Direito Penal Analista - TRF - 4ª fase

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1 CEM CADERNO DE EXERCÍCIOS MASTER Direito Penal Analista - TRF - 4ª fase Período

2 1) FCC Defensor Público - DPE SP (2012) Assinale a alternativa correta. a) O ordenamento penal estende a relação de causalidade a qualquer resultado causado pela ação, ainda que imprevisível, em razão da aplicação do princípio versari in re ilicita. b) A missão do Direito Penal é a proteção de bens jurídicos, o que justifica a antecipação da intervenção penal aos atos que antecedem o início da prática dos atos executivos. c) Pela teoria da imputação objetiva, o resultado deve ser imputado ao agente de maneira objetiva, isto é, ainda que não tenha ele agido com dolo ou culpa. d) O desvalor da ação e o desvalor do resultado devem ser aferidos a partir da lesão ou exposição a risco do bem jurídico tutelado. e) A inocuidade da ação dolosa ao bem jurídico tutelado pela norma penal não serve para atestar a atipicidade da conduta se o ânimo do agente mostra que conduz sua vida de maneira reprovável. 2) CESPE Promotor de Justiça - MPE TO (2012) De acordo com as disposições do CP e da doutrina pertinente, assinale a opção correta a respeito da aplicação da lei penal e de aspectos diversos relacionados ao crime. a) Sucintamente, pode-se definir imputação objetiva como um conjunto de pressupostos jurídicos que condicionam a relação de imputação de um resultado jurídico a um determinado comportamento penalmente relevante. b) Crimes omissivos impróprios, comissivos por omissão ou omissivos qualificados são os que objetivamente são descritos como uma conduta negativa, de não fazer o que a lei determina, consistindo a omissão na transgressão da norma jurídica sem que haja necessidade de qualquer resultado naturalístico. Para a existência do crime, basta que o autor se omita quando deva agir. c) Diz-se agressivo o estado de necessidade quando a conduta do agente dirige-se diretamente ao produtor da situação de perigo, a fim de eliminá-la. d) Leis temporárias são aquelas que, por expressa previsão, vigem durante situações de emergência. e) Conforme o princípio da territorialidade, a lei penal deve ser aplicada a todos os homens, onde quer que se encontrem, aplicando-se a lei nacional a todos os fatos puníveis, sem se levar em conta o lugar do delito, a nacionalidade de seu autor ou do bem jurídico lesado. 3) CESPE Promotor de Justiça - MPE RR (2012) No que diz respeito à relação de causalidade, à superveniência de causa independente e à relevância da omissão, assinale a opção correta. 2

3 a) Ao tratar da omissão, em todas as suas formas, o CP proíbe resultado desvalorado pelo ordenamento jurídico. b) O delito omissivo próprio consuma-se com o resultado previsto pela norma, visto que é elemento do tipo de injusto. c) Quando preexistentes, as causas absolutamente independentes, de acordo com o que dispõe o CP, não excluem o nexo causal, visto que sua existência é anterior ao resultado e que elas são deflagradas por ação ou omissão do agente. d) No sistema penal brasileiro, é adotada a teoria da equivalência das condições, ou da conditio sine qua non, sendo considerada causa a condição sem a qual o resultado não teria ocorrido, o que limita a amplitude do conceito de causa com a superveniência de causa independente. e) As causas concomitantes absolutamente independentes não excluem o nexo causal, ocorrendo este apenas nas causas supervenientes. 4) FCC Defensor Público - DPE PB (2014) Quanto à tipicidade penal, é INCORRETO afirmar que, segundo a teoria a) causalista, conduta é um comportamento humano voluntário no mundo exterior que consiste em fazer ou não fazer alguma coisa. b) social, conduta é a manifestação externa da vontade humana que tenha relevância social. c) finalista, conduta é a atividade humana conscientemente dirigida a uma finalidade. d) da imputação objetiva, conduta é a atividade que cria ou incrementa um risco que, permitido ou não, produza resultado lesivo ou expositivo ao bem jurídico tutelado. e) da equivalência dos antecedentes, todos os fatores que concorrem fisicamente para a produção de um resultado criminoso naturalístico são considerados sua causa. 5) FGV OAB - VIII Exame (2012) José conversava com Antônio em frente a um prédio. Durante a conversa, José percebe que João, do alto do edifício, jogara um vaso mirando a cabeça de seu interlocutor. Assustado, e com o fim de evitar a possível morte de Antônio, José o empurra com força. Antônio cai e, na queda, fratura o braço. Do alto do prédio, João vê a cena e fica irritado ao perceber que, pela atuação rápida de José, não conseguira acertar o vaso na cabeça de Antônio. Com base no caso apresentado, segundo os estudos acerca da teoria da imputação objetiva, assinale a afirmativa correta. a) José praticou lesão corporal culposa. b) José praticou lesão corporal dolosa. c) O resultado não pode ser imputado a José, ainda que entre a lesão e sua conduta exista nexo 3

4 de causalidade. d) O resultado pode ser imputado a José, que agiu com excesso e sem a observância de devido cuidado. 6) VUNESP Inspetor de Polícia Civil - PC CE (2015) O indivíduo B descobre que a companhia aérea X é a que esteve envolvida no maior número de acidentes aéreos nos últimos anos. O indivíduo B então compra, regularmente, uma passagem aérea desta companhia e presenteia seu pai com esta passagem, pois tem interesse que ele morra para receber sua herança. O pai recebe a passagem e durante o respectivo vôo ocorre um acidente aéreo que ocasiona sua morte. Diante dessas circunstâncias, é correto afirmar que a) o indivíduo B será responsabilizado pelo crime de homicídio culposo se for demonstrado que o piloto do avião em que seu pai se encontrava agiu com culpa no acidente que o vitimou. b) o indivíduo B será responsabilizado pelo crime de homicídio doloso se for demonstrado que o piloto do avião em que seu pai se encontrava agiu com culpa no acidente que o vitimou. c) o indivíduo B será responsabilizado pelo crime de homicídio culposo, tendo em vista que sem a sua ação o resultado não teria ocorrido. d) o indivíduo B não praticou e não poderá ser responsabilizado pelo crime de homicídio. e) o indivíduo B será responsabilizado pelo crime de homicídio doloso, tendo em vista que sem a sua ação o resultado não teria ocorrido. 7) PUC PR Juiz Estadual TJMS (2012) Analise os itens (casos hipotéticos) abaixo. Em seguida, marque a alternativa CORRETA: I. A sociedade, por melhor organizada que seja, nunca terá possibilidade de brindar a todos os homens com as mesmas oportunidades. Em consequência disso, há sujeitos que têm um menor âmbito de autodeterminação, condicionado, desta maneira, por causas sociais. Não seria possível atribuir essas causas sociais ao sujeito e sobrecarregá-lo por ocasião da aplicação da pena. II. Um motorista de táxi conduz um passageiro até o seu destino. Durante o trajeto o passageiro fala ao telefone celular com uma terceira pessoa e diz estar indo de táxi até o local determinado para matar a esposa. O taxista ouve a conversa e, mesmo assim, leva o passageiro até o local. Posteriormente, o taxista tomou conhecimento pelos jornais de que o tal passageiro de fato matara a esposa. III. Um oficial de justiça cumpre mandado judicial de apreensão de bem móvel de terceiro inadimplente. 4

5 IV. Um médico realiza cirurgia terapêutica em paciente com o consentimento desse paciente. a) O item I refere-se ao conceito de co-culpabilidade e o item II é exemplo do princípio da proibição do regresso, que, segundo os seus fundamentos, afastará a responsabilidade do taxista por seu ato. b) O item I refere-se ao conceito de antijuridicidade material, enquanto que o item II constitui um exemplo de condutas neutras em direito penal. c) O item III, para a doutrina clássica em direito penal, constitui um exemplo de estrito cumprimento de um dever legal, já o item IV, para a doutrina moderna em direito penal, é exemplo de exercício regular de um direito que exclui a ilicitude através da ausência de antinormatividade conglobante na conduta do médico. d) Tanto o item III como o item IV, segundo a doutrina moderna em direito penal, são exemplos de condutas atípicas pela ausência de antinormatividade, já que são situações em que há uma ordem ou um fomento do Estado. O item I refere-se ao conceito de antijuridicidade formal. e) Tanto o item III como o item IV, segundo entendimento da doutrina moderna em direito penal, são exemplos de ausência de tipicidade conglobante. O item II, por sua vez, é exemplo do princípio da competência ou da capacidade, que, segundo Gunther Jakobs, afasta a imputação objetiva do resultado típico. 8) VUNESP Juiz Estadual TJSP (2014) No tocante à relação de causalidade no crime (art. 13, Código Penal), analise as seguintes assertivas e escolha a opção que contenha afirmação falsa: a) A superveniência de causa relativamente independente, que, por si só, produz o resultado, exclui a imputação original, mas os fatos anteriores são imputados a quem os praticou. b) A relação de causalidade relevante para o Direito Penal é a que é previsível ao agente. A cadeia causal, aparentemente infinita sob a ótica naturalística, é limitada pelo dolo ou pela culpa do agente. c) As concausas absolutamente independentes excluem a causalidade da conduta. d) A relação de causalidade tem relevância nos crimes materiais ou de resultado e nos formais ou de mera conduta. 9) FCC Auditor TCE CE (2015) O Código Penal adota no seu art. 13 a teoria conditio sine qua non (condição sem a qual não). Por ela, a) imputa-se o resultado a quem também não deu causa. b) a causa dispensa a adequação para o resultado. 5

6 c) a ação e a omissão são desconsideradas para o resultado. d) tudo que contribui para o resultado é causa, não se distinguindo entre causa e condição ou concausa. e) a omissão é penalmente irrelevante. 10) FCC Auditor TCM RJ (2015) A respeito da relação de causalidade, é INCORRETO afirmar que a) o resultado, de que depende a existência do crime, só é imputável a quem lhe deu causa. b) não há fato típico decorrente de caso fortuito. c) não há crime sem resultado. d) a omissão também pode ser causa do resultado. e) o Código Penal adotou a teoria da equivalência das condições. 11) FCC Juiz Estadual TJRR (2015) No que toca à relação de causalidade, é correto afirmar que a) é normativa nos crimes omissivos impróprios. b) a superveniência de causa relativamente independente exclui a imputação quando, por si só, produziu o resultado, não se podendo imputar os fatos anteriores a quem os praticou. c) a previsão legal de que a omissão é penalmente relevante quando o omitente devia e podia agir para evitar o resultado, se tinha por lei obrigação de cuidado, proteção ou vigilância, é aplicável aos crimes omissivos próprios. d) se adota em nosso sistema a teoria da conditio sine qua non, distinguindo-se, porém, causa de condição ou concausa. e) a teoria da imputação objetiva estabelece que somente pode ser objetivamente imputável um resultado causado por uma ação humana quando a mesma criou, para o seu objeto protegido, uma situação de perigo juridicamente relevante, ainda que permitido, e o perigo se materializou no resultado típico. 12) CESPE Advogado da União AGU (2015) Acerca da aplicação da lei penal, do conceito analítico de crime, da exclusão de ilicitude e da imputabilidade penal, julgue o item que se segue. Como a relação de causalidade constitui elemento do tipo penal no direito brasileiro, foi adotada como regra, no CP, a teoria da causalidade adequada, também conhecida como teoria da equivalência dos antecedentes causais. 6

7 ( ) Certo ( ) Errado 13) FCC Juiz Estadual - TJ SE (2015) A relação de causalidade constitui um pressuposto da imputação do resultado. Contudo, não basta a relação de causalidade para imputar um resultado como criminoso em certos casos. Tomando-se esta premissa como correta, Roxin desenvolveu critérios para a imputação objetiva de um resultado, e, dentre eles, NÃO se pode incluir a) a criação de um risco proibido ao bem jurídico. b) o âmbito de proteção da norma de cuidado. c) a realização do risco no resultado. d) a heterocolocação da vítima em risco. e) o domínio do fato pelo domínio da vontade. 14) FGV Técnico Legislativo (2012) No estudo da Teoria do Crime, a imputação objetiva relaciona uma série de princípios que objetivam delimitar e corrigir a teoria da equivalência dos antecedentes adotada pelo artigo 13 do Código Penal, procurando complementar a questão do nexo causal. Nessa linha, assinale a afirmativa INCORRETA em relação ao estudo da imputação objetiva. a) Não há imputação objetiva da conduta quando o risco criado é permitido. b) Não há imputação objetiva quando o risco criado é tolerado ou aceito pela comunidade. c) Não há imputação objetiva do resultado quando a ocorrência deste não está sob o domínio do agente. d) Não há imputação objetiva quando o bem jurídico protegido é disponível e a vítima, seja ela qual for, dá seu consentimento. e) Não há imputação objetiva quando o risco criado é insignificante. 15) CESPE - Delegado de Polícia - PC PE (2016) A relação de causalidade, estudada no conceito estratificado de crime, consiste no elo entre a conduta e o resultado típico. Acerca dessa relação, assinale a opção correta. a) Para os crimes omissivos impróprios, o estudo do nexo causal é relevante, porquanto o CP adotou a teoria naturalística da omissão, ao equiparar a inação do agente garantidor a uma ação. b) A existência de concausa superveniente relativamente independente, quando necessária à 7

8 produção do resultado naturalístico, não tem o condão de retirar a responsabilização penal da conduta do agente, uma vez que não exclui a imputação pela produção do resultado posterior. c) O CP adota, como regra, a teoria da causalidade adequada, dada a afirmação nele constante de que o resultado, de que depende a existência do crime, somente é imputável a quem lhe deu causa; causa é a ação ou omissão sem a qual o resultado não teria ocorrido. d) Segundo a teoria da imputação objetiva, cuja finalidade é limitar a responsabilidade penal, o resultado não pode ser atribuído à conduta do agente quando o seu agir decorre da prática de um risco permitido ou de uma conduta que diminua o risco proibido. e) O estudo do nexo causal nos crimes de mera conduta é relevante, uma vez que se observa o elo entre a conduta humana propulsora do crime e o resultado naturalístico. 8

9 Gabarito 1) D 2) A 3) D 4) D 5) C 6) D 7) A 8) D 9) D 10) C 11) A 12) Errado 13) E 14) D 15) D 9

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