PESQUISA QUALITATIVA E PESQUISA FENOMENOLÓGICA. Aula 3 Profª Jordana Calil

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "PESQUISA QUALITATIVA E PESQUISA FENOMENOLÓGICA. Aula 3 Profª Jordana Calil"

Transcrição

1 PESQUISA QUALITATIVA E PESQUISA FENOMENOLÓGICA Aula 3 Profª Jordana Calil

2 A PESQUISA QUALITATIVA Nas abordagens qualitativas, o termo pesquisa ganha novo significado, passando a ser concebido como uma trajetória circular em torno do que se deseja compreender, não se preocupando única e/ou aprioristicamente com princípios, leis e generalizações, mas voltando o olhar à qualidade, aos elementos que sejam significativos para o observador-investigador.

3 A PESQUISA QUALITATIVA A pesquisa qualitativa constituiu um significativo avanço para as ciências humanas e preencheu espaços que o modelo quantitativo não alcançava: o espaço da interlocução com o humano, o espaço de busca dos significados que estão subjacentes ao dado objetivo, o espaço de reconstrução de uma ideia mais abrangente do que é empírico, um espaço de construção de novos paradigmas para as ciências humanas e sociais.

4 A PESQUISA QUALITATIVA Lüdke e André (1986) dão as características básicas de uma pesquisa qualitativa: 1..A pesquisa qualitativa tem o ambiente natural como sua fonte direta de dados e o pesquisador como seu principal instrumento. (...) 2. Os dados coletados são predominantemente descritivos. (...) 3. A preocupação com o processo é muito maior do que com o produto. (...) 4. O 'significado' que as pessoas dão às coisas e à sua vida são focos de atenção especial pelo pesquisador. (...) 5. A análise dos dados tende a seguir um processo indutivo. Os pesquisadores não se preocupam em buscar evidências que comprovem hipóteses definidas antes do início dos estudos. As abstrações se formam ou se consolidam basicamente a partir da inspeção dos dados num processo de baixo para cima. (p. 11-3).

5 O FENÔMENO NA PESQUISA QUALITATIVA O pesquisador é aquele que deve perceber a si mesmo e perceber a realidade que o cerca em termos de possibilidades, nunca só de objetividades e concretudes, a partir do que a pesquisa qualitativa, dizem, dirige-se a fenômenos, não a fatos. Fatos são eventos, ocorrências, realidades objetivas, relações entre objetos, dados empíricos já disponíveis e apreensíveis pela experiência, observáveis e mensuráveis no que se distinguem de fenômeno.

6 O FENÔMENO NA PESQUISA QUALITATIVA O significado de fenômeno vem da expressão grega fainomenon e deriva-se do verbo fainestai que quer dizer mostrar-se a si mesmo. Assim, fainomenon significa aquilo que se mostra, que se manifesta.

7 A FENOMENOLOGIA A Fenomenologia é, neste século, segundo Martins, "um nome que se dá a um movimento cujo objetivo precípuo é a investigação direta e a descrição de fenômenos que são experienciados conscientemente, sem teorias sobre a sua explicação causal e tão livre quanto possível de pressupostos e de preconceitos".

8 A FENOMENOLOGIA Husserl toma como máxima o "ir às coisas mesmas" donde os princípios dessa fenomenologia não se pautarem em posições prévias, mas "exprimirem aquilo que é dado diretamente na consciência. (...) Aqui, o zu den Sachen selbst (nem mias nem menos) será o corolário (situação que ocorre a partir de outras) da 'epoché filosófica. A "epoché" diz do colocar em suspensão crenças prévias, uma redução de quaisquer teoria e explicação apriorísticas.

9 A FENOMENOLOGIA Heidegger, discípulo de Husserl, afasta-se da fenomenologia como inicialmente posta, debruçando-se sobre a existência humana e seu sentido mais profundo, vinculando suas preocupações à questão do ser, em sua ontologia (reflexão a respeito do sentido abrangente do ser, como aquilo que torna possível as múltiplas existências) fundamental.

10 A FENOMENOLOGIA O ser é, existencial e primordialmente, afetividade, comunicação e compreensão. Lançado no mundo, o homem percebe-se e torna-se humano no contato com os outros humanos, afetado pelo que desse convívio descortina.

11 A FENOMENOLOGIA Comunica suas experienciações, compreende o mundo não como uma forma de apreendê-lo objetivamente, mas como um ato de descortiná-lo. O mundo-vida, a totalidade das percepções vividas, é apreendido pela consciência, que é intencional no sentido de, atentivamente, voltar-se para o que pretende compreender, interrogando.

12 A FENOMENOLOGIA A essência do que se procura nas manifestações do fenômeno nunca é totalmente apreendida, mas a trajetória da procura possibilita compreensões. O fenômeno, assim, é sempre visto contextualizadamente.

13 A FENOMENOLOGIA Tendo surgido como método para fundamentar tanto as ciências quanto a própria filosofia, a Fenomenologia torna-se movimento filosófico, fornecendo as concepções básicas subjacentes ao método. Conforme o tema interrogado e o pensador que faz a interrogação, a fenomenologia assume faces específicas e transforma-se: Husserl, Heidegger, Ricoeur, Merleau-Ponty e Gadamer estão entre os que têm se valido do método fenomenológico e da Fenomenologia.

14 A FENOMENOLOGIA O pesquisador busca apreender aspectos do fenômeno por meio do que dele dizem outros sujeitos com os quais vive, interrogandoos de modo a focar seu fenômeno. Quando os outros descrevem aspectos do fenômeno, eles os descrevem como os percebem, no desejo de comunicar essas suas percepções. A descrição pressupõe uma audiência que não conhece o descrito mesmo quando já exista entre pesquisador e pesquisado uma primeira aproximação, pois é sempre certa a impossibilidade de comunicação plena da experiência subjetiva

15 O RETORNO ÀS COISAS MESMAS E A INTENCIONALIDADE A fenomenologia busca o conhecimento das essências. Para alcançar tal objetivo, Husserl (1965) propõe retornar a um ponto de partida que seja, verdadeiramente, o primeiro, ou seja, um retorno às origens, à coisa mesma, tendo como dado a própria realidade.

16 O RETORNO ÀS COISAS MESMAS E A INTENCIONALIDADE Segundo Merleau-Ponty (1999), retornar às coisas mesmas é retornar ao mundo tal qual ele surge, anteriormente à consciência. Husserl (1992) assinala que a relação entre consciência e mundo é sempre intencional, havendo entre ambos uma correlação essencial. A consciência intencional possibilita que o mundo apareça como fenômeno, como significação, evidenciando que a saída de si para um mundo tem uma significação para ele.

17 A REDUÇÃO FENOMENOLÓGICA E A INTUIÇÃO DAS ESSÊNCIAS A redução é o recurso usado pela fenomenologia para chegar à essência do fenômeno, tornando-o compreensível e legitimando-o cientificamente. O primeiro passo para que isso aconteça é a mudança da atitude natural para a atitude fenomenológica. Nessa perspectiva, o pesquisador fenomenólogo coloca-se em posição orientada para a descoberta, ou seja, põe-se aberto para qualquer tipo de conteúdo ou tema que venha a emergir na sua pesquisa.

18 A REDUÇÃO FENOMENOLÓGICA E A INTUIÇÃO DAS ESSÊNCIAS Em decorrência disso, é comum a pesquisa fenomenológica alcançar resultados novos, totalmente imprevistos, pois está aberta ao novo e às possibilidades criativas de compreensão do objeto de estudo. É pela redução fenomenológica que se chega às essências invariantes, constitutivas da realidade.

19 O MUNDO-DA-VIDA O mundo-da-vida, que é o mundo do pré-reflexivo. A experiência do vivido somente pode ser alcançada pelo próprio sujeito de forma imediata, pois o sentido é particular para quem o vive e está ligado à forma da pessoa existir no mundo (Forghieri, 1993). Esse é o motivo pelo qual o mundo-da-vida precisa ser percebido e descrito em vez de ser interpretado ou julgado.

20 O MUNDO-DA-VIDA A descrição possibilita resgatar o vivido com base no retorno da sua percepção ao momento imediato. O vivido, uma vez vivido, somente retorna pela memória - por meio de uma ressignificação ou resgate -, que é viver novamente no presente. O mundo vivido, portanto, propicia ao pesquisador ir além do conteúdo meramente intelectual e alcançar o conteúdo afetivoemocional, que é específico para uma determinada pessoa ou grupo.

21 A PESQUISA FENOMENOLÓGICA O método fenomenológico é a descrição das experiências vividas pelos sujeitos pesquisados sobre um determinado fenômeno com o objetivo de buscar sua estrutura essencial. O método fenomenológico apresenta-se à psicologia como um recurso apropriado para pesquisar o mundo vivido do sujeito com a finalidade de investigar o sentido ou o significado da vivência para a pessoa em determinada situação, com o intuito de buscar a estrutura essencial ou invariante do fenômeno.

22 A PESQUISA FENOMENOLÓGICA Segundo Amatuzzi (2003), o método fenomenológico pretende apreender o que acontece por meio do clareamento do fenômeno, construindo, assim, a compreensão de algo.] O objetivo principal da pesquisa fenomenológica é compreender a vivência.

23 DESAFIOS DA PESQUISA FENOMENOLÓGICA 1. O pesquisador precisar de uma consistente base - no tocante aos princípios filosóficos da fenomenologia. 2. Os colaboradores no estudo necessitam ser cuidadosamente escolhidos por serem indivíduos que experienciam o fenômeno. 3. O pesquisador suspender as experiências pessoais, um objetivo sempre presente e nunca alcançado em sua plenitude. 4. A decisão sobre a forma como suas experiências pessoais serão introduzidas no estudo. 5. A tentação do pesquisador de dirigir suas análises com bases em hipóteses rígidas.

24 A ENTREVISTA Um dos recursos amplamente utilizados para alcançar a compreensão do fenômeno, da realidade estudada, é a entrevista. Os sujeitos são chamados por Amatuzzi (2003) de colaboradores, pois o autor entende que a pesquisa fenomenológica não lida com sujeitos que forneçam informações, mas colaboradores que, juntos, tratam do assunto. Parte-se do pressuposto metodológico de que o colaborador é quem melhor sabe de sua experiência, ao passo que o pesquisador se propõe a aprender com quem já vivenciou ou vivencia a experiência sobre a qual ele quer aprimorar seus conhecimentos

25 A ENTREVISTA - DIFICULDADES o medo de a pessoa entrar em contato com feridas ainda abertas, o temor de conversar sobre intimidades, o confronto de seus valores, a não confiança no pesquisador, o desinteresse pela pesquisa, dentre outros. Qualquer impasse na entrevista precisa ser esclarecido para que o processo de conhecimento continue, sob pena de se perderem o compromisso e a cumplicidade.

26 A ENTREVISTA COMO PROCEDER O objetivo da entrevista é a descrição mais completa possível da experiência vivida do colaborador sobre o tema estudado, a fim de que se alcance o significado dessa experiência. Por isso ela não é uma entrevista estruturada. A entrevista se inicia com uma pergunta aberta, questão norteadora.

27 ENTREVISTA - CARACTERÍSTICAS Mundo-da-vida o tema central da entrevista é a experiência do colaborador e da sua relação com o mundo. Sentido - a entrevista tem como objetivo descrever o significado dos temas centrais do mundo da vida do colaborador. Qualitativa- o objetivo e colher dado qualitativos. Descritiva é solicitado ao colaborador descrever a sua experiência, de forma tão aberta e detalhada possível, sem explicações ou interpretações. Específica são descrições de situação específicas.

28 ENTREVISTA - CARACTERÍSTICAS Suspensão de pré-conceitos o entrevistador deve suspender preconceitos. Focada a entrevista é focada em um tema. Ambiguidade os dados podem expressar contradições. Mudança o colaborador pode mudar o significado de sua experiência durante a entrevista. Sensibilidade diferentes entrevistados podem expressar diferentes descrições. Situação interpessoal a relação entre pesquisador e colaborador influenciará a entrevista. Experiência positiva a entrevista pode ser uma experiência positiva para ambos.

29 O BOM ENTREVISTADOR Conhecedor Estruturante Claro Adequado Sensível Aberto Dirige Relaciona

30 ATIVIDADE ESCREVER SOBRE CADA ARTIGO 1. Tema 2. Título 3. Objetivo geral 4. Objetivos específicos (se tiver) 5. Método utilizado 6. Conceito do método utilizado 7. Pergunta norteadora da entrevista 8. Com quem ele fez

Método fenomenológico de investigação psicológica

Método fenomenológico de investigação psicológica Método fenomenológico de investigação psicológica Método de investigação filosófico versus psicológico Teoria F Descrição Reduções Essência Intencionalidade P Descrição de outros sujeitos Redução fenomenológica

Leia mais

Fenomenologia. Psicopatologia Geral e Especial Carlos Mota Cardoso

Fenomenologia. Psicopatologia Geral e Especial Carlos Mota Cardoso 1 Sumário O que é a fenomenologia? Fenomenologia Busca da verdade Os três tipos de fenómenos Etimologia do termo fenomenologia Mas como lá chegar? Jaspers: Compreender e Explicar Evolução da fenomenologia

Leia mais

Husserl, Heidegger e a

Husserl, Heidegger e a Husserl, Heidegger e a fenomenologia Mariângela Areal Guimarães, professora de Filosofia do Instituto Federal do Rio de Janeiro - IFRJ, Doutora em Filosofia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro

Leia mais

INTERDISCIPLINARIDADE E FENOMENOLOGIA NO ESPAÇO MUSEOLÓGICO Luciana Pasqualucci Pontifícia Universidade Católica de São Paulo PUC-SP

INTERDISCIPLINARIDADE E FENOMENOLOGIA NO ESPAÇO MUSEOLÓGICO Luciana Pasqualucci Pontifícia Universidade Católica de São Paulo PUC-SP 02558 INTERDISCIPLINARIDADE E FENOMENOLOGIA NO ESPAÇO MUSEOLÓGICO Luciana Pasqualucci Pontifícia Universidade Católica de São Paulo PUC-SP Resumo A intenção deste trabalho é ampliar a compreensão de como

Leia mais

Apresentação O que é fenomenologia?

Apresentação O que é fenomenologia? Apresentação O que é fenomenologia? Antonio Balbino Marçal Lima SciELO Books / SciELO Livros / SciELO Libros LIMA, ABM., org. Apresentação O que é fenomenologia? In: Ensaios sobre fenomenologia: Husserl,

Leia mais

OBJETO DA FILOSOFIA DO DIREITO

OBJETO DA FILOSOFIA DO DIREITO OBJETO DA FILOSOFIA DO DIREITO MÉTODOS APLICADOS A FILOSOFIA DO DIREITO Métodos de Raciocínio Cientifico + para o - A conclusão encontra-se nas premissas DEDUTIVO RACIONALISMO Apenas a razão leva ao conhecimento

Leia mais

A FENOMENOLOGIA E SUAS CONTRIBUIÇÕES PARA A EDUCAÇÃO MATEMÁTICA

A FENOMENOLOGIA E SUAS CONTRIBUIÇÕES PARA A EDUCAÇÃO MATEMÁTICA A FENOMENOLOGIA E SUAS CONTRIBUIÇÕES PARA A EDUCAÇÃO MATEMÁTICA Tiago Emanuel Klüber * Dionísio Burak ** Resumo Este artigo apresenta apontamentos sobre a Fenomenologia e sua possibilidade de utilização

Leia mais

DIFERENTES PERSPECTIVAS EPISTEMOLÓGICAS EM PESQUISA. Prof. Dto. Luiz Antonio de OLIVEIRA.

DIFERENTES PERSPECTIVAS EPISTEMOLÓGICAS EM PESQUISA. Prof. Dto. Luiz Antonio de OLIVEIRA. DIFERENTES PERSPECTIVAS EPISTEMOLÓGICAS EM PESQUISA Prof. Dto. Luiz Antonio de OLIVEIRA. PARADIGMAS DE INVESTIGAÇÃO EM EDUCAÇÃO Pesquisar: Para quem? (sentido social) Por quê? (histórico) De qual lados

Leia mais

Plano de aula PESQUISA QUALITATIVA 23/05/2018 A EVOLUÇÃO DA PESQUISA EM ENFERMAGEM. Críticas aos dados quantitativos

Plano de aula PESQUISA QUALITATIVA 23/05/2018 A EVOLUÇÃO DA PESQUISA EM ENFERMAGEM. Críticas aos dados quantitativos Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto PESQUISA QUALITATIVA Profª Drª Maria Helena Pinto 2018 Plano de aula Objetivo geral - o aluno deverá conhecer em linhas gerais os pressupostos da pesquisa

Leia mais

INTRODUÇÃO À PESQUISA EM ARTE 4

INTRODUÇÃO À PESQUISA EM ARTE 4 INTRODUÇÃO À PESQUISA EM ARTE 4 Professor Isaac Antonio Camargo Licenciado em Desenho e Plástica UNAERP/SP Mestre em Educação UEL/PR Doutor em Comunicação e Semiótica PUC/SP Relações entre Considerando

Leia mais

A psicologia humanista surgiu na década de 50, ganhando força nos anos 60 e 70; Reação às ideias psicológicas pré-existentes: o behaviorismo e a

A psicologia humanista surgiu na década de 50, ganhando força nos anos 60 e 70; Reação às ideias psicológicas pré-existentes: o behaviorismo e a Humanismo A psicologia humanista surgiu na década de 50, ganhando força nos anos 60 e 70; Reação às ideias psicológicas pré-existentes: o behaviorismo e a psicanálise Os principais constituintes deste

Leia mais

HORIZONTES DE FORMAÇÃO HUMANA POR MEIO DA VIVÊNCIA DA NOÇÃO DE ÂNGULO VITOR DIAS JUNIOR VERILDA SPERIDIÃO KLUTH

HORIZONTES DE FORMAÇÃO HUMANA POR MEIO DA VIVÊNCIA DA NOÇÃO DE ÂNGULO VITOR DIAS JUNIOR VERILDA SPERIDIÃO KLUTH HORIZONTES DE FORMAÇÃO HUMANA POR MEIO DA VIVÊNCIA DA NOÇÃO DE ÂNGULO VITOR DIAS JUNIOR VERILDA SPERIDIÃO KLUTH POR QUE O FASCÍNIO DOS ALUNOS PARA COM A DISCIPLINA DE MATEMÁTICA ESTÁ DIMINUINDO CONSIDERAVELMENTE?

Leia mais

Universidade Federal de Roraima Departamento de matemática

Universidade Federal de Roraima Departamento de matemática Universidade Federal de Roraima Departamento de matemática Metodologia do Trabalho Científico O Método Cientifico: o positivismo, a fenomenologia, o estruturalismo e o materialismo dialético. Héctor José

Leia mais

Metodologia do Trabalho Científico

Metodologia do Trabalho Científico Metodologia do Trabalho Científico Teoria e Prática Científica Antônio Joaquim Severino Grupo de pesquisa: Educação e saúde /enfermagem: políticas, práticas, formação profissional e formação de professores

Leia mais

As manifestações heterogêneas, por seu conteúdo qualitativo e de orientação jurídica, moldadas em sistemas complexos de

As manifestações heterogêneas, por seu conteúdo qualitativo e de orientação jurídica, moldadas em sistemas complexos de Reflexões sobre as bases apriorísticas da Fenomenologia aplicada ao Direito André R. C. Fontes* Por detrás de uma aparente diversidade do pensamento jurídico de todas as épocas e lugares, de sua interpretação

Leia mais

O que é pesquisa? inquietações, ou para um problema;

O que é pesquisa? inquietações, ou para um problema; Metodologia da Pesquisa: A construção do conhecimento O que é pesquisa? 1. Pesquisar é procurar respostas para inquietações, ou para um problema; 2. Atividade básica das ciências na sua indagação e descoberta

Leia mais

Aprendendo o dinamismo do mundo vivido

Aprendendo o dinamismo do mundo vivido Aprendendo o dinamismo do mundo vivido Anne Buttimer In.: CHRISTOFOLETTI, A. Perspectivas da Geografia. São Paulo: DIFEL, 1985. Habitação na Floresta Negra, Sudoeste da Alemanha Habitação, arquitetura

Leia mais

A FENOMENOLOGIA E A LIBERDADE EM SARTRE

A FENOMENOLOGIA E A LIBERDADE EM SARTRE 1- Anais - Congresso de Fenomenologia da Região Centro-Oeste A FENOMENOLOGIA E A LIBERDADE EM SARTRE Joao Victor Albuquerque 1 Aluno graduando do Curso de Filosofia-UFG joão.victorcbjr@hotmail.com Eixo

Leia mais

A PESQUISA FUNDAMENTADA NA FENOMENOLOGIA SOCIAL DE ALFRED SCHÜTZ

A PESQUISA FUNDAMENTADA NA FENOMENOLOGIA SOCIAL DE ALFRED SCHÜTZ A PESQUISA FUNDAMENTADA NA FENOMENOLOGIA SOCIAL DE ALFRED SCHÜTZ Maria Cristina Pinto de Jesus A fenomenologia se baseia no estudo das essências, as quais se referem ao sentido dado a algo, que confere

Leia mais

FENOMENOLOGIA: NOÇÕES INTRODUTÓRIAS EM ATIVIDADES DE EXTENSÃO NA UFG

FENOMENOLOGIA: NOÇÕES INTRODUTÓRIAS EM ATIVIDADES DE EXTENSÃO NA UFG FENOMENOLOGIA: NOÇÕES INTRODUTÓRIAS EM ATIVIDADES DE EXTENSÃO NA UFG Tamires de Sá e Abreu Faculdade de Educação-UFG Tata_jump@hotmail.com Tãnia Maria Mendanha Faculdade de Educação-UFG Taniamendanha2009@hotmail.com

Leia mais

e a intencionalidade da consciência na Fenomenologia

e a intencionalidade da consciência na Fenomenologia Consciência transcendental e a intencionalidade da consciência na Fenomenologia do Direito André R. C. Fontes* A noção de consciência na Filosofia emerge nas obras contemporâneas e sofre limites internos

Leia mais

Metodologias de Investigação

Metodologias de Investigação Metodologias de Investigação Projecto de Investigação e Intervenção Educativa Autor: Mestre Maria dos Anjos Cohen ISCE Odivelas Temáticas 1.Esclarecimento de Conceitos 1. Conhecimento 2. Método 3. Técnica

Leia mais

Unidade II PROJETOS DE PESQUISA. Profa. Eliane Gomes Rocha

Unidade II PROJETOS DE PESQUISA. Profa. Eliane Gomes Rocha Unidade II PROJETOS DE PESQUISA EM CONTEXTOS ESPECÍFICOS Profa. Eliane Gomes Rocha Metodologia de pesquisa conceito Conjunto detalhado e sequencial de métodos e técnicas científicas a serem executados

Leia mais

A essência dos objetos do

A essência dos objetos do A essência dos objetos do Direito pela Fenomenologia André R. C. Fontes A propensão para se firmar premissas em torno de fenômenos e objetos em Direito sempre foi uma particularidade dos estudiosos, quaisquer

Leia mais

Aula 1: Métodos de pesquisa

Aula 1: Métodos de pesquisa Aula 1: Métodos de pesquisa Quanti/Qualitativos Professores: Jose Renato de Campos Araujo Rogério Mugnaini 1 Métodos de pesquisa Artigo de Turato (2005), com os seguintes objetivos: Oferecer maior clareza

Leia mais

FENOMENOLOGIA DA PERCEPÇÃO SEGUNDO MAURICE MERLEAU-PONTY

FENOMENOLOGIA DA PERCEPÇÃO SEGUNDO MAURICE MERLEAU-PONTY FENOMENOLOGIA DA PERCEPÇÃO SEGUNDO MAURICE MERLEAU-PONTY FREITAS, Simone Aparecida* OLIVEIRA, Linda Marques de* SOUZA, Selma Lopes de Oliveira Andrade* SANCHES, Valter BERVIQUE, Janete de Aguirre RESUMO

Leia mais

Pontifícia Universidade Católica do Paraná Programa de Pós-Graduação em Teologia Linha Teologia e Sociedade

Pontifícia Universidade Católica do Paraná Programa de Pós-Graduação em Teologia Linha Teologia e Sociedade Pontifícia Universidade Católica do Paraná Programa de Pós-Graduação em Teologia Linha Teologia e Sociedade LIVROS DE ENSINO RELIGIOSO: uma produção de conhecimento no período de 1995 a 2010 Isabel Cristina

Leia mais

3 Metodologia do estudo

3 Metodologia do estudo 3 Metodologia do estudo Este capítulo apresenta a metodologia adotada no presente estudo, especificando-se: o tipo de pesquisa, o método utilizado, a justificativa da estratégia de pesquisa adotada, o

Leia mais

CAPÍTULO III TEORIA E PRÁTICA CIENTÍFICA 3.4 MODALIDADES E METOLOGIAS DE PESQUISA CIENTÍFICA

CAPÍTULO III TEORIA E PRÁTICA CIENTÍFICA 3.4 MODALIDADES E METOLOGIAS DE PESQUISA CIENTÍFICA CAPÍTULO III TEORIA E PRÁTICA CIENTÍFICA 3.4 MODALIDADES E METOLOGIAS DE PESQUISA CIENTÍFICA A ciência se constitui aplicando técnicas, seguindo um método e apoiando-se em fundamentos epistemológicos.

Leia mais

Como elaborar um plano de aula

Como elaborar um plano de aula Como elaborar um plano de aula 1º Área do conhecimento Verifique qual ou quais áreas do conhecimento serão trabalhadas nas aulas. A área do conhecimento está relacionada aos diferentes tipos de conhecimento

Leia mais

PROFESSORES DE HISTÓRIA E SUAS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS NO ENSINO FUNDAMENTAL II: DIFICULDADES E SOLUÇÕES

PROFESSORES DE HISTÓRIA E SUAS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS NO ENSINO FUNDAMENTAL II: DIFICULDADES E SOLUÇÕES PROFESSORES DE HISTÓRIA E SUAS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS NO ENSINO FUNDAMENTAL II: DIFICULDADES E SOLUÇÕES Setembro/2013 Eixo temático: Formação de Educadores Pontifícia Universidade Católica de São Paulo BRANDÃO,

Leia mais

Para que vocês encontrem mais detalhes sobre o tema Pesquisa sugerimos a leitura do seguinte texto complementar. Boa leitura!

Para que vocês encontrem mais detalhes sobre o tema Pesquisa sugerimos a leitura do seguinte texto complementar. Boa leitura! UNIDADE V - LEITURA COMPLEMENTAR I Alunos (as), Para que vocês encontrem mais detalhes sobre o tema Pesquisa sugerimos a leitura do seguinte texto complementar. Boa leitura! PESQUISA A pesquisa é desenvolvida

Leia mais

APRESENTAÇÃO A FILOSOFIA COMO EXPERIÊNCIA RADICAL. Para Renata Flecha, sem maiores explicações.

APRESENTAÇÃO A FILOSOFIA COMO EXPERIÊNCIA RADICAL. Para Renata Flecha, sem maiores explicações. João Carlos Lino Gomes 5 APRESENTAÇÃO A FILOSOFIA COMO EXPERIÊNCIA RADICAL Para Renata Flecha, sem maiores explicações. A redação de um trabalho de conclusão de curso é, em primeiro lugar, uma exigência

Leia mais

O DASEIN E SUA CONDIÇÃO ONTOLÓGICA DE ANGÚSTIA. Greyce Kelly de Souza Jéferson Luís de Azeredo

O DASEIN E SUA CONDIÇÃO ONTOLÓGICA DE ANGÚSTIA. Greyce Kelly de Souza Jéferson Luís de Azeredo O DASEIN E SUA CONDIÇÃO ONTOLÓGICA DE ANGÚSTIA Greyce Kelly de Souza greycehp@gmail.com Jéferson Luís de Azeredo jeferson@unesc.net Resumo: Neste artigo pretende-se analisar a relação ontológica entre

Leia mais

PERCEPÇÃO E EDUCAÇÃO AMBIENTAL: Movimento fenomenológico hermenêutico para o diálogo com professores de Viana do Castelo

PERCEPÇÃO E EDUCAÇÃO AMBIENTAL: Movimento fenomenológico hermenêutico para o diálogo com professores de Viana do Castelo PERCEPÇÃO E EDUCAÇÃO AMBIENTAL: Movimento fenomenológico hermenêutico para o diálogo com professores de Viana do Castelo Experiência de uma pesquisadora brasileira no CMIA de Viana do Castelo Denise Lemke

Leia mais

CORPOREIDADE E SUBJETIVIDADE EM MERLEAU-PONTY

CORPOREIDADE E SUBJETIVIDADE EM MERLEAU-PONTY 1- Anais - Congresso de Fenomenologia da Região Centro-Oeste CORPOREIDADE E SUBJETIVIDADE EM MERLEAU-PONTY Luana Lopes Xavier Universidade Federal de Goiás luanafilosofia@gmail.com 6. Fenomenologia e Corporeidade

Leia mais

Metodologia da Pesquisa Científica Profa. Elizabeth Abrantes

Metodologia da Pesquisa Científica Profa. Elizabeth Abrantes Metodologia da Pesquisa Científica Profa. Elizabeth Abrantes Pesquisar significa, de forma bem simples, procurar respostas para indagações propostas. Pesquisa é um conjunto de ações, propostas para encontrar

Leia mais

AS CONTRIBUIÇÕES DO TRABALHO DE CAMPO PARA O ENSINO DE GEOGRAFIA: ALGUMAS CONSIDERAÇÕES

AS CONTRIBUIÇÕES DO TRABALHO DE CAMPO PARA O ENSINO DE GEOGRAFIA: ALGUMAS CONSIDERAÇÕES AS CONTRIBUIÇÕES DO TRABALHO DE CAMPO PARA O ENSINO DE GEOGRAFIA: ALGUMAS CONSIDERAÇÕES CARNEIRO, Janãine D. P. Lino UFG/ Catalão janaine_nana@hotmail.com MENDONÇA, Marcelo R. UFG/ Catalão ufgmendonca@gmail.com

Leia mais

TIPOS DE PESQUISA. 1 Quanto à abordagem 1.1 Pesquisa qualitativa 1..2 Pesquisa quantitativa

TIPOS DE PESQUISA. 1 Quanto à abordagem 1.1 Pesquisa qualitativa 1..2 Pesquisa quantitativa Estrutura do artigo 1 Título do projeto 2 Introdução 3 Revisão bibliográfica (subdivisão) 4 Procedimentos metodológicos. 4.1 Escolher o tipo de pesquisa 4.2 Estabelecer população e amostra 4.3 Determinar

Leia mais

FREUDENTHAL, Hans. Didactical Phenomenology of Mathematical Structures. Dordrecht/Boston/Lancaster. D. Riedel Publishing. Co

FREUDENTHAL, Hans. Didactical Phenomenology of Mathematical Structures. Dordrecht/Boston/Lancaster. D. Riedel Publishing. Co FREUDENTHAL, Hans. Didactical Phenomenology of Mathematical Structures. Dordrecht/Boston/Lancaster. D. Riedel Publishing. Co. 1983. 1 Por Maria Aparecida Viggiani Bicudo 2 Ao expor o seu método de trabalho,

Leia mais

Palavras-chave: Epistemologia, Pesquisa qualitativa e Ensino de Ciências

Palavras-chave: Epistemologia, Pesquisa qualitativa e Ensino de Ciências ANÁLISE DAS ATIVIDADES PRÁTICAS EM CURSOS DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES PARA O ENSINO DE CIÊNCIAS NATURAIS Fersula, Michele Gonçalves 1 Silva, João Alberto da 2 Palavras-chave: Epistemologia, Pesquisa qualitativa

Leia mais

CURSO: MEDICINA VETERINÁRIA DISCIPLINA: METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTÍFICA

CURSO: MEDICINA VETERINÁRIA DISCIPLINA: METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTÍFICA CURSO: MEDICINA VETERINÁRIA DISCIPLINA: METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTÍFICA Prof. Dra. Renata Cristina da Penha França E-mail: renataagropec@yahoo.com.br -Recife- 2015 MÉTODO Método, palavra que vem do

Leia mais

AÇÃO DOCENTE DO REGENTE DE EDUCAÇÃO FÍSICA E A INCLUSÃO: MODOS DE SER E DE SE RELACIONAR NO COTIDIANO ESCOLAR

AÇÃO DOCENTE DO REGENTE DE EDUCAÇÃO FÍSICA E A INCLUSÃO: MODOS DE SER E DE SE RELACIONAR NO COTIDIANO ESCOLAR 00866 AÇÃO DOCENTE DO REGENTE DE EDUCAÇÃO FÍSICA E A INCLUSÃO: MODOS DE SER E DE SE RELACIONAR NO COTIDIANO ESCOLAR MIRANDA, R. A. W. R. Universidade Federal do Espírito Santo RESUMO Este trabalho teve

Leia mais

APRENDER E ENSINAR: O ESTÁGIO DE DOCÊNCIA NA GRADUAÇÃO Leise Cristina Bianchini Claudiane Aparecida Erram Elaine Vieira Pinheiro

APRENDER E ENSINAR: O ESTÁGIO DE DOCÊNCIA NA GRADUAÇÃO Leise Cristina Bianchini Claudiane Aparecida Erram Elaine Vieira Pinheiro APRENDER E ENSINAR: O ESTÁGIO DE DOCÊNCIA NA GRADUAÇÃO Leise Cristina Bianchini Claudiane Aparecida Erram Elaine Vieira Pinheiro Resumo Neste texto, discute-se o estágio em docência desenvolvido em cursos

Leia mais

3 Metodologia A estratégia de investigação adotada

3 Metodologia A estratégia de investigação adotada 3 Metodologia Este capítulo descreve os princípios da metodologia adotados no presente estudo, através da apresentação da estratégia de investigação adotada, do objeto de estudo, do papel da investigadora,

Leia mais

INTRODUÇÃO AO O QUE É A FILOSOFIA? PENSAMENTO FILOSÓFICO: Professor Cesar Alberto Ranquetat Júnior

INTRODUÇÃO AO O QUE É A FILOSOFIA? PENSAMENTO FILOSÓFICO: Professor Cesar Alberto Ranquetat Júnior INTRODUÇÃO AO PENSAMENTO FILOSÓFICO: O QUE É A FILOSOFIA? Professor Cesar Alberto Ranquetat Júnior INTRODUÇÃO FILOSOFIA THEORIA - ONTOS - LOGOS VER - SER - DIZER - A Filosofia é ver e dizer aquilo que

Leia mais

Hermenêutica Filosofica - Schleiermacher

Hermenêutica Filosofica - Schleiermacher Hermenêutica Filosofica - Schleiermacher Deu início a um novo modelo de hermenêutica Utilizou o método histórico-crítico e o conceito de razão histórica Trouxe para a hermenêutica o caráter científico,

Leia mais

A VIA 1NVESTIGATIVA DA FILOSOFIA DO SER E O FENÔMENO JURÍDICO

A VIA 1NVESTIGATIVA DA FILOSOFIA DO SER E O FENÔMENO JURÍDICO A VIA 1NVESTIGATIVA DA FILOSOFIA DO SER E O FENÔMENO JURÍDICO Jeannette Antonios Maman Professora Doutora do Departamento de Filosofia e Teoria Geral do Direito da Faculdade de Direito da Universidade

Leia mais

XVIII ENDIPE Didática e Prática de Ensino no contexto político contemporâneo: cenas da Educação Brasileira

XVIII ENDIPE Didática e Prática de Ensino no contexto político contemporâneo: cenas da Educação Brasileira EQUOTERAPIA: RELAÇÕES ESTABELECIDAS NOS CAMINHOS DA EDUCAÇÃO PARA INCLUSÃO SOCIAL 1 Janaina Lucia Rodrigues (PPGE/UFMT) - janainapsicologia@hotmail.com 2 Luiz Augusto Passos (PPGE/UFMT) - passospassos@gmail.com

Leia mais

I CONSIDERAÇÕES SOBRE CIÊNCIA E PESQUISA CIENTÍFICA,

I CONSIDERAÇÕES SOBRE CIÊNCIA E PESQUISA CIENTÍFICA, SUMÁRIO Prefácio, xv Parte I CONSIDERAÇÕES SOBRE CIÊNCIA E PESQUISA CIENTÍFICA, 1 1 PROCESSO DE PESQUISA, 3 1.1 O processo de pesquisa: características e exigências, 4 1.2 Para que pesquisar?, 5 1.2.1

Leia mais

Trabalhos Acadêmicos MEMORIAL RESUMO RESENHA ARTIGO PROJETO

Trabalhos Acadêmicos MEMORIAL RESUMO RESENHA ARTIGO PROJETO Trabalhos Acadêmicos MEMORIAL RESUMO RESENHA ARTIGO PROJETO MEMORIAL Memorial é um depoimento escrito relativo à lembrança, à vivência de alguém; memórias. Deve conter um breve relato sobre a história

Leia mais

NOTAS DE AULA CONSTRUÇÃO DO MARCO TEÓRICO CONCEITUAL 1

NOTAS DE AULA CONSTRUÇÃO DO MARCO TEÓRICO CONCEITUAL 1 NOTAS DE AULA CONSTRUÇÃO DO MARCO TEÓRICO CONCEITUAL 1 Profa. Gláucia Russo Um projeto de pesquisa pode se organizar de diversas formas, naquela que estamos trabalhando aqui, a problematização estaria

Leia mais

UM ESTUDO SOBRE O CICLO DE VALIDAÇÃO NA ABORDAGEM HERMENÊUTICO-FENOMENOLÓGICA COMPLEXA

UM ESTUDO SOBRE O CICLO DE VALIDAÇÃO NA ABORDAGEM HERMENÊUTICO-FENOMENOLÓGICA COMPLEXA a) Outra: Linguística Aplicada UM ESTUDO SOBRE O CICLO DE VALIDAÇÃO NA ABORDAGEM HERMENÊUTICO-FENOMENOLÓGICA COMPLEXA Cristiane Freire de Sá; Daniela Vigné Ribeiro da Silva GPeAHFC-CNPq; GPeAHFC-CNPq crisfsah@gmail.com;

Leia mais

PESQUISA QUALITATIVA E QUANTITATIVA: DEFINIÇÕES E CONCEITOS

PESQUISA QUALITATIVA E QUANTITATIVA: DEFINIÇÕES E CONCEITOS PESQUISA QUALITATIVA E QUANTITATIVA: DEFINIÇÕES E CONCEITOS Prof. Dr. Alexandre Mantovani mantovani@eerp.usp.br EPISTEMOLOGIA Epistemologia: ramo da filosofia que se dedica ao estudo do conhecimento. Mais

Leia mais

Unidade: GESTALT. Unidade I:

Unidade: GESTALT. Unidade I: Unidade I: 0 Unidade: GESTALT A ESCOLA DA GESTALT A ORIGEM E A HISTÓRIA DA GESTALT Para Bock e cols (1994) é uma das tendências teóricas mais coerentes e coesas da história da Psicologia. Seus articuladores

Leia mais

CLASSIFICAÇÃO DA PESQUISA CIENTÍFICA. Prof. Renato Fernandes Universidade Regional do Cariri URCA Curso de Tecnologia da Construção Civil

CLASSIFICAÇÃO DA PESQUISA CIENTÍFICA. Prof. Renato Fernandes Universidade Regional do Cariri URCA Curso de Tecnologia da Construção Civil CLASSIFICAÇÃO DA PESQUISA CIENTÍFICA Prof. Renato Fernandes Universidade Regional do Cariri URCA Curso de Tecnologia da Construção Civil Classificação com base em seus objetivos Pesquisas exploratórias

Leia mais

AULA Nº 7 METODOLOGIA CIENTÍFICA ALGUNS TIPOS DE PESQUISAS E SUAS PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS. Prof. MSc. Fernando Soares da Rocha Júnior

AULA Nº 7 METODOLOGIA CIENTÍFICA ALGUNS TIPOS DE PESQUISAS E SUAS PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS. Prof. MSc. Fernando Soares da Rocha Júnior AULA Nº 7 METODOLOGIA CIENTÍFICA ALGUNS TIPOS DE PESQUISAS E SUAS PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS Prof. MSc. Fernando Soares da Rocha Júnior 1 AGENDA DA AULA O que é uma pesquisa?; Pesquisa quanto à abordagem;

Leia mais

MÉTODOS E TÉCNICAS DE PESQUISA 1

MÉTODOS E TÉCNICAS DE PESQUISA 1 MÉTODOS E TÉCNICAS DE PESQUISA 1 PESQUISA BIBLIOGRÁFICA - A atividade básica na pesquisa bibliográfica é a investigação em material teórico sobre o assunto de interesse. Ela precede o reconhecimento do

Leia mais

A FORMAÇÃO LEITORA DE LICENCIANDOS EM PEDAGOGIA: O PAPEL DO PROFESSOR UNIVERSITÁRIO NESSE PROCESSO

A FORMAÇÃO LEITORA DE LICENCIANDOS EM PEDAGOGIA: O PAPEL DO PROFESSOR UNIVERSITÁRIO NESSE PROCESSO A FORMAÇÃO LEITORA DE LICENCIANDOS EM PEDAGOGIA: O PAPEL DO PROFESSOR UNIVERSITÁRIO NESSE PROCESSO Anne Heide Vieira Bôto Universidade Estadual do Ceará Regina Célia Ribeiro Lotffi Universidade Estadual

Leia mais

PROFESSORA MARILUCIA RICIERI. Psicóloga Mestre em Educação

PROFESSORA MARILUCIA RICIERI. Psicóloga Mestre em Educação PROFESSORA MARILUCIA RICIERI Psicóloga Mestre em Educação METODOLOGIA CIENTÍFICA Vídeo Aula 1 Definição de Conhecimento Conhecimento Conjunto de informações que inclui crenças e valores que se modificam

Leia mais

Especialização em docência em saúde. METODOLOGIA DE PESQUISA e ESCRITA CIENTÍFICA. Profa. Cida Praeiro

Especialização em docência em saúde. METODOLOGIA DE PESQUISA e ESCRITA CIENTÍFICA. Profa. Cida Praeiro METODOLOGIA DE PESQUISA e ESCRITA CIENTÍFICA Profa. Cida Praeiro Parte I. OLHAR PARA A HISTÓRIA: caminho para compreender a ciência hoje O que é ciência? Parte I. OLHAR PARA A HISTÓRIA: caminho para compreender

Leia mais

Introdução O QUE É FILOSOFIA?

Introdução O QUE É FILOSOFIA? O QUE É FILOSOFIA? A filosofia não é uma ciência, nem mesmo um conhecimento; não é um saber a mais: é uma reflexão sobre os saberes disponíveis. É por isso que não se pode aprender filosofia, dizia kant:

Leia mais

CURRÍCULO MÍNIMO 2013 CURSO NORMAL - FORMAÇÃO DE PROFESSORES FILOSOFIA

CURRÍCULO MÍNIMO 2013 CURSO NORMAL - FORMAÇÃO DE PROFESSORES FILOSOFIA Governo do Estado do Rio de Janeiro Secretaria de Estado de Educação CURRÍCULO MÍNIMO 2013 CURSO NORMAL - FORMAÇÃO DE PROFESSORES FILOSOFIA Apresentação O Currículo Mínimo tem como objetivo estabelecer

Leia mais

Análise de competência de feedback 360 Relatório da candidata

Análise de competência de feedback 360 Relatório da candidata Análise de competência de feedback 60 Relatório da candidata Nadia Rodrigues Validado pelo especialista TMA: () 8/0/018 T +10670 I https://www.tmamethod.com E info@tmamethod.com Conteúdos Introdução Relatório

Leia mais

SOBRE A FENOMENOLOGIA E A TENTATIVA DE FUNDAMENTAÇÃO ISSN ELETRÔNICO

SOBRE A FENOMENOLOGIA E A TENTATIVA DE FUNDAMENTAÇÃO ISSN ELETRÔNICO ISSN ELETRÔNICO 2316-8080 185 SOBRE A FENOMENOLOGIA E A TENTATIVA DE FUNDAMENTAÇÃO DE UMA CIÊNCIA RIGOROSA. Estanislau Fausto (Bolsista COPES UFS. Membro do NEPHEM.) RESUMO: Edmund Husserl tentou realizar

Leia mais

COLÉGIO CENECISTA DR. JOSÉ FERREIRA LUZ, CÂMERA, REFLEXÃO

COLÉGIO CENECISTA DR. JOSÉ FERREIRA LUZ, CÂMERA, REFLEXÃO COLÉGIO CENECISTA DR. JOSÉ FERREIRA LUZ, CÂMERA, REFLEXÃO UBERABA - 2015 PROJETO DE FILOSOFIA Professor coordenador: Danilo Borges Medeiros Tema: Luz, câmera, reflexão! Público alvo: Alunos do 9º ano do

Leia mais

CURSO DE MESTRADO CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO PESQUISA EM EDUCAÇÃO

CURSO DE MESTRADO CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO PESQUISA EM EDUCAÇÃO CURSO DE MESTRADO CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO MESTRADO 2017 PESQUISA EM EDUCAÇÃO Profa. Me. Kátia de Aguiar Barbosa Sábado 2 de dezembro de 2017 1 OBJETIVO DA DISCIPLINA. Analisar a atualidade da pesquisa em

Leia mais

Pesquisa Educacional

Pesquisa Educacional UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE - UERN Disciplina de Pesquisa Educacional Pesquisa Educacional Miguel Dias Como classificar as pesquisas? (*) (*) GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos

Leia mais

Universidade Estadual de Roraima Mestrado Profissionalizante em Ensino de Ciência

Universidade Estadual de Roraima Mestrado Profissionalizante em Ensino de Ciência Universidade Estadual de Roraima Mestrado Profissionalizante em Ensino de Ciência Métodos Qualitativos da Pesquisa em Educação Classificação das pesquisas segundo o problema, objetivos e procedimentos.

Leia mais

TITULO DO TRABALHO: subtítulo caso tenha.

TITULO DO TRABALHO: subtítulo caso tenha. FACULDADE FUNORTE DE JANAÚBA TITULO DO TRABALHO: subtítulo caso tenha. Nome Completo do Autor (alinhado a direita) Nome Completo do Autor (alinhado a direita) Janaúba - MG Junho 218 Nome Completo do Autor

Leia mais

Psicologia Humanista e Existencial Prof. Tércio Eliphas - 6º Período / Noite

Psicologia Humanista e Existencial Prof. Tércio Eliphas - 6º Período / Noite Psicologia Humanista e Existencial Prof. Tércio Eliphas - 6º Período / Noite 1. Introdução à psicologia de bases humanistas e existenciais CAPÍTULOS: 1) Humanismo e Psicologia; Cap. 3) Investigação do

Leia mais

METODOLOGIA DE INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA

METODOLOGIA DE INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA METODOLOGIA DE INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA MÉTODO CIENTÍFICO - CONCEITOS TCOR RUI PAIS DOS SANTOS santos.rjrp@ium.pt AGENDA 1. CONCEITOS E PRINCÍPIOS ASSOCIADOS AO MÉTODO CIENTÍFICO 2. ESTRATÉGIAS E DESENHOS

Leia mais

A INTERAÇÃO DIALÓGICA: CAMINHOS PARA A PESQUISA EM CIÊNCIAS HUMANAS

A INTERAÇÃO DIALÓGICA: CAMINHOS PARA A PESQUISA EM CIÊNCIAS HUMANAS A INTERAÇÃO DIALÓGICA: CAMINHOS PARA A PESQUISA EM CIÊNCIAS HUMANAS EIXO 7: Educação Ambiental, Educação e CTSA, Ensino de Humanidades, Ciência e Matemática CARVALHO, Letícia Queiroz de 1 RESUMO: Neste

Leia mais

RESENHA. HUSSERL, Edmund. A ideia da Fenomenologia. Trad. Artur Morão. Lisboa: Edições 70, p.

RESENHA. HUSSERL, Edmund. A ideia da Fenomenologia. Trad. Artur Morão. Lisboa: Edições 70, p. RESENHA HUSSERL, Edmund. A ideia da Fenomenologia. Trad. Artur Morão. Lisboa: Edições 70, 2008. 133 p. Mauro Sérgio de Carvalho TOMAZ A ideia da fenomenologia reúne cinco lições pronunciadas em Göttingen,

Leia mais

Pesquisar é... 16:54

Pesquisar é... 16:54 16:54 PESQUISA Pesquisar é... procurar respostas para indagações propostas. a realização concreta de uma investigação planejada, desenvolvida e redigida de acordo com as normas da metodologia consagrada

Leia mais

Metodologia Científica e Tecnológica

Metodologia Científica e Tecnológica Metodologia Científica e Tecnológica Classificação e Métodos Científicos Prof. M.Sc. Gustavo Meireles 2014 Gustavo S. C. Meireles 1 Tipologias de pesquisa científica 2014 Gustavo S. C. Meireles 2 Quanto

Leia mais

O MÉTODO DA ESTRUTURA DO FENÔMENO SITUADO: UMA CONTRIBUIÇÃO PARA A PESQUISA EM MOTRICIDADE HUMANA

O MÉTODO DA ESTRUTURA DO FENÔMENO SITUADO: UMA CONTRIBUIÇÃO PARA A PESQUISA EM MOTRICIDADE HUMANA VI COLÓQUIO DE PESQUISA QUALITATIVA EM MOTRICIDADE HUMANA VI COLLOQUIUM OF QUALITATIVE RESEARCH IN HUMAN MOTRICITY VI COLOQUIO DE INVESTIGACIÓN CUALITATIVA EN MOTRICIDAD HUMANA Valdivia, Chile 03 06 nov.

Leia mais

Metodologia. Professor: Wyllian Fressatti

Metodologia. Professor: Wyllian Fressatti Metodologia Professor: Wyllian Fressatti O Conceito de Ciência Ciência Ela se desenvolve, em parte, pela necessidade de um método de conhecimento e compreensão mais seguro e digno de confiança do que os

Leia mais

DISCIPLINA. Requisitos do pesquisador

DISCIPLINA. Requisitos do pesquisador DISCIPLINA Requisitos do pesquisador PAPEL DA UNIVERSIDADE Extensão Serviço à comunidade local Ensino Transmissão do conhecimento científico UNIVERSIDADE Pesquisa Revisão e produção do conhecimento dito

Leia mais

Quais são os objetivos mais comuns da pesquisa social?

Quais são os objetivos mais comuns da pesquisa social? A pesquisa científica O que é pesquisa? Quais são os objetivos mais comuns da pesquisa social? 1. Identificar padrões de ocorrência de fenômenos e as relações entre eles; 2. Testar teorias; 3. Fazer previsões;

Leia mais

PROFESSOR PESQUISADOR = ALUNO PROTAGONISTA

PROFESSOR PESQUISADOR = ALUNO PROTAGONISTA PROFESSOR PESQUISADOR = ALUNO PROTAGONISTA E.E. RAUL HUMAITA VILLA NOVA CEL. Professor(es) Apresentador(es): Professora Jocileuda M. Moriconi - PCG Realização: Foco do Projeto A teoria sem a prática vira

Leia mais

HERMENÊUTICA E INTERPRETAÇÃO

HERMENÊUTICA E INTERPRETAÇÃO HERMENÊUTICA E INTERPRETAÇÃO Hermenêutica e Interpretação não são sinônimos: HERMENÊUTICA: teoria geral da interpretação (métodos, estratégias, instrumentos) INTERPRETAÇÃO: aplicação da teoria geral para

Leia mais

A observação na pesquisa em educação: planejamento e execução

A observação na pesquisa em educação: planejamento e execução A observação na pesquisa em educação: planejamento e execução Prof.ª MSc. Roberta Chiesa Bartelmebs [...] como procurarás por algo que nem ao menos sabes o que é? Como determinarás que algo que não conheces

Leia mais

Tipos e Métodos de Pesquisa Social. Metodologia de Pesquisa

Tipos e Métodos de Pesquisa Social. Metodologia de Pesquisa Tipos e Métodos de Pesquisa Social Metodologia de Pesquisa Processo de pesquisa Definir objetivos Analisar os Dados Apresentar Resultados Elaborar projeto de pesquisa Coletar os Dados Níveis de pesquisa

Leia mais

A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR A PARTIR DE UMA LEITURA INTERDISCIPLINAR

A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR A PARTIR DE UMA LEITURA INTERDISCIPLINAR 1 A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR A PARTIR DE UMA LEITURA INTERDISCIPLINAR Gesilane de Oliveira Maciel José UNESP Presidente Prudente RESUMO Em um cenário de profundas transformações em que a sociedade

Leia mais

ETAPAS DA PESQUISA CIENTÍFICA (1)

ETAPAS DA PESQUISA CIENTÍFICA (1) ETAPAS DA PESQUISA CIENTÍFICA (1) Prof. Dr. Onofre Miranda (1) ZANELLA, L. C. H. Metodologia da Pesquisa. Florianópolis: SEaD:UFSC, 2006. OBJETIVO(S) GERAL Apresentar as etapas para desenvolvimento de

Leia mais

Assunto: Teoria marxista do conhecimento e método dialético materialista como fundamento do ensino problematizador

Assunto: Teoria marxista do conhecimento e método dialético materialista como fundamento do ensino problematizador Universidade Federal de Roraima Departamento de Matemática Licenciatura em Matemática Didática da Matemática II Tema nº1: Fundamentos filosóficos do materialismo dialético e psicológicos da teoria Histórico

Leia mais

Ensaios sobre. fenomenologia. Husserl, Heidegger e Merleau-Ponty

Ensaios sobre. fenomenologia. Husserl, Heidegger e Merleau-Ponty Ensaios sobre fenomenologia Husserl, Heidegger e Merleau-Ponty Universidade Estadual de Santa Cruz GOVERNO DO ESTADO DA BAHIA JAQUES WAGNER - GOVERNADOR SECRETARIA DE EDUCAÇÃO OSVALDO BARRETO FILHO - SECRETÁRIO

Leia mais

1.1. Formulação do Problema

1.1. Formulação do Problema 1. Introdução O atual ambiente de negócios altamente competitivo, exigente e globalizado tem requisitado às empresas atitudes mais eficazes para promover a satisfação e o sucesso dos seus clientes. Uma

Leia mais

O Projeto de TCC. Como elaborar??? Claudia Brandelero Rizzi. (com contribuições do Clodis e Adriana)

O Projeto de TCC. Como elaborar??? Claudia Brandelero Rizzi. (com contribuições do Clodis e Adriana) O Projeto de TCC Como elaborar??? Claudia Brandelero Rizzi (com contribuições do Clodis e Adriana) O Projeto de Pesquisa Título Apesar de ser o primeiro item a ser lido em um projeto, o título também pode

Leia mais

Metodologia Cientíca. Prof. Renato Pimentel. 1 o Semestre Universidade Federal de Uberlândia Faculdade de Computação

Metodologia Cientíca. Prof. Renato Pimentel. 1 o Semestre Universidade Federal de Uberlândia Faculdade de Computação Universidade Federal de Uberlândia Faculdade de Computação Metodologia Cientíca Prof. Renato Pimentel 1 o Semestre 2017 FACOM31701 TCC1 1 o Semestre 2017 1 / 24 Ciência Esforço para descobrir e aumentar

Leia mais

Metodologia Científica: METODOLOGIA EM PESQUISA 19/10/2015

Metodologia Científica: METODOLOGIA EM PESQUISA 19/10/2015 Metodologia Científica: METODOLOGIA EM PESQUISA Juliana Berg Pesquisa em Administração É um conjunto de abordagens, técnicas e processos utilizados pela ciência para formular e resolver problemas de aquisição

Leia mais

CONTRIBUIÇÕES DO ENSINO DE GEOGRAFIA PARA A FORMAÇÃO DO CIDADÃO ATIVO EM ESCOLAS DE URUAÇU-GO

CONTRIBUIÇÕES DO ENSINO DE GEOGRAFIA PARA A FORMAÇÃO DO CIDADÃO ATIVO EM ESCOLAS DE URUAÇU-GO CONTRIBUIÇÕES DO ENSINO DE GEOGRAFIA PARA A FORMAÇÃO DO CIDADÃO ATIVO EM ESCOLAS DE URUAÇU-GO Gabriella Aguiar Valente IFG-Campus Uruaçu-GO, e-mail: gabiaguiarv@hotmail.com Rafaela Gomes Araujo IFG-Campus

Leia mais

I g o r H e r o s o M a t h e u s P i c u s s a

I g o r H e r o s o M a t h e u s P i c u s s a Filosofia da Ciência Realidade Axioma Empirismo Realismo cientifico Instrumentalismo I g o r H e r o s o M a t h e u s P i c u s s a Definição Filosofia da ciência é a área que estuda os fundamentos e

Leia mais

AULA 01 Introdução. Ernesto F. L. Amaral. 09 de agosto de 2011 Avaliação de Políticas Públicas (DCP 046)

AULA 01 Introdução. Ernesto F. L. Amaral. 09 de agosto de 2011 Avaliação de Políticas Públicas (DCP 046) 1 AULA 01 Introdução Ernesto F. L. Amaral 09 de agosto de 2011 Avaliação de Políticas Públicas (DCP 046) ESTRUTURA DA AULA 2 Abordagem de pesquisa quantitativa Abordagem de pesquisa qualitativa Métodos

Leia mais

Interfaces entre as inspirações da Fenomenologia e a Psicoterapia.

Interfaces entre as inspirações da Fenomenologia e a Psicoterapia. Interfaces entre as inspirações da Fenomenologia e a Psicoterapia. Nascimento, C. L. 1 Reconhecida como uma das mais notáveis manifestações filosóficas do século XIX, a Fenomenologia formulada por Edmund

Leia mais

A GEOGRAFIA E A EXPERIÊNCIA DO MUNDO Prof. Dra. Amélia Regina Batista Nogueira

A GEOGRAFIA E A EXPERIÊNCIA DO MUNDO Prof. Dra. Amélia Regina Batista Nogueira A GEOGRAFIA E A EXPERIÊNCIA DO MUNDO Prof. Dra. Amélia Regina Batista Nogueira A sabedoria que é adquirida durante o curso da vida, é o resultado da ternura da mente com o coração. (Cowan, James. O sonho

Leia mais

Profª. Rebeca, agradecemos sua gentileza em nos prestigiar com esta entrevista!

Profª. Rebeca, agradecemos sua gentileza em nos prestigiar com esta entrevista! da: Rebeca Vilas Boas Cardoso de Oliveira 1 Por Flavio Biasutti Valadares (via correio eletrônico) A convite da Profª Mariana Baroni Profª. Rebeca, agradecemos sua gentileza em nos prestigiar com esta

Leia mais

Questão metodológica. Sobre o existente. Aula Extra: Filosofia Contemporânea. Prof. Daniel Pansarelli

Questão metodológica. Sobre o existente. Aula Extra: Filosofia Contemporânea. Prof. Daniel Pansarelli Aula Extra: Filosofia Contemporânea Prof. Daniel Pansarelli Fenomenologia, Hermenêutica e Existencialismo INTRODUÇÕES Questão metodológica A HERMENÊUTICA contemporânea é uma das correntes filosóficas derivadas

Leia mais