Performance Histórica ago/16

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1 Setembro Valorização continuou em agosto. O Ibovespa teve alta de 1,0% em reais no mês de agosto e de 1,4% em dólares. No acumulado do ano, o índice da bolsa brasileira segue ocupando a posição de liderança de desempenho entre os principais índices acionários do mundo (+61,6% em dólares e +33,6% em reais), enquanto o real também acumula forte apreciação frente ao dólar (+22,7%). No mês de agosto, na carteira teórica do Ibovespa, 24 ações subiram, enquanto 35 recuaram. O valor de mercado da BM&FBovespa atingiu US$ 715 bilhões, mas ainda encontra-se bem abaixo do valor máximo registrado em janeiro de 2010 (superior a US$ 1,3 trilhão). Performance Índices Agosto 2016 Ibovespa 1,0% 33,6% Dow Jones -0,2% 5,6% S&P 500-0,1% 6,2% FTSE 100 0,8% 8,6% PCAC 0,0% -4,3% DAX 2,5% -1,4% Font e: Bloomberg Múltiplos podem registrar maior expansão. No acumulado do ano até agosto, a alta da bolsa brasileira ocorreu simultaneamente com a expansão dos múltiplos, impulsionada principalmente por fatores domésticos. O consenso das projeções do Ibovespa para os próximos 12 meses indica que o índice Preço/Lucro (P/L) subiu para 13x, a partir de 10,2x em janeiro. Os múltiplos de mercado geralmente antecipam a perspectiva de ganhos à frente e outras melhorias operacionais. Assim, podemos esperar um avanço do múltiplo P/L, à medida em que hipóteses forem se consolidando. Algumas variáveis em andamento no Brasil alimentam nossas expectativas: (i) ajustes da política macroeconômica, notadamente ligados à questão fiscal e previdenciária; (ii) melhorias regulatórias; (iii) atividades de fusões & aquisições; e (iv) alienação de ativos e/ou privatizações. No cenário local há outras variáveis a acompanhar, como a velocidade de desaceleração da inflação e a melhora dos índices de sentimento econômico. Como ressaltamos em outras oportunidades, alguns aspectos domésticos e externos têm contribuído para o maior apetite ao risco. Os grandes bancos centrais têm sinalizado que a maior liquidez mundial deve continuar por algum tempo, mantendo os fluxos de investimentos para os países emergentes, apreciando as moedas e reduzindo os prêmios de risco. Do lado externo, o Banco Central americano (FED) tem dado sinais dúbios, mas nossa equipe macroeconômica ainda não acredita na elevação dos juros nos EUA, no curto prazo. O grande ponto de atenção no cenário interno continua sendo a perspectiva de ajuste fiscal. Com relação a isto, o mercado ainda espera resultados mais concretos. (...continua na próxima página...) Performance Histórica ago/16 Ibovespa 32,9% 43,6% -41,1% 82,7% 1,0% -18,1% 7,4% -15,5% -2,9% -13,3% 33,6% 1,0% Arrojada 33,3% 41,6% -55,7% 124,4% 19,0% -13,6% 17,7% 17,4% 11,9% -7,9% 27,4% -3,8% Dividendos 37,2% 47,2% -19,3% 52,0% 39,0% 26,8% 20,2% 3,5% 11,1% -23,3% 35,9% -1,1% Top ,2% 28,5% -13,6% 33,7% 15,3% 4,5% -3,0% 27,6% -5,6% José Cataldo* *Analista responsável principal pelo conteúdo do relatório e pelo cumprimento do disposto no Art.16 da Instrução CVM 483/10.

2 Desenvolvendo o ambiente regulatório. Como parte da estratégia de criar as condições necessárias para a recuperação do PIB, o novo governo não deve apenas se focar no ajuste fiscal, mas também na melhoria do ambiente regulatório e na viabilização de fusões e aquisições. Na questão regulatória, podemos destacar avanços em setores como o de energia elétrica (por exemplo: maior retorno para novas concessões de linhas de transmissão). Com relação aos estímulos para os processos de fusões e aquisições, podemos citar: (i) possível alienação de ativos da Petrobras; (ii) desaceleração das operações de crédito nos bancos públicos e venda de ativos para aumentar a capacidade de alavancagem (Índice de Basiléia); (iii) negociação de ativos de distribuição da Eletrobras; e (iv) a renegociação das dívidas dos estados, possibilitando outras fusões e aquisições. Seguimos com uma visão otimista para bolsa brasileira, mas a continuidade da alta dependerá do sucesso de reformas estruturais no país e de uma flexibilização dos fatores de riscos globais. Para o mês de setembro, nossas carteiras recomendadas são compostas por ações ainda com potencial de valorização (valuations descontados) e papéis de empresas que possuem resultados mais resilientes, com um peso maior em ações do setor de energia elétrica, consumo, além de empresas de capital misto.

3 Conteúdo GRÁFICOS MENSAIS 4 CARTEIRAS RECOMENDADAS 6 Carteira Top 10 6 Carteira de Dividendos 11 Carteira Arrojada 14 VISÃO MACROECONÔMICA 15 Projeções Econômicas 16

4 IBOVESPA Gráficos Mensais P/L próximos 12 meses Média 05 anos e 01 Desv. Padrão P/L próximos 12 meses Média 05 anos e 01 Desv. Padrão 15,0 14,0 13,0 12,0 11,0 10,0 9,0 8,0 7,0 8,5 8,0 7,5 7,0 6,5 6,0 5,5 5,0 4,5 MSCI EM P/L próximos 12 meses Média de 05 anos e 01 Desv. Padrão EV/EBITDA próximos 12 meses Média de 05 anos e 01 Desv. Padrão 13,0 12,5 12,0 11,5 11,0 10,5 10,0 9,5 9,0 8,5 8,0 8,5 8,0 7,5 7,0 6,5 6,0 5,5 Petróleo - Brent 120 Minério de Ferro

5 CDS Performance Setorial CDS Brasil - 5 anos Média dos últimos 03 anos Retorno no Mês (%) Retorno em 2016 (%) Serviços 0,01% 0,04% 550,0 Energia e Saneamento 0,0% 1,0% 450,0 Indústria -0,3% 3,7% 350,0 Telecomunicações Consumo -0,2% 2,8% 0,0% 3,3% 250,0 Financeiro 0,7% 7,9% 150,0 50,0 Materiais Básicos Óleo e Gás Todos os Setores 0,4% 1,1% 0,6% 1,2% 18,3% 38,1% Preço-Alvo Ibovespa Média dos Preços-Alvos no Mercado Potencial Implícito de Alta (Sell-Side) % 35% % 15% 5% % Fluxo de Investidores Estrangeiros Capital Externo (R$ bi) Ibovespa , ,4 4,5 3,0 4 2,3 1,1 0, ,4-0,8-1,4-1,5-2 -3,3-4 -4,3-6 12

6 Carteiras Recomendadas Nossas três carteiras recomendadas tiveram desempenho negativo no mês de agosto, com algumas das ações sugeridas passando uma por realização de lucros. No mês, a Carteira Top 10 teve baixa de 5,6%, enquanto a Carteira Arrojada encerrou o mês com baixa de 3,8%, e Carteira Dividendos teve desvalorização de 1,1%. Ainda assim, nossas carteiras seguem com bom desempenho no acumulado de 2016, com destaque para alta de 35,9% da Carteira Dividendos. Carteira Top 10 Constituída por 10 ações e com revisão da composição realizada ao final de cada mês, a Carteira Top 10 possui um nível de risco intermediário entre o perfil defensivo (dividendos) e o arrojado. No mês de agosto, as ações da Carteira Top 10 passaram por uma realização de lucros e acabaram encerrando o mês no campo negativo. Notadamente, houve no mês certo movimento de saída de alguns ativos, como por exemplo CCR e Raia Drogasil (que já vinham de alta) e entrada em papeis que estavam muito descontados. Ainda assim, tais movimentos são pontuais e não alteram nossa visão sobre os fundamentos destas companhias. 5% 0% -5% -10% -8,9% -10,0% -7,5% Performance Top 10 Agosto -6,0% -6,0% -5,6% -5,5% -5,3% -4,9% -0,8% -0,6% 1,0% Para o mês de setembro, optamos por retirar os -15% ativos da BB Seguridade (BBSE3), Raia Drogasil (RADL3), Lojas Renner (LREN3), CCR (CCRO3) e SulAmérica (SULA11). Em seus lugares incluímos Banco do Brasil (BBAS3), Telefônica Brasil (VIVT4), Petrobras (PETR4), CTEEP (TRPL4) e CESP (CESP6). Fonte: Broadcast Empresa Ticker Recomendação Vol. Méd Peso na Preço Potencial de P/L EV/EBITDA Yield 3m R$ mn carteira Último Alvo Valorização E Banco do Brasil BBAS3 COMPRA 184,0 10,0% R$ 23,21 R$ 29,00 24,9% 9,4 6, ,2% BRF BRFS3 COMPRA 115,6 10,0% R$ 53,85 R$ 60,00 11,4% 29,8 14,2 12,0 9,0 1,3% BM&Fbovespa BVMF3 COMPRA 169,8 10,0% R$ 17,91 R$ 24,00 34,0% 15,2 14,0 20,0 17,5 5,9% CTEEP TRPL4 COMPRA 25,9 10,0% R$ 67,20 R$ 89,00 32,4% - 1,9 34,2 10,5 1,9% Hypermarcas HYPE3 COMPRA 88,0 10,0% R$ 26,10 R$ 35,50 36,0% 25,6 16,5 10,0 9,1 1,0% Iguatemi IGTA3 NEUTRO 15,0 10,0% R$ 28,70 R$ 33,00 15,0% 33,5 22,6 13,3 12,4 0,6% Telefônica Brasil VIVT4 COMPRA 93,4 10,0% R$ 48,69 R$ 54,00 10,9% 20,2 16,4 6,1 5,8 4,9% Petrobras PETR4 COMPRA 537,0 10,0% R$ 12,85 R$ 15,00 16,7% 8,1 5,4 6,2 5,5 0,0% Cesp CESP6 COMPRA 20,2 10,0% R$ 13,49 R$ 17,80 31,9% neg - 7,3 6,3 - Via Varejo VVAR11 COMPRA 8,5 10,0% R$ 6,20 R$ 8,00 29,0% neg neg 22,3 11,0 - Fonte: Bloomberg; Bradesco Corretora e Ágora Corretora

7 Banco do Brasil (BBAS3) Preço-alvo: R$ 29,00 Após os resultados divulgados do segundo trimestre de 2016 e informações subsequentes, nos sentimos mais confiantes de que o Banco do Brasil possa cumprir suas metas de evolução de capital até 2019 (ligadas aos novos critérios do Acordo de Basiléia). A partir daí, as atenções se voltam para o nível de rentabilidade patrimonial, que foi de 8,9% (anualizado) no balanço trimestral mais recente, mas que acreditamos possa avançar gradualmente, indo para 14% em Os números do segundo semestre já devem trazer melhores indicações, especialmente através de menores despesas com provisões para perdas. BM&Fbovespa (BVMF3) Preço-alvo: R$ 24,00 Há vários direcionadores no sentido favorável para a empresa. Após um longo período de movimento muito fraco de operações de abertura de capital no Brasil (IPO Initial Public Offering, na sigla em inglês), vemos vários fatores que poderão impulsionar investimentos privados, beneficiando diretamente o giro de negócios do segmento Bovespa (parte da BM&FBovespa voltada para o mercado de ações), assim como também é o caso dos negócios com títulos de renda fixa. Além disso, a conclusão do processo de integração entre as empresas de liquidação e custódia (câmaras de compensação, ou Clearing) de ações e futuros pode liberar um volume significativo de operações, levando ao crescimento do giro de negócios nos mercados futuros. BRF (BRFS3) Preço-alvo: R$ 60,00 Consideramos a BRF como um dos melhores ativos no Brasil, uma vez que a empresa tem: (i) fortes barreiras à entrada de concorrentes, dada a preferência pela sua marca forte e escala/ complexidade de distribuição; (ii) perspectiva de crescimento sustentável para as carnes processadas no Brasil, e (iii) oportunidades de diversificação através do crescimento de seus negócios internacionais. Como principais direcionadores destacamos: (i) melhoria da margem doméstica; (ii) ganhos de market share após perdas consecutivas em 2016; e (iii) recuperação da exportação e alivio de custo (milho) em Entre os riscos a serem acompanhados: (i) resistência de pressão de custos de grãos, (ii) sustentabilidade da margem internacional, (iii) concorrência.

8 Cesp (CESP6) Preço-alvo: R$ 17,80 Atualmente a empresa mantém praticamente nenhuma exposição à expansão de tarifas, uma vez que a maior parte da sua geração está contratada em fornecimento de longo prazo, o que lhe permite maior previsibilidade de receita. Além disso, dado a recente onda de M&A (fusões e aquisições) no setor elétrico, a potencial mudança de controle da Cesp poderia ser uma importante forma de capturar valor para o poder concedente e para os minoritários (cabe lembrar que as ações CESP6 proporcionam 100% de tag along). Um risco envolvendo a Cesp diz respeito ao processo judicial contra o poder concedente, em que a empresa busca maximizar os valores de reembolso (R$ 6 bilhões) para ativos não depreciados (relacionados à MP 579). Dada a incerteza sobre este assunto, nosso cenário base só inclui os R$ 1,7 bilhão já concedidos. CTEEP (TRPL4) Preço-alvo: R$ 89,00 Não só ressaltamos o valuation descontado da CTEEP, como destacamos que a empresa está bem posicionada para aproveitar a janela de oportunidade dos novos investimentos em linhas de transmissão. Para melhorar o fornecimento de energia e atrair novos players, os reguladores têm elevado o nível de retorno dos projetos, e já devemos esperar melhoras no próximo leilão em setembro deste ano. Indo adiante, estimamos que a empresa tenha a receber cerca de R$ 7,7 bilhões referente ao RBSE, que referese ao ressarcimento de ativos de transmissão não amortizados existentes até 2000 (com recebimento previsto para ser iniciado em junho de 2017). Entre os principais riscos, destacamos potenciais impactos ou mudanças no recebimento do RBSE, e entrada em projetos com baixo retorno, além do risco de execução. Hypermarcas (HYPE3) Preço-alvo: R$ 35,50 A resiliência de demanda por produtos farmacêuticos no Brasil, aliada a uma sustentável vantagem competitiva na gestão de custos, propaganda e distribuição, são os pilares da nossa visão positiva no ativo. Gostamos do foco estratégico da empresa no segmento farmacêutico, que vem apresentando atrativas taxas de crescimento e sustentará o crescimento de receita nos anos que estão por vir. Recentemente o noticiário não foi favorável ao papel, levando à uma perda de valor exagerada, em nossa opinião. Principais direcionadores positivos são: (i) crescimento acelerado dos ganhos de market share; e (ii) melhor recuperação de margens associadas à apreciação do câmbio. Entre os principais riscos estão: (i) mais desdobramentos e uma possível reação exagerada sobre uma investigação envolvendo um ex-executivo da companhia; (ii) expansão de margens mais lentas que o esperado; e (iii) possibilidade de não conseguir evitar tributação nos ganhos de capital relacionados aos desinvestimentos.

9 Iguatemi (IGTA3) Recomendação: NEUTRA Preço-alvo: R$ 33,00 As receitas da Iguatemi continuam crescendo em ritmo forte, impulsionadas pela: (i) expansão do Iguatemi Campinas; (ii) aquisição do Pátio Higienópolis; e (iii) reajustes de inflação sobre os aluguéis. Todos estes fatores combinados ofuscam a concessão de descontos em alguns empreendimentos da empresa. Além disso, a empresa deve continuar focando na redução do seu endividamento (a relação Dívida Líquida/Ebitda está em 3,3x). Existe ainda a possibilidade de que a Iguatemi aumente sua exposição em diversos shoppings de seu portfólio (comprando as participações remanescentes). Com isso, a empresa pode vivenciar crescimento de suas receitas, sem assumir o risco da maturação de um novo shopping. Os principais direcionadores para as ações são: (i) sensibilidade à taxa de juros; (ii) foco na redução do endividamento, com a liquidação dos passivos mais onerosos; (iii) a combinação entre queda de juros e redução do endividamento deve impulsionar os resultados; e (iv) os próximos resultados trimestrais. Entre os riscos, podemos elencar: (i) um avanço da inflação poderia adiar/reduzir o ciclo de afrouxamento monetário; e (ii) uma recuperação mais lenta da atividade econômica e da confiança do consumidor. Petrobras (PETR4) Preço-alvo: R$ 15,00 Apesar da alta das ações no acumulado de 2016, acreditamos que as recentes mudanças estruturais ainda não estão totalmente precificadas. Além disso, temos notado um ambiente regulatório mais favorável, enquanto, do ponto de vista da companhia, o processo de redução dos gastos de manutenção, menores investimentos e o plano de desinvestimento são direcionadores fundamentais para a melhoria da estrutura de capital. Entre os possíveis fatores de riscos, elencamos: (i) processo judicial nos Estados Unidos; (ii) maior deterioração no cenário doméstico; (iii) queda nos preços do petróleo, e (iv) potenciais paralizações na produção. Tudo considerado, acreditamos que as ações da Petrobras proporcionam boa relação risco x retorno, e que justifica nossa recomendação para composição da carteira.

10 Telefônica Brasil (VIVT4) Preço-alvo: R$ 54,00 A Telefônica Brasil destaca-se como a melhor opção do setor de telecomunicações em nossa opinião, seu posicionamento estratégico é bem definido com foco nos usuários de alta renda especialmente no segmento pós-pago, devido à qualidade de sua rede. Os principais direcionadores das ações são: (i) a boa perspectiva de crescimento de Ebitda, no qual esperamos um crescimento dos rendimentos de fluxo de caixa (FCFE yield) de 7,4% para 2017 e crescimento composto de 18% desse montante para o período ; e (ii) o fato da companhia ser a principal beneficiada com provável reestruturação do setor de telecomunicações, o que deverá facilitar algumas obrigações regulatórias, especialmente com relação à alguns ativos reversíveis. Entre os riscos, destacamos: (i) o lançamento por parte de competidores de novos planos mais atraentes em termos de preços; (ii) mudanças regulatórias que não se mostrem tão favoráveis quanto o esperado; e (iii) sinergias relacionadas à GVT podendo ser menores que as nossas expectativas. Via Varejo (VVAR11) Preço-alvo: R$ 8,00 Acreditamos na atratividade das Units da Via Varejo. A principal motivação para se investir em uma empresa como esta, neste momento econômico, continua sendo a maior relação entre o risco e o retorno. Em nossa opinião, duas importantes tendências não devem ser ignoradas e são importantes direcionadores para os ativos: (i) crescimento das vendas, refletindo a melhora da confiança dos consumidores; e (ii) redução de promoções, elevando a margem bruta. Como riscos, podemos elencar: (i) elevação dos custos fixos; e (ii) uma recuperação mais lenta da atividade econômica e da confiança do consumidor.

11 Carteira de Dividendos Focada na alta previsibilidade do fluxo de caixa gerado pelas empresas de sua composição, a carteira é a mais indicada para o investidor com perfil conservador. Ressaltamos a expectativa de retorno médio via dividendos de 6,1% para 2016 (medida pelo dividend yield médio da carteira). No mês de agosto, as ações da Ambev tiveram o melhor desempenho entre os ativos recomendados, mostrando recuperação após a leve queda no mês 5% 0% -5% -5,5% Performance Dividendos Agosto -3,2% -1,1% -0,6% 1,0% 1,8% 2,1% anterior. Por outro lado, as ações da BM&F -10% Bovespa (BVMF3) passaram um mês de realização de lucros. Apesar do movimento pontual, reiteramos nossa visão positiva Fonte: Broadcast sobre a empresa. Para o mês de setembro optamos por retirar as ações da BB Seguridade (BBSE3) e Smiles (SMLE3). Em seus lugares incluímos Telefônica Brasil (VIVT4) e AES Tietê (TIET11). Empresa Ticker Recomendação Vol. Méd Peso na Preço Potencial de P/L EV/EBITDA Yield 3m R$ mn carteira Último Alvo Valorização E Abc Brasil ABCB4 COMPRA 2,3 20,6% R$ 14,35 R$ 16,00 11,5% 6,4 6, ,8% Ambev ABEV3 NEUTRO 231,1 20,2% R$ 19,19 R$ 20,00 4,2% 20,5 18,2 12,6 11,2 4,7% Telefônica Brasil VIVT4 COMPRA 93,4 20,4% R$ 48,69 R$ 54,00 10,9% 20,2 16,4 6,1 5,8 4,9% BM&Fbovespa BVMF3 COMPRA 169,8 19,8% R$ 17,91 R$ 24,00 34,0% 15,2 14,0 20,0 17,5 5,9% AES Tietê TIET11 NEUTRO 19,4 19,0% R$ 16,70 R$ 17,70 6,0% 14,4 11,4 7,5 6,5 6,9% Fonte: Bloomberg; Bradesco Corretora e Ágora Corretora

12 ABC Brasil (ABCB4) Preço-alvo: R$ 16,00 O ABC Brasil mantém um sólido histórico em termos de retorno patrimonial (ROE na sigla em inglês), desde a sua abertura de capital em 2007, mostrando uma notável resiliência. A estratégia do banco tem sido bem-sucedida nos últimos anos, o que se confirma na comparação com os retornos de alguns concorrentes (negativos ou com flutuações erráticas ao longo dos anos). Em nossa opinião, a melhor originação de crédito do ABC Brasil explica, em grande parte, a sua boa performance, com exposição do banco a setores que não estão sendo tão atingidos pelo cenário em curso. Como fator de risco, destaque para um aspecto natural em bancos de menor porte, que é a concentração de clientes na carteira de crédito, gerando um ponto de atenção especial em eventuais casos de dificuldades em setores específicos, ou na economia em geral. AES Tietê (TIET11) Recomendação: NEUTRA Preço-alvo: R$ 17,70 Vemos a empresa como uma clássica pagadora de dividendos, adequada para investidores mais defensivos, oferecendo um retorno via dividendos dos mais elevados entre as demais empresas de geração. A empresa se beneficiou do melhor momento para a venda de energia do longo prazo e negociou boa parte da energia que estava descontratada a partir de 2016, quando expira o contrato com a AES Eletropaulo. Com isso, a empresa já reduziu significativamente a sua exposição ao mercado spot. Um dos principais riscos que enxergamos é uma piora na situação hidrológica do país, uma vez que a AES Tietê é 100% exposta a geração hidrelétrica. Ambev (ABEV3) Recomendação: NEUTRA Preço-alvo: R$ 20,00 A Ambev possui posição de liderança, marcas bem estabelecidas, fortes fundamentos e características que fazem da ação uma opção defensiva. Entre os principais direcionadores para as ações, podemos destacar: (i) apesar dos desafios de volume, a companhia deve apresentar crescimento do lucro no ano de 2016; (ii) a empresa distribui todo o caixa que gera na forma de dividendos; e (iii) a ação tem sido ajudada pela fuga para a qualidade para nomes defensivos. Os principais riscos são: (i) uma piora na situação macroeconômica; (ii) aumento dos custos das matérias-primas; e (iii) aumento da tributação sobre os lucros no exterior.

13 BM&Fbovespa (BVMF3) Preço-alvo: R$ 24,00 Há vários direcionadores no sentido favorável para a empresa. Após um longo período de movimento muito fraco de operações de abertura de capital no Brasil (IPO Initial Public Offering, na sigla em inglês), vemos vários fatores que poderão impulsionar investimentos privados, beneficiando diretamente o giro de negócios do segmento Bovespa (parte da BM&FBovespa voltada para o mercado de ações), assim como também é o caso dos negócios com títulos de renda fixa. Além disso, a conclusão do processo de integração entre as empresas de liquidação e custódia (câmaras de compensação, ou Clearing) de ações e futuros pode liberar um volume significativo de operações, levando ao crescimento do giro de negócios nos mercados futuros. Telefônica Brasil (VIVT4) Preço-alvo: R$ 54,00 A Telefônica Brasil destaca-se como a melhor opção do setor de telecomunicações em nossa opinião, seu posicionamento estratégico é bem definido com foco nos usuários de alta renda especialmente no segmento pós-pago, devido à qualidade de sua rede. Os principais direcionadores das ações são: (i) a boa perspectiva de crescimento de Ebitda, no qual esperamos um crescimento dos rendimentos de fluxo de caixa (FCFE yield) de 7,4% para 2017 e crescimento composto de 18% desse montante para o período ; e (ii) o fato da companhia ser a principal beneficiada com provável reestruturação do setor de telecomunicações, o que deverá facilitar algumas obrigações regulatórias, especialmente com relação à alguns ativos reversíveis. Entre os riscos, destacamos: (i) o lançamento por parte de competidores de novos planos mais atraentes em termos de preços; (ii) mudanças regulatórias que não se mostrem tão favoráveis quanto o esperado; e (iii) sinergias relacionadas à GVT podendo ser menores que as nossas expectativas.

14 Carteira Arrojada Constituída por cinco ações, é a carteira que normalmente apresenta o maior nível de risco e também o maior potencial de valorização em um cenário positivo para a bolsa. Na Carteira Arrojada, no mês de agosto, todos os ativos encerram com viés de baixa, conforme citado anteriormente. Para o mês de setembro, retiramos as ações BB Seguridade (BBSE3), Via Varejo 5% 0% Performance Arrojada Agosto -0,8% -0,6% 1,0% (VVAR11) e BRF (BRFS3). Em seus lugares incluímos Petrobras (PETR4), CESP (CESP6) e CTEEP (TRPL4). -5% -10% -7,5% -5,5% -4,9% -3,8% Fonte: Broadcast Empresa Ticker Recomendação Vol. Méd Peso na Preço Potencial de P/L EV/EBITDA Yield 3m R$ mn carteira Último Alvo Valorização E CTEEP TRPL4 COMPRA 25,9 21,9% R$ 67,20 R$ 89,00 32,4% - 1,9 34,2 10,5 1,9% Petrobras PETR4 COMPRA 537,0 21,3% R$ 12,85 R$ 15,00 16,7% 8,1 5,4 6,2 5,5 0,0% BM&Fbovespa BVMF3 COMPRA 169,8 18,1% R$ 17,91 R$ 24,00 34,0% 15,2 14,0 20,0 17,5 5,9% Hypermarcas HYPE3 COMPRA 88,0 19,9% R$ 26,10 R$ 35,50 36,0% 25,6 16,5 10,0 9,1 1,0% Cesp CESP6 COMPRA 20,2 18,8% R$ 13,49 R$ 17,80 31,9% neg - 7,3 6,3 - Fonte: Bloomberg; Bradesco Corretora e Ágora Corretora

15 Visão Macroeconômica O mês de agosto foi relativamente insípido em termos de mudanças no panorama econômico e suas repercussões nos prêmios de risco, tais como juros (longos) e câmbio, ainda que o último tenha registrado alguma volatilidade. O mês de setembro, no entanto, deve ser marcado por certa retomada das movimentações de mercado, na esteira de dois acontecimentos com repercussões econômicas: a política monetária americana e as discussões do ajuste fiscal pós-impeachment. No campo externo, o mercado tem tido dificuldade em chegar a um consenso sobre os próximos passos do FED: por semanas os mercados precificavam uma probabilidade 50/50 de haver algum aumento de juros ainda este ano. Não é de se estranhar que nesse período os prêmios de risco nos emergentes (no Brasil, inclusive) tenham variado pouco: sem uma definição mais clara sobre os juros americanos nos próximos meses os fluxos de capitais internacionais se mantêm em compasso de espera (na verdade com uma tendência estrutural de fluir para emergentes de maneira geral). Esse marasmo, no entanto, parece estar se encerrando. Diante de algumas declarações de membros do FED no final de agosto, o mercado tem visto a possibilidade de aumentos de juros este ano como moderadamente mais provável, hipótese que não concordamos ainda. De fato, é improvável que após a reunião do Fomc no próximo dia 16 de setembro um consenso mais claro sobre as próximas ações do FED não se defina. Se a conclusão for a de que aumentos de juros são iminentes, os prêmios de risco por aqui devem aumentar um pouco, dificultando a tarefa do BC em cortar juros no curto prazo. Porém, o contrário também vale: caso se torne mais claro que o FED não aumentará juros tão cedo (e esta é nossa expectativa), as perspectivas de farta liquidez internacional continuarão fortalecidas, facilitando a tarefa do BC de reduzir a Selic ainda este ano. No cenário interno, concluído o processo de impeachment, os mercados olharão mais atentamente para o ajuste fiscal. Em que grau serão feitas concessões a alguns grupos organizados para assegurar a aprovação da PEC dos gastos? Eventuais diluições de seu teor no Congresso reduzirão a eficácia da PEC? Teremos logo uma proposta concreta e abrangente para a reforma da Previdência? Essas questões terão cada vez mais peso na avaliação do mercado, demandando respostas e ações cada vez mais concretas por parte do governo. Acreditamos que essas questões serão endereçadas a contento nos próximos meses, abrindo caminho para prêmios de risco cada vez mais baixos e cortes de juros em um futuro próximo (provavelmente em outubro caso uma sinalização da PEC dos gastos ocorra em breve). No entanto, mesmo neste cenário benigno, o ajuste fiscal ainda estará longe de ser resolvido e novas questões entrarão no foco das discussões. Mesmo que a reforma da previdência seja aprovada sem diluições significativas no Congresso (o que por si só será um desafio), outras medidas impopulares deverão ser implementadas para que a meta de crescimento real zero das despesas seja cumprida. Do lado das receitas, aumentos de impostos também parecem inevitáveis para assegurar o equilíbrio das contas públicas nos próximos anos. Contudo, cada coisa a seu tempo: por ora, o foco será a aprovação da PEC e algum direcionamento mínimo sobre a reforma da Previdência. O bom encaminhamento dessas questões deve ser mais do que o suficiente para animar os mercados no curto prazo. Após a divulgação do PIB do 2T16, que registrou queda de 0,6% frente ao trimestre anterior, e tendo em vista as perspectivas de alguns ajustes fiscais, revisamos nossa projeção para o crescimento do PIB em 2017 para +1,3% (ante +1,0%). Também alteramos nossa projeção para a Taxa Selic em 2016 para 13,75%, ante 13,25% anteriormente (ou seja, devemos ter um corte de 0,5 p.p. na taxa básica de juros na reunião do COPOM em novembro).

16 Projeções Econômicas Projeções Econômicas Indicador E 2017E Crescimento Real do PIB (%) 2,7 1,0 2,5 0,1-3,8-3,0 1,3 Taxa de câmbio - Final (R$/US$) 1,88 2,04 2,34 2,66 3,90 3,25 3,60 IPCA (% aa) 6,50 5,84 5,90 6,40 10,70 7,20 5,00 Meta SELIC - Final (%) 11,00 7,25 10,00 11,75 14,25 13,75 11,00 Fonte: Bradesco e Ágora Corretoras

17 Este relatório foi preparado pelas equipes de análise de investimentos da Ágora Corretora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. ( Ágora ) bem como da Bradesco S.A. Corretora de Títulos e Valores Mobiliários ( Bradesco Corretora ), sociedades controladas pelo Banco Bradesco BBI S.A. ( BBI ). O presente relatório se destina ao uso exclusivo do destinatário, não podendo ser, no todo ou em parte, copiado, reproduzido ou distribuído a qualquer pessoa sem a expressa autorização da Ágora e da Bradesco Corretora. Este relatório é distribuído somente com o objetivo de prover informações e não representa uma oferta de compra e venda ou solicitação de compra e venda de qualquer instrumento financeiro. As informações contidas neste relatório são consideradas confiáveis na data de sua publicação. Entretanto, as informações aqui contidas não representam por parte da Ágora ou da Bradesco Corretora garantia de exatidão dos dados factuais utilizados. As opiniões, estimativas, projeções e premissas relevantes contidas neste relatório são baseadas em julgamento do(s) analista(s) de investimento envolvido(s) na sua elaboração ( analistas de investimento ) e são, portanto, sujeitas a modificações sem aviso prévio em decorrência de alterações nas condições de mercado. O Relatório, contendo as Carteiras Recomendadas por analistas da Ágora e Bradesco Corretora e que é divulgado no último dia útil de cada mês, contém ativos financeiros que poderão ser utilizados por gestores de carteiras do Grupo Bradesco ou por gestores de clubes de investimentos administrados por empresas do grupo Bradesco, no próximo dia útil subsequente à sua divulgação. Destacamos que todas as informações presentes nos relatórios seguem políticas internas de Compliance, e portanto são divulgadas simultaneamente para toda a base de clientes, incluindo clubes de investimento ou empresas do Grupo Bradesco. Declarações dos analistas de investimento envolvidos na elaboração deste relatório nos termos do art. 17 da Instrução CVM 483: O(s) analista(s) de investimento declara(m) que as opiniões contidas neste relatório refletem exclusivamente suas opiniões pessoais sobre a companhia e seus valores mobiliários e foram elaboradas de forma independente e autônoma, inclusive em relação à Ágora, à Bradesco Corretora, ao BBI e demais empresas do Grupo Bradesco. A remuneração do(s) analista(s) de investimento está, direta ou indiretamente, influenciada pelo resultado proveniente dos negócios e operações financeiras realizadas pela Ágora, Bradesco Corretora e BBI. Declarações nos termos do art. 18 da Instrução CVM 483: O Banco Bradesco S.A. tem participação acionária indireta, por meio de suas subsidiárias, acima de 5% nas empresas: Cielo S.A., Fleury S.A., IRB Brasil Re. A BRADESPAR S.A., cujo grupo controlador é composto pelos mesmos acionistas que controlam o Bradesco, tem participação acima de 5% na VALE S.A.. Ágora, Bradesco Corretora, Bradesco BBI e demais empresas do grupo Bradesco têm interesses financeiros e comerciais relevantes em relação ao emissor ou aos valores mobiliários objeto de análise. Nos últimos 12 meses, o Bradesco BBI participou como coordenador nas ofertas públicas de distribuição de títulos e valores mobiliários das companhias: Comgás, Vale, Valid, Metalúrgica Gerdau, Rumo Logística e Energisa. Nos últimos 12 meses, a Ágora e/ou a Bradesco Corretora participaram, como instituições intermediárias, das ofertas públicas de títulos e valores mobiliários das companhias: AES Tietê, Comgás, Vale, EDP Energias do Brasil e Energisa. A Bradesco Corretora recebe remuneração por serviços prestados como formador de mercado de ações da Alpargatas (ALPA4), General Shopping (GSHP3) e Helbor (HBOR3).

18 ANÁLISE DE INVESTIMENTOS Diretor de Research Daniel Altman Economista-chefe Dalton Gardimam Estrategista de Análise Varejo José Francisco Cataldo Ferreira Analista de Investimentos Sênior Aloisio Villeth Lemos Analista de Investimentos Ricardo Faria França Marcus Sena, CFA Renato Cesar Chanes Analista Gráfico Maurício A. Camargo Assistentes de Análise Flávia Andrade Meireles ÁGORA CORRETORA MESA DE OPERAÇÕES REGIÃO METROPOLITANA (RJ e SP) MESA DE OPERAÇÕES DEMAIS REGIÕES DO BRASIL MESA DE OPERAÇÕES LIGAÇÕES INTERNACIONAIS

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