Evolução do Número de Beneficiários do RSI

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1 Evolução do Número de Beneficiários do RSI Carlos Farinha Rodrigues De acordo com os dados do Instituto da Segurança Social (ISS), em Julho houve pessoas a receber o Rendimento Social de Inserção, contra os beneficiários desta prestação social no mês de Junho. Esta nova diminuição do número de beneficiários do RSI, ocorrida num período de forte estagnação económica, de aumento do desemprego e de forte contenção ou mesmo redução de salários e pensões implica uma profunda reflexão sobre os objectivos do RSI e sobre a sua evolução recente. O que é e para que serve o RSI O Rendimento Social de Inserção (RSI) foi criado em 1996, então com a designação de Rendimento Mínimo Garantido, como uma medida de política social activa visando assegurar uma maior coesão social na sociedade portuguesa. O objectivo desta medida era o de assegurar a todos os indivíduos os recursos necessários à satisfação das necessidades mínimas proporcionando, simultaneamente, a sua progressiva integração social e profissional. Constituía, assim, uma medida de resposta organizada e de âmbito nacional às situações de maior precariedade, constituindo-se como um direito dos indivíduos e das famílias que vivem em condições de extrema carência. Duas características estruturantes estão presentes no RSI desde o seu início. A primeira característica do RSI é o facto de esta medida assentar em dois pilares. Por um lado, o RSI consiste numa prestação social de natureza não contributiva que visa proporcionar a todos os indivíduos um montante (subsídio) que permita colmatar o diferencial entre os seus rendimentos e um valor mínimo de referência. Mas a insuficiência de recursos não é uma condição suficiente para se aceder ao programa. Os 1

2 beneficiários estão também obrigados a seguir um programa de inserção social que visa permitir-lhes o acesso à formação profissional, ao mercado de trabalho ou a outras formas de inserção social. Esta combinação entre o direito a receber um subsídio e a obrigação/dever de participação activa num programa de inclusão social constituí, assim, o elemento matriz definidor do RSI. Infelizmente, ao longo dos 17 anos de vigência do programa, nem sempre esta dualidade do RSI foi tida em conta pelas autoridades responsáveis pela implementação do mesmo. A ausência de critérios claros para os programas de inserção que tivessem em conta as características dos beneficiários e a existência de uma proporção significativa de famílias RSI sem programa definido foram factores que reduziram as potencialidades do programa e que, em alguns casos, explicam a permanência prolongada das famílias no RSI. A segunda característica estruturante do programa prende-se com os seus objectivos de redução das várias dimensões da pobreza. O RSI não foi concebido como um programa visando reduzir a taxa de pobreza em Portugal mas sim como um projecto de melhoria das condições de vida dos mais pobres entre os pobres. Dois dados objectivos permitem demonstrar a afirmação anterior quanto à natureza e ao papel do programa na luta contra a pobreza: em primeiro lugar, o montante de referência do RSI foi estabelecido sempre muito abaixo do limiar de pobreza. Se tomarmos como exemplo o último ano para o qual é conhecida a linha de pobreza (2011), vemos que o limiar do RSI (189,52 /mês) correspondia a cerca de 46% do valor do limiar de pobreza (416 /mês). Consequentemente, nenhuma família pobre o deixará de ser por receber o subsídio do RSI. Em segundo lugar, o número de beneficiários do RSI reflecte igualmente as intenções do programa no combate à pobreza. Apesar da incidência da pobreza em Portugal nunca ter descido abaixo dos 17% da população, o número de beneficiários do RSI nunca 2

3 ultrapassou os 5%. Os destinatários do RSI não são o conjunto da população pobre mas sim os mais pobres entre os pobres. E é precisamente pelos seus efeitos sobre os mais pobres entre os pobres que o RSI deve ser avaliado. Diversos estudos têm demonstrado que o RSI é um programa bastante eficaz na redução da intensidade da pobreza, isto é, na redução do défice de recursos da população pobre. Rodrigues (2009) 1 estimou que a redução do défice de recursos dos pobres gerada pelo RSI era superior a 25%. O apoio monetário do RSI, principalmente se conjugado com a efectivação do programa de reinserção, pode ser o início de um processo de afastamento da pobreza extrema ou mesmo da situação de pobreza. A evolução do número de beneficiários A figura nº 1 apresenta a evolução do número de beneficiários do RMG/RSI entre 1998 e Uma primeira leitura do gráfico, talvez a mais fácil, não pode deixar de associar a evolução do número de beneficiários com o ciclo político. O número de beneficiários do RSI parece evidenciar uma tendência para a subida nos governos do PS (A. Guterres / J. Sócrates) e uma manutenção ou mesmo descida nos governos de centro/centrodireita (D. Barroso / S. Lopes / P. Coelho). Esta aparente associação entre o número de beneficiários e os partidos no poder não pode deixar de reflectir diferentes prioridades no combate à pobreza e à exclusão social e quanto ao papel que nesse objectivo, desempenha o RSI. Esta associação não é, obviamente, imune aos condicionantes da política económica e orçamental, como se reflecte na forte descida do número de beneficiários em 2010, como resultado da alteração da lei de condição de recursos já motivada pelas políticas de austeridade. 1 Carlos Farinha Rodrigues. (2009) - Efficacy of Anti-poverty and Welfare Programs in Portugal: the Join Impact of the CSI and RSI. 3

4 Figura 1 Número de Beneficiários do RMG/RSI 600 Beneficiários do RMG/RSI (milhares) Fonte: Dados obtidos de em A evolução do número de beneficiários do RSI também não pode ser dissociável do comportamento dos principais indicadores de pobreza e, em particular, da intensidade de pobreza. Por exemplo, no período 2005 a 2009, a subida do número de beneficiários do RSI não pode ser vista como independente da redução da intensidade da pobreza em cerca de 8%. O RSI e as políticas de austeridade Desde 2010, assiste-se em Portugal a um claro recuo das políticas destinadas ao combate às situações de pobreza e de maior precariedade social. Este recuo tem como pano de fundo o esforço de contenção orçamental mas vai muito para além disso. Ninguém contesta o esforço de maior rigor orçamental que o país tem que fazer e de que as políticas sociais não se podem alhear. No entanto, aquilo que presenciamos actualmente é a introdução de cortes generalizadas nos benefícios, a estigmatização de algumas políticas como o RSI e a substituição progressiva de uma política social, 4

5 baseada no reconhecimento de direitos e de deveres, para uma política assistencialista que tende a desresponsabilizar o papel do Estado no combate à exclusão social. As alterações ocorridas no RSI com a modificação da Lei de Condição de Recursos em 2010 e com a Lei que modifica o regime jurídico do RSI em 2012 mudaram profundamente as condições de elegibilidade do programa, os montantes auferidos pelos beneficiários e a eficácia do RSI no combate às situações de pobreza extrema. Um exemplo muito simples permite ilustrar o âmbito dessas alterações. No início de 2010, um casal com 2 filhos menores era elegível para o RSI se auferisse um rendimento mensal inferior a 569 euros. Em Agosto de 2012, esse mesmo casal somente seria elegível para o RSI se dispusesse de um rendimento inferior a 398 euros. As consequências imediatas das alterações efectuadas são de dois tipos: a expulsão da medida de uma percentagem significativa de anteriores beneficiários; a redução dos montantes a receber por aquelas famílias que permanecem no programa. A evolução do número de beneficiários do RSI é elucidativa do impacto dessas alterações legislativas. Apesar da profunda crise económica que o país atravessa potenciar o incremento do número de beneficiários, quer por via do forte agravamento do desemprego quer pela redução dos rendimentos auferidos, este reduziu-se significativamente. De cerca de 400 mil em Janeiro de 2010 para cerca de 270 mil em Junho de A figura 2 ilustra a evolução mensal do número de beneficiários ao longo desse período, complementando a informação da figura 1, com o impacto da crise e das medidas de austeridade sobre os beneficiários do RSI. 5

6 Figura 2 Número mensal de Beneficiários do RSI ( ) Beneficiários do RSI (milhares) Fonte: Estatísticas da Segurança Social (Situação da base de dados 14/Agosto/2013) Perante os números anteriores não podemos deixar de nos questionar sobre o papel que as políticas sociais como o RSI devem desempenhar neste período de crise? Em primeiro lugar é necessário perceber que é precisamente em períodos de crise que as políticas sociais são mais necessárias, visto constituírem como que um estabilizador automático para a economia que, simultaneamente, garante um mínimo de coesão social, indispensável ao funcionamento da sociedade. Em segundo lugar, é necessário um rigor acrescido na sua atribuição de forma a obter-se ganhos de eficiência que não ponham em causa a sua eficácia no combate às situações de maior precariedade. Por último, é necessário que elas constituam efectivamente uma alavanca no processo de inclusão social dos indivíduos mais pobres na sociedade. Carlos Farinha Rodrigues 6

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