RATING - ADMINISTRAÇÃO DE RISCO DE CRÉDITO Ricardo Lanna Campos 1
|
|
- Heitor Salgado Brandt
- 8 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 6 RATING - ADMINISTRAÇÃO DE RISCO DE CRÉDITO Ricardo Lanna Campos Introdução Dentro da composição da estrutura de capital de uma empresa, o capital de terceiros é utilizado como uma fonte de recursos a custos menores 2 em relação à utilização do capital próprio. O custo relativamente menor do capital de terceiros pode ser atribuído ao menor risco incorrido no empréstimo de capital de longo prazo. De acordo com GITMAN (1997), isto se deve, principalmente, a três fatores: 1. Os credores têm direito prioritário sobre os lucros ou ativos existentes para pagamentos; 2. Legalmente, os credores têm mais poder que os acionistas preferenciais para receber pagamentos da empresa; 3. Os juros podem ser tratados pelos credores como despesas dedutíveis para fins de imposto de renda, o que reduz substancialmente o custo do capital. Tendo-se em vista as vantagens da utilização de capital de terceiros, uma empresa pode tornar-se tanto tomadora de recursos junto a outras instituições, como fonte de recursos para clientes. As instituições financeiras, de uma forma particular, têm, nas concessões de créditos, uma de suas atividades operacionais. Nesse caso, há necessidade de se expandir o volume de créditos concedidos com a finalidade de se ampliar os ganhos de escala e garantir o retorno projetado para seus negócios. Dessa forma, a análise do risco de crédito é de fundamental importância para as empresas, sejam elas financeiras ou não, em suas diversas operações: para a realização de vendas a prazo, para concretização de um investimento externo, para a verificação da 1 Mestre em Administração. Professor das disciplinas de Administração de Sistemas de Informação e Estágio Supervisionado. Coordenador do Curso de Bacharelado em Administração da Faculdade de Ciências Administrativas de Curvelo. 2 Teoricamente, o capital de terceiros apresenta custos menores em relação ao capital próprio. Na prática, porém, o capital de terceiros apresenta custos mais elevados. 93
2 REVISTA DA FACULDADE DE CIÊNCIAS ADMINISTRATIVAS DE CURVELO credibilidade da empresa no mercado ou para a precificação dos ativos a serem transacionados. A administração estratégica do risco de crédito pressupõe controle total de todos os riscos assumidos pela empresa e uma postura de gestão com foco no retorno ajustado ao risco, o que só é possível com a utilização de um sistema de graduação de comprovada eficácia em todos os níveis da instituição. Um dos grandes objetivos da administração estratégica do risco de crédito é permitir conhecer como a sua carteira de empréstimos irá comportar-se diante de um determinado cenário macroeconômico e planejar, antecipadamente, as estratégias de saída a serem adotadas. De acordo com OLIVEIRA (1999), as principais vantagens que os sistemas de classificação do risco de crédito propiciam são: Identificação dos vários graus de qualidade de crédito, auxiliando na decisão de quais negócios são mais atrativos; Estabelecimento de bases científicas para precificação ajustada ao risco e o conseqüente provisionamento dos empréstimos concedidos; 94 Elaboração de programas de remuneração variável ajustada ao risco. Este trabalho tem como objetivo analisar o conceito, a utilização e as implicações do modelo de administração de risco de crédito denominado Rating. Serão definidos, ao longo do trabalho, aspectos inerentes a essa forma de classificação de crédito, bem como algumas características das agências responsáveis por sua elaboração. Também será especificado o significado de cada grau da escala proposta pela Agência Moody s. 2- Rating Diversos modelos têm surgido com a finalidade de se mensurar a probabilidade de que as obrigações assumidas sejam cumpridas dentro do prazo pré-estabelecido. Um desses modelos é denominado Rating e possui como objetivo o escalonamento de títulos de dívidas governamentais e empresariais quanto a sua capacidade de pagamento e os riscos incorridos no investimento em tais títulos. Através desse método de análise de risco de crédito, procura-se medir a probabilidade de pagamento de uma determinada obrigação e, caso esta seja inadimplente, o nível esperado de se recuperar o investimento.
3 A análise realizada através de Rating assemelha-se aos métodos utilizados por diversos analistas de mercado. A diferença, porém, baseia-se no escalonamento das obrigações em diferentes classes, de acordo com o risco inerente a cada obrigação, e na maior amplitude temporal abordada nesse método de avaliação de risco de crédito. Existem diversos atores no cenário mercadológico que utilizam as informações provenientes do Rating. Para as empresas privadas, as informações são úteis ao indicar o nível de risco associado a um determinado investimento. Também podem ser utilizadas como forma de uma empresa verificar como seus títulos de dívidas emitidos são avaliados pelo mercado. O Rating também é utilizado por alguns órgãos reguladores como forma de garantir que bancos, companhias de seguros e fundos de pensão mantenham fundos e rendas suficientes para saldar suas obrigações. Algumas utilizações desse modelo pelos órgãos reguladores são descritas abaixo: Leis de segurança Associações econômicas Caracterização de ativos bancários Suporte de decisões de investimentos em entidades reguladas pelo estado. A classificação de títulos de dívida através do Rating é importante na medida em que os títulos com avaliações inferiores tendem a ter custos de juros mais altos. Entretanto, as evidências mais recentes indicam que a classificação apenas reflete o risco dos títulos. Não há evidência conclusiva de que possam afetar o risco. Não é surpreendente constatar que os preços das ações e os preços das obrigações de empresas não apresentem qualquer comportamento extraordinário nos dias em torno de uma mudança de Rating. Como este é baseado em informações publicamente disponíveis, provavelmente não se mostra capaz de acrescentar nova informação ao mercado. 3- Agências de Rating As agências de Rating são especializadas em avaliar créditos, ou seja, a capacidade de pagamento de dívidas assumidas por empresas e órgãos governamentais. Essas agências têm como função informar os investidores sobre a probabilidade de receberem pagamentos a que têm direito, bem como o planejamento para um dado nível de segurança. 95
4 REVISTA DA FACULDADE DE CIÊNCIAS ADMINISTRATIVAS DE CURVELO As agências de avaliação de risco através de Rating têm assumido um papel cada vez mais relevante no mercado. Várias empresas confiam na classificação dessas agências para o estabelecimento de credibilidade quanto a empréstimos e garantias de pagamento. As agências de Rating de maior credibilidade localizam-se nos Estados Unidos. Estas surgiram de empresas de avaliação de crédito de comerciantes. As quatro maiores agências são listadas abaixo: Moody s Investors Service Standard & Poor s (S&P) Fitch IBCA Duff and Phelps Credit Rating Co. Com a difusão do conceito de Rating, as agências americanas têm procurado, em nível crescente, associar-se em joint ventures com agências internacionais. Os principais títulos que, geralmente, são classificados pelas agências de Rating são: Mercados preferíveis Commercial Papers Títulos de médio e longo prazo Títulos municipais e governamentais Títulos de empresas Riscos de equivalência patrimonial Cobertura de sinistros Volatilidade de preços de fundos de investimento. No Brasil, a SERASA é a maior empresa no segmento de informações para crédito e negócios. Criada em 1968 pelos Bancos, para centralizar informações, com o objetivo de racionalizar custos administrativos e obter incrementos qualitativos de especialização, a SERASA estendeu sua atuação para todos os setores da economia. Hoje a SERASA participa ativamente no apoio à maioria das decisões de crédito e de negócios tomadas em todo o Brasil, fornecendo, on-line/real-time, mais de 1 milhão de consultas por dia para mais de 300 mil clientes diretos ou indiretos. O CREDIT RATING CORPORATE, como é denominado o método de Rating da SERASA, é disponibilizado para as empresas com ativo total ou faturamento líquido superior a R$ 50 milhões de reais. É composto de um completo relatório econômico-financeiro e cadastral, 96
5 com classificação do risco de crédito, destinado a orientar decisões de crédito e negócios envolvendo grandes empresas. São incorporadas as mais avançadas técnicas de análise para avaliação do desempenho de empresas, compreendendo: Análise das demonstrações contábeis dos três últimos exercícios (grau de endividamento, rentabilidade, capacidade de pagamento); Geração interna de recursos; Necessidade de capital de giro; Principais fontes e aplicações de recursos. Para a determinação do risco de uma empresa, é utilizado o modelo julgamental, baseado tanto em análises quantitativas de modelos estatísticos, elaboradas a partir de relatórios contábeis, como qualitativas, apoiadas em visitas às empresas, análises do grupo econômico e do ambiente macroeconômico e setorial. Em cada tipo de empresa, são utilizadas variáveis específicas para o cálculo da probabilidade de inadimplência. As principais características e vantagens do CREDIT RATING são: Determinação do risco da empresa de forma dinâmica, com contínua revisão do Rating à medida que novos eventos de risco são identificados, proporcionando, ainda, maior segurança ao processo de graduação de risco; Modelos estatísticos para cada segmento de mercado - small, small+, middle e middle+, diferenciados por setor da economia: indústria, comércio, serviços e primário; Escala 1 a 10, agrupando as empresas em classes homogêneas de risco. Para cada uma dessas classes é indicada uma probabilidade de perda, o que permite cobrar spreads compatíveis com as diferentes classes de risco; Cada segmento de mercado conta com modelos estatísticos específicos para os setores da economia: indústria, comércio, serviços e primário; Matriz de Migração: possibilita conhecer como as classificações de risco se modificam ao longo do tempo, o que permite o aprimoramento contínuo dos modelos e o aperfeiçoamento dos sistemas de precificação de empréstimos e de gestão de portfólio. 97
6 REVISTA DA FACULDADE DE CIÊNCIAS ADMINISTRATIVAS DE CURVELO 4- Definições dos Graus de Rating Cada agência utiliza um sistema próprio de classificação de um determinado agente dentro de uma faixa de qualidade de crédito. Essa faixa varia de um triplo A (AAA) 3, significando uma capacidade ótima de pagamento, até um simples D, o qual caracteriza uma situação de inadimplência. Dessa forma, pode-se avaliar o risco em um empréstimo ou venda, para um determina)do agente, de acordo com sua classificação quanto à capacidade de pagamento: quanto mais baixo estiver um agente na classificação, maior o risco de não serem cumpridos os compromissos assumidos. Todas as dívidas classificadas acima de Baa3 4 (ou BBB), incluindo esta classe, são considerados classes de investimentos. Abaixo dessa classificação, são consideradas classes especulativas e as dívidas são cercadas por grandes incertezas ou grande exposição ao risco no evento de condições adversas. De acordo com o quadro abaixo, pode-se ter uma visão mais ampla da classificação dos títulos quanto à capacidade de pagamento. Pode-se verificar também, a relação entre as diversas classes de títulos e as diferenças na simbologia utilizada por duas agências de Rating: a S&P and Others e a Moody s. CLASSES DE INVESTIMENTO S&P and others Moody s INTERPRETAÇÃO AAA AA+ AA AA- A+ A A1 BBB BBB BBB- Aaa Aa1 Aa2 Aa3 A1 A2 A3 Baa1 Baa2 Baa3 Melhor avaliação possível. A capacidade de pagamento de juros e principal é extremamente elevada. Capacidade muito elevada de pagamento de juros e devolução do principal. Capacidade elevada de pagamento de juros e principal. Capacidade adequada de pagamento de juros e principal. 3 No Brasil, a SERASA utiliza uma escala que varia de 1 a Na década de 1980, uma parcela crescente do endividamento das empresas assumiu a forma de obrigações de baixa qualidade, as quais também são conhecidas como obrigações de rendimento elevado ou junk bonds. As obrigações de baixa qualidade são os títulos classificados abaixo do nível aceitável como investimento pelas principais organizações de rating (BBB, para a Standard & Poor s ou Baa, para a Moody s). 98
7 CLASSES ESPECULATIVAS S&P and others Moody s INTERPRETAÇÃO BB+ BB BB- B+ B B- CCC+ CCC CC- CC C D Ba1 Ba2 Ba3 B1 B2 B3 Caa1 Caa2 Caa3 Ca Capaz de cumprir as obrigações; futuro incerto. Alto risco de obrigações. Correntemente vulnerável à inadimplência. Em falência ou com alto grau de endividamento. De acordo com a Moody s, as classificações dos diversos títulos de dívidas são baseadas nas seguintes características: 4.1- Aaa Títulos classificados como Aaa são considerados os de melhor qualidade. Eles carregam consigo o menor grau de risco no investimento. Referem-se, geralmente, a títulos (securities) do Estado Norte-americano, de extrema confiabilidade e considerados livres de risco. Os pagamentos de juros são protegidos por margens extremamente estáveis e seguras. Se, por um lado, os vários elementos de proteção da dívida são passíveis de alterações, tais alterações são incapazes de afetar a posição forte de tais títulos Aa Títulos classificados com Aa são considerados de alta qualidade sob todos os critérios. Juntamente com os títulos classificados como Aaa, eles compreendem o que geralmente se chama de títulos de alta qualidade. São classificados abaixo dos melhores títulos porque suas margens de proteção não são tão amplas, a flutuação dos elementos de proteção são de maior amplitude, ou existe um maior número de elementos presentes, os quais fazem o risco de longo prazo parecer maior do que o que se apresenta nos títulos classificados como Aaa. 99
8 REVISTA DA FACULDADE DE CIÊNCIAS ADMINISTRATIVAS DE CURVELO 4.3- A Os títulos classificados como A possuem os atributos de investimento mais favoráveis e são considerados como obrigação de qualidade acima da média. Diversos fatores dão segurança quanto à parte principal do débito e os juros são considerados adequados. Entretanto, existem elementos presentes na dívida os quais sugerem uma suscetibilidade de inadimplência, quando se considera um horizonte de tempo maior Baa Os títulos classificados como Baa são considerados como obrigações de média qualidade, ou seja, não são nem altamente seguros nem dotados de alto nível de risco. Os juros a serem pagos, assim como a parte principal, parecem adequados para a dívida. Porém certos elementos de proteção podem estar ausentes, ou podem ter características de não confiabilidade sob um período de tempo mais longo. Tais títulos carecem, excepcionalmente, de características de títulos de investimento e apresentam, por outro lado, características de títulos especulativos Ba Títulos classificados como Ba são considerados como possuidores de elementos especulativos. O futuro desse tipo de dívida não pode ser considerado como seguro. Geralmente a proteção dos juros e da parte principal da dívida se apresentam moderados e, desta forma, não há uma segurança de estabilidade entre períodos favoráveis e desfavoráveis a serem considerados no futuro. A incerteza na posição caracteriza os títulos desta classe B Títulos classificados como B geralmente apresentam ausência das principais características desejáveis de investimento. A segurança na cobertura dos juros e da parte principal da dívida, bem como a manutenção de outros termos do contrato, sob um período longo de tempo, são consideradas pequenas Caa Títulos classificados como Caa são considerados como de baixa probabilidade de pagamento. Tais títulos podem ser considerados como inadimplentes, ou como possuidores de elementos de alto risco quanto à cobertura da parte principal ou dos juros da dívida. 100
9 4.8- Ca Títulos classificados como Ca apresentam um alto nível de características de obrigações especulativas. Tais títulos são geralmente inadimplentes ou possuem outras imperfeições de mercado C Títulos classificados como pertencentes à classe C são os de menor qualidade, ou seja, com uma menor probabilidade de cumprimento das obrigações, tanto em relação à parte principal, quanto em relação aos juros assumidos. Em sua maioria, são títulos inadimplentes de pouca probabilidade de cobertura futura da dívida. Uma vez que a qualidade do crédito dos diferentes agentes econômicos sofre alterações ao longo do tempo, as agências de Rating são obrigadas a fazer atualizações constantes em sua classificação. Assim sendo, são realizadas revisões periódicas sobre os ganhos e outros dados financeiros das organizações que constam da classificação. Quando ocorrem alterações significativas nas classificações, as empresas e o mercado são notificados através de publicações das próprias agências de Rating 5. A atualização e a classificação do CREDIT RATING da SERASA são feitas de forma dinâmica, sendo recalculados automaticamente, à medida que novos fatores de risco são identificados. 5- Construção dos Ratings Apesar das agências de Rating serem pagas para realizar seus serviços, suas pesquisas são de caráter mais acadêmico do que de negócios. É necessário que as agências mantenham o máximo de qualidade, acuracidade e credibilidade em suas informações. Somente dessa forma, pode haver confiança daqueles que fazem uso dessas informações e tornam imprescindíveis os serviços prestados pelas agências. 5 Publicações: Standard & Poor s - Credit Watch Moody s - Rating Review List 101
10 REVISTA DA FACULDADE DE CIÊNCIAS ADMINISTRATIVAS DE CURVELO A política de construção das classificações das empresas varia de agência para agência. De maneira geral, os Ratings são construídos a partir de solicitações de empresas interessadas em avaliar o seu potencial de crédito. Elas fornecem, diretamente, suas informações financeiras a fim de que possam ser avaliadas. Entretanto, isso não é uma regra geral e, dependendo da importância de uma empresa em uma classificação de um determinado setor, ela é incluída nessa classificação mesmo não solicitando a sua inclusão. Os Ratings construídos a partir de base de dados públicas ou secundárias costumam ser identificados por um pi colocado após a classificação (BBBpi, por exemplo). As agências de Rating utilizam, em sua avaliação de créditos, diversas ferramentas usadas pelos analistas de mercado. A diferença é que o horizonte de tempo considerado pelas agências de Rating é sensivelmente maior. Na avaliação de crédito de indústrias, por exemplo, são analisados os seguintes aspectos: Risco do negócio Características da indústria Posição competitiva no mercado tecnologia eficiência 102 Risco Financeiro Características financeiras Política financeira Rentabilidade Estrutura de capital Fluxo de caixa Flexibilidade financeira. Além da análise documental e de demonstrações financeiras, o processo de construção da avaliação de crédito envolve, geralmente, a realização de entrevistas com os gerentes das empresas. Nessas entrevistas, que podem ter um peso significativo no processo, são verificados a performance passada, bem como os planos da empresa para o futuro. Esse procedimento, apesar de apresentar alguns vieses inerentes às pesquisas que se utilizam de entrevistas, gera informações de extrema importância para a avaliação de crédito de uma empresa.
11 A utilização do Rating para a avaliação de crédito de uma determinada empresa possui algumas deficiências. A primeira diz respeito à dinamicidade do mercado. A classificação de uma empresa varia ao longo do tempo e, dessa forma, exige um acompanhamento constante de suas condições financeiras para se avaliar o seu crédito. Outra deficiência se apresenta quando as agências de Rating chegam a resultados diferentes a respeito de uma mesma empresa. Esse fato é intensificado na medida em que diversas agências concorrem entre si na obtenção de classificações confiáveis e na venda das informações de crédito obtidas para o mercado. 6- Scoring de Crédito Um modelo de avaliação e classificação de crédito, alternativo ao Rating, porém de maior utilidade prática, é denominado Sistema de Scoring de Crédito. Estes sistemas aumentam significativamente a capacidade de gerenciamento e controle da inadimplência, dando maior consistência aos processos de avaliação de riscos nas fases de concessão e administração de clientes, bem como na otimização de estratégias de cobrança. OLIVEIRA (1999) cita que:...os melhores sistemas de graduação de risco em utilização no mundo têm como principal característica a determinação inicial do risco intrínseco ao cliente, sendo posteriormente adicionado o risco da operação (normalmente como um atenuante ou não do risco cliente) para se chegar ao risco final de cada transação. O SERASA utiliza cinco tipos de sistemas baseados em Scoring : CREDIT BUREAU SCORING: sistema composto por diversos modelos estatísticos, cada qual direcionado para um determinado perfil de histórico de crédito. Os modelos fornecem uma pontuação que representa a probabilidade de um proponente de crédito tornar-se inadimplente no mercado em um período de 12 meses. Considera, na avaliação do risco de crédito: informações sócio-demográficas, informações negativas, informações comportamentais de crédito no mercado. Tem aplicação recomendada aos processos de aprovação e gerenciamento de clientes em diversos segmentos, tais como: cartões de crédito, varejo, bancos, financeiras, telefonia celular, TV por assinatura. 103
12 REVISTA DA FACULDADE DE CIÊNCIAS ADMINISTRATIVAS DE CURVELO CHEQUE SCORING OPERAÇÃO: modelo direcionado à avaliação de transações de crédito por meio de cheques pré-datados. Dados cadastrais, comportamentais e as características da transação, como prazo e valor, são considerados para se obter uma pontuação que representa a probabilidade de algum cheque utilizado para pagamento apresentar falta de fundos. CLIENTE: fornece uma pontuação que representa a probabilidade de um novo cliente vir a apresentar cheques sem fundos na instituição em um horizonte de seis meses. Voltado principalmente para financeiras e grandes cadeias de varejo que oferecem linhas de crédito com cheques pré-datados. COLLECTION SCORING: avalia a probabilidade de recuperação de títulos em atraso em um horizonte de 12 meses. É baseado em dados de mercado e voltado ao apoio de decisões de cobrança SCORING CONTA CORRENTE: ferramenta de suporte a decisões ligadas ao gerenciamento de contas correntes. Este sistema apoia o processo decisório de abertura de contas e concessão de cheque especial. O modelo avalia a probabilidade de o proponente vir a apresentar cheques sem fundos no mercado em um horizonte de seis meses. Não existe um modelo único para se montar um Sistema de Scoring. Cada sistema segue determinados padrões que são adequados aos segmentos, ou setores, de mercado para os quais são construídos. 7- Conclusão De acordo com o presente trabalho, fica evidente a importância dos modelos de avaliação de risco de crédito, dada a necessidade e a expansão de concessões de crédito entre as empresas. Neste contexto, o Rating assume um papel fundamental ao classificar os títulos de dívidas governamentais e privadas de acordo com a probabilidade de que sejam cumpridos seus valores dentro da data pré-estabelecida. Apesar de não trazer impactos imediatos, uma vez que as informações utilizadas para sua construção são de conhecimento geral, o Rating pode trazer conseqüências para uma organização a médio ou a longo prazo, podendo afetar a obtenção de recursos para o financiamento de suas atividades ou a concessão de crédito para determinados clientes. 104
13 O principal aspecto capaz de dar credibilidade ao Rating é o fato de existirem várias agências que realizam o mesmo serviço, ou seja, a classificação de títulos de dívidas governamentais e privados. Dessa forma, mesmo que haja aspectos subjetivos inerentes à classificação de um título, esta é feita da maneira mais racional e objetiva possível, de modo a preservar a integridade das agências e credibilidade das informações. Entretanto, não é raro o fato de serem divulgadas classificações diferentes por agências distintas. Por fim, vale ressaltar que o Rating é apenas um modelo de avaliação de risco de crédito. Existem diversos outros modelos no mercado, de igual ou maior importância, como é o caso do Sistema de Scoring de Crédito. A utilização do Rating é importante para o balizamento de decisões quanto à concessão de créditos; porém este modelo deve ser utilizado juntamente com outros capazes de dar maior sustentação às suas informações. 8- Bibliografia CAPUZZO, D. Montagem de um sistema de Scoring: descrição de um processo. Revista de Tecnologia de Crédito / SERASA, p , janeiro: GITAMAN, L. J. Princípios de Administração Financeira. Editora Harbra, São Paulo, OLIVEIRA, L. P. Administração Estratégica do Risco de Crédito Amplia Diferencial Competitivo das Instituições Financeiras. Revista de Tecnologia de Crédito / SERASA, p.8-12, janeiro /
PRINCIPAIS FATORES DE ANÁLISES. INVESTIMENTOS e RISCOS
PRINCIPAIS FATORES DE ANÁLISES INVESTIMENTOS e RISCOS RENTABILIDADE A rentabilidade é a variação entre um preço inicial e um preço final em determinado período. É o objetivo máximo de qualquer investidor,
Leia maisMercados e Investimentos Financeiros. Calibração de estruturas temporais para diferentes níveis de Rating. Grupo 6
Calibração de estruturas temporais para diferentes níveis de Rating Grupo 6 Enquadramento Crescimento em termos de volume e modalidade de operações de crédito. É cada vez mais importante a correcta avaliação
Leia maisAnálise de Risco. Agenda Aula 7. Risco de Crédito. Questões Norteadoras. Problemas de Qualidade de Crédito. Problemas de Qualidade de Crédito
Análise de Risco Agenda Aula 7 1. Introdução ao Risco de Crédito (RCR) 2. Problemas da qualidade do crédito Risco de Crédito 3. Mensuração de risco de crédito 4. Modelos de risco de inadimplência 5. Análise
Leia maisAugusto Rochadel e Lucas Facó. July 7, 2011
July 7, 2011 1 Portugal 2 Investment Grades Grau especulativo (também High Yield ou Junk ) Como se mede o risco de um país? 3 Passo 1: Resistência econômica do país Passo 2: Robustez financeira do governo
Leia maisCONTEÚDO DA AULA DE HOJE
CONTEÚDO DA AULA DE HOJE FINANCIAMENTO A LONGO PRAZO: FINANCIAMENTO POR RECURSOS DE TERCEIROS: MODALIDADES AVALIAÇÃO DE OBRIGAÇÕES LES-718 / Luiz Fernando Satolo / ESALQ 1 FINANCIAMENTO POR RECURSOS DE
Leia maisAvaliação de Empresas Profa. Patricia Maria Bortolon
Avaliação de Empresas RISCO PAÍS Aula 9 Lembrando... uso do modelo CAPM no Brasil Dada a dificuldade de encontrar títulos livres de risco em mercados emergentes, acadêmicos e práticos sugerem o uso do
Leia maisRELATÓRIO SOBRE A GESTÃO DE RISCOS BANCO ABN AMRO S.A. Setembro de 2013
RELATÓRIO SOBRE A GESTÃO DE RISCOS BANCO ABN AMRO S.A. Setembro de 2013 SP Rua Leopoldo Couto de Magalhães Júnior, 700, 4º andar Itaim Bibi São Paulo SP CEP: 04542000 Tel: (11) 30737400 Fax: (11) 30737404
Leia mais- Como analisar essas informações e classificar o risco de crédito do cliente
Objetivo Proporcionar ao aluno uma visão ampla de um processo de crédito de forma que possa planejar, criar e administrar uma Política de Crédito adequada às características dos negócios da empresa onde
Leia maisModelos de Risco de Crédito em Carteiras: uma comparação aplicada ao caso brasileiro
Modelos de Risco de Crédito em Carteiras: uma comparação aplicada ao caso brasileiro São Paulo, 07 de outubro de 2013 Agenda Objetivo Abordagens : Atuarial e Multi-Estados Estudo de Caso Conclusões Objetivo
Leia maisTeleconferência de Resultados. 1º Trimestre de de maio de 2019
Teleconferência de Resultados 1º Trimestre de 2019 7 de maio de 2019 Nova Segmentação de Clientes Evolução Esperada Large Corporate Faturamento acima de R$ 2 bilhões 2019 2022 Nº de Clientes 310 340 Penetração
Leia mais4 Ratings Soberanos e as Agências de Classificação
4 Ratings Soberanos e as Agências de Classificação Muitos estudos sobre a classificação de risco dos países enfatizam a importância do papel desempenhado pelas agências em disseminar informação relevante
Leia maisTeleconferência de Resultados. Primeiro Trimestre de maio de 2016
Teleconferência de Resultados Primeiro Trimestre 2016 6 de maio de 2016 Destaques O Lucro Líquido recorrente foi de 95,5 milhões no primeiro trimestre de 2016, apresentando redução de 9,4% em relação ao
Leia maisMeu cliente não pode pagar à vista. E agora? "Estabelecendo limites de crédito"
Meu cliente não pode pagar à vista. E agora? "Estabelecendo limites de crédito" Professor Carlos Henrique Bezerra de Miranda Pós-Graduado em Finanças pela COPPEAD-UFRJ e Graduado em Economia pela PUC-RJ.
Leia maisDEPARTAMENTO DE ECONOMIA MONOGRAFIA DE FINAL DE CURSO
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO DEPARTAMENTO DE ECONOMIA MONOGRAFIA DE FINAL DE CURSO O MERCADO DE SECURITIZAÇÃO DE ATIVOS E SEU IMPACTO NA CLASSIFICAÇÃO DE RISCO DE CRÉDITO Eduardo
Leia maisAgenda. Gestão Quantitativa de Risco de Crédito Uma Visão Integrada. Objetivo. Motivação. Risco de Carteira. Risco de Tomadores.
Agenda 2 Gestão Quantitativa de Risco de Crédito Uma Visão Integrada Objetivo Motivação Risco de Carteira Risco de Tomadores Conclusões Objetivo 3 Apresentar uma abordagem para a gestão do Risco de Crédito
Leia maisCapítulo 12. Tema 10: Análise das demonstrações contábeis/financeiras: noções iniciais. Noções de Contabilidade para Administradores EAC 0111
1 Capítulo 12 Tema 10: Análise das demonstrações contábeis/financeiras: noções iniciais Noções de Contabilidade para Administradores EAC 0111 Prof: Márcio Luiz Borinelli Monitor: Wilson Tarantin Junior
Leia maisApresentação de Resultados 2T17
Reservatório do Sistema Rio Manso Apresentação de Resultados 2T17 28 de Julho de 2017 AVISO Eventuais declarações que possam ser feitas durante esta apresentação referentes a perspectivas de negócios,
Leia maisICATU VANGUARDA GESTÃO DE RECURSOS LTDA.
GESTÃO DE RECURSOS LTDA. 1 DIVIDENDOS FIA 2 GESTÃO Diretoria Executiva Márcio Simas Secretária Paz Catalan Gestão Gestão Gestão Pesquisa Pesquisa Comercial Risco Operacional e Compliance Renda Fixa Bernardo
Leia maisAnálise de Demonstrativos Financeiros. Luiz Ozorio
Análise de Demonstrativos Financeiros Luiz Ozorio Rio de Janeiro, 23 de maio de 2017 jeto nome Metodologia para análise A análise dos demonstrativos financeiros pode auxiliar tanto no entendimento do que
Leia mais3º Trimestre Confidencial
3º Trimestre 2015 1 Aviso Importante Esta apresentação faz referências e declarações sobre expectativas, sinergias planejadas, estimativas de crescimento, projeções de resultados e estratégias futuras
Leia maisMensurando o Risco de Micro e Pequenas Empresas. Fabio Wendling M. de Andrade
Mensurando o Risco de Micro e Pequenas Empresas Fabio Wendling M. de Andrade Agenda O perfil das MPEs O que é importante no crédito para MPEs Metodologia de quantificação de risco de MPEs Gerenciamento
Leia maisPOLÍTICA DE GESTÃO DE RISCOS COSAN S.A. Aprovada na reunião do Conselho de Administração da Companhia realizada em 29 de outubro de 2018.
DA COSAN S.A. Aprovada na reunião do Conselho de Administração da Companhia realizada em 29 de outubro de 2018. SUMÁRIO 1. OBJETIVO... 3 2. APLICAÇÃO E VIGÊNCIA... 3 3. CONSIDERAÇÕES... 3 3.1. OBJETIVOS...
Leia maisGestão das Dívidas. Conteúdo
Gestão das Dívidas Conteúdo Política de Gestão de Risco no Mercado Financeiro Títulos Emitidos de Dívida Perfil das Dívidas Classificação de Risco das Dívidas Indicadores Financeiros (Versão Resultados
Leia maisTeleconferência de Resultados. 1º Trimestre de de maio de 2018
Teleconferência de Resultados 1º Trimestre de 2018 7 de maio de 2018 Destaques O Lucro Líquido Recorrente atingiu R$ 108,5 milhões no primeiro trimestre de 2018, redução de 1,9% em relação ao trimestre
Leia maisAviso importante. Os Valores financeiros estão em R$ Milhões, a menos que indicado de outra forma. Dados financeiros refletem a
Apimec 2018 Aviso importante 2 Algumas declarações e estimativas contidas neste material podem representar expectativas sobre eventos ou resultados futuros que estão sujeitas a riscos e incertezas ambos
Leia maisPortugal. Principais Indicadores Económicos
Portugal Principais Indicadores Económicos janeiro de 2016 Índice 1 - Indicadores Macroeconómicos 2 - Previsões Macroeconómicas 3 - Valor Acrescentado Bruto 4 - Estatísticas de Emprego 5 - Indicadores
Leia maisAviso importante. Os Valores financeiros estão em R$ Milhões, a menos que indicado de outra forma. Dados financeiros refletem a
Apimec 2018 Aviso importante 2 Algumas declarações e estimativas contidas neste material podem representar expectativas sobre eventos ou resultados futuros que estão sujeitas a riscos e incertezas ambos
Leia maisEconomia Brasileira: da estabilidade macroeconômica ao crescimento sustentado
Economia Brasileira: da estabilidade macroeconômica ao crescimento sustentado Junho de 2010 Wilson R. Levorato Diretor Geral Brasil e a crise internacional: porque nos saímos tão bem? Onde estamos? Cenário
Leia maisGestão da Dívida da CEMIG
1 Gestão da Dívida da CEMIG Cristiano Corrêa de Barros Superintendência de Gestão de Finanças Corporativas 13 de maio de 2005 2 Conteúdo Condições Atuais de Mercado Diretrizes para a Captação de Recursos
Leia maisTeleconferência de Resultados. 4º Trimestre e Ano de de fevereiro de 2019
Teleconferência de Resultados 4º Trimestre e Ano de 2018 7 de fevereiro de 2019 Destaques O Lucro Líquido Recorrente atingiu R$ 457,8 milhões em 2018, crescimento de 5,7% em relação a 2017. No quarto trimestre
Leia mais6. Referências Bibliográficas
6. Referências Bibliográficas CANTOR, Richard; PARKER Frank. Determinants and Impact of Sovereign Credit Ratings, Federal Reserve Bank of New York Economic Policy Review, Economic Policy Review, October
Leia maisBanco do Brasil: Destaques
4º Trimestre 2014 1 Aviso Importante Esta apresentação faz referências e declarações sobre expectativas, sinergias planejadas, estimativas de crescimento, projeções de resultados e estratégias futuras
Leia maisEVEN CONSTRUTORA E INCORPORADORA S.A. 6ª Emissão Pública de Debêntures
EVEN CONSTRUTORA E INCORPORADORA S.A. 6ª Emissão Pública de Debêntures Relatório Anual do Agente Fiduciário Exercício de 2014 EVEN CONSTRUTORA E INCORPORADORA S.A. 6ª Emissão Pública de Debêntures Relatório
Leia maisGESTÃO ATIVA DE FUNDOS DE AÇÕES
GESTÃO ATIVA DE FUNDOS DE AÇÕES CASE GERAÇÃO FUTURO FIA Mauro Giorgi giorgi@gerafuturo.com.br MERCADO DE AÇÕES NO BRASIL VISÃO DO INVESTIDOR - Dificil acesso - Compreensão reduzida - Pressões Externas
Leia maisNT-Assessoria da Bancada do PT no Senado Esclarecimentos sobre a Retirada do Grau de Investimento
NT-Assessoria da Bancada do PT no Senado Esclarecimentos sobre a Retirada do Grau de Investimento A retirada do grau de investimento dos papéis da dívida brasileira pela agência Standard and Poors, uma
Leia maisFORMULÁRIO DE INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES FUNDO INVESTIMENTO EM COTAS FUNDOS INVESTIMENTO CAIXA GERAÇÃO JOVEM RENDA FIXA CRÉDITO PRIVADO LONGO PRAZO
FORMULÁRIO DE INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES FUNDO INVESTIMENTO EM COTAS FUNDOS INVESTIMENTO CAIXA GERAÇÃO JOVEM RENDA FIXA CRÉDITO PRIVADO LONGO PRAZO Data de Competência: 16/02/2016 1. CNPJ 10.577.485/0001-34
Leia maismercado de cartões de crédito, envolvendo um histórico desde o surgimento do produto, os agentes envolvidos e a forma de operação do produto, a
16 1 Introdução Este trabalho visa apresentar o serviço oferecido pelas administradoras de cartões de crédito relacionado ao produto; propor um produto cartão de crédito calcado na definição, classificação
Leia maisTELECONFERÊNCIA DE RESULTADOS. 4T17 e 2017 MARÇO 2018
TELECONFERÊNCIA DE RESULTADOS 4T17 e MARÇO 2018 1 Ressalva sobre Declarações Futuras Esta apresentação contém declarações prospectivas. Tais informações não são apenas fatos históricos, mas refletem as
Leia maisAviso importante. Os Valores financeiros estão em R$ Milhões, a menos que indicado de outra forma. Dados financeiros refletem a
Apimec 2018 Aviso importante 2 Algumas declarações e estimativas contidas neste material podem representar expectativas sobre eventos ou resultados futuros que estão sujeitas a riscos e incertezas ambos
Leia mais5º Seminário Serasa de Gestão do Crédito nas Empresas. Mensurando o Risco de Crédito de Médias e Grandes Empresas. Cuidados na Análise de Balanço
5º Seminário Serasa de Gestão do Crédito nas Empresas Mensurando o Risco de Crédito de Médias e Grandes Empresas Cuidados na Análise de Balanço Marcio Ferreira Torres São Paulo, 05 de junho de 2007 ASPECTOS
Leia maisBR Towers SPE1 S.A. Demonstrações financeiras em 30 de junho de 2013 e relatório dos auditores independentes
Demonstrações financeiras em 30 de junho de 2013 e relatório dos auditores independentes Demonstração do resultado Seis meses findos em 30 de junho de 2013 Exercício findo em 31 de dezembro de 2012
Leia mais128/128/ /133/ /218/ 101 2º
2º Trimestre 2013 1 Aviso Importante Esta apresentação faz referências e declarações sobre expectativas, sinergias planejadas, estimativas de crescimento, projeções de resultados e estratégias futuras
Leia maisOI S.A. (ATUAL DENOMINAÇÃO DE BRASIL TELECOM S.A.) 8ª Emissão Pública de Debêntures
OI S.A. (ATUAL DENOMINAÇÃO DE BRASIL TELECOM S.A.) 8ª Emissão Pública de Debêntures Relatório Anual do Agente Fiduciário Exercício de 2014 Oi S.A. (atual denominação de BRASIL TELECOM S.A.) 8ª Emissão
Leia maisCOMPANHIA DE GÁS DE SÃO PAULO COMGÁS POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCOS
DA COMPANHIA DE GÁS DE SÃO PAULO COMGÁS Aprovada na reunião do Conselho de Administração da Companhia realizada em 11 de Fevereiro de 2019. Sumário 1. INTRODUÇÃO... 3 1.1. OBJETIVO... 3 1.2. DEFINIÇÕES
Leia mais(Texto relevante para efeitos do EEE)
12.10.2016 PT L 275/19 REGULAMENTO DE EXECUÇÃO (UE) 2016/1800 DA COMISSÃO de 11 de outubro de 2016 que estabelece normas técnicas de execução sobre a classificação das notações de crédito das agências
Leia maisRelatório Mensal. Abril de 2015. Cenário Internacional:
Relatório Mensal Abril de 2015 Cenário Internacional: EUA Divulgado o Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos no primeiro trimestre de 2015 apresentando crescimento anualizado de 0,2%, muito aquém
Leia maisAnálise de Risco ANÁLISE DE RISCO. Tipos de Risco. Agenda Aula 2. Questões Norteadoras. Questões Norteadoras. Questões Norteadoras.
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Análise de Risco ANÁLISE DE RISCO Tipos de Risco Aula 2 RCC 84 ECONOMIA EMPRESARIAL E CONTROLADORIA 217 Carlos R. Godoy crgodoy@usp.br Carlos R. Godoy 2 Agenda Aula 2 1. Tipos
Leia maisSenhores Conselheiros, Gestores e Membros do Comitê de Investimentos,
CARTA ECONÔMICA Nº 02/2016 Senhores Conselheiros, Gestores e Membros do Comitê de Investimentos, Em Fevereiro de 2016, além do Carnaval tivemos a continuidade de um desfile de acontecimentos fatos negativos
Leia mais128/128/ /133/ /218/ 101 1º
1º Trimestre 2014 1 Aviso Importante Esta apresentação faz referências e declarações sobre expectativas, sinergias planejadas, estimativas de crescimento, projeções de resultados e estratégias futuras
Leia maisNOTA EXPLICATIVA À INSTRUÇÃO CVM Nº 489, DE 14 DE JANEIRO DE 2011
Ref: Instrução CVM Nº 489, DE 14 DE JANEIRO DE 2011, que dispõe sobre a elaboração e divulgação das Demonstrações Financeiras dos Fundos de Investimento em Direitos Creditórios FIDC e dos Fundos de Investimento
Leia maisARCABOUÇO INSTITUCIONAL
DIMENSÃO FINANCEIRA Paulo Ricardo Di Blasi Consultor Financeiro Professor da FGV e do IBMEC Ex-Assessor da Presidência do PREVI-RIO prblasi@hotmail.com Tel. (21) 98200-6716 ARCABOUÇO INSTITUCIONAL LEI
Leia maisDivulgação de Resultados 1T16
São Paulo - SP, 29 de Abril de 2016. A Tarpon Investimentos S.A. ( Tarpon ou Companhia ), por meio de suas subsidiárias, realiza a gestão de fundos e carteiras de investimentos em bolsa e private equity
Leia mais33/81/ /196/ 128/128/ 128 1º Trimestre 70/133/ /218/ /190/ /231/ /231/ 246
1º Trimestre 2015 1 Aviso Importante Esta apresentação faz referências e declarações sobre expectativas, sinergias planejadas, estimativas de crescimento, projeções de resultados e estratégias futuras
Leia maisICATU VANGUARDA GESTÃO DE RECURSOS LTDA.
GESTÃO DE RECURSOS LTDA. 1 DIVIDENDOS FIA 2 GESTÃO 3 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL RENDA VARIÁVEL Roberto Lira Head Renda Variável Portfolio Manager Head Research Research Pleno Research Pleno Research Júnior
Leia maisRelatório Anual da Dívida 2008 Plano Anual de Financiamento 2009
Dívida Pública Federal Brasileira Relatório Anual da Dívida 2008 Plano Anual de Financiamento 2009 Janeiro 2009 B R A S Í L I A Dívida Pública Federal Brasileira Relatório Anual da Dívida RAD 2008 Resultados
Leia mais3 As Agências de Rating
3 As Agências de Rating A Moody s Investor Service e a Standard & Poor s dominam a indústria de ratings, com aproximadamente 80% de participação de mercado. Uma outra agência, a Fitch IBCA, resultado da
Leia maisMercados financeiros e expectativas CAPÍTULO 15. Olivier Blanchard Pearson Education Pearson Education Macroeconomia, 4/e Olivier Blanchard
Mercados financeiros e Olivier Blanchard Pearson Education CAPÍTULO 15 2006 Pearson Education Macroeconomia, 4/e Olivier Blanchard 15.1 Preços dos títulos e rendimentos dos títulos Os títulos diferem em
Leia mais2 Mercado de Derivativos Climáticos
2 Mercado de Derivativos Climáticos 2.1 Análise de Risco 2.1.1 Risco climático. A área de gestão de risco é uma das que está crescendo mais no setor de energia, principalmente após a liberação e estímulo
Leia maisDesempenho Financeiro Roberto Bellissimo Rodrigues Diretor Executivo de Finanças
Desempenho Financeiro Roberto Bellissimo Rodrigues Diretor Executivo de Finanças Agenda Retrospectiva 2014 Perspectivas 2015 Oportunidade: Geração de Caixa Agenda Retrospectiva 2014 Perspectivas 2015 Oportunidade:
Leia maisGERENCIAMENTO RISCO DE CRÉDITO
GERENCIAMENTO RISCO DE CRÉDITO ÍNDICE 1. DEFINIÇÕES BÁSICAS... 3 2. RISCO DE CRÉDITO ESTRUTURA... 3 3. VISÃO GERAL DO PROCESSO DE SOLICITAÇÃO E APROVAÇÃO DE CRÉDITO... 3 4. DADOS CADASTRAIS... 3 5. FUNÇÕES
Leia maisPOLÍTICA DE GESTÃO DE RISCOS
POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCOS Junho/2016 Sócios / Administração 1 / 7 Índice 1. Objetivo... 3 2. Estrutura... 3 a. Comitê de Risco... 3 3. Risco de Preço... 4 4. Risco de Liquidez e Concentração... 4 5.
Leia maisEARNINGS Terceiro Trimestre de 2016
Divulgação de Resultados 4 de novembro de 2016 Teleconferências 7 de novembro de 2016 Português 11h00 São Paulo / 08h00 US EDT +55 (11) 3193-1001 +55 (11) 2820-4001 Inglês 12h30 São Paulo / 9h30 US EDT
Leia maisEstrutura de Gerenciamento de Risco de Crédito
Risco de Crédito Estrutura de Gerenciamento de Risco de Crédito Conforme a resolução 3.721 do Banco Central do Brasil, define-se risco de crédito como a possibilidade de ocorrência de perdas associadas
Leia maisPerfis de Investimento
Perfis de Investimento OBJETIVO O presente documento apresenta como principal objetivo a defi nição de uma estrutura de Perfis de Investimento para os Participantes do Plano de Aposentadoria PREVIPLAN.
Leia mais1.1 A Importância de um modelo de risco de crédito em operações nãofinanceiras
1 Introdução 1.1 A Importância de um modelo de risco de crédito em operações nãofinanceiras Os modelos de credit scoring (escoragem de crédito) foram introduzidos nos primórdios da década de 90 com o objetivo
Leia maisPROJECTO DE REGULAMENTO SERVIÇOS DE NOTAÇÃO DE RISCO
PROJECTO DE REGULAMENTO SERVIÇOS DE NOTAÇÃO DE RISCO SESSÃO DE CONSULTA PÚBLICA 16/09/2015 Índice Enquadramento Conceptual Notação de Risco Funções e Relevância de Notação de Risco Riscos da Actividade
Leia maisAvaliação de Empresas
Corporate Finance Prof. Dr. Alexandre Assaf Neto Prof. Dr. Eliseu Martins Prof. Dr. Vinícius Martins aula 01 1 Fundamentos da Avaliação e Gestão Baseada em Valor Aula 1 Ao final desta aula você: - Conhecerá
Leia maisFundo de Investimento em Direitos Creditórios FIDC
Renda Fixa Fundo de Investimento em Direitos Creditórios FIDC Fundo de Investimento em Direitos Creditórios O produto O Fundo de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC) é uma comunhão de recursos que
Leia maisGerenciamento de Riscos Corporativos
Gerenciamento de Riscos Corporativos Cristiano Correa de Barros Superintendência de Gestão de Finanças Corporativas Apresentador: Jorge Luiz Carvalho Brandão Belo Horizonte, maio/06 1 Gerenciamento de
Leia maisAno de importantes conquistas
2018 Ano de importantes conquistas Aviso importante 2 Algumas declarações e estimativas contidas neste material podem representar expectativas sobre eventos ou resultados futuros que estão sujeitas a riscos
Leia maisPOLÍTICA DE GESTÃO DE RISCO
POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCO VERSÃO: ABRIL/2017 Sumário 1. Introdução... 3 2. Mapeamento de Riscos... 3 2.1. Risco de mercado... 3 2.2. Risco de crédito... 5 2.3. Risco de liquidez... 9 2.4. Risco operacional...
Leia maisFINANÇAS AS EM PROJETOS DE TI
FINANÇAS AS EM PROJETOS DE TI 2012 Material 3 Prof. Luiz Carlos Valeretto Jr. 1 Finanças Finança é a ciência de gerenciar recursos, ou a aquela que lida com o emprego do dinheiro num projeto, empresa ou
Leia maisCusto de Oportunidade do Capital
Custo de Oportunidade do Capital É o custo de oportunidade de uso do fator de produção capital ajustado ao risco do empreendimento. Pode ser definido também como a taxa esperada de rentabilidade oferecida
Leia maisAprovada pela Diretoria Executiva em 06/12/2013. Clayton Ferraz de Paiva Presidente da Fachesf. Aprovada pelo Conselho Deliberativo em 16/12/2013
POLÍTICA DE INVESTIMENTOS 2014-2018 PLANO DE GESTÃO ADMINISTRATIVA - PGA Aprovada pela Diretoria Executiva em 06/12/2013 Clayton Ferraz de Paiva Presidente da Fachesf Aprovada pelo Conselho Deliberativo
Leia maisTel.: (21)
14ª SEMANA DE TECNOLOGIA METROFERROVIÁRIA FÓRUM TÉCNICO AEAMESP 05/09/2008 CUSTO DE CAPITAL NO BRASIL E A CAPTAÇÃO DE INVESTIMENTOS ESTRANGEIROS PARA PROJETOS METROFERROVIÁRIOS BRASILEIROS AUTOR: Eng.
Leia maisNÃO EXISTE GESTÃO SEM COMUNICAÇÃO DANIEL COSTA
NÃO EXISTE GESTÃO SEM COMUNICAÇÃO DANIEL COSTA O que é engajamento? Engajamento no trabalho é uma forma de agir em que o indivíduo, motivado por uma causa, expressa sua vontade e predisposição de fazer
Leia maisAviso importante. Os Valores financeiros estão em R$ Milhões, a menos que indicado de outra forma. Dados financeiros refletem a
3T18 Resultado Aviso importante 2 Algumas declarações e estimativas contidas neste material podem representar expectativas sobre eventos ou resultados futuros que estão sujeitas a riscos e incertezas ambos
Leia maisDivulgação de Resultados do 2T11
Divulgação de Resultados do 2T11 5 de agosto de 2011 Aviso Importante Esse material pode conter previsões de eventos futuros.tais previsões refletem apenas expectativas dos administradores da Companhia,
Leia maisMinuta Circular Normativa
Minuta Circular Normativa 1. INTRODUÇÃO 1.1. Objetivo a) Estabelecer princípios e diretrizes para orientar as ações de natureza socioambiental nos negócios da Desenbahia e no seu relacionamento com clientes
Leia maisDIVULGAÇÃO DE RESULTADOS 4T14
DIVULGAÇÃO DE RESULTADOS 4T14 Disclaimer Esta apresentação pode conter referências e declarações que representem expectativas de resultados, planos de crescimento e estratégias futuras do BI&P. Essas referências
Leia mais2 Referencial teórico
2 Referencial teórico O mercado de capitais das grandes economias mundiais já incorporou o conceito de rating, ou seja, a classificação de risco de crédito, utilizado amplamente nos Estados Unidos há muitos
Leia maisRELATÓRIO SOBRE A GESTÃO DE RISCOS BANCO ABN AMRO S.A. Setembro de 2013
RELATÓRIO SOBRE A GESTÃO DE RISCOS BANCO ABN AMRO S.A. Setembro de 2013 1 1 INTRODUÇÃO O presente relatório tem por objetivo atender ao determinado na Circular 3.477 emanada pelo Banco Central do Brasil.
Leia maisINTRODUÇÃO À FINANÇAS CORPORATIVAS
INTRODUÇÃO À FINANÇAS CORPORATIVAS OBJETIVO GERAL Identificar e explicar alguns conceitos básicos de finanças corporativas. OBJETIVOS ESPECÍFICOS Discutir e identificar as 3 diferentes áreas de finanças;
Leia maisMANUAL DE GERENCIAMENTO DE RISCOS
MANUAL DE GERENCIAMENTO DE RISCOS Novembro de 2017 SUMÁRIO 1. OBJETIVO... 3 2. DEFINIÇÕES... 3 2.1 Risco de Mercado... 3 2.2 Risco Operacional... 4 2.3 Risco de Liquidez... 4 3. POLÍTICA DE GERENCIAMENTO
Leia maisSumário. Prefácio, xiii. Estrutura do livro, xv
Sumário Prefácio, xiii Estrutura do livro, xv 1 Crédito, suas finalidades e riscos no mercado brasileiro, 1 1.1 Introdução, 1 1.2 Cenário histórico do mercado de crédito nacional, 6 1.3 Questões, 7 2 Linhas
Leia maisEARNINGS Primeiro Trimestre de 2016
Divulgação de Resultados 5 de maio de 2016 PRINCIPAIS DESTAQUES O Banco ABC Brasil registrou Lucro Líquido recorrente de R$ 95,5 milhões no primeiro trimestre de 2016 Teleconferências 6 de maio de 2016
Leia maisLucro Líquido. Em R$ milhões
1 Lucro Líquido Em R$ milhões 2 Patrimônio Líquido Em R$ milhões 3 Rentabilidade sobre Patrimônio Líquido Médio Em % 4 Ativos Totais Em R$ milhões Variação % 3M 6M 12M 4,1% 6,9% 12,1% 27.743,3 28.573,2
Leia maisKinea Rendimentos Imobiliários - FII. Relatório de Gestão
Kinea Rendimentos Imobiliários - FII Relatório de Gestão Dezembro de 2012 Palavra do Gestor Prezado investidor, O Kinea Rendimentos Imobiliários FII ( Fundo ) iniciou suas atividades no mês de novembro
Leia maisKinea Rendimentos Imobiliários - FII. Relatório de Gestão
Kinea Rendimentos Imobiliários - FII Relatório de Gestão Abril de 2013 Palavra do Gestor Prezado investidor, O Kinea Rendimentos Imobiliários FII ( Fundo ) é dedicado ao investimento em Ativos de renda
Leia maisVERSÃO RESPOSTAS PROVA DE FINANÇAS
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E CONTABILIDADE DE RIBEIRÃO PRETO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO DE ORGANIZAÇÕES PROCESSO SELETIVO MESTRADO EDITAL 01/2011 PROVA
Leia maisCosan Day Marcelo Martins, Vice-Presidente de Finanças e de Relações com Investidores
Cosan Day Marcelo Martins, Vice-Presidente de Finanças e de Relações com Investidores São Paulo 21 de Novembro de 2011 Disclaimer Declarações sobre operações futuras Esta apresentação contém estimativas
Leia maisEMENTÁRIO DAS DISCIPLINAS DO CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS /IRATI (Currículo iniciado em 2009)
EMENTÁRIO DAS DISCIPLINAS DO CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS /IRATI (Currículo iniciado em 2009) ADMINISTRAÇÃO EMPRESARIAL 0922/I C/H 102 Aspectos introdutórios. Organizações. Pessoas e estilos de administração.
Leia maisPOLÍTICA DE INVESTIMENTO 2012
POLÍTICA DE INVESTIMENTO 2012 PLANOS DE BENEFÍCIOS: TELEMARPREV, PBS-TELEMAR, TCSPREV, BRTPREV E FUNDADOR/ALTERNATIVO Vigência: 01.01.2012 a 31.12.2012 Aprovada na 86ª Reunião Ordinária do Conselho Deliberativo
Leia maisTeleconferência de Resultados 1T10
Teleconferência de Resultados 1T10 Índice Funding Pág. 3 Daycred CDC Lojista Pág. 10 Nova Emissão Externa Pág. 4 Qualidade da Carteira de Crédito Pág. 11 Liquidez Pág. 5 Índice de Eficiência Pág. 15 Carteira
Leia mais