Apresentação sobre Capital in the Twenty-First Century, de Thomas Piketty. Fernando Veloso IBRE/FGV

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1 Apresentação sobre Capital in the Twenty-First Century, de Thomas Piketty Fernando Veloso IBRE/FGV

2 Pano de Fundo (I) Elevação da desigualdade de renda em vários países desenvolvidos a partir da década de 1970, principalmente nos Estados Unidos Estagnação da renda real para uma grande parcela da população americana e relação com capital humano (Heckman e Krueger, Inequality in America, 2003; Summers, Economic Possibilities for Our Children, 2013) Mobilidade intergeracional é mais baixa nos Estados Unidos que em outros países desenvolvidos e não tem aumentado ao longo do tempo (Chetty et al, Equality of Opportunity Project, 2014)

3 Pano de Fundo (II) Desaceleração do crescimento americano nas próximas décadas, particularmente para a grande maioria da população (Gordon, The Demise of U.S. Economic Growth, 2014) Expansão do crédito associada ao aumento da desigualdade (Rajan, Fault Lines, 2010)

4 Principal Argumento do Livro (I) A dinâmica de economias de mercado caracteriza-se por forças de convergência (educação e difusão do conhecimento) e divergência (taxa de retorno do capital superior à taxa de crescimento da economia, r>g) As forças divergentes predominaram até o início do século 20, mas essa tendência foi interrompida no período (I e II Guerras Mundiais, Grande Depressão) e nas primeiras décadas do pós-guerra (tributação do capital e catch-up growth )

5 Principal Argumento do Livro (II) A partir da década de 1970 as forças divergentes voltaram a predominar A desigualdade de renda e a importância da riqueza herdada aumentaram, retornando a níveis próximos do início do século 20 Esse processo de concentração da renda e riqueza vai continuar no século 21, possivelmente de forma explosiva Para conter o aumento da desigualdade, é preciso aumentar a tributação das rendas mais elevadas e criar um imposto global sobre a riqueza

6 Contribuições do Livro O livro é baseado em pesquisa de cerca de 15 anos com vários co-autores (especialmente Emmanuel Saez e Anthony Atkinson) publicada em livros e artigos acadêmicos Fatos estilizados obtidos a partir de novas bases de dados de renda (The World Top Incomes Database) e riqueza (a ser integrada com WTID) criadas a partir de declarações de imposto de renda e dados das Contas Nacionais Modelos teóricos para interpretar os fatos estilizados e fazer projeções Modelos teóricos para justificar as propostas de tributação da renda e riqueza

7 Leis Fundamentais do Capitalismo Primeira Lei Fundamental do Capitalismo: Por definição, a participação do capital na renda é igual ao produto entre a taxa de retorno do capital e a relação capital-produto: r k y Segunda Lei Fundamental do Capitalismo: No longo prazo, a relação capital-produto tende a convergir para a razão entre a taxa de poupança (líquida de depreciação) e a taxa de crescimento da economia: k y s g

8 Contradição Fundamental do Capitalismo A desigualdade de riqueza e a importância da riqueza herdada tendem a crescer quando a taxa de retorno do capital é maior que a taxa de crescimento da economia: r g

9 Growth rate of world GDP Figure 2.5. The growth rate of world output from Antiquity until ,0% 4,5% Projections (central scenario) 4,0% 3,5% Observed growth rates 3,0% 2,5% 2,0% 1,5% 1,0% 0,5% 0,0% The growth rate of world output surpassed 4% from 1950 to If the convergence process goes on it will drop below 2% by Sources and series: see piketty.pse.ens.fr/capital21c.

10 Comentário Segundo Piketty, a taxa de crescimento do PIB mundial cairá significativamente no século 21 (para cerca de 1,5% a.a.) por dois motivos Primeiro, a taxa de crescimento da população mundial cairá para algo próximo de zero Segundo, a taxa de crescimento da renda per capita cairá para cerca de 1,5% a.a., devido à desaceleração do crescimento da fronteira tecnológica (Gordon, 2014) e a desaceleração do crescimento dos países emergentes na medida em que se aproximem da fronteira

11 Value of national capital (% national income) 800% Figure 4.5. National capital in Europe, % Germany 600% France 500% United Kingdom 400% 300% 200% 100% National capital (sum of public and private capital) is worth between 2 and 3 years of national income in Europe in Sources and series: see piketty.pse.ens.fr/capital21c

12 Value of national capital (% national income) 800% 700% 600% Figure 3.1. Capital in Britain, Net foreign capital Other domestic capital Housing Agricultural land 500% 400% 300% 200% 100% 0% National capital is worth about 7 years of national income in Britain in 1700 (including 4 in agricultural land). Sources and series: see piketty.pse.ens.fr/capital21c.

13 Value of national capital (% national income) 800% 700% Figure 4.6. Capital in the United States, Net foreign capital Other domestic capital 600% Housing Agricultural land 500% 400% 300% 200% 100% 0% National capital is worth 3 years of national income in the United States in 1770 (incl. 1.5 years in agricultural land). Sources and series: see piketty.pse.ens.fr/capital21c.

14 Value of private capital (% national income) 800% Figure 5.3. Private capital in rich countries, % 600% U.S. Germany U.K. Canada Japan France Italy Australia 500% 400% 300% 200% 100% Private capital is worth between 2 and 3.5 years of national income in rich countries in 1970, and between 4 and 7 years of national income in Sources and series: see piketty.pse.ens.fr/capital21c.

15 Value of private capital (% national income) 800% Figure 5.8. The world capital/income ratio, % 600% Observed series Projections (central scenario) 500% 400% 300% 200% 100% According to simulations (central scenario), the world capital/income ratio could be near to 700% by the end of the 21st century. Sources and series: see piketty.pse.ens.fr/capital21c.

16 Comentário (I) No longo prazo, a relação capital-produto tende a convergir para a razão entre a taxa de poupança (líquida de depreciação) e a taxa de crescimento da economia ( Segunda Lei Fundamental do Capitalismo ): s g Segundo Piketty, a queda da taxa de crescimento resultará em elevação significativa da relação capital-produto mundial, de cerca de 400% em 2010 para algo em torno de 700% no final do século 21 No entanto, essa previsão não leva em conta o fato de que a taxa de poupança tende a cair com a redução da taxa de crescimento (Krusell e Smith)

17 Comentário (II) Por definição, a participação do capital na renda é igual ao produto entre a taxa de retorno do capital e a relação capital-produto ( Primeira Lei Fundamental do Capitalismo ): r k y Segundo Piketty, a elevação da relação capitalproduto no século 21 tende a aumentar a participação do capital na renda Mas isso depende da evolução da taxa de retorno do capital

18 Labor and capital income (% national income) 100% 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% Figure 6.1. The capital-labor split in the Britain, Labor income Capital income 0% During the 19th century, capital income (rent, profits, dividends, interest,..) absorbed about 40% of national income, vs. 60% for labor income (salaried and non salaried). Sources and series: see piketty.pse.ens.fr/capital21c.

19 Capital income (% national income) 40% Figure 6.5. The capital share in rich countries, % 30% 25% 20% 15% U.S. Germany U.K. Canada Japan France Italy Australia 10% Capital income absorbs between 15% and 25% of national income in rich countries in 1970, and between 25% and 30% in Sources and series: see piketty.pse.ens.fr/capital21c

20 Comentário A elevação da relação capital-produto no século 21 tende a reduzir a taxa de retorno do capital No entanto, segundo Piketty, a taxa de retorno cairá pouco Consequentemente, a participação do capital na renda deverá aumentar de forma significativa A previsão de que a taxa de retorno cairá pouco é controversa (Rogoff, Summers, Sala-i-Martin) Em particular, é provável que a globalização tenha evitado uma queda maior da taxa de retorno nas últimas décadas

21 Share of top decile in national income 50% 45% Figure 8.5. Income inequality in the United States, Share of top decile in total income (incl. capital gains) Excl. capital gains 40% 35% 30% 25% The top decile income share rose from less than 35% of total income in the 1970s to almost 50% in the 2000s-2010s. Sources and series: see piketty.pse.ens.fr/capital21c.

22 Share of the different groups in total income 25% Figure 8.6. Decomposition of the top decile, U.S % 15% 10% 5% Top 1% (annual incomes above $ in 2010) Top 5%-1% (annual incomes between $ and $ in 2010) Top 10%-5% (annual incomes between $ and $ in 2010) 0% The rise of the top decile income share since the 1970s is mostly due to the top percentile. Sources and series: see piketty.pse.ens.fr/capital21c.

23 Share of top percentile in total (incomes or wages) 24% 22% 20% 18% 16% 14% 12% 10% 8% 6% 4% 2% Figure 8.8. The transformation of the top 1% in the United States Share of top income percentile in total income Excl. capital gains Share of top wage percile in total wage bill 0% The rise in the top 1% highest incomes since the 1970s is largely due to the rise in the top 1% highest wages. Sources and series: see piketty.pse.ens.fr/capital21c.

24 Share in total income of various fractiles 100% Figure The composition of top incomes in the U.S., % 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% Labor income Capital income Mixed income P90-95 P95-99 P P P P Capital income becomes dominant at the level of top 0.1% in 2007, as opposed to the top 1% in Sources and series: see piketty.pse.ens.fr/capital21c.

25 Share of top percentile in total income 24% Figure 9.2. Income inequality in Anglo-saxon countries, % 20% U.S. U.K. 18% Canada Australia 16% 14% 12% 10% 8% 6% 4% 2% 0% The share of top percentile in total income rose since the 1970s in all Anglo-saxon countries, but with different magnitudes. Sources and series: see piketty.pse.ens.fr/capital21c.

26 Share of top percentile in total income 24% Figure 9.3. Income inequality: Continental Europe and Japan, % 20% 18% 16% 14% 12% 10% 8% 6% 4% 2% France Sweden Germany Japan 0% As compared to Anglo-saxon countries, the share of top percentile barely increased since the 1970s in Continental Europe and Japan. Sources and series: see piketty.pse.ens.fr/capital21c.

27 Share of top percentile in total income 28% 26% 24% 22% 20% 18% 16% 14% 12% 10% 8% 6% 4% 2% Figure 9.9. Income inequality in emerging countries, India South Africa Indonesia Argentina China Colombie 0% Measured by the top percentile income share, income inequality rose in emerging countries since the 1980s, but ranks below U.S. level in Sources and series: see piketty.pse.ens.fr/capital21c.

28 Comentário (I) O aumento da desigualdade de renda nos Estados Unidos a partir da década de 1970 decorreu do aumento da disparidade da renda do trabalho Aumento da demanda por trabalhadores qualificados não foi acompanhado por elevação correspondente da oferta (Goldin e Katz, 2008) Os mecanismos associados à globalização que contribuiram para elevar a desigualdade nos países ricos foram responsáveis por uma melhoria dramática do padrão de vida dos países pobres (Rogoff, Deaton) Desigualdade mundial caiu nesse período (Milanovic, 2013)

29 Comentário (II) Segundo Piketty, esses argumentos não explicam o aumento da desigualdade no topo da distribuição de renda (1%) Sua explicação é que o aumento da desigualdade nos países Anglo-Saxônicos decorreu da queda das alíquotas de impostos dos mais ricos Na Europa Continental e Japão as alíquotas de impostos dos mais ricos cairam muito menos e a desigualdade aumentou pouco

30 Comentário (III) Segundo Piketty, a queda das alíquotas de impostos dos mais ricos nos países Anglo-Saxônicos aumentou o incentivo de dirigentes de grandes empresas para barganhar maiores salários No entanto, é possível imaginar que a redução do imposto reduziu o incentivo para a barganha de maiores salários, já que o salário pós-imposto aumentou (Summers) Globalização tende a concentrar os ganhos no topo (Rosen, Economics of Superstars, 1981) A redução do imposto pode ter aumentado o incentivo para trabalhar mais

31 Comentário (IV) Em princípio, o fato de que o aumento da desigualdade decorreu da renda do trabalho e não do capital não é consistente com uma linha de argumentação que enfatiza a importância crescente do capital Piketty racionaliza esse fato de duas formas Primeiro, argumenta que o aumento da renda do trabalho no topo não foi resultado de mérito (aumento da produtividade) mas sim de rent-seeking, o que se assemelha à natureza nãomeritocrática do capital herdado Segundo, afirma que um empreendedor pode se transformar em rentista

32 Share of top decile or percentile in total wealth 100% Figure Wealth inequality in France, % 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% Top 10% wealth share Top 1% wealth share 10% 0% The top decile (the top 10% highest wealth holders) owns 80-90% of total wealth in , and 60-65% today. Sources and series: see piketty.pse.ens.fr/capital21c.

33 Share of top decie or top percentile in total wealth 100% Figure Wealth inequality in Britain, % 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% Top 10% wealth share Top 1% wealth share 10% 0% The top decile owns 80-90% of total wealth in , and 70% today. Sources and series: see piketty.pse.ens.fr/capital21c.

34 Share of top decile or percentile in total wealth 100% Figure Wealth inequality in the U.S., % 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% Top 10% wealth chare Top 1% wealth share 0% The top 10% wealth holders own about 80% of total wealth in 1910, and 75% today. Sources and series: see piketty.pse.ens.fr/capital21c.

35 Annual rate of return or rate of growth 6% Figure After tax rate of return vs. growth rate at the world level, from Antiquity until % 4% 3% Pure rate of return to capital (after tax and capital losses) Growth rate of world output g 2% 1% 0% The rate of return to capital (after tax and capital losses) fell below the growth rate during the 20th century, and may again surpass it in the 21st century. Sources and series : see piketty.pse.ens.fr/capital21c

36 Comentário Segundo Piketty, a desigualdade de riqueza tende a crescer quando a taxa de retorno do capital é maior que a taxa de crescimento da economia : r g Piketty argumenta que essa é a tendência natural do capitalismo ( Contradição Fundamental do Capitalismo ) Essa tendência teria sido interrompida pelos grandes choques da primeira metade do século 20 e a aceleração do crescimento no pós-guerra, mas segundo ele voltará a prevalecer no século 21 No entanto, o fato de que r>g não implica necessariamente em aumento da desigualdade de riqueza Também não é claro que r será maior do que g

37 Annual value of inheritance and gifts (% national income) 40% 36% 32% 28% 24% 20% 16% 12% 8% 4% Figure The annual inheritance flow as a fraction of national income, France Economic flow (computed from national wealth estimates, mortality table and age-wealth profiles) Fiscal flow (computed from bequest and gift tax data, incl. tax-exempt assets) 0% The annual inheritance flow was about 20-25% of national income during the 19th century and until 1914; it then fell to less than 5% in the 1950s, and returned to about 15% in Sources and series: see piketty.pse.ens.fr/capital21c.

38 Cumulated value of inherited wealth (% total wealth of the living) Figure The share of inherited wealth in total wealth, France % 90% Share of inherited wealth ( : g=1,7%, r=3,0%) 80% 70% Share of inherited wealth ( : g=1,0%, r=5,0%) 60% 50% 40% 30% Inherited wealth represents 80-90% of total wealth in France in the 19th century; this share fell to 40%-50% during the 20th century, and might return to 80%-90% during the 21st century. Sources and series: see piketty.pse.ens.fr/capital21c

39 Multiples of average income attained by bottom 50% wage earners 30 Figure The dilemma of Rastignac for cohorts born in years Living standards attained by top 1% inheritors Living standards attained by top 1% labor earners (Multiples of living standards attained by bottom 50% least paid jobs, and as a fonction of year of birth) In the 19th century, the living standards that could be attained by the top 1% inheritors were a lot higher than those that could be attained by the top 1% labor earners. Sources and series: see piketty.pse.ens.fr/capital21c.

40 Annual value of bequests and gifts (% national income) Figure The inheritance flow in Europe % 20% France U.K. 16% Germany 12% 8% 4% 0% The inheritance flow follows a U-shaped in curve in France as well as in the U.K. and Germany. It is possible that gifts are under-estimated in the U.K. at the end of the period. Sources and series: see piketty.pse.ens.fr/capital21c.

41 Comentário Piketty mostra que a importância da riqueza herdada está aumentando em alguns países europeus, e principalmente na França, e já se aproxima dos níveis observados no início do século 20 No entanto, a amostra é muito limitada e não permite fazer generalizações

42 Total tax revenues (% national income) 60% Figure Tax revenues in rich countries, % Sweden 40% 30% France U.K. U.S., 20% 10% 0% Total tax revenues were less than 10% of national income in rich countries until ; they represent between 30% and 55% of national income in Sources and series: see piketty.pse.ens.fr/capital21c.

43 Table S13.2. Public spending in rich countries (average , % GDP) U.S. Germany France U.K. Total OCDE (1) (2) (3) (4) (5) Total public spending 35,4% 44,1% 51,0% 42,1% 38,7% Social spending 22,4% 30,6% 34,3% 26,2% 25,1% Education 4,7% 4,4% 5,2% 4,8% 4,9% Health 7,7% 7,8% 7,1% 6,1% 5,6% Pensions 6,0% 10,1% 12,2% 4,8% 6,5% Income support to working age 2,7% 3,9% 4,8% 4,9% 4,4% Other social spending 1,3% 4,4% 5,1% 5,7% 3,7% Other public spending 13,0% 13,5% 16,7% 15,9% 13,6%

44 Marginal tax rate applying to the highest incomes 100% Figure Top income tax rates, % 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% U.S. U.K. Germany France 0% The top marginal tax rate of the income tax (applying to the highest incomes) in the U.S. dropped from 70% in 1980 to 28% in Sources and series: see piketty.pse.ens.fr/capital21c.

45 Top marginal tax rate applying to the highest inheritances 100% Figure Top inheritance tax rates, % 80% 70% 60% U.S. U.K. Germany France 50% 40% 30% 20% 10% 0% The top marginal tax rate of the inheritance tax (applying to the highest inheritances) in the U.S. dropped from 70% in 1980 to 35% in Sources and series: see piketty.pse.ens.fr/capital21c.

46 Comentário A elevação da carga tributária nos países desenvolvidos está associada ao aumento dos gastos sociais Enquanto Estados Unidos e Reino Unido reduziram as alíquotas de imposto sobre renda e herança dos mais ricos a partir da década de 1980, Alemanha e França mantiveram suas alíquotas tributárias

47 Propostas Diante da tendência de elevação da desigualdade de riqueza, Piketty propõe o aumento da tributação da renda dos mais ricos e a criação de um imposto global (ou regional) sobre a riqueza Piketty argumenta que isso também aumentaria a transparência e capacidade de monitoramento dos estoques e fluxos de capital Segundo Piketty, além desse controle ser fundamental em uma democracia, ele aumentaria a capacidade das autoridades de política econômica de lidar com crises financeiras

48 Contribuição do Livro O livro representa uma contribuição importante, particularmente no que diz respeito à documentação da evolução da parcela da renda no topo da distribuição e do aumento da importância da riqueza herdada em alguns países Piketty identifica mecanismos de divergência nas últimas décadas Papel do regime tributário como mecanismo de redistribuição de renda Importância da transparência (taxação é uma forma de produzir informação)

49 Críticas O livro subestima a importância dos mecanismos de convergência, como educação e difusão do conhecimento Em particular, Piketty ignora o debate sobre a importância do capital humano para o aumento da renda real da maioria da população O livro também desconsidera o papel do comércio internacional no aumento da desigualdade nos países desenvolvidos e redução da desigualdade no mundo Embora se proponha a descrever e analisar a evolução global do capitalismo, a perspectiva do livro é a dos países desenvolvidos

50 Implicações para o Brasil (I) A disponibilidade de informações por parte da Receita Federal seria importante para um melhor entendimento da dinâmica da desigualdade Da mesma forma que na Europa, o aumento da carga tributária brasileira está associado à elevação dos gastos sociais Importância de desenhar o sistema tributário de forma a torná-lo justo e eficiente

51 Implicações para o Brasil (II) O aumento da escolaridade teve um papel importante na redução da desigualdade de renda no Brasil na última década Outro fator relevante foi o aumento da demanda por trabalhadores de menor escolaridade em setores intensivos em mão-de-obra (construção e serviços) Essa dinâmica, no entanto, estava parcialmente associada ao boom de commodities e expansão do crédito

52 Implicações para o Brasil (III) É possível que a desigualdade aumente no Brasil, mas por razões diferentes das apontadas por Piketty Em particular, o baixo nível e lento avanço dos indicadores de qualidade da educação evidenciam a grande dificuldade do sistema educacional de gerar as habilidades necessárias para lidar com novas tecnologias e ocupações

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