A TERAPIA COGNITIVO- COMPORTAMENTAL NO TRATAMENTO DA DEPENDÊNCIA DE CRACK: ESTUDO DE CASO

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1 Revista Científica da FAESA, Vitória, ES, v14, n1, p 29-41, 2018 ISSN: ISSUE DOI: / A TERAPIA COGNITIVO- COMPORTAMENTAL NO TRATAMENTO DA DEPENDÊNCIA DE CRACK: ESTUDO DE CASO COGNITIVE-BEHAVIORAL THERAPY IN CRACK DEPENDENCE TREATMENT: A CASE STUDY. Silvia Campos B. Spagnol 1 ; Alessandro Fazolo Cezário 2 RESUMO A dependência química é um problema multifatorial que traz desafios constantes aos profissionais envolvidos em seu tratamento, sendo necessária a busca de estratégias de intervenção eficazes. Este artigo apresenta um estudo de caso de dependência de crack. O objetivo deste estudo foi descrever a aplicação da Terapia Cognitivo- Comportamental (TCC) ao tratamento da dependência química, as técnicas utilizadas e os resultados obtidos. O método constou do relato da avaliação diagnóstica, do plano de tratamento e da aplicação da intervenção. A análise dos dados e os registros da evolução do tratamento indicaram a melhoria do humor, a reestruturação cognitiva, o manejo do risco de recaída, resolução de problemas, habilidades sociais e manutenção da abstinência. Os resultados sugerem a eficácia da TCC no tratamento da dependência química. Palavras-Chave Psicologia. Terapia Cognitivo-Comportamental. Dependência química. ABSTRACT Chemical dependency is a multifactorial problem that brings constant challenges to the professionals involved in its treatment, being necessary to seek effective intervention strategies. This article presents a case study of crack dependence. The objective of this paper was to describe the application of Cognitive-Behavioral Therapy (CBT) in the treatment of chemical dependency, the techniques used and the results 1 Graduada em Psicologia (FAESA). silviaspagnol@gmail.com 2 Doutor em Neurofisiologia (USP), Mestre em Ciências Fisiológicas (UFES), alessandrofazolo@gmail.com

2 Revista Científica da FAESA, Vitória, ES, v14, n1, p 29-41, obtained. The method consisted of the accomplishment of the diagnostic evaluation, the treatment plan and the intervention. The data analysis indicated the improvement of mood, cognitive restructuring, improvements on cope with relapse risk, problem solving, social skills and abstinence maintenance. The results suggest the effectiveness of CBT in the chemical dependence treatment. Keywords Psychology. Cognitive-Behavioral Therapy. Chemical Dependency INTRODUÇÃO A dependência química é um problema de saúde pública da atualidade e mobiliza esforços mundiais na prevenção, tratamento e reabilitação de usuários. A Organização das Nações Unidas (ONU) apontou que, em 2012, entre 162 milhões e 324 milhões de pessoas, com idade entre anos usaram alguma droga ilícita pelo menos uma vez no ano anterior. Os problemas relacionados ao uso atingem entre 16 e 39 milhões de pessoas ao redor do mundo, mas ainda há um grande déficit na prestação de serviços, sendo que apenas uma entre seis pessoas dependentes de substâncias psicoativas consegue acesso a serviços de tratamento. Segundo a Classificação Internacional de Doenças CID-10 (OMS, 2008), a Síndrome de Dependência se caracteriza pelo aumento prejudicial do comportamento de consumo, em consequência da dificuldade ou perda de controle sobre o uso, do aumento da tolerância e da ocorrência de abstinência. Diehl e Souza (2013) ressaltam a alta ocorrência de comorbidade entre transtornos por dependência química e transtornos mentais. Uma das hipóteses é a da Automedicação de Khantzian, segundo a qual a pessoa usa a substância psicoativa como forma de enfrentamento e alívio de sintomas emocionais negativos. As substâncias psicoativas produzem efeitos positivos imediatos como relaxamento ou euforia, o que aumenta a probabilidade e frequência de uso, levando à dependência química. Consequências negativas do uso costumam aparecer tardiamente o que facilita a dependência (KHANTZIAN, 1985 apud MARLATT, 2008). A dependência química é um problema multifatorial e necessita de tratamento multidisciplinar. A Política Nacional sobre Drogas e o Plano Integrado de Enfrentamento ao Crack e Outras Drogas delimitam ações de tratamento baseadas em técnicas de abordagem, detecção do uso abusivo e dependência de drogas, aconselhamento

3 Revista Científica da FAESA, Vitória, ES, v14, n1, p 29-41, motivacional e intervenção breve. A escolha da intervenção breve justifica-se pela possibilidade de estudos sobre sua efetividade, por sua vocação estruturada, focal e objetiva (BRASIL, 2004). Um dos modelos que se discute na atualidade é o da Terapia Cognitivo- Comportamental (TCC). Segundo Serra (2013, p.106), trata-se de um sistema de psicoterapia aplicável à ampla gama de transtornos psicológicos e psiquiátricos, destacando-se [...] devido à validação empírica, eficácia comprovada e a curta duração. A TCC tem como objetivos modificar as crenças disfuncionais, incentivando interpretações alternativas para os eventos, e produzir flexibilidade cognitiva inicial e o controle emocional para que o paciente busque a reestruturação cognitiva, organizando seu sistema de crenças de forma mais funcional, e adquira habilidades de resolução de problemas, prevenção de recaídas e capacitação para produzir mudanças futuras (SERRA, 2013). Este trabalho procurou descrever a aplicação da TCC ao tratamento da dependência química, através da identificação de um caso de intervenção junto ao núcleo de apoio do Projeto Vida da Clínica de Psicologia Faesa. A eficácia da avaliação psicodiagnóstica, do plano de tratamento e da intervenção foram avaliados a partir dos resultados obtidos pelo paciente e os ganhos em sua qualidade de vida. METODOLOGIA Este trabalho foi desenvolvido na Clínica Escola de Psicologia FAESA. A coleta de dados foi feita por meio de instrumentos psicológicos, atividades do paciente, diários de campo e registros do prontuário. O paciente compareceu voluntariamente ao núcleo de apoio do Projeto Vida, na Clínica de Psicologia Faesa. Foi informado sobre as normas da clínica e lhe foi assegurado o sigilo e a privacidade, conforme Código de Ética em Pesquisa com Humanos Resolução CNS 466 (BRASIL, 2012). No diagnóstico, foram utilizados a Entrevista de Anamnese, Entrevista Clinica de Uso de Substâncias de Zanelatto e Laranjeira (2013), as escalas BDI - Inventário Beck de Depressão (CUNHA, 2001) e ISSL - Inventário de Sintomas de Stress para Adultos de Lipp (LIPP, 1998), os quais forneceram o histórico de vida e padrão de uso de substâncias, problemas relacionados ao uso, fatores de risco e de proteção envolvidos no comportamento de uso, queixas atuais e antecedentes comportamentais.

4 Revista Científica da FAESA, Vitória, ES, v14, n1, p 29-41, A intervenção ocorreu em dezesseis sessões nas quais foram utilizados o teste IHS - Inventário de Habilidades Sociais de Del Prette e Del Prette (2001), Registros de Pensamentos Disfuncionais (RPD), atividades Áreas da Vida e Quadros com Tortas, Cartões de Enfrentamento, atividade Plano de Mudança, atividade Estratégia de Resolução de Problemas, atividade de Treinamento de Habilidades de Comunicação, folhas de Registro de Sessão, além de folhetos educativos sobre temas centrais do atendimento. RESULTADOS E DISCUSSÃO O paciente, sexo masculino, casado, idade entre anos, buscou acompanhamento por causa da dependência de crack. Declarava abstinência ao início do atendimento e não usava medicação. Referia vontade de superar a timidez e tristeza, se conhecer melhor e prevenir recaídas. Contou que começou a beber ainda na adolescência para se soltar e se aproximar de meninas. Após três anos, abandonou o uso esporádico de álcool e começou a fumar maconha. Devido ao insucesso nos relacionamentos, começou a frequentar casas de prostituição, onde iniciou o uso de cocaína, oferecida por prostitutas, passando depois ao uso de crack, em um período de aproximadamente 10 anos (Tabela 1). Em 2007, com o uso muito intensificado, ele revelou seu problema à família e à namorada, prometendo buscar tratamento. Mesmo após o casamento, o paciente continuou a procurar prostitutas e a usar drogas. TABELA 1 - Histórico do padrão de consumo de substâncias Psicoativas IDADE SUBSTÂNCIA FREQUÊNCIA 19 anos 22 anos álcool Fins de semana NO. DE UNIDADES POR USO CONTEXTO DO USO/LOCAIS/PESSOAS TEMPO DE USO REAÇÕES 5 a 7 cervejas Festas/ com amigos 3 anos Sentia-se bem, relaxava, se soltava. 22 anos maconha A cada 15dias 3 a 4 cigarros Festas/ com amigos 6 meses Usou poucas vezes. Relaxava 23 anos 26 anos 26 anos 36 anos. cocaína crack Fins de semana Semanal, até 3 vezes por semana Cheirava à noite nos fins de semana Até 10 pedras por noite Casa de massagem/ com prostitutas Casa de massagem/ Boca de fumo/ usava/ Sozinho Fonte: Adaptado de Zanelatto; Laranjeira (2013). 3 anos 10 anos Fissura, sensação de poder, sintomas de abstinência Fissura, culpa, medo sintomas mais fortes de abstinência.

5 Revista Científica da FAESA, Vitória, ES, v14, n1, p 29-41, O paciente passou por duas internações para desintoxicação no Hospital da Policia Militar do Espírito Santo - HPM/ES. Após a primeira, ficou seis meses em abstinência. Teve uma recaída, com internação para nova desintoxicação. Após a alta, continuou em tratamento ambulatorial pelo hospital. Também participava semanalmente de reuniões dos Narcóticos Anônimos (NA) quando veio em busca do tratamento psicoterápico. Verificou-se que os principais problemas relacionados ao abuso de drogas eram psicológicos, pois se sentia deprimido, ansioso e agitado. Apresentou também diversos problemas sociais e disciplinares no trabalho, duas punições militares e perda de promoção, além de problemas financeiros, como dívidas de empréstimos e cartões de crédito; abandono do curso superior, problemas no casamento e afastamento de amigos. Foram identificados os fatores de risco e fatores de proteção iniciais e atuais para o uso do crack (Tabela 2), presentes no discurso do paciente. TABELA 2 - Fatores de risco e fatores de proteção ao uso do crack. FATORES DE RISCO INICIAIS Dificuldade de relacionamento, timidez, isolamento, Ansiedade, baixo repertório social. Envolvimento com prostitutas Busca por relaxamento, desinibição, se sentir poderoso. FATORES DE PROTEÇÃO INICIAIS Entrada na Corporação Militar Apoio da família, da esposa e de colegas da corporação. FATORES DE RISCO ATUAIS Sentimento de inferioridade, solidão, baixa autoestima. Desejo por sexo promíscuo. Estresse ocupacional, ansiedade por situações novas. FATORES DE PROTEÇÃO ATUAIS Determinação, busca da superação de problemas, motivação elevada. Apoio da família, da esposa e de colegas da corporação. Casamento e relacionamento com a esposa. Frequência ao HPM / NA/ Igreja e Terapia. Fonte: Adaptado de Zanelatto; Laranjeira (2013). O exame clínico inicial indicou sinais de ansiedade, depressão e inibição social. As escalas avaliativas confirmaram o diagnóstico de depressão leve (ET=12 BDI Cunha, 2001), estresse positivo, na fase de resistência, com predominância de sintomas psicológicos (Q2=7 ISSL - LIPP, 1998) e critérios para síndrome de dependência de cocaína/ crack [F 14.2] em abstinência há 06 meses.

6 Revista Científica da FAESA, Vitória, ES, v14, n1, p 29-41, HISTÓRIA INFANTIL RELEVANTE: TABELA 3 Conceituação cognitiva Timidez e nervosismo na infância; não se relacionava bem na escola, tinha dificuldade de aprendizagem nas séries iniciais. Na adolescência, a timidez se intensificou, apresentando ansiedade e impaciência. Na juventude, tinha muita dificuldade em arrumar namoradas e se relacionar em grupos. ESQUEMA/CRENÇA BÁSICA: Nível primário: INCAPACIDADE Sente-se incapaz de conquistar relacionamentos e de ser aceito, de arranjar namoradas; fracasso diante de desafios; não aguenta pressão. INADEQUAÇÃO Tímido, fechado, disfarça no trabalho, sente-se errado, inadequado, imoral, decepcionado consigo, sem coragem, se sente inferior. Nível secundário: VULNERABILIDADE-padrão de ansiedade e inabilidade social diante de situações novas, relacionamentos, dificuldade de enfrentamento de problemas. SUPOSIÇÃO/CRENÇAS/REGRAS CONDICIONAIS: Relacionadas ao abuso de substâncias: Se usar, eu fico desinibido. / Se usar cocaína me sinto poderoso / Não posso ter dinheiro na mão. Cem reais = dez pedras. ESTRATÉGIAS COMPENSATÓRIAS: Busca de relacionamentos promíscuos (certeza de ser aceito e de obter relação sexual). Uso abusivo de cocaína/ crack (redução da timidez/ desinibição/ estimulação/ sensação de poder). Fuga/esquiva do enfrentamento de problemas e situações sociais. Aumento da frequência de ações para busca e utilização da cocaína e crack. SITUAÇÃO 1: SITUAÇÃO 2: SITUAÇÃO 3: Dificuldades de arrumar namorada na juventude. PA*: Sou tímido desde sempre. EMOÇÃO: Tristeza/ vergonha. COMPORTAMENTO: Uso de cocaína/ crack em casas de prostituição. PA*: Sentia-me poderoso, por cima no ambiente. EMOÇÃO: Poder/ desinibição. COMPORTAMENTO: Episódio da recaída após a primeira desintoxicação. PA*: Não aguentei a pressão do curso. EMOÇÃO: Ansiedade/ fissura. COMPORTAMENTO: Bebia para desinibir e ir falar com a menina. Aumentava frequência nesses locais para obter a droga. Fugiu do treinamento e sumiu por dias para usar crack. Fonte: Adaptado de Serra (2015). *PA = pensamentos automáticos A análise dos relatos e instrumentos relativos ao consumo de substâncias apontou para a hipótese de padrão cognitivo e comportamental que trouxe prejuízo funcional e sofrimento subjetivo. Ao longo de sua história, o paciente consolidou esquemas e crenças centrais de incapacidade, inadequação e vulnerabilidade que o levaram a estabelecer soluções disfuncionais de enfrentamento, como a busca de relacionamentos promíscuos (certeza de ser aceito e de conseguir um relacionamento sexual) e o uso abusivo de substâncias (redução de estresse/ desinibição/ se sentir mais

7 Revista Científica da FAESA, Vitória, ES, v14, n1, p 29-41, adequado, poderoso), criando um padrão disfuncional persistente (Tabela 3 ). Com base neste perfil, foi feito o plano de tratamento (Tabela 4). TABELA 4 - Plano de Tratamento SESSÕES OBJETIVOS TERAPÊUTICOS TEMAS CENTRAIS E ESPECÍFICOS Iniciais (1 a 4) Intermediárias I (5 a 7) - Psicoeducação - Flexibilização Cognitiva - Prevenção de Recaída - Fatores de proteção, Motivação para mudança; - Estresse, Ansiedade, Estratégia de relaxamento; - Modelo cognitivo de processamento, Registro de Pensamentos Disfuncionais. - Enfrentamento de Situações de Alto Risco (SAR), Manejo da Fissura, Manejo de mudanças de Humor. Sessão 8 - Feedback - Avalição de aprendizagens, treino de relaxamento. Intermediárias II (9 a 12) Finais (13 a 15) - Estratégia de Resolução de Problemas - Treinamento de Habilidades Sociais - Lista de problemas e metas por áreas da vida; - Planejamento de Mudanças no estilo de vida; - Resolução de problemas: situações profissionais e situações pessoais. - Identificação de questões deficitárias; - Estilos de comunicação e assertividade; - Desenvoltura social - lidando com pedidos abusivos. Sessão 16 - Feedback e encerramento -Dar e receber feedback, revisão do processo, encerramento. Fonte: Autores. Nas sessões iniciais (1 a 4), foi apresentado o Modelo Cognitivo a partir do Manual do Teste ISSL (LIPP, 1998). Também foi explicado o roteiro de relaxamento muscular progressivo (CLARK; BECK, 2012). O paciente se identificou com o método e passou a praticá-lo entre as sessões. Segundo ele, quando a gente entende como isso funciona, fica mais aliviado. O paciente assimilou a importância dos fatores de proteção na motivação para mudança através da atividade Pilares da Vida e relatou que sentiu segurança, tranquilidade e coragem. As paredes da minha casa trincaram e ruíram, mas estes pilares sustentaram para tudo não desabar, porque era a minha base. [...] Minha base tinha muita coisa, tinha uma boa base. O uso do Registro de Pensamentos Disfuncionais (RPD - Beck 2013, p.214) ajudou o paciente a buscar a flexibilidade cognitiva e o controle das emoções. O paciente relatou que, a partir do uso do RPD, aprendeu a perceber suas alterações de humor e comportamento, identificando com mais facilidade os pensamentos causadores das

8 Revista Científica da FAESA, Vitória, ES, v14, n1, p 29-41, alterações negativas e entendeu o objetivo de buscar alternativas funcionais aos pensamentos distorcidos. As sessões intermediárias (5 a 7) visaram à prevenção de recaída e o enfrentamento das situações de risco, manejo da fissura e do humor. Foi mostrado ao paciente o Modelo de Recaída (MARLATT; GORDON, 1985 apud ZANELLATO; LARANJEIRA, 2013), enfatizando a importância do enfrentamento positivo das S ituações de A lto Risco (SAR). O paciente compreendeu o conceito de f issura (craving), desejo intenso de usar a droga, que aparece em situações associadas ao uso. Foi dada importância em estar atento à fissura, sem medo da intensidade ou da duração da reação e aprender a surfar a fissura: passar pela reação mapeando as sensações corporais, buscando um menor desconforto com a situação, mantendo a calma e entendendo que é uma situação passageira que logo diminui e acaba. O enfrentamento da SAR foi feito através da identificação das situações e elaboração de plano de ação com cartões de enfrentamento. A primeira SAR abordada foi o envolvimento com sexo promíscuo em casas de prostituição, situação constantemente associada ao crack. A segunda SAR treinada foi sua dificuldade no manejo do dinheiro. Ele não conseguia andar com mais de vinte ou trinta reais no bolso, pois, como dizia, quarenta reais era quatro pedras, cem reais era dez pedras, isso vinha automático na minha cabeça (sic). A esposa administrava seu dinheiro e ele entendeu a necessidade de reaprender a lidar com essa situação sem ficar ansioso. Perguntado se considerava as estratégias construídas eficazes para enfrentar as situações, respondeu: Sim, se tem um plano, fica mais fácil enfrentar. Ser pego de surpresa é muito pior (sic). O paciente avaliou positivamente o uso das estratégias de enfrentamento em situações práticas: Foi uma experiência muito boa! Como tinha me preparado, não senti ansiedade ao pegar o dinheiro. Não teve adrenalina! (sic). Além disso, buscou outros reforços para o comportamento alternativo: O prazer que proporcionei a mim e à minha esposa não foi coisa momentânea e solitária, como a pedra, eu aproveitei a sensação junto com ela, por bem mais tempo!. O Modelo de Recaída (MARLATT, 2002 apud BORLOTI; CESAR, 2013), classifica as SAR s em 5 categorias: 1) enfrentamento de emoções negativas; 2) enfrentamento de estados fisiológicos negativos, 3) intensificação de estados fisiológicos positivos; 4) testagem de sentimento de autocontrole e 5) render-se às tentações e impulsos na

9 Revista Científica da FAESA, Vitória, ES, v14, n1, p 29-41, ausência de outras pessoas. As SAR s relatadas pelo paciente pertenciam, em sua maioria, ao último grupo, pois geralmente ele estaria sozinho para enfrentar de uso o que gerava medo e ansiedade. A estratégia aplicada se tornou uma nova experiência e uma nova memória que substitui a anterior e fortaleceu sua autoeficácia. Outro tema trabalhado foi o manejo do humor, a partir de um item de agenda trazido pelo paciente: tristeza e culpa ao lembrar-se do irmão falecido e por ter se afastado dele na época de uso mais intenso de drogas. Ele gostaria de ter pedido perdão ao irmão por suas falhas. Com o uso da técnica da cadeira vazia, o paciente foi encorajado a dizer o que lhe incomodava e imaginar o que o irmão lhe diria. A técnica da cadeira vazia se origina da Gestalt Terapia. Segundo Cangelli Filho (2014, p. 385) assim como a Gestalt Terapia, o cognitivismo considera que os problemas das pessoas resultam de sua falta de conscientização da interpretação que fazem da realidade e das maneiras como lidam consigo e com o mundo. Esta técnica tem sido utilizada em TCC como um recurso útil para promover a expressão dos pensamentos e sentimentos de forma assertiva. As sessões intermediárias seguintes (9 a 12) trataram do treino de estratégia de resolução de problemas. Foi elaborado o planejamento de mudanças no estilo de vida, através da atividade Tabelas com Tortas (BECK, 2013), diagramas em círculo para distribuição das áreas da vida, real e ideal. O paciente entendeu que as áreas do trabalho e estudo estavam tomando a maior parte do seu tempo em detrimento do lazer e vida social. Assim, concluiu que precisaria administrar melhor o tempo e elaborou propostas de mudança na administração do seu tempo. Conforme Marlatt e Gordon (1985 apud ZANELATTO; LARANJEIRA, 2013, p.385), a mudança no estilo de vida é um dos pilares do modelo de prevenção de recaída [...] O nível de satisfação com o estilo de vida adotado é um forte preditor da abstinência em pacientes com dependência. Trabalhar a mudança do estilo de vida auxiliou o paciente a identificar aspectos que estavam em desacordo com os ganhos da abstinência, além de construir um plano de atividades em que a droga não estivesse presente e uma rede de relacionamentos que apoiariam a novo estilo de vida. A estratégia de resolução de problemas foi discutida conforme mod elo de Zanelatto e Laranjeira (2013). Foram destacados problemas profissionais e incentivada a produção de estratégias de resolução e planos de ação para cada situação-problema.

10 Revista Científica da FAESA, Vitória, ES, v14, n1, p 29-41, A conclusão a que se chegou foi que se pensasse no problema e treinasse uma solução, acabaria resolvendo-o. Para Serra (2015), uma das características centrais da TCC, além da reestruturação cognitiva, é ser orientada à resolução de problemas. Pacientes com transtornos apresentam dificuldade em solucionar problemas, o que reforça suas crenças centrais de inadequação e incapacidade. D Zurilla e Nezu (2006 apud BECK, 2013, p.278) destacam que os pacientes podem se beneficiar da instrução direta na solução do problema, quando aprendem a detalhar um problema, imaginar soluções, escolher uma solução, executá-la e avaliar sua eficácia. De fato, a aprendizagem e o treino, de habilidades produziu um aumento do sentimento de autoeficácia no paciente, motivando-o a resolver situações práticas que estavam sendo postergadas. As sessões finais (13 a 15) foram dedicadas ao treinamento de habilidades sociais. Inicialmente, foi aplicado o IHS - Inventário de Habilidades Sociais de Del Prette e Del Prette (2001) para identificar os grupos de habilidades prioritárias. Os resultados apontaram um repertório total de habilidades entre 5 e 10%, bastante deficitário, requerendo intervenção e treinamento nesta área. Os grupos com menores escores foram F1 (5-10%) habilidades de enfrentamento de risco (lidar com situações interpessoais que demandam afirmação, defesa de direitos e autoestima, possibilidade de rejeição ou oposição), ou seja, um baixo indicador de assertividade e controle de ansiedade na comunicação. No grupo F3 os itens conversação e desenvoltura social (10-15%), também estiveram abaixo da média, com déficit em abordar pessoas em situação de autoridade, recusar pedidos abusivos. O outro grupo deficitário foi F4 (5-10%) habilidades de autoexposição a desconhecidos ou a situações novas. De fato, o paciente tinha perfil passivo-agressivo, pois, diante de situações ansiogênicas, reagia de forma agressiva, aumentando o tom de voz. Já em contextos familiares ou diante de superiores era submisso. Com o treino de habilidades de comunicação e assertividade, o paciente percebeu que permitia situações desfavoráveis quando não expressava sua opinião e enumerou as vantagens de ser assertivo. Buscou soluções alternativas e se comprometeu a treiná-las. Segundo Zanelatto e Laranjeira (2013), habilidades sociais estão relacionadas com desenvolvimento da assertividade e da competência social e visam desenvolver estratégias de enfrentamento de situações de risco, resolver problemas e previnem recaídas.

11 Revista Científica da FAESA, Vitória, ES, v14, n1, p 29-41, Ao fim do tratamento, o BDI indicou escore 4, constatando a evolução com melhora do humor do paciente. Foi ressaltada a importância do comprometimento do paciente às tarefas propostas e sugerido pontos que deveriam ser mantidos: redução da ansiedade, melhoria da qualidade de vida e treino de habilidades sociais. A avaliação do paciente foi de que houve evolução constante em relação à situação inicial: Foi uma experiência ótima. Percebi que eu tenho o meu valor, que posso passar por situações difíceis e conseguir vencer. [...] Tenho muitos planos para o futuro e a terapia me ajudou a pensar em uma forma de por em prática, através do planejamento e através também do método de resolução de problemas e melhoria da assertividade (sic). CONSIDERAÇÕES FINAIS Este trabalho descreveu a aplicação da TCC ao tratamento da dependência de crack. O modelo de intervenção possibilitou a observação de evidências semelhantes às descritas na literatura, sendo constatado o impacto positivo da TCC no tratamento da dependência química. O diagnóstico apontou sintomas depressivos e estresse positivo, resistência, Síndrome de Dependência de cocaína/ crack e abstinência há 06 meses. O paciente apresentava crenças centrais de incapacidade, inadequação, vulnerabilidade e estratégias compensatórias; fuga/esquiva do enfrentamento de problemas sociais, num padrão disfuncional persistente. A intervenção visou à reestruturação cognitiva, prevenção de recaída, manejo do humor, a melhoria das estratégias de resolução de problemas e o treino de habilidades sociais ao promover a aprendizagem de recursos de enfrentamento de situações de risco, a melhoria da autoeficácia, a manutenção da abstinência e a melhoria da qualidade de vida. Ao longo da intervenção, foi constatada a adesão e a colaboração ativa do paciente. Os registros finais do paciente denotavam aumento da segurança, autoestima e autoeficácia, com motivação para tomada de decisões e planejamento de novos projetos. O comportamento observado também refletiu essa melhora. O paciente passou a se mostrar mais tranquilo, alegre e motivado, estabelecendo comunicação com fluência e demonstrando interesse pelos temas e atividades terapêuticas.

12 Revista Científica da FAESA, Vitória, ES, v14, n1, p 29-41, Os resultados desse estudo possibilitaram avaliar o impacto positivo da TCC no tratamento de crack, ao indicar que o paciente apresentou ideias alternativas aos pensamentos e crenças disfuncionais e aumento da segurança, autoestima e autoeficácia, com motivação para tomada de decisões e planejamento de novos projetos; aprendeu a identificar e a lidar com situações de alto risco e manejar as variações de humor. Outro aspecto importante foi a melhoria do estilo de comunicação e da assertividade. Cabe salientar, entretanto, que após a desintoxicação e o início da abstinência a intervenção deveria objetivar a prevenção de recaída e a condução de estratégias de redução de danos ou manutenção da abstinência. Assim, é importante a condução de novos estudos com uma amostra maior e uso de protocolo específico, a fim de ampliar os resultados sobre os benefícios da TCC em situações semelhantes. REFERÊNCIAS BECK, J. S. Terapia cognitivo-comportamental: Teoria e prática. 2 ed. Porto Alegre: Artmed, p. BORLOTI, E.; CÉSAR, B. Estratégias de Prevenção de Recaída no uso de Drogas. Apostila do Curso de Extensão CRRESCES. Vitória: UFES, BRASIL. Resolução CNS Nº 466, de 12 de dezembro de Diretrizes e Normas Regulamentadoras de Pesquisa envolvendo seres humanos. Brasília: Disponível em: Acesso em:01 jul BRASIL. Ministério da Saúde. A Política do Ministério da Saúde para Atenção Integral a Usuários de Álcool e outras Drogas. 2. ed. ver. ampl. Brasília: Ministério da Saúde, p. Série B. Textos Básicos de Saúde. Disponível em: df. Acesso em: 05 jan CANGELLI FILHO, R. Técnica da Cadeira Vazia. In: ABREU, C.N.; GUILHARDI, H.J. (Org.). Terapia Comportamental e Cognitivo-Comportamental: Práticas Clínicas. São Paulo: Roca, p CLARK, D.; BECK, A. Terapia cognitiva para os transtornos de ansiedade. Porto Alegre: Artmed, p.

13 Revista Científica da FAESA, Vitória, ES, v14, n1, p 29-41, CUNHA, J. A. Manual da versão em português das Escalas Beck. São Paulo: Casa dopsicólogo, p DEL PRETTE, Z. A. P.; DEL PRETTE, A. Inventário de Habilidades Sociais (IHS-Del- Prette): Manual de aplicação, apuração e interpretação. São Paulo: Casa do Psicólogo.2001,46 p. DIEHL, A.; SOUZA, P.M. Principais Comorbidades associadas ao transtorno por uso de substâncias. In: ZANELATTO A., LARANJEIRA, R. (Org.). O tratamento da dependência química e as terapias cognitivo-comportamentais: Um guia para terapeutas. Porto Alegre: Artmed, P LIPP, M. N. L. Manual do inventário de sintomas de stress para adultos de Lipp (ISSL). São Paulo: Casa do Psicólogo, MARLATT, G. A. et al. Prevenção de recaída: estratégias de manutenção no tratamento de comportamentos adictivos. 2ª ed. Porto Alegre: Artmed, p. ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE (OMS). CID-10 Classificação Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde - 10ª Rev. Genebra: OMS, Disponível em Acesso em 02 mar SERRA, A.M. Teoria e Terapia Cognitiva. In: ZANELATTO A., LARANJEIRA, R. (Org.) O tratamento da dependência química e as terapias cognitivo-comportamentais: Um guia para terapeutas. Porto Alegre: Artmed, Pg SERRA, A.M. Terapia Cognitiva: um novo conceito de psicoterapia. Apostila do Curso de especialização em Terapia Cognitiva: Instituto de Terapia Cognitiva ITC. Não publicado. São Paulo: ITC, UNITED NATIONS OFFICE ON DRUGS AND CRIME. Relatório Mundial Sobre Drogas ONU, Disponível em: < R_2012_web_small.pdf>. ZANELATTO A., LARANJEIRA, R. O tratamento da dependência química e as terapias cognitivo-comportamentais: Um guia para terapeutas. Porto Alegre: Artmed, p

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