Instituto Polígono de Ensino ARTRITE E ARTROSE. São Bernardo do Campo

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Instituto Polígono de Ensino ARTRITE E ARTROSE. São Bernardo do Campo"

Transcrição

1 Instituto Polígono de Ensino ARTRITE E ARTROSE São Bernardo do Campo 2013

2 Instituto Polígono de Ensino Bianca Couto Heloisa Miranda Steffani Caroline Grotti Jessica Florentino Neres Junia Laiz Pereira ARTRITE E ARTROSE Adriano São Bernardo do Campo/SP 2013

3 Sumário INTRODUÇÃO... 3 ARTRITE... 4 CAUSA... 5 SINTOMAS... 6 DIAGNÓSTICO DA ARTRITE... 6 CRITÉRIOS CLÍNICOS E LABORATORIAIS:... 6 EXAMES... 8 Exames laboratoriais... 8 Exames por imagens... 8 Radiografias convencionais... 9 Ecografia articular... 9 Ressonância magnética... 9 TRATAMENTO... 9 ARTROSE DEFINIÇÕES ARTROSE CAUSA SINTOMAS DIAGNÓSTICO Histórico clínico Exame físico Raio-x Ressonância magnética Outros exames EXAMES EXAMES LABORATORIAIS Hemograma e Bioquímica Provas de Atividade Inflamatória Autoanticorpos Marcadores do Metabolismo Ósseo e Cartilaginoso Sinovianálise Exames Radiográficos Radiografia Convencional Ultrassonografia Tomografia Computadorizada Ressonância Magnética TRATAMENTO Tratamento fisioterapêutico para artrose Tratamento cirúrgico para artrose... 18

4 Tratamento natural para artrose Tratamento caseiro para artrose DIFERENÇAS BÁSICAS ENTRE ARTRITE E ARTROSE REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS... 22

5 3 INTRODUÇÃO Atividades simples e corriqueiras, como abrir um pote, podem se tornar bastante complicadas para quem sofre de artrite ou artrose, doenças capazes de atingir as articulações do corpo todo. As causas muitas vezes são genéticas, mas no caso da artrose também estão ligadas ao envelhecimento e a movimentos repetitivos ou incorretos. Em estágios mais avançados, esses problemas reumáticos comprometem a função das mãos e de outros membros, a artrite reumatoide não pode ser prevenida, mas a artrose, sim. De qualquer forma, quem já sofre com dor nas juntas pode adaptar objetos e ações do dia a dia para facilitar a vida. A artrite surge em qualquer idade, mas é mais comum dos 35 aos 50 anos e no sexo feminino. Já a artrose tem maior incidência entre os idosos e representa até 40% das consultas em ambulatórios de reumatologia.

6 4 ARTRITE Tudo o que acomete as juntas chama-se artrite. Existem artrites traumáticas provocadas por acidentes ou torções, metabólicas como as da gota, por exemplo, mais frequentes no sexo masculino do que no feminino, artrites infecciosas causadas por bactérias, etc. A artrite é uma inflamação de uma ou mais articulações, que resulta em dor, inchaço, endurecimento e limitação de movimento. Existem mais de 100 tipos diferentes de artrite. A artrite consiste na quebra da cartilagem. A cartilagem geralmente protege a articulação, permitindo um movimento amortecido. A cartilagem também absorve o choque quando a pressão é colocada na articulação, como ao andar, por exemplo. Com a ausência da quantidade normal de cartilagem, os ossos se friccionam, causando dor, inchaço (inflamação) e rigidez. Normalmente, a inflamação desaparece depois que a lesão é curada, a doença é tratada ou a infecção é combatida. No caso de certas lesões e doenças, a inflamação não desaparece ou a destruição causa deformidade e dor de longa duração. Quando isso ocorre, você tem artrite crônica. A osteoartrite é o tipo mais comum e, conforme você envelhece, as chances de ocorrência aumentam. É possível senti-la em qualquer articulação, mas com mais frequência nos quadris, nos joelhos e nos dedos. Ela pode se manifestar como Artrite Degenerativa, Artrite Gotosa, Artrite Piogênica Aguda, Artrite Psoriáca ou Artrite Reumatóide. Estas são as artrites mais comuns, mas sabe-se hoje, conforme dados da Arthritis Foundation (Fundação da Artrite), que há mais de 100 distintas variedades desta doença, provocadas pelos mais diversos fatores. A artrite gotosa é desencadeada pela reação a uma substância conhecida como minerais de urato, microcristais, o que gera uma inflamação na lombada do pé e no seu dedo, denominado hálux, nos tornozelos, joelhos e cotovelos. Há uma incidência maior entre os homens, que podem também apresentar febre e restrição dos movimentos, em virtude da dor. Nas mulheres ela pode vir depois do início da menopausa. Nestes quadros o ácido úrico sofre normalmente uma certa elevação. A piogênica aguda atinge especialmente os ombros, joelhos e o fêmur das coxas. Tornozelos, cotovelos e punhos quase não são afetados. Seu aparecimento e

7 5 desenvolvimento vêm sendo refreados pelo uso de antibióticos potentes, e as perspectivas são cada vez melhores. A psoríaca é classificada como um distúrbio da epiderme, causado por fatores ainda não conhecidos. Aparecem na pele eritemas escamosos. Este quadro atinge seriamente as articulações do corpo. A artrite reumatóide é de natureza auto imune. Ela afeta, portanto, o sistema imunológico do organismo e escolhe especialmente as articulações conhecidas como periféricas. Neste processo o corpo combate seus próprios tecidos, atingindo até mesmo a cartilagem e o envoltório das articulações. CAUSA É possível apresentar uma inflamação nas articulações(artrite) por diversos motivos, inclusive: Uma doença autoimune (o organismo ataca a si próprio porque o sistema imunológico não reconhece uma parte do corpo) Osso quebrado Desgaste comum das articulações Infecção (normalmente decorrente de bactérias ou vírus) O desgaste natural da articulação é uma das causas mais comuns da artrite, mas esta doença também pode ser causada pelo excesso de peso, superuso, idade, traumatismo direto ou indireto, fator genético e devido a fungos, bactérias ou vírus que através da corrente sanguínea instalam-se na articulação gerando o processo inflamatório, que se não for revertido à tempo, pode levar à completa destruição da articulação e consequente perda da função.

8 6 SINTOMAS A artrite causa dor nas articulações, inchaço, rigidez e movimento limitado. Os sintomas podem incluir: Dor em articulações Inchaço nas articulações Redução na capacidade de mover as articulações Vermelhidão da pele ao redor da articulação Rigidez, especialmente pela manhã Aquecimento ao redor a articulação DIAGNÓSTICO DA ARTRITE O diagnóstico depende da associação de uma série de sinto- mas e sinais clínicos, achados laboratoriais e radiográficos. CRITÉRIOS CLÍNICOS E LABORATORIAIS: 1. Rigidez matinal (com duração de pelo menos 1 hora) 2. Artrite em três ou mais áreas (observada pelo médico) 3. Artrite nas articulações das mãos (punho, metacarpofalangeanas ou interfalangeanas proximais) 4. Artrite simétrica 5. Nódulos reumatóides 6. Fator reumatóide positivo 7. Alterações radiográficas (erosões ou osteoporose justa-articular em radiografias das mãos) Para o diagnóstico são necessários pelo menos 4 dos 7 critérios acima e as manifestações clínicas devem estar presentes durante, no mínimo, 6 semanas.

9 7 A produção de auto-anticorpos está envolvida na patogênese da AR. Dentre as imunoglobulinas produzidas está o fator reumatóide (FR), caracterizado por um anticorpo (geralmente da classe IgM, embora possa ser de outra classe) dirigido contra a porção constante (fração Fc) da molécula de IgG autóloga. O FR pode ser detectado pelos métodos de aglutinação passiva, tanto de hemácias sensibilizadas com IgG de coelho (técnica de Waaler-Rose), como de partículas de látex revestidas com IgG humana (técnica de Singer e Plotz). Outro forma de detectar o FR é através da imunoturbidimetria, que mostrou-se simples e reprodutível. Seus resultados são expressos de forma quantitativa (em UI/mL), sendo considerada mais confiável que as técnicas sorológicas tradicionais de titulação. Também tem sido utilizada, mais recentemente, a detecção por nefelometria. O FR (teste do látex) é positivo em 75 a 90% dos portadores de doença reumatóide. Pacientes com manifestações extra-articulares frequentemente exibem títulos bastante elevados. A especificidade do FR é baixa, podendo ser encontrado em idosos saudáveis, indivíduos imunizados, pacientes com outras doenças auto- imunes ou com infecções crônicas. Na população normal acima de 75 anos a frequência de positividade pode chegar a 40%. Na síndrome de Sjögren, na Doença Mista do Tecido Conjuntivo e nas crioglobulinemias pode ser encontrado FR em altos títulos e no Lúpus Eritematoso Sistêmico em baixos títulos. Outros autoanticorpos, particularmente anticorpos dirigidos contra peptídeos citrulinados (anti- CCP), estão sendo utilizados no diagnóstico apresentando especificidade mais alta. Esses anticorpos podem ser detectados por ELISA, através de ensaios padronizados e reprodutíveis, com ampla aceitação mundial como os autoanticorpos mais específicos e precoces para o diagnóstico da AR. Apesar disso, ainda há controvérsias quanto a sua capacidade de predizer a gravidade da doença.

10 8 EXAMES Exames laboratoriais Os testes utilizados são VSG (velocidade da sedimentação globular, também denominado hemossedimentação e eritrossedimentação), proteína C reativa e menos vezes alfa-1 glicoproteína ácida. Costumam estar elevados proporcionalmente à gravidade da doença e diminuir com o sucesso do tratamento. Não esquecer que estes testes não são específicos. Podem estar elevados em qualquer doença que provoque inflamação ou infecção. O fator reumatóide (FR) é a anormalidade imunológica mais marcante da AR. Aparece em 80% dos pacientes e, portanto, utilizado como critério diagnóstico de primeira linha. Entretanto, além de não estar presente em 20% dos pacientes com AR, pode demorar até 1 ano para tornar-se positivo. Outro fato relevante a respeito do FR é a sua presença em outras doenças reumáticas e não reumáticas tais como hepatite crônica ativa, hepatite viral, lepra, tuberculose, doenças malignas e várias outras. Nestes casos, em geral, o título (concentração) costuma ser mais baixo. O resultado do exame deve ser um número. Sugere-se não aceitar testes expressos em cruzes ou somente positivo ou negativo. Exames descritos recentemente, fator perinuclear e anticorpos anti-queratina, são menos vezes positivos mas podem ser as únicas alterações precoces e, deste modo, proporcionar diagnóstico em fase inicial da doença. Este fato é importantíssimo para que o tratamento correto seja iniciado logo, evitando-se as deformidades já citadas. Hemograma completo, plaquetas, transaminases e exame comum de urina são obrigatórios para que se possa avaliar os efeitos colaterais dos medicamentos usados. Ultimamente, pesquisa de vírus de hepatite (principalmente vírus C) têm sido incluídos na avaliação inicial e, eventualmente, durante a evolução. Também são necessários exames para avaliar comprometimento dos rins e fígado e outros que a avaliação inicial ou evolução da doença indicar. Exames por imagens Os exames podem ser utilizados para diagnóstico, para estabelecer o estágio de comprometimento articular e para comparação com exames prévios visando avaliar a eficácia do tratamento.

11 9 Radiografias convencionais Não mostram alterações específicas da Artrite Reumatóide (AR) em fase inicial mas edema e osteoporose articular e ausência de alterações que sugiram outra doença articular são úteis para encaminhar o diagnóstico. As deformidades aparecem em doença mais avançada. Ecografia articular Executada por especialista experiente pode detectar mínimas lesões que já ocorreram nos primeiros meses da Artrite Reumatóide(AR). Também é utilizada para avaliar lesòes em tendões. Ressonância magnética É bastante sensível para demonstrar inflamação articular e comprometimento cartilaginoso precoce e lesões em tecidos moles (tendões, ligamentos e nervos). TRATAMENTO O tratamento da artrite depende da causa, das articulações afetadas, da gravidade e de como a doença afeta as atividades diárias. A idade e a ocupação também são levadas em consideração na criação de um plano de tratamento. Se possível, o tratamento terá o foco na eliminação da causa da artrite. Entretanto, a causa NÃO é necessariamente curável, como nos casos da artrite reumatoide e da osteoartrite. O tratamento, portanto, visa à redução da dor e do desconforto, além da prevenção de uma incapacidade futura. É possível amenizar satisfatoriamente os sintomas da osteoartrite e de outros tipos de artrite de longa duração sem o uso de medicamentos. Na realidade, fazer mudanças no estilo de vida sem medicamentos é preferível para a osteoartrite e outras formas de inflamações articulares. Se necessário, os medicamentos devem ser ministrados juntamente com as mudanças de estilo de vida. A prática de exercícios torna-se necessária para manter as articulações saudáveis, amenizar a rigidez, reduzir a dor e a fadiga e melhorar a resistência dos músculos e dos ossos

12 10 ARTROSE DEFINIÇÕES ARTROSE Popularmente conhecida como artrose, a osteoartrite é uma doença das articulações caracterizada por degeneração das cartilagens, acompanhada de alterações das estruturas ósseas vizinhas. É a mais comum das doenças reumáticas: 80% a 90% das pessoas acima de 40 anos já mostram sinais de osteoartrite aos raios-x. Mulheres e homens são acometidos na mesma proporção. Se as cartilagens articulares não existissem, um osso se chocaria contra outro. Ao impacto, as cartilagens são comprimidas e expulsam água de seu interior, que é reabsorvida quando as forças compressivas relaxam. A osteoartrite resulta do aumento de conteúdo líquido no interior do tecido cartilaginoso. O principal sintoma é a dor articular de instalação insidiosa, que aumenta de intensidade com o passar dos anos. Fases mais sintomáticas costumam ser seguidas por outras com regressão do quadro. No início, a dor surge com o movimento e desaparece com o repouso. Com o tempo, pode ocorrer enrijecimento e diminuição da mobilidade articular. O enrijecimento tende a desaparecer segundos ou minutos depois da movimentação, diferença importante com os casos de artrite reumatoide em que chega a persistir por horas. As articulações mais acometidas são: 1) Mãos: afeta principalmente as juntas entre a segunda e a terceira falange, provocando abaulamentos (nódulos de Heberden). Mais raramente, esses nódulos surgem na articulação da primeira com a segunda falange (nódulos de Bouchard). Vermelhidão local, dor e inchaço instalam-se ocasionalmente; 2) Joelhos: pode haver derrame articular, dor e alargamento das estruturas ósseas vizinhas, com ou sem crepitação (como se houvesse areia na junta). Nas fases mais avançadas as deformidades desalinham os ossos; 3) Coxofemurais: a dor é sentida na virilha ou na região lateral da junta, com eventual irrradiação para as nádegas ou para os joelhos. Como defesa, os pacientes rodam a coxa para fora e dobram a perna, dando a impressão de que o membro encurtou;

13 11 4) Coluna: quando o comprometimento do disco entre as vértebras e as alterações ósseas vizinhas comprimem as raízes nervosas que emergem da coluna, surgem dor, espasmos, atrofias musculares e limitação de movimentos. Os locais mais acometidos são a coluna cervical baixa e as últimas vértebras lombares. A radiografia pode mostrar osteófitos (bicos de papagaio), cuja presença não guarda relação direta com a dor. CAUSA A artrose é causada pelo desgaste de uma articulação. A cartilagem é o tecido fino e emborrachado que reveste os ossos nas articulações e permite que os ossos deslizem uns sobre os outros. A cartilagem pode quebrar e se desgastar. Como resultado, os ossos se friccionam, causando dor, inchaço e rigidez. Bicos de papagaio ou esporões podem se formar ao redor da articulação e os ligamentos e músculos ao redor da bacia ficam mais fracos e rígidos. Em geral, a causa da artrose é desconhecida. Ela está relacionada principalmente ao envelhecimento. Os sintomas da artrose geralmente aparecem na meia-idade. Quase todo mundo tem algum sintoma por volta dos 70 anos. No entanto, esses sintomas podem não ser graves. Antes dos 55, a artrose ocorre tanto em homens quanto em mulheres. Após os 55 anos, ela é mais comum em mulheres. Outros fatores também podem levar à artrose.

14 12 A artrose tende a ser genética. Estar acima do peso aumenta o risco de artrose na bacia, nos joelhos, nos tornozelos e nas articulações dos pés. Fraturas ou outras lesões nas articulações podem causar osteoartrite futuramente. O uso excessivo a longo prazo no trabalho ou no esporte pode levar à artrose. Entre as doenças que podem causar a artrose estão: Distúrbios de coagulação que causam hemorragia na articulação, como hemofilia Distúrbios que bloqueiam o suprimento sanguíneo próximo a uma articulação, como a necrose vascular Outros tipos de artrite, como gota crônica, pseudogota ou artrite reumatoide. SINTOMAS Dor e rigidez nas articulações são os sintomas mais comuns da artrose. A dor é muitas vezes pior depois do exercício e quando peso ou pressão são colocados na articulação.

15 13 Suas articulações ficam mais rígidas e duras de mover com o tempo. Você poderá perceber um som de fricção, atrito ou estalido ao mover as articulações. A frase "rigidez matutina" refere-se à dor e à rigidez que as pessoas sentem quando se levantam pela manhã. A rigidez geralmente dura no máximo 30 minutos. Ela melhora com atividades leves que "aqueçam" a articulação. Durante o dia, a dor pode piorar com a atividade e melhorar quando você estiver descansando. Depois de um tempo, a dor pode voltar quando você estiver descansando. Ela pode até fazer você acordar de noite. Algumas pessoas podem não ter sintomas, embora as radiografias mostrem as alterações da artrose DIAGNÓSTICO Não há um teste unicamente capaz de diagnosticar a artrose. A maioria dos médicos utiliza uma combinação dos métodos a seguir para diagnosticar artrose e eliminar outras condições que possam estar causando os sintomas. Histórico clínico O médico começa pedindo ao paciente que descreva os sintomas, quando e como eles começaram e também como evoluíram com o tempo. O médico também perguntará por outros problemas médicos que o paciente e membros próximos da família têm e sobre medicamentos tomados pelo paciente. Respostas acuradas a essas perguntas podem ajudar o médico a fazer o diagnóstico e entender o impacto que a doença tem na vida do paciente. Exame físico O médico checa os reflexos do paciente e saúde geral, incluindo força muscular. Ele também examina as articulações que incomodam e observa a habilidade do paciente de caminhar, abaixar-se e desempenhar outras atividades do cotidiano.

16 14 Raio-x Os médicos requisitam raio-x para ver o quanto a articulação foi danificada. Raios-x da articulação afetada podem mostrar coisas como perda de cartilagem, dano ósseo e esporões. Porém, freqüentemente há uma grande diferença entre a gravidade da artrose mostrada no raio-x e o grau de dor e problemas motores enfrentados pela paciente. Ainda, raio-x não mostra os danos iniciais da artrose antes que haja muita perda de cartilagem. Ressonância magnética A ressonância magnética provê imagens computadorizadas de alta resolução dos tecidos internos do corpo. Esse procedimento usa um ímã potente que passa pelo corpo para criar as imagens. Médicos geralmente usam ressonância magnética se há dor e os achados do raio-x foram mínimos e sugerem danos a outros tecidos das articulações, como um ligamento ou o menisco. Outros exames O médico pode requisitar teste de sangue para eliminar outras causas dos sintomas. Ele também pode pedir uma aspiração da articulação através de uma agulha e examinar o fluido sob microscópio. Geralmente não é difícil dizer ao paciente que ele tem artrose. O mais difícil é dizer se é a artrose que está causando os sintomas. Artrose é tão comum, especialmente em idosos, que os sintomas que parecem ser causados por ela podem na verdade ser decorrentes de outra condição médica. O médico tentará descobrir o que está causando os sintomas ao eliminar outras desordens e identificar condições que podem estar piorando os sintomas. A gravidade dos sintomas da artrose pode ser influenciada em grande escala pela atitude do paciente, ansiedade, depressão e nível de atividade diária.

17 15 EXAMES O diagnóstico da osteoartrose baseia-se em parâmetros clínicos, laboratoriais e radiográficos. Em geral, utiliza-se o critério radiográfico, embora os achados ao exame de imagem possam ser inespecíficos, não havendo um exame que seja considerado padrão-ouro para a detecção da doença. EXAMES LABORATORIAIS Hemograma e Bioquímica São habitualmente normais e não auxiliam no diagnóstico. Devem ser solicitados se houver suspeita de causas secundárias e para seguimento durante tratamento, buscando efeitos colaterais pelo uso das medicações. Provas de Atividade Inflamatória As provas de atividade inflamatória estão geralmente normais ou pouco elevadas na osteoartrose. A velocidade de hemossedimentação altera-se com o envelhecimento, e isso deve ser levado em conta para a avaliação. Estudos recentes sugerem correlação entre a elevação da proteína C reativa e a gravidade da osteoartrose de joelhos e quadril. Valores muito acima do normal devem levar à suspeita de doenças inflamatórias (como a polimialgia reumática), malignidades subjacentes (como o mieloma múltiplo) ou infecções. Autoanticorpos A osteoartrose não está associada per si à presença de autoanticorpos. Devese lembrar, no entanto, que o fator reumatoide está presente em uma parcela considerável da população idosa (até 40%) e sua presença não afasta o diagnóstico de osteoartrose. Marcadores do Metabolismo Ósseo e Cartilaginoso Uma das áreas de pesquisa recente em termos de diagnóstico de osteoartrose é a mensuração dos níveis séricos, urinários ou sinoviais de

18 16 marcadores bioquímicos do metabolismo ósseo e cartilaginoso. A concentração destas moléculas parece se correlacionar com os níveis de formação e degradação da matriz cartilaginosa. Entre os marcadores mais estudados estão a piridinolina e a desoxipiridinolina, hidroxiprolina, as proteínas oligoméricas de matriz cartilaginosa (COMP), o queratan sulfato, epítopos de sulfato de condroitina, pró-peptídeos do pró-colágeno tipo II, ácido hialurônico sérico, osteocalcina sérica e sialoproteína óssea. Esses marcadores poderiam ser úteis para identificar indivíduos com maior risco de osteoartrose ou rápida progressão da doença e para avaliação da resposta terapêutica. No entanto, atualmente, o uso desses marcadores com finalidades diagnósticas e prognósticas permanece no nível de pesquisa. Sinovianálise A análise do líquido sinovial mostra habitualmente uma contagem leucocitária inferior a células/mm 3, sem outras anormalidades. Eventualmente, pode haver características inflamatórias, com contagens celulares mais altas e elevação dos níveis de proteína. Valores muito altos devem levar à suspeita de doença microcristalina ou artrite séptica. Exames Radiográficos Tanto a identificação quanto a avaliação da gravidade do dano articular na osteoartrose podem ser realizadas por métodos radiográficos, sendo os mais utilizados a radiografia convencional, a ultrassonografia, a tomografia computadorizada e a ressonância magnética. Radiografia Convencional É o método mais utilizado, por ser barato, amplamente disponível e validado, fazendo parte inclusive dos critérios do Colégio Americano de Reumatologia para classificação da osteoartrose. Tem a desvantagem de utilizar radiação ionizante e ser relativamente insensível para as fases iniciais da doença, uma vez que não permite a visualização da cartilagem. Quando alterações são detectadas por esse método, infere-se que o processo já esteja mais avançado.

19 17 A característica clássica à radiografia convencional é a formação de osteófitos nas margens articulares. Com a progressão da doença, nota-se redução assimétrica do espaço articular e esclerose óssea subcondral, ou aumento da densidade óssea adjacente à articulação. Nas fases mais tardias, formam-se cistos subcondrais com paredes escleróticas e observa-se remodelação óssea. Erosões centrais e colapso cortical nas interfalângicas distais ou, mais raramente, nas proximais, podem eventualmente ser vistas em indivíduos com osteoartrose erosiva. No entanto, osteoporose periarticular e erosões marginais não são características da doença, e sua presença sugere fortemente artrite inflamatória, como a artrite reumatoide. A calcificação da cartilagem articular, ou condrocalcinose, associada aos achados típicos da osteoartrose, deve levantar a suspeita de formas secundárias da doença. Ultrassonografia A ultrassonografia permite a avaliação da cartilagem e das estruturas periarticulares. É pouco utilizada por ser um método cuja sensibilidade depende da perícia do operador e por não ser amplamente padronizado ou validado para uso diagnóstico na osteoartrose. Tomografia Computadorizada A tomografia computadorizada permite uma identificação mais precoce da osteoartrose em relação à radiografia convencional. A utilização de contraste intraarticular (artrotomografia computadorizada) permite uma definição bastante precisa da topografia das lesões. A utilização de grandes quantidades de radiação ionizante limita parcialmente sua utilização na prática clínica. Ressonância Magnética A ressonância magnética vem sendo cada vez mais utilizada para aprimorar o diagnóstico por imagem da osteoartrose. Além de não utilizar radiação ionizante, é um método mais sensível que a radiografia convencional na identificação de osteófitos, perda cartilaginosa e cistos subcondrais, além de detectar anormalidades

20 18 de meniscos e ligamentos. Também é utilizada para gradação da doença e para planejamento de intervenções cirúrgicas, nos casos em que há complicações. Apesar das vantagens, trata-se de um método caro e ainda pouco disponível, o que limita sua utilização mais rotineira. TRATAMENTO O tratamento medicamentoso para artrose pode ser feito com a toma de remédios como por exemplo: Diclofenaco dietilamônio; Glicosamina e condroitina; Paracetamol; Prednisona (infiltração com corticoide); Injeção de hialuronato de sódio. O médico deverá decidir sobre qual o medicamento mais indicado, a sua dosagem e o tempo de tratamento que pode variar de um indivíduo para o outro. Estes remédios poderão ser utilizados para diminuir a dor, a inflamação e regenerar a cartilagem, mas além de seus uso, deve-se realizar as sessões diárias de fisioterapia. Tratamento fisioterapêutico para artrose O tratamento fisioterapêutico para artrose visa diminuir a dor e o desconforto através do uso de aparelhos de fisioterapia, recursos térmicos como bolsas de calor ou de gelo e exercícios de mobilização e fortalecimento. Isso evita que a cartilagem seja ainda mais destruída, aumentando o espaço intra-articular através de exercícios e de mobilizações. Fortalecer os músculos que envolvem a articulação afetada é primordial para que essa articulação fique um pouco mais protegida e cause menos dor. Tratamento cirúrgico para artrose O tratamento cirúrgico para artrose é indicado quando a toma de medicamentos e a fisioterapia foram insuficientes para amenizar a dor e a limitação

21 19 que o indivíduo apresenta. Ela deve ser sempre a última opção terapêutica pois pode deixar sequelas permanentes como perda da amplitude do movimento da articulação afetada. Tratamento natural para artrose Um bom tratamento natural para artrose é a toma do chá das sementes de sucupira, pois esta planta medicinal tê efeito calmante e regenerador das articulações, sendo útil para complementar o tratamento clínico e fisioterapêutico. Para o chá recomenda-se ferver 12 sementes de sucupira esmagadas num litro de água e beber várias vezes durante o dia. Tratamento caseiro para artrose Um bom tratamento caseiro para artrose é colocar uma bolsa de água quente sobre a articulação afetada quando ela doer. Para alcançar o mesmo objetivo colocando uma trouxinha de pano recheada com sementes de sésamo ou de linhaça aquecidas no micro ondas em cima da articulação para diminuir a dor e o desconforto. Recomenda-se deixá-la atuando por aproximadamente 15 a 20 minutos.

22 20 DIFERENÇAS BÁSICAS ENTRE ARTRITE E ARTROSE Artrite e artrose são doenças distintas, com causas e tratamento diferentes, porém com sintomas que podem ser muito semelhantes, o que costuma causar alguma confusão, fazendo com que as duas condições, que realmente são parecidas, sejam erradamente tratadas como uma patologia única. A principal diferença entre artrite e artrose pode estar na idade. A artrose geralmente acomete pessoas de idade mais avançada, enquanto a artrite pode ocorrer em todas as idades e sua incidência é maior no sexo feminino. Ambas, artrite e artrose, caracterizam-se pela doença nas articulações. Porém o tramento para cada um pode ser diferenciado. A artrite reumatóide compromete o estado geral da pessoa, produzindo abatimento, cansaço e perda de peso. A dor é contínua mesmo em repouso e a pessoa levanta-se com muita dor e rigidez. Já a artrose apresenta uma dor mecânica que se sente logo depois de utilizar a articulação. Geralmente é uma dor vespertina e alivia-se com o repouso. A pessoa pode levantar-se dolorida e sentir um pouco de rigidez, o que a dificulta o início do movimento. Porém, em alguns minutos a rigidez desaparece e a pessoa pode movimentar-se normalmente. Ainda que em muitos casos prevaleça a dúvida, o ideal é procurar um médico especializado para detectar se é artrose ou não através de radiografia. A artrose é um processo degenerativo de desgaste da cartilagem, que afeta sobretudo as articulações que suportam peso ou as que fazem movimentos em excesso, como por exemplo, os joelhos ou os pés. Esta doença vincula-se ao envelhecimento das articulações, ligado ao passar do tempo. Inicia-se, em geral, a partir dos 40 ou 45 anos. O espaço ocupado pela cartilagem é menor que o habitual porque está deteriorada. Como a cartilagem amortece a pressão e o atrito entre os ossos, ao se deteriorar, os ossos se tocam e se desgastam. Na artrose, as articulações mais atingidas são as mãos. Na coluna vertebral, atinge o pescoço e a região lombar. A artrose dos joelhos também é freqüente em mulheres na menopausa e quase sempre em obesas. A artrite é uma doença inflamatória que pode afetar várias articulações ao mesmo tempo, por isso também é denominada poliartrite. Não está vinculada com a

23 21 idade, pois pode aparecer na juventude. Na artrite, as articulações mais afetadas são as do punho, dedos e tornozelos, mas com a evolução da doença, todas as articulações do corpo podem ser atingidas. Na artrite, a dor nas articulações atingidas é o principal sintoma e sua intensidade depende do grau de inflamação.

24 22 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ARTRITE REUMATÓIDE: TRATAMENTO - ABC da Saúde

Síndrome de Guillain-Barré

Síndrome de Guillain-Barré Enfermagem em Clínica Médica Síndrome de Guillain-Barré Enfermeiro: Elton Chaves email: eltonchaves76@hotmail.com Síndrome de Guillain-Barré É uma doença autoimune que ocorre quando o sistema imunológico

Leia mais

Artrose do Ombro ou Artrose Gleno Umeral

Artrose do Ombro ou Artrose Gleno Umeral Artrose do Ombro ou Artrose Gleno Umeral Artrose é o termo genérico usado para relatar o desgaste da cartilagem que recobre uma articulação. Diferentemente de outras articulações como joelho e quadril,

Leia mais

Espondilartrites Juvenis/Artrite Relacionada com Entesite (Epa-Are)

Espondilartrites Juvenis/Artrite Relacionada com Entesite (Epa-Are) www.printo.it/pediatric-rheumatology/pt/intro Espondilartrites Juvenis/Artrite Relacionada com Entesite (Epa-Are) Versão de 2016 1. O QUE SÃO AS ESPONDILARTRITES JUVENIS/ARTRITE RELACIONADA COM ENTESITE

Leia mais

relatam sentir somente a dor irradiada, não percebendo que sua origem está na coluna. Portanto, todo indivíduo com queixa de dor irradiada

relatam sentir somente a dor irradiada, não percebendo que sua origem está na coluna. Portanto, todo indivíduo com queixa de dor irradiada FISIOTERAPIA Coluna e Dores Irradiadas Dores musculoesqueléticas localizadas em pontos distantes da coluna podem ser causadas por distúrbios da própria coluna. Márcia Maria Cruz Problemas da coluna se

Leia mais

Fraturas Pro r f Mo M isé s s é Me M n e d n e d s e

Fraturas Pro r f Mo M isé s s é Me M n e d n e d s e Fraturas Prof Moisés Mendes Fraturas - definição CONCEITO Corresponde a divisão brusca e violenta de um osso ou cartilagem. A incidência é maior no sexo masculino, devido a uma exposição maior aos traumas,

Leia mais

Osteoartrose. Ms. Roberpaulo Anacleto

Osteoartrose. Ms. Roberpaulo Anacleto Osteoartrose Ms. Roberpaulo Anacleto Introdução Sinônimos: Osteoartrite; Doença Articular Degenerativa Não há sintomas sistêmicos Locais mais acometidos: Membros inferiores e segmentos vertebrais. Associação:

Leia mais

Sistema Circulatório: O Sangue

Sistema Circulatório: O Sangue Sistema Circulatório: O Sangue A composição do sangue Embora o sangue tenha uma aparência homogênea, se observado ao microscópio, logo se notará sua composição heterogênea. Isto significa que o sangue

Leia mais

Dr. Ruy Emílio Dornelles Dias

Dr. Ruy Emílio Dornelles Dias Colelitíase Pedras na Vesícula Biliar O QUE É A VESÍCULA BILIAR E O QUE ELA FAZ? A vesícula é uma pequena saculação (como uma bexiga murcha) que se encontra junto ao fígado e sua função é armazenar bile,

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE SAÚDE PÚBLICA DEPARTAMENTO DE EPIDEMIOLOGIA DISCIPLINA - EPIDEMIOLOGIA DAS DOENÇAS INFECCIOSAS 2006

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE SAÚDE PÚBLICA DEPARTAMENTO DE EPIDEMIOLOGIA DISCIPLINA - EPIDEMIOLOGIA DAS DOENÇAS INFECCIOSAS 2006 1 UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE SAÚDE PÚBLICA DEPARTAMENTO DE EPIDEMIOLOGIA DISCIPLINA - EPIDEMIOLOGIA DAS DOENÇAS INFECCIOSAS 2006 Avaliando a Validade do Diagnóstico e de Testes de triagem Introdução

Leia mais

Para realizar esse controle com segurança, um Labrador deve ser radiografado com 1 ano de idade. E nunca cruzar antes de ter feito o exame.

Para realizar esse controle com segurança, um Labrador deve ser radiografado com 1 ano de idade. E nunca cruzar antes de ter feito o exame. DISPLASIA COXOFEMURAL O QUE É: A Displasia é caracterizada pela má formação no encaixe da cabeça do fêmur com a bacia. É uma doença hereditária e de caráter recessivo que pode aparecer e desaparecer com

Leia mais

Mielografia. Técnica em Radiologia: Antonia Ariadne Email: ariadnesouza3@gmail.com

Mielografia. Técnica em Radiologia: Antonia Ariadne Email: ariadnesouza3@gmail.com Mielografia Técnica em Radiologia: Antonia Ariadne Email: ariadnesouza3@gmail.com Mielografia O sistema nervoso é composto de cérebro, medula espinhal, nervos, gânglios e órgãos dos sentidos espaciais,

Leia mais

Capítulo. 11 Imobilização de fraturas. Conceitos Gerais de. Capítulo 11 Conceitos gerais de imobilização de fraturas 1. OBJETIVOS

Capítulo. 11 Imobilização de fraturas. Conceitos Gerais de. Capítulo 11 Conceitos gerais de imobilização de fraturas 1. OBJETIVOS Capítulo Conceitos Gerais de 11 Imobilização de fraturas 1. OBJETIVOS No final desta unidade modular formandos deverão ser capazes de: Listar e descrever as técnicas gerais e imobilização dos membros superiores

Leia mais

Papel do Laboratório de Microbiologia no Diagnóstico Laboratorial: Orientações para a Prática e

Papel do Laboratório de Microbiologia no Diagnóstico Laboratorial: Orientações para a Prática e Papel do Laboratório de Microbiologia no Diagnóstico Laboratorial: Orientações para a Prática e Conduta. QUESTÕES DE PROVAS; CONTEÚDO DAS PRÓXIMAS AULAS; HORÁRIO DE ATENDIMENTO ON-LINE; blog do professor:

Leia mais

Programa Saúde e Longevidade

Programa Saúde e Longevidade Programa Saúde e Longevidade Ossos Saudáveis, Vida Ativa! Leia e pratique as orientações da ABET Volume 3 Programa Saúde e Longevidade - Vol.3 OSTEOPOROSE 1. O que é Osteoporose? A Osteoporose é uma doença

Leia mais

Profº André Montillo

Profº André Montillo Profº André Montillo Generalidades: Artrite Reumatóide (AR) É uma Patologia Universal A partir da década de 80 houve uma mudança radical na percepção desta patologia e sua gravidade É uma Doença deletéria

Leia mais

Chat com a Dra. Priscilla Dia 18 de fevereiro de 2016

Chat com a Dra. Priscilla Dia 18 de fevereiro de 2016 Chat com a Dra. Priscilla Dia 18 de fevereiro de 2016 Tema: Atuação da Fisioterapia no Mieloma Múltiplo Total atingido de pessoas na sala: 19 usuários Limite permitido na sala: 40 usuários Duração: 1h30

Leia mais

EVOLUÇÃO CLÍNICA FISIOTERAPÊUTICA EM PACIENTE COM CAPSULITE ADESIVA DE OMBRO.

EVOLUÇÃO CLÍNICA FISIOTERAPÊUTICA EM PACIENTE COM CAPSULITE ADESIVA DE OMBRO. EVOLUÇÃO CLÍNICA FISIOTERAPÊUTICA EM PACIENTE COM CAPSULITE ADESIVA DE OMBRO. Jordano Leite Cavalcante de Macedo* NOVAFAPI Karla Cristina Fianco* NOVAFAPI Klaus Avelino Santos e Silva* NOVAFAPI Ana Vannise

Leia mais

TEORIAS E TÉCNICAS DE MASSAGEM PROF.ª DANIELLA KOCH DE CARVALHO UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA CURSO DE COSMETOLOGIA E ESTÉTICA

TEORIAS E TÉCNICAS DE MASSAGEM PROF.ª DANIELLA KOCH DE CARVALHO UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA CURSO DE COSMETOLOGIA E ESTÉTICA TEORIAS E TÉCNICAS DE MASSAGEM PROF.ª DANIELLA KOCH DE CARVALHO UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA CURSO DE COSMETOLOGIA E ESTÉTICA Segundo o grande filósofo e cientista árabe Avicena (980 1037), o

Leia mais

Glaucoma. Juarez Sabino da Silva Junior Técnico de Segurança do Trabalho

Glaucoma. Juarez Sabino da Silva Junior Técnico de Segurança do Trabalho Glaucoma Juarez Sabino da Silva Junior Técnico de Segurança do Trabalho GLAUCOMA O Glaucoma é uma doença causada pela lesão do nervo óptico relacionada a pressão ocular alta. Glaucoma Crônico e agudo Crônico:

Leia mais

e a parcela não linear ser a resposta do sistema não linear com memória finita. Isto é, a

e a parcela não linear ser a resposta do sistema não linear com memória finita. Isto é, a 189 Comparando-se as figuras anteriores, Figura 5.15 a Figura 5.18, nota-se que existe uma correlação entre os valores das funções auto densidade espectrais lineares e não lineares. Esta correlação é devida

Leia mais

Incontinência Urinária. É possível evitar e tratar.

Incontinência Urinária. É possível evitar e tratar. Incontinência Urinária É possível evitar e tratar. incontinência urinária o QuE É incontinência urinária? É a perda de urina em quantidade e frequência suficientes para acarretar problemas sociais ou higiênicos.

Leia mais

DEDOS ABDUZIDO E EM FORMA DE GARRA

DEDOS ABDUZIDO E EM FORMA DE GARRA DEDOS HÁLUX ADUZIDO HÁLUX HÁLUX ADUZIDO HÁLUX ABDUZIDO E EM FORMA DE GARRA Tornozelo: Observa-se a posição relativa dos maléolos tibial e fibular e a relação destes dois acidentes ósseos em conjunto com

Leia mais

Deformidades dos Pés Joanetes

Deformidades dos Pés Joanetes Deformidades dos Pés Joanetes O joanete é uma das situações mais comuns entre os problemas encontrados nos pés. É natural que uma situação tão freqüente esteja acompanhada de dúvidas e mitos. Nosso objetivo

Leia mais

OS-SantaCatarina. Um novo modo de pensar e fazer saúde. COMBATE AO MOSQUITO AEDES AEGYPTI

OS-SantaCatarina. Um novo modo de pensar e fazer saúde. COMBATE AO MOSQUITO AEDES AEGYPTI OS-SantaCatarina Um novo modo de pensar e fazer saúde. COMBATE AO MOSQUITO AEDES AEGYPTI COMO O MOSQUITO AEDES AEGYPTI SE COMPORTA? O Aedes aegypti é um mosquito doméstico, que vive perto do homem. Ele

Leia mais

PLANO DE AULA. Atividade extraclasse. Aulas práticas. Básica:

PLANO DE AULA. Atividade extraclasse. Aulas práticas. Básica: PLANO DE AULA Disciplina: Ortopedia, Traumatologia e Reumatologia Professor(a): Prof. Msd. Marcus Vinicius Gonçalves Torres Azevedo Curso: Fisioterapia Semestre/Ano 3 / 2010 Turma: Atividades temáticas

Leia mais

REGENERADOR OSTEOARTICULAR

REGENERADOR OSTEOARTICULAR REGENERADOR OSTEOARTICULAR OSTEOCART PLUS é um regenerador osteoarticular com formulação exclusiva. Possui décadas de eficácia comprovada por milhares de médicos veterinários e animais de estimação, em

Leia mais

Cópia dos exames: VHS, PCR, hemograma, plaquetas, ALT, AST, depuração de creatinina e. B-HCG para mulheres em idade fértil.

Cópia dos exames: VHS, PCR, hemograma, plaquetas, ALT, AST, depuração de creatinina e. B-HCG para mulheres em idade fértil. ARTRITE PSORÍACA Portaria SAS/MS n 1204 04/11/2014 Medicamento SULFASSALAZINA METOTREXATO NAPROXENO CID 10 M07.0, M07.3 M07.0, M07.3 Apresentação 500mg (comprimido) 2,5mg (comprimido) e 500mg (comprimido)

Leia mais

Qual é a função do cólon e do reto?

Qual é a função do cólon e do reto? Câncer de Cólon Qual é a função do cólon e do reto? O cólon e o reto constituem o intestino grosso, que possui um importante papel na capacidade do organismo de processar os alimentos. O intestino grosso

Leia mais

Incontinência urinária e estudos urodinâmicos

Incontinência urinária e estudos urodinâmicos Incontinência urinária e estudos urodinâmicos A incontinência urinária de esforço é a perda involuntária de urina que ocorre quando há um aumento da pressão sobre a bexiga durante alguma atividade. A quantidade

Leia mais

www.drapriscilaalves.com.br [LEPTOSPIROSE]

www.drapriscilaalves.com.br [LEPTOSPIROSE] [LEPTOSPIROSE] A Leptospirose é uma doença infecciosa grave. 2 leptospirose É causada por uma bactéria, a Leptospira interrogans, que tem vários subtipos (chamados sorovares). Esses sorovares têm diferentes

Leia mais

HPV Vírus Papiloma Humano. Nome: Edilene Lopes Marlene Rezende

HPV Vírus Papiloma Humano. Nome: Edilene Lopes Marlene Rezende HPV Vírus Papiloma Humano Nome: Edilene Lopes Marlene Rezende O HPV (papiloma vírus humano) é o agente causador de uma doença sexualmente transmissível (DST). Condiloma Acuminado vulgarmente conhecida

Leia mais

Diabetes. Hábitos saudáveis para evitar e conviver com ela.

Diabetes. Hábitos saudáveis para evitar e conviver com ela. Diabetes Hábitos saudáveis para evitar e conviver com ela. diabetes É uma doença crônica, caracterizada por um distúrbio do metabolismo da glicose (açúcar). Consiste no aumento dos níveis de glicose no

Leia mais

Nódulo de Tireoide. Diagnóstico:

Nódulo de Tireoide. Diagnóstico: Nódulo de Tireoide São lesões comuns à palpação da tireoide em 5% das mulheres e 1% dos homens. Essa prevalência sobe para 19 a 67% quando utilizamos a ecografia. A principal preocupação é a possibilidade

Leia mais

DISTÚRBIOS SISTÊMICOS E O PERIODONTO

DISTÚRBIOS SISTÊMICOS E O PERIODONTO INAPÓS - Faculdade de Odontologia e Pós Graduação Curso de Graduação em Odontologia Disciplina de Periodontia 5 o período DISTÚRBIOS SISTÊMICOS E O PERIODONTO Prof.Dr. Lucinei Roberto de Oliveira http://lucinei.wikispaces.com

Leia mais

TESTE DE INTOLERÂNCIA ALIMENTAR DIETA MEDITERRÂNICA

TESTE DE INTOLERÂNCIA ALIMENTAR DIETA MEDITERRÂNICA TESTE DE INTOLERÂNCIA ALIMENTAR DIETA MEDITERRÂNICA PONTOS-CHAVE Permite determinar a presença e os níveis de anticorpos IgG a mais de 200 alimentos. A análise é realizada em duplicado a cada um dos alimentos,

Leia mais

Doença de base 2. CARACTERIZAÇÃO DAS LESÕES

Doença de base 2. CARACTERIZAÇÃO DAS LESÕES Doença de base As patologias de base dos pacientes corresponderam ao grupo ao qual pertenciam. Assim, o diabetes mellitus e a insuficiência venosa crônica, isolados ou associados a outras patologias, como

Leia mais

FRANCISCO FERREIRA. Universo. Saude. Desvios Posturais

FRANCISCO FERREIRA. Universo. Saude. Desvios Posturais FRANCISCO FERREIRA Saude Universo Desvios Posturais DESVIOS POSTURAIS E ATIVIDADE FÍSICA Muito se fala em desvios posturais, mas você sabe do que se trata realmente? A coluna vertebral é dividida em região

Leia mais

Boa leitura! Luiz Carlos Motta, presidente

Boa leitura! Luiz Carlos Motta, presidente Nos últimos anos, infelizmente o assunto dengue tem ganhado cada vez mais espaço no noticiário. Os casos não param de aumentar e o número de cidades onde a doença se transformou em epidemia, também. Para

Leia mais

FUNDAÇÃO INSTITUTO DE EDUCAÇÃO DE BARUERI

FUNDAÇÃO INSTITUTO DE EDUCAÇÃO DE BARUERI 1 FUNDAÇÃO INSTITUTO DE EDUCAÇÃO DE BARUERI EEFMT Professora Maria Theodora Pedreira de Freitas Disciplina: Educação Física 1º ano Ensino Médio 1º Trimestre Professor: Renato Doenças e suas relações com

Leia mais

O HPV é um vírus que ataca homens e mulheres. Existem mais de 200 tipos diferentes de

O HPV é um vírus que ataca homens e mulheres. Existem mais de 200 tipos diferentes de HPV O que é o Papiloma Vírus Humano (HPV)? O HPV é um vírus que ataca homens e mulheres. Existem mais de 200 tipos diferentes de HPV, dos quais cerca de 40 tipos afetam a área genital. Alguns causam verrugas

Leia mais

RESPOSTA RÁPIDA 290/2014 Hilano GF 20 (Synvisc ) e Sulfato de condroitina + glucosamina no tratamento da artrose do joelho

RESPOSTA RÁPIDA 290/2014 Hilano GF 20 (Synvisc ) e Sulfato de condroitina + glucosamina no tratamento da artrose do joelho RESPOSTA RÁPIDA 290/2014 Hilano GF 20 (Synvisc ) e Sulfato de condroitina + glucosamina no tratamento da artrose do joelho SOLICITANTE NÚMERO DO PROCESSO DATA 29/05/14 Dra. Maria Augusta Balbinot Juíza

Leia mais

NOTA TÉCNICA NT 01 / DVDTV / 2016 26/01/2016 DENGUE CHIKUNGUNYA ZIKA

NOTA TÉCNICA NT 01 / DVDTV / 2016 26/01/2016 DENGUE CHIKUNGUNYA ZIKA NOTA TÉCNICA NT 01 / DVDTV / 2016 26/01/2016 DENGUE CHIKUNGUNYA ZIKA Epidemiologia Dengue, Chikungunya e Zika são arboviroses de grande importância sócio econômica, que afetam o ser humano e constituem

Leia mais

Pelve masculina e feminina. Observar as diferenças anatômicas

Pelve masculina e feminina. Observar as diferenças anatômicas Membros inferiores Pelve Pelve masculina e feminina Observar as diferenças anatômicas Estar atento as diferenças anatômicas Teste F F ou M?? Protocolo de proteção Incidências 1- AP de pelve: Perna afetada

Leia mais

O Sedentarismo e suas consequências

O Sedentarismo e suas consequências O Sedentarismo e suas consequências O sedentarismo é caracterizado, pela falta, ausência ou O sedentarismo é caracterizado, pela falta, ausência ou diminuição de atividades físicas. O indivíduo sedentário

Leia mais

NarizSe sente que o nariz tem ficado entupido com freqüência, se têm aparecido cascas ou

NarizSe sente que o nariz tem ficado entupido com freqüência, se têm aparecido cascas ou DIA MUNDIAL DO HANSENIANO - 24/01/2007HANSENÍASE O que é?doença causada por um micróbio chamado bacilo de Hansen (mycobac terium leprae ), que ataca normalmente a pele, os olhos e os nervos. Também conhecida

Leia mais

O QUE SÃO AS VACINAS?

O QUE SÃO AS VACINAS? VAMOS FALAR VACINAS SOBRE O QUE SÃO AS VACINAS? As vacinas são substâncias que estimulam o corpo a se defender contra os organismos (vírus e bactérias) que provocam doenças. Protegem milhões de crianças

Leia mais

Ministério da Saúde esclarece boatos sobre infecção pelo vírus Zika

Ministério da Saúde esclarece boatos sobre infecção pelo vírus Zika ZIKA X MICROCEFALIA Ministério da Saúde esclarece boatos sobre infecção pelo vírus Zika Para informar à população sobre notícias falsas que têm circulado na internet, Ministério intensificou ações nas

Leia mais

Hipertensão Arterial. Promoção para a saúde Prevenção da doença. Trabalho elabora do por: Dr.ª Rosa Marques Enf. Lucinda Salvador

Hipertensão Arterial. Promoção para a saúde Prevenção da doença. Trabalho elabora do por: Dr.ª Rosa Marques Enf. Lucinda Salvador Hipertensão Arterial Promoção para a saúde Prevenção da doença Trabalho elabora do por: Dr.ª Rosa Marques Enf. Lucinda Salvador O que é a Pressão Arterial? É a pressão que o sangue exerce nas paredes das

Leia mais

Nesse caso, responda aos itens a seguir:

Nesse caso, responda aos itens a seguir: 01 Uma mulher de 39 anos de idade, obesa mórbida, foi submetida à gastroplastia redutora. Evoluiu, no pós-operatório imediato, com dor abdominal intensa, hipotensão arterial, queda da saturação de oxigênio

Leia mais

Fraturas Osteocondrais. Dr. Paulo Rockett

Fraturas Osteocondrais. Dr. Paulo Rockett Fraturas Osteocondrais Dr. Paulo Rockett Freqüentes 80% das lesões do LCA apresentam lesões condrais ou osteocondrais Atingem a estrutura mais importante da articulação: CARTILAGEM Geralmente são negligenciadas

Leia mais

[DERMATITE ATÓPICA OU ATOPIA]

[DERMATITE ATÓPICA OU ATOPIA] [DERMATITE ATÓPICA OU ATOPIA] 2 A Dermatite Atópica é uma doença alérgica crônica comum que atinge em torno de 20% dos animais e está associada a uma reação a alérgenos ambientais. Há uma predisposição

Leia mais

Ferimentos, Hemorragias e Choques

Ferimentos, Hemorragias e Choques Ferimentos, Hemorragias e Choques Ferimentos AGRESSÃO À INTEGRIDADE DO TECIDO PODE SER ABERTO OU FECHADO ABERTO: OCORRE LESÃO ABERTA NA PELE OU MUSOCA, PERMITINDO A COMUNICAÇÃO ENTRE O MEIO INTERNO E EXTERNO.

Leia mais

Especialização em Fisiologia do Exercício - NOVO

Especialização em Fisiologia do Exercício - NOVO Especialização em Fisiologia do Exercício - NOVO Apresentação Previsão de Início Agosto Inscrições em Breve - Turma 01 - Campus Stiep O objetivo do curso é prover o profissional de conhecimentos atualizados

Leia mais

FUNÇÃO HEPÁTICA. Msc. Danielle Rachel

FUNÇÃO HEPÁTICA. Msc. Danielle Rachel FUNÇÃO HEPÁTICA Msc. Danielle Rachel 1 S FÍGADO 2 FUNÇÃO S Órgão de funções múltiplas e fundamentais para o funcionamento do organismo. Entre elas, destacam-se: ü Armazenamento de glicose: O glicogênio

Leia mais

Artrose Guia para pacientes. Voltar a experimentar o movimento! A artrose das grandes e pequenas articulações e o seu tratamento com

Artrose Guia para pacientes. Voltar a experimentar o movimento! A artrose das grandes e pequenas articulações e o seu tratamento com Artrose Guia para pacientes Voltar a experimentar o movimento! A artrose das grandes e pequenas articulações e o seu tratamento com O que se entende por artrose? A artrose é um sintoma típico do desgaste

Leia mais

Manutenção total aplicada em ferramentarias

Manutenção total aplicada em ferramentarias Manutenção total aplicada em ferramentarias Por: Sérgio Borcato Roberto Mariotti A medição da eficiência dos equipamentos de manufatura vem se tornando essencial para a resolução de problemas e para melhoria

Leia mais

INFECÇÕES PRIMÁRIAS DA CORRENTE SANGUÍNEA CRITÉRIOS NACIONAIS. Dra Rosana Rangel SMSDC/RJ 2011

INFECÇÕES PRIMÁRIAS DA CORRENTE SANGUÍNEA CRITÉRIOS NACIONAIS. Dra Rosana Rangel SMSDC/RJ 2011 INFECÇÕES PRIMÁRIAS DA CORRENTE SANGUÍNEA CRITÉRIOS NACIONAIS Dra Rosana Rangel SMSDC/RJ 2011 Objetivos Definir infecção primária de corrente sanguínea (IPCS); Diferenciar infecção primária e secundária

Leia mais

PREVENÇÃO DE QUEDAS NO ATENDIMENTO DOMICILIAR UNIMED LIMEIRA FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL.

PREVENÇÃO DE QUEDAS NO ATENDIMENTO DOMICILIAR UNIMED LIMEIRA FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL. PREVENÇÃO DE QUEDAS NO ATENDIMENTO DOMICILIAR UNIMED LIMEIRA FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL. CARDOSO, ECA OLIVEIRA, RCP FERREIRA, DF UNIMED LIMEIRA SP INTRODUÇÃO A assistência domiciliar da Unimed

Leia mais

Filariose Linfática. - Esses vermes, chamados de filarídeos, não são geo-helmintos. Eles precisam de um vetor (mosquito) para completar seu ciclo.

Filariose Linfática. - Esses vermes, chamados de filarídeos, não são geo-helmintos. Eles precisam de um vetor (mosquito) para completar seu ciclo. Filariose Linfática Parasito Reino: Animalia Filo: Nemathelminthes Classe: Nematoda Família: Onchocercidae Gênero: Wuchereria Espécies: Wuchereria bancrofti - Esses vermes, chamados de filarídeos, não

Leia mais

O QUE É? O RETINOBLASTOMA

O QUE É? O RETINOBLASTOMA O QUE É? O RETINOBLASTOMA Retina O RETINOBLASTOMA O QUE SIGNIFICA ESTADIO? O QUE É O RETINOBLASTOMA? O Retinoblastoma é um tumor que se desenvolve numa zona do olho chamada retina. A retina é uma fina

Leia mais

Definir febre. Identificar os aspectos peculiares da avaliação e condução de pacientes com febre no ambiente de atenção primária à saúde / atenção

Definir febre. Identificar os aspectos peculiares da avaliação e condução de pacientes com febre no ambiente de atenção primária à saúde / atenção Definir febre. Identificar os aspectos peculiares da avaliação e condução de pacientes com febre no ambiente de atenção primária à saúde / atenção básica. Reconhecer os elementos fundamentais da avaliação

Leia mais

HIV/AIDS NO ENTARDECER DA VIDA RESUMO

HIV/AIDS NO ENTARDECER DA VIDA RESUMO HIV/AIDS NO ENTARDECER DA VIDA Iolanda Cristina da Costa (1) ; Regina Célia Teixeira (2) ; (1) Graduanda de Psicologia; Centro Universitário de Itajubá- FEPI; Iolanda.cristina@yahoo.com.br; (2) Professora/orientadora;

Leia mais

Exames para propedêutica de polineuropatia

Exames para propedêutica de polineuropatia NOTA TÉCNICA 222/2013 Solicitante: Marly Gonçalves Pinto - PJPI 3998-2 - Oficial de Apoio Judicial B - Escrivã Judicial da Comarca de Cláudio/MG. Data: 12/11/2013 Medicamento x Material Procedimento Cobertura

Leia mais

Capítulo. Traumatismos das 35 Extremidades. Capítulo 35. Traumatismos das Extremidades 1. OBJETIVOS

Capítulo. Traumatismos das 35 Extremidades. Capítulo 35. Traumatismos das Extremidades 1. OBJETIVOS Capítulo Traumatismos das 35 Extremidades 1. OBJETIVOS No final da sessão os formandos deverão ser capazes de: Listar e descrever os mecanismos produtores de traumatismo das extremidades. Descrever a importância

Leia mais

INSTRUÇÃO DE TRABALHO

INSTRUÇÃO DE TRABALHO 1. Titulo: CUIDADOS PÓS- EXTRAVASAMENTO DE CONTRASTE 2. Definição: Escape das drogas (vesicantes) do vaso sanguíneo para os tecidos circunjacentes, onde seus efeitos tóxicos locais variam podem causar:

Leia mais

Diverticulite Resumo de diretriz NHG M99 (setembro 2011)

Diverticulite Resumo de diretriz NHG M99 (setembro 2011) Diverticulite Resumo de diretriz NHG M99 (setembro 2011) Berger MY, De Wit NJ, Vogelenzang R, Wetzels RV, Van Rijn-van Kortenhof NMM, Opstelten W traduzido do original em holandês por Luiz F.G. Comazzetto

Leia mais

Grandes Áreas de Ensino da Saúde Especialização Patologia Clínica em Oncologia

Grandes Áreas de Ensino da Saúde Especialização Patologia Clínica em Oncologia Concurso INCA 2010 Grandes Áreas de Ensino da Saúde Especialização Patologia Clínica em Oncologia Este Caderno contém vinte questões discursivas de Conhecimentos Específicos correspondente ao curso descrito

Leia mais

INFLUENZA A (H1N1) Protocolo de Manejo Clínico e Vigilância Epidemiológica da

INFLUENZA A (H1N1) Protocolo de Manejo Clínico e Vigilância Epidemiológica da INFLUENZA A (H1N1) Protocolo de Manejo Clínico e Vigilância Epidemiológica da Situação atual No Brasil e no mundo, caracteriza-se como um cenário de uma pandemia predominantemente com casos clinicamente

Leia mais

HEPATITE A. Doença viral aguda. Manifestações clínicas variadas. Fulminante (menos 10% casos) Piora clínica de acordo com idade

HEPATITE A. Doença viral aguda. Manifestações clínicas variadas. Fulminante (menos 10% casos) Piora clínica de acordo com idade HEPATITES HEPATITE A Doença viral aguda Manifestações clínicas variadas Fulminante (menos 10% casos) Piora clínica de acordo com idade Transcurso da doença apresenta períodos distintos! HEPATITE A Incubação

Leia mais

O Ministério da Saúde confirmou a terceira morte relacionada ao vírus da zika,

O Ministério da Saúde confirmou a terceira morte relacionada ao vírus da zika, Ministério da Saúde confirma terceira morte relacionada ao vírus da zika Paciente era uma jovem de 20 anos, do município de Serrinha. Morte foi em 2015, mas resultado dos exames saiu quase 1 ano depois.

Leia mais

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO O (A) paciente, ou seu responsável, declara, para todos os fins legais, especialmente do disposto no artigo 39, VI, da Lei, 8.078/90 que dá plena autorização

Leia mais

Manejo da Coinfecção TB-HIV

Manejo da Coinfecção TB-HIV Transcrição da Videoaula Curso: Manejo da coinfecção TB-HIV Unidade: 2 - Manejo Clínico da Coinfecção TB-HIV Atividade: 2.3 - Diagnóstico da tuberculose extrapulmonar em PVHA Docente: Denise Arakaki-Sanchez

Leia mais

EXAME DO PUNHO E DA MÃO

EXAME DO PUNHO E DA MÃO EXAME DO PUNHO E DA MÃO INTRODUÇÃO Mão e punho constituem as partes mais ativas da extremidade superior 28 ossos, numerosas articulações, 19 músculos intrínsecos e 20 músculos extrínsecos Mão atua como

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO HOSPITAL DE CLÍNICAS COMISSÃO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR

UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO HOSPITAL DE CLÍNICAS COMISSÃO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR PREVENÇÃO e CONTROLE do Clostridium difficile 1 Introdução Clostridium difficile (CD) é uma bactéria Gram-positiva, anaeróbia obrigatória com forma de bacilo, formadora de esporos e produtora de toxinas.

Leia mais

Trabalho de Biologia. Sumário

Trabalho de Biologia. Sumário Trabalho de Biologia Sumário I Introdução II Desenvolvimento 2.1. Trombose 2.2. Acidente Vascular Cerebral - AVC 2.3. Aneurisma III Conclusão IV Bibliografia I Introdução Tentar-se-á mostrar neste trabalho

Leia mais

DOENÇAS OSTEOARTICULARES NA PRÁTICA CLÍNICA

DOENÇAS OSTEOARTICULARES NA PRÁTICA CLÍNICA DOENÇAS OSTEOARTICULARES NA PRÁTICA CLÍNICA Tópicos de Intervenção em Cuidados de Saúde Primários DOENÇAS OSTEOARTICULARES NA PRÁTICA CLÍNICA Tópicos de intervenção em Cuidados de Saúde Primários 1. INTRODUÇÃO

Leia mais

NERVITON PLUS É MAIS ENERGIA!!!

NERVITON PLUS É MAIS ENERGIA!!! M.S 6.6969.0027.001-8 FÓRMULA ESPECIAL : GUARANÁ + 21 VITAMINAS E MINERAIS UMA CÁPSULA AO DIA 1200 MG. ALTO PODER DE CONCENTRAÇÃO NÃO ENGORDA! NERVITON PLUS É MAIS ENERGIA!!! É um polivitamínico completo

Leia mais

Sangue Professor: Fernando Stuchi

Sangue Professor: Fernando Stuchi Zoologia e Histologia Animal Sangue Professor: Fernando Stuchi Sangue Em animais invertebrados o líquido circulante no interior do sistema cardiovascular é a hemolinfa. Nos vertebrados esse liquido é o

Leia mais

Localização da Celulite

Localização da Celulite Localização da Celulite A celulite pode localizar-se em várias regiões do corpo. Existe uma predilecção pela região glútea, a região lateral da coxa, a face interna e posterior da coxa, o abdómen, a nuca,

Leia mais

Definição: É a Quebra Estrutural da Continuidade Óssea, ou seja, é uma Solução de Continuidade no Tecido Ósseo.

Definição: É a Quebra Estrutural da Continuidade Óssea, ou seja, é uma Solução de Continuidade no Tecido Ósseo. André Montillo UVA Definição: É a Quebra Estrutural da Continuidade Óssea, ou seja, é uma Solução de Continuidade no Tecido Ósseo. Etiologia: Trauma Forças Físicas: Atuam no osso para produzir uma Fratura

Leia mais

Avaliação da eficiência mínima dos equipamentos de proteção respiratória.

Avaliação da eficiência mínima dos equipamentos de proteção respiratória. Avaliação da eficiência mínima dos equipamentos de proteção respiratória. A norma NBR 13698 e a NBR 13697 tem como objetivo fixar condições mínimas exigidas para as Peças Semifaciais Filtrantes (PFF) e

Leia mais

Pressão Arterial. Profª. Claudia Witzel

Pressão Arterial. Profª. Claudia Witzel Pressão Arterial Profª. Claudia Witzel Pressão do sangue Quando o volume de sangue que sai do coração é maior do que o determinado pela Organização Mundial de Saúde, ou seja, acima de 130 x 85 mmhg. A

Leia mais

Febre amarela. Alceu Bisetto Júnior. Divisão de Doenças Transmitidas por Vetores

Febre amarela. Alceu Bisetto Júnior. Divisão de Doenças Transmitidas por Vetores Febre amarela Alceu Bisetto Júnior Divisão de Doenças Transmitidas por Vetores Agente etiológico - Virus amarilico, arbovirus do gênero Flavivirus e família Flaviviridae. E um RNA virus. Vetores/reservatórios

Leia mais

Briefing hepatites. Números gerais da Hepatite casos confirmados

Briefing hepatites. Números gerais da Hepatite casos confirmados Briefing hepatites Números gerais da Hepatite casos confirmados Casos acumulados 1999 a 2009 Taxa de incidência/detecção 2009 (nº de casos a cada 100 mil hab.) Óbitos acumulados 1999 a 2009 Coeficiente

Leia mais

Artrose na coluna vertebral

Artrose na coluna vertebral 3º Curso CREMERJ / SBOT-RJ Problemas Ortopédicos Comuns no Consultório Artrose na coluna vertebral Flavio Cavallari 19 de julho de 2008 ARTROSE DA COLUNA VERTEBRAL Alterações degenerativas relacionadas

Leia mais

Rejuvenescimento da Pele com Laser

Rejuvenescimento da Pele com Laser Rejuvenescimento da Pele com Laser O resurfacing a laser, também conhecido como peeling a laser, é uma técnica de rejuvenescimento facial eficaz, que pode produzir resultados duradouros. Com o tempo, fatores

Leia mais

INSTRUÇÕES. O tempo disponível para a realização das duas provas e o preenchimento da Folha de Respostas é de 5 (cinco) horas no total.

INSTRUÇÕES. O tempo disponível para a realização das duas provas e o preenchimento da Folha de Respostas é de 5 (cinco) horas no total. INSTRUÇÕES Para a realização desta prova, você recebeu este Caderno de Questões. 1. Caderno de Questões Verifique se este Caderno de Questões contém a prova de Conhecimentos Específicos referente ao cargo

Leia mais

ANEXO III ALTERAÇÕES AO RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO E FOLHETO INFORMATIVO

ANEXO III ALTERAÇÕES AO RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO E FOLHETO INFORMATIVO ANEXO III ALTERAÇÕES AO RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO E FOLHETO INFORMATIVO 25 ALTERAÇÕES A SEREM INCLUÍDAS NAS SECÇÕES RELEVANTES DO RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO PARA MEDICAMENTOS

Leia mais

PEC em Radiologia Básca. Acad. José Gomes da Rocha Filho

PEC em Radiologia Básca. Acad. José Gomes da Rocha Filho PEC em Radiologia Básca Acad. José Gomes da Rocha Filho Diagnóstico Acompanhamento evolutivo da doença renal O que é? É um exame que demonstra todo o trato urinário através da injeção endovenosa de uma

Leia mais

HISTÓRIA NATURAL DA DOENÇA NÍVEIS DE PREVENÇÃO I - HISTÓRIA NATURAL DA DOENÇA

HISTÓRIA NATURAL DA DOENÇA NÍVEIS DE PREVENÇÃO I - HISTÓRIA NATURAL DA DOENÇA HISTÓRIA NATURAL DA DOENÇA NÍVEIS DE PREVENÇÃO 1 I - História Natural da Doença 1 - Padrões de progressão da 2 - Determinação da História Natural da Doença 3 - Fases da história natural da a) Período de

Leia mais

Raio X: Radiografia Simples Descoberto em 8 de Novembro de 1895 Físico alemão Wilhelm Konrad Roentgen Radiação emitida pelo tubo de raios catódicos:

Raio X: Radiografia Simples Descoberto em 8 de Novembro de 1895 Físico alemão Wilhelm Konrad Roentgen Radiação emitida pelo tubo de raios catódicos: Prof André Montillo Raio X: Radiografia Simples Descoberto em 8 de Novembro de 1895 Físico alemão Wilhelm Konrad Roentgen Radiação emitida pelo tubo de raios catódicos: Ampola Os raios catódios emitidos

Leia mais

ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE SANTA MARCELINA NASF UBS JD. SILVA TELLES E JD. JARAGUÁ PROJETO PREVENÇÃO DE QUEDAS

ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE SANTA MARCELINA NASF UBS JD. SILVA TELLES E JD. JARAGUÁ PROJETO PREVENÇÃO DE QUEDAS ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE SANTA MARCELINA NASF UBS JD. SILVA TELLES E JD. JARAGUÁ PROJETO PREVENÇÃO DE QUEDAS Alexandra Corrêa de Freitas Bruno Benndorf Mangolini Cristiano Roberto de Souza Maíra Caricari

Leia mais

U R O L I T Í A S E UNESC - ENFERMAGEM 14/4/2015 CONCEITO. A urolitíase refere-se à presença de pedra (cálculo) no sistema urinário.

U R O L I T Í A S E UNESC - ENFERMAGEM 14/4/2015 CONCEITO. A urolitíase refere-se à presença de pedra (cálculo) no sistema urinário. CONCEITO UNESC - ENFERMAGEM SAÚDE DO ADULTO PROFª.: FLÁVIA NUNES A urolitíase refere-se à presença de pedra (cálculo) no sistema urinário. U R O L I T Í A S E COMO SÃO FORMADOS OS CÁLCULOS? São formados

Leia mais

CONSENTIMENTO ESCLARECIDO DO USO DE CONTRASTE

CONSENTIMENTO ESCLARECIDO DO USO DE CONTRASTE CONSENTIMENTO ESCLARECIDO DO USO DE CONTRASTE FORMULÁRIO PADRÃO FP CENF 523 Versão: 02 Nome: Quarto: Registro: Exame: TIPO DE SERVIÇO: ( ) ANGIOGRAFIA ( ) UROGRAFIA EXCRETORA ( ) HEMODINÂMICA ( ) COLANGIOGRAFIA

Leia mais

Introdução à patologia. Profª. Thais de A. Almeida 06/05/13

Introdução à patologia. Profª. Thais de A. Almeida 06/05/13 Introdução à patologia Profª. Thais de A. Almeida 06/05/13 Patologia Definição: Pathos: doença. Logos: estudo. Estudo das alterações estruturais e funcionais nas células, tecidos e órgãos visando explicar

Leia mais

Acre. Tabela 1: Indicadores selecionados: mediana, 1 o e 3 o quartis nos municípios do estado do Acre (1991, 2000 e 2010)

Acre. Tabela 1: Indicadores selecionados: mediana, 1 o e 3 o quartis nos municípios do estado do Acre (1991, 2000 e 2010) Acre Em, no estado do Acre (AC) moravam 734 mil pessoas, e uma parcela ainda pequena dessa população, 4,3% (32 mil) tinha 65 ou mais anos de idade. O estado era composto de 22 municípios, dos quais sete

Leia mais

As Bolhas Fatais do Mergulho

As Bolhas Fatais do Mergulho Walter Ruggeri Waldman Este documento tem nível de compartilhamento de acordo com a licença 3.0 do Creative Commons. http://creativecommons.org.br http://creativecommons.org/licenses/by-sa/3.0/br/legalcode

Leia mais

Meningite: O que você PRECISA SABER

Meningite: O que você PRECISA SABER SUBSECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA E AMBIENTAL COORDENAÇÃO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DIVISÃO DE TRANSMISSÍVEIS E IMONUPREVINÍVEIS GERÊNCIA DE DOENÇAS

Leia mais

DISTROFIAS DISTROFIA MUSCULA R DO TIPO DUCHENNE (DMD)

DISTROFIAS DISTROFIA MUSCULA R DO TIPO DUCHENNE (DMD) Texto de apoio ao curso de Especialização Atividade Física Adaptada e Saúde Prof. Dr. Luzimar Teixeira DISTROFIAS As Distrofias Musculares Progressivas (DMPs) englobam um grupo de doenças genéticas, que

Leia mais