JÉSSICA TOMAZ SILVA IMPLANTAÇÃO DO MOPROSOFT EM EMPRESA COM MPS-BR - E

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1 JÉSSICA TOMAZ SILVA IMPLANTAÇÃO DO MOPROSOFT EM EMPRESA COM MPS-BR - E LONDRINA PR 2013

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3 JÉSSICA TOMAZ SILVA IMPLANTAÇÃO DO MOPROSOFT EM EMPRESA COM MPS-BR - E Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao curso de Bacharelado em Ciência da Computação da Universidade Estadual de Londrina para obtenção do título de Bacharel em Ciência da Computação. Orientador: Prof(a). Dr(a). Jandira Guenka Palma Coorientador: Heber Alexandro Almeida do Nascimento LONDRINA PR 2013

4 Jéssica Tomaz Silva Implantação do MoProSoft em Empresa com MPS-BR - E/ Jéssica Tomaz Silva. Londrina PR, p. : il. (algumas color.) ; 30 cm. Orientador: Prof(a). Dr(a). Jandira Guenka Palma Universidade Estadual de Londrina, Qualidade de Software 2. Palavra-chave2. I. Jandira Guenka Palma. II. Universidade Estadual de Londrina. III. Faculdade de xxx. IV. Implementação do MoProSoft em Empresa com MPS-BR - E CDU 02:141:005.7 Life has meaning only in the struggle. Triumph or defeat is in the hands of the Gods, so let us celebrate the struggle. (Swahili Warrior)

5 SILVA, J. T.. Implantação do MoProSoft em Empresa com MPS-BR - E. 33 p. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação). Bacharelado em Ciência da Computação Universidade Estadual de Londrina, RESUMO A qualidade de software é uma área de conhecimento da engenharia de software que visa garantir um produto de qualidade por meio da definição e padronização de processos. Sendo assim, entidades do setor estabeleceram processos para a garantia da qualidade. Os modelos instituídos por entidades internacionais ainda são inacessíveis para as pequenas e médias empresas de países emergentes, por isso, estes criaram modelos próprios inspirados nos internacionais. No presente trabalho, serão apresentados estudos dos processos referentes ao modelo mexicano MoProSoft, criando uma relação deste com o modelo brasileiro MPS-BR, além de qualificar oportunidades e obstáculos para a implantação de ambos em uma empresa. Palavras-chave: mps-br. moprosoft. qualidade em processos de software. modelo de processos de software brasileiro. modelo de processos de software mexicano.

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7 SILVA, J. T.. MoProSoft Implantation in MPS-BR - E Evaluated Company. 33 p. Final Project (Undergraduation). Bachelor of Science in Computer Science State University of Londrina, ABSTRACT The quality of software is a knowledge area of software engineering that aims to ensure a quality product by defining and standardizing processes. Therefore, sector entities established processes for quality assurance. The models introduced by international organizations are still inaccessible to small and medium enterprises in emerging economies. So they created their own models inspired by the international ones. In the present work, there will be presented studies about processes of Mo- ProSoft mexican model, creating a relationship with the brazilian model MPS-BR and qualify opportunities and barriers to the implementation of both in a company. Keywords: mps-br. moprosoft. software process quality. brazilian software process model. mexican software process model.

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9 LISTA DE ILUSTRAÇÕES Figura 1 Categorias e processos de software. Fonte: Adaptado do Guia de Implementação do MoProSoft Figura 2 Estrutura das planilhas de estudo dos processos refentes ao MoProSoft. 26 Figura 3 Fluxo do processo de Definição e Melhoria de Processos da Guenka Software Figura 4 Fluxo do processo de Gerência de Bens, Serviços e Infraestrutura da Guenka Software

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11 LISTA DE TABELAS Tabela 1 Níveis de maturidade e processos do MPS-BR Tabela 2 Equivalência MPS-BR ao MoProSoft. Fonte: Adaptado do Guia de Implementação: Parte 13 [15]

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13 LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS Softex BID PME FUMIN RELAIS MCT FINEP Associação para Promoção da Excelência do Software Brasileiro Banco Interamericano de Desenvolvimento Pequenas e Médias Empresas Fundo Multilateral de Investimentos Rede Latino-Americana da Industria de Software Ministério da Ciência e Tecnologia Financiadora de Estudos e Projetos

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15 SUMÁRIO Introdução Fundamentação Teórica MPB-BR MoProSoft Compatibilidade Proposta Estudo de caso Estudo inicial Capacitação Definição dos Processos Processo de Definição e Melhoria de Processos (DMP) Processo de Gerência de Bens, Serviços e Infraestrutura (BSI) Implantação dos processos Conclusão Referências

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17 15 INTRODUÇÃO Conforme o crescimento do mercado de software criaram-se meios eficientes para garantir a qualidade dos produtos. Nesse contexto, surgiram os modelos de qualidade em processos de software. De forma geral, as empresas elegem um modelo guia para a definição de seu conjunto de processos, seja em busca de certificações, seja para o estabelecimento de uma nova cultura organizacional, ou para melhoria de seus processos de trabalho. A qualidade passou a ser uma ferramenta de minimização de problemas com o processo evolutivo do software, adaptando-se à realidade do mercado altamente competitivo, não só nos produtos mas na capacidade de desenvolver e manter estes no mercado. Entram em cena questões relativas à demanda de projetos, qualidade de entrega, prazos, custos, etc. Tendo em vista tais questões, surge a necessidade de modelos modelos para o controle de qualidade, dentre eles a avaliação MPS.BR, direcionada a pequenas e micro empresas brasileiras, bem como, recente no cenário brasileiro, a certificação mexicana MoProSoft. O setor de tecnologia da informação em países emergentes conta a maior parte de suas empresas com porte pequeno e médio. As certificações internacionais mais aceitas pelo mercado fogem da realidade dessas empresas. Desta forma, pensando em sua autonomia tecnológica, esses países criaram seus próprios modelos de qualidade, inspirados nas certificações internacionais, para atingir sua autonomia tecnológica. Na busca por produtos de qualidade tem mais chances de se destacarem aqueles que produzem software de forma organizada e seguindo uma metodologia já comprovada eficaz. Este trabalho está pautado em um processo oficial de implantação do MoPro- Soft em uma pequena/média empresa londrinense, Guenka Software, que foi uma das dez empresas brasileiras selecionadas para participar do projeto RELAIS cofinanciado pelo BID(Banco de Interamericano de Desenvolvimento)/FUMIN (Fundo Multilateral de Investimentos) e pela SOFTEX (Associação para Promoção da Excelência do Software Brasileiro) do Brasil, em parceria com instituições implementadoras, no caso, o SENAI Londrina.

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19 17 1 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Os produtos de software sofreram mudanças, estão a cada dia mais complexos e maiores. Além disso, ganharam ainda mais importância nas organizações e alguns são considerados vitais para a sobrevivência de empresas em diferentes ramos. Porém, o número de problemas enfrentados durante o desenvolvimento desses produtos acompanha esse crescimento. Segundo a norma ISO 9000:2000 qualidade consiste o grau em que um conjunto de características inerentes a um produto, processo ou sistema cumpre os requisitos inicialmente estipulados para estes [1]. Pressman define qualidade de software como a conformidade de requisitos funcionais e de desempenho que foram explicitamente declarados, a padrões de desenvolvimento claramente documentados, e a características implícitas que são esperadas de todo software desenvolvido por profissionais [2]. Um processo de software pode ser definido como um conjunto coerente de políticas, estruturas organizacionais, tecnologias, procedimentos e artefatos necessários para conceber, desenvolver, implantar e manter um produto de software [3]. Porém, mesmo com um material muito farto a disposição, que indica as melhores práticas para o alcance da excelência, os processos de software devem ser definidos caso a caso, considerando as peculiaridades de cada projeto, de cada equipe, de cada empresa. O ideal das normas e modelos é padronizar os processos, descrevendo as atividades que devem ser realizadas para todos os projetos da empresa, bem como seus papéis, artefatos, ferramentas, entre outros elementos. Essa padronização permite aos gestores, responsáveis pelos projetos, definir planos que estejam de acordo com os padrões de qualidade e com os procedimentos da organização. Ao longo do tempo, abordagens distintas vem sendo desenvolvidas para melhorar e avaliar a capacidade dos processos de desenvolvimento de software, motivadas pelo crescimento da exigência de contratantes na seleção de seus fornecedores [4]. Tendo em vista essa diversidade de abordagens, a ISO/IEC desenvolveu a norma ISO/IEC 15504, visando desenvolver um framework internacionalmente reconhecido para avaliação de processos de software [5]. A ISO/IEC favorece uma abordagem genérica para a avaliação da capacidade de processos baseada em modelos. Os processos a serem avaliados são definidos como alvo de comparação na forma de um modelo de referência de processos [6]. A avaliação da capacidade dos processos é realizada utilizando um framework de medição que utiliza descrições de atributos, aplicáveis a qualquer processo. Estes atributos representam características mensuráveis necessárias para gerenciar um processo e melhorar sua capacidade

20 18 Capítulo 1. Fundamentação Teórica de operar dentro de uma escala de níveis de capacidade [4] [5]. O modelo utilizado na avaliação é definido como um modelo de avaliação de processos [5]. Este modelo é uma representação bidimensional de capacidade de processos: (1) a dimensão do processo descrita por um conjunto de entidades de processo relacionadas ao modelo de referência de processos; e (2) a dimensão de capacidade de processo relacionada ao framework de medição constituído dos níveis de capacidade e atributos de processo. Visando apoiar a definição, avaliação e melhoria de processos, a ISO/IEC iniciou ainda um esforço para desenvolver um modelo de referência de processos para o domínio de engenharia de software. A norma base para esta iniciativa foi a ISO/IEC [7]. Esta norma provê um conjunto de processos, atividades e tarefas para ciclos de vida de produtos e serviços de software. Outro modelo relevante e internacionalmente reconhecido para melhoria de processos de software é o CMMI (Capability Maturity Model Integration) [8]. O CMMI é um modelo de maturidade de processos desenvolvido pelo SEI para o desenvolvimento de produtos e serviços de software, consistente com a norma internacional ISO/IEC Wangenhein [9] e Cater-Steel et al. [10] apontam que um dos principais desafios da área de melhoria de processos de software é convencer as PMEs dos resultados de negócio esperados com a implantação de modelos de qualidade reconhecidos e entendem como necessidade a redução dos custos da avaliação de processos e a exposição dos benefícios da melhoria de processos em um intervalo de tempo menor. Neste contexto, Brasil e México buscaram desenvolver seus próprios modelos de qualidade em processos de software e a troca de experiências entre os modelos dos dois países vem sendo incentivada pelo projeto RELAIS (Rede Latino-Americana das Indústrias de Software) visando promover a melhoria dos processos de empresas de Tecnologia da Informação da América Latina e Caribe. O MoProSoft é bem disseminado no México, Colômbia e Peru e essa troca de modelos de qualidade possibilita que as empresas expandam seus negócios na América. Por este motivo, será apresentada neste capítulo uma fundamentação teórica para o entendimento destes modelos a relação entre eles. 1.1 MPB-BR Conforme citado anteriormente, entre os principais problemas que inibem organizações, especialmente PMEs, de adotar modelos de processos de software, tais como CMMI, ISO/IEC e ISO/IEC 15504, estão o alto investimento (de implementação, manutenção e avaliação) e a falta de conscientização das organizações com relação aos

21 1.2. MoProSoft 19 potenciais benefícios de investimentos em melhoria de processos. Para superar estes problemas, são necessárias abordagens diferentes para mudar o cenário de melhoria de processos em organizações de software, especialmente em PMEs [11]. Neste contexto, realizou-se uma iniciativa nacional, denominada Programa Melhoria de Processo do Software Brasileiro - MPS.BR, para disseminar boas práticas da engenharia de software e tornar as organizações mais competitivas no mercado local e global. Este programa está em desenvolvimento desde dezembro de 2003 e é coordenado pela SOFTEX, contando com apoio do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), da Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP) e do BID[12]. Para alcançar o objetivo do programa, foi importante obter consenso dos interesses da indústria de software nacional e documentá-lo na forma de um modelo de processos de software inspirado em modelos e normas internacionais e voltado para pequenas e médias empresas brasileiras, representando os interesses do mercado brasileiro de software [6]. Os processos propostos pelo MPS-BR seguem apresentados na Tabela 1. Nível Nome Processos A Em Otimização Análise de Causas e Problemas e Resolução - ACP B Gerenciado Quantitativamente Gerência de Projetos - GPR (evolução) C Definido Gerência de Riscos - GRI, Desenvolvimento para Reutilização - DRU, Análise de Decisão e Resolução - ADR, Gerência de Reutilização - GRU (evolução) D Largamente Definido Verificação - VER, Validação - VAL, Projeto e Construção de Software - PCP, Integração de Produto - ITP, Desenvolvimento de Requisitos - DRE E Parcialmente Definido Gerencia de Projetos - GPR (evolução), Gerência de Reutilização - GRU, Gerência de Recursos humanos - GRH, Definição do Processo Organizacional - DFP, Avaliação e Melhoria do Processo Organizacional - AMP F Gerenciado Medição - MED, Garantia da Qualidade - GQA, Gerência de Configuração - GCO, Aquisição - AQU G Parcialmente Gerenciado Gerência de Requisitos - GRE, Gerência de Projetos - GPR Tabela 1 Níveis de maturidade e processos do MPS-BR. 1.2 MOPROSOFT Em Agosto de 2005 foi desenvolvido o Modelo de Processos para a Indústria de Software MoProSoft Versao 1.3 às ordens da Secretaria de Economia para servir como base para a Norma Mexicama para a Indústria de Desenvolvimento e Manutenção de Software sob o apoio da Universidad Nacional Autónoma de México.

22 20 Capítulo 1. Fundamentação Teórica Este modelo é também baseado em processos e incorpora aspectos da gestão de negócios e boas práticas da engenharia de software ajustado para pequenas e médias empresas. E desde vem sendo implantado em empresas latino-americanas [13]. Todos os processos do MoProSoft estão presentes desde o primeiro nível que se distinguem pelas atividades do processo que devem ser implementadas propondo a divisão dos processos em uma estrutura de três categorias básicas organizacionais [14]: Alta Direção; Gestão; Operação. A figura 1 mostra essas categorias e a distribuição dos processos entre elas. Figura 1 Categorias e processos de software. Fonte: Adaptado do Guia de Implementação do MoProSoft. A Gestão do Negócio procura estabelecer a razão da empresa e seus objetivos estratégicos. E com base nessas informações definidas, instituir processos padrões dentro da organização, com base nos processos que forem considerados essenciais a partir da análise do plano estratégico da empresa (Gestão de Processos) [14]. Junto com a Gestão de Projetos vem a garantia de que os projetos executados pela organização estarão alinhados à seus objetivos estratégicos e organizacionais. E para todas as atividades da organização, deve ocorrer um planejamento dos recursos humanos, infraestrutura e conhecimento requeridos (Gestão de Recursos) [14]. Por fim, na categoria de operações vem os processos de Gestão de Projetos Específicos e Desenvolvimento e Manutenção, que consistem na realização de atividades

23 1.3. Compatibilidade 21 como análise, projeto, construção, integração e testes de produtos de software novos ou modificados, cumprindo os requisitos especificados [14]. 1.3 COMPATIBILIDADE A equivalência entre os modelos Mexicano e Brasilero foi estudada com base na tabela comparativa disponibilizada pela SOFTEX. Utilizando como ponto de partida o Modelo de Referência do MPS-BR publicado em 2012 e para cada nível do MPS os resultados esperados dos processos e os resultado de atributos de processo foram analisados com relação à sua equivalência no MoProSoft [15]. Estes resultados foram classificados como equivalentes, equivalentes para menos (não satisfaz por completo) e não existe (não há nenhuma relação), conforme demonstra a Tabela 2.

24 22 Capítulo 1. Fundamentação Teórica Processo Atividades cobertas pelo MPS Gestão do Negócio GN 1.3, 1.4, 1.5, 3.1, 3.2, (GN) 3.7 Gerência de Processos (GPR) Gerência de Projetos (GPY) Gerência de Recursos (GR) Recursos Humanos e Ambiente de Trabalho (RHAT) Bens, Serviços e Infraestrutura (BSI) Conhecimento Organizacional (CO) Gerência de Projetos Específicos (APE) Desenvolvimento e Manutenção de Software (DMS) GPR 1.1, 1.2, 1.3, 1.4, 1.5, 1.6, 1.7, 2.1, 2.2, 2.3, 2.4, 2.5, 2.6, 2.7, 3.1, 3.2, 3.3, 3.4, 3.5, 3.6, 3.9, 3.14 e 3.15 GPY 1.1, 1.2, 1.3, 1.4, 1.5, 1.6, 1.7, 2.2, 3.4, 3.6, 3.7 GR 1.1, 1.2, 1.8, 2.1, 2.3, 2.5, 2.6, 3.1 RHAT 1.1,1.2, 1.3, 1.6, 2.1, 2.2,3.2, 3.3 Atividades não cobertas pelo MPS GN 1.1, 1.2, 1.6, 1.7, 1.8, 1.9, 1.10, 1.11, 1.12, 1.13, 1.14, 1.15, 2.1, 3.3, 3.4, 3.5, 3.6 GPR 1.8, 1.9, 1.10, 1.11, 3.7, 3.8, 3.10, 3.11, 3.12, 3.13 GPY 2.1, 2.3, 3.1, 3.2, 3.3, 3.5 GR 1.3, 1.4, 1.5, 1.6, 1.7, 1.9, 1.10, 2.2, 2.4 RHAT 1.4, 1.5, 1.7, 1.8, 1.9, 1.10, 1.11, 2.4, 3.1 BSI 1.2 BSI 1.1, 1.3, 1.4,1.5, 1.6, 2.1, 2.2, 3.1, 3.2, 3.3 CO 1.1, 1.2, 1.3,1.4, 2.1, 2.2, CO 1.5, , 2.4, 2.5, 2.6, 3.1, 3.2, 3,3, 3.4 APE 1.1, 1.2, 1.4, 1.5, 1.6, APE 1.3, 1.8, 4.1, , 1.8, 1.9, 1.10, 1.11, 1.12, 1.13, 1.14, 1.15, 1.16, 1.17, 2.1,2.2, 2.3, 2.4, 2.5, 2.6, 2.7, 2.8, 2.9, 2.10, 2.11, 3.1, 3.2, 3.3, 4.3, 4.4 DMS 1.1, 1.2, 2.1, 2.2, 2.3, 2.4, 2.5, 2.6, 2.7, 2.8, 2.9, 2.10, 2.11, 2.12, 2.13, 2.14, 3.1, 3.2, 3.3, 3.4, 3.5, 3.6, 3.7, 3.8, 3.9, 3.10, 3.11, 4.1, 4.2, 4.3, 4.4, 4.5, 4.6, 5.1, 5.2, 5.3, 5.4, 5.5, 5.6, 5.7, 5.8, 5.9, 5.10, 5.11, 5.12, 6.1, 6.2, 6.3, 6.4, 6.5, 6.6, 6.7 Tabela 2 Equivalência MPS-BR ao MoProSoft. Fonte: Adaptado do Guia de Implementação: Parte 13 [15].

25 23 2 PROPOSTA Este trabalho propõe a inserção do MoProSoft em uma empresa junto ao MPS- BR Nível E. Desta forma, serão criadas análises dos processos com base na Tabela 2 juntamente aos produtos de trabalho indicados no Guia de Implementação do MoProSoft [14] para que sejam mapeados os documentos gerados pelos processos do modelo mexicano e os que a empresa já produz. A partir deste estudo, serão traçadas atividades de modificações nos processos já documentados na empresa, a fim de satisfazer todas as necessidades geradas pela implantação do MoProSoft alinhadas à capacidade produtiva da organização. Esta proposta será executada em meio à realização de constante capacitação na área de processos de software, através de treinamentos, cursos e consultorias que estão diretamente atreladas ao cronograma de outras entidades, por isso ocorrerão de forma paralela à definição dos processos.

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27 25 3 ESTUDO DE CASO O estudo de caso está sendo realizado conforme a ideia exposta na proposta do presente trabalho. 3.1 ESTUDO INICIAL O estudo inicial foi realizado com base em Guias de Implementação de Modelos de Qualidade, artigos e definições de conceitos importantes para a área de Processos de Software, conforme descrito no Capítulo CAPACITAÇÃO Para a implantação do MoProSoft junto aos processos referentes ao nível E do MPS-BR, primeiramente, foi estudada a correspondência ente os processos de ambos em trabalhos relacionados, guias de implementação dos modelos e treinamentos realizados pela instituição Serviço Nacional de Aprendizagem Indrustrial (SENAI) de Londrina. Com a finalidade de capacitar os profissionais de Londrina para a implementação dos processos referentes ao modelo mexicano, o SENAI realizou uma série de treinamentos em um Programa de Atualização Tecnológica que foram realizados nesta sequência: A Gestão de Negócios foi o tema do primeiro treinamento abordando conteúdos sobre planejamento estratégico, estrutura organizacional, plano de comunicação e estudos sobre as atividades sugeridas pelo MoProSoft neste processo. Enquanto a Gestão de Projetos trouxe discussões sobre portfólio de projetos, estratégias e critérios de decisão, bem como estudos do processo definido pelo modelo mexicano. O estudo realizado sobre a Gestão de Projetos Específicos e Manutenção de Software levantou discussoes sobre a definição de ciclos do projeto, metas quantitativas, cronograma de atividades, rastreabilidade de requisitos, entre outras práticas de projeto e desenvolvimento. Além dos treinamentos realizados, também para fins de capacitação e desenvolvimento do presente trabalho, foi realizado o curso de introdução ao MPS-BR, viabilizado pelos SOFTEX e SENAI Londrina, trazendo conhecimentos sobre qualidade de produto e de processo, estruturação do modelo MPS-BR e sua base técnica. Como aprendizado, no decorrer das atividades de capacitação, foram criadas planilhas de estudo das atividades extraídas do modelo MoProSoft relacionadas aos processos do MPS-BR, com base no Mapeamento e Sistemas de Equivalência publicado pela Softex.

28 26 Capítulo 3. Estudo de caso Estas planilhas receberam uma estrutura simples e objetiva como demonstra a Figura 2 mostra essas categorias e a distribuição dos processos entre elas. Figura 2 Estrutura das planilhas de estudo dos processos refentes ao MoProSoft. As planilhas são divididas por processos e subprocessos referente ao modelo mexicano e cada atividade da planilha recebeu um comentário com os processos do MPS-BR compatíveis com o modelo. As atividades de cada processo relacionadas aos processos do MPS-BR auxiliaram na formação da ideia de implementação do modelo dentro da empresa. Possibilitando a realização uma análise dos processos que já estavam padronizados na empresa a fim de levantar as modificações necessárias para atender os requisitos do modelo de processos proposto pelo MoProSoft. 3.3 DEFINIÇÃO DOS PROCESSOS Os processos da Guenka Software são documentados utilizando o Eclipse Process Framework (EPF) que consiste em uma ferramenta para a criação de processos de software customizados. A definição dos processos de Gerência de Projetos (evolução), Avaliação e Melhoria de Processos, Definição do Processo Organizacional, Gerência de Recursos Humanos e Gerência de Reutilização referentes ao nível E do MPS-BR foi realizada e está em estado de análise e refinamento para que possam ser institucionalizados. Bem como os processos do MoProSoft que não puderam ser encaixados nos processos já existentes da organização. Para fins de controle e padronização, em Abril, foi definido junto ao Coordenador do Departamento de Qualidade da empresa que os processos seriam documentados respeitando uma estrutura simples semelhante à utilizada pela empresa anteriormente, seguem algumas mudanças relevantes: Dentro dos pacotes de informações sobre cada área de conhecimento são criados seus respectivos papéis, tarefas, produtos de trabalho, guias de ferramentas, checklists, entre outros elementos de processo.

29 3.3. Definição dos Processos 27 Cada papel recebeu, além das competências requeridas e da descrição de sua função, a infraestrutura básica necessária para a execução de suas atividades na empresa, buscando o amadurecimento do planejamento das aquisições realizado periodicamente. Os produtos de trabalho estão definidos de forma melhor e indicam o local de armazenamento das informações na base de conhecimento, a fim de proporcionar facilidade aos colaboradores na busca de informações dentro da definição dos processos. E cada ferramenta utilizada para a execução das tarefas de processo é descrita em um guia, o qual traz informações de seu manuseio e a forma padrão do tratamento das informações adotado pela empresa Processo de Definição e Melhoria de Processos (DMP) A Gerência de Processos está entre os processos do MoProSoft que não encontraram relação com os processos já definidos na organização. Seu propósito segundo o Guia de Implementação do MoProSoft [14] é estabelecer os processos da organização conforme as necessidades identificadas no Plano Estratégico, assim como identificar, planejar e implantar atividades de melhorias nos mesmos. Para atender o proposto no modelo aliado às necessidades da empresa, foi criado o processo de Definição e Melhoria de Processos (DMP), que foi definido conforme o fluxo de atividades da Figura 3. O processo de Definição e Melhoria tem início ao ser solicitada uma mudança de processo, seja pela criação de um novo fluxo, modificação de produtos de trabalho ou execução de atividades. Então, as mudanças são planejadas e o processo definido de forma a respeitar os padrões impostos. Todas as modificações passar por um processo de verificação e validação para que seja garantida a relação dos processos com os objetivos estratégicos e o respeito aos padrões de processo instituídos. Estas atividades existem em função dos processos requeridos identificados no Plano Estratégico, afim de estabelecer um conjunto de processos que atendam os objetivos de negócio. Incluindo atividades de definição e implantação, realizando melhorias contínuas com base no entendimento dos pontos fortes e fracos dos processos Processo de Gerência de Bens, Serviços e Infraestrutura (BSI) O processo de Gerência Bens, Serviços e Infraestrutura também esta entre os processos que são novidade para a empresa. Conforme o Guia de Implementação do MoPro-

30 28 Capítulo 3. Estudo de caso Figura 3 Fluxo do processo de Definição e Melhoria de Processos da Guenka Software. Soft [14], seu intuito é proporcionar aquisições que satisfaçam os requisitos de processos e projetos da empresa. Afim de definir as atividades necessárias para a obtenção de bens ou serviços externos à organização, bem como atividades de controle e manutenção destes, o processo de Gerência de Bens, Serviços e Infraestrutura (BSI) foi definido seguindo o fluxo conforme demonstra a Figura 4. O início do processo é dado quando ocorre a identificação da necessidade de uma aquisição por um colaborador da organização, o qual elabora uma requisição inicial contendo requisitos do bem/serviço a ser adquirido, bem como a relevância da aquisição para a execução de suas tarefas, para a empresa como um todo, para um processo ou projeto. A requisição passa por uma análise com base em critérios definidos pelos gestores do negócio. A partir da aprovação da requisição, inicia-se a fase de seleção de fornecedores,

31 3.4. Implantação dos processos 29 Figura 4 Fluxo do processo de Gerência de Bens, Serviços e Infraestrutura da Guenka Software. efetivação da compra e, finalizando o processo, a monitoração dos recursos adquiridos. 3.4 IMPLANTAÇÃO DOS PROCESSOS Seguindo a proposta, após a definição dos processos, os mesmos serão inseridos nas atividades da organização, seguindo os passos definidos para a implantação de processos dentro do processo DMP apresentado na Subseção

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33 31 CONCLUSÃO Obter controle e padronização nos meios de produção de software não é uma tarefa simples e necessita se manter em um processo de melhoria incremental, agregando conhecimento a cada nova experiência. Desta forma, é interessante que startups se preocupem desde o início com o mínimo de controle gerencial, de acordo com sua capacidade de produção desde a gestão do negócio até a área operacional, para que sejam minimizados problemas futuros. Iniciativas de implementação de processos precisam resolver desafios culturais e organizacionais, como por exemplo a resistência à mudanças. Por este motivo, empresas diferentes implementam processos semelhantes de forma distinta enfrentando diferentes obstáculos. Durante o desenvolvimento da documentação dos processos, notou-se que modelo proposto pelo MoProSoft não descreve detalhes de implementação, o que tornou esta atividade ainda mais árdua. Visto que para implementar modelos de processos devemos customizar as práticas propostas ajustadas à realidade da empresa.

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35 33 REFERÊNCIAS 1 ASSOCIACAO BRASILEIRA DE NORMAS TECNICAS. NBR ISO 9000: 2000 : Sistema de gestão da qualidade fundamentos e vocabulário. Rio de Janeiro, PRESSMAN, R. S. Engenharia de Software. 3. ed. So Paulo: Makron Books do Brasil, FUGGETTA, A. Software process: a roadmap. In: Proceedings of the Conference on The Future of Software Engineering. New York, NY, USA: ACM, (ICSE 00), p ISBN Disponível em: < 4 NOGUEIRA, M. O. Qualidade no Setor de Software Brasileiro. Tese de Doutorado. [S.l.], International Organization for Standardization. ISO/IEC 15504:2006 Information technology Process Assessment. [S.l.], KALINOWSK, M. MPS-BR: Promovendo a Adoção de Boas Práticas de Engenharia de Software pela Indústria Brasileira. [S.l.], ISO/IEC. ISO/IEC 12207:2008: Systems and software engineering - Software life cycle processes TEAM, C. P. CMMI R for Development, Version 1.3. [S.l.], Disponível em: < 9 WANGENHEIM, C. G. von; VARKOI, T.; SALVIANO, C. F. Standard based software process assessments in small companies. Software Process: Improvement and Practice, v. 11, n. 3, p , CATER-STEEL, A.; TOLEMAN, M. A.; ROUT, T. Process improvement for small firms: An evaluation of the rapid assessment-based method. Information & Software Technology, v. 48, n. 5, p , STAPLES, M. et al. An exploratory study of why organizations do not adopt cmmi. Journal of Systems and Software, v. 80, Disponível em: < /db/journals/jss/jss80.html>. 12 ASSOCIACAO PARA A PROMOCAO DA EXCELENCIA DE SOFTWARE BRASILEIRA. Guia de Implementação do MPS-BR Parte 3 : Nivel e. [S.l.], VEGA, K. C. Evaluacion teorica de la capacidad de procesos de Rational Unified Process respecto del MoProSoft. [s.n.]. ISSN Disponível em: < 14 OKTABA, H. Guia de Implementacao MoProSoft V [S.l.], ASSOCIACAO PARA A PROMOCAO DA EXCELENCIA DE SOFTWARE BRASILEIRA. Guia de Implementação Parte - 13 : Mapeamento e sistemas de equivalências entre o mr-mps-sw:2012 e o moprosoft:2005. [S.l.], 2012.