CUSTOS E OP. LOGÍSTICAS
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- Andreia Lancastre Weber
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1 CUSTOS E OP. LOGÍSTICAS MBA Estácio 27/06/2017 Prof. Lucas S. Macoris
2 PLANO DE AULA Custos e Operações Logísticas Aula 1 Boas Vindas e Introdução Aula 2 Contabilidade de Custos Aula 3 Custos Logísticos Aula 4 Otimização de Custos Logísticos
3 PROF. ESP. LUCAS S. MACORIS Lucas Macoris lucasmacoris Currículo Lattes EXPERIÊNCIA & EDUCAÇÃO Graduado em Administração pela FEA-RP/USP Mestrando em Engenharia de pela EESC-USP. Área de Concentração: de Econometria e Finanças. Intercâmbio Acadêmico em Economia: Universidad de Cantabria (Espanha) MAIS SOBRE Atua há mais de 5 anos com Consultoria Financeira, tendo realizado mais de 15 projetos na área. Como pesquisador, participou do GREFIC Grupo de Estudos em Eficiência, atuando em estudos na área bancária, com duas publicações internacionais e duas em revistas nacionais especializadas no tema. Especialista em Finanças, suas áreas de atuação são Métodos Quantitativos (previsão de demanda e simulação de cenários), Gestão Financeira e Valuation. TRABALHOS & ATIVIDADES Sócio Consultor XVI Finance Professor de diversos cursos de MBA e graduação nas áreas de Finanças, Contabilidade e Risco, como Estácio, UNASP, Fundace e UniAraras. 3
4 CUSTOS E OPERAÇÕES LOGÍSTICAS A conquista de vantagens competitivas no mercado requer a gestão de uma organização pelo esforço contínuo em buscar produtividade e qualidade nas diversas etapas dos processos desenvolvidos para a consecução dos resultados desejados. OBJETIVOS DA DISCIPLINA Conhecer definições, conceitos e fundamentos da gestão de custos e seu relacionamento com a informação contábil; Identificar os custos dentro de sua classificação; Conhecer os custos logísticos; Estudar as relações de custo-volume e lucro e suas aplicações em Logística; Aplicar os conhecimentos sobre custos nos processos decisórios das operações logísticas. 4
5 MINHA EMPRESA VENDE CADA VEZ MAIS, MAS SÓ INCORRE EM PREJUÍZOS.
6 INTRODUÇÃO À GESTÃO DE CUSTOS A gestão dos custos logísticos tem como objetivo principal propiciar à empresa ou à cadeia de suprimento condições para que sejam vencidos os grandes desafios que surgem com esse ambiente. Objetivos da Aula Anunciar os principais conceitos, terminologias e fundamentos da Gestão de Custos; Relacionar os Custos Logísticos com os principais demonstrativos contábeis 6
7 O PROBLEMA LOGÍSTICO NO BRASIL O Brasil encara um sério desafio de logística. Estruturas de Competição: Eficiência é essencial (produzir mais, gastando menos)! Quem é eficiente consegue competir; Quem não consegue ser eficiente, deve se diferenciar. Logística: atividade auxiliar para agregar valor ao cliente. É preciso entender como ser eficiente! 7
8 O USO DA CONTABILIDADE Informação financeira é necessária a diversos stakeholders: Gestores Investidores Governo Bancos Fornecedores Parceiros Há assimetria de informação entre as diversas partes; Como representar a operação da empresa de maneira universal? 8
9 GRANDES RAMOS DA CONTABILIDADE CONTABILIDADE FINANCEIRA CONTABILIDADE FISCAL CONTABILIDADE GERENCIAL 9
10 O QUE SÃO DEMONSTRATIVOS CONTÁBEIS? Os demonstrativos contábeis buscam sintetizar as informações relacionadas à empresa: Operação Patrimônio Dívidas Caixa Investimentos Fluxo de Caixa Como representar todos estes aspectos da empresa? 10
11 AS TRÊS DECISÕES FINANCEIRAS DA EMPRESA DECISÕES DE INVESTIMENTO DECISÕES DE DISTRIBUIÇÃO DECISÕES DE FINANCIAMENTO 11
12 O ESQUEMA BÁSICO DA CONTABILIDADE Deve-se pensar em duas grandes decisões: Aplicação de Recursos Em que negócio vejo oportunidades para investir? O que preciso comprar para operacionalizar um negócio? Origem de Recursos De onde esses recursos serão captados? Quais tipos de recursos serão utilizados? 12
13 PRINCIPAIS DEMONSTRATIVOS CONTÁBEIS Balanço Patrimonial Demonstração do Resultado do Exercício Demonstração dos Fluxos de Caixa Demonstração das Mutações no Patrimônio Líquido Demonstração do Valor Adicionado Informações Auxiliares: relatório de administração, notas explicativas, parecer dos auditores, etc. 13
14 BALANÇO PATRIMONIAL Apresenta os bens, direitos e obrigações da empresa em um determinado momento; É como se fosse uma foto da empresa em um período específico; É composto de: Ativos Passivos Patrimônio Líquido Busca sintetizar as decisões de Investimento e Financiamento das empresas! 14
15 A FORMAÇÃO DO BALANÇO PATRIMONIAL Lado Esquerdo No que investimos? O que temos para receber? Lado Direito De onde veio o investimento? 15
16 A FORMAÇÃO DO BALANÇO PATRIMONIAL 16
17 O QUE O BALANÇO PATRIMONIAL NÃO MENSURA? O Balanço Patrimonial foca em: Bens, direitos, obrigações e patrimônio Onde estão as receitas da empresa? Onde estão as despesas da empresa? 17
18 DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO A demonstração de resultados do exercício tem como objetivo básico apurar o lucro ou prejuízo obtido pela empresa durante determinado período. Adota o Regime de Competência Considera transações independentemente do período em que foram efetivamente pagas e/ou recebidas. Ex: Vendas Parceladas 18
19 DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO (+) Receita Bruta (-) Impostos sobre vendas, descontos e devoluções (=) Receita Líquida (-) Custo da Mercadoria Vendida (=) Lucro Bruto (-) Despesas Administrativas (-) Despesas Comerciais (=) Lucro Operacional (+-) Resultado Financeiro (+-) Lucro Não Operacional (=) Lucro Antes do Imposto de Renda (-) Provisão para Imposto de Renda e CSLL (=) Lucro ou Prejuízo Líquido 19
20 COMO RELACIONAR OS DEMONSTRATIVOS? A demonstração do Resultado do Exercício é uma conta transitória! Se eu tenho lucro, para onde ele vai? 1. Reinvestimento na Empresa Aumento do Ativo / Aumento do Patrimônio Líquido 2. Distribuição de Lucros Ativo e Patrimônio se mantém iguais! 20
21 EXEMPLO 1 REINVESTIMENTO NA EMPRESA = + Lucro Novos Investimentos Lucros Acumulados 21
22 EXEMPLO 2 PREJUÍZO DA EMPRESA (CASO 1) = Prejuízo + Prejuízo 22
23 EXEMPLO 2 PREJUÍZO DA EMPRESA (CASO 2) = + Prejuízo Prejuízo Aporte
24 A RELAÇÃO ENTRE B.P E D.R.E INVESTIMENTO RESULTADO USO Distribuição 24
25 2 - EXEMPLO PRÁTICO
26 EXEMPLO PRÁTICO Investimentos 1. Aporte de Capital em conta da Empresa: R$ Compra de Máquinas: R$ Compra de Estoques: R$ Financiamento de Imóvel: R$ Operações 1. Venda de metade das mercadorias por R$ Custos com Pessoal: R$ Gastos com Marketing: R$ Juros de Empréstimos: R$ Impostos: R$ Reinvestimento em novos estoques 26
27 3 CUSTOS E DESPESAS
28 O PROBLEMA CLÁSSICO DA ANÁLISE DE CUSTOS Tenho muitos clientes, vendo cada vez mais, mas obtenho prejuízos cada vez maiores. Onde está meu dinheiro? 1. Gastos É o esforço que uma empresa deve despender para poder disponibilizar um produto junto a um consumidor; Pode ser controlado; Muitas vezes, não é conhecido! 2. Como entender os Gastos? Classificações dos gastos Quanto à sua identificação; Quanto à sua forma de ocorrência; Outras inúmeras classificações. 28
29 TERMINOLOGIA DOS CUSTOS INDUSTRIAIS De acordo com Martins (2008) Para podermos entender a fundo as análises feitas, é preciso deixar claro alguns conceitos que, em muitos casos, são expressos através de diversas nomenclaturas: 1. Gastos 2. Custos 3. Despesas 4. Desembolso 5. Investimento 6. Perda Entender os conceitos irá permitir analisar detalhadamente a formação do resultado da empresa a partir de cada uma das atividades que fazem parte de sua operação! 29
30 GASTOS Compra de um produto ou servido qualquer, que gera sacrifício financeiro para a entidade (desembolso), sacrifício esse representado por entrega ou promessa de entrega de ativos (normalmente dinheiro). Se aplica a todos os bens e serviços adquiridos: Compra de Matéria Prima; Mão de Obra; Frete dos insumos; Embalagens 30
31 GASTOS FIXOS E VARIÁVEIS Os gastos podem ser divididos de acordo com diversos critérios. Segundo Martins (2008), podemos dividir os gastos em: 1. Gastos Fixos: são aqueles que não sofrem alteração de valor em caso de aumento ou diminuição da produção. Independem do nível de atividade da empresa. Aluguel de galpão Salários da administração Licenças de software 2. Gastos Variáveis: são aqueles que variam de acordo com o nível de atividade da empresa. Matéria Prima Comissões de Vendas Energia Elétrica 31
32 GASTOS DIRETOS E INDIRETOS Além disso, podemos classificá-los em diretos e indiretos: 1. Gastos Diretos: aquele que pode ser atribuído (ou identificado) diretamente a um produto, linha de produto, centro de custo ou departamento. Matérias-primas utilizadas na produção; Mão de obra direta (fábrica); Comissões de venda; 2. Gastos Indiretos: são aqueles que não se pode apropriar diretamente a cada tipo de bem ou centro de custo no momento de sua ocorrência. Mão de Obra Indireta (supervisores); Energia Elétrica do Escritório. Para os gastos indiretos serem atribuídos a algum produto, será necessário um critério de rateio. 32
33 CUSTOS Gasto relativo a bem ou servido utilizado na produção de outros bens ou servidos. Um Custo é uma forma de Gasto: 1. Compra de Matéria Prima; 2. Mão de Obra dos Funcionários da Operação; 3. Energia Elétrica utilizada nas máquinas Os custos estão ligados diretamente à produção, pois são consumidos durante o processo de fabricação dos produtos. 33
34 DESPESAS Bem ou servido consumido direta ou indiretamente para a obtenção de receitas 1. As Despesas também são uma forma de Gasto: Comissão dos Vendedores; Salário do pessoal administrativo; Energia Elétrica do escritório; Fretes; As despesas estão ligadas indiretamente à produção! 34
35 INVESTIMENTOS Gasto ativado em fundão de sua vida útil ou de benefícios atribuíveis a futuro(s) período(s). 1. São os sacrifícios financeiros estocados no Ativo da empresa para baixa ou amortização quando de sua venda, seu consumo, de seu desaparecimento ou desvalorização. Máquinas ligadas à produção Equipamentos auxiliares à produção Equipamentos de segurança 2. Gastos que não são utilizados, como insumos do estoque de segurança, podem ser considerados investimentos. 35
36 PERDAS Bens ou servidos consumidos de forma anormal ou involuntária. 1. São sacrifícios financeiros onde não há a intenção de obtenção de receita: Incêndios; Insumos com data de validade vencida; Estoques vencidos; Desperdício de insumos; Gastos com mão-de-obra em período de greve; Uma perda é definida pela sua anormalidade dentro do processo de produção da empresa. 36
37 EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO A empresa XVI Ltda. produz peças para motores de caminhão e as vende para grandes montadoras. Em um mês, a empresa comprou R$ em insumos para a fabricação, pagando um frete de R$ 2.000,00 para sua entrega. A folha salarial da empresa foi de R$ ,00, sendo 50% para o pessoal do escritório e o restante para o pessoal da operação, e o gasto com energia elétrica foi de R$ ,00, sendo 20% do escritório e o restante da fábrica. Além disso, a empresa aumentou o nível de seus estoques em R$ ,00, sem utilizá-los na produção, e comprou uma nova máquina para montagem das peças, a qual espera utilizar para aumentar a produtividade. Ao final do mês, contudo, foi constatado que R$ 5.000,00 dos insumos foram desperdiçados durante a produção. A depreciação da máquina antiga de montagem foi de R$ 2.500,00. Separe as contas da XVI Ltda. nas categorias discutidas anteriormente. 37
38 OBRIGADO PELA ATENÇÃO! Caso tenha alguma dúvida, fique livre para entrar em contato! (16) Prof. Lucas S. Macoris
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