante toda a vida. Devem ser eliminados de sua dieta alimentos à base de proteínas, que contêm o aminoácido conhecido como fenilalanina, como o leite e alguns produtos enlatados. A incidência do hipotireoidismo congênito no Brasil é bem maior: atinge uma em cada crianças. A doença é provocada pela diminuição ou ausência de um hormônio produzido pela glândula tireóide. Sem o hormônio, impede-se o desenvolvimento de todo o organismo e a criança pode começar a apresentar sinais de deficiência mental já no primeiro mês de vida (por isso o ideal é que o teste do pezinho seja realizado rapidamente). Feito o diagnóstico precoce, é preciso iniciar o tratamento, repondo o hormônio que o bebê não fabrica. A Deficiência da Biotinidase é outra doença metabólica que futuramente poderá ser identificada por meio da triagem neonatal. A deficiência se caracteriza pelo fato de o organismo não conseguir obter a vitamina biotina de maneira adequada. O diagnóstico precoce, com o início do tratamento ainda nos primeiros meses de vida, assegura ao bebê uma vida normal sem qualquer sintoma da doença.

4 Cidades Atitude faz parte da cultura do brasileiro O Conselho Regional de Farmácia do DF (CRF), em parceria com o Instituto Brasileiro de Defesa dos Usuários de Medicamentos (Idum) e estudantes de Farmácia promoveram o Dia de Luta pelo Uso Racional de Medicamentos. Farmacêuticos e estudantes orientaram pessoas que passavam pela Rua das Farmácias (102/302 Sul), sobre os perigos da automedicação e a necessidade de orientação profissional para o uso adequado de remédios. Para o presidente do CRF, Antônio Barbosa, a automedicação é uma cultura dos brasileiros. Ele disse que, hoje, qualquer pessoa pode chegar a uma farmácia e comprar corticóide, anabolizante ou remédio para disfunção erétil sem receita médica. "Isso é comum. E se o farmacêutico pede a receita, as pessoas se sentem incomodadas", acredita. Os medicamentos respondem por 30% das intoxicações do País. Por isso, é necessário "que os usuários busquem a orientação de farmacêutico até mesmo para o uso de remédio de venda livre", disse. O aposentado José Antônio da Silva, 67 anos, tem pressão alta e toma remédio controlado. "Foi o médico quem me receitou", defende-se. Ele toma um comprimido todos os dias e acredita que a orientação de um profissional de saúde é essencial para um bom tratamento e que o medicamento utilizado na dose certa não causa problemas à saúde. Mas Silva confessa que toma remédios para alergia de pele por conta própria. "Usei remédios receitados por médico que não adiantaram. Resolvi tomar um que o atendente da farmácia me indicou", disse. Hoje, ele não fica sem o medicamento em casa.

5 Cidades Automedicação causa maioria das intoxicações Uso indevido de medicamentos, principalmente antitérmicos e antiinflamatórios, é responsável por 70% de atendimentos Cerca de 70% dos atendimentos feitos pelo Centro de Informação e Assistência Toxicológica do DF (Ciat) são referentes à intoxicações causadas pelo uso indevido de medicamentos. A coordenadora do Ciat, Andréa Magalhães, afirma que as principais vítimas do problema são as crianças até quatro anos de idade, que ingerem remédio acidentalmente. Andréa Magalhães explica que a maioria das intoxicações chamadas "iatrogênicas", causada por remédios, é proveniente de medicamentos comuns como antitérmicos e antiinflamatórios, encontrados facilmente em casa. "Esse é um dos fatores que levam crianças a tomarem remédios de forma acidental", acredita. A orientação é que os medicamentos sejam guardados em locais secos e arejados, nunca em banheiros e sempre fora do alcance de crianças. Em casos de intoxicação por medicamentos, Andréa explica que o ideal é não forçar vômitos na tentativa de tirar as substâncias do organismo. "Se o vômito for forçado, a pessoa pode aspirar o líquido novamente e há o risco de ir para o pulmão, o que agrava o quadro de intoxicação", alerta. Além disso, a coordenadora do Ciat orienta que nenhum remédio caseiro seja ingerido e que a pessoa seja levada imediatamente a um pronto-socorro. Em caso de dúvida com relação às intoxicações, o telefone do Ciat é ou O atendimento é 24 horas. substânciaos sintomas de quem ingere medicamento indevidamente variam de acordo com cada substância. Mas os principais, segundo o toxicologista Otávio Brasil, são dores de cabeça, vômitos, pressão baixa e alterações neurológicas. Uma das causas da intoxicação é a automedicação. Otávio Brasil explica que os remédios surgiram para melhorar a qualidade de vida, mas que eles têm contraindicações e efeitos colaterais e, por isso, devem ser usados mediante prescrição médica e sempre na dose certa. Para o toxicologista, a consciência com relação à ingestão de medicamentos também tem de partir dos médicos. Otávio Brasil relata que existem profissionais que não são especializados em determinada doença e, que, mesmo assim, prescrevem remédio para o paciente, o que pode levar à intoxicação. "Um caso comum nesse sentido são os remédios para emagrecer. Hoje, qualquer médico passa um medicamento para emagrecer sem os devidos cuidados", conta o toxicologista. Remédios para redução de peso são psicotrópicos que, além de causarem intoxicação pelo uso abusivo, podem levar à dependência química e psíquica.

6 Tribuna da Imprensa (RJ) Ciência Ambiente Regras da Biossegurança CÉLULAS-TRONCO O Ministério da Saúde terá um cadastro atualizado dos embriões que podem ser usados em pesquisa. FISCALIZAÇÃO A Anvisa terá normas para coleta, teste e transporte do material usado. Embriões e linhagens de células-tronco obtidos a partir dos embriões não podem ser comercializados.

7 Folha de Pernambuco (PE) Grande Recife Um milhão de cigarros apreendidos De fevereiro a outubro deste ano, a Polícia Civil (PC), em parceria com a Associação Brasileira de Combate à Falsificação (ABCF), apreendeu um milhão de unidades de cigarros contrabandeados, falsos ou irregulares no Estado. Este é um dos dados apresentados na coletiva da polícia, ontem pela manhã. Segundo o chefe da PC, Aníbal Moura, no total foram fiscalizados estabelecimentos em Pernambuco, entre bares, padarias e pequenos comércios. Em 516 deles foi encontrada mercadoria ilegal. Destes, 30% estavam em pontos de venda formais e 70% nas mãos de camelôs. Além de mostrar os resultados das operações de combate ao cigarro ilegal, também foi oficializada a ação conjunta para tentar diminuir a incidência deste tipo de caso no Estado em Entre as ações que serão tomadas está a parceria entre o Núcleo de Repressão à Pirataria (NURP) e as delegacias seccionais, que ficarão responsáveis pela repressão à prática. "A pirataria e o contrabando vão passar a fazer parte da pauta de todas as delegacias estaduais", comentou Aníbal Moura. A ABCF existe há 15 anos e age em âmbito nacional e internacional em parcerias com o Ministério da Saúde, Vigilância Sanitária, Polícia Federal, Receita Federal, entre outras instituições. Em Pernambuco, além do cigarro, a ABCF fiscaliza a comercialização de preservativos, protetores solares e medicamentos. Segundo o presidente nacional da ABCF, Fernando Ramazzini, o Brasil tem se tornado o principal mercado da falsificação. "Apesar do 'rótulo' criado de que o Paraguai é a terra dos produtos falsos, na verdade, é o Brasil que detém este título. Todos os rótulos, etiquetas e até selos fiscais são feitos em gráficas brasileiras. É o Brasil que operacional a falsificação", afirmou. Ainda segundo Ramazzini, o cigarro hoje é o produto de maior preocupação. "Aqui em Pernambuco, cerca de 30% dos cigarros são falsificados. Já foram encontrados, em cigarros de 19 marcas, areia, capim, cabelos, plástico, mofo e até penas de aves". No Brasil, o comércio pirata movimenta cerca de 60 bilhões de dólares e causa um prejuízo fiscal de, aproximadamente, 25 bilhões de dólares. A participação do mercado ilegal na venda de cigarros no País gira em torno de 27%. Até setembro deste ano, foram comercializados 91 bilhões de cigarros, destes, 25 milhões eram ilegais, falsos, contrabandeados ou fabricados por empresas que não pagam imposto.