PROFA. JAQUELINE SANTOS PICETTI

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1 PROFA. JAQUELINE SANTOS PICETTI

2 SEGUNDA AULA: 1. Sócio-Interacionismo Lev Vygotsky importância das trocas sociais para a aprendizagem; linguagem como possibilitadora da elaboração do pensamento. 2. Interacionismo/Contrutivismo Jean Piaget - construção do conhecimento é um processo de adaptação ao meio; a construção do conhecimento ocorre pelo processo de equilibração. 3. As Etapas do Desenvolvimento e Aprendizagem Humana Jean Piaget são universais; com idades variáveis; uma etapa depende e está dentro da outra; SENSÓRIO MOTOR 0 ao 2 anos.

3 AULA DE HOJE 1. As Etapas do Desenvolvimento e Aprendizagem Humana Jean Piaget PRÉ-OPERATÓRIO, OPERATÓRIO CONCRETO e OPERATÓRIO FORMAL. 2. Construção da Autonomia / Desenvolvimento Moral. 3. Transformação na Convivência Maturana 4. Relação com o Saber - Charlot

4 PROFA. JAQUELINE SANTOS PICETTI

5 DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM HUMANA JEAN PIAGET

6 PIAGET Quatro estádios: Sensório-motor (0 aos 2 anos) Pré-Operatório (2 aos 7 anos) Operatório Concreto (7 aos 11 anos) Operatório Formal (11 anos...)

7 DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM Estádios: Não há idade fixa. Sequência. Universal. Um estádio posterior engloba os anteriores.

8 SENSÓRIO-MOTOR (0 aos 2 anos) Desenvolvimento mental começa no dia em que a criança nasce. Comportamentos Sensório-Motores são necessários para o desenvolvimento nos níveis posteriores. O comportamento intelectual origina-se diretamente dos níveis anteriores do comportamento.

9 SENSÓRIO-MOTOR (0 aos 2 anos) Piaget: as estruturas da inteligência e dos sentimentos começam a se desenvolver na primeira infância; ao nascer - comportamentos reflexos simples; dois anos - praticamente começando a falar, já apresenta operações intelectuais e está começando a pensar ; dois anos - pode mentalmente inventar meios que lhe permitam realizar coisas.

10 A evolução: em função das ações da criança sobre o meio ambiente, que resultam em contínuas assimilações e acomodações, que, por sua vez, resultam em mudanças qualitativas e quantitativas dos esquemas construídos; sucessão de períodos - cada um incorporando o anterior e marcando um novo avanço - construção de esquemas.

11 Estádio Sensório-Motor Seis períodos: PERÍODO 1 (0-1 MÊS): ATIVIDADE REFLEXA PERÍODO 2 (1 4 MESES): PRIMEIRAS DIFERENCIAÇÕES PERÍODO 3 (4 8 MESES): REPRODUÇÃO DE EVENTOS INTERESSANTES PERÍODO 4 (8 12 MESES): COORDENAÇÃO DE ESQUEMAS PERÍODO 5 (12 18 MESES): INVENÇÃO DE NOVOS MEIOS PERÍODO 6 (18 24 MESES): REPRESENTAÇÃO

12 PERÍODO 1 (0-1 MÊS): ATIVIDADE REFLEXA Comportamento típico do período reflexo e não diferenciado. Reflexos básicos sugar, agarrar, chorar e marcha. As respostas reflexas são mais ou menos as mesmas para todos os objetos. O bebê assimila todos os estímulos através dos sistemas reflexos.

13 PERÍODO 1 (0-1 MÊS): ATIVIDADE REFLEXA Ao nascer, o bebê chupa o que lhe é colocado em sua boca. O bico do seio é sugado ao lhe ser oferecido. O bebê começa a procurar pelo seio quando ele não consegue encontrá-lo acomodação ao meio.

14 PERÍODO 1 (0-1 MÊS): ATIVIDADE Conceito de Objeto: REFLEXA Ao nascer, o bebê é incapaz de diferenciar entre si mesmo e o meio que o cerca. O bebê não tem conceito de objeto. O objeto é algo para chupar, agarrar ou olhar.

15 PERÍODO 1 (0-1 MÊS): ATIVIDADE Egocentrismo: REFLEXA Estado cognitivo em que o sujeito vê o mundo apenas do seu ponto de vista, sem ter consciência de que outros pontos de vista existem. Para o bebê, o egocentrismo significa ausência de autopercepção de si como um objeto em um mundo de objetos.

16 PERÍODO 1 (0-1 MÊS): ATIVIDADE REFLEXA Afeto: O recém-nascido busca alimentação e libertação dos desconfortos. O afeto é associado com os reflexos.

17 PERÍODO 2 (1 4 MESES): PRIMEIRAS DIFERENCIAÇÕES Chupar o dedo polegar frequentemente torna-se habitual coordenação mão-boca. Antes desse período, o comportamento de chupar o polegar ocorria ao acaso. O movimento dos objetos começa a ser seguido pelos olhos - coordenação da visão.

18 PERÍODO 2 (1 4 MESES): PRIMEIRAS DIFERENCIAÇÕES A cabeça movimenta-se em direção aos sons - coordenação da visão-audição. As faces das pessoas são associadas aos sons emitidos por elas. O bebê chupa ativamente o seio (quando com fome), rejeita outros objetos colocados em sua boca se quer leite modificação do comportamento acomodação ao meio.

19 PERÍODO 2 (1 4 MESES): PRIMEIRAS DIFERENCIAÇÕES Intencionalidade O comportamento do bebê carece de intenção (ato de iniciar um comportamento dirigido a certos fins). Os objetivos são dados apenas depois de iniciadas as sequencias de comportamento.

20 PERÍODO 2 (1 4 MESES): PRIMEIRAS DIFERENCIAÇÕES Afeto: O afeto ainda não é transferido para outros porque o bebê ainda não diferencia o eu como um objeto distinto dos outros objetos do ambiente o eu e o ambiente são um só.

21 PERÍODO 3 (4 8 MESES): REPRODUÇÃO DE EVENTOS INTERESSANTES O comportamento orienta-se progressivamente para outros objetos e eventos além do seu próprio corpo. Reprodução de eventos interessantes - reações circulares ou assimilação reprodutiva.

22 PERÍODO 3 (4 8 MESES): REPRODUÇÃO DE EVENTOS INTERESSANTES Intencionalidade Começa a apresentar um comportamento dirigido a um fim (intencional) tenta repetir eventos incomuns e interessantes. As intenções do bebê se estabelecem somente durante as repetições do comportamento.

23 PERÍODO 3 (4 8 MESES): REPRODUÇÃO DE EVENTOS INTERESSANTES Intencionalidade Começa a apresentar um comportamento dirigido a um fim (intencional) tenta repetir eventos incomuns e interessantes. As intenções do bebê se estabelecem somente durante as repetições do comportamento.

24 PERÍODO 3 (4 8 MESES): REPRODUÇÃO DE EVENTOS INTERESSANTES Conceito de Objeto Começa a antecipar as posições pelas quais o objeto irá passar quando em movimento. Início da noção de permanência do objeto. Conceito de Causalidade Vê-se como a causa básica de toda atividade.

25 PERÍODO 4 (8 12 MESES): COORDENAÇÃO DE ESQUEMAS Surgem comportamentos que constituem verdadeiros atos de inteligência. Começa a fazer uso de meios para alcançar fins.

26 PERÍODO 4 (8 12 MESES): COORDENAÇÃO DE ESQUEMAS Começa a antecipar acontecimentos. Demonstra a presença de planos rudimentares. Os objetos adquirem considerável dimensão de permanência busca de objetos que vê desaparecer.

27 PERÍODO 4 (8 12 MESES): COORDENAÇÃO DE ESQUEMAS Começa a ver que outros objetos podem ser fontes de atividade (causalidade). Consciência de que, além dela, outros objetos podem se constituir nas causas de ações. O fim é estabelecido desde o início e os meios são usados para alcançá-lo sinais claros de antecipação dos eventos.

28 PERÍODO 4 (8 12 MESES): COORDENAÇÃO DE ESQUEMAS Afeto: as coisas que são úteis na obtenção dos fins começam a adquirir valor para a criança; as crianças começam a experimentar sucesso e fracasso do ponto de vista afetivo os sentimentos associados a ações particulares ou a atividades são recordados.

29 PERÍODO 5 (12 18 MESES): INVENÇÃO DE NOVOS MEIOS Desenvolve novos meios para alcançar os fins através da experimentação. Experimenta novas ações, através do processo de tentativa e erro inventa novos meios (esquemas).

30 PERÍODO 5 (12 18 MESES): INVENÇÃO DE NOVOS MEIOS O comportamento passa a ser inteligente capacidade de resolver novos problemas marca o início do comportamento verdadeiramente inteligente.

31 PERÍODO 5 (12 18 MESES): INVENÇÃO DE NOVOS MEIOS Conceito de Objeto Considera os deslocamentos sequenciais. É capaz de seguir os deslocamentos visíveis, mas não os invisíveis.

32 PERÍODO 6 (18 24 MESES): REPRESENTAÇÃO Passa de um nível de inteligência sensório-motora para um nível de inteligência representacional. A invenção de meios é conseguida pela elaboração de sequencias de ações ao nível representacional (pensamento) antes da experimentação ativa. As soluções são encontradas internamente através de combinações mentais, independentemente de experiências imediatas.

33 PERÍODO 6 (18 24 MESES): REPRESENTAÇÃO Conceito de Objeto A representação permite à criança encontrar objetos que são escondidos por deslocamentos invisíveis.

34 PERÍODO 6 (18 24 MESES): REPRESENTAÇÃO Afeto Os sentimentos tornam-se fator de escolha do que fazer e do que não fazer. A diferenciação cognitiva de si como um objeto e dos outros como objetos abre a porta para um verdadeiro intercâmbio social.

35 PERÍODO 6 (18 24 MESES): REPRESENTAÇÃO As crianças tornam-se capazes de investir afeto em outras pessoas. O gostar e o não gostar de outras pessoas são estabelecidos e relações interpessoais iniciais começam a se formar.

36 PRÉ-OPERATÓRIO (2 AOS 7 ANOS)

37 PRÉ-OPERATÓRIO (2 AOS 7 ANOS) A criança evolui de um ser que funciona de um modo predominantemente sensório-motor para um modo cada vez mais conceitual e representacional. Passa a ser capaz de formular sequencias de ações na representação pensamento.

38 REPRESENTAÇÃO Principal desenvolvimento do estágio pré-operacional. Função simbólica - uso de símbolos ou signos. Símbolos são coisas que guardam alguma semelhança com o que elas representam: desenho. Signos são coisas arbitrárias que não guardam semelhanças com o que elas representam: linguagem falada e escrita.

39 IMITAÇÃO DIFERIDA Imitação de objetos e eventos já distantes há algum tempo. Surgimento - desenvolvimento da capacidade de recordar um comportamento e imitá-lo. A criança tenta copiar fielmente um comportamento prévio.

40 JOGO SIMBÓLICO Jogo de faz-de-conta invenções que representam qualquer coisa que deseja. Natureza imitativa. Uma forma de auto-expressão. Não há intenção de comunicação com os outros. Assimilação da realidade ao eu mais do que uma acomodação do eu à realidade.

41 DESENHO Início não há noção de desenhar representar alguma coisa. Ao longo do estádio cresce o empenho em representar coisas através do desenho e os esforços tornam-se realísticos. Até os 8 ou 9 anos desenham o que imaginam e não o que veem.

42 LINGUAGEM FALADA 2 anos começa a empregar palavras faladas como símbolos. Uma palavra representa um objeto. 4 anos domina amplamente a linguagem oral construiu o sistema básico da linguagem falada.

43 LINGUAGEM FALADA Emprega a maior parte das regras gramaticais e entende o que ouve, desde que o vocabulário lhe seja familiar. O pensamento pode ocorrer mais em função das representações do que apenas das ações.

44 LINGUAGEM FALADA Duas classificações da fala: Fala Egocêntrica caracterizada pela ausência da verdadeira comunicação não tem intenção de comunicação monólogos coletivos. Fala Socializada em torno dos 6 ou 7 anos a linguagem torna-se intercomunicativa troca de ideias.

45 LINGUAGEM E PENSAMENTO O comportamento verbal permite a representação de muitas ações. A linguagem permite pensamento e adaptação para além da atividade presente. Somente depois de alcançar a capacidade de representar a experiência internamente, a criança pode começar a construir a linguagem falada.

46 CARACTERÍSTICAS DO PENSAMENTO PRÉ-OPERACIONAL É influenciado pelas atividades perceptivas pensamento preso à percepção. Obstáculos: egocentrismo, transformação, centração e reversibilidade.

47 EGOCENTRISMO A criança não pode assumir o papel ou o ponto de vista do outro. Acredita que todos pensam com ela e que todos pensam as mesmas coisas que ela. Nunca questiona os seus próprios pensamentos, pois acredita que são os únicos possíveis e devem estar corretos.

48 EGOCENTRISMO Geralmente não está motivada a questionar seus pensamentos a evidência deve estar errada, pois seus pensamentos são corretos. Seu pensamento é sempre lógico e correto. Não tem consciência de que é egocêntrica.

49 EGOCENTRISMO A interação social (principalmente entre pares) e o conflito com os outros, eventualmente a obrigam a questionar e verificar os seus pensamentos adaptação social.

50 RACIOCÍNIO TRANSFORMACIONAL Ao observar uma sequência de mudanças, a criança focaliza os elementos da sequência, em vez da transformação pela qual o estado transforma-se em outro. Limita sua atenção a cada intervalo entre os estados.

51 CENTRAÇÃO Fixa sua atenção sobre um número limitado de aspectos do estímulo. Incapaz de descentrar o enfoque visual. As avaliações perceptivas predominam sobre as cognitivas. OOOOOOOO O O O O O O O O A segunda fileira tem mais, pois é mais longa.

52 REVERSIBILIDADE Pensamento reversível capacidade de seguir uma linha de raciocínio de volta ao ponto de partida. Não é capaz de reverter mentalmente um ato, mesmo quando esse é executado na sua frente e feito mais de uma vez.

53 REVERSIBILIDADE Incapacidade de manter equivalências de quantidades frente à uma mudança visual numa dimensão. Pensamento pré-operacional dominado pela percepção e irreversível. A deterioração do egocentrismo permite a uma criança descentrar mais e a acompanhar transformações simples.

54 CONSERVAÇÃO Refere-se ao conceito de que a quantidade de uma matéria permanece a mesma independente de quaisquer mudanças em uma dimensão irrelevante.

55 CONSERVAÇÃO DO NÚMERO 4 ou 5 anos ao construir duas fileira com moedas, exigindo-se a mesma quantidade nas duas, preocupa-se na similaridade do tamanho.

56 CONSERVAÇÃO DO NÚMERO 5 ou 6 anos mais sistemática usa a correspondência uma a uma, montando fileiras com a mesma quantidade e mesmo cumprimento. Mas se numa das fileiras se afastam as moedas e fica de maior tamanho, diz que essa tem mais MESMO VENDO E CONTANDO AS MOEDAS. Focaliza cada estado sucessivo como se ele fosse independente do anterior.

57 CONSERVAÇÃO DO NÚMERO 6 ou 7 anos aprende a conservar o número. Descentra suas percepções; acompanha as transformações e reverte as operações. Os conceitos de conservação são adquiridos lentamente após muita experiência.

58 Conservação Idade Número 5 6 Massa 7-8 Área 7 8 Volume líquido 7 8 Peso 9-10

59 CONSERVAÇÃO Pré-requisitos para o desenvolvimento dos esquemas de conservação: atingir a reversibilidade; aprender a descentrar as percepções; aprender a questionar o seu pensamento, tornando-se menos egocêntrica.

60 RECIPROCIDADE DE SENTIMENTOS Surgimento dos primeiros sentimentos sociais bem definidos. Representação e Linguagem Falada instrumentais no desenvolvimento dos sentimentos sociais.

61 RECIPROCIDADE DE SENTIMENTOS Representação: permite a criação de imagens das experiências, incluindo as experiências afetivas; primeira vez que os sentimentos sociais podem ser representados e recordados; os sentimentos adquirem estabilidade e duração; o afeto torna-se menos ligado à experiência imediata.

62 OPERATÓRIO CONCRETO (dos 7 aos 11 anos)

63 OPERATÓRIO CONCRETO (dos 7 aos 11 anos) Tanto o progresso entre os estádios, quanto as mudanças em cada um, são contínuas. Nesse estádio os processos mentais tornam-se lógicos. É o desenvolvimento das operações lógicas. Operações Lógicas é um sistema de ações internalizado e totalmente reversível.

64 A criança: desenvolve processos de pensamento lógico que podem ser aplicados a problemas reais; soluciona problemas de conservação, apresentando argumentos corretos; toma decisões cognitivas e lógicas em oposição às decisões perceptuais; torna-se capaz de resolver a maioria dos problemas cognitivos; acompanha as transformações e alcança a reversibilidade das operações mentais;

65 A criança: passa a ser cada vez mais social e menos egocêntrica; a fala é empregada com o fim básico de comunicação; surgem os esquemas para as operações lógicas de seriação e de classificação;

66 A criança: as operações de reversibilidade, classificação e outras, tem emprego somente na solução de problemas que envolvem objetos e fatos reais, observáveis (concretos); não pode ainda raciocinar sobre problemas concretos que envolvam muitas variáveis.

67 EGOCENTRISMO E SOCIALIZAÇÃO O pensamento supera o egocentrismo. Construção da compreensão de que as outras pessoas podem chegar a conclusões diferentes das suas. Necessidade de validar os seus pensamentos.

68 EGOCENTRISMO E SOCIALIZAÇÃO A superação do egocentrismo ocorre através da interação social com os colegas à medida que a criança é obrigada a buscar verificação das ideias.

69 EGOCENTRISMO E SOCIALIZAÇÃO Os conceitos são verificados a partir das trocas de argumentações com os outros (interação social). Interação Social envolve diálogo e debate de ideias importante fonte de desequilíbrio.

70 CENTRAÇÃO O pensamento operacional concreto se descentra. Faz uso de todas as características perceptuais relevantes que permitem soluções lógicas aos problemas concretos.

71 TRANSFORMAÇÃO Resolve problemas que envolvem transformações concretas e tem consciência e compreensão das relações entre os passos sucessivos. Adquire a compreensão das razões das mudanças nos estados afetivos dos outros da alegria para a tristeza.

72 REVERSIBILIDADE Pode inverter a mudança e extrair a dedução apropriada. Reciprocidade outra forma de reversibilidade.

73 CONSERVAÇÃO Surge a capacidade de operar logicamente sobre os problemas de conservação e resolvê-los. As capacidades de acompanhar transformações e de reverter operações por inversão e por reciprocidade são necessárias para o desenvolvimento das competências de conservação e para o progresso do raciocínio.

74 OPERAÇÃO LÓGICAS Uma operação apresenta quatro características: uma ação pode ser internalizada ou realizada em pensamento tão bem quanto materialmente; é reversível; supõe sempre alguma conservação, alguma invariância; está sempre relacionada a um sistema de operações.

75 SERIAÇÃO Capacidade de organizar mentalmente um conjunto de elementos em ordem crescente ou decrescente de tamanho, peso ou volume. Exemplo: apresenta-se à criança um conjunto de aproximadamente dez varetas com variações pequenas, mas perceptíveis. Solicita-se a ela que ordene as varetas da menor para a maior.

76 SERIAÇÃO Nível 1 (4 anos ou menos) coloca algumas varetas em uma construção, sem uma ordem aparente. Nível 2 constroem pares contendo uma vareta menor e outra maior, mas não mostram relações entre os pares.

77 SERIAÇÃO Nível de transição (5 a 7 anos) alinham as varetas pela parte de cima, mas não prestam atenção ao alinhamento da base. Algumas crianças conseguem ordenar corretamente quatro ou cinco varetas num conjunto de varetas, mas não mais do que isso.

78 SERIAÇÃO Nível 3 usam o método do ensaio e do erro. Ainda não consegue mentalmente ordenar três ou mais varetas. Nível 4 as dez varetas são ordenadas com precisão, sem ensaio e erro. O conhecimento sobre a seriação é elaborado ao longo de vários anos. Cada avanço representa um novo equilíbrio no raciocínio.

79 CLASSIFICAÇÃO Apresenta-se para a criança conjuntos de objetos (como formas geométricas e variando em tamanho e cor) e solicita-se que ela coloque juntos os que são semelhantes. Nível 1 (4 ou 5 anos) os objetos são agrupados apenas em pares e a partir de uma semelhança (cor ou formato).

80 CLASSIFICAÇÃO Nível 2 (7 anos) formam coleções de objetos semelhantes em torno de apenas uma dimensão (cor ou formato). Falta consciência de relações entre coleções e subcoleções. Não há ainda inclusão de classes. Nível 3 (em torno dos 8 anos) demonstram uma compreensão do princípio de inclusão de classe. Considera as diferenças e as semelhanças na classificação e é capaz de raciocinar sobre as relações entre classes e subclasses.

81 CONCEITO DE NÚMERO Resulta de uma síntese das operações lógicas de seriação e de inclusão. Envolve a noção de ordem (seriação) quanto a de pertencer ao grupo (inclusão).

82 Desenvolvimento Afetivo: Cooperação O desenvolvimento cognitivo, afetivo e social são indissociáveis. As relações sociais entre as crianças são importantes para o desenvolvimento afetivo e cognitivo.

83 Desenvolvimento Afetivo: Cooperação Quando as relações ocorrem entre iguais, a cooperação torna-se uma possibilidade. Em torno dos 7 ou 8 anos pode ocorrer o fim do egocentrismo e podemos observar o progresso sistemático da cooperação.

84 Desenvolvimento Afetivo: Cooperação Os afetos adquirem uma medida de estabilidade e consistência possibilidade de reversibilidade, de descentração e de conservação. Em torno dos sete ou oito anos surge a conservação dos sentimentos e dos valores.

85 Desenvolvimento Afetivo: Cooperação As crianças tornam-se aptas a coordenar os seus pensamentos afetivos de um evento para outro. O pensamento afetivo é reversível o passado passa a ser transformado em uma parte do raciocínio presente através da capacidade de reverter e de conservar.

86 OPERATÓRIO FORMAL (dos 11 anos em diante)

87 OPERATÓRIO FORMAL (dos 11 anos em diante) Construção de um tipo de raciocínio e de lógica que possibilita a solução de todas as classes de problemas. O pensamento não necessita mais da experiência direta. Esquemas - seguem sofrendo mudanças devido aos processos de assimilação e acomodação que prosseguem ocorrendo estimulados pelos desequilíbrios.

88 Diferenciação das Operações Formais das Operações Concretas Pensamento Concreto: limitado a solução de problemas palpáveis, conhecidos no presente; dificuldade de raciocinar sobre problemas verbais complexos que envolvem proposições, problemas hipotéticos ou questões futuras.

89 Diferenciação das Operações Formais das Operações Concretas Pensamento Formal: capaz de resolver todas as classes de problemas; pode raciocinar de forma efetiva sobre o presente, passado e futuro; pode operar sobre problemas hipotéticos e problemas proposicionais verbais;

90 Diferenciação das Operações Formais Pensamento Formal: das Operações Concretas apto a pensar sobre seus próprios pensamentos; capacidade de empregar teorias e hipóteses na solução de problemas; muitas operações intelectuais podem ser aplicadas simultânea e sistematicamente na resolução de um problema; resolve com a lógica de um argumento.

91 Raciocínios do Operatório Formal Raciocínio Hipotético: lida com os objetos que não temos experiência, ultrapassando os limites da experiência cotidiana ou conhecimento direto. Raciocínio Dedutivo: vai das premissas à conclusão.

92 Raciocínios do Operatório Formal Raciocínio Hipotético-Dedutivo: no lugar de deduzir de fatos que a pessoa verificou, deduz conclusões de premissas que são hipóteses; raciocina sobre problemas hipotéticos (construídos na mente) e deduz conclusões lógicas.

93 Raciocínios do Operatório Formal Raciocínio Indutivo: vai dos fatos específicos às conclusões gerais; formula hipóteses, experimenta, controla variáveis, registra efeitos e extrai conclusões sistemáticas dos resultados.

94 Raciocínios do Operatório Formal Raciocínio Combinatório: capacidade de raciocinar sobre um certo número de variáveis diferentes ao mesmo tempo; pode determinar o efeito de uma, de todas ou de algumas combinações de um conjunto de variáveis.

95 Raciocínios do Operatório Formal Abstração Reflexiva: ultrapassa o observável e resulta em reorganização mental; é um pensamento interno ou reflexão baseada no conhecimento disponível; a reflexão interna pode resultar em conhecimento novo.

96 Desenvolvimento Afetivo e Adolescência Dois fatores principais do desenvolvimento afetivo na adolescência: sentimentos idealistas e formação da personalidade.

97 Sentimentos Idealistas Principal diferença entre o raciocínio adolescente e o adulto: o adolescente aplica o critério de pura lógica no julgamento de eventos humanos se o pensamento é lógico é bom, correto; falta aos adolescentes uma apreciação completa de modo como o mundo está organizado ainda não distingue entre o mundo lógico e o mundo real.

98 Formação da Personalidade O desenvolvimento do ser humano caminha do ser não social (nascimento) ao ser com capacidade para um comportamento social pleno. Ser social é uma construção e o sujeito necessita aprender a ser social.

99 Formação da Personalidade Durante a construção das operações formais o sujeito defini sua personalidade. A construção da personalidade finaliza quando o sujeito busca se adaptar à sociedade e ao mundo do trabalho, isto é, ao assumir seu lugar como membro contribuinte da sociedade.

100 PERSONALIDADE: está relacionada com o papel que o individuo desempenha na sociedade ou ao papel que se atribui e que deseja desempenhar; é um produto do desejo e do esforço ativo para tornar-se um adulto ; implica cooperação e autonomia.

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