A Cidade pensada para as Crianças Câmara Municipal de Águeda 10 de Novembro de 2011
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- Geraldo Matheus Henrique Vieira Antunes
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1 A Cidade pensada para as Crianças Câmara Municipal de Águeda 10 de Novembro de 2011 Rosa Madeira Universidade de Aveiro
2 Resistir à fascinação para assumir a incompletude Águeda: Trajectória de reconhecimento da diferença Praça: presença e de voz das Crianças Consciência da reprodução estrutural da desigualdade : fragmentação... margens!
3 A recontextualização: a contemporaneidade dos desafios Os que cabem dentro e os que ficam fora do círculo de reciprocidade: Nós e os outros liquidez, fluidez de laços imprevisibilidade os invisíveis e os visados Insegurança, identidades Barreiras e oportunidades de participação Insustentabilidade e (des)conhecimento
4 A recontextualização: a contemporaneidade dos desafios Risco como oportunidade Necessidade de refundação ética Cuidar o futuro além de fronteiras Encontro das Pessoas/grupos/trajectórias Reconstruir espaços de acção comunicativa: Revitalização da esfera pública
5 Caminhar devagar sobre as palavras: busca de novos sentidos A Cidade: Cidade normativa Cidade Vivida Cidade como pólis Pensada: Imprevisibilidade. Expectativa e Esperança Lugar para a Utopia concreta: o inédito viável
6 Caminhar devagar sobre as palavras: busca de novos sentidos Para as Crianças Objecto da acção política e pericial do afecto, cuidado e educação do mercado, da ciência, do direito Sujeito de direito e Actor social a escutar:família,escola,comunidade a reconhecer: espaço público a incluir: arena política
7 As Cidades Amigas da Criança como desafio de aprendizagem Base territorial de implementação da Convenção dos Direitos da Crianças Protecção, Provisão e Participação Governo Local - Satisfação de direitos Inserção no espaço Cívico além fronteiras: Movimento das Cidades Amigas da Criança Brincar, Mover-se, Encontrar-se, Trabalhar, Expressar-se e Agir políticamente Produzir Cultura, Lutar contra a Pobreza
8 O que é uma Cidade Amiga das Crianças (CAC)? Uma cidade, ou um sistema de administração local empenhado em respeitar os direitos da criança. Uma cidade em que a voz, as necessidades, prioridades e direitos das crianças são parte integrante das decisões, políticas e programas públicos.
9 Quando? CAC foi lançada em 1996 no quadro de uma resolução da II Conferência das Nações Unidas sobre Human Settlements (Habitat II Istambul, 1996) destinada a tornar as cidades locais habitáveis. A Conferência declarou que: O bem-estar das crianças constitui o indicador por excelência da existência de um habitat são e de uma boa gestão dos assuntos da cidade..
10 Definição de CAC Uma CAC está activamente empenhada em garantir o direito dos seus mais jovens cidadãos a: Influenciar a tomada de decisões sobre a sua cidade; Expressar a sua opinião sobre a cidade que querem; Participar na vida familiar, comunitária e social; Usufruir de serviços básicos, tais como cuidados de saúde, educação e abrigo; Beber água potável e ter acesso a saneamento básico; Ser protegido da exploração, violência e abuso;
11 Definição de CAC Passear nas ruas sozinhos e em segurança; Encontrar-se com amigos e brincar Usufruir de espaços verdes para plantas e animais; Viver num meio ambiente não poluído; Participar em eventos sociais e culturais; Ser um cidadão igual aos demais na sua cidade, com acesso a todos os serviços, independentemente da sua origem étnica, religião, nível económico, género ou incapacidade.
12 Fundamentos de uma CAC Os fundamentos para a construção de uma CAC são os quatro princípios orientadores da Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos da Criança, a saber: Não discriminação; Interesse Superior da Criança; Direito à vida e ao desenvolvimento; Respeito pelas opiniões da criança.
13 9 Pilares das CACs 1. Participação das crianças; 1. Um quadro legislativo amigo das crianças; 1. Uma estratégia de Direitos da Criança para toda a cidade; 4. Uma entidade / departamento ou um mecanismo de coordenação para assegurar uma atenção prioritária às crianças;
14 9 Pilares das CACs 5. Análise e avaliação do impacte nas crianças; 6. Um orçamento para a infância; 7. Um relatório regular sobre a situação das crianças da cidade; 8. Dar a conhecer os Direitos da Criança; 9. Uma instituição independente para a infância.
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16 9 Pilares das CACs O processo de construção de uma CAC requer não apenas compromissos políticos, mas também a conjugação de esforços por parte de toda administração local. O processo de construção de uma CAC é sinónimo de aplicação da Convenção sobre os Direitos da Criança no contexto da administração local. Os nove pilares incluem:
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26 Lições aprendidas Uma abordagem assente nos 9 pilares básicos deve ser transversal a todos os serviços e departamentos do Município e influenciar todo o seu trabalho. Não deve ser um projecto de um departamento! Envolver todas as partes interessadas desde o início, incluindo os pais, líderes locais, funcionários públicos da cidade, líderes religiosos e, acima de tudo, as crianças!
27 Lições aprendidas... No caso de serem criados conselhos infantis ou juvenis, assegurar que estes tenham uma ligação activa com outras crianças da cidade envolvendo-as no processo de consulta. A fim de assegurar a sustentatbilidade do projecto, as cidades que adoptem esta iniciativa devem reflecti-la no seus orçamentos e planos operacionais.
28 Obrigada!
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