Adaptações neuroendócrinas no trauma. SEMANA ACADÊMICA DE MEDICINA - UNOCHAPECÓ Prof. Me. Paula Zeni

Transcrição

1 Adaptações neuroendócrinas no trauma. SEMANA ACADÊMICA DE MEDICINA - UNOCHAPECÓ Prof. Me. Paula Zeni paulazeni@unochapeco.edu.br

2 Mecanismos bioquímicos em resposta à agressão: Charles Darwin (1854): mecanismo de preservação. Walter Cannon (1919): homeostase. Hans Selye (1936): síndrome geral de adaptação. Alterações PÓS-TRAUMA = Adaptações para conservar a vida e a espécie.

3 Ação do trauma no organismo: Efeitos imediatos:

4 Ação do trauma no organismo: Efeitos Tardios:

5 Adaptações neuroendócrinas ao trauma: ESTRESSOR FÍSICO OU PSICOPATOLÓGICO REAÇÃO DE ALARME (RESPOSTA DE LUTA OU FUGA) RESISTÊNCIA RECUPERAÇÃO EXAUSTÃO: Magnitude e duração da resposta endócrina e metabólica.

6 ESTÍMULO-RESPOSTA:

7 NodoSA

8 Estímulos do reflexo neuroendócrino Volemia. Oxigênio, dióxido de carbono e hidrogênio. Dor. Emoção.

9 Modulação da resposta: Hormônios de controle hipotalâmico-hipofisiário. Hormônios de controle autônomo. CRH ACTH GLICOCORTICÓIDES ADH CATECOLAMINAS INSULINA GLUCAGON ALDOSTERONA

10

11 Cortisol

12 ADH

13 Hormônio Antidiurético (ADH) ou Vasopressina PA Neurohipófise ADH reabsorção de água vasoconstrição Volume sistólico Resistência Periférica

14 PA Sistema Renina-Angiotensina Aldosterona perfusão renal renina angiotensinogênio angiotensina I angiotensina II enzima conversora de angiotensina (ECA) vasoconstrição Resistência Periférica Aldosterona (córtex adrenal) reabsorção de Na + (osmose água) Volume sistólico sede Volume sistólico

15 ALDOSTERONA New Human Physiology Paulev-Zubieta 2nd Edition

16 GLUCAGON

17 CATECOLAMINAS

18 REAÇÃO DE ALERTA:

19 CONSIDERAÇÕES: - A resposta de cada indivíduo frente ao estresse depende, não somente da magnitude e frequência do evento estressor, mas também da união de fatores ambientais e genéticos. Mesmo as capacidades individuais de interpretar, avaliar e elaborar estratégias de enfrentamento parece ser geneticamente influenciado. - O desenvolvimento de um transtorno está diretamente relacionado à frequência e duração de respostas de ativação. - Para que ocorra a sobrevivência, o ser humano tem que se adaptar. - O estresse, em si, é considerado mecanismo natural de adaptação, não doença. - As reações de estresse resultam, exatamente, do esforço adaptativo. O prejuízo orgânico, o "esgotamento", surge quando o estímulo estressor for intenso ou persistente.

20 CONSIDERAÇÕES: - A resposta de cada indivíduo frente ao estresse depende, não somente da magnitude e frequência do evento estressor, mas também da união de fatores ambientais e genéticos. Mesmo as capacidades individuais de interpretar, avaliar e elaborar estratégias de enfrentamento parece ser geneticamente influenciado. - O desenvolvimento de um transtorno está diretamente relacionado à frequência e duração de respostas de ativação. - Para que ocorra a sobrevivência, o ser humano tem que se adaptar. - O estresse, em si, é considerado mecanismo natural de adaptação, não doença. - As reações de estresse resultam, exatamente, do esforço adaptativo. O prejuízo orgânico, o "esgotamento", surge quando o estímulo estressor for intenso ou persistente.

21 Leituras sugeridas Sandra Gestosa; Alterações Endócrinas ao Stress, in Fundamentos de Anestesia em Ortopedia; 2006,16; Renato Mestriner Stocche, Luiz Vicente Garcia, Jyrson Guilherme Klamt; Anestesia e Resposta Neuroendócrina e Humoral ao Stress Cirúrgico; Rev Bras Anestesiol 2001; 51: 1: J.P. Desborough; The stress response to trauma and surgery; British Journal of Anaesthesia 85 (1): (2000). GUYTON, A. C. & HALL, J. E. (2011) Tratado de Fisiologia Médica., 12ª Ed. SELYE H: A Syndrome produced by diverse nocuous agents. Nature 1936;138:32 SELYE H: The Stress of Life. New York: McGrawHill Rev. ed RANK A, GENTRY, E: Traumatol 1001: Field Traumatol,Instructional Manual, Version 4:3. USF, Tampa 2002.

22 OBRIGADA! SEMANA ACADÊMICA DE MEDICINA - UNOCHAPECÓ Prof. Me. Paula Zeni paulazeni@unochapeco.edu.br