VULNERABILIDADE À SECA DE UMA COMUNIDADE NO MUNICÍPIO DE TAPEROÁ-PB

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1 VULNERABILIDADE À SECA DE UMA COMUNIDADE NO MUNICÍPIO DE TAPEROÁ-PB André Aires de Farias ¹, João Miguel Moraes Neto 2 [1] Lic. em Ciências Agrárias/UEPB, Mestre e Doutorando no Programa de Pós-Graduação em Recursos Naturais, UFCG. Campina Grande-PB, Brasil. andreaires61@hotmail.com [2] Orientador / Professor do Departamento de Engenharia Agrícola, UFCG, Campina Grande-PB. 1. INTRODUÇÃO De acordo com Confalonieri (1), vulnerabilidade é a exposição de indivíduos ou grupos ao estresse (mudanças inesperadas e rupturas nos sistemas de vida) resultante de mudanças socioambientais. A vulnerabilidade é algo inerente a uma determinada população e varia de acordo com suas possibilidades culturais, sociais e econômicas. Assim, aqueles que possuem menos recursos serão os que mais dificilmente se adaptarão e, portanto, são também os mais vulneráveis, pois a capacidade de adaptação é dada pela riqueza, tecnologia, educação, informação, habilidades, infraestrutura, acesso a recursos e capacidade de gestão (IPCC, 1). As vulnerabilidades são assim caracterizadas: i) baixa: maior capacidade de suporte e superação pós-desastre; ii) moderada: apesar do impacto pelo desastre, a capacidade de suportar os prejuízos são superiores à faixa seguinte; iii) alta: menor capacidade de suporte e superação pós-desastre; iv) muito alta: estado permanente de debilidade socioeconômica, acentuada, no caso do semiárido, pelas ocorrências das secas. Há muito tempo se reconhece que as secas periódicas que castigam o Nordeste são processos naturais que assumem dimensões de calamidade pública devido à situação de pobreza em que vive a maioria dos seus habitantes. A ausência e/ou redução da precipitação frustram as safras agrícolas, dizimam a pecuária e exaurem as reservas de água do ambiente. Dessa forma, quem mais sofre são as camadas mais pobres, pois estão mais vulneráveis à seca, passando a depender da ajuda de órgãos Municipais, Estaduais e Federais. Não é aceitável que processos como a seca, ainda façam tantas vítimas. Um dos primeiros relatos de seca no Nordeste datam de 1587, feito por Fernão Cardin (BRASIL, 1981). A partir daí dezenas de outras aconteceram, com maior ou menor intensidade, porém os impactos foram praticamente os mesmos. No Nordeste, analisando os efeitos das secas ocorridas no período de , Khan & Campos (1992), estimaram que computando as perdas totais do período, chegou-se aos

2 impressionantes números de 1,6 milhão de toneladas de algodão, 1 milhão de tonelada de mandioca, 3 milhões de toneladas de milho e 952 mil toneladas de feijão, além de perdas de diversos outros produtos. Outra seca de grandes proporções aconteceu nos anos de 1997/98, sendo causada pelo El Niño, esse foi considerado o mais forte do século, essa seca provocou, no NEB, grandes impactos sociais, econômicos e ambientais. Entre esses impactos estão inclusos a perda considerável dos rebanhos, a quebra generalizada da safra agrícola, além dos transtornos no abastecimento d água dos centros urbanos e das zonas rurais. A seca de 12 no Nordeste causou severas perdas na agropecuária. Alguns dados preliminares apontam para uma perda no PIB agropecuário da ordem de R$ 12 bilhões. A falta de chuva que afeta a vida de milhões de brasileiros no Nordeste tem deixado marcas profundas nas atividades econômicas. E não é só na agricultura e na pecuária, a estiagem causou indisponibilidade de água em aproximadamente 95% dos reservatórios. O colapso no abastecimento provocou uma crise sem precedentes nos municípios que fazem uso da água desses reservatórios. Diversos trabalhos sobre vulnerabilidade à seca foram realizados no Estado da Paraíba, como os desenvolvidos por Duarte (8), que encontrou uma vulnerabilidade à seca de 71% no município de Taperoá-PB, Alencar (8), de 77,5% para os municípios da bacia do rio Sucuru, Melo (), achou um índice superior a 6% em todas as microbacias analisadas em Boa Vista-PB, Silva (11), encontrou uma vulnerabilidade de 75% na bacia hidrográfica do açude Soledade-PB. Esses índices encontrados são considerados muito altos de acordo com Barbosa (1997), evidenciando as péssimas condições ambientais a que esta população está submetida. Este trabalho buscou responder a seguinte questão: a vulnerabilidade à seca está agravando a qualidade de vida das pessoas que moram no entorno do açude Manoel Marcionilo, Município de Taperoá-PB? Dessa forma, o estudo realizado através da análise da vulnerabilidade à seca pode contribuir para identificação e o entendimento dos principais problemas, com a obtenção dessas informações, o poder público poderá tomar conhecimento, consciência e investir em políticas públicas que visem minimizar esses índices, e melhorar as condições de vida da população. Diante do exposto, objetivou-se avaliar a vulnerabilidade à seca da população do entorno do açude Manoel Marcionílo, município de Taperoá-PB, com vistas a contribuir para o entendimento de questões sociais, econômicas e ambientais. 2

3 2. METODOLOGIA O município de Taperoá localiza-se na região central do Estado da Paraíba, Mesorregião Borborema e Microrregião Cariri Ocidental (Figura 1). A população do município de Taperoá é de habitantes (IBGE, 13). Entorno da Bacia Hidráulica do Açude Manoel Marcionilo Figura 1. Localização da área de estudo. Fonte: (AESA, 6). De acordo com a classificação de Koppen, no município de Taperoá predomina o clima do tipo Bsh: semiárido quente, que abrange a área mais seca do Estado. Nos seus aspectos climáticos, a região está caracterizada por chuvas concentradas em um único período (3 a 5 meses), variando as médias anuais de a 8 mm. As temperaturas médias anuais são elevadas (23 a 27ºC). A insolação apresenta média anual de 2.8 h/ano, a umidade relativa média anual é de 5% e a evaporação média anual é de 2. mm/ano (LIMA & RODRIGUES, 5). A vegetação da área de estudo é praticamente uniforme. Uma das características da área é a grande densidade de cactáceas que se intercalam a árvores típicas, algumas das quais se repetem com frequência, como a jurema, o pereiro e a catingueira. Algumas árvores apresentam uma distribuição mais esparsa, como a favela, o umbuzeiro, o mulungu e o juazeiro. Já a vegetação de ervas e arbustos rasteiros ocorre com maior intensidade no período chuvoso com a ocorrência de espécies como a malva, o mela bode, ervanço, marmeleiros e velames. Dentre as espécies arbóreo-arbustivas que preservam as folhas o ano inteiro, destaca-se o juazeiro. A economia da região é caracterizada pelo comércio, pela agricultura de baixa produtividade e pecuária extensiva. As principais culturas agrícolas são feijão e milho. Já na pecuária, observa- se mudança gradual da pecuária bovina para a pecuária ovina e caprina. 3

4 A metodologia utilizada no diagnóstico foi adaptada de Merídia na Venezuela e por Rocha (1997), para o Rio Grande do Sul e adaptada por Duarte (8), Alencar (8), Melo (), Silva (11) e outros para o semiárido paraibano. No diagnóstico foi considerado o seguinte fator e suas variáveis: - Fator vulnerabilidade à seca: recursos hídricos, produção, manejo de caatinga, exploração de espécies nativas, armazenamento, redução do rebanho, previsão de chuvas, educação e administração rural. Os valores encontrados podem variar de zero (vulnerabilidade nula) até % (vulnerabilidade máxima) e são classificados, de acordo com Barbosa (1997), em quatro classes (Tabela 1). Tabela 1. Classes de Vulnerabilidades. Baixa Moderada Alta Muito alta >45 Fonte: (BARBOSA, 1997). O calculo das vulnerabilidades foi feito através da seguinte equação: V= ax + b Em que: V= vulnerabilidade variando de zero (nula) até (máxima); a e b = constantes para cada fator; x = valor significativo encontrado. A cada variável foi atribuído um valor de 1 a 5, 1 a 6, etc., de acordo com a subdivisão da variável em atenção à sua importância. O valor maior do código representa a pior situação e o valor menor representa a melhor situação. Os valores significativos encontrados (codificação significativa de maior frequência) foram analisados entre os valores mínimos e máximos de codificação. A tabulação teve por finalidade agrupar os códigos e repetir aqueles de maior frequência (maior ocorrência) - a moda. Os questionários foram aplicados a % das famílias residentes no entorno da bacia hidráulica do açude Manoel Marcionilo. Para calcular e gerar os gráficos foi utilizado o Microsoft Excel. Também foi realizado um trabalho de campo, que teve por finalidade fazer um reconhecimento geral da área, onde foram descritos os fatores ambientais (relevo, vegetação natural, erosão, declividade, uso atual das terras, aspectos sociais, econômicos e tecnológicos). 4

5 Vulnerabilidade à Seca (%) 3. RESULTADOS E DISCUSSÃO O índice de vulnerabilidade à seca encontrado foi de 78,8% (Figura 2), sendo considerada de acordo com Barbosa (1997), uma vulnerabilidade muito alta e inaceitável, evidenciando a vulnerabilidade da população às secas e o estado permanente de debilidade socioeconômica. Indica ainda, a inexistência de políticas e infraestrutura para a convivência com o semiárido. Os valores encontrados são superiores aos observados por Duarte (8), Alencar (8), Melo () e Silva (11), todos realizados no estado da Paraíba. A região paraibana é uma das áreas mais críticas em relação aos desastres (Seca) no Brasil. O despreparo para o enfrentamento de uma estiagem torna a população vulnerável, resultando em uma grande calamidade, acarretando graves problemas na produção agropecuária e repercutindo nas condições de vida e no trabalho da população ,8% Valor significativo (%) Figura 2. Vulnerabilidade à seca da população do entorno da bacia hidráulica do açude Manoel Marcionilo, Taperoá-PB. Os resultados mostram que apenas 33,4% das famílias fazem armazenamento de água em cisternas (Figura 3 A). A convivência do homem com o semiárido brasileiro tem sido um dos maiores desafios dos últimos cem anos, não por falta de tecnologias, conhecimentos ou obras dirigidas, mas sim pela falta de políticas públicas de incentivos à produção e difusão de soluções práticas, específicas para os grupos familiares. As outras fontes de armazenamento tais como caixa d água, barreiros e açudes apresentam também grande importância no meio rural, alguns recebem críticas em relação à pequena capacidade de armazenamento, exemplo disso é a caixa d água e os barreiros, já os açudes recebem críticas devido a alta evaporação e infiltração, fazendo com que grandes quantidades de água sejam perdidas e por não garantir um suprimento de água para todas as famílias da zona rural, principalmente aquelas que moram distantes desses reservatórios. 5

6 Apesar da irregularidade na distribuição espacial e temporal da precipitação pluvial na Paraíba, % não fazem captação de água das chuvas, (Figura 3 B), com isso vem se agravando o drama social da população rural, por não dispor de água potável para suprir as necessidades básicas das famílias. A captação é uma maneira rápida de se obter um grande volume de água e de boa qualidade em um período de tempo bastante reduzido. Como exemplos bem sucedidos de captação de água no semiárido, tem-se o programa um milhão de cisternas, cujo objetivo dessa tecnologia é disponibilizar água para beber e cozinhar. Outro exemplo é o P1+ 2, o P1 significa terra para produção, o 2 corresponde a dois tipos de água, a potável, para consumo humano, e água para produção de alimentos. O objetivo do programa é promover a soberania, a segurança alimentar e nutricional e a geração de emprego e renda às famílias, através do acesso e manejo sustentável da terra e da água para produção de alimentos. Por isso, tem-se na captação de água de chuva uma alternativa para o desenvolvimento social e econômico dessa região Armazenamento de água A 33,4 % 26,6 % 13,3 % 13,3 % 13,3 % Caixa d'água Cisternas Barreiros Açudes Não faz Captação de água da chuva 6 % % B Sim Não Figura 3. A) Formas de armazenamento das águas. B). Faz captação de água da chuva. O abastecimento domiciliar é feito principalmente por animais 73,3%, diariamente são encontrados animais fazendo o transporte de água dos açudes até as residências. Para 26,7% dos entrevistados, esse abastecimento é feito através de latas (Figura 4 A), onde essa água é transportada na maioria das vezes na cabeça e realizada por mulheres e crianças. Nenhum dos entrevistados faz o transporte para suas residências com carros pipa ou a tem encanada. A ausência do transporte em carros pipa ou encanada exige que crianças e mulheres realizem um esforço físico muito grande e o meio de abastecimento pode comprometer a qualidade da água, nesse abastecimento não é feito nenhum tratamento que vise sua melhoria, sendo utilizada da mesma forma que chega às residências. 6

7 Lata Animais Carro pipa Encanada ,7 % Abastecimento domiciliar A 73,3 % % % Figura 4. A) Como é feito o abastecimento domiciliar. Para 53,4% dos entrevistados, a água das fontes permite abastecimento humano durante todo o ano e 46,6% disseram que não (Figura 5 A). Esse alto percentual de pessoas que não tem água durante todo o ano precisam procurar outras fontes para realizar o abastecimento, como a capacidade de armazenamento das fontes são pequenas, as pessoas recorrem a cacimbas, poços artesianos e ao açude Manoel Marcionilo, mas as fontes como cacimbas e poços artesianos geralmente tem águas com um alto teor de salinidade, o que as torna praticamente utilizável apenas para dessedentação animal. Com relação ao abastecimento animal, 53,4% afirmaram que as águas das fontes não permitem abastecimento animal durante todo o ano (Figura 5 B), o homem do campo enfrenta muitos problemas com relação aos recursos hídricos, primeiramente, os pequenos proprietários não tem açudes que possam armazenar uma grande quantidade de água para o enfrentamento de uma estiagem, com isso a maioria dos reservatórios só duram até junho. Os pequenos açudes, lagoas e barreiros entram em colapso rapidamente, obrigando os animais a se deslocarem vários kilometros de um local a outro para matarem a sede e nos anos de seca, a situação ainda é pior, muitos morrem sem alimentos e sem água. A pequena capacidade de armazenar os recursos hídricos compromete a sustentabilidade da agricultura de sequeiro e da exploração dos rebanhos, que sofrem duras perdas nos períodos mais críticos, pois ao longo dos anos não se construiu uma infraestrutura para a convivência com a região. A disponibilidade de recursos hídricos, além de fundamental para o enfrentamento de uma estiagem prolongada, permite a fixação do homem no campo diminuindo assim o êxodo rural e a fome. A limitação da infraestrutura hídrica potencializa a vulnerabilidade às secas, principalmente das populações mais pobres. 7

8 Água das fontes permite abastecimento humano durante todo o ano 53,4 % 46,6 % A Água das fontes permite abastecimento animal durante todo o ano 46,6 % 53,4 % B Sim Não Sim Não Figura 5. A) Abastecimento humano. B). Abastecimento animal. Com relação ao aproveitamento de águas residuais, 93,4% não fazem esse reaproveitamento (Figura 6 A), esses resíduos são eliminados livremente no meio ambiente sem nenhum tratamento. O reaproveitamento das águas residuárias é justificado, principalmente, em virtude da escassez hídrica, crescimento populacional e urbanização. O aproveitamento planejado de águas residuárias na agricultura além de favorecer a disponibilização de água para as culturas, também implica no controle da poluição d água nos lençóis freáticos, na reciclagem de nutrientes e no aumento da produção agrícola. Embora existam várias pesquisas concluídas e em andamento, pouco se sabe a respeito do potencial de contaminação que o reuso de águas pode causar ao lençol freático. Dessa forma, a aplicação de efluentes no solo deve ser feita de forma cautelosa e com acompanhamento técnico necessário, com relação ao reuso dessa água na agricultura, alguns cuidados devem ser adotados visando não poluir o solo e os recursos hídricos, bem como preservar a saúde do agricultor. O bioma caatinga é companheiro e auxiliar na sobrevivência do homem no semiárido, produzindo alimentos, forragem para os rebanhos, produtos madeireiros e disponibilizando uma vital fonte energética, tanto para consumo doméstico quanto para atividades produtivas. No entanto, foi observado que 8% das famílias entrevistadas não fazem nenhum manejo da caatinga visando uma utilização sustentável (Figura 6 B), foi observado que a vegetação no local vem sendo explorada de forma predatória, é possível observar na área de estudo a evolução espaço-temporal do comportamento da cobertura vegetal, a principal causa dessa diminuição das classes de vegetação é a exploração desenvolvida sem planejamento. Um manejo sustentável da vegetação aumentaria e estabilizaria a produção de forragem para 8

9 alimentar o rebanho de caprinos, ovinos, bovinos, aves, entre outros. É com o manejo adequado de espécies vegetais que o produtor pode garantir alimento de boa qualidade para o rebanho no período seco do ano e preservar as espécies vegetais. Foi possível observar relatos dos moradores sobre animais que existiam no passado e que hoje não existem mais, entre eles estão à asa branca, jurutí, concriz, lobo guará, tatú, gato vermelho e sagui. De acordo os moradores, a principal causa de extinção desses animais é a caça predatória, devido a maioria da população ser pobre e muitas vezes não ter um trabalho fixo, eles precisam complementar a renda para sobreviver, com isso atividades como a caça predatória se torna uma saída para essa população, essa atividade resulta na extinção dessas espécies. Aproveitamento de águas residuais A Manejo da caatinga B ,6 % 93,4 % % % % Sim Não Não faz Ocasional Sempre Figura 6. A) Faz aproveitamento de águas residuais. B). Faz manejo da caatinga. A ausência de chuvas, mais conhecidas como as secas, podem ocorrer sob a forma de drástica diminuição ou de concentração espacial e/ou temporal da precipitação pluviométrica anual. Quando ocorre uma grande seca a produção agrícola se perde, a pecuária é debilitada ou dizimada e as reservas de água de superfície se exaurem. Nessas condições, as camadas mais pobres da população rural tornam-se inteiramente vulneráveis ao fenômeno climático. Mesmo com esses problemas observados na agropecuária durante a estiagem, foi observado que 6% dos entrevistados se mantém realizando a mesma atividade (Figura 7 A). O que ajuda os agricultores a se manterem nas atividades agropecuárias mesmo durante os períodos de estiagens é a disponibilização de benefícios tais como aposentadorias, bolsa família, bolsa escola e seguro safra. Essas rendas extras servem de apoio ao homem do campo. Outra atividade que ajuda o agricultor a obter uma renda extra é a extração dos recursos florestais da caatinga, essa vegetação é utilizada para fabricar carvão e para servir 9

10 como matriz energética em olarias e padarias, vale a pena lembrar que essa retirada da vegetação é umas das principais causas do processo de desertificação observado no local. Com relação à comercialização dos produtos agropecuários, 66,7% comercializa o excedente (Figura 7 B), foi possível observar que as culturas tradicionais (milho e feijão) e criação (aves, suínos, bovinos, caprinos e ovinos) são utilizadas para o consumo doméstico e o excedente é vendido para atravessadores. Alguns produtores recebem os compradores nas suas residências para a aquisição dos produtos, outros realizam a venda direta no mercado do município. É comum também a intensa troca e venda de produtos entre os parentes e vizinhos. Muitas vezes estas transações de produtos não são monetárias. Ocupação nas estiagens A Comercialização B % % Abandona a terra Frentes de emergência % Serviços a outros 6 % Se mantém na atividade % Não comercializa 66,7 % comercializa o excedente 13,3 % Produz para comercializar Figura 7. A) Qual sua ocupação durante as estiagens. B). Faz comercialização dos produtos agropecuários. Foi observado que 6% não utilizam a previsão do tempo como forma de planejamento, pois não acreditam nelas, e % fazem através da experiência adquirida com o passar dos anos (Figura 8 A). A previsão do tempo está disponível em rádios e televisões, meios de comunicação que a maioria dos agricultores tem em suas residências. Os centros de previsão vem acertando regularmente e isso poderia ajudar os agricultores a se planejarem em relação aos próximos anos, por exemplo, se divulgam que no próximo ano as chuvas serão irregulares, eles poderão diminuir o rebanho na propriedade e armazenar água e alimentos para o enfrentamento de uma estiagem. Alguns que disseram fazer previsão pela experiência, afirmaram acertar na maioria das vezes, eles deram alguns exemplos: plantas emitindo flores em plena seca, formigas levando alimentos para suas moradias, etc, são sinais de que as chuvas estão próximas.

11 Com relação ao planejamento da produção, 66,7% não fazem e 33,3% fazem empiricamente (Figura 8 B). A falta de planejamento da produção é um sério problema para os agricultores, muitas vezes eles produzem uma grande quantidade de milho e feijão, mas devido à produção ter sido grande no município, o preço fica desvalorizado é o que se chama de lei da oferta e da procura, se uma mercadoria tem muita, o preço diminui, se não tem determinada mercadoria, o preço aumenta. Muitas vezes eles vendem a produção a preços baixos no mês de Julho e vão comprar a mesma mercadoria a preços muito mais altos em outubro, novembro e dezembro Previsão do tempo A 6 % %, % Não faz Experiência Instituição Planejamento da produção B 66,7 % 33,3 % % Não faz Empiricamente Acomp. Técnico Figura 8. A) Faz previsão do tempo. B). Faz planejamento da produção. Foi possível observar também que 66% vivem com renda exclusiva da propriedade, as principais atividades desenvolvidas e geradoras de renda são: agricultura, pecuária, pesca, fabricação de carvão e corte de madeira para abastecer cerâmicas e padarias (Figura 9). Essa situação é muito preocupante, devido à renda ser baixa, eles precisam complementar essa renda para sobreviverem e fazem isso explorando os recursos naturais da caatinga, entre eles, a flora, a fauna, os solos e os recursos hídricos. Outro ponto importante que precisa ser analisado é que essa baixa renda força as pessoas a migrarem para as cidades em busca de melhorias, e com isso aumentam ainda mais os problemas nas periferias das cidades. O pequeno rendimento gerado pelas propriedades faz com que a população procure outras formas de complementação da renda familiar, com isso, cria-se um descontentamento em relação às práticas agropecuárias. E com relação a outras rendas, 33,3% sobrevivem com aposentadorias, bolsa família, bolsa escola, seguro safra e trabalhos na cidade (Figura 9). Os aposentados recebem apenas 1 salário mínimo, embora essa quantia seja de grande ajuda, eles precisam complementar com 11

12 outras atividades, alguns recebem o bolsa família, bolsa escola, seguro safra, etc, isso ajudaos a se manterem morando na zona rural, vale salientar que embora eles falem dessas fontes de renda com muita gratidão, eles também procuram trabalhos na cidade, com a intenção de ganhar um dinheiro a mais e viver em melhores condições. Fonte de renda ,7 % Exclusiva da propriedade Figura 9. Qual é a fonte de renda. 33,3 % Outras 4. CONCLUSÕES As famílias estão altamente vulneráveis, com índice de vulnerabilidade à seca de 78,8%, sendo classificado como muito alto e inaceitável. O alto valor encontrado expressa os níveis críticos de exposição e fragilidade a desastres ambientais em que vive a população, revelam ainda, a ausência de políticas públicas efetivas que favoreçam o desenvolvimento sustentável, bem como a total ineficácia de ações que visem minimizar os efeitos de ameaças climáticas, como a seca recorrente nessa região. A transformação do ecossistema em áreas degradadas diminui a qualidade de vida e aumenta o empobrecimento social, o que causa enormes impactos sociais, econômicos e ambientais. 5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AESA. Agência Executiva de Gestão das Águas do Estado da Paraíba. Dados Pluviais. 6. Disponível em: ( Acesso em 27 de abril de 13. ALENCAR, M. L. S. Os sistemas Hídricos, o bioma Caatinga e o Social na bacia do Rio Sucuru: Riscos e Vulnerabilidades p. Tese (Doutorado em Engenharia Agrícola). Departamento de Engenharia Agrícola. Universidade Federal de Campina Grande. Campina Grande, 8. BARBOSA, M. P. Vulnerabilidade de risco a desastre. Campina Grande- PB: Departamento de Engenharia Agrícola. Universidade Federal da Paraíba. 1997, 87p. 12

13 BRASIL. Ministério da Integração Nacional. As secas do Nordeste: uma abordagem histórica de causas e efeitos. Recife, SUDENE, CONFALONIERI, U. E. C. Global environmental change and health in Brazil: review of the present situation and proposal for indicators for monitoring these effects in: HOGAN, H.J.; TOLMASQUIM, M.T. Human Dimensions of Global Environmental Change Brazilian Perspectives. Rio de Janeiro: Academia Brasileira de Ciências, 1. DUARTE, S. M. A. O desastre da Desertificação no município de Taperoá, Estado da Paraíba, Brasil. 8, 238f. Tese (Doutorado em Recursos Naturais) Universidade Federal de Campina Grande, Campina Grande-PB. 8. INSTITUTO BASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA IBGE. Histórico de Taperoá PB. Disponível em: ( Acesso em 27 de abril de 13. IPCC - INTERGOVERNMENTAL PANEL IN CLIMATE CHANGE. Climate Change 1: Impacts, Adaptation and Vulnerability. Genebra, Suíça, 1. KHAN, A.S.; CAMPOS, R.T. Effects of long lastig droughts;the effects of the green drought on production and productivity. FORTALEZA: ICID, p. LIMA, J.R.; RODRIGUES, W. Estratégia de combate à desertificação. Módulo 18. Campina Grande: UFCG/ABEAS, 5, 55p. MELO, J.A.B. Diagnóstico físico-conservacionista e das vulnerabilidades como subsidio ao ordenamento territorial da Microbacia do Riacho do Tronco, Boa Vista-PB., 218p. Tese (Doutorado em Recursos Naturais). Universidade Federal de Campina Grande.. ROCHA, J. S. M. Manual de Projetos Ambientais. Livraria Universitária. Santa Maria RS, 1997, 423p. SILVA, M. J. Dinâmica da Degradação Ambiental na Bacia Hidrográfica do Açude Soledade. PB. Um Estudo temporal (199-). 97 f. Dissertação (Mestrado em Recursos Naturais). Universidade Federal de Campina Grande

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