Bruna Bolani Edson Franzim Junior Emily Hitomi Ywahashi Shimabuku Luiz Eduardo Sibien Musso Renan Fernandes Finckler Thais Nogueira Ataides

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Bruna Bolani Edson Franzim Junior Emily Hitomi Ywahashi Shimabuku Luiz Eduardo Sibien Musso Renan Fernandes Finckler Thais Nogueira Ataides"

Transcrição

1 Bruna Bolani Edson Franzim Junior Emily Hitomi Ywahashi Shimabuku Luiz Eduardo Sibien Musso Renan Fernandes Finckler Thais Nogueira Ataides PROTOCOLO CLÍNICO E DIRETRIZ TERAPÊUTICA INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO Trabalho apresentado ao curso de Medicina da Universidade São Paulo campus Bauru para complemento de nota na disciplina Laboratório de Habilidades e Simulação Tutor: Prof. Dr. Altacílio Aparecido Nunes Bauru 2018

2 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO CONSIDERAÇÕES TEÓRICAS PRINCIPAIS DIAGNÓSTICOS DIFERENCIAIS DO IAM PELO QUADRO CLÍNICO E CONFIRMAÇÃO DIAGNÓSTICA RISCOS E PROGNÓSTICOS DO PACIENTE NO IAM ABORDAGEM DO IAM NA ASSISTÊNCIA PRÉ-HOSPITALAR ABORDAGEM DO IAM NA ASSISTÊNCIA HOSPITALAR REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..18

3 3 1. INTRODUÇÃO O infarto agudo do miocárdio (IAM) é uma das doenças mais frequentes nos países ocidentais e, apesar do grande conhecimento acumulado sobre sua etiologia, fisiopatologia e epidemiologia e sobre seu diagnóstico e tratamento, o infarto continua sendo uma importante causa de morbidade e de mortalidade populacional, em especial a partir da quarta década de vida. A mortalidade hospitalar por infarto tem decaído expressivamente a partir da década de 1980, particularmente com o advento das Unidades de Tratamento Intensivo e das Unidades Coronarianas e, posteriormente, com a incorporação de estratégias de revascularização. Entretanto, a incidência do IAM e a sua mortalidade pré-hospitalar permanecem com número elevado, o que pode decorrer da falta de tratamento adequado, apesar das preconizações e protocolos. O controle de certas condições que aumentam o risco para doença coronariana é fundamental para diminuir a ocorrência de infarto. Essas condições podem ser divididas em não modificáveis, como idade, hereditariedade e gênero, e em modificáveis, ou seja, aquelas em que as medidas de saúde podem atuar, como tabagismo, dislipidemia, hipertensão arterial sistêmica, diabetes, sedentarismo e obesidade. Sistemas focados e devidamente adaptados à realidade de uma determinada região podem reduzir atrasos no atendimento a um paciente com IAM, garantindo, assim, uma melhor chance de sobrevida.

4 4 2. CONSIDERAÇÕES TEÓRICAS O IAM é um evento coronariano agudo, cuja evolução natural converge para a necrose miocárdica macroscópica. É o tipo mais grave entre as síndromes coronarianas agudas. A detecção do IAM ocorre pelos níveis plasmáticos aumentados de troponina T ou de CK-MB, associados às alterações eletrocardiográficas típicas e/ou quadro clínico compatível com IAM. De acordo com o eletrocardiograma (ECG), o infarto é classificado em IAM com supradesnivelamento de ST e sem supradesnivelamento de ST. O IAM sem supradesnivelamento de ST é o infarto agudo em que a necrose miocárdica não se estende para toda a espessura da parede do miocárdio, atingindo geralmente a região subendocárdia ou pequenas áreas descontínuas da parede (necrose não transmural). Caracteriza-se pela ausência de supradesnível de ST no ECG de apresentação e ausência de onda Q patológica no ECG de evolução. A fisiopatologia é, na maioria dos casos, semelhante a da angina instável (suboclusão trombótica aguda de uma coronária), correspondendo a cerca de 30-40% dos IAM. Já no IAM com supradesnivelamento de ST, a necrose se estende por quase toda ou toda a parede miocárdica (necrose transmural). Caracteriza-se pela presença de supradesnível de ST no ECG de apresentação e onda Q patológica na evolução. A fisiopatologia, na maioria dos casos, é de oclusão trombótica aguda de uma coronária, correspondendo a 60-70% dos IAM. Em mais de 95% dos casos, a oclusão coronariana aguda é causada por Trombose Intracoronariana, adjacente a uma placa ateromatosa que acabou de sofrer uma ruptura. A gênese da ruptura da placa ateromatosa é a mesma aplicada à Angina Instável e depende de uma série de fatores determinantes da vulnerabilidade da placa. Nos 5% restantes, a oclusão coronariana pode advir de outros processos patológicos que não a aterosclerose e trombose in situ. Essas causas estão listadas abaixo: Espasmo coronariano (Prinzmetal) Cocaína: trombose e/ou espasmo Embolia coronariana Dissecção coronariana Síndrome do Anticorpo Antifosfolipídio Síndromes trombofílicas

5 5 Vasculite coronariana Trauma coronariano (incluindo a angioplastia) Aumento acentuado do MVO2 com doença coronária grave Outros: ex: amiloidose A necrose miocárdica instala-se inicialmente na região subendocárdica e central da área de sofrimento isquêmico e vai se estendendo em direção à periferia e ao epicárdio, até que toda ou quase toda a área isquêmica esteja infartada. O processo leva de 6-12h para se completar. Se a necrose ocupar toda a espessura da parede miocárdica ocorre a Necrose Transmural, e caso ela não se estenda por toda a espessura, tem-se a Necrose Não Transmural. Os principais fatores da necrose miocárdica são: Capacidade da rede de colaterais MVO2 do miocárdio em sofrimento isquêmico Reperfusão precoce A apresentação típica do quadro clínico do infarto agudo do miocárdio é caracterizada por dor precordial em aperto à esquerda, irradiada para o membro superior esquerdo, de grande intensidade e prolongada (duração maior do que 20 minutos), que não melhora ou apenas tem alívio parcial com repouso ou com administração de nitratos sublinguais. A irradiação para mandíbula, membro superior direito, dorso, ombros e epigástrio também é possível. Em pacientes diabéticos, idosos ou no período pós-operatório, o infarto pode ocorrer na ausência de dor, mas com náuseas, mal-estar, dispneia, taquicardia ou até confusão mental. O diagnóstico clínico é feito através de características da síndrome e de manifestações clínicas. As manifestações clínicas são: ansiedade e agitação, em geral devido ao débito cardíaco decorrente do processo abrupto de interrupção de fluxo sanguíneo ao miocárdio, sudorese, sinais de choque, com hipotensão arterial, diminuição de amplitude de pulso devido a necrose maciça com grande deficit de contratilidade, sinais de falência ventricular esquerda, arritmias e vômitos. O diagnóstico de IAM, baseado somente em critérios clínicos e eletrocardiográficos (ECG), pode ser difícil no atendimento inicial. Se o nível do segmento ST estiver alterado, haverá alteração miocárdica. No entanto, o ECG pode não avaliar ou não detectar o problema com certeza, assim sendo, ainda será necessário o diagnóstico laboratorial. Dos pacientes com IAM que chegam à emergência, apenas 41 a 56% apresentam supradesnivelamento do segmento ST do ECG, sendo possível

6 6 nesses casos estabelecer o diagnóstico de imediato. Porém, nos demais pacientes, ocorrem alterações não diagnósticas, como bloqueio de ramo esquerdo, inversão de onda T do ECG, infradesnivelamento de segmento ST ou mesmo ECG normal. A progressão temporal do infarto agudo do miocárdio com elevação do segmento ST ocorre da seguinte maneira: - Fase aguda: primeiras horas até 7 dias - Período de cicatrização: de 7 a 28 dias - Já cicatrizado: mais de 29 dias

7 7 3. PRINCIPAIS DIAGNÓSTICOS DIFERENCIAIS DO IAM PELO QUADRO CLÍNICO E CONFIRMAÇÃO DIAGNÓSTICA Achado IAM Pericardite Embolia pulmonar Dissecção aguda de aorta Localização da dor Retroesternal Retroesternal Qualquer local do tórax Anterior ou posterior Características Opressiva, aperto, profunda Intensa, do tipo facada Intensa, pode piorar com a respiração Muito intensa, do tipo laceração/rasgando Mudança com a respiração Não Piora ao deitar, melhora ao sentar ou inclinado para frente Pode ser do tipo pleurítica Não Radiação Mandíbula, pescoço, braço esquerdo ou dois braços, dorso e epigástrio Pouco frequente, pescoço, porção superior do trapézio, ombro, braço Ombro (se EP perto do diafragma) Tórax superior de dorso (segue a dissecção) Duração Minutos (isquemia) a horas (infarto) Horas a dias Horas a dias Dor enquanto continuar dissecando Resposta a nitrato Pode aliviar ou não Nenhuma mudança Nenhuma mudança Nenhuma mudança Pulsos Normais Normais Normais Podem ser assimétricos Atrito à ausculta Ausente Presente (85% dos casos) Raro, atrito pleural (3% dos casos) Ausente B3, congestão Sim, se houver IC Não Não Sim, se insuficiência aórtica Elevação de ST Convexo e localizado Côncavo e disseminado Não Sim, se insuficiência aórtica Infra PR Raro Frequente Não Não Ondas Q patológicas Podem ocorrer Ausentes Podem ocorrer em DIII e AVF Ausentes Onda T Invertida quando ST elevado Normal ou invertida, alterações difusas Invertida parede interior ou V1 a V4 Normal

8 8 Onda T hiperaguda Primeiros minutos do IAM, geralmente <15 a 45 min Não Não Não BAV, arritmias Podem ocorrer Ausentes Ausentes Ausentes A confirmação diagnóstica é estabelecida por três dados clínicos principais: história clínica, eletrocardiograma e curva enzimática. Em geral, tem-se: - Anamnese/achados clínicos é um importante critério diagnóstico se o paciente apresentar um quadro típico. Quando o quadro não é típico, porém, bastante sugestivo, por exemplo, dor atípica no paciente idoso, diabético ou com alta probabilidade de doença coronariana, podemos considerar o critério clínico positivo. - O eletrocardiograma é o principal exame complementar a ser solicitado em um paciente sob suspeita de IAM. Este exame contribui para a confirmação diagnóstica e é o principal dado que orienta a terapêutica inicial do IAM. Infelizmente, na apresentação clínica somente metade dos pacientes possui alterações eletrocardiográficas típicas. O critério diagnóstico típico apresenta o supradesnível de ST maior ou igual a 1 mm em duas ou mais derivações consecutivas, isto é, que representam a mesma parede miocárdica. Esta alteração é a expressão de uma oclusão coronariana aguda. O supredesnível de ST não é patognômico de IAM, podendo ocorrer agudamente na angina de Prinzmetal e cronicamente na discinesia, aneurisma ventricular ou em alguns tipos de cardiomiopatia, especialmente a chagásica. Na angina de Prinzmetal há rápido desaparecimento do supradesnível de ST, espontaneamente ou com uso de nitrato. - Algumas proteínas e enzimas liberadas pelo miócito lesado possuem um padrão característico de elevação e descenso no plasma, o que permite utilizar a sua dosagem em momentos distintos para o diagnóstico do IAM. As troponinas cardíacas são os marcadores de escolha, normalmente são solicitadas em conjunto com a CK-MB e a mioglobina. Os marcadores bioquímicos cardíacos são medidos para diferenciar entre angina instável e infarto do miocárdio sem elevação do seguimento ST, assim como avaliar a magnitude de um infarto do miocárdio com elevação do segmento ST. - Além disso, também podem ser utilizados exames de imagem cardíacos e índices não específicos de necrose e inflamação teciduais.

9 9 4. RISCOS E PROGNÓSTICOS DO PACIENTE NO IAM 4.1. Risco pré e intra-hospitalar O prognóstico é do IAM é pior nos seguintes grupos: - Mulheres (coronárias de menor calibre); - Diabéticos; - Infarto prévio; - Cardiopatia dilatada; - Idade maior que 70 anos. Os danos intra-hospitalares que pioram o prognóstico são: - Killip maior que II; - IAM anterior; - IAM inferior + VD; - Arritmias ventriculares do tipo TVNS, TV sustentada, FV; - Bradiarritmias e distúrbios de condução; - Angina Pós-IAM ou Reinfarto; - Disfunção de VE no ecocardiograma (FE menor que 40%) Risco pós-hospitalar Depende de três fatores: - Função ventricular sistólica e sinais de insuficiência cardíaca; - Isquemia residual; - Arritmogênese ventricular. Quanto maior o risco, mais o ácido acetilsalicílico, o inibidor da ECA e o betabloqueador contribuirão para diminuir a mortalidade do paciente a médio e longo prazos. O inibidor da ECA tem efeito no remodelamento ventricular, enquando que o betabloqueador possui um comprovado efeito antiarrítmico e cardioprotetor.

10 10 5. ABORDAGEM DO IAM NA ASSISTÊNCIA PRÉ-HOSPITALAR 5.1. No APH móvel O atendimento pré-hospitalar de pacientes com suspeita de infarto agudo do miocárdio se divide em momentos: 1º) Do início da dor e reconhecimento dos sintomas de IAM por parte do paciente até a procura por socorro: esse período está relacionado à educação da comunidade para o reconhecimento da dor e à procura imediata por serviços de emergência. A demora em procurar ajuda é comum e apenas 20% dos pacientes com dor torácica aguda chegam aos setores de emergência antes de 2 horas do início dos sintomas. 2º) Da procura por socorro até o deslocamento para os locais indicados: a maioria das mortes ocorre nas primeiras horas de manifestação da doença, 40% a 65% na primeira hora do início dos sintomas e aproximadamente 80% nas primeiras 24 horas. Portanto, a maioria das mortes ocorre fora do hospital O prognóstico está diretamente relacionado a ocorrência de dois tipos gerais de complicações: - Elétricas (arritmias); - Mecânicas ( insuficiência de bomba ). A maioria das mortes por IAM ocorridas fora do hospital é decorrente de súbita ocorrência de fibrilação ventricular, um tipo de arritmia, a qual só pode ser revertida pela desfibrilação elétrica que, ser se realizada no primeiro minuto após o colapso, reverte mais de 90% dos casos. Os óbitos provocados por fibrilação geralmente ocorrem nas primeiras 24 horas após o início dos sintomas, sendo que mais da metade ocorre na primeira hora. Estimase que a desfibrilação salve cerca de 6 vezes mais vidas que o tratamento trombolítico. Desse modo, o tempo decorrido entre o início da dor e a recanalização coronária, química ou mecânica, é o fator fundamental para o benefício do tratamento, tanto imediato quanto tardio em até 12 horas do início da dor e, cada vez mais, a monitoração e o tratamento são realizados por um pessoal treinado na ambulância, reduzindo o tempo decorrido entre o início do infarto e o tratamento apropriado. Na abordagem do paciente com suspeita de IAM em ambiente não hospitalar: - Deve ser realizada história clínica direcionada, investigando as características dos sintomas atuais (momento do início, tempo de duração, qualidade, intensidade, relação com o esforço e repouso) e presença de doença coronária estabelecida (angina prévia);

11 11 - Deve ser executado o ECG no local de atendimento e interpretado por um médico habilitado (no local ou em local remoto). Em circunstância apropriada, quando o atendimento do paciente é realizado por equipe capacitada (com médico) em ambulância equipada, após o diagnóstico clínico e eletrocardiográfico, o uso dos medicamentos segue as mesmas recomendações para o atendimento hospitalar do IAM. Recomendações de tratamento na fase pré-hospitalar móvel: - Monitorização de saturação sanguínea de oxigênio pela oximetria de pulso e administração de oxigênio para pacientes com congestão pulmonar e/ou dessaturação de oxigênio (saturação de oxigênio < 90%). A administração rotineira em todos os pacientes com IAM não-complicado é aceitável nas primeiras 3 a 6 horas, apenas. A utilização desnecessária é prejudicial, por reduzir o débito cardíaco; - A analgesia deve ser feita de preferência com sulfato de morfina endovenosa, exceto em pacientes alérgicos. Com monitorização da pressão arterial, as doses podem ser repetidas em intervalos de 5 a 15 minutos. Em caso de não disponibilidade do sulfato de morfina ou hipersensibilidade ao medicamento, ele pode ser substituído pelo sulfato de meperidina; - Nitratos devem ser utilizados na formulação sublingual para a reversão de eventual espasmo e/ou para alívio de sintomas dolorosos. Também estão recomendados para controle da hipertensão arterial ou alívio de congestão pulmonar (caso presente). Os nitratos são contraindicados na presença de hipotensão arterial (pressão arterial sistólica < 100 mmhg) ou uso prévio de sildenafil nas ultimas 24 horas. Os principais fármacos são a nitroglicerina, o mononitrato de isossorbida e o dinitrato de isossorbida Devem ser administradas, no máximo, três doses separadas por intervalos de 5 minutos; - Aspirina (ácido acetilsalicílico) é o antiplaquetário de eleição para o IAM e o único anti-inflamatório indicado rotineiramente para todos os pacientes com suspeita de infarto, eventualmente como automedicação, exceto nos casos de contraindicação (alergia ou intolerância ao medicamento, sangramento ativo, hemofilia, úlcera péptica ativa). O modo de administração é o mesmo utilizado na fase hospitalar. - Clopidogrel: uso combinado com aspirina. Reduz eventos cardiovasculares maiores. A utilização da terapêutica fibrinolítica pré-hospitalar baseia-se no conceito clássico experimental de que, ao se abreviar o tempo de isquemia miocárdica aguda, reduz-se o

12 12 tamanho do infarto do miocárdio, o que resulta em menor mortalidade. Para a fibrinólise préhospitalar, o fibrinolítico de eleição é a Tenecteplase (TNK-tPA), utilizada em dose única No APH fixo O transporte de infartados deve ser realizado preferencialmente através da Unidade de Suporte Avançado (USA) até uma Unidade de Pronto Atendimento. Todos os pacientes com dor torácica sugestiva de isquemia miocárdica devem ser rapidamente encaminhados a uma sala de emergência, onde nos primeiros dez minutos de atendimento são colocadas em execução as seguintes metas, caso ainda não tenham sido realizadas no APH móvel: 1. Acesso venoso e monitoração cardíaca; 2. Anamnese e exame físico direcionados para o diagnóstico diferencial das causas de dor torácica e para a detecção das complicações de um quadro de isquemia do miocárdio; 3. Sinais vitais como frequência cardíaca, oximetria de pulso, pressão arterial e frequência respiratória; 4. Exames laboratoriais iniciais; 5. Verificação das contraindicações absolutas e relativas para possível terapia trombolítica; 6. Realização do ECG.

13 13 6. ABORDAGEM DO IAM NA ASSISTÊNCIA HOSPITALAR A monitorização eletrocardiográfica deve ser imediata nos casos suspeitos de Síndrome Coronária Aguda (SCA). As arritmias cardíacas e os distúrbios de condução são frequentes nas primeiras horas do IAM e sua identificação deve ser imediata para adequada intervenção. Dessa forma, o ECG de baixo custo é fundamental na avaliação de pacientes com dor torácica compatível com isquemia miocárdica, tanto para a confirmação diagnóstica como para estratificação prognóstica. A baixa sensibilidade do ECG admissional e a natureza dinâmica do processo do trombo oclusivo coronariano, presente nas síndromes agudas, podem ser melhor avaliados por ECG seriados e pela monitorização contínua do segmento ST, que permite a identificação de novos episódios de isquemia, tanto sintomáticos como assintomáticos. Além do ECG, marcadores bioquímicos são fundamentais para auxiliar tanto no diagnóstico quanto no prognóstico de pacientes com SCA. Quando ocorre dano irreversível no miocárdio, as proteínas citoplasmáticas se difundem no interstício e vão para os linfáticos e capilares, podendo ser quantificadas através de exames bioquímicos. Os principais marcadores do IAM são as troponinas, a creatinoquinase (CK-MB) e a mioglobina Procedimentos especiais para estratificação do risco e avaliação Pacientes com IAM com supradesinelamento de ST têm alto risco para morte súbita, secundária a arritmias ventriculares malignas, notadamente no curso dos 2 primeiros anos. A adequada estratificação de risco desses pacientes continua um desafio. Vários métodos têm sido utilizados: Estudo Eletrofisiológico (EEF), Holter, Eletrocardiografia de Alta Resolução (ECG-Ar), dentre outros Eletrocardiografia de alta resolução A ECG-Ar é um método propedêutico não invasivo, baseado na promediação de centenas de complexos QRS, captados na superfície corpórea, ampliados e filtrados. A ampliação dos QRS permite a identificação de potenciais elétricos de baixa amplitude e alta frequência, oriundos de zonas lesadas do miocárdio ventricular (zonas de isquemia ou cicatriz) Sistema Holter

14 14 A eletrocardiografia ambulatorial pelo sistema Holter, permite a avaliação prolongada dos padrões eletrocardiográficos de pacientes, com a possibilidade da detecção, classificação e quantificação dos vários tipos de arritmias (especialmente as ventriculares); e detecção e quantificação das elevações e depressões do segmento ST fornecendo dados sobre a existência de isquemia espontânea e carga isquêmica total. Assim, o Holter, exame não invasivo, de fácil execução e de baixo custo, permite uma avaliação da existência de isquemia residual e informa sobre o substrato arritmogênico, duas das condições que, associadas ao grau de disfunção ventricular esquerda, representam os pilares determinantes do prognóstico futuro para os pacientes pós-infarto; Ecocardiografia Doppler A ecocardiografia transtorácica é um excelente método de triagem em pacientes com dor precordial, pois as alterações da motilidade segmentar ocorrem em segundos após a oclusão coronária. Apesar de as alterações da motilidade segmentar poderem significar isquemia ou infarto antigo, ao invés de agudo, elas ajudam a afastar outras causas de dor precordial, como dissecção de aorta, pericardite e embolia pulmonar maciça. Por outro lado, sua ausência praticamente exclui infartos extensos. Ecocardiografias em repouso e durante estresse fornecem uma série de informações sobre função ventricular esquerda, viabilidade miocárdica e presença de isquemia, com importantes implicações terapêuticas e prognósticas após o IAM. Um dos principais fatores prognósticos de mortalidade cardíaca após infarto é a função ventricular esquerda, com maiores incrementos da mortalidade associados à redução progressiva da FE ventricular, considerando-se como pacientes de alto risco aqueles com FEVE < 35% Estudo eletrofisiológico Nos pacientes que apresentam história de IAM, mas sem disfunção ventricular esquerda, o EEF pode ser útil na avaliação de sintomas sugestivos de taquiarritmias ventriculares, como palpitações, pré-síncope e síncope. Vale lembrar que o EEF auxilia na elucidação diagnóstica das taquiarritmias de complexo largo Teste ergométrico A estratificação de risco em pacientes que sofreram IAM tem como objetivo identificar, antes da alta hospitalar, os pacientes com maior probabilidade de eventos fatais e avaliação prognóstica. Pacientes que evoluem sem complicação e sem sinais clínicos de alto

15 15 risco podem ser encaminhados para estratificação, por meio de exames complementares não invasivos provocadores de isquemia. O teste ergométrico pré-alta hospitalar, em pacientes adequadamente selecionados, exibe uma significativa acurácia prognóstica Tratamento O uso de nitratos na fase aguda do IAM, descrito na Abordagem Terapêutica no APH móvel, está indicado para controle da dor anginosa persistente e/ou hipertensão arterial sistêmica e/ou insuficiência cardíaca. Dentre a escolha dos antiplaquetários, além da aspirina e do clopidogrel descritos anteriormente, há outras opções. O prasugrel é um tienopiridínico de terceira geração que é hidrolisado no trato gastrintestinal, apresenta mais rápido início de ação e maior habilidade para inibição plaquetária, em comparação ao clopidogrel. O ticagrelor pertence à classe química das ciclopentiltriazolopirimidinas e é um antagonista reversível, não tienopiridínico, que inibe diretamente o receptor P2Y12 da superfície das plaquetas, agindo mais rápido do que o clopidogrel. A heparina vem sendo utilizada e estudada em SCA há vários anos. Está disponível nas formas Não Fracionada (HNF) e de Baixo Peso Molecular (HBPM), que são frações da HNF que possuem uma maior afinidade para inibição do fator Xa e menor para a trombina. O fondaparinux é um pentassacarídeo sintético que inibe indiretamente o fator Xa (depende da antitrombina) e bloqueia a geração de trombina. O fondaparinux é totalmente sintético, não interage com as plaquetas e não adere ao fator 4 plaquetário, tendo menor probabilidade de induzir à trombocitopenia. Sua vida média é mais longa que a da HNF e não necessita de controle de TTPa. Os betabloqueadores são fármacos que reduzem a frequência cardíaca, a pressão arterial e o inotropismo, atuando, assim, sinergicamente, no sentido de diminuir o consumo de oxigênio pelo miocárdio. Ao lado dessas ações, eles melhoram a perfusão miocárdica (aumentam o fluxo subendocárdico e o fluxo das colaterais), e tais ações são responsáveis por reduzir as taxas de ruptura miocárdica, limitar o tamanho do infarto e melhorar a função cardíaca. As ações antiarrítmicas são importantes na fase aguda do infarto do miocárdio. Existem três subgrupos de antagonistas dos canais de cálcio, quimicamente distintos e com efeitos farmacológicos diferentes: os derivados diidropiridínicos (o protótipo é a nifedipina e, como derivado de terceira geração, a amlodipina), as fenilalquilaminas (verapamil) e os benzotiazepínicos (diltiazem), que agem bloqueando os canais de cálcio tipo L. Esses agentes diferenciam-se em relação à sua capacidade de produzir vasodilatação,

16 16 reduzir a contratilidade miocárdica e retardar a condução Atrioventricular (AV). Os efeitos benéficos no IAM com supradesnivelamento de ST devem-se à combinação de suas ações, diminuindo o consumo de oxigênio pelo coração, a pós-carga, a contratilidade e a frequência cardíaca, ao lado de melhora da oferta de oxigênio pelo aumento do fluxo coronário provocado pela dilatação das artérias coronárias Terapias de reperfusão Fibrinolíticos A utilização de agentes fibrinolíticos para a recanalização da artéria relacionada ao infarto (ARI) em pacientes com IAM foi incorporada na prática clínica há aproximadamente 30 anos. Trata-se de uma estratégia de reperfusão muito importante, particularmente em situações nas quais a ICP não está disponível em tempo hábil e, no cenário pré-hospitalar, nas primeiras horas dos sintomas. Os fibrinolíticos têm indicação clara nos pacientes com sintomas sugestivos de SCA, associada a presença, no ECG, de supradesnivelamento persistente do segmento ST em pelo menos duas derivações contíguas ou de um novo ou presumivelmente novo BRE, desde que não existam contraindicações Intervenção coronária percutânea primária A intervenção coronária percutânea (ICP) primária é a utilização do cateter balão, com ou sem implante do stent coronário, sem o uso prévio de fibrinolítico, com o objetivo de restabelecer o fluxo coronário anterógrado de maneira mecânica. Essa técnica, quando disponível, constitui-se na opção preferencial para a obtenção da reperfusão coronária, se iniciada até 90 minutos após a confirmação do diagnóstico do IAM, assim como para os pacientes com evidências de uma contraindicação para fibrinólise ou na vigência de choque cardiogênico na qual a ICP primária é a opção preferencial Revascularização cirúrgica No tratamento do IAM, as situações que necessitam da indicação de revascularização cirúrgica do miocárdio têm sido cada vez menos frequentes. De maneira geral, a revascularização cirúrgica de urgência é indicada em pacientes com anatomia coronária favorável, quando houver contraindicação ou falhas das terapêuticas trombolítica e de revascularização percutânea, na presença de complicações como isquemia recorrente, choque cardiogênico e alterações mecânicas do infarto. Paralelamente, a cirurgia de revascularização

17 17 do miocárdio tem sido indicada eletivamente de acordo com critérios clássicos, a partir de 3 a 7 dias após o episódio do infarto, com mortalidade operatória semelhante à observada em pacientes portadores de insuficiência coronária crônica.

18 18 7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFIAS COELHO, Letícia Maria. PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS PACIENTES COM INFARTO AGUDO DO MIOCaRDIO EM UBERLÂNDIA. Horizonte Científico, v. 2, n. 1, NICOLAU, José Carlos et al. Diretrizes da Sociedade Brasileira de Cardiologia sobre angina instável e infarto agudo do miocárdio sem supradesnível do segmento ST (II Edição, 2007)- Atualização 2013/2014. Arquivos brasileiros de cardiologia, v. 102, n. 3, p , PIEGAS, Luís Soares et al. V Diretriz da Sociedade Brasileira de Cardiologia sobre tratamento do infarto agudo do miocárdio com supradesnível do segmento ST. Arquivos brasileiros de cardiologia, v. 105, n. 2, p , SILVA, Fernando Morita Fernandes et al. Tratamento atual da síndrome coronária aguda sem supradesnivelamento do segmento ST. Einstein ( ), v. 13, n. 3, KASPER, Dennis L. et al. Medicina interna de Harrison. 19ª ed. Porto Alegre: AMGH, VELASCO, I. T.; MARTINS, H. S.; N., R. A. B., Medicina de emergência - Abordagem prática, 12 ed. São Paulo: Manole, Ministério da Saúde. Protocolos de Suporte Básico de Vida. Brasília, Ministério da Saúde. Protocolos de Suporte Avançado de Vida. Brasília, Ministério da Saúde. Protocolo de atendimento e regulação das síndromes coronarianas agudas / infarto agudo do miocárdio. Brasília, 2017.

Síndromes Coronarianas Agudas. Mariana Pereira Ribeiro

Síndromes Coronarianas Agudas. Mariana Pereira Ribeiro Síndromes Coronarianas Agudas Mariana Pereira Ribeiro O que é uma SCA? Conjunto de sintomas clínicos compatíveis com isquemia aguda do miocárdio. Manifesta-se principalmente como uma dor torácica devido

Leia mais

ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS. Doença Cardiovascular Parte 2. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS. Doença Cardiovascular Parte 2. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS Doença Cardiovascular Parte 2 Profª. Tatiane da Silva Campos Para a avaliação do risco cardiovascular, adotam-se: Fase 1: presença de doença aterosclerótica

Leia mais

Curso Preparatório para Concursos- Enfermeiro 2012 Infarto Agudo do Miocárdio

Curso Preparatório para Concursos- Enfermeiro 2012 Infarto Agudo do Miocárdio Curso Preparatório para Concursos- Enfermeiro 2012 Infarto Agudo do Miocárdio Prof. Fernando Ramos-Msc IAM: definição É a necrose da célula miocárdica resultante da oferta inadequada de oxigênio ao músculo

Leia mais

Síndromes Coronarianas Agudas. Profª Dra Luciana Soares Costa Santos

Síndromes Coronarianas Agudas. Profª Dra Luciana Soares Costa Santos Síndromes Coronarianas Agudas Profª Dra Luciana Soares Costa Santos Síndromes Coronarianas Agudas Relevância epidemiológica : o A doença arterial coronária mantém-se ainda no século XXI como primeira causa

Leia mais

Curso Avançado em Gestão Pré-Hospitalar e Intra-Hospitalar Precoce do Enfarte Agudo de Miocárdio com Supradesnivelamento do Segmento ST

Curso Avançado em Gestão Pré-Hospitalar e Intra-Hospitalar Precoce do Enfarte Agudo de Miocárdio com Supradesnivelamento do Segmento ST Curso Avançado em Gestão Pré-Hospitalar e Intra-Hospitalar Precoce do Enfarte Agudo de Miocárdio com Supradesnivelamento do Segmento ST Perante a suspeita clínica de Síndrome coronária aguda (SCA) é crucial

Leia mais

ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS. Doença Cardiovascular Parte 3. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS. Doença Cardiovascular Parte 3. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS Doença Cardiovascular Parte 3 Profª. Tatiane da Silva Campos - A identificação de indivíduos assintomáticos portadores de aterosclerose e sob risco de eventos

Leia mais

Sessão Interativa. Atualizações do Protocolo de Dor Torácica

Sessão Interativa. Atualizações do Protocolo de Dor Torácica Sessão Interativa Atualizações do Protocolo de Dor Torácica Paciente J.D.M., masculino, 57 anos, deu entrada no Pronto Atendimento com queixa de dor torácica com irradiação para braço esquerdo e mandíbula,

Leia mais

DOENÇA ARTERIAL CORONARIANA

DOENÇA ARTERIAL CORONARIANA DOENÇA ARTERIAL CORONARIANA FMRPUSP PAULO EVORA DOENÇA ARTERIAL CORONARIANA FATORES DE RISCO Tabagismo Hipercolesterolemia Diabetes mellitus Idade Sexo masculino História familiar Estresse A isquemia é

Leia mais

Síndrome Coronariana Aguda

Síndrome Coronariana Aguda Síndrome Coronariana Aguda Wilson Braz Corrêa Filho Rio de Janeiro, 2010 Curso de Capacitação de Urgência e Emergência Objetivos: Apresentar a epidemiologia da síndrome coronariana aguda nas unidades de

Leia mais

14 de setembro de 2012 sexta-feira

14 de setembro de 2012 sexta-feira 14 de setembro de 2012 sexta-feira MESA-REDONDA 08:30-10:30h Síndromes coronarianas agudas Auditório 02 (Térreo) 1º Andar(500) Agudas (12127) Estado da Arte no Tratamento Contemporâneo das Síndromes Coronárias

Leia mais

Síndrome Coronariana Aguda (SCA) sem Supradesnivelamento do Segmento ST (SSST)

Síndrome Coronariana Aguda (SCA) sem Supradesnivelamento do Segmento ST (SSST) Síndrome Coronariana Aguda (SCA) sem Supradesnivelamento do Segmento ST (SSST) Autores e Afiliação: Fábio Therezo Galliano. Médico residente de Clínica Médica - Departamento de Clínica Médica - FMRP -

Leia mais

INSUFICIÊNCIA CORONARIANA

INSUFICIÊNCIA CORONARIANA INSUFICIÊNCIA CORONARIANA Paula Schmidt Azevedo Gaiolla Disciplina de Clínica Médica e Emergência Clínica Depto Clínica Médica FMB - Unesp Definição Síndrome coronariana aporte insuficiente de sangue ao

Leia mais

PREFEITURA MUNICIPAL DE ALIANÇA - PE DECISÃO DOS RECURSOS CONTRA GABARITO PRELIMINAR I DOS RECURSOS

PREFEITURA MUNICIPAL DE ALIANÇA - PE DECISÃO DOS RECURSOS CONTRA GABARITO PRELIMINAR I DOS RECURSOS PREFEITURA MUNICIPAL DE ALIANÇA - PE DECISÃO DOS RECURSOS CONTRA GABARITO PRELIMINAR I DOS RECURSOS Trata-se de recursos interpostos pelos candidatos concorrentes ao cargo MÉDICO PSF que insurgem contra

Leia mais

O ECG nas síndromes coronárias isquêmicas

O ECG nas síndromes coronárias isquêmicas O ECG nas síndromes coronárias isquêmicas Prof. Dr. Paulo Jorge Moffa Importância do ECG na Estratificação de Risco no Infarto Agudo do Miocárdio ECG no Diagnóstico do Infarto Agudo do Miocárdio Papel

Leia mais

Angina Estável: Estratificação de Risco e Tratamento Clínico. Dr Anielo Itajubá Leite Greco

Angina Estável: Estratificação de Risco e Tratamento Clínico. Dr Anielo Itajubá Leite Greco Angina Estável: Estratificação de Risco e Tratamento Clínico Dr Anielo Itajubá Leite Greco Angina Estável vel: Fisiopatologia da Insuficiência Coronária ria Isquemia de baixo fluxo ( suprimento): Redução

Leia mais

Profa. Fernanda Datti

Profa. Fernanda Datti Profa. Fernanda Datti Angina - quadro repentino e grave caracterizado por dor comprimindo o peito que se irradia pelo pescoço, pelo maxilar, as costas e braços Infarto - é um processo de necrose de parte

Leia mais

Atualização Rápida CardioAula 2019

Atualização Rápida CardioAula 2019 CRONOGRAMA Atualização Rápida CardioAula 2019 ABRIL A SETEMBRO. 350 horas/aulas. EM 25 SEMANAS ENVIO DA APOSTILA VOLUME 01 (SEMIOLOGIA E FISIOLOGIA) ENVIO DA APOSTILA VOLUME 02 (HAS E DISLIPIDEMIAS) ENVIO

Leia mais

CRONOGRAMA CARDIOAULA TEC 2018 SUPER INTENSIVO JUNHO A SETEMBRO PROVA: SETEMBRO 257 AULAS E PROVAS

CRONOGRAMA CARDIOAULA TEC 2018 SUPER INTENSIVO JUNHO A SETEMBRO PROVA: SETEMBRO 257 AULAS E PROVAS CRONOGRAMA CARDIOAULA TEC 2018 SUPER INTENSIVO JUNHO A SETEMBRO PROVA: SETEMBRO 257 AULAS E PROVAS ENVIO DA APOSTILA VOLUME 01 (SEMIOLOGIA E FISIOLOGIA) ENVIO DA APOSTILA VOLUME 02 (HAS E DISLIPIDEMIAS)

Leia mais

SCA Estratificação de Risco Teste de exercício

SCA Estratificação de Risco Teste de exercício SCA Estratificação de Risco Teste de exercício Bernard R Chaitman MD Professor de Medicina Diretor de Pesquisa Cardiovascular St Louis University School of Medicine Estratificação Não-Invasiva de Risco

Leia mais

CRONOGRAMA CARDIOAULA TEC 2018 INTENSIVO ABRIL A SETEMBRO PROVA: SETEMBRO 257 AULAS E PROVAS

CRONOGRAMA CARDIOAULA TEC 2018 INTENSIVO ABRIL A SETEMBRO PROVA: SETEMBRO 257 AULAS E PROVAS CRONOGRAMA CARDIOAULA TEC 2018 INTENSIVO ABRIL A SETEMBRO PROVA: SETEMBRO 257 AULAS E PROVAS ENVIO DA APOSTILA VOLUME 01 (SEMIOLOGIA E FISIOLOGIA) 09/04 Aula Inaugural CardioAula 2018 e apresentação dos

Leia mais

JANEIRO A SETEMBRO PROVA: SETEMBRO 257 AULAS E PROVAS EM 34 SEMANAS CRONOGRAMA CARDIOAULA TEC 2018 EXTENSIVO

JANEIRO A SETEMBRO PROVA: SETEMBRO 257 AULAS E PROVAS EM 34 SEMANAS CRONOGRAMA CARDIOAULA TEC 2018 EXTENSIVO JANEIRO A SETEMBRO PROVA: SETEMBRO 257 AULAS E PROVAS EM 34 SEMANAS CRONOGRAMA CARDIOAULA TEC 2018 EXTENSIVO 22/01 Aula Inaugural CardioAula 2018 e apresentação dos Professores! Como assistir suas aulas

Leia mais

CRONOGRAMA CARDIOAULA TEC 2019 INTENSIVO. ABRIL A SETEMBRO. PROVA: OUTUBRO. 360 horas/aulas. EM 25 SEMANAS

CRONOGRAMA CARDIOAULA TEC 2019 INTENSIVO. ABRIL A SETEMBRO. PROVA: OUTUBRO. 360 horas/aulas. EM 25 SEMANAS CRONOGRAMA CARDIOAULA TEC 2019 INTENSIVO ABRIL A SETEMBRO. PROVA: OUTUBRO. 360 horas/aulas. EM 25 SEMANAS ENVIO DA APOSTILA VOLUME 01 (SEMIOLOGIA E FISIOLOGIA) Semiologia - Aula 10 - Sopros Especiais /

Leia mais

julho A SETEMBRO. PROVA: OUTUBRO. 360 horas/aulas. EM 14 SEMANAS

julho A SETEMBRO. PROVA: OUTUBRO. 360 horas/aulas. EM 14 SEMANAS julho A SETEMBRO. PROVA: OUTUBRO. 360 horas/aulas. EM 14 SEMANAS ENVIO DA APOSTILA VOLUME 01 (SEMIOLOGIA E FISIOLOGIA) ENVIO DA APOSTILA VOLUME 02 (HAS E DISLIPIDEMIAS) Semiologia - Aula 1 - Introdução

Leia mais

PATOLOGIAS CARDÍACAS E CUIDADOS ESPECIFICOS

PATOLOGIAS CARDÍACAS E CUIDADOS ESPECIFICOS PATOLOGIAS CARDÍACAS E CUIDADOS ESPECIFICOS A isquemia miocárdica (baixa oxigenação do miocárdio) é um distúrbio do coração que pode ser sob três formas: Angina pectoris (diminuição do fluxo sangüíneo,

Leia mais

SEMIOLOGIA E FISIOLOGIA

SEMIOLOGIA E FISIOLOGIA SEMIOLOGIA E FISIOLOGIA APOSTILA VOLUME 01 (SEMIOLOGIA E FISIOLOGIA) Aula Inaugural CardioAula 2018 e apresentação dos Professores! Como assistir suas aulas e provas no seu PC ou Notebook Semiologia -

Leia mais

Estratificação de risco cardiovascular no perioperatório

Estratificação de risco cardiovascular no perioperatório Estratificação de risco cardiovascular no perioperatório André P. Schmidt, MD, PhD, TSA/SBA Co-responsável pelo CET do Serviço de Anestesia e Medicina Perioperatória do Hospital de Clínicas de Porto Alegre.

Leia mais

CRONOGRAMA PRÉVIO CARDIOAULA TEC 2019 EXTENSIVO. JANEIRO A SETEMBRO. PROVA: SETEMBRO. 350 horas/aulas. EM 35 SEMANAS

CRONOGRAMA PRÉVIO CARDIOAULA TEC 2019 EXTENSIVO. JANEIRO A SETEMBRO. PROVA: SETEMBRO. 350 horas/aulas. EM 35 SEMANAS CRONOGRAMA PRÉVIO CARDIOAULA TEC 2019 EXTENSIVO JANEIRO A SETEMBRO. PROVA: SETEMBRO. 350 horas/aulas. EM 35 SEMANAS ENVIO DA APOSTILA VOLUME 01 (SEMIOLOGIA E FISIOLOGIA) 28/01 Aula inaugural CardioAula

Leia mais

- Dislipidemia aumento do LDL e redução do HDL; - Idade > 45 anos no homem e 55 anos na mulher;

- Dislipidemia aumento do LDL e redução do HDL; - Idade > 45 anos no homem e 55 anos na mulher; Doença Isquêmica do Miocárdio Introdução A isquemia cardíaca é o resultado de um desequilíbrio entre a oferta e a demanda de O2 pelo miocárdio, tendo como causa primordial a aterosclerose coronariana.

Leia mais

Programação Científica do Congresso 10 de setembro, quarta-feira

Programação Científica do Congresso 10 de setembro, quarta-feira 08:30-09:15h COMO EU FAÇO Auditório 10(114) (5995) Abordagem do paciente com insuficiência cardíaca descompensada 08:30-08:45h Uso racional dos diuréticos, vasodilatadores e beta-bloqueadores 08:45-09:00h

Leia mais

DOR TORÁCICA AGUDA / PROTOCOLO PS - HUOP

DOR TORÁCICA AGUDA / PROTOCOLO PS - HUOP DOR TORÁCICA AGUDA / PROTOCOLO PS - HUOP Erwin Soliva Junior Diego Henrique Andrade de Oliveira Fernando Spencer Netto - A queixa de dor torácica na sala de emergência representa um grande desafio para

Leia mais

Revisão de Cardiologia Parte III. IAM ântero lateral. CV elétrica com 200 J. Angina Estavel. Dr. Rafael Munerato de Almeida

Revisão de Cardiologia Parte III. IAM ântero lateral. CV elétrica com 200 J. Angina Estavel. Dr. Rafael Munerato de Almeida Dr. Rafael Munerato de Almeida Coordenador Pedagógico Médico do SINAAM Diretor Médico Regional SP DASA Diretor técnico do Hospital Santa Paula, São Paulo, SP, por 4,5 anos Médico assistente do departamento

Leia mais

O ELECTROCARDIOGRAMA NA DOR TORÁCICA

O ELECTROCARDIOGRAMA NA DOR TORÁCICA O ELECTROCARDIOGRAMA NA DOR TORÁCICA O essencial num Serviço de Urgência Andreia Fernandes 5º Curso de Electrocardiografia Clínica 16.10.2014 Porquê falar de dor no SU? Quase Campeã de motivo de recorrência

Leia mais

INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO

INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO Leonardo A M Zornoff Departamento de Clínica Médica Definição Injúria irreversível do tecido cardíaco em consequência de baixa perfusão tecidual IAM - Fisiopatologia < 10% 90%

Leia mais

Índice Remissivo do Volume 31 - Por assunto

Índice Remissivo do Volume 31 - Por assunto Palavra-chave A Ablação por Cateter Acidentes por Quedas Acreditação/ ecocardiografia Nome e página do artigo Mensagem do Presidente, 1 Mensagem da Editora, 3, 82 Amilóide Amiloidose de Cadeia Leve de

Leia mais

Diretrizes. Editor José Carlos Nicolau. Editores associados Ari Timerman, Leopoldo Soares Piegas, José Antonio Marin-Neto

Diretrizes. Editor José Carlos Nicolau. Editores associados Ari Timerman, Leopoldo Soares Piegas, José Antonio Marin-Neto Diretrizes da sociedade brasileira de cardiologia sobre angina instável e infarto agudo do miocárdio sem supradesnível do segmento st (ii edição, 2007) Editor José Carlos Nicolau Editores associados Ari

Leia mais

Síndrome Coronariana Aguda no pós-operatório imediato de Cirurgia de Revascularização Miocárdica. Renato Sanchez Antonio

Síndrome Coronariana Aguda no pós-operatório imediato de Cirurgia de Revascularização Miocárdica. Renato Sanchez Antonio Síndrome Coronariana Aguda no pós-operatório imediato de Cirurgia de Revascularização Miocárdica Renato Sanchez Antonio Objetivo Isquemia perioperatória e infarto após CRM estão associados ao aumento

Leia mais

27/04/2014. Síndrome Coronariana Aguda (IAM) Angina. Metas. Distribuição das Causas de Mortes no Estado de São Paulo. Conceitos

27/04/2014. Síndrome Coronariana Aguda (IAM) Angina. Metas. Distribuição das Causas de Mortes no Estado de São Paulo. Conceitos Síndrome Coronariana Aguda (IAM) Profº João Aparecido - 2014 5% 6% 10% 16% 14% Distribuição das Causas de Mortes no Estado de São Paulo 16% Fonte: SIM/Fundação SEADE SES/SP-2010 33% Doenças do aparelho

Leia mais

Disciplina de Enfermagem em Centro de Terapia Intensiva

Disciplina de Enfermagem em Centro de Terapia Intensiva Disciplina de Enfermagem em Centro de Terapia Intensiva ARRITMIAS CARDÍACAS Prof. Fernando Ramos-Msc 1 Arritmias Cardíacas Uma arritmia cardíaca é uma anormalidade na freqüência, regularidade ou na origem

Leia mais

Introdução. (António Fiarresga, João Abecassis, Pedro Silva Cunha, Sílvio Leal)

Introdução. (António Fiarresga, João Abecassis, Pedro Silva Cunha, Sílvio Leal) Introdução António José Fiarresga Hospital Santa Marta, Hospital Lusíadas Lisboa Pós-Graduação em Medicina de Emergência Abordagem urgente das Síndromes Coronárias Agudas (António Fiarresga, João Abecassis,

Leia mais

Diretrizes. Editor José Carlos Nicolau. Editores Associados Ari Timerman, Leopoldo Soares Piegas, José Antonio Marin-Neto

Diretrizes. Editor José Carlos Nicolau. Editores Associados Ari Timerman, Leopoldo Soares Piegas, José Antonio Marin-Neto Diretrizes da Sociedade Brasileira de Cardiologia sobre Angina Instável e Infarto Agudo do Miocárdio sem Supradesnível do Segmento ST (II Edição, 2007) Editor José Carlos Nicolau Editores Associados Ari

Leia mais

22 de Junho de :00-10:30 AUDITÓRIO 6 AUDITÓRIO 7

22 de Junho de :00-10:30 AUDITÓRIO 6 AUDITÓRIO 7 22 de Junho de 2019 SE9 - CUIDADOS PALIATIVOS 09:00-10:30 AUDITÓRIO 6 CUIDADOS PALIATIVOS EM CARDIOLOGIA Cuidados Paliativos no século XXI: evidências e desafios Cardiopata crônico: a parceria com paliativistas

Leia mais

ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS. Doença Cardiovascular Parte 4. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS. Doença Cardiovascular Parte 4. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS Parte 4 Profª. Tatiane da Silva Campos Insuficiência Cardíaca: - é uma síndrome clínica na qual existe uma anormalidade na estrutura ou na função cardíaca,

Leia mais

parte 1 CONDIÇÕES CLÍNICAS

parte 1 CONDIÇÕES CLÍNICAS parte 1 CONDIÇÕES CLÍNICAS 1 DOENÇA ARTERIAL CORONARIANA Cristiano Pederneiras Jaeger Euler Manenti 1 O QUE É A ANGINA DE PEITO O termo angina de peito (angina pectoris) deriva do grego ankhon (estrangular)

Leia mais

Choque hipovolêmico: Classificação

Choque hipovolêmico: Classificação CHOQUE HIPOVOLÊMICO Choque hipovolêmico: Classificação Hemorrágico Não-hemorrágico Perdas externas Redistribuição intersticial Choque hipovolêmico: Hipovolemia Fisiopatologia Redução de pré-carga Redução

Leia mais

ASSUNTO. Associação entre Protocolo Manchester de Classificação de Risco e. Protocolo de Dor Torácica GRUPO BRASILEIRO DE CLASSIFICAÇÃO DE RISCO

ASSUNTO. Associação entre Protocolo Manchester de Classificação de Risco e. Protocolo de Dor Torácica GRUPO BRASILEIRO DE CLASSIFICAÇÃO DE RISCO NOTA TÉCNICA 001/2018 Janeiro/2018 ASSUNTO Associação entre Protocolo Manchester de Classificação de Risco e Protocolo de Dor Torácica GRUPO BRASILEIRO DE CLASSIFICAÇÃO DE RISCO Diretor-Presidente Welfane

Leia mais

Sumário CHRISTOPHER P. CANNON E BENJAMIN A. STEINBERG

Sumário CHRISTOPHER P. CANNON E BENJAMIN A. STEINBERG Sumário Prefácio... V Autores... VII 1. Cardiologia preventiva: fatores de risco para doença arterial coronariana e ensaios clínicos de prevenções primária e secundária...21 CHRISTOPHER P. CANNON E BENJAMIN

Leia mais

Curso de capacitação em interpretação de Eletrocardiograma (ECG) Prof Dr Pedro Marcos Carneiro da Cunha Filho

Curso de capacitação em interpretação de Eletrocardiograma (ECG) Prof Dr Pedro Marcos Carneiro da Cunha Filho Curso de capacitação em interpretação de Eletrocardiograma (ECG) Prof Dr Pedro Marcos Carneiro da Cunha Filho Anatomia cardíaca Coração Anatomia cardíaca Coração Coração Coração Nó Sinoatrial Coração elétrico

Leia mais

Protocolo Gerenciado. IAM c/ supra ST Atendimento Pré-Hospitalar. Unidades Avançadas Unidades Móveis

Protocolo Gerenciado. IAM c/ supra ST Atendimento Pré-Hospitalar. Unidades Avançadas Unidades Móveis Protocolo Gerenciado IAM c/ supra ST Atendimento Pré-Hospitalar Unidades Avançadas Unidades Móveis Revisão Dez/2010 Programa de Cardiologia Revisão 2010: Unidades avançadas e unidades móveis Pacientes

Leia mais

AFECÇÕES CARDIOVASCULARES

AFECÇÕES CARDIOVASCULARES AFECÇÕES CARDIOVASCULARES Enf. Alberto César ARTERIOSCLEROSE X ATEROSCLEROSE MÓDULO 06 - CARDIOLOGIA CLÍNICA 1 ARTERIOSCLEROSE A arteriosclerose é uma doença da parede arterial que perde a elasticidade

Leia mais

RESPOSTA RÁPIDA 107/2013

RESPOSTA RÁPIDA 107/2013 RESPOSTA RÁPIDA 107/2013 SOLICITANTE Emerson de Oliveira Corrêa Juiz de Direito Município de Candeias - MG NÚMERO DO PROCESSO 0120.13.000607-1 DATA 15/06/2013 SOLICITAÇÃO O autor, pessoa de poucos recursos

Leia mais

Angiotomografia Coronária. Ana Paula Toniello Cardoso Hospital Nove de Julho

Angiotomografia Coronária. Ana Paula Toniello Cardoso Hospital Nove de Julho Angiotomografia Coronária Ana Paula Toniello Cardoso Hospital Nove de Julho S Aterosclerose S A aterosclerose é uma doença inflamatória crônica de origem multifatorial que ocorre em resposta à agressão

Leia mais

DÚVIDAS FREQUENTES NO EXAME CARDIOLÓGICO NO EXAME DE APTIDÃO FÍSICA E MENTAL

DÚVIDAS FREQUENTES NO EXAME CARDIOLÓGICO NO EXAME DE APTIDÃO FÍSICA E MENTAL DÚVIDAS FREQUENTES NO EXAME CARDIOLÓGICO NO EXAME DE APTIDÃO FÍSICA E MENTAL XI JORNADA DE MEDICINA DO TRÁFEGO Belo Horizonte, 18-19 julho 2014 AMMETRA- ASSOCIAÇÃO MINEIRA DE MEDICINA DO TRÁFEGO AMMETRA

Leia mais

CAUSAS DE PERICARDITE AGUDA

CAUSAS DE PERICARDITE AGUDA Doenças do pericárdio apresentações pericardite aguda efusão pericárdica tamponamento cardíaco pericardite constritiva CAUSAS DE PERICARDITE AGUDA idiopática infecção viral (coxsackie, echovirus, outros)

Leia mais

Programação Preliminar do 71º Congresso Brasileiro de Cardiologia

Programação Preliminar do 71º Congresso Brasileiro de Cardiologia Programação Preliminar do 71º Congresso Brasileiro de Cardiologia Sexta-Feira, 23 de Setembro de 2016 Auditório 01 (Capacidade 250) (21338) Atualização Ergometria, Reabilitação Cardíaca e Cardiologia Desportiva

Leia mais

PROGRAMAÇÃO DE ESTÁGIO CARDIOLOGIA

PROGRAMAÇÃO DE ESTÁGIO CARDIOLOGIA PROGRAMAÇÃO DE ESTÁGIO CARDIOLOGIA 2019 Estágio em Cardiologia Reconhecido pela Sociedade Brasileira de Cardiologia Essa programação objetiva promover os conhecimentos necessários ao primeiro ano de Estágio

Leia mais

METODOS DE IMAGEM PARA DIAGNÓSTICO

METODOS DE IMAGEM PARA DIAGNÓSTICO JOÃO ABECASIS Hospital Lusíadas Lisboa Pós-Graduação em Medicina de Emergência Abordagem urgente das Síndromes Coronárias Agudas (António Fiarresga, João Abecasis, Pedro Silva Cunha, Sílvio Leal) A dor

Leia mais

ARRITMIAS CARDÍACAS. Dr. Vinício Elia Soares

ARRITMIAS CARDÍACAS. Dr. Vinício Elia Soares ARRITMIAS CARDÍACAS Dr. Vinício Elia Soares Arritmias cardíacas classificações freqüência cardíaca sítio anatômico mecanismo fisiopatológico da gênese ocorrência em surtos duração do evento 1 CONDIÇÕES

Leia mais

PROGRAMA SOCERJ. 04 a 06 de OUTUBRO Hotel Atlântico Búzios Convention Armação dos Búzios - Rio de Janeiro. Especiais: Conecte Estúdio Design

PROGRAMA SOCERJ. 04 a 06 de OUTUBRO Hotel Atlântico Búzios Convention Armação dos Búzios - Rio de Janeiro. Especiais: Conecte Estúdio Design 15 PROGRAMA 04 a 06 de OUTUBRO 2018 Hotel Atlântico Búzios Convention Armação dos Búzios - Rio de Janeiro Conecte Estúdio Design Realização: SOCERJ Patrocinadores Especiais: QUINTA-FEIRA 04 DE OUTUBRO

Leia mais

Prova de Esforço. Ana Mota

Prova de Esforço. Ana Mota Prova de Esforço Ana Mota INTRODUÇÃO O exercício físico é umas das situações de stress ao qual o ser humano pode ser exposto. A prova de esforço em crianças e adolescentes difere em alguns aspetos das

Leia mais

COLO PROTO CLÍNICO ABORDAGEM INICIAL DE PACIENTES COM SÍNDROMES CORONÁRIAS ISQUÊMICAS AGUDAS

COLO PROTO CLÍNICO ABORDAGEM INICIAL DE PACIENTES COM SÍNDROMES CORONÁRIAS ISQUÊMICAS AGUDAS PROTO COLO CLÍNICO ABORDAGEM INICIAL DE PACIENTES COM SÍNDROMES CORONÁRIAS ISQUÊMICAS AGUDAS Vinício Elia Soares Coordenador Executivo da Rede de Cardiologia Versão 2017 2 Objetivos Sistematização, de

Leia mais

Monitorização Eletrocardiográfica Ambulatorial. Helcio Garcia Nascimento

Monitorização Eletrocardiográfica Ambulatorial. Helcio Garcia Nascimento Monitorização Eletrocardiográfica Ambulatorial Helcio Garcia Nascimento Norman Jefferis Holter 1914-1983 Helena Montana EUA Norman Jefferis Holter (desenvolvimento) 1947 até 1965 JAMA Detection of phantom

Leia mais

PROGRAMA. 8h30-8h45 Ressincronização Cardíaca: evidências científicas e perfil clínico ideal

PROGRAMA. 8h30-8h45 Ressincronização Cardíaca: evidências científicas e perfil clínico ideal PROGRAMA DIA 04 DE SETEMBRO DE 2015 SALA 01 (Sala Adib Jatene) 8h30 12h SIMPÓSIO DEAC Atualização em arritmias cardíacas 8h30-8h45 Ressincronização Cardíaca: evidências científicas e perfil clínico ideal

Leia mais

FLUXO CORONÁRIO CONTROLE EM SITUAÇÃO NORMAL E PATOLÓGICA DIMITRI MIKAELIS ZAPPI

FLUXO CORONÁRIO CONTROLE EM SITUAÇÃO NORMAL E PATOLÓGICA DIMITRI MIKAELIS ZAPPI CONTROLE EM SITUAÇÃO NORMAL E PATOLÓGICA DIMITRI MIKAELIS ZAPPI Serviço de Hemodinâmica, Intervenção Cardiovascular e Ultrassonografia Intracoronária Hospital Santa Catarina/Unicardio Blumenau Curso Nacional

Leia mais

TROMBOEMBOLISMO PULMONAR EMERGÊNCIAS AÓRTICAS. Leonardo Oliveira Moura

TROMBOEMBOLISMO PULMONAR EMERGÊNCIAS AÓRTICAS. Leonardo Oliveira Moura TROMBOEMBOLISMO PULMONAR EMERGÊNCIAS AÓRTICAS Leonardo Oliveira Moura Dissecção da Aorta Emergência aórtica mais comum Pode ser aguda ou crônica, quando os sintomas duram mais que 2 semanas Cerca de 75%

Leia mais

Registros Brasileiros Cardiovasculares

Registros Brasileiros Cardiovasculares Registros Brasileiros Cardiovasculares Administração Jorge Ilha Guimarães 2010/2011 Registros Brasileiros Cardiovasculares Registros da SBC - Acrônimo ACCEPT REACT BREATHE Desenvolvimento e Financiamento

Leia mais

TRATAMENTO DAS SINDROMES CORONARIANAS AGUDAS

TRATAMENTO DAS SINDROMES CORONARIANAS AGUDAS TRATAMENTO DAS SINDROMES CORONARIANAS AGUDAS CURSO NACIONAL DE RECICLAGEM EM CARDIOLOGIA DA REGIÃO SUL FLORIANÓPOLIS SET 2006 DR HARRY CORREA FILHO TERAPIA MEDICAMENTOSA Repouso no leito com monitorização

Leia mais

URGÊNCIA E EMERGÊNCIA. Prof. Adélia Dalva

URGÊNCIA E EMERGÊNCIA. Prof. Adélia Dalva URGÊNCIA E EMERGÊNCIA Prof. Adélia Dalva 1. O tratamento emergencial da hipovolemia grave, em uma unidade de pronto atendimento, causada por choque hemorrágico, compreende as seguintes condutas terapêuticas,

Leia mais

INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO

INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO Leonardo A M Zornoff Departamento de Clínica Médica Faculdade de Medicina de Botucatu - UNESP Definição Foco de necrose do tecido cardíaco em consequência de baixa perfusão tecidual

Leia mais

Processo Seletivo Unificado de Residência Médica 2017 PADRÃO DE RESPOSTAS ANGIORRADIOLOGIA E CIRURGIA VASCULAR

Processo Seletivo Unificado de Residência Médica 2017 PADRÃO DE RESPOSTAS ANGIORRADIOLOGIA E CIRURGIA VASCULAR Processo Seletivo Unificado de Residência Médica 2017 PADRÃO DE RESPOSTAS ANGIORRADIOLOGIA E CIRURGIA VASCULAR Situação-Problema 1 A) Tromboembolismo Pulmonar Tromboembolismo Pulmonar maciço TEP TEP maciço

Leia mais

SVBOOK da SCA TRATAMENTO

SVBOOK da SCA TRATAMENTO SVBOOK da SCA TRATAMENTO O Livro de Bolso Autor: Ricardo Duran Sobral Colaborador: Matheus Schwengber Gasparini Revisor técnico: Prof. Dr. Roberto Esporcatte 2016 Este ebook foi elaborado de acordo com

Leia mais

INSUFICIÊNCIA CARDÍACA COM FUNÇÃO VENTRICULAR PRESERVADA. Dr. José Maria Peixoto

INSUFICIÊNCIA CARDÍACA COM FUNÇÃO VENTRICULAR PRESERVADA. Dr. José Maria Peixoto INSUFICIÊNCIA CARDÍACA COM FUNÇÃO VENTRICULAR PRESERVADA Dr. José Maria Peixoto Introdução A síndrome da IC poder ocorrer na presença da função ventricular preservada ou não. Cerca de 20% a 50 % dos pacientes

Leia mais

Processo Seletivo Unificado de Residência Médica 2017 PADRÃO DE RESPOSTAS ANGIORRADIOLOGIA E CURURGIA ENDOVASCULAR

Processo Seletivo Unificado de Residência Médica 2017 PADRÃO DE RESPOSTAS ANGIORRADIOLOGIA E CURURGIA ENDOVASCULAR Processo Seletivo Unificado de Residência Médica 2017 PADRÃO DE RESPOSTAS ANGIORRADIOLOGIA E CURURGIA ENDOVASCULAR Situação-Problema 1 A) Tromboembolismo Pulmonar Tromboembolismo Pulmonar maciço B) Angiotomografia

Leia mais

BRADIARRITMIAS E BLOQUEIOS ATRIOVENTRICULARES

BRADIARRITMIAS E BLOQUEIOS ATRIOVENTRICULARES Página: 1 de 8 1. Diagnóstico - História clínica + exame físico - FC

Leia mais

DR. CARLOS ROBERTO CAMPOS INSUFICIÊNCIA MITRAL (I.M.I)

DR. CARLOS ROBERTO CAMPOS INSUFICIÊNCIA MITRAL (I.M.I) DR. CARLOS ROBERTO CAMPOS CURSO INSUFICIÊNCIA NACIONAL MITRAL DE RECICLAGEM (I.M.I) EM CARDIOLOGIA - SUL INSUFICIÊNCIA MITRAL (I.M.I) APARELHO VALVAR MITRAL FOLHETOS CORDAS TENDÍNEAS MÚSCULOS PAPILARES

Leia mais

FUNDAÇÃO UNIVERSITÁRIA DE CARDIOLOGIA UNIDADE DE ENSINO INSTITUTO DE CARDIOLOGIA DO RIO GRANDE DO SUL / DISTRITO FEDERAL

FUNDAÇÃO UNIVERSITÁRIA DE CARDIOLOGIA UNIDADE DE ENSINO INSTITUTO DE CARDIOLOGIA DO RIO GRANDE DO SUL / DISTRITO FEDERAL FUNDAÇÃO UNIVERSITÁRIA DE CARDIOLOGIA UNIDADE DE ENSINO INSTITUTO DE CARDIOLOGIA DO RIO GRANDE DO SUL / DISTRITO FEDERAL PROVA TEÓRICA CONCURSO DE SELEÇÃO DE RESIDÊNCIA MÉDICA PROGRAMA DE RESIDÊNCIA MÉDICA:

Leia mais

Unidade de Internação Cardiológica (UIC)

Unidade de Internação Cardiológica (UIC) AGJ NOTA OFICIAL - Capanema - Pa, 17 de Maio de 2018. Unidade de Internação Cardiológica (UIC) A Cardiologia é uma das especialidades estratégicas da AGJ O objetivo é que a Cardiologia seja uma especialidade

Leia mais

DROGAS VASODILATADORAS E VASOATIVAS. Profª EnfªLuzia Bonfim.

DROGAS VASODILATADORAS E VASOATIVAS. Profª EnfªLuzia Bonfim. DROGAS VASODILATADORAS E VASOATIVAS Profª EnfªLuzia Bonfim. DROGAS VASODILATADORAS São agentes úteis no controle da cardiopatia isquêmica aguda, HAS, Insuficiência Cardíaca e outras situações que exigem

Leia mais

INTERPRETAÇÃO DO ECG resolução de exercícios

INTERPRETAÇÃO DO ECG resolução de exercícios INTERPRETAÇÃO DO ECG resolução de exercícios Taquicardia sinusal Taquicardia em geral com QRS estreito, precedidas por ondas P e FC acima de 100 BPM e em geral abaixo de 200 BPM em repouso. Causas: aumento

Leia mais

Curso de Reciclagem em Cardiologia ESTENOSE VALVAR AÓRTICA

Curso de Reciclagem em Cardiologia ESTENOSE VALVAR AÓRTICA Curso de Reciclagem em Cardiologia SBC- Florianópolis 2006 ESTENOSE VALVAR AÓRTICA Miguel De Patta ESTENOSE AÓRTICA- ETIOLOGIA Em todo o mundo : DR USA/ Europa Válvula aórtica tricúspide calcificada: senil

Leia mais

Arritmias Cardíacas CLASSIFICAÇÃO. Taquiarritmias. Bradiarritmias. Supraventriculares. Ventriculares

Arritmias Cardíacas CLASSIFICAÇÃO. Taquiarritmias. Bradiarritmias. Supraventriculares. Ventriculares Arritmias Cardíacas CLASSIFICAÇÃO Bradiarritmias Taquiarritmias Supraventriculares Ventriculares Sinusal Atrial Juncional Fibrilação Atrial Flutter Atrial Paroxística Supraventricular Ventricular (Torsades

Leia mais

Como Avaliar o Teste Ergométrico Para a Prática de Exercício. Profa. Dra. Cláudia L. M. Forjaz Escola de Educação Física e Esporte

Como Avaliar o Teste Ergométrico Para a Prática de Exercício. Profa. Dra. Cláudia L. M. Forjaz Escola de Educação Física e Esporte Como Avaliar o Teste Ergométrico Para a Prática de Exercício Profa. Dra. Cláudia L. M. Forjaz Escola de Educação Física e Esporte cforjaz@usp.br ROTINA DO CLIENTE Avaliação condição de saúde condição física

Leia mais

PROTOCOLO HOSPITAL ALEMÃO OSWALDO CRUZ Capítulo JCI Responsável pela elaboração Número do documento Data da 1ª versão

PROTOCOLO HOSPITAL ALEMÃO OSWALDO CRUZ Capítulo JCI Responsável pela elaboração Número do documento Data da 1ª versão Objetivos gerais e específicos Estima-se que cerca de 5 a 10% de todos os atendimentos emergenciais no país são devido à dor torácica. Entre 5 15% dos pacientes com dor torácica na unidade de emergência

Leia mais

Taquiarritmias. Fernanda Queiroz

Taquiarritmias. Fernanda Queiroz Taquiarritmias Fernanda Queiroz 2015.2 Definição Alteração do ritmo cardíaco caracterizado por frequencia cardiaca alta (FC>100bpm) na presença de pulso. Pode ser Causa (FC>150bpm) Consequencia (FC

Leia mais

Letícia Coutinho Lopes 1

Letícia Coutinho Lopes 1 Cardiopatias Profa. Letícia Coutinho Lopes Moura Tópicos da aula A. Cardiopatia Isquêmica B. Cardiopatia Hipertensiva 2 A. Cardiopatia Isquêmica Manifestações Clínicas Patogenia Angina Pectoris Síndromes

Leia mais

Redução da PA (8 a 10 mmhg da PA sistólica e diastólica) Aumento do tonus venoso periférico volume plasmático

Redução da PA (8 a 10 mmhg da PA sistólica e diastólica) Aumento do tonus venoso periférico volume plasmático Notícias do LV Congresso SBC On Line Como prescrever exercício na insuficiência cardíaca Até os anos 60-70, recomendava-se repouso de três semanas aos pacientes que se recuperavam de IAM, baseando-se no

Leia mais

SERÁ O QUE PARECE? 1- Serviço de Cardiologia, Hospital de Braga, Braga, Portugal 2- Serviço de Radiologia, Hospital de Braga, Braga, Portugal

SERÁ O QUE PARECE? 1- Serviço de Cardiologia, Hospital de Braga, Braga, Portugal 2- Serviço de Radiologia, Hospital de Braga, Braga, Portugal Glória Abreu 1, Sérgia Rocha 1, Nuno Bettencourt 1, Catarina Quina Rodrigues 1, Carina Arantes 1, Juliana Martins 1, Sara Fonseca 1, Catarina Vieira 1, Luciana Barbosa 2,Pedro Azevedo 1, Jorge Marques

Leia mais

Auditório 08 (405) Auditório 11 (120) Auditório 12 (100) Auditório 13 (100) Auditório 14 (100) Auditório 10 (240)

Auditório 08 (405) Auditório 11 (120) Auditório 12 (100) Auditório 13 (100) Auditório 14 (100) Auditório 10 (240) 08:30-09:30h CASOS CLÍNICOS (4143) Casos clínicos em hemodinâmica 08:30-09:30h PERGUNTE AO ESPECIALISTA (4204) Pergunte ao especialista I Todos os pacientes com Angina Estável devem fazer cinecoronariografia?

Leia mais

CONTEÚDO DO CURSO TEÓRICO DE CARDIOLOGIA DA SMC PARA RESIDENTES E ESPECIALIZANDOS

CONTEÚDO DO CURSO TEÓRICO DE CARDIOLOGIA DA SMC PARA RESIDENTES E ESPECIALIZANDOS CONTEÚDO DO CURSO TEÓRICO DE CARDIOLOGIA DA SMC PARA RESIDENTES E ESPECIALIZANDOS DURAÇÃO DO CURSO: DOIS MÓDULOS - UM SEMESTRE CADA MÓDULO LOCAL: ASSOCIAÇÃO MÉDICA DE MINAS GERAIS ESTRUTURA DAS AULAS:

Leia mais

Definição IAM. Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) 20/08/2011 OBESIDADE SEDENTARISMO HEREDITÁRIO STRESS DIABETES MELLITUS HIPERTENSÃ O ARTERIAL FUMO

Definição IAM. Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) 20/08/2011 OBESIDADE SEDENTARISMO HEREDITÁRIO STRESS DIABETES MELLITUS HIPERTENSÃ O ARTERIAL FUMO Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) Definição Acometimento cardíaco causado pela limitação ou obstrução do fluxo sanguíneo coronariano (alimentação para o coração) de tal magnitude e duração que resulta em

Leia mais

Atividade Física e Cardiopatia

Atividade Física e Cardiopatia AF e GR ESPECIAIS Cardiopatia Atividade Física e Cardiopatia Prof. Ivan Wallan Tertuliano E-mail: ivantertuliano@anhanguera.com Cardiopatias Anormalidade da estrutura ou função do coração. Exemplos de

Leia mais

Programa de Cuidados Clínicos no IAMST: Indicadores e Resultados.

Programa de Cuidados Clínicos no IAMST: Indicadores e Resultados. Reunião de Investigadores do Projeto de Boas Práticas Clínicas em Cardiologia (BCP) 6 de Outubro de 2015 Programa de Cuidados Clínicos no IAMST: Indicadores e Resultados. Leopoldo S. Piegas, MD, FACC,

Leia mais

Atlas de Eletrocardiograma

Atlas de Eletrocardiograma Ary L. Goldberger Os eletrocardiogramas (ECG) neste atlas suplementam aqueles ilustrados no Cap. 228. As interpretações buscam enfatizar os achados específicos que tenham valor pedagógico. Todas as figuras

Leia mais

PROTO COLO CLÍNICO ABORDAGEM INICIAL DAS TAQUICARDIAS EM SERVIÇOS DE EMERGÊNCIA. Vinício Elia Soares Coordenador Executivo da Rede de Cardiologia

PROTO COLO CLÍNICO ABORDAGEM INICIAL DAS TAQUICARDIAS EM SERVIÇOS DE EMERGÊNCIA. Vinício Elia Soares Coordenador Executivo da Rede de Cardiologia PROTO COLO CLÍNICO ABORDAGEM INICIAL DAS TAQUICARDIAS EM SERVIÇOS DE EMERGÊNCIA Vinício Elia Soares Coordenador Executivo da Rede de Cardiologia Versão 2017 2 Objetivos Sistematização, de maneira objetiva,

Leia mais

Marcos Sekine Enoch Meira João Pimenta

Marcos Sekine Enoch Meira João Pimenta FIBRILAÇÃO ATRIAL NO PÓS-OPERATÓRIO IMEDIATO DE CIRURGIA CARDÍACA COM CIRCULAÇÃO EXTRA-CORPÓREA. Avaliação de fatores pré-operatórios predisponentes e evolução médio prazo. Marcos Sekine Enoch Meira João

Leia mais

Apresentação. Ou seja, um livro preparado não só para quem quer ser bem-sucedido em processos seletivos, mas também na carreira médica. Bom estudo!

Apresentação. Ou seja, um livro preparado não só para quem quer ser bem-sucedido em processos seletivos, mas também na carreira médica. Bom estudo! Apresentação Mesmo depois da faculdade, o estudante de Medicina que segue em busca de especializações e atualizações constantes costuma encontrar dificuldades, notadamente a concorrência acirrada no ingresso

Leia mais

Mais Complicações no Enfarte com Supradesnivelamento de ST na População Diabética: Porquê?

Mais Complicações no Enfarte com Supradesnivelamento de ST na População Diabética: Porquê? Mais Complicações no Enfarte com Supradesnivelamento de ST na População Diabética: Porquê? Maria João Correia, Margarida Resende, Maria Judite Oliveira, Luís Mourão em nome dos Investigadores do Registo

Leia mais

Tromboembolismo Pulmonar. Fernanda Queiroz

Tromboembolismo Pulmonar. Fernanda Queiroz Tromboembolismo Pulmonar Fernanda Queiroz EMBOLIA PULMONAR DEFINIÇÃO: É a obstrução de vasos da circulação arterial pulmonar causada pela impactação de particulas cujo diâmetro seja maior do que o do vaso

Leia mais

Cardiopatias. Prof. Dra. Bruna Oneda

Cardiopatias. Prof. Dra. Bruna Oneda Cardiopatias Prof. Dra. Bruna Oneda Fatores de risco cardiovascular NÃO MODIFICÁVEIS IDADE GÊNERO HEREDITARIEDADE RAÇA MODIFICÁVEIS COLESTEROL DIABETES HIPERTENSÃO OBESIDADE FUMO ESTRESSE SEDENTARISMO

Leia mais

Universidade Federal de Santa Catarina Departamento de Enfermagem Programa de Pós-graduação em Enfermagem SOLANGE MONTEIRO MOREIRA

Universidade Federal de Santa Catarina Departamento de Enfermagem Programa de Pós-graduação em Enfermagem SOLANGE MONTEIRO MOREIRA Universidade Federal de Santa Catarina Departamento de Enfermagem Programa de Pós-graduação em Enfermagem SOLANGE MONTEIRO MOREIRA DOR TORÁCICA NO SETOR DE URGÊNCIA/EMERGÊNCIA: REVISÃO DE LITERATURA CAMPO

Leia mais