EDUCAÇÃO E (DES)IGUALDADE DE GÉNERO. 6 de junho de Maria Martins

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1 EDUCAÇÃO E (DES)IGUALDADE DE GÉNERO 6 de junho de

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3 não existe, a bem dizer, uma infância. Existem várias experiências humanas que modelam a criança dentro dos limites cronológicos determinados. A esses períodos que desenham a pessoa da criança ou a criança como pessoa, sobrepõem-se as alteridades dos tempos sociais que delimitam o território onde cada um se faz (Fernandes et al., 2006:8). 3

4 "Sexo: Características físicas do corpo. As diferenças anatómicas que separam os homens das mulheres. Sexo e Género Género: As expectativas sociais em termos do comportamento tido como apropriado aos membros de cada sexo. Traços formados socialmente de masculinidade e feminilidade. Formas de comportamento socialmente aprendidas." (Anthony Giddens. 2007) 4

5 IGUALDADE DE GÉNERO? Reconhecer ao homem e à mulher direitos, oportunidades, condições e tratamento iguais. 5

6 NÃO HÁ EDUCAÇÃO NEUTRA Educamos para satisfazer um pedido que corresponde a um estereótipo social, pessoal mas nesse processo de formação criamos uma insatisfação que nunca se conforma completamente (Savater, 1997:104). 6

7 EDUCAMOS Ativamente: - orientações que damos - opções que tomamos - dinâmicas que imprimimos De forma passiva: - por omissão/desconhecimento/deixamos que aconteça Exemplo:- tem mais peso um exemplo do que mil discursos 7

8 FAMÍLIA: Espaço de construção de género A família é um lugar associal e simbólico sobretudo pela diferença sexual que serve de fundamento e a constrói como tal. (Saraceno & Naldini) 8

9 Cores: vestuário/quarto 9

10 Brinquedos e brincadeiras: A principal razão para as meninas optarem por determinados jogos e os meninos por outros é social. 10

11 Tarefas domésticas 11

12 ASPIRAR: casa /carro A mesma tarefa, a mesma tecnologia 12

13 JARDIM 13

14 OUTRAS DIFERENÇAS promovidas em contexto familiar - Expetativas: comportamentos, desportos, profissão, liderança - Autonomização: saídas/carro (homemmulher e filha-filho) 14

15 As crianças são também um público-alvo dos meios de comunicação de massa e estão expostas desde muitos pequenas a ações de marketing (Gunter & Furnham, 2001 in Sousa, 2004) Meios de comunicação: - Televisão - Publicidade/marketing - Literatura infantil - Cinema 15

16 ESTEREÓTIPOS DE GÉNERO: as diferenças são fundadas em mitos e crenças Dóceis/Amorosas Frágeis Protetoras Humildes/Subservientes Cuidadoras/Servidoras Não autónomas/dependentes Pouco empreendedoras Mais passivas Boas donas de casa Mendigar a atenção do homem Impulsivos Ativos Empreendedores/Criativos Competitivo Líderes/Dominador Autónomos Conquistadores (sociais, profissionais, afetivos, ) Chefes de família Cabeça de casal DOMÍNIO PRIVADO ESFERA PÚBLICA 16

17 Passamos a acreditar que somos diferentes por sermos homens ou mulheres 17

18 Diferentes percursos escolares /académicos Diferentes opções profissionais Diferentes papéis sociais Diferentes percursos de vida: determinados em função do sexo e não das capacidades, interesses 18

19 Alguns exemplos visíveis das diferenças - Salários diferentes para trabalhos iguais - Relutância das empresas em contratar mulheres - Menos mulheres em lugares de chefia - Mulheres mais expostas à pobreza (Apesar de, entre os portugueses com formação superior, 70% serem mulheres) 19

20 Consequências extremas desta diferença 20

21 RELAÇÕES DE GÉNERO caracterizadas por: Serem diferentes de cultura para cultura, de religião para religião, ou de uma sociedade para outra; Serem influenciadas por diferentes fatores: a etnia, a classe social, a condição e a situação das mulheres; Evoluírem no tempo; Distinguirem-se pela sua desigualdade, havendo uma hierarquização dos géneros, pela qual os homens têm um lugar privilegiado em relação às mulheres. 21

22 Mas será sempre favorável aos rapazes/homens? Alguma discriminação positiva dos homens também é violência - Um homem não chora - O homem é o sustento da família - Homem não leva desaforo para casa - 22

23 ALGUMAS ESTRATÉGIAS PARA EVITAR OS ESTEREÓTIPOS? 1- Oferecer a meninos e meninas os mesmos brinquedos e permitir que eles escolham com que brinquedos desejam brincar. 2- Jamais rir de um menino que escolhe brinquedos tradicionalmente femininos, ou de uma menina que se diverte com os considerados masculinos. 3 - Ao sugerir jogos de representação de papéis - evitar os que induzam a criação de estereótipos sexuais. 23

24 4 - Encorajar meninos e meninas a praticar os jogos típicos do sexo oposto. 5 Distribuição indiferenciada de tarefas domésticas 6 Dar o exemplo da partilha de tarefas domésticas 24

25 Muito se fez ou muito falta fazer? 25

26 Na sociedade atual» MUDANÇAS 1 Aumento da escolarização 2 Entrada massiva da mulher no mundo do trabalho e respetiva ascensão a lugares de grande responsabilidade e decisão ALGUMA ALTERAÇÃO NOS PAPÉIS TRADICIONAIS - Partilha das tarefas caseiras - Licença de paternidade Embora mais no discurso e nas boas intenções do que na prática (Torres e Silva) 26

27 27

28 28

29 Educar para a igualdade não é anular as diferenças (é) aceitar que somos marcados pela incompletude,, num reconhecimento mútuo da mesma dignidade (Neto et. al) 29

30 CIG Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género cignorte@cig.gov.pt Integrada na Presidência do Conselho de Ministros Tutelada - Secretária de Estado dos Assuntos Parlamentares e da Igualdade 30

31 Obrigada!

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