GUTEMBERG OLIVEIRA NOVAES JULIANA ARAÚJO SANTOS VANDERLETE ALEXANDRE LIMA

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1 0 SOCIEDADE DE EDUCAÇÃO E CULTURA DE GOIAS FACULDADE PADRÃO CURSO DE ENFERMAGEM GUTEMBERG OLIVEIRA NOVAES JULIANA ARAÚJO SANTOS VANDERLETE ALEXANDRE LIMA O PAPEL DO ENFERMEIRO NA VENTILAÇÃO MECÂNICA GOIÂNIA, 2014

2 1 GUTEMBERG DE OLIVEIRA NOVAES JULIANA ARAUJO SANTOS VANDERLETE ALEXANDRE LIMA O PAPEL DO ENFERMEIRO NA VENTILAÇÃO MECÂNICA Trabalho de conclusão de curso apresentado ao departamento do Curso de Enfermagem, da Sociedade de Educação e Cultura de Goiás Faculdade Padrão como parte dos requisitos para obtenção do título de Bacharel em Enfermagem. Orientadora: RÚBIA PEDROSA MARQUES MANSUR. Goiânia, 2014

3 2 FOLHA DE APROVAÇÃO GUTEMBERG OLIVEIRA NOVAES JULIANA ARAÚJO SANTOS VANDERLETE ALEXANDRE LIMA O PAPEL DO ENFERMEIRO NA VENTILAÇÃO MECÂNICA Trabalho de Conclusão de Curso de Graduação apresentado ao Curso de Enfermagem como requisito parcial para obtenção do título de Bacharel em Enfermagem. Aprovado em de de BANCA EXAMINADORA Professor - Presidente Professor - Membro externo Professor - Membro interno GOIÂNIA, 2014

4 3 DEDICATÓRIA Aos nossos familiares amados, que sempre nos incentivaram para a realização dos nossos ideais, encorajando-nos a enfrentar todos os momentos difíceis da vida.

5 4 AGRADECIMENTOS Agradecemos em primeiro lugar a Deus que iluminou nosso caminho durante esta longa jornada. Á professora Rúbia Pedrosa Marques Mansur, pela paciência na orientação e incentivo que tornaram possível a conclusão deste trabalho. Agradecemos também a todos os professores do curso, que foram tão importantes na nossa vida acadêmica. E o que dizer aos familiares? Obrigada pela paciência, pelo incentivo, pela força e principalmente pelo carinho. Valeu a pena toda distância, todo sofrimento, todas as renúncias... Valeu a pena esperar... Hoje estamos colhendo juntos, os frutos do nosso empenho! Esta vitória é nossa!

6 5 SUMÁRIO LISTA DE ILUSTRAÇÕES...07 LISTA DE TABELAS...08 LISTA DE ABREVIATURAS...09 RESUMO...11 ABSTRACT INTRODUÇAO OBJETIVOS Objetivos Gerais Objetivos Específicos REFERENCIAL TEÓRICO FISIOLOGIA DO SISTEMA RESPIRATÓRIO HISTÓRIA E CONCEITOS DA VENTILAÇÃO MECÂNICA Finalidade Indicações Modalidades Complicações INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM NA VENTILAÇÃO MECÂNICA METODOLOGIA Tipo de Estudo Sujeito do Estudo Analise das Informações...35

7 6 5. RESULTADOS E DISCUSSÕES CONSIDERAÇÕES FINAIS...39 REFERENCIAS...40

8 7 LISTA DE ILUSTRAÇÕES FIGURA 1: FASES DO CLICO VENTILATÓRIO

9 8 LISTA DE TABELAS TABELA 1: ASPECTOS FISIOLÓGICOS E CLÍNICOS PARA INDICAÇÃO DA VM. TABELA 2: PARÂMETROS QUE PODEM INDICAR A NECESSIDADE DE SUPORTE VENTILATÓRIO. TABELA 3: INDICAÇÕES PARA SE INICIAR O SUPORTE VENTILATÓRIO. TABELA 4: COMPLICAÇÕES COM O PACIENTE EM VM. TABELA 5: INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM EM PACIENTES SOB VM, IDENTIFICADOS NA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA.

10 9 LISTA DE ABREVIATURAS UTI: Unidade de Terapia Intensiva VM: Ventilação Mecânica CDC: Center For Disease Control And Prevention FIO²: Fração de Inspiração de Oxigênio PEEP: Pressão Positiva no Final da Expiração VMNI: Ventilação Mecânica Não Invasiva PaCO²: Corresponde a Pressão Parcial de Co2 (Gás Carbônico) no Sangue Arterial PaO²: Avalia a Capacidade de Oxigenação dos Pulmões SaO²: Avalia se o Nível de Oxigênio no Sangue é Adequado Para a Demanda dos Tecidos. FR: Frequencia Respiratória E/I: Expiração / Inspiração IPPV: Ventilação Com Pressão Positiva Intermitente PCV: Ventilação Com Pressão Controlada SIMV: Ventilação Mandatória Intermitente Sincronizada PSV: Ventilação Com Suporte Pressórico CPAP: Ventilação Com Pressão Positiva Contínua Nas Vias Aéreas TOT: Tubo Orotraqueal DPOC: Doença Obstrutiva Crônica Pulnomar O²: Oxigênio PIC: Pressão Intracraniana SNG: Sonda Nasogastrica K+: Potássio Ca: Cálcio Mg: Magnésio

11 10 RPM: Respiração por Minuto IOT: Intubação Orotraqueal VAS: Vias Áreas Superiores PPC: Pressão de Perfusão Cerebral PAM: Pressão Arterial Media HIC: Hipertensão Intracraniana SOG: Sonda Orogastrica PIA: Pressão Intrabdominal SNE: Sonda Nasoenterica PVC: Pressão Venosa Central TGO:Transaminase Glutâmico-Oxalacética TGP:Transaminase Glutâmico-Pirúvica PAP: Pressão Arterial Pulmonar DC: Debito Cardíado SF 0,9%: Soro Fisiológico VC: Volume Corrente

12 11 RESUMO A ventilação mecânica é um método de suporte a vida importante na insuficiência respiratória. A atuação do enfermeiro é essencial na implementação dos cuidados contínuos ao paciente crítico, até a reabilitação do mesmo, sendo a competência e o conhecimento técnico-científico, um critério importante. Através das publicações identificadas nos bancos de dados, o estudo teve como objetivo discutir o papel do enfermeiro na ventilação mecânica. Trata-se de uma revisão bibliográfica realizada através de artigos publicados nas bases de dados: Scielo; Reben; Lilacs; BVS. Descritores: Assistência ventilatória. Cuidados intensivos. Intervenções de enfermagem.

13 12 ABSTRACT Mechanical ventilation is a form of life support for patients with acute respiratory failure. The role of the nurse is essential in the care of critical patients until the rehabilitation treatment is completed. For that reason, nurses require practical skills and technical-scientific knowledge. Based on a review of the literature in the area, this study aimed to discuss the role of the nurse in mechanical ventilation. A bibliographic survey was performed with articles published in the databases Scielo, Reben, Lilacs, BVS. Keywords:Ventilatory Assistance; Intensive Care; Nursing Interventions.

14 13 1. INTRODUÇÃO Ventilação Mecânica é um método de suporte de vida, geralmente utilizado em pacientes susceptíveis à insuficiência respiratória aguda, cuja finalidade é permitir suporte ventilatório no intuito de suprir as necessidades metabólicas e hemodinâmicas do organismo (CINTRA, 2008). O ventilador mecânico é um aparelho capaz de administrar oxigênio em pacientes impossibilitados de respirar ou quando essa atividade é realizada de forma exaustiva pelo mesmo. (SMELTZER; BARE, 2005). Há muitos anos, a ventilação artificial vem sendo desafiada, na tentativa de substituir da melhor forma a função respiratória. Desde os primeiros experimentos por Vesalius e Hooke com o tórax aberto de um animal, nos quais foi demonstrado que a vida poderia ser preservada a partir da insuflação dos pulmões com um balão de ar, passando pelos primeiros ventiladores mecânicos por pressão negativa, nos quais os pacientes ficavam aprisionados no interior de câmaras fechadas para manter a ventilação e oxigenação de forma artificial, até chegar aos dias atuais, o suporte ventilatório é assunto muito estudado e discutido (ZUÑIGA, 2004). A utilização da ventilação mecânica é descrita historicamente, porém seu uso foi mais acentuado em 1952, durante uma epidemia de poliomielite na Escandinávia. A partir de então, o desenvolvimento tecnológico dos ventiladores vem proporcionando variedades de recursos e estratégias ventilatórias que auxiliam na assistência ao paciente com insuficiência respiratória grave (FARIAS; GUANES, 2006). A evolução tecnológica dos ventiladores, ao mesmo tempo em que amplia as possibilidades de intervenção e monitoração do paciente grave em insuficiência respiratória no ambiente de uma UTI e aumenta a segurança da ventilação, traz para a equipe envolvida crescentes desafios e dificuldades em conhecer e aplicar todos esses recursos (CARVALHO; JUNIOR; FANCA, 2007) Segundo o III Consenso Brasileiro de Ventilação Mecânica, a VM é classificada em dois grandes grupos: ventilação mecânica invasiva e ventilação mecânica não invasiva. Em ambas, a ventilação artificial é possível com a aplicação

15 14 de pressão positivas nas vias aéreas, diferenciando-se apenas quanto à forma de liberação da pressão. (VIAN; WHITAKER, 2011, p.373). A decisão de iniciar a ventilação mecânica é baseada na habilidade do paciente em suportar suas necessidades de oxigenação e/ou ventilação (CHULAY; BURNS, 2012, p.151). A atenção aos pacientes sob o uso de ventilação mecânica torna-se responsabilidade dos enfermeiros, pois a evolução positiva deles depende de cuidados contínuos, capazes de promover a identificação de problemas que atinjam diretamente suas necessidades. Para uma prestação de cuidados com qualidade, é necessário que os enfermeiros tenham uma ampla compreensão dos princípios da ventilação mecânica, além de reconhecer a tolerância fisiológica específica de cada paciente (SMELTZER; BARE, 2009). OS profissionais envolvidos no manuseio e na manutenção dos ventiladores mecânicos devem receber treinamentos específicos e o enfermeiro (a) como integrante da equipe da assistência ininterrupta deve ter conhecimento técnicocientífico em relação ao significado dos alarmes, uma vez que qualquer função de emergência ou controle falhar poderá ocorrer uma situação potencialmente letal. (BATISTA; ALCÂNTARA; PAULA, 2007). Sabe-se que a ventilação mecânica é uma atividade multi e interdisciplinar em que o foco unificador é o paciente. Cada membro da equipe tem características e funções específicas que interagem e se complementam. Normalmente, nas unidades de internação hospitalar, o número de profissionais de enfermagem é maior do que de outros profissionais, pela própria natureza do serviço de enfermagem de prestação de cuidados contínuos. Principalmente, nas unidades de terapia intensiva (UTI), onde a demanda gerada pelas necessidades do paciente grave é constante, a equipe de enfermagem passa a ser o mais importante elemento de vigilância e controle do estado e evolução do paciente (NEPOMUCENO; SILVA, 2007). A enfermagem atua na assistência ventilatória de diversas formas, tendo como a principal precursora, Florence Nighyntgale, que ao atuar na guerra da Criméia em 1854, qualificou a assistência através da adoção de técnicas inovadoras, separação dos enfermos oriundos da guerra de acordo com grau de dependência, obtendo como resultado a diminuição da taxa de mortalidade e implementação da idéia de vigilância constante de enfermagem, contribuindo assim para o avanço tecnológico da ventilação mecânica prolongada. (MALTA; NISHIDE, 2008).

16 15 Usualmente, o enfermeiro (a) deverá realizar a cada plantão, 01 exame completo do paciente. Estado de avaliação clinica deve ser global, pois a ventilação mecânica tem repercussões sobre órgãos distantes e há importante interrupção entre os aparelhos e sistemas no paciente em estado grave. A avaliação deverá ser realizada considerando a metodologia usada na maior ou menor intensidade pela ventilação mecânica (CINTRA; NISHIDE; NUNES, 2005). Tendo em vista o elevado número de pacientes internados em UTI que estão em uso de VM, é de suma importância que os enfermeiros estejam capacitados a prestar cuidados inerentes à monitorização dos parâmetros ventilatórios e dos alarmes, à mobilização, à remoção de secreções, ao aquecimento e à umidificação dos gases inalados, bem como ao controle das condições hemodinâmicas do paciente, visando a minimizar os efeitos adversos (SAMPAIO, 2007). O enfermeiro, ao monitorar o ventilador, deve observar: o tipo de ventilador; as modalidades de controle; os parâmetros de volume corrente e freqüência respiratória; os parâmetros de fração de inspiração de oxigênio (FiO²); a pressão inspiratória alcançada e limite de pressão; a relação inspiração/expiração; o volume minutos; os parâmetros de suspiro, quando aplicáveis; a verificação da existência de água no circuito e nas dobras ou a desconexão das traquéias; a umidificação e a temperatura; os alarmes, que devem estar ligados e funcionando adequadamente; e os níveis da pressão positiva no final da expiração (PEEP) e/ou suporte de pressão, quando aplicável. (SMELTEZER; BARE, 2009). O enfermeiro tem um importante papel na atuação dos cuidados do paciente submetido à VM, pois o mesmo esta em constante contato com os pacientes. Tendo em vista o presente estudo vem por meio de pesquisa literária, retratar a importância do enfermeiro em ter conhecimento técnico-científico e se qualificar para lidar com o ventilador mecânico, pois é ele que está ao lado do paciente todo o tempo. A evolução positiva do paciente depende de cuidados contínuos, capazes de fornecer a identificação de problemas que atingem diretamente as necessidades do cliente. Para uma prestação de cuidados com qualidade, é necessário que os enfermeiros tenham ampla compreensão dos princípios da ventilação mecânica, além de conhecer a tolerância fisiológica específica de cada paciente (SMELTZER; BARE, 2005).

17 16 2. OBJETIVOS 2.1. Objetivo Geral Descrever os princípios básicos, os cuidados e intervenções de enfermagem sob o paciente em Ventilação Mecânica Objetivo Específico Identificar o papel do enfermeiro frente á ventilação mecânica; Compreender a atuação e os cuidados de enfermagem com pacientes sob ventilação mecânica; Mostrar a importância do enfermeiro em saber lidar com o ventilador mecânico;

18 17 3. REFERENCIAL TEÓRICO 3.1. FISIOLOGIA DO SISTEMA RESPIRATÓRIO Segunda Guyton e Hall 2011, a respiração provê oxigênio aos tecidos e remove o dióxido de carbono. A fim de alcançar tais objetivos, a respiração pode ser dividida em quatro funções principais: (1) ventilação pulmonar, que significa o influxo e o e fluxo de ar entre a atmosfera e os alvéolos pulmonares; (2) difusão de oxigênio e dióxido de carbono entre os alvéolos e o sangue; (3) transporte de oxigênio e dióxido de carbono no sangue e nos líquidos corporais e suas trocas com as células de todos os tecidos do corpo; e (4) regulação da ventilação e outros aspectos da respiração. De acordo com o autor supracitado, este sistema é constituído pelos tratos (vias) respiratórias superiores e inferiores. O trato respiratório superior é formado por órgãos localizados fora da caixa torácica: nariz externo, cavidade nasal, faringe, laringe e parte superior da traquéia. O trato respiratório inferior consiste em órgãos localizados na cavidade torácica: parte inferior da traquéia, brônquios, bronquíolos, alvéolos e pulmões. As camadas das pleuras e os músculos que formam a cavidade torácica também fazem parte do trato respiratório inferior. Como funções do sistema respiratório, têm-se: Hematose: processo de troca gasosa; Regulação do ph sanguíneo; Eliminação de calor e água; Olfação; Filtração, aquecimento e umedecimento do ar inspirado.

19 HISTÓRIA E CONCEITOS DA VENTILAÇÃO MECÂNICA A utilização da ventilação mecânica é descrita historicamente, porém seu uso foi mais acentuado em 1952, durante uma epidemia de poliomielite na Escandinávia. A partir de então, o desenvolvimento tecnológico dos ventiladores vem proporcionando variedades de recursos e estratégias ventilatórias que auxiliam na assistência ao paciente com insuficiência respiratória grave (FARIAS; GUANES, 2006). A epidemia de poliomielite na década de 50 sobrecarregou os hospitais e forçou a criação de centros regionais para o atendimento dos pacientes. Estes centros de pólio levaram ao impacto da tecnologia, e as modernas técnicas de ventilação mecânica prolongada evoluíram fora das salas de cirurgias, o que fez com que as enfermeiras lidassem pela primeira vez, com equipamentos que as separavam de seus pacientes e aprendessem a combinar manipulação de instrumentos com os cuidados manuais. (MALTA; NISHIDE, 2008). Os primeiros ventiladores usavam pressão negativa extratorácica e possuíam grandes limitações operacionais. A era da ventilação por pressão positiva foi iniciada por um anestesiologista, ao indicar a realização de traqueostomia e o uso da ventilação mecânica com pressão positiva em uma paciente com insuficiência respiratória (FARIAS; GUANES, 2006). A ventilação mecânica constitui um dos pilares terapêuticos que vem se mostrando como uma das principais ferramentas no tratamento de pacientes graves, em especial, os que apresentam insuficiência respiratória (ZUNIGA, 2004; DAMASCENO; DAVID; SOUZA, 2006), pois consiste no emprego de uma maquina que substitui total ou parcialmente atividade ventilatória do paciente, com o objetivo de estabelecer o balanço entre a oferta e demanda de oxigênio, diminuindo a carga de trabalho respiratório de pacientes com insuficiência respiratória. (ZUÑIGA, 2004). A ventilação mecânica pode ser invasiva ou não invasiva; quando se utiliza de dispositivos invasivos com tubo orotraqueal o endotraqueal ou, ainda, a traqueostomia é invasiva. A ventilação mecânica não invasiva (VMNI) é quando se utiliza máscaras faciais conectadas ao ventilador mecânico, esta visa aumentar a ventilação alveolar e diminuir o trabalho respiratório (FARIAS; GUANES, 2006; BUENO et al., 2006).

20 19 Segundo Carvalho; Junior; Franca, (2007), a VM tem por objetivos, além da manutenção das trocas gasosas, ou seja, correção da hipoxemia e da acidose respiratória associada à hipercapnia: aliviar o trabalho da musculatura respiratória que, em situações agudas de alta demanda metabólica, está elevado; reverter ou evitar a fadiga da musculatura respiratória; diminuir o consumo de oxigênio, dessa forma reduzindo o desconforto respiratório; e permitir a aplicação de terapêuticas específicas FINALIDADE De acordo com Cintra (2008), a finalidade da ventilação mecânica consiste em otimizar alguns aspectos fisiológicos e clínicos do paciente. TABELA 1- Aspectos fisiológicos e clínicos para indicação da VM. OBJETIVOS FISIOLÓGICOS OBJETIVOS CLÍNICOS Sustentar as trocas gasosas; 1.Reverter a hipoxemia; Pulmonares 2. Tratar acidose respiratória; Normalizar a ventilação alveolar (PaCO2, 3. Aliviar o desconforto respiratório; PH); 4. Prevenir e tratar atelectasias; Obter um nível aceitável de oxigenação 5. Reverter a fadiga dos músculos arterial (PaO2, SaO2); respiratórios; Aumentar o volume pulmonar; 6. Prevenir a sedação ou o bloqueio Reduzir o trabalho muscular respiratório. neuromuscular; 7. Diminuir o consumo sistêmico e miocárdico; 8. Reduzir a pressão intracraniana; 9. Estabilizar a parede torácica. De acordo com Carvalho; Junior; Franca, (2007), os critérios para aplicação de VM variam de acordo com os objetivos que se quer alcançar. Em situações de urgência, especialmente quando o risco de vida não permite boa avaliação da função respiratória, a impressão clínica é o ponto mais importante na indicação de VM, auxiliada por alguns parâmetros de laboratório (Tabela 2).

21 20 TABELA 2 - Parâmetros que podem indicar a necessidade de suporte ventilatório. Parâmetros Normal Considerar VM Freqüência respiratória >35 Volume corrente (ml/kg) 5-8 <5 Capacidade Vital (ml/kg) <50 Volume minuto (L/min) 5-6 >10 Pressão inspiratória máxima (cmh2o) > 25 Pressão expiratória máxima (cmh2o) <+25 Espaço morto (%) >60 PaCO2(mmHg) >50 PaO2(mmHg) (FIO2 = 0,21) >75 <50 P(A-a)O2 (FIO2 = 1,0) >350 PaO2/FIO2 >300 <200 Fonte: J Bras Pneumol. 2007;33(Supl 2):S 71-S INDICAÇÕES As principais indicações para se iniciar o suporte ventilatório, de acordo com Carvalho; Junior; Franca (2007), podem ser visualizadas no quadro a seguir: TABELA 3 Indicações para se iniciar o suporte ventilatório. INDICAÇÕES EXEMPLOS Reanimação Parada cardiorrespiratória Hipoventilação e apnéia Paciente com lesão do centro respiratório, intoxicação por drogas,embolia pulmonar, obesidade mórbida. Insuficiência respiratória/hipoxia Doença pulmonar prévia, síndrome do desconforto respiratório agudo. Falência mecânica do aparelho Franqueza muscular/doenças respiratório neuromusculares/paralisia, comando respiratório instável (trauma craniano, acidente vascular encefálico, intoxicação exógena).

22 21 Prevenção de complicações respiratórias Redução do trabalho muscular respiratório e fadiga muscular Instabilidade cardiocirculatória severa Após reanimação cardiopulmonar Pós-operatório de cirurgia de abdome superior, torácica de grande porte, deformidades torácicas, obesidade mórbida. Situações que elevam a FR e diminuem o volume corrente com conseqüente fadiga muscular. Estados de choque. Parada cardiorrespiratória. A ventilação mecânica basicamente é feita através do uso de pressão positivas nas vias aéreas, ao contrário do que se utilizava no início do seu uso clínico que era a pressão negativa (MENDES; TALLO; GUIMARÃES, 2012). Dessa forma, pode-se dividir a ventilação de pressão positiva em quatro fases, como demonstra a figura 1: Fase inspiratória; Mudança da fase inspiratória para a fase expiratória; Fase expiratória; Mudança da fase expiratória para a inspiratória;

23 MODALIDADES Segundo Pustilnik (2006) os modos ventilatórios determinam como será o funcionamento do ventilador. Deve-se escolher o modo ventilatório e os modos de ciclagem, dependendo do ventilador disponível, da experiência do operador e das necessidades do paciente a ser ventilado. Modos de ciclagem: 1. Volume - A inspiração termina quando é atingido um volume corrente prédeterminado. É importante ajustar um limite máximo de pressão; 2. Pressão A inspiração cessa quando é alcançada a pressão máxima prédeterminada. Os volumes oferecidos irão variar de acordo com as mudanças da mecânica respiratória, não havendo garantia de manutenção de volume minuto adequado; 3. Tempo A inspiração termina após um tempo inspiratório predeterminado; 4. Fluxo A inspiração termina quando o fluxo inspiratório diminui a um percentual predeterminado do seu valor de pico ou quando determinado fluxo é alcançado. Mendes; Tallo; Guimarães (2012) ainda descreve a classificação segundo a ciclagem E/I (disparo): Assistores: dispositivo sensível a pressão ou fluxo detecta esforço do paciente. Controladores: mecanismo de tempo para início do ciclo pelo aparelho. Assisto-controladores: funciona nos dois modelos descritos anteriormente. De acordo com Pustilnik (2006), Os modos essências para suporte respiratório incluem: 1. Ventilação com pressão positiva intermitente (IPPV ou intermitent positive pressure ventilation) inclui os modos tradicionais de ventilação assistida e/ou controlada, ciclada a volume ou a pressão, dentre os quais se destaca a ventilação controlada a volume; 2. Ventilação controlada ou assisto-controlada a volume a ventilação controlada a volume é o modo mais usado para manter inicialmente um paciente sob ventilação mecânica controlada. Nesse modo o aparelho é ajustado de maneira a fornecer um determinado volume corrente, freqüência respiratória, relação inspiratória/ expiratória e fluxo. Normalmente há necessidade de sedação /anestesia para acomodar ao paciente ao respirador;

24 23 3. Ventilação com pressão controlada (PCV ou Pressure Controled Ventilation) é um modo assisto-controlado ciclado a tempo, em que o paciente recebe uma pressão programada em suas vias aéreas por um tempo específico. Trabalha com fluxos desacelerantes e atinge picos pressóricos mais baixos, porém o volume corrente deve ser monitorizado continuamente, pois é obtido de forma indireta e pode variar conforme as mudanças de resistência das vias aéreas ou da complacência do sistema respiratório; 4. Ventilação mandatória intermitente sincronizada (SIMV ou Synchronized Inttermitent Mandatory Ventilation) permite ao paciente que ventile em ciclos espontâneos intercalado com ciclos de ventilação mandatória tipo IPPV, estes últimos, normalmente em freqüências mais baixas e que funcionam como suporte parcial ao volume minuto total do paciente. Seu uso tem sido substituído por modos mais modernos com melhor sistema de sincronização; 5. Ventilação com suporte pressórico (PSV ou Pressure support ventilation) modelo de ventilação ciclado a fluxo em que o aparelho fornece um fluxo inspiratório rápido proporcionando uma pressão de platô constante durante toda inspiração. Este platô assegura a ventilação do paciente e pode ser ajustado para garantir repouso total ou parcial dos músculos respiratórios. Proporciona boa adaptação do paciente, o qual através do seu próprio esforço controla o início do ciclo, volume corrente, a frequência respiratória, o fluxo inspiratório e relação I/E. O volume corrente estará dependente também de uma pressão de suporte predeterminada, e que estará na dependência de resistência e complacência do sistema respiratório. Como é um modo totalmente assistido, pode haver o risco de apnéia caso o estímulo respiratório cesse, havendo portanto a necessidade de monitorização e ajuste de alarmes de maneira a prevenir a hipoventilação; alguns aparelhos dispõem do recurso da ventilação controlada em caso de apnéia; 6. Ventilação com Pressão Positiva Contínua nas Vias Aéreas (CPAP ou continuous positive airway ventilation) o paciente ventila espontaneamente, contando com uma pressão positiva predeterminada durante todo o ciclo respiratório. Assemelha-se a ventilação com suporte pressórico, porém sem ajuda de fluxo na fase inspiratória do ciclo. Quando utilizamos a pressão positiva contínua nas vias aéreas durante ciclos respiratórios mecanicamente controlados, denominamos PEEP.

25 24 Pacientes que recebem suporte ventilatório prolongado estão expostos a uma variedade de complicações decorrentes da intubação endotraqueal, tais como: lesões da mucosa, estenose glótica e subglótica, estenose traqueal e abscesso cricóide, sendo que todas essas complicações estão ligadas diretamente com o tempo de intubação endotraqueal (AZEVEDO, 2009). De acordo com Mendes; Tallo; Guimarães, (2012), um vez indicada, a VM deflagra uma série de intervenções inerentes ao tratamento, desde o momento da Intubação Orotraqueal até a extubação ou realização de eventual traqueostomia. Em cada etapa, complicações podem ocorrer por efeito direto da própria VM, por procedimentos necessários e inevitáveis, como a inserção de próteses de via aérea, uso de sedativos, uso de sondas e nutrição enteral COMPLICAÇÕES TABELA 4 - Complicações com o paciente em VM: Complicações Mecanismo da lesão Sistema Respiratório Migração do TOT (intubação seletiva) Pneumotórax Atelectasia Falha na técnica de intubação e/ou propedêutica respiratória. Ausência de volume de ar nos alvéolos evolui para colabamento de estrutura. Exteriorização do TOT É a movimentação do TOT sem sua completa saída. Normalmente acontece por força externa, tosse do paciente ou cuff perfurado. Obstrução do TOT Mordedura O paciente pode morder o TOT quando não está bem sedado. Secreção Acumulo de secreção e falta de aspiração das secreções oro traqueais podem ocluir o lúmen do TOT. Acotovelamento Má conexão, peso das traquéias do ventilador podem promover a dobra do TOT.

26 25 Pneumotórax Aumento da pressão positiva Complacência pulmonar diminuída (DPOC) Volume aumentado Barotrauma Idem ao pneumotórax Broncoespasmo Doença de base (asma). Uso de medicamento e instilação de solução hipertônica no TOT para aspiração. Diminuição do drive respiratório Doença de base (GuillainBarré, esclerose múltipla, miastenia). Sedação inadequada para o tipo de ventilação. Lesão por toxicidade O2 Aumento da permeabilidade capilar pulmonar. Traqueomalacia Trauma na intubação Pressão do cuff aumentada Intubação prolongada Fístula broncopleural Aumento das pressões positivas. Hipersecretividadde Mecanismo de tosse ineficaz. Sistema Neurológico Aumento da compressão intracraniana (PIC) Aumento da compressão torácica causa diminuição do retorno venoso central. Diminuição da compressão de perfusão Aumento da PIC cerebral Diminuição do débito cardíaco e conseqüentemente do fluxo sanguíneo cerebral. Efeitos neuropsicológicos Diversos fatores desencadeiam, entre eles a angustia psicológica, ansiedade, depressão, confusão e psicose podem ser causados por dor, impossibilidade de comunicação, medicamentos, privação do sono.

27 26 Hipomotilidade Uso de sedação e o repouso absoluto diminuem o peristaltismo intestinal, podendo ocasionar obstipação intestinal. Sistema Gastrointestinal Distensão abdominal Idem ao mecanismo de hipomotilidade Transtornos eletrolíticos. Úlceras Presença de SNG por tempo indeterminado Acúmulo de H+ Estresse Sistema Renal Retenção de água e sódio Alterações na hemodinâmica renal. Aumento da concentração de hormônio antidiurético (ADH) Alteração na atividade de reninanagiotensina-aldosterona. Diminuição da secreção do fator natriurético atrial Sistema Hepático Alteração de função hepática Alterações na perfusão hepática e dificuldade da drenagem venosa e biliar pela utilização da PEEP elevada levam a hiperbilirrubinemia e elevação de enzimas hepáticas. Sistema Tegumentar Úlceras por pressão sacral Manutenção do decúbito dorsal por longos períodos causam pressões maiores que 35 mmhg nos capilares da região, diminuindo perfusão tecidual, causando isquemia e necrose. Úlceras por pressão auricular Atrito excessivo da fixação com o pavilhão auricular Úlceras por pressão occipital Não movimentação da cabeça mantendo-a por muito tempo

28 27 acompanhando o decúbito dorsal. Sistema Cardiovascular Diminuição do débito cardíaco Alteração na pressão intratorácica causada pela pressão positiva diminui retorno venoso e conseqüentementedébito cardíaco. Hipotensão Diminuição do débito cardíaco Efeito reflexo de sedativos Arritmias Alcalose ou acidose que agravam transtornos metabólicos (K+,Ca,MG) prévios. Reflexo vaso vagal durante o ato de aspiração. Hipoxemia. Uso de drogas vasoativas. Sistema Imunológico Sinusite/Faringite Supressão dos mecanismos de defesa levado á colonização e posterior infecção Traqueobronquite Quebra da barreira de proteção pela introdução de prótese ventilatória. Inibição de reflexo de tosse em razão de sedativos, causando acumulo de secreções com conseqüente colonização e posterior infecção. Nas traqueostomias, infecção no estoma levam a colonização traqueo-brônquica. Acúmulo de secreções acima do cuff. Pneumonia Broncoaspiração Inibição de reflexo de tosse em razão de sedativos, causando acúmulo de secreções com conseqüente colonização e posterior infecção. Infecção do ostoma da traqueostomia.

29 INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM NA VENTILAÇÃO MECÂNICA O paciente que precisa de suporte respiratório também necessita de cuidados de enfermagem fundamentais. Uma das maiores contribuições da enfermeira para diminuir os custos, a duração da internação e a mortalidade nos pacientes com problemas respiratórios consiste em implementar intervenções que impeçam ou minimizem as complicações. Como a ventilação mecânica e de suporte e não curativo o foco do cuidado para o paciente sob ventilação mecânica é holística. A enfermeira deve interagir efetivamente com cada membro da equipe de saúde para alcançar os resultados desejados do paciente (GALLO, 2007). A necessidade de VM gera ansiedade em pacientes e familiares envolvidos nesse processo. Isto porque, o paciente é submetido a condutas, muitas vezes, agressivas e desconhecidas, devendo a equipe de enfermagem avaliar o nível de ansiedade dos pacientes, instituir meios de comunicação e incentivar cuidados participativos quando possível. É necessário também vigiar constantemente esses pacientes, a fim de identificar sinais de hipoventilação ou mobilidade ventilatória inadequada que podem se manifestar por meio de agitação, depressão e ansiedade (LAMBLET et al., 2006). Os cuidados de enfermagem a um paciente em VM necessitam de competência técnica e interpessoal. O enfermeiro precisa perceber as alterações no estado de saúde dos pacientes, interpretar e intervir corretamente, utilizando o processo de enfermagem (SMELTZER; BARE, 2005). Segundo Mendes; Tallo; Guimarães (p.95, 2012), as intervenções de enfermagem para o paciente sob VM são: Lavar as mãos antes de manipular o circuito do aparelho de VM; Utilizar luvas de procedimento sempre que necessitar realizar troca de qualquer parte do circuito do aparelho de VM; Manter elevação da cabeceira em 30º a 45º, salvo na existência de contraindicação; Ausculta pulmonar pelo menos a cada quatro horas, em caso de: Alteração de padrão respiratório;alteração de sinais vitais;alarmes do ventilador disparado.

30 29 Avaliar e anotar parâmetros de VM (conforme protocolo do hospital) e sempre que houver alterações; Avaliar sinais vitais conforme rotina; Atentar para parâmetros elevados; Fração inspirada de O² maior que 60%; PEEP maior que 8 cmh²o; Pressão de pico maior que 35 cmh²o; Frequência respiratória maior que 18 rpm; Realizar aspiração traqueal na presença de secreções Ausculta pulmonar alterada; Visualização de secreção na prótese ventilatória; Queda de saturação; Alarmes do ventilador disparado; Alteração ou desconforto respiratório (taquipneia, dispnéia, uso de musculatura acessória); Avaliar e anotar resultados de gasometria arterial; Manter monitorização cardíaca, oximetria de pulso e capnografia contínua com alarmes ativados e ajustados conforme a gravidade do paciente; Avaliar a cada plantão o circuito do ventilador, checando pontos de conexão e escape de ar; Sistema de umidificador ativo: Avaliar a temperatura do aquecimento que deve ser mantida entre 30º e 32ºC; Avaliar circuito quanto á presença de condensação indicando temperatura elevada; Sistema de filtro microbiológico trocador de calor e umidade (Heat and Moisture Exchangers HME ou nariz artificial); Trocar conforme rotina da unidade e orientação do fabricante; Manter o filtro acima da cabeça do paciente; Atentar para dificuldade ventilatória súbita (desconforto respiratório e alarmes de pressão disparando). Manter as traquéias do circuito preso ao braço de segurança do ventilador; Trocar as traquéias e peças do circuito de VM sempre que apresentarem sujidade;

31 30 Atentar para os parâmetros dos alarmes e manter sempre ativados; Mendes; Tallo; Guimarães (2012, p.96), diz também que as intervenções de enfermagem para o paciente em uso de TOT são: Avaliar a cada plantão e sempre que necessário o posicionamento do tubo na altura fixada inicialmente; Verificar a pressão do cuff conforme rotina da unidade; Aspirar TOT somente após prévia avaliação que deve incluir anamnese, sinais vitais, e parâmetros ventilatórios; Trocar a fixação do tubo sempre que necessário (sujidade e instabilidade na fixação); Realizar higiene oral (no mínimo a cada 12 horas ou de acordo com o protocolo da unidade) com soluções bucais a base de clorexidina; Manter equipamento de emergência da via aérea e a bolsa-valva-máscara prontamente disponíveis e conferidos a cada plantão; Manter tubo em posição neutra e com fixação segura; De acordo com Viana; Whitaker, (2011 p.370), os cuidados diários e intervenções de enfermagem com o paciente traqueostomizados são: Manter decúbito entre 30º e 45º; Lavar as mãos antes de manusear a cânula; Manusear a traqueostomia com técnica asséptica. Fazer curativo com solução fisiológica 3 ou 4 vezes ao dia ou de acordo com a necessidade. Manter o local limpo e seco. Não é recomendável aplicação tópica de antimicrobianos, conforme recomendações do CDC. Trocar fixação de acordo com a necessidade. Mantê-la estável, porém sem compressão (movimentação excessiva do tubo pode causar lesão na traquéia ou na laringe por atrito, e fixação apertada pode causar lesão na pele); Observar rigorosamente o padrão e os sinais de desconforto respiratório; Realizar ausculta pulmonar em busca de anormalidades; Verificar pressão do cuff a cada 6 a 8 horas; Realizar higiene oral rigorosa a cada seis horas; Realizar aspiração traqueal quando necessário. Os cuidados antes e durante a aspiração são semelhantes aos da aspiração da IOT;

32 31 Utilizar sistema fechado de aspiração se a FiO² ou a pressão positiva no final da expiração (PEEP) estiver elevada; Manter a cânula e os circuitos do ventilador ou a traquéia de nebulização na linha média, de forma a não tracionar a cânula (risco de decanulação e lesões da parede traqueal); Manter umidificação contínua (umidificação convencional ou trocador de calor e umidade). Observar deglutição, queixas de dor local, presença de anormalidades, como sinais de infecção, sangramento, obstrução, enfisema subcutâneo, secreção excessiva ao redor ou externamente ao estoma. Mendes; Tallo; Guimarães (2012 p.123) ainda relata que, a cada complicação com o paciente em VM, a condutas de enfermagem específicas a serem seguidas: Migração do TOT (intubação seletiva, pneumotórax, atelectasia: Exame físico direcionado ao aparelho respiratório; atentar para níveis de saturação; preparar material para drenagem de tórax; preparar material para reposicionamento do TOT; manter material de intubação de intubação preparado; Exteriorização do TOT: Avaliar escape de ar ao redor da cânula; checar a posição do TOT após procedimentos com o paciente: banho, fisioterapia, mudança de decúbito, troca de fixação, curativos, realização de diagnóstico por imagem e demais procedimentos; Obstrução do TOT, mordedura, secreção, acotovelamento: Avaliar nível responsividade, nível de consciência, checando infusão da sedação; aspirar cavidade oral e/ou TOT sempre que necessário; Pneumotórax: Conhecer os sinais e sintomas da apresentação do pneumotórax correlacionando com possíveis doenças de base; exames físicos direcionados ao aparelho respiratório; atentar para níveis de saturação; preparar material para drenagem de tórax; acompanhar resultados de radiografia de tórax; Barotrauma: Atentar para níveis de saturação como no caso do pneumotórax; Broncoespasmo: Avaliar alarmes do ventilador; exame físico direcionado ao aparelho respiratório;

33 32 Diminuição do drive respiratório: Checar dosagem da sedação; avaliação neurológica (piora na doença de base); aplicar escala de sedação; Lesão por toxicidade do O²: Avaliar gasometria; acompanhar parâmetros ventilatórios e oximetria de pulso; Traqueomalacia: Monitorar a data de inserção da prótese aérea; mensurar a pressão do cuff; Fístula broncopleural: Conhecer os sinais e sintomas da apresentação da fístula broncopleural correlacionando com possíveis doenças de base; exame físico direcionado ao aparelho respiratório; atentar para níveis de saturação; preparar material para drenagem de tórax; acompanhar resultados de radiografia de tórax; Hipersecretividade: Aspirar VAS, TOT e cavidade oral sempre que necessário; Aumento da compressão intracraniana (PIC): Manter cabeceira elevada a 30 ; avaliar parâmetros ventilatórios; atentar para parâmetros ventilatórios elevados; avaliar monitorização invasiva (PIC, pressão de perfusão cerebral (PPC) e pressão arterial media (PAM) se disponíveis; monitorar parâmetros de sinais vitais; avaliação neurológica pontual; Diminuição da compressão de perfusão cerebral: Avaliação neurológica pontual; avaliar monitorização invasiva (PIC, Pressão de Perfusão Cerebral (PPC) e Pressão Arterial Média (PAM) se disponíveis; detectar sinais precoces de Hipertensão Intracraniana (HIC); Efeitos neuropsicológicos: Implementar protocolo de desmame multiprofissional; Hipomotilidade: Exame físico abdominal; avaliar eliminações fisiológicas; Distensão abdominal: Exame físico abdominal; avaliar débito da SNG ou SOG; presença vômitos; Avaliar Pressão Intrabdominal (PIA); Úlceras: Troca da fixação da SNG ou SNE; introdução de alimentação precocemente; Retenção de água e sódio: Monitorar valores de uréia, creatinina, bicarbonato, eletrólitos; realizar balanço hídrico diário; monitorizar estado de hidratação em relação ao exame clínico (ausculta pulmonar e viscosidade de

34 33 secreções pulmonares); avaliar o peso do paciente diariamente; acompanhar valores de Pressão Venosa Central (PVC); Alteração de função hepática: Monitorar valores das enzimas hepáticas (TGO, TGP, bilirrubinas); Úlceras por pressão sacral: Realizar mudança de decúbito e hidratação da pele; utilizar colchão anti escara; realizar inspeção diária da pele; aplicar placa (curativos) de proteção se necessário; Úlceras por pressão auricular: Usar dispositivos adequados para fixação do TOT; avaliar diariamente pontos de contato; aplicar placa (curativos) de proteção se necessário; Úlceras por pressão occipital: Realizar inspeção diária da região; realizar mudança da cabeça concomitante a mudança de decúbito; Diminuição do débito cardíaco: Monitorar parâmetros de sinais vitais e hemodinâmicos se disponíveis: PAM, PVC, pressão arterial pulmonar (PAP), débito cardíaco (DC); avaliar efeitos hemodinâmicos do início da ventilação com pressão positiva; avaliar parâmetros do aparelho de ventilação mecânica; avaliar efeitos das alterações dos parâmetros ventilatórios (pressão inspiratória, volume corrente, PEEP, concentração de oxigênio) sobre os parâmetros hemodinâmicos e de oxigenação; realizar exame físico direcionado; Hipotensão: Idem á diminuição do débito cardíaco; avaliar resposta a drogas vasoativas; avaliar nível de sedação aplicando escala específica; avaliar resposta á reposição hídrica; Arritmias: Atentar para alterações eletrocardiográficas da monitorização cardíaca contínua; conferir valores de alarmes e manter ativados; realizar eletrocardiograma; avaliar respostas a antiarrítmicos; avaliar efeitos hemodinâmicos durante episódios de arritmia; manter carro de urgências próximo do leito; Sinusite/faringite: Utilizar rigorosamente condutas da prevenção de infecção e segurança do paciente; utilizar manipulação asséptica para manipulação da via aérea artificial; instalar na mucosa nasal SF0,9%; realizar higiene oral freqüente com uso de solução a base de clorexidina; avaliar aspecto de secreções nasais e orais a cada aspiração; acompanhar exames laboratoriais

35 34 (Hemograma); realizar curva térmica; instalar sondas gástricas por via oral em casos de uso por longo período; Traqueobronquite: Utilizar rigorosamente condutas de prevenção de infecção de segurança do paciente; utilizar manipulação asséptica para manipulação das vias aéreas artificiais; acompanhar exames laboratoriais (hemograma); realizar curva térmica; avaliar aspectos de secreções traqueais a cada aspiração; avaliar fatores de riscos para desenvolvimentos de infecções (idade, estado nutricional, doença pré existente, tempo de prótese ventilatória, tempo de VM); realizar aspiração subglótica; manter prótese ventilatória com fixação de forma firme e segura; Pneumonia: Idem a traqueobronquite; utilização de sondas enterais para alimentação; manter a prótese com pressão do cuff até 25mmHg; A enfermeira realiza, a cada plantão, um exame completo do paciente. Esta avaliação deve ser global, pois a VM tem repercussões sobre órgãos distantes e há importante interação entre os aparelhos e sistemas no paciente em estado grave. Os dados subjetivos devem ser incluídos. A anotação dos dados, sinais e sintomas relevantes ajuda a equipe de enfermagem, bem como os outros profissionais, a acompanhar a evolução do paciente a selecionar e avaliar intervenções adequadas (CINTRA, 2008).

36 35 4. METODOLOGIA 4.1. TIPO DE ESTUDO Estudo de revisão literária realizada através de busca de artigos cruzando as seguintes palavras chaves: enfermagem, ventilação mecânica, assistência ventilatória, cuidados intensivos, princípios e práticas, intervenções de enfermagem, através de artigos publicados na íntegra no banco de dados da SCIELO, NETSABER ARTIGOS, BVS, MEDLINE SUJEITO DO ESTUDO Com o objetivo de obter informações sobre O Papel Do Enfermeiro Na Ventilação Mecânica, foi realizada a busca pelo banco de dados da SCIELO, NETSABER ARTIGOS, BVS, MEDLINE, REBEN, relacionados ao tema proposto, a partir das palavras chaves descrito anteriormente. Foram incluídos no estudo, artigos publicados entre 2002 a 2012, utilizando os descritores enfermagem, ventilação mecânica, assistência ventilatória, cuidados intensivos, princípios e praticas, foram incluídos artigos em português e que estão disponíveis na integra. Em função do desenho do estudo, não foi necessário à submissão do estudo ao comitê de ética em pesquisa humana e animal, tendo em vista que não apresentou risco a integridade humana não interferindo na resolução do CNS 196/ ANÁLISE DAS INFORMAÇÕES Realizadas as buscas pelos estudos e a respectiva seleção dos mesmos será realizada uma análise de dados através da revisão literária, verificando assim a relação entre os artigos relacionados sobre o papel do enfermeiro na ventilação mecânica. Após a busca destas informações será verificado os resultados obtidos nos respectivos artigos e uma organização dos resultados para que os mesmos pudessem comprovar o que foi buscado nos objetivos do estudo. Os resultados desta pesquisa serão utilizados apenas para fins específicos.

37 36 5. RESULTADOS E DISCUSSÕES A importância destes estudos segue para além dos cuidados específicos e técnicos do enfermeiro, voltando-se à tendência de estabelecer cuidados dirigidos para atingir resultados como qualidade e humanização, ainda relatam a importância da elaboração de protocolos para que a enfermagem alcance estes cuidado de qualidade (SILVA, 2003). O enfermeiro deve implementar medidas como, a não desinfecção ou esterilização diária dos aparelhos de VMI,não trocar circuitos com menos de 48 horas de uso, visando diminuir a freqüência de exposição dos circuitos e do paciente e usar água estéril nos ventiladores (CARVALHO; JUNIOR; FRANCA, 2007). A enfermagem exerce primordial papel na instalação e ajuste do ventilador, é papel do enfermeiro, testar o ventilador antes de iniciar a terapêutica do paciente, bem como conectar o aparelho a rede elétrica e às saídas deoxigênio e de ar comprimido, ambas com válvulas reguladas entre 50 Psi (ZUÑIGA, 2004). O profissional enfermeiro deve ter ciência dos modos ventilatórios, dos parâmetros e do acionamento dos alarmes para que possa acompanhar a evolução deste paciente. Além disso, o enfermeiro pode realizar o exame físico de maneira a observar anormalidades e alterações no padrão respiratório do paciente em VM por meio dos seus achados na avaliação física (HUDDLESTON; FERGUSON, 2006, p.61). Os pacientes submetidos á ventilação mecânica estão expostos a medidas bastante agressivas, e por eles desconhecidas, o que pode causar ansiedade quanto à conduta e aos procedimentos realizados. Assim, é necessário que os profissionais de enfermagem compreendam as dificuldades e necessidades experienciadas pelos doentes críticos durante o uso dessa terapêutica, de forma a subsidiarem um cuidado voltado para as reais expectativas dos indivíduos, considerando sua singularidade e buscando estabelecer meios de comunicação efetivos que promovam a participação do paciente nos cuidados e na terapêutica (KNOBEL, 2006). O enfermeiro deve estabelecer meios de comunicação alternativos com os pacientes, avaliar diariamente a relação inspiração/expiração, avaliar altos e baixos

38 37 picos de pressão, proteger pele e face nos locais de maior pressão do cadarço de fixação, evitar tração da cânula por meio de utilização de dispositivos do circuito respiratório, acompanhar a realização de exames no leito por outros profissionais, realizar ausculta pulmonar e avaliar o uso de musculatura acessória, realizar aspiração traqueal, avaliando a característica da mesma, manter mecanismos de monitorização invasiva e não invasiva, trocar circuitos a cada 15 dias, conforme protocolodo CDC (Center for Disease Control and Prevention) e identificar sinais de infecção (leucocitose, hipertermia e bastonetes acima de 10% no hemograma) (KNOBEL, 2006). TABELA 5- Intervenções de enfermagem em pacientes sob ventilação mecânica, identificados na revisão bibliográfica. ANO AUTORES TITULO INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM: 2007 OLIVEIRA, S.A.; MARQUES, I.R DORNELLES, C.; OLIVEIRA, G.B.; SCHWONKE, C.R.G.B.; SILVA, J.R.S SANTOS, V.F.R.; FIGUEIREDO, A.E.P.L. Assistência de enfermagem ao paciente submetido à ventilação invasiva Experiência de doentes críticos com a ventilação mecânica invasiva; Intervenções e atividades propostas para o diagnóstico de enfermagem ventilação espontânea prejudicada. Evitar tração da cânula por meio de utilização de dispositivos do circuito respiratório Monitorar sinais e sintomas de hipóxia. Identificar sinais de hipoventilação ou mobilidade ventilatória inadequada. Conforme Santos; Figueiredo 2010 os cuidados para pacientes em ventilação mecânica, identificados na revisão da literatura, relacionados as atividades e intervenções de enfermagem da NIC são: Fazer o controle das vias aéreas, posicionando o paciente para maximizar o potencial ventilatório; Ter precaução contra-aspiração, posicionando decúbito a 90 ou mais elevado quando possível; Atentar-se ao posicionamento, para aliviar a dispnéia (ex: semi-fowler) quando adequado; Elevar a cabeceira da cama; Posicionar para facilitar a combinação entre ventilação/perfusão. Realizar a aspiração sempre que necessário; Fazer o controle de infecção, trocar os equipamentos para cuidados do paciente conforme o protocolo da instituição; Lavar as mãos antes de cada atividade de cuidados ao paciente e após a mesma; Usar sabão antimicrobiano para lavar as mãos ; Ensinar melhor lavagem das mãos aos funcionários de saúde;

39 Manter o controle de vias aéreas artificiais, oferecer cuidados de higiene oral e aspiração da orofaringe, conforme apropriado. Realizar higiene oral, manter o controle ácido-básico. Verificar volume residual na sonda nasogástrica. Aspirar secreções orofaríngeas (acima do balonete) antes de retirar ou reposicionar tubo endotraqueal. Prevenir extubação não planejada. Monitorar sedação. Avaliar desmame precoce; Utilizar contenção física e medicamentosa quando necessário; Suporte nutricional; Monitorizar ansiedade; Monitorizar a pressão intracuff; Identificar e manejar alarmes ventilatórios; 38

40 39 7. CONSIDERAÇÕES FINAIS O presente estudo teve como objetivo, abordar o papel do enfermeiro na ventilação mecânica, mostrando que o profissional deve ter conhecimento especifico para lhe dar com tal equipamento, garantindo assim, assistência qualificada e eficiente aos pacientes críticos. A equipe de enfermagem é responsável pelos cuidados contínuos, tendo em vista um atendimento de qualidade, com eficiência e eficácia, elaborando um plano de cuidado para evitar complicações, garantindo assim uma assistência satisfatória aos pacientes. A evolução e a difusão de conhecimentos têm demonstrado grandes avanços na área da saúde, de forma que através da alta tecnologia de diagnósticos é possível proporcionar um melhor prognóstico aos pacientes graves através da VM, e quanto mais avançado o conhecimento dos profissionais de enfermagem, melhor será a qualidade na assistência (SILVA; DENTI, 2009). Segundo Nóbrega (2007), os enfermeiros têm o compromisso de exercer sua profissão com qualidade humana, científica e ética e, para atingir este objetivo, fazse necessário ter sensibilidade ética, capacitação permanente e capacidade de discernimento moral para a tomada adequada de decisões éticas no desempenho profissional. Diante do presente estudo, ficou claro a importância do profissional de enfermagem em prestar cuidados aos pacientes que estão em ventilação mecânica. Concluímos que o profissional deve buscar constantemente capacitação e conhecimento para que a qualidade do serviço prestado tenha uma eficácia muito maior, e visar sempre o bem estar de seus pacientes tratando-os com dedicação e respeito.

Jose Roberto Fioretto

Jose Roberto Fioretto Jose Roberto Fioretto jrf@fmb.unesp.br Professor Adjunto-Livre Docente Disciplina de Medicina Intensiva Pediátrica Faculdade de Medicina de Botucatu-UNESP 1988 Para começar... Ventilação mecânica é ventilação

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