CURSO ESCOLA DE DEFENSORIA PÚBLICA Nº 51

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1 CURSO ESCOLA DE DEFENSORIA PÚBLICA Nº 51 DATA 15/10/15 DISCIPLINA DIREITO CONSTITUCIONAL (NOITE) PROFESSOR PAULO NASSER MONITORA JAMILA SALOMÃO AULA 05/12 Ementa: Na aula de hoje serão abordados os seguintes pontos: Controle de constitucionalidade. Controle de constitucionalidade 5) Controle concentrado de constitucionalidade: 5.1) Ação direta de inconstitucionalidade (ADI Art. 102, I, a, CF e lei 9868/99): g) Efeitos da decisão No tempo: Em regra, ex tunc. Sempre diante de uma nulidade. Exceção é a previsão do art. 27, lei 9868/99. Modulação temporal. Subjetivos: Art. 27. Ao declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo, e tendo em vista razões de segurança jurídica ou de excepcional interesse social, poderá o Supremo Tribunal Federal, por maioria de dois terços de seus membros, restringir os efeitos daquela declaração ou decidir que ela só tenha eficácia a partir de seu trânsito em julgado ou de outro momento que venha a ser fixado.

2 Erga omnes e vinculantes Erga omnes Todos que estão submetidos à norma são atingidos pela decisão. Vinculantes Vinculam os órgãos do poder judiciário e a Administração Pública. Art. 102, 2º, CF. Retirar de qualquer juiz ou tribunal a possibilidade de decidir diferente daquilo que foi decidido no tema específico. Retira da Administração a discricionariedade para a prática do ato. Art. 102, 2º As decisões definitivas de mérito, proferidas pelo Supremo Tribunal Federal, nas ações diretas de inconstitucionalidade e nas ações declaratórias de constitucionalidade produzirão eficácia contra todos e efeito vinculante, relativamente aos demais órgãos do Poder Judiciário e à administração pública direta e indireta, nas esferas federal, estadual e municipal. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) Reclamação Constitucional é instrumento processual que serve para fazer valer as decisões do STF. Se for uma decisão inter partes pode ser proposta por uma das partes que não teve o cumprimento da decisão. Se a decisão tem efeitos erga omnes a Reclamação pode ser proposta por qualquer pessoa que foi beneficiada na decisão. A Reclamação procedente anula a decisão judicial. Contra juiz com decisões anuladas recorrentemente pode ser instaurado processo administrativo no tribunal ou CNJ e a punição pode ser inclusive aposentadoria compulsória (juiz vitalício) ou demissão (juiz vitaliciando). Se for de decisão judicial a Reclamação pode ser proposta imediatamente. Se for de decisão administrativa o STF entende que se deve esgotar primeiro as vias administrativas. Vincula os demais órgãos da Administração Pública os juízes, na esfera federal, estadual e municipal. Vincula todos os órgãos do judiciário, mas não vincula o STF. Vincula o poder legislativo no exercício das funções administrativas atípicas. Na função legislativa típica não está vinculado. Não vincula o Presidente da República na edição de medidas provisórias. Nesse caso está exercendo função legislativa e não administrativa. Não cabe Reclamação. 5.2) ADC Ação declaratória de constitucionalidade, art. 102, I, a, CF e lei 9869/99: A ADI e ADC tem caráter dúplice ou ambivalente Ao ajuizar uma ADI pode ter ao final uma constitucionalidade e ao ajuizar uma ADC pode ter ao final uma inconstitucionalidade. A improcedência de uma ação equivale à decisão contrária.

3 Art Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe: I - processar e julgar, originariamente: a) a ação direta de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo federal ou estadual e a ação declaratória de constitucionalidade de lei ou ato normativo federal;(redação dada pela Emenda Constitucional nº 3, de 1993) a) Competência: STF Art. 102, I, a, CF. b) Objeto: Lei ou ato normativo federal. c) Legitimados: Ativos: Art. 103, CF. Art Podem propor a ação direta de inconstitucionalidade e a ação declaratória de constitucionalidade: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) I - o Presidente da República; II - a Mesa do Senado Federal; III - a Mesa da Câmara dos Deputados; IV - a Mesa de Assembleia Legislativa ou da Câmara Legislativa do Distrito Federal; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) V - o Governador de Estado ou do Distrito Federal; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) VI - o Procurador-Geral da República; VII - o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil; VIII - partido político com representação no Congresso Nacional; IX - confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional. Passivo: Órgão que editou a norma. d) Advogado Geral da União AGU. Não atua porque não tem texto impugnado. e) Procurador Geral da República PGR: Art. 103, VI, CF Como autor Art. 103, 1º, CF como custus constituiciones. Art Podem propor a ação direta de inconstitucionalidade e a ação declaratória de constitucionalidade: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) VI - o Procurador-Geral da República; 1º O Procurador-Geral da República deverá ser previamente ouvido nas ações de inconstitucionalidade e em todos os processos de competência do Supremo Tribunal Federal. f) Amicus curiae: Art. 7º, 2º, lei 9868.

4 Art. 7 o 2 o O relator, considerando a relevância da matéria e a representatividade dos postulantes, poderá, por despacho irrecorrível, admitir, observado o prazo fixado no parágrafo anterior, a manifestação de outros órgãos ou entidades. g) Efeitos: No tempo Ex tunc. Não tem modulação de efeitos. Se o STF entender pela improcedência e a declarar inconstitucional é possível modular os efeitos. Subjetivos Erga omnes e vinculante Art. 102, 2º, CF. Art. 102, 2º As decisões definitivas de mérito, proferidas pelo Supremo Tribunal Federal, nas ações diretas de inconstitucionalidade e nas ações declaratórias de constitucionalidade produzirão eficácia contra todos e efeito vinculante, relativamente aos demais órgãos do Poder Judiciário e à administração pública direta e indireta, nas esferas federal, estadual e municipal. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) h) Liminar em ADC: A liminar consiste em suspender a tramitação dos processos e as decisões, para tentar igualar. A ADC só pode ser proposta quando provar a controvérsia judicial relevante. Diferenças entre ADC e ADI: Pedido e causa de pedir; Objeto; Atuação do AGU; Efeitos da ADC são sempre ex tunc, não cabe modulação dos efeitos; Prova da controvérsia judicial relevante Requisito exclusivo da ADC. Tanto na ADC quanto na ADI o STF não está vinculado aos fundamentos do pedido. Pode declarar (in)constitucional por outros fundamentos. Não aplica nas ações diretas o Princípio da Correlação. 5.3) Ação direta de inconstitucionalidade por omissão ADI por omissão: Ideia de constranger institucionalmente o poder legislativo.

5 Classificação das normas constitucionais quanto à eficácia (José Afonso da Silva): Eficácia Plena: Possuem aplicabilidade direta e imediata. Possui todos os requisitos necessários para produzirem efeitos desde o seu nascimento. Eficácia Contida: Possuem aplicabilidade direta, imediata, mas restringível. Nasce produzindo efeitos plenos, mas permite ser restringida pela legislação infraconstitucional. São de dois comandos constitucionais: Comando constitucionais que se auto contem (art. 5º, XIII, CF). Trás conceito jurídico indeterminado e ao determinar contem a norma. Eficácia Limitada: Possuem aplicabilidade indireta e mediata: Depende de um comando legal para produzirem efeitos plenos. É necessário que se regulamente essas normas. O próprio comando constitucional associa a criação da lei. Subdividem em: Princípio institutivo. Princípio Programático: Trás programas de governo. Diz onde o estado deve chegar, mas não diz como. Deve ser feita por políticas públicas do executivo e legislativo. Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: XIII - é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer; Art. 103, 2º, CF. STF declara inconstitucional a mora do legislativo. Art. 103, 2º Declarada a inconstitucionalidade por omissão de medida para tornar efetiva norma constitucional, será dada ciência ao Poder competente para a adoção das providências necessárias e, em se tratando de órgão administrativo, para fazê-lo em trinta dias. A norma constitucional que precisa de uma medida para ser efetiva é a norma de Eficácia Limitada. Se o STF suprisse a norma estaria legislando e isso violaria a separação dos poderes. Natureza da decisão é declaratória, não constitutiva. É para declarar a omissão. Em se tratando de ato administrativo pode mandar fazer em 30 dias. Se a Administração não fizer ocorre crime de responsabilidade. Art. 5º, LXXI, CF Estabelece o Mandado de Injunção. Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: LXXI - conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania;

6 O STF entendeu que o judiciário pode suprir a norma, porque o MI é um remédio constitucional. A decisão do MI é manejado no controle difuso, sendo a decisão em concreto e os efeitos inter partis. Tese concretista. Suprindo a falta da norma no caso concreto o STF não estará legislando, porque a decisão só vale para as partes, ainda que seja MI coletivo. O rito processual e a instrumentalização do MI se dá por meio da lei do Mandado de segurança. O atual problema não é a falta da lei. É a omissão da lei que já existe. Ex.: art. 7º, IV, CF. Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: IV salário mínimo, fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender a suas necessidades vitais básicas e às de sua família com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social, com reajustes periódicos que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua vinculação para qualquer fim; A ADI por omissão está regulada pela lei 9868 a partir do art. 12-A. Aplica as mesmas regras da ADI. Até a lei /09 (que alterou a lei 9868) não se admitia a liminar em ADI por omissão. Atualmente é possível, art. 12-F, lei Pode suspender os processos ou tomar outra providência que entender necessária. Art. 12-F. Em caso de excepcional urgência e relevância da matéria, o Tribunal, por decisão da maioria absoluta de seus membros, observado o disposto no art. 22, poderá conceder medida cautelar, após a audiência dos órgãos ou autoridades responsáveis pela omissão inconstitucional, que deverão pronunciar-se no prazo de 5 (cinco) dias. (Incluído pela Lei nº , de 2009). 1 o A medida cautelar poderá consistir na suspensão da aplicação da lei ou do ato normativo questionado, no caso de omissão parcial, bem como na suspensão de processos judiciais ou de procedimentos administrativos, ou ainda em outra providência a ser fixada pelo Tribunal. (Incluído pela Lei nº , de 2009). 2 o O relator, julgando indispensável, ouvirá o Procurador-Geral da República, no prazo de 3 (três) dias. (Incluído pela Lei nº , de 2009). 3 o No julgamento do pedido de medida cautelar, será facultada sustentação oral aos representantes judiciais do requerente e das autoridades ou órgãos responsáveis pela omissão inconstitucional, na forma estabelecida no Regimento do Tribunal. (Incluído pela Lei nº , de 2009). Participação do AGU, como defensor do texto impugnado Na omissão total não atua por não ter lei a ser defendida. Na omissão parcial existe lei a ser defendida. Art. 12-E, 2º, lei Poderá Participação obrigatória no caso de omissão parcial e facultativa no caso de omissão total. Art. 12-E. 2 o O relator poderá solicitar a manifestação do Advogado-Geral da União, que deverá ser encaminhada no prazo de 15 (quinze) dias. (Incluído pela Lei nº , de 2009). 5.4) Arguição de descumprimento de preceito fundamental ADPF, art. 102, 1º, CF.: É uma ação prevista originariamente na CF, só regulamentada em 1999, na lei 9882/99. Art. 102, 1.º A arguição de descumprimento de preceito fundamental, decorrente desta Constituição, será apreciada pelo Supremo Tribunal Federal, na forma da lei. (Transformado do parágrafo único em 1º pela Emenda Constitucional nº 3, de 17/03/93)

7 Norma de eficácia limitada. Arguição de descumprimento de preceito fundamental decorrente desta constituição. Existem na CF preceitos fundamentais que se forem descumpridos pode-se arguir o descumprimento no STF. Quais são os preceitos fundamentais? Hoje se entende como preceitos fundamentais: Princípios fundamentais, art. 1º ao 4º, CF. Princípios constitucionais sensíveis, art. 34, VII, CF. Princípios da Administração Pública, art. 37, caput, CF. Cláusulas pétreas, art. 60, 4º, CF. Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos: I - a soberania; II - a cidadania III - a dignidade da pessoa humana; IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; V - o pluralismo político. Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição. Art. 2º São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário. Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil: I - construir uma sociedade livre, justa e solidária; II - garantir o desenvolvimento nacional; III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais; IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação. Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios: I - independência nacional; II - prevalência dos direitos humanos; III - autodeterminação dos povos; IV - não-intervenção; V - igualdade entre os Estados; VI - defesa da paz; VII - solução pacífica dos conflitos; VIII - repúdio ao terrorismo e ao racismo; IX - cooperação entre os povos para o progresso da humanidade; X - concessão de asilo político. Parágrafo único. A República Federativa do Brasil buscará a integração econômica, política, social e cultural dos povos da América Latina, visando à formação de uma comunidade latino-americana de nações. Art. 34. A União não intervirá nos Estados nem no Distrito Federal, exceto para: VII - assegurar a observância dos seguintes princípios constitucionais: a) forma republicana, sistema representativo e regime democrático; b) direitos da pessoa humana; c) autonomia municipal; d) prestação de contas da administração pública, direta e indireta. e) aplicação do mínimo exigido da receita resultante de impostos estaduais, compreendida a proveniente de transferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino e nas ações e serviços públicos de saúde. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 29, de 2000) Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) Art º Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir: I - a forma federativa de Estado; II - o voto direto, secreto, universal e periódico; III - a separação dos Poderes; IV - os direitos e garantias individuais.

8 Lei 9882/99: Art. 1º: Pode ser preventiva ou repressiva Para evitar ou reparar a lesão a preceito fundamental. Lesão causada por ato do poder público. Objeto: ato normativo, ato administrativo, decisões judiciais, lei revogada. Art. 1 o A arguição prevista no 1 o do art. 102 da Constituição Federal será proposta perante o Supremo Tribunal Federal, e terá por objeto evitar ou reparar lesão a preceito fundamental, resultante de ato do Poder Público. Art. 1, parágrafo único: ADPF direta: ato do poder público incompatível com a CF. ADPF incidental: controvérsia no plano do controle difuso e levar direto ao STF por ADPF. É necessário a prova da controvérsia judicial relevante. Cisão funcional de competência vertical Leva a discussão do controle difuso dos juízes e tribunais e leva direto ao STF e a decisão do STF vincula os juízes e tribunais. Art. 1 o Parágrafo único. Caberá também arguição de descumprimento de preceito fundamental: I - quando for relevante o fundamento da controvérsia constitucional sobre lei ou ato normativo federal, estadual ou municipal, incluídos os anteriores à Constituição; (Vide ADIN , de 2000) Art. 2º: Art. 2 o Podem propor arguição de descumprimento de preceito fundamental: I - os legitimados para a ação direta de inconstitucionalidade; II - (VETADO) 1 o Na hipótese do inciso II, faculta-se ao interessado, mediante representação, solicitar a propositura de argüição de descumprimento de preceito fundamental ao Procurador-Geral da República, que, examinando os fundamentos jurídicos do pedido, decidirá do cabimento do seu ingresso em juízo. Inciso I Os legitimados da ADI. Inciso II vetado Legitimados também seriam todos os indivíduos. Cabe de lei federal, estadual e municipal. Lei federal ou estadual. Viola artigo da CF Cabe ADI no STF. Lei federal, estadual ou municipal. Viola preceito fundamental Cabe ADPF no STF. Se violar preceito fundamental viola antes artigo da CF. Não pode optar por causa da regra do art. 4º, 1º A ADPF é residual. Quando não houver outro meio capaz de sanar a lesividade.

9 Art. 4 o 1 o Não será admitida arguição de descumprimento de preceito fundamental quando houver qualquer outro meio eficaz de sanar a lesividade. Atual posicionamento do STF Só impede o ajuizamento da ADPF se existir outro meio capaz de sanar a lesividade pelo controle concentrado. Mecanismos do controle difuso não impedem a ADPF. Princípio da fungibilidade entre ADPF e ADI O STF converte na ação que entender ser a correta e se os requisitos estiverem presentes. O STF entende que a norma anterior à CF é revogada por ser incompatível com a CF, portanto, deixando de existir a ADI não teria objeto. Não pode ser proposta ADI contra essa lei. O STF não entra na discussão da (in)constitucionalidade. Menciona se a lei foi ou não recepcionada. Declara a recepção ou não da norma. Na prática, não pode propor ADI de leis federais ou estaduais anteriores, só cabe ADPF se não existir outro meio capaz de sanar a lesividade. Então vai caber ADPF de leis federais e estaduais anteriores à CF e de leis municipais que violarem preceito fundamental. Art. X, CF/88. Regulamentado pela Lei Y/2010. Essa lei Y é compatível com o artigo X. EC Z/15 altera o art. X, CF e torna a lei Y inconstitucional. Não cabe ADI. O que a emenda e a nova redação do artigo X faz é recepcionar ou não a lei Y. Se a lei for compatível ela foi recepcionada, se for incompatível ela foi revogada. Se foi revogada não cabe ADI, mas cabe ADPF. Não tem aplicação da reserva de plenário no controle difuso, porque não está discutindo a inconstitucionalidade, mas a revogação ou não. Quem pode propor a ADPF Aqueles que podem propor a ADI. A decisão tem efeitos erga omnes e vinculante. E o STF pode modular os efeitos. Art. 11, lei 9882/99. Modulação temporal. Art. 11. Ao declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo, no processo de arguição de descumprimento de preceito fundamental, e tendo em vista razões de segurança jurídica ou de excepcional interesse social, poderá o Supremo Tribunal Federal, por maioria de dois terços de seus membros, restringir os efeitos daquela declaração ou decidir que ela só tenha eficácia a partir de seu trânsito em julgado ou de outro momento que venha a ser fixado. 5.5) Ação direta de constitucionalidade estadual A CF chama de Representação de Inconstitucionalidade, art. 125, 2º, CF.

10 Art º Cabe aos Estados a instituição de representação de inconstitucionalidade de leis ou atos normativos estaduais ou municipais em face da Constituição Estadual, vedada a atribuição da legitimação para agir a um único órgão. É possível a ADI estadual. Na Constituição de Minas Gerais é nomeada de Ação de Direta de Inconstitucionalidade. No Rio de Janeiro usa o termo constitucional. Deve contextualizar lendo a questão da prova. Contra lei estadual ou municipal que viola artigo da Constituição do Estado pode propor ADI / Representação de inconstitucionalidade no TJ. A lei estadual sofre duplo controle, por ADI federal e estadual. A lei municipal também sofre duplo controle, ADI federal e ADPF, atendido o requisito da residualidade. Existem artigos da Constituição Estadual que são de repetição obrigatória da Constituição Federal Uma lei estadual que viola artigo da CE e esse artigo é igual ao artigo da CF, essa lei viola artigo da CF. Pode ocorrer ADI no STF e ADI no TJ. Ocorrendo conflito real de competência, ambos estão no exercício da competência constitucional. STF: a) ADI no STF e ADI no TJ e o parâmetro de controle for o mesmo, de repetição obrigatória STF entende que deve suspender o andamento no TJ e aguardar o julgamento no STF. Procedente a ADI no STF: lei inconstitucional. A Representação de inconstitucionalidade perde o objeto. Improcedente a ADI no STF: lei constitucional. Representação de inconstitucionalidade continua tramitando. Pode o TJ declarar a lei inconstitucional por outros fundamentos. b) Se não for ajuizada a ADI a Representação segue. Da decisão do TJ cabe recurso extraordinário ao STF. Dessa decisão do STF em recurso extraordinário tem efeito erga omnes e vinculante Se transitar em julgado a decisão procedente, pela inconstitucionalidade, não tem como entrar com ADI no STF. Decisão de inconstitucionalidade julgada improcedente Cabe ADI e o STF pode declarar inconstitucionalidade por outros fundamentos.

11 Legitimidade ativa: Vedada a legitimidade para agir de um único órgão. Não aplica a simetria de legitimidade do art. 103, CF. Observações: ADI com medida cautelar Em caráter de medida cautelar o STF pode suspender os efeitos da lei no mundo jurídico. Até o julgamento do mérito a lei é válida, existe, mas não produz efeitos. O caráter dúplice não se aplica à medida cautelar, aplica-se apenas à decisão de mérito. Querela nulitatis Não se pode fundamentar nenhuma decisão válida em cima de ato nulo. Se ato inconstitucional é ato nulo, poderia reclamar a desconstituição daquele ato a qualquer tempo. Efeito repristinatório da declaração de inconstitucionalidade: Lei A produzindo efeitos Lei B revoga lei A. Lei B produz seus efeitos. STF declara em ADI a lei B inconstitucional Lei B é nula e sendo nula não tem condição de revogar um ato válido, lei A. Então a lei A nunca foi revogada. Se a lei A também tiver o mesmo vício o STF entende que deve fazer pedidos sucessos, sob pena de julgar prejudicado a ADI e não julgar o mérito.

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