RATING - ADMINISTRAÇÃO DE RISCO DE CRÉDITO Ricardo Lanna Campos 1

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1 6 RATING - ADMINISTRAÇÃO DE RISCO DE CRÉDITO Ricardo Lanna Campos Introdução Dentro da composição da estrutura de capital de uma empresa, o capital de terceiros é utilizado como uma fonte de recursos a custos menores 2 em relação à utilização do capital próprio. O custo relativamente menor do capital de terceiros pode ser atribuído ao menor risco incorrido no empréstimo de capital de longo prazo. De acordo com GITMAN (1997), isto se deve, principalmente, a três fatores: 1. Os credores têm direito prioritário sobre os lucros ou ativos existentes para pagamentos; 2. Legalmente, os credores têm mais poder que os acionistas preferenciais para receber pagamentos da empresa; 3. Os juros podem ser tratados pelos credores como despesas dedutíveis para fins de imposto de renda, o que reduz substancialmente o custo do capital. Tendo-se em vista as vantagens da utilização de capital de terceiros, uma empresa pode tornar-se tanto tomadora de recursos junto a outras instituições, como fonte de recursos para clientes. As instituições financeiras, de uma forma particular, têm, nas concessões de créditos, uma de suas atividades operacionais. Nesse caso, há necessidade de se expandir o volume de créditos concedidos com a finalidade de se ampliar os ganhos de escala e garantir o retorno projetado para seus negócios. Dessa forma, a análise do risco de crédito é de fundamental importância para as empresas, sejam elas financeiras ou não, em suas diversas operações: para a realização de vendas a prazo, para concretização de um investimento externo, para a verificação da 1 Mestre em Administração. Professor das disciplinas de Administração de Sistemas de Informação e Estágio Supervisionado. Coordenador do Curso de Bacharelado em Administração da Faculdade de Ciências Administrativas de Curvelo. 2 Teoricamente, o capital de terceiros apresenta custos menores em relação ao capital próprio. Na prática, porém, o capital de terceiros apresenta custos mais elevados. 93

2 REVISTA DA FACULDADE DE CIÊNCIAS ADMINISTRATIVAS DE CURVELO credibilidade da empresa no mercado ou para a precificação dos ativos a serem transacionados. A administração estratégica do risco de crédito pressupõe controle total de todos os riscos assumidos pela empresa e uma postura de gestão com foco no retorno ajustado ao risco, o que só é possível com a utilização de um sistema de graduação de comprovada eficácia em todos os níveis da instituição. Um dos grandes objetivos da administração estratégica do risco de crédito é permitir conhecer como a sua carteira de empréstimos irá comportar-se diante de um determinado cenário macroeconômico e planejar, antecipadamente, as estratégias de saída a serem adotadas. De acordo com OLIVEIRA (1999), as principais vantagens que os sistemas de classificação do risco de crédito propiciam são: Identificação dos vários graus de qualidade de crédito, auxiliando na decisão de quais negócios são mais atrativos; Estabelecimento de bases científicas para precificação ajustada ao risco e o conseqüente provisionamento dos empréstimos concedidos; 94 Elaboração de programas de remuneração variável ajustada ao risco. Este trabalho tem como objetivo analisar o conceito, a utilização e as implicações do modelo de administração de risco de crédito denominado Rating. Serão definidos, ao longo do trabalho, aspectos inerentes a essa forma de classificação de crédito, bem como algumas características das agências responsáveis por sua elaboração. Também será especificado o significado de cada grau da escala proposta pela Agência Moody s. 2- Rating Diversos modelos têm surgido com a finalidade de se mensurar a probabilidade de que as obrigações assumidas sejam cumpridas dentro do prazo pré-estabelecido. Um desses modelos é denominado Rating e possui como objetivo o escalonamento de títulos de dívidas governamentais e empresariais quanto a sua capacidade de pagamento e os riscos incorridos no investimento em tais títulos. Através desse método de análise de risco de crédito, procura-se medir a probabilidade de pagamento de uma determinada obrigação e, caso esta seja inadimplente, o nível esperado de se recuperar o investimento.

3 A análise realizada através de Rating assemelha-se aos métodos utilizados por diversos analistas de mercado. A diferença, porém, baseia-se no escalonamento das obrigações em diferentes classes, de acordo com o risco inerente a cada obrigação, e na maior amplitude temporal abordada nesse método de avaliação de risco de crédito. Existem diversos atores no cenário mercadológico que utilizam as informações provenientes do Rating. Para as empresas privadas, as informações são úteis ao indicar o nível de risco associado a um determinado investimento. Também podem ser utilizadas como forma de uma empresa verificar como seus títulos de dívidas emitidos são avaliados pelo mercado. O Rating também é utilizado por alguns órgãos reguladores como forma de garantir que bancos, companhias de seguros e fundos de pensão mantenham fundos e rendas suficientes para saldar suas obrigações. Algumas utilizações desse modelo pelos órgãos reguladores são descritas abaixo: Leis de segurança Associações econômicas Caracterização de ativos bancários Suporte de decisões de investimentos em entidades reguladas pelo estado. A classificação de títulos de dívida através do Rating é importante na medida em que os títulos com avaliações inferiores tendem a ter custos de juros mais altos. Entretanto, as evidências mais recentes indicam que a classificação apenas reflete o risco dos títulos. Não há evidência conclusiva de que possam afetar o risco. Não é surpreendente constatar que os preços das ações e os preços das obrigações de empresas não apresentem qualquer comportamento extraordinário nos dias em torno de uma mudança de Rating. Como este é baseado em informações publicamente disponíveis, provavelmente não se mostra capaz de acrescentar nova informação ao mercado. 3- Agências de Rating As agências de Rating são especializadas em avaliar créditos, ou seja, a capacidade de pagamento de dívidas assumidas por empresas e órgãos governamentais. Essas agências têm como função informar os investidores sobre a probabilidade de receberem pagamentos a que têm direito, bem como o planejamento para um dado nível de segurança. 95

4 REVISTA DA FACULDADE DE CIÊNCIAS ADMINISTRATIVAS DE CURVELO As agências de avaliação de risco através de Rating têm assumido um papel cada vez mais relevante no mercado. Várias empresas confiam na classificação dessas agências para o estabelecimento de credibilidade quanto a empréstimos e garantias de pagamento. As agências de Rating de maior credibilidade localizam-se nos Estados Unidos. Estas surgiram de empresas de avaliação de crédito de comerciantes. As quatro maiores agências são listadas abaixo: Moody s Investors Service Standard & Poor s (S&P) Fitch IBCA Duff and Phelps Credit Rating Co. Com a difusão do conceito de Rating, as agências americanas têm procurado, em nível crescente, associar-se em joint ventures com agências internacionais. Os principais títulos que, geralmente, são classificados pelas agências de Rating são: Mercados preferíveis Commercial Papers Títulos de médio e longo prazo Títulos municipais e governamentais Títulos de empresas Riscos de equivalência patrimonial Cobertura de sinistros Volatilidade de preços de fundos de investimento. No Brasil, a SERASA é a maior empresa no segmento de informações para crédito e negócios. Criada em 1968 pelos Bancos, para centralizar informações, com o objetivo de racionalizar custos administrativos e obter incrementos qualitativos de especialização, a SERASA estendeu sua atuação para todos os setores da economia. Hoje a SERASA participa ativamente no apoio à maioria das decisões de crédito e de negócios tomadas em todo o Brasil, fornecendo, on-line/real-time, mais de 1 milhão de consultas por dia para mais de 300 mil clientes diretos ou indiretos. O CREDIT RATING CORPORATE, como é denominado o método de Rating da SERASA, é disponibilizado para as empresas com ativo total ou faturamento líquido superior a R$ 50 milhões de reais. É composto de um completo relatório econômico-financeiro e cadastral, 96

5 com classificação do risco de crédito, destinado a orientar decisões de crédito e negócios envolvendo grandes empresas. São incorporadas as mais avançadas técnicas de análise para avaliação do desempenho de empresas, compreendendo: Análise das demonstrações contábeis dos três últimos exercícios (grau de endividamento, rentabilidade, capacidade de pagamento); Geração interna de recursos; Necessidade de capital de giro; Principais fontes e aplicações de recursos. Para a determinação do risco de uma empresa, é utilizado o modelo julgamental, baseado tanto em análises quantitativas de modelos estatísticos, elaboradas a partir de relatórios contábeis, como qualitativas, apoiadas em visitas às empresas, análises do grupo econômico e do ambiente macroeconômico e setorial. Em cada tipo de empresa, são utilizadas variáveis específicas para o cálculo da probabilidade de inadimplência. As principais características e vantagens do CREDIT RATING são: Determinação do risco da empresa de forma dinâmica, com contínua revisão do Rating à medida que novos eventos de risco são identificados, proporcionando, ainda, maior segurança ao processo de graduação de risco; Modelos estatísticos para cada segmento de mercado - small, small+, middle e middle+, diferenciados por setor da economia: indústria, comércio, serviços e primário; Escala 1 a 10, agrupando as empresas em classes homogêneas de risco. Para cada uma dessas classes é indicada uma probabilidade de perda, o que permite cobrar spreads compatíveis com as diferentes classes de risco; Cada segmento de mercado conta com modelos estatísticos específicos para os setores da economia: indústria, comércio, serviços e primário; Matriz de Migração: possibilita conhecer como as classificações de risco se modificam ao longo do tempo, o que permite o aprimoramento contínuo dos modelos e o aperfeiçoamento dos sistemas de precificação de empréstimos e de gestão de portfólio. 97

6 REVISTA DA FACULDADE DE CIÊNCIAS ADMINISTRATIVAS DE CURVELO 4- Definições dos Graus de Rating Cada agência utiliza um sistema próprio de classificação de um determinado agente dentro de uma faixa de qualidade de crédito. Essa faixa varia de um triplo A (AAA) 3, significando uma capacidade ótima de pagamento, até um simples D, o qual caracteriza uma situação de inadimplência. Dessa forma, pode-se avaliar o risco em um empréstimo ou venda, para um determina)do agente, de acordo com sua classificação quanto à capacidade de pagamento: quanto mais baixo estiver um agente na classificação, maior o risco de não serem cumpridos os compromissos assumidos. Todas as dívidas classificadas acima de Baa3 4 (ou BBB), incluindo esta classe, são considerados classes de investimentos. Abaixo dessa classificação, são consideradas classes especulativas e as dívidas são cercadas por grandes incertezas ou grande exposição ao risco no evento de condições adversas. De acordo com o quadro abaixo, pode-se ter uma visão mais ampla da classificação dos títulos quanto à capacidade de pagamento. Pode-se verificar também, a relação entre as diversas classes de títulos e as diferenças na simbologia utilizada por duas agências de Rating: a S&P and Others e a Moody s. CLASSES DE INVESTIMENTO S&P and others Moody s INTERPRETAÇÃO AAA AA+ AA AA- A+ A A1 BBB BBB BBB- Aaa Aa1 Aa2 Aa3 A1 A2 A3 Baa1 Baa2 Baa3 Melhor avaliação possível. A capacidade de pagamento de juros e principal é extremamente elevada. Capacidade muito elevada de pagamento de juros e devolução do principal. Capacidade elevada de pagamento de juros e principal. Capacidade adequada de pagamento de juros e principal. 3 No Brasil, a SERASA utiliza uma escala que varia de 1 a Na década de 1980, uma parcela crescente do endividamento das empresas assumiu a forma de obrigações de baixa qualidade, as quais também são conhecidas como obrigações de rendimento elevado ou junk bonds. As obrigações de baixa qualidade são os títulos classificados abaixo do nível aceitável como investimento pelas principais organizações de rating (BBB, para a Standard & Poor s ou Baa, para a Moody s). 98

7 CLASSES ESPECULATIVAS S&P and others Moody s INTERPRETAÇÃO BB+ BB BB- B+ B B- CCC+ CCC CC- CC C D Ba1 Ba2 Ba3 B1 B2 B3 Caa1 Caa2 Caa3 Ca Capaz de cumprir as obrigações; futuro incerto. Alto risco de obrigações. Correntemente vulnerável à inadimplência. Em falência ou com alto grau de endividamento. De acordo com a Moody s, as classificações dos diversos títulos de dívidas são baseadas nas seguintes características: 4.1- Aaa Títulos classificados como Aaa são considerados os de melhor qualidade. Eles carregam consigo o menor grau de risco no investimento. Referem-se, geralmente, a títulos (securities) do Estado Norte-americano, de extrema confiabilidade e considerados livres de risco. Os pagamentos de juros são protegidos por margens extremamente estáveis e seguras. Se, por um lado, os vários elementos de proteção da dívida são passíveis de alterações, tais alterações são incapazes de afetar a posição forte de tais títulos Aa Títulos classificados com Aa são considerados de alta qualidade sob todos os critérios. Juntamente com os títulos classificados como Aaa, eles compreendem o que geralmente se chama de títulos de alta qualidade. São classificados abaixo dos melhores títulos porque suas margens de proteção não são tão amplas, a flutuação dos elementos de proteção são de maior amplitude, ou existe um maior número de elementos presentes, os quais fazem o risco de longo prazo parecer maior do que o que se apresenta nos títulos classificados como Aaa. 99

8 REVISTA DA FACULDADE DE CIÊNCIAS ADMINISTRATIVAS DE CURVELO 4.3- A Os títulos classificados como A possuem os atributos de investimento mais favoráveis e são considerados como obrigação de qualidade acima da média. Diversos fatores dão segurança quanto à parte principal do débito e os juros são considerados adequados. Entretanto, existem elementos presentes na dívida os quais sugerem uma suscetibilidade de inadimplência, quando se considera um horizonte de tempo maior Baa Os títulos classificados como Baa são considerados como obrigações de média qualidade, ou seja, não são nem altamente seguros nem dotados de alto nível de risco. Os juros a serem pagos, assim como a parte principal, parecem adequados para a dívida. Porém certos elementos de proteção podem estar ausentes, ou podem ter características de não confiabilidade sob um período de tempo mais longo. Tais títulos carecem, excepcionalmente, de características de títulos de investimento e apresentam, por outro lado, características de títulos especulativos Ba Títulos classificados como Ba são considerados como possuidores de elementos especulativos. O futuro desse tipo de dívida não pode ser considerado como seguro. Geralmente a proteção dos juros e da parte principal da dívida se apresentam moderados e, desta forma, não há uma segurança de estabilidade entre períodos favoráveis e desfavoráveis a serem considerados no futuro. A incerteza na posição caracteriza os títulos desta classe B Títulos classificados como B geralmente apresentam ausência das principais características desejáveis de investimento. A segurança na cobertura dos juros e da parte principal da dívida, bem como a manutenção de outros termos do contrato, sob um período longo de tempo, são consideradas pequenas Caa Títulos classificados como Caa são considerados como de baixa probabilidade de pagamento. Tais títulos podem ser considerados como inadimplentes, ou como possuidores de elementos de alto risco quanto à cobertura da parte principal ou dos juros da dívida. 100

9 4.8- Ca Títulos classificados como Ca apresentam um alto nível de características de obrigações especulativas. Tais títulos são geralmente inadimplentes ou possuem outras imperfeições de mercado C Títulos classificados como pertencentes à classe C são os de menor qualidade, ou seja, com uma menor probabilidade de cumprimento das obrigações, tanto em relação à parte principal, quanto em relação aos juros assumidos. Em sua maioria, são títulos inadimplentes de pouca probabilidade de cobertura futura da dívida. Uma vez que a qualidade do crédito dos diferentes agentes econômicos sofre alterações ao longo do tempo, as agências de Rating são obrigadas a fazer atualizações constantes em sua classificação. Assim sendo, são realizadas revisões periódicas sobre os ganhos e outros dados financeiros das organizações que constam da classificação. Quando ocorrem alterações significativas nas classificações, as empresas e o mercado são notificados através de publicações das próprias agências de Rating 5. A atualização e a classificação do CREDIT RATING da SERASA são feitas de forma dinâmica, sendo recalculados automaticamente, à medida que novos fatores de risco são identificados. 5- Construção dos Ratings Apesar das agências de Rating serem pagas para realizar seus serviços, suas pesquisas são de caráter mais acadêmico do que de negócios. É necessário que as agências mantenham o máximo de qualidade, acuracidade e credibilidade em suas informações. Somente dessa forma, pode haver confiança daqueles que fazem uso dessas informações e tornam imprescindíveis os serviços prestados pelas agências. 5 Publicações: Standard & Poor s - Credit Watch Moody s - Rating Review List 101

10 REVISTA DA FACULDADE DE CIÊNCIAS ADMINISTRATIVAS DE CURVELO A política de construção das classificações das empresas varia de agência para agência. De maneira geral, os Ratings são construídos a partir de solicitações de empresas interessadas em avaliar o seu potencial de crédito. Elas fornecem, diretamente, suas informações financeiras a fim de que possam ser avaliadas. Entretanto, isso não é uma regra geral e, dependendo da importância de uma empresa em uma classificação de um determinado setor, ela é incluída nessa classificação mesmo não solicitando a sua inclusão. Os Ratings construídos a partir de base de dados públicas ou secundárias costumam ser identificados por um pi colocado após a classificação (BBBpi, por exemplo). As agências de Rating utilizam, em sua avaliação de créditos, diversas ferramentas usadas pelos analistas de mercado. A diferença é que o horizonte de tempo considerado pelas agências de Rating é sensivelmente maior. Na avaliação de crédito de indústrias, por exemplo, são analisados os seguintes aspectos: Risco do negócio Características da indústria Posição competitiva no mercado tecnologia eficiência 102 Risco Financeiro Características financeiras Política financeira Rentabilidade Estrutura de capital Fluxo de caixa Flexibilidade financeira. Além da análise documental e de demonstrações financeiras, o processo de construção da avaliação de crédito envolve, geralmente, a realização de entrevistas com os gerentes das empresas. Nessas entrevistas, que podem ter um peso significativo no processo, são verificados a performance passada, bem como os planos da empresa para o futuro. Esse procedimento, apesar de apresentar alguns vieses inerentes às pesquisas que se utilizam de entrevistas, gera informações de extrema importância para a avaliação de crédito de uma empresa.

11 A utilização do Rating para a avaliação de crédito de uma determinada empresa possui algumas deficiências. A primeira diz respeito à dinamicidade do mercado. A classificação de uma empresa varia ao longo do tempo e, dessa forma, exige um acompanhamento constante de suas condições financeiras para se avaliar o seu crédito. Outra deficiência se apresenta quando as agências de Rating chegam a resultados diferentes a respeito de uma mesma empresa. Esse fato é intensificado na medida em que diversas agências concorrem entre si na obtenção de classificações confiáveis e na venda das informações de crédito obtidas para o mercado. 6- Scoring de Crédito Um modelo de avaliação e classificação de crédito, alternativo ao Rating, porém de maior utilidade prática, é denominado Sistema de Scoring de Crédito. Estes sistemas aumentam significativamente a capacidade de gerenciamento e controle da inadimplência, dando maior consistência aos processos de avaliação de riscos nas fases de concessão e administração de clientes, bem como na otimização de estratégias de cobrança. OLIVEIRA (1999) cita que:...os melhores sistemas de graduação de risco em utilização no mundo têm como principal característica a determinação inicial do risco intrínseco ao cliente, sendo posteriormente adicionado o risco da operação (normalmente como um atenuante ou não do risco cliente) para se chegar ao risco final de cada transação. O SERASA utiliza cinco tipos de sistemas baseados em Scoring : CREDIT BUREAU SCORING: sistema composto por diversos modelos estatísticos, cada qual direcionado para um determinado perfil de histórico de crédito. Os modelos fornecem uma pontuação que representa a probabilidade de um proponente de crédito tornar-se inadimplente no mercado em um período de 12 meses. Considera, na avaliação do risco de crédito: informações sócio-demográficas, informações negativas, informações comportamentais de crédito no mercado. Tem aplicação recomendada aos processos de aprovação e gerenciamento de clientes em diversos segmentos, tais como: cartões de crédito, varejo, bancos, financeiras, telefonia celular, TV por assinatura. 103

12 REVISTA DA FACULDADE DE CIÊNCIAS ADMINISTRATIVAS DE CURVELO CHEQUE SCORING OPERAÇÃO: modelo direcionado à avaliação de transações de crédito por meio de cheques pré-datados. Dados cadastrais, comportamentais e as características da transação, como prazo e valor, são considerados para se obter uma pontuação que representa a probabilidade de algum cheque utilizado para pagamento apresentar falta de fundos. CLIENTE: fornece uma pontuação que representa a probabilidade de um novo cliente vir a apresentar cheques sem fundos na instituição em um horizonte de seis meses. Voltado principalmente para financeiras e grandes cadeias de varejo que oferecem linhas de crédito com cheques pré-datados. COLLECTION SCORING: avalia a probabilidade de recuperação de títulos em atraso em um horizonte de 12 meses. É baseado em dados de mercado e voltado ao apoio de decisões de cobrança SCORING CONTA CORRENTE: ferramenta de suporte a decisões ligadas ao gerenciamento de contas correntes. Este sistema apoia o processo decisório de abertura de contas e concessão de cheque especial. O modelo avalia a probabilidade de o proponente vir a apresentar cheques sem fundos no mercado em um horizonte de seis meses. Não existe um modelo único para se montar um Sistema de Scoring. Cada sistema segue determinados padrões que são adequados aos segmentos, ou setores, de mercado para os quais são construídos. 7- Conclusão De acordo com o presente trabalho, fica evidente a importância dos modelos de avaliação de risco de crédito, dada a necessidade e a expansão de concessões de crédito entre as empresas. Neste contexto, o Rating assume um papel fundamental ao classificar os títulos de dívidas governamentais e privadas de acordo com a probabilidade de que sejam cumpridos seus valores dentro da data pré-estabelecida. Apesar de não trazer impactos imediatos, uma vez que as informações utilizadas para sua construção são de conhecimento geral, o Rating pode trazer conseqüências para uma organização a médio ou a longo prazo, podendo afetar a obtenção de recursos para o financiamento de suas atividades ou a concessão de crédito para determinados clientes. 104

13 O principal aspecto capaz de dar credibilidade ao Rating é o fato de existirem várias agências que realizam o mesmo serviço, ou seja, a classificação de títulos de dívidas governamentais e privados. Dessa forma, mesmo que haja aspectos subjetivos inerentes à classificação de um título, esta é feita da maneira mais racional e objetiva possível, de modo a preservar a integridade das agências e credibilidade das informações. Entretanto, não é raro o fato de serem divulgadas classificações diferentes por agências distintas. Por fim, vale ressaltar que o Rating é apenas um modelo de avaliação de risco de crédito. Existem diversos outros modelos no mercado, de igual ou maior importância, como é o caso do Sistema de Scoring de Crédito. A utilização do Rating é importante para o balizamento de decisões quanto à concessão de créditos; porém este modelo deve ser utilizado juntamente com outros capazes de dar maior sustentação às suas informações. 8- Bibliografia CAPUZZO, D. Montagem de um sistema de Scoring: descrição de um processo. Revista de Tecnologia de Crédito / SERASA, p , janeiro: GITAMAN, L. J. Princípios de Administração Financeira. Editora Harbra, São Paulo, OLIVEIRA, L. P. Administração Estratégica do Risco de Crédito Amplia Diferencial Competitivo das Instituições Financeiras. Revista de Tecnologia de Crédito / SERASA, p.8-12, janeiro /

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