CONSELHO DIRETIVO DA ADMINISTRAÇÃO REGIONAL DE SAÚDE DO CENTRO, IP

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2 CONSELHO DIRETIVO DA ADMINISTRAÇÃO REGIONAL DE SAÚDE DO CENTRO, IP Rosa Maria dos Reis Marques Furtado de Oliveira (Presidente) Luís Manuel Militão Mendes Cabral (Vogal) Mário Manuel Guedes Teixeira Ruivo (Vogal) TÍTULO Relatório de Atividades 2017 EDITOR Administração Regional de Saúde do Centro, IP Alameda Júlio Henriques, Apartado 1087, Coimbra Coimbra, julho 2018 COORDENAÇÃO EXECUTIVA (DEPARTAMENTO DE PLANEAMENTO E CONTRATUALIZAÇÃO) Maurício Alexandre COORDENAÇÃO TÉCNICA E OPERACIONAL (UNIDADE DE ESTUDOS E PLANEAMENTO) Isabel Pechincha Fernanda Ferreira Com a colaboração dos diretores de departamento, coordenadores de unidades orgânicas e responsáveis regionais pelos programas de saúde. 2

3 INDÍCES, SIGLAS E ACRÓNIMOS, SINAIS CONVENCIONADOS 3

4 INDÍCE GERAL NOTA INTRODUTÓRIA 17 CAPÍTULO 1 AUTOAVALIAÇÃO OBJETIVOS DEFINIDOS PARA AUTOAVALIAÇÃO DOS OBJETIVOS QUADRO DE AVALIAÇÃO E RESPONSABILIZAÇÃO AVALIAÇÃO DO SISTEMA DE CONTROLO INTERNO 35 CAPÍTULO 2 A REGIÃO DE SAÚDE DO CENTRO MISSÃO E ESTRUTURA ORGANIZACIONAL TERRITÓRIO E POPULAÇÃO INDICADORES DE SAÚDE ESPERANÇA DE VIDA À NASCENÇA ÍNDICE DE LONGEVIDADE ÍNDICE DE ENVELHECIMENTO ÍNDICE DE DEPENDÊNCIA (JOVENS E IDOSOS) TAXA DE NATALIDADE TAXAS DE MORTALIDADE TAXA BRUTA DE MORTALIDADE TAXA BRUTA DE MORTALIDADE INFANTIL REDE DE PRESTAÇÕES DE SAÚDE CUIDADOS DE SAÚDE PRIMÁRIOS CUIDADOS DE SAÚDE HOSPITALARES CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS CUIDADOS DE INTERVENÇÃO NOS COMPORTAMENTOS ADITIVOS E NAS DEPENDÊNCIAS PRESTAÇÕES ESPECÍFICAS BALANÇO SOCIAL FORMAÇÃO RECURSOS FINANCEIROS INFORMAÇÃO CONTABILÍSTICA E FINANCEIRA PROVEITOS E GANHOS PROVEITOS RECEBIMENTOS VS. COBRANÇAS DÍVIDAS DE TERCEIROS CUSTOS E PERDAS CUSTOS DÍVIDAS A TERCEIROS PUBLICIDADE INSTITUCIONAL 84 4

5 CAPÍTULO 3 PRODUÇÃO DE CUIDADOS DE SAÚDE PRODUÇÃO EM CUIDADOS DE SAÚDE PRIMÁRIOS INDICADORES DE ACESSO CONSULTAS REALIZADAS VISITAS DOMICILIÁRIAS DE ENFERMAGEM TAXA DE UTILIZAÇÃO GLOBAL DE CONSULTAS MÉDICAS PERCENTAGEM DE CONSULTAS REALIZADAS PELO PRÓPRIO MÉDICO DE FAMÍLIA INDICADORES DE QUALIDADE TAXA DE UTILIZAÇÃO DE CONSULTAS DE PLANEAMENTO FAMILIAR PERCENTAGEM DE GRÁVIDAS COM CONSULTA MÉDICA DE VIGILÂNCIA NO PRIMEIRO TRIMESTRE DE GRAVIDEZ PROPORÇÃO DE RECÉM-NASCIDOS COM DIAGNÓSTICO PRECOCE TSHPKU REALIZADO ATÉ AO 6.º DIA DE VIDA PERCENTAGEM DE RECÉM-NASCIDOS COM CONSULTAS MÉDICAS DE VIGILÂNCIA ATÉ AO 28.º DIA DE VIDA PERCENTAGEM DE DIABÉTICOS COM PELO MENOS 2 REGISTOS DE HgbA1c NOS ÚLTIMOS 12 MESES PERCENTAGEM DE UTENTES HIPERTENSOS COM REGISTO DE PRESSÃO ARTERIAL EM CADA SEMESTRE PERCENTAGEM DE EMBALAGENS DE MEDICAMENTOS GENÉRICOS FATURADOS INDICADORES DE EFICIÊNCIA CUSTO MÉDIO DE MEDICAMENTOS FATURADOS POR UTILIZADOR (PVP) DESPESA MÉDIA DE MCDT FATURADOS POR UTILIZADOR DO SNS PRODUÇÃO EM CUIDADOS DE SAÚDE HOSPITALARES ATIVIDADE CIRÚRGICA CONSULTAS HOSPITALARES INTERNAMENTO HOSPITALAR PARTOS URGÊNCIAS HOSPITALARES PRODUÇÃO EM CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS PRODUÇÃO EM CUIDADOS DE INTERVENÇÃO NOS COMPORTAMENTOS ADITIVOS E NAS DEPENDÊNCIAS CONSULTAS EM AMBULATÓRIO UNIDADES DE INTERNAMENTO COMUNIDADE TERAPÊUTICA ARCO-ÍRIS UNIDADE DE ALCOOLOGIA UNIDADE DE DESABITUAÇÃO 121 CAPÍTULO 4 ÁREAS DE INTERVENÇÃO 122 I. DOENÇAS DE EVOLUÇÃO PROLONGADA PROGRAMA NACIONAL PARA A DIABETES PROGRAMA NACIONAL PARA A SAÚDE MENTAL 126 A. PROJETO + CONTIGO 127 B. OBSERVATÓRIO DE SAÚDE PARA A VIOLÊNCIA FAMILIAR/ENTRE PARCEIROS ÍNTIMOS PROGRAMA NACIONAL PARA AS DOENÇAS ONCOLÓGICAS PROGRAMA RASTREIO DO CANCRO DA MAMA PROGRAMA DE RASTREIO DO COLO DO ÚTERO PROGRAMA DE RASTREIO DO COLON E RETO PROGRAMA NACIONAL PARA AS DOENÇAS RESPIRATÓRIAS PROGRAMA NACIONAL PARA AS DOENÇAS CÉREBRO-CARDIOVASCULARES 149 II. CUIDADOS PALIATIVOS CUIDADOS PALIATIVOS 153 III. INTERVENÇÃO SOBRE OS DETERMINANTES DA SAÚDE 155 5

6 7. PROGRAMA NACIONAL DE SAÚDE INFANTIL PROGRAMA NACIONAL PARA A PROMOÇÃO DA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL PROGRAMA NACIONAL PARA A PROMOÇÃO DA ATIVIDADE FÍSICA PROGRAMA NACIONAL PARA A PREVENÇÃO E CONTROLO DO TABAGISMO PROGRAMA NACIONAL DE REDUÇÃO DOS PROBLEMAS LIGADOS AO ÁLCOOL PROGRAMA NACIONAL DE PROMOÇÃO DA SAÚDE ORAL PROGRAMA NACIONAL DE SAÚDE ESCOLAR PROGRAMA NACIONAL DE SAÚDE OCUPACIONAL PROGRAMA NACIONAL DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES REDE DE LABORATÓRIOS DE SAÚDE PÚBLICA 192 IV. VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA E PREVENÇÃO E CONTROLO DE INFEÇÕES E RESISTÊNCIA AOS ANTIMICROBIANOS PROGRAMA NACIONAL PARA A INFEÇÃO VIH/SIDA E TUBERCULOSE PROGRAMA DE PREVENÇÃO E CONTROLO DE INFEÇÕES E DE RESISTÊNCIA AOS ANTIMICROBIANOS PROGRAMA NACIONAL DE VACINAÇÃO DOENÇAS DE DECLARAÇÃO OBRIGATÓRIA SISTEMA NACIONAL DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA 220 V. SAÚDE AMBIENTAL ESTRATÉGIA NACIONAL DE ADAPTAÇÃO ÀS ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS PLANO DE CONTINGÊNCIA SAÚDE SAZONAL PROGRAMA DE SEGURANÇA DA ÁGUA PLANO DE PREVENÇÃO DA LEGIONELLA PNEUMOPHILA REDE NACIONAL DE VIGILÂNCIA DE VETORES PROGRAMA DE GESTÃO DA QUALIDADE DO AR PROGRAMA DE GESTÃO DE RESIDUOS HOSPITALARES VIGILÂNCIA DA QUALIDADE DA ÁGUA 241 VI. OUTRAS ÁREAS ESTRATÉGIA NACIONAL PARA A QUALIDADE NA SAÚDE PLANO ESTRATÉGICO DO BAIXO CARBONO AUTORIDADE DE SAÚDE MEDICINA DO VIAJANTE OBSERVATÓRIO REGIONAL DE SAÚDE 254 CAPÍTULO 5 AVALIAÇÃO AVALIAÇÃO DO PLANO DE ATIVIDADES POR UNIDADE ORGÂNICA DEPARTAMENTO DE GESTÃO E ADMINISTRAÇÃO GERAL DEPARTAMENTO DE INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS DEPARTAMENTO DE PLANEAMENTO E CONTRATUALIZAÇÃO DEPARTAMENTO DE RECURSOS HUMANOS DEPARTAMENTO DE SAÚDE PÚBLICA DIVISÃO DE INTERVENÇÃO NOS COMPORTAMENTOS ADITIVOS E NAS DEPENDÊNCIAS GABINETE DE AUDITORIA E CONTROLO INTERNO GABINETE JURÍDICO E DO CIDADÃO EQUIPA REGIONAL DE APOIO AOS CUIDADOS DE SAÚDE PRIMÁRIOS GABINETE DE FARMÁCIA E MEDICAMENTO GABINETE DE RELAÇÕES PÚBLICAS E COMUNICAÇÃO ESTRATÉGIA NACIONAL PARA A QUALIDADE NA SAÚDE PROGRAMA ESTRATÉGICO DO BAIXO CARBONO AVALIAÇÃO DO QUAR 280 6

7 ANEXO 283 ANEXO I. BALANÇO SOCIAL 284 INDÍCE DE FIGURAS Figura 1 Organograma da ARS Centro, IP 41 Figura 2 ACeS e ULS da região de saúde do Centro 42 Figura 3 Distribuição das UCCI na região de saúde do Centro 69 Figura 4 Rede de urgências hospitalares na região de saúde do Centro 116 Figura 5 Póster da campanha regional de divulgação da Estratégia Minorsal.saúde 163 Figura 6 Póster da campanha regional de divulgação da Estratégia Tãodoce.não 165 INDÍCE DE GRÁFICOS Gráfico 1 População residente na região de saúde do Centro em 2016, por grupo etário 43 Gráfico 2 Distribuição da população residente na região de saúde do Centro por idade e género 44 Gráfico 3 Evolução da taxa de natalidade, por região ( ) 50 Gráfico 4 Evolução da taxa de mortalidade, por região ( ) 51 Gráfico 5 Evolução da taxa de mortalidade infantil, por região ( ) 52 Gráfico 6 Lotação praticada nas instituições hospitalares da região de saúde do Centro em Gráfico 7 Pirâmide etária dos trabalhadores da ARS Centro, IP 73 Gráfico 8 Distribuição dos trabalhadores da ARS Centro, IP por tipo de vínculo 74 Gráfico 9 Distribuição dos trabalhadores da ARSC Centro, IP por categoria profissional 74 Gráfico 10 Percentagem dos trabalhadores segundo o nível de antiguidade 75 Gráfico 11 Evolução dos proveitos em 2016 e Gráfico 12 Evolução dos recebimentos em 2016 e Gráfico 13 Evolução da dívida de terceiros em 2016 e Gráfico 14 Evolução dos custos em 2016 e Gráfico 15 Evolução dos custos com subcontratos em 2016 e Gráfico 16 Evolução dos custos com dívidas a terceiros em 2016 e Gráfico 17 Variação percentual dos utentes inscritos em 2016 vs Gráfico 18 Distribuição dos utentes inscritos por faixa etário e género 87 Gráfico 19 Percentagem de utentes inscritos com e sem médico de família em Gráfico 20 Distribuição do total de consultas realizadas por ACeS ULS em Gráfico 21 Número de consultas domiciliárias médicas por inscritos em Gráfico 22 Número de consultas de Saúde Pública realizadas em Gráfico 23 Taxa de visitas domiciliárias de enfermagem em Gráfico 24 Taxa de utilização global de consultas médicas em Gráfico 25 Percentagem de consultas realizadas pelo respetivo médico de família em Gráfico 26 Taxa de utilização de consultas de planeamento familiar em Gráfico 27 Percentagem de grávidas com consulta médica de vigilância no primeiro trimestre em Gráfico 28 Taxa de realização do diagnóstico precoce em Gráfico 29 Percentagem de recém-nascidos com pelo menos uma consulta médica de vigilância_28º dia de vida 101 Gráfico 30 Percentagem de diabéticos com pelo menos 2 registos de HbA1c nos últimos 12 meses 102 Gráfico 31 Percentagem de utentes hipertensos com registo de pressão arterial em cada semestre 103 Gráfico 32 Percentagem do consumo de medicamentos genéricos faturados em Gráfico 33 Custo médio de medicamentos faturados por utilizador do SNS em

8 Gráfico 34 Custo médio de MCDT faturados por utilizador em Gráfico 35 Distribuição das intervenções realizadas, por tipologia 108 Gráfico 36 Evolução do número de doentes inscritos em LIC na região de saúde do Centro 109 Gráfico 37 Evolução do tempo médio de espera para cirurgia na região de saúde do Centro (meses) 110 Gráfico 38 Tempo médio de espera para cirurgia a por instituição hospitalar (meses) 110 Gráfico 39 Taxa de ocupação por instituição hospitalar na região de saúde do Centro (%) 113 Gráfico 40 Demora média por instituição hospitalar na região de saúde do Centro (dias) 113 Gráfico 41 Evolução do número médio de atendimentos por dia, por instituição hospitalar, em Gráfico 42 Evolução do número de camas na RNCCI 119 Gráfico 43 Mortalidade por cancro da mama, na Europa, Gráfico 44 Cobertura do Rastreio do Cancro da Mama entre 2015 e Gráfico 45 Cobertura do Rastreio do Cancro do Colo do Útero de 2014 a Gráfico 46 Cobertura do Rastreio do Cólon e Reto em 2016 e Gráfico 47 Consultas de apoio intensivo à cessação tabágica em 2016 e Gráfico 48 Saúde Oral em Saúde Infantil 179 Gráfico 49 Saúde Oral nas Crianças e Jovens 179 Gráfico 50 Saúde Oral nas Crianças e Jovens (coortes) 179 Gráfico 51 Referenciação Higienista Oral 180 Gráfico 52 Saúde Oral nas Crianças e Jovens (idades intermédias) 180 Gráfico 53 Saúde Oral nas Crianças e Jovens - 16 anos 180 Gráfico 54 Saúde Oral nas Crianças e Jovens - 18 anos 180 Gráfico 55 Saúde Oral na Gravidez 181 Gráfico 56 Saúde Oral nas Pessoas Idosas 181 Gráfico 57 Saúde Oral nos portadores de VIH/Sida 181 Gráfico 58 Projeto de Intervenção Precoce no Cancro Oral - Cheque diagnóstico 182 Gráfico 59 Projeto de Intervenção Precoce no Cancro Oral - Cheque biópsia 182 Gráfico 60 Evolução dos novos diagnósticos de infeção VIH na região de saúde do Centro, 1985/ Gráfico 61 Evolução dos novos diagnósticos de SIDA na região de saúde do Centro, 1985/ Gráfico 62 Evolução dos óbitos por infeção VIH na Região de Saúde do centro, 1985/ Gráfico 63 Taxa de novos casos de infeção VIH (por habitantes) na Região de Saúde do Centro, Gráfico 64 Taxa de novos casos de infeção SIDA (por habitantes) na Região de Saúde do Centro, Gráfico 65 Evolução da taxa de notificação e de incidência de tuberculose na região Centro, 2007/ Gráfico 66 PNV Recomendado: cobertura vacinal por coorte, vacina e dose, Gráfico 67 Vacina HPV: cobertura vacinal por coorte e número de dose, Gráfico 68 PNES: cobertura vacinal dos 8-18 anos, nascidos entre 1999 e 2009, Gráfico 69 Alertas emitidos por ACeS/ULS, Gráfico 70 Nível de alerta emitido entre 1 de maio e 30 de setembro de INDÍCE DE QUADROS Quadro 1 Objetivos de eficácia e indicadores - QUAR Quadro 2 Objetivos de eficiência e indicadores - QUAR Quadro 3 Objetivos de qualidade e indicadores - QUAR Quadro 4 Recursos humanos planeados e executados em Quadro 5 Recursos financeiros previstos e executados em Quadro 6 QUAR Quadro 7 Avaliação do Sistema de Controlo Interno 35 Quadro 8 Resumo comparativo do território e população da região de saúde do Centro e da NUTS II Centro 42 8

9 Quadro 9 Evolução da população residente na região de saúde do Centro 43 Quadro 10 População residente na região de saúde do Centro em 2016, por grupo etário 44 Quadro 11 Evolução da esperança de vida à nascença, por região 47 Quadro 12 Evolução do índice de longevidade, por região (%) 48 Quadro 13 Evolução do índice de envelhecimento, por região (%) 48 Quadro 14 Evolução do índice de dependência, por região (%) 49 Quadro 15 Evolução da taxa de natalidade, por região ( ) 50 Quadro 16 Evolução da taxa bruta de mortalidade, por região ( ) 51 Quadro 17 Evolução da taxa de mortalidade infantil, por região ( ) 52 Quadro 18 Rede de cuidados de saúde na região, em Quadro 19 Unidades Funcionais de prestação de CSP na região de saúde do Centro a Quadro 20 Caracterização das USF segundo o modelo de funcionamento 58 Quadro 21 USF existentes na região de saúde do Centro a Quadro 22 UCSP (homologadas) existentes na região de saúde do Centro a Quadro 23 UCC existentes na região de saúde do Centro a Quadro 24 Rede hospitalar da ARS Centro, IP a Quadro 25 Lotação de psiquiatria nas instituições hospitalares da região de saúde do Centro em Quadro 26 Lotação da RNCCI na região Centro em (n.º de camas de internamento) 68 Quadro 27 Número de entidades convencionadas (por área) com a ARS Centro, IP a Quadro 28 Participações em ações de formação durante Quadro 29 Contagem relativa a participações em ações de formação profissional durante o ano 77 Quadro 30 Número de utentes inscritos em 2016 vs Quadro 31 Número de utentes inscritos sem médico de família atribuído 88 Quadro 32 Produção dos CSP na região de saúde do Centro em Quadro 33 Consultas totais realizadas em Quadro 34 Primeiras consultas de Medicina Geral e Familiar realizadas em Quadro 35 Total de consultas de Medicina Geral e Familiar realizadas em Quadro 36 Total de consultas domiciliárias médicas por inscritos em Quadro 37 Número de consultas de Outras Especialidades realizadas em 2017 por ACeS ULS 93 Quadro 38 Taxa de visitas domiciliárias de enfermagem em 2016 vs Quadro 39 Taxa de utilização global de consultas médicas em 2016 vs Quadro 40 Percentagem de consultas realizadas pelo respetivo médico de família em 2016 vs Quadro 41 Taxa de utilização de consultas de planeamento familiar em 2016 vs Quadro 42 Percentagem de grávidas com consulta médica de vigilância no primeiro trimestre 99 Quadro 43 Taxa de realização do diagnóstico precoce em 2016 vs Quadro 44 Percentagem de recém-nascidos com pelo menos uma consulta médica de vigilância_28º dia de vida 101 Quadro 45 Percentagem de diabéticos com pelo menos 2 registos de HgbA1c nos últimos 12 meses 102 Quadro 46 Percentagem de utentes hipertensos com registo de pressão arterial em cada semestre 103 Quadro 47 Percentagem do consumo de medicamentos genéricos faturados em 2016 vs Quadro 48 Custo médio de medicamentos faturados por utilizador do SNS em 2016 vs Quadro 49 Despesa média de MCDT faturados por utilizador em 2016 vs Quadro 50 Número de intervenções cirúrgicas realizadas por tipologia, em Quadro 51 Percentagem de cirurgia de ambulatório sobre o total de cirurgias programadas em 2016 e Quadro 52 Número de doentes inscritos em LIC a , por instituição SNS 109 Quadro 53 Consultas realizadas nas instituições hospitalares da região de saúde do Centro 111 Quadro 54 Indicadores de internamento hospitalar na região de saúde do Centro 112 Quadro 55 Número de partos realizados na região de saúde do Centro 114 Quadro 56 Atendimentos urgentes nas instituições hospitalares da região de saúde do Centro 116 Quadro 57 Atendimentos urgentes por prioridade de Triagem de Manchester 118 9

10 Quadro 58 Indicadores da RNCCI na região Centro, por Unidade, em Quadro 59 Avaliação Plano de Atividades Programa Nacional para a Diabetes 125 Quadro 60 Avaliação Plano de Atividades Programa Nacional para a Saúde Mental 127 Quadro 61 Produção Científica - Projeto + Contigo 131 Quadro 62 Avaliação Plano de Atividades Projeto + Contigo 134 Quadro 63 Avaliação Plano de Atividades Observatório de Saúde para a Violência Familiar/Entre Parceiros Íntimos 135 Quadro 64 Cobertura do Rastreio do Cancro da Mama em Quadro 65 Proporção de utentes rastreadas (45-69 anos) no biénio 2016/ Quadro 66 Avaliação Plano de Atividades Programa de Rastreio do Cancro da Mama 139 Quadro 67 Cobertura do Rastreio do Colo do Útero em Quadro 68 Proporção de utentes rastreadas no triénio 2015/ Quadro 69 Avaliação Plano de Atividades Programa de Rastreio do Cancro do Colo do Útero 143 Quadro 70 Cobertura do Rastreio do Cólon e Reto em Quadro 71 Adesão dos utentes ao rastreio, por ACeS, em Quadro 72 Evolução da proporção de utentes rastreados por biénio 146 Quadro 73 Avaliação Plano de Atividades Programa de Rastreio do Cancro do Cólon e Reto 147 Quadro 74 Avaliação Plano de Atividades Programa Nacional para as Doenças Respiratórias 148 Quadro 75 Avaliação Plano de Atividades Programa Nacional para as Doenças Cérebro-Cardiovasculares 150 Quadro 76 Avaliação Plano de Atividades Programa Nacional de Saúde Infantil 160 Quadro 77 Resultados atingidos nos projetos desenvolvidos no âmbito da EIPAS Quadro 78 Avaliação Plano de Atividades Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável 169 Quadro 79 Avaliação Plano de Atividades Programa Nacional para a Promoção da Atividade Física 172 Quadro 80 Avaliação Plano de Atividades Programa Nacional para a Prevenção e Controlo do Tabagismo 175 Quadro 81 Avaliação Plano de Atividades Programa Nacional de Redução dos Problemas Ligados ao Álcool 177 Quadro 82 Médicos aderentes ao PNPSO em Quadro 83 Avaliação Plano de Atividades Programa Nacional de Promoção da Saúde Oral 182 Quadro 84 Avaliação Plano de Atividades Programa Nacional de Saúde Escolar 185 Quadro 85 Avaliação Plano de Atividades Programa Nacional de Saúde Ocupacional 187 Quadro 86 Avaliação Plano de Atividades Programa Nacional de Prevenção de Acidentes 191 Quadro 87 Avaliação Plano de Atividades Rede de Laboratórios de Saúde Pública 193 Quadro 88 Avaliação Plano de Atividades Programa Nacional para a Infeção VIH/SIDA e Tuberculose VIH / SIDA 200 Quadro 89 Casos novos de tuberculose na região Centro por distrito, Quadro 90 Incidência de tuberculose na região Centro, por ACeS/ULS, Quadro 91 Pesquisa de VIH, Quadro 92 Cobertura de TOD, Quadro 93 Casos novos de tuberculose e total de notificados por nacionalidade, Quadro 94 Casos de tuberculose notificados em 2017, por país de origem 204 Quadro 95 Avaliação Plano de Atividades Programa Nacional de Luta Contra a Infeção VIH/Sida e Tuberculose - Tuberculose 205 Quadro 96 Avaliação Plano de Atividades Programa Nacional de Prevenção e Controlo de Infeções e de Resistência aos Antimicrobianos 211 Quadro 97 Mapa de inoculações da região Centro, Total de doses administradas por vacina 216 Quadro 98 Vacinação contra a gripe sazonal 2016/2017 para os diversos grupos alvo 218 Quadro 99 Vacinação contra a gripe sazonal 2016/ Profissionais dos ACeS/ULS 218 Quadro 100 Vacinação contra a gripe sazonal 2016/ Profissionais dos Hospitais Hospitalares 218 Quadro 101 Avaliação Plano de Atividades Programa Nacional de Vacinação

11 Quadro 102 Avaliação Plano de Atividades Doenças de Declaração Obrigatória Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica 221 Quadro 103 Avaliação Plano de Atividades Plano de Contingência Saúde Sazonal 227 Quadro 104 Avaliação Plano de Atividades Programa de Segurança da Água 229 Quadro 105 Avaliação Plano de Atividades Plano de Prevenção da Legionella Pneumophila 231 Quadro 106 Avaliação Plano de Atividades Rede Nacional de Vigilância de Vetores 234 Quadro 107 Avaliação Plano de Atividades Programa de Gestão da Qualidade do Ar 236 Quadro 108 Avaliação Plano de Atividades Projeto Caracterização da Qualidade do Ar Interior em Unidades de prestação de Cuidados de Saúde 238 Quadro 109 Avaliação Plano de Atividades Programa de Gestão de Resíduos hospitalares 240 Quadro 110 Avaliação Plano de Atividades Programa de Vigilância da Qualidade das Águas Balneares 242 Quadro 111 Avaliação Plano de Atividades Vigilância e Controlo da Qualidade da Água Mineral nos Estabelecimentos Termais 243 Quadro 112 Avaliação Plano de Atividades Vigilância Sanitária nas Piscinas 244 Quadro 113 Avaliação Plano de Atividades Estratégia Nacional para a Qualidade na Saúde 247 Quadro 114 Avaliação Plano de Atividades Plano Estratégico do Baixo Carbono 249 Quadro 115 Vacinas administradas nos CVI, Quadro 116 Consultas do viajante por local de atendimento e distrito de proveniência do viajante, Quadro 117 Continente de destino dos viajantes por Centro de Vacinação Internacional, Quadro 118 Avaliação Plano de Atividades DGAG 257 Quadro 119 Avaliação Plano de Atividades DIE 258 Quadro 120 Avaliação Plano de Atividades DPC 259 Quadro 121 Avaliação Plano de Atividades DRH 261 Quadro 122 Avaliação Plano de Atividades DSP 262 Quadro 123 Avaliação Plano de Atividades DICAD 271 Quadro 124 Avaliação Plano de Atividades GACI 273 Quadro 125 Avaliação Plano de Atividades GJC 274 Quadro 126 Avaliação Plano de Atividades ERA 275 Quadro 127 Avaliação Plano de Atividades Gabinete de Farmácia e Medicamento 276 Quadro 128 Avaliação Plano de Atividades Gabinete de Relações Públicas e Comunicação 277 Quadro 129 Avaliação Plano de Atividades Estratégia Nacional para a Qualidade na Saúde 278 Quadro 130 Avaliação Plano de Atividades Programa Estratégico do Baixo Carbono 279 Quadro 131 Autoavaliação final do QUAR

12 SIGLAS E ACRÓNIMOS ACeS - Agrupamentos de Centros de Saúde ACSS - Administração Central do Sistema de Saúde ARS - Administração Regional de Saúde AVC - Acidente Vascular Cerebral CAD - Centro de Aconselhamento e Deteção Precoce do VIH CCDRC - Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro CDP - Centro de Diagnóstico Pneumológico CMRRC_RP - Centro de Medicina de Reabilitação da Região Centro Rovisco Pais CID 9MC - 9.ª Revisão da Classificação Internacional de Doenças Modificação Clínica CRI - Centro de Resposta Integrada CRSMCA - Comissão Regional da Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente CS - Centro de Saúde CSH - Cuidados de Saúde Hospitalares CHBV - Centro Hospitalar Baixo Vouga, EPE CHCB - Centro Hospitalar Cova da Beira, EPE CHL - Centro Hospitalar de Leiria, EPE CHTV - Centro Hospitalar Tondela-Viseu, EPE CHUC - Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, EPE CSP - Cuidados de Saúde Primários CTFP - Contrato de Trabalho em Funções Públicas CTH - Consulta a Tempo e Horas CV - Consulta do Viajante CVI - Centro de Vacinação Internacional DDO - Doença de Declaração Obrigatória DGAG - Departamento de Gestão e Administração Geral DGS - Direção-Geral da Saúde DICAD - Divisão de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências DIE - Departamento de Instalações e Equipamentos DPC - Departamento de Planeamento e Contratualização 12

13 DPOC - Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica DREC - Direção Regional de Educação do Centro DRH - Departamento de Recursos Humanos DSP - Departamento de Saúde Pública EAM - Enfarte Agudo do Miocárdio ECL - Equipa de Coordenação Local ECR - Equipa de Coordenação Regional ECCI - Equipa de Cuidados Continuados Integrados EIPAS - Estratégia Integrada para a Promoção da Alimentação Saudável EPE - Entidade Pública Empresarial ERA - Equipa Regional de Apoio aos Cuidados de Saúde Primários ERPI - Estrutura Residencial para Pessoa Idosa ESTeSC - Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Coimbra FSE - Fornecimentos e Serviços Externos GACI - Gabinete de Auditoria e Controlo Interno GCR - Grupos Coordenadores Regionais GCL - Grupos de Coordenação Local GDH - Grupo de Diagnóstico Homogéneo GFM - Gabinete de Farmácia e Medicamento GJC - Gabinete Jurídico e do Cidadão GRPC - Gabinete de Relações Públicas e Comunicação GSIC - Gabinete de Sistemas de Informação e Comunicações GTR - Grupo de Trabalho Regional HAJC - Hospital Arcebispo João Crisóstomo HDFF - Hospital Distrital da Figueira da Foz, EPE HFZ - Hospital Doutor Francisco Zagalo ICPC 2 - Classificação Internacional de Cuidados de Saúde Primários INE - Instituto Nacional de Estatística INSA - Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge IP - Instituto Público IPJ - Instituto Português da Juventude IPOC - Instituto Português de Oncologia de Coimbra e Francisco Gentil, EPE 13

14 LIC - Lista de Inscritos para Cirurgia LSP - Laboratório de Saúde Pública LOE - Lei do Orçamento de Estado LTFP - Lei de Trabalho em Funções Públicas MGF - Medicina Geral e Familiar MCDT - Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica MIRR - Mapas Integrados de Registo de Resíduos MVA - Máquinas de Venda Automáticas NACJR - Núcleo de Apoio a Crianças e Jovens em Risco NN - Notícia de Nascimento NRC/LPCC - Núcleo Regional do Centro da Liga Portuguesa contra o Cancro NUTS - Unidades Territoriais Estatísticas de Portugal OE - Objetivo Estratégico OMS - Organização Mundial de Saúde OOp - Objetivo Operacional ORS - Observatório Regional de Saúde PBCI - Precauções Básicas de Controlo de Infeção PCTEA - Plano de Contingência para as Temperaturas Extremas Adversas PCR - Plano Contingência Regional PDS - Plataforma de Dados de Saúde PF - Planeamento Familiar PIDDAC - Programa de Investimentos e Despesas de Desenvolvimento da Administração Central PLA - Problemas Ligados ao Álcool PNPA - Programa Nacional de Prevenção de Acidentes PNPAF - Programa Nacional Promoção da Atividade Física PNPSO - Programa Nacional de Promoção de Saúde Oral PNS - Plano Nacional de Saúde PNSE - Plano Nacional de Saúde Escolar PNV - Programa Nacional de Vacinação POCMS - Plano Oficial de Contabilidade para o Ministério da Saúde PORDATA - Base de Dados Portugal Contemporâneo PPCIRA - Programa de Prevenção e Controlo de Infeções e de Resistência aos Antimicrobianos 14

15 PSOF - Pesquisa de Sangue Oculto nas Fezes PVP - Preço de Venda ao Público QUAR - Quadro de Avaliação e Responsabilização RN - Recém- Nascidos RNCCI - Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados SAP - Serviço de Atendimento Permanente SCM - Santa Casa da Misericórdia SE - Saúde Escolar SIADAP 1 - Sistema de Avaliação do Desempenho dos Serviços da Administração Pública SIARS - Sistema de Informação das Administrações Regionais de Saúde SICA - Sistema de Informação para a Contratualização e Acompanhamento SICC - Sistema de Informação Centralizado de Contabilidade SICO - Sistema de Informação de Certificados de Óbito SIDC - Sistema de Informação Descentralizado de Contabilidade SIGLIC - Sistema de Informação de Gestão da Lista de Inscritos para Cirurgia SILIAmb - Sistema Integrado de Licenciamento de Ambiente SINAVE - Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica SINUS - Sistema de Informação para as Unidades de Saúde SIRAPA - Sistema Integrado de Registo da Agência Portuguesa do Ambiente SISO - Sistema de Informação de Saúde Oral SMS - Short Message Service SNS - Serviço Nacional de Saúde SNIPI - Sistema Nacional de Intervenção Precoce na Infância SPA - Setor Público Administrativo SPMS - Serviços Partilhados do Ministério da Saúde TB - Tuberculose SU - Serviço de Urgência SVIG-TB - Sistema de Vigilância da Tuberculose TMP - Taxa de Mortalidade Padronizada TOD - Toma de Observação Direta UALP - Unidade de Aprovisionamento, Logística e Património UCC - Unidade de Cuidados na Comunidade 15

16 UCF - Unidades Coordenadoras Funcionais UCCI - Unidade de Cuidados Continuados Integrados UCF - Unidade Coordenadora Funcional UCSP - Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados UEP - Unidade de Estudos e Planeamento UIPS - Unidade de Investigação e Planeamento em Saúde ULS - Unidade Local de Saúde ULS CB - Unidade Local de Saúde de Castelo Branco ULS G - Unidade Local de Saúde da Guarda URAP - Unidade de Recursos Assistenciais Partilhados US - Unidade de Saúde USF - Unidade de Saúde Familiar USP - Unidade de Saúde Pública VIH/SIDA - Vírus da Imunodeficiência Humana / Síndrome da Imunodeficiência Adquirida SINAIS CONVENCIONADOS Km 2 - quilómetro quadrado n. a. - não aplicável n. d. - não disponível n.º - número % - percentagem - permilagem p. p. - pontos percentuais - valor em euros - variação vs. - versus - decréscimo - aumento = - igual º C - grau celsius hab. - habitantes 16

17 NOTA INTRODUTÓRIA 17

18 A transparência e a prestação de contas, mais do que uma obrigação formal, é uma obrigação ética das entidades e organismos da Administração Pública. Obrigação decorrente da sua missão que, no caso da Administração Regional de Saúde do Centro IP,(ARS Centro, IP) consiste, nos termos legais e estatutários, em assegurar à população da região Centro o acesso à prestação a cuidados de saúde de qualidade, ajustando os recursos disponíveis às reais necessidades em saúde e em serviços de saúde. Cuidados primários, ou de primeiro contacto, mas também cuidados hospitalares e cuidados continuados integrados. É, pois, com a maior satisfação que cumprimos aquela que é a nossa obrigação: comunicar aos utentes do Serviço Nacional de Saúde (SNS) e, muito em particular, aos da região Centro, as atividades empreendidas no ano de 2017, confrontando-as com as metas para idêntico período, pois só assim as podemos avaliar. Serviço Nacional de Saúde que irá comemorar, em 2019, 40 anos de uma gloriosa existência em prol da saúde dos portugueses e de Portugal. A consolidação da reforma dos cuidados de saúde primários, iniciada em com a criação das primeiras unidades funcionais e a reorganização da sua rede em agrupamentos de centros de saúde ( reforma Correia de Campos ), tem decorrido, na região Centro, com normalidade. Em finais de 2017 existiam 67 unidades de saúde familiar e 59 unidades de cuidados na comunidade. Estas últimas são uma verdadeira extensão do SNS no domicílio dos cidadãos, assegurando cuidados de base comunitária e, desta forma, aproximando o SNS dos cidadãos. Outra das áreas que maior atenção mereceu à ARS Centro, IP em consistência com as orientações tutelares, foi a saúde oral área particularmente carenciada no nosso País e na região. O reforço da saúde oral, através da dotação de gabinetes médico-dentários, em parceria com o poder local, assume-se como um dos ganhos estratégicos no ano de 2017, que pretendemos aprofundar nos próximos anos. A rede nacional de cuidados continuados integrados (RNCCI) é um dos três pilares do Serviço Nacional de Saúde. Dispõe, não só, de respostas convencionais, traduzidas em camas das diversas tipologias, mas também de 66 equipas domiciliárias, correspondentes a 826 lugares. À autonomização dos cuidados paliativos seguiu-se a integração dos cuidados de saúde mental na RNCCI. Trata-se de um processo em fase inicial que reputamos da maior importância para a satisfação das necessidades de saúde da nossa população. Em termos de qualidade de cuidados médicos, individualizados, de referir o aumento da proporção de genéricos prescritos. Mas, como nem só de cuidados de âmbito individual vive o SNS, não podemos deixar de salientar os excelentes resultados apresentados por programas e projetos regionais de saúde pública, como o pão.come, inserido numa estratégia mais abrangente de redução do sal adicionado a alimentos (minor.sal). Estratégia que se enfoca no cidadão como centro do sistema e, acima de tudo, como recurso primordial do SNS: cidadãos mais informados e capacitados em saúde, são cidadãos mais saudáveis, porque dotados dos instrumentos para tomar decisões apropriadas em saúde. O presente relatório foi organizado pelo Departamento de Planeamento e Contratualização, através da sua Unidade de Estudos e Planeamento. Conta com os imprescindíveis contributos dos dirigentes dos departamentos e unidades, 18

19 orgânicas e funcionais, da sede da ARS Centro, IP da Divisão de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências (DICAD), dos responsáveis pelos programas regionais de saúde, sediados no Departamento de Saúde Pública e dos dirigentes dos serviços desconcentrados/agrupamentos de centros de saúde deste instituto público (ACeS do Baixo Mondego, Baixo Vouga, Cova da Beira, Dão Lafões, Pinhal Interior Norte e Pinhal Litoral), entre muitos outros. É, igualmente, devido um agradecimento às entidades hospitalares (unidades locais de saúde e restantes entidades), pelo seu decisivo contributo para a prossecução local dos programas regionais de saúde. É a todos eles que se deve o trabalho aqui evidenciado; é a eles a quem o Conselho Diretivo da ARS Centro, IP endereça o seu sincero reconhecimento. Estamos certos de que este relatório a todos nos motivará para mais e melhor fazer, a bem dos nossos utentes e da nossa região. O Serviço Nacional de Saúde assim no-lo exige. Rosa Maria dos Reis Marques Furtado de Oliveira Presidente do Conselho Diretivo 19

20 CAPÍTULO 1 AUTOAVALIAÇÃO 20

21 1. OBJETIVOS DEFINIDOS PARA 2017 Pretendeu o Plano de Atividades 2017 expresso num conjunto organizado de objetivos e indicadores ser motor da implementação da estratégia da ARS Centro, IP. No âmbito das atribuições e competências que lhe estão acometidas foram definidos pelo Conselho Diretivo, para o ano 2017, os seguintes Objetivos Estratégicos (OE): OE1. Melhorar o ACesso aos cuidados de saúde O2. Promover a saúde da população OE3. Reforçar o papel dos Cuidados de Saúde Primários OE4. Contribuir para a sustentabilidade do SNS OE5. Melhorar os níveis de informação de suporte à gestão Os OE definidos, que correspondem aos desafios das opções políticas públicas consideradas mais importantes e às ações com maior expressão financeira, encontram-se desagregados em Objetivos Operacionais (OOp) e em pleno alinhamento com as linhas estratégicas. No âmbito do Plano de Atividades existe um total de 212 OOp a operacionalizar. No âmbito do Quadro de Avaliação e Responsabilização (QUAR) foram definidos 12 OOp, de modo a abranger as várias áreas funcionais da organização, repartidos pelos parâmetros de eficácia, eficiência e qualidade. 21

22 OBJETIVOS DE EFICÁCIA: OOp 1: Promover a integração de doentes na Rede Nacional Cuidados Continuados e Integrados OOp 2: Manter a capacidade de resposta aos problemas do consumo de substâncias psicoativas e comportamentos aditivos OOp 3:Promover a vigilância e controlo das doenças cardiovasculares OOp 4: Promover a vigilância e controlo da doença diabética OBJETIVOS DE EFICIÊNCIA: OOp 5: Desenvolver ações na área da prevenção secundária através do alargamento da cobertura dos rastreios de base populacional OOp 6 : Desenvolver uma politica de promoção de alimentação saudável OOp 7: Consolidar a reforma dos Cuidados de Saúde Primários OOp 8: Aumentar a prescrição de medicamentos genéricos 22

23 OBJETIVOS DE QUALIDADE: OOp 9: Promover a aplicação do Programa Nacional de Vacinação OOp 10: Promover a vigilância em Saúde Materno Infantil OOp 11: Promover a capacidade de oferta em resposta hospitalar programada para primeira consulta de especialidade referenciada pelos Cuidados de Saúde Primários OOp 12: Consolidar o processo organizativo que garanta uma mediana do tempo de espera de cirurgia não superior a 3 meses Nos quadros seguintes, 1 a 3, apresentam-se as metas fixadas e os resultados alcançados em cada indicador proposto no âmbito do Sistema de Avaliação do Desempenho dos Serviços da Administração Pública (SIADAP 1), o qual assenta no QUAR. No capítulo 5 do presente relatório procede-se à avaliação que a ARS Centro, IP faz do seu desempenho, dando cumprimento ao disposto na Lei n.º 66-B/2007, de 28 de dezembro. 23

24 2. AUTOAVALIAÇÃO DOS OBJETIVOS 2.1. EFICÁCIA Quadro 1 Objetivos de eficácia e indicadores - QUAR 2017 Classificação obtida no QUAR, tendo em consideração as tolerâncias estabelecidas Objetivos de eficácia e indicadores Meta Avaliação final 2017 Resultado Classificação OOp 1: Promover a integração de doentes na Rede Nacional Cuidados Continuados e Integrados (RNCCI) (OE 1) 1.1 Taxa de integração na RNCCI (ARSC + SGMS) 83,20% 86,24% Superou OOp 2: Manter a capacidade de resposta aos problemas do consumo de substâncias psicoativas e comportamentos aditivos (OE 1) (Relevante) 2.1 Número de utentes atendidos em ambulatório nos Centros de Respostas Integradas e na Unidade de Alcoologia OOp 3: Promover a vigilância e controlo das doenças cardiovasculares (OE 2) (Relevante) Superou 3.1 Percentagem de hipertensos (sem doença cardiovascular nem diabetes), com determinação de risco cardiovascular (3 anos) 54,0% 53,4% Atingiu OOp 4: Promover a vigilância e controlo da doença diabética (OE 2) (Relevante) 4.1 Proporção de utentes com diabetes com último registo HbA1c <=8% 61,0% 60,3% Atingiu Fonte: ARS Centro, IP 24

25 2.2. EFICIÊNCIA Quadro 2 Objetivos de eficiência e indicadores - QUAR 2017 Classificação obtida no QUAR, tendo em consideração as tolerâncias estabelecidas Objetivos de eficiência e indicadores Meta Avaliação final 2017 Resultado Classificação OOp 5: Desenvolver ações na área da prevenção secundária através do alargamento da cobertura dos rastreios de base populacional (OE 2) 5.1 Taxa de cobertura do rastreio do colo do útero (mulheres em idade elegível 25 a 64 anos) nos últimos 3 anos (ARSC + SGMS) 5.2 Percentagem de mulheres em idade elegível (45-69 anos) que realizam rastreio do cancro da mama (ARSC + SGMS) OOp 6: Desenvolver uma politica de promoção de alimentação saudável (OE 2) (Relevante) 52,0% 50,3% Não atingiu 64,0% 64,1% Atingiu 6.1 Taxa de cobertura do Projeto "pão.come" na população da região Centro 97,0% 97,4% Superou 6.2 Taxa de cobertura do Projeto "sopa.come" nas escolas do 1.º, 2.º e 3.º ciclo do ensino básico da região Centro 88,0% 87,0% Atingiu OOp 7: Consolidar a reforma dos CSP (OE 3) (Relevante) 7.1 Percentagem de utentes inscritos em USF 41,9% 40,3% Não atingiu OOp 8: Aumentar a prescrição de medicamentos genéricos (OE 4) 8.1 Percentagem de embalagens de medicamentos genéricos prescritos, no total de embalagens de medicamentos prescritos (ARSC + SGMS) 56,4% 58,8% Superou Fonte: ARS Centro, IP 25

26 2.3. QUALIDADE Quadro 3 Objetivos de qualidade e indicadores - QUAR 2017 Classificação obtida no QUAR, tendo em consideração as tolerâncias estabelecidas Objetivos de qualidade e indicadores OOp 9: Promover a aplicação do Programa Nacional de Vacinação (OE 2) Meta Avaliação final 2017 Resultado Classificação 9.1 Taxa de cobertura vacinal da DTPa (PNV cumprido) no ano em que as crianças completam os 2 anos de idade (ARSC + SGMS) 97,0% 96,8% Atingiu 9.2 Taxa de cobertura vacinal VASPR II aos 7 anos de idade (ARSC + SGMS) 96,0% 96,2% Atingiu OOp 10: Promover a vigilância em saúde materno infantil (OE 2) (Relevante) 10.1 Proporção de crianças com 7 anos, com peso e altura registados no intervalo [5;7[ anos 77,5% 76,9% Atingiu 10.2 Proporção de jovens com 14 anos, com PNV cumprido ou em execução à data de referência do indicador 93,9% 93,7% Atingiu OOp 11: Promover a capacidade de oferta em resposta hospitalar programada para primeira consulta de especialidade referenciada pelos CSP (OE 1) 11.1 Percentagem de utentes referenciados dos cuidados de saúde primários para consulta externa atendidos em tempo adequado (ARSC + SGMS) 76% 73% Não atingiu OOp 12: Consolidar o processo organizativo que garanta uma mediana do tempo de espera de cirurgia não superior a 3 meses (OE 1) 12.1 Mediana de espera para a cirurgia (ARSC + SGMS) 3,6 4,0 Não atingiu Fonte: ARS Centro, IP 26

27 2.4. RECURSOS HUMANOS Designação Quadro 4 Recursos humanos planeados e executados em Pontuação DGS 2 N.º de efetivos (previsão QUAR) 3 Planeados 3=1x2 4 N.º de efetivos Executados 5=1x4 N.º de efetivos Desvio Planeados vs. executados Dirigentes - Direção Superior Dirigentes - Direção Intermédia (1ª e 2ª) e Chefes de Equipa Técnicos Superiores (inclui Especialista de Informática) Coordenadores Técnicos (inclui Chefes de Secção) Técnicos de Informática Assistentes Técnicos Assistentes Operacionais Outros: Médicos (inclui Médicos em formação pré-carreira) Enfermeiros Administradores Hospitalares Técnicos Superiores de Saúde Inspetores Investigadores Pessoal Técnico de Diagnóstico e Terapêutica Total Fonte: ARS Centro, IP 2.5. RECURSOS FINANCEIROS Quadro 5 Recursos financeiros previstos e executados em 2017 Designação Orçamento previsto ( ) Orçamento real ( ) Execução orçamental ( ) Desvio ( ) Orçamento de Funcionamento Despesas com Pessoal Aquisições de Bens e Serviços Outras Despesas Correntes e de Capital Outros Total Fonte: ARS Centro, IP 27

28 3. QUADRO DE AVALIAÇÃO E RESPONSABILIZAÇÃO Para a concretização da missão da ARS Centro, IP, no ano de 2017, em termos estratégicos e operacionais, elaborou-se o Plano de Atividades para Após final do ano realizou-se uma avaliação das metas/estratégias desenvolvidas face aos objetivos propostos para Divulga-se, através do Relatório de Atividades 2017, o trabalho desenvolvido pela ARS Centro, IP ao longo do ano comparando-o face ao inicialmente planeado. No QUAR consta, essencialmente, a missão da Instituição, os objetivos estratégicos, os objetivos operacionais anuais, as metas a alcançar, os indicadores de desempenho e respetivas fontes de verificação, os meios disponíveis (humanos e financeiros), o grau de realização dos resultados obtidos na prossecução dos objetivos, a identificação dos desvios e das respetivas causas e a avaliação final do desempenho da Instituição. O QUAR 2017 é composto por 4 OE, 12 OOp e 16 indicadores. No quadro seguinte, é possível observar a avaliação dos 16 indicadores, porém, importa referir que o desempenho da ARS Centro, IP não se esgota nestes indicadores. No capítulo 5 divulgam-se os restantes indicadores definidos em sede de Plano de Atividades 2017 e subdivididos por unidade orgânica. Plano de Atividades 2017 QUAR OE 212 OOp 239 Indicadores 4 OE 12 OOp 16 Indicadores 28

29 Relatório de Atividades 2017 Quadro 6 QUAR 2017 ANO: 2017 Ministério da Saúde NOME DO ORGANISMO: ADMINISTRAÇÃO REGIONAL DE SAÚDE DO CENTRO, IP MISSÃO DO ORGANISMO: Garantir à população da respetiva área geográfica de intervenção o acesso à prestação de cuidados de saúde de qualidade, adequando os recursos disponíveis às necessidades em saúde, respeitando as regras de equidade, cumprindo e fazendo cumprir o Plano Nacional de Saúde e as leis e regulamentos em vigor. OBJECTIVOS ESTRATÉGICOS DESIGNAÇÃO OE 1: Melhorar o acesso aos cuidados de saúde OE 2: Promover a saúde da população OE 3: Reforçar o papel dos Cuidados de Saúde Primários OE 4: Contribuir para a sustentabilidade do SNS OE 5: Melhorar os níveis de informação de suporte à gestão OBJECTIVOS OPERACIONAIS EFICÁCIA 35, Meta 2017 Tolerância Valor crítico Peso Mês Análise Resultado Taxa de Realização Classificação OOp1: Promover a integração de doentes na Rede Nacional Cuidados Continuados e Integrados (RNCCI) (OE 1) Peso: 10,0 1.1 Taxa de integração na RNCCI (ARSC + SGMS) 87,59% 87,23% 86,20% 85,03% 82,97% 83,20% 0,20% 83,50% 100% dezembro 86,24% 135% Superou OOp2: Manter a capacidade de resposta aos problemas do consumo de substâncias psicoativas e comportamentos aditivos (OE 1) (Relevante) Peso: 35,0 2.1 Número de utentes atendidos em ambulatório nos Centros de Respostas Integradas e na Unidade de Alcoologia % dezembro % Superou OOp3: Promover a vigilância e controlo das doenças cardiovasculares (OE 2) (Relevante) Peso: 35,0 3.1 Percentagem de hipertensos (sem doença cardiovascular nem diabetes), com determinação de risco cardiovascular (3 anos) 4,9% 9,0% 27,0% 42,8% 51,6% 54,0% 1,0% 56,0% 100% dezembro 53,4% 100% Atingiu OOp4: Promover a vigilância e controlo da doença diabética (OE 2) (Relevante) Peso: 20,0 4.1 Proporção de utentes com diabetes com último registo HbA1c <=8% 48,0% 50,0% 53,9% 57,4% 58,9% 61,0% 1,0% 63,0% 100% dezembro 60,3% 100% Atingiu 29

30 EFICIÊNCIA 35, Meta 2017 Tolerância Valor crítico Peso Mês Análise Resultado Taxa de Realização Classificação OOp5: Desenvolver ações na área da prevenção secundária através do alargamento da cobertura dos rastreios de base populacional (OE 2) Peso: 8, Taxa de cobertura do rastreio do colo do útero (mulheres em idade elegível 25 a 64 anos) nos últimos 3 anos (ARSC + SGMS) Percentagem de mulheres em idade elegível (45-69 anos) que realizam rastreio do cancro da mama (ARSC + SGMS) n.a. n.a. 48,0% 49,1% 50,4% 52,0% 1,0% 55,0% 50% dezembro 50,3% 99% Não atingiu 68,0% 68,1% 63,6% 62,6% 62,7% 64,0% 1,0% 68,0% 50% dezembro 64,1% 100% Atingiu OOp6: Desenvolver uma politica de promoção de alimentação saudável (OE 2) (Relevante) Peso: 20,0 6.1 Taxa de cobertura do projeto "pão.come" na população da região de saúde do Centro 91,00% 93,00% 96,10% 96,60% 96,60% 97,00% 0,30% 98,50% 20% dezembro 97,4% 107% Superou 6.2 Taxa de cobertura do projeto "sopa.come" nas escolas do 1º, 2º e 3º ciclo do ensino básico da região de saúde do Centro 10,0% 12,0% 21,2% 68,5% 85,7% 88,0% 1,0% 90,0% 80% dezembro 87,0% 100% Atingiu OOp7: Consolidar a reforma dos CSP (OE 3) (Relevante) Peso: 60,0 7.1 Percentagem de utentes inscritos em USF 22,4% 27,0% 30,0% 34,3% 38,3% 41,9% 1,0% 43,9% 100% dezembro 40,3% 99% Não atingiu OOp8: Aumentar a prescrição de medicamentos genéricos (OE 4) Peso: 12,0 8.1 Percentagem de embalagens de medicamentos genéricos prescritos, no total de embalagens de medicamentos prescritos (ARSC + SGMS) n.a. n.a. 50,4% 51,0% 56,0% 56,4% 0,3% 57,8% 100% dezembro 58,8% 135% Superou 30

31 QUALIDADE 30, Meta 2017 Tolerância Valor crítico Peso Mês Análise Resultado Taxa de Realização Classificação OOp9: Promover a aplicação do Programa Nacional de Vacinação (OE 2) Peso: 10,0 9.1 Taxa de cobertura vacinal da DTPa (PNV cumprido) no ano em que as crianças completam os 2 anos de idade (ARSC + SGMS) 97,6% 97,3% 96,6% 97,0% 97,0% 97,0% 1,0% 99,1% 50% dezembro 96,8% 100% Atingiu 9.2 Taxa de cobertura vacinal VASPR II aos 7 anos de idade (ARSC + SGMS) 98,0% 98,0% 97,6% 96,5% 96,0% 96,0% 1,0% 98,5% 50% dezembro 96,2% 100% Atingiu OOp10: Promover a vigilância em saúde materno infantil (OE 2) (Relevante) Peso: 60, Proporção de crianças com 7 anos, com peso e altura registados no intervalo [5;7[ anos n.a. n.a. n.a. 76,1% 75,7% 77,5% 1,0% 80,0% 25% dezembro 76,9% 100% Atingiu 10.2 Proporção de jovens com 14 anos, com PNV cumprido ou em execução à data de referência do indicador n.a. n.a. n.a. 93,5% 92,8% 93,9% 1,0% 95,0% 75% dezembro 93,7% 100% Atingiu OOp11: Promover a capacidade de oferta em resposta hospitalar programada para a primeira consulta de especialidade referenciada pelos CSP (OE 1) Peso: 15, Percentagem de Utentes referenciados dos cuidados de saúde primários para consulta externa atendidos em tempo adequado (ARSC + SGMS) n.a. n.a. n.a. 78% 75% 76% 1% 77% 100% dezembro 73% 97% Não atingiu OOp12: Consolidar o processo organizativo que garanta uma mediana do tempo de espera de cirurgia não superior a 3 meses (OE 1) Peso: 15, Mediana de espera para a cirurgia (ARSC + SGMS) n.a. n.a. 3,6 3,0 3,7 3,6 0,1 3,0 100% dezembro 4,0 93% Não atingiu 31

32 TAXA DE REALIZAÇÃO DOS OBJECTIVOS PLANEADO % EXECUTADO % TAXA DE REALIZAÇÃO % EFICÁCIA 35,0 36% OOp1: Promover a integração de doentes na Rede Nacional Cuidados Continuados e Integrados (RNCCI) (OE 1) 10% 14% 135% OOp2: Manter a capacidade de resposta aos problemas do consumo de substâncias psicoativas e comportamentos aditivos (OE 1) (Relevante) 35% 36% 102% OOp3: Promover a vigilância e controlo das doenças cardiovasculares (OE 2) (Relevante) 35% 35% 100% OOp4: Promover a vigilância e controlo da doença diabética (OE 2) (Relevante) 20% 20% 100% EFICIÊNCIA 35,0 36% OOp5: Desenvolver ações na área da prevenção secundária através do alargamento da cobertura dos rastreios de base populacional (OE 2) 8% 8% 100% OOp6: Desenvolver uma politica de promoção de alimentação saudável (OE 2) (Relevante) OOp7: Consolidar a reforma dos CSP (OE 3) (Relevante) OOp8: Aumentar a prescrição de medicamentos genéricos (OE 4) 20% 20% 101% 60% 59% 99% 12% 16% 135% QUALIDADE 30,0 30% OOp9: Promover a aplicação do Programa Nacional de Vacinação (OE 2) 10% 10% 100% OOp10: Promover a vigilância em saúde materno infantil (OE 2) (Relevante) 60% 60% 100% OOp11: Promover a capacidade de oferta em resposta hospitalar programada para a primeira consulta de especialidade referenciada pelos CSP (OE 1) 15% 15% 97% OOp12: Consolidar o processo organizativo que garanta uma mediana do tempo de espera de cirurgia não superior a 3 meses (OE 1) 15% 14% 93% Taxa de Realização Global 102% 32

33 RECURSOS HUMANOS DESIGNAÇÃO EFETIVOS (Planeados) EFETIVOS (Realizados) PONTUAÇÃO RH PLANEADOS RH REALIZADOS DESVIO DESVIO EM % Dirigentes - Direção Superior % Dirigentes - Direção Intermédia (1ª e 2ª) e Chefes de Equipa % Técnicos Superiores (inclui Especialistas de Informática) % Coordenadores Técnicos (inclui Chefes de Secção) % Técnicos de Informática % Assistentes Técnicos % Assistentes Operacionais % Outros (exemplos) Médicos (inclui médicos em formação pré-carreira) % Enfermeiros % Administradores Hospitalares Técnicos Superiores de Saúde % Inspectores % Investigadores % Pessoal Técnico de Diagnóstico e Terapêutica % Totais % Efetivos no Organismo N.º de efetivos a exercer funções RECURSOS FINANCEIROS (Euros) DESIGNAÇÃO 2012 EXECUTADO 2013 EXECUTADO 2014 EXECUTADO 2015 EXECUTADO 2016 EXECUTADO ORÇAMENTO INICIAL ORÇAMENTO CORRIGIDO ORÇAMENTO EXECUTADO DESVIO DESVIO EM % Orçamento de Funcionamento ,43-1,1% Despesas com Pessoal ,50-0,4% Aquisições de Bens e Serviços Correntes ,36-1,4% Outras Despesas Correntes e de Capital ,57 0,0% Outros Valores ,13-55,3% TOTAL (OF+PIDDAC+Outros) ,56-1,5% 33

34 INDICADORES 1.1 Taxa de integração na RNCCI (ARSC + SGMS) 2.1 Número de utentes atendidos em ambulatório nos Centros de Respostas Integradas e na Unidade de Alcoologia 3.1 Percentagem de hipertensos (sem doença cardiovascular nem diabetes), com determinação de risco cardiovascular (3 anos) 4.1 Proporção de utentes com diabetes com último registo HbA1c <=8% 5.1 Taxa de cobertura do rastreio do colo do útero (mulheres em idade elegível 25 a 64 anos) nos últimos 3 anos (ARSC + SGMS) 5.2 Percentagem de mulheres em idade elegível (45-69 anos) que realizam rastreio do cancro da mama (ARSC + SGMS) 6.1 Taxa de cobertura do projeto "pão.come" na população da região de saúde do Centro 6.2 Taxa de cobertura do projeto "sopa.come" nas escolas do 1º, 2º e 3º ciclo do ensino básico da região de saúde do Centro 7.1 Percentagem de utentes inscritos em USF 8.1 Percentagem de embalagens de medicamentos genéricos prescritos, no total de embalagens de medicamentos prescritos (ARSC + SGMS) 9.1 Taxa de cobertura vacinal da DTPa (PNV cumprido) no ano em que as crianças completam os 2 anos de idade (ARSC + SGMS) 9.2 Taxa de cobertura vacinal VASPR II aos 7 anos de idade (ARSC + SGMS) 10.1 Proporção de crianças com 7 anos, com peso e altura registados no intervalo [5;7[ anos 10.2 Proporção de jovens com 14 anos, com PNV cumprido ou em execução à data de referência do indicador 12.1 Percentagem de Utentes referenciados dos cuidados de saúde primários para consulta externa atendidos em tempo adequado (ARSC + SGMS) 13.1 Mediana de espera para a cirurgia (ARSC + SGMS) FONTES DE VERIFICAÇÃO Gestcare DPC - AFCC SIM DICAD SIARS SIARS SiiMA Rastreios LPCC Coimbra DSP DSP DSP DSP Matriz de Dados - Projeto DSP "pão.come" Matriz de Dados - Projeto DSP "sopa.come" SIARS DPC - AFCP SIARS DPC - AFCP SINUS / Vacinação DSP SINUS / Vacinação DSP SIARS DPC - AFCP SIARS DPC - AFCP CTH DPC - URGA SIGLIC DPC - URGA Fonte: ARS Centro, IP Legenda: AFCC = Área Funcional dos Cuidados Continuados, AFCSP = Área Funcional dos Cuidados de Saúde Primários, URGA = Unidade Regional de Gestão do Acesso 34

35 4. AVALIAÇÃO DO SISTEMA DE CONTROLO INTERNO Quadro 7 Avaliação do Sistema de Controlo Interno Questões Sim Aplicado Não Não aplicável Fundamentação 1 Ambiente de controlo 1.1. Estão claramente definidas as especificações técnicas do sistema de Controlo Interno? x Falta atualizar Manuais de Controlo Interno nas diversas áreas de intervenção 1.2. É efetuada internamente uma verificação efetiva sobre a legalidade, regularidade e boa gestão? 1.3. Os elementos da equipa de controlo e auditoria possuem a habilitação necessária para o exercício da função? 1.4. Estão claramente definidos valores éticos e de integridade que regem o serviço (ex. códigos de ética e de conduta, carta do utente, princípios do bom governo)? 1.5. Existe uma política de formação do pessoal que garanta a adequação do mesmo às funções e complexidade das tarefas? x x x x Aplicação e monitorização do Plano de Prevenção de Riscos de Corrupção e Infrações Conexas Licenciatura em Direito e Mestrado em Administração e Gestão Pública; Licenciatura em Contabilidade e Auditoria; Licenciatura em Serviço Social e Mestrado em Saúde Pública Legislação aplicável Há uma preocupação na atualização de conhecimentos dos funcionários em matérias ligadas às suas funções 1.6. Estão claramente definidos e estabelecidos contactos regulares entre a direção e os dirigentes das unidades orgânicas? x 1.7. O serviço foi objeto de ações de auditoria e controlo interno x Plano de auditorias 35

36 Questões Sim Aplicado Não Não aplicável Fundamentação 2 Estrutura Organizacional 2.1. A estrutura organizacional estabelecida obedece às regras definidas legalmente? x Legislação aplicável 2.2. Qual a percentagem de colaboradores do serviço avaliados de acordo com o SIADAP 2 e 3? 80% 2.3. Qual a percentagem de colaboradores do serviço que frequentaram pelo menos uma ação de formação? 60% 36

37 Questões Sim Aplicado Não Não aplicável Fundamentação 3 Atividades e procedimentos de controlo administrativo implementados no serviço 3.1. Existem manuais de procedimentos internos? x Introdução; Governance; Produção e Gestão de Utentes; Contabilidade e Reporte; Compras e Contas a Pagar; Gestão de Existências; Faturação e Contas a Receber; Tesouraria; Gestão do Imobilizado; Recursos Humanos; Sistemas de Informação 3.2. A competência para autorização da despesa está claramente definida e formalizada? x Delegação de competências nos termos legalmente definidos É elaborado anualmente um plano de compras? x Existe planeamento de compras, mas o facto de, conforme tipologia e aquisições, o planeamento ter momentos diferentes, não existe um documento formal que agregue todas as compras 3.4. Está implementado um sistema de rotação de funções entre trabalhadores? x 3.5. As responsabilidades funcionais pelas diferentes tarefas, conferências e controlos estão claramente definidas e formalizadas? 3.6. Há descrição dos fluxos dos processos, centros de responsabilidade por cada etapa e dos padrões de qualidade mínimos? 3.7. Os circuitos dos documentos estão claramente definidos de forma a evitar redundâncias. x x x 3.8. Existe um plano de gestão de riscos de corrupção e infrações conexas? x 3.9. O plano de gestão de riscos de corrupção e infrações conexas é executado e monitorizado? x 37

38 Questões Sim Não Aplicado Não aplicável Fundamentação 4 Fiabilidade dos sistemas de informação 4.1. Existem aplicações informáticas de suporte ao processamento de dados, nomeadamente, nas áreas de contabilidade, gestão documental e tesouraria? x Em todas as áreas administrativas, com exceção da gestão documental 4.2. As diferentes aplicações estão integradas permitindo o cruzamento de informação? x Em todas as áreas administrativas, com exceção da gestão documental 4.3. Encontra-se instituído um mecanismo que garanta a fiabilidade, oportunidade e utilidade dos outputs dos sistemas? x De acordo com a solicitação dos diversos intervenientes no processo de extração de dados 4.4. A informação extraída dos sistemas de informação é utilizada nos processos de decisão? x 4.5. Estão instituídos requisitos de segurança para o acesso de terceiros a informação ou ativos do serviço? x Através de logins individuais e de acordo com a política de privacidade da ARS Centro, IP 4.6. A informação dos computadores de rede está devidamente salvaguardada (existência de backups)? x 4.7. A segurança na troca de informações e software está garantida? x Fonte: ARS Centro, IP 38

39 CAPÍTULO 2 A REGIÃO DE SAÚDE DO CENTRO 39

40 1. MISSÃO E ESTRUTURA ORGANIZACIONAL A ARS Centro, IP é um instituto público integrado na administração indireta do Estado, dotado de autonomia administrativa, financeira e património próprio. É dirigida por um conselho diretivo, constituído por um presidente e dois vogais, possuindo no âmbito da sua área geográfica de atuação as atribuições elencadas no Decreto-lei n.º 22/2012 de 30 de janeiro. Neste contexto, a ARS Centro, IP pretende ser reconhecida como uma organização que adota a seguinte missão, valores e visão: MISSÃO: garantir à população da respetiva área geográfica de intervenção o acesso à prestação de cuidados de saúde de qualidade, adequando os recursos disponíveis às necessidades em saúde, respeitando as regras de equidade, cumprindo e fazendo cumprir o Plano Nacional de Saúde (PNS) e as leis e regulamentos em vigor. VALORES: Transparência Excelência Equidade Qualidade VISÃO: Ser uma instituição que se diferencie, num SNS sustentável, por uma prestação de cuidados de excelência e enfoque no cidadão. A ARS Centro, IP é constituída por: Serviços centrais organizados em cinco departamentos, a saber, Departamento de Gestão e Administração Geral (DGAG), Departamento de Instalações e Equipamentos (DIE), Departamento de Planeamento e Contratualização (DPC), Departamento de Recursos Humanos (DRH), Departamento de Saúde Pública (DSP) e uma divisão, Divisão de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências (DICAD). Quatro unidades orgânicas flexíveis, Gabinete de Sistemas de Informação e Comunicações (GSIC), Unidade de Aprovisionamento, Logística e Património (UALP), Unidade de Estudos e Planeamento (UEP), Unidade de Investigação e Planeamento em Saúde (UIPS). Um gabinete, Gabinete Jurídico e do Cidadão (GJC). 40

41 Quatro estruturas de apoio especializado, Equipa Regional de Apoio aos Cuidados de Saúde Primários (ERA), Gabinete de Auditoria e Controlo Interno (GACI), Gabinete de Relações Públicas e Comunicação (GRPC) e Gabinete de Farmácia e Medicamento (GFM) conforme o Regulamento Interno da ARS Centro, IP, publicado em Diário da República, 2.ª série n.º 35, de 19 de fevereiro de Seis serviços desconcentrados, designados por Agrupamentos de Centros de Saúde (ACeS), criados ao abrigo do Decreto-lei n.º 28/2008, de 22 de fevereiro e alterado pelo Decreto-lei n.º 253/2012, de 27 de novembro, nomeadamente, ACeS Baixo Mondego, ACeS Baixo Vouga, ACeS Cova da Beira, ACeS Dão-Lafões, ACeS Pinhal Interior Norte e ACeS Pinhal Litoral. As competências de cada unidade orgânica encontram-se descritas nas Portarias n.º 164/2012 de 22 de maio e n.º 214/2013 de 27 de junho. Figura 1 Organograma da ARS Centro, IP Fonte: ARS Centro, IP 41

42 2. TERRITÓRIO E POPULAÇÃO A região de saúde do Centro corresponde, territorialmente, à NUTS II Centro prevista no Decreto-lei n.º 244/2002, de 5 de novembro, com as alterações introduzidas pela Lei n.º 21/2010, de 23 de agosto (transferência do concelho de Mação para o âmbito territorial da ARS de Lisboa e Vale do Tejo, IP). Subdividese em 7 NUTS de nível III e atualmente integra 78 concelhos, distribuídos por Km 2. Quadro 8 Resumo comparativo do território e população da região de saúde do Centro e da NUTS II Centro Região Área (Km 2 ) População residente Densidade populacional % População continente N.º de NUTS III N.º de concelhos Região de Saúde do Centro (2016) ,7 17% 7 78 Centro (NUTS 2013) ,6 23% Fonte: PORDATA (estimativas anuais a 31 de dezembro de 2016) A região de saúde do Centro, contabiliza residentes (ano 2016), correspondendo a 17% da população residente no Continente, e integra seis ACeS e duas Unidades Locais de Saúde (ULS). Figura 2 ACeS e ULS da região de saúde do Centro Fonte: ARS Centro, IP 42

43 Quadro 9 Evolução da população residente na região de saúde do Centro Região População Residente Variação Populacional / /2016 Portugal Continental ,3% -0,3% Região de Saúde do Centro ,4% -0,6% Baixo Mondego ,5% -0,5% Baixo Vouga ,0% -0,2% Cova da Beira ,8% -1,1% Dão Lafões ,3% -0,9% Pinhal Interior Norte ,6% -0,8% Pinhal Litoral ,0% -0,4% ULS de Castelo Branco ,9% -1,1% ULS da Guarda ,1% -1,4% Fonte: PORDATA (informação disponível a ) O número de residentes na região de saúde do Centro tem vindo a diminuir, observando-se em 2016 (informação disponível mais recente) um decréscimo de 0,6 % ( residentes) comparativamente a O ACeS Baixo Vouga abrange a região com maior número de residentes, logo seguido do ACeS Baixo Mondego. No âmbito territorial é a ULS da Guarda a região em que se tem verificado o maior decréscimo de residentes desde 2014, assistindo-se a uma redução de residentes nos últimos 3 anos. Gráfico 1 População residente na região de saúde do Centro em 2016, por grupo etário Região de Saúde Centro ULS da Guarda ULS de Castelo Branco Pinhal Litoral Pinhal Interior Norte Dão-Lafões Cova da Beira Baixo Vouga Baixo Mondego % 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100% Fonte: PORDATA (estimativas anuais a 31 de dezembro, informação disponível a ) 43

44 Observa-se, na generalidade dos ACeS e ULS, que a estrutura etária é semelhante à da região, embora a prevalência dos idosos (mais de 65 anos) seja superior na ULS de Castelo Branco (29,5%), ULS da Guarda (29,1%) e ACeS Cova da Beira (26,7%). Em 2016, 24% da população residente na região de saúde do Centro tinha mais de 65 anos e apenas 12% tinha menos de 15 anos de idade. O grupo etário dos 25 aos 64 anos representa 53% da população residente. Região Quadro 10 População residente na região de saúde do Centro em 2016, por grupo etário N.º > /2016 N.º 2015/2016 N.º 2015/2016 N.º 2015/2016 Portugal Continental % % % % Região de Saúde do Centro % % % % Baixo Mondego % % % % Baixo Vouga % % % % Cova da Beira % % % % Dão Lafões % % % % Pinhal Interior Norte % % % % Pinhal Litoral % % % % ULS de Castelo Branco % % % % ULS da Guarda % % % % Fonte: PORDATA (estimativas anuais a 31 de dezembro, informação disponível a ) Total Registou-se em 2016 um decréscimo de 2% em crianças e jovens (idade inferior a 15 anos) e um aumento de 1% em idosos (mais de 65 anos) relativamente a Gráfico 2 Distribuição da população residente na região de saúde do Centro por idade e género 85 e mais anos anos anos anos anos anos anos anos anos anos anos anos anos anos anos anos 5-9 anos 0-4 anos Homens Mulheres Fonte: PORDATA (estimativas anuais a 31 de dezembro, informação disponível a ) 44

45 A população residente feminina corresponde a 53% do total da população e a população masculina equivale a 47%. A pirâmide etária da população residente apresenta um estreitamento na base, consequente do declínio da população jovem e um alargamento nas faixas etárias medianas, características dos países afetados pelo envelhecimento, através do aumento do número de idosos. 45

46 3. INDICADORES DE SAÚDE Nos subcapítulos seguintes expõem-se os indicadores do estado de saúde da região Centro em comparação com as restantes regiões de saúde e com os valores concretizados a nível nacional, nomeadamente: Esperança de vida à nascença Índice de longevidade Índice de envelhecimento Índice de dependência (jovens e idosos) Taxa de natalidade Taxas de mortalidade Realça-se que os indicadores esperança de vida à nascença, taxa de natalidade e taxa bruta de mortalidade apresentam-se desagregados por NUTS III (de acordo com as respetivas fontes), quanto aos restantes indicadores a informação encontra-se desagregada de acordo com a área geográfica da região de saúde do Centro. 46

47 3.1. ESPERANÇA DE VIDA À NASCENÇA A esperança de vida à nascença na região Centro 2014/2016 foi de 81 anos, evidenciando uma evolução favorável nos últimos anos, ligeiramente superior à de Portugal Continental. No contexto da região, a esperança de vida à nascença varia entre os 79,4 anos na Beira Baixa e 81,3 anos na região de Coimbra. Quadro 11 Evolução da esperança de vida à nascença, por região Região / Portugal Continental 80,4 80,6 80,8 Região Centro 80,6 80,8 81,0 Oeste 79,6 80,0 80,1 Portugal Continental 80,8 anos Região de Aveiro 80,7 80,8 80,9 Região de Coimbra 80,8 81,1 81,3 Região de Leiria 80,8 81,0 81,2 Viseu Dão Lafões 80,7 80,9 81,1 Beira Baixa 78,6 79,0 79,4 Médio Tejo 80,2 80,5 80,5 = Região Centro 81,0 anos Beiras e Serra da Estrela 79,9 80,2 80,4 Norte 80,6 80,7 81,0 Área Metropolitana de Lisboa 80,3 80,5 80,7 Alentejo 79,8 80,0 80,0 = Algarve 80,2 80,4 80,3 Fonte: INE (metodologia 2007 anos) por local de residência (NUTS 2013) 3.2. ÍNDICE DE LONGEVIDADE Em 2016, o índice de longevidade na região de saúde do Centro foi de 52,2%, valor superior ao de Portugal Continental. As ULS de Castelo Branco e da Guarda são as unidades territoriais com os índices mais elevados (59,7% e 56,7%, respetivamente) em relação às restantes unidades da região. 47

48 Quadro 12 Evolução do índice de longevidade, por região (%) Região /2016 Portugal Continental 49,2 49,1 48,8 Região de Saúde do Centro 52,4 52,4 52,2 Baixo Mondego 50,7 50,7 50,6 Baixo Vouga 48,5 48,4 48,2 Portugal Continental 48,8% Cova da Beira 54,7 54,5 54,2 Dão Lafões 52,2 52,3 52,3 = Pinhal Interior Norte 56,0 56,1 56,4 Pinhal Litoral 49,2 49,4 49,4 = Região Centro 52,2 % ULS de Castelo Branco 60,3 60,1 59,7 ULS da Guarda 57,2 57,1 56,7 Fonte: INE 3.3. ÍNDICE DE ENVELHECIMENTO O índice de envelhecimento, em 2016, na região de saúde do Centro foi de 195,8%. As ULS são as unidades territoriais mais envelhecidas com índices superiores a 275%. Quadro 13 Evolução do índice de envelhecimento, por região (%) Região /2016 Portugal Continental 144,3 149,6 153,9 Região de Saúde do Centro 183,8 190,4 195,8 Baixo Mondego 191,7 198,0 202,6 Portugal Continental 153,9% Baixo Vouga 143,4 149,9 155,4 Cova da Beira 222,5 231,0 238,4 Dão Lafões 182,5 189,7 196,2 Pinhal Interior Norte 214,4 222,9 229,1 Pinhal Litoral 144,4 149,7 154,6 ULS de Castelo Branco 266,2 271,6 277,4 Região Centro 195,8% ULS da Guarda 263,8 273,4 281,6 Fonte: INE 48

49 3.4. ÍNDICE DE DEPENDÊNCIA (JOVENS E IDOSOS) O cenário de envelhecimento da população que é visível no subcapítulo anterior (3.3. Índice de Envelhecimento) reflete-se no aumento do índice de dependência de idosos na região de saúde do Centro, que se mantém superior ao de Portugal Continental. Consistentemente, o índice de dependência de jovens confirma a diminuição verificada nas últimas décadas. Atendendo a que os índices de dependência têm como denominador a população em idade ativa (dos 15 aos 64 anos), a sua evolução traduz um peso cada vez maior da população idosa (65 e mais anos) e um peso cada vez menor da população jovem, relativamente à população em idade ativa. Quadro 14 Evolução do índice de dependência, por região (%) Total Jovens Idosos Região / / /2016 Portugal Continental 53,6 54,0 54,7 21,9 21,6 21,5 31,6 32,4 33,1 Região de Saúde do Centro 56,4 56,5 57,0 19,9 19,5 19,3 36,6 37,1 37,7 Baixo Mondego 56,9 57,7 58,7 19,5 19,4 19,4 = 37,4 38,3 39,3 Baixo Vouga 50,5 50,6 51,1 20,8 20,2 20,0 29,8 30,4 31,1 Cova da Beira 60,0 60,4 61,2 18,6 18,3 18,1 41,4 42,2 43,1 Dão Lafões 57,7 57,6 57,8 20,4 19,9 19,5 37,3 37,7 38,3 Pinhal Interior Norte 60,2 59,6 59,3 19,1 18,5 18,0 41,0 41,2 41,3 Pinhal Litoral 52,1 52,2 52,6 21,3 20,9 20,6 30,8 31,3 31,9 ULS de Castelo Branco 67,2 67,1 67,2 18,4 18,1 17,8 48,9 49,0 49,4 ULS da Guarda 64,3 63,9 64,3 17,2 16,8 16,5 47,1 47,2 47,7 Fonte: INE TOTAL JOVENS IDOSOS Portugal Continental 54,7% Portugal Continental 21,5% Portugal Continental 33,1% Região Centro 57,0% Região Centro 19,3% Região Centro 37,7% 49

50 3.5. TAXA DE NATALIDADE Em 2016, observou-se na região Centro um ligeiro acréscimo da taxa de natalidade passando de 7,1/1.000 para 7,2/1.000 habitantes. Gráfico 3 Evolução da taxa de natalidade, por região ( ) 12,0 10,0 8,0 6,0 4,0 2,0 7,5 6,9 6,8 7,1 7,2 0, Portugal Continental Centro Norte Área Metropolitana Lisboa Alentejo Algarve Fonte: PORDATA A região de Aveiro apresentou o maior valor de taxa de natalidade (7,9/1.000 habitantes) da região, mas inferior ao valor de Portugal Continental (8,4/1.000 habitantes). A taxa mais baixa, apesar de também ter sofrido um ligeiro acréscimo entre 2015 e 2016, observa-se na região Beiras e Serra da Estrela (5,9/1.000 habitantes). Quadro 15 Evolução da taxa de natalidade, por região ( ) Região /2016 Portugal Continental 7,9 8,2 8,4 Região Centro 6,8 7,1 7,2 Oeste 7,6 7,8 7,7 Região de Aveiro 7,5 7,7 7,9 Região de Coimbra 6,8 7,3 7,3 = Região de Leiria 7,1 7,5 7,7 Viseu Dão Lafões 6,3 6,7 6,9 Beira Baixa 5,9 6,4 6,2 Médio Tejo 6,3 6,4 6,7 Beiras e Serra da Estrela 5,9 5,8 5,9 Norte 7,2 7,5 7,8 Área Metropolitana de Lisboa 9,9 10,1 10,3 Alentejo 7,0 7,6 7,6 = Algarve 8,5 9,2 9,5 Fonte: PORDATA 50

51 3.6. TAXAS DE MORTALIDADE TAXA BRUTA DE MORTALIDADE Relativamente à taxa bruta de mortalidade observa-se ao longo dos anos na região Centro valores sempre acima da média de Portugal Continental. Gráfico 4 Evolução da taxa de mortalidade, por região ( ) 20,0 15,0 10,0 5,0 12,2 12,0 11,7 12,2 12,5 0, Portugal Continental Centro Norte Lisboa Alentejo Algarve Fonte: PORDATA Em 2016, verifica-se uma tendência crescente da taxa bruta de mortalidade na região Centro, à exceção da região de Aveiro e Beira Baixa. Quadro 16 Evolução da taxa bruta de mortalidade, por região ( ) Região /2016 Portugal Continental 10,1 10,5 10,7 Região Centro 11,7 12,2 12,5 Oeste 11,1 11,3 11,8 Região de Aveiro 9,6 10,2 10,1 Região de Coimbra 11,7 12,0 12,3 Região de Leiria 10,6 10,5 11,2 Viseu Dão Lafões 11,7 12,2 13,0 Beira Baixa 16,4 16,9 16,0 Médio Tejo 13,1 14,0 14,0 = Beiras e Serra da Estrela 14,5 15,4 15,8 Norte 8,9 9,3 9,5 Área Metropolitana de Lisboa 9,3 9,7 9,8 Alentejo 13,5 14,4 14,8 Algarve 10,6 10,9 11,8 Fonte: PORDATA 51

52 TAXA BRUTA DE MORTALIDADE INFANTIL Em Portugal Continental, em 2017, a mortalidade infantil foi de 2,6/1.000 habitantes tendo decrescido em relação ao ano de Contrariamente, a região Centro apresentou um acréscimo da taxa em 2017 com um valor de 2,7/1.000 habitantes. Gráfico 5 Evolução da taxa de mortalidade infantil, por região ( ) 6,0 5,0 4,0 3,0 2,0 1,0 0,0 3,7 2,6 2,7 2,7 2, Portugal Continental Região Centro Norte Lisboa Alentejo Algarve Fonte: PORDATA Na região Centro, em 2017, observou-se um acréscimo da taxa de mortalidade infantil na região de Aveiro, Leiria, Beiras e Serra da Estrela e Oeste. As restantes unidades territoriais apresentaram uma tendência decrescente da taxa de mortalidade infantil. Destaca-se que na Beira Baixa não se verificaram quaisquer óbitos infantis. Quadro 17 Evolução da taxa de mortalidade infantil, por região ( ) Região /2017 Portugal Continental 2,9 3,3 2,6 Região Centro 2,7 2,2 2,7 Oeste 2,5 1,8 3,6 Região de Aveiro 2,9 1,4 3,1 Região de Coimbra 1,5 2,8 2,2 Região de Leiria 3,2 1,8 3,2 Viseu Dão Lafões 2,3 2,2 0,6 Beira Baixa 5,6 3,9 0` Médio Tejo 3,9 3,8 3,4 Beiras e Serra da Estrela 3,1 1,5 3,1 Norte 2,6 3,4 1,9 Área Metropolitana de Lisboa 3,1 3,8 3,1 Alentejo 3,6 3,7 3,4 Algarve 2,2 2,6 2,4 Fonte: PORDATA 52

53 Relatório de Atividades REDE DE PRESTAÇÕES DE SAÚDE A rede de Cuidados de Saúde Primários (CSP) da região de saúde do Centro inclui 85 Centros de Saúde (CS), sendo 21 integrados nas ULS de Castelo Branco e da Guarda e os restantes 64 nos ACeS da ARS Centro, IP. A rede de Cuidados de Saúde Hospitalares (CSH) do SNS na região está organizada em 5 centros hospitalares, 2 hospitais centrais especializados, 1 hospital distrital, dois hospitais de nível 1 e três hospitais integrados em ULS. A Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI) na região Centro integra 65 instituições de saúde, das quais resultam 96 unidades de internamento de diferentes tipologias, nomeadamente, Convalescença, Média Duração e Reabilitação, Longa Duração e Manutenção e Unidades Residência de Apoio Moderado (Saúde Mental). Note-se que as Unidades de Cuidados Paliativos deixaram de integrar a RNCCI a partir de (inclusive). Quadro 18 Rede de cuidados de saúde na região, em 2017 ACeS Centro de Saúde Instituição Hospitalar (por localização geográfica) Unidade de Cuidados Continuados Integrados (por localização geográfica) Celas Condeixa-a-Nova Doce Viver, Lda. Baixo Mondego Eiras Fernão de Magalhães Norton de Matos Penacova Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, EPE Instituto Português de Oncologia de Coimbra Francisco Gentil, EPE Casa de Repouso de Coimbra; Cáritas Diocesana de Coimbra ; Farol - Cáritas Diocesana de Coimbra; Propriarmonia, Lda; Residências Montepio - Serviços de Saúde, S.A. Lorsenior - Atividades Sociais, Lda Solar BillaDonnes Lar de 3ª Idade, Lda. S. Martinho do Bispo Santa Clara 53

54 ACeS Centro de Saúde Instituição Hospitalar (por localização geográfica) Unidade de Cuidados Continuados Integrados (por localização geográfica) Mealhada SCM Mealhada Mortágua SCM Mortágua Baixo Mondego Cantanhede Hospital Arcebispo João Crisóstomo Hospital Arcebispo João Crisóstomo;; SCM Cantanhede, Centro Cívico Polivalente "O emigrante" Camarneira Mira Figueira da Foz Centro de Medicina e Reabilitação da Região Centro Rovisco Pais Hospital Distrital da Figueira da Foz, EPE Centro de Medicina e Reabilitação da Região Centro Rovisco Pais Montemor-o-Velho Soure SCM Vila de Pereira Associação Cultural Recreativa e Social de Samuel Baixo Vouga Cova da Beira Dão Lafões Águeda SCM Águeda Anadia SCM Anadia - Hospital Dr. José Luciano de Castro Oliveira do Bairro SCM Oliveira do Bairro Sever do Vouga Associação Pró Cidadão Deficiente Integrado Albergaria-a-Velha Centro Hospitalar do Baixo Vouga, EPE CHS Santo António, S.A. (suspensa a partir de 1/7/2016, reabriu em 27/1/2017,não tendo sido renovado o contrato a partir de 31/12/2017) Aveiro Ílhavo Hospital Dr. Francisco Zagalo SCM Ílhavo Vagos Estarreja Centro Paroquial e Social de Santa Marinha de Avanca Murtosa Ovar Hospital Dr. Francisco Zagalo Belmonte Covilhã Fundão Viseu 1 Viseu 3 Centro Hospitalar da Cova da Beira, EPE Centro Hospitalar Tondela-Viseu, EPE SCM Fundão ACREDITA - Associação de Solidariedade S.C.R.D. de Travassô de Baixo; Associação de Solidariedade Social de Farminhão 54

55 ACeS Centro de Saúde Instituição Hospitalar (por localização geográfica) Unidade de Cuidados Continuados Integrados (por localização geográfica) Aguiar da Beira SCM Aguiar da Beira Castro Daire SCM Castro Daire Oliveira de Frades SCM Oliveira de Frades São Pedro do Sul Sátão Vila Nova de Paiva Associação de Solidariedade Social do Alto Paiva Dão Lafões Vouzela Centro Hospitalar Tondela-Viseu, EPE SCM Vouzela Carregal do Sal Mangualde SCM Mangualde Nelas SCM Santar Penalva do Castelo Santa Comba Dão SCM Santa Comba Dão Tondela Pinhal Interior Norte Arganil SCM Arganil Góis Lousã Miranda do Corvo Fundação ADFP Oliveira do Hospital Pampilhosa da Serra SCM Pampilhosa da Serra Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, EPE Tábua SCM Tábua Vila Nova de Poiares Irmandade de Nossa Senhora das Necessidades ( SCM Poiares ) Alvaiázere SCM Alvaiázere Ansião Fundação Nossa Senhora da Guia Castanheira de Pera Figueiró dos Vinhos SCM Figueiró dos Vinhos 55

56 ACeS Centro de Saúde Instituição Hospitalar (por localização geográfica) Unidade de Cuidados Continuados Integrados (por localização geográfica) Pinhal Interior Norte Pinhal Litoral Pedrogão Grande Penela Pombal Arnaldo Sampaio Gorjão Henriques Batalha Marinha Grande Porto de Mós Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, EPE Centro Hospitalar de Leiria, EPE SCM Pedrogão Grande SCM Penela; Naturidade, Gestão de Alojamentos Geriátricos, SA, Associação Quinta das Pontes Classineutra, Lda. SCM Leiria SCM Batalha SCM Marinha Grande SCM Porto de Mós ULS Centro de Saúde Instituição Hospitalar (por localização geográfica) Unidade de Cuidados Continuados Integrados (por localização geográfica) Castelo Branco Guarda Castelo Branco Idanha-a-Nova Oleiros Penamacor Proença-a-Nova Sertã Vila de Rei Vila Velha de Rodão Almeida Celorico da Beira Figueira de Castelo Rodrigo Fornos de Algodres Gouveia Guarda Manteigas Meda Pinhel Sabugal Seia Trancoso Vila Nova Foz Côa ULS de Castelo Branco, EPE ULS da Guarda, EPE SCM Castelo Branco SCM Idanha-a-Nova Centro Social Padre Tomás de Aquino de Azevedo Lar Residencial D. Bárbara Tavares da Silva Centro de Assistência Social do Beato Nuno de Santa Maria SCM Vila de Rei SCM Almeida SCM Fornos de Algodres Associação de Beneficência Popular de Gouveia SCM Guarda SCM Manteigas SCM Pinhel ULS da Guarda, EPE; SCM Seia Fonte: ARS Centro, IP 56

57 Relatório de Atividades CUIDADOS DE SAÚDE PRIMÁRIOS Os CSP estão organizados na área de influência da ARS Centro, IP, em seis ACeS e duas ULS e são o primeiro nível de acesso dos cidadãos aos cuidados de saúde, assumindo importantes funções de promoção da saúde e prevenção da doença, prestação de cuidados na doença e ligação a outros serviços para a continuidade dos cuidados. Os ACeS são serviços de saúde com autonomia administrativa, constituídos pelas seguintes unidades funcionais: A. Unidade de Saúde Familiar (USF); B. Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados (UCSP); C. Unidade de Cuidados na Comunidade (UCC); D. Unidade de Saúde Pública (USP); E. Unidade de Recursos Assistenciais Partilhados (URAP); F. Outras unidades ou serviços, propostos pela respetiva ARS Centro, IP e aprovados por despacho do Ministério da Saúde, e que venham a ser considerados como necessários. Quadro 19 Unidades Funcionais de prestação de CSP na região de saúde do Centro a ACeS ULS CS USF UCSP (homologadas) UCC Baixo Mondego Baixo Vouga Cova da Beira Dão Lafões Pinhal Interior Norte Pinhal Litoral ULS de Castelo Branco ULS da Guarda Total Fonte: ARS Centro, IP 57

58 A. UNIDADE DE SAÚDE FAMILIAR As USF são unidades funcionais dos ACeS que surgem de um movimento organizativo voluntário de um conjunto de profissionais de saúde e visam, a par das UCSP, a prestação de cuidados de saúde individuais. Em 2017 entraram em funcionamento quatro novas USF na região de saúde do Centro, assim, no final do ano encontravam-se em atividade 67 USF, 44 das quais a funcionar em modelo A e 23 a funcionar em modelo B. Quadro 20 Caracterização das USF segundo o modelo de funcionamento Modelo N.º % N.º % N.º % 2016/2017 A 38 67% 40 63% 44 66% 10% B 19 33% 23 37% 23 34% 0% Total % % % 6% Fonte: ARS Centro, IP Os ACeS do Baixo Mondego, Baixo Vouga e Dão Lafões são aqueles que detêm o maior número de USF em funcionamento (21, 20 e 14 USF respetivamente), conforme se observa no quadro seguinte. Quadro 21 USF existentes na região de saúde do Centro a ACeS ULS População residente 2016 USF Entrada em funcionamento Modelo A Modelo B N.º Baixo Mondego Condeixa Vitasaurium S.Julião Briosa Cruz de Celas Marquês de Marialva Buarcos As Gândaras CelaSaúde Progresso e Saúde Mondego Fernando Namora Rainha S. Isabel Topázio Araceti Coimbra Sul Coimbra Norte Pulsar Norton de Matos Salus Vida Coimbra Centro

59 ACeS ULS População residente 2016 USF Entrada em funcionamento Modelo A Modelo B N.º Baixo Vouga Dão Lafões Pinhal Interior Norte Pinhal Litoral Moliceiro Barrinha Santa Joana Beira Ria João Semana S. João de Ovar Alpha Flor do Sal Rainha D. Tereza Águeda Mais Saúde Costa de Prata Salinas Terras de Antuã Atlântico Norte Laços Leme Sr.ª Vagos Aveiro Aradas Esgueira Viva Saúde Grão Vasco Infante D. Henrique Lafões Viriato Lusitana Viseu Cidade Montemuro Estrela do Dão Alves Martins Rio Dão Terras de Azurara Cândido Figueiredo Cidade Jardim Mangualde Serra da Lousã Trevim-Sol Penela Santo André de Poiares Santiago D. Dinis Condestável Cidade do Lis Marquês São Martinho Pombal Oeste ULS da Guarda A Ribeirinha Fonte: ARS Centro, IP 59

60 Salienta-se o facto de, nem o ACeS Cova da Beira nem a ULS de Castelo Branco terem em funcionamento qualquer USF. B. UNIDADE DE CUIDADOS DE SAÚDE PERSONALIZADOS As UCSP tem como missão garantir a prestação de cuidados de saúde personalizados à população inscrita. Em 2017, estavam em funcionamento 86 UCSP formalizadas. Quadro 22 UCSP (homologadas) existentes na região de saúde do Centro a ACeS População residente 2016 Baixo Mondego Baixo Vouga Cova da Beira UCSP (homologadas) Data da homologação Celas Figueira Urbana Mira Fernão de Magalhães Figueira Norte Mealhada Soure Montemor-o-Velho Figueira Sul Juiz de Fora Cantanhede Penacova Dr. Manuel Cunha Águeda I Águeda II Águeda III Albergaria-a-Velha Anadia Anadia Anadia Aveiro III Estarreja Estarreja Murtosa Oliveira do Bairro I Oliveira do Bairro II Sever do Vouga Teixoso Tortosendo Belmonte Função Covilhã N.º

61 ACeS População residente 2016 UCSP (formalizadas) Entrada em funcionamento N.º Dão Lafões Pinhal Interior Norte Pinhal Litoral Mangualde São Pedro do Sul Vouzela Carregal do Sal Aguiar da Beira Tomaz Ribeiro Sátão Campo/Caramulo Castro Daire Vila Nova de Paiva Penalva do Castelo Castanheira de Pera Miranda do Corvo Ansião Pedrogão Grande Arganil Oliveira do Hospital Pampilhosa da Serra Alvaiázere Góis Figueiró dos Vinhos Tábua Cupido Novos Horizontes A Cidade e as Serras - Jordão Henriques São Martinho Flor do Liz Porto de Mós Sicó Marquês Cuid arte - Marinha Grande Marinha Grande Vitrius - Marinha Grande Fonte de Rei Norte Vale de Arunca Arnaldo Sampaio

62 ULS População residente 2016 ULS Castelo Branco ULS Guarda UCSP (formalizadas) Entrada em funcionamento Vila Velha de Rodão S. Miguel Alcains S Tiago Saúde Almeida Celorico da Beira Figueira de Castelo Rodrigo Fornos de Algodres Gouveia Guarda Manteigas Meda Pinhel Sabugal Seia Trancoso Vila Nova de Foz Côa Fonte: ARS Centro, IP N.º 4 13 C. UNIDADE DE CUIDADOS NA COMUNIDADE As UCC têm como missão a prestação de cuidados de saúde e apoio psicológico e social de âmbito domiciliário e comunitário, especialmente às pessoas, famílias e grupos mais vulneráveis, em situação de maior risco ou dependência física e funcional ou doença que necessite de acompanhamento próximo. Estas equipas atuam, ainda, na educação para a saúde, na integração em redes de apoio à família e na implementação de unidades móveis de intervenção, garantindo a continuidade e qualidade dos cuidados prestados. Resultando de um processo de candidatura com a respetiva autorização e homologação pelo Conselho Diretivo, em 2017 iniciaram a sua atividade 3 UCC, conforme quadro seguinte. No total, no final do ano existiam em funcionamento 59 UCC. Quadro 23 UCC existentes na região de saúde do Centro a ACeS ULS População residente (2015) Baixo Mondego UCC Entrada em funcionamento Soure Farol do Mondego Bairradinha Mortágua Montemor-o-Velho N.º 11 62

63 ACeS ULS Baixo Mondego Baixo Vouga População residente (2016) Cova da Beira Dão Lafões Pinhal Interior Norte UCC Entrada em funcionamento Cantanhede São Martinho Norton de Matos Celas Mira Coimbra Sul Vouga Albergaria-a-Velha Grei Anadia Cubo Mágico da Saúde Vagos Laços de Mar e Ria Ovar Terras da Ria Aveiro Nós Belmonte Cava Juliana Fundão Castro Daire Santa Mirante do Seixo Nelas Aristides de Sousa Mendes Pena d Alba Viseu Tondela Mangualde S. Pedro Lafões Visiense Arouce Pedra da Sé-Tábua Torre de Sinos Por Poiares Nabão Castelo de Penela Figueiró dos Vinhos Gois Vive Alvaiázere PeraGrande Oliveira do Hospital Arganil N.º

64 ACeS ULS População residente (2016) UCC Entrada em funcionamento N.º Pinhal Litoral ULS de Castelo Branco ULS da Guarda D. Fuas Roupinho Arnaldo Sampaio Marinha Grande Pombal S. Tiago - Castelo Branco Idanha-a-Nova Sertã Vila de Rei Seia Gouveia Fonte: ARS Centro, IP D. UNIDADE DE SAÚDE PÚBLICA As USP abrangem toda a área geográfica do ACeS e têm como competências elaborar informação e planos no domínio da saúde pública, proceder à vigilância epidemiológica, gerir e monitorizar programas de saúde no âmbito da prevenção, promoção e proteção da saúde e ainda colaborar no exercício das funções de autoridade de saúde. Nos termos da legislação em vigor as USP detêm a missão de observatório de saúde da área geodemográfica correspondente ao ACeS em que se integram, dotando, desta forma, os decisores de informação em saúde necessária à tomada de decisão. Em encontravam-se em funcionamento 9 USP, correspondentes à totalidade dos seis ACeS da ARS Centro, IP e às duas ULS da região. A ULS de Castelo Branco dispõe de duas unidades, uma em cada ACeS. 64

65 4.2. CUIDADOS DE SAÚDE HOSPITALARES A rede hospitalar da ARS Centro, IP é constituída por 5 centros hospitalares (Centro Hospitalar do Baixo Vouga, EPE; Centro Hospitalar Cova da Beira, EPE; Centro Hospitalar de Leiria, EPE; Centro Hospitalar Tondela- Viseu, EPE e Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, EPE), 2 hospitais centrais especializados (Instituto Português de Oncologia de Coimbra Francisco Gentil, EPE e Centro de Medicina Física e Reabilitação da Região Centro Rovisco Pais), 1 hospital distrital (Hospital Distrital da Figueira da Foz, EPE), 2 hospitais de nível 1 (Hospital Arcebispo João Crisóstomo, Hospital Doutor Francisco Zagalo) e 3 hospitais integrados em 2 ULS (Hospital Sousa Martins, da Guarda, Hospital Nossa Senhora da Assunção, de Seia, e Hospital Amato Lusitano de Castelo Branco), totalizando 24 entidades prestadoras de CSH do SNS, correspondentes a 12 instituições. Quadro 24 Rede hospitalar da ARS Centro, IP a Instituições Hospitalares EPE Centro Hospitalar do Baixo Vouga, EPE Centro Hospitalar Cova da Beira, EPE Centro Hospitalar de Leiria, EPE Centro Hospital Tondela-Viseu, EPE Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, EPE Hospitais integrados Hospital Infante D. Pedro - Aveiro Hospital Conde Sucena - Águeda Hospital Visconde de Salreu - Estarreja Hospital Pêro da Covilhã Hospital do Fundão Hospital de Santo André - Leiria Hospital Distrital de Pombal Hospital Bernardino Lopes de Oliveira - Alcobaça Hospital Cândido de Figueiredo - Tondela Hospital São Teotónio - Viseu Hospitais da Universidade de Coimbra Hospital Geral Hospital Pediátrico Maternidade Daniel de Matos Maternidade Bissaya Barreto Hospital de Sobral Cid 65

66 Instituições Hospitalares EPE Hospitais integrados Hospital Distrital da Figueira da Foz, EPE Instituto Português de Oncologia de Coimbra Francisco Gentil, EPE ULS de Castelo Branco, EPE ULS da Guarda, EPE Hospital Amato Lusitano - Castelo Branco Hospital Sousa Martins - Guarda Hospital Nossa Senhora da Assunção - Seia Hospitais SPA Centro de Medicina de Reabilitação da Região Centro Rovisco Pais - Tocha Hospital Arcebispo João Crisóstomo - Cantanhede Hospital Doutor Francisco Zagalo - Ovar Fonte: ARS Centro, IP A lotação praticada a dezembro de 2017 (excluindo berçário, quartos particulares, lar de doentes, cuidados paliativos na rede, psiquiatria forenses, residentes e reabilitação psicossocial) corresponde a camas, mais 33 camas relativamente ao ano anterior. É importante, no entanto salientar a integração das camas de Cuidados Paliativos da RNCCI nos hospitais (n=69) Gráfico 6 Lotação praticada nas instituições hospitalares da região de saúde do Centro em 2017 Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, EPE Centro Hospital Tondela-Viseu, EPE Centro Hospitalar de Leiria, EPE Centro Hospitalar do Baixo Vouga, EPE Unidade Local de Saúde da Guarda, EPE Centro Hospitalar Cova da Beira, EPE Unidade Local de Saúde de Castelo Branco, EPE Instituto Português de Oncologia de Coimbra Francisco Gentil, EPE Hospital Distrital da Figueira da Foz, EPE Centro de Medicina de Reabilitação da Região Centro Rovisco Pais Hospital Dr. Francisco Zagalo Hospital Arcebispo João Crisóstomo Fonte: SICA 66

67 O Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, EPE, a maior entidade hospitalar do País, destaca-se com um total de camas, correspondentes a 38% da lotação praticada na região, seguida do Centro Hospital Tondela-Viseu, EPE e do Centro Hospitalar de Leiria, EPE com pesos respetivos de 13% e 12% no total da região. Em 2017, relativamente à lotação de psiquiatria (não incluída na lotação anterior), na região Centro, existia um total de 196 camas. Quadro 25 Lotação de psiquiatria nas instituições hospitalares da região de saúde do Centro em 2017 Instituições Hospitalares Forenses Residentes Reabilitação Psicossocial CHCB CHL CHUC Total Fonte: SICA 67

68 4.3. CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS A RNCCI foi criada através do Decreto-lei n.º 101/2006, de 6 de junho. A sua implementação tem vindo a ser realizada de uma forma sustentada e baseada na integralidade, globalidade, interdisciplinaridade, intersetorialidade (setores social e da saúde), inserção na comunidade, qualidade e continuidade assistencial, garantindo o princípio da autonomia e desenvolvendo a participação da família, fomentando a permanência das pessoas no seu domicílio e assente na metodologia do trabalho por objetivos. No final do ano de 2017 existiam em funcionamento camas distribuídas por 65 Instituições e 96 Unidades de Cuidados Continuados Integrados (UCCI). Quadro 26 Lotação da RNCCI na região Centro em (n.º de camas de internamento) Distrito / Tipologia Unidade de Convalescença Unidade de Média Duração e Reabilitação Unidade de Longa Duração e Manutenção Residência de Apoio Moderado Aveiro Castelo Branco Coimbra Guarda Leiria Viseu Total Fonte: ARS Centro, IP Total A figura seguinte apresenta a distribuição geográfica na região em termos de unidades de internamento e equipas domiciliárias de cuidados continuados integrados. 68

69 Figura 3 Distribuição das UCCI na região de saúde do Centro Unidade de Convalescença Unidade de Média Duração e Reabilitação Unidade de Longa Duração e Manutenção Equipa de Cuidados Continuados Integrados Saúde Mental Residência de Apoio Moderado Saúde Mental Equipa de Apoio Domiciliário Saúde Mental Unidade Socio Ocupacional Fonte: ARS Centro, IP A coordenação da Rede, tal como é indicado no artigo 9.º do decreto-lei n.º 101/ 2006 de 6 de junho, e corroborado no DL 136/2015 de 28 de julho, assenta em três níveis: Nacional - Núcleo Funcional para os Cuidados Continuados Integrados da Administração Central do Sistema de Saúde, IP (ACSS); Regional - Equipas de Coordenação Regionais (ECR); Local - Equipas de Coordenação Local (ECL). No ano 2017, a ECR da região Centro era constituída por sete elementos, dos quais dois pertencem ao Centro Distrital da Segurança Social de Coimbra e os restantes à ARS Centro, IP. No final do ano de 2017 encontravam-se em funcionamento 16 ECL que integram no mínimo um médico e um enfermeiro do Ministério da Saúde e um técnico de serviço social do Ministério do Trabalho e Segurança Social. Relativamente ao número de lugares no domicílio, cuja prestação de cuidados é efetuada pelas Equipas de Cuidados Continuados Integrados (ECCI), existiam 66 equipas com capacidade para 826 lugares no domicílio. 69

70 4.4. CUIDADOS DE INTERVENÇÃO NOS COMPORTAMENTOS ADITIVOS E NAS DEPENDÊNCIAS A DICAD tem por missão promover a integração, harmonização e qualificação das intervenções preventivas e terapêuticas no campo das adições na região de saúde do Centro. Compete à DICAD assegurar a execução dos programas de intervenção local com vista à redução do consumo de substâncias psicoativas, a prevenção dos comportamentos aditivos e a diminuição das dependências. Compete ainda avaliar e supervisionar o funcionamento das unidades de intervenção local, prestadoras de cuidados de saúde nesta área e assegurar o planeamento e gestão dos recursos necessários à respetiva atividade. A DICAD funciona no âmbito territorial de jurisdição da ARS Centro, IP e exerce as suas competências em estreita articulação com os diferentes departamentos, bem como com as unidades de intervenção local, ACeS, ULS, rede hospitalar e outras instituições, públicas ou privadas, com intervenção na área dos comportamentos aditivos e dependências. Integram a DICAD as seguintes unidades de intervenção local: A. CENTRO DE RESPOSTA INTEGRADA (CRI) Existem seis estruturas locais de cariz operativo, referenciadas aos territórios de Aveiro, Castelo Branco, Coimbra, Guarda, Leiria e Viseu, constituídas por equipas técnicas multidisciplinares que executam programas de intervenção local no que respeita à prevenção dos comportamentos aditivos e dependências, bem como prestam cuidados integrados e globais a pessoas com comportamentos aditivos e dependências, em regime ambulatório, seguindo intervenções terapêuticas baseadas em evidência científica, com vista ao tratamento, redução de riscos e minimização de danos e reinserção destes doentes. B. COMUNIDADE TERAPÊUTICA ARCO-ÍRIS Unidade de internamento para indivíduos com um elevado grau de desestruturação psicológica, familiar e/ou social, que tenham necessidade de um internamento prolongado. Dispõe de uma equipa técnica multidisciplinar, sendo objetivo do tratamento, o apoio psicoterapêutico e socioterapêutico e a reabilitação do utente. 70

71 C. UNIDADE DE ALCOOLOGIA Unidade especializada de referência na prestação de cuidados integrados a doentes com problemas de abuso e dependência de álcool. Tem uma equipa técnica multidisciplinar e realiza tratamentos em regime de internamento ou em ambulatório, sob responsabilidade médica, de acordo com o tipo de programa terapêutico que o doente necessita. O tratamento tem vários componentes e um período de acompanhamento, com vista à manutenção da abstinência, à prevenção das recaídas e à reabilitação social e familiar. D. UNIDADE DE DESABITUAÇÃO Realiza tratamentos de desabituação de substâncias psicoativas em regime de internamento. A desabituação de substâncias pressupõe apenas a estabilização do utente ao longo de uma diversificada cadeia terapêutica, que deve continuar após a alta do internamento. Para além dos tratamentos de desabituação de substâncias em doentes com dependência de substâncias psicoativas e estabilização de programas com agonistas opióides realiza também internamentos para estabilização de doentes com comorbilidades psiquiátricas. Para a realização destas atividades a unidade possui uma equipa técnica multidisciplinar. 71

72 4.5. PRESTAÇÕES ESPECÍFICAS Considerando o caráter evolutivo da política de saúde, a qual se deve ir adaptando às condições da realidade nacional, às suas necessidades e recursos, a ARS Centro, IP gere, no quadro estabelecido pelo n.º 3 da Base XII da Lei n.º 48/90, de 24 de agosto, as convenções oportunamente celebradas com o setor privado, bem como os acordos de cooperação celebrados com o setor social de acordo com a legislação que lhe é própria. O quadro seguinte identifica o número de entidades do setor privado e do setor social a operar na área de jurisdição da ARS Centro, IP com as quais foram celebrados convenções e acordos de cooperação visando garantir o acesso dos utentes do SNS às unidades de cada uma das entidades que prestam serviços de saúde na área dos meios complementares de diagnóstico e terapêutica (MCDT). Quadro 27 Número de entidades convencionadas (por área) com a ARS Centro, IP a Prestadores Castelo Aveiro Coimbra Guarda Leiria Viseu Oficial Total Branco do SNS Privado Social Privado Social Privado Social Privado Social Privado Social Privado Social (Público) Análises Clínicas Anatomia Patológica Cardiologia Diálise Eletroencefalografia Endoscopia gastrenterológica Especialidades médico-cirúrgicas (consultas) Medicina nuclear Medicina física e de reabilitação Pneumologia e imunoalergologia Radiologia Total Fonte: ARS Centro, IP 72

73 5. BALANÇO SOCIAL De acordo com as regras para a construção do Balanço Social, no final do ano 2017 existiam trabalhadores (mais 26 trabalhadores relativamente a 2016) em funções na ARS Centro, IP (sede e serviços desconcentrados). No seu global, os funcionários são maioritariamente do sexo feminino (79%), representando o sexo masculino apenas 21%. A idade dos trabalhadores está compreendida entre os 25 e os 69 anos, sendo que a maioria tem mais de 45 anos de idade (62%) e o grupo etário com uma maior proporção de efetivos é o dos 60 a 64 anos (17%). Gráfico 7 Pirâmide etária dos trabalhadores da ARS Centro, IP >70 Homens Mulheres < Fonte: Balanço Social 2017 Para além dos trabalhadores, existiam 41 em prestação de serviços (avença), todos eles com idade compreendida entre os 20 e 64 anos. Considerando a modalidade de vinculação, 99% dos trabalhadores possuía Contratos de Trabalho em Funções Públicas (CTFP), nomeadamente, 88,4% por tempo indeterminado e 10,8% a termo resolutivo (certo e incerto). Os restantes trabalhadores estavam em comissão de serviço (0,5%), contrato de trabalho por tempo indeterminado no âmbito do Código de Trabalho (0,2%) e com cargo político/mandato (0,1 %). 73

74 Gráfico 8 Distribuição dos trabalhadores da ARS Centro, IP por tipo de vínculo CT em FP por termo resolutivo incerto; 7,5% CT em FP por termo resolutivo certo; 3,3% CT por tempo indeterminado no âmbito Código de Trabalho; 0,2% Cargo político/mandato ; 0,1% Comissão de serviço no âmbito LTFP; 0,3% Comissão de serviço no âmbito Código do Trabalho ; 0,2% CT em FP por tempo indeterminado; 88,4% Fonte: Balanço Social 2017 Relativamente à carreira profissional, as carreiras médicas e de enfermagem são as mais prevalentes, correspondendo a 57% dos trabalhadores da ARS Centro, IP. A proporção de assistentes técnicos e de assistentes operacionais é também notória, com cerca de 33% dos trabalhadores. Gráfico 9 Distribuição dos trabalhadores da ARSC Centro, IP por categoria profissional Técnico de Diagnóstico e Terapêutica 150 Técnico Superior de Saúde 71 Enfermeiro Médico Informático 17 Assistente Operacional 464 Assistentes Técnico Técnico Superior 208 Dirigente Intermédio Dirigente Superior 11 4 Fonte: Balanço Social

75 Entre as carreiras mais prevalentes (médicos e enfermeiros), a maioria dos médicos tem mais de 50 anos de idade (48%) e na sua maioria eram do sexo feminino (63%). No que respeita aos enfermeiros, 65% tinham idades inferiores a 50 anos e na sua maioria eram igualmente do sexo feminino (87%). Em mobilidade geral encontravam-se 60 trabalhadores (menos 38 trabalhadores relativamente a 2016), designadamente 22 em cedência de interesse público e 38 em mobilidade interna, predominantemente pertencentes às carreiras de enfermagem e assistente técnico. No que diz respeito ao nível de antiguidade, verifica-se que 34% dos trabalhadores têm entre 5 a 20 anos de serviço. Considerando as carreiras mais prevalentes, é de referir que 39% dos médicos trabalha há mais de 30 anos na carreira e cerca de 50% dos enfermeiros tem menos de 20 anos de serviço; por outro lado, 39% dos assistentes técnicos tem mais de 30 anos de serviço. Gráfico 10 Percentagem dos trabalhadores segundo o nível de antiguidade 67% 57% 59% 60% 33% 0% 0% 45% 45% 9% 0% 4% 41% 40% 40% 33% 24% 25% 20% 14% 1% 0% 0% 39% 29% 30% 25% 12% 6% 46% 43% 42% 23% 20% 21% 19% 15% 4% 6% 0% Dirigente Superior Dirigente Intermédio Técnico Superior Assistentes Técnico Assistente Operacional Informático Médico Enfermeiro Técnico Superior de Saúde até 5 anos anos Técnico de Diagnóstico e Terapêutica Fonte: Balanço Social 2017 No ano de 2017, a saída de trabalhadores foi mais significativa nas carreiras médicas (47%), enfermagem (20%), assistente técnico e assistente operacional (12%, respectivamente), tendo ocorrido maioritariamente por ausências superiores a 6 meses e por reforma / aposentação (21%, respectivamente). As ausências ao trabalho dos profissionais da ARS Centro, IP totalizaram dias em 2017, mais 4% relativamente ao ano anterior e deveram-se principalmente a doença (48%) e a outros (17%). O total de encargos com pessoal no ano de 2017 somou ,49 (excluem-se os encargos com a entidade patronal) e destinou-se essencialmente ao pagamento da remuneração base (66%) e suplementos 75

76 remuneratórios (13%). De entre os encargos com suplementos remuneratórios, destaca-se o pagamento de outros suplementos remuneratórios (49%) e o pagamento trabalho suplementar (36%). Cerca de 67% dos suplementos remuneratórios foram pagos a médicos, devido, principalmente, a outros suplementos remuneratórios (50%) e a trabalho suplementar (36%). Os enfermeiros auferiram 21% dos suplementos remuneratórios pelos mesmos motivos dos médicos (54% e 40%, respetivamente, por outros suplementos remuneratórios e trabalho suplementar). Os encargos com prestações sociais representaram 3% das despesas com pessoal em 2017, 90% dos quais devidos a subsídio de refeição, seguindo-se o pagamento de subsídios no âmbito da proteção da parentalidade (5%) e o abono de família (3%). Em 2017 registaram-se 42 acidentes de trabalho (36 acidentes no local de trabalho e 6 in itinere), e em 74% houve necessidade de baixa do funcionário. Dos acidentes de trabalho resultaram dias de trabalho perdidos. No âmbito das atividades de Medicina no Trabalho efetuaram-se 531 exames médicos (mais 20 exames face ao ano anterior). 76

77 6. FORMAÇÃO Durante o ano em análise, ocorreram participações frequentadas por funcionários (60% do total de funcionários) tendo sido despendidas ,70 horas em formação. Do total de participações, 63% realizaram-se no exterior e as restantes 37% em ambiente interno. No quadro seguinte é possível observar o número de participações por grupo profissional destacando-se os médicos com a maior percentagem de participações (57%). Quadro 28 Participações em ações de formação durante 2017 Grupo Profissional N.º de participações Ações Internas Ações externas Total Representatividade por Grupo Profissional Técnico Superior % Assistente Técnico % Assistente Operacional % Informático ,03% Médico % Enfermeiros % Técnico Superior de Saúde % Técnico Diagnóstico e Terapêutica % Total Fonte: Balanço Social 2017 Observa-se que 98,5% das participações tiveram uma duração inferior a 30 horas. Quadro 29 Contagem relativa a participações em ações de formação profissional durante o ano Tipos de ação/duração Menos de 30 horas De 30 a 59 horas De 60 a 119 horas De 120 ou mais Total Internas Externas Total Fonte: Balanço Social

78 7. RECURSOS FINANCEIROS O modelo organizativo da ARS Centro, IP tem como principal objetivo a racionalização de recursos (humanos, técnicos e financeiros), em conformidade com o estabelecido na Portaria n.º 164/2012, de 22 de maio, que aprovou os respetivos estatutos, alterada pela Portaria n.º 214/2013, de 27 de junho, com a consequente reestruturação dos seus serviços centrais e desconcentrados. Em 2017, a atividade desenvolvida pela ARSC, IP apresenta-se sustentada na implementação de ações e processos organizativos diretamente relacionados com a estrutura definida nos citados diplomas, tanto na prestação de cuidados de saúde como na organização administrativa e financeira. Ao nível dos recursos humanos, comparativamente com o ano de 2016, assistiu-se em 2017 a um acréscimo na rubrica de custos com pessoal em cerca de 4%. Além das determinações tutelares, contribuiu para este acréscimo a execução de normativos legais, de que se destacam os de maior impacto, a saber: a) Reversão Salarial - Reposição da redução remuneratória, por força do disposto na Lei n.º 159-A/2015, de 30 de dezembro; b) Trabalho Suplementar - Alteração do coeficiente de cálculo de trabalho extraordinário a partir de abril de 2017, por força do disposto no art.º 55.º das normas da execução do Orçamento de Estado, entretanto novamente alterado por força do Decreto-Lei n.º 55/2017, de 5 de junho; c) Subsídio de refeição - Aumento da despesa com subsídio de refeição, por força do disposto na Lei do Orçamento de Estado para 2017, que se traduziu num acréscimo de 0,25 /dia, com efeitos a 1 de janeiro; d) Concurso de recrutamento de enfermeiros - Uma vez que a contratação de 122 enfermeiros, na sequência do procedimento concursal aberto pelo aviso n.º 3332/2013, de 7 de março, foi concretizada de forma faseada, desde finais de 2015 até julho de 2017, com a colocação dos candidatos a efetivar-se, maioritariamente, no 2.º semestre de 2016, regista-se, em 2017, um acréscimo significativo da despesa nesta área profissional; e) Admissão ao internato das especialidades de Medicina Geral e Familiar e Saúde Pública - Em 2017, comparativamente com 2016, verificou-se um acréscimo significativo do número de médicos que iniciaram a formação específica de MGF e SP, tendo em vista, em particular, a diminuição do número de utentes sem médico de família; f) Transição de USF Modelo A para Modelo B - Acréscimo de encargos para 2017, face a 2016, resultante da passagem das USF Montemuro, Cidade do Lis, Fernando Namora e Penela a modelo B, concretizada no quarto 78

79 trimestre de 2016, decorrente da publicação do Despacho n.º 6739-A/2016, dos Secretários de Estado do Orçamento e Adjunto e da Saúde, de 18 e 16 de maio de 2016, respetivamente, publicado no DR, 2.ª série, n.º 98, de 20 maio de 2016, alterado pelo Despacho n.º 14522/2016, publicado no DR, 2.ª série, n.º 231, de 2 de dezembro; g) Avenças - O acréscimo de encargos nesta rubrica resulta do cumprimento do Despacho n.º 9666-B/2016, de 26 de julho, do Secretário de Estado da Saúde, que privilegiou o recurso à contratação de médicos em nome individual em detrimento de empresas de prestação de serviços médicos; Importa ainda referir a celebração de contratações excecionais, determinadas pelas necessidades suscitadas na sequência dos grandes incêndios ocorridos em junho, na área geográfica do ACeS do Pinhal Interior Norte e, em outubro, no ACeS do Dão Lafões; h) Concurso de passagem a assistente graduado - Acréscimo da despesa resultante da imposição legal da passagem, à categoria de assistente graduado da carreira especial médica, dos assistentes aprovados no procedimento de habilitação ao grau de consultor, aberto pelo aviso n.º 9295-A/2012, publicado no DR, 2.ª série, n.º 130, de 6 julho; i) Incentivos Financeiros 2015 (USF) - Por determinação do Secretário de Estado Adjunto e da Saúde, através do Despacho n.º 16/2016, de 18 de outubro, não foram pagos, em 2016, quaisquer valores respeitantes a incentivos financeiros, vindo a ser liquidados, em abril de 2017, por força da entrada em vigor da LOE para 2017 (conforme determinado no mencionado Despacho), os incentivos financeiros de 2015; j) Incentivos Financeiros 2016 (USF) - Acréscimo de despesa resultante de imposição legal, nos termos da Portaria nº 212/2017, de 19 de julho, em vigor a partir do dia 20 de julho INFORMAÇÃO CONTABILÍSTICA E FINANCEIRA A ARS Centro, IP adota, como sistema contabilístico, o Plano Oficial de Contabilidade para o Ministério da Saúde (POCMS), aprovado pela Portaria n.º 898/2000, de 28 de setembro. Este sistema foi suportado, em termos informáticos, na nova aplicação Sistema de Informação Centralizado de Contabilidade (SICC), em substituição da aplicação Sistema de Informação Descentralizado de Contabilidade (SIDC), utilizada até Num único módulo agrega a Contabilidade Orçamental, Contabilidade Patrimonial e Contabilidade Analítica e integra a informação gerada pelas aplicações de Recursos Humanos e Gestão de Stocks. 79

80 Na elaboração da Conta de Gerência de 2017 foi dado cumprimento aos princípios e regras definidos pelo POCMS e pela Lei do Enquadramento Orçamental e respetivos diplomas regulamentares, em articulação com o disposto na Instrução n.º 1/2004, do Tribunal de Contas. No que concerne aos ACeS, optou-se pela atribuição de financiamentos internos, através de fundos permanentes, para fazer face às despesas correntes e mais urgentes realizadas (despesas de funcionamento, reembolsos, eletricidade, água, combustíveis, oxigénio e reparações urgentes). Ao longo do exercício económico manteve-se o princípio da centralização dos procedimentos de autorização da despesa, tendo como objetivo um maior controlo dos encargos a assumir em cada ACeS. A ARS Centro, IP aprovou, no exercício em apreço, a constituição de fundos de maneio, num total de dezanove, com utilização e gestão atribuída aos ACeS, Laboratórios de Saúde Pública (LSP) e unidades orgânicas da Divisão de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências, nos termos do regulamento de fundos de maneio, para fazer face a pequenas despesas urgentes ou imprevistas PROVEITOS E GANHOS PROVEITOS Os proveitos e ganhos atingiram no período em análise, o valor de ,09, que representa um acréscimo de 3% face ao período homólogo ( ,61 ). Esta situação decorre, principalmente, do aumento dos valores na rubrica - Transferências e Subsídios Correntes Obtidos, superiores ao mesmo período do ano transato, 3,34% ( ,28 ). Gráfico 11 Evolução dos proveitos em 2016 e , , , , , ,60 Transferências e Subsídios correntes obtidos Prestações de serviços Outros Proveitos Fonte: SICC 80

81 RECEBIMENTOS VS. COBRANÇAS No que toca aos recebimentos, em 2017, verifica-se um aumento de cerca de 3,57% ( ,58 ) face o período homólogo 2016, conforme se demonstra no gráfico seguinte. Gráfico 12 Evolução dos recebimentos em 2016 e , , Fonte: SICC O aumento de recebimentos é caraterizado essencialmente pelo aumento de ,28 da rúbrica - Transferências e Subsídios Correntes Obtidos, o que representa um aumento de 3,33% face a No que respeita às cobranças, em termos globais enquanto em 2016 ficaram por cobrar 1,68% dos proveitos, em 2017 o nível de cobranças foi maior, uma vez que ficaram por cobrar 1,27% do volume total de proveitos DÍVIDAS DE TERCEIROS No que diz respeito à dívida de terceiros, verifica-se em 2017 um aumento de cerca de 87% ( ). Gráfico 13 Evolução da dívida de terceiros em 2016 e , , Fonte: SICC 81

82 7.3. CUSTOS E PERDAS CUSTOS A nível dos custos e perdas atingiu-se o valor de ,45 que representa, entre os períodos em análise, um aumento de 2,3% ( ,11 ). Gráfico 14 Evolução dos custos em 2016 e 2017 CMVMC , ,99 FSE - Subcontratos , ,34 FSE - Outros , ,45 Custos com Pessoal , ,15 Outros Custos Custos e Perdas Extraordinárias , , , , Fonte: SICC Da análise das principais rubricas, destaca-se claramente como rubrica dominante na estrutura dos custos, a rubrica - Fornecimentos e Serviços Externos (FSE) - Subcontratos, com um peso relativo de 69,93% em Esta rubrica apresenta um acréscimo de 4,99%, correspondendo em termos de valor a um aumento de Este acréscimo é consubstanciado pelo acréscimo de custo de subcontratos de maior peso, nomeadamente, de meios complementares de diagnóstico e terapêutica 82

83 Gráfico 15 Evolução dos custos com subcontratos em 2016 e , , , , , ,78 MCDT Medicamentos Outros Fonte: SICC Em 2017 o custo com medicamentos regista um acréscimo de cerca de 4,89% ( ,15 ) e os MCDT registam um acréscimo de 10,21 % ( ,63 ). Na rubrica - Outros que inclui, assistência ambulatória, internamentos (RNCCI), transporte de doentes e outros subcontratos (Acordos e Sistema Integrado de Gestão de Inscritos em Cirurgia) observa-se um decréscimo de 4,3 % ( ,63 ) DÍVIDAS A TERCEIROS No que diz respeito à dívida a terceiros, verifica-se em 2017 uma redução de cerca de 6,86%, ( ,36 ) tal como é possível observar no gráfico seguinte. Gráfico 16 Evolução dos custos com dívidas a terceiros em 2016 e , , Fonte: SICC 83

84 A redução da divida a terceiros é resultado em parte do aumento de cerca de 4% do volume de pagamentos dos custos com subcontratos (que representam cerca de 69,93% da dívida) e do aumento de cerca de 1% no volume de pagamentos dos custos com pessoal (que representam cerca de 25,62% da dívida) 7.4. PUBLICIDADE INSTITUCIONAL Durante o ano de 2017, a ARSC registou na rubrica - Publicidade e Propaganda, um gasto de ,53, valor este superior em 4.791,12 ao do ano 2016, o que representa um acréscimo de 25%. 84

85 CAPÍTULO 3 PRODUÇÃO DE CUIDADOS DE SAÚDE 85

86 1. PRODUÇÃO EM CUIDADOS DE SAÚDE PRIMÁRIOS Em dezembro de 2017, a região de saúde do Centro tinha um total de utentes inscritos, 86% dos quais inscritos nos ACeS da ARS Centro, IP e 14% em ULS. Comparativamente ao ano anterior verificou-se um aumento de 1,3% do número de inscritos o que corresponde a mais utentes. Verifica-se que 40,3% dos utentes estão inscritos em USF. Evidencia-se ainda que 89% de utentes estão abrangidos por UCC. Quadro 30 Número de utentes inscritos em 2016 vs ACeS ULS /2017 Baixo Mondego ,6% Baixo Vouga ,8% Cova da Beira ,3% Dão Lafões ,8% Pinhal Interior Norte ,0% Pinhal Litoral ,8% ULS de Castelo Branco ,4% ULS da Guarda ,4% Região de Saúde do Centro ,3% Fonte: SIARS No que diz respeito à evolução do número de inscritos entre 2016 e 2017, verifica-se que o comportamento em 2017 é sempre crescente em todos os ACeS, correspondendo a um maior aumento no ACeS Baixo Vouga ( utentes). Gráfico 17 Variação percentual dos utentes inscritos em 2016 vs Baixo Vouga 1,8% Baixo Mondego 1,6% Região de Saúde do Centro Cova da Beira Pinhal Interior Norte 1,0% 1,3% 1,3% Dão Lafões 0,8% ULS da Guarda ULS de Castelo Branco 0,4% 0,4% 0,0% 0,2% 0,4% 0,6% 0,8% 1,0% 1,2% 1,4% 1,6% 1,8% 2,0% Fonte: SIARS 86

87 Olhando à caraterização dos utentes inscritos, as faixas etárias dos anos (14,7%) e anos (14,3%) são as que apresentam um maior volume de utentes para ambos os géneros. No sexo masculino, o grupo etário com menor número de utentes situa-se nas idades superiores aos 85 anos (2,8%), e no sexo feminino, situa-se no grupo etário dos 0-4 anos (3,2%). Gráfico 18 Distribuição dos utentes inscritos por faixa etário e género >= Homens Mulheres Fonte: SIARS A maioria dos utentes inscritos nos CSP tem médico de família atribuído (97,4%), no entanto, é de salientar que dos utentes sem médico de família atribuído ( utentes), que representam 3,6% do total de inscritos nesta região, 0,5% (8.958 utentes) não têm médico de família por opção e 2,1% utentes inscrito a aguardar a inclusão em lista de utentes de médico de família ( utentes). Gráfico 19 Percentagem de utentes inscritos com e sem médico de família em 2017 Região de Saúde do Centro ULS da Guarda ULS de Castelo Branco Pinhal Litoral Pinhal Interior Norte Dão Lafões Cova da Beira Baixo Vouga Baixo Mondego 97,4% 97,5% 96,4% 97,0% 98,3% 96,9% 97,3% 98,3% 97,1% 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100% Sem Médico de Família Sem Médico de Família por opção Com Médico de Família Fonte: SIARS 87

88 A proporção de utentes sem médico de família é mais elevada no ACeS Dão Lafões (2,9%), em oposição ao ACeS Baixo Vouga e ao ACeS Pinhal Interior Nortes (ambos com 1,1%). Em 2017 assiste-se a um decréscimo de utentes inscritos sem médico de família, na região de saúde do Centro ( 27,8%), com exceção do ACeS Dão Lafões, cujo valor aumentou 184,8% ( utentes). Quadro 31 Número de utentes inscritos sem médico de família atribuído ACeS ULS Inscritos sem médico de família /2017 % inscritos sem médico / total inscritos Baixo Mondego ,9% 2,9% 2,5% Baixo Vouga ,6% 1,3% 1,1% Cova da Beira ,2% 3,3% 1,5% Dão Lafões ,8% 1,0% 2,9% Pinhal Interior Norte ,8% 3,5% 1,1% Pinhal Litoral ,7% 4,4% 2,7% ULS de Castelo Branco ,6% 4,6% 2,8% ULS da Guarda ,1% 6,0% 1,5% Região de Saúde do Centro ,8% 2,9% 2,1% Fonte: SIARS Nos subcapítulos seguintes passa-se a descrever os indicadores que medem a performance do trabalho desenvolvido na área dos CSP, nomeadamente: Acesso Qualidade Eficiência 88

89 1.1. INDICADORES DE ACESSO Em 2017 realizou-se um total de consultas na região de saúde do Centro observando-se um aumento de 0,1% relativamente ao ano anterior, o que se traduziu na realização de mais consultas. Houve, no entanto, uma descida de consultas ( 7,8%) de Atendimento em Serviço de Atendimento Permanente( SAP) e Afins e de domicílios médicos ( 0,4%). Relativamente aos contactos de enfermagem nos diversos programas de saúde, em 2017, verificou-se também uma diminuição de 0,7%, comparativamente a Quadro 32 Produção dos CSP na região de saúde do Centro em 2017 Designação /2017 Total de Consultas: ,1% Consultas de Medicina Geral e Familiar (MGF) ,0% Atendimentos em SAP e Afins ,8% Domicílios Médicos ,4% Outras Especialidades ,2% Domicílios de Enfermagem ,8% Número de contactos de Enfermagem em Programas de Saúde ,7% Fonte: SIARS 89

90 CONSULTAS REALIZADAS No quadro seguinte é possível observar o número de consultas realizadas por ACeS ULS. Apenas o ACeS Baixo Mondego aumentou o número de consultas no seu global (5,7%), tendo havido em todos os outros ACeS um decréscimo de atividade. ACeS ULS MGF (inclui consultas no domicílio) Quadro 33 Consultas totais realizadas em /2017 SAP e Afins 2016/2017 Outras Especialidades 2016/2017 Total 2016/2017 Baixo Mondego ,8% ,2% ,8% ,7% Baixo Vouga ,5% ,4% ,3% ,5% Cova da Beira ,5% ,2% ,5% ,8% Dão Lafões ,0% = ,7% ,6% ,5% Pinhal Interior Norte ,2% ,9% ,8% ,3% Pinhal Litoral ,9% ,3% ,3% ,2% ULS de Castelo Branco ,1% ,1% 281-4,1% ,2% ULS da Guarda ,9% ,4% ,4% ,0% Região de Saúde do Centro ,0% ,8% ,2% ,1% Fonte: SIARS Gráfico 20 Distribuição do total de consultas realizadas por ACeS ULS em 2017 Baixo Vouga ; 22,3% Baixo Mondego ; 21,6% Cova da Beira; 4,5% ULS de Castelo Branco; 6,0% Dão-Lafões ; 15,3% ULS da Guarda ; 8,5% Pinhal Litoral ; 13,0% Pinhal Interior Norte ; 8,8% Fonte: SIARS 90

91 Relatório de Atividades 2017 A. Consultas de Medicina Geral e Familiar ACeS ULS Saúde Materna Quadro 34 Primeiras consultas de Medicina Geral e Familiar realizadas em /2017 Primeiras Consultas de Medicina Geral e Familiar (inclui consultas no domicílio) Saúde Saúde Planeamento Juvenil Infantil até Familiar 2016/ / aos anos anos 2016/2017 Saúde do Adulto 2016/2017 Total 2016/2017 Baixo Mondego ,9% ,3% ,2% ,6% ,9% ,5% Baixo Vouga ,3% ,6% ,4% ,5% ,0% ,5% Cova da Beira 414 9,2% ,1% ,2% ,5% ,7% ,7% Dão Lafões ,7% ,2% ,7% ,5% ,2% ,5% Pinhal Interior Norte 746-0,9% ,3% ,9% ,3% ,4% ,5% Pinhal Litoral ,7% ,9% ,9% ,1% ,8% ,5% ULS de Castelo Branco ,6% ,3% ,8% ,6% ,6% ,1% ULS da Guarda ,5% ,3% ,0% ,1% ,2% ,5% Região de Saúde do Centro ,6% ,0% ,5% ,4% ,2% ,9% ACeS / ULS Saúde Materna 2016/2017 Fonte: SIARS Quadro 35 Total de consultas de Medicina Geral e Familiar realizadas em 2017 Revisão Puerpério Consultas Totais de Medicina Geral e Familiar (inclui consultas no domicílio) Saúde Saúde Juvenil Planeamento Infantil dos /2017 Familiar 2016/2017 até /2017 aos 18 anos anos 2016/2017 Saúde do Adulto 2016/2017 Total 2016/2017 Baixo Mondego ,0% ,9% ,8% ,0% ,5% ,5% ,8% Baixo Vouga ,6% ,4% ,6% ,2% ,9% ,4% ,5% Cova da Beira ,3% ,6% ,2% ,0% ,7% ,1% ,5% Dão Lafões ,2% ,3% ,5% ,2% ,6% ,2% ,0% = Pinhal Interior Norte ,4% 316-6,8% ,5% ,3% ,5% ,1% ,6% Pinhal Litoral ,3% ,0% ,8% ,4% ,9% ,7% ,3% ULS de Castelo Branco ,0% ,3% ,6% ,4% ,4% ,4% ,3% ULS da Guarda ,8% ,0% ,7% ,9% ,7% ,1% ,8% Região de Saúde do Centro ,4% ,6% ,8% ,3% ,4% ,2% ,0% Fonte: SIARS 91

92 O total de consultas de MGF realizadas aumentou 1% em relação ao ano anterior ( consultas). O aumento de consultas de MGF verificou-se no ACeS Baixo Mondego e no ACeS Pinhal Litoral, tendo-se mantido praticamente inalterado no ACeS Dão Lafões. B. Consultas Domiciliárias Médicas Em 2017, o número consultas domiciliárias médicas por inscritos sofreu um aumento relativamente ao ano anterior e correspondeu a um valor de 14 visitas por utentes inscritos. Quadro 36 Total de consultas domiciliárias médicas por inscritos em 2017 ACeS ULS /2017 Baixo Mondego 11,7 13,0 Baixo Vouga 15,9 16,2 Cova da Beira 2,2 2,1 Dão Lafões 28,4 25,5 Pinhal Interior Norte 14,5 16,3 Pinhal Litoral 7,7 10,0 ULS de Castelo Branco 3,7 4,0 ULS da Guarda 10,9 9,6 Região de Saúde do Centro 13,8 14,0 Fonte: SIARS ( FX) O ACeS Dão Lafões revela ter o maior número de visitas por inscritos em 2017 (25,5) e o ACeS Cova da Beira o menor número de visitas (2,1 por inscritos). Em 2017, apesar do número de domicílios médicos ter diminuído, o indicador relativo ao número de consultas domiciliárias médicas por inscritos sofreu um ligeiro aumento relativamente ao ano anterior, atingindo um valor de 14 visitas por utentes inscritos. Note-se que o número de inscritos considerado para o cálculo deste indicador, de acordo com o seu Bilhete de Identidade, corresponde ao somatório de todos os utentes com inscrição ativa na unidade de saúde, durante pelo menos um dia durante o ano de 2017 (valor inferior ao do período homólogo do ano anterior). 92

93 Gráfico 21 Número de consultas domiciliárias médicas por inscritos em 2017 Dão Lafões 25,5 Pinhal Interior Norte Baixo Vouga 16,3 16,2 Região de Saúde do Centro Baixo Mondego 13,0 14,0 Pinhal Litoral ULS da Guarda 10,0 9,6 ULS de Castelo Branco 4,0 Cova da Beira 2,1 Fonte: SIARS ( FX) C. Consultas de Outras Especialidades As consultas de Outras Especialidades referem-se a consultas de Medicina Dentária, Pediatria Médica, Pneumologia, Psiquiatria e Saúde Pública. Quadro 37 Número de consultas de Outras Especialidades realizadas em 2017 por ACeS ULS Designação N.º de Consultas Saúde Pública Medicina Dentária Baixo Vouga e Dão Lafões Pneumologia Baixo Mondego Pediatria Médica Baixo Mondego ACeS ULS Baixo Mondego, Baixo Vouga, Cova Beira, Dão Lafões, Pinhal Interior Norte, Pinhal Litoral e ULS da Guarda Psiquiatria Baixo Mondego, Dão Lafões e ULS de Castelo Branco Região de Saúde do Centro Fonte: SIARS Apesar de ter havido um aumento de 1,2% do total das consultas de especialidade, verificou-se uma redução das consultas de medicina dentária ( 18%) e de pediatria médica ( 29%). O ACeS Baixo Mondego foi aquele realizou um maior numero de consultas de especialidade. Note-se que quatro ACeS (Baixo Mondego, Baixo Vouga, Pinhal Litoral e Dão Lafões) representam 91,7% da produção das consultas de especialidade nos CSP nas região de saúde do Centro. 93

94 Gráfico 22 Número de consultas de Saúde Pública realizadas em 2017 Baixo Mondego Baixo Vouga Pinhal Litoral Dão-Lafões ULS Guarda Pinhal Interior Norte ULS Castelo Branco Cova da Beira Fonte: SIARS 94

95 VISITAS DOMICILIÁRIAS DE ENFERMAGEM Em 2017 o número de visitas domiciliárias de enfermagem aumentou relativamente ao ano anterior e correspondeu a um valor de 152,8 visitas por utentes inscritos. Quadro 38 Taxa de visitas domiciliárias de enfermagem em 2016 vs ACeS ULS /2017 Baixo Mondego 133,8 146,2 Baixo Vouga 170,5 164,5 Cova da Beira 118,6 117,1 Dão Lafões 155,8 158,0 Pinhal Interior Norte 181,1 187,2 Pinhal Litoral 131,4 131,2 ULS de Castelo Branco 177,5 169,4 ULS da Guarda 131,7 148,1 Região de Saúde do Centro 149,8 152,8 Fonte: SIARS ( FX) O ACeS Pinhal Interior Norte realizou o maior número de visitas domiciliárias de enfermagem por inscritos em 2017 (187,2 por inscritos) e o ACeS Cova da Beira o menor número de visitas (117,1 por inscritos). Gráfico 23 Taxa de visitas domiciliárias de enfermagem em 2017 Pinhal Interior Norte ULS de Castelo Branco Cova da Beira Pinhal Litoral Baixo Mondego Baixo Vouga ULS da Guarda Dão Lafões Região de Saúde do Centro Fonte: SIARS ( FX) 95

96 TAXA DE UTILIZAÇÃO GLOBAL DE CONSULTAS MÉDICAS A taxa de utilização global de consultas médicas em 2017 na região foi de 71,3%, correspondendo a uma diminuição de 0,3 p.p. comparativamente com o ano anterior. Quadro 39 Taxa de utilização global de consultas médicas em 2016 vs ACeS ULS N.º de Utilizadores N.º de Inscritos Taxa de Utilização N.º de Utilizadores N.º de Inscritos Taxa de Utilização 2016/2017 Baixo Mondego ,4% ,6% Baixo Vouga ,1% ,4% Cova da Beira ,9% ,8% Dão Lafões ,5% ,3% Pinhal Interior Norte ,3% ,4% Pinhal Litoral ,0% ,6% ULS de Castelo Branco ,4% ,1% ULS da Guarda ,3% ,0% Região de Saúde do Centro ,6% ,3% Fonte: SIARS ( FX) O ACeS Pinhal Interior Norte alcançou a taxa de utilização global de consultas médicas mais elevada da região em 2017 (76,4%) e o ACeS Cova da Beira a menor taxa de utilização (67,8%). Gráfico 24 Taxa de utilização global de consultas médicas em 2017 Pinhal Interior Norte Baixo Vouga Cova da Beira 80% 75% 70% 65% 60% Pinhal Litoral Baixo Mondego ULS de Castelo Branco Região de Saúde do Centro ULS da Guarda Dão Lafões Fonte: SIARS ( FX) 96

97 PERCENTAGEM DE CONSULTAS REALIZADAS PELO PRÓPRIO MÉDICO DE FAMÍLIA Em 2017, na região Centro, efetuaram-se consultas médicas realizadas pelo médico de família atribuído, correspondendo a um aumento de 0,2% relativamente ao período homólogo. Verificou-se que 79,9% destas consultas são presenciais com o médico de família, traduzindo um ligeiro aumento (0,9 p.p.) do valor obtido em Quadro 40 Percentagem de consultas realizadas pelo respetivo médico de família em 2016 vs ACeS ULS N.º de consultas presenciais realizadas pelo próprio médico de família N.º de consultas presenciais Proporção de consultas realizadas pelo respetivo médico de família N.º de consultas presenciais realizadas pelo próprio médico de família N.º de consultas presenciais Proporção de consultas realizadas pelo respetivo médico de família 2016/2017 Baixo Mondego ,3% ,8% Baixo Vouga ,7% ,6% Cova da Beira ,6% ,9% Dão Lafões ,4% ,0% Pinhal Interior Norte ,8% ,3% Pinhal Litoral ,9% ,1% ULS de Castelo Branco ,3% ,9% ULS da Guarda ,4% ,5% Região de Saúde do Centro ,0% ,9% Fonte: SIARS ( FX) O ACeS Baixo Vouga concretizou a percentagem mais elevada da região de consultas realizadas pelo próprio médico de família em 2017 (82,6%) e o ACeS Pinhal Interior Norte a menor percentagem (73,3%). Gráfico 25 Percentagem de consultas realizadas pelo respetivo médico de família em 2017 ACES Pinhal Interior Norte 85% ACES Baixo Vouga 80% ULS Guarda 75% ACES Dão Lafões 70% ULS Castelo Branco 65% ACES Cova da Beira ACES Pinhal Litoral ACES Baixo Mondego Região de Saúde do Centro Fonte: SIARS ( FX) 97

98 1.2. INDICADORES DE QUALIDADE TAXA DE UTILIZAÇÃO DE CONSULTAS DE PLANEAMENTO FAMILIAR Em 2017 estavam inscritas nas unidades funcionais da região mulheres em idade fértil (15-50 anos). O número de mulheres com pelo menos uma consulta médica de planeamento familiar (PF) diminuiu, tendo-se verificado uma taxa de crescimento negativa de 1,1 p.p. em 2017, relativamente ao ano anterior, sendo o valor de 29,2%. ACeS ULS Quadro 41 Taxa de utilização de consultas de planeamento familiar em 2016 vs N.º de mulheres em idade fértil que tiveram pelo menos uma consulta médica de PF [15; 50[ N.º de mulheres em idade fértil Taxa de Utilização N.º de mulheres em idade fértil que tiveram pelo menos uma consulta médica de PF [15; 50[ N.º de mulheres em idade fértil Taxa de Utilização 2016/2017 Baixo Mondego ,7% ,0% Baixo Vouga ,8% ,8% Cova da Beira ,5% ,2% Dão Lafões ,9% ,7% Pinhal Interior Norte ,7% ,5% Pinhal Litoral ,0% ,7% ULS de Castelo Branco ,3% ,6% ULS da Guarda ,1% ,2% Região de Saúde do Centro ,3% ,2% Fonte: SIARS ( FX) O ACeS Baixo Vouga obteve a taxa de utilização de consultas de planeamento familiar mais elevada da região em 2017 (35,8%) e o ACeS Cova da Beira e a ULS da Guarda a menor taxa de utilização (18,2%). Gráfico 26 Taxa de utilização de consultas de planeamento familiar em 2017 Baixo Mondego Baixo Vouga Cova da Beira 40% 30% 20% 10% 0% ULS da Guarda ULS de Castelo Branco Dão Lafões Pinhal Interior Norte Região de Saúde do Centro Pinhal Litoral Fonte: SIARS ( FX) 98

99 PERCENTAGEM DE GRÁVIDAS COM CONSULTA MÉDICA DE VIGILÂNCIA NO PRIMEIRO TRIMESTRE DE GRAVIDEZ Em 2017 realizou-se um total de primeiras consultas de vigilância no primeiro trimestre de gravidez, tendo havido um aumento de 4,1% em relação ao ano anterior. Existiam grávidas inscritas no âmbito territorial da ARS Centro, IP, correspondendo a um acréscimo de 3,9% em relação ao ano anterior. Verifica-se que a percentagem de grávidas vigiadas no decurso do primeiro trimestre de gravidez aumentou 0,2 p.p. na região. Quadro 42 Percentagem de grávidas com consulta médica de vigilância no primeiro trimestre % grávidas % grávidas N.º de grávidas N.º de grávidas com consulta com consulta que realizaram a que realizaram a ACeS ULS médica de médica de 1.ª consulta N.º de 1.ª consulta N.º de vigilância da vigilância da 2016/2017 médica de grávidas médica de grávidas gravidez, gravidez, vigilância no 1.º vigilância no 1.º realizada no realizada no trimestre trimestre 1.º trimestre 1.º trimestre Baixo Mondego ,6% ,4% Baixo Vouga ,7% ,6% Cova da Beira ,9% ,2% Dão Lafões ,4% ,3% Pinhal Interior Norte ,7% ,2% Pinhal Litoral ,4% ,8% ULS de Castelo Branco ,9% ,7% ULS da Guarda ,4% ,9% Região de Saúde do Centro ,5% ,7% Fonte: SIARS ( FX) É no ACeS Dão Lafões que se observa a maior percentagem de vigilância da gravidez no primeiro trimestre (92,3%) e no ACeS Cova da Beira a menor percentagem (77,2%). Gráfico 27 Percentagem de grávidas com consulta médica de vigilância no primeiro trimestre em 2017 Baixo Vouga Dão Lafões Cova da Beira 95% 90% 85% 80% 75% 70% 65% ULS da Guarda Baixo Mondego Pinhal Interior Norte ULS de Castelo Branco Pinhal Litoral Região de Saúde do Centro Fonte: SIARS ( MFX) 99

100 PROPORÇÃO DE RECÉM-NASCIDOS COM DIAGNÓSTICO PRECOCE TSHPKU REALIZADO ATÉ AO 6.º DIA DE VIDA Em 2017 verificou-se um leve aumento na proporção de recém-nascidos com diagnóstico precoce até ao 6.º dia de vida em cerca 0,3 p.p. Relativamente ao ano anterior houve, simultaneamente, uma diminuição do número de recém-nascidos com diagnóstico precoce ( 65) e do número de recém-nascidos inscritos ( 117) ACeS ULS Quadro 43 Taxa de realização do diagnóstico precoce em 2016 vs N.º de recémnascidos com diagnóstico precoce (TSHPKU) realizado até ao 6.º dia de vida N.º de recém nascidos Taxa de realização N.º de recémnascidos com diagnóstico precoce (TSHPKU) realizado até ao 6.º dia de vida N.º de recém nascidos Taxa de realização 2016/2017 Baixo Mondego ,8% ,2% Baixo Vouga ,5% ,6% Cova da Beira ,1% ,2% Dão Lafões ,0% ,1% Pinhal Interior Norte ,8% ,8% = Pinhal Litoral ,5% ,3% ULS de Castelo Branco ,3% ,1% ULS da Guarda ,2% ,1% Região de Saúde do Centro ,5% ,8% Fonte: SIARS ( FX) O ACeS Baixo Vouga obteve a maior taxa de realização do diagnóstico precoce em 2017 (88,6%), apesar de ter decrescido face ao ano anterior, e o ACeS Pinhal Interior Norte a menor taxa de realização (70,8%). Gráfico 28 Taxa de realização do diagnóstico precoce em 2017 Baixo Vouga Pinhal Litoral Pinhal Interior Norte 100% 80% 60% 40% 20% 0% Baixo Mondego ULS da Guarda ULS de Castelo Branco Cova da Beira Dão Lafões Região de Saúde do Centro Fonte: SIARS ( FL) 100

101 PERCENTAGEM DE RECÉM-NASCIDOS COM CONSULTAS MÉDICAS DE VIGILÂNCIA ATÉ AO 28.º DIA DE VIDA Em 2017 realizaram-se consultas médicas neonatais de vigilância (até aos 28 dias de vida) na região, tendo-se observado um aumento de 7,5% comparativamente ao período homólogo. Não obstante, porque o número de recém nascidos aumentou numa proporção superior, a percentagem de recém-nascidos com vigilância médica diminuiu 0,4 p.p. comparativamente a Quadro 44 Percentagem de recém-nascidos com pelo menos uma consulta médica de vigilância_28º dia de vida ACeS ULS N.º de recémnascidos com pelo menos uma consulta médica de vigilância nos primeiros 28 dias de vida N.º de recémnascidos % de recémnascidos com pelo menos uma cons. médica de vigilância até 28 dia vida N.º de recémnascidos com pelo menos uma consulta médica de vigilância nos primeiros 28 dias de vida N.º de recémnascidos % de recémnascidos com pelo menos uma cons. médica de vigilância até 28 dia vida 2016/2017 Baixo Mondego ,7% ,5% Baixo Vouga ,3% ,2% Cova da Beira ,0% ,4% Dão Lafões ,3% ,0% Pinhal Interior Norte ,9% ,1% Pinhal Litoral ,0% ,0% ULS de Castelo Branco ,4% ,5% ULS da Guarda ,7% ,9% Região de Saúde do Centro ,6% ,2% Fonte: SIARS ( FX) Apesar de ser um valor inferior ao do ano transato, é no ACeS Pinhal Litoral que se observa a maior percentagem de recém-nascidos com pelo menos uma consulta médica de vigilância até ao 28º dia (93,0%). O ACeS Cova da Beira obteve a menor percentagem da região, situando-se nos 87,4%. Gráfico 29 Percentagem de recém-nascidos com pelo menos uma consulta médica de vigilância_28º dia de vida Pinhal Litoral ULS de Castelo Branco Cova da Beira 95% 90% 85% 80% Baixo Mondego ULS da Guarda Baixo Vouga Pinhal Interior Norte Dão Lafões Região de Saúde do Centro Fonte: SIARS ( FX) 101

102 PERCENTAGEM DE DIABÉTICOS COM PELO MENOS 2 REGISTOS DE HgbA1c NOS ÚLTIMOS 12 MESES Em 2017 existia um total de utentes diabéticos que apresentavam pelo menos 2 registos de HgbA1c, um aumento de 5,2% relativamente ao ano anterior. Quadro 45 Percentagem de diabéticos com pelo menos 2 registos de HgbA1c nos últimos 12 meses ACeS ULS N.º de utentes inscritos com diabetes com pelo menos 2 HgbA1c no último ano, desde que abranjam os 2 semestre N.º de utentes inscritos com diabetes % de utentes com diabetes, com pelo menos 2 HgbA1c no último ano, desde que abranjam os 2 semestres N.º de utentes inscritos com diabetes com pelo menos 2 HgbA1c no último ano, desde que abranjam os 2 semestre N.º de utentes inscritos com diabetes % de utentes com diabetes, com pelo menos 2 HgbA1c no último ano, desde que abranjam os 2 semestres 2016/2017 Baixo Mondego ,0% ,0% Baixo Vouga ,9% ,9% = Cova da Beira ,6% ,3% Dão Lafões ,0% ,0% Pinhal Interior Norte ,5% ,9% Pinhal Litoral ,5% ,0% ULS de Castelo Branco ,3% ,1% ULS da Guarda ,2% ,1% Região de Saúde do Centro ,7% ,2% Fonte: SIARS ( FX) Observa-se no ACeS Baixo Vouga a percentagem mais elevada de diabéticos com pelo menos 2 registos de HgbA1C em 2017 (71,9%) e o ACeS Cova da Beira a menor percentagem (34,3%). Gráfico 30 Percentagem de diabéticos com pelo menos 2 registos de HbA1c nos últimos 12 meses Baixo Vouga Dão Lafões Cova da Beira 80% 60% 40% 20% 0% ULS da Guarda ULS de Castelo Branco Pinhal Litoral Pinhal Interior Norte Baixo Mondego Região de Saúde do Centro Fonte: SIARS ( FX) 102

103 PERCENTAGEM DE UTENTES HIPERTENSOS COM REGISTO DE PRESSÃO ARTERIAL EM CADA SEMESTRE Em 2017 existia um total de utentes inscritos com hipertensão arterial, um aumento de 3,7% relativamente ao ano anterior. Assiste-se a um ligeiro aumento da percentagem de utentes com hipertensão arterial e com registo de pressão arterial em cada semestre em 0,4 p.p.. Quadro 46 Percentagem de utentes hipertensos com registo de pressão arterial em cada semestre ACeS ULS N.º de utentes inscritos com hipertensão arterial, com registo de pelo menos 2 pressões arteriais nos últimos 12 meses N.º de utentes inscritos com hipertensão arterial % de utentes com hipertensão arterial, com registo de pressão arterial em cada semestre N.º de utentes inscritos com hipertensão arterial, com registo de pelo menos 2 pressões arteriais nos últimos 12 meses N.º de utentes inscritos com hipertensão arterial % de utentes com hipertensão arterial, com registo de pressão arterial em cada semestre 2016/2017 Baixo Mondego ,2% ,5% Baixo Vouga ,3% ,4% Cova da Beira ,8% ,2% Dão Lafões ,2% ,8% Pinhal Interior Norte ,9% ,3% Pinhal Litoral ,9% ,9% ULS de Castelo Branco ,2% ,5% ULS da Guarda ,0% ,4% Região de Saúde do Centro ,4% ,8% Fonte: SIARS ( FX) Observa-se no ACeS Dão Lafões a percentagem mais elevada de hipertensos com registo de pressão arterial em 2017 (64,8%) e no ACeS Cova da Beira a menor percentagem (27,2%). Gráfico 31 Percentagem de utentes hipertensos com registo de pressão arterial em cada semestre Dão Lafões Baixo Vouga Região de Saúde do Centro Cova da Beira 80% 60% 40% 20% 0% ULS da Guarda ULS de Castelo Branco Pinhal Interior Norte Pinhal Litoral Baixo Mondego Fonte: SIARS ( FX) 103

104 PERCENTAGEM DE EMBALAGENS DE MEDICAMENTOS GENÉRICOS FATURADOS No ano de 2017 a percentagem de embalagens de medicamentos genéricos, relativamente ao total de medicamentos faturados na região de saúde do Centro, foi de 43,1%, valor superior ao alcançado no ano anterior. Observa-se uma tendência crescente de prescrição deste tipo de medicamentos na maioria das unidades territoriais da região. Quadro 47 Percentagem do consumo de medicamentos genéricos faturados em 2016 vs ACeS ULS N.º de embalagens de medicament os genéricos faturados N.º de embalagens de medicament os faturadas % medicament os faturados, que são genéricos N.º de embalagens de medicament os genéricos faturados N.º de embalagens de medicament os faturadas % medicament os faturados, que são genéricos 2016/201 7 Baixo Mondego ,8% ,3% Baixo Vouga ,8% ,3% Cova da Beira ,3% ,4% Dão Lafões ,5% ,1% Pinhal Interior Norte ,1% ,3% Pinhal Litoral ,6% ,8% ULS de Castelo Branco ,6% ,6% = ULS da Guarda ,1% ,6% Região de Saúde do Centro ,8% ,1% Fonte: SIARS ( FX) O ACeS Baixo Mondego e o ACeS Pinhal Interior Norte obtiveram a maior percentagem de consumo de medicamentos genéricos (44,3%) e o ACeS Cova da Beira a menor percentagem de consumo (40,4%). Gráfico 32 Percentagem do consumo de medicamentos genéricos faturados em 2017 Pinhal Interior Norte Baixo Mondego Cova da Beira 46% 44% 42% 40% 38% ULS da Guarda Baixo Vouga Dão Lafões ULS de Castelo Branco Região de Saúde do Centro Pinhal Litoral 104

105 Fonte: SIARS ( FX) 1.3. INDICADORES DE EFICIÊNCIA CUSTO MÉDIO DE MEDICAMENTOS FATURADOS POR UTILIZADOR (PVP) O custo médio de medicamentos faturados por utente utilizador, em 2017, foi de 174,0 na região de saúde do Centro e corresponde a um aumento de cerca 6,2 relativamente ao ano anterior. Verifica-se um aumento em todos os ACeS. ACeS ULS Quadro 48 Custo médio de medicamentos faturados por utilizador do SNS em 2016 vs.2017 Somatório do PVP de medicamentos faturados N.º de utentes utilizadores Despesa média de medicamentos faturados, por utente utilizador (PVP) ( ) Somatório do PVP de medicamentos faturados N.º de utentes utilizadores Despesa média de medicamentos faturados, por utente utilizador (PVP) ( ) 2016/2017 Baixo Mondego , ,1 Baixo Vouga , ,6 Cova da Beira , ,5 Dão Lafões , ,9 Pinhal Interior Norte , ,3 Pinhal Litoral , ,6 ULS Castelo Branco , ,6 ULS Guarda , ,8 Região de Saúde do Centro , ,0 Fonte: SIARS ( FX) O ACeS Pinhal Litoral obteve o menor custo médio de medicamentos faturados por utilizador (165,6 ) e o ACeS Pinhal Interior Norte o maior custo médio faturado (184,3 ). Gráfico 33 Custo médio de medicamentos faturados por utilizador do SNS em 2017 Pinhal Interior Norte Baixo Mondego Pinhal Litoral Baixo Vouga ULS Castelo Branco Dão Lafões Região de Saúde do Centro ULS Guarda Cova da Beira Fonte: SIARS ( FX) 105

106 DESPESA MÉDIA DE MCDT FATURADOS POR UTILIZADOR DO SNS Na região de saúde do Centro, o custo médio de MCDT faturados por utilizador SNS, em 2017, foi de 57,6 e corresponde a um aumento, no valor de 1,1 relativamente ao ano anterior. ACES ULS Quadro 49 Despesa média de MCDT faturados por utilizador em 2016 vs Somatório do preço dos MCDT faturados, por entidades convencionadas N.º de utentes utilizadores pertencentes SNS Despesa média de MCDT faturados, por utente utilizador SNS (preço convencionado) ( ) Somatório do preço dos MCDT faturados, por entidades convencionadas N.º de utentes utilizadores pertencentes SNS Despesa média de MCDT faturados, por utente utilizador SNS (preço convencionado) ( ) 2016/2017 Baixo Mondego , ,3 Baixo Vouga , ,8 Cova da Beira , ,1 Dão Lafões , ,9 Pinhal Interior Norte , ,1 Pinhal Litoral , ,0 ULS de Castelo Branco , ,5 ULS da Guarda , ,2 Região de Saúde do Centro , ,6 Fonte: SIARS ( FX) A ULS de Castelo Branco obteve o menor valor de despesa média de MCDT faturados por utilizador do SNS (32,5 ) e o ACeS Baixo Vouga o maior valor de despesa média faturado (69,8 ). Gráfico 34 Custo médio de MCDT faturados por utilizador em 2017 ULS de Castelo Branco 80 Baixo Vouga ULS da Guarda Pinhal Interior Norte 20 Cova da Beira 0 Pinhal Litoral Região de Saúde do Centro Dão Lafões Baixo Mondego Fonte: SIARS ( FX) 106

107 2. PRODUÇÃO EM CUIDADOS DE SAÚDE HOSPITALARES 2.1. ATIVIDADE CIRÚRGICA Foram realizadas cirurgias, tendo havido uma diminuição de 2,81% comparativamente ao ano anterior, este decréscimo refletiu-se na realização de menos intervenções, relativamente ao ano de 2016, e deve-se à redução da produção convencional e urgente. Quadro 50 Número de intervenções cirúrgicas realizadas por tipologia, em 2017 Instituição Hospitalar Cirurgia Convencional Cirurgia Ambulatório Cirurgia Urgente Total de cirurgias / / / /2017 CHBV ,1% ,4% ,2% ,8% CHCB ,9% ,1% ,8% ,4% CHL ,9% ,3% ,4% ,8% CHTV ,0% ,1% ,9% ,7% CHUC ,6% ,1% ,6% ,1% HAJC ,3% ,3% HDFF ,2% ,1% ,8% ,1% HFZ ,5% ,1% ,3% IPOC ,5% ,8% ,3% ULS CB ,7% ,8% ,3% ,6% ULS G ,7% ,6% ,4% ,6% Total ,3% ,5% ,8% ,81% - Fonte: SICA Por tipo de intervenção, assistiu-se em 2017 a: Decréscimo do número de intervenções de produção programada em 3,1%, realizando-se menos intervenções do que em 2016: aumento em 1,5% na cirurgia de ambulatório diminuição de 10,3% na cirurgia convencional Diminuição do número de intervenções urgentes em 0,8 %, realizando-se menos 146 intervenções do que no período homólogo. 107

108 Do total de intervenções realizadas, a cirurgia de ambulatório é o tipo de cirurgia com maior peso, 54,2%. Gráfico 35 Distribuição das intervenções realizadas, por tipologia 54,2% 31,2% 14,5% Cirurgia Urgente Cirurgia de Ambulatório Cirurgia Convencional Fonte: SICA A tendência de aumento da cirurgia de ambulatório (acréscimo de 1,5% relativamente ao ano de 2016) vai ao encontro das orientações da Tutela no que respeita a esta prática, ou seja, privilegiar os cuidados prestados em ambulatório (médicos e cirúrgicos), em benefício da qualidade e conforto assistenciais, em detrimento dos cuidados prestados em internamento. Na região, a percentagem de cirurgia de ambulatório no total de cirurgias programadas foi de 63,5% e, à exceção da ULS da Guarda, grande parte das instituições da região, em 2017, aumentaram o valor deste indicador. Quadro 51 Percentagem de cirurgia de ambulatório sobre o total de cirurgias programadas em 2016 e 2017 Instituição Hospitalar /2017 CHBV 64,8% 65,8% CHCB 58,4% 60,6% CHL 62,0% 71,7% CHTV 66,9% 68,1% CHUC 55,1% 57,6% HAJC 100,0% 100,0% = HDFF 64,2% 72,5% HFZ 70,8% 77,0% IPOC 33,4% 38,8% ULS CB 59,9% 61,5% ULS G 67,0% 64,8% Total 60,6% 63,5% Portugal Continental 63,2% Região Centro 63,5% Fonte: SICA 108

109 As questões relacionadas com o acesso aos cuidados de saúde são críticas quanto ao sucesso da política regional e nacional de saúde. Planear e dimensionar a oferta e orientar a procura é uma tarefa essencial, básica e estruturante no âmbito das competências da ARS Centro, IP. Em 2017, a dimensão da Lista de Inscritos para Cirurgia (LIC) aumentou 5,1%, o que corresponde a um incremento de doentes relativamente ao período homólogo. Gráfico 36 Evolução do número de doentes inscritos em LIC na região de saúde do Centro Fonte: SIGLIC O CHUC é a instituição da região Centro com maior dimensão de doentes inscritos em lista de espera, isto é, 36,5% dos doentes em LIC são da responsabilidade daquela instituição, seguida do CHTV e o CHL, com pesos respetivos de 19,4% e 14,2%. Quadro 52 Número de doentes inscritos em LIC a , por instituição SNS Instituição Hospitalar N.º de doentes em lista de espera Δ 2016/2017 Peso na dimensão da região CHBV ,9% 12,4% CHCB ,9% 4,0% CHL ,6% 14,2% CHTV ,0% 19,4% CHUC ,5% 36,5% HAJC ,1% 0,7% HDFF ,1% 2,5% HFZ ,2% 1,0% IPOC ,8% 2,0% ULS CB ,0% 2,8% ULS G ,1% 4,7% Total ,0% - Portugal Continental 63,2% Região Centro 63,5% Fonte: SIGLIC 109

110 Na região, o tempo médio de espera para cirurgia no final do ano 2017 foi de 5,3 meses o que revela um acréscimo quando em comparação com o ano anterior que havia sido de 5,1 meses. Gráfico 37 Evolução do tempo médio de espera para cirurgia na região de saúde do Centro (meses) 9,0 8,0 7,0 6,0 5,0 4,0 3,0 2,0 1,0 0, ,3 Fonte: SIGLIC Destacam-se o CHTV (7,2 meses) e o CHUC e IPOC (5,6 meses) por serem as instituições que apresentam no fim do ano 2017 um tempo médio de espera superior à média da região (5,3 meses). Gráfico 38 Tempo médio de espera para cirurgia a por instituição hospitalar (meses) 8 7,2 6 5,6 5,6 5,2 4 4,3 4,0 3,8 3,5 4,3 2 2,2 2,5 0 CHBV CHCB CHL CHTV CHUC HAJC HDFF HFZ IPOC ULS CB ULS G Fonte: SIGLIC 110

111 2.2. CONSULTAS HOSPITALARES Em 2017 realizou-se um total de consultas hospitalares (inclui consultas médicas e não médicas), correspondente a um decréscimo de 0,3% relativamente ao ano anterior e que se traduz na realização de menos consultas do que no período homólogo. Do total de consultas realizadas, 95% ( consultas) correspondem a consultas médicas. Relativamente às primeiras consultas, no conjunto das unidades hospitalares da região, houve um acréscimo de 0,5% (mais consultas) comparativamente ao ano anterior. Quadro 53 Consultas realizadas nas instituições hospitalares da região de saúde do Centro Instituição Hospitalar Primeiras Consultas (médicas e não médicas) /2017 Total de Consultas (médicas e não médicas) /2017 % Primeiras Consultas Médicas / Total de Consultas Médicas /2017 CHBV ,2% ,8% 28,1% 28,8% CHCB ,7% ,2% 34,9% 35,2% CHL ,1% ,1% 31,7% 31,4% CHTV ,8% ,6% 29,2% 28,8% CHUC ,5% ,9% 24,5% 24,8% CMRRC_RP ,1% ,9% 48,4% 42,6% HAJC ,5% ,5% 43,4% 47,4% HDFF ,5% ,9% 34,9% 35,7% HFZ ,9% ,0% = 38,9% 39,6% IPOC ,7% ,9% 16,8% 17,0% ULS CB ,2% ,8% 31,1% 31,5% ULS G ,9% ,3% 33,3% 32,4% Total ,5% ,3% 28,1% 28,3% Fonte: SICA A proporção das primeiras consultas médicas no total de consultas médicas (primeiras e subsequentes) foi de 28,3%, valor superior ao alcançado em

112 2.3. INTERNAMENTO HOSPITALAR Ocorreram episódios de internamento nas instituições hospitalares da região em 2017, um decréscimo de 3,7% em relação ao ano anterior e que se reflete na diminuição de 6.027episódios. Quadro 54 Indicadores de internamento hospitalar na região de saúde do Centro N.º de Episódios Demora Média (dias) Taxa de Ocupação (%) Instituição Hospitalar / / /2017 CHBV ,7% 8,12 8,17 0,6% 84,7% 84,7% = CHCB ,4% 7,72 8,02 3,9% 80,0% 76,3% CHL ,3% 6,39 6,86 7,4% 77,4% 77,9% CHTV ,5% 8,76 10,67 21,8% 88,0% 97,1% CHUC ,4% 8,32 8,58 3,1% 75,9% 77,0% CMRRC_RP ,2% 121,00 96, ,0% 82,8% HDFF ,4% 7,34 7,53 2,6% 79,6% 78,1% HAJC , ,9% - HFZ ,9% 9,24 10,22 10,6% 69,7% 67,8% IPOC ,9% 7,73 8,02 3,8% 66,0% 63,4% ULS CB ,7% 7,32 7,55 3,1% 71,7% 72,1% ULS G ,7% 9,57 9,86 3,0% 79,8% 76,5% Total ,7% 8,2 8,7 5,6% 78,53% 79,59% Fonte: SICA A lotação praticada a dezembro de 2017 (excluindo berçário, quartos particulares, lar de doentes, psiquiatria forenses, residentes e reabilitação psicossocial) corresponde a camas (vide gráfico 6), um aumento de 33 camas relativamente a Em 2017, os hospitais da região de saúde do Centro registaram uma taxa de ocupação de 79,59%, assistindo-se a um aumento de 1,06 p.p., comparativamente a O CHTV foi a instituição hospitalar que apresentou a taxa de ocupação mais elevada, 97,1%, e o HFZ a menor taxa, 49,9%. 112

113 Gráfico 39 Taxa de ocupação por instituição hospitalar na região de saúde do Centro (%) HAJC CHTV 100,0% 80,0% CHBV Taxa de Ocupação HFZ IPOC 60,0% 40,0% 20,0% 0,0% CMRRC_RP HDFF Portugal Continental 85,5% Região Centro ULS CB CHL 79,6% CHCB CHUC ULS G Fonte: SICA Relativamente à demora média, a região de saúde do Centro atingiu os 8,7 dias, um valor superior ao obtido no ano anterior (8,2 dias). O CHTV foi a instituição hospitalar que apresentou a demora média mais elevada (para efeitos de análise excluise o CMRRC_RP), 10,7 dias e o CHL o menor valor 6,9 dias. Gráfico 40 Demora média por instituição hospitalar na região de saúde do Centro (dias) CHL HDFF 6,9 7,5 Demora Média ULS CB 7,6 IPOC CHCB CHBV CHUC 8,0 8,0 8,2 8,6 Portugal Continental 8,4 dias ARS Centro ULS G HFZ 8,7 9,9 10,2 Região Centro 8,7dias CHTV 10, Fonte: SICA 113

114 2.4. PARTOS Em 2017 realizaram-se partos, observando-se um ligeiro decréscimo do número de partos na região em 1,7% (206 partos) relativamente ao período homólogo. Assistiu-se a um aumento de 3,3% no número de cesarianas, o que se refletiu no acréscimo do peso de cesarianas no total de partos em Quadro 55 Número de partos realizados na região de saúde do Centro Instituição Hospitalar Partos /2017 Partos/dia 2016 Partos/dia 2017 Cesarianas /2017 % Cesarianas / Total de Partos /2017 CHBV ,1% ,2% 25,6% 27,4% CHCB ,1% ,4% 38,5% 36,1% CHL ,6% ,0% 28,2% 30,7% CHTV ,9% ,0% 21,8% 21,8% = CHUC ,3% ,4% 25,9% 27,9% ULS CB ,5% ,0% 25,2% 23,9% ULS G ,1% ,5% 40,0% 39,9% Total ,7% ,3% 26,8% 28,1% Fonte: SICA Apenas o CHBV, o CHCB e a ULS de Castelo Branco aumentaram o número de partos comparativamente a O CHCB, ULS de Castelo Branco e ULS da Guarda são as únicas instituições da região em que se observa um decréscimo no peso das cesarianas no total de partos. Observa-se na Portugal Continental 27,7% região de saúde do Centro uma percentagem de cesarianas de 28,1%, um resultado acima do resultado obtido a nível nacional (27,7%). Região Centro 28,1% 114

115 2.5. URGÊNCIAS HOSPITALARES A rede de Serviços de Urgências (SU) na região Centro integra três níveis, nomeadamente polivalente, médicocirúrgica e básica: Centro Hospitalar do Baixo Vouga, EPE Serviço de Urgência do Pólo Hospital Infante D. Pedro (urgência médico-cirúrgica ) Serviço de Urgência do Pólo Hospital Distrital de Águeda (urgência básica ) Centro Hospitalar Cova da Beira, EPE (urgência médico-cirúrgica ) Centro Hospitalar de Leiria, EPE Serviço de Urgência do Pólo Hospital de Santo André (urgência médico-cirúrgica ) Serviço de Urgência do Pólo Hospital Distrital de Pombal (urgência básica ) Serviço de Urgência do Pólo Hospital Bernardino Lopes de Oliveira (urgência básica ) Centro Hospitalar Tondela-Viseu, EPE Serviço de Urgência do Pólo Hospital de São Teotónio (urgência polivalente ) Serviço de Urgência do Pólo Hospital Cândido de Figueiredo (urgência básica ) Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, EPE Serviço de Urgência do Pólo Hospitais da Universidade (urgência polivalente ) Serviço de Urgência do Pólo Hospital Geral (urgência polivalente ) Hospital Distrital da Figueira da Foz, EPE (urgência médico-cirúrgica ) Unidade Local de Saúde da Guarda, EPE Serviço de Urgência do Pólo Hospital de Sousa Martins (urgência médico-cirúrgica ) Serviço de Urgência do Pólo Hospital Nossa Senhora da Assunção (urgência básica ) Unidade Local de Saúde de Castelo Branco, EPE (urgência médico-cirúrgica ) O Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, EPE integra ainda duas Maternidades, ambas com SU e o Hospital Pediátrico também com atendimento urgente. 115

116 Figura 4 Rede de urgências hospitalares na região de saúde do Centro Fonte: ARS Centro, IP O total de atendimentos em urgências em 2017 foi de episódios, um decréscimo de 3,3% o que se traduz em menos atendimentos urgentes do que em Quadro 56 Atendimentos urgentes nas instituições hospitalares da região de saúde do Centro Instituição Hospitalar /2017 CHBV ,0% CHCB ,9% CHL ,4% CHTV ,8% CHUC ,6% HDFF ,8% ULS CB ,1% ULS G ,5% Total ,3% Fonte: SICA Em 2017, por tipologia de urgência, a urgência geral teve um peso de 73,1% no total de urgências, seguida da urgência pediátrica com um peso representativo de 20,4% e da urgência obstétrica com um peso de 6,5%. Na região, em média assistiram-se a atendimentos urgentes por dia. De seguida, expõe-se a evolução do número médio de atendimentos por dia, ao longo do ano 2017 assinalando-se, para cada instituição, o respetivo valor máximo e mínimo. 116

117 Gráfico 41 Evolução do número médio de atendimentos por dia, por instituição hospitalar, em 2017 Centro Hospitalar Cova da Beira, EPE janeiro fevereiro março abril maio junho julho agosto setembro outubro novembro dezembro Centro Hospitalar de Leiria, EPE janeiro fevereiro março abril maio junho julho agosto setembro outubro novembro dezembro Centro Hospitalar Baixo Vouga, EPE janeiro fevereiro março abril maio junho julho agosto setembro outubro novembro dezembro Centro Hospitalar Tondela - Viseu, EPE janeiro fevereiro março abril maio junho julho agosto setembro outubro novembro dezembro Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, EPE janeiro fevereiro março abril maio junho julho agosto setembro outubro novembro dezembro 117

118 Centro Distrital da Figueira da Foz, EPE janeiro fevereiro março abril maio junho julho agosto setembro outubro novembro dezembro ULS de Castelo Branco, EPE janeiro fevereiro março abril maio junho julho agosto setembro outubro novembro dezembro ULS da Guarda, EPE janeiro fevereiro março abril maio junho julho agosto setembro outubro novembro dezembro Fonte: Transparência-SNS No que respeita à prioridade por triagem de Manchester observa-se que, com exceção do serviço de urgência médico-cirúrgica do CHL e da ULS da Guarda, nos restantes serviços a maior representatividade pertence à cor de triagem amarela. CHBV CHL CHTV ULS G Quadro 57 Atendimentos urgentes por prioridade de Triagem de Manchester Instituição Hospitalar Vermelha Laranja Amarela Verde Azul Branco Desconhecido SU Médico-cirúrgica 0,4% 14,3% 54,6% 25,6% 1,1% 3,9% 0,1% SU Básica 0,6% 10,1% 52,2% 34,3% 1,7% 1,0% 0,0% CHCB 0,2% 4,3% 48,8% 15,7% 0,1% 2,2% 26,1% SU Médico-cirúrgica 0,3% 8,1% 41,6% 44,2% 4,1% 1,7% 0,0% SU Básica 0,6% 7,9% 51,0% 38,4% 1,0% 1,2% 0,0% SU Polivalente 0,3% 11,5% 44,4% 25,6% 2,0% 4,7% 11,5% SU Básica 0,5% 8,1% 45,8% 42,4% 0,6% 2,7% 0,0% CHUC 0,4% 10,9% 37,8% 17,1% 1,5% 0,6% 31,8% HDFF 0,2% 5,9% 52,7% 39,0% 0,3% 1,5% 0,4% ULS CB 0,2% 5,6% 53,6% 36,9% 1,3% 1,8% 0,5% SU Médico-cirúrgica 0,2% 0,2% 7,5% 45,8% 40,0% 2,6% 3,6% SU Básica 0,0% 0,3% 5,4% 63,8% 26,8% 2,0% 1,9% Fonte: SICA 118

119 3. PRODUÇÃO EM CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS Em 2017, não obstante se ter prosseguido com a política de alargamento da RNCCI, nomeadamente de Saúde Mental, como as camas de Cuidados Paliativos existentes nos hospitais deixaram de integrar a RNCCI, houve um decréscimo de 111 camas na região Centro, ou seja, o número de camas existentes de cuidados continuados integrados passou a ser de Gráfico 42 Evolução do número de camas na RNCCI Experiência piloto Fonte: ARS Centro, IP Neste ano foram admitidos doentes ( 51 utentes) na RNCCI, incluindo as ECCI. Em 2017 o número de utentes referenciados para todas as tipologias da RNCCI, incluindo ECCI, foi de 9.790, valor naturalmente inferior ao do ano anterior pois, tal como foi referido anteriormente, as camas de Cuidados Paliativos deixaram de integrar a RNCCI. Os valores médios das taxas de ocupação e de integração na RNCCI foram de 93% e 86%, respetivamente. Quadro 58 Indicadores da RNCCI na região Centro, por Unidade, em 2017 Indicadores Taxa de Ocupação Demora Média Utentes Admitidos Ano Unidade de Convalescença Unidade de Média Duração e Reabilitação Unidade de Longa Duração e Manutenção Unidade de Cuidados Paliativos % 94% 96% 87% % 94% 95% 88% Fonte: Gestcare CCI 119

120 4. PRODUÇÃO EM CUIDADOS DE INTERVENÇÃO NOS COMPORTAMENTOS ADITIVOS E NAS DEPENDÊNCIAS 4.1. CONSULTAS EM AMBULATÓRIO No âmbito da consulta de Prevenção Seletiva e Indicada, no ano de 2017, foram admitidas pela primeira vez em consulta 348 crianças e jovens em risco, sendo de realçar que este tipo de intervenção constitui já 21% de novos utentes nos nossos serviços. Estiverem em consulta um total de 627 utentes ativos, tendo sido efetuadas consultas Na área do Tratamento, em 2017, recorreram pela primeira vez a tratamento em ambulatório nas Equipas de Tratamento 826 utentes, existindo em tratamento um total de utentes ativos, a quem foram realizadas consultas. No que respeita às consultas realizadas na unidade de Alcoologia, foram seguidos em consulta utentes, destes 593 foram novos utentes. Realizaram-se consultas, o que se traduziu num acréscimo de consultas de 21% ( consultas) relativamente a UNIDADES DE INTERNAMENTO COMUNIDADE TERAPÊUTICA ARCO-ÍRIS O internamento tem uma lotação de 12 camas e no ano de 2017 estiveram internados 36 utentes. Durante o ano de 2017 foram admitidos 24 utentes e destes 10 utentes transitaram para A taxa de ocupação foi de 92% UNIDADE DE ALCOOLOGIA O internamento tem uma lotação de 30 camas e no ano de 2017 registaram-se 442 internamentos. A taxa de ocupação foi de 87%. 120

121 UNIDADE DE DESABITUAÇÃO Tem uma lotação de 12 camas e no ano de 2017 foram internados 212 utentes. A taxa de ocupação foi de 72%. 121

122 CAPÍTULO 4 ÁREAS DE INTERVENÇÃO I. DOENÇAS DE EVOLUÇÃO PROLOGADA II. CUIDADOS PALIATIVOS III. INTERVENÇÃO SOBRE OS DETERMINANTES DA SAÚDE IV. VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA E PREVENÇÃO E CONTROLO DAS DOENÇAS INFECIOSAS V. SAÚDE AMBIENTAL VI. OUTRAS ÁREAS 122

123 I. DOENÇAS DE EVOLUÇÃO PROLONGADA 1. PROGRAMA NACIONAL PARA A DIABETES 2. PROGRAMA NACIONAL PARA A SAÚDE MENTAL 3. PROGRAMA NACIONAL PARA AS DOENÇAS ONCOLÓGICAS 4. PROGRAMA NACIONAL PARA AS DOENÇAS RESPIRATÓRIAS 5. PROGRAMA NACIONAL PARA AS DOENÇAS CÉREBRO-CARDIOVASCULARES 123

124 1. PROGRAMA NACIONAL PARA A DIABETES 1.1. ENQUADRAMENTO A diabetes é uma doença crónica que tem graves implicações a nível cardiovascular, sendo a principal causa de insuficiência renal, de amputações e de cegueira. Esta doença é já a quarta principal causa de morte na maior parte dos países desenvolvidos. O Programa Regional de Prevenção e Controlo da Diabetes é dirigido à população em geral, assumindo como alvo preferencial: População com risco acrescido de desenvolvimento de diabetes tipo 2; Pessoas com diabetes, com ou sem complicações; Mulheres grávidas. A finalidade do programa é inverter a tendência de crescimento da doença e das suas complicações. No Plano de Atividades 2017 foi delineado o seguinte OBJETIVO GERAL: Promover a vigilância e controlo da doença diabética ATIVIDADES DESENVOLVIDAS Realização de reuniões de trabalho: três com os Coordenadores Regionais da Diabetes das Unidades Coordenadoras Funcionais da Diabetes; Realização do 1.º Fórum das Unidades Coordenadoras Funcionais da Diabetes da Região Centro - Rumo às melhores práticas, no Hotel Quinta das Lágrimas em Coimbra, no dia 26 novembro 2017; Rastreio Sistemático e Tratamento da Retinopatia Diabética: na região Centro estiveram envolvidos todos os ACeS na convocação e realização de retinografias (2 fotos em cada olho); Comemorações do mês da Diabetes (novembro): Em todas as 10 Unidades Coordenadores Funcionais da Diabetes dos ACeS da ARS Centro, IP foram realizadas diversas atividades comemorativas do dia mundial da diabetes (14 de novembro); 124

125 Em Coimbra, a Coordenação Regional do Programa da Diabetes da ARS Centro, IP, em articulação com o Programa de Saúde Escolar e o Programa para a Promoção da Alimentação Saudável, promoveu o desenvolvimento de diversas atividades: 1. Distribuição em 10 Mobiliários Urbanos para Informação (MUPIS) de cartazes sobre o Dia Mundial da Diabetes / novembro mês da diabetes, com a colaboração do Município de Coimbra. 2. Distribuição de pósteres Tãodoce.não pelas Unidades de Saúde e Escolas da Região Centro. 3. Realização do 5º Workshop sobre diabetes - A mulher com diabetes direito a um futuro saudável no Atrium Solum Centro Comercial Coimbra, no dia 14 novembro Realização do 3º Concurso de realização de Vídeo subordinado ao tema: Diabetes: viver com a diabetes, da prevenção ao tratamento, destinado a alunos ou grupos de alunos e professores dos Agrupamentos de escolas ou escolas não agrupadas da área de influência da ARS Centro, IP RESULTADOS Quadro 59 Avaliação Plano de Atividades Programa Nacional para a Diabetes Classificação definida com base nas tolerâncias estipuladas pelo DSP Indicadores Meta 2017 Resultado Classificação 1. Proporção de utentes com diabetes com último registo HbA1c <=8% (Indicador QUAR) 2. Taxa de diabéticos diagnosticados que realizaram rastreio da retinopatia diabética na ARS Centro, IP 3. Proporção de utentes com diabetes mellitus com exame oftalmológico no último ano 61% 60,3% Atingiu 14% 8,9% Não Atingiu 30% 30,7% Atingiu 4. Prevalência da diabetes na região Centro (%) 8,50% 8,63% Atingiu 5. Percentagem de UCFD com Plano de Atividades para o próximo ano entregue 100% 100% Atingiu Fonte: ARS Centro, IP Taxa de execução dos indicadores Plano de Atividades 2017 = 80% 125

126 2. PROGRAMA NACIONAL PARA A SAÚDE MENTAL 2.1. ENQUADRAMENTO Estudos epidemiológicos recentes mostram que os distúrbios psiquiátricos e os problemas de saúde mental relacionados com a saúde em geral tornaram-se a principal causa de incapacidade para a atividade produtiva e uma das principais causas de morbilidade e morte prematura em todo o mundo. Para além da sua comparticipação específica e direta para a carga global das doenças, as perturbações psiquiátricas têm também um efeito indireto no aumento desta carga, mediado pela existência de uma interação complexa com outras situações clínicas e de estilos de vida disfuncionais, tais como as doenças cardiovasculares, as doenças metabólicas, os consumos de substâncias psicoativas, os acidentes de viação e os acidentes laborais. A magnitude deste impacto resulta não só da ampla prevalência das perturbações psiquiátricas, mas também do facto de uma significativa proporção dos indivíduos iniciar tarde o tratamento, ou não ter sequer acesso a cuidados adequados às suas necessidades. No Plano de Atividades 2017 foram delineados os seguintes OBJETIVOS GERAIS: 1. Assegurar o acesso a serviços de saúde mental de qualidade; 2. Promover e proteger os direitos dos doentes; 3. Reduzir o impacto das perturbações mentais contribuindo para a promoção da saúde mental das populações; 4. Promover a descentralização dos serviços de saúde mental, de modo a permitir um melhor acesso e a participação das comunidades, utentes e famílias; 5. Promover a integração dos cuidados de saúde mental no sistema geral de saúde, quer nível dos CSP, CSH e CCI, de modo a diminuir a institucionalização dos doentes. 126

127 2.2. RESULTADOS Quadro 60 Avaliação Plano de Atividades Programa Nacional para a Saúde Mental Indicadores Meta 2017 Resultado Classificação 1. Percentagem de utentes inscritos com registo de ansiedade nos CSP (códigos P74- Disturbio ansioso/estado de ansiedade e P01-Sensação de ansiedade/nervosismo / tensão) (Indicador Interinstitucional) 2. Percentagem de utentes inscritos com registo de perturbação depressiva nos CSP (códigos P76-Depressão e P03-Sensação de Deprimido)(Indicador Interinstitucional) 11,3% 11,5% Atingiu 13,5% 11,6% Não atingiu 3. Número de reuniões convocadas da Comissão Regional de Saúde Mental (CRSM) 3 3 Atingiu Fonte: ARS Centro, IP Taxa de execução dos indicadores Plano de Atividades 2017= 67% A. PROJETO + CONTIGO 1. Enquadramento Em Portugal, o suicídio continua a ser um fenómeno que atinge maioritariamente os idosos. Contudo, para além da subnotificação dos casos de suicídio, atualmente assiste-se a um aumento dos anos de vida potencialmente perdidos, o que pode indiciar um aumento de suicídios em pessoas cada vez mais jovens (DGS, 2016). Importa realçar que são os comportamentos autolesivos os mais frequentemente protagonizados por adolescentes e jovens adultos e caraterizam-se por automutilações ou intoxicações/sobredosagem sem intenção suicida (DGS, 2013). Estão associados a morbilidade psiquiátrica e a um aumento significativo do risco de suicídio consumado. As perturbações mentais têm uma expressão significativa nos grupos etários dos 5-14 e anos de 22% e 26%, respetivamente. A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que cerca de 20% de crianças e adolescentes apresentem, pelo menos, uma perturbação mental antes de atingir os 18 anos de idade (DGS, 2015). Por outro lado, muitas das dificuldades ao nível da aprendizagem, da atenção e da instabilidade psicomotora, do comportamento, da indisciplina e da violência auto ou heterodirigida, corresponderão a manifestações de um sofrimento emocional acentuado. 127

128 O estudo Health Behaviour in School-aged Children referente a 2014 da OMS apresenta o retrato sobre os hábitos, consumos, comportamentos, com impacto na saúde física e mental dos adolescentes de vários países. Estiveram envolvidos alunos do 6º, 8º e 10º anos, com média de idades de 14 anos. Os resultados sugerem que a saúde mental dos adolescentes é um assunto subestimado e a carecer de atenção urgente (Matos, et al. & Equipa Aventura Social, 2015). Um número crescente evidencia mal-estar psicológico, tristeza, stress e insatisfação. Cerca de 6% refere sentir uma tristeza que parece que não aguentam. 20% provocaram lesões a si próprios para lidar com emoções negativas; destes 4,8% refere tê-lo feito 4 ou mais vezes no último ano. O suicídio e os comportamentos autolesivos em adolescentes assumem-se, por esta razão, como uma preocupação em termos de saúde pública e saúde mental. A investigação, a identificação e a prevenção destes comportamentos são considerados prioritários nas políticas de saúde da União Europeia e de Portugal. A nível nacional, o Plano Nacional de Prevenção do Suicídio 2013/2017 (DGS, 2013) elege como um dos focos de atuação os adolescentes. No relatório Portugal Saúde Mental em Números 2015 (DGS, 2016), o Programa Nacional para a Saúde Mental destaca também o início das colaborações no âmbito da promoção e da prevenção da saúde mental em crianças e adolescentes, patrocinando e participando na estruturação de ações de formação para capacitação de profissionais dos Cuidados de Saúde Primários, bem como das equipas de Saúde Escolar e das Equipas Educativas. Também o Programa Nacional de Saúde Escolar (DGS, 2015), enquanto instrumento orientador das políticas nacionais no que à promoção da saúde em meio escolar diz respeito, e concretamente para a população adolescente, apresentam a Saúde Mental e as competências socioemocionais como áreas prioritárias de intervenção. Numa perspetiva salutogénica, a capacitação para a saúde mental centra-se na promoção de competências socioemocionais, visando aumentar os fatores protetores da saúde e atuando preventivamente na adoção de comportamentos de risco, designadamente os consumos de substâncias psicoativas, as problemáticas da ansiedade, depressão e risco suicidário e lesões autoinfligidas. É neste enquadramento de pressupostos e orientações que a implementação e crescimento do projeto + Contigo se concretiza. No Plano de Atividades 2017 foram delineados os seguintes OBJETIVOS GERAIS: 1. Promover a saúde mental e bem-estar em jovens do 3.º ciclo do ensino básico e secundário; 2. Prevenir comportamentos da esfera suicidária; 3. Combater o estigma em saúde mental; 128

129 4. Criar uma rede de atendimento de saúde mental (profissionais de saúde, encarregados de educação, professores, assistentes operacionais e alunos). A população alvo do projeto são os adolescentes do 3º ciclo e ensino secundário e respetiva comunidade educativa, tendo a equipa de saúde escolar do centro de saúde da área de referência da escola um papel determinante no desenvolvimento do processo. 2. Atividades desenvolvidas Formação Formação dirigida a profissionais de saúde Foi realizado um curso com a duração de 21 horas nos dias 8, 9 e 10 de maio de Este curso de formação inicial destinado a profissionais de saúde pretendeu formar as equipas de saúde locais que iriam integrar o Programa + Contigo no ano letivo 2017/2018. No total estiveram presentes 78 profissionais de saúde que integram as equipas de saúde escolar. Por solicitação da ARS Algarve, IP foi realizado um curso semelhante em Faro, com cerca de 25 profissionais. Os cursos foram organizados em torno de três eixos temáticos: adolescência, depressão e comportamentos suicidários (conceitos, fatores de risco e de proteção, sinais de alarme, avaliação do risco de suicídio, prevenção, entre outros). Foi ainda realizada uma formação de reciclagem com a duração de 7 horas destinada aos profissionais das equipas locais + Contigo onde estiveram presentes 37 participantes. Formação/Sensibilização dirigida à comunidade educativa A formação/sensibilização dirigida aos agentes educativos teve a duração de 3 horas e aborda 4 temas centrais: adolescência, depressão, comportamentos suicidários e discussão do papel da escola. Estiveram envolvidos agentes educativos, entre os quais se salientam professores, psicólogos escolares e assistentes operacionais e técnicos. A sensibilização dirigida aos Pais/Encarregados de Educação teve a duração de cerca de 3 horas, em horário pós-laboral, na qual são abordados 4 temas centrais: adolescência, depressão, comportamentos suicidários e discussão do papel da escola e da família. 129

130 A adesão tem sido importante, embora com grandes oscilações entre escolas e regiões. Nas ações desenvolvidas durante o ano letivo 2016/2017, estiveram presentes 763 pais/encarregados de educação. Formação acreditada para docentes e não-docentes A formação acreditada Programa + Contigo + Contigo Prevenir Comportamentos Suicidários na Escola, foi acreditada pela Direção Geral da Administração Escolar, sob proposta do Centro de Formação de Professores Edufor em Mangualde, no ano de 2014 para pessoal não-docente, com carga horária de 8 horas, e em 2015 para pessoal docente com uma carga horária de 12 horas. Estas formações são ministradas pelos elementos da equipa coordenadora do Programa + Contigo. No ano letivo 2016/2017 foram realizadas formações acreditadas para pessoal docente (12 horas) com a participação de 65 professores. Casos referenciados/encaminhados As equipas de saúde escolar desenvolveram a metodologia definida (2 momentos de avaliação e as 5 sessões de intervenções + Contigo ) ao longo do ano letivo. Durante as intervenções, e em estreita articulação com os agentes educativos, foram identificados inúmeros alunos com problemas diversos. Verificou-se a referenciação de 92 casos pelas equipas locais, sendo que destes, 39 foram encaminhados para os cuidados especializados com entidades parceiras, os restantes 53 foram referenciados para as equipas de saúde de referência (médico e enfermeiros de família), com a monitorização posterior pelas Equipas Locais e com assessoria da Equipa Coordenadora + Contigo. Parcerias estabelecidas No ano letivo 2016/2017 foram concretizadas parcerias com o Centro Hospitalar Lisboa Central, através do Serviço de Pedopsiquiatria do Hospital D. Estefânia e com os Municípios da Mealhada e de Estremoz. Organização / participação em eventos no âmbito do Programa + Contigo VI Encontro + Contigo Decorreu no dia 20 de Setembro 2017, na Escola Superior de Enfermagem de Coimbra. Neste evento, para além da apresentação dos resultados obtidos no ano letivo 2016/2017, contou com 130

131 três conferências sobre o Cyberbullying na Escola, Literacia em Saúde Mental e Mindfulness na adolescência. Foi também dado destaque à partilha e vivência dos vários interlocutores envolvidos no + Contigo : professores, pais e encarregados de educação, profissionais de saúde e alunos. Salientam-se a presença de inúmeros elementos de várias equipas locais + Contigo (profissionais de saúde, professores, assistentes operacionais, alunos envolvidos no Programa + Contigo, estudantes do ensino superior e elementos de entidades parceiras). Registaram-se 252 inscrições. Dia + Contigo Os elementos da equipa coordenadora apoiaram as equipas locais na organização e estiveram presentes nas comemorações do Dia + Contigo (12 de março de 2017). Esta atividade pretende criar mais uma oportunidade, distinta das intervenções realizadas em sala de aula, em que são trabalhados aspetos basilares do + Contigo : adolescência, saúde mental, amizade, felicidade, relações interpessoais, entre outros, gerando um clima de interajuda e companheirismo. No ano letivo 2016/2017 foi bastante rico em atividades que se estenderam para além do dia 12 de março, com o desenvolvimento de centenas de atividades criativas e diversificadas em escolas em programa, em que sublinhamos o envolvimento de toda a comunidade educativa (alunos, professores, assistentes operacionais, psicólogos, ), profissionais de saúde e autarquias. Produção científica No ano de 2017 foram realizadas várias publicações de artigos científicos em revistas, tais como: Revista de Enfermagem Referência (Escola Superior de Enfermagem, Coimbra); Revista Nacional de Saúde Pública, The European Proceedings of Social & Behavioural Sciences EpSBS (Future Academy, Londres) e Archives of Psychiatric Nursing (International Society of Psychiatric-Mental Health Nurses, Philadelphia). Também houve uma ampla divulgação do projeto + Contigo com a apresentação de comunicações livres e pósteres, participação em palestras e workshops efetuadas tanto em Portugal como no estrangeiro (Las Vegas e Ribeirão Preto). Quadro 61 Produção Científica - Projeto + Contigo Produção Científica N.º Nacionais 5 Publicações Estrangeiras 2 Total 7 Nacionais 9 Publicações Estrangeiras 2 Livres/Palestras Total 11 Fonte: ARS Centro, IP 131

132 Divulgação na comunicação social A divulgação do Programa + Contigo na comunicação social centra-se sobretudo em torno de 2 momentos: realização do Encontro + Contigo e comemorações do Dia + Contigo. Foram diversas as entrevistas na rádio e entrevistas na televisão, nos jornais de formato digital, das quais se salienta: Reuniões de trabalho Foram realizadas 12 reuniões de equipa onde foram abordadas áreas de intervenção, realizado planeamento de atividades, analisadas propostas de adesão, analisados pedidos de colaboração e assessoria, entre outros. 3. Resultados Intervenção + Contigo com adolescentes Cumprindo o cronograma definido no projeto local apresentado, as equipas de saúde escolar realizaram os 2 momentos de avaliação (antes e após o conjunto de 5 intervenções) e as 5 intervenções + Contigo ao longo do ano letivo, com base num guião de intervenção (metodologia expositiva, interrogativa e interativa, role-play e jogos socio terapêuticos), em articulação com as entidades envolvidas (ex: equipa de saúde do aluno) na orientação dos casos identificados e assessoria da Equipa Coordenadora + Contigo. No presente ano letivo estiveram em projeto alunos, tendo sido validados questionários. A avaliação de impacto da intervenção foi realizada em todos os agrupamentos de escolas e escolas não agrupadas que estiveram envolvidas no to no Ano Letivo 2016/

133 Assim, neste ano letivo o Programa + Contigo esteve implementado e envolveu: 6 ACeS e duas ULS da ARS Centro, IP; 2 ACeS da ARS Lisboa e Vale do Tejo, IP; 1 ACeS da ARS Alentejo, IP; 1 ACeS da ARS Algarve, IP e nos Açores; 44 Equipas de saúde escolar da região Centro (e ainda mais 7 de outras ARS); 60 Agrupamentos de Escolas/Escolas não agrupadas da região Centro, e 8 exteriores à região Centro; 85 Escolas e colégios, sendo que de 73 escolas envolvidas pertencem à região centro; Agentes educativos (professores, psicólogos escolares e assistentes operacionais e técnicos); 763 Pais/encarregados de educação participaram nas sensibilizações que lhes estavam destinadas; Alunos do 3º ciclo e Ensino Secundário; Foram referenciados 92 casos pelas equipas locais tendo 39 destes sido referenciados para os serviços especializados de saúde mental e os restantes acompanhados pelas equipas de saúde de referência. A avaliação/análise dos resultados efetuada permite inferir as seguintes conclusões: o O grupo experimental apresenta resultados superiores em termos de médias globais em todas as dimensões avaliadas, comparativamente com o grupo de controlo. Contudo, apenas o coping apresenta resultados estatisticamente significativos; o As raparigas apresentam maior vulnerabilidade de saúde mental comparativamente com os rapazes, com evidência de piores indicadores de saúde mental; o Os alunos do 7º ano têm melhores indicadores de saúde mental comparativamente com os dos outros anos; o Aumento da vulnerabilidade em termos dos indicadores de saúde mental desde 7º ano até ao 9º onde atinge o máximo e com ligeiro decréscimo no 10º ano; o Cerca de 25,8% dos adolescentes apresentam sintomatologia depressiva, dos quais 14,4% moderada ou grave; o 438 Adolescentes encontram-se em maior risco de adotar um comportamento suicidário, destes 65,8% são raparigas. 133

134 Quadro 62 Avaliação Plano de Atividades Projeto + Contigo Classificação definida com base nas tolerâncias estipuladas pelo DSP Indicadores Meta 2017 Resultado Classificação 1. Número de ACeS e ULS com o Projeto + Contigo implementado 8 8 Atingiu 2. Percentagem de Agrupamentos de Escolas (incluindo escolas não agrupadas) com o Projeto + Contigo implementado 38,5% 39,9% Superou Fonte: ARS Centro, IP Taxa de execução dos indicadores Plano de Atividades 2017 = 100% B. OBSERVATÓRIO DE SAÚDE PARA A VIOLÊNCIA FAMILIAR/ENTRE PARCEIROS ÍNTIMOS 1. Enquadramento Sendo a violência entre parceiros íntimos um problema de saúde pública, a ARS Centro, IP tem vindo a integrar no seu Plano de Atividades um conjunto de ações, em parceria com outras entidades, que visam a identificação de situações-problema e o seu encaminhamento para as estruturas capazes de darem resposta atempada e especializada. No Plano de Atividades 2017 foi delineado o seguinte OBJETIVO GERAL: Fomentar o desenvolvimento do Observatório de Saúde para Violência Familiar/Entre Parceiros Íntimos. 2. Atividades desenvolvidas Realizaram-se três ações de formação dirigidas aos ACeS, com o objetivo de desenhar a resposta às situações diagnosticadas em CSP e encaminhadas, em especial, para o Serviço de Psiquiatria do CHUC; Não estando ainda concretizada a introdução do screening nos sistemas informáticos de apoio à MGF, foram feitas em 2017 algumas diligências nesse sentido, junto dos Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS), deixando em aberto a possibilidade de finalmente em 2018 os MGF poderem recorrer a esta importante ferramenta; 134

135 Na sequência do trabalho desenvolvido nos anos anteriores, foi feita a atualização da morbilidade registada nos CSP associada à VPI e causadora de trauma psicológico. 3. Resultados Quadro 63 Avaliação Plano de Atividades Observatório de Saúde para a Violência Familiar/Entre Parceiros Íntimos Classificação definida com base nas tolerâncias estipuladas pelo DSP Indicadores Meta 2017 Resultado Classificação 1. Número de ações de formação realizadas nos ACeS, no âmbito do Observatório 3 2 Atingiu Fonte: ARS Centro, IP Taxa de execução dos indicadores Plano de Atividades 2017 = 100% 135

136 3. PROGRAMA NACIONAL PARA AS DOENÇAS ONCOLÓGICAS 3.1. PROGRAMA RASTREIO DO CANCRO DA MAMA ENQUADRAMENTO Desde 1990 que decorre na região Centro o Programa de Rastreio do Cancro da Mama, destinado a mulheres com idade compreendida entre os 45 e os 69 anos, abrangendo atualmente toda a área geográfica da ARS Centro, IP, com uma cobertura de 62,9% em 2016 e 65,3% em Em Portugal, a Taxa de Mortalidade Padronizada (TMP) tem-se mantido sem grandes oscilações: 19,2/ mulheres em 2008 e 19,6/ mulheres em 2012, situando-se ao nível dos países europeus com taxas mais baixas: Espanha, Suécia, Finlândia, Grécia e República Checa. Gráfico 43 Mortalidade por cancro da mama, na Europa, 2013 Fonte: WHO/Europe Database (setembro, 2015) Da análise da figura anterior, observa-se que Portugal encontra-se no primeiro quartil, com uma das mortalidades mais baixas da União Europeia. Na região Centro a TMP situava-se, em 2012, em 17,4/ mulheres e em 2013 em 15,6/ mulheres. Segundo o Relatório Doenças Oncológicas em Números 2015 (DGS), dos valores de cada região de saúde, incluindo as Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira, verifica-se que as ARS Norte e Centro, IP (dados referentes a 2013) são aquelas com TMP mais baixas (15,5/ mulheres e 15,6/ mulheres respetivamente). Relativamente à TMP para idade inferior a 65 anos, o valor mais baixo (8,3/ mulheres) está associado à ARS Centro, IP, sendo que o valor mais alto (13,7/ mulheres) está associado 136

137 às ARS do Alentejo e Algarve. No Plano de Atividades 2017 foram delineados os seguintes OBJETIVOS GERAIS: 1. Reduzir a mortalidade por cancro da mama feminina; 2. Reduzir a incidência da forma invasiva do cancro da mama feminina ATIVIDADES DESENVOLVIDAS A gestão operacional do programa de rastreio pertence ao Núcleo Regional do Centro da Liga Portuguesa Contra o Cancro (NRC/LPCC), sendo todas as atividades e circuitos definidos por esta entidade. Durante o ano de 2017 e à semelhança de anos anteriores, realizaram-se reuniões com a Liga, para melhorar a Acessibilidade ao rastreio, planeando os diferentes aspetos operacionais: horários, locais de permanência do carro de radiorrastreio, listas de mulheres a convidar, etc; Monitorização do programa ao nível dos vários ACeS/ULS e, dentro destes, ao nível de cada CS, unidade de observação deste rastreio RESULTADOS A ARS Centro, IP, através da Liga Portuguesa Contra o Cancro, rastreou em 2017 quase mulheres, num universo de mais de , o que corresponde a mais de 65% da população-alvo. A análise permite que numa leitura rápida se tirem algumas conclusões, nomeadamente, que a cobertura a nível da ARS Centro, IP se mantém em valores aceitáveis destacando-se: Pela positiva: Todos os ACeS, com especial destaque para o Dão-Lafões; Pela negativa: O ACeS Pinhal Litoral que, por muito pouco não atinge os 60% de cobertura no rastreio, embora se verifique uma melhoria comparativamente aos anos anteriores. 137

138 Quadro 64 Cobertura do Rastreio do Cancro da Mama em 2017 ACeS ULS Convidadas Rastreadas Cobertura 2017 Baixo Mondego ,3% Baixo Vouga ,1% Cova da Beira ,8% Dão Lafões ,3% Pinhal Interior Norte ,0% Pinhal Litoral ,0% ULS de Castelo Branco ,5% ULS da Guarda ,2% Região de saúde do Centro ,3% Fonte: ARS Centro, IP Gráfico 44 Cobertura do Rastreio do Cancro da Mama entre 2015 e % 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% Baixo Mondego Baixo Vouga Cova da Beira Dão Lafões Pinhal Interior Pinhal Litoral Norte ULS de Castelo Branco ULS da Guarda Região de saúde do Centro Fonte: ARS Centro, IP Tratando-se de um rastreio de periodicidade bienal, só uma análise dos dados do biénio permitem concluir se foram atingidos os indicadores adequados à proteção da população num rastreio de base populacional. O quadro seguinte representa a cobertura real do rastreio, uma vez que tendo uma periodicidade de 2 anos é, simultaneamente, o tempo de uma volta completa pelos CS dos ACeS e ULS da região. No biénio 2016/2017, a cobertura foi de 64,1%. O ACeS Baixo Mondego e a ULS Guarda, não atingiram a cobertura de

139 Quadro 65 Proporção de utentes rastreadas (45-69 anos) no biénio 2016/2017 Convidadas 2016/2017 Rastreadas 2016/2017 Cobertura Baixo Mondego ,3% Baixo Vouga ,5% Cova da Beira ,4% Dão Lafões ,9% Pinhal Interior Norte ,5% Pinhal Litoral ,2% ULS de Castelo Branco ,7% ULS da Guarda ,5% Região de saúde do Centro ,1% Fonte: ARS Centro, IP Quadro 66 Avaliação Plano de Atividades Programa de Rastreio do Cancro da Mama Classificação definida com base nas tolerâncias estipuladas pelo DSP Indicadores Meta 2017 Resultado Classificação 1. Percentagem de mulheres em idade elegível (45-69 anos) que realizam rastreio do cancro da mama nos últimos 2 anos (Indicador QUAR) 2. Percentagem de ACeS com rastreio do cancro da mama organizado em população entre os anos (Indicador Interinstitucional) 64% 64,1% Atingiu 100% 100% Atingiu Fonte: ARS Centro, IP Taxa de execução dos indicadores Plano de Atividades 2017 = 100% 139

140 3.2. PROGRAMA DE RASTREIO DO COLO DO ÚTERO ENQUADRAMENTO Em Portugal, em 2014, o cancro do colo do útero apresentava uma TMP de 3,8 por mulheres, com 210 óbitos. Na região de saúde do Centro este valor foi de 2,1 por mulheres, valor que ficou abaixo de todas as regiões (incluindo regiões autónomas), exceto da ARS Norte (DGS, 2015). Relativamente ao quinquénio 2010/2014, verifica-se que a TMP vem vindo a descer em Portugal com valores de 2,9 e 2,6 respetivamente. A área geográfica da ARS Centro, IP mantém-se abaixo destes valores com uma TMP de 2,1 por mulheres (39 óbitos por esta causa). Se se considerar apenas os óbitos em mulheres com idade inferior a 65 anos verificou-se, em 2014, uma TMP de 1,4 por mulheres na área da ARS Centro, IP com 16 óbitos registados. Estes valores demonstram que na ARS Centro, IP onde o rastreio está mais consolidado e a funcionar com continuidade, os valores de mortalidade são mais baixos. O rastreio do cancro do colo uterino está implementado em 100% dos ACeS e em todos os CS da região Centro. No Plano de Atividades 2017 foram delineados os seguintes OBJETIVOS GERAIS: 1. Diminuir a taxa de mortalidade por cancro do colo uterino; 2. Diminuir a incidência de cancro do colo do útero invasivo ATIVIDADES DESENVOLVIDAS Apresentação da monitorização, incluindo medidas corretivas e resultados do Programa com desagregação ao CS, aos Diretores Executivos e Presidentes dos Conselhos Clínicos e de Saúde dos ACeS e ULS; Realização de várias reuniões de trabalho nos Hospitais com Unidades de Patologia do Colo (UPC), a fim de melhorar a articulação e os registos, nomeadamente CHBV, IPOC e CHUC. 140

141 RESULTADOS Da análise do quadro seguinte, verifica-se que a cobertura do rastreio (proporção de mulheres rastreadas) em 2017 foi de 48,2%, uma diminuição de 2,6 p.p. relativamente a Quadro 67 Cobertura do Rastreio do Colo do Útero em 2017 ACeS ULS População feminina inscrita em Excluídas População Alvo População Elegível Utentes rastreadas 2017 Cobertura 2017 Baixo Mondego ,3% Baixo Vouga ,1% Cova da Beira ,4% Dão-Lafões ,9% Pinhal Interior Norte ,3% Pinhal Litoral ,4% ULS de Castelo Branco ,6% ULS da Guarda ,3% Região de saúde do Centro ,2% Fonte: ARS Centro, IP Legenda: * População elegível = População feminina inscrita - Excluídas)/3 Gráfico 45 Cobertura do Rastreio do Cancro do Colo do Útero de 2014 a ,0 60,0 50,0 40,0 30,0 20,0 10,0 0,0 Baixo Mondego Baixo Vouga Cova da Beira Dão-Lafões Pinhal Interior Norte Pinhal Litoral ULS de Castelo Branco ULS da Guarda Região de saúde do Centro Fonte: ARS Centro, IP 141

142 Em 2017 foram rastreadas menos de metade das mulheres que cumpriam os critérios para o rastreio. Analisando o Quadro 67, verificamos que nenhum ACeS/ULS atingiu o valor mínimo de 60% de rastreadas. O que mais se aproximou foi o ACeS Baixo Vouga (57,1%), seguido do ACeS PIN (54,3%). O ACeS DL e ACeS PL não atingem os 40%. O quadro seguinte revela a situação real do rastreio, uma vez que se trata de um horizonte trienal. No triénio , a cobertura foi de 50,3%. Quadro 68 Proporção de utentes rastreadas no triénio 2015/2017 ACeS ULS Citologias efetuadas / mulheres rastreadas População Alvo % Rastreadas Total Baixo Mondego ,9% Baixo Vouga ,1% Cova da Beira ,5% Dão-Lafões ,2% Pinhal Interior Norte ,7% Pinhal Litoral ,2% ULS de Castelo Branco ,5% ULS da Guarda ,1% Região de saúde do Centro ,3% Fonte: ARS Centro, IP 142

143 Quadro 69 Avaliação Plano de Atividades Programa de Rastreio do Cancro do Colo do Útero Classificação definida com base nas tolerâncias estipuladas pelo DSP Indicadores Meta 2017 Resultado Classificação 1. Taxa de cobertura do rastreio do cancro do colo do útero (mulheres em idade elegível 25 a 64 anos) nos últimos 3 anos (Indicador QUAR) 2. Percentagem de ACeS com rastreio do colo do útero organizado em população entre os 30 e 59 anos 52% 50,3% Não atingiu 100% 100% Atingiu Fonte: ARS Centro, IP Taxa de execução dos indicadores Plano de Atividades 2017 = 50% 143

144 3.3. PROGRAMA DE RASTREIO DO COLON E RETO ENQUADRAMENTO Em 2014, em Portugal Continental, o cancro do cólon apresentava uma TMP de 14,5 por habitantes e de 6,0 por habitantes para o cancro do reto e junção reto-sigmoide. O rastreio do cancro do cólon e reto iniciou-se em 2009, em projeto piloto em três concelhos. Em 2013, 2014 e 2015 estavam envolvidos 35 concelhos. Em 2016 alargou-se o rastreio a mais cinco concelhos do ACeS Baixo Mondego (Figueira da Foz, Montemor-o-Velho, Soure, Cantanhede e Mira), abrangendo no final de 2016, 40 concelhos. A 1 de julho de 2016 foi alargado o rastreio em termos de grupo etário, passando a população alvo para os indivíduos dos 50 aos 75 anos. O alargamento a toda a região de saúde do Centro dependerá do envolvimento dos Hospitais e Centros Hospitalares. No Plano de Atividades 2017 foram delineados os seguintes OBJETIVOS GERAIS: 1. Reduzir a mortalidade por cancro do cólon e reto; 2. Reduzir a incidência de cancro invasivo; 3. Aumentar a cobertura de rastreio do cancro do cólon e reto ATIVIDADES DESENVOLVIDAS Monitorização do programa de rastreio do cancro do cólon e reto, de acordo e com divulgação dos resultados pelos gestores dos ACeS integrados no Programa de Rastreio; No âmbito da integração de cinco concelhos do litoral do ACeS Baixo Mondego no rastreio, foi realizada formação abrangendo a totalidade dos profissionais das diferentes unidades funcionais; essa formação foi realizada pela coordenação e por um médico interno de Saúde Pública (8 formações); Realização de reuniões com o serviço de gastrenterologia de vários hospitais, a saber: CHBV, CHCB, CHL e CHUC. 144

145 RESULTADOS A cobertura do rastreio do cancro do cólon e reto sofreu uma diminuição drástica no segundo semestre de 2017, passando de 7% em 2016 para 3,4% em Este decréscimo decorre do processo de mudança do teste primário do rastreio (de guaiaco para imunoquímico), situação que irá ficar regularizada em Quadro 70 Cobertura do Rastreio do Cólon e Reto em 2017 ACeS População Alvo anos Excluídos População Elegível Total (PET) População Elegível Anual (PEA) Testes PSOF (R) Cobertura 2017 (R/PEA) Baixo Mondego ,9% Dão-Lafões ,9% Pinhal Interior Norte ,7% Pinhal Litoral ,4% Sub - total (4 ACeS) ,5% Região de saúde do Centro ,4% Fonte: ARS Centro, IP Nota: O número de utentes na 1ª consulta é superior aos convites enviados devido ao convite oportunístico durante uma consulta, a utentes não previamente convidados. Este procedimento está correto, devendo ser completado pela emissão de um convite para registo do trabalho das Unidades Funcionais (UF); Gráfico 46 Cobertura do Rastreio do Cólon e Reto em 2016 e % 20% 15% 10% 5% 0% Baixo Mondego Dão-Lafões Pinhal Interior Norte Pinhal Litoral ARS Centro (4 ACeS) Fonte: ARS Centro, IP 145

146 Quadro 71 Adesão dos utentes ao rastreio, por ACeS, em 2017 ACeS População elegível anual (PEA) Convites (C) Utentes em 1ª consulta Utentes rastreados (E) Taxa de adesão (R/C) Baixo Mondego (3 USF) ,0% Dão-Lafões ,1% Pinhal Interior Norte ,0% Pinhal Litoral ,8% ARS (4 ACeS) ,6% Total ARS ,6% Fonte: ARS Centro, IP Tratando-se de um rastreio bienal, só uma avaliação ao fim de dois anos permite ter uma imagem real da evolução do rastreio, porque, no fim deste período, toda a população-alvo deveria estar rastreada. Evidenciase que a presente avaliação poderá estar condicionada, pela circunstância da alteração da população-alvo do rastreio a meio do ano de 2017, o que influencia a avaliação final. No biénio 2016/2017, a cobertura foi de 5,1%. Quadro 72 Evolução da proporção de utentes rastreados por biénio ACeS Biénio 2013/2014 Biénio 2014/2015 Biénio 2015/2016 Biénio 2016/2017 Baixo Mondego 17,2% 13,7% 10,2% 8,1% Dão-Lafões 14,3% 19,7% 21,5% 15,6% Pinhal Interior Norte 10,7% 12,2% 9,3% 5,9% Pinhal Litoral 13,9% 13,3% 13,3% 11,3% Região de saúde do Centro (4 ACeS) 13,6% 15,6% 14,8% 11,1% Região de saúde do Centro 5,1% 5,8% 6,2% 5,1% Fonte: ARS Centro, IP 146

147 Quadro 73 Avaliação Plano de Atividades Programa de Rastreio do Cancro do Cólon e Reto Classificação definida com base nas tolerâncias estipuladas pelo DSP Indicadores Meta 2017 Resultado Classificação 1. Proporção de utentes [50;75[ anos com rastreio do cancro do cólon e reto na região Centro 2. Percentagem de utentes [50;75[ anos com rastreio do cancro do cólon e reto, nos últimos 2 anos, na região Centro 3. Percentagem de ACeS com Programa de rastreio do cancro do cólon e reto organizado em população entre [50;75[ anos 34% 37,1% Superou 7% 23,4% Não atingiu 100% 50% Não atingiu Fonte: ARS Centro, IP Taxa de execução dos indicadores Plano de Atividades 2017= 33% 147

148 4. PROGRAMA NACIONAL PARA AS DOENÇAS RESPIRATÓRIAS 4.1. ENQUADRAMENTO O Plano Nacional para as Doenças Respiratórias, de acordo com o despacho n.º 404/2012, 2.ª série, n.º 10, de 13 de janeiro, está alicerçado em 4 alíneas que representam áreas de influência bem identificadas e prevalentes, como a asma brônquica, a doença pulmonar obstrutiva crónica (DPOC), a síndrome de apneia do sono e uma vertente de patologias menos frequentes, mas de alta diferenciação, que inclui a hipertensão pulmonar, a patologia intersticial e a fibrose quística. Transversais a estes quatro eixos estratégicos encontram-se áreas de intervenção fundamentais para todos eles, de onde se destaca a espirometria e os cuidados respiratórios domiciliários. No Plano de Atividades 2017 foram delineados os seguintes OBJETIVOS GERAIS: 1. Aumentar a proporção de registo de utentes com diagnóstico de DPOC; 2. Aumentar a percentagem de ACeS com oferta de espirometria realizada nos CSP, em integração com a pneumologia hospitalar; 3. Promover o desenvolvimento de projetos locais no âmbito da articulação e da melhoria de qualidade dos cuidados na área do síndrome de apneia do sono; 4. Aumentar a proporção de registo de utentes com diagnóstico de asma em todos os grupos etários e incentivar a referenciação precoce de asma de difícil controlo, de asma em grávidas e de asma relacionada com o trabalho RESULTADOS Quadro 74 Avaliação Plano de Atividades Programa Nacional para as Doenças Respiratórias Indicadores Meta 2017 Resultado Classificação 1. Percentagem de utentes com diagnóstico de DPOC, com FEB1 em 3 anos 4% 2% Não atingiu 2. Percentagem de ACeS com oferta de espirometria realizada nos CSP em integração com a pneumologia hospitalar 3. Número de projetos locais no âmbito da articulação e da melhoria de qualidade dos cuidados na área do síndrome de apneia do sono. Fonte: ARS Centro, IP 70% 33% Não atingiu Atingiu Taxa de execução dos indicadores Plano de Atividades 2017 = 33% 148

149 5. PROGRAMA NACIONAL PARA AS DOENÇAS CÉREBRO-CARDIOVASCULARES 5.1. ENQUADRAMENTO As doenças cardiovasculares continuam, não só em Portugal, como nas restantes sociedades ocidentais, a ser a principal causa de morte. Contudo, não só as capacidades de diagnóstico e massificação do controlo destes doentes têm vindo a melhorar em termos de disponibilidade, custos e acessibilidade, como os tratamentos e metodologias de prevenção são cada vez mais diversificados e acessíveis. Acresce que a aplicação das novas tecnologias de informação e a disponibilização no SNS de algumas plataformas específicas permitem o aperfeiçoamento da interação em programas de importância primordial, como é o caso das Vias Verdes. Por isso, o Programa dedicado e este tipo de doenças continuou em 2017 a centrar-se no aproveitamento e implementação dessa evolução social, tecnológica e científica, mediante um investimento cada vez maior na prevenção, monitorização e intervenção aos diversos níveis (primário, secundário e terciário). Destacam-se as iniciativas de maior impacto durante o ano de 2017, a saber: implementação da Tele Via Verde Acidente Vascular Cerebral (AVC) e o início da telemonitorização no domicílio de 15 utentes pós enfarte do miocárdio e outros 15 com insuficiência cardíaca, coordenados pelo Serviço de Cardiologia do CHUC. De referir ainda o inicio de um Simpósio anual de Doenças Cardiovasculares, organizado em conjunto com o Serviço de Cardiologia do CHUC e destinado a formação de médicos de MGF e articulação e discussão de metodologias e práticas entre Clínicos Gerais e Cardiologistas da região de saúde do Centro. No Plano de Atividades 2017 foi delineado o seguinte OBJETIVO GERAL: Promover a vigilância e controlo das doenças cardiovasculares ATIVIDADES DESENVOLVIDAS Continuação do programa da Tele Via-Verde AVC, não só através da monitorização das situações referenciadas por esta via, como também pela publicitação junto das populações dos sinais de alerta e procedimentos em casos suspeitos; Realização, em articulação com o Serviço de Cardiologia do polo B do CHUC, de um Simpósio sobre Doenças Cardiovasculares, destinado a médicos de MGF e Cardiologistas da região de saúde do 149

150 Centro, constando de ações de formação práticas e metodologias de articulação entre os diversos níveis de cuidados. Teve a participação de cerca de 300 médicos; Iniciação e manutenção de teleconsultas regulares de cardiologia entre o Serviço de Cardiologia do polo B do CHUC e sete centros de saúde do ACeS Baixo Mondego; Monitorização, em conjunto com os SPMS, da utilização da Plataforma de Dados da Saúde (PDS) como instrumento de informação e comunicação clinica para os profissionais de saúde; Iniciação, com base na experiencia do que foi feito em anos anteriores com os doentes pulmonares com DPOC, da telemonitorização no domicílio de doentes pós enfarte (15) e com insuficiência cardíaca (outros 15), integrando o recém-criado Centro Nacional de TeleSaúde; Continuação e promoção da criação e aperfeiçoamento de ferramentas para a telemedicina e telemonitorização RESULTADOS Quadro 75 Avaliação Plano de Atividades Programa Nacional para as Doenças Cérebro-Cardiovasculares Indicadores Meta 2017 Resultado Classificação 1. Percentagem de hipertensos (sem doença cardiovascular nem diabetes), com determinação de risco cardiovascular (3 A) (Indicador QUAR) 54% 53,4% Atingiu 2. Número de unidades de saúde com telemedicina e/ou telemonitorização Não atingiu 3. Número de unidades de saúde com programa regular de teleconsultas em cardiologia Atingiu 4. Percentagem de utentes inscritos no Portal do Utente 20% 17% Atingiu 5. Percentagem de hipertensos com pressão arterial em cada semestre 65% 51,8% Não atingiu 6. Percentagem de admissões de doentes em Unidades de AVC com encaminhamento através de "Vias Verdes" 7. Percentagem de Unidades de AVC com articulação por telemedicina para encaminhamento para CHUC dos casos elegíveis para trombectomia 8. Número médio de doentes por dia com AVS referenciados através da Tele Via Verde AVC para avaliação de elegibilidade para trombectomia 9. Número de utentes integrados nos programas de telemonitorização pós enfarte do miocárdio e insuficiência cardíaca 40% n.d % 100% Atingiu 2 2,2 Atingiu Superou Fonte: ARS Centro, IP 150

151 Relativamente aos indicadores não atingidos verifica-se diferença entre o planeado e o realizado, justificada pelos seguintes motivos: Indicador 2 Ao contrário da expectativa, a nova versão da PDS Live não se encontra concluída e versão atual não funciona em pleno, o que invalida a generalização da sua instalação. Aguarda-se que os SPMS resolvam esta situação. Indicador 5 Tem-se consciência que continuam a existir medições efetuadas de acordo com os timings adequados, mas que não são devidamente registadas nas aplicações e locais próprios para o efeito, pelo que o valor deste indicador é muito inferior ao realizado na prática. Não obstante, para a realidade ser devidamente espelhada, terá de existir um esforço por parte dos Diretores Clínicos e, consequentemente, dos médicos, para melhorar os registos nesta área. Taxa de execução dos indicadores Plano de Atividades 2017 =75% 151

152 II. CUIDADOS PALIATIVOS 152

153 6. CUIDADOS PALIATIVOS 6.1. ENQUADRAMENTO No Plano de Atividades 2017 foram delineados os seguintes OBJETIVOS GERAIS: 1. Organizar e Coordenar: implementar o Plano Estratégico para o Desenvolvimento dos Cuidados Paliativos em toda a região Centro, coordenada pela ARS Centro, IP em articulação com a Comissão Nacional de Cuidados Paliativos, através do Coordenador Regional; 2. Melhorar e generalizar o nível básico de Cuidados Paliativos, Abordagem Paliativa : Melhorar os cuidados prestados a todas as pessoas com doenças graves e ameaçadoras da vida, independentemente do seu diagnóstico e idade, e onde quer que se encontrem (domicílio, hospitais, RNCCI ou Estrutura Residencial para Pessoas Idosas/ Dependentes), melhorando as ações paliativas praticadas por todos os profissionais de saúde; Capacitar os profissionais dos serviços com elevada prevalência de doentes com necessidades paliativas (Equipas/Unidades da RNCCI, CSP e serviços hospitalares como a Oncologia, a Medicina Interna e o Serviço de urgência, entre outros) a fazer uma Abordagem Paliativa de qualidade; 3. Adequar os recursos assistenciais especializados em Cuidados Paliativos: ajustar os recursos às necessidades da população, promovendo a equidade de acesso a estes cuidados em todo o país, qualquer que seja o diagnóstico e idade do doente ATIVIDADES DESENVOLVIDAS Foram efetuadas visitas a todos os hospitais da região Centro, tendo reunido com os CA e com os responsáveis das equipas/unidades, o que se traduziu na transferência das 3 Unidades de Cuidados Paliativos da RNCCI para os Centros Hospitalares a que pertencem (Cantanhede; Fundão/CHCB; Tondela/CHTV e Seia/ULS Guarda), pelo início da atividade de 4 Equipas Intra-Hospitalares de Suporte em Cuidados Paliativos (CHTV; CHBV; CHUC; ULS Guarda) e pela abertura da Unidade de Cuidados Paliativos de Estarreja (CHBV); 153

154 Foram realizados 2 cursos básicos de Cuidados Paliativos, na Guarda e em Castelo Branco, em colaboração com a Associação Portuguesa de Cuidados Paliativos, e a nível local todas as equipas/unidades realizaram ações de formação; Foi realizado o 1º Curso intermédio de Cuidados Paliativos da ARS Centro, IP, em Coimbra (de Outubro/2017 a Janeiro/2018); Foram ainda realizadas reuniões com o Diretor de Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra e com o Presidente da Faculdade de Ciências da Saúde (FCS) e Diretor do Curso de Medicina da Universidade da Beira Interior (UBI) para discutir a introdução do ensino da Medicina Paliativa nos Curricula das Faculdades de Medicina; Na UBI (FCS) realizou-se o 1º curso básico de Cuidados Paliativos, com caracter opcional, para os alunos do 5º ano, que teve 35 formandos. 154

155 III. INTERVENÇÃO SOBRE OS DETERMINANTES DA SAÚDE 7. PROGRAMA NACIONAL DE SAÚDE INFANTIL 8. PROGRAMA NACIONAL PARA A PROMOÇÃO DA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL 9. PROGRAMA NACIONAL PARA A PROMOÇÃO DA ATIVIDADE FÍSICA 10. PROGRAMA NACIONAL PARA A PREVENÇÃO E CONTROLO DO TABAGISMO 11. PROGRAMA NACIONAL DEREDUÇÃO DOS PROBLEMAS LIGADOS AO ÁLCOOL 12. PROGRAMA NACIONAL DE PROMOÇÃO DA SAÚDE ORAL 13. PROGRAMA NACIONAL DE SAÚDE ESCOLAR 14. PROGRAMA NACIONAL DE SAÚDE OCUPACIONAL 15. PROGRAMA NACIONAL DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES 16. REDE DE LABORATÓRIOS DE SAÚDE PÚBLICA 155

156 7. PROGRAMA NACIONAL DE SAÚDE INFANTIL 7.1. ENQUADRAMENTO A ARS Centro, IP, atendendo à efetividade conseguida com o Programa Nacional de Saúde Materna e Infantil, reconhece o importante papel que a Comissão Regional da Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente (CRSMCA) e as Unidades Coordenadoras Funcionais (UCF) têm tido na obtenção dos excelentes resultados nesta área. Desde 1998 a CRSMCA persegue a excelência na assistência a todas as grávidas, fetos, recém nascidos (RN), crianças e adolescentes da região Centro com o menor desperdício e melhor aproveitamento dos recursos. A CRSMCA contribuiu para a elaboração e execução do Despacho n.º 9872/2010,de 11 de junho, que estrutura a assistência da Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente, defende a regionalização dos cuidados perinatais e pediátricos, internacionalmente reconhecida como o modelo mais eficaz e eficiente. A CRSMCA tem garantido a consolidação da estrutura e dos processos responsáveis pelo sucesso da Assistência Materna e Infantil. Esta Comissão defende os valores que ajudam a consolidar a vigilância partilhada e o trabalho em equipa, promovendo a Coordenação, a Comunicação e Cooperação entre diferentes profissionais, complementaridade entre instituições, o aproveitamento e a integração das competências e a continuidade dos processos que visam a melhoria contínua da Qualidade. No Plano de Atividades 2017 foram delineados os seguintes OBJETIVOS GERAIS: 1. Coordenar as Unidades Coordenadoras Funcionais (UCF); 2. Implementar/consolidar os circuitos assistenciais para garantir o acesso universal e equidade assistencial; Vigilância da saúde materno-fetal; Vigilância da saúde infantil e adolescente; Ação da saúde para crianças e jovens em risco; Sistema Nacional de Intervenção Precoce na Infância (intervenção precoce); 3. Garantir o processo de avaliação e formação contínua; 4. Promover a gestão do conhecimento e circulação da informação. 156

157 7.2. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS Criação de condições para cumprimento do Despacho n.º 9872/2010 enquanto trabalho de continuidade; Início do processo de retificação/alteração da composição da CRSMCA; Retificação da composição e garantia das condições que permitem manter a coordenação das UCF e das UCF inter-hospitalares; Retificação das redes de referência nos vários circuitos assistenciais, adaptando-as à nova reformulação dos cuidados primários e aos novos modelos de gestão hospitalar; Cooperação e promoção da ajudar de estruturas com resultados históricos demonstrados na partilha da concretização de objetivos assistenciais, nomeadamente, Núcleos de Apoio a Criança e Jovens em Risco (NACJR) e Sistema Nacional de Intervenção Precoce na Infância (SNIPI); Cooperação e integração das organizações preconizadas na nova Reforma dos CSP, que integrem na sua missão atividades respeitantes à saúde da mulher criança e adolescente. Ex; URAP, UCC; Tentativa de uniformizar e criar sinergias entre os vários modelos de gestão (USF, UCSP) para melhorar a equidade assistencial e universalidade no Acesso nos vários circuitos assistenciais; Reunião no HPC, tendo sido criada a Unidade Coordenadora Funcional Inter Hospital Pediátrica para os Cuidados Paliativos Pediátricos da Região Centro. Houve algumas reuniões locais com alguns hospitais, para consolidação da rede e formação dos profissionais de saúde, envolvendo também os Cuidados de saúde Primários; Aproveitamento dos indicadores monitorizados relativos aos circuitos assistenciais, distribuindo-os pelos vários coordenadores das UCF, de modo a acompanhar e intervir nas necessidades não satisfeitas; Tentativa de aproveitamento da Noticia de Nascimento (NN) para identificação de RN Risco e utilização de base de dados para monitorização da qualidade assistencial e implementação dos programas de promoção de melhoria contínua da qualidade; Coordenação da ação das UCF; Reunião com coordenadores das UCF/ Diretores de Serviço/ Presidentes dos Conselhos Clínicos; 157

158 Organização do X Plenário das UCF para apresentação do Relatório de Atividades de 2017 e Planos de ação para 2018, nomeadamente apresentação/discussão do circuito assistencial do adolescente na articulação Cuidados Primários/Hospitalares e integração escola/comunidade; Continuação da formação dos prestadores (vigilância longitudinal; consulta anos); Tentativa de estruturação dos processos de referenciação e rentabilização dos Centros de Atendimentos a Jovens ; Tentativa de estruturação da referenciação (serviços de saúde e escolas). Reunião com os coordenadores dos Programas da Saúde Escolar e da Saúde Pública, de modo a: i. Concretização dos Programas de Intervenção: Auditoria de Óbitos Gravidezes mal vigiadas RN de risco social ii. Rentabilização da Notícia de Nascimento (monitorização de indicadores, orientação das situações de risco, gravidez mal vigiada,); iii. Criação de condições para uniformizar e concretizar o Protocolo de vigilância partilhada da Grávida a nível Regional. Apoio e consolidação das UCF inter-hospitalares, nomeadamente: i. Programas de Transferência ante-natal e pós natal e processos de referenciação das áreas diferenciadas; ii. iii. iv. Implementação da auditoria dos óbitos e transportes in útero e pós natais; Estruturação do circuito dos adolescentes (Internamento e referenciação) nas áreas diferenciadas; Resolução da assistência da Pedopsiquiatria (regional); v. Reuniões efetuadas da UCF Inter-hospitalar vertente pediátrica: (12 de janeiro de 2018 no Centro Hospitalar Tondela Viseu e 23 de março de 2018 na Maternidade Bissaya-Barreto do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra. Atualização das Redes de Referência e dos protocolos de Referência nos vários circuitos assistenciais; Intervenção juntos dos Diretores Executivos dos ACeS e Presidentes dos Conselhos Clínicos para colmatar a assistência aos utentes sem médico de família; 158

159 Atualização do site como armazém de informação e divulgação das atividades nas várias UCF e áreas diferenciadas; Plano de Formação de Prestadores (assistência ao adolescente); Cooperação com estruturas dedicadas à saúde infantil e do adolescente: Saúde Escolar, DREC, DICAD, IPJ, UCC, URAP especialmente as que têm histórico de práticas assistenciais relevantes como os NACJR e SNIPI; Dinamização dos NACJR nomeadamente dando continuidade à realização de reuniões de forma a promover a (re)constituição dos ainda inoperacionais, assim como divulgação dos normativos técnicos; Dinamização da Campanha Regional de Prevenção de Maus Tratos a Crianças e Jovens em Risco com iniciativas mais estruturadas em Coimbra, Guarda, Leiria, Pinhal Interior Norte e Viseu; Estruturação e dinamização da rede de parceiros com o objetivo de intervenção alargada e comunitária no âmbito da intervenção e prevenção dos maus tratos a crianças e jovens em risco e Violência Interpessoal ao longo do ciclo de Vida; Concretização de 2 seminários durante o mês de abril em Coimbra e Leiria sobre a problemática dos maus tratos, assim como de Caminhadas Solidárias; Organização de uma ação formativa em maio de 2017 referente à reorganização e consolidação dos Núcleos e Equipa de Prevenção de Violência para Adultos (EPVA); Contactos/Reuniões com Hospitais sobre diagnóstico de situação referente à implementação NN digital e identificação dos constrangimentos existentes para a sua plena implementação; Colaboração com o SNIPI para melhorar os processos de Referenciação para as Equipas de Intervenção Precoce, com necessidade de mudança do representante da Saúde; Rentabilização dos indicadores e bases de dados da ACSS e SICO para efeitos de auditorias clínicas e formação e intervir como consultores na contratualização dos indicadores nas áreas da saúde materna e infantil. 159

160 7.3. RESULTADOS Quadro 76 Avaliação Plano de Atividades Programa Nacional de Saúde Infantil Indicadores Meta 2017 Resultado Classificação Área Pediátrica Adolescente 1. Percentagem de RN com pelo menos uma consulta médica de vigilância realizada até aos 28 dias de vida 90% 90,2% Atingiu 2. Percentagem de crianças inscritas nas USF / UCSP com uma consulta dos 10 aos 13 anos 55% 55,8% Superou 3. Número de crianças/utentes sem médico de família (<18 anos) (reduzir 15%) Superou 4. Percentagem de NN recebidas sobre o total de nascimentos 90% 84% Não atingiu 5. Percentagem de RN de Risco sinalizados através da NN 100% n.a.* - 6. Percentagem de RN de Risco observadas (das sinalizadas) 90% n.a.* - 7. Percentagem de Crianças de Risco observadas em visitas domiciliárias 100% n.a.* - 8. Percentagem de Crianças de Risco acompanhadas pelos Núcleos de Apoio de Crianças e Jovens em Risco 100% n.a.* - 9. Mortalidade Infantil < 0,3 n.d. - Área Materna 10. Percentagem de grávidas sem consultas < 0,5% n.a.* 11. Percentagem de grávidas inscritas com 1.ª consulta médica de vigilância da gravidez, realizada no 1.º trimestre 90% 90% Atingiu 12. Percentagem de grávidas inscritas nas USF / UCSP que efetuaram revisão de puerpério 45% 56% Superou 13. Percentagem de RN de Baixo Peso 7% n.d Mortalidade fetal semanas < 2,5 n.d Mortalidade neonatal < 28 dias < 2,0 n.d Percentagem de UCF com Processos de Consultadoria Clínica 90% n.d. - Fonte: ARS Centro, IP Legenda:* Informação não aplicável devido à dificuldade de implementação da NN. Taxa de execução dos indicadores Plano de Atividades 2017 =83% 160

161 8. PROGRAMA NACIONAL PARA A PROMOÇÃO DA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL 8.1. ENQUADRAMENTO Tendo como uma das principais finalidades a prevenção das doenças crónicas não transmissíveis, o Ministério da Saúde definiu como prioridade a alimentação, criando uma estratégia governamental para trabalhar esta área de intervenção - Estratégia Integrada para a Promoção da Alimentação Saudável (EIPAS). Neste contexto e por ser uma das prioridades de saúde, a ARS do Centro, IP tem vindo ao longo dos últimos anos a centrar a sua atuação na implementação de estratégias e projetos que focalizam a minimização de fatores de risco alimentar e sedentarismo, enquadrando-se os mesmos na EIPAS recentemente publicada. Segundo o estudo Global Burden of Disease, em 2014, os hábitos alimentares inadequados foram o fator de risco que mais contribuiu para o total de anos de vida saudável perdidos pela população portuguesa (19%), seguidos da hipertensão arterial (17%) e do índice de massa corporal elevado (13%), pelo que é importante existir regulação do Estado nesta matéria. O Programa Regional para a Promoção da Alimentação Saudável (PRPAS) tem vindo a intervir nos últimos anos em estratégias que visam o combate das principais doenças em que a alimentação é considerada como um importante determinante. No Plano de Atividades 2017 foram delineados os seguintes OBJETIVOS GERAIS: 1. Contribuir para a diminuição das taxas de mortalidade específicas por doenças cardiovasculares e cerebrovasculares, assim como das neoplasias do estômago e nasofaringe, através da implementação da Estratégia minorsal.saúde; 2. Contribuir para a diminuição da diabetes, da obesidade e excesso de peso, através da implementação do Projeto Tãodoce.não ; 3. Melhorar a articulação intersetorial e a participação da sociedade civil nos processos de decisão, a fim de definir estratégias regionais para a área da alimentação/nutrição e atividade física da região Centro, contribuindo para a melhoria dos indicadores de saúde relacionados nesta área de intervenção; 4. Dar continuidade ao Sistema de Vigilância Nutricional Infantil (Childhood Obesity Surveillance Iniciative) através do apoio logístico ao Projeto AMEA Kids

162 8.2. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS A Estratégia Minorsal.saúde A estratégia regional designada Minorsal.saúde surgiu da necessidade de agrupar um conjunto de ações delineadas em dois projetos: o pão.come, que teve o seu início em 2007, e o sopa.come, iniciado em 2009, com medidas que visam um objetivo comum a melhoria dos indicadores de saúde no que se refere às doenças cardio e cérebro vasculares. A estratégia Minorsal.saúde tem como objetivo operacional, reduzir o sal adicionado na confeção dos alimentos, utilizando uma metodologia de intervenção baseada numa diminuição progressiva e faseada. A dificuldade em atingir este objetivo está relacionada com o facto de se tratar de padrões de gosto criados ao longo de décadas ou séculos, cuja indústria alimentar segue e estimula. No entanto, reverter esta tendência é um trabalho ciclópico que necessita de grande capacitação por parte dos intervenientes. 1. Atividades desenvolvidas Esta estratégia com 10 anos de execução, tem vindo a ser desenvolvida com a colaboração efetiva de mais de 150 profissionais de saúde pública integrados em equipas multidisciplinares. No ano de 2017 e no âmbito das comemorações do 10.º aniversário da estratégia Minorsal.saúde, foram desenvolvidas várias atividades, nomeadamente: Reuniões preparatórias do evento, particularmente com os parceiros: Associação do Comércio e da Industria de Panificação, Pastelaria e Similares (ACIP), Fundação Portuguesa de Cardiologia e grupo Auchan; Criação de uma nova identidade da estratégia e dos subprojetos pão.come e sopa.come ; Evento de celebração do 10.º aniversário, no dia 16 de outubro, que decorreu no Pavilhão de Portugal em Coimbra; Desenvolvimento de projeto marketing em saúde; Celebração de protocolos de articulação com as Câmaras Municipais de Penacova, Covilhã, Vila de Rei, Fundão, Proença- a- Nova, Oliveira do Bairro e Belmonte; Apresentação do projeto minorsal.saúde aos associados da ACIP, em Montemor-o-Velho; 162

163 Prova de seleção e degustação do pontinho (pão confecionado com baixo teor de sal) pelas crianças do primeiro ciclo de escolaridade do Colégio Rainha Santa Isabel; Apresentação da estratégia Minorsal.saúde na Escola Superior de Enfermagem Ângelo da Fonseca; Duas reuniões preparatórias da campanha de marketing; Reunião com o grupo Sonae, preparatória para elaboração de protocolo. 2. Estratégia de marketing e de comunicação para o programa Minorsal.saúde A campanha de divulgação do Programa Minorsal.saúde passa colocação de posters em locais estratégicos, como unidades de saúde e escolas do 2.º e 3.º ciclo de escolaridade. Figura 5 Póster da campanha regional de divulgação da Estratégia Minorsal.saúde 239 Posters em unidades de saúde 408 Posters em Escolas do 2.º e 3.º ciclo de escolaridadade Fonte: ARS Centro, IP A.1 Projeto pão.come O Projeto pão.come abrange mais de pessoas que vivem em 73 concelhos da área territorial da região de saúde do Centro. Em 31 de dezembro de 2017 o projeto uma taxa de cobertura de 83% das padarias da região centro (983 num universo cadastrado de 1.189). 163

164 Ao longo dos 10 últimos anos foram realizadas análises, sendo que, em 2017, foram realizadas 973, correspondendo a cerca de 10 % das análises realizadas desde o início do projeto. A.2 Projeto sopa.come A sopa foi considerada o segundo alimento, a seguir ao pão, com um potencial de intervenção que nos permite atingir os objetivos propostos no mais curto espaço de tempo. Tradicionalmente a alimentação mediterrânica, inclui a sopa como fazendo parte da refeição. O projeto baseia-se na proposta transversal de metodologia gradativa de redução de sal e tem como alvo prioritário a restauração coletiva. A meta proposta, a atingir até 2020, é de 0,2g de NaCl/ porção (100g), nos estabelecimentos intervencionados. Desde o início do projeto (2009) foram realizadas análises, sendo que, em 2017 foram efetuadas 2.178, correspondendo a cerca de 23% do total das análises. B Estratégia Tãodoce.não O consumo exagerado de açúcares de absorção rápida, associado ao sedentarismo, são a principal causa de duas epidemias - a obesidade e a diabetes, sendo que, estas doenças metabólicas aparecem também como comorbilidades de impacto social e económico, com grande peso na saúde da população portuguesa e mundial. Tendo em consideração a alta prevalência das patologias anteriormente referenciadas, foi criada pela ARS Centro, IP uma estratégia de redução dos açúcares de absorção rápida, designada Tãodoce.não. A referida estratégia, foi baseada num programa com a mesma designação, criado em Tãodoce.não apresenta uma abordagem metodológica de literacia em saúde e intervenção comunitária, aplicada através de duas linhas de intervenção para os diferentes públicos-alvo. O ano de 2017 foi escolhido para uma campanha de marketing em saúde, nomeadamente na sensibilização para um consumo consciente de refrigerantes. 164

165 1. Atividades Desenvolvidas Estabelecimento da Plataforma de Prevenção das Doenças Crónicas (PPDC), integrando os programas de promoção da Alimentação Saudável, de promoção da Atividade Física, da Diabetes e de Saúde Escolar. Esta plataforma tem como finalidade aumentar a eficiência dos referidos programas, maximizando recursos, uniformizando indicadores de avaliação e criando sinergias entre os programas envolvidos; Sensibilização da ACIP para esta problemática, aproveitando o facto desta associação ser parceira da ARS Centro, IP; Produção de material de suporte ao projeto (matrizes de recolha de informação) e material de divulgação não só a nível das Câmaras Municipais mas também ao nível das unidades de saúde da ARS Centro, IP e das escolas do segundo e terceiro ciclo; Reunião preparatória da campanha de hidratação, no âmbito deste projeto; Duas reuniões multidisciplinares com a equipa produtora do RAP baby no sugar e as respetivas coordenações dos programas integrados na PPDC. 2. Estratégia de marketing e de comunicação para a estratégia Tãodoce.não Tal como no projeto Minorsal.saúde, a campanha de divulgação da estratégia Tãodoce.não, particularmente a referente à sensibilização para um consumo consciente de refrigerantes, passou pela colocação de posters em locais estratégicos, como unidades de saúde e escolas do 2.º e 3.º ciclo de escolaridade. Figura 6 Póster da campanha regional de divulgação da Estratégia Tãodoce.não 239 Posters em unidades de saúde 408 Posters em Escolas do 2.º e 3.º ciclo de escolaridadade Fonte: ARS Centro, IP 165

166 C Projeto Vending.saude Um dos eixos de implementação da EIPAS teve como foco as máquinas de venda automática (MVA), competindo aos serviços de saúde pública garantir o cumprimento do despacho 7516-A/2016, de 6 de junho. Neste sentido e tendo como base as orientações consubstanciadas no projeto Vending.saúde, criado pela ARS Centro, IP em 2015, foi definido e publicitado pelas unidades de saúde pública, o seguinte: As MVA instaladas nos serviços de saúde visam garantir aos utentes e profissionais das unidades de saúde um acesso a produtos alimentares de boa qualidade nutricional, aquando da sua permanência nos referidos serviços; As MVA instaladas nas unidades de saúde do SNS devem igualmente servir de instrumento de literacia em saúde, pelo que a ARS Centro, IP se encontra atualmente a preparar linhas de orientação para este canal de comunicação que irá complementar a sinalética "traffic light system", desde já implementada nas referidas máquinas; A existência das MVA nos serviços de saúde, deverá fazer parte de um conjunto de medidas que contribuem para o bom acolhimento dos utentes. 1. Atividades Desenvolvidas Constituição de uma matriz de avaliação das MVA que nos permitirá, durante 2018, avaliar se os equipamentos instalados cumprem com o caderno de encargos estipulado no contrato celebrado com a ARS Centro, IP; Realização de quatro reuniões com o objetivo de avaliar as medidas implementadas no projeto Vending.saúde. 166

167 D Projeto oleovitae Tendo em consideração o facto das gorduras alimentares poderem ser um fator de risco na alimentação, a ARS Centro, IP desenhou, há cerca de 10 anos, um projeto de intervenção comunitária na área da restauração, que designou oleovitae.rc. O projeto oleovitae.rc foi implementado em 2011 e visa melhorar a saúde da população através de uma intervenção focada nos óleos de fritura utilizados na restauração, sendo o maior projeto de intervenção no controlo de compostos polares nos óleos de fritura a decorrer a nível nacional. Este projeto inclui-se numa estratégia alargada de prevenção das doenças crónicas, nomeadamente as oncológicas, e abrange toda a restauração coletiva e não coletiva da região de saúde do Centro. A sua implementação encontra-se alicerçada na rede de serviços de Saúde Pública e conta com mais de 100 profissionais para a sua execução. 1. Atividades Desenvolvidas Até 31 de dezembro de 2017, foram realizadas cerca de análises. E Programa de Vigilância Alimentar Não obstante a prioridade do PRPAS ser a prevenção das doenças crónicas não transmissíveis, através de uma intervenção comunitária nos fatores de risco alimentar, a vertente de vigilância dos estabelecimentos de restauração coletiva (ERC) também tem sido uma preocupação para a ARS Centro, IP. Este trabalho, com o apoio da rede de Laboratórios de Saúde Pública da ARS Centro, IP, tem demonstrado ser bastante relevante na prevenção das toxinfeções alimentares coletivas A monitorização analítica de alimentos (cozinhados e saladas), de superfícies, utensílios e manipuladores, associada a uma vigilância dos espaços de confeção e armazenamento dos alimentos, tem permitido aos profissionais atuarem em proatividade, sensibilizando/formando os manipuladores para melhorias substanciais enquadradas na metodologia HACCP (Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controlo) O elevado número de inconformidades encontrado leva-nos a prosseguir com este programa nos próximos anos (21%). 167

168 8.3. RESULTADOS Projeto pão.come Quadro 77 Resultados atingidos nos projetos desenvolvidos no âmbito da EIPAS 2017 N.º de padarias em projeto 983 População abrangida pelo projeto N.º de análises realizadas desde o início do projeto N.º de análises realizadas em Projeto sopa.come Escolas do 1.º,2.º,3.º ciclo em projeto N.º Padarias com valores iguais ou inferiores a 1g de NaCl por 100g de pão N.º Padarias com valores iguais ou inferiores a 0,8g de NaCl por 100g de pão Estabelecimentos do ensino superior em projeto Taxa de cobertura 56,70% Creches e Jardins de Infância em projeto 921 Lares e IPSS em projeto 978 Taxa de cobertura 91,20% Taxa de cobertura 58,10% Crianças e adolescentes envolvidos N.º de análises realizadas desde o início do projeto Projeto oleovitae Taxa de cobertura 88,30% % idosos institucionalizados envolvidos 72,70% N.º de análises realizadas em N.º estabelecimentos cadastrados Determinações distribuídas por composto polar: % N.º estabelecimentos em projeto (66,5%) < 17 10,10% N.º estabelecimentos em projeto 477 (33,1%) 17 a 24 85,50% > 24 4,40% Projeto Tãodoce.não - Campanha de sensibilização para um consumo consciente de refrigerantes N.º de unidades funcionais / N.º de posters 239 População abrangida pelo projeto N.º de escolas do 2º e 3º ciclo/ N.º de posters 408 Programa de vigilância alimentar N.º estabelecimentos incluídos no programa População escolar, docente e discente da Região Centro abrangida pelo projeto N.º de análises a superfícies 131 % de inconformidades encontradas nas superfícies N.º de análises a alimentos - cozinhados N.º de análises a utensílios % de inconformidades encontradas nos cozinhados 9% % de inconformidades encontradas nas superfícies N.º de análises a alimentos - saladas 397 N.º de análises a manipuladores 736 % de inconformidades encontradas nas saladas 43% Fonte: ARS Centro, IP % de inconformidades encontradas nas superfícies 29% 24% 11% 168

169 Quadro 78 Avaliação Plano de Atividades Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável Classificação definida com base nas tolerâncias estipuladas pelo DSP Indicadores Meta Taxa de cobertura do projeto pão.come na população da Região de Saúde do Centro (Indicador QUAR) 2. Taxa de cobertura do projeto sopa.come nas escolas do 1º, 2º e 3º ciclo do ensino básico da Região de Saúde do Centro (Indicador QUAR) 3. Percentagem de concelhos da região Centro onde está a ser aplicado o Projeto oleovitae 4. Percentagem de Câmaras Municipais onde foi realizada a Campanha Municipal de literacia em saúde / Estratégia Minorsal.saúde 5. Percentagem de Unidades de Saúde onde foi realizada a Campanha de literacia em saúde /Estratégia Minorsal.saúde 6. Percentagem de Unidades de Saúde onde foi realizada a Campanha de literacia em saúde / Estratégia Tãodoce.não 7. Número de espetáculos realizados para crianças do pré-escolar e 1.º ciclo do ensino básico no âmbito da Campanha de literacia em saúde/ stop diabetes stop obesidade 8. Percentagem de jardins de infância, escolas do primeiro ciclo e salas de espera das consultas de saúde infantil dos CS onde foi aplicada a campanha de promoção de consumo de água Resultado 2017 Classificação 97,0% 97,4% Superou 88% 87% Atingiu 55% 54% Atingiu 20% 23% Superou 70% 100% Superou 70% 100% Superou 2 0 Não Atingiu 70% 0% Não Atingiu Fonte: ARS Centro, IP Taxa de execução dos indicadores Plano de Atividades 2017 = 75% 169

170 9. PROGRAMA NACIONAL PARA A PROMOÇÃO DA ATIVIDADE FÍSICA 9.1. ENQUADRAMENTO De acordo com a Estratégia Nacional para a Promoção da Atividade Física, da Saúde e do Bem-Estar (ENPAF), a inatividade física é considerada como um dos principais fatores de risco para as doenças crónicas não transmissíveis. Considerando a relevância deste problema de saúde pública, a OMS recomenda a adoção de instrumentos estratégicos nesta área que facilitem a organização dos serviços, a formação de profissionais e a distribuição de recursos para a promoção da atividade física e, por outro lado, que sejam criadas condições para que existam ambientes promotores de atividade física nos locais onde as pessoas vivem e trabalham e que reconheçam as vantagens de ter um estilo de vida mais ativo, diminuindo o sedentarismo. Pretende, assim, o Programa Nacional para a Promoção da Atividade Física (PNPAF), contribuir para a melhoria dos indicadores de saúde da população da Região Centro relacionados com as patologias que direta ou indiretamente beneficiam com a prática da atividade física, nomeadamente, obesidade, diabetes, doenças cardio e cérebro vasculares, neoplasias, doenças musculo esqueléticas e doenças do foro psiquiátrico, particularmente, a depressão. No Plano de Atividades 2017 foram delineados os seguintes OBJETIVOS GERAIS: 1. Melhorar os indicadores de saúde nas patologias relacionadas com a prática da atividade física; 2. Melhorar a capacitação da população no que se refere aos benefícios da atividade física; 3. Externizar/partilhar as estratégias definidas para a promoção e boas práticas a nível nacional e regional ATIVIDADES DESENVOLVIDAS O PNPAF, ainda numa fase de desenvolvimento embrionário, estruturou a sua atuação tendo como referência os contextos de implementação e a população alvo dos projetos ou modelos de intervenção, nomeadamente: População utente dos serviços de saúde; População ativa no local de trabalho; População infantojuvenil. 170

171 População utente dos serviços de saúde Projeto piloto Consulta de prescrição de Exercício Físico (despacho 8932/2017, de 10 de outubro do Secretário de Estado Adjunto da Saúde) - em fase de conceptualização; Até 31 de dezembro de 2017 foram realizadas 4 reuniões, que envolveram o diretor executivo e 8 profissionais - médicos especialistas em Medicina Geral e Familiar e Saúde Pública, de 7 Unidades Funcionais distintas pertencentes ao ACeS Baixo Mondego. Pretende-se com este projeto instituir nos CSP, em contexto de consulta não urgente, uma consulta de aconselhamento breve sobre atividade física aos utentes que não cumpram as recomendações de atividade física internacionalmente estabelecidas. Procura-se ainda reforçar a integração da promoção da atividade física nos CSP do ACeS Baixo Mondego; melhorar a formação e a capacitação dos profissionais de saúde no ACeS Baixo Mondego para promover a atividade física; articular a ação dos cuidados de saúde primários do ACeS Baixo Mondego com os recursos promotores de atividade física e exercício físico na comunidade e promover a literacia da população no que se refere aos benefícios da atividade física. População ativa no local de trabalho Projeto moveatwork.rc Aplica os conceitos de atividade física no local de trabalho, sendo nesta primeira fase dedicada aos profissionais da ARS do Centro, IP que exercem funções no ACeS Baixo Mondego - em fase de conceptualização; População infantojuvenil Projeto salta.acorda.rc Em fase de conceptualização pelo DSP da ARS do Centro, IP; Modelo de intervenção crescer káfora.rc Em fase de conceptualização (URAP do ACeS Baixo Vouga/ ARS do Centro, IP/Universidade de Aveiro); Modelo de intervenção Escola de Verão.rc conceptualizado (URAP ACeS Baixo Mondego/Escola Superior de Enfermagem de Coimbra). 171

172 Os projetos acima mencionados serão apoiados pelas Câmara Municipais, estando previsto a assinatura dos protocolos de colaboração no ano RESULTADOS Quadro 79 Avaliação Plano de Atividades Programa Nacional para a Promoção da Atividade Física Classificação definida com base nas tolerâncias estipuladas pelo DSP Indicadores Meta 2017 Resultado 2017 Classificação 1. Percentagem de utentes com registo de pré-obesidade nos CSP (Indicador Interinstitucional) 5,5% 6% Atingiu 2. Percentagem de utentes com registo de obesidade nos CSP (Indicador Interinstitucional) 7,5% 8% Superou 3. Percentagem de utentes utilizadores com registo de atividade física habitual nos CSP (Indicador Interinstitucional) 10% 0% Não atingiu Fonte: ARS Centro, IP Taxa de execução dos indicadores Plano de Atividades 2017 = 67% 172

173 10. PROGRAMA NACIONAL PARA A PREVENÇÃO E CONTROLO DO TABAGISMO ENQUADRAMENTO O consumo de tabaco é uma das maiores ameaças da saúde pública. É uma doença crónica, causada pela adição da nicotina e pela exposição permanente a mais de substâncias, muitas delas tóxicas e cancerígenas. Segundo a OMS, é a primeira causa de morte evitável nos países desenvolvidos e também a mais importante de anos de vida perdidos e/ou vividos com incapacidade. O tabagismo é um fenómeno complexo, determinado por múltiplos fatores de índole cultural, social, económica, comportamental, genética e neurobiológica. A sua prevenção e controlo requere uma abordagem global, integrada por diversas medidas e iniciativas, centradas na prevenção da iniciação tabágica, na promoção da cessação, na exposição do fumo ambiental e na criação de um clima social, cultural e económico favorável à adoção de estilos de vida conducentes à saúde. O mecanismo mais eficiente para conseguir uma diminuição do número de fumadores é a intervenção dos profissionais de saúde. No Plano de Atividades 2017 foram delineados os seguintes OBJETIVOS GERAIS: 1. Prevenir os hábitos tabágicos; 2. Promover a cessação tabágica; 3. Promover a intervenção breve; 4. Promover e apoiar a cessação tabágica; 5. Proteger da exposição ao fumo de tabaco ATIVIDADES DESENVOLVIDAS No âmbito do Projeto In-dependências, e em articulação com a Coordenação do Plano Nacional da Redução dos Problemas Ligados ao Álcool, realizou-se formação a novas equipas aderentes; Foi efetuada reunião com o Grupo Operacional do Programa Nacional para a Prevenção e Controlo do Tabagismo na DGS; 173

174 Foi realizada reunião com a Coordenação Regional da Saúde Escolar; Participação no curso sobre Cessação tabágica com duração de 14 horas; Participação, enquanto formador, em cursos de Formação de Tratamento Intensivo de Cessação Tabágica; Elaboração de ações de sensibilização, dirigidas à população em geral, ensino pré-escolar, alunos do 5º ao 9º ano e aos profissionais de saúde; Com o ACeS Dão Lafões foi realizada formação sobre Cessação Tabágica com duração de 7 horas dirigida a enfermeiros; Comemoração do Dia Mundial Sem Tabaco (31 de maio) RESULTADOS Gráfico 47 Consultas de apoio intensivo à cessação tabágica em 2016 e Baixo Mondego Baixo Vouga Cova da Beira Dão Lafões Pinhal Interior Norte Pinhal Litoral ULS de Castelo Branco ULS da Guarda Fonte: ARS Centro, IP Face a 2016, no ano de 2017 a ARS Centro, IP diminuiu o número total de consultas de cessação tabágica (2016 n= 3.840; 2017 n=3.582), apesar de em alguns ACeS / ULS esse valor tem sido substancialmente mais elevado, nomeadamente: ULS Castelo Branco (121%), ACeS Cova da Beira (85%) e ULS Guarda (80%). 174

175 Quadro 80 Avaliação Plano de Atividades Programa Nacional para a Prevenção e Controlo do Tabagismo Classificação definida com base nas tolerâncias estipuladas pelo DSP Indicadores Meta 2017 Resultado Classificação 1. Proporção de utentes com idade 14 anos, com quantificação dos hábitos tabágicos nos últimos 3 anos 55% 52,3% Não atingiu 2. Percentagem de ACeS / ULS a implementar o projeto In-dependências 100% 100% Atingiu 3. Percentagem de incremento de primeiras consultas de apoio intensivo à cessação tabágica em cada ARS tendo como referência o ano anterior 5% n.d. - Fonte: ARS Centro, IP Nota: Não foi possível o cálculo do indicador 3 pois o valor das primeiras consultas de 2016 não é consistente. Em 2017 foram efetuadas primeiras consultas, pelo que em 2018 o indicador já poderá ser monitorizado. Taxa de execução dos indicadores Plano de Atividades 2017 = 50% 175

176 11. PROGRAMA NACIONAL DE REDUÇÃO DOS PROBLEMAS LIGADOS AO ÁLCOOL ENQUADRAMENTO O Álcool é o terceiro maior fator de risco de doença e morte prematura, depois do tabaco e da hipertensão arterial, sendo mais importante que níveis elevados de colesterol e o excesso de peso. Para além de provocar dependência e ser responsável por cerca de 60 tipos de doença, o álcool é também responsável por danos sociais, mentais e emocionais, incluindo violência familiar e crime, provocando enormes custos para a sociedade. Deteção e intervenções breves realizadas junto dos consumidores excessivos nos CSP proporcionam a possibilidade de educar e informar os utentes sobre os riscos do consumo de risco e nocivo das bebidas alcoólicas. Informação sobre a quantidade e a frequência do consumo de álcool permite esclarecer sobre o diagnóstico atual do utente (sobre a condição física presente do utente) e pode alertar os clínicos para a necessidade de aconselhar os seus utentes, cujo consumo de álcool possa ter efeitos adversos aquando do uso de medicamentos e noutros contextos do tratamento. O mais importante dos programas de deteção e de intervenção é o facto das pessoas que não são dependentes de álcool poderem reduzir ou parar os seus consumos com assistência e orientação adequadas. Uma verdadeira abordagem preventiva só pode ser atingida se todos os adultos forem triados para consumo de risco e nocivo, incluindo padrões de consumo elevado, pontualmente. No Plano de Atividades 2017 foram delineados os seguintes OBJETIVOS GERAIS: 1. Continuar a implementar a Rede de Referenciação/Articulação no âmbito dos comportamentos aditivos e das dependências, onde se encontram claramente definidos os critérios, segundo os níveis de resposta assistencial, que vão permitir responder, de forma atempada e adequada, aos principais problemas e necessidades de saúde identificados; 2. Reduzir, a nível regional, a prevalência e a incidência dos Problemas Ligados ao Álcool (PLA) na comunidade ATIVIDADES DESENVOLVIDAS Continuação da implementação da Rede de Referenciação/Articulação no âmbito dos comportamentos aditivos e das dependências, onde se encontra claramente definido os critérios que vão permitir responder aos principais problemas e necessidades de saúde identificados; 176

177 Possibilidade de referenciação do médico de família através da CTH/Alert para outras instituições, de acordo com a Rede de Referenciação; Sensibilização para a redução, a nível regional, da prevalência e da incidência dos Problemas Ligados ao Álcool (PLA) na comunidade; Articulação com o Projeto Independências, colaborando em ações de formação na área dos PLA, para os profissionais envolvidos; Reuniões periódicas com o DICAD, Diretores Executivos e Assessores para o Conselho Clínico dos ACeS nesta área, tendo em vista: reavaliar e discutir os indicadores atuais, face à introdução de novos indicadores de avaliação de desempenho na área da Alcoologia/PLA; sensibilizar as entidades competentes no sentido de implementar software adequado ao programa informático de apoio ao médico de família, nomeadamente criar um programa de alcoologia, semelhante aos já existentes para hipertensão, diabetes, saúde materna, etc; Organizadas ações de formação para todos os profissionais de saúde (médicos, psicólogos, enfermeiros e técnicos de serviço social), no âmbito da ARS Centro, IP; Trabalho de investigação na Universidade de Aveiro Estarei em risco? Consumo de substâncias em estudantes do Ensino Superior RESULTADOS Quadro 81 Avaliação Plano de Atividades Programa Nacional de Redução dos Problemas Ligados ao Álcool Classificação definida com base nas tolerâncias estipuladas pelo DSP Indicadores Meta 2017 Resultado Classificação 1. Número de profissionais de saúde com formação na área dos PLA, que participam em reuniões periódicas na Região de Saúde do Centro 2. Número de reuniões realizadas com todos os Assessores Clínicos, no âmbito dos PLA 3. Realizar pelo menos uma ação de formação dirigida a todos os profissionais de saúde dos CSP, no sentido de melhorar o seu conhecimento em relação aos PLA, na ARS Centro, IP 4. Proporção de inscritos com idade igual ou superior a 14 anos e com hábitos alcoólicos, a quem foi realizada consulta relacionada com alcoolismo nos últimos 3 anos 5. Proporção de inscritos com idade igual ou superior a 14 anos, com quantificação dos hábitos alcoólicos nos últimos 3 anos Atingiu 2 2 Atingiu 1 1 Atingiu 55% 51,0% Atingiu 50% 49,7% Atingiu 6. Permilagem de utentes com codificação ICPC-2 P15 de abuso crónico de álcool 15 15,5 Atingiu Fonte: ARS Centro, IP Taxa de execução dos indicadores Plano de Atividades 2017 = 100% 177

178 12. PROGRAMA NACIONAL DE PROMOÇÃO DA SAÚDE ORAL ENQUADRAMENTO O Programa Nacional de Saúde Oral (PNPSO) corresponde a uma estratégia global de intervenção assente na promoção da saúde e prevenção primária e secundária da cárie dentária. A promoção da saúde e prevenção da doença são assegurados pelas equipas de saúde escolar com o suporte da intervenção curativa, operacionalizada maioritariamente através de contratualização. O PNPSO inclui os seguintes projetos: Saúde Oral em Saúde Infantil (SOSI) - Destinado a crianças com idade até aos 6 anos que apresentam situações de cárie dentária de considerável gravidade avaliadas pelo médico de família; Saúde Oral Crianças e Jovens (SOCJ)- Permite prestar cuidados médico dentários a coortes (7, 10 e 13 anos) de crianças escolarizadas integradas em programa de saúde oral e que desenvolvem cárie dentária; Saúde Oral nas Crianças e Jovens idades intermédias (SOCJi); Saúde Oral Crianças e Jovens - 16 anos; Saúde Oral Crianças e Jovens - 18 anos; Saúde Oral na Gravidez (SOG) - Destinado a grávidas em vigilância pré-natal seguidas no SNS; Saúde Oral nas Pessoas Idosas (SOPI) - Destinado a beneficiários do Complemento Solidário para Idosos; Saúde Oral em utentes com VIH - Destinado a utentes infetados com o vírus VIH e portadores de SIDA; Projeto de Intervenção Precoce no Cancro Oral (PIPCO) - Destinado a utentes com lesões suspeitas na cavidade oral. No Plano de Atividades 2017 foi delineado o seguinte OBJETIVO GERAL: Aumentar a eficácia do PNPSO. 178

179 12.2. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS Participação em reuniões da DGS/Saúde Oral e com os responsáveis dos ACeS/ULS; Avaliação e monitorização do Programa de Saúde Oral a nível regional; Avaliação da necessidade de recursos humanos, materiais e de estruturas ao nível dos ACeS/ULS; Avaliação e monitorização do Programa de Saúde Oral. Quadro 82 Médicos aderentes ao PNPSO em 2017 Aderentes Nacional Centro % Centro Médicos % Locais % Fonte: ARS Centro, IP Gráfico 48 Saúde Oral em Saúde Infantil Taxa de execução=59,8% Cheques emitidos Cheques utilizados Fonte: SISO Gráfico 49 Saúde Oral nas Crianças e Jovens Gráfico 50 Saúde Oral nas Crianças e Jovens (coortes) Taxa de execução=59,8% anos 10 anos 13 anos Cheques emitidos Cheques utilizados Cheques emitidos Cheques utilizados Fonte: SISO Fonte: SISO 179

180 Gráfico 51 Referenciação Higienista Oral Taxa de execução=74,2% Ref. emitidas Ref. Utilizadas Fonte: SISO Gráfico 52 Saúde Oral nas Crianças e Jovens (idades intermédias) Taxa de execução=74,5% Cheques emitidos Cheques utilizados Fonte: SISO Gráfico 53 Saúde Oral nas Crianças e Jovens - 16 anos Gráfico 54 Saúde Oral nas Crianças e Jovens - 18 anos Taxa de execução=75,3% Taxa de execução=77,3% Cheques emitidos Cheques utilizados Cheques emitidos Cheques utilizados Fonte: SISO Fonte: SISO 180

181 Gráfico 55 Saúde Oral na Gravidez Taxa de execução=66,2% Cheques emitidos Cheques utilizados Fonte: SISO Gráfico 56 Saúde Oral nas Pessoas Idosas Taxa de execução=74,6% 961 Cheques emitidos Cheques utilizados Fonte: SISO Gráfico 57 Saúde Oral nos portadores de VIH/Sida 38 Taxa de execução=68,4% 26 Cheques emitidos Cheques utilizados Fonte: SISO 181

182 Gráfico 58 Projeto de Intervenção Precoce no Cancro Oral - Cheque diagnóstico Taxa de execução=37,2% Cheques emitidos Cheques utilizados Fonte: SISO Gráfico 59 Projeto de Intervenção Precoce no Cancro Oral - Cheque biópsia 104 Taxa de execução=88,5% 92 Cheques emitidos Cheques utilizados RESULTADOS Quadro 83 Avaliação Plano de Atividades Programa Nacional de Promoção da Saúde Oral Classificação definida com base nas tolerâncias estipuladas pelo DSP Indicadores Meta 2017 Resultado Classificação 1. Taxa de utilização do 1.º cheque dentista no Projeto Saúde Oral nas Crianças e Jovens no âmbito do PNPSO 2. Taxa de utilização global de cheques dentista e referenciações para higiene oral (7/10/13 anos) 59% 59,8% Atingiu 76% 91,8% Superou 3. Taxa execução PNSO Referenciações Higienista Oral 70% 74,2% Superou 4. Percentagem de cheques-diagnósticos emitidos resultantes de rastreios oportunistas de cancro oral (norma DGS) 36% 37,2% Atingiu Fonte: ARS Centro, IP Taxa de execução dos indicadores Plano de Atividades 2017 = 100% 182

183 13. PROGRAMA NACIONAL DE SAÚDE ESCOLAR ENQUADRAMENTO Em Portugal, os princípios que norteiam a intervenção da Saúde Escolar têm como referencial um amplo conjunto de disposições legais e normativas, nacionais e recomendações internacionais, vertidas para os Programas de Saúde, designadamente o Programa Nacional da Saúde Escolar (PNSE). Todas estas disposições têm o objetivo comum de reduzir a prevalência de problemas de saúde e de comportamentos de risco que influenciam uma parte significativa do universo das doenças transmissíveis e não transmissíveis nas crianças e jovens (DGS-PNSE, 2015). O PNSE assenta em estratégias que integram uma estrutura de abordagem holística da saúde na escola e de acordo com os seguintes eixos: Capacitação; Ambiente Escolar; Condições de saúde; Qualidade e inovação; Formação e investigação em Saúde Escolar (SE); Parcerias. A população-alvo é toda a comunidade educativa, que compreende os alunos, professores e educadores, pais e encarregados de educação e pessoal não docente dos estabelecimentos de educação e ensino do Ministério da Educação: Agrupamentos Escolares e Escolas não Agrupadas com atividade em Jardim de Infância; Escolas do Ensino Básico e Secundário; Outras instituições com intervenção na população escolar das Instituições Particulares de Solidariedade Social. No Plano de Atividades 2017 foi delineado o seguinte OBJETIVO GERAL: Contribuir para mais saúde, mais educação, mais equidade e maior participação e responsabilização de todos com o bem-estar e a qualidade de vida das crianças e dos jovens. 183

184 13.2. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS Para 2017 foi objetivo do PNSE, contribuir para a promoção e proteção da saúde e para o bem-estar e o sucesso educativo das crianças e dos jovens escolarizados, através de atividades que levassem ao aumento da taxa de cobertura de alunos abrangidos por atividades/projetos no âmbito do PNSE e do estabelecimento de parcerias que permitissem a inovação em promoção e educação para a saúde em meio escolar. Tal como previsto no Plano de Atividades de 2017, foram executadas as seguintes atividades: Apoio à implementação do PNSE em todos os ACeS e ULS da região Centro; Articulação efetiva com a Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares/outros; Articulação efetiva com outros programas, projetos, atividades e intervenções que promovam a cidadania da comunidade educativa; Apoio ao desenvolvimento, monitorização e avaliação de outros projetos regionais/locais no âmbito da saúde escolar, nomeadamente: + Contig@ ; In-dependências ; Conta, Peso e Medida e Ger@ções ; Colaboração com a DICAD na criação, adaptação, formação, implementação e avaliação, no âmbito de programas de intervenção em contexto escolar; Articulação nas intervenções com instituições, organizações e associações da sociedade civil que acrescentem mais-valia ao trabalho da SE; Intervenção na comunidade educativa, promovendo a equidade no Acesso à informação e a resolução de problemas da competência do setor da Saúde; Identificação de necessidades de formação dos profissionais das equipas de SE; Formalização de parcerias no âmbito da formação e da investigação em SE; Formação aos profissionais de saúde que integram as equipas de SE nas áreas consideradas prioritárias, essencialmente relacionada com os projetos regionais. Concomitantemente, no ano letivo de 2016/2017, todos os ACeS e ULS da Região Centro desenvolveram atividades de SE, à semelhança dos anos anteriores, verificando-se que: 99% de Agrupamentos de Escolas foram abrangidos pelo PNSE (inclui Agrupamentos e Escolas não Agrupadas); 184

185 75% de crianças/alunos (as) foram abrangidos pelo PNSE, (inclui todos os níveis de EE); 71% de docentes foram abrangidos pelo PNSE, (inclui todos os níveis de EE); 62% de não docentes foram abrangidos pelo PNSE (inclui todos os níveis de ensino); 42% de crianças do pré-escolar abrangidos pelo PNSE realizam a escovagem dos dentes na escola. As equipas de SE apoiaram/desenvolveram projetos específicos de promoção da saúde, abrangendo alunos de todos os graus de ensino em áreas diversas como: Promoção da alimentação saudável e da atividade física (57%); Promoção da saúde e ambiente (26%); Promoção da higiene corporal e saúde oral (34%); Promoção da saúde mental (23%); Educação para os afetos e sexualidade (39%); Prevenção do consumo de tabaco (21%); Prevenção do consumo de álcool (21%); Prevenção do consumo de substâncias psicoativas ilícitas (14%) RESULTADOS Quadro 84 Avaliação Plano de Atividades Programa Nacional de Saúde Escolar Classificação definida com base nas tolerâncias estipuladas pelo DSP Indicadores Meta 2017 Resultado Classificação 1. Percentagem de alunos do Ensino Pré-escolar abrangidos por SE 78% 73,9% Atingiu 2. Percentagem de alunos do 1º Ciclo do Ensino Básico abrangidos por SE 82% 82,4% Atingiu 3. Percentagem de alunos do 2.º CEB abrangidos por SE 81% 81,1% Atingiu 4. Percentagem de alunos do 3.º CEB abrangidos por SE 80% 75,7% Atingiu 5. Percentagem de alunos do Ensino Secundário abrangidos por SE 60% 62,7% Atingiu 6. Percentagem de alunos que realizam a higiene oral no Ensino Pré-escolar 36% 42,1% Superou 7. Percentagem de alunos que realizam a higiene oral no 1º CEB 17% 17,0% Atingiu 8. Percentagem de crianças/alunos(as) dos Estabelecimentos de Educação e Ensino, abrangidos pelo PSE, alvo de educações para a saúde (EpS) integradas em Projetos PES, na área da alimentação saudável e atividade física (indicador 47% 57,1% Superou Fonte: ARS Centro, IP Taxa de execução dos indicadores Plano de Atividades 2017 = 100% 185

186 Relativamente aos indi cadore s não atingi dos verifi ca-se diferença entre o pla neado e o realizado, justi ficada 14. PROGRAMA NACIONAL DE SAÚDE OCUPACIONAL ENQUADRAMENTO A Saúde Ocupacional é uma área de intervenção multidisciplinar que tem como finalidades, segundo a OMS/Organização Internacional do Trabalho, a prevenção dos riscos profissionais e a vigilância e promoção da saúde dos trabalhadores. A qualidade de vida no trabalho, conducente à realização pessoal e profissional, tem de se inserir numa matriz de desenvolvimento que integra como pilar fundamental as adequadas condições de segurança e saúde nos locais de trabalho. A Lei-quadro de segurança, higiene e saúde no trabalho (Decreto-lei n.º 441/91, de 14 de novembro) contém os princípios que visam promover a segurança, higiene e saúde no trabalho, consagrados nos artigos 59.º e 64.º da Constituição da República Portuguesa. A ARS Centro, IP, de acordo com a legislação em vigor, é responsável pela política de promoção e proteção da saúde dos seus trabalhadores, bem como pela organização das atividades de segurança, higiene e saúde do trabalho que visem a prevenção de riscos profissionais e a promoção da saúde dos trabalhadores. No Plano de Atividades 2017 foi delineado o seguinte OBJETIVO GERAL: Assegurar a implementação dos serviços de segurança e saúde no trabalho ATIVIDADES DESENVOLVIDAS As atividades deste programa englobaram uma tripla vertente: Prestação de cuidados, com o objetivo de proteção e promoção da saúde dos trabalhadores que desempenham funções nos estabelecimentos da área de influência da ARS Centro, IP, independentemente do vínculo e contrato laboral; Colaboração na promoção da vigilância da saúde dos trabalhadores; Colaboração na prevenção da ocorrência de acidentes de trabalho e de doenças profissionais; Colaboração na promoção da sensibilização, informação e formação sobre riscos profissionais e medidas preventivas face à saúde; Colaboração na promoção da sensibilização, informação e formação sobre suporte básico de 186

187 vida; Colaboração na promoção da investigação em segurança, higiene e saúde no trabalho; Representação da DGS no processo de licenciamento e auditoria de Serviços Externos de Segurança e Saúde no Trabalho, de acordo com a legislação aplicável; Colaboração no licenciamento de Serviços Externos de Segurança e Saúde no Trabalho, bem como das auditorias em conformidade; Apoio técnico no âmbito da segurança e saúde no trabalho Colaboração na implementação de serviços de segurança e saúde no trabalho nos serviços centrais, nos ACeS e nas ULS da ARS Centro, IP; Colaboração na promoção da vigilância do funcionamento dos serviços de segurança e saúde no trabalho da área geográfica de influência da ARS Centro, IP; Colaboração na promoção da monitorização e vigilância dos riscos profissionais e das condições ambientais dos locais de trabalho; Implementação de um circuito funcional para disponibilização ao serviço de segurança e saúde no trabalho das ocorrências de todos os incidentes, acidentes, acontecimentos perigosos e doenças profissionais de que o DRH/UAG tiverem conhecimento RESULTADOS Quadro 85 Avaliação Plano de Atividades Programa Nacional de Saúde Ocupacional Classificação definida com base nas tolerâncias estipuladas pelo DSP Indicadores Meta 2017 Resultado Classificação 1. Percentagem de serviços externos de saúde no trabalho licenciados, face às solicitações 100% 100% Atingiu Fonte: ARS Centro, IP Taxa de execução dos indicadores Plano de Atividades 2017 = 100% 187

188 15. PROGRAMA NACIONAL DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES ENQUADRAMENTO Os acidentes, intencionais e não intencionais, constituem um grave problema de saúde pública. As vítimas mortais dos acidentes são a face mais visível do fenómeno: por cada vítima mortal, ocorrem muitas vítimas com incapacidade permanente e, mais ainda, com incapacidade temporária, dando origem a elevadas perdas humanas, sociais e de produtividade com impacto nos sistemas de saúde e de proteção social (Fonte: DGS. Programa Nacional de Prevenção de Acidentes (PNPA) 2010/2016). Nos países da União Europeia (EU-27) os acidentes são a quarta causa de morte, depois das doenças cardiovasculares, dos tumores malignos e das doenças respiratórias (EuroSafe, Injuries in the European Union, Report on injury statistics 2008/2010, 2013). Em Portugal, em 2013, os acidentes foram a terceira causa de morte prematura (0 aos 69 anos), representando 9% das causas de morte prematura. Dados do projeto nacional EVITA - Epidemiologia e Vigilância dos Traumatismos e Acidentes ( ), mostram que em Portugal dos Acidentes Domésticos e de Lazer (ADL) registados, as quedas foram o motivo mais frequente deste tipo. Por outro lado, a distribuição por grupo etário e sexo, revelou proporções mais elevadas no sexo masculino até aos 54 anos, contrariamente ao sexo feminino ( 55 anos). No total a percentagem de ADL foi superior no sexo masculino (52,8%) (Fonte: INSA. Em casa ou no lazer o acidente pode acontecer: resultados preliminares do sistema EVITA apurados para o período 2010/2014). Na ARS Centro, IP a implementação do PNPA, visa a promoção da segurança e a prevenção de acidentes não intencionais na população da sua área de abrangência, apoiando a operacionalização de projetos nacionais e locais, e a formação de profissionais e da comunidade, considerando as prioridades identificadas na Região Centro. No Plano de Atividades 2017 foi delineado o seguinte OBJETIVO GERAL: Promover a segurança e prevenir os acidentes não intencionais na população da área de abrangência da ARS Centro, IP ATIVIDADES DESENVOLVIDAS Caracterização/monitorização dos acidentes não intencionais na região de saúde do Centro, com suporte nas bases de dados da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária e dos GDH, gerida pela 188

189 ACSS, segundo CID-9-MC. Em 2017 foi publicado a atualização do estudo epidemiológico descritivo Caracterização dos Acidentes Não Intencionais Região de Saúde do Centro, que apresenta uma análise dos acidentes rodoviários e acidentes não intencionais (dados de 2014) que motivaram internamentos hospitalares na região de saúde do Centro. Este estudo tem como objetivo definir as áreas de intervenção prioritárias em termos regionais para projetos de promoção da segurança e prevenção de acidentes. Incentivo, apoio e colaboração com as Equipas Locais dos ACeS/ULS, no desenvolvimento de projetos/ações de promoção da segurança e prevenção dos acidentes não intencionais, de âmbito nacional, regional ou local, que contribuam para os objetivos do PNPA. Até final de 2017, foram formalizadas 21 candidaturas ao Projeto Bebés, Crianças e Jovens em Segurança, estando já em desenvolvimento as atividades inerentes nos seguintes locais: 4 no ACeS Baixo Mondego; 2 no ACeS Baixo Vouga; 1 no ACeS Beira Interior Sul; 1 no ACeS Dão Lafões; 1 no ACeS Pinhal Litoral; 4 no ACeS Pinhal Interior Norte; 1 no ACeS Pinhal Interior Sul; 1 na ULS Guarda; 1 no CH Cova da Beira; 1 no CH Leiria; 2 no CHUC (1 na Maternidade Bissaya Barreto e 1 na Maternidade Daniel de Matos); 1 na Maternidade da ULS Castelo Branco; 1 no CH Baixo Vouga. Relativamente ao Projeto Com Mais Cuidado, na ARS Centro, IP até final de 2017, foram implementados 18 projetos, distribuindo-se pelos seguintes locais: 7 no ACeS Baixo Mondego; 2 no ACeS Cova da Beira; 3 no ACeS Pinhal Litoral; 1 no ACeS Baixo Vouga; 2 no ACeS Dão Lafões; 2 no ACeS Pinhal Interior Norte e 1 no CHBV. Colaboração com as equipas locais dos ACeS e ULS, na elaboração e desenvolvimento de outros projetos e/ou ações que contribuam para os objetivos do PNPA. Realização de ações de formação destinadas aos profissionais de saúde dos ACeS e ULS na área da promoção da segurança e prevenção de acidentes. Foram realizadas duas reuniões formativas sobre segurança Infantil com 26 profissionais de saúde pertencentes às equipas locais dos ACeS/ULS. Foram disponibilizados os materiais disponíveis para a sensibilização das famílias nas consultas e nas ações de esclarecimento das mesmas, sobre prevenção de acidentes rodoviários e domésticos de lazer em crianças. 189

190 Promoveu-se a discussão e partilha de experiências nos diferentes ACeS, bem como a atualização de conhecimentos sobre os sistemas de retenção de crianças no transporte automóvel com recurso ao material do projeto Bebés, Crianças e Jovens disponibilizado pela Maternidade Bissaya Barreto. Desenvolvimento de iniciativas de promoção da capacitação dos profissionais de saúde dos ACeS e ULS, bem como, da população em geral, para o aumento da literacia para a saúde, segurança e prevenção de acidentes. No âmbito do Projeto Literacia em Saúde em CSP: uma estratégia para capacitar cidadãos na prevenção de quedas e promoção da saúde, em parceria com a Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Coimbra, foi realizada uma reunião formativa com 15 fisioterapeutas da ARS Centro, IP para definição da intervenção e prevenção de quedas em utentes de risco. Articulação com a DGS e coordenações regionais de outros programas de saúde, bem como, outros parceiros da comunidade na definição e desenvolvimento de estratégias, respeitando os princípios e finalidades do Programa. Apoio e divulgação da investigação na área da prevenção de acidentes e promoção da segurança. A Equipa Regional divulgou os dados dos acidentes não intencionais que motivaram internamento nas unidades hospitalares da região de saúde do Centro ( ), através de apresentação de Poster Caracterização dos Internamentos com origem em acidente não intencional na região de saúde do Centro (2011/2013) no V Congresso Nacional de Saúde Pública, realizado nos dias 15, 16 e 17 de fevereiro de 2017, no Porto e organizado pela DGS e ARS Norte, IP. 190

191 15.3. RESULTADOS Quadro 86 Avaliação Plano de Atividades Programa Nacional de Prevenção de Acidentes Classificação definida com base nas tolerâncias estipuladas pelo DSP Indicadores Meta 2017 Resultado Classificação 1. Divulgação da caraterização/monitorização dos acidentes não intencionais na região Centro 2. Taxa de adesão ao Projeto Bebés, Crianças e Jovens em Segurança : Percentagem de instituições de saúde (ACeS e ULS) que formalizaram candidatura ao projeto 3. Percentagem de ACeS e ULS onde está a ser implementado o Projeto "Bebés, Crianças e Jovens em Segurança 4. Percentagem de ACeS e ULS onde estão a ser implementados projetos de prevenção de acidentes na população com idade 55 anos Realização efetiva Realização efetiva Atingiu 33% 33% Atingiu 100% 89% Não atingiu 77% 67% Atingiu Fonte: ARS Centro, IP Taxa de execução dos indicadores Plano de Atividades 2017 = 75% ACGarcia@arscentro.min-saude.pt 191

192 16. REDE DE LABORATÓRIOS DE SAÚDE PÚBLICA ENQUADRAMENTO Os LSP da ARS Centro, IP realizam análises destinadas a apoiar a investigação epidemiológica, a implementação de programas de saúde e o planeamento em saúde, sobretudo no âmbito da prevenção da doença e da proteção e promoção da saúde. São também fundamentais para gerar evidência e conhecimento necessários à avaliação e gestão de riscos para a saúde e à fundamentação da tomada de decisão no âmbito da intervenção das autoridades de saúde. O rigor e a qualidade técnica e científica que atualmente são exigidos ao desempenho dos profissionais de saúde, implicam necessariamente um crescente recurso a apoio laboratorial, exigindo também uma maior capacitação e qualidade nos serviços laboratoriais prestados. Para além dos pressupostos acima referidos é necessário ter presente o Despacho de do Senhor Secretário Adjunto do Ministro da Saúde que, no âmbito da reestruturação da rede de LSP, determinou a desativação do LSP de Coimbra e a cessação da área clínica do LSP de Leiria, implicando uma alteração significativa na rede laboratorial. Atualmente existem três LSP (Aveiro, Leiria e Guarda). No Plano de Atividades 2017 foi delineado o seguinte OBJETIVO GERAL: Contribuir para melhorar a organização e o funcionamento dos LSP ATIVIDADES DESENVOLVIDAS Participação na reestruturação dos LSP, articulação e referenciação laboratorial; Atualização da caracterização dos LSP; Promoção do desenvolvimento de programas de qualidade internos e externos. 192

193 16.3. RESULTADOS Quadro 87 Avaliação Plano de Atividades Rede de Laboratórios de Saúde Pública Classificação definida com base nas tolerâncias estipuladas pelo DSP Indicadores Meta 2017 Resultado Classificação 1. Documento com proposta de atualização da rede, até 31 de março de Não atingiu 2. Documento com proposta de ensaios a implementar ou a extinguir, até 30 de junho de Não atingiu 3. Documento com proposta de organização e gestão, até 30 de novembro de Atingiu Fonte: ARS Centro, IP Nota: A reestruturação da rede de LSP não terminou em 2016, tal como o previsto, o que impediu a concretização dos documentos assinalados no indicador 1 e 2. Taxa de execução dos indicadores Plano de Atividades 2017 = 33% 193

194 IV. VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA E PREVENÇÃO E CONTROLO DE INFEÇÕES E RESISTÊNCIA AOS ANTIMICROBIANOS 17. PROGRAMA NACIONAL PARA A INFEÇÃO VIH/SIDA E TUBERCULOSE 18. PROGRAMA DE PREVENÇÃO E CONTROLO DE INFEÇÕES E DE RESISTÊNCIA AOS ANTIMICROBIANOS 19. PROGRAMA NACIONAL DE VACINAÇÃO 20. DOENÇAS DE DECLARAÇÃO OBRIGATÓRIA SISTEMA NACIONAL DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA 21. REDE NACIONAL DE VIGILÂNCIA DE VETORES 194

195 17. PROGRAMA NACIONAL PARA A INFEÇÃO VIH/SIDA E TUBERCULOSE INFEÇÃO VIH/SIDA ENQUADRAMENTO NO ÂMBITO DA INFEÇÃO VIH/SIDA O fim da infeção VIH/SIDA parece finalmente possível, verificando-se uma tendência mundial decrescente dos novos casos de infeção VIH, de SIDA e dos óbitos relacionados. Portugal tem vindo a evidenciar um decréscimo progressivo de novos casos de infeção por VIH e por SIDA, desde 2008, mas ainda assim, continua a apresentar uma das mais elevadas taxas de novos casos de infeção da União Europeia. Esta tendência decrescente tem-se vindo a verificar lentamente nos heterossexuais e de forma mais acentuada nos toxicodependentes. Mantém-se elevada a percentagem de casos em homens que têm sexo com homens (HSH) em idades jovens, bem como de diagnósticos tardios (55%), sobretudo em heterossexuais. Na área geográfica da ARS Centro as taxas de infeção VIH (7,1 por 100 mil habitantes) e de SIDA (1,7 por 100 mil habitantes) são inferiores às nacionais. Os novos casos de infeção VIH e os óbitos relacionados têm acompanhado a tendência decrescente, mas os casos de SIDA têm-se mantido desde Foram notificados na ARS Centro casos acumulados de infeção VIH, até 31 de dezembro de 2016, 74,5% do sexo masculino. Nos novos casos (120) de infeção VIH notificados no ano 2016, maioritariamente (67,5%) têm idade entre os anos (idade ativa e fértil), são portadores assintomáticos (65%), infetaram-se por contacto sexual (heterossexual:70,8%; homo/bissexual:20,8%) e pelo VIH1 (96,7%). Têm vindo a aumentar os casos com 50 e mais anos de idade (2015: 25,4%; 2016: 32,5%) e em estadio SIDA (2015: 19,6%; 2016: 20,8%). Apenas 3,3% dos novos casos de infeção VIH, são utilizadores de drogas, mas este valor subiu comparativamente ao ano anterior (2015: 1,4%). 195

196 Nº novos casos Nº novos casos Gráfico 60 Evolução dos novos diagnósticos de infeção VIH na região de saúde do Centro, 1985/ Ano de dignóstico de infeção VIH Fonte: INSA (tratamento de dados: ORS/DSP) Gráfico 61 Evolução dos novos diagnósticos de SIDA na região de saúde do Centro, 1985/ Ano de diagnóstico de SIDA Fonte: INSA (tratamento de dados: ORS/DSP) O número de óbitos por infeção VIH decresceu em 2016 (n=5), face ao ano de 2015 (n=6). 196

197 Nº óbitos por infeção VIH Gráfico 62 Evolução dos óbitos por infeção VIH na Região de Saúde do centro, 1985/ Fonte: INSA (tratamento de dados: ORS/DSP) Na ARS Centro, em 2016, continua a verificar-se assimetria na distribuição das taxas de infeção VIH/SIDA, com o ACeS Baixo Vouga a apresentar os maiores valores nos novos casos de infeção VIH (11 por 100 mil habitantes, valor acima da média nacional) e de SIDA (3,6 por 100 mil habitantes). Gráfico 63 Taxa de novos casos de infeção VIH (por habitantes) na Região de Saúde do Centro, 2016 ULS Guarda 2,8 ACeS Pinhal Interior Sul (ULS C. Branco) 9,6 ACeS Beira Interior Sul (ULS C. Branco) 2,8 ACeS Dão Lafões ACeS Pinhal Litoral 7,0 7,0 ACeS Pinhal Interior Norte 3,2 ACeS Baixo Mondego 8,9 ACeS Cova da Beira 0,0 ACeS Baixo Vouga 11,0 ARS Centro 7,1 Fonte: ARS Centro, IP 197

198 Gráfico 64 Taxa de novos casos de infeção SIDA (por habitantes) na Região de Saúde do Centro, 2016 ULS Guarda 0,7 ACeS Pinhal Interior Sul (ULS C. Branco) ACeS Beira Interior Sul (ULS C. Branco) 0,0 0,0 ACeS Dão Lafões 1,9 ACeS Pinhal Litoral 0,4 ACeS Pinhal Interior Norte 0,8 ACeS Baixo Mondego 2,3 ACeS Cova da Beira 0,0 ACeS Baixo Vouga 3,6 ARS Centro 1,7 Fonte: ARS Centro, IP A principal doença definidora de SIDA é a pneumonia por Pneumocystis jirovesi/carinii (Ex carini), seguindo-se a tuberculose, que tem vindo a evidenciar tendência decrescente. No Plano de Atividades 2017 foram delineados os seguintes OBJETIVOS GERAIS: Prevenir a infeção Vírus da Imunodeficiência Humana/Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (VIH/SIDA); Diminuir o risco e vulnerabilidade à infeção VIH/SIDA ; Detetar precocemente e tratar adequadamente a infeção VIH/SIDA; Minimizar o impacto da epidemia. 198

199 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NO ÂMBITO DA INFEÇÃO VIH/SIDA Aquisição e distribuição de material informativo (folhetos, cartazes e outros) e material preventivo (preservativos masculinos e femininos, gel lubrificante à base de água) nos Centros de Aconselhamento e Deteção Precoce do VIH (CAD), USF, UCSP, USP, UCC e CRI; Comemoração do Dia Mundial da Sida (1 dezembro), do Dia Internacional do Preservativo (13 fevereiro) e da Semana Europeia do Teste VIH e Hepatites Virais (novembro) nas US dos ACeS/ULS, nomeadamente com afixação de cartazes, distribuição de material formativo e informativo, rastreios do VIH, ações de formação em escolas e publicação de artigos no site da ARS Centro, IP e comunicação social; Distribuição de seringas ( kits), no âmbito do Programa de Troca de Seringas, Diz não a uma seringa em 2ª mão (140 kits no ACeS Baixo Vouga; 9 no ACeS Dão Lafões; 3633 no ACeS Pinhal Interior Norte, 194 na ULS da Guarda e pelas Equipas de Redução de Riscos e Minimização de Danos (ERRMD); Realização de testes de deteção do VIH nas Equipas de Tratamento da DICAD a 63,5% dos utentes dos CRI para os comportamentos aditivos e dependências da ARS Centro, IP (64,4% por teste rápido), tendo sido identificados 0,10% positivos; Realização de 569 testes rápidos para deteção do VIH nos CS (em 31 US) dos ACeS e ULS, tendo 76,5% dos CS requisitos para a sua concretização (profissionais com formação e com testes rápidos); dois testes VIH foram reativos (0,4%); 100% foram referenciados para consulta hospitalar específica e confirmou-se um positivo; Análise e emissão de parecer técnico, conjuntamente com a DGS, das candidaturas no âmbito do Programa Nacional VIH / SIDA e Tuberculose e do Programas para as Hepatites Virais e do Programa de Apoio Financeiro (SIPAF), dos seguintes projetos: + Abraço Aveiro, da Associação Abraço (distrito de Aveiro); Porta Azul II- Centro Sócio Sanitário da Associação Novo Olhar II (distrito de Leiria) e Adão e Eva II da Associação Existências (distrito de Coimbra); Efetuados atendimentos nos CAD da ARS Centro, IP (-34% face a 2016); testes de deteção do VIH (- 28% face a 2016) com testes rápidos, anónima, confidencial e gratuitamente, com aconselhamento pré e pós-teste e referenciação hospitalar dos positivos identificados. 199

200 RESULTADOS NO ÂMBITO DA INFEÇÃO VIH/SIDA Quadro 88 Avaliação Plano de Atividades Programa Nacional para a Infeção VIH/SIDA e Tuberculose VIH / SIDA Classificação definida com base nas tolerâncias estipuladas pelo DSP Indicadores Meta 2017 Resultado Classificação 1. Percentagem de CS que efetuam teste de diagnóstico rápido para deteção da infeção por VIH 77% 76,5% Atingiu 2. Taxa de incidência da infeção VIH/SIDA por 100 mil habitantes 8,0 7,1 Atingiu 3. Percentagem de testes confirmatórios positivos para o VIH no total de testes de deteção do VIH, efetuados pelos CS dos ACeS/ULS 0,50% 0,39% Atingiu 4. Percentagem de casos VIH positivos detetados nos doentes TB pelos CDP 6,80% 10,40% Superou 5. Percentagem de casos VIH positivos detetados pelos CAD 0,70% 0,60% Atingiu 6. Percentagem de CS com troca de seringas 3,0% 4,7% Atingiu 7. Percentagem de atendimentos efetuados pelos CAD a população mais vulnerável (migrantes, HSH, trabalhadores/utilizadores de sexo pago e utilizadores de drogas) 17% 27,9% Superou Fonte: ARS Centro, IP Taxa de execução dos indicadores Plano de Atividades 2017 = 100% 200

201 17.2. TUBERCULOSE ENQUADRAMENTO NO ÂMBITO DA TUBERCULOSE Embora sendo uma doença evitável e curável, a Tuberculose continua a ser um importante problema de saúde pública em todos os países do mundo. A co-infeção com o VIH aumenta significativamente o risco de vir a desenvolver Tuberculose. A multirresistência, que se deve a medidas de tratamento inadequado, é ainda preocupante, já que ameaça minar o progresso no controlo da tuberculose e o tratamento exige medicação diferente e mais onerosa. Estratégias de luta contra a Tuberculose têm como finalidade a redução sustentada do impacto da tuberculose na saúde da comunidade, traduzindo-se numa diminuição anual da taxa de incidência, a qual será atingida através do aumento da taxa de deteção de casos novos de tuberculose bacilífera, tratamento adequado e consequente melhoria do sucesso terapêutico. Para o combate a esta doença é fundamental a existência de um diagnóstico precoce, uma maior informação da população, uma forte articulação entre profissionais e um grande investimento na estratégia DOTS (toma de observação direta). No Plano de Atividades 2017 foram delineados os seguintes OBJETIVOS GERAIS: Melhorar e consolidar as estratégias de luta contra a Tuberculose na região Centro, de forma a permitir reduzir a taxa de incidência da Tuberculose (TB) Minimizar o impacto da epidemia ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NO ÂMBITO DA TUBERCULOSE Realização de formações para médicos e enfermeiros; Reuniões com coordenadores das unidades funcionais e coordenadores das USP; Reforço da responsabilidade e monitorização da TOD a nível local; Análise do SVIG-TB com respetivo feedback e correção dos indicadores; 201

202 RESULTADOS NO ÂMBITO DA TUBERCULOSE Foram notificados no ano de 2017 (dados provisórios), 155 casos de TB, dos quais 146 foram casos novos e 9 foram retratamentos. Aveiro continua a ser o distrito com maior número de casos novos, 38 (26%), seguido pelos distritos de Coimbra, com 29 casos (20%) e Viseu com 22 casos (15%). Quadro 89 Casos novos de tuberculose na região Centro por distrito, 2017 Distrito N.º de casos masculino N.º de casos feminino N.º total de casos Aveiro % Castelo Branco % Coimbra % Guarda % Leiria % Viseu % Região de saúde do Centro % Fonte: SVIG-TB (dados provisórios, extraídos a ) % Os dados consultados mostram que a incidência de TB na região Centro se centra em 8,7/ habitantes, valor ligeiramente superior ao de 2016 (8,5/ habitantes). Gráfico 65 Evolução da taxa de notificação e de incidência de tuberculose na região Centro, 2007/ , ,5 15,1 13,2 13,5 13,8 12,7 13, ,4 13,2 12,4 13,1 12,7 12,4 10,8 10,2 9,1 8,5 8,7 9, Taxa notificação Taxa incidência Fonte: SVIG-TB (dados provisórios, extraídos a ) 202

203 Quadro 90 Incidência de tuberculose na região Centro, por ACeS/ULS, 2017 ACeS ULS N.º de casos Taxa por habitantes Baixo Mondego 21 6,1 Baixo Vouga 38 10,4 Cova da Beira 8 9,8 Dão Lafões 22 8,6 Pinhal Interior Norte 11 8,8 Pinhal Litoral 19 7,4 Beira Interior Sul (ULS de Castelo Branco) 8 11,4 Pinhal Interior Sul (ULS de Castelo Branco) 4 12,8 ULS da Guarda 15 10,4 Região de saúde do Centro 146 8,7 Fonte: SVIG-TB (dados provisórios, extraídos a ) Na ULS de Castelo Branco, o ACeS Pinhal Interior Sul sobressai com a mais alta incidência da região. Comparativamente a 2016, em 2017 houve uma franca diminuição da incidência nos ACeS Cova da Beira, Dão Lafões e Baixo Vouga e um agravamento na ULS Guarda. Dos casos novos notificados, 96,1% (140) foram detetados por rastreio passivo após sintomas e 1,3% (2) através do rastreio de contactos. O teste VIH foi realizado em 77,3% dos casos diagnosticados e em 7,1% a TB foi indicativa de SIDA. Quadro 91 Pesquisa de VIH, 2017 VIH N.º de casos % VIH ,1% VIH ,3% Desconhecido 35 22,6% Região de saúde do Centro % Fonte: SVIG-TB (dados provisórios, extraídos a ) A TOD regista-se em 49,0% dos doentes, havendo uma percentagem de 11,1% em que não houve registo desse indicador. 203

204 Quadro 92 Cobertura de TOD, 2017 TOD N.º de casos % Com TOD 75 49,0% Sem TOD 61 39,9% Sem Registo 17 11,1% Região de saúde do Centro % Fonte: SVIG-TB (dados provisórios, extraídos a ) O sucesso terapêutico (relativo ao ano 2016) cifra-se em 87,1 %. Não foram notificados casos de tuberculose multirresistente e tuberculose extensivamente resistente. Dos 155 casos notificados, 97,4% (151) têm nacionalidade portuguesa (142 são casos novos) e 2,6% (4) foram diagnosticados em estrangeiros. Quadro 93 Casos novos de tuberculose e total de notificados por nacionalidade, 2017 Nacionalidade N.º de notificações % N.º de novos casos % Portugueses ,4% % Estrangeiros 4 2,6% 4 3% Região de saúde do Centro % % Fonte: SVIG-TB (dados provisórios, extraídos a ) Quadro 94 Casos de tuberculose notificados em 2017, por país de origem País N.º de casos Taxa por habitantes Portugal ,4% Angola 1 0,6% Guiné Bissau 1 0,6% Ucrânia 0 0,0% Moçambique 1 0,6% Brasil 1 0,6% Região de saúde do Centro % Fonte: SVIG-TB (dados provisórios, extraídos a ) 204

205 Quadro 95 Avaliação Plano de Atividades Programa Nacional de Luta Contra a Infeção VIH/Sida e Tuberculose - Tuberculose Classificação definida com base nas tolerâncias estipuladas pelo DSP Indicadores Meta 2017 Resultado Classificação 1. Taxa de incidência da tuberculose por habitantes na região Centro 9,9 8,7 Atingiu 2. Percentagem de doentes com tuberculose (TB) com rastreio de VIH nos CDP 75% 77,4% Superou Fonte: ARS Centro, IP Taxa de execução dos indicadores Plano de Atividades 2017 = 100% 205

206 18. PROGRAMA DE PREVENÇÃO E CONTROLO DE INFEÇÕES E DE RESISTÊNCIA AOS ANTIMICROBIANOS ENQUADRAMENTO Pelo Despacho /2007, publicado no Diário da República, 2ª série, nº 156, de 14 de agosto de 2007, procedeu-se à reestruturação do Programa de Controlo de Infeção para Prevenção e Controlo de Infeções e de Resistência aos Antimicrobianos (PPCIRA), de modo a que os objetivos estratégicos pudessem abranger as três vertentes essenciais de um programa global de prevenção e controlo de infeção, como sejam: a vigilância epidemiológica; a elaboração e a monitorização do cumprimento de normas e recomendações de boas prática; e a formação dos profissionais. No Plano de Atividades 2017 foi delineado o seguinte OBJETIVO GERAL: Assegurar o desempenho multissetorial da implementação do enquadramento estratégico e legal do PPCIRA, tendo como prioridades a redução da taxa de infeção em cuidados de saúde, a redução da taxa de microrganismos associados a resistências ao consumo de antimicrobianos, assim como a redução do consumo de antibióticos ATIVIDADES DESENVOLVIDAS Organização e processo o O Grupo Coordenador Regional (GCR) do PPCIRA definiu como prioridades a estabilização e manutenção dos indicadores estabelecidos pelo programa para os ACeS e Hospitais, através de apoio individualizado. Estabeleceu ainda como prioridade efetuar formações alargadas aos Grupos de Coordenação Local (GCL) dos Hospitais, UCCI e das Estruturas Residenciais para Pessoas Idosas (ERPI); o Neste contexto, o apoio aos GCL dos hospitais, ACeS e UCCI foi uma constante em termos formativos e apoio no encaminhamento de casos mais problemáticos. Foram também efetuadas formações em todas as capitais de Distrito às ERPI da região Centro e apoio individualizado na resolução de problemas específicos; 206

207 o O GCR e o Departamento de Qualidade da ARS Centro, IP mantiveram a ligação no processo de validação dos planos de Qualidade das Unidades Funcionais da região Centro que ocorreu no mês de março de Desenvolvimento e formação o Durante o primeiro semestre de 2017 a prioridade foi a formação aos hospitais da região Centro no âmbito do Inquérito Europeu de Prevalência (IPP) que decorreu em maio. O GCR procedeu também à formação das ERPI, em todos os distritos da região Centro, em Precauções Básicas no Controlo de Infeção (PBCI). Durante o segundo semestre de 2017 a prioridade foi a formação às UCCI da região, no âmbito do Inquérito Europeu de Prevalência (HALT3) que decorreu em setembro. As ações de formação programadas tiveram uma taxa de realização de 100%. o ERPI 5 ações de formação Coimbra (6 de março 136 formandos); Viseu (20 de fevereiro formandos); ULS Castelo Branco (19 de junho 76 formandos); ULS Guarda (16 de outubro 78 formandos, em Guarda e Seia); o HALT3 3 sessões formações sendo que duas foram efetuadas em simultâneo no dia 05/06/2017, em Coimbra no IPO e no CMRRC Rovisco Pais, e a outra no dia 11/09/2017 em Coimbra, com a presença de 127 formandos; o Formação Inquérito de Prevalência de Ponto 2017, realizado a 20 de março - 35 formandos; o Reunião de Coordenadores da região Centro, realizada no dia 16 de março - 13 presenças. Formação Interna o 20 Fevereiro: Formação em PBCI destinada às ERPI do Distrito de Viseu; o 27 de Fevereiro: Formação presencial no IPO de Coimbra pelo GCR e por Skype pela Coordenação Nacional sobre o Inquérito de Prevalência aos Hospitais; o 3 de Março: Processo de validação dos planos de Qualidade das Unidades Funcionais da região Centro, que decorreu na ARS Centro, IP com o Departamento de Qualidade; o 13 de Março: Hospital Santo André, uma iniciativa do GCL do Hospital de Leiria na formação dos profissionais da região; o 6 de março - CHUC em Coimbra: Formação às ERPI da região Centro, em colaboração com o seu Conselho Diretivo Nacional; 207

208 o 5 de junho: Formação HALT3 A equipa efetuou duas sessões em simultâneo: uma decorreu no IPO em Coimbra para as UCCI de Coimbra; outra decorreu no CMRRC - Rovisco Pais, para as UCCI de Cantanhede, Figueira da Foz e Mira; o 11 de setembro: Formação do HALT3 em Coimbra, dirigida às UCCI. Formação Externa o o o o o o o o 2 de fevereiro: Reunião na DGS, com a Coordenação Nacional do PPCIRA, sobre o inquérito de prevalência de ponto IPP; 16 de março, Matosinhos: Congresso Nacional do PPCIRA; 08 de maio: Higiene das mãos, Porto; 26 de maio, em Avanca: Congresso de Prevenção e Controlo da infeção; 16 de outubro, na Guarda: Formação para as ERPI; 30 de outubro, em Coimbra: Reunião com a coordenação regional do INEM; A 2 de novembro entrou em funções a atual Coordenação Nacional do Programa, que integrou um elemento do GCR do Centro e outro do GCL do CHUC; Em 12 de dezembro decorreu, no IPO Porto, o congresso Nacional do PPCIRA. Monitorização o Avaliação do PPCIRA 2017 foi um ano de transição, pois em janeiro de 2018 entraram em vigor os indicadores do Índice de Qualidade PPCIRA, a contratualizar entre os hospitais e Departamento de Contratualização da ARS Centro, IP. Nesse sentido, foi solicitado a todos os Diretores Executivos dos ACeS, presidentes dos Conselhos de Administração das ULS e Presidentes dos Conselhos de Administração dos Hospitais da região de saúde do Centro os indicadores definidos pela Coordenação Nacional do PPCIRA, nomeadamente: Ter GCL nomeado e a funcionar, de acordo com o Despacho 15423/2013 de 26 de novembro; Participar na Vigilância Epidemiológica (VE) de MoMR, através dos Laboratórios de Microbiologia e GCL; Participar nos 4 programas de VE de Infeções Associadas aos Cuidados de Saúde (IACS); 208

209 Conhecer e analisar os dados de consumo de antimicrobianos da instituição e relacionálos com resistências antimicrobianas; Ter um Programa de Apoio á Prescrição Antibiótica a funcionar; Participar na Campanha PBCI; Reduzir a duração média de terapêutica antibiótica; Reduzir até anular a percentagem de doentes com profilaxia antibiótica cirúrgica> 24h; Aumentar dias livres de antibiótico; Reduzir a percentagem de doentes com feridas crónicas a realizar terapêutica antibiótica sistémica; Reduzir consumo de quinolonas na comunidade (Dose Diária Definida - DDD); Reduzir consumo de carbapenemes no hospital (DDD). Avaliação sumária dos resultados Na sua globalidade, os hospitais referiram ganhos em saúde por diminuição do consumo de carbapenemes relativamente a 2012(ano de referencia nos documentos da DGS). De igual modo foi referido o cumprimento dos indicadores de nº 1 a 9; Relativamente aos ACeS, verifica-se a redução do consumo de quinolonas na comunidade. Todos referem cumprir o ponto nº1, 6 e 10 dos indicadores e zero cumprimento no ponto 5 (ter um Programa de Apoio à Prescrição de Antibióticos (PAPA) a funcionar). Ligação intersectorial o o o O GCR cumpriu o plano de atividades estabelecido para 2017, tendo solicitado a informação de retorno aos GCL dos indicadores constantes do programa regional e efetuado a respetiva avaliação; O GCR promoveu a ligação institucional entre os diferentes níveis de cuidados com circuitos atualizados entre o GCR e GCL e a comunicação urgente ou mais relevante, nomeadamente em casos de alta hospitalar de doentes colonizados; Foram discutidas propostas de abordagem e sensibilização de profissionais envolvidos no transporte de doentes colonizados com microorganismos multirresistentes, nomeadamente bombeiros e entidades privadas operando nesta área; 209

210 o Elaboração de ações conjuntas entre a ARS Centro, ACeS, CHUC e GCR-PPCIRA para sensibilização das ERPI no seguimento a dar aos residentes durante o plano de contingência da gripe. 6 de dezembro - Lousã 7 de dezembro - Figueira da Foz 11 de dezembro - Ansião 13 de dezembro - Cantanhede. Vigilância Epidemiológica O GCR efetuou o registo e o encaminhamento de doentes colonizados com bactérias multirresistentes com alta hospitalar. O encaminhamento e acompanhamento (através dos elos locais dos GCL, ECL e Autoridades de Saúde) destes doentes para o domicílio, outras unidades hospitalares, UCCI ou ERPI, foi efetuado através de uma base de dados atualizada pelos seus profissionais. Procedeu-se à ampla divulgação do Manual de Apoio Enterobactereaceae Produtoras de Carbapenemases e do Manual de Antisséticos e Desinfetantes da ARS Centro, IP. Relatórios e emissão de Pareceres: o o o o o o o Esclarecimento para UCCI sobre Enterobactereaceas com Padrão de Resistência Extensivo através da cedência do manual respetivo; Esclarecimento para Estruturas Residenciais para Pessoas Idosas sobre Enterobactereaceas através da cedência do manual respetivo; Caixas de transporte de Dispositivos Médicos (DM) sujos/contaminados; Desinfeção de autoclaves; Dispositivos de uso único; Validade de produtos (ex: cremes, pomadas); Apoio à ECR da região Centro em Auditoria realizada a uma Unidade da RNCCI. 210

211 18.3. RESULTADOS Quadro 96 Avaliação Plano de Atividades Programa Nacional de Prevenção e Controlo de Infeções e de Resistência aos Antimicrobianos Classificação definida com base nas tolerâncias estipuladas pelo DSP Indicadores Meta 2017 Classificação 1. Percentagem de UF dos ACeS em que é monitorizada a prescrição de quinolonas 60% n.d. 2. Dose Diária Definida (DDD) de consumo de quinolonas na comunidade <95% n.d. 3. Número de ACeS com Campanha de Higiene das Mãos (tendo como base as orientações da DGS e OMS) 5 n.d. 4. Consumo hospitalar global de antibióticos, medido em DDD por 1000 doentes saídos dia <10% n.d. 5. Consumo hospitalar global de carbapenemes, medido em DDD por 1000 doentes saídos dia <10% n.d. 6. Taxa de Staphylococcus aureus resistente à meticilina (MRSA) no total de Staphylococcus aureus isolados em amostras invasivas (sangue e liquor) 7. Taxa de Klebsiella pneumoniae produtora de carbapenemase no total de Klebsiella pneumoniae isoladas em amostras invasivas <5% n.d. <1% n.d. 8. Ausência de surto de Enterobactereaceae produtora de carbapenemase nesse ano Sim n.d. 9. Implementação de isolamento, rastreio de doentes com pelo menos um fator de risco de MRSA, conforme Norma anti-mrsa 018/2014, de 9 de dezembro de 2014, atualizada a 27 de abril de 2015, do PPCIRA/DGS 10. Taxa de adesão ao feixe de intervenções (bundle) de prevenção de infeção de local cirúrgico, conforme Norma 020/2015, de 15 de dezembro de 2015, do PPCIRA/DGS 11. Taxa de adesão ao feixe de intervenções (bundle) de prevenção de infeção urinária associada a algália, conforme Norma 019/2015, de 15 de dezembro de 2015, do PPCIRA/DGS Sim n.d. >75% n.d. 75% n.d. 12. Taxa de adesão ao primeiro momento da higiene das mãos >70% n.d. 13. Participação nos programas de vigilância epidemiológica de infeção relacionada com cateter, de pneumonia associada a ventilador, de infeção de local cirúrgico e de infeção nosocomial da corrente sanguínea Sim n.d. 14. Número de ACeS em que é efetuada a desinfeção dos autoclaves de esterilização de material 6 n.d. Fonte: ARS Centro, IP Nota: Os dados para avaliação dos indicadores propostos em Plano de Atividades foram solicitados às entidades envolvidas, mas até à data de fecho do presente relatório não existe informação referente a mais de 50% destas entidades. Face ao exposto, optou-se por não se apresentar os respetivos indicadores. 211

212 19. PROGRAMA NACIONAL DE VACINAÇÃO ENQUADRAMENTO Em 2017 entrou em vigor o novo Programa Nacional de Vacinação (PNV), que incluiu as vacinas contra: a hepatite B (VHB); a difteria, o tétano e a tosse convulsa (DTP, Td e Tdpa); a poliomielite (VIP); a doença invasiva por Haemophilus influenzae do serotipo b (Hib); o sarampo, a parotidite epidémica e a rubéola (VASPR); a doença invasiva por Neisseria meningitidis do serogrupo C (MenC); as infeções por vírus do papiloma humano (HPV) e as infeções por Streptococcus pneumoniae (Pn13). As atividades desenvolvidas em 2017 (aos diferentes níveis - regional, ACeS, ULS e unidades funcionais), permitiram alcançar resultados que só foram possíveis com a sensibilização e o envolvimento continuado de todos os profissionais de saúde que trabalham nesta área. No Plano de Atividades 2017 foi delineado o seguinte OBJETIVO GERAL: Promover a aplicação do PNV, garantindo o controlo ou eliminação das doenças alvo de vacinação/ vacinação contra a gripe sazonal ATIVIDADES DESENVOLVIDAS Monitorização e avaliação das taxas de cobertura vacinal coortes de nascidos no ano da avaliação, 1, 2, 7, 13, 14, 15, 16, 17, 25, 45 e 65 anos de idade: Foi realizada avaliação no final do 1.º semestre ( ) dirigida a 2 ACeS. Monitorização e avaliação das taxas de cobertura vacinal coortes de nascidos no ano da avaliação, 1, 2, 6, 7, 11 e 14 anos de idade: Foi realizada avaliação no final do ano ( ). Monitorização e avaliação das taxas de cobertura vacinal contra infeções por HPV coortes de nascimento alvo de vacinação de rotina, nascidas de 2003 a 2007: Foram realizada avaliação no final do 1.º semestre ( ) dirigida a 2 ACeS. Monitorização e avaliação das taxas de cobertura vacinal contra infeções por HPV coortes de nascimento alvo de vacinação de rotina, nascidas de 2003 a 2006: 212

213 Foram realizada avaliação no final do ano ( ). Monitorização e avaliação das taxas de cobertura vacinal vacinação atempada: Foi realizada 1 avaliação: final do ano ( ). Monitorização e avaliação das taxas de cobertura vacinal vacinação contra o sarampo, parotidite epidémica e rubéola (coortes de nascidos entre 1999 e 2009): Foram realizadas 2 avaliações: final do 1.º semestre ( ) dirigida a 2 ACeS e final do ano ( ). Determinação do número de doses administradas e registadas: Realizada avaliação: final do ano ( ). Determinação de taxas de cobertura vacinal relativa à Gripe Sazonal 2016/2017: Aplicação de suportes de informação relativos a: profissionais de saúde ACeS, ULS e hospitais; instituições de apoio social e/ou privada de saúde; RNCCI;. Divulgação de informação relativa ao PNV: Foram divulgadas informações de apoio à implementação do PNV (apoio técnico associado a rede de frio, administração de vacinas, ). Reuniões com os responsáveis do PNV (ACeS e ULS): Foram realizadas 1 reunião no ano de Apoio técnico na área da vacinação a dúvidas e questões levantadas por profissionais das unidades de saúde e utentes da Região: Análise e resposta às dúvidas e questões que foram colocadas por profissionais e utentes da região de saúde do Centro. Reuniões do GCR: Foram realizadas reuniões semanais. Realização de reunião conjunta com a DGS sobre o novo modelo de governação do PNV e Paralisia Flácida Aguda: Foi realizada reunião destinada aos ACeS, ULS, Hospitais e Centros Hospitalares no dia

214 Divulgação de informação relativa à Semana Europeia de Vacinação (abril 2017): Foram divulgados diversos materiais (ECDC, DGS e ARS) associados à Semana Europeia de Vacinação. Operacionalização da campanha de vacinação contra a Gripe sazonal 2017/18: Colaboração na elaboração da orientação da DGS e sua implementação na ARS Centro, IP. Atualização da Norma do PNV 2017: Colaboração na revisão da Norma do PNV Implementação da Norma n.º 4/2017 Sarampo: Procedimentos em Unidades de Saúde Programa Nacional Eliminação Sarampo: Colaboração na implementação da Norma n.º 4/ Sarampo: Procedimentos em Unidades de Saúde Programa Nacional Eliminação Sarampo. Implementação da Norma n.º 8/2017 Campanha de Vacinação de Repescagem contra o Sarampo Crianças e Adultos: Colaboração na implementação da Norma n.º 8/2017 da DGS Campanha de Vacinação de Repescagem contra o Sarampo Crianças e Adultos RESULTADOS A Cobertura vacinal do PNV Esquema recomendado e esquema cumprido Gráfico 66 PNV Recomendado: cobertura vacinal por coorte, vacina e dose, 2017 Fonte: ARS Centro, IP 214

215 VASPR 2 VASPR 2 VASPR 2 VASPR 2 VASPR 2 VASPR 2 VASPR 2 VASPR 2 VASPR 2 VASPR 2 VASPR 2 HPV 1 HPV 2 HPV 1 HPV 2 HPV 1 HPV 2 HPV 1 HPV 2 B Cobertura vacinal PNV Vacinação com a vacina contra as infeções por vírus do papiloma humano (HPV) Gráfico 67 Vacina HPV: cobertura vacinal por coorte e número de dose, 2017 % Coorte de nascimento, vacina e dose Fonte: ARS Centro, IP Gráfico 68 PNES: cobertura vacinal dos 8-18 anos, nascidos entre 1999 e 2009, 2017 % Vacina e coorte de Nascimento Fonte: ARS Centro, IP C Indicadores de desempenho - Contratualização De uma maneira geral, as coberturas vacinais na infância, nas coortes avaliadas, são elevadas, atingindo os níveis necessários para conferir imunidade de grupo. É, no entanto, necessário ter em atenção as assimetrias a nível local, havendo necessidade de investir nas unidades de saúde com menores taxas de cobertura vacinal. 215

216 Os valores atingidos para a vacina contra o vírus do papiloma humano, em todas as coortes, continuam a ser reveladores do trabalho efetuado. A alteração da idade alvo de vacinação para 10 anos obrigou a uma reformulação da avaliação da cobertura vacinal, de modo a acautelar a vacinação nas outras idades, mantendo-se a necessidade de um esforço acrescido dos profissionais para a manutenção das coberturas já alcançadas. Os objetivos dos programas prioritários de erradicação da poliomielite e de eliminação do sarampo e da rubéola, na componente da vacinação, estão a ser atingidos. Em relação à vacinação contra o sarampo, deverá ser dado um enfoque nos nascidos após 1970 e com mais de 18 anos, conforme preconiza a Norma da Campanha de Vacinação de Repescagem contra o Sarampo Crianças e Adultos. D Inoculações de vacinas do PNV No ano de 2017 e no âmbito das vacinas do PNV, foram administradas vacinas, nos ACeS e ULS da região Centro. Quadro 97 Mapa de inoculações da região Centro, Total de doses administradas por vacina Vacinas Região Centro BCG * VHB Td VIP Hib VASPR DTPaHib DTPaVIP ** DTPaHibVIP DTPa Pn13 *** MenC HPV **** TOTAL Fonte: SIARS Legenda: * Vacinação de grupos de risco ** Engloba as 2.ªs e 3.ªs doses incluídas na vacina hexavalente DTPaHibVIPVHB *** Engloba as 1.ªs e 3.ªs doses incluídas na vacina hexavalente DTPaHibVIPVHB **** Este n, para além de incluir as vacinas do PNV (Pn13SNS 35275), também inclui o registo das vacinas administradas fora do PNV (Pn ) O total de doses administradas em 2017 não pode ser comparado com o de anos anteriores, dado que reflete as alterações introduzidas no novo PNV 2017, verificando-se ainda um sub-registo de doses relacionadas com as vacinas hexavalente DTPaHibVIPVHB e HPV9 relatórios ainda não disponíveis no SIARS. 216

217 E Vacinação Estratégia de vacinação, dirigida a grupos de risco Com a publicação da Norma da DGS n.º 6/2016, de 29 de junho, a vacinação com BCG, passou a ser recomendada a crianças com idade inferior a 6 anos pertencentes a grupos de risco (provenientes de países com elevada incidência de tuberculose; que terminaram o processo de rastreio de contactos e/ou esquema de profilaxia; cujos pais, outros coabitantes ou conviventes apresentem determinados problemas de saúde; pertencentes a comunidades com risco elevado de tuberculose; viajantes para países com elevada incidência de tuberculose). A referenciação das crianças elegíveis para vacinação passou a estar a cargo dos profissionais dos ACeS e ULS, das maternidades, das consultas do viajante, dos Centro de Diagnóstico Pneumológico (CDP), dos CRI e de outras unidades de saúde, decorrendo a vacinação em unidades de saúde dos Cuidados de Saúde Primários (ACeS ou ULS). Durante o ano de 2017: a vacinação decorreu em 24 pontos de vacinação; 558 crianças foram consideradas elegíveis; 568 crianças foram vacinadas (100% + 10 vacinadas elegíveis em 2016); foram consumidas 109 ampolas de vacina BCG (1 para 5 a 6 crianças). F Vacinação contra a gripe sazonal 2016/2017 Com a disponibilização da vacina gratuita para determinados grupos alvo (inclusive os utentes com idade >65 anos), a avaliação da vacinação contra a gripe sazonal contemplou os profissionais de saúde, os lares de idosos, as unidades e equipas da RNCCI, doentes apoiados no domicílio pelas US, doentes internados em Hospitais/Centros Hospitalares, as instituições de apoio a crianças e adolescentes e os lares de acolhimento. Durante a época sazonal 2016/2017 na região de saúde do Centro, foram administradas vacinas com registo no SINUS, nomeadamente gratuitas e não gratuitas. 217

218 Quadro 98 Vacinação contra a gripe sazonal 2016/2017 para os diversos grupos alvo Grupo Alvo N.º total de utentes Unidades respondentes N.º total de vacinados % vacinados Residentes Lares de Idosos ,7% Doentes em Diálise Crónica ,0% Doentes internados RNCCI ,1% Crianças e adolescentes institucionalizados ,6% Doentes em cuidados domiciliários RNCCI ,3% Pessoas em lares de acolhimento ,9% Doentes apoiados no domicílio pelas unidades de saúde - ACeS/ULS ,6% Profissionais RNCCI ,0% Profissionais ECCI ,3% Profissionais Lares de Idosos ,3% Profissionais de instituições para crianças e adolescentes ,4% Profissionais lares de acolhimento ,8% Doentes apoiados no domicílio pelos Hospitais/Centros Hospitalares ,7% Fonte: ARS Centro, IP Em relação aos profissionais de saúde, e comparativamente a 2015/2016, verificou-se uma diminuição das coberturas vacinais nos ACeS/ULS dos profissionais em geral, exceto na classe dos médicos (aumento de 5%). Nos hospitais, verificou-se um ligeiro aumento nas taxas de cobertura. Quadro 99 Vacinação contra a gripe sazonal 2016/ Profissionais dos ACeS/ULS Ano Médicos Enfermeiros Assistentes Técnicos Assistentes Operacionais Outros profissionais 2013/ % 38% 37% 41% 39% 40% 2014/ % 36% 36% 42% 34% 38% 2015/ % 38% 41% 45% 46% 41% 2016 / % 37% 38% 39% 40% 40% Total Fonte: ARS Centro, IP Quadro 100 Vacinação contra a gripe sazonal 2016/ Profissionais dos Hospitais Hospitalares Ano Médicos Enfermeiros Assistentes Técnicos Assistentes Operacionais Outros profissionais Total 2013/ % 26% 22% 26% 25% 26% 2014/ % 25% 21% 26% 18% 25% 2015/ % 27% 21% 29% 25% 27% 2016 / % 27% 21% 29% 29% 28% Fonte: ARS Centro, IP 218

219 Quadro 101 Avaliação Plano de Atividades Programa Nacional de Vacinação Classificação definida com base nas tolerâncias estipuladas pelo DSP Indicadores Meta 2017 Resultado Classificação 1. Taxa de cobertura vacinal da DTPa (PNV cumprido) no ano em que as crianças completam os 2 anos de idade (Indicador QUAR) 97,0% 96,8% Atingiu 2. Taxa de cobertura vacinal da VASPR II aos 7 anos (Indicador QUAR) 96,0% 96,2% Atingiu 3. Taxa de cobertura vacinal HPV às raparigas de 14 anos de idade (Indicador QUAR) 89,0% 90,3% Superou 4. Taxa de cobertura vacinal contra a gripe sazonal em idosos institucionalizados 94,0% 94,1% Superou 5. Taxa de cobertura vacinal (PNV cumprido), aos 2 anos 96,0% n.d Taxa de cobertura vacinal (PNV cumprido), aos 7 anos 97,0% n.d Taxa de cobertura vacinal (PNV cumprido), aos 14 anos 97,0% n.d Taxa de cobertura vacinal da VIP 4, aos 7 anos 97,0% 96,3% Atingiu 9. Taxa de cobertura vacinal da VIP/VAP, aos 17 anos 98,0% n.d Taxa de cobertura vacinal da VASPR II, aos 17 anos 98,0% 98,0% Atingiu 11. Taxa de cobertura vacinal da Td, aos 25 anos 86,0% n.d Taxa de cobertura vacinal da Td, aos 65 anos 85,0% n.d Taxa de cobertura vacinal da Pn13 2, ao 1 ano 98,0% n.d. - Fonte: ARS Centro, IP Taxa de execução dos indicadores Plano de Atividades 2017 = 100% 219

220 20. DOENÇAS DE DECLARAÇÃO OBRIGATÓRIA SISTEMA NACIONAL DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA ENQUADRAMENTO O relatório de atividades de 2016 referia que o Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica (SINAVE) passaria a contar com a notificação de base laboratorial SINAVE (SINAVElab) a partir de 1 de janeiro de 2017 por força dos números 1 e 7 do Despacho nº A/2016 do Diretor-Geral da Saúde, da Portaria nº 22/2016 de 10 de fevereiro e das Orientações nos 3 e 7 de 21 de julho de 2016 DGS. Uma vez que o SINAVElab ainda não entrou em funcionamento, contrariamente ao previsto, mantem-se a expetativa da sua entrada em funcionamento em 2018 com o esperado efeito na melhoria significativa da sensibilidade do sistema. Continua a revelar-se a utilidade da plataforma eletrónica do SINAVE na rapidez de transmissão e partilha de dados nomeadamente visíveis na investigação dos surtos de sarampo e de Legionella ocorridos em O SINAVE é agora um instrumento de trabalho de rotina usado pelos médicos de saúde pública e pelos clínicos cuja utilidade está provada. Importa introduzir melhorias na sua qualidade intrínseca, tais como; validações internas automáticas; qualidade dos questionários; análise estatística e gráfica acoplada; interface gráfica mais amigável; melhor integração com os sistemas informáticos de apoio ao médico; sistema de alertas por SMS. Como para as notificações clínicas, também para as notificações laboratoriais, compete ao nível regional a validação oportuna dos casos criados nas USP. Estas deverão passar a assegurar a integração da informação contida nas notificações clínicas e nas notificações laboratoriais que constituem a base da investigação epidemiológica. Foram já realizadas ações de divulgação na região para todos os laboratórios públicos e privados, os quais já procederam ao registo no SINAVElab, conforme determinam os diplomas legais atrás citados. No Plano de Atividades 2017 foram delineados os seguintes OBJETIVOS GERAIS: 1. Conhecer a distribuição das Doenças de Declaração Obrigatória (DDO) no tempo e no espaço; 2. Elaborar um relatório circunstanciado relativamente à estrutura, funcionalidade e qualidade de dados de implementação do SINAVE, com sugestões de modificações, de modo a contribuir para a sua eficiência. 220

221 20.2. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS Validação dos casos de DDO notificadas pelas USP, com: alerta às USP, quando entram no sistema notificações de doenças que exigem medidas imediatas de saúde pública; apoio à investigação, quando surgem casos graves, inabituais ou em grande número como no caso dos surtos; verificação da concordância da informação contida nas notificações e nos inquéritos epidemiológicos; verificação da conformidade da classificação dos casos com as definições legais; correção das inconformidades imediata ou através da interação preferencial com as USP, mas também com os notificadores e laboratórios, quando necessário e exequível RESULTADOS Quadro 102 Avaliação Plano de Atividades Doenças de Declaração Obrigatória Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica Classificação definida com base nas tolerâncias estipuladas pelo DSP Indicadores Meta 2017 Resultado Classificação 1. Percentagem de validação no SINAVE de casos de Doença de Declaração Obrigatória a nível local (DSP) 2. Percentagem de validação no SINAVE de casos de Doenças de Declaração Obrigatória a nível local (USP) 95% 98% Superou 95% 98,9% Superou Fonte: ARS Centro, IP Taxa de execução dos indicadores Plano de Atividades 2017 = 100% 221

222 V. SAÚDE AMBIENTAL 21. ESTRATÉGIA NACIONAL DE ADAPTAÇÃO ÀS ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS 22. PROGRAMA DE GESTÃO DE RESIDUOS HOSPITALARES 23. VIGILÂNCIA DA QUALIDADE DA ÁGUA 222

223 21. ESTRATÉGIA NACIONAL DE ADAPTAÇÃO ÀS ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS PLANO DE CONTINGÊNCIA SAÚDE SAZONAL ENQUADRAMENTO As alterações climáticas - designadamente os fenómenos climáticos extremos - constituem uma nova categoria de ameaças para a saúde pública, pelo que as preocupações políticas, sociais, ambientais e de saúde pública desses fenómenos aumentaram na Europa nos últimos anos. Estas alterações de frequência e intensidade dos fenómenos climáticos extremos constituem graves riscos para a saúde humana, com o potencial aumento do número de mortes associadas ao calor intenso, assim como a um aumento da incidência das infeções respiratórias. O calor agudiza os problemas do foro cardio-respiratório e metabólico, estando também associado a doenças transmitidas através da água e alimentos (toxinfeções alimentares) e a doenças vetoriais. Com o frio aumenta a frequência das doenças infeciosas, nomeadamente a gripe e a pneumonia. No Plano de Atividades 2017 foram delineados os seguintes OBJETIVOS GERAIS: 1. Mitigar os efeitos na saúde das populações da região Centro, resultantes de temperaturas extremas adversas calor intenso; 2. Mitigar os efeitos na saúde das populações da região Centro, resultantes de temperaturas extremas adversas frio intenso e das infeções respiratórias, nomeadamente da gripe ATIVIDADES DESENVOLVIDAS A Módulo Verão Grupo de Trabalho Regional (GTR): Reuniões preparatórias do Plano com os Delegados de Saúde Coordenadores; Elaboração do Plano de Contingência Regional; Coordenação e operacionalização da implementação do Plano de Contingência para Temperaturas Extremas Adversas (PCTEA) 2017 a nível regional; Avaliação diária do risco; 223

224 Divulgação, por correio eletrónico durante os dias úteis e ao fim de semana por SMS, dos alertas diários de âmbito regional aos Delegados de Saúde Coordenadores, Diretores Executivos, Presidentes dos Conselhos de Administração dos Hospitais e ULS e à Coordenadora Regional da RNCCI; Distribuição de suportes de informação destinados à população; Divulgação de notas à imprensa; Avaliação e monitorização dos circuitos de informação; Disponibilização de orientações técnicas, por correio eletrónico, no início da implementação do Plano e no site da ARS Centro, IP; Monitorização e avaliação final do Plano Contingência Regional (PCR). Grupos de Trabalho dos Agrupamentos: Colaboração com o GTR na implementação e avaliação do PCR; Divulgação de circulares e normativos da DGS relativos ao PCTEA, bem como orientações técnicas do GTR, pelas Autoridades de Saúde e unidades de saúde pública dos ACeS; Disponibilização de material informativo oriundo da DGS e ARS Centro, IP, à população em geral e a grupos vulneráveis; Contactos diários com todos os Grupos de Trabalho Locais; Avaliação diária do risco com base na informação disponibilizada pelo GTR; Articulação com as restantes entidades intervenientes no PCTEA. Grupos de Trabalho Locais: Atualização dos planos de contingência locais, incluindo a atualização do diagnóstico de situação: recursos físicos (espaços climatizados) e humanos, grupos vulneráveis, abrigos; Divulgação de informação à população em geral e a grupos vulneráveis, quer por afixação em locais apropriados, quer através dos meios de comunicação locais, nomeadamente a rádio com intervenções em direto, participações gravadas ou utilização de spots nos dias de maior calor; Divulgação de informação aos profissionais de saúde; Articulação com outras entidades/estruturas relevantes; Gestão local do risco; 224

225 Articulação com as restantes entidades intervenientes no PCTEA; Monitorização da afluência aos cuidados de saúde, no sentido da procura de eventuais ocorrências relacionadas com o calor; Reforço da vigilância da qualidade da água de consumo humano por parte das autoridades de saúde e serviços de saúde pública; Divulgação de medidas adequadas à minimização dos efeitos na saúde do excesso de raios ultravioletas. Relativamente aos Planos de Contingência Locais, foi feita a atualização dos mesmos, com ênfase no que respeita aos grupos vulneráveis e abrigos. Os planos específicos foram elaborados por todos os ACeS, por todos dos hospitais. As unidades de cuidados continuados integrados mantiveram os planos elaborados em Durante o período de vigência do Plano de Contingência Saúde Sazonal Módulo Verão 2017 (1 de maio a 30 de setembro), foi estabelecido um programa de monitorização diário sobre a responsabilidade do GTR. Os planos específicos foram elaborados por todos os ACeS/ULS e por todos os Hospitais. Também as Unidades de Cuidados Paliativos, Unidades de Média Duração e Reabilitação e Unidades de Longa Duração e Manutenção atualizaram os planos anteriores. As temperaturas máximas observadas na região de saúde do Centro no período de implementação do Plano variaram entre 11,4ºC e 43,6ºC. As mínimas registaram valores entre 0,9 º C e 25,5ºC registando em algumas estações meteorológicas de referência dos ACeS, valores que ultrapassaram o limite de conforto (Guarda, Zebreira, Proença-a-Nova, Pampilhosa, Nelas e Figueira da Foz). No final do mês de abril procedeu-se á informação do público em geral e profissionais de saúde, sobre o Plano de Contingência Saúde Sazonal Módulo Verão cuja implementação se iniciou a 1 de maio. A divulgação de informação à população em geral e a grupos vulneráveis foi feita como todos os anos, de modo intensivo antes e no início da implementação do Plano de Contingência Saúde Sazonal Módulo Verão e revestiu-se de continuidade ao longo do período de vigência do mesmo. Nos períodos de calor mais intenso, que motivaram a emissão de alerta amarelo e laranja, procedeu-se ao reforço das medidas adequadas á minimização dos efeitos negativos do calor na saúde. Os alertas diários emitidos, por ACeS/ULS, foram, na maioria dos dias, de nível Verde. 225

226 Número Gráfico 69 Alertas emitidos por ACeS/ULS, B. Vouga B. Mondego BIS C. Beira D. Lafões PIN PIS PL ULS Guarda Tipo de alerta 125 Vermelho Laranja Amarelo Verde Fonte: ARS Centro, IP Ao longo da vigência do plano, houve, contudo, vários períodos em que as condições climáticas aliadas a outros fatores motivaram a emissão de alertas de cor amarela e laranja. Gráfico 70 Nível de alerta emitido entre 1 de maio e 30 de setembro de ,64% ,24% 3,12% Verde Amarelo Laranja Vermelho Fonte: ARS Centro, IP 226

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