Gilles Deleuze, NIETZSCHE E A FILOSOFIA

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1 (...)O CONCEITO DE VERDADE «A verdade tem sido sempre postulada como essência, como Deus, como instância suprema... Mas a vontade de verdade tem necessidade de uma crítica. - Defina-se assim a nossa tarefa - é necessário tentar de uma vez por todas pôr em questão o valor da verdade». É por isso que Kant é o último dos filósofos clássicos: nunca põe em questão o valor da verdade, nem as razões para a nossa submissão ao verdadeiro. Sob este ponto de vista, é tão dogmático como qualquer outro. Nem ele nem os outros perguntaram: Quem procura a verdade? Quer dizer: o que é que quer aquele que procura a verdade? Qual é o seu tipo, a sua vontade de poder? Tentemos compreender a natureza desta insuficiência da filosofia. Sabe-se que o homem, de facto, raramente procura a verdade: os nossos interesses assim como a nossa estupidez separam-nos do verdadeiro mais ainda do que os nossos erros. Mas os filósofos pretendem que o pensamento enquanto pensamento procura o verdadeiro, que «por direito» ama o verdadeiro. Ao estabelecer um laço de direito entre o pensamento e a verdade, ao relacionar assim a vontade de um puro pensador com a verdade, a filosofia evita relacionar a verdade com uma vontade concreta que seria a sua, (...) Nietzsche aceita o problema no terreno em que ele é colocado: não se trata para ele de pôr em dúvida a vontade de verdade, não se trata de lembrar mais uma vez que os homens, de facto, não amam a verdade. Nietzsche procura o que é que a verdade significa como conceito, quais forças e que vontade qualificadas este conceito pressupõe por direito.(...) O que é que em nós quer a verdade? (...) O conceito de verdade qualifica um mundo como verídico. Mesmo na ciência a verdade dos fenómenos forma um «mundo» distinto daquele dos fenómenos. Ora, um mundo verídico supõe um homem verídico ao qual reenvia como ao seu centro. -Quem é este homem verídico, o que é que ele quer? (...) hipótese: quer não ser enganado, não se deixar enganar. (..) quero a verdade, significa não quero enganar e «não quero enganar, compreende como caso particular, não quero enganar-me a mim próprio»..o homem que não quer enganar, quer um mundo melhor e uma vida melhor; todas as suas razões para não enganar são razões morais. (...) (...) Ora, não existe verdade que, antes de ser uma verdade, não seja a efectuação de um sentido ou a realização de um valor. A verdade como conceito é completamente indeterminada. Tudo depende do valor e do sentido daquilo que pensamos. As verdades, temos sempre aquelas que merecemos em função do sentido daquilo que concebemos, do valor 1

2 daquilo em que cremos. (...). A verdade de um pensamento deve ser interpretada e avaliada a partir das forças ou do poder que a determinam a pensar, e a pensar isto em vez daquilo. Quando se fala da verdade no sentido restrito, do verdadeiro tal como é em si, para si e até para nós, devemos perguntar quais as forças que se escondem no pensamento dessa mesma verdade, portanto, qual é o seu sentido e o seu valor.(...) (...) De qualquer maneira, a razão ora nos dissuade, ora nos proíbe de ultrapassar certos limites: na medida em que é inutíl (o conhecimento existe para prever), na medida em que seria impossível (não há nada que ver, nem que pensar para além do verdadeiro). Mas desse modo a crítica, concebida como a crítica do próprio conhecimento, não exprimirá novas forças capazes de dar um outro sentido ao pensamento? Um pensamento que conduziria a vida até ao limite daquilo que ela pode. E em vez de um conhecimento que se opõe à vida, um pensamento que afirmaria a vida. A vida seria a força activa do pensamento e o pensamento o poder afirmativo da vida. Ambos estariam orientados no mesmo sentido, implicando-se mutuamente e eliminando limites, um passo um, um passo outro, num esforço de uma criação inaudita. Pensar significaria o seguinte: descobrir, inventar novas possibilidades de vida.(...) «Existem vidas cujas dificuldades tocam as raias do prodígio; são as vidas dos pensadores. E é necessário prestar atenção àquilo que nos é dito a seu respeito, porque descobre-se aí possibilidades de vida, cujo simples inventário nos dá alegria e força, e derrama uma luz sobre a vida dos seus sucessores. Há aí tanta invenção, reflexão, ousadia, desespero e esperança como nas viagens dos grandes navegadores; e para falar verdade, tratam-se de viagens de exploração nos domínios mais recuados e mais perigosos da vida. O que essas vidas possuem de surpreendente, é que dois instintos inimigos, que apontam para sentidos opostos, parecem ser forçados a andar sob o mesmo jugo: o instinto que tende para o conhecimento é constantemente constrangido a abandonar o solo onde o homem costuma viver e lança-se no incerto, e o instinto que quer a vida vê-se forçado a procurar incessantemente, tacteando, um novo meio onde possa estabelecer-se.» 2

3 Noutros termos: a vida ultrapassa os limites que o conhecimento lhe fixa, mas o pensamento ultrapassa os limites que a vida lhe fixa. (...) a vida deixa de ser uma reacção. O pensador exprime assim a bela afinidade do pensamento e da vida: a vida faz do pensamento qualquer coisa de activo, o pensamento faz da vida qualquer coisa de afirmativo. Esta afinidade em geral, em Nietzsche aparece como a essência da arte. (...) (...) Facto inquietante: o verdadeiro concebido como universal abstracto, o pensamento concebido como ciência pura nunca fizeram mal a ninguém. O facto é que a ordem estabelecida e os valores em curso encontram aí constantemente o seu apoio. «A verdade aparece como uma criatura bonacheirona e apreciadora do seu bem-estar, que dá constantemente a todos os poderes estabelecidos a segurança, que ela não causará a ninguém o mínimo embaraço, porque ela é acima de tudo, ciência pura apenas.».(...) (...) o pensamento, adulto e aplicado, tem outros inimigos, estados negativos profundos de um modo diferente. O disparate é uma estrutura do pensamento como tal: não é um modo de se enganar, exprime por direito o não-sentido do pensamento, (...). O disparate e, mais profundamente aquilo de que ele é sintoma: uma maneira baixa de pensar. Eis o que exprime por direito o estado de espírito dominado por forças reactivas. Na verdade como no erro, o pensamento estúpido só descobre o mais baixo, os baixos erros e as baixas verdades que traduzem o triunfo do escravo, o reino dos valores mesquinhos ou o poder da ordem estabelecida.(...) Quando alguém pergunta para que serve a filosofia, a resposta deve ser agressiva, porque a pergunta pretende-se irónica e mordaz. A filosofia não serve nem ao Estado nem à Igreja, que tem outras preocupações. Não serve qualquer poder estabelecido. A filosofia serve para afligir. A filosofia que não aflige ninguém e não contraria ninguém não é uma filosofia. Serve para atacar o disparate, faz do disparate qualquer coisa de vergonhoso. Tem apenas um único uso: denunciar a baixeza do pensamento sob todas as formas. Haverá uma disciplina, fora da filosofia, que se proponha criticar todas as mistificações quaisquer que sejam a fonte e o objectivo? 3

4 Denunciar todas as mistificações sem as quais as forças reactivas não poderiam imperar.(...). Fazer, finalmente do pensamento qualquer coisa de agressivo, de activo e de afirmativo. Fazer homens livres, quer dizer, homens que não confundam os fins da cultura com oproveito do Estado, da moral ou da religião. Combater o ressentimento, a má consiência que faz as vezes de pensamento. Vencer o negativo e os seus falsos prestígios. Quem é que tem interesse em tudo isso senão a filosofia? A filosofia como crítica diz-nos o mais positivo de si própria: empresa de desmistificação. E não nos apressemos, a este respeito, a proclamar o desaire da filosofia. Por maiores que sejam, o disparate e a baixeza seriam ainda maiores se não subsistisse um pouco de filosofia que os impedisse respectivamente,ainda que apenas por ouvir-dizer, de ser tão disparatado e tão baixa que cada um se sustentasse por sua conta. Certos excessos são-lhe interditos, mas quem é que lhos interdiz senão a filosofia? Quem é que os obriga a disfarçar-se, a tomar ares nobres e inteligentes, ares de pensador? (...) Os filósofos conseguiram fazer do pluralismo uma arte de pensar, uma arte crítica. Conseguiram dizer aos homens o que escondia a sua má consciência e o seu ressentimento. Conseguiram opor aos valores e aos poderes estabelecidos a imagem de um homem livre. Depois, como é possível perguntar ainda: para que é que serve a filosofia? A pergunta ainda é possível porque a imagem do filósofo é constantemente obscurecida.(...). A imagem do filósofo é obscurecida por (...) todas as traições que fazem dele o filósofo da religião, o filósofo do Estado, o colecionador dos valores em curso, o funcionário da história.(...). É preciso que (a filosofia) seja retornada, reanimada, que encontre um novo campo de actividade na época seguinte. Se a tarefa crítica da filosofia não é activamente retomada em cada época, a filosofia morre, e com ela a imagem do filósofo e a imagem do homem livre. O disparate e a baixeza jamais deixarão de fazer novas ligações. O disparate e a baixeza são sempre as do nosso tempo, as dos nossos contemporâneos, o nosso disparate e a nossa baixeza.(...) Ao colocar o pensamento no elemento do sentido e do valor, ao fazer do pensamento activo uma crítica do disparate e da baixeza, Nietzsche propõe uma nova imagem do pensamento. Enquanto o nosso pensamento estiver ocupado por forças reactivas, enquanto ele encontrar o seu sentido nas forças reactivas, é preciso reconhecer que ainda não pensamos. Pensar designa a actividade do pensamento; mas o pensamento tem as suas maneiras de ser inactivo, pode-se empenhar nisso tudo e com todas as suas forças. (...) 4

5 Esperamos forças capazes de fazer do pensamento qualquer coisa de activo, de absolutamente activo, o poder capaz de se fazer uma afirmação. (...) Pensar é uma n... potência do pensamento. É necessário ainda que seja elevado a esta potência, que se torne «o leve», «o afirmativo», «o bailarino». Ora, nunca atingirá essa potência se as forças não exercerem sobre ele uma violência. É necessário que uma violência se exerca sobre ele enquanto pensamento, é necesssário que um poder o force a pensar o lance num devir-activo. Uma tal determinação, um tal adestramento é o que Nietzsche chama «Cultura». A Cultura segundo Nietzsche é essencialmente adestramento e selecção. Exprime a violência das forças que se apoderam do pensamento para dele fazer qualquer coisa de activo, de afirmativo. (...) O trabalho cultural das forças activas corre o risco, a cada momento, de ser desviado do seu sentido: (...) as forças reactivas desviam-na da cultura, fazem dela (da cultura) um meio para embrutecer ainda mais, rebaixar ainda mais o pensamento. (...) Nietzsche designa este processo por «degenerescência da cultura». (...) (...) Temos as verdades que merecemos consoante o lugar em que temos a nossa existência, a hora em que velamos, o elemento que frequentamos. Não existe ideia mais falsa do que aquela segundo a qual a verdade brota de um poço.(...). Não pensaremos enquanto não formos forçados a ir até onde estão as verdades que dão que pensar, até onde se exercem as forças que fazem do pensamento qualquer coisa de activo e de afirmativo. Não um só método, mas uma paideia, uma formação, uma cultura. O método constitui em geral um meio para nos evitar de ir até tal lugar, ou para nos afastar da posssibilidade de dele sair (o fio do labirinto). «E nós pedimo-vos insistentemente enforcai-vos com esse fio!». (...) Cabe-nos a nós ir até aos lugares extermos, às horas extremas onde vivem e se erguem as verdades mais elevadas, mais profundas. Os lugares do pensamento são as zonas torpicais, frequentadas pelo homem trpical. Não as zonas temperadas (...) Quando alguém pergunta para que serve a filosofia, a resposta deve ser agressiva, porque a pergunta pretende-se irónica e mordaz. A filosofia não serve nem ao Estado nem à Igreja, que tem outras preocupações. Não serve qualquer poder estabelecido. A filosofia serve para afligir. A filosofia que não aflige ninguém e não contraria ninguém não é uma filosofia. 5

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