GOVERNANÇA COLABORATIVA: GESTÃO LOCAL E COMPARTILHADA
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- Gabriel Henrique Pinhal Taveira
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1 GOVERNANÇA COLABORATIVA: GESTÃO LOCAL E COMPARTILHADA
2 Estado de São Paulo
3 Estado de São Paulo km 2 População total: População urbana: municípios Fonte: IBGE, Censo Demográfico Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) 39 municípios População total: População urbana: Fonte: Seade, Fonte: Fundação Seade
4 Disponibilidade de Recursos Hídricos A escassez de recursos hídricos exige planejamento e investimento... BRASIL m 3 /hab.ano ESTADO DE SÃO PAULO m 3 /hab.ano CLASSIFICAÇÃO ONU AUTO-SUSTENTÁVEL POBRE CRÍTICO > m 3 /hab.ano < m 3 /hab.ano < m 3 /hab.ano
5 Sabesp
6 Missão e Visão Sabesp Aprimoramento do foco e facilidade na comunicação Missão Prestar serviços de saneamento, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida e do meio ambiente Visão Em Ser reconhecida como empresa que universalizou os serviços de saneamento em sua área de atuação, de forma sustentável e competitiva, com excelência no atendimento ao cliente. Diretrizes Estratégicas Crescimento com sustentabilidade econômicofinanceira Sustentabilidade socioambiental Universalização e qualidade Proatividade nos relacionamentos Integração e inovação Capital humano como força competitiva
7 Municípios Atendidos pela Sabesp 363 municípios, quase 70% da população urbana de São Paulo A Sabesp está entre as cinco maiores empresas de saneamento, por número de clientes
8 Índice de Atendimento Sabesp Abastecimento de Água 95% 99% 99% 99% Coleta de Esgotos 68% 80% 81% 82% Tratamento de Esgotos 29% 74% 75% 76% Índices Município de São Paulo: 100% Abastecimento; 97% Coleta de Esgotos; 75% Tratamento de Esgotos Índices da Diretoria Metropolitana: 100% Abastecimento; 86% Coleta de Esgotos; 66% Tratamento de Esgotos Índices da Diretoria de Sistemas Regionais: 91% Abastecimento; 74% Coleta de Esgotos; 90% Tratamento de Esgotos
9 R$ / mês CORSAN CAERD CASAN COMPESA CAERN SANESUL SANEAGO SANEATINS COPASA CEDAE CAGEPA CASAL CESAN SANEPAR AGESPISA DESO CAESB EMBASA 14,19 13,64 13,90 12,46 11,00 SABESP COSANPA CAGECE CAER CAESA CAEMA Tarifa Sabesp x Companhias Estaduais de Saneamento 60 RESIDENCIAL NORMAL Comparativo entre Contas de Consumo de Água de 10 m³/mês 50 50, ª Menor Tarifa Residencial Normal 30 28,90 25,79 24,52 22,72 22,50 21,70 21,60 21,27 21,23 20,93 20, ,30 18,97 18,40 18,15 17,00 15, ,70 - Fonte: Aesbe e site das empresas (referência: julho/2011)
10 Responsabilidade Social Compromisso com a sociedade, tarifas justas e reais, inclusão social e benefícios concretos Tarifa social para população de baixa renda e entidades de assistência social* * Benefício concedido mediante cadastro prévio na Sabesp
11 Tarifa Sabesp x Outras Contas de Consumo Tipo de Despesa x Impacto Médio no Orçamento Familiar 2,30% 1,24% 0,96% 0,89% 0,70% 0,66% Energia elétrica Telefonia fixa Telefone celular Pacote de Telefone, TV e Internet Gás Abastecimento de água e esgotamento sanitário Fonte: Pesquisa de Orçamentos Familiares (IBGE) Tabela Despesas média mensal familiar área urbana - Região Sudeste
12 Informações Operacionais
13 População Atendida 27,6 milhões de pessoas (inclui 3,7 milhões no atacado) 70% da população urbana do Estado de São Paulo Água Esgoto
14 Ligações Cadastradas Água e Esgoto Extensão da Rede Distribuição de Água km Coleta de Esgoto km Número de Ligações unidades Água Esgoto Rede de água inclui adutoras Rede de esgotos inclui coletores-tronco, interceptores e emissários Fonte: Relatório de Sustentabilidade 2011 (painel de indicadores pg. 12)
15 Responsabilidade Social
16 Responsabilidade Social Mais de 140 programas no Estado de São Paulo Parceria com a comunidade para desenvolver a responsabilidade ambiental, educacional e comunitária
17 Programas Estruturantes
18 Programas Estruturantes Conjunto integrado de empreendimentos para ampliação e aprimoramento dos serviços de saneamento nas regiões atendidas pela Sabesp Onda Limpa Baixada Santista Onda Limpa Litoral Norte Água no Litoral Programa Metropolitano de Água (PMA) Vida Nova Córrego Limpo Redução de Perdas Tietê - Etapa III Fonte: Relatório de Sustentabilidade Source: Technology. Projects and Environment Office (2007 August) - * Japan Bank for International Cooperation
19 Programa Córrego limpo
20 Programa Córrego Limpo - Parceria SEM ESGOTOS Programa Córrego Limpo SEM LIXO População EDUCAÇÃO
21 PREMISSAS Obtenção de resultados de despoluição em um horizonte de curto prazo; Atuação preferencial em córregos a céu aberto; União de esforços entre a Sabesp e a PMSP, de forma integrada e no âmbito de suas atribuições. Articulação e parceria com a comunidade. CRITÉRIOS DE PRIORIZAÇÃO DOS CÓRREGOS Parques públicos; Bacias com boa infra-estruturar sanitária; Bacias que drenam para o R. Pinheiros; Bacias que não tenham um excessivo número de remoções.
22 Córrego Limpo Meta: Despoluição e recuperação de 152 córregos no Município de São Paulo Período 1 Fase I: maio/2007 a março/2009 Fase II: abril/2009 a dezembro/2010 Fase III: janeiro/2011 a dezembro Antes e depois: 1) Córrego USP zona oeste; 2) Córrego Horto Florestal Ciclovia zona norte; 3) Córrego Aterrado / Zavuvus zona sul
23 Informações Gerais sobre o Programa Córrego Limpo Período 2007 a 2012 Área (km²) 200 População (hab.) 2,3 milhões Investimento Total Sabesp até 2012: R$ 131 milhões
24 Córrego Limpo Já são 103 córregos despoluídos desde 2007 na capital, beneficiando cerca de 1,7 milhão de pessoas Extensão total (km) Vazão de esgoto coletada (L/s) TOTAL Córregos despoluídos Córregos a serem despoluídos Fase 3 Fase Fase Córregos a serem despoluídos Córregos despoluídos Fase 1 Fase 2 Fase 3 TOTAL
25 PROGRAMA CÓRREGO LIMPO
26 Origem
27 Evolução Urbana: Foto Aérea de 1940
28 Evolução Urbana: Foto Aérea de 2005 Córrego do Bispo Zona Norte (Hidrostudio/PMSP)
29 Córregos Urbanos Ocupações Irregulares Esgotos e Lixo
30 Córregos Urbanos Bacia do Córrego Invernada Bacia do Córrego Feitiço da Vila
31 O que é Encontrado nas Redes Coletoras de Esgotos? E nas Galerias de Águas Pluviais? Bacia Hidrográfica x Córrego
32 Limpeza do Coletor-tronco Gamelinha Limpeza do Coletor-tronco Gamelinha Limpeza do Coletor-tronco Gamelinha Chegada na ETE Arujá
33 Lançamento de Esgotos em Galerias de Águas Pluviais Chegada do Lançamento
34 Fatores Determinantes de Sucesso Entendimentos e parceria efetivos entre a Sabesp e a PMSP Fluxo dos recursos requeridos Atuação forte e articulada nas ocupações de fundo de vale, considerandose, também, alternativas tecnológicas de passagem das tubulações (métodos não-destrutivos) Envolvimento e conscientização da população (campanhas de comunicação e educação ambiental) Atuação contínua : atenção e atuação permanentes nas bacias para preservar o córrego limpo como um elemento da paisagem urbana
35 Perenização dos Resultados Conscientização e Participação da População das Bacias Premissa O sucesso do projeto depende da participação e envolvimento da comunidade, uma vez que as obras realizadas devem ser mantidas e preservadas. Desta forma é importante o envolvimento da população, para que está, munida de informações e consciente de se papel, possa ajudar a cuidar dos córregos e das áreas do entorno para evitar o depósito de lixo, lançamento de esgotos clandestinos e ocupações irregulares.
36 Governança Colaborativa o que é? É uma metodologia estratégica que envolve parcerias entre atores sociais e governos instituídos, que buscam soluções e praticas que dizem respeito aos problemas públicos. No caso do Córrego Limpo, tem o objetivo de promover a sensibilização da comunidade quanto a manutenção das obras executadas para a despoluição do Córrego.
37 Governança Colaborativa no Programa Córrego Limpo Premissas Ações entre a comunidade local, o poder concedente e as demais partes interessadas em desenvolver projetos de melhoria das condições ambientais da bacia do córrego a ser despoluído.
38 Por que fazer a governança colaborativa? Para coordenar e integrar as ações propostas no projeto, viabilizando sua execução e mantendo melhorias implementadas pelo processo de despoluição.
39 Níveis de colaboração Institucional Formulação de Políticas Operacional Nível Operacional Formulação de política Institucional Descrição Tem impacto direto no mundo real. Trata-se de intervenções como implantação de infra-estrutura ou então de processos educativos e de monitoramento e avaliação. Envolve, na maior parte, serviços governamentais. Não tem impacto direto no mundo real. Tem caráter orientador, incrementando a comunicação entre os atores, coordenando ações e integrando políticas de maneira a alavancar os objetivos coletivos (Governança).Atuação integrada entre os conselhos municipais de saúde, habitação, etc) Atividades que influenciam, restringem, incrementam ou promovem ações no nível operacional e de formulação de política.
40 Etapas de implementação Primeira Etapa do Trabalho: Tipologia das Bacias Caracterização da área segundo indicadores sociais e demográfico, como renda, escolaridade e idade da população; Caracterização da área segundo indicadores de consumo de água e de coleta de esgoto por tipo de ligação: residencial, comercial, industrial, pública e mista Construção de Banco de Dados Geocodificado: Integração das bases de dados da Sabesp e do CEM/Cebrap e IBGE. Elaboração de Tipologia das Bacias dos Córregos baseada na elaboração de indicadores síntese e em análise de clusters. Através desta metodologia as bacias podem ser organizadas em grupo o mais homogêneo possível.
41 Identificação das Lideranças- O processo de identificação de lideranças que atuam nas bacias dos córregos participantes do Programa Córrego Limpo se dá em duas etapas: 1 Survey - Amostra : moradores das bacias do córregos escolhidas para participar do projeto. As informações coletadas se referem, por um lado, à percepção que as pessoas têm do córrego na bacia em que vivem e, por outro, á identificação de lideranças na comunidade. 2 Bola de Neve (Snow Ball)- Objetivos: -Identificar novas lideranças, neste caso pessoas ligadas especificamente à questão da preservação do córrego; -Traçar o perfil dos entrevistados e identificar as lideranças abertas para trabalhar com vistas a preservação dos córregos. Definição de estratégia de atuação para cada córrego, levando em conta a tipologia do córrego, as percepções da população sobre o mesmo e o perfil da liderança local.
42 Análise de Redes- Fase II Cipoaba Cruzeiro do Sul Itupu Ibiraporã Charles de Gaulle
43 Como fazer a governança colaborativa: Desenvolver estratégia de organização com a comunidade; Diagnosticar problemas e demandas da região; Promover o envolvimento de todas as esferas necessárias do Poder Público; Envolvimento das Escolas e segmentos organizados da sociedade; Viabilizar técnica e financeiramente a execução das ações; Monitorar e avaliar as ações; Capacitar os atores envolvidos; Apoiar a constituição de um fórum da comunidade local
44 Definição de estratégia de atuação para cada córrego. Criação de Fóruns A proposta de formação dos fóruns é de criar um espaço onde, através da sensibilização, educação ambiental, posso acontecer um maior envolvimento da sociedade e ao mesmo tempo compartilhamento da responsabilidade pela manutenção da limpeza e preservação das áreas.dentro desta perspectiva, pretende-se que as comunidades organizadas possam elaborar projetos de preservação para suas respectivas bacias e implementá-los com patrocínio da Sabesp.
45 GOVERNANÇA COLABORATIVA População EDUCAÇÃO AÇÕES DE ENVOLVIMENTO E CONSCIENTIZAÇÃO DA POPULAÇÃO EM RELAÇÃO A PERMANÊNCIA DOS RESULTADOS DO PROGRAMA CÓRREGO LIMPO CONTRATAÇÃO DO CEBRAP(Centro Brasileiro de Análise e Planejamento) PARA REALIZAÇÃO DE CARACTERIZAÇÃO DAS 100 BACIAS Curso de Formação IMPLENTAÇÃO DA GOVERNANÇA COLABORATIVA EM 4 BACIAS DA METROPOLITANA: Criação de fóruns nas bacias Charles de Gaulle, Cruzeiro do Sul, Ibiporã e Cipoaba. PATROCÍNIO DE PROJETOS PELA SABESP (PC): Apresentação de projetos elaborados pelas comunidades a partir da criação dos fóruns para captação de recursos. Curso de Formação CURSOS DE CAPACITAÇÃO: Curso de formação de Governança Colaborativa Curso de elaboração de projetos Oficinas de Gestão de Bacias Hidrográficas e educação ambiental Oficina de integração de equipe Oficina de Gestão de Bacias Hidrográficas Envolvimento das áreas de Participação Comunitária das UNs
46 Piloto Córrego Charles de Gaulle
47 Criação dos Fóruns Bacia Charles De Gaulle Unidade de Negócio Norte
48 ECOMOBILIZAÇÃO 15.09
49 Fotos
50 Fotos
51 Fotos
52 Muito Obrigada Francisca Adalgisa da Silva Fone: (11) Sabesp -
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