SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE CIÊNCIAS INTEGRADAS DA UNAERP CAMPUS GUARUJÁ

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1 SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE CIÊNCIAS INTEGRADAS DA UNAERP CAMPUS GUARUJÁ A influência aguda do alongamento no desempenho de força André Chang Menassi Zucolo Professor de Educação Física Prefeitura Municipal de Guarujá e Prefeitura de Santos azucolo@bol.com.br Rogério Rocha Lucena Professor Me dos Cursos de Educação Física, Enfermagem e Fisioterapia Unaerp - Universidade de Ribeirão Preto - Campus Guarujá rogerio_lucena@ig.com.br Este simpósio tem o apoio da Fundação Fernando Eduardo Lee Resumo: O objetivo desta revisão foi investigar a influência aguda do alongamento no desempenho de força. Os aquecimentos normalmente utilizados em treinos são o aquecimento geral, o aquecimento específico e o aquecimento com uso de alongamentos. Este último é, muitas vezes, praticado sem qualquer embasamento científico. A elevada produção de força como fator de desempenho é existente em muitas atividades das áreas de Educação Física e Esporte. Estudos indicam que alongamentos executados com alto volume ou alta intensidade podem provocar diminuição no desempenho de força. O decréscimo na ativação de atividades motoras, bem como diminuição da viscosidade e aumento da elasticidade muscular são possíveis fatores contribuintes de tal queda. Logo, mais atenção deve ser dada ao conteúdo de alongamento usado no aquecimento que antecede as práticas físico-desportivas. Palavras-chave: Alongamento, Desempenho, Força. Summary: The objective of this review was to investigate the acute effect of stretching on strength performance. The heaters are typically used in training the general warming, the specific heating and heating with use of stretching. The latter is often practiced without any scientific basis. The high force output as performance factor is existing in many activities in the areas of Physical Education and Sport. Studies indicate that stretching exercises performed with high volume or high intensity can cause a decrease in strength performance. The decrease in the activation of motor activities, as well as decrease in viscosity and increase muscle elasticity are possible contributing factors to this decline. Therefore, more attention should be given to the content of stretching used in heating preceding the physical sports. 1

2 Keywords: Stretching, Performance, Strength. Seção 4 Curso de Educação Física. Apresentação: Oral. 1. Introdução O treinamento de força é praticado desde a Antigüidade (BARBANTI e col., 2004). Seja na busca de uma capacitação para objetivos militares, seja na busca de um melhor desempenho para atingir recordes desportivos, o treinamento de força acompanha a história do homem (KRAEMER; HÄKKINEN, 2004). Um momento histórico importante do treinamento de força foi a Renascença. Nesta época, foi sugerido que o treinamento com pesos poderia promover a melhora da saúde, o aumento da força e uma melhor ação durante uma batalha (KRAEMER; HÄKKINEN, 2004). Somente nos séculos XIX e XX, porém, que o treinamento de força começou a se popularizar (KRAEMER; HÄKKINEN, 2004). Assim, do ponto de vista histórico, o treinamento físico é algo muito antigo. Entretanto, seu embasamento científico é recente (BARBANTI e col., 2004). Carvalho e Borges (2001) salientam que os exercícios de força se popularizaram nas últimas quatro décadas do século passado. Atualmente, tornou-se uma das maneiras mais conhecidas de exercício físico, seja entre atletas, seja entre não atletas (FLECK; KRAEMER, 1999). A Flexibilidade passou a ser sistematicamente estudada só a partir da segunda metade do século XX. Na atualidade, é aceitável a ideia de que quantidades mínimas de amplitude articular sejam necessárias a uma boa qualidade de vida (FARINATTI, 2000). Principalmente a partir da década de 90, as investigações referentes aos esportes em geral passaram a ser mais valorizadas. Muitos países representados nas Olimpíadas já contavam com pesquisadores para oferecer suporte aos seus atletas (BARBANTI e col., 2004). A busca e conquista de recordes tem desafiado pesquisadores e profissionais da área a progredirem. Além disso, muitos têm procurado aumentar seus níveis de força com objetivos variados (CARVALHO; BORGES, 2001). Juntamente com essa popularização, houve também o crescimento dos estudos científicos voltados ao treinamento de força. Esse ramo da ciência, como outros, começou a sistematizar o conteúdo de conhecimentos a fim de se entender e resolver seus problemas (BARBANTI e col., 2004). Dentre as dúvidas e mitos comuns está a pergunta: O exercício de alongamento pode interferir, de algum modo, o desempenho de força?. O presente trabalho procurará conduzir o leitor a respostas com relação à influência imediata do alongamento sobre o desempenho de força. 2. Objetivo O objetivo desta revisão foi investigar a influência aguda do alongamento no desempenho de força. 3. Revisão Bibliográfica 2

3 Os músculos são como máquinas. Neles, a energia química vinda do alimento é transformada em energia mecânica, ou seja, em força. Histologicamente falando, existem três tipos de músculo nos vertebrados: o cardíaco, o liso e o esquelético (ENOKA, 2000). O músculo esquelético age através das articulações para produzir rotação dos segmentos do corpo, com exceção de alguns músculos da face (ENOKA, 2000). Sua construção é feita por vários tecidos. Dentre eles, o tecido nervoso, o sangue e diversos tipos de tecido conjuntivo (POWERS; HOWLEY, 2000). O músculo é composto por várias fibras musculares. As fibras são compostas por diversas miofibrilas. Estas, por sua vez, são compostas por vários sarcômeros (NORDIN; FRANKEL, 2003). O sarcômero é a unidade estrutural e funcional contrátil do músculo (BARBANTI, 2003). Apresentando-se em série, os sarcômeros proporcionam ao músculo a capacidade de contração e relaxamento (ACHOUR JÚNIOR, 2002). Neles, encontram-se dois filamentos proteicos: os filamentos espessos, formados pela proteína miosina, e os filamentos finos, formados predominantemente pela proteína actina (POWERS; HOWLEY, 2000). Dentre as várias estruturas relacionadas a este mecanismo de movimento, encontram-se os proprioceptivos musculares: o fuso muscular e o órgão tendíneo de Golgi. O fuso muscular consiste numa coleção de fibras de músculos esqueléticos em miniatura, envolvidos por uma cápsula de tecido conjuntivo (ENOKA, 2000). Ele envia informações ao sistema nervoso sobre a alteração da velocidade e do comprimento muscular, bem como sobre a aceleração e desaceleração das fibras (ACHOUR JÚNIOR, 2002; BARBANTI, 2003). O órgão tendíneo de Golgi é um receptor sensorial simples. A maioria se localiza em volta de algumas fibras extrafusais em sua conexão com uma aponeurose de inserção (ENOKA, 2000). No momento da contração muscular, o órgão tendíneo descarrega um impulso nervoso que inibe a contração do músculo e gera o relaxamento muscular (ACHOUR JÚNIOR, 2002). Apesar de ser criada há aproximadamente sessenta anos atrás, o modelo do filamento deslizante possui quantidade considerável de evidências que o apoiam (McARDLE e col., 2008). A força total produzida por um músculo é influenciada por suas propriedades mecânicas, tais como: a relação de comprimento-tensão, a de carga-velocidade e a de forçatempo. A arquitetura musculoesquelética, a temperatura, a fadiga muscular e o préalongamento são outros fatores que também influenciam a produção de força (NORDIN; FRANKEL, 2003). Das propriedades mecânicas envolvidas na produção de força, a que melhor se relaciona com o presente estudo é a relação comprimento-tensão. Pesquisadores ingleses e suecos estipularam a curva de comprimento-tensão há aproximadamente 45 anos. Eles estimularam eletricamente uma fibra única de rã. Porém, mais recentemente foram feitas observações em fibras musculares humanas in vivo (McARDLE e col., 2008). Percebeu-se que as alterações estruturais no sarcômero são a causa das mudanças em tensão, na medida em que uma fibra é estirada ou encurtada (NORDIN; FRANKEL, 2003). Dângelo e Fattini (2006) destacam que, numa contração, as fibras musculares podem reduzir seu comprimento entre um terço e metade. Asseveram também que a força exercida por um músculo está diretamente relacionada com o seu grau de encurtamento, dentre outros fatores. Wilmore e Costill (2001) confirmam as informações supracitadas, ressaltando que um aumento ou diminuição do comprimento muscular além de 20% reduz o desenvolvimento de força. Enfatizam também que a quantidade de pontes cruzadas em contato com os filamentos de actina num certo momento determina a força gerada pelas fibras musculares. 3

4 Assim, quanto mais pontes cruzadas estiverem em contato, mais potente será a ação muscular, ao contrário do que ocorre num alongamento excessivo. Para uma boa compreensão do que envolve o treinamento de força, faz-se necessário destacar algumas terminologias usadas atualmente na área. Dentre elas, pode-se pensar em definições e classificações envolvendo a capacidade Força. Barbanti (2003, p.273) ressalta que... do ponto de vista fisiológico, a força é a capacidade de exercer tensão contra uma resistência, que ocorre por meio de diferentes ações musculares. Ela é uma variável fundamental nas atividades físicas em geral e é parte integrante em quase todos os esportes (ELLIOTT; MESTER, 2000; WEINECK, 2003). Além disso, a força pode ser dividida em três tipos: força máxima, força rápida e resistência de força (BARBANTI, 2003; WEINECK, 2003). A flexibilidade e o alongamento são termos amplamente usados na esfera físicodesportiva. No entanto, perduram ainda algumas confusões quanto a conceitos e aplicações. Quanto mais se exige no desempenho, mais cuidado deve ser dispensado à flexibilidade. Ela não é, necessariamente, melhor quanto maior for. Cada pessoa terá um nível ótimo, de acordo com as exigências que a prática exercerá sobre o aparelho locomotor e a estrutura dos ligamentos, articulações, músculos e outras estruturas envolvidas (DANTAS; SOARES, 2001). Normalmente não se faz distinção entre os exercícios de aquecimento e os que buscam aumentar a flexibilidade (ENOKA, 2000). Também há confusão em torno do que seria um trabalho de alongamento e um trabalho de alongamento máximo (ou flexionamento) (GALDINO e col., 2005). Treinar alongamento se tornou, para muitos, sinônimo de treinamento para o aperfeiçoamento da flexibilidade (CARVALHO; BORGES, 2001; TRICOLI; PAULO, 2002). Confirmando estas confusões de práticas e conceitos, foi constatado que o aquecimento com uso de exercícios de flexibilidade está entre os três tipos de aquecimento usualmente usados nas academias (SIMÃO e col., 2004). Logo, percebe-se a necessidade de esclarecimentos sobre os conceitos referentes à flexibilidade e ao alongamento. Em primeiro lugar, é preciso compreender o que significa flexibilidade. Para Dantas e Soares (2001), ela diz respeito aos maiores arcos de movimentos possíveis nas articulações envolvidas. Achour Júnior (2002) destaca que a flexibilidade é uma capacidade motora. Logo, cabe então entender como mantê-la e/ou melhora-la. Para tanto, ele alega que os vários tipos de alongamento são meios para se manter ou desenvolver esta capacidade. Dantas e Soares (2001) comentam que apesar do uso comum de outras terminologias, é fundamental que se tenha algo em mente: há duas formas de trabalho, o trabalho submáximo, ou simplesmente alongamento, e o trabalho máximo, ou alongamento máximo (ou flexionamento, para alguns autores). Para Barbanti (2003), o alongamento é tão somente a extensão do músculo além de seu comprimento de repouso. De modo mais completo, LORETE (2006) o descreve como um afastamento do local de origem e inserção do músculo que não força demais a amplitude do movimento de certo músculo ou grupo muscular. O alongamento máximo, por sua vez, seria a forma de treinamento com uma solicitação máxima. Em outras palavras, trata-se de um alongamento mais forçado, mais intenso. O fator que o diferencia do alongamento submáximo do máximo não é sua velocidade de execução ou a estrutura do aparelho locomotor prioritariamente afetada, mas sim a intensidade (DANTAS; SOARES, 2001). A meta dos exercícios de flexibilidade é promover mudanças duradouras na amplitude de movimento (ENOKA, 2000). 4

5 Algumas outras diferenças entre alongamento submáximo e máximo podem auxiliar na compreensão destes processos. O alongamento submáximo utiliza plenamente o arco de movimento existente, enquanto que o alongamento máximo procura ampliar o arco máximo alcançado. O primeiro é usado durante o aquecimento e na volta à calma e o segundo nas seções de treinamento para aumentar a flexibilidade (DANTAS; SOARES, 2001). Estes conceitos se conflitam com definições como a sugerida por Borbola Neto (2006). Segundo ele, alongamento: é uma manobra através da qual se afasta origem e inserção de um determinado em que se afasta origem e inserção de um determinado músculo ou grupo muscular, visando alongar as fibras musculares e, assim, aumentar a amplitude de movimento das articulações. Se alongamento objetiva a manutenção dos arcos máximos a serem alcançados, conforme sugerido por Dantas e Soares (2001), então a citação acima se encaixa melhor como definição de alongamento máximo. A assertiva de Weineck (2003) parece ser outra declaração contraditória. Segundo ele, o aumento da flexibilidade promove uma execução dos movimentos com mais força. Todavia, deve-se levar em conta o caráter crônico ou agudo dos exercícios para desenvolvimento de flexibilidade e os objetivos a atingir. O autor quis destacar o diferencial positivo que a flexibilidade bem desenvolvida pode exercer, conforme a modalidade esportiva, nos aspectos: força, velocidade e técnica (WEINECK, 2003). Isso confere ao comentário um caráter crônico do treino de flexibilidade, desconsiderando os efeitos imediatos sobre a produção de força, levantadas na discussão até então. Observa-se, portanto, que a flexibilidade é uma capacidade. Conforme as terminologias adotadas por Dantas e Soares (2001), alongamento e alongamento máximo são meios para se manter e aprimorar esta capacidade, respectivamente. A diferença entre elas reside tão somente na intensidade, razão pela qual, provavelmente, muitos confundam seus significados e aplicações. Borbolalla Neto (2006) relata que, dentre os diversos protocolos de alongamento, os três mais utilizados são: alongamento dinâmico, alongamento estático e facilitação neuromuscular proprioceptiva (FNP). Além destes, o alongamento balístico também é destacado por Enoka (2000) e Achour Júnior (2002). O alongamento dinâmico é determinado pelo alcance máximo do movimento voluntário, através da contração da musculatura agonista e relaxamento da antagonista. Por se assemelhar às diversas solicitações cotidianas e esportivas, tem grande importância na manutenção da saúde e no êxito desportivo (ACHOUR JÚNIOR, 2002). O alongamento estático é determinado pelo alcance, de forma lenta, de certa amplitude de movimento do grupo músculo-articular, quando então se procura manter uma postura com tensão muscular (ACHOUR JÚNIOR, 2002). A tensão que a insistência estática provoca sobre o músculo promove um relaxamento da musculatura agonista deixando, então, que o fator limitante do movimento seja a articulação (DANTAS; SOARES, 2001). Além de apresentar baixo risco de lesões, facilita na aprendizagem das posições de alongamento (ACHOUR JÚNIOR, 2002). A facilitação neuromuscular proprioceptiva lida com uma combinação alternada entre a contração e relaxamento dos músculos agonistas e antagonistas. Em relação aos outros métodos, ela pode aumentar a flexibilidade em menor tempo. No entanto, precisa 5

6 ser evitada enquanto não houver a completa recuperação de uma lesão no músculo a ser alongado (ACHOUR JÚNIOR, 2002). O alongamento balístico consiste num movimento composto. Rash (citado por ACHOUR JÚNIOR, 2002) explica que, primeiramente, utiliza-se um movimento acelerado com contração concêntrica dos agonistas. Segue-se então um movimento de inércia, sem contração muscular. Por fim, desacelera-se, deixando a resistência por conta dos ligamentos e músculos alongados. Apesar de provavelmente ser útil em algumas modalidades esportivas, ele ativa o reflexo neuromuscular e é considerado o mais desvantajoso para desenvolver a flexibilidade (ACHOUR JÚNIOR, 2002). Dadas as especificidades de aplicação de cada método, deve-se fazer uma séria consideração. O contexto específico em que o método de alongamento é utilizado deve ser levado em conta a fim de se evitar problemas (DANTAS; SOARES, 2001). Com a análise feita acima, percebe-se que os vários tipos de alongamento possuem vantagens e desvantagens, com fundamentações fisiológicas. Contudo, estas vantagens e desvantagens serão determinadas conforme a coerência entre a intenção e condicionamento do praticante e o método utilizado. O corpo humano, com sua adaptabilidade, pode sofrer alterações imediatas e crônicas. Quando uma sobrecarga é imposta, o sistema motor pode se adaptar à demanda de uso alterada (ENOKA, 2000). Por isso, vê-se a necessidade de uma análise mais profunda com relação às mudanças imediatas promovidas pelo alongamento. É importante destacar as reações do organismo diante de um alongamento submáximo ou máximo. O reflexo de alongamento, também chamado reflexo miotático, ocorre devido ao disparo dos fusos musculares após um movimento brusco. Já o reflexo de alongamento inverso, também chamado de reflexo miotático inverso ou inibição autogênica, como o nome sugere, promove um efeito contrário ao do reflexo miotático (ELLIOTT; MESTER, 2000). Enquanto que o fuso muscular é um sistema aferente excitatório, o órgão tendíneo de Golgi é inibitório (ACHOUR JÚNIOR, 2002). Esta reação se dá quando há uma contração lenta ou quando o alongamento do tendão ultrapassa um nível crítico. O impulso inibitório dos órgãos tendíneos de Golgi supera o impulso excitatório dos fusos musculares. Assim, a continuidade da contração muscular ou do alongamento é inibida e a tensão é rapidamente reduzida. Essa redução da tensão serve para proteger o músculo e o tendão de lesões (ELLIOTT; MESTER, 2000). O tecido muscular aumenta seu comprimento com a aplicação de uma tensão. Se um alongamento for suavemente aplicado, chegando próximo à amplitude articular máxima e a partir daí manter a posição por pouco tempo, as fibras musculares se alongam e o seu retorno ao tamanho original é chamado de comportamento elástico (LORETE, 2006). Se o objetivo for a deformação em longo prazo, a força deve superar ligeiramente o limite elástico e mantê-lo por determinado tempo, atingindo então a plasticidade (ACHOUR JÚNIOR, 1999). Tanto os tecidos contráteis os sarcômeros como os não contráteis fáscias, tendões e ligamentos têm propriedades elásticas e plásticas (ACHOUR JÚNIOR, 2002). A quantidade e duração da tensão de alongamento e temperatura muscular são fatores determinantes da proporção relativa entre elasticidade e plasticidade (ACHOUR JÚNIOR, 2002). A propriedade elástica do tecido acontece na região inicial das fibras, dispostas em forma sinuosa. O tendão, por outro lado, tem no início de suas fibras pouca região elástica e, sendo assim, menos formas sinuosas. Isso decorre por causa do componente em paralelo, ao passo que os tecidos musculares contráteis possuem maior região elástica (ACHOUR JÚNIOR, 2002). 6

7 No alongamento, percebe-se uma diferença de tempo entre a energia mecânica usada para alongar o tecido e a energia utilizada para fazê-lo retornar ao tamanho original. O período de relaxamento é um pouco mais longo que o período de alongamento, dissipando também energia mecânica. Durante o alongamento, os fluidos saem lentamente da matriz do tecido. Durante a recuperação, contrariamente, ocorre uma lenta absorção do fluido pelo tecido (ACHOUR JÚNIOR, 2002). Como verificado anteriormente, há diferentes características entre o alongamento e o alongamento máximo. Fisiologicamente falando, o alongamento deforma os componentes plásticos do músculo: mitocôndrias, retículo sarcoplasmático, sistema tubular, etc.. Já o alongamento máximo age também e de modo mais intenso sobre os mecanismos de propriocepção: o fuso muscular, se for uma insistência dinâmica e o órgão tendíneo de Golgi, no caso de uma insistência estática (DANTAS; SOARES, 2001). Com esses mecanismos fisiológicos em mente, notam-se também diferentes efeitos durante a atividade desenvolvida. No caso do alongamento, facilita a execução dos movimentos, aumentando sua eficiência pela pré-deformação desejável dos componentes plásticos. Devido à ação residual advinda da resposta proprioceptiva, pode promover contratura se houver sido realizado alongamento máximo dinâmico ou diminuição do tônus no caso de uma insistência estática imediatamente antes do treino (DANTAS; SOARES, 2001). Dantas e Soares (2001) salientam também que os alongamentos ativos enfatizam a elasticidade muscular. Isso porque o fuso muscular é mais facilmente estimulado nesse método, gerando o reflexo miotático. Assim, há diminuição da amplitude de movimento nos 30 a 40 minutos subseqüentes (GALDINO e col., 2005). Se o alongamento estático for usado, a ação sobre o órgão tendíneo de Golgi pode estimular a liberação do neuromediador inibitório na medula, o ácido gama-amino butírico. A conseqüência é uma diminuição da força por mais de 60 minutos (GALDINO e col., 2005). Assim, constata-se que tanto no processo de alongamento como no de relaxamento diversas alterações no tecido muscular são realizadas, a fim de se adaptar a estrutura requisitada às exigências impostas. Estudos na literatura abordam os efeitos de vários protocolos de aquecimento sobre exercícios de força. Verificou-se a existência de benefícios e prejuízos sobre o desempenho com diferentes formas de aquecimento ou sem aquecimento. Mas, afinal, o alongamento exerce alguma influência imediata sobre o desempenho de força? O que dizem os estudos voltados a esta área de conhecimento? Achour Júnior (2002) alerta que o tipo de contração muscular exigida na atividade deve ser considerado, quando se pensa em alongamento. No caso de uma contração máxima ou de potência, poucas repetições de alongamento dinâmico ou alongamento estático de curta duração (10 a 20 segundos) devem ser usados antes de exercícios de força. Taylor (citado por ACHOUR JÚNIOR, 2002) verificou que os maiores graus de aumento na extensão muscular dependiam de três ou quatro séries de exercícios de alongamento. Logo, seria a partir daí que o desempenho de força poderia sofrer alguma queda. Com base nestas hipóteses, a presente revisão considerou como baixo volume de alongamento aqueles que apresentaram tempo de execução total igual ou inferior a um minuto. Por outro lado, quantidades de tempo maiores que esta serão consideradas alongamento com alto volume. Uma pesquisa realizada por Simão e col. (2003) verificou a influência do aquecimento específico e da flexibilidade no teste de 1RM. Os autores concluíram que exercícios de 7

8 alongamento através do método FNP não afetam negativamente o teste de força máxima. Ao serem comparados os resultados dos protocolos de aquecimento específico e de flexibilidade, não foram encontradas diferenças estatísticas significativamente relevantes. Entretanto, os próprios autores destacam que a padronização do acréscimo de cargas poderia estar influenciando o resultado do teste. Eles propõem que a ausência de modificações significativas nas cargas máximas poderia, igualmente, estar associada ao incremento das cargas, talvez demasiadamente elevado (5 kg), diminuindo o poder discricionário das medidas (SIMÃO e col., 2003). Em outro estudo, Simão e col. (2004) tentaram verificar a influência de diferentes protocolos de aquecimento na capacidade de desenvolver carga máxima em 1RM no exercício de leg press. Tais aquecimentos envolveram o aeróbico, o específico e de flexibilidade (alongamentos). Ao fim do teste, constatou-se que não houve diferenças estatisticamente significantes no desempenho de força em 1RM. É relevante destacar que o aquecimento específico produziu maior mobilização de carga em 60% dos indivíduos, enquanto que o aquecimento aeróbico 20% e o alongamento apenas 6,6%. Caminhando numa direção um pouco diferente, Fermino e col. (2005) averiguaram em 12 indivíduos do sexo masculino a influência do aquecimento específico e de alongamento no desempenho de força muscular em 10 repetições máximas. O aparelho utilizado para o exercício de força foi a mesa flexora. É preciso observar que após os dois protocolos de aquecimento houve um intervalo de 2 minutos antes da execução do teste. No aquecimento com alongamentos foram realizadas duas séries de alongamento passivo estático por 20 segundos nos músculos isquiotibiais de ambos os membros. Observou-se entre as séries um intervalo de 20 segundos. Neste estudo também se verificou que não houve diferença estatisticamente significante entre os diferentes protocolos de aquecimento usados para desenvolver carga máxima no teste de 10RM. Enfim, percebe-se, com base nos estudos apresentados até aqui, que as rotinas de alongamento com baixo volume não demonstram efeitos negativos significantes sobre o desempenho de força. De modo contrário aos métodos usados anteriormente, os testes a seguir usaram volumes de alongamento maiores em seus testes. Alguns chegam a atingir vários minutos de alongamento. Apesar disto não representar, normalmente, a realidade de uma rotina de treino comum, importantes constatações podem ser observadas. Fowles e col. (2000) avaliaram o desempenho de força depois de alongamento passivo intenso. O teste foi realizado em 10 participantes: 6 do sexo masculino e 4 do sexo feminino. Os sujeitos foram submetidos ao alongamento passivo estático nos músculos responsáveis pelo movimento de flexão plantar do tornozelo. A duração foi de 33 minutos. Executaram 13 alongamentos de 135 segundos cada. Com os dados acima obtidos, constatou-se que o alongamento prolongado de um músculo diminui a força voluntária em até 1 hora após o alongamento. Acredita-se que isso se deva a um decréscimo na ativação das unidades motoras. Entretanto, Tricoli e Paulo (2002) advertem que tal estudo é artificial, por possuir aplicação exclusiva a situações esportivas. Tal colocação se deve ao fato do alongamento ser normalmente usado pelas pessoas em várias séries e repetições, ao contrário do experimento, que foi feito numa única e prolongada execução. 8

9 Church e col. (2001) procuraram determinar que tipo de aquecimento ou de rotina de alongamento seria melhor na produção de resultados ótimos no teste de um salto vertical. Participaram 40 mulheres, que foram distribuídas em grupos de aquecimento geral, aquecimento geral com alongamentos estáticos e aquecimento geral com facilitação neuromuscular proprioceptiva. Cada um dos protocolos foi seguido por um salto vertical. Verificou-se que o último grupo apresentou uma diminuição do desempenho, quando comparado com os resultados dos outros métodos. Um estudo feito por Kubo e col. (2001) investigou as influências do alongamento estático nas propriedades viscoelásticas das estruturas de tendões humanos in vivo. Sete sujeitos do sexo masculino foram submetidos a alongamento estático por 10 minutos. Anterior e posteriormente ao alongamento, o tendão e a aponeurose do músculo gastrocnêmio (medial) foram mensurados por ultra-sonografia. No momento da avaliação os indivíduos executavam flexão com os pés até a contração máxima voluntária, seguida por relaxamento. Constatou-se que o alongamento diminuiu a viscosidade das estruturas do tendão e aumentou a elasticidade. Young e Elliot (citados por ACHOUR JÚNIOR, 2002) constataram que o alongamento estático precedendo o salto em profundidade (30 cm) diminuiu o desempenho. Isso demonstrou uma tendência para a diminuição da potência na fase concêntrica. Então, deduziram que, provavelmente, a redução aguda da rigidez dos componentes elásticos em série causada pelo reflexo miotático inverso, mediante o alongamento, pode prejudicar as atividades de salto e velocidade. Tricoli e Paulo (2002) investigaram o efeito agudo dos exercícios de alongamento no desempenho de força máxima. O teste consistiu numa execução completa da extensão e flexão de joelhos no aparelho leg-press. Foram submetidos a um teste de 1RM 11 indivíduos do sexo masculino em duas condições: sem exercícios de alongamento e com exercícios de alongamento. Houve um decréscimo médio de 13.8% no desempenho de força com a utilização prévia de alongamento. Constatou-se, portanto, que uma sessão de alongamento estático por aproximadamente 20 minutos interfere negativamente no rendimento de força máxima. Avela e col. (2003) examinaram a interação entre as mudanças mecânicas da unidade músculo tendão e a redução do reflexo sensitivo, depois de alongamento estático repetido e prolongado. Com 8 indivíduos do sexo masculino, protocolos que envolviam um pré-teste foram usados: um alongamento passivo prolongado e repetido e um pós teste. Os protocolos foram realizados com um intervalo de 2 semanas entre si. Através de ultrassonografia e eletromiografia, verificaram as alterações ocorridas na musculatura do tríceps sural. Após o alongamento estático, os testes demonstraram uma clara diminuição da contração muscular, que foi estimulada tanto voluntaria como eletricamente. Notaram-se algumas alterações no material do sistema aponeurose-tendão, tais como o relaxamento da tensão e/ou deformação plástica. A alteração destas propriedades parece afetar as respostas proprioceptivas e, deste modo, a ativação da unidade motora em medida suficiente para prejudicar a contração. Arruda e col. (2006) também investigaram a influência do alongamento no rendimento do treinamento de força. Participaram do teste 22 indivíduos do sexo masculino, que foram divididos em dois grupos: grupo de aquecimento específico (GE) e grupo de aquecimento com alongamento (GA). Os exercícios foram realizados no aparelho de supino reto na máquina, numa sessão de 10RM. 9

10 Então, constatou-se que exercícios de alongamento estáticos antes do teste de 10RM, na máquina de supino reto, provocam diminuição no número de repetições máximas. Por isso, os autores sugerem o não uso de tais exercícios quando a atividade posterior a ser desenvolvida exigir grande produção de força. Outro estudo correlacionado com a possibilidade de perda de força foi o de Galdino e col. (2005). Nele, foi feita uma comparação entre os níveis de força explosiva de membros inferiores antes e após alongamento estático. Participaram do teste 15 homens e 6 mulheres. Constatou-se que o alongamento passivo, antecedendo atividades que necessitem de saltos, influencia negativamente a força explosiva de membros inferiores. McMillian e col. (2006) compararam o efeito do aquecimento dinâmico com o do alongamento estático sobre o desempenho de força e agilidade. Verificou-se, neste estudo, que o aquecimento dinâmico, com movimentos similares aos da tarefa a ser executada, promove melhor desempenho em atividades de força e agilidade do que o uso de prévios alongamentos estáticos ou do que o não uso de aquecimento. Findando a análise destas várias experiências, percebe-se que os exercícios de alongamento para desenvolver a flexibilidade podem ser prejudiciais ao desempenho de força. Estes estudos indicam que o decréscimo na ativação de atividades motoras, bem como diminuição da viscosidade e aumento da elasticidade muscular são elementos que colaboram para a diminuição da geração de força. Portanto, não devem preceder competição ou treino de força máxima e potência exercícios de alongamento, principalmente se executados com volume ou intensidade alta. 3. Considerações finais Investigando a influência aguda do alongamento no desempenho de força, esta revisão de literatura observou diferentes considerações necessárias ao problema proposto. As considerações acerca da fisiologia muscular esquelética, das capacidades Força e Flexibilidade e das pesquisas experimentais fornecem respaldo às constatações a seguir. A teoria do modelo deslizante, com seu mecanismo de contração, bem como a relação comprimento-tensão, demonstra que uma desestruturação dos sarcômeros pode afetar a geração de força. Há deformação elástica e/ou plástica na estrutura contrátil imposta pelo alongamento. Assim, a capacidade de geração de força é reduzida. Os estudos experimentais, por sua vez, apresentaram resultados diversificados em meio a situações variadas. Contudo, constatou-se que alongamentos executados com alto volume ou alta intensidade podem provocar queda no desempenho de força. O decréscimo na ativação de atividades motoras, bem como diminuição da viscosidade e aumento da elasticidade muscular são possíveis fatores contribuintes de tal queda. Por fim, deve-se atentar para uma aplicação prática óbvia. O uso de alongamentos, sobretudo com alta intensidade e alto volume, deve ser evitado antes de atividades físicas que dependam da produção de força máxima ou de potência como fator de desempenho. 4. Referências ACHOUR JÚNIOR, A. Bases para o exercício de alongamento relacionado com a saúde e no desempenho atlético. 2.ed. Londrina,PR: Phorte, Exercícios de alongamento: anatomia e fisiologia. Barueri,SP: Manole,

11 ARRUDA, F.L.B.; FARIA, L.B.; SILVA, V.; SENNA, G.W.; SIMÃO, R.; NOVAES, J.; MAIOR, A.S. A influência do alongamento no rendimento do treinamento de força. Revista treinamento desportivo. Curitiba, v.7, n.1, p. 01-5, AVELA, J.; FINNI, T.; LIIKAVAINIO, T.; NIEMELÄ, E.; KOMI, P.V. Neural and mechanical responses of the tríceps surae muscle group after 1 h of repeated fast passive stretches. Journal of Applied Physiology. USA, v.96. p , BARBANTI, V.J. Dicionário de educação física e esporte. 2.ed. Barueri,SP: Manole, BARBANTI, V.J.; TRICOLI, V.; UGRINOWITSCH, C. Relevância do conhecimento científico na prática do treinamento físico. Revista paulista de Educação Física. São Paulo, v.18, n. esp., p , ago BORBOLA NETO, J. Alongamento x Aquecimento: uma revisão dos conceitos. Disponível em: < Acesso em 13 nov CARVALHO, J.; BORGES, G. A. Exercícios de alongamento e as suas implicações no treinamento de força. Caderno de Educação Física: estudos e reflexões. Marechal Cândido Rondon,PR, v.3, n.2, p.67-78, CHURCH, J.B.; WIGGINS, M.S.; MOODE, F.M.; CRIST, R. Effect of warm-up and flexibility treatments on vertical jump performance. Journal of strength and conditioning research. Kentucky,USA, v.15, n.3, p , DÂNGELO, J.G.; FATTINI, C.A. Anatomia humana sistêmica e segmentar. 2.ed. São Paulo: Atheneu, DANTAS, E.H.M.; SOARES, J.S. Flexibilidade aplicada ao personal training. Fitness & Performance. Rio de Janeiro, v.1, n.0, p.01-09, ELLIOTT, B.; MESTER, J. Treinamento no esporte: aplicando ciência no treinamento. Guarulhos,SP: Phorte, ENOKA, R.M. Bases neuromecânicas da cinesiologia. 2.ed. [trad. Antônia Dalla Pria Bankoff]. São Paulo: Manole, FARINATTI, P.T.V. Flexibilidade e esporte: uma revisão de literatura. Revista paulista de Educação Física. São Paulo, v.14, n.1, p.85-96, jan./jun FERMINO, R.C.; WINIARSKI, Z.H.; ROSA, R.J.; LORENCI, L. G.; BUSO, S.; SIMÃO, R. Influência do aquecimento específico e de alongamento no desempenho da força muscular em 10 repetições máximas. Revista brasileira de ciência e movimento. Brasília, v.13, n.4, p , set FLECK, S.J.; KRAEMER, W.J. Fundamentos do treinamento de força muscular. 2.ed. [trad. Cecy Ramires Maduro]. Porto Alegre: Artmed,

12 FOWLES, J.R.; SALE, D.G.; MacDOUGALL, J.D. Reduced strength after passive stretch of the human plantarflexors. Journal of Applied Physiology. USA, v.89, p , GALDINO, L.A.S.; NOGUEIRA, C.J.; CÉSAR, E.P.; FORTES, M.E.P.; PERROUT, J.R.; DANTAS, E.H.M. Comparação entre níveis de força explosiva de membros inferiores antes e após flexionamento passivo. Fitness & Performance Journal. Rio de Janeiro, v.4, n.1, p.11-15, jan./fev KRAEMER, W. J.; HÄKKINEN, K. Treinamento de força para o esporte. [trad. Jerri Luiz Ribeiro]. Porto Alegre: Artmed, KUBO, K.; KANEHISA, H.; KAWAKAMI, Y.; FUKUNAGA, T. Influence of static stretching on viscoelastic properties of human tendon structures in vivo. Journal of Applied Physiology. USA, v.90, p , LORETE, R. Aquecimento e alongamento. Disponível em: < Acesso em 13 nov McARDLE, W.D.; KATCH, F.I.; KATCH, V.L. Fisiologia do exercício: energia, nutrição e desempenho humano. 6.ed.[trad. Giuseppe Taranto]. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, McMILLIAN, D.J.; MOORE, J.H.; HATLER, B.; TAYLOR, D.C. Dynamic vs. static-stretching warmup: the effect on power and agility performance. Journal of strength and conditioning research. USA, v.20, n.3, p , NORDIN, M.; FRANKEL, V.H. Biomecânica básica do sistema musculoesquelético. 3.ed.[trad. Antônio Carlos Martins Pedroso]. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, POWERS, S.K.; HOWLEY, E.T. Fisiologia do exercício: teoria e aplicação ao condicionamento e ao desempenho. São Paulo: Manole, SIMÃO, R.; GIACOMINI, M.B.; DORNELLES, T.S.; MARRAMOM, M.G.F.; VIVEIROS, L.E. Influência do aquecimento específico e da flexibilidade no teste de 1RM. Revista brasileira de fisiologia do exercício. Rio de Janeiro, v.2, n. 2, p , jun./set SIMÃO, R.; SENNA, G.; NASSIF, L.; LEITÃO, N.; ARRUDA, R.; PRIORI, M.; MAIOR, A.S.; POLITO, M. Influência dos diferentes protocolos de aquecimento na capacidade de desenvolver carga máxima no teste de 1RM. Fitness & Performance Journal. Rio de Janeiro, v.3, n.5, p , set./out TRICOLI, V.; PAULO, A.C. Efeito agudo dos exercícios de alongamento sobre o desempenho de força máxima. Atividade física & saúde. São Paulo, v.7, n.1, p.6-12, WEINECK, J. Treinamento ideal. 9.ed. Barueri,SP: Manole, WILMORE, J.H.; COSTILL, D.L. Fisiologia do esporte e do exercício. 2.ed. Barueri,SP: Manole,

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