Impacto de cenários de mudança climática sobre o desenvolvimento foliar na cultura da batata

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Impacto de cenários de mudança climática sobre o desenvolvimento foliar na cultura da batata"

Transcrição

1 Impacto de cenários de mudança climática sobre o desenvolvimento foliar na cultura da batata Alencar Junior Zanon 1 Nereu A. Streck 2 Lilian O. Uhlmann 3 Josana A. Langner 3 Isabel Lago 4 Joana G. Hanauer 1 Dilson A. Bisognin 2 1 Engº Agrônomo, Aluno do Programa de Pós-Graduação em Agronomia, Centro de Ciências Rurais (CCR), Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Av Roraima, 1000, Camobi, Santa Maria, RS, Brasil. Fone: (0xx55) , alencarzanon@yahoo.com.br. 2 Engº Agrônomo, Prof. Adjunto, Departamento de Fitotecnia, CCR, UFSM, Santa Maria, RS, Brasil. 3 Aluno de Graduação em Agronomia, CCR, UFSM. 4 Engº Agrônomo, Aluno do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Agrícola, CCR, UFSM. ABSTRACT: Agriculture is a sector that may be affected by the projected climate change. Leaf development represented by leaf appearance, is an important parameter of the vegetative development of crops that still needs to be studied in climate change scenarios. The objective of this study was to estimate the impact of climate change scenarios on leaf appearance of potato in Santa Maria, RS. Leaf appearance was estimated using a multiplicative model that has a non-linear temperature response function (the Wang and Wengel model) calculated the daily leaf appearance rate (LAR, l eaves day -1 ) and the number of accumulated leaves (NL) until the uppermost leaf. Leaf appearance was calculated during 100 years in the following scenarios: current climate, +1 C, +2 C, +3 C, +4 C e +5 C. Variables of interest were NL and the duration (day s) of the emergence-appearance of the uppermost leaf phase. Results showed that warmer scenarios lead to an increase in the duration of the leaf appearance phase in the Fall growing season whereas in the Spring growing season the duration of the leaf appearance phase is not altered. Palavras-chave: Solanum tuberosum L., aquecimento global, emissão de folhas, desenvolvimento vegetal. 1- INTRODUÇÃO Apesar de ainda não haver unanimidade no meio científico sobre as causas do aquecimento global ( se naturais ou antropogênicas, ou ambas), fica evidente neste último relatório do IPCC que a temperatura global está em ascensão (IPCC, 2007). As projeções até o final deste século, apontam para aumentos de 1,1 a 6,4 C na temperatura média do ar em vários locais do Planeta, incluindo o Brasil (IPCC, 2007). Com a mudança climática, a agricultura deverá sofrer alterações e adaptações consideráveis neste século. A resposta das culturas agrícolas a cenários de mudança climática tem sido realizadas através de estudos numéricos, inclusive no Brasil (STRECK, 2005). Estes estudos t êm concentrado foco no rendimento das culturas (STRECK & ALBERTO, 2006a,b) ou na fenologia das culturas (ASSAD et al., 2004; STRECK et al., 2006; LAGO et al.,2008), não no desenvolvimento foliar. A emissão de folhas é um importante processo do ciclo de desenvolvimento das culturas. Em plantas anuais, a emissão de folhas em uma haste inicia com a emergência da cultura e termina com a emissão da última folha nesta haste. Integrando-se a taxa ou velocidade de emissão de folhas no tempo tem-se o número de folhas acumuladas (NF) na

2 haste que se estende até a emissão da última folha, quando o número final de folhas (NFF) é definido (STRECK et al., 2003a; XUE., 2004). O NF está associado com a data de v árias etapas de desenvolvimento das culturas e à evolução IAF, o qual tem relação direta com a interceptação da radiação solar pelo dossel, fotossíntese e crescimento de diversos órgãos da planta (STRECK et al; 2003b). Portanto, o cálculo da taxa de desenvolvimento ou de emissão de folhas (LAR) é um importante componente em modelos de simulação do crescimento e da produtividade das culturas agrícolas (HODGES, 1991; MATTHEUS & HUNT, 1994; LEE et al., 2001). A cultura da batata ( Solanum tuberosum L.), família Solanaceae, é originária da Cordilheira dos Andes e ocupa o 4 º lugar em volume de produção mundial de alimentos, sendo superada apenas pelo trigo, arroz e milho (NYENDE et al., 2005). A batata é um dos alimentos mais consumidos do mundo, dada a sua composição nutricional, versatilidade gastronômica e pelo baixo preço de comercialização de seus tubérculos ( ABBA, 2008). O cultivo de batata é muito importante nas pequenas propriedades familiares do Rio Grande do Sul. Logo, este trabalho objetivou estimar o impacto de cenários de mudança climática sobre a emissão de folhas na cultura da batata em Santa Maria, RS. 2- MATERIAL E MÉTODOS Este estudo numérico foi realizado para as condições de Santa Maria, RS (latitude S, longitude 53º 43 N, altitude 95m), que está localizada na região fisiográfica da Depressão Central do Estado do Rio Grande do Sul e apresenta um clima Cfa, segundo a classificação climática de Köppen, que significa subtropical com verão quente e sem estação seca definida. A emissão de folhas na cultura da batata foi estimada com o modelo de aparecimento de folhas proposto por WANG & ENGEL (1998). A forma geral do modelo de aparecimento de folhas de WANG & ENGEL (1998) é: LAR= LAR max.f(t) em que LAR é a taxa diária de aparecimento de folhas (folhas dia -1 ), LAR max é a taxa diária máxima de aparecimento de folhas e f(t) é uma função de resposta não linear da LAR a temperatura. A função de resposta varia de 0 a 1. O número de folhas acumuladas (NF) foi calculado acumulando-se a LAR, ou seja, NF= Σ LAR até o surgimento da última folha. A LAR foi estimada com os coeficientes da cultivar Asterix encontradas em STRECK et al. (2007): LAR max = 0,872 folhas dia -1 e as temperaturas cardinais usadas na f(t) são temperaturas mínimas de 7ºC, temperatura ótima de 21ºC e temperatura máxima de 30 ºC. Os cenários de mudança climática usados neste estudo foram: cenário atual (sem mudança), + 1 C, +2 C, + 3 C, + 4 C e + 5 C, com aumentos simétricos na temperatura média do ar. Estes cenários de 100 anos foram criados com o LARS-WG Weather generator (SEMENOV et al., 1998) e usados anteriormente para Santa Maria (STRECK & ALBERTO, 2006a,b; LAGO et al., 2008) tendo como base a série de dados meteorológicos observados de 1969 a 2003 coletados na Estação Climatológica Principal da UFSM. Em cada cenário de 100 anos de duração foi estimado diariamente a partir da emergência, o número de folhas acumuladas (NF) na haste principal até o surgimento da última folha. Considerou-se duas épocas de cultivo (cultivo de primavera ou safra e cultivo de outono ou safrinha), conforme STRECK et al. (2006). Dentro dessas duas épocas de cultivo foram considerados diferentes datas de emergência (26/07, 2/08, 9/08, 16/08 e 23/08 no cultivo de primavera e 6/02, 13/02, 20/02, 27/02 e 6/03 no cultivo de outono), seguindo as recomendações técnicas da cultura da batata. Considerou-se o número final de folhas de 24 e 20 folhas na época de safra e safrinha, respectivamente. As variáveis de interesse neste estudo foram o NF e a duração (em dias) da fase emergência-surgimento da última folha. 3- RESULTADOS E DISCUSSÃO

3 No cultivo de safrinha, a duração da emergência (EM) até a emissão da última folha expresso em dias, foi maior que o do cultivo de safra nos cenários +3 C, +4 C e +5 C, principalmente nas datas de emergência mais cedo (Figura 1). No cenário atual o atraso das datas de emergência reduziu um pouco a duração da fase EM-NFF. Na safra o menor e o maior valor da fase EM-NFF foram 36 e 41 dias e ocorreram nas datas de emergência 23 de agosto e 9 de agosto, respectivamente. Já na safrinha o menor e o maior valor da fase EM- NFF foram 27 e 29 dias e ocorreram nas datas de emergência 6 de fevereiro e 6 de março. No cultivo de safra, o efeito da mudança climática foi pequeno em todas as datas de emergência, no sentido de redução de duração da fase com o aumento da temperatura, principalmente nos cenários +1 C, +2 C e +3 C(Figura 1A). No cultivo de safrinha, o atraso na data de emergência resultou em redução da duração da fase EM-NFF. Houve um aumento expressivo na duração da fase EM-NFF nos cenários de aumento de temperatura (Figura 1B). Conforme STRECK et al. (2006), esse aumento está associado com a maior frequência de temperaturas ótimas (temperatura média diária próxima de 21 C) nos cenários com aumento de temperatura. Duração EM-NFF (dias) Safra 26/jul 2/ago 9/ago 16/ago 23/8 Atual 1 C 2 C 3 C 4 C 5 C Cenários climáticos A Duração EM-NFF (dias) Safrinha 6/fev 13/fev 20/fev 27/fev 6/mar Atual 1 C 2 C 3 C 4 C 5 C Cenários climáticos Figura 1. Duração (em dias) da fase emergência - número final de folhas (EM-NFF) da batata, cultivar Asterix, simulado em duas épocas de cultivo (A-safra e B-safrinha), em cinco datas de emergência em cenários climáticos com aumento na temperatura do ar. Santa Maria, RS, Brasil. Cada coluna é a média de cem anos de simulações e as barras de erro representam um desvio-padrão da média. Pela Figura 1A observou-se que o cultivo da época da safra é pouco sensível ao aumento de temperatura, indicando menor risco nesta época comparado com o cultivo da época de safrinha (Figura 1B) em que o período de emissão de folhas é bastante afetado pelo aumento da temperatura. Um aumento na duração do período de emissão de folhas, como simulado para o cultivo de safrinha nos cenários com aumento de temperatura, tem implicações fisiológicas e de manejo. Fisiologicamente, uma duração maior do período de emissão de folhas em temperaturas elevadas significa maiores perdas por respiração durante a noite e menor eficiência fotossintética durante o dia. Com relação ao manejo, um maior período de emissão de folhas pode aumentar a possibilidade de doenças foliares e assim aumentar a necessidade de aplicações de agrotóxicos. 4- CONCLUSÕES Para a cultura da batata, cenários climáticos mais quentes levam a um aumento da duração da fase de emissão de folhas no cultivo de outono ou safrinha enquanto no cultivo de primavera ou safra a duração da fase de emissão de folhas não é alterada. 5- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS B

4 ABBA. Associação Brasileira da Batata. A batata como alimento. Disponível em: Acesso em: 21 abr ASSAD, E.D.; PINTO, H.S.; JUNIOR, J.Z.; ÁVILA, A.M.H. Impacto das mudanças climáticas no zoneamento agroclimático do café no Brasil. Pesquisa Agropecuária Brasileira, v.39, n.11, p , HODGES, T. Predicting crop phenology. Boca Raton: CRC, p. IPCC, 2007 [Intergovernmental Panel on Climate Change]. Climate Change 2007: The Physical Science Basis. Contribution of Working Group I to the Fourth Assessment Report of the Intergovernmental Panel on Climate Change [Solomon, S., D. Qin, M. Manning, Z. Chen, M. Marquis, K.B. Averyt,M. Tignor and H.L. Miller (eds.)]. Cambridge University Press, Cambridge, United Kingdom and New York, NY, USA, 996 p. LAGO, I.; STRECK, N.A.; ALBERTO, C.M.; OLIVEIRA, F.B.; PAULA, G.M.de. Impact of increasing mean air temperature on the development of rice and red rice. Pesquisa Agropecuária Brasileira, v. 43, p , LEE, C.K.; LEE, B.W.; SHIN, J.C.; YOON, Y.H. Heading date and final leaf number as affected by sowing date and prediction of heading date based on leaf appearance model in rice. Korean Journal of Crop Science, v.46, p , MATTHEWS, R.B.; HUNT, L.A. GUMCAS: a model describing the growth of cassava (Manihot esculenta L. Crantz. Field Crops Research, v.36, p.69-84, NYENDE, A.B.; SCHITTENHELM, S.; MIX-WAGNER, G. et al. Yield and canopy development of field grown potato plants derived from synthetic seeds. European Journal of Agronomy, v.22, p , SEMENOV, M.A., BROOKS, R.J., BARROW, E.M. Comparison of the WGEN and LARS- WG stochastic weather generators for diverse climates. Climate Research, v. 10, n. 1, p , STRECK, N. A.; WEISS, A.; XUE, Q.; BAENZIGER, S. Incorporating a chronology response into prediction of leaf appearance rate in winter wheat, Annals of Botany, v. 92, p , 2003a. STRECK, N. A.; WEISS, A.; XUE, Q.; BAENZIGER, S. Improving predictions of developmental stages in winter wheat: a modified Wang and Engel model. Agricultural and

5 Forest Meteorology, v. 115, p , 2003b. STRECK, N.A. Climate change and agroecosystems: the effect of elevated CO2 and temperature on crop growth, development, and yield. Ciência Rural, v. 35, n. 3, p , STRECK, N. A.; LAGO, I.; ALBERTO, C. M.; BISOGNIN, D. A. Simulação do desenvolvimento da batata ( Solanum tuberosum L.) cultivar Asterix em cinco cenários de mudanças climáticas em Santa Maria, RS. Bragantia, v. 65, p , STRECK, N. A.; ALBERTO, C. M. Simulação do impacto da mudança climática sobre a água disponível do solo em agroecossistemas de trigo, soja e milho em Santa Maria, RS. Ciência Rural, v. 36, n. 2, p , 2006a. STRECK, N. A.; ALBERTO, C. M. Estudo numérico do impacto da mudança climática sobre o rendimento de trigo, soja e milho. Pesquisa Agropecuária Brasileira, v.41, p , 2006b. STRECK, N.A.; PAULA,F.L.M.; BISOGNIN, D.A. ; HELDWEIN,A.B.; DELLAI,J. Simulating the development of field grown potato (Solanum tuberosum L.). Agricultural and Forest Meteorology, v. 142, p. 1-11, WANG, E.; ENGEL, T. Simulation of phenological development of wheat crops. Agricultural Systems, v. 58, n. 1, p. 1-24, XUE, Q.; WEISS, A.; BAENZIGER, P. S. Predicting leaf appearance in field-grown winter wheat: evaluating linear and non-linear models. Ecological Modelling, v. 175, p , 2004.

SIMULAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO DA BATATA EM CENÁRIOS DE MUDANÇA CLIMÁTICA EM SANTA MARIA, RS

SIMULAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO DA BATATA EM CENÁRIOS DE MUDANÇA CLIMÁTICA EM SANTA MARIA, RS SIMULAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO DA BATATA EM CENÁRIOS DE MUDANÇA CLIMÁTICA EM SANTA MARIA, RS Isabel Lago 1, Nereu Augusto Streck 2, Cleber Maus Alberto 3 RESUMO - O objetivo deste trabalho foi simular o

Leia mais

ANÁLISE DE TENDÊNCIAS NA TEMPERATURA E PRECIPITAÇÃO EM LONDRINA, ESTADO DO PARANÁ

ANÁLISE DE TENDÊNCIAS NA TEMPERATURA E PRECIPITAÇÃO EM LONDRINA, ESTADO DO PARANÁ ANÁLISE DE TENDÊNCIAS NA TEMPERATURA E PRECIPITAÇÃO EM LONDRINA, ESTADO DO PARANÁ WILIAN DA S. RICCE 1, PAULO H. CARAMORI 2, HEVERLY MORAIS 3, DANILO A. B. SILVA 4, LETÍCIA TRINDADE ATAÍDE 5 1 Eng. Agrônomo,

Leia mais

PRODUTIVIDADE DE TUBERCULOS DE BATATA, SIMULADA EM CENÁRIOS DE MUDANÇA CLIMÁTICA. JUNIOR ZANON 3

PRODUTIVIDADE DE TUBERCULOS DE BATATA, SIMULADA EM CENÁRIOS DE MUDANÇA CLIMÁTICA. JUNIOR ZANON 3 PRODUTIVIDADE DE TUBERCULOS DE BATATA, SIMULADA EM CENÁRIOS DE MUDANÇA CLIMÁTICA. NEREU AUGUSTO STRECK 1, JOSANA ANDREIA LANGNER 2, ALENCAR JUNIOR ZANON 3 1 Engenheiro Agrônomo, Professor Associado, PhD,

Leia mais

Produtividade simulada de tubérculos de batata em cenários de mudanças climáticas

Produtividade simulada de tubérculos de batata em cenários de mudanças climáticas Produtividade simulada de tubérculos de batata em cenários de mudanças climáticas Joelma Dutra Fagundes (1), Nereu Augusto Streck (1), Dilson Antônio Bisognin (1), Ana Paula Schwantes (1) e Cleber Maus

Leia mais

PROJEÇÕES DA EVAPOTRANSPIRAÇÃO POTENCIAL PARA CENÁRIOS DE MUDANÇAS CLIMÁTICAS NA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO TAPEROÁ - PB

PROJEÇÕES DA EVAPOTRANSPIRAÇÃO POTENCIAL PARA CENÁRIOS DE MUDANÇAS CLIMÁTICAS NA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO TAPEROÁ - PB PROJEÇÕES DA EVAPOTRANSPIRAÇÃO POTENCIAL PARA CENÁRIOS DE MUDANÇAS CLIMÁTICAS NA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO TAPEROÁ - PB Madson T. SILVA 1, Edicarlos P. de SOUSA 2, Sonaly D. de OLIVEIRA 3, Vicente de Paulo

Leia mais

ANÁLISE DE TENDÊNCIAS DE TEMPERATURA MÍNIMA DO BRASIL

ANÁLISE DE TENDÊNCIAS DE TEMPERATURA MÍNIMA DO BRASIL ANÁLISE DE TENDÊNCIAS DE TEMPERATURA MÍNIMA DO BRASIL RENATA RIBEIRO DO VALLE GONÇALVES 1 e EDUARDO DELGADO ASSAD 2 1 Engenheira Cartógrafa, doutoranda da Faculdade de Engenharia Agrícola Feagri /Unicamp,

Leia mais

SOLARIZAÇÃO E SEU EFEITO NA TEMPERATURA DO SOLO

SOLARIZAÇÃO E SEU EFEITO NA TEMPERATURA DO SOLO SOLARIZAÇÃO E SEU EFEITO NA TEMPERATURA DO SOLO ANDRÉ TREVISAN DE SOUZA 1, NEREU AUGUSTO STRECK 2, ALENCAR JUNIOR ZANON 3, BRUNO KRÄULICH 4, MICHEL DA ROCHA SILVA 4, THIAGO SCHMITZ MARQUES DA ROCHA 4,

Leia mais

RENDIMENTO DE GRÃOS DE ARROZ IRRIGADO EM CENÁRIOS DE MUDANÇA CLIMÁTICA 1

RENDIMENTO DE GRÃOS DE ARROZ IRRIGADO EM CENÁRIOS DE MUDANÇA CLIMÁTICA 1 RENDIMENTO DE GRÃOS DE ARROZ IRRIGADO EM CENÁRIOS DE MUDANÇA CLIMÁTICA 1 LIDIANE C. WALTER 2, HAMILTON T. ROSA 3, NEREU A. STRECK 4 1 Projeto financiado pelo CNPq (Edital MCT/CNPq n 27/2007 Mestrado).

Leia mais

Simulação do desenvolvimento da batata cultivar Asterix 693 AGROMETEOROLOGIA

Simulação do desenvolvimento da batata cultivar Asterix 693 AGROMETEOROLOGIA Simulação do desenvolvimento da batata cultivar Asterix 693 AGROMETEOROLOGIA SIMULAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO DA BATATA CULTIVAR ASTERIX EM CINCO CENÁRIOS DE MUDANÇAS CLIMÁTICAS EM SANTA MARIA, RS ( 1 ) NEREU

Leia mais

EFEITO DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS NA DISPONIBILIDADE HÍDRICA DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO PARACATU

EFEITO DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS NA DISPONIBILIDADE HÍDRICA DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO PARACATU EFEITO DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS NA DISPONIBILIDADE HÍDRICA DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO PARACATU RÔMULA F. DA SILVA 1 ; ELOY L. DE MELLO 2 ; FLÁVIO B. JUSTINO 3 ; FERNANDO F. PRUSKI 4; FÁBIO MARCELINO DE

Leia mais

RELAÇÕES ENTRE A TEMPERATURA DO AR, A RADIAÇÃO SOLAR E A TEMPERATURA DAS FOLHAS DE CAFEEIROS, EM DIA COM ALTA NEBULOSIDADE.

RELAÇÕES ENTRE A TEMPERATURA DO AR, A RADIAÇÃO SOLAR E A TEMPERATURA DAS FOLHAS DE CAFEEIROS, EM DIA COM ALTA NEBULOSIDADE. RELAÇÕES ENTRE A TEMPERATURA DO AR, A RADIAÇÃO SOLAR E A TEMPERATURA DAS LHAS DE CAFEEIROS, EM DIA COM ALTA NEBULOSIDADE. Gustavo Coral 1, Priscila Pereira Coltri 2, Hilton Silveira Pinto 3, Jurandir Zullo

Leia mais

ANÁLISE COMPARATIVA ENTRE A PRECIPITAÇÃO REGISTRADA NOS PLUVIÔMETROS VILLE DE PARIS E MODELO DNAEE. Alice Silva de Castilho 1

ANÁLISE COMPARATIVA ENTRE A PRECIPITAÇÃO REGISTRADA NOS PLUVIÔMETROS VILLE DE PARIS E MODELO DNAEE. Alice Silva de Castilho 1 ANÁLISE COMPARATIVA ENTRE A PRECIPITAÇÃO REGISTRADA NOS PLUVIÔMETROS VILLE DE PARIS E MODELO DNAEE Alice Silva de Castilho 1 RESUMO - Este artigo apresenta uma análise comparativa entre os totais mensais

Leia mais

FENOLOGIA DAS CULTURAS AGRÍCOLAS

FENOLOGIA DAS CULTURAS AGRÍCOLAS FENOLOGIA DAS CULTURAS AGRÍCOLAS Identificação Código: FTT 868 Créditos: (3-0)3 Carga Horária: 45h Centro de Ciências Rurais Departamento de Fitotecnia Curso(s) atendido(s): Programa de Pós-Graduação em

Leia mais

MUDANÇAS CLIMÁTICAS E SEUS IMPACTOS NAS PRODUTIVIDADES DAS CULTURAS DO FEIJÃO E DO MILHO NO ESTADO DE MINAS GERAIS

MUDANÇAS CLIMÁTICAS E SEUS IMPACTOS NAS PRODUTIVIDADES DAS CULTURAS DO FEIJÃO E DO MILHO NO ESTADO DE MINAS GERAIS MUDANÇAS CLIMÁTICAS E SEUS IMPACTOS NAS PRODUTIVIDADES DAS CULTURAS DO FEIJÃO E DO MILHO NO ESTADO DE MINAS GERAIS LEYDIMERE J. C. OLIVEIRA (1), LUIZ C. COSTA (2), GILBERTO C. SEDIYAMA (3), WILLIAMS P.

Leia mais

Aplicação de Nitrogênio em Cobertura no Feijoeiro Irrigado*

Aplicação de Nitrogênio em Cobertura no Feijoeiro Irrigado* ISSN 1678-9636 Aplicação de Nitrogênio em Cobertura no Feijoeiro Irrigado* 49 O feijoeiro é uma das principais culturas plantadas na entressafra em sistemas irrigados nas regiões Central e Sudeste do Brasil.

Leia mais

CUSTO DE PRODUÇÃO DE GRÃOS EM LONDRINA-PR

CUSTO DE PRODUÇÃO DE GRÃOS EM LONDRINA-PR CUSTO DE PRODUÇÃO DE GRÃOS EM LONDRINA-PR Foi realizado no dia 12 de julho de 2012 em Londrina (PR), o painel de custos de produção de grãos. A pesquisa faz parte do Projeto Campo Futuro da Confederação

Leia mais

Número de plantas para estimação do plastocrono em feijão guandu

Número de plantas para estimação do plastocrono em feijão guandu Número de plantas para estimação do plastocrono em feijão guandu Alberto Cargnelutti Filho 1 Marcos Toebe 2 Giovani Facco 3 Gustavo Oliveira dos Santos 3 Bruna Mendonça Alves 2 Anderson Bolzan 4 1 - Introdução

Leia mais

VARIAÇÃO DA AMPLITUDE TÉRMICA EM ÁREAS DE CLIMA TROPICAL DE ALTITUDE, ESTUDO DO CASO DE ESPIRITO SANTO DO PINHAL, SP E SÃO PAULO, SP

VARIAÇÃO DA AMPLITUDE TÉRMICA EM ÁREAS DE CLIMA TROPICAL DE ALTITUDE, ESTUDO DO CASO DE ESPIRITO SANTO DO PINHAL, SP E SÃO PAULO, SP VARIAÇÃO DA AMPLITUDE TÉRMICA EM ÁREAS DE CLIMA TROPICAL DE ALTITUDE, ESTUDO DO CASO DE ESPIRITO SANTO DO PINHAL, SP E SÃO PAULO, SP Maria Cecilia Manoel Universidade de São Paulo maria.manoel@usp.br Emerson

Leia mais

EMISSÕES DE GASES DE EFEITO DE ESTUFA NO CICLO DE VIDA DO BIODIESEL DE SOJA PRODUZIDO NO BRASIL

EMISSÕES DE GASES DE EFEITO DE ESTUFA NO CICLO DE VIDA DO BIODIESEL DE SOJA PRODUZIDO NO BRASIL EMISSÕES DE GASES DE EFEITO DE ESTUFA NO CICLO DE VIDA DO BIODIESEL DE SOJA PRODUZIDO NO BRASIL R.,GRISOLI 1, A. NOGUEIRA 2, É. G. CASTANHEIRA 4, F. FREIRE 4, G. A. SILVA 2, S. COELHO 1 1 CENBIO/IEE/USP

Leia mais

Tabela 01 Mundo Soja Área, produção e produtividade Safra 2009/10 a 2013/14

Tabela 01 Mundo Soja Área, produção e produtividade Safra 2009/10 a 2013/14 Soja Análise da Conjuntura Agropecuária Novembro de 2013 MUNDO A economia mundial cada vez mais globalizada tem sido o principal propulsor responsável pelo aumento da produção de soja. Com o aumento do

Leia mais

Modelagem da emissão de folhas em arroz cultivado e em arroz-vermelho

Modelagem da emissão de folhas em arroz cultivado e em arroz-vermelho Modelagem da emissão de folhas em arroz cultivado e em arroz-vermelho Isabel Lago 1, Nereu Augusto Streck, Leosane Cristina Bosco 3, Dionéia Daiane Pitol Lucas 3 1 Aluna do Programa de Pós-graduação em

Leia mais

Guilherme Leite da Silva Dias, FEA/USP

Guilherme Leite da Silva Dias, FEA/USP Seminário Risco e Gestão do Seguro Rural no Brasil Mesa Redonda III Aquecimento global e impactos sobre o seguro agrícola Palestra: Aquecimento global e possíveis impactos econômicos sobre a agricultura

Leia mais

PALAVRAS-CHAVE: capacidade de campo; densidade crítica; ponto de murcha permanente; porosidade de aeração; qualidade física do solo.

PALAVRAS-CHAVE: capacidade de campo; densidade crítica; ponto de murcha permanente; porosidade de aeração; qualidade física do solo. EFEITO DE DIFERENTES VALORES CRÍTICOS DE RESISTÊNCIA DO SOLO À PENETRAÇÃO SOBRE A DENSIDADE CRÍTICA DO INTERVALO HÍDRICO ÓTIMO EM SISTEMA PLANTIO DIRETO Edner Betioli Junior 1 ; Wagner Henrique Moreira

Leia mais

150 ISSN 1679-0162 Sete Lagoas, MG Dezembro, 2007

150 ISSN 1679-0162 Sete Lagoas, MG Dezembro, 2007 150 ISSN 1679-0162 Sete Lagoas, MG Dezembro, 2007 A evolução da produção de milho no Mato Grosso: a importância da safrinha Jason de Oliveira Duarte 1 José Carlos Cruz 2 João Carlos Garcia 3 Introdução

Leia mais

ESTIMATIVA DO FILOCRONO DA CULTURA DO TABACO

ESTIMATIVA DO FILOCRONO DA CULTURA DO TABACO ESTIMATIVA DO FILOCRONO DA CULTURA DO TABACO ALBERTO E. KNIES 1, REIMAR CARLESSO 2, ZANANDRA B. DE OLIVEIRA 3, JULIANO D. MARTINS 1, VINÍCIUS DUBOU 4, CLEUDSON J. MICHELON 5 1- Eng. Agrônomo, doutorando

Leia mais

A internacionalização da Scientia Agricola rumo à corrente principal

A internacionalização da Scientia Agricola rumo à corrente principal A internacionalização da Scientia Agricola rumo à corrente principal Luís Reynaldo Ferracciú Alleoni Editor Chefe - Scientia Agricola Seminário sobre o desempenho dos periódicos brasileiros no JCR 2010

Leia mais

ALGODÃO EM MATO GROSSO AGOSTO/15

ALGODÃO EM MATO GROSSO AGOSTO/15 ALGODÃO EM MATO GROSSO AGOSTO/15 CONJUNTURA MENSAL ANO 1. Nº 4 O 12º Levantamento de Safras da Conab, divulgado em 11 de setembro de 2015, consolidou os dados sobre produção, área e produtividade de algodão

Leia mais

INFLUÊNCIA DE VARIÁVEIS AMBIENTAIS NO ACÚMULO DE GRAUS DIA EM CANOLA 1

INFLUÊNCIA DE VARIÁVEIS AMBIENTAIS NO ACÚMULO DE GRAUS DIA EM CANOLA 1 INFLUÊNCIA DE VARIÁVEIS AMBIENTAIS NO ACÚMULO DE GRAUS DIA EM CANOLA 1 Elizandro Fochesatto 2, Astor H. Nied 3, Homero Bergamaschi 4, Genei A. Dalmago 5, Gilberto R. da Cunha 6,, Jorge A. de Gouvêa 7,

Leia mais

Avaliação agronômica de variedades de cana-de-açúcar, cultivadas na região de Bambuí em Minas Gerais

Avaliação agronômica de variedades de cana-de-açúcar, cultivadas na região de Bambuí em Minas Gerais Avaliação agronômica de variedades de cana-de-açúcar, cultivadas na região de Bambuí em Minas Gerais César Ferreira Santos¹; Antônio Augusto Rocha Athayde²; Geann Costa Dias 1 ; Patrícia Fernades Lourenço¹

Leia mais

RELAÇÃO ENTRE MUDANÇAS CLIMÁTICAS E ÁREA COLHIDA NO RIO GRANDE DO NORTE E PARAÍBA

RELAÇÃO ENTRE MUDANÇAS CLIMÁTICAS E ÁREA COLHIDA NO RIO GRANDE DO NORTE E PARAÍBA RELAÇÃO ENTRE MUDANÇAS CLIMÁTICAS E ÁREA COLHIDA NO RIO GRANDE DO NORTE E PARAÍBA 1 Carlos Antônio Costa dos Santos; 2 José Ivaldo Barbosa de Brito RESUMO O objetivo deste trabalho é estimar e verificar

Leia mais

DISTRIBUIÇÃO DOS VALORES MÉDIOS ANUAIS DA RADIAÇÃO SOLAR GLOBAL, PARA A CIDADE DE PELOTAS/RS

DISTRIBUIÇÃO DOS VALORES MÉDIOS ANUAIS DA RADIAÇÃO SOLAR GLOBAL, PARA A CIDADE DE PELOTAS/RS DISTRIBUIÇÃO DOS VALORES MÉDIOS ANUAIS DA RADIAÇÃO SOLAR GLOBAL, PARA A CIDADE DE PELOTAS/RS VIRGINIA PICCININI SILVEIRA e-mail : virginia@ufpel.tche.br CLAUDIA GUIMARÃES CAMARGO e-mail : camargo@ufpel.tche.br

Leia mais

OPINIÃO Aquecimento Global: evidências e preocupações

OPINIÃO Aquecimento Global: evidências e preocupações OPINIÃO Aquecimento Global: evidências e preocupações Maurício Serra Pode-se dizer que a relação entre o homem e a natureza é historicamente uma relação de conflitos na medida em que o homem tem contribuído

Leia mais

ANÁLISE DA EFICIÊNCIA DA RECUPERAÇÃO DE UMA ÁREA DEGRADADA POR EFLUENTE INDUSTRIAL

ANÁLISE DA EFICIÊNCIA DA RECUPERAÇÃO DE UMA ÁREA DEGRADADA POR EFLUENTE INDUSTRIAL ANÁLISE DA EFICIÊNCIA DA RECUPERAÇÃO DE UMA ÁREA DEGRADADA POR EFLUENTE INDUSTRIAL Édio Damásio da Silva Junior (1) Graduando em Engenharia Ambiental pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás. Isac

Leia mais

INFLUÊNCIA DE MUDANÇAS CLIMÁTICAS NA DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DE DOENÇAS: FERRUGEM DO EUCALIPTO NO BRASIL. Engº Agrônomo, M. Sc. Willian Bucker Moraes

INFLUÊNCIA DE MUDANÇAS CLIMÁTICAS NA DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DE DOENÇAS: FERRUGEM DO EUCALIPTO NO BRASIL. Engº Agrônomo, M. Sc. Willian Bucker Moraes UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JULIO DE MESQUITA - UNESP FACULDADE DE CIENCIAS AGRONOMICAS DEPARTAMENTO DE DEFESA FITOSSANITÁRIA INFLUÊNCIA DE MUDANÇAS CLIMÁTICAS NA DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DE DOENÇAS: FERRUGEM

Leia mais

Soja - Análise da Conjuntura Agropecuária. Novembro 2015 PARANÁ

Soja - Análise da Conjuntura Agropecuária. Novembro 2015 PARANÁ Soja - Análise da Conjuntura Agropecuária Novembro 2015 PARANÁ A estimativa de área para a safra 2015/16 de soja é recorde no Paraná. Segundo os técnicos de campo serão semeados 5,24 milhões de hectares,

Leia mais

BALANÇO HÍDRICO COMO FERRAMENTA AO PLANEJAMENTO AGROPECUÁRIO PARA A CIDADE DE PALMAS TO

BALANÇO HÍDRICO COMO FERRAMENTA AO PLANEJAMENTO AGROPECUÁRIO PARA A CIDADE DE PALMAS TO BALANÇO HÍDRICO COMO FERRAMENTA AO PLANEJAMENTO AGROPECUÁRIO PARA A CIDADE DE PALMAS TO ERLAN SILVA DE SOUSA 1, ROBERTA ARAÚJO E SILVA 2, GIRLENE FIGUEIREDO MACIEL 3, RONES GOMES NUNES 4, FRANK WYLHA LIMA

Leia mais

Adaptação à mudança do clima*

Adaptação à mudança do clima* Agropecuária: Vulnerabilidade d e Adaptação à mudança do clima* Magda Lima - Embrapa Meio Ambiente Bruno Alves - Embrapa Agrobiologia OCB Curitiba Março de 2010 * Apresentação baseada em artigo publicado

Leia mais

Simulação dos efeitos das mudanças climáticas sobre a escoriose da videira no Brasil

Simulação dos efeitos das mudanças climáticas sobre a escoriose da videira no Brasil Simulação dos efeitos das mudanças climáticas sobre a escoriose da videira no Brasil Emília Hamada 1 Francislene Angelotti 2 Lucas da Ressurreição Garrido 3 Raquel Ghini 1 Mário Pedro Júnior 4 Gabriela

Leia mais

DESENVOLVIMENTO DE UM APLICATIVO COMPUTACIONAL PARA O CONTROLE DO MANEJO DA IRRIGAÇÃO 1

DESENVOLVIMENTO DE UM APLICATIVO COMPUTACIONAL PARA O CONTROLE DO MANEJO DA IRRIGAÇÃO 1 DESENVOLVIMENTO DE UM APLICATIVO COMPUTACIONAL PARA O CONTROLE DO MANEJO DA IRRIGAÇÃO 1 M. G. Silva 2 ; F. D. D. Arraes 3 ; E. R. F. Ledo 4 ; D. H. Nogueira 5 RESUMO: O presente trabalho teve por objetivo

Leia mais

Palavras-Chave: Adubação nitrogenada, massa fresca, área foliar. Nitrogen in Cotton

Palavras-Chave: Adubação nitrogenada, massa fresca, área foliar. Nitrogen in Cotton 64 Nitrogênio na cultura do Algodão Helton Aparecido Rosa 1, Reginaldo Ferreira Santos 1, Maycon Daniel Vieira 1, Onóbio Vicente Werner 1, Josefa Moreno Delai 1, Marines Rute de Oliveira 1 1 Universidade

Leia mais

INFLUÊNCIA DO USO DE ÁGUA RESIDUÁRIA E DOSES DE FÓSFORO NA ÁREA FOLIAR DO PINHÃO MANSO

INFLUÊNCIA DO USO DE ÁGUA RESIDUÁRIA E DOSES DE FÓSFORO NA ÁREA FOLIAR DO PINHÃO MANSO INFLUÊNCIA DO USO DE ÁGUA RESIDUÁRIA E DOSES DE FÓSFORO NA ÁREA FOLIAR DO PINHÃO MANSO Marcio Melquiades Silva dos Anjos (1); Anderson Santos da Silva (1); Patrício Gomes Leite (2); Ronaldo do Nascimento

Leia mais

Inventário de Emissões de Gases de Efeito Estufa. Relatório de Atividades em Evento de Sustentabilidade FIESC 2012

Inventário de Emissões de Gases de Efeito Estufa. Relatório de Atividades em Evento de Sustentabilidade FIESC 2012 Inventário de Emissões de Gases de Efeito Estufa Relatório de Atividades em Evento de Sustentabilidade FIESC 2012 Julho de 2012 A natureza criou o tapete sem fim que recobre a superfície da terra. Dentro

Leia mais

Uma Síntese do Quarto Relatório do IPCC

Uma Síntese do Quarto Relatório do IPCC RESENHA Uma Síntese do Quarto Relatório do IPCC Por Ana Maria Heuminski de Avila Universidade Estadual de Campinas Centro de Pesquisas Meteorológicas e Climáticas Aplicadas à Agricultura - CEPAGRI CIDADE

Leia mais

USO DE GRAUS-DIA PARA DETERMINAR O PONTO DE SILAGEM DO MILHO

USO DE GRAUS-DIA PARA DETERMINAR O PONTO DE SILAGEM DO MILHO USO DE GRAUS-DIA PARA DETERMINAR O PONTO DE SILAGEM DO MILHO Jackson Silva e Oliveira 1, Emerson José Dornelas de Almeida 2, Fausto de Souza Sobrinho 3, Éder Cristian Malta de Lanes 4, Sarita Gonçalves

Leia mais

A EXPANSÃO URBANA E A EVOLUÇÃO DO MICROLIMA DE MANAUS Diego Oliveira de Souza 1, Regina Célia dos Santos Alvalá 1

A EXPANSÃO URBANA E A EVOLUÇÃO DO MICROLIMA DE MANAUS Diego Oliveira de Souza 1, Regina Célia dos Santos Alvalá 1 A EXPANSÃO URBANA E A EVOLUÇÃO DO MICROLIMA DE MANAUS Diego Oliveira de Souza 1, Regina Célia dos Santos Alvalá 1 1 Centro de Ciências do Sistema Terrestre. Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais. São

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO DE EXTREMOS CLIMÁTICOS UTILIZANDO O SOFTWARE RClimdex. ESTUDO DE CASO: SUDESTE DE GOIÁS.

CARACTERIZAÇÃO DE EXTREMOS CLIMÁTICOS UTILIZANDO O SOFTWARE RClimdex. ESTUDO DE CASO: SUDESTE DE GOIÁS. CARACTERIZAÇÃO DE EXTREMOS CLIMÁTICOS UTILIZANDO O SOFTWARE RClimdex. ESTUDO DE CASO: SUDESTE DE GOIÁS. Luiz A. R. dos Santos 1, Paulo S. Lucio 1, Expedito R. G. Rebello 1, Helena T. Balbino 1, Lauro T.

Leia mais

INMET/CPTEC-INPE INFOCLIMA, Ano 13, Número 07 INFOCLIMA. BOLETIM DE INFORMAÇÕES CLIMÁTICAS Ano 13 13 de julho de 2006 Número 07

INMET/CPTEC-INPE INFOCLIMA, Ano 13, Número 07 INFOCLIMA. BOLETIM DE INFORMAÇÕES CLIMÁTICAS Ano 13 13 de julho de 2006 Número 07 INFOCLIMA BOLETIM DE INFORMAÇÕES CLIMÁTICAS Ano 13 13 de julho de 2006 Número 07 PERMANECE A TENDÊNCIA DE CHUVAS ABAIXO DA MÉDIA NA REGIÃO SUL SUMÁRIO EXECUTIVO A primeira semana da estação de inverno,

Leia mais

Mudanças Climáticas e Economia. Secretaria de Acompanhamento Econômico SEAE

Mudanças Climáticas e Economia. Secretaria de Acompanhamento Econômico SEAE Mudanças Climáticas e Economia Secretaria de Acompanhamento Econômico SEAE Junho de 2009 Aquecimento global como falha de mercado O clima tem forte relação com a atividade econômica: Interação mais conhecida

Leia mais

FILOCRONO DE DOIS CLONES DE MORANGUEIRO EM DIFERENTES DATAS DE PLANTIO EM SANTA MARIA, RS

FILOCRONO DE DOIS CLONES DE MORANGUEIRO EM DIFERENTES DATAS DE PLANTIO EM SANTA MARIA, RS FILOCRONO DE DOIS CLONES DE MORANGUEIRO EM DIFERENTES DATAS DE PLANTIO EM SANTA MARIA, RS LIDIANE CRISTINE WALTER 1, HAMILTON TELLES ROSA 2, MICHEL ROCHA DA SILVA 3, JOSANA ANDRÉIA LANGER 3, NEREU AUGUSTO

Leia mais

VARIABILIDADE CLIMÁTICA PREJUDICA A PRODUÇÃO DA FRUTEIRA DE CAROÇO NO MUNICÍPIO DE VIDEIRA SC.

VARIABILIDADE CLIMÁTICA PREJUDICA A PRODUÇÃO DA FRUTEIRA DE CAROÇO NO MUNICÍPIO DE VIDEIRA SC. VARIABILIDADE CLIMÁTICA PREJUDICA A PRODUÇÃO DA FRUTEIRA DE CAROÇO NO MUNICÍPIO DE VIDEIRA SC. 1 Maurici A. Monteiro 1 Elaine Canônica Anderson Monteiro 3 RESUMO A variabilidade climática que tem ocorrido

Leia mais

ZONEAMENTO AGROCLIMÁTICO PARA A CULTURA DO DENDÊ (ELAEIS GUINEENSIS JACQ.)E EFEITO DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS NO ESTADO DO TOCANTINS

ZONEAMENTO AGROCLIMÁTICO PARA A CULTURA DO DENDÊ (ELAEIS GUINEENSIS JACQ.)E EFEITO DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS NO ESTADO DO TOCANTINS ZONEAMENTO AGROCLIMÁTICO PARA A CULTURA DO DENDÊ (ELAEIS GUINEENSIS JACQ.)E EFEITO DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS NO ESTADO DO TOCANTINS Bruno Guimarães de Oliveira 1 ; Erich Collicchio 2 1 Aluno do Curso de

Leia mais

PGECLIMA_R: GERADOR ESTOCÁSTICO PARA SIMULAÇÃO DE CENÁRIOS CLIMÁTICOS BRASILEIROS. I DESENVOLVIMENTO DO GERENCIADOR DO BANCO DE DADOS CLIMÁTICOS

PGECLIMA_R: GERADOR ESTOCÁSTICO PARA SIMULAÇÃO DE CENÁRIOS CLIMÁTICOS BRASILEIROS. I DESENVOLVIMENTO DO GERENCIADOR DO BANCO DE DADOS CLIMÁTICOS PGECLIMA_R: GERADOR ESTOCÁSTICO PARA SIMULAÇÃO DE CENÁRIOS CLIMÁTICOS BRASILEIROS. I DESENVOLVIMENTO DO GERENCIADOR DO BANCO DE DADOS CLIMÁTICOS JORIM S. VIRGENS FILHO 1, RODRIGO P. FÉLIX 2, MAYSA L. LEITE

Leia mais

ANÁLISE DO COMPORTAMENTO DA TEMPERATURA E DA UMIDADE RELATIVA DO AR EM DIFERENTES LOCAIS DA CIDADE DE MOSSORÓ-RN.

ANÁLISE DO COMPORTAMENTO DA TEMPERATURA E DA UMIDADE RELATIVA DO AR EM DIFERENTES LOCAIS DA CIDADE DE MOSSORÓ-RN. ANÁLISE DO COMPORTAMENTO DA TEMPERATURA E DA UMIDADE RELATIVA DO AR EM DIFERENTES LOCAIS DA CIDADE DE MOSSORÓ-RN. GIULLIANA M. MORAIS DE SOUSA 1, JOSÉ E. SOBRINHO 2, MÁRIO M. VILLAS BOAS 3, GERTRUDES M.

Leia mais

Bioenergia e Sustentabilidade: a perspectiva da indústria. FAPESP 18 de Novembro de 2013. Paulo Artaxo Instituto de Física Universidade de São Paulo

Bioenergia e Sustentabilidade: a perspectiva da indústria. FAPESP 18 de Novembro de 2013. Paulo Artaxo Instituto de Física Universidade de São Paulo Bioenergia e Sustentabilidade: a perspectiva da indústria. FAPESP 18 de Novembro de 2013 Paulo Artaxo Instituto de Física Universidade de São Paulo O que é segurança ambiental e climática? Quais os driving

Leia mais

AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DE MODELOS GLOBAIS NA SIMULAÇÃO DE CENÁRIOS DE IMPACTOS DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS NA AGRICULTURA

AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DE MODELOS GLOBAIS NA SIMULAÇÃO DE CENÁRIOS DE IMPACTOS DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS NA AGRICULTURA AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DE MODELOS GLOBAIS NA SIMULAÇÃO DE CENÁRIOS DE IMPACTOS DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS NA AGRICULTURA CELSO MACEDO JUNIOR 1, JURANDIR ZULLO JUNIOR 2, HILTON SILVEIRA PINTO 3, EDUARDO DELGADO

Leia mais

PRODUÇÃO DE MUDAS PRÉ BROTADAS (MPB) DE CANA-DE-AÇUCAR EM DIFERENTE ESTRATÉGIAS DE IRRIGAÇÃO

PRODUÇÃO DE MUDAS PRÉ BROTADAS (MPB) DE CANA-DE-AÇUCAR EM DIFERENTE ESTRATÉGIAS DE IRRIGAÇÃO PRODUÇÃO DE MUDAS PRÉ BROTADAS (MPB) DE CANA-DE-AÇUCAR EM DIFERENTE ESTRATÉGIAS DE IRRIGAÇÃO L. G. Silva 1 ; E. F. Fraga Júnior 2 ; R. A. Santos 3 RESUMO: O Brasil é o maior produtor mundial de cana-de-açúcar,

Leia mais

Injúria causada por percevejos fitófagos na fase inicial de desenvolvimento de plantas de milho e trigo

Injúria causada por percevejos fitófagos na fase inicial de desenvolvimento de plantas de milho e trigo Injúria causada por percevejos fitófagos na fase inicial de desenvolvimento de plantas de milho e trigo CANTONE, W. ; PISOLATO, R. 2 ; MARTINS, G.V. 2 ; HUTH, C. 3 ; CORRÊA-FERREIRA, B.S. 4 ; ROGGIA, S.

Leia mais

VARIABILIDADE ESPAÇO-TEMPORAL DA TEMPERATURA MÉDIA DO AR NO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE/BRASIL

VARIABILIDADE ESPAÇO-TEMPORAL DA TEMPERATURA MÉDIA DO AR NO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE/BRASIL VARIABILIDADE ESPAÇO-TEMPORAL DA TEMPERATURA MÉDIA DO AR NO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE/BRASIL Bruno Claytton Oliveira da Silva¹. Fernando Moreira da Silva². Pedro Vieira de Azevedo³ ¹UnP GPEG/UFRN Brasil

Leia mais

EFEITO DAS VARIÁVEIS METEOROLÓGICAS NA EVAPOTRANSPIRAÇÃO DE REFERÊNCIA DO SUBMÉDIO DO VALE SÃO FRANCISCO

EFEITO DAS VARIÁVEIS METEOROLÓGICAS NA EVAPOTRANSPIRAÇÃO DE REFERÊNCIA DO SUBMÉDIO DO VALE SÃO FRANCISCO EFEITO DAS VARIÁVEIS METEOROLÓGICAS NA EVAPOTRANSPIRAÇÃO DE REFERÊNCIA DO SUBMÉDIO DO VALE SÃO FRANCISCO Thieres G. F. da SILVA 1,4, José Edson F. de MORAIS 1, Wellington J. da S. DINIZ 1, Jannaylton E.

Leia mais

INDICAÇÃO N o, DE 2015

INDICAÇÃO N o, DE 2015 55ª Legislatura 1ª Sessão Legislativa Ordinária INDICAÇÃO N o, DE 2015 Sugere a criação de um programa de irrigação nas regiões afetadas por estiagens, em estados brasileiros. Agricultura, Pecuária e Abastecimento:

Leia mais

MODELO SIMPLES PARA ANÁLISE DOS IMPACTOS DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS NO RENDIMENTO DO FEIJÃO CAUPI EM SERRA TALHADA, PE

MODELO SIMPLES PARA ANÁLISE DOS IMPACTOS DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS NO RENDIMENTO DO FEIJÃO CAUPI EM SERRA TALHADA, PE MODELO SIMPLES PARA ANÁLISE DOS IMPACTOS DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS NO RENDIMENTO DO FEIJÃO CAUPI EM SERRA TALHADA, PE CRUZ NETO, J. F. DA 1, SILVA, T. G. F. DA 2, ARAÚJO, J. E. M. 1, MORAIS, J. E. F. DE

Leia mais

SIMULAÇÃO DE SECAGEM DE MILHO E ARROZ EM BAIXAS TEMPERATURAS

SIMULAÇÃO DE SECAGEM DE MILHO E ARROZ EM BAIXAS TEMPERATURAS SIMULAÇÃO DE SECAGEM DE MILHO E ARROZ EM BAIXAS TEMPERATURAS DOMINGOS SÁRVIO MAGALHÃES VALENTE 1 CRISTIANO MÁRCIO ALVES DE SOUZA 2 DANIEL MARÇAL DE QUEIROZ 3 RESUMO - Um programa computacional para simular

Leia mais

Impactos das mudanças climáticas no zoneamento agroclimatológico do café arábica no Espírito Santo

Impactos das mudanças climáticas no zoneamento agroclimatológico do café arábica no Espírito Santo Revista Agro@mbiente On-line, v. 10, n. 1, p. 77-82, janeiro-março, 2016 Centro de Ciências Agrárias - Universidade Federal de Roraima, Boa Vista, RR www.agroambiente.ufrr.br DOI:10.18227/1982-8470ragro.v10i1.2809

Leia mais

MONITORAMENTO AGROCLIMÁTICO DA SAFRA DE VERÃO NO ANO AGRÍCOLA 2008/2009 NO PARANÁ

MONITORAMENTO AGROCLIMÁTICO DA SAFRA DE VERÃO NO ANO AGRÍCOLA 2008/2009 NO PARANÁ MONITORAMENTO AGROCLIMÁTICO DA SAFRA DE VERÃO NO ANO AGRÍCOLA 2008/2009 NO PARANÁ JONAS GALDINO 1, WILIAN DA S. RICCE 2, DANILO A. B. SILVA 1, PAULO H. CARAMORI 3, ROGÉRIO T. DE FARIA 4 1 Analista de Sistemas,

Leia mais

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO 4.1. Energia cinética das precipitações Na Figura 9 estão apresentadas as curvas de caracterização da energia cinética aplicada pelo simulador de chuvas e calculada para a chuva

Leia mais

Estudo da ilha de calor urbana em cidade de porte médio na Região Equatorial

Estudo da ilha de calor urbana em cidade de porte médio na Região Equatorial Estudo da ilha de calor urbana em cidade de porte médio na Região Equatorial Paulo Wilson de Sousa UCHÔA (1); Antônio Carlos Lola da COSTA (2) Mestrando em Recursos Naturais da Amazônia Universidade Federal

Leia mais

RELATÓRIO TÉCNICO. Avaliação do comportamento de HÍBRIDOS DE MILHO semeados em 3 épocas na região Parecis de Mato Grosso.

RELATÓRIO TÉCNICO. Avaliação do comportamento de HÍBRIDOS DE MILHO semeados em 3 épocas na região Parecis de Mato Grosso. RELATÓRIO TÉCNICO Avaliação do comportamento de HÍBRIDOS DE MILHO semeados em 3 épocas na região Parecis de Mato Grosso. Executora: P.A. Av. Nilo Torres, n 913 W, Parque Leblon, Tangará da Serra-MT CEP:

Leia mais

Energia Elétrica: Previsão da Carga dos Sistemas Interligados 2 a Revisão Quadrimestral de 2004

Energia Elétrica: Previsão da Carga dos Sistemas Interligados 2 a Revisão Quadrimestral de 2004 Energia Elétrica: Previsão da Carga dos Sistemas Interligados 2 a Revisão Quadrimestral de 2004 Período 2004/2008 INFORME TÉCNICO PREPARADO POR: Departamento de Estudos Energéticos e Mercado, da Eletrobrás

Leia mais

Incertezas nas projeções de variáveis hidrológicas em cenários de mudanças climáticas

Incertezas nas projeções de variáveis hidrológicas em cenários de mudanças climáticas Incertezas nas projeções de variáveis hidrológicas em cenários de mudanças climáticas Prof. Juan Martín Bravo Instituto de Pesquisas Hidráulicas Universidade Federal do Rio Grande do Sul 24/06/2013 1 Organização

Leia mais

VARIABILIDADE, ANOMALIA E MUDANÇA CLIMÁTICA

VARIABILIDADE, ANOMALIA E MUDANÇA CLIMÁTICA VARIABILIDADE, ANOMALIA E MUDANÇA CLIMÁTICA 1. INTRODUÇÃO Profs. Luiz Roberto Angelocci e Paulo César Sentelhas Material didático da disciplina LCE306 -Meteorologia Agrícola - Turmas 1,4,5 e 6 Departamento.

Leia mais

ACÚMULO DE HORAS E UNIDADES DE FRIO EM PALMAS, PR.

ACÚMULO DE HORAS E UNIDADES DE FRIO EM PALMAS, PR. ACÚMULO DE HORAS E UNIDADES DE FRIO EM PALMAS, PR. Juliana Carbonieri¹, Heverly Morais², Paulo H. Caramori², Juliandra Rodrigues Rosisca³ ¹Mestre em Ciências Biólogicas, IAPAR Instituto Agronômico do Paraná,

Leia mais

O BID E A AGRICULTURA NA ALC - Financiando oportunidades para o desenvolvimento do setor cafeeiro

O BID E A AGRICULTURA NA ALC - Financiando oportunidades para o desenvolvimento do setor cafeeiro O BID E A AGRICULTURA NA ALC - Financiando oportunidades para o desenvolvimento do setor cafeeiro 4.º Fórum Consultivo da Organização Internacional do Café (OIC) Londres, Reino Unido, 23 de setembro de

Leia mais

Influência das mudanças climáticas na distribuição espacial da Mycosphaerella fijiensis no mundo

Influência das mudanças climáticas na distribuição espacial da Mycosphaerella fijiensis no mundo Influência das mudanças climáticas na distribuição espacial da Mycosphaerella fijiensis no mundo Ranolfo Valadares Júnior 1 Waldir Cintra de Jesus Júnior 1 Roberto Avelino Cecílio 1 1 Universidade de Federal

Leia mais

ANÁLISE DA DISTRIBUIÇÃO DA FREQUÊNCIA DE PRECIPITAÇÃO EM DIFERENTES INTERVALOS DE CLASSES PARA RIO DO SUL/SC

ANÁLISE DA DISTRIBUIÇÃO DA FREQUÊNCIA DE PRECIPITAÇÃO EM DIFERENTES INTERVALOS DE CLASSES PARA RIO DO SUL/SC ANÁLISE DA DISTRIBUIÇÃO DA FREQUÊNCIA DE PRECIPITAÇÃO EM DIFERENTES INTERVALOS DE CLASSES PARA RIO DO SUL/SC Katiani Eli 1, Joabe Weber Pitz 1, Leonardo de Oliveira Neves 2, Roberto Haveroth 3,Evandro

Leia mais

APTIDÃO AGROCLIMÁTICA DO CAFÉ ROBUSTA (COFFEA CANEPHORA) PARA O CENÁRIO B2 DE MUDANÇAS CLIMÁTICAS NA BACIA DO SÃO FRANCISCO

APTIDÃO AGROCLIMÁTICA DO CAFÉ ROBUSTA (COFFEA CANEPHORA) PARA O CENÁRIO B2 DE MUDANÇAS CLIMÁTICAS NA BACIA DO SÃO FRANCISCO APTIDÃO AGROCLIMÁTICA DO CAFÉ ROBUSTA (COFFEA CANEPHORA) PARA O CENÁRIO B2 DE MUDANÇAS CLIMÁTICAS NA BACIA DO SÃO FRANCISCO ROBSON ALVES DE OLIVEIRA 1, ROZIANE SOBREIRA DOS SANTOS 2, ARISTIDES RIBEIRO

Leia mais

VARIABILIDADE ANUAL DA TEMPERATURA MÉDIA EM SÃO LUIS

VARIABILIDADE ANUAL DA TEMPERATURA MÉDIA EM SÃO LUIS VARIABILIDADE ANUAL DA TEMPERATURA MÉDIA EM SÃO LUIS Carlos Márcio de Aquino Eloi 1, Barbaro Moya 2, Sandra Oliveira Sá 3,7, Ewaldo Eder Carvalho Santana 4, Jucivan Ribeiro Lopes 5, Gunter de Azevedo Reschke

Leia mais

feam engebio 129 ANEXO F Planilha Check List Uberlândia

feam engebio 129 ANEXO F Planilha Check List Uberlândia feam engebio 126 feam engebio 127 feam engebio 128 feam engebio 129 ANEXO F Planilha Check List Uberlândia feam engebio 130 feam engebio 131 feam engebio 132 feam engebio 133 REFERÊNCIAS ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA

Leia mais

MARGENS ESTREITAS PARA O PRODUTOR DE ALGODÃO

MARGENS ESTREITAS PARA O PRODUTOR DE ALGODÃO MARGENS ESTREITAS PARA O PRODUTOR DE ALGODÃO Custos Algodão A produção de algodão no Brasil está crescendo de forma expressiva, devido à boa competitividade dessa cultura frente a outras concorrentes em

Leia mais

EVOLUÇÃO DA PRODUÇÃO DE TOMATE DE MESA NO ESTADO DE RONDÔNIA

EVOLUÇÃO DA PRODUÇÃO DE TOMATE DE MESA NO ESTADO DE RONDÔNIA EVOLUÇÃO DA PRODUÇÃO DE TOMATE DE MESA NO ESTADO DE RONDÔNIA ROGÉRIO SIMÃO; TOMÁS DANIEL MENÉNDEZ RODRÍGUEZ; UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA PORTO VELHO - RO - BRASIL tomas@unir.br APRESENTAÇÃO ORAL Evolução

Leia mais

CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS ATRAVÉS DE HERBICIDAS EM CONDIÇÕES DE SAFRINHA

CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS ATRAVÉS DE HERBICIDAS EM CONDIÇÕES DE SAFRINHA CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS ATRAVÉS DE HERBICIDAS EM CONDIÇÕES DE SAFRINHA Hugo de Almeida Dan 1, Alberto Leão de Lemos Barroso 2, Lilian Gomes de Moraes Dan 3, Alaeste Diniz da Silva Júnior 3, Cleriston

Leia mais

VISUALIZAÇÃO TRIDIMENSIONAL DE SISTEMAS FRONTAIS: ANÁLISE DO DIA 24 DE AGOSTO DE 2005.

VISUALIZAÇÃO TRIDIMENSIONAL DE SISTEMAS FRONTAIS: ANÁLISE DO DIA 24 DE AGOSTO DE 2005. VISUALIZAÇÃO TRIDIMENSIONAL DE SISTEMAS FRONTAIS: ANÁLISE DO DIA 24 DE AGOSTO DE 2005. Aline Fernanda Czarnobai 1 Daniel Augusto de Abreu Combat 2 Jorge Bortolotto 3 Rafaelle Fraga de Santis 4 Carlos Eduardo

Leia mais

DIAS DE CÉU CLARO EM TOLEDO-PR. Flávio Rodrigues Soares 1

DIAS DE CÉU CLARO EM TOLEDO-PR. Flávio Rodrigues Soares 1 DIAS DE CÉU CLARO EM TOLEDO-PR Flávio Rodrigues Soares 1 RESUMO: Compararam-se os dias de céu claro (DCC) de janeiro e julho utilizando perfis diários de médias horárias de radiação solar de seis anos

Leia mais

CIÊNCIAS PROVA 1º BIMESTRE 5º ANO

CIÊNCIAS PROVA 1º BIMESTRE 5º ANO PREFEITURA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO SUBSECRETARIA DE ENSINO COORDENADORIA DE EDUCAÇÃO CIÊNCIAS PROVA 1º BIMESTRE 5º ANO 2010 Questão 1 PROVA DE CIÊNCIAS 5 ANO Em torno

Leia mais

Jurandir Zullo Junior * Hilton Silveira Pinto Ana Maria H. de Ávila. Eduardo Delgado Assad Giampaolo Queiroz Pellegrino Fábio Ricardo Marin

Jurandir Zullo Junior * Hilton Silveira Pinto Ana Maria H. de Ávila. Eduardo Delgado Assad Giampaolo Queiroz Pellegrino Fábio Ricardo Marin Mudanças as Climáticas e Agricultura Jurandir Zullo Junior * Hilton Silveira Pinto Ana Maria H. de Ávila Eduardo Delgado Assad Giampaolo Queiroz Pellegrino Fábio Ricardo Marin Alerta Global 87% dos brasileiros

Leia mais

Mudanças na estrutura diamétrica em uma comunidade no Cerrado de Itirapina, São Paulo

Mudanças na estrutura diamétrica em uma comunidade no Cerrado de Itirapina, São Paulo Mudanças na estrutura diamétrica em uma comunidade no Cerrado de Itirapina, São Paulo ANA GABRIELA FARACO 1, EDER DASDORIANO PORFIRIO JUNIOR 2, TÂNIA MARIA DE MOURA 1, VANESSA PESSANHA TUNHOLI 3 & VIVIAN

Leia mais

Respostas - Exercícios de rotação e translação

Respostas - Exercícios de rotação e translação Respostas - Exercícios de rotação e translação 1) "Durante a minha vida inteira me fiz essas perguntas: Existe vida além da Terra? Se existe, como se parece? De que é feita? Os seres de outros mundos se

Leia mais

IMPACTOS DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS NA EVATRANSPIRAÇÃO DE REFERÊNCIA EM SANTA CATARINA

IMPACTOS DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS NA EVATRANSPIRAÇÃO DE REFERÊNCIA EM SANTA CATARINA IMPACTOS DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS NA EVATRANSPIRAÇÃO DE REFERÊNCIA EM SANTA CATARINA Angelo Mendes Massignam 1 ; Claudia G. Camargo 2 ; Cristina Pandolfo 3, Daniel A. Malandrin 4 1 Eng. Agrônomo, PhD, Epagri/Ciram

Leia mais

Alta do dólar eleva preços, atrasa aquisições de insumos e reduz poder de compra

Alta do dólar eleva preços, atrasa aquisições de insumos e reduz poder de compra Ano 8 Edição 15 - Setembro de 2015 Alta do dólar eleva preços, atrasa aquisições de insumos e reduz poder de compra A forte valorização do dólar frente ao Real no decorrer deste ano apenas no período de

Leia mais

Simulado ENEM: Matemática

Simulado ENEM: Matemática Simulado ENEM: Matemática Questão 1 Cinco diretores de uma grande companhia, doutores Arnaldo, Bernardo, Cristiano, Denis e Eduardo, estão sentados em uma mesa redonda, em sentido horário, para uma reunião

Leia mais

DERAL - Departamento de Economia Rural. Olericultura - Análise da Conjuntura Agropecuária

DERAL - Departamento de Economia Rural. Olericultura - Análise da Conjuntura Agropecuária Olericultura - Análise da Conjuntura Agropecuária Dezembro de 0 INTRODUÇÃO Para Filgueira, Fernando Reis, Olericultura é um termo técnico-científico, muito preciso, utilizado no meio agronômico. Derivado

Leia mais

Meteorologista, Dr., Pesquisador da Embrapa Clima Temperado, Pelotas RS, Fone (19) 3211-5881, santiago.cuadra@embrapa.br 2

Meteorologista, Dr., Pesquisador da Embrapa Clima Temperado, Pelotas RS, Fone (19) 3211-5881, santiago.cuadra@embrapa.br 2 Impacto das mudanças climáticas sobre o desenvolvimento a produtividade do arroz irrigado no Estado do Rio Grande do Sul Santiago Vianna Cuadra 1 ; Silvio Steinmetz 2 ; Alexandre Bryan Heinemann 3 ; Ivan

Leia mais

TEMPERATURA BASE PARA EMISSÃO DE NÓS E PLASTOCRONO DE PLANTAS DE MELANCIA

TEMPERATURA BASE PARA EMISSÃO DE NÓS E PLASTOCRONO DE PLANTAS DE MELANCIA TEMPERATURA BASE PARA EMISSÃO DE NÓS E PLASTOCRONO DE PLANTAS DE MELANCIA DIONÉIA D. P. LUCAS 1, ARNO B. HELDWEIN 2, ROBERTO TRENTIN 3, IVAN C. MALDANER 4, MATEUS P. BORTOLUZI 5 1 Eng. Agrônoma, doutoranda

Leia mais

GEOGRAFIA LISTA DE RECUPERAÇÃO - 7º ANO RECUPERAÇÃO FINAL 2015 1. Objetivas:

GEOGRAFIA LISTA DE RECUPERAÇÃO - 7º ANO RECUPERAÇÃO FINAL 2015 1. Objetivas: GEOGRAFIA Objetivas: 01 No último século, o Brasil deixou de ser um país essencialmente rural e se tornou um país urbano-industrial. Nesse processo, foram muitas as mudanças em seu espaço geográfico, especialmente

Leia mais

Prof.Dra.Denise Barros de Azevedo SIMPÓSIO SOBRE GESTÃO EMPRESARIAL E SUSTENTABILIDADE 24 E 25 DE OUTUBRO 2011

Prof.Dra.Denise Barros de Azevedo SIMPÓSIO SOBRE GESTÃO EMPRESARIAL E SUSTENTABILIDADE 24 E 25 DE OUTUBRO 2011 Mudanças climáticas e a gestão da responsabilidade sustentável: o desafio da empresa do agronegócio com seus públicos de interesse (stakeholders). Prof.Dra.Denise Barros de Azevedo SIMPÓSIO SOBRE GESTÃO

Leia mais

DURAÇÃO DA FASE DE MUDAS EM EUCALIPTO EM CENÁRIOS DE AUMENTO DE TEMPERATURA

DURAÇÃO DA FASE DE MUDAS EM EUCALIPTO EM CENÁRIOS DE AUMENTO DE TEMPERATURA DURAÇÃO DA FASE DE MUDAS EM EUCALIPTO EM CENÁRIOS DE AUMENTO DE TEMPERATURA Daniele Barbosa da Costa 1, Nereu Augusto Streck 2 1.Graduanda em Engenharia Florestal, Universidade Federal de Santa Maria,

Leia mais

TEMPERATURA MÍNIMA DO AR E FOLHAS DURANTE O INVERNO EM CULTIVO DE CAFÉ ARBORIZADO COM GREVÍLEA

TEMPERATURA MÍNIMA DO AR E FOLHAS DURANTE O INVERNO EM CULTIVO DE CAFÉ ARBORIZADO COM GREVÍLEA TEMPERATURA MÍNIMA DO AR E FOLHAS DURANTE O INVERNO EM CULTIVO DE CAFÉ ARBORIZADO COM GREVÍLEA José Ricardo Macedo PEZZOPANE 1 E mail: rpezzo@iac.sp.gov.br, Paulo Boller GALLO, Mário José PEDRO JÚNIOR

Leia mais

Os fenômenos climáticos e a interferência humana

Os fenômenos climáticos e a interferência humana Os fenômenos climáticos e a interferência humana Desde sua origem a Terra sempre sofreu mudanças climáticas. Basta lembrar que o planeta era uma esfera incandescente que foi se resfriando lentamente, e

Leia mais

VARIAÇÃO DA PRODUTIVIDADE DO ARROZ DE TERRAS ALTAS INFLUENCIADOS PELA SECA METEOROLOGICA EM GOIÁS

VARIAÇÃO DA PRODUTIVIDADE DO ARROZ DE TERRAS ALTAS INFLUENCIADOS PELA SECA METEOROLOGICA EM GOIÁS VARIAÇÃO DA PRODUTIVIDADE DO ARROZ DE TERRAS ALTAS INFLUENCIADOS PELA SECA METEOROLOGICA EM GOIÁS Kathleen L. FERNANDES 1,2, Diego S. FERNANDES 1,3, Alexandre B. HEINEMANN 4 1 UEG UnU Palmeiras de Goiás

Leia mais