FACULDADE MAURÍCIO DE NASSAU. Emanuela Andrade de Oliveira. Felipe Cardoso Távora. Francisco José Tavares de Sousa
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1 FACULDADE MAURÍCIO DE NASSAU Emanuela Andrade de Oliveira Felipe Cardoso Távora Francisco José Tavares de Sousa RELATÓRIO DE ANÁLISE DO COMPORTAMENTO Fortaleza
2 FACULDADE MAURÍCIO DE NASSAU Emanuela Andrade de Oliveira Felipe Cardoso Távora Francisco José Tavares de Sousa RELATÓRIO DE ANÁLISE DO COMPORTAMENTO Relatório apresentado à professora Ticiana Siqueira Ferreira da disciplina de Psicologia Experimental do curso de Psicologia da Faculdade Maurício de Nassau. 2
3 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO MÉTODO Sujeito Equipamento Procedimentos Observação do nível operante Treino ao comedouro Modelagem Extinção Punição Punição suave Punição severa RESULTADO E DISCUSSÃO CONCLUSÃO REFERÊNCIAL TEÓRICO ANEXOS
4 1. INTRODUÇÃO O termo behaviorismo nasceu com J. B. Watson em 1913 com a publicação do livro A psicologia como um behaviorista vê. Watson, com seu behaviorismo metodológico, defendia que o homem é o produto do meio e que a psicologia deveria ter como objeto de estudo o comportamento observável. Pois somente estes eram passíveis de serem estudados cientificamente, ou seja, passíveis de serem levados ao laboratório e feitos experimentos com o rigor que a ciência exige. Watson de início rejeitava qualquer menção a mente como objeto de estudo, pois dizia que mensurar tais conceitos levaria a psicologia a um status de misticismo. Depois de Watson, o behaviorismo tomou o caminho de Skinner que ficou conhecido e foi denominado por ele mesmo como behaviorismo radical. Skinner, diferentemente de Watson, defendia que o homem não é totalmente passível ao ambiente e seus comportamentos eram influenciados por suas consequências. Aqueles comportamentos cujas consequências eram reforçadoras tinham mais probabilidades de voltar a ocorrer do que aqueles comportamentos que eram punidos. Dizemos que um comportamento é reforçado quando tem sua probabilidade de voltar a ocorrer aumentada depois da consequência, ou seja, reforço é o tipo de consequência que aumenta a probabilidade de o comportamento ocorrer no futuro. O reforço pode ser positivo ou negativo. Ele é positivo quando a consequência é a adição de um reforçador e negativo quando a consequência é a retirada de um estímulo aversivo. A punição ocorre contrariamente ao reforço. Um comportamento é punido quando tem sua probabilidade de ocorrência futura diminuída. Sendo assim, punição é o tipo de consequência que diminui a probabilidade de que um comportamento volte a ocorrer. Ela também pode ser negativa ou positiva, sendo positiva quando é feito a adição de um estímulo aversivo e negativa quando é retirado um reforçador. Skinner defendia que a melhor opção para controlarmos o comportamento de uma pessoa seria através de reforços e não punições. Quando se pune alguém por um comportamento, temos rapidamente a supressão desse comportamento. Porém, a punição gera alguns efeitos que não são convenientes como o fato de eliciar respostas emocionais e termos um aumento da frequência de tal comportamento na ausência do agente punidor. De acordo com Skinner, aprendemos comportamentos por meio da modelagem sem precisarmos usar de punições. A modelagem, em suma, ocorre quando um comportamento novo é ensinado através de reforços e extinções. Extinção é quando um comportamento que antes tinha uma consequência reforçadora deixa de ser reforçado, observamos então de início um aumento na frequência de tal comportamento e depois a baixa dessa frequência até que o sujeito não mais apresente tal comportamento. A modelagem é o processo pelo qual se ensina novos comportamentos seguindo aproximações sucessivas. Em outras palavras, consiste em reforçar comportamentos que se aproximem do desejado e quando tiver uma alta frequência do comportamento que se 4
5 está reforçando, inicia-se a extinção do mesmo para reforçar o outro passo, ou seja, o próximo comportamento que esteja mais próximo do desejado. Após reforços e extinções de comportamentos que se aproximem daquele que se espera, já no final, é reforçado somente o desejado e quando o indivíduo passa a apresentá-lo e não mais os que foram extintos dizemos que o mesmo foi modelado. 2. MÉTODO 2.1 Sujeito Um rato virtual (Sniffy). 2.2 Equipamento Um computador (utilizando o programa Sniffy Pro), dois pen drives, lápis e caneta, um cronômetro, 6 folhas de registro e um par de fones de ouvido. 2.3 Procedimentos Os procedimentos feitos foram: (1) observação do nível operante, (2) treino ao comedouro, (3) modelagem (pressão à barra) e (4) extinção e punição Observação do nível operante No procedimento de observação do nível operante, ocorrido no dia 13 de março com início às 19:20h e término às 19:35, foi feita a observação dos comportamentos do sujeito experimental e feito registrado dos mesmos a cada minuto. Os comportamentos a serem registrados e observados eram os de farejar, limpar-se, levantar, tocar na barra e pressionar a barra Treino ao comedouro Feito no dia 20 de março, tendo início às 19:17h com término às 19:23:15h, feito após a observação do comportamento do sujeito em seu nível operante. O procedimento foi feito com o primeiro minuto sendo reservado apenas para observação do comportamento do rato. A partir do segundo minuto, era liberada comida toda vez que o sujeito experimental estivesse de frente para o comedouro e a cada vez que a pelota de alimento era disponibilizada, um som era tocado para sinalizar a liberação do alimento e 5
6 para que o rato fizesse a associação do som com o alimento sendo disponibilizado. Foi acompanhado e registrado o número de vezes que disponibilizamos a pelota de alimento a cada minuto Modelagem Procedimento feito no dia 27 de março tendo início às 19:21h e término às 19:48h. A modelagem foi feita através de reforços e extinções, sempre com aproximações sucessivas. Durante todo o procedimento foram observados e registrados todos os comportamentos referentes as aproximações sucessivas a cada minuto. Primeiro era reforçado todo o comportamento de se levantar do rato até este comportamento ter uma alta considerável na frequência. Depois este comportamento foi posto em extinção, sendo reforçado apenas quando o rato se levantava nas laterais da caixa e atrás. Quando se teve um aumento na frequência do comportamento de se levantar nas laterais e atrás, o comportamento de se levantar nas laterais foi posto em extinção e somente o de levantar atrás era reforçado. Após o aumento da frequência do comportamento de se levantar atrás, eram reforçados apenas o de se levantar próximo a barra e todos os outros comportamentos de se levantar foram extintos. Por fim, foi reforçado apenas o comportamento de pressionar a barra e todos os outros foram postos em extinção Extinção Procedimento feito no dia 24 de abril, tendo início às 19:27h e término às 19:48h, com o rato já modelado a pressionar a barra para ganhar a pelota de alimento. Neste experimento foi retirado o reforço do comportamento de pressionar a barra e o rato não ganhava mais a pelota de alimento toda vez que pressionava a barra. Foram registrados todos os comportamentos de pressão a barra a cada minuto Punição O procedimento de punição foi feito no dia 08 de maio e em dois experimentos, punição suave e punição severa, ambos com registros dos comportamos do sujeito experimental a cada minuto Punição suave O procedimento de punição suave teve início às 19:14h e término às 19:24. Feito com o sujeito já modelado a pressionar a barra para ganhar alimento, no experimento foi retirado o reforço e programado para que na primeira pressão a barra o 6
7 rato levasse um choque com uma potência não muito alta e observado o seu comportamento durante o experimento Punição severa O procedimento de punição severa teve início às 19:26h e término às 19:26. Feito, também com o sujeito já modelado a pressionar a barra para ganhar alimento, no experimento foi retirado o reforço e programado para que na primeira pressão a barra o rato levasse um choque com uma potência consideravelmente alta e observado o seu comportamento durante o experimento. 3. RESULTADO E DISCUSSÃO De início foi observado o sujeito em seu nível operante com a intenção de registrar quais comportamentos o mesmo apresentava. O experimento durou 15 (quinze) minutos. A figura 1 e a tabela 1 mostram os comportamentos observados a cada minuto durante o experimento. Figura 1: Observação no nível operante. Observação do Nível Operante F R E Q U Ê N C I A MINUTOS Pressionar a barra Tocar a barra Farejar Levantar Limpar-se 7
8 Tabela 1: Observação no nível operante. Minutos Pressionar a barra Tocar a barra Farejar Levantar Limpar-se Foi observado que o sujeito experimental pressionou a barra 6 (seis) vezes, tocou a barra 134 (cento e trinta e quatro) vezes, levantou 47 (quarenta e sete) vezes e limpouse 96 (noventa e seis) vezes. Após a observação do nível operante iniciamos o experimento de treino ao comedouro com a finalidade de o rato associar o som, que era emitido quando a barra era pressionada, com a comida sendo liberada. O experimento teve a duração de 7 (sete) minutos. Na figura 2 e na tabela 2 são mostrados o número de vezes, por minutos, que foi liberada a comida até o rato fazer a associação. Figura 2: Treino ao comedouro. F R E Q U Ê N C I A Treino ao Comedouro MINUTOS Respostas 8
9 Tabela 2: Treino ao comedouro. Tempo Minutos Respostas Como mostrado no gráfico e na tabela, no primeiro minuto não teve nenhum momento em que foi liberado o alimento. Este minuto foi reservado para observação de qual alteração do comportamento o sujeito sofreria. De início o rato desconhecia que o som sinalizava a liberação da comida. Após 147 (cento e quarenta e sete) pareamentos do som com a pelota de alimento o rato já havia feito a associação do som com a comida. No final foi observado que a alteração do comportamento do sujeito em relação ao início do experimento era a associação som/barra, que foi adquirida no final do procedimento, sendo essa a intenção do experimento. O próximo passo, a modelagem, feita após o pareamento som/barra para que o rato aprendesse o comportamento de pressionar a barra para ganhar alimento com reforços e extinções através de aproximações sucessivas. Este procedimento teve a duração de 27 (vinte e sete) minutos e a figura 3 juntamente com a tabela 3 mostram os comportamentos apresentados pelo sujeito durante o experimento. Figura 3: Modelagem. F R E Q U Ê N C I A Modelagem MINUTOS Pressionar (observador) Levantar Levantar atrás Pressionar 9
10 Tabela 3: Modelagem. Minutos Pressionar Levantar Levantar (observador) atrás Pressionar Primeiramente a cada comportamento de levantar do sujeito experimental era reforçado com uma pelota de alimento. No sétimo minuto foi observado um aumento na frequência do comportamento de levantar, onde o sujeito levantou-se 18 (dezoito) vezes, e foi colocado o comportamento de se levantar na frente da caixa em extinção. Do oitavo minuto ao décimo segundo foi observado que o sujeito aumentou consideravelmente o número de vezes que se levantava atrás, apresentando poucos comportamentos de se levantar nos lados e no décimo minuto o comportamento de se levantar na frente da caixa já havia sido extinto. A partir do décimo segundo minuto foi posto em extinção o comportamento de levantar nos lados da caixa, sendo reforçado apenas os comportamentos de se levantar atrás da caixa. Do décimo segundo minuto ao décimo oitavo houve um aumento na frequência do comportamento de se levantar atrás, especificamente próximo a barra, sendo no total 28 comportamentos, e um aumento considerável nas pressões da barra, tendo o rato pressionado a barra 51 vezes. Visto este aumento considerável de pressões a barra, ao visto que antes o sujeito só havia pressionado 6 vezes, foi colocado em extinção 10
11 o comportamento de apenas se levantar atrás e reforçados apenas os de pressionar a barra. Após dois minutos foi observado que o rato já não apenas se levantada, mas também pressionava a barra tendo apenas 4 comportamentos de levantar atrás depois que este foi posto em extinção. Com a extinção do comportamento de se levantar atrás houve um aumento na frequência do comportamento de pressionar a barra, sendo no total 86 pressões, e o sujeito já estava modelado a pressionar a barra para ganhar alimento. Feito a modelagem do sujeito para o comportamento de pressão a barra, foi feito a extinção com a finalidade de extinguir tal comportamento. A extinção teve a duração de 21 (vinte e um) minutos e a figura 4 juntamente com a tabela 4 mostram os comportamentos apresentados pelo sujeito a cada minuto. Figura 4: Extinção. Extinção F R E Q U Ê N C I A MINUTOS Respostas Para início da extinção foi retirada o reforço que antes era liberado toda vez que o rato pressionava a barra, ou seja, não mais era disponibilizada a pelota de alimento quando o sujeito apresentava tal comportamento. Como mostra o gráfico na tabela 4, de início houve um número considerável de comportamentos que seguiu de um aumento considerável de pressões e, logo após, uma queda drástica na frequência deste comportamento até que houve vários minutos sem que o sujeito o apresente. Como esperado da extinção de um comportamento que tinha uma contingência de reforço onde todos os comportamentos eram reforçados, o sujeito aumentou consideravelmente a frequência do comportamento de imediato, foram 19 (dezenove) pressões no primeiro minuto e 27 (vinte e sete) no segundo, e depois o suprimiu quando verificado que não seria mais reforçado, totalizando apenas 26 (vinte e seis) comportamentos ao decorrer dos 19 (dezenove) minutos restantes. Quanto a recuperações espontâneas, foi observada apenas uma no vigésimo minuto, mas como o comportamento não foi reforçado não voltou a ocorrer. 11
12 Tabela 4: Extinção. Minutos Respostas Ao final do experimento, como mostrado na tabela 4, foram necessárias 72 (setenta e dois) comportamentos sem reforços para que a extinção fosse finalizada. Finalizado a extinção, foi feito dois experimentos de punição a fim de verificar seu efeito sobre o comportamento. A punição, feita duas vezes de duas maneiras, sendo uma punição suave e a outra severa, teve duração de 20 (vinte) minutos. 10 (dez) minutos para a punição suave e o mesmo tempo para a punição severa. Para que pudéssemos trabalhar a punição usamos o sujeito experimental modelado a pressionar a barra para ganhar alimento e não o sujeito que sofreu extinção. Para a punição suave foi retirado o reforço do comportamento de pressão a barra e em seu lugar, colocada uma punição positiva com um choque de baixa potência apenas no primeiro comportamento de pressão a barra. Como mostra a figura 5 e a tabela 5, após a punição que ocorreu no primeiro segundo do experimento tivemos uma supressão imediata do comportamento de modo que o rato não o apresentou mais durante os dois primeiros minutos. 12
13 F R E Q U Ê N C I A Figura 5: Punição Suave. Punição Suave MINUTOS Respostas Tabela 5: Punição Suave. Minutos Respostas Após o segundo minuto o rato apresentou o comportamento de pressão a barra 23 (vinte e três) vezes no terceiro minuto e apenas 7 (sete) vezes no quarto. Como não foram reforçados, e punido anteriormente, teve sua frequência diminuída de modo que a cada minuto o comportamento era apresentado cada vez menos, tendo um pequeno aumento no nono minuto, que foram apresentados 4 (quatro) vezes, mas logo teve sua frequência igual a zero. Com o mesmo sujeito usado para a punição suave foi feito a punição severa. Neste experimento, cujo procedimentos feitos foram os mesmos da punição suave com alteração apenas na potência do choque que foi dado com uma potência maior, o efeito da punição foi mais visível. O sujeito após receber o choque com a potência mais alta não apresentou mais nenhum comportamento de pressão a barra e o mesmo foi suprimido e extinto logo após a punição. A figura 6 e a tabela 6 mostra os resultados obtidos no experimento. 13
14 F R E Q U Ê N C I A 1,2 1 0,8 0,6 0,4 0,2 0 Figura 6: Punição Severa. Punição Severa MINUTOS Respostas Tabela 6: Punição Severa. Minutos Respostas CONCLUSÃO Observamos o sujeito experimental em seu nível operante e tivemos como objetivos: (a) treiná-lo ao comedouro, ou seja, (b) fazê-lo associar o som com o alimento sendo disponibilizado, (c) modelá-lo para que aprendesse a pressionar a barra para ganhar alimento para que depois pudéssemos (d) ver o efeito da extinção e o (e) efeito da punição nos comportamentos. Visto os resultados, e como citado na teoria de Skinner, fica evidente que o comportamento é afetado por suas consequências e tendo como controlar o ambiente, temos melhor condições de controlar também o comportamento. Na primeira etapa quando observamos o sujeito em seu nível operante e não controlamos as consequências de seus comportamentos, não foi observado nenhuma alteração no sujeito experimental e nem na maneira como o mesmo se comportava ao decorrer do experimento. Somente quando começamos a treiná-lo, a condicioná-lo, e a 14
15 controlar as consequências de seus comportamentos que vimos como os mesmos podem ser controlados se tivermos controles de suas consequências. Pegamos um sujeito em seu nível operante, sem nenhuma modelagem ou mesmo associação de estímulos, e treinamos para que o mesmo soubesse quando seria disponibilizado a comida e até mesmo a ganhar a comida através de seus comportamentos. O treino ao comedouro mostrou como fazemos associações de estímulos através de pareamentos e a modelagem, como aprendemos comportamentos novos para serem inseridos em nosso repertório de comportamentos. Na etapa da modelagem ensinamos um comportamento novo ao sujeito. Através dos reforços e extinções com aproximações sucessivas vimos como ocorre a aprendizagem. O sujeito que antes não apresentava o comportamento desejado foi modelado e passou pelo processo de aprendizagem para que finalmente apresentasse tal comportamento e o inserisse em seu repertório. Podemos também, assim como ensinar e aumentar a frequência de um comportamento, diminuir sua frequência e até mesmo fazer com que ele não ocorra mais. Na etapa da extinção fizemos com que o comportamento de pressão a barra não mais ocorresse retirando seu reforço. O sujeito que antes era reforçado ao se comportar de determinada maneira, passou a não mais apresentar tal comportamento quando verificado que não seria mais reforçado. O efeito da extinção não ocorre de maneira imediata, primeiramente o sujeito aumentara consideravelmente a frequência do comportamento e diminuiu o número de respostas aos poucos até que não mais o apresentasse. Quando um comportamento é extinto pode ocorrer uma recuperação espontânea, o que foi observado no experimento, mas quando a recuperação desse comportamento não foi reforçada, o comportamento voltou a frequência zero. A punição é também um meio por qual podemos suprimir comportamentos. Dependendo da magnitude da punição, o resultado pode ser observado de imediato ou a um certo prazo de tempo. Quando damos uma punição suave para um sujeito por determinado comportamento, observamos de início que não é mais apresentado aquele comportamento punido. Porém ele retorna a ocorrer depois de certo tempo e se não for mais reforçado, ele será extinto mesmo que a punição ocorra somente na primeira vez. Quando punimos severamente o sujeito por determinado comportamento vimos que ele não mais apresentará tal resposta. O sujeito ao ser punido com uma grande magnitude não volta a apresentar mais o comportamento que fora punido e a punição dessa maneira extingue o comportamento de maneira imediata. É nítido que as consequências têm efeito sobre o comportamento do sujeito. Com maior probabilidade de controle do ambiente, temos maior probabilidade de controle 1 do mesmo. Se podemos controlar o ambiente e as consequências de atos dos sujeitos nele inserido, podemos controlar seus comportamentos e modelar tais sujeitos. Podemos não só modelar comportamentos como, através de reforços e punições, aumentar ou diminuir 1 Quando falamos em controlar o comportamento, falamos em dispor as condições necessárias e suficientes para que o comportamento se torne provável de ocorrer (MOREIRA e MEDEIROS, 2007). 15
16 a probabilidade de que eles ocorram, mas para o caso de diminuir sua probabilidade, o melhor para se utilizar é a extinção. Com ela podemos suprimir respostas sem que haja tantos efeitos não desejados como ocorre na punição. 16
17 5. REFERÊNCIAL TEÓRICO MOREIRA, M. B., MEDEIROS, C. A. de. Princípios básicos de análise do comportamento. Porto Alegre: Artmed, MATOS, M. Behaviorismo metodológico e behaviorismo radical. Bernard Rangé (org)psicoterapia comportamental e cognitiva: pesquisa, prática, aplicações e problemas.campinas: Editorial Psy, Como citar este trabalho? TAVARES, F. J. S., TAVORA, F. C., OLIVEIRA, E. A. de. Relatório de análise do comportamento. Disponível em Acessado em XX de XXXXXX de XXXX. 17
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