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1 EL RECURSO AGUA: UN ANÁLISIS COMPARATIVO E INTERDISCIPLINAR DE LAS CUENCAS HIDROGRÁFICAS DE LOS RÍOS IGUAZÚ (BRASIL) Y BIOBÍO (CHILE) BAJO ESCENARIOS DE ALTA DEMANDA Y CAMBIO CLIMÁTICO. Centro de Ciencias Ambientales, EULA-CHILE, Facultad de Ciencias Ambientales, Universidad de Concepción, Chile. Programa de Pós-Graduação em Gestão Ambiental, Universidade Positivo, Brasil SESION 1: Contenido 1. Introducción: el enfoque sistémico 2. El recurso agua en el mundo. 3. Chile y Brasil en cuanto a disponibilidad en cantidad y calidad. 4. Distribución territorial y situación de oferta/demanda. 5. Principales usuarios y conflictos emergentes. 6. Escenarios generales de los efectos del cambio climático (CC) en ambos países y sus efectos en el uso de los RRHH. Dr.Oscar Parra (Biólogo), UdeC Dr.Valdir Fernandes (Cientista Social), Univ. Positivo Dr.William Bonino Rauen (Ingeniero), Univ. Positivo

2 Características Territoriais Gestão de Recursos Hídricos & Planejamento Regional: dimensões continentais AMÉRICA DO SUL (AS): Pop.: 385 M hab. Area: 17,8 M Km² BRASIL: Pop.: 50% AS Area: 53% SA Características Territoriais Gestão de Recursos Hídricos & Planejamento Regional: dimensões continentais 26 Estados + 1 Distrito Federal População: 191 M hab. (39% UE) Area: 8,5 M Km² (2 x UE) 27 Estados Membros População: 495 M hab. Area: 4,2 M Km²

3 Regiões Hidrográficas (RHs) do Brasil 12 RHs Grandes disparidades em termos de disponibilidade, demanda, uso e ocupação do solo e grau de degradação das bacias... O contexto de gestão é estabelecido pela PNRH, de 1997

4 Superfície - Recursos Hídricos - População

5 Uso e Ocupação do Solo Amazônia - Criação de animais; - mineração; - extração de madeira (boa e má); - grupos indígenas; - pequenos produtores (tradicionais); - solo pobre/frágil; - água em abundância; - florestas.

6 Uso e Ocupação do Solo O Cerrado - Criações de animais; - agronegócio/grandes fazendas; - grupos indígenas; - solos ricos; - água suficiente ; - ambiente frágil, sujeito à desertificação. Uso e Ocupação do Solo O Semi-Árido ( Sertão ) - Agricultura de pequenas propriedades (tradicional); - região mais pobre do país; - solos pobres ; - escassez hídrica (rios temporários); - ambiente frágil, sujeito à desertificação.

7 Uso e Ocupação do Solo Regiões Sul e Sudeste - Agricultura de pequenas propriedades (colonização tradicional Européia); - agronegócio/grandes fazendas; - solos ricos ; - água suficiente. Principais Desafios

8 Distribuição de Indústrias Usos e Conflitos

9 Articulação e Planejamento Plano de Bacias???

10 Problemas ambientais urbanos Padrão de Precipitação Precipitação: valores médios anuais Janeiro (01) Agosto (08) Novembro (11)

11 Disponibilidade Hídrica Superficial DHS = Q 95 + Q R Armazenamento Indica o grau de robustez hídrica para atender aos usos da água (PNUMA) Na média, o Brasil é pouco vulnerável mas há disparidades regionais e problemas de qualidade

12 Armazenamento Indica o grau de robustez hídrica para atender aos usos da água (PNUMA) Na média, o Brasil é pouco vulnerável mas há disparidades regionais e problemas de qualidade

13 Qualidade das Águas Índice de Qualidade das Águas (IQA) - parâmetro integrador Produtório ponderado de nove parâmetros físicos, químicos e biológicos: OD 17% Ct 15% ph 12% DBO 5,20 10% T 10% N 10% P 10% Turbidez 8% Resíduo total 8% Qualidade das Águas Índice de Qualidade das Águas (IQA) Tendências de 10 anos (2001 a 2010)

14 Qualidade das Águas Índice de Estado Trófico (IET) IET = f(fósforo total) Demandas Hídricas

15 Demandas Hídricas RH do Paraná: 31% das demandas hídricas do país Demandas Hídricas Por tipo: Irrigação: 2, 3, 4, 5, 8 Urbana: 1, 9 Urbana e industrial: 6, 7

16 Demandas Hídricas Balanço Hídrico Águas Superficiais Relação > 20% indica que devem ser incrementadas ações de gestão e planejamento na bacia em questão.

17 Balanço Quali-Quantitativo Análise de criticidade quanto a quantidade e qualidade (diretriz da PNRH) Balanço Quali-Quantitativo Percentuais em relação à extensão total de rios com criticidade quali-quantitativa, por RH. Em 2014, ampliação da rede de monitoramento em 15 Estados + DF (R$9,5 milhões).

18 Transposição do Rio São Francisco: Solução para o NE? Transposição do Rio São Francisco: Solução para o NE? Ideia antiga: 1847 Busca evitar colapso hídrico no NE Custo de R$ 8,16 bilhões 2000 km de percurso, 200 km de obras, m 3.s -1 Conclusão prevista para 2015

19 Vulnerabilidades Cheias Maio de 2011 PE, AL, PB Alagamentos, enchentes, enxurradas e inundações. Vulnerabilidades Cheias Janeiro de 2011 RJ, SP Alagamentos, enchentes, enxurradas e inundações.

20 Vulnerabilidades Cheias Jul-set. de 2011 SC Alagamentos, enchentes, enxurradas e inundações Vulnerabilidades Secas Out-dez. de 2011 RS Secas e estiagens

21 Panorama: Evolução Disponibilidade, Usos, Vulnerabilidades, Gestão (total) (açudes NE) (abast. urb.) (n o PRODES) (pot. inst.) (% na matriz) Panorama: Evolução (res. CNRH) (res. ANA) (atrib. ANA) (interest.) (estad.) (interest.) (R$ Par.sul) (R$ PCJ) (R$ São F.) (estad.) (R$ estad.) (R$ total)

22 Mudança Climática Precipitação anual prevista para e variação % da vazão de rios prevista para , com o cenário A1B de emissões de GEE (Bates et al., 2008; Milly et al., 2005) Implicações para salinidade e erosão costeiras uso do solo, abastecimento de água, habitats Mudança Climática

23 Mudança Climática Mudança Climática Precipitação anual e variação % da vazão de rios previstas para e respectivamente, com o cenário A1B de emissões de GEE (Bates et al., 2008; Milly et al., 2005)

24 Créditos: ANA, INPE, IBGE Agradecimento especial: Prof. Edmilson Teixeira, LabGest, UFES Agradeço a atenção!

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