I Seminário. Estadual de enfrentamento ao CRACK. O papel da família no contexto da prevenção e do enfrentamento aos problemas decorrentes do CRACK

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1 O papel da família no contexto da prevenção e do enfrentamento aos problemas decorrentes do CRACK

2 Contextualização Social Economia Capitalista Transformações sociais Alterações nos padrões de comportamento Mudanças na estrutura familiar solamento da célula familiar deologia de consumo: ndução à busca instantânea do prazer Surgimento de conflitos e desajustes: uso abusivo de substância psicoativas

3 Conceito [...] a família é um conjunto de pessoas ligadas por laços de sangue, parentesco ou dependência, que estabelecem entre si relações de solidariedade e tensão, conflito e afeto. Não se trata de um grupo harmonioso e sereno voltado para a satisfação de necessidades econômicas, mas sim uma unidade composta de indivíduos de sexos, idades e posições diversificadas, que vivenciam um constante jogo de poder que cristaliza na distribuição de direitos e deveres [...]

4 Conceito É um grupo primário tão antigo quanto a própria história da espécie humana. Responsável pelo processo de desenvolvimento psicológico e físico da maioria dos indivíduos na atualidade. É uma entidade paradoxal e indefinível. É a mesma em qualquer lugar, contudo, nunca permaneceu a mesma.

5 Políticas Públicas A família é um campo privilegiado para implementação de políticas públicas porque é formada em laços afetivos e é considerada como um dos raros espaços de sociabilidade e experiência de vida em grupo, na era do individualismo. A família vive intensamente o contraditório entre defender a individualização de seus membros e discipliná-los. Ela é o lugar da indistinção entre poder e afeto, em que o amor incondicional confunde-se, muitas vezes, com o poder total sobre o outro.

6 Contradições contemporâneas Ela acaricia, mas também encerra hostilidade e conflito; Acolhe e expulsa ao mesmo tempo. é o único lugar que dá sossego, mas não dá para morar lá muito tempo Expressão de um jovem em situação de rua. Essas contradições afetam as famílias, gerando sofrimento que é agravado pela pobreza. Geram reações diversas entre homens e mulheres. Reação dos homens: incapacidade de cumprir o papel de provedor financeiro do lar. Reação das mulheres: incapacidade de tirar os filhos das ruas e protegê-los da criminalidade e do envolvimento com substâncias lícitas e ilícitas.

7 Fatores de risco Ausência de investimento nos vínculos que unem pais e filhos; Envolvimento materno insuficiente; Práticas disciplinares inconsistentes ou coercitivas (excessiva permissividade); Dificuldades de estabelecer limites e tendência à superproteção; Educação autoritária associada a pouco zelo e pouca afetividade na relações; Monitoramento parental deficiente; Aprovação do uso de drogas pelos pais; Expectativas incertas com relação à idade apropriada do comportamento

8 Comunidade Fatores de risco Poder público desorganizado; Marginalização social; Falta de oportunidades sócio-econômicas para construção de um projeto de vida; Má distribuição de renda; Falta de oportunidade de emprego para os jovens; Falta de uma política organizada de prevenção às drogas; Veículos de comunicação exaltam a automedicação; O uso do álcool e do tabaco.

9 Comunidade Fatores de risco Fácil acesso às drogas lícitas e ilícitas; Permissividade em relação ao uso do tabaco e do álcool; Negligência no cumprimento de normas e leis, que regulamentam o uso de drogas; Violência, falta de segurança, de policiamento preventivo.

10 Fatores de proteção Cuidados pré e pós natais; Presença de vínculos afetivos, significativos, entre seus membros; Sentimentos reconhecidos e livremente expressos; Comunicação aberta; Papéis definidos; Disciplina coerente; Estilo de crítica compreensivo e afetivo predominando; Relação de confiança entre pais e filhos.

11 Fatores de proteção Verbalização de forma clara do que se espera dos filhos; Estimulo e valorização à educação, demonstrando interesse; pela vida do filho, participando de seus sucessos e fracassos; Adequado manejo dos conflitos; Compartilhamento de responsabilidades familiares; Hora de lazer; Atitude de não usar; Orientação sobre o álcool e outras substâncias psicoativas.

12 Comunidade Fatores de proteção Política organizada de prevenção ao uso indevido de substâncias lícitas e ilícitas; Normas de controle social para prevenir o uso dessas substâncias; Satisfação das necessidades básicas: saúde, habitação, educação, esporte, emprego, lazer; ncentivo ao envolvimento dos jovens em serviços comunitários.

13 Ter consciência do problema, nem sempre significa ter a solução. Enfrentamen to O consumo de drogas lícitas e ilícitas pede soluções de natureza preventiva, pois sabe-se que, ao se fazer prevenção do uso indevido de drogas, se estará prevenindo acidentes, comportamentos sexuais de risco, problemas sociais diversos, delinquência, problemas de saúde física e mental etc... O planejamento das atividades preventivas devem ter como meta diminuir a probabilidade do jovem envolver-se de maneira indevida com o uso de substâncias psicoativas. Os programas de prevenção ao uso de substâncias lícitas e ilícitas devem enfatizar a redução dos fatores de risco e ampliação dos fatores de proteção.

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