DIAGRAMA 5 Crescimento do consumo e da produção de commodities são destaques brasileiros no cenário internacional
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- Maria de Begonha Graça Vasques
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1 22 O BRASIL COMO UM DOS POLOS NA NOVA REDE DE NEGÓCIOS DA AMÉRICA LATINA O BRASIL COMO UM DOS POLOS NA NOVA REDE DE NEGÓCIOS DA AMÉRICA LATINA O como um dos polos de investimentos e negócios da região País reúne as qualidades necessárias para se tornar também um dos polos catalisadores da nova arquitetura regional O é o quinto maior país em extensão e população do mundo. O País já é um dos principais polos da América Latina aos olhos de diversas multinacionais que nele estabeleceram suas sedes regionais, bem como de investidores internacionais que participam em seus mercados de capitais. Nos últimos 15 anos, o passou por um processo de transformação, atingindo estabilidade macroeconômica e maturidade institucional, bases fundamentais para uma maior projeção internacional. As conquistas nesse período foram inúmeras: o País controlou a inflação, consolidou uma democracia madura, acumulou amplas reservas internacionais, abriu seu mercado interno para o mundo, adotou um regime monetário sólido, reforçou suas instituições e seu arcabouço regulatório e foi reconhecido com o investment grade, entre diversas outras vitórias. O é destaque por seu mercado interno em franca expansão impulsionado pelo aumento da renda e pela ascensão de uma nova classe média e por sua posição cada vez mais relevante no comércio internacional além do celebrado destaque no comércio de diversas commodities, exporta-se cada vez mais produtos sofisticados como aviões, carros e equipamentos industriais (veja Diagrama 5). Nas últimas décadas, o País atingiu posição de evidência crescente no globo e na região, representando hoje quase metade da população e da economia dos principais países da América Latina (veja Diagrama ). DIAGRAMA 5 Crescimento do consumo e da produção de commodities são destaques brasileiros no cenário internacional Consumo da população brasileira crescendo aceleradamente é um grande produtor mundial de commodities Consumo per capita no - US$ Share da produção mundial (200) % Fonte: The Economist Intelligence Unit, CEPAL, USGS, FAO Café Etanol Açucar Soja Carne Ferro Bauxita Petróleo Zinco Ouro Cobre Prata 33% 33% 30% 24% 17% 10% 17% 3% 12% 14% 3% 11% 2% 1% 2% 17% 1% 40% 42% 0% DIAGRAMA possui grande relevância dentro da América Latina PIB nominal das 7 principais economias da América Latina (200, US$ M) (24%) 1% 14% 20% Resto da América Latina População dos 7 maiores países da América Latina (200, M hab.) 127 Peru (3%) 30 Peru (%) 13 (4%) 17 (4%) 231 Colômbia (%) 4 Colômbia (10%) 30 Argentina (8%) 40 Argentina (%) 325 Venezuela (%) 28 Venezuela (%) (24%) 2% 38% 5% 5% 73% 80% 74% 87% 7% 82% 5% 57% Resto do mundo 38% Agribusiness Minerais A economia brasileira tem potencial reconhecido, tendo se mostrado adaptável e com rápida capacidade de recuperação às crises financeiras que impactaram o mundo e podendo se tornar uma das cinco maiores do mundo na próxima década (43%) 14 (42%) Fonte: The Economist Intelligence Unit
2 24 O BRASIL COMO UM DOS POLOS NA NOVA REDE DE NEGÓCIOS DA AMÉRICA LATINA O BRASIL COMO UM DOS POLOS NA NOVA REDE DE NEGÓCIOS DA AMÉRICA LATINA 25 Mesmo com sua crescente visibilidade internacional e sua economia cada vez mais sólida, o ainda pode ir além. Acreditamos que o País seja uma peça fundamental para catalisar as transformações necessárias na topologia e na arquitetura de negócios da América Latina transformações essas que irão alicerçar a continuidade dos processos de expansão e fortalecimento das economias latino-americanas. Nesse sentido, identificamos três alavancas de oportunidade para que o País continue expandindo seu posicionamento (veja Diagrama 7): O crescimento ininterrupto do mercado local, apoiado pelo estímulo ao aumento de sua competitividade, esforço que já é e continuará sendo base de desenvolvimento do País. O reforço e a ampliação das conexões regionais dentro da própria América Latina. Dadas as proximidades geográfica, cultural e comercial de seus países, é natural que a região caminhe para uma maior integração econômica. O tem condições de ser um dos polos e catalisadores desta rede mais integrada, atuando como uma plataforma para operação na América Latina e também colaborando para que a Polos Globais Polos Internacionais Polos Locais DIAGRAMA 7 Três alavancas delineiam a visão da BRAiN Polos regionais Catalisar a criação de uma rede regional região acesse outros mercados do mundo. O desenvolvimento de projeção e conexões globais. É cada vez mais importante que o reforce sua posição dentro da rede global de negócios, firmando laços mais próximos com polos como Paris, Cingapura e. Estes polos são vitais dentro da rede de negócios global, mas hoje têm fluxos diretos de investimentos e negócios relativamente limitados com o se comparado com fluxos com polos globais como Nova Iorque e Londres. Maior conectividade global permitirá ao e à América Latina acesso mais amplo e direto à poupança existente no mundo. Essas três alavancas compõem as linhas gerais do que a BRAiN propõe para consolidar o como um dos polos regionais com conectividade global da nova rede de investimentos e negócios da América Latina (veja novamente Diagrama 7). Após todos os avanços que o tem vivido, tornálo um polo regional de investimentos e negócios é um próximo passo natural. O País não deve buscar tornarse um polo especializado, no entanto, pois este movimento ignoraria seu peso e sua vocação como um país de economia diversificada. Centros especializados Aumentar a conectividade com polos internacionais Desenvolver o mercado local reforçando a competitividade do ecossistema QUADRO A O que a visão do como polo significa para a região A visão articulada pela BRAiN tornar o um dos polos regionais com conectividade global da nova rede de investimentos e negócios na América Latina pode ser desdobrada em diversos componentes e exemplos que ajudam a tornar tangível o que a instituição almeja para a região: Melhoria das condições para a internacionalização das empresas. Com acordos, harmonização regulatória e menores barreiras para operações internacionais em geral, a região deverá naturalmente se tornar berço de um número cada vez maior de multinacionais e, ao mesmo tempo, se tornar um destino cada vez mais atraente para abrigar operações de multinacionais de outros continentes. Reforço da exportação de serviços. Para isso, a região deve contar com infraestrutura e regulações modernas e eficientes. Com isso, setores diversos como serviços profissionais (auditoria, consultoria, assessoria jurídica...), tecnologia e outsourcing de processos poderão desenvolver-se na região, oferecendo serviços para clientes de todo o mundo de maneira competitiva. Capacidade de formação e atração de talentos com experiência e nível internacionais. É necessário, ao mesmo tempo, oferecer as condições de vida e mobilidade para atrair talentos A visão da BRAiN coloca o como um polo de desenvolvimento diversificado que contribui com a articulação de uma rede latino-americana, atrai investimentos e gera empregos em toda a região. Essa visão pode ser desdobrada em múltiplos componentes (veja quadro A para exemplos concretos da visão em várias dimensões). de outros países e estabelecer uma rede de universidades voltada para o mundo, com redes de parcerias e intercâmbios reforçadas regional e globalmente. Regionalização e reforço do sistema financeiro em todos os seus segmentos. Mercados de capitais mais fortes e com maior presença de empresas e de ativos internacionais, junto com bancos e seguradoras latinas operando em toda a região, são elementos vitais para apoiar o desenvolvimento de uma rede regional. Estrutura moderna de transporte. Esta é uma condição crítica para qualquer rede de negócios, especialmente em transporte aéreo, estimulando fluxos de executivos e profissionais. Isso depende de aeroportos maiores, mais numerosos e eficientes, que, junto com regulação e acordos mais modernos, estimulem uma malha aérea de maior densidade, com mais linhas e voos diretos entre países da América Latina. Maior destaque para o turismo de negócios. Além da necessidade de reforçar a malha aérea, a visão passa também por maior disponibilidade de estruturas como hotéis e centros de convenções de ponta na região. O país deveria ser um destino atraente para sediar feiras cada vez mais relevantes e eventos globais e regionais de multinacionais, ajudando a atrair negócios e a incrementar a visibilidade global da região. Fonte: Entrevistas e Workshops projeto Omega
3 2 O BRASIL COMO UM DOS POLOS NA NOVA REDE DE NEGÓCIOS DA AMÉRICA LATINA O BRASIL COMO UM DOS POLOS NA NOVA REDE DE NEGÓCIOS DA AMÉRICA LATINA 27 Esta é uma visão ambiciosa, no entanto, e o caminho rumo à visão do como polo regional de investimentos e negócios é longo: o país apresenta significativas lacunas de competitividade quando comparado aos principais polos do mundo (veja Diagrama 8). O sistema tributário excessivamente complexo é um dos desafios mais importantes enfrentados pelo hoje. Proliferam múltiplos impostos e contribuições com distintas bases de cálculo e esferas de incidência (federal, estaduais ou municipais), gerando carga de trabalho e custos desproporcionais que prejudicam diretamente as empresas. Companhias no gastam 2.00 homens-hora preenchendo impostos, um esforço 2 vezes maior do que o de empresas similares em países como o, que gastam cerca de 100 homens-hora na mesma tarefa. DIAGRAMA 8 O possui lacunas de competitividade quando comparado aos principais polos do mundo Economía real Infraestrutura e qualidade de vida INDICADOR Relevância econômica Risco país Concentração FS da região Transporte aéreo Internet banda larga Qualidade de vida Segurança Global Regional Especialista Local UK HKG FRA CIN EAU SUI ALE JAP COR BRA Força de trabalho Burocracia Regulação Impostos Governança Atração de estrangeiros Experiência no exterior Formação local (finanças) Mão-de-obra (não-fs) Facilidade de abrir negócio Nível de corrupção percebido Regulação financeira Incentivos a invest. estrang. Impostos (% PIB) Complexidade dos impostos Entidade dedicada 1. Melhores 33% dos países do ranking global 2. Piores 33% países do ranking global / Fonte: EIU; World Competitiveness Yearbook (WCY) IMD; OECD; Bacen; World Bank; Euromonitor; GMI; GMAC; World Economic Forum; Ease of Doing Business; Unesco Melhores 1 Médios Piores 2
4 28 O BRASIL COMO UM DOS POLOS NA NOVA REDE DE NEGÓCIOS DA AMÉRICA LATINA O BRASIL COMO UM DOS POLOS NA NOVA REDE DE NEGÓCIOS DA AMÉRICA LATINA 2 O excesso de burocracia, que não se restringe ao sistema tributário, afeta as mais diversas atividades produtivas. A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) estimou o custo da burocracia para a indústria no Estado em R$ 4 bilhões por ano. Um exemplo claro são as operações de câmbio, prejudicadas pela legislação que, apesar de avanços recentes, ainda impõe uma série de distorções que impactam os mercados de câmbio, aumentando os custos de transações de empresas com o exterior. Operações do dia a dia de negócios, como criar e fechar empresas, contestar contratos, importar e exportar são dificultadas e encarecidas por procedimentos complexos que envolvem múltiplas instâncias de aprovação e execução (veja Diagrama ). A disponibilidade limitada de profissionais com capacidade de atuar em mercados globais é outro desafio. A população, incluindo universitários, tem experiência internacional e fluência em línguas estrangeiras limitada - o volume de exames TOEFL no País representa menos de 1% do número de graduados em cursos superiores (veja Diagrama 10). A já citada burocracia também agrava o problema de talentos do país, dificultando a mobilidade de pessoas com processos lentos e complexos para a emissão de vistos e de documentação permanente. A infraestrutura pouco competitiva do País reduz sua atratividade como polo regional: o transporte de cargas sofre em todos os modais, com portos, ferrovias e rodovias deficientes em uma pesquisa do World Economic Forum que avaliou 13 países em 2010, o sistema rodoviário brasileiro foi considerado o 35º pior e o sistema portuário o 17º pior do mundo. Esta infraestrutura diminui a competitividade, especialmente nas exportações industriais e de commodities. A malha aérea pouco densa aliada ao trânsito e aos conhecidos problemas de segurança nas grandes cidades agrava a dificuldade de atrair talentos, centros de decisão de empresas e eventos de grande porte para o País. A infraestrutura de telecomunicações também está longe do ideal, sendo cara e de qualidade aquém à de países desenvolvidos, fragilizando especialmente os setores de tecnologia e serviços. A imagem do País, desalinhada com a de um centro de negócios, é outro desafio importante. Apesar do crescente destaque que o e sua economia atingiram, a imagem há muito estabelecida do País como pouco mais que um destino turístico ainda perdura (veja Diagrama 11). Transformar o em um polo regional demanda uma percepção alinhada com o novo posicionamento de polo de negócios. A segurança jurídica do País precisa ser reforçada. A alteração constante de normas e as disparidades de decisões judiciais sobre uma mesma matéria geram imprevisibilidade e insegurança institucionais. Além disso, a lentidão do sistema judiciário brasileiro em temas contratuais, trabalhistas e outros é um grande entrave para a atração de investimentos externos e para a economia como um todo. Cingapura Coréia Em. Árabes Colômbia Dias para abrir um negócio DIAGRAMA Burocracia em diversas atividades dificulta a realização de negócios no Ranking Cingapura Coréia Colômbia Em. Árabes Anos para fechar um negócio 1. Soma dos documentos necessários para se realizar Exportações e Importações Fonte: World Bank: Ease of doing business research, MD World Competitiveness Yearbook Ranking 0, 2 0,8 4 1,0 14 1,1 17 1,2 20 1,5 2 1,5 25 1,8 37 1, 40 3,0 85 4, , ,1 145 DIAGRAMA 10 Universitários com pouco trânsito internacional % de estudantes universitários 1 com experiência acadêmica internacional Em. Árabes Suiça Argentina 21,3,7 5,3 3,1 2,5 1,4 1,2 1,0 1,0 0,4 0,4 0,3 0% Documentos para comércio exterior 1 Coréia Cingapura Suiça Colômbia Fluxo anual médio de alunos entre 2005 e 2008 durante formação superior Fonte: Unesco- Global Education Digest 2008 Ranking
5 30 O BRASIL COMO UM DOS POLOS NA NOVA REDE DE NEGÓCIOS DA AMÉRICA LATINA O BRASIL COMO UM DOS POLOS NA NOVA REDE DE NEGÓCIOS DA AMÉRICA LATINA 31 DIAGRAMA 11 Imagem do no exterior desalinhada com a de um polo regional de investimentos e negócios se projeta fortemente nas dimensões de esporte e lazer... Itália... mas tem imagem abaixo da média internacional nas dimensões de negócio Inovação Turismo 1 Cultura 2 Hospitalidade 3 de produto 4 Governo 5 Investimento e Imigração Canadá Suiça Canadá Melhor país Média Pior país Irã Irã Irã Nigéria Irã Irã 1. Perguntas: Interesse em visitar o pais, É rico em beleza natural e monumentos históricos e cidades excitantes 2. Tem sucesso em esportes e tem herança cultural, Tem cultura contemporânea 3.Tem hospitalidade, Gostaria de ter amigos desse país, Uma pessoa bem qualificada poderia ser um empregado valioso 4. Contribui o país com a ciência e a tecnologia, Impacto das pessoas que compram produtos brasileiros, Tem idéias de avançada 5.Tem governo honesto que respeita os direitos, Responsabilidade com a paz e a segurança, Preocupação com a pobreza e o meio ambiente.qualidade de vida no país, Você está aberto a morar por um período prolongado, Tem boas qualificações educacionais, Tem negócios interessantes Nota: pesquisa realizada entre 50 países Fonte: The Anholt-GfK Roper Nation Brands IndexSM country Report Não existem, entretanto, apenas problemas. Além dos desafios podemos apontar também uma série de vantagens competitivas claras que podem ajudar a propelir o País à posição de um polo regional: A economia brasileira, cada vez mais dinâmica, é talvez a principal e mais elementar das fortalezas do País. Já mencionamos a força de seu mercado interno e sua relevância dentro da América Latina e dentro dos mercados globais de commodities. Além de mais relevante e dinâmica, a economia está também cada vez mais robusta e capaz de recuperarse nas crises em 200, o PIB brasileiro permaneceu estável enquanto o PIB mundial encolhia 2% sob o efeito da crise e, em 2010, o PIB do país deve crescer % ou mais, a despeito de efeitos continuados da crise no mundo. Dinamismo e robustez ajudam a colocar o em uma posição de destaque no cenário de investimentos global. Um setor financeiro sólido, apoiado na prudência da regulação e auto-regulação financeiras no país é uma vantagem competitiva que vem ajudando a proteger o de choques financeiros. Essa regulação financeira atua como alicerce de um sistema bancário sólido
6 32 O BRASIL COMO UM DOS POLOS NA NOVA REDE DE NEGÓCIOS DA AMÉRICA LATINA O BRASIL COMO UM DOS POLOS NA NOVA REDE DE NEGÓCIOS DA AMÉRICA LATINA 33 (5% das recomendações do Comitê de Basileia já estão implantadas e níveis de capitalização acima dos padrões internacionais), diverso (com presença relevante de bancos locais e internacionais) e inovador (com sistemas de pagamentos, custódia e liquidação que são referência mesmo para países desenvolvidos, veja Diagrama 12). Uma base regulatória sólida e confiável para o setor financeiro permite que a economia real se desenvolva sem medo de choques financeiros. Por isso, essa base deve ser prezada e reforçada. O tem mercado de capitais desenvolvido, de grande relevância na América Latina e no mundo. Isto é benéfico tanto pelo financiamento da expansão local e internacional das empresas por intermédio do mercado de ações, quanto pela possibilidade dos mercados de derivativos ajudarem se bem utilizados as empresas a superarem incertezas e volatilidades por meio de hedging. Além disso, os mercados de capitais também ajudam a atrair os investimentos e olhos do mundo para o, auxiliando sua projeção global. DIAGRAMA 12 A regulação brasileira já cumpre várias das recomendações do G30 para estabilidade financeira Cobertura da regulação prudencial Regulação e supervisão prudencial de bancos Supervisão consolidada de outras IFs Supervisão de fundos mútuos money market Supervisão de capitais privados Supervisão da regulação prudencial Estrutura regulatória Papel do banco central Coordenação internacional N/A Entidades patrocinadas pelo governo N/A Maior transparência nos mercados Reforço em padrões regulatórios Padrões regulatórios de governança e gestão de risco Padrões regulatórios cíclicos de capital requerido Padrões para gerenciamento de risco de liquidez Contabilidade de valor justo Fonte: G30 Jan/200 Confiança em mercados de créditos securitizados Reforma de agências de rating Supervisão de mercados OTC e de CDS Mecanismo de resolução para IFs Transparência de produtos estruturados A ser desenvolvida Já existente N/A
7 34 O BRASIL COMO UM DOS POLOS NA NOVA REDE DE NEGÓCIOS DA AMÉRICA LATINA Apesar de dificuldades ainda existentes no sistema educacional, o já conta com universidades de destaque internacional, como a Universidade de São Paulo. Estas instituições possuem destaque na América Latina e no mundo na produção de conhecimento e na formação de profissionais de qualidade e já recebem estudantes de todo o planeta acelerando a atração de talentos internacionais para o País. A existência de diversas empresas brasileiras multinacionais ou em processo de internacionalização (veja Diagrama 13) ajuda a pavimentar o caminho para uma projeção mais ampla do País, identificando barreiras, criando expertise nacional sobre outros mercados, reforçando a imagem do País como um local onde campeões globais surgem e, finalmente, criando precedentes e exemplos fortes de internacionalização bem-sucedida. Além das grandes multinacionais brasileiras, reconhecidas mundialmente como líderes em seus segmentos, o País já é também sede de dezenas de multilatinas nos mais diversos setores, de têxtil a equipamentos industriais. A cultura brasileira, aberta, inclusiva e receptiva, estimula a abertura do País para o mundo e o intercâmbio de pessoas, ajudando a atrair talentos internacionais, ao mesmo tempo em que evita conflitos étnicos e terrorismo. Alavancando e reforçando as vantagens mencionadas, pode-se solucionar os desafios e incrementar a competitividade e a projeção internacional do País, beneficiando todos os seus setores econômicos. DIAGRAMA 13 já é sede de diversas empresas com operações em todo o mundo Fonte:Thomson Financials O BRASIL COMO UM DOS POLOS NA NOVA REDE DE NEGÓCIOS DA AMÉRICA LATINA 35
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