Licenciatura em Serviço Social. Intervenção Social na Infância, Adolescência e Velhice. Infância e Família. Ano letivo 2014/2015

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1 Licenciatura em Serviço Social Intervenção Social na Infância, Adolescência e Velhice Ano letivo 2014/2015 Infância e Família

2 Porque damos cada vez mais atenção às nossas crianças (nas sociedades ocidentais)? - Porque são cada vez mais escassas À medida que precisamos das crianças, prestamos-lhe atenção e desenvolvemos instituições e programas para lhes prestar atenção (Jenks, 1996, citado por Almeida, 2009: 19) -Porque depositamos nelas a expectativa de um futuro melhor. Expetativa de estabilidade, integração e valorização dos laços sociais face a uma descrença na acção das gerações adultas. Renasce para muitos a esperança de em torno da pureza da criança remoralizar o corpo social (Danic, Delalande e Rayou, 2006, citados por Almeida, 2009: 19)

3 Durante o séc. XIX, a mudança dos valores familiares associada à emergência da modernidade (privatização, secularização, sentimentalização) trouxe o interesse pela infância e uma nova representação das crianças como seres diferentes dos adultos, a merecer uma atenção e tratamento singulares. Criança - Ser inocente e vulnerável que precisa de proteção dos adultos que a moldam e preparam para integrar o sistema social pressupõe superioridade dos adultos Paradigma Educativo Adultocêntrico relação de poder desigual A criança é o produto, o receptáculo da acção socializadora do adulto (Almeida, 2009:16).

4 O Paradigma adultocêntrico só é questionado em finais do século XX (a infância como objeto de estudo sociológico remonta aos anos 1980) 1989 Convenção dos Direitos da Criança Marca a viragem no estatuto da criança e no modo de entender a relação educativa. Ganham popularidade os estilos educativos menos coercivos, autoritários e disciplinadores

5 Consagra-se o princípio do superior interesse da criança. A criança tem direitos protecção direito de ser protegida contra todas as formas de discriminação, violência, abuso ou exploração Mas também tem direitos liberdade Liberdade de opinião, expressão, pensamento, reunião, vida privada, que a colocam numa posição de quase-parceiro dos adultos eis a apresentação pública de uma criança participativa, uma criança-sujeito que se impõe, agora, como interlocutor activo dos seus educadores adultos. (Almeida, 2009: 21)

6 Como se reflete este novo entendimento da criança e do seu papel social ao nível da intervenção? Maior atenção às situações de risco e de perigo Prevalência do seu interesse Responsabilização dos agentes educativos (nomeadamente da família) Envolvimento das crianças em todas as fases do processo têm voz Maior atenção e respeito pela sua individualidade/singularidade individualização da intervenção

7 Mas, porque temos cada vez menos crianças? O sentido da família: o casal vale por si próprio e constitui uma família independentemente da existência de filhos menor pressão social para procriar Diminuição da fecundidade contudo Muitos casais continuam a desejar ter filhos desde que encontrem respostas adequadas para a sua guarda

8 UM POUCO DE HISTÓRIA No passado a conceção dependia dos desígnios de Deus - resignação Só a partir do séc. XVIII é que os homens começaram a conhecer e a controlar o seu corpo utilização de métodos contracetivos 1ª revolução contracetiva contraceção natural - Coito interrompido Paradoxalmente, foi quando as mulheres começaram a ter melhores condições para engravidar e para ter filhos que começaram a controlar a possibilidade de engravidar.

9 A partir do séc. XVIII a fertilidade potencial das mulheres encontra-se largamente acrescida, contudo, começou a haver um forte controlo da mesma relacionado com uma nova atitude face às crianças. 2ª revolução contracetiva anos 60 generalização dos métodos contracetivos modernos (pílula, preservativo, DIU, etc.). - dissociação entre sexualidade e reprodução - contraceção de responsabilidade feminina A responsabilidade de criar vida cabe, pela primeira vez, às que a dão. (Segalen, 1999:180)

10 Atualmente a tendência é para desejar ter dois filhos. A procriação resulta, agora, regra geral, de uma vontade deliberada e já não do fracasso de um método ou da aceitação/resignação perante a gravidez. A queda da fecundidade não se prende necessariamente com a emergência de uma sociedade hedonista, do prazer e do egoísmo, mas com a conjugação de um conjunto de fatores sociais, culturais, económicos e religiosos (Segalen, 1999). Nomeadamente:

11 - Perda de confiança no futuro, associado à perda de influência da religião ponderam-se as vantagens e as desvantagens de pôr uma criança no mundo. - Crescimento da actividade profissional feminina e a dificuldade em conciliar vida familiar e atividade profissional. - Acesso generalizado a métodos contracetivos eficazes e seguros (cujo uso é encorajado pelas políticas sociais e de saúde), que permitem dissociar sexualidade e procriação.

12 - Nova conceção da infância investimento afetivo e económico na promoção do bem-estar das crianças. A criança, representada como um ser vulnerável e singular, perde as suas funções produtivas e torna-se um custo afetivo e material para os pais. Prolongamento dos percursos escolares e dependência cada vez mais prolongada - poderoso incentivo ao planeamento e controlo da natalidade. - Novas exigências que se colocam aos pais, decorrentes de novos riscos sociais e de novas conceções sobre a educação e sobre as necessidades e os direitos das crianças.

13 Longe de ser restritiva, como tão frequentemente se afirmou, a função educativa familiar desmultiplicou-se, diversificou-se, tornou-se mais complexa nos últimos 20 anos. (Segalen, 1999:180) Grande preocupação: - com a sua segurança e bem-estar - com os percursos escolares - com a ocupação dos tempos livres - com o futuro profissional

14 Já não se pode dizer, como outrora, que a procriação constitui a finalidade primeira do casamento, já que casamento e procriação se encontram dissociados. Em contrapartida, os filhos, menos numerosos, são ainda e sempre as personagens centrais da nossa sociedade. Podemos mesmo admirar a sua «resistência»: como se põem ainda no mundo filhos, enquanto são dadas todas as possibilidades de os não ter, enquanto as mães são mulheres activas cuja vida se encontra consideravelmente complicada devido ao nascimento de novos seres, enquanto o futuro económico pósindustrial é instável e a fé num progresso incessante dá lugar às dúvidas? (Segalen, 1999:182)

15 UM POUCO DE ESTATISTICA Valor médio de filhos por mulher em idade fértil (dos 15 aos 49 anos de idade): - 3,2 em ,5 em ,37 em 2010 ( A partir de 1983 os valores nacionais de fecundidade deixam de assegurar a substituição de gerações que corresponde a um índice de 2,1. (Almeida, 2002)

16 A decisão de ter filhos passa, antes de mais, por uma escolha racional do casal ou do indivíduo, gerida em função dos ritmos e dos objectivos internos da vida em comum ou dos investimentos individuais noutras esferas de actividade. (Almeida, 2002: 378)

17 QUANDO SE IMPÕEM A INTERVENÇÃO SOCIAL NA INFÂNCIA? A necessidade de uma intervenção social (por parte de instituições e de agentes especializados) decorre da incapacidade das famílias para lidarem com todas as solicitações, mas também da necessidade de convivência e integração social das crianças. Necessidades de delinear soluções de guarda das crianças enquanto os pais estão ocupados Necessidade de atender a situações de abuso, negligência ou maus tratos (incapacidade das famílias para proporcionar um crescimento saudável e equilibrado das crianças) Intervenção em articulação e complementaridade com a família Intervenção em situações de risco ou de perigo, por vezes, em substituição da família

18 Bibliografia ALMEIDA, Ana Nunes et al. (2002). Novos Padrões e outros cenários para a fecundidade em Portugal, Análise Social, nº163, vol. XXXVII, ALMEIDA, Ana Nunes (2009). Para uma Sociologia da Infância: Jogos de Olhares, Pistas para a Investigação. Lisboa: Imprensa de Ciências Sociais. SEGALEN, Martine (1999). Sociologia da Família. Lisboa: Terramar.

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