OSTEOARTROSE. MSc. Roberpaulo Anacleto

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "OSTEOARTROSE. MSc. Roberpaulo Anacleto"

Transcrição

1 OSTEOARTROSE MSc. Roberpaulo Anacleto

2 Introdução Sinônimos: Osteoartrite; Doença Articular Degenerativa Não há sintomas sistêmicos Locais mais acometidos: Membros inferiores e segmentos vertebrais. Associação: Classificação: Primária X Secundária idade, obesidade, trauma.

3 Epidemiologia Forma mais comum de comprometimento articular Causa mais frequente de artroplastia do quadril e joelho Incidência aumenta de 2 a 10X dos 30 aos 65 anos A artrose é mais prevalecente no homem do que na mulher até os 45 anos de idade. Artrose da articulação IFD* Atinge 28% da população>60 anos Osteoartrose de joelho: Obesidade, ocupacional

4 Etiopatogenia Envelhecimento Fatores genéticos, anatômicos e metabólicos Alguma desordens congênitas Doenças endócrinas Degradação da cartilagem articular Hipertrofia óssea na margem articular Tentativa de reparo Crescimento ósseo marginal e subcondral

5 Fisiopatologia Idade: Perda de água Trauma: Morte celular e apoptose dos condrócitos Gatilho na via inflamatória - IL-1 e TNF-alfa IL-1 degrada a proteína inibidora do fator nuclear capa beta - transcrição de óxido nítrico, IL-1, TGF e metaloproteinases Indução de NO, metaloproteinases (condrócitos) Deformidade articular

6 Fisiopatologia Stress alteração do degradação dos colágeno proteoglicanos Degradação da cartilagem Outras alteração dos liberação de proteinases causas condrócitos e prostaglandinas

7 Classificação Primária ou idiopática Acomete articulações IFD, IFP Carpometacarpianas Quadril Joelhos Metatarsofalangianas Coluna cervical e lombar

8 Classificação Secundária Resulta de danos articulares ou extra-articulares Aguda: Fratura Crônica: Artrite reumatóide, gota Doenças ocupacionais Doenças metabólicas: Hiperparatireoidismo, hemocromatose Trauma; meniscectomia Joelho Valgo ou Varo; escoliose; Generalizada: Três ou mais articulações

9 Diagnóstico Sinais e sintomas Achados radiológicos Queixas comuns: Dor Rigidez e crepitação Aumento do volume articular Deformidades: Osteofitose, angulares. Limitações funcionais

10 Diagnóstico radiológico

11 Diagnóstico radiológico

12 Diagnóstico radiológico Diminuição da interlinha articular Esclerose óssea subcondral Osteofitose Cistos subcondrais

13 Achados laboratoriais São inespecíficos Provas inflamatórias inalteradas Auto-anticorpos negativos Líquido sinovial: alta viscosidade, sendo amarelo claro, com poucos leucócitos, ausência de cristais e cultura negativa.

14 Mãos Acometimento Simétrico 2º E 5º DEDOS + precoce Nódulos de Heberden Nódulos de Bouchard SEXO 5ªdécada Trapézio

15 Joelhos GONARTROSE SEXO 5ª década Simétricos Relação Obesidade Atitude no trabalho Joelho varo ou valgo Exame Físico : Edema Limitação Deformidade e Crepitação Derrame

16 Coxo femural +freq/ SEXO forma 1ª Dor insidiosa piora gradativamente Dificuldade para caminhar, subir e descer escadas. Dor irradiada para face posterior da coxa ou anterior até o joelho. Dor poderá se tornar constante, noturna com incapacidade funcional.

17 Coluna IDADE 41 a 60 anos Dor localizada: ligamentos cápsulas e músculos Dor irradiada: compressão radicular Piora com os movimentos Melhora com o repouso

18 Tratamento Objetivos: Melhorar sintomas e a função articular. Medidas gerais: Perda de peso Evitar posturas viciosas Exercícios específicos Fisioterapia Uso de tutores e/ou palmilhas

19 Tratamento Analgésicos tópicos: Capsaicina, Diclofenaco Analgésicos e antiinflamatórios: Ibuprofeno, Naproxeno e Diclofenaco Inibidores da COX-2 Uso de glicosamina e condroitina na forma de sulfatos

20 Tratatmento Cirúrgico Artroscopia Osteotomias Artroplastias Indicações: Dor constante mesmo em repouso Refratários ao tratamento conservador Limitação funcional importante Tendências futuras

21 Artroplastia de joelho-indicações Desvio em varo maior que 15 Desvio em valgo maior que 10 Subluxação femorotibial no plano frontal Anteriorização da tíbia em relação ao fêmur na radiografia de perfil Comprometimento grave de 2 dos 3 compartimentos articulares do joelho ( femorotibial medial, femorotibial lateral, femoropatelar)

22 Fraturas As fraturas se encontram entre as condições patológicas mais comuns do tecido ósseo. Elas são classificadas da seguinte maneira: Completas ou incompletas Fechadas, nas quais o tecido sobrejacente está intacto, ou expostas, nas quais a fratura se estende em direção à pele sobrejacente Cominutivas, nas quais o osso é estilhaçado Deslocadas, nas quais o osso fraturado não está alinhado

23 Fraturas Caso a ruptura ocorra no local de uma doença prévia (p. ex., um cisto ósseo, um tumor maligno ou um tumor pardo associado a níveis elevados de PTH), ela é denominada fratura patológica. Uma fratura por estresse se desenvolve lentamente ao longo do tempo como uma coleção de microfraturas associada à atividade física aumentada, especialmente com novas cargas mecânicas repetitivas sobre o osso (conforme se observa em atividades de acampamentos militares).

24

25

26 Fraturas Em todos os casos, o reparo de uma fratura é um processo altamente regulado que envolve etapas sobrepostas: O trauma da fratura óssea provoca o rompimento de vasos sanguíneos associados; o resultante coágulo sanguíneo cria uma trama de fibrina para recrutar células inflamatórias, fibroblastos e células endoteliais. Plaquetas degranuladas e células inflamatórias em trânsito liberam uma gama de citocinas (p. ex., fator de crescimento derivado de plaquetas, fator de crescimento de fibroblastos) que ativam células progenitoras ósseas e, dentro de uma semana, o tecido envolvido se apresenta preparado para nova síntese de matriz. Esse calo de tecido mole pode sustentar as extremidades do osso fraturado em aposição, mas não se apresenta calcificado e não pode suportar peso.

27 Fraturas Os progenitores ósseos no periósteo e na cavidade medular depositam novos focos de tecido ósseo entrelaçado (tecido ósseo primário), e células mesenquimais ativadas no local da fratura se diferenciam em condroblastos, os quais sintetizam matriz cartilaginosa. Em fraturas descomplicadas, esse processo de reparo inicial atinge um pico dentro de 2-3 semanas. A cartilagem recém-formada atua como um nicho para a ossificação endocondral, recapitulando o processo de formação óssea nas placas epifisárias de crescimento. Isso conecta os córtices e as trabéculas nas áreas de tecido ósseo justapostas. Com a ossificação, as extremidades fraturadas são unidas por um calo ósseo.

28 Fraturas Embora excesso de tecido fibroso, cartilagem e tecido ósseo sejam produzidos no calo inicial, o subsequente suporte de peso leva à remodelação do calo a partir de locais não estressados; ao mesmo tempo, há o fortalecimento de regiões que suportam cargas maiores. Esse processo restaura o tamanho, o formato e a integridade originais do osso.

29 Fraturas A cicatrização de uma fratura pode ser interrompida por muitos fatores: Fraturas deslocadas e cominutivas frequentemente resultam em alguma deformidade; fragmentos desvitalizados de tecido ósseo esmigalhado requerem reabsorção, o que retarda a cicatrização, aumenta o calo e requer períodos desordenadamente longos de remodelação, podendo nunca se normalizar completamente.

30 Fraturas Imobilização inadequada permite um movimento constante no local de fratura, de modo que os constituintes normais do calo não se formem. Em tais casos, o local de cicatrização é composto principalmente de tecido fibroso e cartilagem, perpetuando a instabilidade e resultando em união demorada e em não união. Movimentação demais ao longo do espaço da fratura (como na não união) faz com que a porção central do calo sofra degeneração cística; a superfície luminal pode realmente se tornar revestida por células semelhantes a células sinoviais, criando uma falsa articulação, ou pseudoartrose. No contexto de uma pseudoartrose, a cicatrização normal pode ser alcançada apenas se os tecidos moles interpostos forem removidos e o local de fratura for estabilizado.

31 Fraturas Infecção (um risco em fraturas cominutivas e expostas) é um sério obstáculo à cicatrização das fraturas. A infecção deve ser erradicada antes que a reunião e a remodelação ósseas bem-sucedidas possam ocorrer. O reparo ósseo obviamente será prejudicado no contexto de níveis inadequados de cálcio ou de fósforo, deficiências vitamínicas, infecção sistêmica, diabetes ou insuficiência vascular.

32 Fraturas Com fraturas não complicadas em crianças e adultos jovens, uma reconstituição praticamente perfeita é o normal. Quando fraturas ocorrem em faixas etárias de mais idade ou em ossos anormais (p. ex., em osso osteoporótico), o reparo frequentemente é menos do que ideal sem intervenção ortopédica.

33 Modelagem e Remodelagem Óssea Conjuntos locais de osteócitos, osteoblastos e osteoclastos trabalham juntos para controlar a formação e reabsorção óssea, criando uma unidade funcional chamada de unidade multicelular básica (BMU). No início da vida, logo que o esqueleto cresce e amplia-se (modelagem), a formação de osso predomina. Uma vez que o esqueleto tenha alcançado a maturidade, a degradação e renovação do osso promovem a manutenção do esqueleto chamada de remodelagem e provavelmente se inicia em regiões de fadiga e microlesão. Nos adultos, as BMUs remodelam ou substituem 10% do esqueleto anualmente.

34 Referências Cohen, Moisés. Tratado de Ortopedia SBOT. Editora ROCA, REZENDE, Márcia Uchôa de; GOBBI, Riccardo Gomes. Tratamento medicamentoso da osteoartrose do joelho. Rev. bras. ortop., São Paulo, v. 44. Current, Medical Diagnosis & Treatment. 2008

Osteoartrose. Ms. Roberpaulo Anacleto

Osteoartrose. Ms. Roberpaulo Anacleto Osteoartrose Ms. Roberpaulo Anacleto Introdução Sinônimos: Osteoartrite; Doença Articular Degenerativa Não há sintomas sistêmicos Locais mais acometidos: Membros inferiores e segmentos vertebrais. Associação:

Leia mais

A. Ossos B. Articulações. 2 Letícia C. L. Moura

A. Ossos B. Articulações. 2 Letícia C. L. Moura Ossos e Articulações Profa. Letícia Coutinho Lopes Moura Tópicos da aula A. Ossos B. Articulações 2 A. Ossos Modelagem, Remodelagem Óssea Crescimento e Desenvolvimento Ósseos Anormalidades de Desenvolvimento

Leia mais

Artrose do Ombro ou Artrose Gleno Umeral

Artrose do Ombro ou Artrose Gleno Umeral Artrose do Ombro ou Artrose Gleno Umeral Artrose é o termo genérico usado para relatar o desgaste da cartilagem que recobre uma articulação. Diferentemente de outras articulações como joelho e quadril,

Leia mais

Fraturas Pro r f Mo M isé s s é Me M n e d n e d s e

Fraturas Pro r f Mo M isé s s é Me M n e d n e d s e Fraturas Prof Moisés Mendes Fraturas - definição CONCEITO Corresponde a divisão brusca e violenta de um osso ou cartilagem. A incidência é maior no sexo masculino, devido a uma exposição maior aos traumas,

Leia mais

Fraturas Osteocondrais. Dr. Paulo Rockett

Fraturas Osteocondrais. Dr. Paulo Rockett Fraturas Osteocondrais Dr. Paulo Rockett Freqüentes 80% das lesões do LCA apresentam lesões condrais ou osteocondrais Atingem a estrutura mais importante da articulação: CARTILAGEM Geralmente são negligenciadas

Leia mais

Pelve masculina e feminina. Observar as diferenças anatômicas

Pelve masculina e feminina. Observar as diferenças anatômicas Membros inferiores Pelve Pelve masculina e feminina Observar as diferenças anatômicas Estar atento as diferenças anatômicas Teste F F ou M?? Protocolo de proteção Incidências 1- AP de pelve: Perna afetada

Leia mais

Sistema Esquelético. Constituição: Ossos; Tendões; Ligamentos

Sistema Esquelético. Constituição: Ossos; Tendões; Ligamentos Sistema Esquelético Constituição: Ossos; Cartilagens; Tendões; Ligamentos Sistema Esquelético Funções: Suporte; Protecção; Movimento; Armazenamento; Produção de elementos sanguíneos. Sistema Esquelético

Leia mais

Sistema Esquelético. Fisiologia Humana Prof. Msd. Sandro de Souza

Sistema Esquelético. Fisiologia Humana Prof. Msd. Sandro de Souza Sistema Esquelético Fisiologia Humana Prof. Msd. Sandro de Souza Funções do Sistema Esquelético Alavanca para os Movimentos Humanos Sustentação para os Movimentos Humanos Proteção dos Órgãos e tecidos

Leia mais

Artrose na coluna vertebral

Artrose na coluna vertebral 3º Curso CREMERJ / SBOT-RJ Problemas Ortopédicos Comuns no Consultório Artrose na coluna vertebral Flavio Cavallari 19 de julho de 2008 ARTROSE DA COLUNA VERTEBRAL Alterações degenerativas relacionadas

Leia mais

DOENÇAS OSTEOARTICULARES NA PRÁTICA CLÍNICA

DOENÇAS OSTEOARTICULARES NA PRÁTICA CLÍNICA DOENÇAS OSTEOARTICULARES NA PRÁTICA CLÍNICA Tópicos de Intervenção em Cuidados de Saúde Primários DOENÇAS OSTEOARTICULARES NA PRÁTICA CLÍNICA Tópicos de intervenção em Cuidados de Saúde Primários 1. INTRODUÇÃO

Leia mais

Cinesiologia 19/4/2011. Classificação planar da posição e dos movimentos. Cinemática: Ciência do movimento dos corpos no espaço. Prof.

Cinesiologia 19/4/2011. Classificação planar da posição e dos movimentos. Cinemática: Ciência do movimento dos corpos no espaço. Prof. Cinesiologia Classificação planar da posição e dos movimentos Prof. Cláudio Manoel Cinemática: Ciência do movimento dos corpos no espaço Movimento de único ponto (C.G.) Posição de uma única articulação

Leia mais

Disciplina de Traumato-Ortopedia e Reumatologia. Prof. Marcelo Bragança dos Reis

Disciplina de Traumato-Ortopedia e Reumatologia. Prof. Marcelo Bragança dos Reis Disciplina de Traumato-Ortopedia e Reumatologia Fraturas em crianças Prof. Marcelo Bragança dos Reis Introdução Fise Tipos de ossificação - intramenbranosa, endocondral Tipos de fratura - descolamento

Leia mais

Letícia Coutinho Lopes 1

Letícia Coutinho Lopes 1 Ossos e Articulações Profa. Letícia Coutinho Lopes Moura Tópicos da aula A. Ossos B. Articulações 2 A. Ossos Modelagem, Remodelagem Óssea Crescimento e Desenvolvimento Ósseos Anormalidades de Desenvolvimento

Leia mais

Definição: É a Quebra Estrutural da Continuidade Óssea, ou seja, é uma Solução de Continuidade no Tecido Ósseo.

Definição: É a Quebra Estrutural da Continuidade Óssea, ou seja, é uma Solução de Continuidade no Tecido Ósseo. André Montillo UVA Definição: É a Quebra Estrutural da Continuidade Óssea, ou seja, é uma Solução de Continuidade no Tecido Ósseo. Etiologia: Trauma Forças Físicas: Atuam no osso para produzir uma Fratura

Leia mais

Funções do Sistema Esquelético

Funções do Sistema Esquelético Características Biomecânicas do Osso Cinesiologia e Biomecânica Prof. Msd. Sandro de Souza Funções do Sistema Esquelético Alavanca para os Movimentos Humanos Sustentação para os Movimentos Humanos Proteção

Leia mais

Glândulas. Paratireóides

Glândulas. Paratireóides Glândulas Paratireóides Paratôrmonio (PTH) Essencial para a vida Regulação da [Ca +2 ] plasmática. Baixa [Ca 2+ ] no plasma Células da Paratireóide Retroalimentação Negativa Hormônio da Paratireóide Controle

Leia mais

Defeitos osteoarticulares

Defeitos osteoarticulares Osteoartrite Descrição Osteoartrite ou doença articular degenerativa ( artrose ) caracteriza-se pela perda progressiva da cartilagem articular e alterações reacionais no osso subcondral e margens articulares,

Leia mais

Programa de Educação Continuada em Fisiopatologia e Terapêutica da Dor 2016 Equipe de Controle de Dor da Divisão de Anestesia ICHC- FMUSP

Programa de Educação Continuada em Fisiopatologia e Terapêutica da Dor 2016 Equipe de Controle de Dor da Divisão de Anestesia ICHC- FMUSP Programa de Educação Continuada em Fisiopatologia e Terapêutica da Dor 2016 Equipe de Controle de Dor da Divisão de Anestesia ICHC- FMUSP Lombalgia Mario Augusto Taricco Lombalgia Conceito dor na região

Leia mais

PLANO DE AULA. Atividade extraclasse. Aulas práticas. Básica:

PLANO DE AULA. Atividade extraclasse. Aulas práticas. Básica: PLANO DE AULA Disciplina: Ortopedia, Traumatologia e Reumatologia Professor(a): Prof. Msd. Marcus Vinicius Gonçalves Torres Azevedo Curso: Fisioterapia Semestre/Ano 3 / 2010 Turma: Atividades temáticas

Leia mais

07/12/2015. Letícia Coutinho Lopes 1. Ossos e Articulações

07/12/2015. Letícia Coutinho Lopes 1. Ossos e Articulações Ossos e Articulações Profa. Letícia Coutinho Lopes Moura Tópicos da Aula A. Ossos B. Articulações 2 A. Ossos Modelagem, Remodelagem Óssea Microscopia da Modelagem Óssea Anormalidades de Desenvolvimento

Leia mais

Imagem 1: destacada em vermelho a redução do espaço articular.

Imagem 1: destacada em vermelho a redução do espaço articular. Radiografia Análise das Imagens Observação: As seguintes alterações estão presentes em todas as imagens, mas foram destacadas separadamente para melhor demonstração. Imagem 1: destacada em vermelho a redução

Leia mais

Sistema Circulatório: O Sangue

Sistema Circulatório: O Sangue Sistema Circulatório: O Sangue A composição do sangue Embora o sangue tenha uma aparência homogênea, se observado ao microscópio, logo se notará sua composição heterogênea. Isto significa que o sangue

Leia mais

Histologia do Tecido Conjuntivo. Tecido adiposo. Tecido Adiposo

Histologia do Tecido Conjuntivo. Tecido adiposo. Tecido Adiposo Histologia do Tecido Conjuntivo VERA REGINA ANDRADE, 2015 Tecido Adiposo Depósito de energia sob forma de triglicerídios Contorno do corpo do homem e da mulher Atividade secretora Isolamento térmico Dois

Leia mais

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS ESCOLA DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES E HUMANIDADE CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA. Artrose

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS ESCOLA DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES E HUMANIDADE CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA. Artrose PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS ESCOLA DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES E HUMANIDADE CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA Artrose 1 Professora: Acadêmicos: Mateus Pereira, Rodolphe Vieira, Yago Brasil e Sarah

Leia mais

Programa Saúde e Longevidade

Programa Saúde e Longevidade Programa Saúde e Longevidade Ossos Saudáveis, Vida Ativa! Leia e pratique as orientações da ABET Volume 3 Programa Saúde e Longevidade - Vol.3 OSTEOPOROSE 1. O que é Osteoporose? A Osteoporose é uma doença

Leia mais

OSTEOLOGIA. É uma substância viva com grande capacidade de reparação pós-trauma

OSTEOLOGIA. É uma substância viva com grande capacidade de reparação pós-trauma OSTEOLOGIA Profa Juliana Normando Pinheiro Morfofuncional I juliana.pinheiro@kroton.com.br Osso É uma substância viva com grande capacidade de reparação pós-trauma Ele cresce e está sujeito à doença Torna-se

Leia mais

REGENERADOR OSTEOARTICULAR

REGENERADOR OSTEOARTICULAR REGENERADOR OSTEOARTICULAR OSTEOCART PLUS é um regenerador osteoarticular com formulação exclusiva. Possui décadas de eficácia comprovada por milhares de médicos veterinários e animais de estimação, em

Leia mais

DOENÇA ARTICULAR DEGENERATIVA ARTROSE Diagnóstico- Prevenção - Tratamento

DOENÇA ARTICULAR DEGENERATIVA ARTROSE Diagnóstico- Prevenção - Tratamento DOENÇA ARTICULAR DEGENERATIVA ARTROSE Diagnóstico- Prevenção - Tratamento Carlos Alberto Souza Macedo Professor da Faculdade de Medicina da UFRGS Doutorado em Cirurgia pela Faculdade de Medicina da UFRGS

Leia mais

RESPOSTA RÁPIDA 290/2014 Hilano GF 20 (Synvisc ) e Sulfato de condroitina + glucosamina no tratamento da artrose do joelho

RESPOSTA RÁPIDA 290/2014 Hilano GF 20 (Synvisc ) e Sulfato de condroitina + glucosamina no tratamento da artrose do joelho RESPOSTA RÁPIDA 290/2014 Hilano GF 20 (Synvisc ) e Sulfato de condroitina + glucosamina no tratamento da artrose do joelho SOLICITANTE NÚMERO DO PROCESSO DATA 29/05/14 Dra. Maria Augusta Balbinot Juíza

Leia mais

Prof André Montillo

Prof André Montillo Prof André Montillo www.montillo.com.br O Tecido ósseo é o único que no final de sua cicatrização originará tecido ósseo verdadeiro e não fibrose como os demais tecidos Tecido Ósseo (Osso) Fratura (Ferida

Leia mais

FRANCISCO FERREIRA. Universo. Saude. Desvios Posturais

FRANCISCO FERREIRA. Universo. Saude. Desvios Posturais FRANCISCO FERREIRA Saude Universo Desvios Posturais DESVIOS POSTURAIS E ATIVIDADE FÍSICA Muito se fala em desvios posturais, mas você sabe do que se trata realmente? A coluna vertebral é dividida em região

Leia mais

Prof André Montillo

Prof André Montillo Prof André Montillo www.montillo.com.br Ossificação Endocondral O Tecido ósseo é o único que no final de sua cicatrização originará tecido ósseo verdadeiro e não fibrose como os demais tecidos Tecido Ósseo

Leia mais

Protocolos articulações dos MMII. Profº Cláudio Souza

Protocolos articulações dos MMII. Profº Cláudio Souza Protocolos articulações dos MMII Profº Cláudio Souza Indicações A tomografia computadorizada de articulações dos MMII (Membros inferiores), em 90% dos casos é para avaliação de descontinuidades, em sua

Leia mais

INSTRUÇÕES. O tempo disponível para a realização das duas provas e o preenchimento da Folha de Respostas é de 5 (cinco) horas no total.

INSTRUÇÕES. O tempo disponível para a realização das duas provas e o preenchimento da Folha de Respostas é de 5 (cinco) horas no total. INSTRUÇÕES Para a realização desta prova, você recebeu este Caderno de Questões. 1. Caderno de Questões Verifique se este Caderno de Questões contém a prova de Conhecimentos Específicos referente ao cargo

Leia mais

Patologias dos membros superiores

Patologias dos membros superiores Disciplina de Traumato-Ortopedia e Reumatologia Patologias dos membros superiores Prof. Marcelo Bragança dos Reis Introdução Doenças do ombro Doenças do cotovelo Doenças do punho e da mão Introdução Doenças

Leia mais

Síndrome de Guillain-Barré

Síndrome de Guillain-Barré Enfermagem em Clínica Médica Síndrome de Guillain-Barré Enfermeiro: Elton Chaves email: eltonchaves76@hotmail.com Síndrome de Guillain-Barré É uma doença autoimune que ocorre quando o sistema imunológico

Leia mais

Osteoartrite. Dra. Flora Maria DD Andréa a Marcolino

Osteoartrite. Dra. Flora Maria DD Andréa a Marcolino Osteoartrite Dra. Flora Maria DD Andréa a Marcolino Médica Assistente do Grupo de Reumatologia do Instituto de Ortopedia e Traumatologia do HC FMUSP 1 Osteoartrite - Introdução Osteoartrite(é a denominação

Leia mais

relatam sentir somente a dor irradiada, não percebendo que sua origem está na coluna. Portanto, todo indivíduo com queixa de dor irradiada

relatam sentir somente a dor irradiada, não percebendo que sua origem está na coluna. Portanto, todo indivíduo com queixa de dor irradiada FISIOTERAPIA Coluna e Dores Irradiadas Dores musculoesqueléticas localizadas em pontos distantes da coluna podem ser causadas por distúrbios da própria coluna. Márcia Maria Cruz Problemas da coluna se

Leia mais

18/11/2011 ASPECTOS RADIOLÓGICOS DO ESQUELETO DE CÃES E GATOS. Esqueleto A xial e Apendicular. Avaliação das. Partes do Osso. lesões.

18/11/2011 ASPECTOS RADIOLÓGICOS DO ESQUELETO DE CÃES E GATOS. Esqueleto A xial e Apendicular. Avaliação das. Partes do Osso. lesões. ASPECTOS RADIOLÓGICOS DO ESQUELETO DE CÃES E GATOS Esqueleto A xial e Apendicular Axial coluna vertebral, costelas, esterno, crânio Introdução Apendicular ossos dos membros Esplâncnico ossos do pênis e

Leia mais

CIRURGIA PERIODONTAL

CIRURGIA PERIODONTAL Disciplina de Periodontia 5 o período CIRURGIA PERIODONTAL Prof.Dr. Lucinei Roberto de Oliveira http://lucinei.wikispaces.com 2013 Tratamento completo do paciente com doença periodontal: FASES DA TERAPIA

Leia mais

ESTUDO RADIOLÓGICO DO JOELHO

ESTUDO RADIOLÓGICO DO JOELHO ESTUDO RADIOLÓGICO DO JOELHO ESTUDO RADIOLÓGICO DO JOELHO PATELA Pertence mais ao joelho do que a perna propriamente dita. É um osso curto, aplanado de frente para trás. Esta inserido no tendão do músculo

Leia mais

EVOLUÇÃO CLÍNICA FISIOTERAPÊUTICA EM PACIENTE COM CAPSULITE ADESIVA DE OMBRO.

EVOLUÇÃO CLÍNICA FISIOTERAPÊUTICA EM PACIENTE COM CAPSULITE ADESIVA DE OMBRO. EVOLUÇÃO CLÍNICA FISIOTERAPÊUTICA EM PACIENTE COM CAPSULITE ADESIVA DE OMBRO. Jordano Leite Cavalcante de Macedo* NOVAFAPI Karla Cristina Fianco* NOVAFAPI Klaus Avelino Santos e Silva* NOVAFAPI Ana Vannise

Leia mais

CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS

CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS COMPLICAÇÕES IMEDIATAS PRECOCE TARDIAS COMPLICAÇÕES IMEDIATAMENTE APÓS A FRATURA CHOQUE DOR DEFORMIDADE EDEMA SENSIBILIDADE LOCAL ACENTUADA ESPASMO MUSCULAR MOV. ANORMAL E CREPITAÇÃO

Leia mais

Paciente do sexo masculino de 50 anos de idade.

Paciente do sexo masculino de 50 anos de idade. Genuvalgo artrose Identificação Paciente do sexo masculino de 50 anos de idade. Queixa e duração Paciente queixa de dores nos joelhos havia três anos, com piora nos últimos meses. Também tem restrições

Leia mais

HISTOLOGIA I. Profa Eduarda de Souza. eduardadesouza@hotmail.com

HISTOLOGIA I. Profa Eduarda de Souza. eduardadesouza@hotmail.com Profa Eduarda de Souza A Histologia Conjunto de células organizadas a desempenhar a mesma função geral. Tecidos 1. Epitelial 2. De Natureza Conjuntiva 3. Muscular 4. Nervoso Tecido Epitelial Funções HISTOLOGIA

Leia mais

Papel do Laboratório de Microbiologia no Diagnóstico Laboratorial: Orientações para a Prática e

Papel do Laboratório de Microbiologia no Diagnóstico Laboratorial: Orientações para a Prática e Papel do Laboratório de Microbiologia no Diagnóstico Laboratorial: Orientações para a Prática e Conduta. QUESTÕES DE PROVAS; CONTEÚDO DAS PRÓXIMAS AULAS; HORÁRIO DE ATENDIMENTO ON-LINE; blog do professor:

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ HOSPITAL DE CLÍNICAS CURITIBA

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ HOSPITAL DE CLÍNICAS CURITIBA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ HOSPITAL DE CLÍNICAS CURITIBA Orto-Hemo HC-UFPR LUCIANO DA ROCHA LOURES PACHECO HC-UFPR Luciano Rocha Loures Pacheco COMPLICAÇÕES MUSCULOESQUELÉTICAS E ALTERNATIVAS TERAPÊUTICAS

Leia mais

COMPONENTES DA MASSAGEM

COMPONENTES DA MASSAGEM UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA CURSO DE COSMETOLOGIA E ESTÉTICA UNIDADE DE APRENDIZAGEM: PRINCIPIOS DE MASSAGEM TERAPÊUTICA PROF.ª: DANIELLA KOCH DE CARVALHO COMPONENTES DA MASSAGEM COMPONENTES

Leia mais

Funções do Sistema Esquelético

Funções do Sistema Esquelético Características Biomecânicas do Osso Cinesiologia e Biomecânica Prof. Msd. Sandro de Souza Funções do Sistema Esquelético Alavanca para os Movimentos Humanos Sustentação para os Movimentos Humanos Proteção

Leia mais

Capítulo. 11 Imobilização de fraturas. Conceitos Gerais de. Capítulo 11 Conceitos gerais de imobilização de fraturas 1. OBJETIVOS

Capítulo. 11 Imobilização de fraturas. Conceitos Gerais de. Capítulo 11 Conceitos gerais de imobilização de fraturas 1. OBJETIVOS Capítulo Conceitos Gerais de 11 Imobilização de fraturas 1. OBJETIVOS No final desta unidade modular formandos deverão ser capazes de: Listar e descrever as técnicas gerais e imobilização dos membros superiores

Leia mais

Lesões Traumáticas do Membro Superior. Lesões do Ombro e Braço Lesões do Cotovelo e Antebraço Lesões do Punho e Mão

Lesões Traumáticas do Membro Superior. Lesões do Ombro e Braço Lesões do Cotovelo e Antebraço Lesões do Punho e Mão André Montillo UVA Lesões Traumáticas do Membro Superior Lesões do Ombro e Braço Lesões do Cotovelo e Antebraço Lesões do Punho e Mão Fratura Distal do Úmero Fratura da Cabeça do Rádio Fratura do Olecrâneo

Leia mais

Lesão do LCA. Anatomia. Onde está a LCA, e o que ele faz? Introdução

Lesão do LCA. Anatomia. Onde está a LCA, e o que ele faz? Introdução Lesão do LCA Introdução O ligamento cruzado anterior (LCA) é provavelmente o ligamento mais lesado do joelho. Na maioria dos casos, a lesão ocorre em pessoas que participam de atividades físicas. Como

Leia mais

Profº André Montillo

Profº André Montillo Profº André Montillo Generalidades: Artrite Reumatóide (AR) É uma Patologia Universal A partir da década de 80 houve uma mudança radical na percepção desta patologia e sua gravidade É uma Doença deletéria

Leia mais

Órteses para o Tronco e Coluna Cervical. Prof: Alan de Souza Araújo

Órteses para o Tronco e Coluna Cervical. Prof: Alan de Souza Araújo Órteses para o Tronco e Coluna Cervical Prof: Alan de Souza Araújo INTRODUÇÃO As órteses na coluna são utilizadas com o objetivo de estabilizar ou imobilizar, diminuir a dor estabilizando para que a dor

Leia mais

Data: 20/08/2014. Resposta Técnica 01/2014. Medicamento Material Procedimento X Cobertura

Data: 20/08/2014. Resposta Técnica 01/2014. Medicamento Material Procedimento X Cobertura Resposta Técnica 01/2014 Solicitante: Dr. Renato Dresch Juiz de direito Nº Processo: 9010665.22.2014.813.0024 Ré: Unimed de Belo Horizonte Data: 20/08/2014 Medicamento Material Procedimento X Cobertura

Leia mais

DEDOS ABDUZIDO E EM FORMA DE GARRA

DEDOS ABDUZIDO E EM FORMA DE GARRA DEDOS HÁLUX ADUZIDO HÁLUX HÁLUX ADUZIDO HÁLUX ABDUZIDO E EM FORMA DE GARRA Tornozelo: Observa-se a posição relativa dos maléolos tibial e fibular e a relação destes dois acidentes ósseos em conjunto com

Leia mais

DISTÚRBIOS SISTÊMICOS E O PERIODONTO

DISTÚRBIOS SISTÊMICOS E O PERIODONTO INAPÓS - Faculdade de Odontologia e Pós Graduação Curso de Graduação em Odontologia Disciplina de Periodontia 5 o período DISTÚRBIOS SISTÊMICOS E O PERIODONTO Prof.Dr. Lucinei Roberto de Oliveira http://lucinei.wikispaces.com

Leia mais

TEORIAS E TÉCNICAS DE MASSAGEM PROF.ª DANIELLA KOCH DE CARVALHO UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA CURSO DE COSMETOLOGIA E ESTÉTICA

TEORIAS E TÉCNICAS DE MASSAGEM PROF.ª DANIELLA KOCH DE CARVALHO UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA CURSO DE COSMETOLOGIA E ESTÉTICA TEORIAS E TÉCNICAS DE MASSAGEM PROF.ª DANIELLA KOCH DE CARVALHO UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA CURSO DE COSMETOLOGIA E ESTÉTICA Segundo o grande filósofo e cientista árabe Avicena (980 1037), o

Leia mais

Do grego, hydton, tecido + logos, estudos. Cada grupo de células reunidas para executar uma função específica é chamado de tecido.

Do grego, hydton, tecido + logos, estudos. Cada grupo de células reunidas para executar uma função específica é chamado de tecido. Do grego, hydton, tecido + logos, estudos. Cada grupo de células reunidas para executar uma função específica é chamado de tecido. Além das células, os tecidos contêm material extracelular ou intercelular

Leia mais

Processo de Consolidação das Fraturas Consolidação Óssea

Processo de Consolidação das Fraturas Consolidação Óssea André Montillo UVA Processo de Consolidação das Fraturas Consolidação Óssea O Tecido ósseo é o único que no final de sua cicatrização originará tecido ósseo verdadeiro e não fibrose como os demais tecidos

Leia mais

Artrologia Introdução

Artrologia Introdução Universidade Federal do Acre Curso de Medicina Veterinária Artrologia Introdução Prof. Adj. Dr. Yuri Karaccas de Carvalho Anatomia Descritiva Animal I Objetivos da Aula Definição de Articulação Importância

Leia mais

ARTRITES E SEUS ASPECTOS RADIOLÓGICOS

ARTRITES E SEUS ASPECTOS RADIOLÓGICOS ARTRITES E SEUS ASPECTOS RADIOLÓGICOS RESUMO Clarissa Queiroz Bezerra de Araújo* Jamilly Veríssimo Meira Teixeira** Larissa Cristina Queiroga Mendonça Coutinho*** André Teixeira Silva **** A artrite é

Leia mais

Fraturas: origem e tratamentos. Fractures: origins and treatments

Fraturas: origem e tratamentos. Fractures: origins and treatments Fraturas: origem e tratamento Fraturas: origem e tratamentos Gustavo da Rocha Velloso 1 RESUMO - As fraturas representam uma fadiga de estrutura óssea. O estudo dos conceitos básicos sobre a organização

Leia mais

Artrose Guia para pacientes. Voltar a experimentar o movimento! A artrose das grandes e pequenas articulações e o seu tratamento com

Artrose Guia para pacientes. Voltar a experimentar o movimento! A artrose das grandes e pequenas articulações e o seu tratamento com Artrose Guia para pacientes Voltar a experimentar o movimento! A artrose das grandes e pequenas articulações e o seu tratamento com O que se entende por artrose? A artrose é um sintoma típico do desgaste

Leia mais

PROGRAMA DE INTEGRAÇÃO E EDUCAÇÃO CONTINUADA DA SBOT-RJ ORTOCURSO SBOT-RJ/COLUNA CURSO PREPARATÓRIO PARA O TEOT 22 de Agosto de 2015 NOME:

PROGRAMA DE INTEGRAÇÃO E EDUCAÇÃO CONTINUADA DA SBOT-RJ ORTOCURSO SBOT-RJ/COLUNA CURSO PREPARATÓRIO PARA O TEOT 22 de Agosto de 2015 NOME: PROGRAMA DE INTEGRAÇÃO E EDUCAÇÃO CONTINUADA DA SBOT-RJ ORTOCURSO SBOT-RJ/COLUNA CURSO PREPARATÓRIO PARA O TEOT 22 de Agosto de 2015 NOME: HOSPITAL: ( ) R1 ( ) R2 ( ) R3 ( ) R4 ( ) Não Residentes 1) Nas

Leia mais

Localização da Celulite

Localização da Celulite Localização da Celulite A celulite pode localizar-se em várias regiões do corpo. Existe uma predilecção pela região glútea, a região lateral da coxa, a face interna e posterior da coxa, o abdómen, a nuca,

Leia mais

OSTEOARTRITE PREVALÊNCIA. Acomete aproximadamente 3,5% da população geral e a prevalência aumenta com a idade, atingindo 10% dos indivíduos acima

OSTEOARTRITE PREVALÊNCIA. Acomete aproximadamente 3,5% da população geral e a prevalência aumenta com a idade, atingindo 10% dos indivíduos acima 1 OSTEOARTRITE Doença progressiva das articulações sinoviais, representando reparo defeituoso do dano articular, resultante de estresses que podem ser iniciados por uma anormalidade em qualquer dos tecidos

Leia mais

Para realizar esse controle com segurança, um Labrador deve ser radiografado com 1 ano de idade. E nunca cruzar antes de ter feito o exame.

Para realizar esse controle com segurança, um Labrador deve ser radiografado com 1 ano de idade. E nunca cruzar antes de ter feito o exame. DISPLASIA COXOFEMURAL O QUE É: A Displasia é caracterizada pela má formação no encaixe da cabeça do fêmur com a bacia. É uma doença hereditária e de caráter recessivo que pode aparecer e desaparecer com

Leia mais

AVALIAÇÃO DO PUNHO E MÃO

AVALIAÇÃO DO PUNHO E MÃO AVALIAÇÃO DO PUNHO E MÃO 1. Anatomia Aplicada Articulação Radioulnar Distal É uma artic. de eixo uniaxial que possui um grau de liberdade; Posição de repouso: 10 de supinação; Posição de aproximação máxima:

Leia mais

EXAME DO PUNHO E DA MÃO

EXAME DO PUNHO E DA MÃO EXAME DO PUNHO E DA MÃO INTRODUÇÃO Mão e punho constituem as partes mais ativas da extremidade superior 28 ossos, numerosas articulações, 19 músculos intrínsecos e 20 músculos extrínsecos Mão atua como

Leia mais

Diabetes. Hábitos saudáveis para evitar e conviver com ela.

Diabetes. Hábitos saudáveis para evitar e conviver com ela. Diabetes Hábitos saudáveis para evitar e conviver com ela. diabetes É uma doença crônica, caracterizada por um distúrbio do metabolismo da glicose (açúcar). Consiste no aumento dos níveis de glicose no

Leia mais

FUNDAÇÃO INSTITUTO DE EDUCAÇÃO DE BARUERI

FUNDAÇÃO INSTITUTO DE EDUCAÇÃO DE BARUERI 1 FUNDAÇÃO INSTITUTO DE EDUCAÇÃO DE BARUERI EEFMT Professora Maria Theodora Pedreira de Freitas Disciplina: Educação Física 1º ano Ensino Médio 1º Trimestre Professor: Renato Doenças e suas relações com

Leia mais

Universidade Federal do Ceará Faculdade de Medicina

Universidade Federal do Ceará Faculdade de Medicina Universidade Federal do Ceará Faculdade de Medicina É uma região anatômica que estabelece a contigüidade entre ossos ou cartilagens, permitindo que o movimento seja direcionado neste sentido. Cápsula sinovial

Leia mais

Prova de Conhecimentos Específicos

Prova de Conhecimentos Específicos PROCESSO SELETIVO SIMPLIFICADO Nº003/2015 SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE CARGO: FISIOTERAPEUTA Nome do candidato: Doc. Identificação: Prova de Conhecimentos Específicos 1) Modo ventilatório é a forma como

Leia mais

Estudo por imagem do trauma.

Estudo por imagem do trauma. Estudo por imagem do trauma Dr. Ricardo Ferreira Mestre em radiologia UFTP Prof. Assist. Radiologia FEPAR Prof. Assist. Anatomia FEPAR Md radiologista do Centro Diagnostico Água Verde Md radiologista do

Leia mais

Anatomia do joelho. Introdução

Anatomia do joelho. Introdução Introdução Didaticamente o joelho é dividido em duas articulações distintas: uma entre o fêmur e a tíbia chamada de fêmoro-tibial (AFT) e outra entre o F6emur e a patela denominada fêmoro-patelar. É a

Leia mais

Médico Cirurgia de Joelho

Médico Cirurgia de Joelho Caderno de Questões Prova Objetiva Médico Cirurgia de Joelho SRH Superintendência de Recursos Humanos DESEN Departamento de Seleção e Desenvolvimento de Pessoal 01 Na semiologia da lesão meniscal medial

Leia mais

BIOMECÂNICA PÉ E TORNOZELO

BIOMECÂNICA PÉ E TORNOZELO BIOMECÂNICA PÉ E TORNOZELO O pé é considerado como uma das mais importantes articulações do corpo, pois além de possuir importantes funções no suporte de peso e na marcha, ele é causa de várias patologias,

Leia mais

Exame Físico Ortopédico

Exame Físico Ortopédico TAKE HOME MESSAGES! Exame Físico Ortopédico ANAMNESE REALIZAR UMA HISTÓRIA CLÍNICA DETALHADA, LEMBRANDO QUE DETALHES DA IDENTIFICAÇÃO COMO SEXO, IDADE E PROFISSÃO SÃO FUNDAMENTAIS, POIS MUITAS DOENÇAS

Leia mais

Tratamento da osteoartrose do joelho

Tratamento da osteoartrose do joelho TRATAMENTO DA OSTEOARTROSE DO JOELHO ARTIGO DE ATUALIZAÇÃO Tratamento da osteoartrose do joelho GILBERTO LUÍS CAMANHO 1 ABSTRACT Treatment alternatives of osteoarthrosis The author analyzes the pathogenesis

Leia mais

Professor: Paulo Disciplina: Biologia Campus Aquidauana CITOLOGIA

Professor: Paulo Disciplina: Biologia Campus Aquidauana CITOLOGIA Professor: Paulo Disciplina: Biologia Campus Aquidauana CITOLOGIA CITOLOGIA A área da Biologia que estuda a célula, no que diz respeito à sua estrutura e funcionamento. Kytos (célula) + Logos (estudo)

Leia mais

Chat com a Dra. Priscilla Dia 18 de fevereiro de 2016

Chat com a Dra. Priscilla Dia 18 de fevereiro de 2016 Chat com a Dra. Priscilla Dia 18 de fevereiro de 2016 Tema: Atuação da Fisioterapia no Mieloma Múltiplo Total atingido de pessoas na sala: 19 usuários Limite permitido na sala: 40 usuários Duração: 1h30

Leia mais

Nesse caso, responda aos itens a seguir:

Nesse caso, responda aos itens a seguir: 01 Uma mulher de 39 anos de idade, obesa mórbida, foi submetida à gastroplastia redutora. Evoluiu, no pós-operatório imediato, com dor abdominal intensa, hipotensão arterial, queda da saturação de oxigênio

Leia mais

Semiologia do aparelho osteoarticular. Professor Ivan da Costa Barros

Semiologia do aparelho osteoarticular. Professor Ivan da Costa Barros Semiologia do aparelho osteoarticular Professor Ivan da Costa Barros IMPORTÂNCIA CLÍNICA 10% das consultas médicas Mais de 100 doenças Complicações não articulares Geralmente auto limitado 1 em 5 americanos

Leia mais

As Bolhas Fatais do Mergulho

As Bolhas Fatais do Mergulho Walter Ruggeri Waldman Este documento tem nível de compartilhamento de acordo com a licença 3.0 do Creative Commons. http://creativecommons.org.br http://creativecommons.org/licenses/by-sa/3.0/br/legalcode

Leia mais

TÉCNICAS RADIOLÓGICAS. Profº. Emerson Siraqui

TÉCNICAS RADIOLÓGICAS. Profº. Emerson Siraqui TÉCNICAS RADIOLÓGICAS Profº. Emerson Siraqui TERMINOLOGIA RADIOLÓGICA O posicionamento radiográfico refere-se ao estudo do posicionamento do paciente para demonstrar radiograficamente ou visualizar partes

Leia mais

Prevenção da Artrose e Osteoporose. Prof. Avelino Buongermino CREFITO-3/6853-F

Prevenção da Artrose e Osteoporose. Prof. Avelino Buongermino CREFITO-3/6853-F Prevenção da Artrose e Osteoporose Prof. Avelino Buongermino CREFITO-3/6853-F Envelhecimento Aumento do número de idosos na população melhor expectativa de vida Política visando a promoção da saúde e melhoria

Leia mais

Ciências E Programa de Saúde

Ciências E Programa de Saúde Governo do Estado de São Paulo Secretaria de Estado da Educação Ciências E Programa de Saúde 10 CEEJA MAX DADÁ GALLIZZI PRAIA GRANDE - SP 0 A Educação sozinha não faz grandes mudanças, mas nenhuma grande

Leia mais

ALIMENTOS E NUTRIENTES

ALIMENTOS E NUTRIENTES ALIMENTOS E NUTRIENTES As necessidades alimentares As necessidades alimentares dependem de vários fatores: estado de saúde; clima; atividade diária; nível de esforço físico; idade. A constituição dos alimentos

Leia mais

Artrose Tratamento Artroscópico

Artrose Tratamento Artroscópico 10º Congresso Brasileiro de Cirurgia do Joelho 11º Congresso Brasileiro de Artroscopia 14 a 17 de abril de 2004 Foz do Iguaçu - PR Artrose Tratamento Artroscópico Paulo Rockett Porto Alegre - RS 1 10º

Leia mais

Cópia dos exames: VHS, PCR, hemograma, plaquetas, ALT, AST, depuração de creatinina e. B-HCG para mulheres em idade fértil.

Cópia dos exames: VHS, PCR, hemograma, plaquetas, ALT, AST, depuração de creatinina e. B-HCG para mulheres em idade fértil. ARTRITE PSORÍACA Portaria SAS/MS n 1204 04/11/2014 Medicamento SULFASSALAZINA METOTREXATO NAPROXENO CID 10 M07.0, M07.3 M07.0, M07.3 Apresentação 500mg (comprimido) 2,5mg (comprimido) e 500mg (comprimido)

Leia mais

Fisiopatologia Laboratorial

Fisiopatologia Laboratorial Fisiopatologia Laboratorial Exames Complementares de Diagnóstico Exames Complementares Diagnóstico Para Quê? Controlo Prognóstico Rastreio Diagnóstico Exames Laboratoriais Permite identificar a Doença

Leia mais

Lista de exercícios de Biologia - Prof. João Paulo. Tecido conjuntivo

Lista de exercícios de Biologia - Prof. João Paulo. Tecido conjuntivo Lista de exercícios de Biologia - Prof. João Paulo Tecido conjuntivo 01) (PUC-PR/2009) O tecido conjuntivo possui três tipos de fibras: colágenas, reticulares e elásticas. Com relação a elas, analise as

Leia mais

Deformidades dos Pés Joanetes

Deformidades dos Pés Joanetes Deformidades dos Pés Joanetes O joanete é uma das situações mais comuns entre os problemas encontrados nos pés. É natural que uma situação tão freqüente esteja acompanhada de dúvidas e mitos. Nosso objetivo

Leia mais

Capítulo. Traumatismos das 35 Extremidades. Capítulo 35. Traumatismos das Extremidades 1. OBJETIVOS

Capítulo. Traumatismos das 35 Extremidades. Capítulo 35. Traumatismos das Extremidades 1. OBJETIVOS Capítulo Traumatismos das 35 Extremidades 1. OBJETIVOS No final da sessão os formandos deverão ser capazes de: Listar e descrever os mecanismos produtores de traumatismo das extremidades. Descrever a importância

Leia mais

Apostila de Anatomia e Fisiologia Humana Prof. Raphael Garcia CREF1 24109 G/RJ. Sistema Linfático

Apostila de Anatomia e Fisiologia Humana Prof. Raphael Garcia CREF1 24109 G/RJ. Sistema Linfático Sistema Linfático Introdução O sistema linfático é um sistema vascular - a parte - por onde circula a linfa. É um sistema auxiliar de drenagem, ou seja, auxilia o sistema venoso fazendo retornar para a

Leia mais

Ossificação Endocondral

Ossificação Endocondral Ossificação Endocondral Usa modelo de cartilagem hialina como padrão para a construção de osso. Mais complexo do que o processo de ossificação intramembranosa; requer destruição da cartilagem hialina antes

Leia mais

Fraturas e Luxações Prof Fabio Azevedo Definição Fratura é a ruptura total ou parcial da estrutura óssea 1 Fraturas Raramente representam causa de morte, quando isoladas. Porém quando combinadas a outras

Leia mais

ÓRTESE LOMBOSSACRAL. Pil Sun Choi ]

ÓRTESE LOMBOSSACRAL. Pil Sun Choi ] 1 ÓRTESE LOMBOSSACRAL Pil Sun Choi ] Muitas doenças clínicas, traumáticas e condições pósoperatórias da coluna lombossacral são tratadas com órteses lombossacral. HISTÓRIA: Existem relatos na literatura

Leia mais

Espondilartrites Juvenis/Artrite Relacionada com Entesite (Epa-Are)

Espondilartrites Juvenis/Artrite Relacionada com Entesite (Epa-Are) www.printo.it/pediatric-rheumatology/pt/intro Espondilartrites Juvenis/Artrite Relacionada com Entesite (Epa-Are) Versão de 2016 1. O QUE SÃO AS ESPONDILARTRITES JUVENIS/ARTRITE RELACIONADA COM ENTESITE

Leia mais