MATERIAL DE APOIO PARA TREINAMENTO ECMO CUIDADOS DIÁRIOS EM PACIENTES COM SUPORTE ECMO CUIDADOS E MANEJO DO CIRCUITO DE ECMO
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- Sebastião Almeida
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1 MATERIAL DE APOIO PARA TREINAMENTO ECMO CUIDADOS DIÁRIOS EM PACIENTES COM SUPORTE ECMO CUIDADOS E MANEJO DO CIRCUITO DE ECMO
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3 Sumário 1. ASPECTOS GERAIS DA ECMO/ECLS CONCEITO DE ECMO/ECLS - ELSO CIRCUITO TIPOS SUPORTES ECMO: VA, VV E AV INDICAÇÕES VA CRITÉRIOS OBRIGATÓRIOS INDICAÇÕES VV CRITÉRIOS COMPLEMENTARES (HÁ A NECESSIDADE PELO MENOS 1) CRITÉRIOS DE EXCLUSÃO CRITÉRIOS DE EXCLUSÃO RESUMO DAS DIFERENÇAS DE VA E VV 7 2. MATERIAIS PARA ECMO/ECLS OXIGENADOR BOMBA CENTRÍFUGA CONJUNTO DE TUBOS MISTURADOR DE GASES (BLENDER) 9 3. ENTENDENDO O CIRCUITO DE ECMO DIAGRAMA PRESSÕES NO CIRCUITO PONTOS DE COLETA ANTICOAGULAÇÃO E PARÂMETROS GASOMÉTRICOS DESMAME DE SUPORTE VV E VA COMPLICAÇÕES NO CIRCUITO COMPLICAÇÕES COM AS CÂNULAS COMPLICAÇÕES COM O CIRCUITO COMPLICAÇÕES COM PACIENTE PROBELMAS E SOLUÇÕES PROTOCOLO DE ASSITÊNCIA DO BIOCUBE VERIFICAÇÃO VISUAL DA MEMBRANA SWEEP GÁS INSPEÇÃO DO GRADIENTE DE PRESSÃO 15 3
4 1.1. Conceito de ECMO/ECLS - ELSO 1. Aspectos gerais da ECMO/ECLS 1.1. CONCEITO DE ECMO/ECLS - ELSO ECMO: Extracorporeal Membrane Oxygenation ECLS: Extracorporeal Life Support É uma técnica de suporte cardiopulmonar prolongado, com finalidade de auxiliar o pulmão e/ou o coração, quando os mesmos entram em falência não responsiva aos tratamentos convencionais não invasivos. ELSO: Extracorporeal Life Support Organization De acordo com relatório oficial da ELSO de janeiro de 2014, mais de 58 mil pessoas foram submetidas à terapêutica no mundo e apresentaram sobrevida média de 60%. Na América Latina, onde a ECMO é utilizada desde 2003, a taxa de sobrevida foi de 65% entre os 287 pacientes, conforme dados de outubro de CIRCUITO 1. Aspectos gerais da ECMO/ECLS ECMO: Extracorporeal Membrane Oxygenation ECLS: Extracorporeal Life Support É uma técnica de suporte cardiopulmonar prolongado, com finalidade de auxiliar o pulmão e/ou o coração, quando os mesmos entram em falência não responsiva aos tratamentos convencionais não invasivos. ELSO: Extracorporeal Life Support Organization De acordo com relatório oficial da ELSO de janeiro de 2014, mais de 58 mil pessoas foram submetidas à terapêutica no mundo e apresentaram sobrevida média de 60%. Na América Latina, onde a ECMO é utilizada desde 2003, a taxa de sobrevida foi de 65% entre os 287 pacientes, conforme dados de outubro de CIRCUITO O circuito é composto essencialmente por uma bomba centrífuga e membrana de oxigenação. O circuito é composto essencialmente por uma bomba centrífuga e membrana de oxigenação. Figura 1 Circuito de ECMO (Nipro Medical Corporation) CAPÍTULO 1 Figura 1 Circuito de ECMO (Nipro Medical Corporation) 4 4
5 1.3. Tipos suportes ECMO: VA, VV e AV ECMO Veno-arterial (VA): O sangue é drenado de uma veia e reinfundido em uma artéria. Veia cava ou átrio direito bomba centrífuga oxigenador aorta ECMO Veno-arterial (VA): O sangue é drenado de uma veia e reinfundido em uma ascendente ou artéria femoral artéria. Veia cava ou átrio direito bomba centrífuga oxigenador aorta ascendente ou artéria femoral 1.3. Tipos suportes ECMO: VA, VV e AV 1.3. TIPOS SUPORTES ECMO: VA, VV E AV ECMO VENO-ARTERIAL (VA): O sangue é drenado de uma veia e reinfundido em uma artéria. VEIA CAVA OU ÁTRIO DIREITO > BOMBA CENTRÍFUGA > OXIGENADOR > AORTA ASCENDENTE OU ARTÉRIA FEMORAL Figura 2 ECMO Veno-Arterial (VA) Figura 2 ECMO Veno-Arterial (VA) Figura 2 ECMO Veno-Arterial (VA) ECMO Veno-venoso (VV): O sangue é drenado de uma veia e reinfundido em uma veia. Veia femoral bomba centrífuga oxigenador veia jugular ECMO Veno-venoso (VV): O sangue é drenado de uma veia e reinfundido em uma veia. VEIA FEMORAL > BOMBA CENTRÍFUGA > OXIGENADOR > VEIA JUGULAR Veia femoral bomba centrífuga oxigenador veia jugular ECMO VENO-VENOSO (VV): O sangue é drenado de uma veia e reinfundido em uma veia. Figura 3 ECMO Veno-Venosol (VV) Figura 3 ECMO Veno-Venosol (VV) ECMO ARTÉRIO-VENOSO (AV): O sangue é Figura drenado 3 de ECMO uma Veno-Venosol artéria e reinfundido (VV) em uma veia. ECMO Artério-venoso (AV): O sangue é drenado de uma artéria e reinfundido em uma ARTÉRIA FEMORAL > OXIGENADOR veia. > VEIA FEMORAL Artéria femoral oxigenador veia femoral ECMO Artério-venoso (AV): O sangue é drenado de uma artéria e reinfundido em uma veia. Artéria femoral oxigenador veia femoral 5 5
6 1.4. INDICAÇÕES VA Falência cardíaca com perfusão tecidual inadequada, que se manifesta como hipotensão e baixo débito cardíaco, apesar do volume intravascular adequado, agentes inotrópicos, vasoconstritores e balão intra-aórtico de contrapulsação quando indicado. AS CAUSAS MAIS COMUNS SÃO: Infarto agudo do miocárdio; Cardiomiopatia; Insuficiência cardíaca descompensada; Dificuldade de desmame de circulação extracorpórea em cirurgias cardíacas INDICAÇÕES VV CRITÉRIOS OBRIGATÓRIOS: Intubação traqueal e em ventilação mecânica. Doença pulmonar de início agudo. Infiltrado pulmonar bilateral. Relação P/F menor que 200 com PEEP 10 cm H2O. Possibilidade de reversão da lesão pulmonar. Extracorporeal Life S upport Organization (ELS O). Patient S pecific S upplements to the ELS O General Guidelines. Version 1:1. April 2009 [Internet]. Ann Arbor (MI): ELS O, 2009 [cited 2012 Nov 10]. Available from: O% 20Pt% 20S pecific% 20Guidelines.pdf CRITÉRIOS COMPLEMENTARES (HÁ A NECESSIDADE PELO MENOS 1) Relação P/F 50 com FiO2 = 1, por pelo menos 1 hora com ou sem o uso de manobras de resgate (recrutamento alveolar, oxido nítrico e posição prona). Hipercapnia com manutenção do ph 7.20 em uso de FR se possível de 35 inspirações por minuto e volume corrente entre 4-6 ml/kg, obrigatoriamente com PPlatô 30 cm H2O. Escore de Murray (Lung Injury Score) > 3 com o (a) paciente em piora do quadro clínico. Relação P/F 50 com FiO2 0.8 por pelo menos 3 horas, apesar da realização de manobras de resgate. Relação P/F 80 com FiO2 0.8 por pelo menos 6 horas, apesar da realização de manobras de resgate. 6
7 1.5.3 CRITÉRIOS DE EXCLUSÃO: Pacientes moribundos. IMC > Coma sem sedativos após PCR. Pacientes pneumopatas crônicos em uso domiciliar de O2, Assistência ventilatória não invasiva ou retentores de CO2. Pacientes sem acesso venoso calibroso acessível. Doença crônica limitante RESUMO DAS DIFERENÇAS DE VA E VV PARÂMETRO ECMO VENOARTERIAL ECMO VENOVENOSA PaO² Atinge PaO² mais elevado Atinge PaO² mais baixo Taxa de perfusão Circulação pulmonar Efeito sobre o suporte cardíaco Necessidades de taxas de perfusão mais elevadas "Desvia da circulação pulmonar Reduz as pressões da artéria pulmonar" Garante suporte cardíaco para auxiliar a circulação sistêmica Necessidades de taxas de perfusão mais baixas "Mantém o fluxo sanguíneo pulmonar Eleva a PaO² venosa mista" Não garante suporte cardíaco para auxiliar a circulação sistêmica Sistema de canulação Exige canulação arterial Exige apenas canulação venosa 7
8 2. Materiais para ECMO/ECLS 2.1. OXIGENADOR Oxigenador com fibra de PMP (Polimetilpenteno) e trocador de calor para suporte cardiorrespiratório. Utilizado para realizar trocas gasosas, ou seja, remover CO2 e adicionar O2 do sangue. Imagem referente ao modelo BIOCUBE 6000P 8
9 2.2. BOMBA CENTRÍFUGA: Sistema não-oclusivo que propulsiona, por adição de energia cinética, o sangue através do sistema extracorpóreo para o paciente Bomba Centrífuga: Sistema não-oclusivo que propulsiona, por adição de energia cinética, o sangue através do sistema extracorpóreo para o paciente Bomba Centrífuga: Sistema não-oclusivo que propulsiona, por adição de energia cinética, o sangue através do sistema extracorpóreo para o paciente CONJUNTO DE TUBOS: 2.3. Conjunto de tubos: Atuam como condutores de sangue, realizando a conexão entre o paciente 2.3. Conjunto e o conjunto de tubos: extracorpóreo. Atuam como condutores de sangue, realizando a conexão entre o paciente e o conjunto extracorpóreo. Atuam como condutores de sangue, realizando a conexão entre o paciente e o conjunto extracorpóreo MISTURADOR DE GASES (BLENDER): 2.4. Misturador 2.4. Misturador de gases de gases (Blender): Dispositivo que realiza a mistura de de ar ar comprimido e e O2, e O2, tem e como tem como função função controlar controlar o volume o volume de de gás gás (em litros) que vai vai para para o o oxigenador de membrana. de membrana. Dispositivo que realiza a mistura de ar comprimido e O2, e tem como função controlar o volume de gás (em litros) que vai para o oxigenador de membrana. 9
10 3. Entendendo o circuito de ECMO 3. Entendendo o circuito de ECMO 3.1. DIAGRAMA 3.1. DIAGRAMA 3. Entendendo o circuito de ECMO 3.1. DIAGRAMA 3.2. PRESSÕES NO CIRCUITO 3.2. PRESSÕES NO CIRCUITO CAPÍTULO CAPÍTULO PRESSÕES NO CIRCUITO 3.3. PONTOS DE COLETA 3.3. PONTOS DE COLETA
11 3.4. ANTICOAGULAÇÃO E PARÂMETROS GASOMÉTRICOS TCA: segundos TTPa: segundos Plaquetas > *seguir protocolo do hospital Gasometria Arterial Hematócrito: ph 7,35-7,45 PCO mmhg PO mmhg HCO meq/l BE -2 a + 2 meq/l SO 2 > 95% Lactato 0,5-1,6 mmmol/l 4,5-14,4 mg/dl Gasometria Venosa Hematócrito: ph 7,31-7,41 PCO mmhg PO mmhg HCO meq/l BE -2 a + 2 meq/l SO 2 > 65% - 80% Lactato 0,5-2,2 mmmol/l 4,5-19,8 mg/dl 3.6. DESMAME DE SUPORTE VV E VA VV ECMO VA ECMO 11
12 3.7. COMPLICAÇÕES NO CIRCUITO COMPLICAÇÕES COM AS CÂNULAS: Dobras e acotovelamentos; Trações; Pontos de sangramento; Lesão vascular; Pneumotórax; Infecções; Êmbolos COMPLICAÇÕES COM O CIRCUITO: Dobras e acotovelamentos; Quebras de conectores; Trações; Pontos de sangramento do circuito; Embolia gasosa venosa; Coágulos Alto gradiente de pressão na membrana; Falha mecânica ou elétrica da bomba centrífuga; Falha do misturador de gases Blender; Falência do oxigenador de membrana COMPLICAÇÕES COM PACIENTE SISTEMA DA COMPLICAÇÃO NATUREZA DA COMPLICAÇÃO Neurológica Convulsões, hemorragia intracraniana, infarto, paralisia Hematológica Hemólise, hemorragia, coagulopatia, trombocitopenia Pulmonar Pneumotórax, hemorragia pulmonar Metabólica Acidose/alcalose, hiponatremia/hipernatremia, hipocaliemia/hipercaliemia, hipoglicemia/hiperglicemia, hipocalcemia/hipercalcemia Renal Necrose tubular aguda, oligúria Cardíaca Atordoamento miocárdico, tamponamento pericárdico Gastrintestinal Hemorragia, cálculos biliáres, hiperbilirrubinemia direta elevada 12
13 PROBELMAS E SOLUÇÕES FLUXO REDUZIDO PROBLEMAS AÇÃO OBSERVAÇÕES Relação rotação e fluxo inadequada Coágulo no oxigenador Dobras no circuito e cânulas Coágulos no sistema Hipovolemia Verificar esta relação conforme manual do fabricante Verificar o gradiente de pressão transmembrana, uma vez detectado um valor superior a 50 mmhg (estado de alerta), discutir possível troca do sistema. Inspecionar o circuito e as cânulas para identificação de pontos de dobras. Inspecionar o circuito e as cânulas com o auxílio de uma lanterna. Discutir possível troca do sistema de ECMO com a equipe responsável. Administrar volume de acordo com a necessidade de cada paciente a fim de se obter o fluxo desejado e a interrupção do chicoteamento do tubo. - Valor inicial esperado ± 35 mmhg Valor de alerta ± 50 mmhg - Seguir o protocolo Pode ocasionar chicoteamento da linha venosa. Seguir o protocolo Problemas Mecânicos/Elétricos do Bioconsole Vide manual do fabricante. - PONTOS DE SANGRAMENTO PROBLEMAS AÇÃO OBSERVAÇÕES Sítio de inserção das cânulas Decanulação Rachadura no conector com extravasamento de sangue Quebra de conector Desconexão de componentes do sistema Discutir com a equipe sobre a possibilidade de revisão da hemostasia nos pontos de inserção. Clampear as linhas arterial e venosa e acionar a equipe médica responsável. Acionar a equipe de perfusão responsável para avalição de uma possível troca. Clampear as linhas arterial e venosa e acionar a equipe de perfusão responsável para realizar a troca Clampear as linhas arterial e venosa e acionar a equipe de perfusão responsável. Seguir o protocolo - EMBOLIA GASOSA (LINHA VENOSA) PROBLEMAS AÇÃO OBSERVAÇÕES Entrada de ar na linha de pressão negativa (Pré-bomba centrífuga) Clampear o mais proximalmente possível à linha arterial e interromper as rotações da bomba centrífuga. Inspecionar a linha de pressão negativa para identificação e correção do ponto de entrada de ar. Conectar uma seringa de 60 ml e retirar todo o volume de ar da linha. Após retirar as bolhas, restabelecer as rotações e soltar a pinça da linha arterial, retomando o suporte. Possíveis causas: Trincas de componentes Má conexão dos tubos Abertura acidental de via na linha venosa 13
14 DIMINUIÇÃO DE TROCA GASOSA ASSOCIADA A ELEVADO GRADIENTE DE PRESSÃO PROBLEMAS AÇÃO OBSERVAÇÕES Desgaste relativo ao uso do oxigenador de membrana (BIOCUBE) Discutir a troca do oxigenador de membrana (BIOCUBE) com a equipe médica responsável. Valor inicial esperado ± 35 mmhg Valor de alerta ± 50 mmhg DIMINUIÇÃO DE OXIGENAÇÃO PROBLEMAS AÇÃO OBSERVAÇÕES Falência da membrana Diminuição importante da troca gasosa com possível extravasamento de plasma pela saída de CO² Fazer o contato com equipe responsável pela troca da membrana Obstrução mecânica da linha de gás Verificar a linha de gás e liberá-la se estiver obstruída. Problema na rede de gás Conectar o cilindro de oxigênio puro direto na membrana sem passar pelo misturador de gases (blender). Observar se há novamente a oxigenação do sangue. Problema no blender Desconectar a linha de gás do misturador de gases (blender) e conectar diretamente no oxigênio daparede. 14
15 3.8. PROTOCOLO DE ASSITÊNCIA DO BIOCUBE ATENÇÃO: ESTES PROCEDIMENTOS DEVEM SER REALIZADOS DE HORA EM HORA VERIFICAÇÃO VISUAL DA MEMBRANA Fazer uma inspeção visual do BIOCUBE, com o auxílio de uma lanterna, para identificação de possíveis pontos de estagnação do sangue, coágulos ou vazamentos SWEEP GÁS Realizar um hiperfluxo na membrana para expurgar o volume condensado no interior dos capilares do BIOUCBE, deve-se usar uma relação de 5 x 1 - fluxo de gás no fluxômetro do blender (litros) x fluxo de sangue para o paciente no console (l/min). O fluxo máximo permitido no fluxômetro do blender é de 15 litros para o modelo BIOCUBE INSPEÇÃO DO GRADIENTE DE PRESSÃO O circuito fica monitorado integralmente através de um transdutor pré-membrana e um transdutor pósmembrana, vide no diagrama O Valor esperado inicialmente em torno mmhg 15
16 lealta.com.br Nipro Medical Corporation do Brasil Espace Center Av. Embaixador Macedo Soares, Galpões 22 e 24 - Vl. Anastácio São Paulo - SP - CEP.: PABX: + 55 (11) Responsável Técnico Maila C. F. Barros CRF/SP: APOSTILA ECMO REV. 01_2018
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