Administração Regional de Saúde do Centro, IP Relatório de atividades

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1 Administração Regional de Saúde do Centro, IP Relatório de atividades 2011 w w w. a r s c e n t r o 1. m i n - s a u d e. p t

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3 Conselho Diretivo da Administração Regional de Saúde do Centro, IP: José Manuel Azenha Tereso(Presidente) Fernando José Ramos Lopes de Almeida(Vogal) Luís Manuel Militão Mendes Cabral(Vogal) Coordenação da edição António Morais Lúcio Meneses de Almeida Sandra Lourenço Lígia Carvalho José Coimbra Colaboração António Branco, João Pedro Pimentel, Jorge Amaral Tavares, Maria Alzira Vaz, Maurício Loureiro Alexandre, Helena Neves, António Morais, Ana Dias, António Queimadela Baptista, Conceição Casimiro,Ernesto Fernandes, Eugénio Cordeiro, Elizabete Gonçalves,Fernanda Pinto, Fernando Gomes da Costa,Fernando Lopes, Hélder Ferreira, Ilídia Duarte, Isabel Lança,João Crisóstomo Borges, José Bonifácio, José Carlos Cabral Peixoto,José Relvas, Judite Maia Ribeiro, Lúcia Amélia Marques, Lúcio Meneses de Almeida, Maria da Anunciação Costa,Maria Hermínia Trindade Simões, Maria José Hespanha, Maria Manuel Açafrão

4 Nota prévia A saúde é o bem mais precioso de qualquer sociedade. A par do bem-estar e qualidade de vida, a saúde é geradora, a um nível populacional, de riqueza. Populações saudáveis geram recursos e os recursos são, por sua vez, determinantes de saúde porque necessários ao funcionamento do sistema de serviços de saúde e às condições gerais e de vida de uma população. O ano que agora relatamos foi caraterizado por uma grave crise económico-financeira com inevitáveis repercussões em todos os sistemas sociais e, muito em particular, naqueles dependentes do financiamento público. O desafio enfrentado e a enfrentar nos próximos anos consiste em fazer mais com menos isto é, assegurar a qualidade e acessibilidade dos cuidados de saúde com menos recursos. A efetividade de um sistema de saúde avalia-se através dos indicadores de saúde (impacte em saúde). A região de saúde do Centro orgulha-se de apresentar excelentes indicadores de saúde, designadamente na área materno-infantil. Tal resulta do esforço, dedicação e competência dos profissionais do sistema regional de saúde que, de forma empenhada, asseguram a satisfação de necessidades em cuidados preventivos e curativos incluindo a promoção e proteção da saúde das populações. A missão das administrações regionais de saúde consiste, nos termos legais, em assegurar a satisfação das necessidades em saúde das populações dos respetivos âmbitos jurisdicionais, mediante a garantia do acesso a cuidados de saúde de qualidade. Numa lógica de sustentabilidade, importa considerar os recursos disponíveis assegurando, simultaneamente, a sua alocação criteriosa porque custo-efetiva. O presente relatório resume as atividades desenvolvidas por este instituto público, tendo como instrumento os programas regionais de saúde. Não se pretende detalhar, de forma exaustiva, essas atividades mas, tão somente, relatar aquilo que de mais significativo foi implementado. A avaliação é uma forma de medir aquilo que foi feito, estimar o seu impacte e corrigir cursos de ação ; simultaneamente, permite dar expressão à transparência e responsabilização que se impõem a qualquer serviço público. Uma palavra de apreço e de reconhecimento a todos os profissionais dos serviços centrais, dependentes e desconcentrados (ACeS) desta ARS, bem como aos parceiros do setor da saúde (hospitais e unidades locais de saúde) que, de forma concertada, contribuíram para os resultados agora comunicados. José Manuel Azenha Tereso Presidente do Conselho Diretivo

5 Índice CAPITULO I A REGIÃO DE SAÚDE DO CENTRO 1.Missão e estrutura organizacional da ARS do Centro, IP Território e população... 3 Estrutura etária... 5 Índices de envelhecimento e de dependência Indicadores de saúde... 8 Esperança de vida à nascença... 8 Morbilidade: internamento hospitalar Mortalidade Rede de cuidados de saúde e (re)organização dos serviços Cuidados de saúde primários Cuidados de saúde diferenciados Caracterização económico-financeira Publicidade Institucional Balanço Social: análisesumária CAPÍTULO II PRODUÇÃO EM CUIDADOS DE SAÚDE 1.Produção dos cuidados de saúde primários Utentes inscritos e utilizadores Indicadores de desempenho Indicadores de produção dos cuidados de saúde primários Indicadores de acesso Indicadores de qualidade Indicadores de eficiência em CSP Produção hospitalar CAPÍTULO III PROGRAMAS DE SAÚDE 1.Programa de prevenção e controlo das doenças cardiovasculares Doenças cardiovasculares Programa de prevenção e controlo da diabetes Programa de prevenção da doença oncológica Programa de rastreio do cancro da mama (RCM) Programa de rastreio do cancro do colo do útero (RCCU) Programa de rastreio do cancro do cólon e recto (RCCR) Programa de cuidados continuados integrados (RNCCI) Programa de prevenção e controlo de doenças transmissíveis Sistemas de vigilância das doenças transmissíveis Sistema de Alerta e Resposta Apropriada Doenças de Declaração Obrigatória (DDO) Programa Nacional de Vacinação (PNV) VIH/Sida Controlo da Infeção nas Unidades de Saúde Programa de prevenção e luta contra a tuberculose Programa de saúde materno-infantil e dos adolescentes Programa de prevenção do tabagismo Problemas ligados ao álcool Programa da Qualidade e Vigilância Alimentar Programa de promoção da saúde em meio escolar Programa nacional de promoção da saúde oral (PNSO)/ contratualização Programa Nacional de Saúde Escolar Programa de Saúde Ocupacional Programa de Gestão Ambiental Área de Laboratórios de Saúde Pública Programa de gestão das listas de espera hospitalares Programa regional de capacitação e literacia em saúde CAPÍTULO IV AVALIAÇÃO 1.QUAR (Quadro de avaliação e responsabilização) Auto-avaliação ANEXOS

6 Índice de figuras, quadros e gráficos Figura 1 - Âmbito territorial da Região de Saúde do Centro a 31/12/ Figura 2 - A NUTS II Centro (NUTS 1999 modificada) e respetivas NUTS III, em vigor desde 24 de Agosto de Figura 3 Taxa de incidência de tuberculose de declaração obrigatória na Região de Saúde do Centro por residentes, por ACeS e ULS (2011) Figura 4 ARSC: Incidência TB por ACeS/ULS (2011) Quadro 1 - Resumo comparativo do território e população da Região de Saúde do Centro e da NUTS II Centro(2002)... 3 Quadro 2 - Evolução da população residente na Região de Saúde do Centro... 4 Quadro 3 - População residente na Região de Saúde do Centro, por grupo etário, Censos 2011 (resultados provisórios)... 6 Quadro 4 - Índices demográficos, Censos 2001 e Censos 2011 (resultados provisórios)... 8 Quadro 5 - Evolução da esperança de vida à nascença, por NUTS III... 9 Quadro 6 - Internamento por todas as neoplasias malignas nos hospitais da Região de Saúde do Centro ( ) Quadro 7 - Internamento por diabetes nos hospitais da Região de Saúde do Centro ( ) Quadro 8 - Internamento por AVC nos hospitais da Região de Saúde do Centro ( ) Quadro 9 - Internamento por AVC hemorrágico nos hospitais da Região de Saúde do Centro ( ) Quadro 10 - Internamento por AVC isquémico nos hospitais da Região de Saúde do Centro ( ) Quadro 11 - Internamento por enfarte agudo de miocárdio nos hospitais da Região de Saúde do Centro ( ) Quadro 12 - Internamento por cancro da mama feminina nos hospitais da Região de Saúde do Centro ( ) Quadro 13 - Internamento por cancro do colo do útero nos hospitais da Região de Saúde do Centro ( ) Quadro 14 - Internamento por cancro do cólon e reto nos hospitais da Região de Saúde do Centro ( ) Quadro 15 - Internamento por doenças infeciosas nos hospitais da Região de Saúde do Centro ( ) Quadro 16 - Internamento por SIDA nos hospitais da Região de Saúde do Centro ( ) Quadro 17 - Internamento por SIDA (portador) nos hospitais da Região de Saúde do Centro ( ) Quadro 18 - Internamento por tuberculose nos hospitais da Região de Saúde do Centro ( ) Quadro 19 - Internamento por gripe nos hospitais da Região de Saúde do Centro ( ) Quadro 20 - Internamento por pneumonia nos hospitais da Região de Saúde do Centro ( ) Quadro 21 - Internamento por DPOC e asma nos hospitais da Região de Saúde do Centro ( ) Quadro 22 - Internamento por doenças evitáveis por vacinação nos hospitais da Região de Saúde do Centro ( ) Quadro 23 - Evolução dos indicadores de saúde na região centro e continente, nos últimos 5 anos Quadro 24 - Mortalidade por doenças cardiovasculares na Região de Saúde do Centro (por ) Quadro 25 - Mortalidade por doença neoplásica na Região de Saúde do Centro (por ) Quadro 26 - Rede de cuidados de saúde da ARSC em 31/12/ Quadro 27 - Rede de cuidados de saúde das ULS da Região de Saúde do Centro em 31/12/ Quadro 28 - Caraterização das USF segundo o modelo de funcionamento (2010 e 2011) Quadro 29 - Unidades de saúde familiar em funcionamento na Região de Saúde do Centro em 31/12/ Quadro 30 - Unidades de cuidados de saúde personalizados da Região de Saúde do Centro em 31/12/ Quadro 31 - Unidades de cuidados na comunidade da Região de Saúde do Centro em 31/12/ Quadro 32 - Unidades de Saúde Pública da Região de Saúde do Centro em 31/12/ Quadro 33 - Unidades de Recursos Assistenciais Partilhados da Região de Saúde do Centro em 31/12/ Quadro 34 - Unidades de Apoio à Gestão da ARSC em 31/12/ Quadro 35 - Centros hospitalares criados na Região de Saúde do Centro ao abrigo do DL nº 30/ Quadro 36 - Rede de cuidados hospitalares da Região de Saúde do Centro em 31/12/2011, por tipo de entidade Quadro 37 - Rede de cuidados hospitalares da Região de Saúde do Centro em 31/12/ Quadro 38 - ARSC: lotação praticada pelos hospitais (2010 e 2011) Quadro 39 - Utentes inscritos com e sem médico de família atribuído, por ACeS e ULS (2010 e 2011) Quadro 40 - Número de utilizadores em CSP na Região de Saúde do Centro, por ACeS e ULS... 48

7 Quadro 41 - Indicadores de desempenho dos ACeS (2011) Quadro 42 - Produção dos CSP na Região Centro ( ) Quadro 43 Primeiras consultas de medicina geral e familiar e variação percentual Quadro 44 - Total de consultas de medicina geral e familiar e variação percentual Quadro 45 - Taxa de utilização global de consultas médicas ( ) Quadro 46 - Taxa de utilização de consultas de planeamento familiar, anos ( ) Quadro 47 - Percentagem de consultas ao utente pelo médico de família atribuído ( ) Quadro 48 - Taxa de visitas domiciliárias médicas por 1000 inscritos ( ) Quadro 49 - Taxa de visitas domiciliárias de enfermagem por 1000 inscritos ( ) Quadro 50 - Recém-nascidos de termo com baixo peso (2007 a 2009) Quadro 51 - Taxa de realização do diagnóstico precoce (THSPKU) até ao 7ºdia de vida ( ) Quadro 52 - Percentagem de primeiras consultas na vida realizadas até ao 28º dia de vida ( ) Quadro 53 - Taxa cobertura de primeira consulta na vida, realizadas até aos 28 dias de vida ( ) Quadro 54 - Consultas de saúde materna ( ) Quadro 55 - Taxa de cobertura de primeira consulta de saúde materna (2011) Quadro 56 - Percentagem de primeiras consultas de gravidez no primeiro trimestre ( ) Quadro 57 - Percentagem de grávidas com revisão puerpério efetuado ( ) Quadro 58 - Percentagem de diabéticos com pelo menos 3 registos HbA1C registada nos últimos 12 meses ( ) 68 Quadro 59 - Percentagem de hipertensos com 1 registo de tensão arterial nos últimos 6 meses ( ) Quadro 60 - Percentagem do consumo de medicamentos genéricos em embalagens ( ) Quadro 61 - Custo médio de MCDT faturados por utilizador ( ) Quadro 62 - Custo médio de medicamentos faturados por utilizador ( ) Quadro 63 - Consumo de medicamentos ansiolíticos, hipnóticos e sedativos e antidepressivos no mercado do SNS (2008 e 2009) Quadro 64 - Consultas realizadas nas unidades hospitalares da Região de Saúde do Centro, 2010 e Quadro 65 - Dados de produção relativos ao internamento nos hospitais da Região de Saúde do Centro, 2010 e Quadro 66 - Atendimentos em urgência nos hospitais da Região de Saúde do Centro, 2010 e Quadro 67 - Dados de produção em cirurgia nos hospitais da Região de Saúde do Centro, 2010 e Quadro 68 - Produção em cirurgia de ambulatório nos hospitais da Região de Saúde do Centro, 2010 e Quadro 69 - Produção do Centro Hospitalar Psiquiátrico de Coimbra, 2010 e Quadro 70 - Epidemiologia da diabetes noscuidadosde saúde primários ( ) Quadro 71 - Alguns indicadores da diabetes USF (2011) Quadro 72 - Diagnóstico (rastreio) sistemático e tratamento da retinopatia diabética na Região Centro Quadro 73 - Indicadores assistenciais (consultas) nos centros de saúde Quadro 74 - Nº camas previstas vs nº camas existentes (2011) Quadro 75 - Doentes admitidos e atendidos na RNCCI na Região de Saúde do Centro (2011) Quadro 76 - Proveniência dos doentes referenciados no âmbito da RNCCI, Região de Saúde do Centro (2011) Quadro 77 - Motivos de alta dos doentes internados na RNCCI, Região de Saúde do Centro (2011) Quadro 78 - Destino após alta dos doentes internados na RNCCI, Região de Saúde do Centro (2011) Quadro 79 - N.º de prorrogações pedidas e autorizadas nas unidades de internamento da RNCCI, Região de Saúde do Centro (2011) Quadro 80 - Doenças declaradas por concelho, tipo de doença e data, na Região de Saúde do Centro (2011) Quadro 81 - Doenças de Declaração Obrigatória, em números absolutos e em proporções, na Região de Saúde do Centro (2009 a 2011) Quadro 82 Atividades desenvolvidas e Indicadores Quadro 83 Cobertura Vacinal (Vacinas do PNV) -coortes de nascidos no ano da avaliação, 1, 2, 7 e 13 anos de idade 112 Quadro 84 - Cobertura Vacinal (Vacinas do PNV) -coortes de nascidos de 14, 15, 16, 18, 25 e 65 anos de idade Quadro 85 - Cobertura Vacinal (Vacinas do PNV) Campanha de Vacinação contra infeções por Vírus do Papiloma Humano - coortes de raparigas de 17, 18 e menos de 19 anos de idade Quadro 86 Contratualização - PNV cumprido aos 2, 7 E 14 ANOS Quadro 87 VASPR I Crianças Vacinadas por idade (meses)no 2.º ano de vida

8 Quadro 88 Mapa de inoculações da Região de Saúde do Centro (2011) Total de doses por vacina Quadro 89 Vacinação contra a gripe sazonal ( ) - Profissionais de saúde Quadro 90 Vacinação contra a gripe sazonal ( ) Lares de idosos Quadro 91 Vacinação contra a gripe sazonal ( ) - RNCCI Quadro 92 - Casos Acumulados e Óbitos por Infecção VIH/ Área Geográfica da ARSC, por Distrito Quadro 93 - Testes de Rastreio do VIH Realizados pelos CAD da Região Centro em Quadro 94 - Indicadores de execução Quadro 95 - Casos Novos de Tuberculose na Região Centro por Distrito (2011) Quadro 96 - Casos Novos de Tuberculose na Região Centro por ACeS/ULS (2011) Quadro 97 - Cobertura de TOD Quadro 98 - Casos novos de TB por nacionalidade (2011) Quadro 99 - Casos Novos de TB Notificados em 2011, por país de origem Quadro 100 Consultas de cessação tabágica (2011) Quadro 101 Total de primeiras consultas (2011) Quadro 102 Total de consultas seguintes (2011) Quadro 103 Frequência dos utentes/caracterização dos utentes (2011) Quadro 104 Numero total de consultas de cessação tabágica efetuadas (2005 a 2011) Quadro 105 Número total de fumadores que frequentaram a consulta (2004 a 2011) Quadro 106 número de centros de saúde com consultas de cessação tabágica (2011) Quadro 107 Projeto pão.come Quadro Projetosopa.come 2010/ Quadro Monitorização dos indicadores de execução em saúde escolar (2011) Quadro Monitorização das emissões gasosas, DL 78/ Quadro Nº de amostras processadas nos 4 LSP em Quadro Nº de parâmetros pesquisados nos 4 LSP em Quadro Faturação resultante da venda de serviços laboratoriais Gráfico 1 - Variação populacional intercensitária (%) na Região de Saúde do Centro... 5 Gráfico 2 - População residente na Região de Saúde do Centro, por grupo etário, Censos 2011 (INE - resultados provisórios)... 6 Gráfico 3 - Pirâmides etárias da população residente na Região de Saúde do Centro, nos Censos 2001 e nas estimativas de Gráfico 4 - Evolução da esperança de vida à nascença... 9 Gráfico 5 - Total de internamentos nos hospitais da Região de Saúde do Centro ( ) Gráfico 6 - Variação percentual dos Internamentos nos hospitais da Região de Saúde do Centro ( ) Gráfico 7 - Variação percentual ( ) dos internamentos por patologia nos hospitais da Região de Saúde do Centro Gráfico 8 - Percentagem de internamentos nos hospitais da Região de Saúde do Centro, por patologia ( ) Gráfico 9 Percentagem de internamentos (GDH) por sexo e (2010) Gráfico 10 - Média de Idades por GDH (2010) Gráfico 11 - Evolução da taxa de mortalidade infantil, Gráfico 12 - Taxa de mortalidade infantil por ACeS e ULS da Guarda Gráfico 13 - Taxas de natalidade, mortalidade infantil, fetal e perinatal na Região Centro (NUTS 1999) Gráfico 14 - Número de USF criadas entre 2006 e Gráfico 15 - Pirâmide etária dos utentes inscritos na Região de Saúde do Centro (2010 e 2011) Gráfico 16 - Percentagem de utentes inscritos com e sem médico de família, por ACeS e ULS (2011) Gráfico 17 - Variação percentual do total de inscritos nos CSP, por ACeS e ULS ( ) Gráfico 18 - Variação percentual de utentes utilizadores nos CSP, por ACeS e ULS ( ) Gráfico 19 - Taxa de ocupação em internamento***, 2010 e Gráfico 20 - Demora média em internamento***, em dias, 2010 e Gráfico 21 - Prevalência da diabetes em Portugal e prevalência ajustada... 87

9 Gráfico 22 - Prevalência da diabetes e da hiperglicémia intermédia em Portugal Gráfico 23 - Distribuição da população com e sem diabetes,por escalão do IMC (prevalência ajustada à população em 2010) Gráfico 24 - Incidência Padronizada por Cancro do Colo do Útero Gráfico 25 - Nº camas da RNCCI na Região de Saúde do Centro (2011) Gráfico 26 - Percentagem de doentes atendidos no âmbito da RNCCI, por tipologia, Região de Saúde do Centro (2011) 101 Gráfico 27 - Taxa de ocupação nas unidades da RNCCI, Região de Saúde do Centro (2011) Gráfico 28 taxa de novos casos de infetados notificados durante o ano de 2011, por distrito (2011) Gráfico 29 Taxa de Seropositivos para o VIH por CAD da ARSC por rastreados (2011) Gráfico 30 - Evolução da taxa de incidência da tuberculose na Região Centro (2009 a 2011) Gráfico 31 - Casos de tuberculose na Região por localização anatómica (2011) Gráfico 32 - Contributo percentual dos distritos nas taxas de cobertura regionais Gráfico 33 - Saúde Oral na Saúde Infantil (SOSI) Gráfico 34 - Saúde Oral Crianças e Jovens (SOCJ) Gráfico 35 - Saúde Oral Crianças e Jovens avaliação por coortes dos 7, 10 e 13 anos Gráfico 36 - Referenciação Higienista Oral Gráfico 37 - Saúde Oral de Crianças e Jovens com idades intermédias (SOCJ) Gráfico 38 - Saúde Oral na Gravidez (SOG) Gráfico 39 - Saúde Oral nas pessoas idosas (SOPI) Gráfico 40 - Saúde Oral em utentes com VIH

10 Lista de siglas e abreviaturas ACeS Agrupamentos de Centros de Saúde ARSC Administração Regional de Saúde do Centro, IP CHPC Centro Hospitalar Psiquiátrico de Coimbra CMR Centro de Medicina e Reabilitação CRI Centros de Resposta Integrada do IDT, IP CSP Cuidados de Saúde Primários MGF Medicina Geral e Familiar DPOC Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica DDO Doenças de declaração obrigatória DEA Desfibrilhadores externos automáticos DERHAG Departamento de Estudos, Recursos Humanos e Administração Geral DIE Departamento de Instalações e Equipamentos DGF Departamento de Gestão Financeira DGS Direcção-Geral da Saúde DSPP Departamento de Saúde Pública e Planeamento hab Habitantes HTA Hipertensão arterial PREVADIAB Hiperglicemia intermédia em Portugal LSP Laboratórios de Saúde Pública IDT Instituto da Droga e da Toxicodependência, IP IMC Índice de Massa Corporal INE Instituto Nacional de Estatística INS Inquérito Nacional de Saúde IPO Instituto Português de Oncologia LIC Lista de Espera Cirúrgica LINCE Lista de Espera para Consultas Externas MCDT Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica MGF Medicina Geral e Familiar NUTS Nomenclatura das Unidades Territoriais OMS Organização Mundial de Saúde PF Planeamento Familiar PHEPA Primary Health Care European Project on Alcohol CLR Centro de Leitura de Retinografias PLA Problemas ligados ao álcool PNS Plano Nacional de Saúde PNSE Programa Nacional de Saúde Escolar PNSO Programa Nacional de Promoção da Saúde Oral PNV Plano Nacional de Vacinação RCCR Programa de rastreio do cancro do cólon e reto RCCU Programa de rastreio do cancro do colo do útero RCM Programa de rastreio do cancro da mama RNCCI Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados ECCI Equipas de Cuidados Continuados Integrados UC Unidade de Convalescença UCP Unidade de Cuidados Paliativos ULDM Unidade de Longa Duração e Manutenção UMDR Unidade de Média Duração de Reabilitação MAC Mercado Abastecedor de Coimbra SAP Serviço de Atendimento Permanente SM Saúde Materna MCDT Meios Complementares de diagnóstico e Terapêutica TM Tumores malignos UAG Unidade de Apoio à Gestão UCC Unidade de Cuidados na Comunidade UCSP Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados ULS Unidade Local de Saúde URAP Unidade de Recursos Assistenciais Partilhados USF Unidade de Saúde Familiar USP Unidade de Saúde Pública CNSMCA Comissão Nacional para a Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente

11 CAPITULO I A REGIÃO DE SAÚDE DO CENTRO

12 1. Missão e estrutura organizacional da ARS do Centro, IP A Administração Regional de Saúde do Centro IP, (ARSC) tem como missão garantir à população da sua área geográfica de intervenção o acesso à prestação de cuidados de saúde de qualidade, adequando os recursos disponíveis às necessidades em saúde e cumprir e fazer cumprir o Plano Nacional de Saúde no seu âmbito jurisdicional territorial. Os estatutos deste instituto público, aprovados pela Portaria nº 650/2007 de 30 de maio, determinam a sua organização internaem5 departamentos (Saúde Pública e Planeamento; Estudos, Recursos Humanos e Administração Geral; Contratualização; Gestão Financeira; Instalações e Equipamentos) e 1 gabinete (Gabinete Jurídico e do Cidadão). A organização interna compreende, ainda, 2 unidades orgânicas (Unidade de Planeamento, integrada no Departamento de Saúde Pública e Planeamento e a Unidade de Administração Geral, integrada no Departamento de Estudos, Recursos Humanos e Administração Geral), 4 assessorias especializadas e 1 gabinete de apoio ao Conselho Diretivo. 1

13 Para além dos serviços centrais, a ARSC integra 14 serviços desconcentrados - os agrupamentos de centros de saúde (ACeS) -, com autonomia administrativa e sujeitos ao seu poder de direção. Estes serviços desconcentrados, criados ao abrigo da Portaria nº 274/2009, de 18 de março correspondem aos seguintes ACeS: Baixo Vouga I, Baixo Vouga II, Baixo Vouga III, Baixo Mondego I, Baixo Mondego II, Baixo Mondego III, Dão Lafões I, Dão Lafões II e Dão Lafões III, Pinhal Interior Norte I, Pinhal Interior Norte II, Pinhal Litoral I, Pinhal Litoral II e Cova da Beira. O âmbito territorial da Região de Saúde do Centro compreende ainda duas unidades locais de saúde (ULS): ULS da Guarda, EPE, criada em 1 de outubro de Integra o Hospital de Sousa Martins (Guarda), o Hospital de Nossa Senhora da Assunção (Seia) e os centros de saúde de Guarda, Seia, Gouveia, Manteigas, Fornos de Algodres, Celorico da Beira, Trancoso, Sabugal, Pinhel, Mêda, Almeida e Figueira de Castelo Rodrigo. ULS de Castelo Branco, EPE. Criada em 1 de janeiro de 2010, esta ULS integra o Hospital Amato Lusitano (Castelo Branco) e os centros de saúde dos ACeS da Beira Interior Sul (Castelo Branco, Idanha-a-Nova, Penamacor e Vila Velha de Ródão) e do Pinhal Interior Sul (Oleiros, Proença-a-Nova, Sertã e Vila de Rei). Figura 1 - Âmbito territorial da Região de Saúde do Centro a 31/12/2011 2

14 2. Território e população A Região de Saúde do Centro corresponde, territorialmente, à NUTS II Centro prevista no Decreto-Lei nº 317/99 de 11 de agosto - com as alterações introduzidas pela lei nº 21/2010, de 23 de agosto (migração do concelho de Mação para o âmbito territorial da ARS de Lisboa e Vale do Tejo). Subdivide-se em dez NUTS de nível III e atualmente integra 77 concelhos, distribuídos por ,3b Km 2, correspondendo a 26% do território de Portugal Continental (Figura1; Quadro 1). Figura 2 - A NUTS II Centro (NUTS 1999 modificada) e respetivas NUTS III, em vigor desde 24 de Agosto de 2010 Quadro 1 - Resumo comparativo do território e população da Região de Saúde do Centro e da NUTS II Centro(2002) Área (Km 2 ) Pop. residente 2011 Densidade populacional % Pop. Continente Nº NUTS III Nº concelhos Região Saúde Centro , , Centro (NUTS 2002) , , Fonte: INE; CAOP

15 Os resultados provisórios dos Censos 2011 contabilizam residentes no âmbito territorial da Região de Saúde do Centro correspondendo a 17,3% da população residente no Continente e a uma densidade populacional de 75 habitantes/km 2 (Quadro 2). Quadro 2 - Evolução da população residente na Região de Saúde do Centro População residente Variação populacional Densidade populacional 2011 Censos 2001 Censos Nº Nº % hab/km 2 Continente ,3 1,8 113 Região Saúde Centro ,5-2,1 75 Baixo Vouga I ,0-2,4 146 Baixo Vouga II ,7 5,1 286 Baixo Vouga III ,0 0,1 269 Baixo Mondego I ,9-2,6 260 Baixo Mondego II ,6-1,4 123 Baixo Mondego III ,3-3,4 90 Pinhal Litoral I ,6-1,9 88 Pinhal Litoral II ,6 5,7 184 Pinhal Interior Norte I ,4-2,8 52 Pinhal Interior Norte II ,6-10,3 47 Dão-Lafões I ,8 6,2 196 Dão-Lafões II ,7-9,5 46 Dão-Lafões III ,5-6,2 85 Cova da Beira ,5-6,1 64 ULS C. Branco, EPE ,0-5,3 21 ULS Guarda, EPE ,3-10,3 30 Fonte: INE; ARSC Excluindo o concelho de Mação. O ACeS Pinhal Litoral II é o mais populoso, logo seguido do Baixo Mondego I e Baixo Vouga II. Os ACeS mais densamente povoados correspondem ao Baixo Vouga II e III e ao Baixo Mondego I. Mais de metade dos habitantes da ARS Centro (57,2%) reside nos ACeS do litoral. No período intercensitário , observou-se um decréscimo populacional de 2,6% na região, em resultado da perda de efetivos populacionais na maioria dos ACeSfenómeno mais acentuado no interior da região (Gráfico 1). 4

16 Gráfico 1 - Variação populacional intercensitária (%) na Região de Saúde do Centro Baixo Vouga I Baixo Vouga II Baixo Vouga III Baixo Mondego I Baixo Mondego II Baixo Mondego III Pinhal Litoral I Pinhal Litoral II Pinhal Interior Norte I Pinhal Interior Norte II Dão-Lafões I Dão-Lafões II Dão-Lafões III Cova da Beira ULS C. Branco, EPE ULS Guarda, EPE Fonte: INE Dados não incluem Mação. Estrutura etária Em 2011, 22,8% da população residente na Região de Saúde do Centro tinha 65 e mais anos e apenas 13,4% tinha menos de 15 anos de idade. O grupo etário dos 25 aos 64 anos representa 53,5% da população residente. Confirmando a tendência de duplo envelhecimento (de base e de topo) evidenciada nas últimas décadas, no período intercensitário registou-se um decréscimo de12,5% de crianças e jovens (idade inferior a 15 anos) e um aumento de 13,3% de idosos (65 e mais anos). A diminuição mais notória de efetivos ocorreu nos adultos jovens entre os 15 e os 24 anos (-27,5%) (Quadro 3). 5

17 Quadro 3 - População residente na Região de Saúde do Centro, por grupo etário, Censos 2011 (resultados provisórios) Grupos etários e variação var var var var. Nº % Nº % Nº % Nº % Continente , , , ,7 Região Saúde Centro , , , ,3 Baixo Vouga I , , , ,2 Baixo Vouga II , , , ,4 Baixo Vouga III , , , ,2 Baixo Mondego I , , , ,8 Baixo Mondego II , , , ,0 Baixo Mondego III , , , ,6 Pinhal Litoral I , , , ,3 Pinhal Litoral II , , , ,7 Pinhal Interior Norte I , , , ,4 Pinhal Interior Norte II , , , ,0 Dão-Lafões I , , , ,6 Dão-Lafões II , , , ,9 Dão-Lafões III , , , ,2 Cova da Beira , , , ,5 ULS C. Branco, EPE , , , ,9 ULS Guarda, EPE , , , ,6 Fonte: INE; ARSC Dados não incluem Mação. Na maior parte dos ACeS e ULS, a estrutura etária é semelhante à do todo da região, embora a prevalência dos idosos (65 e mais anos) seja maior no interior (Pinhal Interior Norte II e ULS) (Gráfico 2). Gráfico 2 - População residente na Região de Saúde do Centro, por grupo etário, Censos 2011 (INE - resultados provisórios) 0% 20% 40% 60% 80% 100% Baixo Vouga I Baixo Vouga II Baixo Vouga III Baixo Mondego I Baixo Mondego II Baixo Mondego III Pinhal Litoral I Pinhal Litoral II Pinhal Interior Norte I Pinhal Interior Norte II Dão-Lafões I Dão-Lafões II Dão-Lafões III Cova da Beira ULS C. Branco, EPE ULS Guarda, EPE Fonte: INE Dados não incluem Mação

18 A pirâmide etária da população residente é característica dos países afetados pelo duplo envelhecimento :na base da pirâmide observa-se um estreitamento; no topo, um alargamento, pelo aumento de idosos(gráfico 3). Gráfico 3 - Pirâmides etárias da população residente na Região de Saúde do Centro, nos Censos 2001 e nas estimativas de 2010 Homens > Mulheres Fonte: INE Dados de 2010 não incluem Mação Índices de envelhecimento e de dependência Em 2011, o índice de envelhecimento (provisório) para a Região de Saúde do Centro é de 169,4% tendo aumentado em todas as unidades administrativas. As ULS e o ACeS Pinhal Interior Norte II são as unidades territoriais mais envelhecidas, com índices de envelhecimento superiores a 250%. Este cenário de envelhecimento da população reflete-se no aumento do índice de dependência de idosos, que se mantém superior ao do Continente. Consistentemente, o índice de dependência de jovens confirma a diminuição verificada nas últimas décadas. Atendendo a que os índices de dependência têm como denominador a população potencialmente ativa (dos 15 aos 64 anos), a sua evolução traduz um peso cada vez maior dos idosos (65 e mais anos) na população em idade ativa (Quadro 4). 7

19 Quadro 4 - Índices demográficos, Censos 2001 e Censos 2011 (resultados provisórios) Índice de envelhecimento (%) Índice de dependência total (%) Índices de dependência de jovens (%) Índices de dependência de idosos (%) Continente 104,5 131,3 47,7 51,9 23,3 22,4 24,4 29,5 Região Saúde Centro 130,8 169,4 52,7 56,7 22,8 21,1 29,9 35,7 Baixo Vouga I 112,9 153,1 49,2 54,5 23,1 21,6 26,1 33,0 Baixo Vouga II 86,1 117,2 45,4 48,1 24,4 22,1 21,0 25,9 Baixo Vouga III 82,3 117,8 47,2 49,7 25,9 22,8 21,3 26,9 Baixo Mondego I 122,9 160,3 44,8 49,8 20,1 19,1 24,7 30,7 Baixo Mondego II 156,5 186,1 52,0 57,4 20,3 20,1 31,8 37,3 Baixo Mondego III 136,9 191,1 50,7 59,4 21,4 20,4 29,3 39,0 Pinhal Litoral I 125,3 171,1 54,1 61,2 24,0 22,6 30,1 38,6 Pinhal Litoral II 89,5 119,7 45,7 50,1 24,1 22,8 21,6 27,3 Pinhal Interior Norte I 147,9 184,8 59,9 61,4 24,2 21,6 35,7 39,9 Pinhal Interior Norte II 200,3 256,0 65,0 71,1 21,6 20,0 43,4 51,1 Dão-Lafões I 89,5 122,7 47,1 51,5 24,8 23,1 22,2 28,4 Dão-Lafões II 139,4 195,9 61,6 64,6 25,7 21,8 35,8 42,8 Dão-Lafões III 146,3 201,1 57,5 63,5 23,4 21,1 34,2 42,4 Cova da Beira 153,4 210,0 54,5 59,8 21,5 19,3 33,0 40,5 ULS C. Branco, EPE 231,4 266,6 67,4 70,0 20,3 19,1 47,1 50,9 ULS Guarda, EPE 184,6 254,1 62,4 67,1 21,9 19,0 40,5 48,2 Fonte: INE; ARSC Dados não incluem Mação. 3. Indicadores de saúde Esperança de vida à nascença A esperança de vida à nascença é um indicador positivo de saúde que reflete o estado geral de saúde duma população.a esperança de vida à nascença na Região Centro (NUTS II 2002) é atualmente de 79,6 anos (ambos os sexos), evidenciando uma evolução favorável nos últimos anos, sendo mesmo ligeiramente superior à do Continente. No contexto das NUTS III que integram a NUTS II Centro, a esperança de vida à nascença varia entre 77,2 anos no Pinhal Interior Sul e 80 anos no Pinhal Litoral (Quadro 5). 8

20 Quadro 5 - Evolução da esperança de vida à nascença, por NUTS III Esperança de vida à nascença Anos Anos Anos Anos Anos Continente 78,3 78,7 78,9 79,2 79,4 Centro (NUTS 2002) 78,7 78,9 79,1 79,4 79,6 Baixo Vouga 79,1 79,3 79,4 79,4 79,6 Baixo Mondego 79,0 79,4 79,6 79,7 79,7 Pinhal Litoral 78,9 79,2 79,5 79,7 80,0 Pinhal Interior Norte 77,8 78,3 78,8 79,2 79,4 Dão-Lafões 78,8 79,0 79,1 79,5 79,9 Cova da Beira 79,1 79,3 79,4 79,1 79,3 Beira Interior Norte 78,6 78,6 78,9 79,0 79,3 Beira Interior Sul 78,0 78,4 78,9 79,0 79,0 Pinhal Interior Sul * 77,0 77,3 77,8 77,2 77,2 Serra da Estrela 78,0 78,0 78,5 77,9 78,5 Oeste ** 77,8 78,4 78,7 78,7 78,9 Médio Tejo ** 78,3 78,8 79,2 79,7 79,8 Fonte: INE * A NUTS III Pinhal Interior Sul inclui Mação. ** A NUT 2002 inclui na NUTS II Centro as NUT III Oeste e Médio Tejo, que atualmente não integram a Região de Saúde do Centro. Anos Gráfico 4 - Evolução da esperança de vida à nascença 79,800 79,600 79, ,200 79, , ,600 78,400 78,200 78, Continente Centro (NUTS 2002) Fonte: INE Dados incluem NUTS III Oeste e Médio Tejo. 9

21 Morbilidade: internamento hospitalar Em 2010 realizaram-se internamentos nos hospitais do SNS situados na Região de Saúde do Centro, correspondendo a um decréscimo de 1,6% em relação ao ano anterior. Os ACeS Pinhal Litoral II e o Baixo Mondego I desde 2009 que apresentam um maior número de episódios de internamento (superior a ) da Região (Gráfico 5). Gráfico 5 - Total de internamentos nos hospitais da Região de Saúde do Centro ( ) Total 2010 = internamentos Total 2009 = internamentos Baixo Vouga I Baixo Vouga II Baixo Vouga III Baixo Mondego I Baixo Mondego II Baixo Mondego III Cova da Beira Pinhal Litoral I Pinhal Litoral II Pinhal Interior Norte I Pinhal Interior Norte II Dão Lafões I Dão Lafões II Dão Lafões III ULS C. Branco, EPE ULS Guarda, EPE Fonte: Base de dados dos GDH Em termos de variação percentual, e no que respeita ao período de , verificouse um aumento significativo do número de episódios de internamento nos ACeS Pinhal Interior Norte II (+7,67%), seguido do Baixo Mondego II (+3,53%) e Pinhal Litoral II (+3%) (Gráfico 6). 10

22 Gráfico 6 - Variação percentual dos Internamentos nos hospitaisda Região de Saúde do Centro ( ) Baixo Vouga I Baixo Vouga II Baixo Vouga III Baixo Mondego I Baixo Mondego II Baixo Mondego III Cova da Beira Pinhal Litoral I Pinhal Litoral II Pinhal Interior Norte I Pinhal Interior Norte II Dão Lafões I Dão Lafões II Dão Lafões III ULS C. Branco, EPE ULS Guarda, EPE -11,17-4,68-7,39-5,74-7,95-2,88-0,23-0,71-1,09-0,03-0,37 0,67 1,11 3,53 3,01 7,67 Fonte: Base de dados dos GDH Relativamente à variação dos GDH ( ), os valores mais elevados observados na Região de Saúde do Centro corresponderam à SIDA (+16% de internamentos em 2010 relativamente a 2009), seguido do cancro da mama (+13%), cancro do cólon e reto (+10%) e AVC hemorrágicos (+9,7%). Inversamente, os maiores decréscimos, em idêntico período, observaram-se na gripe (- 89% de internamentos em 2010 relativamente a 2009), doenças evitáveis por vacinação (- 49%) e SIDA/portador (- 35%). No conjunto das patologias sujeitas a programa de rastreio, o cancro do colo do útero, em 2010, foi a patologia com maior redução do número de episódios de internamento, correspondendo a menos de 35% em relação ao ano anterior. Esta redução poderá resultar da taxa de cobertura de 58,4% do rastreio, cuja última volta decorreu de 2008 a

23 GDH Gráfico 7 - Variação percentual ( ) dos internamentos por patologia nos hospitais da Região de Saúde do Centro Neoplasias malignas Diabetes 4,0 3,2 Pneumonia -4,3 AVC DPOC e asma 0,1 2,2 AVC isquémico -1,0 Cancro cólon e recto 10,2 Enfarte agudo miocárdio -5,7 Cancro mama AVC hemorrágico 13,1 9,7 Doenças infecciosas 3,3 SIDA 15,7 Evitáveis por vacinação -48,7 Tuberculose -2,4 Cancro colo útero SIDA (portador) -35,4-34,9 Gripe -86, Fonte: Base de dados dos GDH Em 2010, as neoplasias malignas e a diabetes justificaram 25% dos internamentos ocorridos nos hospitais da Região de Saúde do Centro, seguidas da pneumonia 1 que foi responsável por 7,6% dos internamentos (Gráfico 8). Gráfico 8 - Percentagem de internamentos nos hospitais da Região de Saúde do Centro, por patologia ( ) Fonte: Base de dados dos GDH 1 Inclui pneumonia por organismo não especificado, broncopneumonia por organismo não especificado, pneumonia pneumocócica, pneumonia bacteriana NCOP e pneumonia por organismo especificado. 12

24 Os quadros 6 a 22 contêm os dados dos internamentos categorizados por ACeS, sexo e média de idades à data do internamento. Da observação dos quadros há a destacar a masculinização dos internamentos hospitalares (maior o número de internamentos de indivíduos do sexo masculino - 52% do total de internamentos), com a exceção dasneoplasias malignas, em que o sexo feminino registou maior número de episódios de internamento hospitalar. Gráfico 9 Percentagem de internamentos (GDH) porsexo e (2010) Homens Mulheres Fonte: Base de dados dos GDH Relativamente à média de idades de internamento por patologia, nos internamentos por diabetes, AVC e DPOC e asma a média de idades é idêntica em todos os ACeS e é superior a 70 anos. A estas patologias juntam-se os internamentos por cancro do cólon e reto e por enfarte agudo de miocárdio que também atingem indivíduos com uma média de idades de 70 anos. Por sua vez, a gripe justificou 54 internamentos com uma média de idade, à data do internamento, de 44 anos, explicada pela maior amplitude etária dos internados. 13

25 Gráfico 10 - Média de Idades por GDH (2010) SIDA (portador) Gripe SIDA Evitáveis por vacinação Doenças infecciosas Tuberculose Cancro colo útero Cancro mama feminina Pneumonia Neoplasias malignas AVC isquémico Cancro cólon e recto AVC hemorrágico Enfarte agudo miocárdio Diabetes AVC DPOC e asma Fonte: Base de dados dos GDH Os quadros seguintes resumem os internamentos por causa específica (GDH), nos hospitais do âmbito jurisdicional territorial da ARSC (quadros 6 a 22). Pela elevada e muito favorável razão de custo-efetividade da vacinação (estratégia de prevenção primária), incluem-se os internamentos motivados por doenças evitáveis pela vacinação (quadro 22). Por idêntica razão se incluem os dados de internamentos relativos a doenças alvo de rastreios organizados (prevenção secundária) - quadros 12 (cancro da mama feminina), 13 (cancro do colo do útero) e 14 (cancro do cólon e reto). Quadro 6 - Internamento por todas as neoplasias malignas nos hospitais da Região de Saúde do Centro ( ) ACeS/ ULS H M Total HM 2010 % var. 09/10Internamentos 14 Média de Idades H M Total HM Baixo Vouga I ,04 12,26 4,3 Baixo Vouga II ,54 7,45 8,4 Baixo Vouga III ,75 22,29 10,6 Baixo Mondego I ,63 6,85 6,7 Baixo Mondego II ,77 6,05 0,8 Baixo Mondego III ,98-8,21 2,7 Cova da Beira ,28 4,61-3,6 Pinhal Litoral I ,26 10,50 10,9 Pinhal Litoral II ,99 3,60-0,1 Pinhal Interior Norte I ,98-1,44-1,7 Pinhal Interior Norte II ,60 2,31-0,2 Dão Lafões I ,95 13,99 13,1 Dão Lafões II ,15-10,40 2,0 Dão Lafões III ,51 6,47 0,8 ULS C. Branco, EPE ,65 9,42 7,5 ULS Guarda, EPE ,29 3,36 5,8 Região Saúde Centro ,71 5,17 4,0 Fonte: Base de dados dos GDH (diagnósticos considerados: a e a e a e a 234.9) H - Homens; M - Mulheres

26 Quadro 7 - Internamento por diabetes nos hospitais da Região de Saúde do Centro ( ) 2010 % var. 09/10 Internamentos ACeS/ ULS Média de H M Total HM Idades H M Total HM Baixo Vouga I ,82 1,32 3,1 Baixo Vouga II ,54-7,56-3,3 Baixo Vouga III ,48-17,22-6,4 Baixo Mondego I ,32 15,22 15,3 Baixo Mondego II ,42 19,08 20,3 Baixo Mondego III ,87-12,92 2,3 Cova da Beira ,37-8,83-9,6 Pinhal Litoral I ,39-4,87-3,1 Pinhal Litoral II ,01 8,98 3,3 Pinhal Interior Norte I ,87 17,19 16,0 Pinhal Interior Norte II ,74 29,96 25,5 Dão Lafões I ,04-5,36-0,2 Dão Lafões II ,50-2,24-0,4 Dão Lafões III ,40-1,21-4,3 ULS C. Branco, EPE ,34-11,27 2,4 ULS Guarda, EPE ,49-7,02-3,4 Região Saúde Centro ,50 0,84 3,2 Fonte: Base de dados dos GDH (diagnósticos considerados: a ) H - Homens; M - Mulheres Quadro 8 - Internamento por AVC nos hospitais da Região de Saúde do Centro ( ) ACeS/ ULS H M Total HM 2010 % var. 09/10 Internamentos Média de Idades H M Total HM Baixo Vouga I ,04-12,44 5,5 Baixo Vouga II ,36 3,24 1,1 Baixo Vouga III ,89-10,89-25,4 Baixo Mondego I ,08-9,63-1,4 Baixo Mondego II ,32 10,58 18,6 Baixo Mondego III ,84 19,49 10,4 Cova da Beira ,95-17,59-14,3 Pinhal Litoral I ,17-14,56-12,2 Pinhal Litoral II ,88 10,34 10,1 Pinhal Interior Norte I ,83-1,33 9,5 Pinhal Interior Norte II ,36-10,47 0,6 Dão Lafões I ,04-9,19 0,0 Dão Lafões II ,01-20,70-12,0 Dão Lafões III ,28-1,08 8,5 ULS C. Branco, EPE ,60-9,81-1,6 ULS Guarda, EPE ,77-18,28-9,7 Região Saúde Centro ,83-5,47 0,1 Fonte: Base de dados dos GDH (diagnósticos considerados: e 430 a e a e 436) H - Homens; M - Mulheres 15

27 Quadro 9 - Internamento por AVC hemorrágico nos hospitais da Região de Saúde do Centro ( ) ACeS/ ULS H M Total HM 2010 % var. 09/10 Internamentos Média de Idades H M Total HM Baixo Vouga I ,44 8,57 5,3 Baixo Vouga II ,29 29,79 21,9 Baixo Vouga III ,56-42,86-50,0 Baixo Mondego I ,19 57,50 37,3 Baixo Mondego II ,22 9,76 39,0 Baixo Mondego III ,00 13,04 32,7 Cova da Beira ,43 14,29-13,5 Pinhal Litoral I ,43-23,53 7,5 Pinhal Litoral II ,41 12,50 21,7 Pinhal Interior Norte I ,06 17,39 40,7 Pinhal Interior Norte II ,50-19,05-15,6 Dão Lafões I ,41 18,18 10,2 Dão Lafões II ,11-31,25-8,8 Dão Lafões III ,57 13,16 2,7 ULS C. Branco, EPE ,59-23,73-10,7 ULS Guarda, EPE ,53-12,50 6,1 Região Saúde Centro ,51 4,12 9,7 Fonte: Base de dados dos GDH (diagnósticos considerados: e 430 a 432.9) H - Homens; M - Mulheres Quadro 10 - Internamento por AVC isquémico nos hospitais da Região de Saúde do Centro ( ) 2010 % var. 09/10 Internamentos ACeS/ ULS Média de H M Total HM Idades H M Total HM Baixo Vouga I ,06-15,43 5,8 Baixo Vouga II ,91 2,48-2,4 Baixo Vouga III ,73-2,44-18,2 Baixo Mondego I ,61-14,04-6,0 Baixo Mondego II ,58 10,98 14,9 Baixo Mondego III ,33 18,00 3,6 Cova da Beira ,25-21,26-14,1 Pinhal Litoral I ,20-11,24-16,0 Pinhal Litoral II ,82 9,23 7,5 Pinhal Interior Norte I ,91-6,11 3,3 Pinhal Interior Norte II ,16-6,85 2,7 Dão Lafões I ,11-10,43 0,0 Dão Lafões II ,68-19,80-12,5 Dão Lafões III ,13-2,09 10,0 ULS C. Branco, EPE ,63-4,88 0,3 ULS Guarda, EPE ,71-19,42-15,2 Região Saúde Centro ,13-6,15-1,7 Fonte: Base de dados dos GDH (diagnósticos considerados: a e 436) H - Homens; M - Mulheres 16

28 Quadro 11 - Internamento por enfarte agudo de miocárdio nos hospitais da Região de Saúde do Centro ( ) 2010 % var. 09/10 Internamentos ACeS/ ULS H M Total HM Média de Idades H M Total HM Baixo Vouga I ,78-33,82-20,0 Baixo Vouga II ,70 2,00 2,5 Baixo Vouga III ,33-11,11 39,4 Baixo Mondego I ,78 16,67-0,8 Baixo Mondego II ,65-6,94-5,5 Baixo Mondego III ,56-2,50 2,7 Cova da Beira ,75 3,39 7,9 Pinhal Litoral I ,88-37,50-16,0 Pinhal Litoral II ,90 17,86-7,1 Pinhal Interior Norte I ,78 48,00 12,1 Pinhal Interior Norte II ,57-34,78-24,6 Dão Lafões I ,56-3,33 3,3 Dão Lafões II ,03-42,86-2,5 Dão Lafões III ,62-49,12-30,3 ULS C. Branco, EPE ,26-21,82-6,1 ULS Guarda, EPE ,14-25,00-23,1 Região Saúde Centro ,12-8,47-5,7 Fonte: Base de dados dos GDH (diagnósticos considerados: a ) H - Homens; M - Mulheres Quadro 12 - Internamento por cancro da mama feminina nos hospitais da Região de Saúde do Centro ( ) ACeS/ ULS 2010 % var. 09/10 Internamentos M Média de Idades M Baixo Vouga I ,33 Baixo Vouga II ,07 Baixo Vouga III ,00 Baixo Mondego I ,84 Baixo Mondego II ,60 Baixo Mondego III ,74 Cova da Beira ,08 Pinhal Litoral I ,50 Pinhal Litoral II ,39 Pinhal Interior Norte I ,00 Pinhal Interior Norte II ,03 Dão Lafões I ,14 Dão Lafões II ,09 Dão Lafões III ,33 ULS C. Branco, EPE ,31 ULS Guarda, EPE ,81 Região Saúde Centro ,45 Fonte: Base de dados dos GDH (diagnósticos considerados: a e e ) M - Mulheres 17

29 Quadro 13 - Internamento por cancro do colo do útero nos hospitais da Região de Saúde do Centro ( ) % var. 09/ Internamentos ACeS/ ULS Média de M M Idades Baixo Vouga I ,75 Baixo Vouga II ,44 Baixo Vouga III ,67 Baixo Mondego I ,14 Baixo Mondego II ,41 Baixo Mondego III ,45 Cova da Beira ,00 Pinhal Litoral I ,64 Pinhal Litoral II ,03 Pinhal Interior Norte I ,19 Pinhal Interior Norte II ,86 Dão Lafões I ,00 Dão Lafões II ,94 Dão Lafões III ,45 ULS C. Branco, EPE ,10 ULS Guarda, EPE ,88 Região Saúde Centro ,44 Fonte: Base de dados dos GDH (diagnósticos considerados: a e 233.1) M - Mulheres Quadro 14 - Internamento por cancro do cólon e reto nos hospitais da Região de Saúde do Centro ( ) 2010 % var. 09/10 Internamentos ACeS/ ULS Média de H M Total HM H M Total HM Idades Baixo Vouga I ,14 9,23 8,6 Baixo Vouga II ,56 3,16 12,4 Baixo Vouga III ,00-35,71-17,5 Baixo Mondego I ,78-17,31 7,6 Baixo Mondego II ,48 30,61 21,4 Baixo Mondego III ,44-22,22-8,9 Cova da Beira ,61 35,00 13,6 Pinhal Litoral I ,89 34,29 48,9 Pinhal Litoral II ,32 0,00-16,8 Pinhal Interior Norte I ,00 12,12 4,5 Pinhal Interior Norte II ,27 50,00 16,1 Dão Lafões I ,52-26,09-22,0 Dão Lafões II ,69-46,81-5,2 Dão Lafões III ,09 5,88 4,1 ULS C. Branco, EPE ,82 22,03-6,5 ULS Guarda, EPE ,70 78,57 53,9 Região Saúde Centro ,41 11,47 10,2 Fonte: Base de dados dos GDH (diagnósticos considerados: a e a e a e 197.5) H - Homens; M - Mulheres 18

30 Quadro 15 - Internamento por doenças infeciosas nos hospitais da Região de Saúde do Centro ( ) ACeS/ ULS H M Total HM 2010 % var. 09/10 Internamentos Média de Idades H M Total HM Baixo Vouga I ,08 30,77 25,6 Baixo Vouga II ,17 86,96 21,0 Baixo Vouga III ,11-18,75-30,8 Baixo Mondego I ,97 54,55-8,1 Baixo Mondego II ,64 80,95 7,5 Baixo Mondego III ,00-23,08 3,0 Cova da Beira ,86 39,13 24,1 Pinhal Litoral I ,00 45,45 20,8 Pinhal Litoral II ,38-42,50-12,1 Pinhal Interior Norte I ,00 61,54 31,6 Pinhal Interior Norte II ,33 200,00 280,0 Dão Lafões I ,14-23,53-23,9 Dão Lafões II ,14 37,50 9,1 Dão Lafões III ,21 50,00-20,8 ULS C. Branco, EPE ,62 26,32-18,3 ULS Guarda, EPE ,57 0,00 34,9 Região Saúde Centro ,83 27,93 3,3 Fonte: Base de dados dos GDH (diagnósticos considerados: e a e e a e a e a e e a e e e a e a e a e a e e e a e a e a e a e e a e a e e a e a e a e a e e a e 037 e e a e 124 e a e a e a e e e 071 e 041.5) H - Homens; M - Mulheres Quadro 16 - Internamento por SIDA nos hospitais da Região de Saúde do Centro ( ) ACeS/ ULS H M Total HM 2010 % var. 09/10 Internamentos Média de Idades H M Total HM Baixo Vouga I ,88 100,00 21,7 Baixo Vouga II ,88-6,67 2,0 Baixo Vouga III ,45-20,00-37,5 Baixo Mondego I ,08-11,54 0,8 Baixo Mondego II ,00 200,00 78,6 Baixo Mondego III ,00 0,00 80,0 Cova da Beira ,50 25,00 33,3 Pinhal Litoral I Pinhal Litoral II ,16-20,00 39,6 Pinhal Interior Norte I ,67-54,55 57,1 Pinhal Interior Norte II ,00 0,00-16,7 Dão Lafões I ,67-26,7 Dão Lafões II ,00 0,00 0,0 Dão Lafões III ,86-33,33 90,0 ULS C. Branco, EPE ,17 25,00 0,0 ULS Guarda, EPE ,00-40,00 6,7 Região Saúde Centro ,27 5,66 15,7 Fonte: Base de dados dos GDH (diagnósticos considerados: 042) H - Homens; M - Mulheres 19

31 Quadro 17 - Internamento por SIDA (portador) nos hospitais da Região de Saúde do Centro ( ) ACeS/ ULS H M Total HM 2010 % var. 09/10 Internamentos Média de Idades H M Total HM Baixo Vouga I ,67 400,00 0,0 Baixo Vouga II ,00-40,00-30,8 Baixo Vouga III ,67-100,00-75,0 Baixo Mondego I ,86 33,33-20,0 Baixo Mondego II ,00-100,00-100,0 Baixo Mondego III ,67-100,00-75,0 Cova da Beira ,00 100,0 Pinhal Litoral I ,00 0,0 Pinhal Litoral II ,00-88,89-61,5 Pinhal Interior Norte I ,00 200,0 Pinhal Interior Norte II ,00-100,0 Dão Lafões I ,67-33,3 Dão Lafões II ,00 50,0 Dão Lafões III ,00 0,0 ULS C. Branco, EPE ,67-66,67 0,0 ULS Guarda, EPE ,33-33,3 Região Saúde Centro ,82-33,33-34,9 Fonte: Base de dados dos GDH (diagnósticos considerados: V08) H - Homens; M - Mulheres Quadro 18 - Internamento por tuberculose nos hospitais da Região de Saúde do Centro ( ) ACeS/ ULS H M Total HM 2010 % var. 09/10 Internamentos Média de Idades H M Total HM Baixo Vouga I ,00 300,00 80,0 Baixo Vouga II ,83-27,78 42,9 Baixo Vouga III ,33 100,00-26,7 Baixo Mondego I ,17-9,09-40,0 Baixo Mondego II ,86 233,33 40,0 Baixo Mondego III ,00 0,00 150,0 Cova da Beira ,69 50,00 8,3 Pinhal Litoral I ,00 0,00 16,7 Pinhal Litoral II ,00-66,67-56,7 Pinhal Interior Norte I ,55 100,00-30,8 Pinhal Interior Norte II ,67-100,00 0,0 Dão Lafões I ,00 20,0 Dão Lafões II ,86-33,33-41,2 Dão Lafões III ,33-100,00 0,0 ULS C. Branco, EPE ,76 0,00 3,7 ULS Guarda, EPE ,41-40,00-31,8 Região Saúde Centro ,35 9,41-2,4 Fonte: Base de dados dos GDH (diagnósticos considerados: a ) H - Homens; M - Mulheres 20

32 Quadro 19 - Internamento por gripe nos hospitais da Região de Saúde do Centro ( ) ACeS/ ULS H M Total HM 2010 % var. 09/10 Internamentos Média de Idades H M Total HM Baixo Vouga I ,14-81,82-72,2 Baixo Vouga II ,59-95,00-93,6 Baixo Vouga III ,33-100,00-88,9 Baixo Mondego I ,00-95,65-87,9 Baixo Mondego II ,43-92,31-85,0 Baixo Mondego III ,00-80,00-93,3 Cova da Beira ,00-76,00-82,0 Pinhal Litoral I ,00-75,00-87,5 Pinhal Litoral II ,22-96,15-96,8 Pinhal Interior Norte I ,33-80,00-81,8 Pinhal Interior Norte II ,00-66,67-62,5 Dão Lafões I ,00-78,57-79,3 Dão Lafões II ,33-77,78-80,0 Dão Lafões III ,00-71,43-75,0 ULS C. Branco, EPE ,77-100,00-88,6 ULS Guarda, EPE ,00-83,33-88,9 Região Saúde Centro ,57-86,96-86,8 Fonte: Base de dados dos GDH (diagnósticos considerados: a 487.8) H - Homens; M - Mulheres Quadro 20 - Internamento por pneumonia nos hospitais da Região de Saúde do Centro ( ) ACeS/ ULS H M Total HM 2010 % var. 09/10 Internamentos Média de Idades H M Total HM Baixo Vouga I ,37-9,68-11,6 Baixo Vouga II ,94-18,00-9,9 Baixo Vouga III ,72-0,77-2,2 Baixo Mondego I ,05 12,48 7,3 Baixo Mondego II ,75 1,27 1,0 Baixo Mondego III ,67 13,18 10,1 Cova da Beira ,46-15,13-15,9 Pinhal Litoral I ,63-4,86-6,9 Pinhal Litoral II ,65 4,64-1,8 Pinhal Interior Norte I ,10 14,11 3,7 Pinhal Interior Norte II ,81 13,79 11,4 Dão Lafões I ,47-11,07-15,7 Dão Lafões II ,85-22,98-16,4 Dão Lafões III ,04-25,16-17,8 ULS C. Branco, EPE ,26 4,70 10,2 ULS Guarda, EPE ,77-22,03-14,9 Região Saúde Centro ,39-4,17-4,29 Fonte: Base de dados dos GDH (diagnósticos considerados: 486; 485; 481; a 482.9; a 483.8) H - Homens; M - Mulheres 21

33 Quadro 21 - Internamento por DPOC e asma nos hospitais da Região de Saúde do Centro ( ) ACeS/ ULS H M Total HM 2010 % var. 09/10Internamentos Média de Idades H M Total HM Baixo Vouga I ,45 7,88-1,3 Baixo Vouga II ,42 5,91 7,4 Baixo Vouga III ,57-3,88 1,8 Baixo Mondego I ,04 3,49 6,8 Baixo Mondego II ,00-7,39-4,9 Baixo Mondego III ,23-9,82 3,3 Cova da Beira ,03 4,80 5,6 Pinhal Litoral I ,57 1,19-8,7 Pinhal Litoral II ,98 0,88 2,0 Pinhal Interior Norte I ,83 4,48 2,1 Pinhal Interior Norte II ,23 16,13 18,1 Dão Lafões I ,29-16,45-8,1 Dão Lafões II ,49-19,72-3,6 Dão Lafões III ,98-8,38 0,7 ULS C. Branco, EPE ,24 0,00 20,2 ULS Guarda, EPE ,59-5,10-1,5 Região Saúde Centro ,81-1,52 2,2 Fonte: Base de dados dos GDH (diagnósticos considerados: a , a 492.8, a e 496) H - Homens; M - Mulheres Quadro 22 - Internamento por doenças evitáveis por vacinação nos hospitais da Região de Saúde do Centro ( ) ACeS/ ULS H M 2010 % var. 09/10 Internamentos Total HM Média de Idades H M Total HM Baixo Vouga I ,33-56,25-35,5 Baixo Vouga II ,79-17,86-45,5 Baixo Vouga III ,27-83,33-39,3 Baixo Mondego I ,09-60,00-42,9 Baixo Mondego II ,81-80,00-51,2 Baixo Mondego III ,11-81,82-69,0 Cova da Beira ,26-58,06-56,5 Pinhal Litoral I ,14 28,57-28,6 Pinhal Litoral II ,84-77,55-64,9 Pinhal Interior Norte I ,33-25,00-15,0 Pinhal Interior Norte II ,00-50,00 20,0 Dão Lafões I ,64-50,00-57,9 Dão Lafões II ,14-61,54-59,3 Dão Lafões III ,00 18,18-3,2 ULS C. Branco, EPE ,59-80,77-75,0 ULS Guarda, EPE ,78-73,91-29,3 Região Saúde Centro ,77-57,36-48,7 Fonte: Base de dados dos GDH (diagnósticos considerados: a e e a e V02.61 e a e a e a e a e 037 e e a e 041.5) H - Homens; M - Mulheres 22

34 1000 nados-vivos Mortalidade A taxa de mortalidade infantil éum dos indicadores de saúde mais sensíveis, sendo utilizado para medir e, desta forma, refletir o nível assistencial ede condições gerais de vida de uma região. Em 2010 nasceram, no âmbito territorial jurisdicional da ARSC, nados-vivos, tendo ocorrido 26 óbitos infantis (i.e., com menos de 1 ano de idade). Desta forma, a taxa de mortalidade infantil desta região de Saúde foi de 1,9 valor substancialmente inferior ao do todo continental e nacional (2,5 ). Gráfico 11 - Evolução da taxa de mortalidade infantil, ,3 3,4 3,3 3, ,0 3,2 3,7 2,6 2,5 1,9 Continente Região Centro (NUTS 1999) Fonte: INE; DGS Gráfico 12 - Taxa de mortalidade infantil por ACeS e ULS da Guarda Valor médio da Região Centro ( ) Fonte: WebSIG ACS 23

35 Gráfico 13 - Taxas de natalidade, mortalidade infantil, fetal e perinatal na Região Centro (NUTS 1999) 8,6 8,1 8,2 8,2 7, ,0 5,8 3,7 3,2 4,4 2,6 3,7 3,9 1,9 2,6 4,9 2,9 1,9 3,9 2, Fonte: INE; DGS Natalidade Mortalidade infantil Mortalidade fetal Mortalidade perinatal Relativamente à taxa bruta de mortalidade, a Região Centro tem apresentado ao longo dos últimos anos valores superiores aos verificados no Continente. Inversamente, a taxa bruta de natalidade é inferior na Região Centro. ANO Quadro 23 - Evolução dos indicadores de saúde na região centro e continente, nos últimos 5 anos. Taxa bruta mortalidade Taxa bruta natalidade * Taxa mortalidade infantil * Continente Reg. Centro (NUTS 2002) Continente Reg. Centro (NUTS 1999) Continente Reg. Centro (NUTS 1999) Taxa mortalidade neonatal * Continente Reg. Centro (NUTS 1999) ,6 11,0 9,9 8,6 3,3 3,0 2,1 2, ,8 11,3 9,6 8,1 3,4 3,2 2,0 1, ,8 11,4 9,8 8,2 3,3 3,7 2,1 2, ,8 11,2 9,3 7,8 3,6 2,6 2,4 2, ,9 11,4 9,5 8,2 2,5 1,9 1,6 1,3 Fonte: INE; *DGS Os quadros seguintes resumem dados de mortalidade por causas específicas (doenças cardiovasculares e neoplásicas). 24

36 Quadro 24 - Mortalidade por doenças cardiovasculares naregião de Saúde do Centro (por ) ACES/ ULS Taxa bruta de mortalidade por AVC antes dos 65 anos Taxa bruta de mortalidade por doença isquémica cardíaca antes dos 65 anos Baixo Mondego I 8,1 6,4 8,2 8,1 2,3 7,0 5,3 5,9 Baixo Mondego II 10,1 13,8 9,2 11,8 11,0 3,7 5,5 10,7 Baixo Mondego III 9,5 5,9 9,5 7,6 5,9 2,4 5,9 6,1 Baixo Vouga I 5,1 6,0 9,4 11,7 2,6 4,3 1,7 9,5 Baixo Vouga II 15,9 12,2 7,3 14,5 6,1 3,7 4,2 5,1 Baixo Vouga III 7,3 9,4 12,5 6,2 3,1 4,2 5,2 3,7 Cova da Beira 12,0 9,9 5,5 17,2 8,7 5,5 4,4 5,7 Dão Lafões I 12,3 15,2 7,1 8,5 6,1 4,1 2,0 2,4 Dão Lafões II 10,6 11,9 7,1 10,8 7,1 8,3 9,5 7,7 Dão Lafões III 11,2 9,2 7,1 10,6 2,0 3,1 3,1 2,6 Pinhal Int Norte I 12,6 6,3 4,2 10,8 7,3 8,4 2,1 8,1 Pinhal Int Norte II 7,1 4,8 14,5 19,9 0,0 0,0 4,8 0,0 Pinhal Litoral I 6,7 5,0 6,7 8,5 1,7 1,7 0,0 0,0 Pinhal Litoral II 6,3 6,3 6,2 8,1 2,4 3,4 2,9 5,2 ULS Guarda 8,1 8,9 10,2 15,4 4,4 5,1 8,9 4,3 ULS C. Branco - Beira Int Sul 12,0 9,5 6,8 15,1 9,3 4,1 10,9 9,5 ULS C. Branco - Pinhal Int Sul 16,7 9,7 9,9 14,3 2,4 0,0 12,4 7,2 Fonte: WebSIG ACS/ DGS ACES Quadro 25 - Mortalidade por doença neoplásica naregião de Saúde do Centro (por ) Taxa de mortalidade por cancro da mama antes dos 65 anos Taxa de mortalidade por cancro do cólon e recto antes dos 65 anos Taxa de mortalidade por cancro do colo do útero antes dos 65 anos Baixo Mondego I 8,7 4,4 11,1 12,8 9,2 11,7 6, ,0 2,2 2,2 5,7 Baixo Mondego II 5,3 8,9 10,7 9,4 7,3 9,2 5,5 8,3 0,0 3,5 3,6 4,7 Baixo Mondego III 16,1 11,4 11,4 3,0 7,1 2,4 9,5 10,6 2,3 0,0 0,0 3,0 Baixo Vouga I 13,2 8,3 13,2 14,7 8,5 6,0 9,4 5,3 5,0 3,3 0,0 4,2 Baixo Vouga II 13,1 8,3 5,9 15,8 8,0 4,9 7,3 8,7 0,0 1,2 3,5 4,3 Baixo Vouga III 8,2 12,2 8,1 14,9 11,5 2,1 7,3 9,9 2,0 2,0 2,0 0,0 Cova da Beira 12,6 10,6 12,8 5,8 6,5 6,6 9,9 7,2 2,1 0,0 2,1 0,0 Dão Lafões I 13,7 15,6 15,5 14,3 4,1 8,1 8,1 8,5 2,0 0,0 5,8 2,4 Dão Lafões II 6,9 6,9 6,9 6,2 7,1 7,1 4,8 3,1 0,0 0,0 4,6 9,3 Dão Lafões III 3,9 11,8 5,9 13,2 5,1 9,2 6,1 9,3 0,0 2,0 2,0 2,6 Pinhal Int Norte I 12,2 14,2 8,1 8,2 7,3 6,3 5,2 14,8 0,0 0,0 2,0 5,5 Pinhal Int Norte II 9,0 9,2 9,2 26,8 7,1 7,1 9,6 3,3 0,0 0,0 0,0 0,0 Pinhal Litoral I 6,6 19,6 3,3 4,3 3,4 8,4 10,0 4,2 3,3 6,5 0,0 4,3 Pinhal Litoral II 7,6 12,3 15,1 10,4 6,8 6,7 7,2 6,4 1,0 1,9 1,9 3,5 ULS Guarda 6,0 4,8 4,9 20,5 5,0 7,6 8,3 12,0 0,0 2,4 1,2 1,7 ULS CB - Beira Int Sul 23,1 5,2 7,9 19,1 10,7 5,4 6,8 13,2 0,0 2,6 2,6 3,8 ULS CB - Pinhal Int Sul 0,0 0,0 9,5 14,9 4,8 2,4 9,9 10,7 4,6 0,0 0,0 7,4 Fonte: WebSIG ACS/DGS 25

37 4. Rede de cuidados de saúde e (re)organização dos serviços A rede de cuidados de saúde primários da Região de Saúde do Centro inclui 85centros de saúde, dos quais 20 estão integrados nas ULS da Guarda e de Castelo Branco e os restantes 65 nos 14 ACeS da ARSC. As unidades funcionais dos ACeS asseguram, nos termos legais, a prestação de cuidados de saúde primários à população da sua área geodemográfica (Quadro 26). A rede de cuidados hospitalares compreende 28 hospitais com financiamento público, dos quais 26 unidades hospitalares do SNS (Quadro 27). A rede hospitalar do SNS está organizada em 5 centros hospitalares, 2 hospitais centrais especializados, 1 hospital distrital, 3 hospitais de nível 1 e 3 hospitais integrados em ULS. Quadro 26 - Rede de cuidados de saúde da ARSC em 31/12/2011 ACeS Centros Saúde Hospitais ACeS Centros Saúde Hospitais Baixo Vouga I Baixo Vouga II Baixo Vouga III Baixo Mondego I Baixo Mondego II Baixo Mondego III Cova Beira Pinhal Litoral I Pinhal Litoral II da Águeda Anadia Oliveira do Bairro Sever do Vouga Albergaria-a-Velha Aveiro Ílhavo Vagos Estarreja Murtosa Centro Hospitalar do Baixo Vouga, EPE - Hospital Distrital de Águeda Hospital José Luciano de Castro Centro Hospitalar do Baixo Vouga, EPE - Hospital Infante D. Pedro Centro Hospitalar do Baixo Vouga, EPE - Hospital Visconde de Salreu Pinhal Interior Norte I Pinhal Interior Norte II Arganil Góis Lousã Miranda do Corvo Oliveira do Hospital Pampilhosa da Serra Tábua Vila Nova de Poiares Alvaiázere Ansião Ovar Hospital Dr. Francisco Zagalo - Ovar Castanheira de Pera Celas Figueiró dos Vinhos Eiras Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, EPE Pedrógão grande Fernão de Magalhães Penela Norton de Matos Santa Clara Dão Lafões I Viseu 1 Viseu 3 Instituto Português de Oncologia S. Martinho do Bispo Dão Aguiar da Beira Francisco Gentil, EPE Lafões II Condeixa-a-Nova Castro Daire Penacova Oliveira de Frades Figueira da Foz Hospital Distrital da Figueira Foz, EPE São Pedro do Sul Montemor-o-Velho Soure Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, EPE Cantanhede Hospital Arcebispo João Crisóstomo - Mealhada Cantanhede Mira Mortágua Belmonte Covilhã Fundão Pombal Batalha Arnaldo Sampaio Gorjão Henriques Marinha grande Porto de Mós Centro de Medicina e Reabilitação da Região Centro Rovisco Pais Centro Hospitalar da Cova da Beira, EPE Centro Hospitalar de Leiria-Pombal, EPE - Hospital Distrital de Pombal Centro Hospitalar de Leiria-Pombal, EPE - Hospital Santo André Dão Lafões III Sátão Vila Nova de Paiva Vouzela Carregal do Sal Mangualde Nelas Penalva do Castelo Santa Comba Dão Tondela Centro Hospitalar Tondela- Viseu, EPE - Hospital S. Teotónio Centro Hospitalar Tondela- Viseu, EPE - Hospital Cândido de Figueiredo 26

38 Quadro 27 - Rede de cuidados de saúde das ULS da Região de Saúde do Centro em 31/12/2011 ULS Centros de saúde Hospitais Unidade Local de Saúde de Castelo Branco, EPE Castelo Branco Idanha-a-Nova Beira Interior Sul Penamacor Vila Velha de Ródão Hospital Amato Lusitano - Castelo Branco Oleiros Proença-a-Nova Pinhal Interior Sul Sertã Vila de Rei Unidade Local de Saúde da Guarda, EPE Celorico da Beira Guarda Manteigas Hospital Sousa Martins - Guarda Sabugal Almeida Figueira de Castelo Rodrigo Meda Pinhel Trancoso Hospital Nossa Senhora da Assunção - Seia Fornos de Algodres Gouveia Seia Cuidados de saúde primários Unidades de Saúde Familiar (USF) As USF são unidades funcionais dos ACeS que surgem de um movimento organizativo voluntário de um conjunto de profissionais de saúde e visam, a par das unidades de cuidados de saúde personalizados (UCSP), a prestação de cuidados de saúde individuais. Em 2011 entraram em funcionamento 4 novas unidades de saúde familiar na Região de Saúde do Centro: Araceti (ACeS Baixo Mondego II), Condestável (ACeS Pinhal Litoral II), Trevim-Sol (ACeS Pinhal Interior Norte I) e Estrela do Dão (ACeS Dão Lafões III). Assim, a 31 de dezembro de 2011 encontravam-se em atividade 35 USF, 22 das quais a funcionar em modelo A e 13 a funcionar de acordo com o modelo B (Quadro 28). 27

39 Quadro 28 - Caraterização das USF segundo o modelo de funcionamento (2010 e 2011) 2011 % 2010 % Var. 10/11 (%) USF modelo A 22 62, ,5 10,0 USF modelo B 13 59, ,0 18,2 Total USF ,9 O ano em que foi criado um maior número de USF foi 2007 (pico), assistindo-se a uma diminuição progressiva, porventura explicável escassez de recursos humanos médicos e pelo caráter auto-organizativo destas unidades funcionais(gráfico 14). 12 Gráfico 14 - Número de USF criadas entre 2006 e Fonte: ARSC Os ACeS do Baixo Vouga II, Baixo Mondego I e Dão Lafões I são aqueles que detêm o maior número de USF em funcionamento (5 USF em cada um destes ACeS), conforme o quadro

40 Quadro 29 - Unidades de saúde familiar em funcionamento na Região de Saúde do Centro em 31/12/2011 Entrada em funcionamento ACeS/ ULS Designação das USF Modelo A Modelo B Moliceiro Santa Joana Baixo Vouga II Beira Ria Flor de Sal Rainha D. Teresa Barrinha Baixo Vouga III S. João de Ovar João Semana Alpha Briosa Cruz de Celas Baixo Mondego I Condeixa CelaSaúde Mondego Buarcos Baixo Mondego II S. Julião Vitasaurium Araceti Marquês de Marialva Baixo Mondego III As Gândras Progresso e Saúde Pinhal Interior Norte I Serra da Lousã Trevim-Sol Santiago de Leiria Pinhal Litoral II D. Dinis Condestável Grão Vasco Infante D. Henrique Dão-Lafões I Viriato Lusitana Viseu Cidade Dão-Lafões II Montemuro Lafões Dão-Lafões III Estrela do Dão ULS Guarda, EPE A Ribeirinha Fonte: ARSC 29

41 Unidades de Cuidados de Saúde Personalizados (UCSP) As UCSP, à semelhança das USF, prestam cuidados personalizados individualizados de saúde, garantindo as suas acessibilidades, continuidade e globalidade. Estas unidades são constituídas através da assinatura de uma carta de compromisso com o diretor executivo do ACeS, de acordo com o plano de açãorespetivo. Foram formalizadas, na área territorial da Região de Saúde do Centro, durante 2011, um total de 71 unidades de cuidados de saúde personalizados. A maioria dos ACeS da ARSC (9/14) já dispõe de UCSP formalizadas, sendo que apenas os ACeS Baixo Vouga III, Cova da Beira, Dão Lafões II, Pinhal Litoral II e Pinhal Interior Norte II não formalizaram nenhuma UCSP (Quadro 30). Quadro 30 - Unidades de cuidados de saúde personalizados da Região de Saúde do Centro em 31/12/2011 ACeS / ULS Designação UCSP Entrada em funcionamento Baixo Vouga I Baixo Vouga II Baixo Mondego I Baixo Mondego II Baixo Mondego III Pinhal Litoral I Pinhal Interior Norte I Águeda I Águeda II Águeda IV Águeda V Anadia I Anadia II Anadia III Oliv.do Bairro I Oliv.do Bairro II Sever do Vouga Albergaria-a-Velha I Aveiro I Aveiro II Ilhavo I Ilhavo II Vagos I Vagos II Fernão de Magalhães Penacova Figueira da Foz Urbana Montemor-o-Velho Soure Figueira da Foz Norte Figueira da Foz Sul Cantanhede Mealhada Mira Mortágua "Juíz de Fora" Pombal Oeste São Martinho Marquês Arganil Miranda do Corvo Oliveira do Hospital Pampilhosa da Serra Tábua (continua) 30

42 UCSP (continuação) ACeS / ULS Designação Entrada em funcionamento Dão Lafões I Dão Lafões III ULS Castelo Branco, EPE ULS Guarda, EPE Fonte: ARSC D. Duarte Coração de Viseu Mangualde Penalva do Castelo Canas de Senhorim Carregal do Sal Santa Comba Dão Tondela Campo Caramulo Canas de Santa Maria Oleiros Proença-a-Nova Sertã Vila de Rei UCSP I UCSP II UCSP III UCSP IV UCSP V Idanha-a-Nova Penamacor Vila Velha de Rodão CS Almeida CS Celorico CS Figueira de Castelo Rodrigo CS Fornos de Algodres CS Gouveia CS Guarda CS Manteigas CS Meda CS Pinhel CS Sabugal CS Seia CS Trancoso Unidades de Cuidados na Comunidade (UCC) As UCC foram regulamentadas pelo Despacho nº 10143/2009 e têm como missão a prestação de cuidados de saúde e apoio psicológico e social de âmbito domiciliário e comunitário, especialmente às pessoas, famílias e grupos mais vulneráveis, em situação 31

43 de maior risco ou dependência física e funcional ou doença que requeira acompanhamento próximo. Atuam, ainda, na educação para a saúde, na integração em redes de apoio à família e na implementação de unidades móveis de intervenção, garantindo a continuidade e qualidade dos cuidados prestados. Resultando de um processo de candidatura com a respetiva autorização e homologação pelo Conselho Diretivo da ARSC, em 2011 iniciaram a sua atividade cinco unidades (Quadro 31): Sever do Vouga (ACeS Baixo Vouga I), Soure (ACeS Baixo Mondego II), Belmonte (ACeS Cova da Beira), Poiares (ACeS Pinhal Interior Norte I) e Seia (ULS Guarda, EPE). Quadro 31 - Unidades de cuidados na comunidade da Região de Saúde do Centro em 31/12/2011 UCC ACeS / ULS Designação Entrada em funcionamento Baixo Vouga I Sever do Vouga Fev Baixo Vouga II Albergaria Baixo Mondego II Soure Cova da Beira Belmonte Arouce Pinhal Interior Norte I Pedra da Sé Por Poiares Dão Lafões III Nelas com + Saúde ULS Guarda, EPE Seia Fonte: ARSC Unidades de Saúde Pública (USP) As USP abrangem toda a área geográfica do ACeS e têm como competências elaborar informação e planos no domínio da saúde pública, proceder à vigilância epidemiológica, gerir e monitorizar programas de saúde no âmbito da prevenção, promoção e proteção da saúde e ainda colaborar no exercício das funções de autoridade de saúde. Nos termos da legislação em vigor, as USP detêm a missão de observatório de saúde da área geodemográfica correspondente ao ACeS em que se integram dotando, desta forma, os decisores de informação em saúde necessária à tomada de decisão. Em 31/12/2011 encontravam-se em funcionamento 17 USP (Quadro 32), correspondentes à totalidade dos 14 ACeS da ARSC e às ULS da Região. A ULS de 32

44 Castelo Branco EPE dispõe de duas destas unidades, transitadas dos ACeS criados ao abrigo da Portaria nº 274/2009 de 18 de Março (Beira Interior Sul e Pinhal Interior Sul). Quadro 32 - Unidades de Saúde Pública da Região de Saúde do Centro em 31/12/2011 ACeS / ULS USP Entrada em funcionamento Nº profissionais Baixo Vouga I Baixo Vouga II * Baixo Vouga III Baixo Mondego I Baixo Mondego II Baixo Mondego III Cova da Beira ** Pinhal Litoral I Pinhal Litoral II Pinhal Interior Norte I Pinhal Interior Norte II Dão Lafões I Dão Lafões II Dão Lafões III ULS Guarda, EPE n.d. 49*** ULS Castelo Branco, EPE Fonte: ARSC * Inclui 8 profissionais a tempo parcial. ** Inclui 26 profissionais a tempo parcial. *** Inclui 21 profissionais a tempo parcial (Pinhal Interior Sul) (Beira Interior Sul) 11 Unidades de Recursos Assistenciais Partilhados (URAP) Estas unidades, criadas ao abrigo do Decreto-Lei nº 28/2008 de 22 de Fevereiro, abrangem todo o território do ACeS (à semelhança das USP) e prestam serviços de consultoria e assistenciais às outras unidades funcionais, organizando ainda as ligações funcionais com os serviços hospitalares. A 31/12/2011encontravam-se em funcionamento 15 destas unidades funcionais formalizadas (Quadro 33). 33

45 Quadro 33 - Unidades de Recursos Assistenciais Partilhados da Região de Saúde do Centro em 31/12/2011 ACeS / ULS URAP Entrada em funcionamento Nº profissionais Baixo Vouga I Baixo Vouga II * Baixo Vouga III Baixo Mondego I Baixo Mondego II Baixo Mondego III Cova da Beira Pinhal Litoral II n.d. 11 Pinhal Interior Norte I Pinhal Interior Norte II Dão Lafões I Dão Lafões II Dão Lafões III ULS Castelo Branco, EPE (Beira Interior Sul) (Pinhal Interior Sul) 5 Fonte: ARSC * Inclui 8 profissionais a tempo parcial. Unidades de Apoio à Gestão (UAG) A 31/12/2011 a ARSC dispunha de 14 unidades de apoio à gestão em funcionamento. Estas unidades, criadas ao abrigo da alínea f) do número 1 do artigo 7º do decreto-lei nº 28/2008 de 22 de Fevereiro, exercem funções de assessoria ao diretor executivo do ACeS (Quadro 34). Quadro 34 - Unidades de Apoio à Gestão da ARSC em 31/12/2011 ACeS / ULS UAG Entrada em funcionamento Nº profissionais Baixo Vouga I Baixo Vouga II Baixo Vouga III Baixo Mondego I Baixo Mondego II Baixo Mondego III Cova da Beira Pinhal Litoral I Pinhal Litoral II Pinhal Interior Norte I Pinhal Interior Norte II Dão Lafões I Dão Lafões II Dão Lafões III Fonte: ARSC 34

46 Cuidados de saúde diferenciados A reestruturação da rede hospitalar da Região de Saúde do Centro conheceu novos desenvolvimentos em 2011, seguindo a política de integração, complementaridade e concentração de recursos que tem vindo a ser implementada pelo Governo, bem como a redução de estruturas orgânicas, administrativas e funcionais das unidades de saúde. Assim, o Decreto-Lei nº 30/2011 de 2 de março determinou a criação de 4 centros hospitalares na Região de Saúde do Centro com a natureza de entidades públicas empresariais (EPE), por fusão de 10 unidades hospitalares que lhe deram origem (Quadro 35). Quadro 35 - Centros hospitalares criados na Região de Saúde do Centro ao abrigo do DL nº 30/2011 CENTROS HOSPITALARES Centro Hospitalar do Baixo Vouga, EPE Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, EPE Centro Hospitalar Leiria-Pombal, EPE Centro Hospitalar Tondela-Viseu, EPE Hospitais integrados por fusão Hospital Distrital de Águeda Hospital Visconde de Salreu Estarreja Hospital Infante D. Pedro, EPE Aveiro Hospitais da Universidade de Coimbra, EPE Centro Hospitalar Psiquiátrico de Coimbra Centro Hospitalar de Coimbra, EPE Hospital Santo André, EPE Leiria Hospital Distrital de Pombal Hospital Cândido de Figueiredo Tondela Hospital São Teotónio, EPE Viseu A rede hospitalar da ARS Centro é, assim, constituída desde 1 de abril de 2011 por 5 centros hospitalares, 2 hospitais centrais especializados (IPO de Coimbra e Centro de Medicina Física e Reabilitação da Região Centro Rovisco Pais), 1 hospital distrital (Hospital Distrital da Figueira da Foz), 3 hospitais de nível 1 e 3 hospitais integrados em duas ULS (Hospital Sousa Martins e Hospital de Seia e Hospital Amato Lusitano) totalizando 26 unidades prestadoras de cuidados hospitalares do SNS, correspondentes a 13 entidades (quadros 36 e 37). Quadro 36 - Rede de cuidados hospitalares da Região de Saúde do Centro em 31/12/2011, por tipo de entidade SPA EPE Centros hospitalares 5 Hospitais 4 1 IPO 1 ULS 2 35

47 Quadro 37 - Rede de cuidados hospitalares da Região de Saúde do Centro em 31/12/2011 Hospitais SPA Hospital do Arcebispo João Crisóstomo Cantanhede Hospital Dr. Francisco Zagalo Ovar Hospital de José Luciano de Castro Anadia Centro de Medicina de Reabilitação da Região Centro Rovisco Pais Hospitais EPE Centro Hospitalar da Cova da Beira, EPE Centro Hospitalar Tondela-Viseu, EPE Hospital Distrital da Figueira Foz, EPE Centro Hospitalar do Baixo Vouga, EPE Centro Hospitalar de Leiria-Pombal, EPE Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, EPE Hospital Distrital da Covilhã Hospital Distrital do Fundão Hospital de São Teotónio Viseu Hospital de Cândido de Figueiredo Tondela Hospital Infante D. Pedro Aveiro Hospital Distrital de Águeda Hospital do Visconde de Salreu Estarreja Hospital de Santo André Leiria Hospital Distrital de Pombal Centro Hospitalar de Coimbra Hospitais da Universidade de Coimbra Centro Hospitalar Psiquiátrico de Coimbra Instituto Português de Oncologia de Coimbra Francisco Gentil, EPE ULS Castelo Branco, EPE Hospital Amato Lusitano - Castelo Branco ULS Guarda, EPE Hospital Sousa Martins - Guarda Hospital de Nossa Senhora da Assunção Seia A lotação praticada a dezembro de2011 (excluindo berçário, quartos particulares, lar de doentes e cuidados paliativos na rede) corresponde a 5421 camas. O CHUC, a maior entidade hospitalar do País,destaca-se com um total de 2280 camas, correspondentes a 42% da lotação praticada regional. Relativamente a 2010, observou-se um decréscimo regional global da lotação praticada de 2%. Quadro 38 - ARSC: lotação praticada pelos hospitais (2010 e 2011) Hospitais Dez 2010 Dez 2011 Variação11/10 Centro Hospitalar Cova da Beira, EPE ,5% Centro Hospitalar de Leiria-Pombal, EPE ,4% Centro Hospitalar do Baixo Vouga, EPE ,7% Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, EPE ,3% Centro Hospitalar Tondela-Viseu, EPE ,6% Hospital Distrital da Figueira da Foz, EPE ,0% Instituto Português Oncologia de Coimbra, EPE ,0% Unidade Local de Saúde da Guarda, EPE ,0% Unidade Local de Saúde de Castelo Branco, EPE ,7% Centro Medicina de Reabilitação da Região Centro Rovisco Pais ,0% Hospital Arcebispo João Crisóstomo (1) Hospital Dr. Francisco Zagalo ,7% Hospital José Luciano de Castro (1) Região de Saúde do Centro ,0% Notas: (1) Hospitais sem internamento. Fonte: mapas de acompanhamento mensal, SICA. Informação obtida a 02/04/

48 5. Caracterização económico-financeira No âmbito do novo modelo de organização que teve como uma das metas a racionalização dos meios humanos e técnicos disponíveis na área financeira deu-se continuidade, no ano de 2011, ao processo de centralização do processamento da despesa num único serviço, cabendo aos ACeS a responsabilidade do pagamento daquela que, pelas suas caraterísticas, dificilmente poderia ser paga nos serviços centrais. Estes pagamentos são realizados cumprindo o estabelecido no Regulamento de Fundo de Maneio e de acordo com as competências subdelegadas pelo Conselho Diretivo da ARSC. O ano de 2011 caraterizou-se pela solidificação de um conjunto de projetos e pelo arranque de outros, considerados pelo Departamento de Gestão Financeira (DGF) fundamentais à consolidação do novo modelo de organização centrado na simplificação da estrutura existente e na melhoria da qualidade dos serviços prestados. Internamente, descrevem-se sucintamente os seguintes projetos: Projeto de Gestão de Reembolsos implementação de um sistema de gestão administrativa e financeira de reembolsos, descentralizado (na componente administrativa) pelos ACeS, desenvolvido pela ARS Norte, IP. Através deste projeto é possível o processamento atempado dos reembolsos das despesas de saúde realizadas pelos utentes, assegurando-se o necessário controlo. Projeto SGTD (Sistema de Gestão de Transportes de Doentes) de forma desmaterializada, garante a gestão do transporte de doentes no âmbito da prestação de cuidados de saúde, com ganhos muito significativos no processo de conferência de facturas (em resultado do controlo cruzado e automatizado do transporte de doentes), bem como uma diminuição expressiva da despesa realizada neste âmbito (decorrente da maior rentabilização dos meios contratualizados pela ARS). Pelas suas características é um projeto descentralizado na componente administrativa, ficando a componente financeira sob a responsabilidade do DGF. 37

49 Projeto de Faturação com o retomar da implementação de um software de faturação. A integração deste programa nos sistemas de gestão de doentes em funcionamento nas unidades de saúde e posterior ligação com o SIDC, está a permitir um maior controlo sobre toda a facturação bem como uma maior rentabilização dos recursos humanos existentes. Os atrasos verificados na implementação deste programa tiveram como consequência que só no final do exercício económico se integre no sistema contabilístico a receita facturada. Projeto de Conferência de Faturas com a preparação e transferência da conferência de faturação dos serviços prestados pela entidade convencionada no âmbito dos Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica para o Centro de Conferência de Faturas. Projeto de Migrantes recuperação da faturação de despesa de utentes de migrantes da Comunidade Europeia aos respetivos países de origem através de equipas descentralizadas. Informação contabilística e financeira As dificuldades sentidas no ano de 2010, resultantes da integração dos serviços financeiros das extintas sub-regiões na ARSC, penalizaram a execução orçamental e financeira de 2011 com o acréscimo acentuado de custos extraordinários de anos anteriores. Este facto, a par do processo de centralização da despesa dos ACeS e da normalização dos prazos médios de pagamento a fornecedores, obrigou a um esforço considerável das diferentes equipas da área financeira em horas de trabalho extraordinário, concluído no final do terceiro trimestre do ano. No decorrer do exercício orçamental, foram desenvolvidas iniciativas conducentes à racionalização dos meios existentes - físicos e humanos - designadamente com a libertação de instalações, a revisão de contratos de serviços e a implementação dos sistemas de logística e de gestão de armazéns. 38

50 Proveitos e ganhos Relativamente aos proveitos e ganhos, ressalta da leitura do gráfico abaixo, que a principal fonte de receita se traduz nas transferências e subsídios correntes obtidos (99%) Evolução da receita 2010/2011 Transferencia e subsídios correntes obtidos Outras receitas O valor global desta rubrica regista um decréscimo de 7,8% face ao ano anterior ( euros). Em termos globais, verificase, igualmente, um decréscimo na classe 7 Proveitos e Ganhos, de (7,4%). Custos e perdas Apesar do esforço realizado na recuperação e estabilização dos prazos médios de pagamento, com a liquidação da faturação em atraso de 2010, a despesa desceu significativamente tendo, em parte, acompanhado o decréscimo da receita. Evolução da despesa 2010/ Custo das mercadorias vendidas matérias consumidas FSE - subcontratos FSE - outros Custos com pessoal Outros custos Custos e perdas extraordinárias 39

51 A relevância do peso financeiro dos subcontratos no orçamento da ARSC é muito grande, com particular ênfase para os medicamentos (farmácias privadas), correspondente a 67% deste subagrupamento. Face a 2010 o decréscimo da despesa com medicamentos é de aproximadamente 11%, em resultado das políticas ministeriais implementadas para esta área. Evolução da despesa subcontratos 2010/ MCDT Medicamentos Outros No âmbito dos investimentos, a ação da ARSC focalizou-se fundamentalmente no projeto financiado pelo QREN de reequipamento do Novo Hospital Pediátrico do CHUC, cuja inauguração e abertura decorreram em Paralelamente terminaram-se as obras de recuperação e reestruturação do edifício sede da ARSC e deu-se continuidade a um conjunto de intervenções nas unidades de saúde, tendo em vista a sua reestruturação e preparação para a abertura de novas USF. Por último, reitera-se o esforço realizado ao longo do exercício económico para a diminuição dos prazos médios de pagamento (pmp) que, como foi referido, influenciou o nível de despesa processada e paga, fundamentalmente nos subcontratos. Publicidade Institucional A Administração Regional de Saúde do Centro IP, no âmbito das suas atividades no ano de 2011, na rubrica Publicidade e propaganda foi de: 7.484,34. Fonte: DGF - retirado do Sistema de Informações Descentralizado da Contabilidade (SIDC). 40

52 % trabalhadores 6. Balanço Social: análise sumária A 31/12/2011 existiam trabalhadores em funções na ARS do Centro, IP (sede e serviços desconcentrados), dos quais 79% do sexo feminino e 21% do sexo masculino. A idade dos trabalhadores estava compreendida entre os 25 e os 70 anos, sendo que a maioria tinha mais de 45 anos de idade (62%) e o grupo etário com uma maior proporção de efetivos é o dos 55 a 59 anos (23%). A idade média dos trabalhadores, à data em questão,é de 47 anos. Nº trabalhadores Além destes, existiam 16 trabalhadores em prestação de serviços (avença), na sua maioria do sexo masculino. Considerando a modalidade de vinculação, 99% dos trabalhadores detinha Contratos de Trabalho em Funções Públicas (CTFP), dos quais 85% por tempo indeterminado e 14% a termo resolutivo (certo e incerto).os restantes trabalhadores estavam em Comissão de Serviço no âmbito da LVCR e no âmbito do Código do Trabalho. 0,4 9,9 0,1 0,3 0,0 4,1 CTFP tempo indeterm. CTFP termo resol. certo CTFP termo resol. incerto Com. Serviço no âmbito LVCR Com. Serviço no âmbito Cód. Trabalho CT tempo indeterm. no âmbito Cód. Trabalho 85,2 CT termo resol. certo no âmbito Cód. Trabalho 41

53 As carreiras médica e de enfermagem são as mais prevalentes, correspondendo a 52% dos trabalhadores da ARSC. A proporção de assistentes técnicos e de assistentes operacionais é também notória, com cerca de 40% dos trabalhadores. Dirigentes 21 Técnico Superior 120 Assistente Técnico Assistente Operacional 716 Informático 29 Médico Enfermeiro Téc. Superior de Saúde 49 Téc. Diagnóstico Terapêutica Nº trabalhadores Entre as carreiras mais prevalentes (enfermeiros e médicos), a maioria dos médicos tinha mais de 50 anos de idade (65,5%) e a distribuição por sexos era equivalente. No que respeita aos enfermeiros, 80,6% tinham idades inferiores a 50 anos e na sua maioria eram do sexo feminino (88,5%). Em mobilidade geral encontravam-se 60 trabalhadores, designadamente 48 em cedência de interesse público e 12 em mobilidade interna, predominantemente pertencentes às carreiras de enfermagem e de assistente técnico. O nível médio de antiguidade dos trabalhadores na respetiva carreira era de cerca de 20 anos de serviço. Considerando as carreiras mais prevalentes, é de referir que 56,5% dos médicos trabalha há mais de 25 anos na carreira e cerca de 70% dos enfermeiros tem menos de 20 anos de serviço; por outro lado, 25% dos assistentes técnicos tem entre 35 e 39 anos de serviço. No ano de 2011,a saída de trabalhadores foi mais significativa nas carreiras médica (40% das saídas) e de assistente técnico (24%), tendo ocorrido maioritariamente (em 75% dos casos) por motivos de reforma/aposentação. 42

54 As ausências ao trabalho dos profissionais da ARSC totalizaram dias em 2011 e deveram-se principalmente a doença (49%) e a proteção na parentalidade (13%). O total de encargos com pessoal no ano de 2011somou ,48 euros e destinou-se essencialmente ao pagamento da remuneração base, incluindo subsídios de férias e de natal (79%) e suplementos remuneratórios (17%). De entre os encargos com suplementos remuneratórios, são de destacar o pagamento de trabalho extraordinário diurno e noturno (31%)e o pagamento de trabalho em dias de descanso semanal, complementar e feriados (30%). Mais de 2/3 dos suplementos remuneratórios (68%) foram pagos a médicos, devido principalmente a trabalho extraordinário (32%) e a trabalho em dias de descanso (26%). Os enfermeiros auferiram 17% dos suplementos remuneratórios pelos mesmos motivos dos médicos (35% e 34% respetivamente por trabalho extraordinário e trabalho em dias de descanso). Os encargos com prestações sociais representaram 4% das despesas com pessoal em 2011, 82% dos quais devidos a subsídio de refeição, seguindo-se o pagamento de subsídios no âmbito da parentalidade (11%) e o abono de família (4%). Em 2011 registaram-se 46 acidentes no local de trabalho. Dos acidentes de trabalho resultaram dias de trabalho perdidos. Não foram declarados casos de incapacidade relativamente aos trabalhadores vítimas de acidente de trabalho. No âmbito das atividades de medicina no trabalho efetuaram-se 184 exames médicos, totalizando os encargos correspondentes euros. No que diz respeito a ações de formação profissional durante o ano de 2011, registaramse1 638 participações, todas internas, e na sua maioria com duração inferior a 30 horas (83%). As despesas com formação (suportadas pelo orçamento do serviço) somaram ,44 euros. As ações de formação tiveram a participação de enfermeiros, médicos, técnicos superiores de saúde, assistentes técnicos, assistentes operacionais, técnicos superiores, dirigentes e técnicos de diagnóstico e terapêutica, sendo as participações mais representativas as dos enfermeiros (34%), médicos (29%) e técnicos superiores de saúde (20%). 43

55 CAPÍTULO II PRODUÇÃO EM CUIDADOS DE SAÚDE

56 Produção dos cuidados de saúde primários Utentes inscritos e utilizadores Em dezembro de 2011, a Região de Saúde do Centro tinha um total de utentes inscritos, 85% dos quais inscritos nos serviços desconcentrados da ARSC (ACeS). Comparativamente ao ano anterior, verificou-se uma diminuição do número de utentes inscritos (Quadro 39). A maior parte dos utentes inscritos nos CSP tem médico de família atribuído (91%); no entanto, os utentes sem médico de família atribuído ainda representam 8,8% do total de inscritos nesta região, tendo-se verificado um aumento de cerca de 30% relativamente a 2010 (Quadro 39). Gráfico 15 - Pirâmide etária dos utentes inscritos na Região de Saúde do Centro (2010 e 2011) Homens > Mulheres Fonte: SIARS

57 Quadro 39 - Utentes inscritos com e sem médico de família atribuído, por ACeS e ULS (2010 e 2011) Inscritos sem médico família Inscritos commédico família Total inscritos ACeS/ ULS Var. 11/10 (%) Var. 11/10 (%) Var. 11/10 (%) Baixo Vouga I , , ,0 Baixo Vouga II , , ,9 Baixo Vouga III , , ,5 Cova da Beira , , ,8 Baixo Mondego I , , ,9 Baixo Mondego II , , ,2 Baixo Mondego III , , ,9 Pinhal Interior Norte I , , ,3 Pinhal Interior Norte II , , ,8 Pinhal Litoral I , , ,0 Pinhal Litoral II , , ,0 Dão/Lafões I , , ,1 Dão/Lafões II , , ,8 Dão/Lafões III , , ,9 Total ACeS , , ,8 ULS Castelo Branco, EPE , , ,8 ULS Guarda, EPE , , ,1 Total ULS , , ,0 Região Saúde Centro , , ,3 Fonte: SIARS [Indicadores > Relatórios Compartilhados > 08 - GESTÃO DE ACeS> Painel 3 - Disponibilidades (Inscritos) > 3.3 e Nº e (%) de Inscritos Sem Médico de Família] A proporção de utentes sem médico de família é notoriamente mais elevada no ACeS Dão-Lafões III, em oposição à ULS Castelo Branco EPE que regista a menor proporção de utentes sem médico de família; no entanto, foi também esta ULS que apresentou a maior diminuição do total de inscritos, o que poderá ser explicado pela transição do centro de saúde de Mação para o âmbito jurisdicional da ARS Lisboa e Vale do Tejo, IP (Quadro 39; gráficos16 e 17). 46

58 Gráfico 16 - Percentagem de utentes inscritos com e sem médico de família, por ACeS e ULS (2011) Sem Médico Família Com Médico Família 0% 20% 40% 60% 80% 100% Baixo Vouga I Baixo Vouga II Baixo Vouga III Cova da Beira Baixo Mondego I Baixo Mondego II Baixo Mondego III Pinhal Interior Norte I Pinhal Interior Norte II Pinhal Litoral I Pinhal Litoral II Dão/Lafões I Dão/Lafões II Dão/Lafões III ULS Castelo Branco, EPE ULS Guarda, EPE Fonte: SIARS Gráfico 17 - Variação percentual do total de inscritos nos CSP, por ACeS e ULS ( ) Baixo Vouga I Baixo Vouga II Baixo Vouga III Cova da Beira Baixo Mondego I Baixo Mondego II Baixo Mondego III Pinhal Interior Norte I Pinhal Interior Norte II Pinhal Litoral I Pinhal Litoral II Dão/Lafões I Dão/Lafões II Dão/Lafões III ULS Castelo Branco, EPE ULS Guarda, EPE Fonte: SIARS

59 Em dezembro de 2011, o número de utentes utilizadores dos CSP era de ,tendo sofrido um pequeno decréscimo relativamente a dezembro de 2010 (i.e., -1,3%). A contrariar esta evolução está o ACeS Baixo Mondego II, em que se observou um aumento de 9,2% do número de utentes utilizadores. Em termos de taxa de utilização global, o ACeS Pinhal Interior Norte I é aquele em que a proporção de utilizadores é maior (77,1%, sendo a média regional de 68,9%) (Quadro 40; Gráfico 18). Quadro 40 - Número de utilizadores em CSP na Região de Saúde do Centro, por ACeS e ULS ACeS/ ULS Nº utilizadores 2010 % 2011 % Var. 11/10 (%) Baixo Vouga I , ,5-2,7 Baixo Vouga II , ,8-2,5 Baixo Vouga III , ,0-1,3 Cova da Beira , ,6-1,0 Baixo Mondego I , ,0-0,8 Baixo Mondego II , ,9 9,2 Baixo Mondego III , ,9-0,6 Pinhal Interior Norte I , ,1-2,4 Pinhal Interior Norte II , ,0-2,3 Pinhal Litoral I , ,0 0,1 Pinhal Litoral II , ,4-1,0 Dão/Lafões I , ,6-0,6 Dão/Lafões II , ,0-2,4 Dão/Lafões III , ,0-4,5 Total ACeS , ,9-1,0 ULS Castelo Branco, EPE , ,1-7,2 ULS Guarda, EPE , ,2-0,5 Total ULS , ,1-3,4 Região Saúde Centro , ,9-1,3 Fonte: SIARS [Indicadores > Relatórios Compartilhados > 02 - INDICADORES MISSÃO > OFICIAIS > 1 - Indicadores ACeS>Relatório de Indicadores (Agregado ACES) no Período em análise] Gráfico 18 - Variação percentual de utentes utilizadores nos CSP, por ACeS e ULS ( ) Baixo Vouga I Baixo Vouga II Baixo Vouga III Cova da Beira Baixo Mondego I Baixo Mondego II Baixo Mondego III Pinhal Interior Norte I Pinhal Interior Norte II Pinhal Litoral I Pinhal Litoral II Dão/Lafões I Dão/Lafões II Dão/Lafões III ULS Castelo Branco, EPE ULS Guarda, EPE Fonte: SIARS

60 Baixo Vouga I Desvio 11/10 Baixo Vouga II Desvio 11/10 Baixo Vouga III Desvio 11/10 Cova da Beira Desvio 11/10 Baixo Mondego I Desvio 11/10 Baixo Mondego II Desvio 11/10 Baixo Mondego III Desvio 11/10 Pinhal Int. Norte I Desvio 11/10 Pinhal Int. Norte II Desvio 11/10 Pinhal Litoral I Desvio 11/10 Pinhal Litoral II Desvio 11/10 D. Lafões I Desvio 11/10 D. Lafões II Desvio 11/10 D. Lafões III Desvio 11/10 Indicadores de desempenho Quadro 41 - Indicadores de desempenho dos ACeS (2011) INDICADORES ACeS (2011) Acesso Taxa de utilização global de consultas médicas 68,5-2 65,6-2 71,3-1 59,2-1 63,7 0 67,7 7 72,6 0 74,4-1 73,3-1 63,9 0 64,0-1 63,0-0,2 73,2 0 67,2-3 Taxa de utilização de consultas de Planeamento Familiar /15-49 anos % percentagem de consultas ao utente pelo seu médico de familia 24,9 2 31,3 1 21,2 0 13,7 1 26,1 3 29,1 9 29,1 3 22,6 0 16,4 0 20,6 1 18,5 2 31,4 2,4 19,0 4 14,2 1 72,7 4 79,8 3 71,5-2 73,9-1 75,6-3 78,9 3 68,0 2 64,6 0 67,4 1 88,1 2 71,8 1 88,1 1,9 72,6 4 67,7 0 Taxa de visistas domiciliárias médicas por 1000 inscritos 10,2 4 12,1 2 22,2 3 2,3 0 15,4-3 16,1 0 12,2-1 10,1 1 5,6-2 5,3 2 7,5 0 19,0-4,8 14,3 7 7,2 0 Taxa de visistas domiciliárias de enfermagem por 1000 inscritos 110, , , , , , , , , , , ,5 7,0 124, ,4-17 Qualidade / Efetividade Recém nascidos de termo com baixo peso / recém nascidos de termo (1) Taxa de realização do diagnóstico precoce até ao 7º dia de vida do recém-nascido 0,4-1 2,2 0 1,9 1 0,2-1 0,7-1 1,5 1 0,2 0 0,5 0 2,3 0 0,5-2 2,5 1 1,4-0,7 1,0-1 1,4-1 88, ,3 4 87,5 6 58, , , , ,9 6 75, , , ,1 3,9 94, ,

61 Baixo Vouga I Desvio 11/10 Baixo Vouga II Desvio 11/10 Baixo Vouga III Desvio 11/10 Cova da Beira Desvio 11/10 Baixo Mondego I Desvio 11/10 Baixo Mondego II Desvio 11/10 Baixo Mondego III Desvio 11/10 Pinhal Int. Norte I Desvio 11/10 Pinhal Int. Norte II Desvio 11/10 Pinhal Litoral I Desvio 11/10 Pinhal Litoral II Desvio 11/10 D. Lafões I Desvio 11/10 D. Lafões II Desvio 11/10 D. Lafões III Desvio 11/10 INDICADORES ACeS (2011) Qualidade / Efetividade Percentagem de primeiras consultas na vida efectuadas até aos 28 dias Taxa cobertura de 1ª consultas na vida realizadas até aos 28 dias de vida Percentagem de primeiras consultas de gravidez no primeiro trimestre 77,4 5 82,4 9 79,7 1 70,5 1 77,4 2 79, ,3 1 64, ,5 2 77,6 6 73,1 9 86,8 3,7 91,6 4 82,2 6 71,9-1 79,7 6 74,0-6 66,8-4 88,0 5 70, ,1-2 63, , ,9 2 73,3 7 88,8 7,1 90,9 4 88, ,6 1 82,9 1 80,8-3 76,7-4 81,1-3 81,2-3 85,7 5 85,5 1 88, ,2-1 78,2-1 84,2 2,5 82,1 7 78,6 1 Percentagem de grávidas com revisão puerpério efetuado 35, ,6 1 56, , ,1 3 49, ,0 2 40,2 1 27,3-3 24,5 6 47,3 8 65,8 5,3 36,4 3 27,8 2 * % de utentes com PNV actualizado aos 14 anos 98,1 1 96,7 0 96,0-2 95,2 0 90,8-1 93,8 0 97,0 0 94,8-1 97,9 1 97,1-2 96,7 1 96,9-0,4 95,8-2 95,4-3 * % de utentes com PNV actualizado aos 7 anos 98,1 2 96,7-1 98,5 1 92,8-3 93,6 0 96,6 1 97,7 0 94,9-1 97,8 8 92,4-2 96,6 0 99,0 2,0 96,8 0 95,8-2 * % de utentes com PNV actualizado aos 2 anos Percentagem de diabéticos com pelo menos 3 registos de HbA1C registada nos últimos 12 meses % de Hipertensos com registo de tensão arterial nos últimos 6 meses 98,6 3 97,7 1 97,7 0 92,1-3 94,9 0 94,8 0 96,8-2 95,8 1 96,3-2 95,2 1 97,2 0 99,2 1,5 98,0 1 97,1 3 48, ,5 4 47,5 0 10,0 3 43,8 0 58,9-8 39,9 2 39,1-4 33,8 1 30,2 5 40,8 6 52,4-7,3 44,2 9 18,2 0 67,0 4 67,6 0 67,8 2 50,9 2 63,8 3 69,3 6 64,4-4 67,1-1 62,8 9 68,2 7 68,8 7 86,5 2,0 74,2 5 57,9-8 50

62 Baixo Vouga I Desvio 11/10 Baixo Vouga II Desvio 11/10 Baixo Vouga III Desvio 11/10 Cova da Beira Desvio 11/10 Baixo Mondego I Desvio 11/10 Baixo Mondego II Desvio 11/10 Baixo Mondego III Desvio 11/10 Pinhal Int. Norte I Desvio 11/10 Pinhal Int. Norte II Desvio 11/10 Pinhal Litoral I Desvio 11/10 Pinhal Litoral II Desvio 11/10 D. Lafões I Desvio 11/10 D. Lafões II Desvio 11/10 D. Lafões III Desvio 11/10 INDICADORES ACeS (2011) Eficiência Consumo de medicamentos ansiolíticos, hipnóticos e sedativos e antidepressivos no mercado do SNS em ambulatório (Dose Diária Definida / 1000 Hab/ dia) (1) 154, , , , , , , , , , , ,7 9,4 123, ,8 9 % do consumo de medicamentos genéricos em embalagens, no total de embalagens de medicamentos (2) 30,3 4 28,9 5 31,3 6 25,6 4 30,8 5 29,8 5 32,0 3 33,8 5 33,2 5 30,5 5 31,3 4 30,5 5,2 32,2 3 31,4 5 Custo médio de medicamentos facturados por utilizador (2) 219, , , , , , , , , , , ,0-30,9 201, ,6-41 Custo médio de MCDT facturados por utilizador (2) 58, ,1-1 47, , , , , , , , , ,7-10,4 42,4-8 39,4-14 Fonte: SIARS / WebSigACS - (*) Programa de Vacinação - (**) Liga Portuguesa Contra o Cancro nota (1) Ano de Dados referentes a 2008 / Ano de Dados referentes a 2009 (2) Ano de Resultados provisórios (input 13/3/2012) 51

63 No ano de 2011, o desempenho assistencial evidencia a melhoria de alguns indicadores. Destacam-se a taxa de utilização das consultas de planeamento familiar (15-49 anos) e, no que diz respeito a indicadores de impacte (outcomes em saúde), a redução da morbilidade e mortalidade materna, perinatal e fetal (22 e mais semanas), tal como a redução dos recém-nascidos de termo com baixo peso (por 1000 recémnascidos de termo). Valores mínimos, máximos e média dos indicadores de desempenho dos ACeS ( ) Acesso INDICADORES - ACeS Desvio 11/10 Mínimo Média Máximo Mínimo Média Máximo Mínimo Média Máximo Taxa de utilização global de consultas médicas 59,7 68,1 75,6 59,2 67,7 74,4-0,5-0,4-1,3 Taxa de utilização de consultas de Planeamento Familiar /15-49 anos 12,2 20,6 30,4 13,7 22,7 31,4 1,5 2,1 1,0 % percentagem de consultas ao utente pelo seu médico de família 64,4 73,2 86,2 64,6 74,3 88,1 0,1 1,2 1,9 Taxa de visitas domiciliárias médicas por 1000 inscritos 2,3 10,8 23,8 2,3 11,4 22,2 0,0 0,6-1,6 Taxa de visitas domiciliárias de enfermagem por 1000 inscritos 5,4 102,2 168,4 50,2 118,4 182,9 44,8 16,2 14,4 Qualidade / Efetividade Recém nascidos de termo com baixo peso / recém nascidos de termo (1) 0,2 1,6 2,7 0,2 1,2 2,5 0,0-0,4-0,2 Taxa de realização do diagnóstico precoce até ao 7º dia de vida do recém-nascido 20,5 61,9 89,2 54,9 79,9 94,1 34,4 18,1 4,9 Percentagem de primeiras consultas na vida efectuadas até aos 28 dias 60,4 75,2 87,1 64,9 79,5 91,6 4,6 4,2 4,4 Taxa cobertura de 1ª consultas na vida realizadas até aos 28 dias de vida 59,0 76,6 90,9 63,3 78,1 90,9 4,3 1,5 0,0 Percentagem de primeiras consultas de gravidez no primeiro trimestre 75,5 81,4 85,7 76,7 82,2 88,5 1,2 0,9 2,8 Percentagem de grávidas com revisão puerpério efetuado 12,9 34,0 60,5 22,0 39,5 65,8 9,1 5,5 5,3 * % de utentes com PNV actualizado aos 14 anos 91,8 96,4 98,6 90,8 95,9 98,1-1,0-0,5-0,5 * % de utentes com PNV actualizado aos 7 anos 89,9 96,0 98,0 92,4 96,2 99,0 2,5 0,2 1,0 * % de utentes com PNV actualizado aos 2 anos 93,8 96,2 98,4 92,1 96,5 99,2-1,7 0,4 0,8 Percentagem de diabéticos com pelo menos 3 registos de HbA1C registada nos últimos 12 6,5 38,6 67,1 10,0 40,1 58,9 3,5 1,5-8,3 meses % de Hipertensos com registo de tensão arterial nos últimos 6 meses 49,1 64,4 84,5 50,9 66,9 86,5 1,8 2,4 2,0 Eficiência Consumo de medicamentos ansiolíticos, hipnóticos e sedativos e antidepressivos no mercado do SNS em ambulatório (Dose Diária 114,5 139,0 185,1 120,1 147,2 198,4 5,6 8,2 13,3 Definida / 1000 hab/ dia) - (1) % do consumo de medicamentos genéricos em embalagens, no total de embalagens de 21,5 26,2 29,3 25,6 30,8 33,8 4,1 4,6 4,5 medicamentos (2) Custo médio de medicamentos facturados por utilizador (2) 199,0 252,2 308,2 168,0 213,0 265,2-30,9-39,2-43,1 Custo médio de MCDT facturados por utilizador(2) 48,1 61,6 77,0 34,7 46,6 58,2-13,3-15,0-18,7 Fonte: SIARS / WebSigACS - (*) Programa de Vacinação - (**) Liga Portuguesa Contra o Cancro nota (1) Ano de Dados referentes a 2008 / Ano de Dados referentes a 2009 (2) Ano de Resultados provisórios (input 13/3/2012) 52

64 Indicadores de produção dos cuidados de saúde primários Em 2011 realizou-se um total de consultas na Região de Saúde do Centro (ambulatório e SAP), observando-se uma diminuição de 5,8% relativamente ao ano anterior. Em virtude do encerramento de alguns SAP, o número de atendimentos nestes serviços e afins foi o que apresentou a maior descida (-18,8%). Quanto à atividade de enfermagem, verificou-se um aumento de 4,1% comparativamente com o ano anterior (Quadro 42). Quadro 42 - Produção dos CSP na Região Centro ( ) ARSC (inclui ULS) % var. 11/10 Consultas Totais (Ambulatório + SAP) ,8 Consultas Programadas e Não Programadas ,8 Atendimentos em SAP e Afins (período horário) ,8 Primeiras consultas do ano ,4 Atos de Enfermagem ,1 Fonte: SIARS / Relatório de Atividades 2010 (ARSC) Dados do ano de 2011 não incluem Mação. Considerando apenas as consultas de medicina geral e familiar, realizaram-se em 2011 um total de consultas na região, o que correspondeu a uma diminuição de 1,6% em relação ao ano anterior. Neste ano, as primeiras consultas corresponderam a 25,7% do total (aumento de 1,3% em relação ao ano anterior). No que diz especificamente respeito aos serviços desconcentrados da ARSC (ACeS), estes apresentam uma diminuição de 1,4% do total de consultas em relação ao ano anterior (Quadro 44). 53

65 Quadro 43 Primeiras consultas de medicina geral e familiar e variação percentual Primeiras consultas de medicina geral e familiar (MGF) ACeS/ ULS Saúde Saúde Juvenil Saúde % var. Planeamento % var. Infantil % var. % var. Saúde do % var. dos 14 Especialidade Materna 11/10 Familiar 11/10 até aos 11/10 11/10 Adulto 11/10 aos anos anos Baixo Vouga I 906 7, , , , ,9 27 Baixo Vouga II , , , , , Baixo Vouga III 776 8, , , , ,6 4 Cova da Beira , , , , ,6 16 Baixo Mondego I , , , , , Baixo Mondego II , , , , ,1 274 Baixo Mondego III , , , , ,8 134 Pinhal Interior Norte I 528 0, , , , ,8 5 Pinhal Interior Norte II , , , , ,7 45 Pinhal Litoral I , , , , ,7 Pinhal Litoral II , , , , ,6 647 Dão/Lafões I , , , , ,1 962 Dão/Lafões II , , , , ,4 699 Dão/Lafões III 605-2, , , , , ULS C. Branco, EPE , , , , ,8 304 ULS Guarda, EPE 842-0, , , , ,3 31 Total ACES , , , , , Total Região Centro , , , , , Fonte: SIARS / Relatório de Atividades 2010 (ARSC) Nota: Excluídos domicílios Dados do ano de 2011 não incluem Mação. Quadro 44 - Total de consultas de medicina geral e familiar e variação percentual ACeS/ ULS Total consultas seguintes % var. 11/10 Total de consultas de medicina geral e familiar (MGF) Revisão Puerpério % var. 11/10 Consultas no domicílio (médico) % var. 11/10 Total consultas MGF % var. 11/10 Baixo Vouga I , , , ,4 Baixo Vouga II , , , ,4 Baixo Vouga III , , , ,9 Cova da Beira , , , ,4 Baixo Mondego I , , , ,4 Baixo Mondego II , , , ,7 Baixo Mondego III , , , ,4 Pinhal Interior Norte I , , , ,3 Pinhal Interior Norte II ,5 55 7, , ,5 Pinhal Litoral I , , , ,4 Pinhal Litoral II , , , ,0 Dão/Lafões I , , , ,1 Dão/Lafões II , , , ,7 Dão/Lafões III , , , ,1 ULS C. Branco, EPE , , , ,8 ULS Guarda, EPE , , , ,4 Total ACES , , , ,4 Total Região Centro , , , ,6 Fonte: SIARS / Relatório de Atividades 2010 (ARSC) Dados do ano de 2011 não incluem Mação. 54

66 Indicadores de acesso Taxa de utilização global de consultas médicas A taxa de utilização global de consultas médicas em 2011 na Região de Saúde do Centro foi de 66,9%, correspondendo a uma diminuição de 0,3 pontos percentuais ( desvio ), comparativamente com o ano anterior. Esta variação é idêntica no que respeita ao conjunto dos serviços desconcentrados da ARSC (ACeS) e ao total da Região (ULS incluídas) (Quadro 45). Quadro 45 - Taxa de utilização global de consultas médicas ( ) Taxa de utilização global de consultas Médicas ACES/ ULS 2010 Taxa 2011 Taxa Desvio2011/10 Baixo Vouga I , ,5-1,7 Baixo Vouga II , ,6-1,8 Baixo Vouga III , ,3-0,8 Cova da Beira , ,2-0,5 Baixo Mondego I , ,7-0,3 Baixo Mondego II , ,7 6,5 Baixo Mondego III , ,6-0,4 Pinhal Interior Norte I , ,4-1,3 Pinhal Interior Norte II , ,3-1,3 Pinhal Litoral I , ,9 0,1 Pinhal Litoral II , ,0-0,5 Dão/Lafões I , ,0-0,2 Dão/Lafões II , ,2-0,1 Dão/Lafões III , ,2-2,9 ULS C. Branco, EPE , ,3-0,5 ULS Guarda, EPE , ,2 0,3 Total ACeS , ,9-0,4 Total Região Centro , ,9-0,3 Fonte: SIARS Total da Região de Saúde do Centro ULS Guarda, EPE ULS C. Branco, EPE Dão/Lafões III Dão/Lafões II Dão/Lafões I Pinhal Litoral II Pinhal Litoral I Pinhal Interior Norte II Pinhal Interior Norte I Baixo Mondego III Baixo Mondego II Baixo Mondego I Cova da Beira Baixo Vouga III Baixo Vouga II Baixo Vouga I Fonte: SIARS

67 Taxa de utilização de consultas de planeamento familiar Em 2011, o número de mulheres em idade fértil (15-49 anos) inscritas nas unidades funcionais da Região de Saúde do Centro era de , correspondendo a uma diminuição de 2% em relação ao ano de Não obstante, o número de mulheres com, pelo menos, uma consulta médica de planeamento familiar tem vindo a aumentar, tendo-se verificado uma taxa de crescimento positiva de 2,3pontos percentuais em 2011 relativamente ao ano anterior (Quadro 46). Quadro 46 - Taxa de utilização de consultas de planeamento familiar, anos ( ) Nº mulheres em idade fértil com consulta médica de PF (15-49a) Nº mulheres inscritas em idade fértil ACeS/ ULS % Desvio 2010 Taxa 2011 Taxa var. 11/10 11/10 Baixo Vouga I , ,9 2, ,7 Baixo Vouga II , ,3 0, ,6 Baixo Vouga III , ,2-0, ,1 Cova da Beira , ,7 1, ,6 Baixo Mondego I , ,1 2, ,7 Baixo Mondego II , ,1 8, ,1 Baixo Mondego III , ,1 2, ,2 Pinhal Interior Norte I , ,6 0, ,7 Pinhal Interior Norte II , ,4 0, ,1 Pinhal Litoral I , ,6 1, ,9 Pinhal Litoral II , ,5 1, ,5 Dão/Lafões I , ,4 2, ,0 Dão/Lafões II , ,0 3, ,0 Dão/Lafões III , ,2 1, ,5 ULS C. Branco, EPE , ,2 5, ,4 ULS Guarda, EPE , ,8 1, ,5 Total ACeS , ,6 2, ,7 Total Região Centro , ,5 2, ,0 Fonte: SIARS Total da Região de Saúde do Centro 2011 ULS Guarda, EPE 2010 ULS C. Branco, EPE Dão/Lafões III Dão/Lafões II Dão/Lafões I Pinhal Litoral II Pinhal Litoral I Pinhal Interior Norte II Pinhal Interior Norte I Baixo Mondego III Baixo Mondego II Baixo Mondego I Cova da Beira Baixo Vouga III Baixo Vouga II Baixo Vouga I Fonte: SIARS

68 Percentagem de consultas ao utente pelo médico de família Em 2011 realizaram-se consultas médicas na Região de Saúde do Centro realizadas por médico de família atribuído, correspondendo a uma diminuição de 5,5% relativamente ao período homólogo do ano anterior. Verificou-se que 74,1% destas consultas são presenciais com o médico de família, traduzindo, assim, um aumento em relação a 2010 (Quadro 47). Fonte: SIARS Quadro 47 - Percentagem de consultas ao utente pelo médico de família atribuído ( ) N.º total de consultas médicas N.º total de consultas médicas no presenciais com o seu médico de período em análise ACeS/ ULS família % var % 2011 % /10 Baixo Vouga I , , ,7 Baixo Vouga II , , ,6 Baixo Vouga III , , ,5 Cova da Beira , , ,0 Baixo Mondego I , , ,8 Baixo Mondego II , , ,7 Baixo Mondego III , , ,3 Pinhal Interior Norte I , , ,5 Pinhal Interior Norte II , , ,6 Pinhal Litoral I , , ,8 Pinhal Litoral II , , ,5 Dão/Lafões I , , ,7 Dão/Lafões II , , ,3 Dão/Lafões III , , ,8 ULS C. Branco, EPE , , ,6 ULS Guarda, EPE , , ,3 Total ACeS , , ,4 Total Região Centro , , ,5 Total da Região de Saúde do Centro ULS Guarda, EPE ULS C. Branco, EPE Dão/Lafões III Dão/Lafões II Dão/Lafões I Pinhal Litoral II Pinhal Litoral I Pinhal Interior Norte II Pinhal Interior Norte I Baixo Mondego III Baixo Mondego II Baixo Mondego I Cova da Beira Baixo Vouga III Baixo Vouga II Baixo Vouga I Fonte: SIARS

69 Visitas domiciliárias médicas No ano de 2011 realizaram-se consultas médicas no domicílio, o que corresponde a uma taxa de 11,7 visitas por inscritos. Contrariamente ao total da Região (ULS incluídas), verificou-se um aumento ainda que discreto - da taxa de domicílios médicos nos serviços desconcentrados (ACeS) em relação ao ano de 2010 (Quadro 48). Quadro 48 - Taxa de visitas domiciliárias médicas por 1000 inscritos ( ) Nº consultas domiciliárias médicas ACeS/ ULS 2010 Tx/1000 inscritos 2011 Tx/1000 inscritos Baixo Vouga I 807 6, ,2 Baixo Vouga II , ,1 Baixo Vouga III , ,2 Cova da Beira 237 2, ,3 Baixo Mondego I , ,4 Baixo Mondego II , ,1 Baixo Mondego III , ,2 Pinhal Interior Norte I 952 9, ,1 Pinhal Interior Norte II 338 7, ,6 Pinhal Litoral I 211 3, ,3 Pinhal Litoral II , ,5 Dão/Lafões I , ,0 Dão/Lafões II 623 7, ,3 Dão/Lafões III 730 6, ,2 ULS C. Branco, EPE , ,9 ULS Guarda, EPE , ,9 Total ACeS , ,8 Total Região Centro , ,7 Fonte: SIARS Total da Região de Saúde do Centro 2011 ULS Guarda, EPE 2010 ULS C. Branco, EPE Dão/Lafões III Dão/Lafões II Dão/Lafões I Pinhal Litoral II Pinhal Litoral I Pinhal Interior Norte II Pinhal Interior Norte I Baixo Mondego III Baixo Mondego II Baixo Mondego I Cova da Beira Baixo Vouga III Baixo Vouga II Baixo Vouga I Fonte: SIARS

70 Visitas domiciliárias de enfermagem Realizaram-se em consultas domiciliárias de enfermagem, correspondendo a uma taxa de 119,6 visitas por inscritos. Esta taxa apresenta uma tendência crescente relativamente a 2010 (Quadro 49). Quadro 49 - Taxa de visitas domiciliárias de enfermagem por 1000 inscritos ( ) ACeS/ ULS 2010 Nº consultas domiciliárias de enfermagem Tx/1000 inscritos 2011 Tx/1000 inscritos Baixo Vouga I , ,5 Baixo Vouga II , ,4 Baixo Vouga III , ,9 Cova da Beira 545 5, ,2 Baixo Mondego I , ,0 Baixo Mondego II , ,9 Baixo Mondego III , ,9 Pinhal Interior Norte I , ,5 Pinhal Interior Norte II , ,7 Pinhal Litoral I , ,3 Pinhal Litoral II , ,5 Dão/Lafões I , ,5 Dão/Lafões II , ,1 Dão/Lafões III , ,4 ULS C. Branco, EPE , ,4 ULS Guarda, EPE , ,6 Total ACeS , ,5 Total Região Centro , ,6 Fonte: SIARS Total da Região de Saúde do Centro 2011 ULS Guarda, EPE 2010 ULS C. Branco, EPE Dão/Lafões III Dão/Lafões II Dão/Lafões I Pinhal Litoral II Pinhal Litoral I Pinhal Interior Norte II Pinhal Interior Norte I Baixo Mondego III Baixo Mondego II Baixo Mondego I Cova da Beira Baixo Vouga III Baixo Vouga II Baixo Vouga I Fonte: SIARS

71 Indicadores de qualidade Recém-nascidos de termo com baixo peso A proporção de recém-nascidos de termo com baixo peso na Região de Saúde do Centro tem-se mantido estável, com uma média regional de 1,2 por recémnascidos de termo em Quadro 50 - Recém-nascidos de termo com baixo peso (2007 a 2009) Recém nascidos de termo com baixo peso /1 000 recém nascidos ACeS/ ULS de termo Ano % Var. 09/08 Baixo Vouga I 1,6 0,4-0,8 Baixo Vouga II 2,1 2,2 0,0 Baixo Vouga III 1,0 1,9 0,9 Cova da Beira 0,9 0,2-0,8 Baixo Mondego I 1,7 0,7-0,6 Baixo Mondego II 0,9 1,5 0,7 Baixo Mondego III 0,3 0,2-0,3 Pinhal Interior Norte I 0,2 0,5 1,5 Pinhal Interior Norte II 2,7 2,3-0,1 Pinhal Litoral I 2,5 0,5-0,8 Pinhal Litoral II 2,0 2,5 0,3 Dão/Lafões I 2,1 1,4-0,3 Dão/Lafões II 2,0 1,0-0,5 Dão/Lafões III 1,9 1,4-0,3 Pinhal Int. Sul (ULS de Castelo Branco, EPE) 2,7 2,0-0,3 Beira Int. Sul (ULS de Castelo Branco, EPE) 1,2 1,0-0,2 ULS Guarda, EPE 2,2 0,9-0,6 Região de Saúde do Centro 1,6 1,2-0,3 Fonte: WebSig ACS Baixo Vouga I Baixo Vouga II Baixo Vouga III Cova da Beira Baixo Mondego I Baixo Mondego II Baixo Mondego III Pinhal Interior Norte I Pinhal Interior Norte II Pinhal Litoral I Pinhal Litoral II Dão/Lafões I Dão/Lafões II Dão/Lafões III Pinhal Int. Sul (UlS de Castelo Branco, EPE) Beira Int. Sul (UlS de Castelo Branco, EPE) ULS Guarda, EPE % Var. 08/09 Fonte: WebSIG ACS -1,0-0,5 0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 60

72 Diagnóstico precoce (THSPKU) em recém-nascidos até ao 7º dia de vida Em 2011 verificou-se um aumento da proporção de recém-nascidos com registo de diagnóstico precoce (até ao 7º dia de vida), em relação ao ano anterior - de 62% para 81,8%. Não obstante a diminuição do número de nascimentos, este indicador reflete a melhoria da qualidade dos registos. Quadro 51 - Taxa de realização do diagnóstico precoce (THSPKU) até ao 7ºdia de vida ( ) ACeS/ ULS Recém-nascidos com registo de diagnóstico precoce Total recém-nascidos que completaram 7 dias de vida 2010 Taxa 2011 Taxa Baixo Vouga I , , Baixo Vouga II , , Baixo Vouga III , , Cova da Beira , , Baixo Mondego I , , Baixo Mondego II , , Baixo Mondego III , , Pinhal Interior Norte I , , Pinhal Interior Norte II , , Pinhal Litoral I , , Pinhal Litoral II , , Dão/Lafões I , , Dão/Lafões II , , Dão/Lafões III , , ULS C. Branco, EPE , , ULS Guarda, EPE , , Total ACeS , , Total Região Saúde Centro , , Fonte: SIARS Total Região de Saúde do Centro 2011 ULS Guarda, EPE ULS C. Branco, EPE 2010 Fonte: SIARS Dão/Lafões III Dão/Lafões II Dão/Lafões I Pinhal Litoral II Pinhal Litoral I Pinhal Interior Norte II Pinhal Interior Norte I Baixo Mondego III Baixo Mondego II Baixo Mondego I Cova da Beira Baixo Vouga III Baixo Vouga II Baixo Vouga I

73 Primeiras consultas na vida realizadas até ao 28º dia de vida Em 2011 realizaram-se primeiras consultas médicas neonatais (até aos 28 dias de vida) na Região de Saúde do Centro, tendo-se observado um aumento de 73,3%,em 2010 para 78,7%,em Quadro 52 - Percentagem de primeiras consultas na vida realizadas até ao 28º dia de vida ( ) ACeS/ ULS Primeiras consultas médicas realizadas até ao 28º dia de vida Número de recém-nascidos que completaram 28 dias 2010 % 2011 % Baixo Vouga I , , Baixo Vouga II , , Baixo Vouga III , , Cova da Beira , , Baixo Mondego I , , Baixo Mondego II , , Baixo Mondego III , , Pinhal Interior Norte I , , Pinhal Interior Norte II , , Pinhal Litoral I , , Pinhal Litoral II , , Dão/Lafões I , , Dão/Lafões II , , Dão/Lafões III , , ULS C. Branco, EPE , , ULS Guarda, EPE , , Total ACeS , , Total Região Centro , , Fonte: SIARS Total da Região de Saúde do Centro 2011 ULS Guarda, EPE 2010 ULS C. Branco, EPE Dão/Lafões III Dão/Lafões II Dão/Lafões I Pinhal Litoral II Pinhal Litoral I Pinhal Interior Norte II Pinhal Interior Norte I Baixo Mondego III Baixo Mondego II Baixo Mondego I Cova da Beira Baixo Vouga III Baixo Vouga II Baixo Vouga I Fonte: SIARS

74 Taxa de cobertura de primeira consulta na vida, realizadas até aos 28 dias de vida A cobertura de saúde infantil até aos 28 dias de vida aumentou de forma significativa na Região de Saúde do Centro, tendo passado de 75% em 2010 para 78,6% em 2011 (tendo, como denominador, o número de nados-vivos em 2010). Quadro 53 - Taxa cobertura de primeira consulta na vida, realizadas até aos 28 dias de vida ( ) ACeS/ ULS Nados-vivos 2010 Taxa cobertura da primeira consulta até aos 28 dias (a) Baixo Vouga I ,4 71,9 Baixo Vouga II ,0 79,7 Baixo Vouga III ,9 74,0 Cova da Beira ,1 66,8 Baixo Mondego I ,4 88,0 Baixo Mondego II ,0 70,8 Baixo Mondego III ,9 89,1 Pinhal Interior Norte I ,2 63,3 Pinhal Interior Norte II ,2 74,9 Pinhal Litoral I ,3 73,9 Pinhal Litoral II ,1 73,3 Dão/Lafões I ,7 88,8 Dão/Lafões II ,5 90,9 Dão/Lafões III ,0 88,1 ULS C. Branco, EPE ,2 81,5 ULS Guarda, EPE ,1 81,3 Total ACeS ,1 78,3 Total Região Saúde Centro ,0 78,6 Fonte: SIARS e INE (a) Estimativa aproximada tendo em consideração a indisponibilidade dos nados vivos de 2011, à presente data. Consultas de saúde materna No ano de 2011 realizaram-se primeiras consultas de saúde materna na Região de Saúde do Centro (mulheres grávidas ou no período pós-parto), em consequência de uma gravidez, traduzindo uma diminuição de 1,8% em relação ao ano anterior (Quadro 54). 63

75 ACeS/ ULS Quadro 54 - Consultas de saúde materna ( ) Primeiras consultas de saúde materna % var. 11/10 Total de consultas saúde materna % var. 11/10 Baixo Vouga I , ,9 Baixo Vouga II , ,3 Baixo Vouga III , ,1 Cova da Beira , ,5 Baixo Mondego I , ,6 Baixo Mondego II , ,1 Baixo Mondego III , ,1 Pinhal Interior Norte I , ,8 Pinhal Interior Norte II , ,6 Pinhal Litoral I , ,7 Pinhal Litoral II , ,6 Dão/Lafões I , ,0 Dão/Lafões II , ,3 Dão/Lafões III , ,8 ULS C. Branco, EPE , ,8 ULS Guarda, EPE , ,1 Total ACeS , ,5 Total Região Centro , ,0 Fonte: SIARS Taxa de cobertura de primeira consulta de saúde materna Em 2011, a taxa de cobertura em saúde materna foi de 78,7% variando entre o mínimo de 50,3% no ACeS Baixo Mondego II e máximo de 100% do ACeS Dão Lafões III (Quadro 55). 64

76 Quadro 55 - Taxa de cobertura de primeira consulta de saúde materna (2011) ACeS/ ULS Taxa de cobertura de saúde materna 2011 Baixo Vouga I 94,7 Baixo Vouga II 87,0 Baixo Vouga III 93,6 Cova da Beira 57,5 Baixo Mondego I 79,2 Baixo Mondego II 50,3 Baixo Mondego III 91,1 Pinhal Interior Norte I 76,5 Pinhal Interior Norte II 77,4 Pinhal Litoral I 90,2 Pinhal Litoral II 53,6 Dão/Lafões I 68,8 Dão/Lafões II 91,3 Dão/Lafões III 100,0 ULS C. Branco, EPE 89,8 ULS Guarda, EPE 96,7 Total ACeS 76,8 Total Região Centro 78,7 Fonte: SIARS e INE Fonte: SIARS; INE Taxa de cobertura de Saúde Materna Valor médio da Região Centro (2011) 65

77 Percentagem de primeiras consultas de gravidez no primeiro trimestre Em 2011 realizou-se um total de primeiras consultas de gravidez (primeiro trimestre de gravidez), tendo havido um ligeiro decréscimo em relação ao ano anterior. Em 2011 existiam grávidas inscritas no âmbito territorial da ARSC, correspondendo a diminuição de 2,5% em relação ao ano anterior. A percentagem de primeiras consultas, no decurso do primeiro trimestre de gravidez, na Região de Saúde do Centro foi de 81,3%, sendo semelhante à do ano anterior. No que diz respeito à amplitude local de valores, esta varia entre 76,7% no ACeS Cova da Beira e 88,5% no ACeS Pinhal Interior Norte II. Quadro 56 - Percentagem de primeiras consultas de gravidez no primeiro trimestre ( ) Total de grávidas Primeiras consultas de gravidez no 1º inscritas no 1º ACeS/ ULS trimestre % var. trimestre 11/ % 2011 % Baixo Vouga I , , ,7 Baixo Vouga II , , ,5 Baixo Vouga III , , ,1 Cova da Beira , , ,4 Baixo Mondego I , , ,0 Baixo Mondego II , , ,0 Baixo Mondego III , , ,8 Pinhal Interior Norte I , , ,8 Pinhal Interior Norte II , , ,1 Pinhal Litoral I , , ,1 Pinhal Litoral II , , ,8 Dão/Lafões I , , ,6 Dão/Lafões II , , ,3 Dão/Lafões III , , ,3 ULS C. Branco, EPE , , ,5 ULS Guarda, EPE , , ,3 Total ACeS , , ,2 Total Região Centro , , ,5 Fonte: SIARS e INE Total da Região de Saúde do Centro ULS Guarda, EPE ULS C. Branco, EPE Dão/Lafões III Dão/Lafões II Dão/Lafões I Pinhal Litoral II Pinhal Litoral I Pinhal Interior Norte II Pinhal Interior Norte I Baixo Mondego III Baixo Mondego II Baixo Mondego I Cova da Beira Baixo Vouga III Baixo Vouga II Baixo Vouga I Fonte: SIARS; INE

78 Percentagem de grávidas com revisão puerpério efetuado As consultas de revisão de puerpério realizadas em 2011 corresponderam a um total de Comparando com o ano anterior, verificou-se uma variação positiva de4,7pontos percentuais ( desvio ) na região Centro (ULS incluídas) e de 5,6 para os serviços desconcentrados (ACeS) da ARSC. De entre as mulheres com compromisso de vigilância em saúde materna que completaram o puerpério, 41,2% efetuaram a consulta de revisão de puerpério valor mínimo de 22% no ACeS Baixo Mondego III e máximo de 65,8% no ACeS Dão Lafões I. Quadro 57 - Percentagem de grávidas com revisão puerpério efetuado ( ) Mulheres, com compromisso de vigilância em Saúde Materna, com consulta de revisão de puerpério Mulheres com compromisso de vigilância em Saúde Materna que completaram o puerpério no período em análise % var /10 ACES/ ULS 2010 % 2011 % Desvio 11/10 Baixo Vouga I 68 21, ,8 13, ,7 Baixo Vouga II , ,6 1, ,3 Baixo Vouga III , ,3 10, ,7 Cova da Beira 11 12, ,8 12, ,4 Baixo Mondego I , ,1 3, ,0 Baixo Mondego II 87 38, ,4 11, ,4 Baixo Mondego III 51 20, ,0 1, ,3 Pinhal Interior Norte I 98 39, ,2 1, ,4 Pinhal Interior Norte II 15 30, ,3-2, ,0 Pinhal Litoral I 12 18, ,5 5, ,1 Pinhal Litoral II , ,3 8, ,3 Dão/Lafões I , ,8 5, ,2 Dão/Lafões II 68 33, ,4 3, ,5 Dão/Lafões III 44 26, ,8 1, ,1 ULS C. Branco, EPE 20 13, ,9 3, ,3 ULS Guarda, EPE 31 19, ,5 2, ,1 Total ACES , ,8 5, ,1 Total Região Centro , ,2 4, ,4 Fonte: SIARS Total da Região de Saúde do Centro 2011 ULS Guarda, EPE 2010 ULS C. Branco, EPE Dão/Lafões III Dão/Lafões II Dão/Lafões I Pinhal Litoral II Pinhal Litoral I Pinhal Interior Norte II Pinhal Interior Norte I Baixo Mondego III Baixo Mondego II Baixo Mondego I Cova da Beira Baixo Vouga III Baixo Vouga II Baixo Vouga I Fonte: SIARS

79 Percentagem de diabéticos com pelo menos 3 registos de HBA1C nos últimos 12 meses Em 2011 existia um total de utentes diabéticos que apresentavam pelo menos 3 registos de HbA1C na Região de Saúde do Centro. Este indicador apresenta um discreto aumento (0,2 pontos percentuais) relativamente ao ano anterior. Verificou-se também um aumento de 19,9% dos utentes com compromisso de vigilância no programa de diabetes, comparativamente com Quadro 58 - Percentagem de diabéticos com pelo menos 3 registos HbA1C registada nos últimos 12 meses ( ) ACeS/ ULS N.º de utentes com pelo menos 3 registos de HbA1C no período N.º de utentes com compromisso de vigilância no programa de diabetes Desvio % 2010 (%) 2011 (%) /10 Var.11/10 Baixo Vouga I , ,6 10, ,2 Baixo Vouga II , ,5 2, ,8 Baixo Vouga III , ,5-1, ,2 Cova da Beira 118 7, ,0 2, ,3 Baixo Mondego I , ,8-1, ,9 Baixo Mondego II , ,9-9, ,0 Baixo Mondego III , ,9 0, ,6 Pinhal Interior Norte I , ,1-6, ,9 Pinhal Interior Norte II , ,8-0, ,9 Pinhal Litoral I , ,2 3, ,4 Pinhal Litoral II , ,8 3, ,4 Dão/Lafões I , ,4-8, ,6 Dão/Lafões II , ,2 7, ,2 Dão/Lafões III , ,2-1, ,3 ULS C. Branco, EPE 227 9, ,6-0, ,3 ULS Guarda, EPE , ,4 1, ,7 Total ACeS , ,8 0, ,1 Total Região Centro , ,0 0, ,9 Fonte: SIARS Total da Região de Saúde do Centro ULS Guarda, EPE ULS C. Branco, EPE Dão/Lafões III Dão/Lafões II Dão/Lafões I Pinhal Litoral II Pinhal Litoral I Pinhal Interior Norte II Pinhal Interior Norte I Baixo Mondego III Baixo Mondego II Baixo Mondego I Cova da Beira Baixo Vouga III Baixo Vouga II Baixo Vouga I Fonte: SIARS

80 Percentagem de hipertensos com 1 registo de tensão arterial nos últimos 6 meses O número de hipertensos com 1 registo de tensão arterial nos últimos 6 meses na Região de Saúde do Centro em 2011 foi de , correspondendo a um aumento de 33% em relação ao ano anterior. Em termos de número de utentes com compromisso de vigilância no programa de hipertensão, observou-se também um aumento de 29,1%. No que diz respeito à proporção de hipertensos em programa com pelo menos 1 registo tensional, verificou-se um aumento de 1,9pontos percentuais ( desvio ) relativamente a 2010 em toda a Região (incluindo ULS) e de 2,1 pontos no conjunto dos serviços desconcentrados da ARSC. Quadro 59 - Percentagem de hipertensos com 1 registo de tensão arterial nos últimos 6 meses ( ) Nº hipertensos com Nº hipertensos com pelo menos 1 registo TA compromisso de vigilância no ACeS/ ULS programa de Hipertensão Desvio % 2010 % 2011 % /10 Var.11/10 Baixo Vouga I , ,0 3, ,9 Baixo Vouga II , ,6 0, ,9 Baixo Vouga III , ,8 1, ,9 Cova da Beira , ,9 1, ,7 Baixo Mondego I , ,8 2, ,5 Baixo Mondego II , ,3 6, ,0 Baixo Mondego III , ,4-3, ,2 Pinhal Interior Norte I , ,1-0, ,6 Pinhal Interior Norte II , ,8 9, ,8 Pinhal Litoral I , ,2 6, ,0 Pinhal Litoral II , ,8 7, ,6 Dão/Lafões I , ,5 2, ,0 Dão/Lafões II , ,2 5, ,3 Dão/Lafões III , ,9-8, ,1 ULS C. Branco, EPE , ,4 0, ,1 ULS Guarda, EPE , ,9 0, ,8 Total ACeS , ,1 2, ,5 Total Região Centro , ,3 1, ,1 Fonte: SIARS Total da Região de Saúde do Centro ULS Guarda, EPE ULS C. Branco, EPE Dão/Lafões III Dão/Lafões II Dão/Lafões I Pinhal Litoral II Pinhal Litoral I Pinhal Interior Norte II Pinhal Interior Norte I Baixo Mondego III Baixo Mondego II Baixo Mondego I Cova da Beira Baixo Vouga III Baixo Vouga II Baixo Vouga I Fonte: SIARS

81 Indicadores de eficiência em CSP Percentagem do consumo de medicamentos genéricos em embalagens No ano de 2011 a proporção de embalagens de medicamentos genéricos, relativamente ao total de medicamentos faturados na Região de Saúde do Centro, foi de 30,8 pontos percentuais, variando entre o mínimo de 25,6 no ACeS da Cova da Beira e o máximo de 33,8 no ACeS do Pinhal Interior Norte I. Tal representa uma evolução positiva de 4,5 pontos percentuais em relação ao ano anterior, traduzindo uma tendência crescente de prescrição deste tipo de medicamento. Quadro 60 - Percentagem do consumo de medicamentos genéricos em embalagens ( ) Número embalagens de medicamentos genéricos faturadas ACeS/ ULS 2010 % 2011 % Desvio 11/10 Númerototal de embalagens medicamentos faturadas % Var /10 Baixo Vouga I , ,3 3, ,9 Baixo Vouga II , ,9 4, ,2 Baixo Vouga III , ,3 6, ,8 Cova da Beira , ,6 4, ,6 Baixo Mondego I , ,8 4, ,4 Baixo Mondego II , ,8 5, ,1 Baixo Mondego III , ,0 3, ,2 Pinhal Interior Norte I , ,8 4, ,1 Pinhal Interior Norte II , ,2 4, ,1 Pinhal Litoral I , ,5 5, ,0 Pinhal Litoral II , ,3 4, ,7 Dão/Lafões I , ,5 5, ,8 Dão/Lafões II , ,2 2, ,1 Dão/Lafões III , ,4 5, ,9 ULS C. Branco, EPE , ,1 3, ,1 ULS Guarda, EPE , ,6 4, ,0 Total ACES , ,7 4, ,1 Total Região Centro , ,8 4, ,1 Fonte: SIARS Nota: Os dados do ano de 2010 foram atualizados, passando a ser considerados resultados definitivos. Os resultados referentes ao ano de 2011 são provisórios (15/3/2012). Total da Região de Saúde do Centro ULS Guarda, EPE ULS C. Branco, EPE Dão/Lafões III Dão/Lafões II Dão/Lafões I Pinhal Litoral II Pinhal Litoral I Pinhal Interior Norte II Pinhal Interior Norte I Baixo Mondego III Baixo Mondego II Baixo Mondego I Cova da Beira Baixo Vouga III Baixo Vouga II Baixo Vouga I Fonte: SIARS

82 Custo médio de MCDT faturados por utilizador Em 2011 o custo médio de meios complementares de diagnóstico e terapêutica (MCDT) faturados por utilizador foi de 46,6 euros na Região de Saúde do Centro (ULS incluídas), variando entre o mínimo 33,8 euros na ULS de Castelo Branco e o máximo de 58 euros no ACeS do Baixo Vouga I. Relativamente ao ano anterior, e em termos de diferença percentual homóloga, verifica-se uma redução ( desvio ) de cerca de 15 pontos nos custos médios de MCDT por utilizador no total da região Centro. Esta redução na despesa associada é mais acentuada se considerarmos apenas os ACeS, serviços desconcentrados da ARSC (- 16,5 pontos percentuais). O ACeS do Baixo Mondego II foi aquele em que se verificou, em toda a região Centro (ULS incluídas), a maior diminuição do custo médio por utilizador de MCDT faturados (20,5 pontos percentuais), seguindo-se-lhe imediatamente o ACeS do Pinhal Litoral I, com uma redução de 20,3 pontos. Quadro 61 - Custo médio de MCDT faturados por utilizador ( ) Custo total com MCDT faturados Número de Utilizadores ACeS/ ULS 2010 Custo médio/utilizado res 2011 Custo médio/utiliz adores Desvio 11/ % var. 11/10 Baixo Vouga I Baixo Vouga II Baixo Vouga III Cova da Beira Baixo Mondego I Baixo Mondego II Baixo Mondego III Pinhal Interior Norte I Pinhal Interior Norte II Pinhal Litoral I Pinhal Litoral II Dão/Lafões I Dão/Lafões II Dão/Lafões III ULS C. Branco, EPE ULS Guarda, EPE Total ACeS , ,2-17, , , ,1-18, , , ,7-19, , , ,7-17, , , ,8-18, , , ,0-20, , , ,1-12, , , ,4-17, , , ,6-15, , , ,7-20, , , ,2-16, , , ,7-10, , , ,4-8, , , ,4-14, , , ,8-10, , , ,7-3, , , ,9-16, ,9 Total Região Centro , ,6-14, ,3 Fonte: SIARS Nota: Os dados do ano de 2010 foram atualizados, passando a ser considerados resultados definitivos. Os resultados referentes ao ano de 2011 são provisórios (15/3/2012). 71

83 No que diz respeito às ULS, entidades públicas empresariais, aqueladiferença percentual foi inferior à média regional, correspondendo mesmo a ULS da Guarda EPE à estrutura subregional de saúde em que se verificou a menor redução relativamente a 2010 (de apenas 3,1 pontos percentuais) Total da Região de Saúde do ULS Guarda, EPE ULS C. Branco, EPE Dão/Lafões III Dão/Lafões II Dão/Lafões I Pinhal Litoral II Pinhal Litoral I Pinhal Interior Norte II Pinhal Interior Norte I Baixo Mondego III Baixo Mondego II Baixo Mondego I Cova da Beira Baixo Vouga III Baixo Vouga II Baixo Vouga I Fonte: SIARS Custo médio de medicamentos faturados por utilizador O custo médio de medicamentos faturados por utilizador, em 2011, foi de 210 euros na Região de Saúde do Centro, variando entre o mínimo de 168 euros no ACeS Dão Lafões I e o máximo de 265 euros no ACeS Pinhal Interior Norte II ecorrespondendo a uma diferença de 37,4 pontosrelativamente ao ano anterior. Essa redução foi mais acentuada no conjunto dos ACeS (variação de -38,4 pontos percentuais relativamente a 2010). No entanto, na ULS da Guarda EPE observouseuma diminuição dos custos associados superior à da média regional total ( desvio de - 40,5 pontos percentuais). Já a ULS de Castelo Branco EPE observou uma redução inferior à da média da Região e dos ACeS nos custos com medicamentos faturados (- 19,1 pontos percentuais) Quadro

84 Quadro 62 - Custo médio de medicamentos faturados por utilizador ( ) Custo total com medicamentos faturados Número de Utilizadores Baixo Vouga I ACES/ ULS 2010 Baixo Vouga II CM/ utilizadores 2011 CM/ utilizadores Desvio 11/ % Variaç ão 11/ , ,0-37, , , ,0-30, ,6 Baixo Vouga III Cova da Beira , ,2-30, , , ,6-46, ,0 Baixo Mondego I , ,6-40, ,2 Baixo Mondego II , ,2-47, ,6 Baixo Mondego III Pinhal Interior Norte I Pinhal Interior Norte II Pinhal Litoral I Pinhal Litoral II Dão/Lafões I Dão/Lafões II Dão/Lafões III ULS C. Branco, EPE ULS Guarda, EPE Total ACES , ,3-41, , , ,6-47, , , ,2-43, , , ,9-41, , , ,9-35, , , ,0-30, , , ,4-35, , , ,6-41, , , ,5-19, , , ,4-40, , , ,0-38, ,9 Total Região Centro , ,3-37, ,3 Fonte: SIARS Nota: Os dados do ano de 2010 foram atualizados, passando a ser considerados resultados definitivos. Os resultados referentes ao ano de 2011 são provisórios (15/3/2012). Total da Região de Saúde do Centro ULS Guarda, EPE ULS C. Branco, EPE Dão/Lafões III Dão/Lafões II Dão/Lafões I Pinhal Litoral II Pinhal Litoral I Pinhal Interior Norte II Pinhal Interior Norte I Baixo Mondego III Baixo Mondego II Baixo Mondego I Cova da Beira Baixo Vouga III Baixo Vouga II Baixo Vouga I Fonte: SIARS

85 Consumo de medicamentos ansiolíticos, hipnóticos e sedativos e antidepressivos no mercado do SNS Nos últimos anos, verifica-se uma tendência crescente no consumo de ansiolíticos, hipnóticos, sedativos e antidepressivos na Região de Saúde do Centro Evolução do consumo de ansiolíticos, hipnóticos, sedativos e antidepressivos na Região de Saúde do Centro Fonte: WebSIG ACS DDD/1000 habitantes/dia No que diz respeito a (últimos dados disponíveis), todos os ACeS e ULS apresentaram uma variação positiva (aumento) do consumo daqueles fármacos psicoativos sendo que, individualmente, este aumento é superior ou igual a 3% (entre 3,0% a 8,1%). O ACeS Baixo Vouga III é o que apresenta o menor consumo deste grupo de fármacos (120,1 DDD/1 000 hab/dia). Quadro 63 - Consumo de medicamentos ansiolíticos, hipnóticos e sedativos e antidepressivos no mercado do SNS (2008 e 2009) ACES/ ULS Consumo de medicamentos ansiolíticos, hipnóticos e sedativos e antidepressivos DDD/1 000 habitantes/dia % Var. 09/08 Ano Baixo Vouga I 146,0 154,3 5,7 Baixo Vouga II 127,7 134,1 5,0 Baixo Vouga III 114,5 120,1 4,9 Cova da Beira 130,5 138,2 5,9 Baixo Mondego I 150,2 156,5 4,2 Baixo Mondego II 156,8 167,3 6,7 Baixo Mondego III 142,5 152,1 6,7 Pinhal Interior Norte I 139,0 147,5 6,1 Pinhal Interior Norte II 185,1 198,4 7,2 Pinhal Litoral I 139,9 144,1 3,0 Pinhal Litoral II 137,1 144,7 5,5 Dão/Lafões I 130,3 139,7 7,2 Dão/Lafões II 115,6 123,6 6,9 Dão/Lafões III 130,9 139,8 6,8 Pinhal Int. Sul (ULS C. Branco, EPE) 126,8 137,1 8,1 Beira Int. Sul (ULS C. Branco, EPE) 149,9 157,4 5,0 ULS Guarda, EPE 119,9 128,1 6,8 Fonte: WebSigACS 74

86 2. Produção hospitalar No conjunto das unidades hospitalares do SNS da Região de Saúde do Centro (excluindo o Centro Hospitalar Psiquiátrico de Coimbra integrado, desde 1 de abril de 2011 e ao abrigo do decreto-lei nº 30/2011 de 2 de março, no Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra EPE) o movimento de consultas em 2011 somou um total de consultas hospitalares. Esta produção regional (total de consultas) corresponde a um acréscimo de 2,4% relativamente ao ano anterior, refletindo o aumento verificado na maior parte das unidades hospitalares do âmbito jurisdicional da ARSC. Já as primeiras consultas, no conjunto das unidades hospitalares da região, sofreram um aumento incipiente (0,4%), em resultado de taxas de crescimento negativo observadas na maior parte dos hospitais da região. A proporção das primeiras consultas no total de consultas (primeiras e seguintes) foi de 28,7%, valor ligeiramente inferior ao do ano anterior. Quadro 64 - Consultas realizadas nas unidades hospitalares da Região de Saúde do Centro, 2010 e 2011 Primeiras consultas (inclui especialidades não-médicas) Tx. crescimento 2011/ Dez-10 Dez-11 Dez-10 Dez-11 Tx. crescimento 2011/ 2010 % 1.ªs consultas/ total consultas Centro Hospitalar Cova da Beira, EPE ,4% ,3% 32,5% 30,7% Hospital Distrital de Pombal ,1% ,0% 27,6% 28,2% Hospital Santo André, EPE ,3% ,5% 34,1% 35,4% Hospital Distrital de Águeda ,8% ,1% 40,1% 39,4% Hospital Infante D. Pedro, EPE ,4% ,4% 33,4% 31,8% Hospital Visconde de Salreu ,7% ,9% 33,3% 32,0% Centro Hospitalar de Coimbra, EPE ,1% ,3% 30,4% 29,6% Hospitais Universidade de Coimbra, EPE ,2% ,8% 22,8% 21,7% Hospital Cândido de Figueiredo ,1% ,1% 36,3% 37,6% Hospital S. Teotónio, EPE ,2% ,0% 31,6% 30,6% Hospital Distrital da Figueira da Foz, EPE ,2% ,2% 31,0% 30,0% Instituto Português Oncologia de Coimbra, EPE ,0% ,7% 17,7% 17,9% Centro Medicina de Reabilitação da Região Centro ,8% ,8% 51,0% 42,8% Rovisco Pais Hospital Arcebispo João Crisóstomo ,9% ,1% 43,2% 46,0% Hospital Dr. Francisco Zagalo ,8% ,0% 33,8% 30,9% Hospital José Luciano de Castro ,8% ,5% 41,4% 37,8% ULS Castelo Branco, EPE ,0% ,6% 31,6% 31,1% ULS Guarda, EPE ,5% ,9% 33,8% 36,8% Região Saúde Centro (s/ CHPC) ,4% ,4% 29,3% 28,7% Fonte: SICA Total consultas (inclui especialidades nãomédicas) Dez- 10 Dez- 11

87 Ao nível dos internamentos em 2011, e considerando ainda os resultados provisórios, foram os doentes saídos, a que corresponderam dias de internamento. Ambos os indicadores sofreram um decréscimo superior a 1% (respetivamente, de 1,6% e de 1,2%), coincidindo com a diminuição verificada na lotação praticada (cerca de 1%). Quadro 65 - Dados de produção relativos ao internamento nos hospitais da Região de Saúde do Centro, 2010 e 2011 Centro Hospitalar Cova da Beira, EPE Hospital Distrital de Pombal Hospital Santo André, EPE Hospital Distrital de Águeda Hospital Infante D. Pedro, EPE Hospital Visconde de Salreu Centro Hospitalar de Coimbra, EPE Hospitais Universidade de Coimbra, EPE Hospital Cândido de Figueiredo Hospital S. Teotónio, EPE Hospital Distrital da Figueira da Foz, EPE Instituto Português Oncologia de Coimbra, EPE Centro Medicina de Reabilitação da Região Centro Rovisco Pais Hospital Arcebispo João Crisóstomo ** Hospital Dr. Francisco Zagalo Hospital José Luciano de Castro ** ULS Castelo Branco, EPE Nº Doentes Saídos * Tx. crescimento 2011/ 2010 Nº Dias Internamento * Dez-10 Dez-11 Dez-10 Dez-11 Tx. crescimento 2011/ 2010 Lotação Praticada * Dez- 10 Dez- 11 Tx. crescimento 2011/ ,6% ,0% ,2% ,8% ,0% ,1% ,3% ,5% ,3% ,0% ,5% ,0% ,7% ,4% ,8% ,3% ,5% ,5% ,4% ,9% ,2% ,8% ,5% ,9% ,8% ,4% ,0% ,1% ,2% ,6% ,9% ,2% ,0% ,8% ,8% ,0% ,2% ,4% ,0% ,6% ,8% ,7% ,1% ,3% ,6% ULS Guarda, EPE ,4% ,8% ,8% Região Saúde Centro ,6% ,2% ,8% (s/ CHPC) Fonte: SICA (informação de 2011 sujeita a correções). * Não inclui informação de berçário, quartos particulares, lar de doentes e cuidados paliativos na Rede. ** Não dispõe de serviços de internamento no(s) período(os) considerado(s). Em 2011, os hospitais da Região de Saúde do Centro registaram uma taxa de ocupação em internamento de 74,4% (sem considerar o Centro de Medicina de Reabilitação do Centro - Rovisco Pais), semelhante ao valor observado em 2010 (74,7%). O Centro Hospitalar de Coimbra do CHUC e o Hospital Distrital de Pombal do 76

88 CH Cova da Beira, EPE H. Distrital Pombal H. Sto. André - Leiria H. Distrital Águeda H. Infante D. Pedro - Aveiro H. Visc. Salreu CH Coimbra H.U.C. H. Cândido de Figueiredo H. S. Teotónio - Viseu H. Distrital Fig. Foz, EPE IPO Coimbra, EPE H. Dr. Francisco Zagalo H. José Luciano de Castro ULS Castelo Branco, EPE ULS Guarda, EPE CH Cova da Beira, EPE H. Distrital Pombal H. Sto. André - Leiria H. Distrital Águeda H. Infante D. Pedro - Aveiro H. Visc. Salreu CH Coimbra H.U.C. H. Cândido de Figueiredo H. S. Teotónio - Viseu H. Distrital Fig. Foz, EPE IPO Coimbra, EPE H. Dr. Francisco Zagalo H. José Luciano de Castro ULS Castelo Branco, EPE ULS Guarda, EPE Centro Hospitalar Leiria-Pombal EPE foram as unidades hospitalares que apresentaram as taxas de ocupação mais elevadas. A demora média em internamento na região foi de 8,1 dias (sem considerar o CMR Rovisco Pais), destacando-se o Hospital de Águeda do Centro Hospitalar do Baixo Vouga EPE e a ULS da Guarda EPE com 9 dias de demora média. Gráfico 19 - Taxa de ocupação em internamento***, 2010 e % Dez-10 Dez-11 Região Centro 2011 (s/ CHPC) 80% 60% 40% 20% 0% Fonte: SICA Gráfico 20 - Demora média em internamento***, em dias, 2010 e Dez-10 Dez-11 Região Centro 2011 (s/ CHPC) Fonte: SICA 77

89 O total de atendimentos em urgências em 2011 foi de , valor ligeiramente superior ao do ano anterior, resultando numa taxa de crescimento quase nula. O movimento nas urgências aumentou relativamente a 2010 acentuadamente no Hospital Distrital da Figueira da Foz EPE, contrariamente ao Hospital Distrital de Pombal do Centro Hospitalar Leiria Pombal EPE que registou o maior decréscimo de atendimentos em urgência na região em Quadro 66 - Atendimentos em urgência nos hospitais da Região de Saúde do Centro, 2010 e 2011 Nº de Atendimentos Total - Urgência Dez-10 Dez-11 Tx. de crescimento 2011/ 2010 Centro Hospitalar Cova da Beira, EPE ,4% Hospital Distrital de Pombal (CHLP) ,5% Hospital Santo André (CHLP) ,7% Hospital Distrital de Águeda (CHBV) ,8% Hospital Infante D. Pedro (CHBV) ,7% Centro Hospitalar de Coimbra (CHUC) ,6% Hospitais Universidade de Coimbra (CHUC) ,2% Hospital Cândido de Figueiredo (CHTV) ,0% Hospital S. Teotónio (CHTV) ,3% Hospital Distrital da Figueira da Foz, EPE ,2% ULS Castelo Branco, EPE ,0% ULS Guarda, EPE ,4% Região Saúde Centro (s/ CHPC) ,0% Fonte: SICA CHUC: Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra EPE CHTV: Centro Hospitalar Tondela-Viseu EPE CHLP: Centro Hospitalar Leiria-Pombal EPE CHBV: Centro Hospitalar do Baixo Vouga EPE Em 2011, a produção cirúrgica total sofreu uma variação negativa de 1,2% relativamente ao ano anterior, em resultado do decréscimo da cirurgia convencional - uma vez que nas restantes modalidades a variação foi quase nula. A cirurgia de ambulatório correspondeu a cerca de 50% do total de cirurgias programadas em 2011 nos hospitais da Região de Saúde do Centro, sendo de assinalar o Hospital Arcebispo João Crisóstomo (Cantanhede) e o Hospital José Luciano de Castro (Anadia), onde a totalidade das cirurgias programadas foram realizadas em ambulatório. 78

90 Quadro 67 - Dados de produção em cirurgia nos hospitais da Região de Saúde do Centro, 2010 e 2011 Total cirurgias (base+adicional) Taxa crescimento 2011/2010 Cirurgia ambulatória (base+adicional) Taxa crescimento 2011/2010 Cirurgia convencional (base+adicional) Taxa crescimento 2011/2010 Cirurgia urgente Dez-10 Dez-11 Dez-10 Dez-11 Dez-10 Dez-11 Dez-10 Dez-11 Taxa crescimento 2011/2010 Centro Hospitalar Cova da Beira, EPE ,4% ,8% ,8% ,2% Hospital Distrital de Pombal (CHLP) ,5% ,4% ,9% Hospital Santo André, (CHLP) ,8% ,3% ,3% ,5% Hospital Distrital de Águeda (CHBV) ,8% ,9% ,9% ,7% Hospital Infante D. Pedro (CHBV) ,1% ,3% ,1% ,0% Hospital Visconde de Salreu (CHBV) ,2% ,6% ,6% 1 Centro Hospitalar de Coimbra (CHUC) ,9% ,7% ,6% ,6% Hospitais Universidade de Coimbra (CHUC) ,4% ,5% ,6% ,1% Hospital Cândido de Figueiredo (CHTV) ,9% ,5% ,5% Hospital S. Teotónio (CHTV) ,9% ,9% ,6% ,5% Hospital Distrital da Figueira da Foz, EPE ,4% ,2% ,2% ,5% Instituto Português Oncologia de ,2% ,6% ,9% Coimbra, EPE Hospital Arcebispo João Crisóstomo* ,6% ,6% Hospital Dr. Francisco Zagalo ,9% ,6% ,5% Hospital José Luciano de Castro ,5% ,0% 579 ULS Castelo Branco, EPE ,1% ,9% ,1% ,8% ULS Guarda, EPE ,0% ,9% ,6% ,8% Região Saúde Centro (s/ CHPC) ,2% ,0% ,9% ,2% Fonte: SICA * Não dispõe de serviços de cirurgia convencional CHUC: Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra EPE; CHTV: Centro Hospitalar Tondela-Viseu EPE; CHLP: Centro Hospitalar Leiria-Pombal EPE; CHBV: Centro Hospitalar do Baixo Vouga EPE Quadro 68 - Produção em cirurgia de ambulatório nos hospitais da Região de Saúde do Centro, 2010 e % Cirurgia de ambulatório (GDH)/ total de cirurgia programada (GDH) Dez-10 Dez-11 Centro Hospitalar Cova da Beira, EPE 43,21% 40,30% Hospital Distrital de Pombal (CHLP) 72,70% 64,45% Hospital Santo André (CHLP) 56,28% 53,96% Hospital Distrital de Águeda (CHBV) 44,92% 51,97% Hospital Infante D. Pedro (CHBV) 52,30% 50,95% Hospital Visconde de Salreu (CHBV) 45,76% 37,57% Centro Hospitalar de Coimbra (CHUC) 45,64% 45,06% Hospitais Universidade de Coimbra (CHUC) 37,25% 41,56% Hospital Cândido de Figueiredo (CHTV) 56,85% 44,65% Hospital S. Teotónio (CHTV) 57,98% 55,57% Hospital Distrital da Figueira da Foz, EPE 65,78% 65,28% Instituto Português Oncologia de Coimbra, EPE 39,48% 36,58% Hospital Arcebispo João Crisóstomo 100,00% 100,00% Hospital Dr. Francisco Zagalo 60,33% 72,36% Hospital José Luciano de Castro 43,60% 100,00% ULS Castelo Branco, EPE 49,53% 47,72% ULS Guarda, EPE 53,92% 64,62% Região Saúde Centro (s/ CHPC) 49,31% 49,95% Fonte: SICA CHUC: Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra EPE; CHTV: Centro Hospitalar Tondela-Viseu EPE; CHLP: Centro Hospitalar Leiria-Pombal EPE CHBV: Centro Hospitalar do Baixo Vouga EPE

91 No que diz respeito ao Centro Hospitalar Psiquiátrico de Coimbra (CHPC), integrado desde 1 de abril de 2011 no CHUC, a taxa de ocupação dos internamentos de agudos aproximou-se de 84%, superior ao ano de 2010, enquanto nos internamentos crónicos a taxa de ocupação ultrapassou os 95%, mantendo uma evolução crescente. A lotação, pelo contrário, sofreu uma redução nos internamentos agudos, crónicos, forenses e, especialmente, na reabilitação psicossocial. Relativamente aos internamentos de agudos, os doentes saídos do CHPC sofreram uma variação positiva de 3,6%, tendo diminuído os dias de internamento e, consequentemente, a demora média. Nas restantes tipologias de internamento, verificou-se um aumento de doentes tratados nos internamentos forenses e uma diminuição nos internamentos crónicos. O número de doentes tratados em hospital de dia também sofreu um decréscimo, não obstante ter aumentado o número de sessões. A reabilitação psicossocial destaca-se por apresentar, em termos percentuais, a maior redução no que diz respeito a dias de internamento e lotação. Com uma evolução negativa destacam-se também os cuidados no domicílio que viram as visitas reduzidas em 25%. Pelo contrário, as unidades sócio-ocupacionais viram aumentar os doentes tratados. O total de consultas registou uma discreta descida (inferior a 1%) relativamente a 2010, em grande parte relacionada com a diminuição das primeiras consultas (menos 9,2%). Internamento de Agudos Internamentos Crónicos Internamento de Forenses Reabilitação Psicossocial/ Estruturas Residenciais Quadro 69 - Produção do Centro Hospitalar Psiquiátrico de Coimbra, 2010 e Acumulado Dez-2010 Acumulado Dez-2011 Taxacrescimento 2011/2010 Doentes Saídos ,6% Dias de Internamento ,3% Demora Média 26,8 23,7-11,5% Taxa de Ocupação 83,2% 83,6% 0,5% Lotação ,8% Doentes Tratados ,0% Dias de Internamento ,5% Taxa de Ocupação 87,9% 95,7% 8,9% Lotação ,0% Doentes Tratados ,2% Dias de Internamento ,3% Lotação ,1% Dias de Internamento ,5% Lotação ,7% N.º de Sessões ,1% Hospital Dia Doentes Tratados ,9% Unidades Sócio-Ocupacionais/ Dias de Tratamento ,6% Estruturas Reabilitativas Doentes Tratados ,5% Cuidados no Domicílio N.º de Visitas ,1% 1.ªs Consultas ,2% Consultas Médicas Consultas Subsequentes ,0% Total de Consultas ,9% Fonte: SICA

92 CAPÍTULO III PROGRAMAS DE SAÚDE

93 1. Programa de prevenção e controlo das doenças cardiovasculares As doenças do aparelho circulatório são uma das principais causas de morte e de incapacidade nas sociedades ocidentais, nas quais Portugal se inclui. A Região Centro do País não é exceção neste aspecto, sendo de prever que o impacto nefasto destas doenças na nossa Região se venha a agravar com o crescente envelhecimento da população e com o aumento da prevalência dos vários fatores de risco a elas associadas, particularmente na população mais jovem. Dadas as alterações reorganizativas da ARSC e respetivos impactos durante o ano de 2011, bem como os constrangimentos orçamentais e em recursos humanos (em especial médicos), que com mais acuidade se verificaram neste período, houve durante o referido ano um abrandar de novas iniciativas no âmbito das doenças cardiovasculares, tendo-se optado por manter uma atividade de apoio aos programas em curso, iniciados em anos anteriores. Doenças cardiovasculares Programa de hipocoagulação Durante 2011 foi dada continuidade ao programa que consistiu em, após em 2009 ter sido efetuada a distribuição de coagulómetros por todos os centros de saúde da ARSC que se mostraram interessados e dada formação básica sobre a sua utilização, promover e ampliar no terreno a sua utilização corrente. Foram ainda definidas as normas e vias para aquisição das tiras a utilizar, situação que não se encontra totalmente resolvida, havendo ainda a assinalar algumas situações de insuficiência e ruptura de stocks, bastante menos do que em 2010, mas que terão que ser resolvidas definitivamente durante Durante 2011 o trabalho de coordenação incidiu sobretudo no acompanhamento das eventuais dificuldades e necessidades detetadas, que passaram sobretudo por problemas com o fornecimento atempado das tiras reagentes, e sensibilização para que mais profissionais de saúde aderissem ao programa, provados que estão os ganhos em termos de custos e, sobretudo, rapidez de resposta nas situações carentes de controlo. Até agora, o programa está a funcionar em 67 das 106 unidades de saúde, sendo objetivo alargar para 95% as unidades aderentes em 2012.

94 Foram também levadas a cabo diversas ações de formação no âmbito da utilização do software de comunicação e controlo dedicado a este programa (TaoNet). Foram distribuídas tiras/teste de hipocoagulação em 2011 (1 224 embalagens). Também se verificou que houve uma consciencialização da utilidade deste programa, pelo que muitos centros de saúde manifestaram o desejo de serem incluídos no programa e outros de serem equipados com mais aparelhos. Foi possível adquirir mais 19hipocoagulómetros, totalizando assim 261 aparelhos distribuídos. Vias verdes Coronária e AVC Na sequência do trabalho desenvolvido em anos anteriores, todos os hospitais, serviços de urgência, INEM e demais prestadores de cuidados de saúde do âmbito territorial da ARSC foram instruídos e formalmente articulados para a correta implementação das vias verdes. Num balanço efetuado em finais de 2011, verifica-se que houve um avanço significativo no âmbito da Via Verde AVC, mas no que se refere à Via Verde Coronária existem ainda alguns aspetos de articulação entre os diversos serviços a corrigir - sobretudo na comunicação entre UCIC, centros de hemodinâmica e INEM. Programa PRECOCE Trata-se de um programa em que, nos casos suspeitos de enfarte do miocárdio, os diversos centros de saúde (antigos SAP, e também SUB ou centros de saúde de grandes dimensões) e os diversos hospitais podem contactar, via telemedicina, com os serviços de UCIC de referência e ali ser efetuado online o diagnóstico à distância - com a avaliação em direto do ECG, exame clínico e outros julgados necessários -, bem como dadas indicações terapêuticas imediatas, e organizar a referenciação do doente de modo a que chegue com a maior brevidade de tempo e já pré-diagnosticado ao destino mais adequado (UCIC, hemodinâmica, etc.). O sistema está formalmente implantado em 11 centros de saúde, entre os quais no SUB de Arganil, mas face aos condicionalismos já mencionados, esteve praticamente inativo. De referir que, apesar da virtual não utilização no ano de 2011, o sistema continua operacional, carecendo eventualmente de um reforço e incentivo da sua utilização junto dos profissionais. Para 2012 o objetivo principal será, portanto, dinamizar a sua utilização em articulação com as novas direções dos ACeS. 83

95 Cartão de risco cardio-vascular Este projeto consiste em distribuir aos utentes dos centros de saúde um cartão que recolha de forma consistente os 5 principais fatores de risco das doenças cardiovasculares (cores verde, amarelo ou vermelho, consoante o risco), para assim motivar os utentes a se auto controlarem. Fornece também explicações básicas sobre os fatores de risco, sendo replicado nos sistemas informáticos. Foi lançada - e terminada em a fase piloto de teste em três centros de saúde (Aveiro, Eiras e Cantanhede), onde foram já distribuídos cerca de 800 cartões. Em 2010 foram criados novos interfaces e sistemas de recolha de dados nos sistemas informáticos de gestão das consultas e atos de enfermagem e, ao longo do ano e na sequência das reuniões de monitorização havidas, foram efetuadas diversas adaptações para poder incluir os dados colhidos através dos cartões (os 5 fatores de risco das doenças cardiovasculares) e articular devidamente os programas SAM e SAPE. Assim, e após diversas reuniões com os ACeS, foi alargada a distribuição do cartão e instalado o respetivo programa de monitorização e prevenção em mais 16 unidades de saúde, a fim de que o programa decorresse em 19 locais. Em 2011 foi feita a distribuição do material (cartões e autocolantes) por esses locais. No entanto, porque entretanto outras prioridades e premências em termos de gestão de saúde e recursos se interpuseram, o programa não teve o apoio e adesão esperados, não obstante repetidas solicitações juntos das entidades nele integradas para que nos fosse fornecido o respectivo feedback. Sendo este um programa com muito poucos custos em termos financeiros, e de potencial grande impacte em termos de ganhos em saúde, deverá ser reequacionada a sua implementação, eventualmente em novos moldes e com uma maior responsabilização e sensibilização dos dirigentes locais. Programas locais de Suporte Básico de Vida (SBV) Este projeto destina-se a dar competências de atuação prática no âmbito do SBV a diversas pessoas, profissionais de saúde ou não, que integrem comunidades locais a nível dos concelhos da área de influência da ARSC, e a fomentar a instalação de desfibrilhadores externos automáticos (DEA) em locais cuja dimensão populacional e/ou tipo de atividades o justifiquem. Sendo reconhecida a extrema importância da precocidade de intervenção nas situações de paragem cardio-respiratória, e sendo quase total a falta de informação e 84

96 formação da população nessa área, estes programas irão, de forma faseada, nomeadamente junto de locais como centros desportivos, escolas, fábricas de grande dimensão e outras instituições sociais, formar indivíduos em SBV, promover a aquisição de DEA, e possibilitar a formação contínua e prática regular do SBV aos formandos. Em 2008 foi delineado um protocolo de colaboração entre a ARSC, a Fundação Portuguesa de Cardiologia e a Câmara Municipal de Cantanhede, bem como um plano de atuação e organização, sendo neste concelho que avançou durante o ano de 2009 o projeto-piloto. Em 2009 realizaram-se 4 cursos neste concelho, um deles já de reciclagem, havendo um total de 82 formandos. De referir que o interesse neste tipo de formação já começou a manifestar-se noutros locais, nomeadamente em Coimbra, onde a ARSC promoveu em articulação com os formadores do INEM dois novos cursos de SBV direcionados para as equipas técnicas dos vários escalões da secção de basquetebol da Associação Académica de Coimbra, abrangendo um total de 38 formandos. Durante 2011, e por falta de disponibilidade financeira e de recursos humanos, o programa não avançou, mas será equacionada a sua continuidade durante 2012 em colaboração com o INEM e Gabinete de Formação da ARSC. Programa SMILES Este programa consiste na monitorização no domicílio de doentes de risco cardiovascular, permitindo obter e transmitir de forma regular e permanente dados como peso, tensão, glicemia, colesterolemia, e frequência cardíaca, sendo ainda possível adicionar outros parâmetros. Esses dados são recolhidos de forma automática no domicílio dos pacientes, e transmitidos para um servidor central que os trata, procede a uma análise automática dos valores, e os transmite para os locais adequados e previamente acordados, como sejam o do médico, consultório, gabinete de enfermagem, ou outros devices de acesso à rede informática ou de GSM. É inclusivamente possível parametrizar o sistema para que sejam definidos alertas automáticos personalizados por doente. Atualmente já terminou a fase-piloto preliminar no Centro de Saúde de Celas (Coimbra), com um feedback extremamente positivo, pelo que foi solicitada em 2011 autorização para se iniciar a fase de validação do projeto, com doentes. Esta pretensão obteve, então, parecer favorável da Tutela. Após a tomada de posse do novo Governo, e depois de novos contactos com as estruturas do atual Ministério da Saúde, foi solicitada pelo Gabinete do Senhor 85

97 Secretário de Estado a reavaliação do projeto, bem como a resposta a alguns pontos entretanto levantados referentes a custos e metodologia pelo que este projeto se encontra, em fase de avaliação quanto à sua exequibilidade. Programa de prevenção e controlo da diabetes A diabetes mellitus é uma doença crónica cada vez mais frequente na nossa sociedade. Além de incapacitante para o doente, a sua prevalência aumenta com a idade. As pessoas com diabetes podem vir a desenvolver uma série de complicações, passíveis de prevenção e controlo mediante um controlo rigoroso da hiperglicemia, da hipertensão arterial, da dislipidémia, entre outros, bem como de uma vigilância periódica dos órgãos mais sensíveis (retina, nervos, rim, coração, etc.). Dada a frequente associação da diabetes com a hipertensão arterial e o colesterol elevado, o controlo destes dois fatores de risco faz parte integrante do controlo da diabetes. O primeiro passo no tratamento da diabetes tipo 2 é o mais importante e implica uma alimentação nutricionalmente equilibrada e a promoção da atividade física. Este primeiro passo é, muitas vezes, suficiente para manter a diabetes controlada. O consumo de medicamentos para a diabetes tem vindo a aumentar significativamente nos últimos anos - cerca de 78% em Portugal, entre 2000 e 2009, em termos da dose diária definida/1 000 habitantes/dia. As razões apontadas são, para além do aumento da prevalência da doença, o aumento do número e da proporção de pessoas tratadas, bem como as dosagens médias utilizadas nos tratamentos. Epidemiologia da diabetes A prevalência da diabetes em 2010 é de 12,4% na população portuguesa com idades compreendidas entre os 20 e os 79 anos, o que corresponde a um total de aproximadamente 1 milhão de indivíduos. Em 56% dos indivíduos esta já havia sido diagnosticada e em 44% ainda não tinha sido diagnosticada. 86

98 Gráfico 21 - Prevalência da diabetes em Portugal e prevalência ajustada 15% 10% 5,4% 5% 0% Diagnosticada 7,0% 1 Não diagnosticada 12,4% 7,3% da população total Taxa de Prevalência da Diabetes Diagnosticada e Não Diagnosticada População total anos (Prevalência Ajustada à população em 2010 Fonte: PREVADIAD SPD; OND Taxa de Prevalência da Diabetes Diagnosticada População total 2010 Fonte: Amostra ECOS 2010;DEP-INSA Prevalência da hiperglicemia intermédia A hiperglicemia intermédia em Portugal (PREVADIAB), em 2010 atinge 26% da população portuguesa com idades compreendidas entre os 20 e os 79 anos. Gráfico 22 - Prevalência da diabetes e da hiperglicémia intermédia em Portugal ,4 13,6 10 9, ,5 0 Diabetes + Hiperglicémia intermédia Diabetes AGJ TDG AGJ+TDG Mais de 1/3 da população portuguesa (20-79 anos) ou tem diabetes ou tem hiperglicemia intermédia. 87

99 Diabetes e excesso de peso ou obesidade Verifica-se a nível nacional a existência de uma relação entre o escalão de IMC e a diabetes, com cerca de 90% da população com diabetes a apresentar excesso de peso ou obesidade. Verifica-se, ainda, que uma pessoa obesa apresenta um risco 3 vezes superior de desenvolver diabetes do que uma pessoa sem excesso de peso. Gráfico 23 - Distribuição da população com e sem diabetes,por escalão do IMC (prevalência ajustada à população em 2010) 100% 25,0% Prevalência total = 12,4% 90% 23,0% 19,6% 80% 39,6% 20,0% 70% 60% 50% 50,0% IMC >=30 30> IMC >=25 15,0% 12,2% 40% 30% 49,2% IMC <25 10,0% 5,6% 20% 10% 0% 27,0% Sem diabetes 11,2% Com diabetes 5,0% 0,0% IMC <25 30> IMC >=25 IMC >=30 Quadro 70 - Epidemiologia da diabetes noscuidadosde saúde primários ( ) Inscritos Nºutentes com diabetes (%) Inscritos Nºutentes com diabetes (%) USF (Portugal Continental) ,81% Região Centro (65 centros de Saúde - 14 ACeS) ,77% ,05% USF (33) ,50% Ano 2011 Quadro 71 - Alguns indicadores da diabetes USF (2011) ACeSe 34 USF Diagnóstico de DM (T89 ou T90) na lista de problemas ,0 Com pelo menos 2 Consultas Médicas ,8 Com pelo menos 2 registos de pressão arterial ,7 Com pelo menos 2 registos de resultados de HbA1c (MCDT c/ código A531) ,6 Com pelo menos 1 registo de HbA1c < 8, ,0 Com pelo menos 1 registo de resultado de microalbuminúria ,5 Com pelo menos 1 registo de Colesterol Total; C-HDL e Triglicerídeos ,6 Nota: Só se consideraram 33 USF, porque a USF Trevim-Sol só apresenta o nº de diabéticos diagnosticados.

100 Implementação de consultas autónomas e multidisciplinares da diabetes nas unidades de saúde e hospitais: Conforme as orientações do Conselho Diretivo da ARSC, todos os médicos de família deverão dispor de um período do seu horário para consultas de diabetes - autónomas, em equipa de pelo menos médico e enfermeiro e, se possível, com outros profissionais necessários ao tratamento e gestão da diabetes tipo 2 (caso de nutricionistas e psicólogos). Praticamente todos os hospitais da Região Centro têm consultas de pé diabético, havendo alguns que têm em funcionamento Hospital de Dia de diabetes. A nível dos cuidados de saúde primários tem-se incentivado a consulta de Pé Diabético. Para tal procedeu-se à aquisição de material (cadeiras de podologia, micromotores, fresas e restante material). Diagnóstico (rastreio) sistemático e tratamento da retinopatia diabética na Região Centro. A prevalência de retinopatia diabética em diabéticos tipo 1 é de cerca 40% enquanto em diabético tipo 2 é de 20%. A faixa etária mais atingida situa-se entre anos, sendo o sexo feminino mais afetado. Estão envolvidos, no rastreio sistemático da retinopatia diabética, todos os centros de saúde do âmbito territorial da ARSC, à exceção das ULS da Guarda e de Castelo Branco, na convocação e realização de retinografias de rastreio (2 fotos em cada olho). O tratamento da retinopatia diabética com laser é realizado nos serviços de Oftalmologia dos seguintes hospitais: Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (Hospitais da Universidade de Coimbra e Centro Hospitalar de Coimbra); Hospital Distrital da Figueira da Foz; Centro Hospitalar de Tondela-Viseu (Hospital S. Teotónio Viseu); Centro Hospitalar da Cova da Beira; Centro Hospitalar de Leiria-Pombal (Hospital de Santo André Leiria); Centro Hospitalar do Baixo Vouga (Hospital Infante D. Pedro Aveiro); Hospital Amato Lusitano Castelo Branco. Em junho de 2011, o Manual de Procedimentos foi revisto e atualizado no seguimento da Norma nº 006/2011 de 27/01/2011 da Direção-Geral da Saúde. Este manual explícita todas as atividades a realizar pelos diversos elementos intervenientes no programa, nomeadamente ARSC/Coordenação Regional do Programa de Prevenção e Controlo da Diabetes, ACeS, ortoptistas/técnicos de retinografia, coordenadores do 89

101 Programa de Prevenção e Controlo da Diabetes nos ACeS, USF e UCSP, hospitais e Centro de Leitura de Retinografias. Em 2011 foram realizadas retinografias, no âmbito do diagnóstico sistemático da retinopatia diabética. Quadro 72 - Diagnóstico (rastreio) sistemático e tratamento da retinopatia diabética na Região Centro Resultados ANO Total rastreios Doentes que necessitam tratamento Doentes que não necessitam de tratamento ,60% ,40% ,32% ,68% ,06% ,94% Quadro 73 - Indicadores assistenciais (consultas) nos centros de saúde Metas 2012 Proporção de utentes em programa de diabetes 5,0% 4,5% 5,1% 6,0% % de diabéticos corretamente vigiados 29,2% 29,2% 29,6% 30,0% % de diabéticos controlados 24,5% 20,5% 21,6% 25,0% Nº de novos casos diabetes em programa no ano % diabéticos com rastreio de retinopatia diabética 24,5% 18,4% 19,1% 25,0% % diabéticos com referenciação para oftalmologia 7,8% 8,5% 10,0% % diabéticos com rastreio de nefropatias 1,0% 0,6% 1,0% 1,0% % diabéticos com complicações da doença 0,9% 0,6% 1,0% 1,0% Fonte: BD SAM / SAMESTATbi; 2011 Notas: Diabéticos controlados: diabéticos que na última consulta, têm um registo de HbA1C igual ou < 6,5 Diabéticos corretamente vigiados: média dos valores de HbA1C registados no último ano igual < 6,5 Diabéticos com rastreio de retinopatia diabética: diabéticos com avaliação oftalmológica (ficha de diabetes) Referenciação ou Consulta = Sim. Diabéticos com complicações da doença: diabéticos com sinalização em Patologias Associadas na Ficha da Diabetes. Articulação com as unidades prestadoras de cuidados de saúde Em todos os ACeS, USF, UCSP e hospitais, as respetivas direções designaram um profissional ou equipa de profissionais responsáveis para funcionarem como interlocutores em matérias relacionadas com o Programa de Prevenção e Controlo da Diabetes. Cabe, igualmente, a estes profissionais assegurar a implementação local do programa (detecção de carência e necessidades, levantamento da situação e dos 90

102 recursos, adaptação e definição das estratégias locais e acompanhamento da respectiva implementação). Realizaram-se várias reuniões de trabalho com os responsáveis dos ACeS (diretores executivos ou seus representantes). 2. Programa de prevenção da doença oncológica A ARS Centro tem vindo a valorizar significativamente a prevenção da doença oncológica nos seus vários níveis de actuação. Em cuidados de saúde primários, são sobremaneira importantes as actuações em prevenção primária e secundária. Têm sido desenvolvidos programas e projectos de prevenção primária e de promoção da saúde sobre factores de risco e factores condicionantes da doença oncológica: Sendo a Alimentação um dos principais factores condicionantes da oncogénese, foram durante 2011 continuados e potenciados programas e projectos de intervenção comunitária importantes nesta área - Projecto pão.come (redução do sal adicionado ao pão); - Projectosopa.come (redução do sal adicionado à sopa); - Programa de Prevenção e Controlo da Obesidade (prevenção do excesso de peso e obesidade das crianças, em articulação com as estruturas regionais do Ministério da Educação; - Projeto oleovitaede monitorização dos compostos polares presentes nos óleos de fritura Foi também valorizado o Programa Regional de Prevenção do Tabagismo (sensibilização para os malefícios do tabagismo activo e passivo, em articulação com o Programa de Promoção da Saúde em Meio Escolar, e implementação de consultas de desabituação tabágica em Cuidados de saúde primários). Foi alargada a intervenção do Programa Regional para a Redução dos Problemas Ligados ao Álcool (priorização dos estabelecimentos pré-escolares e escolas como settings de prevenção do abuso e dependência alcoólicas em articulação com as estruturas regionais do Ministério da Educação); No Programa Regional de Vacinação, foi aumentada a taxa de cobertura da vacina contra a infecção pelo papilomavírus, incluída no PNV. Foi dada continuidade ao Programa de Prevenção do Cancro da Pele (programa sazonal, de iniciativa local, que abrange os centros de saúde da orla costeira de região centro). 91

103 De forma transversal, o Programa Regional de Capacitação e Literacia em Saúde tem contribuído para a capacitação e literacia em saúde da população de forma significativa na promoção de estilos de vida saudáveis. Estes programas assentam no âmbito comunitário e inter-sectorial de intervenção. Dentre os organismos e entidades envolvidos em parcerias temos, designadamente, a Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC), a Direcção de Educação do Centro, o Instituto da Droga e Toxicodependência (IDT), as estruturas regionais do Ministério do Ambiente e do Ordenamento do Território e entidades da sociedade civil. Relativamente à prevenção secundária, foi dada continuidade aos três programas de rastreio oncológico, promovendo-se o alargamento faseado do rastreio do cancro do cólon e recto, e desenvolvidas inúmeras actividades de informação e formação para settings específicos e para a população alvo: Programa de rastreio do cancro da mama (RCM) O rastreio do cancro da mama decorre na ARS Centro desde É um rastreio de base populacional, que atingiu 100% de cobertura geográfica da Região em A população alvo na área geodemográfica actual da ARS Centro na volta é estimada em mulheres entre 45 e 69 anos. A Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC) O é parceira da ARSC na realização deste rastreio, sendo responsável pela sua implementação. O convite personalizado (bienal) à participação foi instituído em 2003, e a a digitalização da mamografia, feita em Os casos radiologicamente positivos são submetidas a consulta de aferição centralizada (cirurgia, imagiologia, patologia e psicologia), e os casos considerados positivos são encaminhados para os 3 Hospitais de referência para o rastreio. Resultados : Mulheres convidadas (96,3%) Mulheres rastreadas Taxa de participação 72% Taxa de cobertura 66,5% Discrepância inter-leitores em dupla ocultação ( na última volta) 6,2% Nº de aferições na última volta (Tx Mamomgrafia +) ( 3,3%) 92

104 Nº de aferições positivas na última volta 785 (12,2% das aferidas ou 4,0 por mil mulheres rastreadas) É apresentado em anexo a análise da participação, cobertura e aferição segundo os Agrupamentos dos Centros de Saúde e Unidades Locais de Saúde (anexo I) Os resultados finais relativos a só estarão disponíveis em 2013 dado que a maioria das mulheres ainda estão em tratamento, pelo que se apresentam os resultados obtidos nas voltas anteriores: Taxa de detecção tumoral (1990 a 2009) Total 2,8 (Novas 3,8 ; Repetidas 1,9 ) Valor preditivo positivo da mamografia (1990 a 2009) Total 10,5% Valor preditivo positivo da aferição (1990 a 2009) Total 59,1% Valor preditivo positivo da biopsia (2009) Total 84,8% Até 2009, 82,9% dos tumores detectados eram invasivos (17,1% in situ). Das mulheres submetidas a cirurgia (98%), 36% realizaram cirurgia conservadora e as restantes mastectomia. Em 79% dos cancros detectados no programa de rastreio, não havia invasão ganglionar. 93

105 Programa de rastreio do cancro do colo do útero (RCCU) O rastreio do cancro do colo do útero (RCCU) na Região Centro iniciou-se de forma estruturada em 1990, com coordenação do Instituto Português de Oncologia de Coimbra (IPOC). Até 1997 foram englobados 65 centros de saúde. A partir de 2005, com a coordenação do programa dependente da Comissão Oncológica Regional (COR) da ARS Centro, o programa alargou-se à totalidade dos centros de saúde da região em Estão envolvidos 2 laboratórios de citopatologia e uma rede de referenciação com 10 Unidades de Patologia Cervical. A taxa de incidência na região subiu inicialmente, devido à procura activa, de 19,6 por 100 mil até 28,4 por 100 mil em 1995, iniciando uma queda progressiva desde essa data, situando-se em 18,2 por mil em 2009 (última edição do Registo Oncológico Regional). De referir que, relativamente aos carcinomas invasivos, a região com 9 casos por 100 mil mulheres apresenta valores idênticos aos mais baixos encontrados nos países da CE. Gráfico 24 - Incidência Padronizada por Cancro do Colo do Útero colo total invasivos in situ 30,0 28,0 25,0 20,0 15,0 10,0 5,0 15,9 12,2 22,4 18,8 12,5 10,0 9,7 9,1 19,6 17,8 13,1 11,2 6,6 6,4 21,2 12,4 8,8 18,7 11,1 7,6 16,7 9,7 7,0 18,1 10,3 7,8 14,3 14,4 8,4 9,0 5,9 5,4 14,0 8,1 5,9 18,3 16,7 16,8 9,4 8,9 8,5 7,3 9,4 8,3 0,

106 A mortalidade por cancro do colo do útero tem vindo a diminuir, de 3,1 por 100 mil em 1996 até 2,2 em Em 2009 ocorreram na região 44 óbitos por esta doença. A incidência de cancro invasivo reduziu-se drasticamente nas últimas duas décadas. Antes do inicio do rastreio menos de 20% dos cancros eram detectados no estádio I e II, sendo mais de 50% detectados em estadios avançados (III e IV), actualmente a situação inverteu-se, sendo detectados mais de 90% dos casos nos estadios I e II. Desde 2005 a cobertura populacional tem vindo a subir. Foram rastreadas mulheres em 2004 (65 centros de saúde participantes), em 2005 (82 centros de saúde) e em 2006 (cobertura de todos os 109 centros de saúde da região em Junho), em 2007, em Em 2009, com a alteração da estrutura das ARS, a região Centro viu reduzida a população alvo em cerca de 26%, pelo que o nº de mulheres rastreadas foi de ,em 2009 e de em 2010 a que corresponde uma taxa de cobertura de 57%.. Em 2011 participaram no rastreio mulheres na região, a que corresponde uma taxa de cobertura de 58% da população elegível estimada. A última volta 2009 a 2011: Realizaram o rastreio na última volta mulheres, o que em 3 anos representa uma taxa de cobertura de 57%. Diagnosticaram-se e trataram-se 26 cancros do colo correspondendo a uma taxa de incidência de 0,13 Diagnosticaram-se 871 lesões de alto grau a que corresponde uma incidência de 3,6. A percentagem de citologias insatisfatórias foi menor que 1%, significativamente inferiores à de outros programas. Mais de 90% dos cancros diagnosticados correspondem a mulheres que foram rastreadas na primeira fase. 95

107 ACES/ULS Programa de rastreio do cancro do colo do útero (triénio ) Populaçãoelegível estimada Citologias 2009 Citologias 2010 Citologias ascus LSIL HSIL Carcinoma BAIXO VOUGA I B. VOUGA II B. VOUGA III COVA BEIRA ULS CAST. BRANCO PINHAL INT. NORTE I B. MONDEGO III BAIXO MONDEGO I BAIXO MONDEGO II ULS GUARDA PINHAL INT NORTE II PINHAL LITORAL I PINHAL LITORAL II DÃO LAFÕES III D. LAFÕES II Dão Lafões I REGIÃO CENTRO Pode ser consultada em anexo a cobertura e diagnóstico citológico por centro de saúde e por ACeS/ULS (anexo II). 96

108 Programa de rastreio do cancro do cólon e recto (RCCR) Em Portugal, o carcinoma do cólon e do recto (CCR) representa a primeira causa de morte por cancro, mortes em 2009 (10 óbitos por dia) dos quais 692 na Região Centro. Verifica-se um aumento consistente entre nós desde o início da década de 80, a uma taxa média anual superior a 4%. O CCR é uma neoplasia maligna susceptível de ser prevenida. Com efeito, cerca de 90% destes tumores têm a sua origem em pólipos adenomatosos benignos, os quais crescem e se desenvolvem no cólon durante 10 a 20 anos até se tornarem malignos, podendo a identificação e remoção atempada destes adenomas prevenir o CCR e, decorrentemente, reduzir a sua incidência. Além disso o CCR possui uma fase pré-clínica relativamente longa, no decurso da qual o tumor pode ser detectado num estádio precoce e curável. De acordo com dados do Centers for Disease Control and Prevention (CDC) comprovados pelas estatísticas de saúde de países com programas de rastreio iniciados nos anos 80-90, uma em cada três mortes poderia ser evitada se os indivíduos com mais de 50 anos fossem vigiados com regularidade, uma vez que mais de 90% dos CCR ocorrem depois daquela idade. As recomendações do International Agency for Research on Cancer (IARC)/European Colorectal Cancer Network (ECRCN), vão no sentido da realização de rastreios de base populacional, utilizando a pesquisa de sangue oculto nas fezes (PSOF) complementada com colonoscopia total nos casos positivos. Esta a metodologia adoptada no programa piloto deste rastreio na Região Centro, iniciado em Abril O programa está no terreno em 34 centros de saúde correspondendo a 8 ACeS tendo grande parte da estrutura montada no terreno - projecto com manual, participação das equipas de medicina familiar, laboratório de saúde pública, gastrenterologia (IPOC, HS Teotónio e desde Dezembro de 2011 no H. Santo André) e anatomia patológica (FMUC). Os módulos de cirurgia e de monitorização do programa, (epidemiologia, estatística e informática), estão em fase de implementação.. Resultados dos primeiros 2 anos de programa: Selecionados dos ficheiros de medicina familiar para o rastreio utentes, tendo apresentado critérios de exclusão 532 (1,8%) Convidados 33% da população alvo utentes 75% dos convidados (16290) acorreram à consulta 97

109 83,4% dos utentes a quem foi atribuído um teste participou efectivamente no rastreio (63% dos utentes convidados) 1,5% dos testes foram inconclusivos 3,9% dos testes tiveram resultado positivo 88% dos testes positivos resultaram em CT de rastreio Em 67% das colonoscopias foi detectada patologia (adenomas pré-malignos em 33% das CT e cancro ou DAG em 12%) 9 em cada mil participantes no rastreio apresentaram adenomas vilosos ou serreados 1,6 em cada mil participantes no rastreio apresentaram displasias de alto grau Em cada mil participantes diagnosticaram-se 1,1 cancros do cólon e recto. População alvo População Selecionada com motivos de exclusão Primeiras Consultas testes analisados Testes positivos % (%) taxa cobertura (%) taxa Participação (%) taxa Adesão Pinhal Interior Norte I , Arganil , Góis 501 Lousã , Miranda do Corvo 1736 Oliveira do Hospital , Pampilhosa , Tábua , Vila Nova de Poiares 874 Pinhal Interior Norte II , Alvaiazere , Ansião , Castanheira de Pera , Figueiró dos Vinhos , Pedrogão Grande 444 Penela , Pinhal Litoral I , Pombal , Dão Lafões I , Viseu , Dão Lafões II , Aguiar da Beira , Castro Daire , Oliveira de Frades , S. Pedro do Sul , Sátão , Vila Nova de Paiva , Vouzela , Dão lafões III , Carregal do Sal , Mangualde , Nelas ,0 Santa Comba Dão , Tondela ,0 USF (mod. B) B Mondego I , Total ,

110 Prevê-se a conclusão do piloto de rastreio na região no final de Progressivamente prevê-se o alargamento do rastreio a toda a região. 3. Programa de cuidados continuados integrados (RNCCI) A Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI) foi criada através do Decreto-Lei nº 101/2006 de 6 de Junho. A sua implementação desde 2006 tem vindo a ser realizada de uma forma sustentada e baseada na integralidade, globalidade, interdisciplinaridade, intersetorialidade (sectores social e da saúde), inserção na comunidade, harmonia, qualidade e continuidade assistencial, garantindo o princípio da autonomia e desenvolvendo a participação da família, fomentando a permanência das pessoas no seu domicílio e assente na metodologia do trabalho por objetivos. 99

111 1. Capacidade instalada Desde a experiência piloto em Novembro de 2006, a RNCCI na Região de Saúde do Centro contratualizou um total de camas até ao final do ano de 2011, com maior predominância de camas nas tipologias de longa duração (48%) e média duração (36%), ou seja, as tipologias com possibilidade de internamentos mais prolongados. Comparativamente ao ano transato, verificou-se um acréscimo do número de camas em 13% (181 camas) Gráfico 25 - Nº camas da RNCCI na Região de Saúde do Centro (2011) UC UMDR ULDM UP Legenda: UC: Unidades de Convalescença UMDR: Unidades de Média Duração e Reabilitação ULDM: Unidades de Longa Duração e Manutenção UCP: Unidades de Cuidados Paliativos Tendo em consideração a meta estabelecida para 2011 (contratualização de um total de camas), a execução foi de 84%. Na tipologia de convalescença, entraram em funcionamento em 17/05/ camas do Centro de Medicina de Reabilitação Rovisco Pais, que têm a particularidade de serem destinadas exclusivamente a doentes com AVC e Ortotraumatologia. Relativamente às outras tipologias, em que não foi possível atingir as metas previstas para 2011, os motivos estão relacionados essencialmente com atrasos na finalização das obras do Modelar - concretamente na angariação do alvará de utilização passado pelas câmaras municipais (e que assenta nas vistorias feitas por diversas entidades) - e nas dificuldades financeiras que o nosso país atravessa. Quadro 74 - Nº camas previstas vs nº camas existentes (2011) Tipologia Camas propostas 2011 Camas efectivas 2011 Variação UC % UMDR % ULDM % UCP % 100

112 Total % 2. Doentes atendidos No decurso do ano de 2011, nas unidades de cuidados continuados integrados da região Centro e equipas de cuidados continuados integrados (ECCI), foram prestados cuidados a doentes, tendo sido admitidos novos doentes. Quadro 75 - Doentes admitidos e atendidos na RNCCI na Região de Saúde do Centro (2011) Tipologia Doentes admitidos Doentes atendidos ECCI UC UMDR ULDM UP Total O número de doentes em tratamento na tipologia de convalescença e média duração, que focam a sua atividade essencialmente em programas de reabilitação, representam, no conjunto, 59% do total de doentes, contrastando a rotatividade de doentes nestas tipologias com a tipologia de longa duração detentora de 48% do total de camas da região e com apenas 32% dos doentes tratados. Gráfico 26 - Percentagem de doentes atendidos no âmbito da RNCCI, por tipologia, Região de Saúde do Centro (2011) UCP 5% ECCI Legenda: 10% UC: Unidades de Convalescença ULDM 27% UMDR 35% UC 23% UMDR: Unidades de Média Duração e Reabilitação ULDM: Unidades de Longa Duração e Manutenção UCP: Unidades de Cuidados Paliativos ECCI: Equipas de Cuidados Continuados Integrados 3. Proveniência dos doentes referenciados De todo o inter-relacionamento das equipas que integram a RNCCI, nomeadamente ECR, ECL, EGA, especialidades de internamento hospitalar, e centros de saúde, 101

113 resultou a referenciação de doentes na Região Centro, em 2011, sendo que as instituições hospitalares superam os centros de saúde neste âmbito. Assim, no ano de 2011, 59% do total de doentes foram referenciados por hospitais e apenas 41% pelos cuidados de saúde primários. Esta relação é exatamente igual à verificada no ano transato. Quadro 76 - Proveniência dos doentes referenciados no âmbito da RNCCI, Região de Saúde do Centro (2011) Centro de Saúde Hospital Total Tipologia Valor % Valor % Valor % ECCI 234 4% 85 1% 319 5% UC 202 3% % % UCP 135 2% 330 6% 465 8% UMDR % % % ULDM % 519 9% % Total % % % A análise do anterior permite-nos concluir que 39% dos doentes foram referenciados para unidades de média duração e reabilitação, 26% para unidades de convalescença, 22% para unidades de longa duração e manutenção e 8% para unidades de cuidados paliativos. A referenciação para equipas de apoio domiciliário representa apenas 5%. 4. Utilização da capacidade instalada No ano de 2011 a taxa de ocupação das unidades que integram a RNCCI da Região Centro foi de 90%, nomeadamente 89% na convalescença, 93% na média duração, 96% na longa duração e 83% em cuidados paliativos. Gráfico 27 - Taxa de ocupação nas unidades da RNCCI, Região de Saúde do Centro (2011) 100% Valor médio: 90% 80% 60% 40% 89% 93% 96% 83% 20% 0% UC UMDR ULDM UCP A taxa de ocupação das ECCI não foi tida em consideração para o cálculo deste indicador, uma vez que a plataforma informática de apoio à RNCCI considera um 102

114 conjunto de entidades prestadoras não operacionais. No entanto, se analisarmos a taxa de ocupação das ECCI separadamente, verificamos que fica muito aquém da desejada, pois, em média, foi de 30%. Este valor explica-se porque estamos a ter em conta todas as ECCI identificadas na plataforma da RNCCI, que não estão devidamente atualizadas. Durante este ano foi feito um esforço de atualizar toda a informação, pelo que esperamos em 2012 ter dados mais rigorosos. 5. Altas Durante o ano 2011 foi dada alta das unidades e ECCI a doentes, tendo sido em 62% dos casos pelo facto de terem sido atingidos os objetivos estabelecidos no plano individual de intervenção. Exceto nas unidades de cuidados paliativos, este foi o motivo mais prevalente em todas as tipologias. É de notar que 13% das altas representaram a transferência para outra tipologia e/ou unidade, havendo uma continuidade do percurso dos doentes na RNCCI. Quadro 77 - Motivos de alta dos doentes internados na RNCCI, Região de Saúde do Centro (2011) Motivo da alta UC UMDR ULDM UCP ECCI Total Atingidos objectivos 78% 55% 58% 61% 61% 62% Transferência para outra tipologia 2% 18% 14% 13% 13% 13% A pedido do doente 3% 7% 9% 5% 5% 6% Transferência por proximidade 1% 3% 7% 2% 2% 3% Outras 16% 17% 12% 19% 19% 16% Total 100% 100% 100% 100% 100% 100% No que diz respeito ao destino dos doentes após a alta, verifica-se que 44% regressam ao seu domicílio, mas ainda necessitando de suporte, quer seja de apoio domiciliário, apoio familiar, etc. Apenas 14% dos doentes regressam aos domicílios totalmente autónomos. Quadro 78 - Destino após alta dos doentes internados na RNCCI, Região de Saúde do Centro (2011) Destino após alta UC UMDR ULDM UCP ECCI Total % Domicílio com suporte % Domicílio sem suporte % Lar com acordo da Segurança Social % Outra Resposta da Rede % Resposta ou Equipamento Social % Outras % Total Geral % 103

115 6. Prorrogações A prorrogação do prazo de internamento só é necessária para as tipologias de convalescença e de média duração e reabilitação. Em 2011 foi solicitada prorrogação do prazo de internamento para 36% dos doentes internados, ou seja, foram pedidas prorrogações, sendo 97% consideradas justificáveis pela ECR. Em média, foram concedidos mais 36 dias de internamento ao período de tempo aconselhado. Quadro 79 - N.º de prorrogações pedidas e autorizadas nas unidades de internamento da RNCCI, Região de Saúde do Centro (2011) Prorrogações UC UMDR Total N.º Pedidos % Aprovadas 98% 97% 97% N.º Médio de dias concedidos 22 Dias 48 Dias 36 Dias % Prorrogações / doentes atendidos 41% 32% 36% 7. Execução financeira A execução financeira da RNCCI na Região de Saúde do Centro no ano de 2011 acresce a um valor de ,33 (mais 18% relativamente ao ano anterior). Duas parcelas constituem esta despesa: a prestação de cuidados de saúde e apoio social levado a cabo pelas unidades contratadas e o financiamento para a construção de novas unidades ou apetrechamento técnico das já existentes (através do Programa Modelar 1.ª e 2.ª fases). A primeira parcela representa 78% da execução financeira e a segunda parcela 22%. 8. Divulgação da RNCCI No ano 2011 a ECR Centro foi responsável pela organização do 5º Encontro Nacional da RNCCI, sob o tema Olhares Cruzados sobre os Cuidados Continuados Integrados em Portugal. Este evento foi realizado no dia 4 de novembro de 2011 no Auditório dos Hospitais da Universidade de Coimbra/Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra EPE e estiveram presentes mais de 600 participantes, oriundos de diversos pontos do País. 104

116 4. Programa de prevenção e controlo de doenças transmissíveis Sistemas de vigilância das doenças transmissíveis Sistema de Alerta e Resposta Apropriada Em 2011, na Região Centro foram declarados apenas 2 casos esporádicos de doença meningocócica pelo Sistema de Alerta e Resposta Apropriada (SARA). Os casos ocorreram em julho e em fevereiro, respetivamente no ACeS do Pinhal Litoral II (Quadro 79). Quadro 80 - Doenças declaradas por concelho, tipo de doença e data, na Região de Saúde do Centro (2011) DOENÇA SEXO IDADE DATA Meningococémia M 2 Anos 10 julho Meningite Meningocócica F 63 Anos 12 fevereiro Pelo sistema de vigilância das Doenças de Declaração obrigatória foram declarados 8 casos esporádicos de meningite meningocócica e 2 casos de infecção meningocócica, para o mesmo ano de 2011, o que denota o mau funcionamento do SARA. A transcendência da doença meningocócica prende-se mais com a gravidade potencial da doença e suas consequências do que com o número de casos. Não têm sido detetados casos agrupados ou surtos de doença meningocócica por razões desconhecidas. Sabe-se que a probabilidade da sua ocorrência é maior perante estirpes importadas para as quais a população não apresenta memória imunológica. Invoca-se a importância da quimioprofilaxia dos contatantes na prevenção da eclosão de casos agrupados, pois sabe-se que a sua prescrição é regra dos médicos envolvidos no controlo e vigilância da doença meningocócica; no entanto esta hipótese carece de confirmação. Doenças de Declaração Obrigatória (DDO) A DGS publica anualmente os resultados consolidados do sistema de vigilância das doenças de declaração obrigatória (DDO). A última publicação encontrada no site 105

117 refere-se aos dados históricos de 2004 a Nesta série de 5 anos a proporção dos casos declarados pela Região Centro, em relação ao total de casos residentes no país, variou entre os 20% (1040/5259) em 2005 e os 13% (438/3500) em A tuberculose de declaração obrigatória (TBDO) foi sempre a doença mais declarada nesta série temporal, quer no país, quer na região, seguida à distância, independentemente da ordem, de outras salmoneloses, febre escaronodular e parotidite epidémica. Na região, em 2011, a TBDO continua a ser a ser a doença mais declarada, com 49 % do total de doenças de declaração obrigatória, mostrando, no entanto, um decréscimo de 1,3 pontos percentuais em relação a Foram declaradas, 194 TBDO em 2011 o que corresponde a uma taxa de incidência de 11,17 %oooo residentes, contra 9,47 em 2010 e 9,07 em Assim, de 2009 a 2011, observa-se uma tendência crescente, embora moderada, da taxa de incidência da TBDO na região. Estes valores podem estar afetados quer pela variação dos denominadores, calculados por estimativa, quer pela reconfiguração da região (âmbito jurisdicional territorial) pelo que importa olhar para os números absolutos que, também eles, mostram a mesma tendência - ou seja mais 32 casos entre 2009 e Tendo em consideração que o sistema de vigilância das DDO não incluí todas as formas de tuberculose é normal que o número de doenças declaradas neste sistema seja inferior ao número declarado para o SVIG-TB. Esta diferença vem diminuindo de 2009 a 2011 pelo que o SVIG-TB mostra uma diminuição da incidência da doença, quer em taxas quer em números absolutos, enquanto o sistema de vigilância das DDO mostra um crescimento. Esta aproximação de valores pode dever-se à maior notificação de tuberculoses de declaração obrigatória. A leitura dos resultados apenas pelo sistema de vigilância das DDO dá uma falsa noção de aumento da incidência. A seguir à tuberculose, as 4 doenças mais declaradas - com percentagens iguais ou superiores a 5% do total de doenças declaradas em são, por ordem decrescente: febre escaro-nodular, brucelose, sífilis precoce e outras salmoneloses. A febre escaro-nodular foi a segunda doença mais declarada de 2009 a 2011, mas as outras salmoneloses, perderam o terceiro lugar que mantinham em 2009 e em Doenças de Declaração Obrigatória 2004/2008, Direcção de Serviços de Epidemiologia e Estatísticas de Saúde, Divisão de Epidemiologia, Direcção-Geral da Saúde, Lisboa,

118 para a brucelose em O aumento do número de casos de brucelose deveu-se a um surto de 29 casos e 2 pequenos clusters de 3 casos cada. A sífilis precoce mostra valores absolutos crescentes respectivamente de 11, 15 e 21 casos, o que poderá dever-se a um aumento real ou a um aumento da frequência da declaração. Já a sífilis congénita passa de 0 casos em 2009 para 2 em 2010 e 2 em 2011 (Quadro 80). Quadro 81 - Doenças de Declaração Obrigatória, em números absolutos e em proporções, na Região de Saúde do Centro (2009 a 2011) DOENÇAS DE DECLARAÇÃO OBRIGATÓRIA Nº % Taxa a Nº % Taxa b Nº % Taxa c Todas as tuberculoses (A15 a A19) ,38 9, ,15 9, ,87 11,17 Tuberculose respiratoria (A15 e A16) ,01 8, ,77 9, ,84 10,48 Tuberculose respiratoria (A15) ,64 8, ,51 8, ,83 10,02 Febre escaro nodular 63 17,26 3, ,35 2, ,35 3,05 Outras salmoneloses 25 6,85 1, ,04 0, ,79 1,09 Parotidite epidemica 21 5,75 1, ,75 0, ,27 0,75 Tosse convulsa 16 4,38 0,90 1 0,30 0,06 5 1,26 0,29 Hepatite aguda C 13 3,56 0,73 5 1,48 0,28 3 0,76 0,17 Febres Tifoide e paratifoide 12 3,29 0,67 7 2,08 0,39 1 0,25 0,06 Sifilis precoce 11 3,01 0, ,45 0, ,29 1,21 Hepatite aguda B 8 2,19 0,45 6 1,78 0,34 8 2,02 0,46 Leptospirose 7 1,92 0,39 6 1,78 0,34 2 0,50 0,12 Hepatite aguda A 6 1,64 0,34 1 0,30 0,06 0 0,00 0,00 Tuberculose respiratória (A16) 5 1,36 0, ,26 0,62 8 2,02 0,46 Brucelose 4 1,10 0,22 7 2,08 0, ,08 2,30 Febre Q 4 1,10 0,22 6 1,78 0,34 3 0,76 0,17 Meningite meningococica 4 1,10 0,22 6 2,08 0,39 8 2,02 0,46 Tuberculose miliar (A19) 4 1,10 0,22 6 1,78 0,34 3 0,76 0,17 Leishmaníase visceral 3 0,82 0,17 2 0,59 0,11 1 0,25 0,06 Doença dos legionarios 2 0,55 0,11 6 1,78 0,34 8 2,02 0,46 Malaria 2 0,55 0,11 6 1,78 0,34 6 1,51 0,35 Rubeola 1 0,27 0,06 1 0,30 0,06 3 0,76 0,17 Sarampo 1 0,27 0,06 7 2,08 0,39 0 0,00 0,00 Tuberculose do sistema nervoso (A17) 1 0,27 0,06 2 0,59 0,11 9 2,27 0,52 Sifilis congénita 0 0,00 0,00 2 0,59 0,11 2 0,50 0,12 Infecção meningocócica 0 0,00 0,00 1 0,30 0,06 2 0,50 0,12 Doença de Creutzfeldt Jacob 0 0,00 0,00 1 0,30 0,06 1 0,25 0,06 Doença de Hansen 0 0,00 0,00 1 0,30 0,06 1 0,25 0,06 Tétano 0 0,00 0,00 1 0,30 0,06 0 0,00 0,00 Infecção gonocócica 0 0,00 0,00 2 0,59 0,11 2 0,50 0,12 Outras Hepatites Virais Agudas 1 0,25 0,06 Total ,0 20, ,0 18, ,0 22,85 a Taxa por residentes. Estimativas do INE para o final de 2009 ( ) b Taxa por residentes. Estimativas do INE para o final de 2010 ( ) c Taxa por residentes. Dados provisórios do INE Censos 2011 ( ) 107

119 Relativamente à tuberculose, a nova divisão, por ACeS e ULS, mostra um padrão visual semelhante ao de 2010, no qual se destacam os ACeS da Cova da Beira (CB) com uma taxa de incidência de 27,31 e os ACeS do Baixo Vouga 3 (BV3) e Baixo Vouga 2 (BV2),respetivamente com taxas de incidência de 25,82 e de 20,59 %oooo residentes. Figura 3 Taxa de incidência de tuberculose de declaração obrigatória na Região de Saúde do Centro por residentes, por ACeS e ULS (2011) Tuberculose de declaração obrigatória Região Centro 2011 Taxa 1/ Fonte:Sistema Nacional de Vigilância das Doenças de Declaração Obrigatória (dados preliminares); INE, Censos de 2011 (dados provisórios) O número de casos de tuberculose respiratória (A15+A16) representa 94% (182/194) do número de total de casos de tuberculose de declaração obrigatória. O número total (194) de casos de tuberculose de declaração obrigatória declarados em 2011 é superior em 11 ao número de novos casos declarados no SVIGTB o que não é expectável já que para este sistema são declarados todos os casos de tuberculose e não apenas os de declaração obrigatória. Esta discrepância necessita de investigação que só o acesso aos dados de identificação individual dos doentes em ambos os sistemas pode permitir. Foram declarados 6 óbitos por tuberculose; 5 correspondem a tuberculose respiratória com confirmação laboratorial (A15) e um corresponde a meningite tuberculose (A17); todos eram do sexo masculino com uma idade mediana de 80 anos, compreendidas entre os 41 e os 91 anos. 108

120 Foram declarados 10 casos esporádicos de doença meningocócica que incluem os casos de meningococémia e de meningite meningocócica declarados pelo SARA; 6 doentes eram do sexo masculino e 4 do sexo feminino e tinham uma idade mediana de 7 anos, compreendida entre os 2 e os 52 anos. Não há registo de óbitos. Investigação de surtos Os serviços operativos de saúde pública da ARSC (Departamento de Saúde Pública e Planeamento e unidades de saúde pública dos respetivos ACeS) procederam à investigação de dois surtos ocorridos no seu âmbito territorial: surto de gastroenterites do Palheirão (concelho de Cantanhede) e surto de brucelose em Vila Nova do Touro (concelho de Vila Nova de Paiva). Em ambas as situações, foram empreendidas medidas de prevenção e controlo e elaborado o competente relatório epidemiológico. Programa Nacional de Vacinação (PNV) O Programa Nacional de Vacinação (PNV) inclui as vacinas contra as seguintes doenças: tuberculose (BCG); hepatite B (VHB); difteria, tétano e tosse convulsa (DTP e Td); poliomielite (VIP); doença invasiva por Haemophilus influenzae do serotipo b (Hib); sarampo, parotidite epidémica e rubéola (VASPR); doença invasiva por Neisseria meningitidis do serogrupo C (MenC); infeções por vírus do papiloma humano (HPV). As atividades desenvolvidas em 2011 aos diferentes níveis (regional, ACeS/ULS e local/unidades funcionais) permitiram alcançar resultados que só foram possíveis com a sensibilização e o envolvimento continuado de todos os profissionais de saúde que trabalham nesta área. Com a finalidade de proporcionar à população da Região Centro serviços de melhor qualidade no âmbito da vacinação, tem vindo a ser implementado o projeto Excelência na vacinação. Este projeto tem por finalidade proporcionar, à população da Região Centro serviços de qualidade na área da vacinação, utiliza normas de procedimento, materiais e avaliação comuns, de forma a permitir adoptar as necessárias medidas corretoras. 109

121 Quadro 82 Atividades desenvolvidas e Indicadores ATIVIDADES Monitorização e avaliação das taxas de cobertura vacinal coortes de nascidos no ano da avaliação, 1, 2, 7, 13, 14, 15, 16,17,18, 25 e 65 anos de idade Monitorização e avaliação das taxas de cobertura vacinal coortes de raparigas de 17 e 18 anos abrangidas pela campanha de vacinação contra as infecções por vírus do papiloma humano (vacina HPV) Monitorização e avaliação das taxas de cobertura vacinal indicadores de desempenho contratualização - coortes de nascidos no ano da avaliação, 2, 7 e 14 anos de idade Monitorização e avaliação das taxas de cobertura vacinal vacinação VASPR número de susceptíveis - coortes de nascidos no ano da avaliação, 2, 3 e 4 anos de idade Determinação do número de doses administradas e registadas no módulo de vacinação do SINUS Determinação de taxas de cobertura vacinal relativa à Gripe Sazonal 2010/2011 Elaboração do plano de actividades programa de Vacinação da Região Centro ( ) COMENTÁRIOS Foram realizadas 2 avaliações: final do 1.º semestre (unidade de saúde, ACES, ULS e região); final do ano (unidade de saúde, ACES, ULS e região) Foram realizadas 2 avaliações: final do 1.º semestre (unidade de saúde, ACES, ULS e região); final do ano (unidade de saúde, ACES, ULS e região) Foram realizadas 2 avaliações: final do 1.º semestre (unidade de saúde, ACES, ULS e região); final do ano (unidade de saúde, ACES, ULS e região) Foram realizadas 2 avaliações: final do 1.º semestre (unidade de saúde, ACES, ULS e região); final do ano (unidade de saúde, ACES, ULS e região) Realizada avaliação: final do ano (unidade de saúde, ACES, ULS e região) Aplicação de suportes de informação relativos a: profissionais de saúde ACES, ULS e hospitais; idosos e população em geral; instituições de apoio social e/ou privada de saúde Elaborado o plano de actividades anual tendo em vista a sua integração no plano de actividades da ARSC Elaboração do relatório de actividades programa de Vacinação da Região Centro (2011) Divulgação de informação relativa ao PNV Reuniões com os responsáveis do Programa de Vacinação (ACES e ULS) Elaborado o relatório anual tendo em vista a sua integração no relatório de actividades da ARSC Foram divulgadas informações de apoio à implementação do PNV (apoio técnico associado a rede de frio, administração de vacinas, ) Foram realizadas2 reuniões ao longo do ano de 2011 Reunião com Conselho Consultivo de Vacinação Foi realizada 1 reunião ao longo do ano de 2011 Reuniões do Grupo Coordenador Regional Foram realizadas reuniões semanais 110

122 Continuação ACTIVIDADES COMENTÁRIOS Apoio técnico na área da vacinação a dúvidas e questões levantadas por profissionais das unidades de saúde e utentes da Região. Reuniões com os responsáveis regionais e nacionais do Programa de Vacinação Participação no workshop PNV divulgação de Boas Práticas (organização: DGS. Lisboa, 13 e 14 de Dezembro 2011) Participação na apresentação do novo PNV 2012 Análise e resposta às dúvidas e questões que foram colocadas por profissionais e utentes da Região. Foram realizadas2 reuniões ao longo do ano de 2011 Presença do grupo Regional no Workshop e divulgação do mesmo aos responsáveis do Programa de Vacinação (ACES e ULS) Divulgação do mesmo aos responsáveis do Programa de Vacinação (ACES e ULS) Foram momentos marcantes para o Programa de Vacinação Regional em 2011 o processo de reorganização em curso dos serviços de saúde (criação de novas unidades funcionais e colaboração com os responsáveis e interlocutores do programa), a campanha de vacinação contra as infeções por vírus do papiloma humano (vacina HPV) dirigida às raparigas de 17 anos de idade, a disponibilização de vacina Fluarix gratuitamente para determinados grupos alvo (registo FluarixSNS), a continuidade na implementação do PNV e a preparação para o novo PNV COBERTURA VACINAL (PNV) Destaque para a evolução positiva das coberturas vacinais, que de um modo geral aumentou em todas as coortes. As metas regionais foram atingidas em todas as coortes em avaliação. A única exceção diz respeito à vacina HPV nas raparigas de 13 anos de idade pelo que e sem prejuízo desta situação poder ter estado relacionada com a diminuição da oferta da vacina verificada nos primeiros meses do ano - devem ser mantidos todos os esforços para continuar a aumentar a cobertura vacinal contra as infeções por vírus do papiloma humano. 111

123 VASPR II VHB III/VHB Td HPV III (raparigas) HPV III (raparigas) HPV III (raparigas) VASPR II VIP VHB III Td Td Td BCG VHB I BCG DTPa III/DTPa Hib III/Hib VIP III/VIP VHB III/VHB MenC II/MenC DTPa IV/DTPa Hib IV/Hib VASPR I MenC III/MenC DTPa V/DTPa VIP IV/VIP VASPR II HPV I HPV III Quadro 83 Cobertura Vacinal (Vacinas do PNV) -coortes de nascidos no ano da avaliação, 1, 2, 7 e 13 anos de idade Nascidos ano de avaliação 1 ano de idade 2 anos de idade 7 anos de idade Raparigas com 13 anos de idade Avaliação 2009 (%) Avaliação 2010 (%) Avaliação 2011(%) Quadro 84 - Cobertura Vacinal (Vacinas do PNV) -coortes de nascidos de 14, 15, 16, 18, 25 e 65 anos de idade 14 anos de idade 15 anos de idade 16 anos de idade 18 anos de idade 25 anos de idade 65 anos de idade Avaliação 2009 (%) Avaliação 2010 (%) Avaliação 2011 (%) CAMPANHA DE VACINAÇÃO CONTRA AS INFEÇÕES POR VÍRUS DO PAPILOMA HUMANO Durante o ano de 2011, foi dada continuidade à campanha de vacinação contra as infeções pelo HPV dirigida às raparigas de 17 anos. Para a 1.ª dose foi atingida a cobertura de 89%, tendo diminuído para 68% com as 3 doses da vacina - situação que, conforme previamente referido, poderá ter estado relacionada com a diminuição da oferta da vacina verificada nos primeiros meses do ano. 112

124 ort e 200 ort e 200 ort e 200 Coorte 2009 Coorte 2004 Coorte 1997 HPV I HPV III HPV III HPV III Quadro 85 - Cobertura Vacinal (Vacinas do PNV) Campanha de Vacinação contra infeções por Vírus do Papiloma Humano - coortes de raparigas de 17, 18 e menos de 19 anos de idade Raparigas com 17 anos de idade Raparigas com 18 anos de idade Raparigas com menos de 19 anos de idade Avaliação 2009 (%) Avaliação 2010 (%) Avaliação 2011 (%) Para as raparigas que entraram na campanha em 2009 e 2010 (18 e menos de 19 anos de idade), já foram atingidas as coberturas de 88% e 89%, respetivamente. CONTRATUALIZAÇÃO No ano de 2011, manteve-se incluída a avaliação dos indicadores de desempenho contratualização. No que diz respeito ao conjunto de todos ACeS e ULS, atingiram-se as seguintes coberturas: Quadro 86 Contratualização - PNV cumprido aos 2, 7 E 14 ANOS Avaliação 2010 (%) Avaliação 2011 (%) VACINAÇÃO VASPR I No ano de 2011, foi também incluída a avaliação de utentes em cada coorte que cumpriram, para a vacina contra o sarampo, parotidite epidémica e rubéola, a 1.ª dose da vacina, respetivamente aos 16,17, 18, 19, 20, 21, 22, 23 e 24 meses de idade. Quadro 87 VASPR I Crianças Vacinadas por idade (meses)no 2.º ano de vida Idade (meses) 16 meses(%) meses(%) meses(%) meses(%) meses(%) meses(%) meses(%) meses(%) meses(%)

125 BCG* VHB* Td VIP Hib VASPR DTPaHib DTPaVIP DTPaHib VIP DTPa MenC HPV** TOTAL Para a coorte de 2009 foi atingida a imunidade de grupo aos 18 meses, havendo ainda aos 24 meses de idade, 304 crianças não vacinadas (susceptiveis). Para a coorte de 2008 foi atingida a imunidade de grupo aos 19 meses, havendo ainda aos 24 meses de idade, 382 crianças não vacinadas (susceptiveis). Para a coorte de 2007 foi atingida a imunidade de grupo aos 19 meses, havendo ainda aos 24 meses de idade, 397 crianças não vacinadas (susceptiveis). INOCULAÇÕES DE VACINAS DO PROGRAMA NACIONAL DE VACINAÇÃO Quadro 88 Mapa de inoculações da Região de Saúde do Centro (2011) Total de doses por vacina Vacinas Região Centro Fonte: SIARS * Haverá subnotificação referente às vacinas BCG e VHB, em virtude do não registo no SINUS de vacinas administradas em algumas maternidades (n.º de vacinados com BCG e nascidos em ); ** Este n.º inclui o registo das 2048vacinas HPV Cervarix (vacina HPV que não integra o PNV) No ano de 2011, foram administradas e registadas no SINUS Vacinação vacinas na Região Centro. VACINAÇÃO CONTRA A GRIPE SAZONAL 2010/2011 Com a disponibilização da vacina Fluarix gratuitamente para determinados grupos alvo (registo FluarixSNS), a avaliação da vacinação contra a gripe sazonal contemplou os profissionais de saúde, os lares de idosos (residentes e profissionais) e as unidades e equipas da rede de cuidados continuados integrados (RNCCI). Em relação aos profissionais de saúde, e com exceção dos hospitais, houve uma diminuição da cobertura vacinal, devendo ser mantidas estratégias promotoras duma maior adesão à vacinação antigripal, em particular no grupo dos médicos, administrativos, auxiliares e outros técnicos. 114

126 ACES ULS Hospitais ACES ULS Hospitais ACES ULS Hospitais Quadro 89 Vacinação contra a gripe sazonal ( ) - Profissionais de saúde Médicos Profissionais de saúde Enfermeiros Administrativos, Auxiliares, Outros técnicos Avaliação 2010/2011 (%) Em relação aos lares verificou-se a necessidade de melhorar a cobertura vacinal nos seus profissionais. Apesar da adesão registada, verificou-se que dos 317 lares abrangidos pela vacinação gratuita responderam ao questionário de avaliação 274 (86%). Das 89 instituições com fins lucrativos existentes, só responderam 54 (61%). Quadro 90 Vacinação contra a gripe sazonal ( ) Lares de idosos Lares respondentes Instituições abrangidos pela vacina gratuita Instituições lucrativas Total (nº) Vacinados (nº) % Total (nº) Vacinados (nº) % Residentes Trabalhadores Em relação à RNCCI, verificou-se que responderam 33 das 36 unidades existentes (92%), tendo a totalidade das 22 equipas de cuidados continuados integrados (ECCI) respondido à avaliação. Quadro 91 Vacinação contra a gripe sazonal ( ) - RNCCI Unidades respondentes Grupo Alvo Total (nº) Vacinados (nº) % Doentes internados Doentes em cuidados domiciliários Profissionais Unidades Profissionais ECCI

127 VIH/Sida A infeção VIH/sida é inquestionavelmente um problema de saúde pública à escala mundial. Portugal apresenta a terceira maior taxa de incidência de infecção VIH/sida da Europa, o que justifica que a intervenção nesta área seja objeto de um dos programas de saúde prioritários a nível nacional. A prevenção primária, rastreio precoce e tratamento adequado são as únicas estratégias comprovadamente eficazes para o combate desta infeção e tem fundamentado todas as intervenções nesta área da ARSC. Todas as atividades realizadas em 2011 pela ARSC foram desenvolvidas de acordo com as orientações da Coordenação Nacional para a Infeção VIH/Sida (CNSIDA) e as previstas no Plano Regional de Prevenção e Controlo da Infeção VIH/sida para Embora se tenha vindo a assistir em todo o mundo a uma diminuição dos óbitos e das novas infeções VIH/sida, na Região Centro, durante o ano de 2011 (até 30 de setembro) verificou-se um aumento de novos casos declarados (80 casos em 2011; 73 casos em 2010) e dos óbitos (17 óbitos em 2011; 11 óbitos em 2010), comparativamente ao período homólogo do ano passado. Foram notificados na Região Centro casos (acumulados), com 782 óbitos, sendo casos e 518 óbitos, respectivamente, na área geográfica abrangida pela ARSC. Aveiro é o distrito com o maior número de casos acumulados, totalizando 640 casos no que diz exclusivamente respeito, ao âmbito de jurisdição territorial da ARSC, e o distrito da Guarda, a menor, com 130 casos notificados. Quadro 92 - Casos Acumulados e Óbitos por Infecção VIH/ Área Geográfica da ARSC, por Distrito Distritos Casos Óbitos % Óbitos Aveiro ,0% Castelo Branco ,9% Coimbra ,0% Guarda ,7% Leiria ,8% Viseu ,1% TOTAL ,3% Fonte: DDI-URVE do INSA Casos notificados até 30/09/2011; ARSC 116

128 A Região Centro (área de influência da ARSC) apresenta uma taxa de 4,02 novos casos declarados de Infeção VIH/sida por 100 mil habitantes, em 2011, sendo Aveiro o distrito com a maior taxa de novos casos (6,39 por 100 mil habitantes) e Guarda a menor (0). Gráfico 28 taxa de novos casos de infetados notificados durante o ano de 2011, por distrito (2011) 7 6 6,4 6, ,0 3,5 3,0 2,0 1 0 Aveiro Leiria R. Centro Viseu Coimbra C. Branco Guarda 0,0 Fonte: DDI-URVE do INSA Casos notificados até 30/09/2011; ARSC A tuberculose (TB), doença indicadora de sida, continua a ser a infeção oportunista mais frequente (33,6%), tendo sido identificados 191 casos de tuberculose em 2011, na população da área geográfica da ARSC, sendo 185 novos casos. As infeções sexualmente transmissíveis (IST), indicadores indiretos da infecção VIH, subiram em 2011 (34 notificadas) comparativamente ao ano anterior (30), sendo 21 casos de sífilis, 8 de hepatite B, 3 de hepatite C e 2 de infeção gonorreica. A maior parte (52,6%) dos casos notificados são portadores assintomáticos (PA) - em todos os distritos da área geográfica da ARSC, com exceção da Guarda, onde predominam os casos em fase de Sida (45,4%). Provavelmente tal justifica o fato da Guarda ser o distrito com a maior percentagem de óbitos, relativamente aos casos declarados (27,7%). A transmissão heterossexual é a principal via de transmissão (50,3%) em todos os distritos, excepto em Castelo Branco onde a infeção predomina nos utilizadores de drogas injetáveis (45,5%). A transmissão vertical ocorreu em 32 casos acumulados na região Centro, tendo 2 casos sido notificados em Os infetados são predominantemente do sexo masculino (75%), estão em idade fértil (80,7% entre os anos) e em 95,7% dos casos a infeção foi provocada pelo VIH1. 117

129 Atividades previstas e desenvolvidas em 2011 Atividades no âmbito da Comemoração do Dia Mundial da Sida, nomeadamente, workshops e rastreios do VIH pelos CAD, utilizando unidades móveis (em articulação com os ACeS, IPJ, ONG e escolas), bem como publicação de artigos no site da ARSC e na comunicação social; Distribuição de material informativo e preventivo (gel lubrificante, preservativos masculinos e femininos) fornecido pela CNSIDA em centros de aconselhamento e detecção (CAD) do VIH, centros de atendimento de jovens (CAJ), USF, UCSP e outras instituições públicas ou privadas; Atividades de formação sobre a infeção VIH/sida dinamizadas pela Equipa Regional, CAD, ACeS e ULS; Emissão de 13 pareceres técnicos referentes às candidaturas ao programa ADIS para 2012, referentes a 9 projetos regionais no âmbito da prevenção, 1 no âmbito da formação e 3 no âmbito do apoio psicossocial; Realizados atendimentos nos CAD durante o ano de 2011, com aconselhamento pré-teste e rastreios do VIH com testes rápidos (sempre com aconselhamento pós-teste), anónima e gratuitamente e referenciação hospitalar dos casos positivos, pelos cinco CAD da Região Centro (Aveiro, Castelo Branco, Coimbra, Leiria e Viseu). Quadro 93 - Testes de Rastreio do VIH Realizados pelos CAD da Região Centro em 2011 CAD Testes de Rastreio do VIH CAD de Aveiro 292 CAD de C. Branco 358 CAD de Coimbra CAD de Leiria 377 CAD Viseu 348 TOTAL Fonte: ARSC /CAD A taxa de seropositivos para o VIH nos utentes dos CAD, durante o ano de 2011, foi de 9,5 por mil rastreados (23 positivos) - muito superior à taxa de novos casos de infecção VIH/sida verificada na população em geral - e subiu comparativamente à verificada nos CAD em 2010 (5,2 por mil rastreios em 2010). 118

130 O CAD de Aveiro teve a maior taxa de seropositivos para o VIH (17,1 por rastreados) e foi igual a zero no CAD de Castelo Branco. Gráfico 29 Taxa de Seropositivos para o VIH por CAD da ARSC por rastreados (2011) Aveiro 17,1 Coimbra 10,4 Leiria 13,3 Viseu 5,7 C. Branco 0 Fonte: ARSC/CAD Quadro 94 - Indicadores de execução Metas para 2011 Atingidas Propostas em 2011* para Nº casos e óbitos por infeção VIH/sida, identificados, durante o ano - 80 Casos - 17 Óbitos A identificar 2- % Doentes com tuberculose sujeitos a rastreio de VIH pelos CDP 73,50% 60% 3- % Doentes com tuberculose diagnosticada, sujeitos a rastreio de VIH pelos CDP, através de testes rápidos 25,40% 25% 4- % CDP que utilizam testes rápidos de rastreio do VIH 60% 50% 5- Nº casos positivos para o VIH identificados pelos CDP, ano 6 # A identificar 6 - % Casos VIH positivos encaminhados/referenciados para hospital, pelos CDP 0% 99% 7- % ACeS/ULS que desenvolvem projetos de Saúde Escolar em parceria com escolas do Ensino Básico e Secundário, nesta área 56% 75% 8- Nº testes de pesquisa de AC-VIH efectuados pelos hospitais, ano A identificar 9- Nº testes de pesquisa de AC-VIH efectuados pelos ACeS/ULS Dado não disponível A identificar 10- % ACeS/ULS que utilizam testes rápidos de rastreio do VIH 56% 70% 11- Nº casos VIH positivos detectados pelos ACeS/ULS, por ano 5 A identificar 12-% Encaminhamentos de casos VIH positivos efectuados pelos ACeS/ULS 100% 99% 13- % Notificações de infeções por VIH/sida efectuados pelos ACeS/ULS 80% 99% 14- % Equipas de tratamento do Instituto da Droga e Toxicodependência do Centro, com o Programa Klotho implementado 100% 100% 15- % CAD que efetuaram> 200 testes rápidos de pesquisa do VIH, por semestre 40% 100% 16- Nº casos VIH positivos detectados pelos CAD 23 A identificar 17- % Testes confirmatórios efetuados pelos CAD, após teste de rastreio do VIH reativos 95,70% 100% 18- % Atendimentos/rastreios efectuados pelos CAD a trabalhadores e/ou utilizadores de sexo pago/ migrantes/hsh 25,30% 20% 19- % Maternidades públicas que possuem testes rápidos de rastreio do VIH Dado não disponível 100% 20- % Hospitais que possuem testes rápidos de rastreio do VIH no serviço de urgência 18,20% 100% * - Referente aos dados do INSA, até 30/09/2011e aos dados enviados pelos hospitais, ACeS, CAD e CDP # SVIG 119

131 Previsão para 2012 Para 2012, prevê-se a continuidade do Programa de Prevenção e Controlo da Infecção VIH/sida com as novas orientações da Direção-Geral da Saúde (DGS), que passou a coordenar o Programa Nacional para a Infecção VIH/sida a nível nacional - após a extinção do Alto Comissariado para a Saúde e, consequentemente, do Coordenador Nacional para a Infeção VIH/sida. Com a publicação da norma da DGS nº 058/2011, de 28/11/2011, que se encontra em fase de audição e teste de aplicabilidade até 30 de abril de 2012, prevê-se uma maior uniformização de critérios na realização de rastreios do VIH bem como no registo dos seus indicadores. Controlo da Infeção nas Unidades de Saúde A infeção associada aos cuidados de saúde (IACS) é uma infeção adquirida pelos doentes em consequência dos cuidados e procedimentos de saúde prestados podendo, também, afetar os profissionais de saúde durante o exercício da sua atividade. Desta forma, é importante assegurar a comunicação e a articulação efetiva entre os diversos níveis de cuidados de saúde, tendo em vista controlar este problema de saúde pública mediante a redução do risco de infeção cruzada. A IACS não sendo um problema novo, assume uma importância cada vez maior em Portugal e no mundo. À medida que a esperança de vida aumenta e que dispomos de tecnologias cada vez mais avançadas e invasivas, aumenta o risco de infeção associada. Estudos internacionais revelam que cerca de um terço das infecções adquiridas no decurso de prestação de cuidados de saúde são evitáveis. A OMS reconhece que as IACS são uma causa importante de morbimortalidade, afetando a efetividade, a eficiência e a qualidade dos cuidados de saúde prestados e concorrendo para o consumo acrescido de recursos, quer hospitalares quer da comunidade. Pretende-se dar a conhecer as estratégias e metodologias delineadas no Plano de Atividades, bem como as atividades previstas e concretizadas, em concordância com o previamente definido para o ano de

132 Atividades programadas e concretizadas 1. Recomendações/orientações de boas práticas na utilização de antissépticos e desinfectantes nos CSP e UCCI: Seleção de produtos de utilização livre ou restrita na Região Centro. Esta atividade só foi parcialmente realizada, assim como a divulgação de recomendações/orientações sobre utilização de antissépticos e desinfetantes. 2. Campanha Nacional de Higiene das Mãos: Realizada a divulgação de suportes informativos de sensibilização para a higiene das mãos, nas unidades aderentes à Campanha Nacional de Higiene das Mãos (CHM); Divulgação da declaração de compromisso formal para a adesão à campanha da higienização das mãos nos CSP e UCCI; Formação aos coordenadores da CHM das unidades aderentes; Reuniões de acompanhamento da CHM, com os coordenadores da campanha nos CSP aderentes. 3. Formação: Realizou-se uma ação de formação, conjuntamente com o Gabinete de Formação da ARSC, com duração de dezoito horas, destinada aos elos de ligação das unidades de saúde ação frequentada por 20 formandos). Atividades programadas e não concretizadas Não foram realizadas as reuniões de acompanhamento, com as equipas de CCI em todos os ACeS da Região Centro, por constrangimentos diversos (humanos e materiais) não previstos. Recomendações As limitações e constrangimentos de vária ordem, já referidos, condicionaram, naturalmente, o nível de concretização das atividades propostas. Não obstante, consideramos terem sido cumpridas as atribuições constantes na Circular Normativa nº 24 DSQC/DSC de 17/12/2007, tendo em vista a obtenção de reais e efetivos ganhos em saúde na Região Centro no âmbito do controlo da infeção associada aos cuidados da saúde. 121

133 Programa de prevenção e luta contra a tuberculose A tuberculose (TB) é a segunda causa de morte por doenças infeciosas em todo o mundo -seguindo-se à Sida. Quase um terço da população mundial está infetado com o Mycobacterium tuberculosis e, consequentemente, em risco de desenvolver a doença. Apesar dos progressos recentes, e não obstante ser evitável e curável, esta doença continua a ser um importante problema de saúde pública em todos os países do mundo, na medida em que está fortemente associada à pobreza e à infeção VIH/SIDA A co-infeção com o vírus da imunodeficiência humana (VIH) aumenta significativamente o risco de vir a desenvolver TB, duplicando o número de casos e de mortes. Simultaneamente a multirresistência, que se deve a medidas de tratamento inadequado, representa um problema crescente e muito preocupante, ameaçando minar anos de progresso no controlo da tuberculose, já que o tratamento exige medicação diferente e mais onerosa. O Programa de Luta contra a Tuberculose, publicado no Diário da República, nº 218 em 20 de Setembro de 1995, é coordenado e avaliado pela DGS, em colaboração com a Comissão Nacional de Luta contra a Tuberculose, e tem como finalidade a redução sustentada do impacte da tuberculose na saúde da comunidade traduzida pela diminuição anual da taxa de incidência, mediante o aumento da taxa de deteção de novos casos de tuberculose bacilífera e da melhoria do sucesso terapêutico. Assim, novas abordagens no diagnóstico da TB, associadas a sistemas de saúde aperfeiçoados e a uma maior informação da população, com paralelo investimento na estratégia DOTS (Toma de Observação Direta) e nos testes IGRA são decisivas na deteção e tratamento precoces desta doença que deve ser encarada como uma pandemia a controlar. Atividades desenvolvidas Reuniões parcelares com coordenadores das unidades funcionais. Análise dos ficheiros com respectivo feedback. Seleção e entrada em funcionamento dos locais de realização dos testes IGRA. 122

134 Quadro 95 - Casos Novos de Tuberculose na Região Centro por Distrito (2011) Distrito M F MF % Aveiro ,12 C. Branco ,09 Coimbra ,98 Guarda ,54 Leiria ,93 Viseu ,34 Total M- sexo masculino F sexo feminino % - proporção do total de casos detetados (por distrito) Fonte: SVIG TB, 31 Janeiro de 2011 Em 2011 foram notificados 189 casos (dados preliminares) dos quais 6 correspondem a recidivas. Aveiro continua a ser o distrito com maior número de casos novos (53) seguido dos distritos de Coimbra, com 40 casos, e de Leiria (29 casos) Quadro 95. No que diz respeito ao número de casos por ACeS é o Baixo Vouga II, aquele que apresenta o maior número, seguido pelo ACeS do Pinhal Litoral II e pela ULS da Guarda (Quadro 96). Quadro 96 - Casos Novos de Tuberculose na Região Centro por ACeS/ULS(2011) ACES/ ULS Nº Taxa Baixo Mondego I 12 6,82 Baixo Mondego II 11 10,23 Baixo Mondego III 8 10,1 Baixo Vouga I 11 9,8 Baixo Vouga II 31 18,77 Baixo Vouga III 10 10,76 Cova da Beira 15 17,07 Dão Lafões I 6 6,04 Dão Lafões II 7 9,2 Dão Lafões III 4 4,33 Pinhal Interior Norte I 12 13,09 Pinhal Interior Norte II 3 7,56 Pinhal Litoral I 2 3,62 Pinhal Litoral II 24 11,67 ULS Guarda, EPE 20 13,5 ULS Castelo Branco, EPE 7 6,45 Total ,54 Fonte: SVIG TB, 31 Janeiro de 2011 A incidência de TB na Região Centro em 2011 foi de 10,54 %0000 (dados preliminares), decrescendo relativamente a 2010 (12,28 %0000) e mantendo assim a tendência decrescente que se tem verificado ao longo dos últimos 3 anos (Gráfico 29). 123

135 A incidência da tuberculose multirresistente tem vindo a diminuir, tendo sido objeto de notificação um único caso no distrito de Viseu. Continuam em tratamento os dois casos diagnosticados em 2010, com sucesso terapêutico. Gráfico 30 - Evolução da taxa de incidência da tuberculose na Região Centro (2009 a 2011) Fonte: SVIG TB, 31 Janeiro 2011 Figura 4 ARSC: Incidência TB por ACeS/ULS(2011) Fonte: SVIG TB 02 Fevereiro de 2011 Dos casos novos notificados em 2011, 179 (94,7%) foram detetados após sintomas e apenas 2 (1,1%) através do rastreio de contactos. O teste VIH foi realizado em 39,9 % dos casos novos diagnosticados e em 3,3 % a TB foi indicativa de SIDA.A toma observada direta regista-se em 48,6% dos doentes, havendo ainda uma percentagem de 11,5 % em que não houve registo desse indicador - pelo que se desconhece se encontram ou não em TOD (Quadro 96). Quadro 97 - Cobertura de TOD TOD Nº % Com TOD 89 48,6 SemTOD 73 39,9 Sem Registo 21 11,5 Total Fonte: SVIG TB 02 Fevereiro de

136 Dos casos novos notificados 94% (n=172) eram de nacionalidade portuguesa e apenas 6,0 % (n=11) foram diagnosticados em cidadãos estrangeiros (Quadro 97). Relativamente a estes últimos, predominam os naturais de Marrocos, Angola, Brasil e Guiné-Bissau - com 2 casos cada (Quadro 98). Quadro 98 - Casos novos de TB por nacionalidade (2011) Nº % Portugueses ,99 Estrangeiros 11 6,01 Total Fonte: SVIG TB 02 Fevereiro de 2011 Quadro 99 - Casos Novos de TB Notificados em 2011, por país de origem Nº % Portugal ,99 Marrocos 2 1,09 Angola 2 1,09 Brasil 2 1,09 Cabo Verde 1 0,55 Congo 1 0,55 França 1 0,55 Guiné Bissau 2 1,09 Total Fonte: SVIG TB 02 Fevereiro de 2011 Em 71 % dos doentes a localização principal da doença foi pulmonar e 29% apresentavam lesões a nível pulmonar e também noutros órgãos (Gráfico 33). Dos casos com lesões extrapulmonares predomina a tuberculose pleural e linfática. Gráfico 31 - Casos de tuberculose na Região por localização anatómica (2011) Total de casos notificados: 183 0; 0% 53; 29% 130; 71% Total Pulmonares Extra Pulmonar (Exclusiva) Desconhecida Fonte: SVIG TB 02 Fevereiro de

137 5. Programa de saúde materno-infantil e dos adolescentes Comissão Regional da Saúde da Mulher, Criança e Adolescente (CRSMCA) A publicação do Despacho nº 9872/2010 reforçou o papel de coordenador da Saúde Materna, Infantil e dos Adolescentes. Com este Despacho, a Comissão Regional da Saúde da Mulher, Criança e Adolescente (CRSMCA) ficou oficialmente responsabilizada pela coordenação da referenciação entre cuidados primários e hospitais que vinha exercendo, acrescentando-lhe a responsabilidade de desenvolver a coordenação das relações inter-hospitalares. Em dezembro de 2011, a CRSMCA foi reconduzida pelo Conselho Diretivo da ARS Centro. O trabalho iniciado em 2009, e desenvolvido em 2010/2011, teve como principais objetivos: Constituir de novo as unidades coordenadoras funcionais, adaptando-as à nova estrutura dos ACeS e iniciar o processo de coordenação; Garantir o acesso universal e com equidade nos vários circuitos assistenciais da Saúde da Mulher Criança e Adolescente: o Saúde Reprodutiva, o Infertilidade, o Saúde Materna, o Saúde Infantil, o Acção da saúde para crianças e jovens em risco, o SNIPI (Intervenção precoce) o Saúde dos adolescentes o Doença crónica Cuidados Continuados Promover a cooperação interprofissional e complementaridade interinstitucional; Desenvolver o processo da gestão do conhecimento e disseminação da informação entre os vários intervenientes; Desenvolver o processo de avaliação e formação. Estratégia: Foi dado cumprimento ao Despacho nº 9872/2010, mantendo a coordenação das unidades coordenadoras funcionais (UCF) e retificando as redes de referência nos 126

138 vários circuitos assistenciais - adaptando-a à nova reformulação dos cuidados primários e aos novos modelos de gestão hospitalar. Atividades desenvolvidas em 2010/2011 Depois da constituição das UCF nas vertentes 1 e 2 em toda a região Centro, foram realizadas reuniões com todas nas suas próprias sedes (Covilhã, Guarda, Figueira da Foz, Leiria, Aveiro, Viseu, Castelo Branco, Maternidade Bissaya Barreto/CHUC, Maternidade Daniel de Matos/CHUC), para avaliação do seu funcionamento, retificação das redes de referência entre serviços de Pediatria e serviços de Obstetrícia e unidades prestadoras dos cuidados de saúde primários (USF e UCSP) e definição de um Plano de Ação para revisão dos protocolos funcionais interinstitucionais e meios de circulação da informação clínica. Organização e realização do IV Plenário Regional das UCF, em 28 de janeiro de 2011(UCF que apresentaram o relatório de atividades de 2010 e o plano de ação para 2011). Todas as UCF estiveram presentes. Este Plenário contou com a presença de Sua Excelência a Ministra da Saúde, Dra Ana Jorge. Retificação das redes de referência materno-infantis referência da Saúde Materna e Infantil em toda a região. Constituição dos núcleos de apoio às crianças e jovens em risco (NACJR) em todos os ACeS, cumprindo o Despacho em epígrafe. Estruturação do Circuito Assistencial da Criança com Risco Biológico. Foram envolvidos os diretores de serviço de Pediatria da Região e os responsáveis do Hospital Pediátrico de Coimbra/CHUC. Foi efetuado um levantamento estrutural e elaborado um protocolo de avaliação que regulamenta as regras de cooperação e complementaridades entre os vários serviços. SNIPI: Criação das ELIS em toda a Região Centro. SAÚDE DOS ADOLESCENTES: Reuniões com todos os responsáveis dos Programas de Intervenção nos Adolescentes da ARS Centro perspetivando a estruturação do Circuito Assistencial dos Jovens. Realização do 1º Curso de Formação de prestadores em Medicina do Adolescente que decorreu de fevereiro a julho 2010 em Coimbra e elaboração de plano para estruturar a assistência aos adolescentes na Região. 127

139 Estruturação das referências das crianças/jovens com suspeita de consumos de substâncias ilícitas e da área da Pedopsiquiatria na Região. Início do 2º Curso de Formação de prestadores em Medicina dos Adolescentes em junho de 2011 Reunião com o Presidente do Centro de Estudos Perinatais da Região Centro visando agregar as sociedades científicas a colaborar com a CRSMCA no sentido de resolver algumas questões científicas: o Consenso sobre a avaliação e orientação do risco obstétrico o Análise das causas do aumento da prematuridade e baixo peso na Região. o Propor o reinício da auditoria dos óbitos perinatais e infantis na Região. Nomeação dos pediatras consultores e sua integração nas UCF. Reuniões com os responsáveis dos serviços de informática para garantir o acesso, a comunicação, monitorização e avaliação das consultas de referência. Elaboração de ponto de situação sobre o ALERT P1. Desenvolvidos esforços no sentida da informatização da Notícia de Nascimento e da Alta, acrescentando ao papel de sinalização das famílias de risco para a qual foi concebida, o papel de fonte de monitorização contínua da qualidade dos serviços prestados. Disponibilização de conteúdos no sítio da ARSC (em enquanto espaço de alojamento de informação e plataforma de comunicação e divulgação da atividade de cada UCF e UCF IH/materno-neonatal e pediátrica, bem como de informação relativamente a circuitos assistenciais e normas de orientação clínica Participação no Fórum de discussão do Plano Nacional de Saúde; Reunião com a Comissão Nacional para a Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente (CNSMCA) para apresentação do relatório de atividades e Plano de Ação para 2011; Colaboração na redação e elaboração do despacho nº 9872/2010; o Este despacho alargou o âmbito da CRSMCA para desenvolver as relações Interhospitalares. o Nesse sentido iniciaram-se em 2010/2011 as seguintes iniciativas: Reunião entre a CRSMCA e ARS para rectificar a composição da CRSMCA integrando um elemento do Conselho Diretivo da ARS; Programação de reunião com todos os diretores de serviço de Pediatria da Região para preparar a criação da UCF Inter-hospitalar Pediátrica; 128

140 Reunião com os representantes do Hospital Pediátrico/CHUC e serviços de Pediatria para discutir a necessidade de criação da UCF interhospitalar Pediátrica (novembro de 2010) e instalações do novo HPC; Reuniões para a constituição da UCF Inter-hospitalar Pediátrica; Reuniões para discussão sobre a constituição da UCF inter-hospitalar materno neonatal com os diretores de serviço de obstetrícia dos HAPD e dos HAP; Reunião com todos os 25 coordenadores das áreas diferenciadas pediátricas (AD) do HPC para estabelecer: vias de comunicação entre serviços de Pediatria Geral da Região e o HPC do CHUC, elaboração dos protocolos de referência em cada AD, atualização e divulgação das Normas de Orientação Clínica através do alojamento disponibilizado para o efeito pela ARSC (na sua página web) e proposta de, pelo menos, uma reunião anual entre todos os intervenientes regionais de cada área; Reuniões entre os diretores de Obstetrícia das duas maternidades de Coimbra (integradas no CHUC) e os diretores dos HAP da Região da sua área de referência; Constituição da UCF inter-hospitalar Pediátrica em ª Reunião Plenária em setembro de 2011 Constituição da UCF inter-hospitalar materno-neonatal incluindo os diretores de serviço das duas maternidades de Coimbra (CHUC) e todos os diretores de serviço de Obstetrícia e Pediatria da Região. Prioridades para as UCF em Retificar a composição de acordo com o Despacho nº 9872/2010; 2 Criar uma base de dados para facilitar a comunicação; 3 Nomear um ponto focal em cada ACeS/unidade de saúde para concretizar a divulgação e circulação da informação; 4 Desenvolvimento, pelos pediatras e obstetras consultores voluntários, de ações de comunicação/formação nas unidades de saúde/aces para divulgação de normas, consensos e auditorias clínicas; 5 Estabelecer as regras de referenciação entre as várias unidades de saúde e as consultas de referência nos hospitais, em conformidade com as orientações emanadas ou a emanar pela DGS; 129

141 6 Promover a uniformização de atitudes na vigilância de saúde materna e infantil através de cursos de atualização, divulgação/estabelecimento de consensos ou divulgação de informação pertinente no espaço da CRSMCA disponibilizado pela ARSC em 7 Promover o uso da Noticia de nascimento e Boletim de Saúde Infantil; 8 Promover a auditoria dos óbitos perinatais aproveitando-se do registo contínuo da base de dados da DGS. Comentário final Graças à atividade continuada da CRSMCA, reconhecida pelos sucessivos órgãos dirigentes (conselhos diretivos) da ARS Centro, e à dedicação dos profissionais de saúde nestes últimos 20 anos, a região Centro protagonizou e consolidou uma verdadeira integração entre cuidados regionais perinatais e pediátricos. Esta organização é considerada internacionalmente como exemplar, sendo suportada cientificamente como o modelo com maior efetividade e eficiência na prestação de cuidados. Os ganhos em saúde, a otimização dos recursos instalados, a consolidação das relações entre profissionais e inter-institucionais (barreira principal para a consolidação deste modelo) através da constituição e ação de todas as UCF entre os ACeS e hospitais e as UCF IH pediátricas e materno-neonatais, são fatores a atentar nas futuras decisões sobre a organização materno-infantil da Região. Consideramos que este modelo deverá ser estudado com maior exaustividade e, se se comprovarem os ganhos em efetividade e eficiência, será de replicar nas diferentes regiões do País. 130

142 6. Programa de prevenção do tabagismo O hábito tabágico é o principal fator de risco não só das doenças crónicas mas também é a primeira causa de morte evitável no mundo. Deste modo, o tabagismo é a maior pandemia de todos os tempos. Fumar é um hábito que faz parte dos costumes e de culturas na nossa sociedade. A nicotina é a substância aditiva responsável pela dependência. O papel central dos profissionais de saúde é essencial, para melhorar a qualidade de vida das populações, com intervenção direta nas comunidades comunidade escolar e na população em geral - visando diminuir o número de fumadores (essencialmente entre os jovens), assim como ajudar todos os fumadores que queiram deixar de fumar a abandonar este hábito e, desta forma, protegendo o fumador passivo. A intervenção direta em mulheres que pretendem engravidar ou nas grávidas fumadoras - com a finalidade de abandonarem o consumo de tabaco - é da maior relevância em Saúde Pública pelo impacte positivo sobre a saúde do feto e futuro recém-nascido. Os profissionais de saúde são os primeiros atores implicados nesta temática e só mediante uma intervenção conjunta se poderá diminuir a prevalência de fumadores, bem como também aumentar o número de ex-fumadores. Atividades desenvolvidas Os quadros seguintes resumem as consultas realizadas nosseguintes ACeS/ULS: Baixo Mondego I, Cova da Beira, Pinhal Interior Norte II, Pinhal Litoral I, Pinhal Litoral II, Dão Lafões II, Baixo Vouga I, Baixo Vouga II, ULS da Guarda e ULS Castelo Branco. Idades dos utentes Quadro 100 Consultas de cessação tabágica (2011) Nº de fumadores com 1ª consulta em Total fumadores inscritos Homens Mulheres TOTAL (H+M) 10 a 14 anos a 24 anos a 34 anos a 44 anos a 54 anos a 64 anos a 74 anos > 75 anos TOTAL

143 ACeS Quadro 101 Total de primeiras consultas (2011) Nº de fumadores com 1ª consulta em 2011 Total fumadores inscritos Homens Mulheres TOTAL (H+M) Baixo Vouga I Baixo Vouga II Baixo Mondego I Cova da Beira Pinhal Interior Norte II Pinhal Litoral I Pinhal Litoral II Dão Lafões II ULS Guarda ULS Castelo Branco Total ACES Quadro 102 Total de consultas seguintes (2011) Total de consultas seguintes * Total de consultas seguintes Homens Mulheres (H+M) Baixo Vouga II Baixo Mondego I Cova da Beira Pinhal Interior Norte II Pinhal Litoral I Pinhal Litoral II Dão Lafões II Total * Não estão incluídas as consultas seguintes do ACeS Baixo Vouga I, ULS da Guarda e de Castelo Branco. Quadro 103 Frequência dos utentes/caracterização dos utentes (2011) Frequência dos utentes * Homens Mulheres TOTAL 1 vez vezes vezes vezes vezes > 5 vezes TOTAL * Excluindo as consultas do ACeS Baixo Vouga I, ULS da Guarda e de Castelo. No quadro acima podemos concluir que 217 fumadores frequentaram a consulta uma única vez, sendo 130 no sexo masculino e 87 no sexo feminino. 132

144 Quadro 104 Numero total de consultas de cessação tabágica efetuadas (2005 a 2011) ACES TOTAL Baixo Vouga I 63 28* 91 Baixo Vouga II BAIXO Vouga III Baixo Mondego I Baixo Mondego II Baixo Mondego III Pinhal Interior Norte II Pinhal Litoral I Pinhal Litoral II Cova da Beira Dão Lafões II ULS Guarda EPE * 587 ULS Castelo Branco EPE 48* 48 Região Saúde Centro * * Não estão incluídas neste quadro o total de consultas seguintes dos ACeS Baixo Vouga I, ULS da Guarda e de Castelo Branco (só estão inseridas as primeiras consultas do ano). Quadro 105 Número total de fumadores que frequentaram a consulta (2004 a 2011) ACES TOTAL Baixo Vouga I Baixo Vouga II Baixo Vouga III Baixo Mondego I Baixo Mondego II Baixo Mondego III Pinhal Interior Norte II 8 8 Pinhal Litoral I Pinhal Litoral II Cova da Beira Dão Lafões II ULS Guarda EPE ULS C. Branco EPE Região Saúde Centro Relativamente a anos anteriores, verificou-se uma ligeira diminuição do número de primeiras consultas. 133

145 Quadro 106 número de centros de saúde com consultas de cessação tabágica (2011) ACES Nº centros de saúde com consulta Baixo Vouga I 4 Baixo Vouga II 4 Baixo Vouga III 1 Baixo Mondego I 2 Baixo Mondego II 2 Baixo Mondego III 1 Pinhal Interior Norte II 1 Pinhal Litoral I 1 Pinhal Litoral II 3 Cova da Beira 1 Dão Lafões II 2 ULS Guarda EPE 1 ULS C. Branco EPE 1 Baixo Vouga I 1 Baixo Vouga II 7 Baixo Vouga III 4 Região Saúde do Centro 36 Existem 36 consultas de cessação tabágica em funcionamento na Região de Saúde do Centro. Grupo de trabalho prevenção e cessação tabágica da ARSC Este grupo reúne-se periodicamente, sendo constituído pela responsável regional, pela co-responsável regional do Departamento de Saúde Pública e Planeamento, pelos interlocutores/responsáveis do tabagismo nos ACeS, assim como por presidentes de conselhos clínicos. Foram publicadas 2 newsletters, que se encontram disponíveis no site da ARSC (em Saúde Pública / Programas e projetos / Programa regional de prevenção do tabagismo ) e elaborados folhetos que foram distribuídos nos ACeS no Dia Mundial Sem Tabaco e no Dia Nacional do Não Fumador.De referir a publicação de artigo em jornais regionais e locais. A Coordenação Regional do Tabagismo participou nas reuniões do Grupo de Trabalho para a Implementação das Consultas de Cessação Tabágica da DGS, tendo participado no VIII Congresso no EMASH As instituições de saúde e o tabagismo e a Prevenção das recaídas. Outras intervenções na comunidade ACeS Pinhal Litoral II Ação de sensibilização a alunos da Escola 2º e 3º ciclos D. Dinis, onde participaram 60 alunos; 134

146 Ação de sensibilização no Colégio da Cruz da Areia - participaram 120 alunos e alguns professores; Sensibilização à população com a medição de CO e espirometria no Centro de Saúde Dr. Gorjão Henriques. ACeS Cova da Beira Realizaram-seatividadesde medição do monóxido de carbono e exibição de filmesna Escola Secundária e do 3º ciclo Quinta das Palmeiras aos alunos do ensino secundário. No Agrupamento de Escolas João Franco foi desenvolvida a atividade Coração Franco atividades físico-desportivas e a visita de stands informativos, assim como ações de sensibilização. A equipa de saúde da USCP do Tortosendo desenvolveu atividades de educação para a saúde às turmas do 7º ano e do PIEF, em que participaram 100 alunos. No Centro de Saúde do Fundão foi realizada uma sessão clínica sobre o tem DPOC e tabagismo. USCP Nortonde Matos Ação formativa Tabaco e a Saúde, na Escola Secundária do Vale das Flores dirigida a 100 professores; Sessão formativa Escola Livre de Tabaco com os seguintes temas: O tabaco e a saúde, O tabagismo e sua prevenção e Tabagismo na adolescência. Esta sessão decorreu no auditório do Conservatório de Atividades Musicais com a presença de alunos e professores da Escola Secundária e do Ensino Básico do Vale das Flores, tendo contado com a participação de 300 alunos; Sessão formativa dirigida a auxiliares de ação educativa Abordar o adolescente fumador, história do tabaco, as doenças do tabagismo e tabagismo e adolescência ; Sensibilização aos fumadores com o apoio do carro móvel da saúde 21, na Escola Secundária do Vale das Flores. Reflexão crítica O investimento por parte dos profissionais de saúde não foi o esperado, pois verificou-se uma redução do número de consultas. Esta situação deveu-se ao facto de muitos profissionais se terem aposentado, criando uma lacuna em recursos humanos. O défice na formação nesta área é outro dos factores que urge colmatar, por forma a garantir a efetividade deste programa de saúde pública. 135

147 7. Problemas ligados ao álcool Os Problemas Ligados ao Álcool (PLA) têm vindo a assumir uma gravidade crescente comprovada por estudos recentes que evidenciam um preocupante consumo global a nível mundial. Os maiores níveis de consumo correspondem taxas de mortalidade e morbilidade mais elevadas, acidentes nos locais de trabalho e sinistralidade rodoviária. Influenciam ainda outras situações, como o absentismo laboral, comportamentos sexuais de risco, gravidez na adolescência e violência. O conhecimento científico dos fatores de risco e suas consequências justifica que a política atual em relação aos problemas ligados ao álcool deva apontar para a necessidade de uma sensibilização ao nível da população, no sentido da redução do consumo global e dos consumos de risco, sem perder de vista a necessidade de intervenção específica junto de utentes com consumos nocivos e, ainda, junto dos dependentes alcoólicos. A identificação do consumidor de risco e nocivo em etapas precoces diminui o risco de complicações ligadas à saúde, possibilitando que as alterações comportamentais necessárias na abordagem e no tratamento sejam mais facilmente alcançadas e/ou mantidas. A rede de cuidados de saúde primários ocupa uma posição privilegiada em termos da intervenção quanto aos problemas relacionados com o consumo de bebidas alcoólicas no que respeita a detecção e primeira linha de intervenção. Nessa medida, a ARSC considera fundamental o papel das unidades funcionais dos seus ACeS (unidades de saúde pública, unidades prestadoras de cuidados diretos e personalizados e unidades de cuidados na comunidade, entre outras), na identificação de casos de abuso e dependência alcoólicas e na gestão, de base comunitária dos PLA. Tal pressupõe a articulação efetiva com outros setores da saúde e outros sistemas sociais, mediante o estabelecimento de parcerias. Atividades desenvolvidas Diagnóstico da situação regional no âmbito dos PLA e identificação das equipas de alcoologia a funcionar nos ACeS da área de influência da ARSC, assim como dos respetivos coordenadores, consultas e carga horária; 136

148 Nomeação dos responsáveis/interlocutores na área de alcoologia em cada um dos ACeS da área de influência da ARSC; Participação na organização de uma Rede de Referenciação de Alcoologia, baseada nas orientações do IDT Participação na elaboração do Manual da Abordagem do PLA nos CSP, preparado no âmbito do Projeto PHEPA, que se encontra traduzido e revisto para publicação conforme proposta apresentada pelo Núcleo e Comportamentos Aditivos, assim como manual de bolso simplificado; Definição, em colaboração com o Núcleo de Comportamentos Aditivos, dos conteúdos de duas brochuras para CSP - uma para utentes e outra para profissionais de saúde; Participação em reuniões com os parceiros envolvidos, quer a nível dos CSP, quer a nível da Unidade de Alcoologia, serviços de saúde mental e IDT; Participação no Fórum dos PLA, a nível nacional, com a presença do Coordenador do Programa. Avaliação Diversos constrangimentos de índole organizacional levaram a que não fosse possível atingir algumas das metas a que nos propusemos realizar durante o ano de 2011, que se passam a nomear: Reuniões com os interlocutores/responsáveis dos ACeS pelos PLA; Uniformização de indicadores de avaliação (foram propostos pela ACSS, às UCSP/USF, indicadores a contratualizar, nesta área); Articulação com todos os parceiros envolvidos, o que só será possível depois de incrementada a Rede de Referenciação Alcoológica; Formação de profissionais de saúde que permitam a criação de novas equipas de alcoologia. 137

149 8. Programa da Qualidade e Vigilância Alimentar As doenças infeciosas veiculadas pelos alimentos continuam a ser um grave problema de saúde pública. Apesar do número de notificações de toxinfeção alimentar coletiva ter vindo a decrescer nos últimos anos, tal facto poderá estar relacionado com o aumento do nível de segurança alimentar, não obstante poder dever-se a uma diminuição da notificação destas doenças. Partindo de uma análise documental fundamentada em estatísticas credíveis, foram priorizadas as doenças alimentares não transmissíveis. De acordo com a OMS, as doenças não transmissíveis transformaram-se na maior epidemia. Isto deveu-se em parte, à rápida mudança dos estilos de vida, traduzida por uma acentuada diminuição da atividade física, alterações da dieta e incremento do uso de tabaco. Dando continuidade ao proposto em anos anteriores, a atividade deste programa baseou-se em projetos, que têm como objetivo minorar a prevalência de algumas patologias de grande impacto na nossa população. 1.ª Estratégia Capacitação dos profissionais dos CSP (médicos e enfermeiros) na área da nutrição humana. Projeto Aguarela Alimentar Objetivo: contribuir para a prevenção e para a diminuição da prevalência da obesidade, diabetes, neoplasias e dislipidémias. Este projeto, com 7 anos de duração, tem vindo ao longo deste tempo a formar médicos e enfermeiros e outros profissionais de saúde que possam estar integrados em projetos de intervenção comunitária ou que, na sua prática diária, necessitem de obter um reforço de competências nesta área. Ano Cursos N.º formandos TOTAL

150 Partindo de uma lógica de multidisciplinaridade para um conhecimento mais profundo destas matérias, foram partilhados saberes entre diversas disciplinas como a nutrição, a psicologia, a psiquiatria e a gastronomia saudável. Dos quatro cursos programados para 2011, foram realizados três, tendo passado um para o ano de ª Estratégia Reforçar a organização/ harmonizar procedimentos dos serviços operativos de saúde pública, através da criação de instrumentos de trabalho, suportes de informação e metodologias organizacionais. Sistema Integrado de Gestão em Segurança Alimentar (SIG-SA) Objetivo: apoiar a organização interna dos serviços de saúde pública/área da qualidade alimentar, tendo em vista a melhoria da eficiência dos mesmos. De acordo com o proposto para o ano de 2011, foi disponibilizada a aplicação informática SIG-SA a todas as unidades de saúde pública (USP), através dos serviços de informática da ARSC. Foi administrada formação sobre a metodologia de utilização da referida aplicação a 50 profissionais, médicos, técnicos de saúde ambiental, nutricionistas e engenheiros, em 3 cursos, tendo sido cumprido o objetivo proposto para o ano de ª Estratégia Intervir em equipamentos que confecionem alimentos, tendo em vista a sensibilização dos manipuladores para as boas práticas e a vigilância de fatores considerados perniciosos para a saúde. ProjetoOleovitae Objetivo de saúde: contribuir para a diminuição de algumas neoplasias que têm como um dos fatores determinantes a ingestão de gorduras com altos teores de compostos polares e contribuir para a diminuição da obesidade, e das doenças cardio e cerebrovasculares. 139

151 Objetivos operacionais 1.º - Capacitar os manipuladores para a adequação das ementas a uma alimentação saudável, nomeadamente no que concerne à utilização das gorduras; 2.º - Diminuir a presença de compostos polares nos óleos de fritura da restauração colectiva e não coletiva. Tendo como base o diagnóstico realizado pelos serviços de saúde pública da ARSC, em que em avaliações de óleos de fritura, foram detetados 7% de compostos polares com valores acima do aceitável (24%) e 22% no limite máximo do aceitável (17%-24%), partimos para a 2.ª fase do projeto. Para a consecução desta segunda fase foram distribuídas 11 sondas de avaliação de compostos polares pelos ACeS da Região Centro. Foi feita uma abordagem de avaliação do projeto em duas reuniões que contaram com a presença dos coordenadores das USP e dos coordenadores do projeto a nível dos ACeS, tendo participado 37 profissionais. Uma das reuniões serviu, igualmente, para inteirar os responsáveis do projeto, do modo adequado de utilização, do equipamento distribuído. 4.ª Estratégia Criar interações/estabelecer parcerias, com as associações científicas, indústria alimentar, associações corporativistas, sociedade civil e os meios de comunicação, com a finalidade de: 1) melhorar conhecimentos; 2) melhorar procedimentos; 3) envolver vários parceiros com influência e capacidade de persuasão; 4) sensibilizar a sociedade para problemas de saúde onde a alimentação tem um papel fundamental; 5) difundir informações de uma forma mais abrangente. Minorsal.saude Minorsal.saude, parte integrante da estratégia acima referenciada, é presentemente o traço comum entre dois projetos implementados pela ARSC - o projetopão.come e o projetosopa.come - que visam a diminuição do sal na alimentação da população da Região Centro. Objetivo de saúde: contribuir para a diminuição da prevalência das doenças cardio e cérebro vasculares e neoplasias da nasofaringe/estômago. Projetopão.come Objectivo operacional: reduzir o sal de adição ao pão na Região Centro para valores de 0,8g/100g de pão. 140

152 Este projeto, operacionalizado pelas USP dos 14 ACeS e 2 ULS da Região de Saúde do Centro, encontra-se no seu 5º ano de implementação. O objetivo operacional do projeto desenhado em 2006, implicava o terminus da implementação do mesmo no ano de Constrangimentos decorrentes de falta de recursos humanos em alguns dos ACeS que integram a ARSC levaram ao não cumprimento dos objetivos estipulados inicialmente. No quadro abaixo encontram-se expressos por distrito o número de concelhos envolvidos no projeto pão.come da Região Centro. O projeto foi implementado ainda em mais oito concelhos que atualmente pertencem à ARS Norte e à ARSLVT, perfazendo 75 concelhos. Quadro 107 Projetopão.come DISTRITOS CONCELHOS CONCELHOS ENVOLVIDOS % Aveiro % Castelo Branco % Coimbra % Guarda % Leiria % Viseu % Região Centro % Gráfico 32 - Contributo percentual dos distritos nas taxas de cobertura regionais ,8 13,5 9,8 9,2 10,6 Aveiro C.Branco Coimbra Guarda Leiria Viseu Das mais de padarias aderentes ao pão.come, no ano de 2011 foram intervencionadas 630 a nível regional. Tendo em consideração o facto do projeto se encontrar em fases diferentes a nível regional, houve um distrito (Aveiro) que tendo concluído o processo de implementação em 2010 com grande êxito, tanto pelo número de padarias envolvidas como pelos valores médios de NaCl encontrados em 100g de pão, não fez avaliação analítica em 2011, iniciando a monitorização no ano de O referido no parágrafo anterior ocorreu em alguns concelhos de outros distritos. Assim, os valores apresentados na tabela que se segue não correspondem a uma diminuição da atividade do processo de monitorização, mas sim a uma racionalização da mesma, tendo em conta a evolução de todo o projeto. 141

153 Distritos Padarias intervencionadas 2011 Análises Médias distritais Aveiro C. Branco ,86 Coimbra ,02 Guarda ,88 Leiria ,89 Viseu ,82 Região Centro Sublinhamos o facto do valor legal de NaCl/100g de pão, conforme o estipulado no Decreto-Leinº 75/2009 de 12 de Agosto, ser de 1,4g, pelo que os resultados agora verificados apresentarem uma diferença expressiva, traduzindo o envolvimento e entusiasmo de todos os profissionais de Saúde Pública envolvidos, assim como a coragem da indústria da panificação e a sua vontade de participação nesta intervenção de promoção da saúde. Projetosopa.come Objetivo operacional: reduzir o sal de adição à sopa na Região Centro para valores de 0,2g/100g de sopa. Este projeto, com dois anos de duração, está ser desenvolvido de uma forma experimental apenas em dois distritos da região. Embora estivesse previsto o seu alargamento faseado a toda a Região Centro, tal objetivo não foi atingido devido a constrangimentos técnicos. Distritos Quadro Projetosopa.come 2010/2011 Concelhos envolvidos 142 Estabelecimentos envolvidos Análises realizadas Coimbra Guarda Região Centro Não obstante a prioridade neste projeto tenha sido dada à restauração coletiva, em 11 concelhos do distrito de Coimbra foi aplicado à restauração não coletiva, tendo sido avaliados 271 restaurantes. A avaliação dos teores de sal nas sopas não consta deste relatório de atividades, perspectivando-se a sua abordagem detalhada no relatório do projetosopa.come. Além da avaliação dos projetos atrás referenciada, que espelha o trabalho das USP, dos seis laboratórios da rede da ARSC e do PQVA, foi elaborado um conjunto de documentos estruturantes para os novos projetos a incluir no Plano de Atividades de 2012.

154 9. Programa de promoção da saúde em meio escolar Programa nacional de promoção da saúde oral (PNSO)/ contratualização O Programa Nacional de Promoção da Saúde Oral (PNPSO) corresponde a uma estratégia global de intervenção assente na promoção da saúde/prevenção primordial e prevenção primária e secundária da cárie dentária. A promoção da saúde e prevenção da doença são assegurados pelas equipas de saúde escolar com o suporte da intervenção curativa, operacionalizada essencialmente através da contratualização. A nível regional, aderiram ao PNSO 573 médicos (1/5 do total nacional de médicos aderentes), correspondentes a 783 locais de prestação de cuidados (de um total nacional de 4560 locais). O PNPSO inclui os seguintes 5 projetos: Saúde oral crianças e jovens (SOCJ) - permite prestar cuidados médicodentários às coortes dos 7, 10 e 13 anos (crianças escolarizadas) integradas em programa de saúde oral e que desenvolvem cárie dentária. Saúde oral em saúde infantil (SOSI) - destinado a crianças com idade até aos 6 anos que apresentam situações de cárie dentária de considerável gravidade, avaliadas pelo médico de família. Saúde oral na gravidez (SOG) - destinado a grávidas seguidas no SNS. Saúde oral nas pessoas idosas (SOPI) - destinados a beneficiários do complemento solidário para idosos. Saúde oral em utentes com VIH - destinados a utentes com o vírus VIH e portadores da SIDA. 143

155 Aderiram ao programa 573 prestadores de cuidados médico-dentários, distribuidos por toda a Região Centro, correspondendo a 783 locais de prestação de cuidados. Na Saúde Oral na Saúde Infantil foram abrangidas 4445 crianças com emissão de cheque dentista pelos médicos de família, tendo 63% das crianças utilizado esses cheques (taxa de utilização). Gráfico 33 - Saúde Oral na Saúde Infantil (SOSI) Taxa execução: 63% Cheques emitidos Cheques utilizados Na Saúde Oral Crianças e Jovens (coortes 7, 10 e 13 anos), foram abrangidas crianças com emissão do respetivo cheque dentista pelas equipas de saúde escolar, tendo 57% das crianças utilizado esses cheques. Gráfico 34 - Saúde Oral Crianças e Jovens (SOCJ) Taxa execução: 57% Cheques emitidos Cheques utilizados Gráfico 35 - Saúde Oral Crianças e Jovens avaliação por coortes dos 7, 10 e 13 anos Cheques emitidos Cheques utilizados anos 10 anos 13 anos 144

156 Também neste projecto foram abrangidas mais 5187 crianças por referenciações para consultas de saúde oral prestadas pelos higienistas orais dos centros de saúde, tendo 56% dessas crianças utilizado as respectivas referenciações. Gráfico 36 - Referenciação Higienista Oral Ref. Emitidas Taxa execução: 56% 2907 Ref. Utilizadas Na continuidade dasaúde Oral de Crianças e Jovens com idades intermédias surge o projecto SOCJi (idades intermédias), com 802 crianças abrangidas com emissão de cheque dentista pelos médicos de família, tendo 68% das crianças utilizado esses cheques. Gráfico 37 - Saúde Oral de Crianças e Jovens com idades intermédias (SOCJ) Taxa execução: 68% Cheques emitidos Cheques utilizados NaSaúde Oral na Gravidez foram abrangidas 5927 grávidas que frequentam o SNS com emissão de cheque dentista pelos médicos de família, tendo sido utilizados 59% desses cheques. Gráfico 38 - Saúde Oral na Gravidez (SOG) Taxa execução: 59% Cheques emitidos Cheques utilizados 145

157 NaSaúde Oral nas pessoas idosas foram abrangidos 985 idosos beneficiários do complemento solidário para idosos, com emissão de cheques dentistas pelos médicos de família, tendo sido utilizados 82% desses cheques. Gráfico 39 - Saúde Oral nas pessoas idosas (SOPI) Taxa execução: 82% Cheques emitidos Cheques utilizados No VIH/SIDA foram abrangidos 18 utentes portadores do vírus VIH com emissão de cheques dentistas pelos médicos de família, tendo sido utilizados 89% desses cheques. Gráfico 40 - Saúde Oral em utentes com VIH 18, , , , Cheques emitidos Taxa execução: 89% 16 Cheques utilizados Resumo: Assim, verificou-se que durante o ano de 2011 as taxas de execução aumentaram nos grupos etários mais jovens (SOSI, SOCJ, SOCJi) e diminuíram nos grupos dos adultos (SOG e SOPI). Estes dados foram obtidos diretamente da aplicação informática SISO, que monitoriza os 5 projetos. 146

158 Programa Nacional de Saúde Escolar O Programa Nacional de Saúde Escolar (PNSE) assenta na execução sistemática de um conjunto de atividades organizadas, que contemplam uma intervenção integrada em quatro áreas: a saúde individual e coletiva, a inclusão escolar, o ambiente e os estilos de vida. Para estas áreas de intervenção prioritárias foram definidos indicadores, que nos permitiram evidenciar mudanças numa realidade que se pretende modificar. Assim, a avaliação é feita anualmente e os dados recolhidos são transcritos para suportes de informação normalizados, preenchidos ao nível local, remetidos à ARSC e, por este instituto público, compilados, processados e analisados a fim se serem enviados à DGS. A intervenção da saúde em contexto escolar incide frequentemente sobre problemas multifatoriais, decorrentes de uma população-alvo muito heterogénea, com contextos e realidades muito variáveis. Os profissionais que trabalham em saúde escolar direcionam a sua intervenção dando resposta às necessidades, reais e sentidas, da comunidade educativa. A população-alvo do Programa de Saúde Escolar são alunos, professores, educadores de infância, auxiliar de ação educativo e pais constituindo aquilo a que genericamente se designa por Comunidade Educativa. Os projetos específicos nesta área são uma estratégia para combater, de forma participada, alguns dos problemas de saúde. Com a evolução e consolidação da reorganização dos cuidados de saúde primários apesar de alguns constrangimentos, ainda existentes, verifica-se que as equipas de saúde escolar se encontram numa fase de maior estabilidade com reflexos positivos nos indicadores do programa. Seja qual for a realidade vivenciada, torna-se cada vez mais necessário definir e sedimentar estratégias regionais de ação pertinentes neste domínio, com a cooperação de todos os parceiros internos e externos envolvidos, definindo metodologias de trabalho/articulação entre unidades e a afetação de recursos, tendo em vista melhorar os indicadores do PNSE. 147

159 Indicadores de produção e taxas de execução Quadro Monitorização dos indicadores de execução em saúde escolar (2011) INDICADOR META (%) Avaliação 1. Agrupamentos de centros de saúde que desenvolvem atividades no âmbito do PNSE Taxa de cobertura, por saúde escolar, a escolas do ensino pré-escolar Taxa de cobertura, por saúde escolar, a escolas do 1º ciclo do ensino básico Taxa de cobertura, por saúde escolar, a escolas do 2º e 3º ciclos do ensino básico e secundário Taxa de cobertura, por saúde escolar, a alunos do ensino pré-escolar Taxa de cobertura, por saúde escolar, a alunos do 1º ciclo do ensino básico Taxa de cobertura, por saúde escolar, a alunos do 2º ciclo do ensino básico Taxa de cobertura, por saúde escolar, a alunos do 3º ciclo do ensino básico Taxa de cobertura, por saúde escolar, a alunos do ensino secundário Taxa de cobertura, pelo Programa Básico de Saúde Oral, a alunos do ensino pré-escolar 11. Taxa de cobertura pelo, Programa Básico de Saúde Oral, a alunos do 1º ciclo do ensino básico 12. Taxa de cobertura, dos alunos com 6 anos, por exames globais de saúde (EGS) Taxa de cobertura vacinal dos alunos com 6 anos Taxa de cobertura, dos alunos com 13 anos, por EGS Taxa de cobertura vacinal dos alunos com 13 anos No ano letivo de 2010/2011 todos os ACeS/ULS da Região Centro desenvolveram atividades de saúde escolar. Verificou-se um aumento no número de escolas e de alunos abrangidos por atividades de saúde escolar. Assim 93% das escolas foram abrangidas, bem como 82% dos alunos do ensino pré-escolar, 88% dos alunos do 1º ciclo, 67% dos alunos do 2º ciclo, 64% dos alunos do 3º ciclo do ensino básico e 53% dos alunos do ensino secundário, tiveram oportunidade de participar nas ações desenvolvidas. Das 2105 crianças com necessidades de saúde especiais (NSE) detetadas no âmbito deste programa (nomeadamente casos de défice visual, auditivo, doença crónica ou outro), foi possível o encaminhamento de cerca de 93% destas crianças, tendo ficado tratadas ou em tratamento cerca de 75% das crianças encaminhadas. 148

160 Cerca de 44% das escolas têm Programa de Prevenção de Acidentes e foram monitorizados cerca de acidentes, dos quais em 89% dos casos houve recurso aos serviços de saúde para tratamento. As equipas de saúde escolar (SE) apoiaram/desenvolveram projetos específicos de promoção da saúde, abrangendo alunos de todos os graus de ensino em áreas diversas como: vida ativa saudável ( alunos), educação alimentar ( alunos), educação sexual ( alunos), relações interpessoais (6 761 alunos), cidadania (7 825 alunos), absentismo escolar (3 050 alunos), consumos nocivos ( alunos), prevenção da violência (9 493 alunos) e outras temáticas ( alunos), tendo sido realizadas parcerias com associações de pais e de alunos, CPCJ, RSI, autarquias, IPJ, IDT, APF e outras. No âmbito das orientações nº 9 e nº 10 de 14/10/2010 da DGS, as USP acompanharam e apoiaram 983 escolas. Das atividades de execução corrente, a realização dos exames de saúde global (ESG) mantiveram-se em 73% aos 6 anos, havendo uma diminuição aos 13 anos para 42%. O Programa Básico de Saúde Oral foi desenvolvido por 53% dos alunos do préescolar e 69% do 1º ciclo. A avaliação das condições de segurança, higiene e saúde das escolas é um aspeto a melhorar, tendo a DGS, em articulação com as coordenações das ARS, criado um grupo de trabalho para propor as alterações ao suporte informático existente. Projetos intersetoriais de âmbito regional Projeto+ Contig - Prevenção do suicídio em contexto escolar O Plano Nacional de Saúde Mental (2008) elege como um dos seus quatro objetivos um programa de prevenção da depressão e suicídio. A nível da Região Centro, as taxas de suicídio têm sido ligeiramente mais baixas que os dados nacionais (7,8/ em 2006); contudo, se analisarmos os dados disponíveis para os comportamentos para-suicidários verificamos que, comparativamente com os dados do estudo multicêntrico do para-suicídio (OMS), Coimbra ocupa os lugares cimeiros, particularmente em jovens do sexo feminino (Schmidtkeetal., 1994; Saraiva, 1996). Dados que, apesar da data, se manterão 149

161 atuais, a crer no atendimento registado nos serviços de urgência e na Consulta de Prevenção do Suicídio dos HUC/CHUC que apontam para cerca de dois casos em média/dia. O Programa Nacional de Saúde Escolar ( ) apresenta a Saúde Mental como área prioritária de intervenção para a promoção de estilos de vida saudáveis, salientando projetos que promovam o desenvolvimento de competências pessoais e sociais, aumento da resiliência, promoção da auto-estima e prevenção de comportamentos de risco. A escola aparece como centro promotor de saúde mental quando associada à sua função educacional, uma educação para as emoções sociais e habilidades para a vida (Social EmotionalLearning e Skills for Life). A inclusão de toda a comunidade educativa (pessoal docente e não docente) nas estratégias definidas e a continuidade das intervenções otimizam os resultados alcançados a curto e médio prazo, nomeadamente aprendizagem ou melhoria de competências sociais, atitudes positivas em relação a si e aos outros, redução de comportamento antissocial, prevenção ou identificação precoce de doença mental, melhoria dos resultados escolares. População-alvo: Alunos do 3º ciclo básico e ensino secundário que frequentam os estabelecimentos de ensino da Região Centro. Objetivos gerais: Promover a saúde mental e bem-estar nos alunos do 3º ciclo e secundário; Prevenir comportamentos autodestrutivos; Prevenir o suicídio; Combater o estigma em saúde mental; Criar uma rede de atendimento de saúde mental. 150

162 O desenvolvimento do projeto foi planeado em 5 fases: 1ª Fase Formação+ Contigo para técnicos de saúde Deslocação da equipa aos agrupamentos de escolas que vão implementar projeto+ Contigo Momento formativo dirigido à comunidade educativa 2ª Fase Sensibilização junto dos encarregados de educação Elaboração projeto local + Contigo (saúde e educação) Envio do projeto local para a Equipa Regional + Contigo Equipa regional + Contigo fornece CD com material de apoio à implementação local 3ª Fase Internamente, o agrupamento de escolas aciona mecanismos necessários à recolha de dados para avaliação do projeto, de acordo com a prática da escola 1º momento com os alunos: diagnóstico de situação - aplicação dos questionários (45 min) 2º, 3º e 4º momento com os alunos - Realização das intervenções em sala de aula (45m cada intervenção) 5º momento com os alunos - 1ª Avaliação das intervenções realizadas - aplicação dos questionários 4ª Fase 6º momento com os alunos - 2ª Avaliação - aplicação dos questionários Sinalização e encaminhamento dos casos identificados para Equipa de saúde local + Contigo (sempre com o envolvimento do encarregado de educação do aluno) que articula com equipa de saúde do jovem (USF ou UCSP) Casos graves que necessitam de acompanhamento especializado podem ser encaminhados para consulta de prevenção do suicídio dos HUC (existe protocolo de articulação estabelecido) Avaliação do projeto de acordo com o planeado pela equipa regional + Contigo (DSPP) -1º momento início do ano letivo- diagnóstico, 2ºmomento Fevereiro e 3º momento final do ano letivo 5ª Fase Outras atividades da iniciativa das equipas locais+ Contigo Realização de Encontro + Contigo - momento de partilha entre todas equipas + Contigo com apresentação dos resultados e partilha de experiências 151

163 Atividades desenvolvidas no âmbito do PNSE durante o ano 2011: Foram elaborados materiais de apoio à implementação do projeto (fluxograma, encaminhamento de casos, formulário de adesão ao projeto e CD a distribuir pelas equipas - material a utilizar pelas equipas locais nas intervenções). Decorreram duas formações destinadas aos interlocutores das USP e às equipas de saúde escolar que tinham condições para aderir ao projeto, num total de 45 profissionais de saúdeoriundos de 13 ACeS da região (1º e 2º cursos). Foram realizadas reuniões formativas/informativas em todos os agrupamentos de escolas onde está a ser implementado o projeto. A comunidade educativa abrangida por estas ações correspondeu a um total de 228 professores e auxiliares e 153 encarregados de educação e o número total de alunos em projeto é de A equipa regional colaborou com as equipas locais no acompanhamento e encaminhamento de 7 casos identificados pelas equipas locais (1º período letivo) e para os quais foi solicitada ajuda/encaminhamento. Programa 5 ao dia faz crescer com energia O programa 5 ao Dia iniciou a sua atividade na Região Centro no ano de ano em que foi assinado o respetivo protocolo entre o MAC e a ARSC. Desde essa data o DSPP da ARSC tem participado no desenvolvimento deste programa, que tem como objetivo promover o consumo diário de, pelo menos, 5 porções de fruta e hortícolas, visando uma alimentação saudável e a prevenção das doenças crónicas associadas aos maus hábitos alimentares. Os destinatários do programa são as escolas em geral, professores e crianças/jovens em idade escolar entre os 7 e os 12 anos. Não obstante, estiveram também envolvidas nas atividades crianças dos jardins-de-infância e 3º ciclo. No ano letivo participaram nas atividades5 ao Dia um total de 851 alunos e de 59 professores. De referir que o número de alunos e professores abrangidos quase duplicou em relação ao ano de A programação, desenvolvimento e avaliação deste tipo de atividades resultam de um trabalho de cooperação e parceria entre todos os seus executores, quer tenham a sua génese na escola, saúde ou outros. A estimulação de parcerias é uma estratégia que reforça a obtenção de ganhos em saúde. 152

164 10. Programa de Saúde Ocupacional A saúde ocupacional tem como finalidades a prevenção dos riscos profissionais e a promoção da saúde dos trabalhadores. A qualidade de vida no trabalho, conducente à realização pessoal e profissional, tem de se inserir numa matriz de desenvolvimento que integra como pilar fundamental as adequadas condições de segurança e saúde nos locais de trabalho. As atividades deste programa englobam uma dupla vertente: Interna, de prestação de cuidados com o objetivo de proteção e promoção da saúde dos trabalhadores que desempenham funções nos estabelecimentos da área de influência da ARSC, independentemente do vínculo e contrato laboral, bem como de apoio técnico em conformidade às unidades de saúde pública; Externa, de representação da DGS no processo de licenciamento e auditoria de Serviços Externos de Segurança e Saúde no Trabalho, de acordo com a legislação aplicável. Atividades desenvolvidas em 2011: Vigilância e Promoção da Saúde dos trabalhadores que desempenham funções nos estabelecimentos da área de influência da ARSC: Atividades de Saúde no Trabalho Número ۰ Exames médicos de Saúde no Trabalho: Iniciais e Periódicos Ocasionais (a pedido do trabalhador e do serviço) 38 ۰ Avaliações de enfermagem 184 ۰ Ações de sensibilização, informação e formação sobre riscos profissionais e medidas preventivas ۰ Exames complementares: - Electrocardiogramas Rastreios da visão (Titmus) Analises clínicas 102 ۰ Vacinação contra a gripe sazonal 43 ۰ Processos de licenciamento de empresas prestadoras de Serviços Externos de Saúde no Trabalho, na área de influência da ARSC: vistorias a 22 empresas

165 Avaliação final sumária: No âmbito da vigilância e promoção da saúde dos trabalhadores da ARSC, pese embora a carência de recursos humanos na área médica do trabalho, poderia ter sido efetuada a vigilância a um maior número de trabalhadores, se não se tivessem verificado alguns constrangimentos logísticos. O responsável deste programa,sediado no Departamento de Saúde Pública e Planeamento: Integrou na DGS a Comissão Técnica de acompanhamento do Programa Nacional de Saúde Ocupacional em representação da ARSC; Colaborou com a Autoridade das Condições de Trabalho na realização das vistorias de licenciamento e auditorias conjuntas aos Serviços Externos de Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho, de acordo com a legislação aplicável. 11. Programa de Gestão Ambiental O Programa de Gestão Ambiental da ARSC pretende estabelecer orientações que viabilizem a gestão sustentável de instalações e serviços harmonizando as guidelines internacionais e o enquadramento legislativo nacional, otimizando os recursos disponíveis, para a melhoria contínua da prestação de cuidados de saúde, quer para a população quer para o ambiente, assegurando a qualidade e a eficiência do seu funcionamento. Nesta medida, trata-se de uma área privilegiada em matéria de saúde ambiental. O conhecimento das condições existentes, bem como dos meios disponíveis para a otimização das intervenções a desenvolver em saúde ambiental são fundamentais para a prossecução de programas, e execução dos projetos anteriormente iniciados. Por força das estratégias estabelecidas a nível comunitário para a área da saúde, foram estabelecidas novas metas e desenvolvidos novos projetos que vieram reforçar os objetivos anteriormente estabelecidos neste programa - nomeadamente a gestão ambiental, qualidade e monitorização dos determinantes ambientais e sustentabilidade: 154

166 Projeto de qualidade ambiental engloba todos os projetos relacionados com a intervenção em matéria de determinantes ambientais da saúde. Salienta-se o projeto de qualidade do ar, tendo passado a enquadrar o projeto decorrente do Plano Estratégico do Baixo Carbono e da Ecoeficiência na Administração Pública, que tem como principal meta a adequação de um plano de gestão ambiental e de sustentabilidade das unidades prestadoras de cuidados de saúde; Projeto de resíduos hospitalares consiste na implementação da organização no SIRAPA (Sistema Integrado de Registo de Resíduos da Agência Portuguesa do Ambiente) e, complementarmente, a implementação da gestão de resíduos na função pública; Projeto de prevenção de doenças e riscos decorrentes de factores ambientais de desenvolvimento ou transmissão Projeto Data Dose Med2. Atividades previstas e atividades desenvolvidas em 2011 De forma a colmatar algumas limitações decorrentes das especificidades e majorando as capacidades efetivas foram utilizadas medidas de acompanhamento e harmonização, de acordo com as metas estabelecidas no Plano de Ação, designadamente: Reuniões conjuntas realizadas no DSPP com todos os ACeS (com periodicidade trimestral), para acompanhamento dos programas e avaliação da implementação; Ações de formação realizadas nos ACeS, solicitadas pelas USP (Planos de Segurança da Água/PSA, SIRAPA e Prevenção da Legionellapneumophilae); Plano de formação da ARSC/POPH (amianto, SIRAPA e prevenção da Legionellapneumophilae). Tendo sido dada continuidade aos projetos estabelecidos, a avaliação foi a seguinte: 1 - Projeto de qualidade do ar Foi efetuada a atualização das fontes de emissão, e devido à especificidade da monitorização, de acordo com o Decreto-Lei nº 78/2004, foi iniciada a preparação do plano de monitorização trienal - a executar em

167 Indicadores Programa de Gestão Ambiental Quadro Monitorização das emissões gasosas, DL 78/2004 ACeS Localização dasfontes Combustívelda de emissão caldeira Nº caldeiras Nºchaminés Cumprimento dos VLE (valores limite de emissão) Parecer CCDRC Totalidade Centros de saúde Gás Natural Gás Gás/Gasóleo 55 (+2) 40(+2) Monitorização trienal aefetuar em Plano Estratégico do Baixo Carbono e da Ecoeficiência A Resolução do Conselho de Ministros nº 93/2010 de 26 de novembro determinou a elaboração do RoteiroNacional de Baixo Carbono 2020 (RNBC 2020) para o período até 2020, com base numa previsão global doscenários de evolução das emissões nacionais de gases com efeito de estufa para os horizontes de 2030 e 2050, bem como o estabelecimento das políticas a prosseguir e metas nacionais a alcançar emtermos de emissões de gases com efeito de estufa, quepermitam a redução de custos, o aumento da eficiência energética e a estimulação da política do baixo carbono em todas as vertentes do SNS (compras optimização de recursos; energia eficiência energética; operações eficiência operacional; resíduos reciclagem e valorização; água otimização e reutilização; transportes mobilidade sustentável; doentes eficiência de produção). Foi, igualmente, estabelecida a elaboração de planos setoriais de baixo carbono, para cada ministério. Assim, em 22 de dezembro de 2010 foi divulgado o Plano Estratégico de Baixo Carbono (PEBC) para o SNS, cujos objetivos são a redução de emissões, a redução de custos, o aumento da qualidade de serviço e a criação de boas práticas, tendo o Despacho nº 1729/2011 de 21 de janeiro, do Gabinete do Secretário de Estado da Saúde, vindo definir a articulação da implementação do processo. A ACSS definiu, em conjunto com as ARS, a estratégia de implementação do Plano Estratégico de Baixo Carbono. As ARS coordenarão e acompanharão o Plano Estratégico de Baixo Carbono e o Programa de Eficiência Energética na Administração Pública (Eco.AP), traduzindo-se na articulação com osaces e os hospitais, no sentido de serem atingidas as metas estabelecidas para o SNS. Para tal, foram nomeados os responsáveis pela 156

168 implementação do programa em todas as unidades de prestação de cuidados de saúde abrangidas. Indicadores Nesse sentido foi iniciado o levantamento da situação existente na Região Centro, direcionado para os dados do inquérito, cujas áreas de incidência foram: Consumos e custos anuais (2008 a 2011) Energia; Resíduos; Água e Águas Residuais; Monitorização das Emissões Gasosas. Parâmetros de qualidade de Gestão Ambiental Energia; Água e Águas Residuais; Resíduos; Monitorização de Emissões Gasosas; Compras (cumprimento da legislação referente a compras ecológicas). Foram remetidos os inquéritos, tendo sido estabelecido prazo para a devolução, o qual não foi cumprido, estando ainda em curso a recolha de informação, de acordo com: ACeS ULS HOSPITAIS Edifícios ARSC Lab. Saúde Pública Inquéritos enviados Inquéritos respondidos/incompletos 10-Fev 1 12-Jan Inquéritos não respondidos CDP A dificuldade na obtenção dos dados necessários constitui um indicador de fragilidade na perspectiva da sustentabilidade e da ecoeficiência. Durante o ano de 2012 será efetuada a análise dos dados e definidos os pontos críticos do sistema para implementação de medidas de redução das emissões de carbono equivalentes. 3 - Resíduos hospitalares a implementação da organização no SIRAPA e a implementação da gestão de resíduos na função pública. Projeto de resíduos hospitalares Durante o ano de 2011 foi efectuada a desativação dos centros de saúde transitados 157

169 para as outras ARS (desagregados ao nível do concelho), conforme havia sido solicitado à Agência Portuguesa do Ambiente. Consideram-se como estabelecimentos da Organização, para além dos centros de saúde, os laboratórios de Saúde Pública e os centros de diagnóstico pneumológico, correspondendo a um total de 71 estabelecimentos registados. Indicadores No ano de 2011 foi completado o processo de atualização da Organização ARSC no SIRAPA, a qual estava pendente da intervenção da APA.Dos 71 registos efetuados apenas 8 estão incompletos, em resultado de algumas dificuldades na introdução de passwords e submissão de dados, que carece da intervenção concertada com a APA. O pagamento de Documentos Únicos de Cobrança (DUC) encontra-se regularizado e o procedimento segue uma tramitação bem definida, estando a ARSC em cumprimento da legislação aplicável. Está a ser de novo implementada e atualizada a metodologia de Gestão de Resíduos Hospitalares. 4 - Projeto Dose DataMed2 Portugal (DDM2) avaliação da exposição da população portuguesa a radiações ionizantes devido a exames médicos de radiodiagnóstico e medicina nuclear. Na sequência do trabalho desenvolvido em matéria de radiações não ionizantes e ionizantes, foi iniciada a intervenção num novo projeto (DDM2) coordenado pelo Instituto Tecnológico e Nuclear (ITN) e promovido pela Comissão Europeia (Radiation Protection 154). Este projeto tem como objetivo a avaliação da exposição da população devido a exames médicos de radiodiagnóstico e medicina nuclear, nos países da União Europeia - de acordo com a metodologia estabelecida pela Comissão Europeia EuropeanGuidelinesonEstimatingPopulation Doses from Medical X-RayProcedures. O estudo reportou-se a uma lista dos 20 exames mais frequentes, denominados Top 20: 158

170 Foi efetuada a recolha do número de exames associados à ARSC, tendo sido calculada a dose de radiação para cálculo da exposição grupo de trabalho constituído por várias entidades, garantido a apresentação de dados com cobertura nacional. O trabalho foi concluído no prazo previsto e remetido à Comissão Europeia, Projeto DDM2, em novembro de 2011, seguindo-se a apresentação pública nacional em Área de Laboratórios de Saúde Pública A existência de laboratórios de saúde pública (LSP) tem-se revelado essencial na obtenção de ganhos em saúde através da prestação de serviços analíticos destinados a apoiar a investigação epidemiológica, a implementação de programas de saúde e o planeamento em saúde - sobretudo no âmbito da prevenção da doença e da proteção e promoção da saúde. Os LSP são também fundamentais para gerar evidência e conhecimento necessários à avaliação e gestão de riscos para a saúde e à fundamentação da tomada de decisão no âmbito da intervenção das autoridades de saúde. A exigência, cada vez maior, de qualidade técnica e científica no desempenho dos profissionais de saúde, implica necessariamente o crescente recurso ao apoio laboratorial, exigindo uma maior capacitação e qualidade de serviços prestados. No âmbito da qualidade é de realçar que os LSP iniciaram em 2010 um processo de 159

171 preparação para a acreditação que, previsivelmente, culminará com uma candidatura ao IPAC ainda durante o primeiro semestre de Atualmente os LSP vive mmomentos de alguns constrangimentos: a instabilidade e escassez de recursos humanos e a falta de normalidade na aquisição de materiais reagentes, são alguns desses constrangimentos que colidem com os critérios exigidos para a acreditação e o funcionamento com qualidade dos laboratórios. Laboratórios de Saúde Pública da ARSC Na área geográfica da ARSC situam-se 6 laboratórios de Saúde Pública: Aveiro, Castelo Branco, Coimbra, Guarda, Leiria e Viseu. Os LSP situados em Aveiro, Coimbra, Leiria e Viseu constituem-se como unidades orgânicas de uma única unidade laboratorial funcional da ARSC. Os LSP de Guarda (que acreditou vários ensaios em 2011) e de Castelo Branco integram, respetivamente, a ULS da Guarda e a ULS de Castelo Branco, possuindo autonomia própria e, por isso, não sendo objeto de análise neste relatório. Mantêm, no entanto, a potencialidade de se articularem em rede com os 4 laboratórios dirigidos pelo DSPP da ARSC, mediante protocolos ou outro tipo de acordos. Atividades desenvolvidas em 2011 Organização Realização de 7 reuniões entre responsáveis de LSP; Realização de 6 reuniões com a UAG/ARSC para articulação; Realização de 3 reuniões entre técnicos dos LSP para uniformização de grelhas de reagentes e materiais; Participação em concursos para aquisição de reagentes e materiais; Realização de 3 reuniões com as empresas envolvidas no processo de acreditação; Participação no grupo de trabalho nacional para a elaboração de um documento com propostas sobre o desenvolvimento dos LSP; Coordenação da articulação inter-laboratorial para a prestação de serviços aos serviços de saúde pública da ARSC; Elaboração de documento com enquadramento legal dos LSP; Elaboração do orçamento previsional para

172 Qualidade Participação em programas internos e externos de controlo da qualidade; Acompanhamento e implementação, por parte dos LSP, do contrato com as empresas envolvidas no Projeto de Acreditação dos LSP (que incluiu um trabalho intensivo de formação e treino sobre qualidade, acreditação, organização e gestão laboratorial e analítica). Áreas, programas e projetos Para além da área dos determinantes ambientais da saúde, os LSP desenvolvem atividades noutros âmbitos. Se adicionarmos a especificidade de cada um dos LSP, poderemos considerar que, globalmente, os LSP desenvolvem atividade nas seguintes áreas: Programas de Vigilância Sanitária da Qualidade da Água: água de consumo humano, águas balneares, água de piscinas e parques aquáticos, águas minerais naturais e de nascente e estabelecimentos termais; Programa de Monitorização de Cianobactérias em Águas Superficiais; Programa de Prevenção da Doença dos Legionários; Prevenção de Doenças Cardiovasculares: Projetopão.come; projeto de redução do sal na sopa; projeto de redução do sal no prato/ alimentos; Programa de Vigilância da Qualidade Alimentar; Apoio a agrupamentos de centros de saúde; Apoio ao CAD de Leiria (administrativo e técnico com a realização dos testes); Rastreio do cancro do cólon e reto; Rastreio de hepatites B, C e HIV (parceria com estabelecimentos prisionais); Colaboração no protocolo de rastreio e prevenção do estreptococo B hemolítico, grupo B; Apoio analítico no âmbito do controlo da infeção; Apoio ao Centro de Diagnóstico Pneumológico e realização de testes IGRA/Tuberculose; Apoio ao diagnóstico da Doença de Hansen; 161

173 Colaboração em investigações epidemiológicas na comunidade: toxinfeções alimentares coletivas, doença dos Legionários, etc.; Colaboração na formação profissional: em estágios curriculares no âmbito da Licenciatura de Análises Clínicas e Saúde Pública de diversas escolas superiores de Saúde; estágios de médicos internos do ano comum; Colaboração com a Universidade de Aveiro em estágios de Mestrado sobre análises de águas e alimentos, dos quais surgiram 2 trabalhos nesta áreas, transformados em artigos que aguardam aprovação para publicação em revista de circulação internacional; Assessoria técnica e científica aos profissionais de saúde em assuntos da área laboratorial. Produção laboratorial Quadro Nº de amostras processadas nos 4 LSP em 2011 Descrição Aveiro Coimbra Leiria Viseu Total Microbiologia de Águas Microbiologia de Alimentos Química de Águas Análises relacionadas c/ cianobactérias Análises relacionadas c/ Legionella Determinações de NaCl no pão Determinações de NaCl na sopa Determinação de NaCl na refeição Ruído Produtos biológicos /Clínica Micobacteriologia (BK e Hansen) Pesquisa de sangue oculto fezes Total de amostras Fonte: responsáveis dos LSP Quadro Nº de parâmetros pesquisados nos 4 LSP em 2011 Descrição Aveiro Coimbra Leiria Viseu Total Microbiologia de Águas Microbiologia de Alimentos Química de Águas Análises relacionadas c/ cianobact Análises relacionadas c/ Legionella Determinações de NaCl no pão Determinações de NaCl na sopa Determinação de NaCl na refeição Ruído Produtos biológicos /Clínica Micobacteriologia (BK e Hansen) Pesquisa de sangue oculto fezes Total de parâmetros Fonte: responsáveis dos LSP Quadro Faturação resultante da venda de serviços laboratoriais 162

174 Faturação Aveiro Coimbra Leiria Viseu Total euros Fonte: responsáveis dos LSP A faturação dos LSP tem diminuído significativamente nos últimos anos (em 2009 foi de cerca ), facto ao qual não serão alheios os constrangimentos enumerados anteriormente e a falta de acreditação de ensaios. 12. Programa de gestão das listas de espera hospitalares A possibilidade das pessoas receberem cuidados de saúde adequados, no tempo próprio e a um preço razoável, faz a diferença entre uma vida produtiva e a incapacidade ou a morte. As questões relacionadas com o acesso aos cuidados de saúde são, por isso, críticas quanto ao sucesso da política regional de saúde. Planear e dimensionar a oferta e orientar a procura, seja de consultas, seja de cirurgias, é uma tarefa essencial, básica e estruturante no âmbito das competências regionais. Em 2011 a dimensão da Lista de Espera Cirúrgica cresceu ligeiramente, passando da casa dos cerca de doentes no início de Janeiro para doentes em 31 de dezembro. A mediana do tempo de espera manteve-se estável dentro dos 4,1 meses em dezembro de 2010 e 4,13 meses em 31 de dezembro de Neste período foram operados um total de doentes nos hospitais públicos e convencionados da região que esperaram, em média, 3,32 meses para ser operados (dados provisórios reportados a 31 de dezembro de 2011, fornecidos pela UCGIC- Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia). Estes números mostram uma estabilização dos indicadores e mostram que além deste patamar quaisquer ganhos e melhorias com impacte sensível nos dados e na vida dos doentes dependem, fundamentalmente, de decisões que concentrem os recursos tecnológicos e médicos e façam convergir os doentes para centros especializados com alta diferenciação e rentabilidade. Este é, também, o caminho para maior qualidade dos cuidados e sustentabilidade dos serviços. 163

175 Haverá ainda que fazer um esforço de modo a eliminar situações de tempos de espera que, sendo pontuais e localizadas, são claramente excêntricas e excessivas face ao padrão geral de desempenho aqui descrito. Para isso, é importante não apenas manter uma vigilância permanente e atualização das listas de espera mas, sobretudo, desenvolver mecanismos que estimulem a produção interna dos hospitais. Já quanto ao acesso às primeiras consultas hospitalares, a retrospetiva do ano de 2011 é positiva, sendo possível mostrar ganhos evidentes em termos de metodologia e organização. Este facto deve-se, provavelmente, a uma situação inicial menos favorável e, com toda a certeza, ao esforço e empenho dos profissionais da região, em especial dos ACeS. O alargamento dos pedidos e agendamento electrónico das primeiras consultas (via Alert) constituiu uma das linhas prioritárias de intervenção. O crescimento do número de pedidos eletrónicos no ano de 2011 foi de 25% ( e pedidos nos anos de 2010 e 2011, respetivamente) e a relação entre as primeiras consultas realizadas nos hospitais e o número de pedidos via eletrónica é de 29,5% ( primeiras consultas e pedidos electrónicos no ano de 2011). Quer isto dizer que no ano de 2011 não só aumentou cerca de 25% o número absoluto de pedidos via electrónica, como o que poderíamos chamar de taxa de cobertura de pedidos via electrónica - relativamente ao total de consultas - atingiu os 30% (dados provisórios do SICA para as primeiras consultas hospitalares e do ADW para os pedidos dos centros de saúde, reportados a 31 de Dezembro). Estes resultados representam, só por si, todo um projeto de trabalho que consistirá por um lado na generalização e banalização da referenciação eletrónica de consultas e, por outro, na avaliação e modelação do mapa de oferta de consultas em função de critérios técnicos e lógicas de rede. É este o estímulo e o desafio para um trabalho conjunto entre todas as estruturas da região (hospitais e ACeS) do qual depende, em última análise, a solução dos problemas que estão escondidos atrás dos números e dos indicadores e dos papéis e que são problemas concretos de pessoais reais. 164

176 13. Programa regional de capacitação e literacia em saúde O programa regional de capacitação e literacia em saúde Informação para uma correta decisão [em saúde] sucedeu, em 2008, ao programa de informação e comunicação em saúde pública do Centro Regional de Saúde Pública do Centro (CRSPC) - serviço de saúde pública de âmbito regional integrado, desde junho de 2007, na ARSC. O programa de informação e comunicação em saúde pública, criado em setembro de 2004, tinha como finalidade a divulgação de informação pertinente aos profissionais dos serviços de saúde pública (atualização técnico-científica e normativa) e público em geral (capacitação em saúde), mediante a utilização das tecnologias de informação e comunicação emergentes. Para tal, dispunha dos seguintes instrumentos comunicacionais de massa: Boletim trimestral Saúde Pública ao Centro (7 edições, de setembro de 2004 a janeiro/março de 2006), co-representação da ARSC no PORTAL DA SAÚDE (desde a sua criação, em junho-julho de 2005) e microsite do Delegado de Saúde Regional do Centro (desde janeiro de 2006). Em virtude da extinção do CRSPC, ao abrigo do decreto-lei nº 212/2006 de 27 de outubro, e da sua posterior integração nos serviços centrais da ARSC (Departamento de Saúde Pública e Planeamento), foi igualmente extinto o programa de informação e comunicação em saúde pública e criado o programa regional de capacitação e literacia em saúde da ARSC. Este programa, recentrado na capacitação do público em geral e públicos setoriais, herdou, como instrumentos comunicacionais, o microsite do Delegado de Saúde Regional e a representação no PORTAL DA SAÚDE do Ministério da Saúde (equipa nacional de edição de conteúdos) tendo, no decurso da preparação e resposta à pandemia de gripe, integrado o Gabinete de Informação e Comunicação em Saúde da ARSC. A finalidade do programa regional de capacitação e literacia em saúde consiste em promover a literacia e capacitação em saúde do público utente da ARSC e, consequentemente, contribuir para o exercício da cidadania em saúde. Assenta no pressuposto fundamental do cidadão como centro do sistema de saúde e como seu recurso primordial (autogestão apropriada da saúde e da doença), ainda que subaproveitado. 165

177 Atividades desenvolvidas: Integração da equipa nacional de conteúdos do PORTAL DA SAÚDE do Ministério da Saúde ( edição e submissão de diversos conteúdos para publicação, incluindo a divulgação de iniciativas desenvolvidas pelas unidades de saúde do âmbito territorial da ARSC; Gestão, com todos os níveis de privilégio (incluindo publicação) do microsite do Delegado de Saúde Regional do Centro (alojado em Colaboração na edição de conteúdos e refrescamento da página web da ARSC ( em articulação com a Assessoria Especializada de Informação e Comunicação; Assessoria, na área da comunicação estratégica em saúde, ao Conselho Diretivo da ARSC (desde outubro de 2011) e ao Delegado de Saúde Regional do Centro/diretor do Departamento de Saúde Pública e Planeamento; Planeamento e execução (junho de 2011) de ação de formação de 8 horas destinada a dirigentes dos serviços de saúde e autoridades de saúde da região Centro subordinada à comunicação mediatizada do risco em saúde (12 formandos) em articulação com o Gabinete de Formação; Colaboração no Plano de Contingência para as Temperaturas Extremas Adversas da DGS/módulo calor (integração do Grupo Coordenador Regional). 166

178 CAPÍTULO IV AVALIAÇÃO

179 1. QUAR (Quadro de avaliação e responsabilização) MISSÃO: Garantir à população da sua área geográfica de intervenção o acesso à prestação de cuidados de saúde de qualidade, adequando os recursos disponíveis às necessidades em saúde e cumprir e fazer cumprir o Plano Nacional de Saúde na Região de Saúde do Centro. Objectivos Estratégicos: OE 1: Melhorar a acessibilidade das populações aos cuidados de saúde OE 2: Alargar a Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI) OE 3: Incrementar a prevenção e controlo da doença crónica OE 4: Incrementar a saúde da Mulher da Criança e do Adolescente OE 5: Melhorar a qualidade de gestão da ARS Centro promovendo uma politica de contenção de custos, optimização de recursos e modernização administrativa Monitorização 2011 Objectivos Operacionais Eficácia 50,0 OP1: Implementação da nova organização dos cuidados de saúde primários (DL 28/2008) através da entrada em funcionamento dos ACES e suas Unidades Funcionais (OE1) Peso: 20,0 INDICADORES (E) META 2011 Tolerância Valor crítico PESO RESULTADO TAXA REALIZAÇÃO CLASSIFICAÇÃO Ind1 Ind2 Nº de ACES com todas as unidades funcionais criadas e regulamentadas Nº de USF e UCSP em funcionamento na região % 12 92% atingiu % % superou Ind3 ACES/ULS com USF em funcionamento na região OP2: Assegurar cobertura por MF a pelo menos 91% dos utentes inscritos (OE1) Ind4 INDICADORES (E) Nº de utentes sem médico de família na região OP3: Aumentar em 10% o nº total de camas em RCCI (OE 2) % 12 86% atingiu META 2011 Tolerância Valor crítico PESO RESULTADO TAXA REALIZAÇÃO Peso:10,0 CLASSIFICAÇÃO % % superou Peso:20,0 Ind5 Ind6 INDICADORES (E) Nº de camas disponíveis em RCCI a (convalescença, média e longa duração) Nº de camas disponíveis em RCCI a (cuidados paliativos) META 2011 Tolerância Valor crítico PESO RESULTADO TAXA REALIZAÇÃO CLASSIFICAÇÃO % % superou % 45 75% não atingiu Ind7 Nº de equipas em cuidados domiciliarios em RCCI a % 45 83% não atingiu 168

180 OP4: Manter a capacidade de oferta em consultas médicas hospitalares (OE1) Peso: 10,0 INDICADORES (E) META 2011 Tolerância Valor crítico PESO RESULTADO TAXA REALIZAÇÃO CLASSIFICAÇÃO Ind8 Nº de primeiras consultas médicas hospitalares no ano de % % superou Ind9 Percentagem de primeiras consultas médicas hospitalares em 2011 relativamente ao total de consultas hospitalares % 29 94% não atingiu OP5: manter a capacidade de oferta cirurgicahospitalar por forma a impedir o crescimento da lista de espera cirurgica (OE1) Peso: 10,0 INDICADORES (E) META 2011 Tolerância Valor crítico PESO RESULTADO TAXA REALIZAÇÃO CLASSIFICAÇÃO Ind10 Nº de cirurgias realizadas no ano de % % superou Ind11 Percentagem de cirurgias em ambulatório no ano de 2011, relativamente ao total de cirurgias programadas % % superou Ind12 Nº de utentes em lista de espera cirurgica % % não atingiu OP6: Promover a formação profissional dos trabalhadores da ARSC (OE 5) Peso:10,0 INDICADORES (E) META 2011 Tolerância Valor crítico PESO RESULTADO TAXA REALIZAÇÃO CLASSIFICAÇÃO Ind13 Proporção de profissionais de saúde que obtiveram formação na respectiva área profissional durante % 3% 34% 100% 33% 100% atingiu OP7: Articulação da ARSC com os competentes serviços centrais do Ministério da Saúde no âmbito da prossecução dos objectivos e metas do PNS (OE 5) INDICADORES (E) META 2011 Tolerância Valor crítico PESO RESULTADO TAXA REALIZAÇÃO Peso:10,0 CLASSIFICAÇÃO Ind14 Formalizar protocolo de articulação com os Serv. Centrais do MS no âmbito do PNS, até 31 de Dezembro 2011 efectivação 0% efectivação 100% efectivo 100% atingiu OP8: Assegurar a resposta adequada a solicitações exrternas no âmbito da cooperação internacional, em articulação com os serviços centrais do Ministério da Saúde (OE 5) Ind15 INDICADORES (E) Percentagem de respostas atempadas a pedidos de colaboração /articulação internacional em 2011 META 2011 Tolerância Valor crítico PESO RESULTADO TAXA REALIZAÇÃO Peso:10,0 CLASSIFICAÇÃO 80% 5% 80% 100% 100% 125% superou Eficiência 25,0 OP9: Optimização dos recursos humanos e materiais nos cuidados de saúde em RCCI, incrementando a utilização custo-efectiva (OE2) Peso: 30,0 INDICADORES (E) META 2011 Tolerância Valor crítico PESO RESULTADO TAXA REALIZAÇÃO CLASSIFICAÇÃO Ind16 Taxa média de ocupação das camas em CCI durante % % superou 169

181 OP10: Implementação de politica de prevenção da doença oncológica incrementando a utilização custo-efectiva (OE2) Peso: 40,0 INDICADORES (E) META 2011 Tolerância Valor crítico PESO RESULTADO TAXA REALIZAÇÃO CLASSIFICAÇÃO Ind17 Percentagem de mulheres em idade elegível que realizam rastreio do cancro do colo do útero % % atingiu Ind18 Percentagem de unidades de saúde da região com programa de rastreio do cancro do colo do útero % % atingiu Ind19 Ind20 Percentagem de mulheres em idade elegível que realizam rastreio do cancro da mama Percentagem de unidades de saúde da região com programa de rastreio do cancro da mama % % atingiu % % atingiu OP11: Aumentar a utilização de medicamentos genéricos na região (OE5) Peso: 30,0 INDICADORES (E) META 2011 Tolerância Valor crítico PESO RESULTADO TAXA REALIZAÇÃO CLASSIFICAÇÃO Ind21 percentagem de embalagens de medicamentos genéricos vendidas relativamente ao total de embalagens receitadas em % 31% 128% superou Qualidade OP12: Manter as taxas de cobertura em saúde materno-infantil em CSP (OE4) Peso: 15,0 INDICADORES (E) META 2011 Tolerância Valor crítico PESO RESULTADO TAXA REALIZAÇÃO CLASSIFICAÇÃO Ind22 Taxa de cobertura em saúde materna nos centros de saúde da região % % superou Ind23 Taxa de cobertura em saúde infatil (1º ano de vida) nos centros de saúde da região % % superou Ind24 Precocidade da primeira consulta S. Infantil ( < 28 dias) % % superou OP13: Implementar o rastreio do cancro do colon e recto como projecto piloto em 10 dos 14 ACES para cidadãos dos 55 aos 70 anos de idade (OE3) Peso: 15,0 INDICADORES (E) META 2011 Tolerância Valor crítico PESO RESULTADO TAXA REALIZAÇÃO CLASSIFICAÇÃO Ind25 Nº de ACES em programa de rastreio CCR % 8 80% atingiu OP14: Garantir resposta atempada pelo Gabinete do Utente às reclamações/sugestões do cidadão (OE5) Peso: 10,0 INDICADORES (E) META 2011 Tolerância Valor crítico PESO RESULTADO TAXA REALIZAÇÃO CLASSIFICAÇÃO Ind26 Percentagem de exposições de utentes respondidas em 30 dias úteis OP15: Manter a taxa de cobertura vacinal aos 15 meses não inferior a 97,5% (OE 4) % 59 98% atingiu Peso: 10,0 INDICADORES (E) META 2011 Tolerância Valor crítico PESO RESULTADO TAXA REALIZAÇÃO CLASSIFICAÇÃO Ind27 Taxa de cobertura vacinal aos 15 meses % % atingiu 170

182 OP16: Atingir uma taxa de cobertura vacinal Anti-HPV superior a 86% na coorte feminina de 13 anos de idade (OE 4) Peso: 10,0 INDICADORES (E) META 2011 Tolerância Valor crítico PESO RESULTADO TAXA REALIZAÇÃO CLASSIFICAÇÃO Ind28 Taxa de cobertura vacinal HPV aos 13 anos % % superou OP17: Implementação de Unidades de Saúde Mental Comunitária (OE1) Peso: 10,0 Ind29 INDICADORES (E) Nº de unidades de saúde mental comunitária na região OP18: promoção de politica rigorosa de contabilização e cobrança de receitas (OE5) META 2011 Tolerância Valor crítico PESO RESULTADO TAXA REALIZAÇÃO CLASSIFICAÇÃO % 2 100% atingiu Peso: 10,0 INDICADORES (E) META 2011 Tolerância Valor crítico PESO RESULTADO TAXA REALIZAÇÃO CLASSIFICAÇÃO Ind30 Taxa de contabilização dos proveitos no momento em que são obtidos OP19: Implementação do sistema de contabilidade analítica na ARSC.IP (OE5) Ind31 INDICADORES (E) Taxa de contabilização isenta de erros no registo mensal da contabillidade analítica sem erros OP20: Melhorar os processos de suporte e de controlo interno (OE5) 80% % % superou META 2011 Tolerância Valor crítico PESO RESULTADO TAXA REALIZAÇÃO Peso: 10,0 CLASSIFICAÇÃO 80% % % superou Peso: 10,0 Ind32 INDICADORES (E) Nº de procedimentos aprovados em 2011 no âmbito do manual de procedimentos do DGF META 2011 Tolerância Valor crítico PESO RESULTADO TAXA REALIZAÇÃO CLASSIFICAÇÃO % 8 100% atingiu JUSTIFICAÇÃO DE DESVIOS Os indicadores 6 e 7 ficaram aquém do planeado, dado que em 2011 foi decidido repensar a RNCCI e a sua sustentabilidade. Nos indicadores 9e 12 obteve-se uma taxa de realização próxima dos 95%, que reflete uma ligeira contração no Nº de novos doentes vigiados e no Nº de cirurgias realizadas no sistema. (eventual relação com a redução de horas extraordinárias). AVALIAÇÃO FINAL A taxa de realização final ponderada, no conjunto dos 32 indicadores mensurados na ARS Centro foi de 105% Eficácia No parâmetro de eficácia obtivemos um score de 104% Eficiência Neste parâmetro a realização da ARS Centro foi de 109% Qualidade A média no parâmetro qualidade na ARS Centro foi de 103% 171

183 Recursos Humanos DESIGNAÇÃO PONTUAÇÃO PLANEADOS REALIZADOS DESVIO Dirigentes - Direcção Superior Dirigentes - Direcção intermédia e chefes de equipa Técnico Superior - (inclui especialistas de informática) Coordenador Técnico - (inclui chefes de secção) Assistente Técnico - (inclui técnicos de informática) Assitente operacional Total Recursos Financeiros DESIGNAÇÃO Orçamento de funcionamento Despesas c/pessoal Aquisições de Bens e Serviços Outras despesas correntes PIDDAC Outros valores TOTAL (OF+PIDDAC+Outros) 2010 (exec. prevista) PLANEADOS EXECUTADOS DESVIO Indicadores Fonte de Verificação Número ACES com todas as unidades funcionais criadas e regulamentadas ARSC,IP Nº de USF e UCSP em funcionamento na região ARSC,IP Nº de ACES/ULS com USF na região ARSC,IP Número de utentes sem médico de família em Programa SINUS (ACSS, IP) SIARS Número de camas disponíveis em RCCI em (convalescença, média e longa duração) Base de dados da RNCCI Número de camas disponíveis em RCCI em (cuidados paliativos) Base de dados da RNCCI Número de equipas de cuidados domiciliários em RCCI em Base de dados da RNCCI Número de primeiras consultas médicas hospitalares no ano de Plano de desempenho mensal ARSC, IP. Percentagem de primeiras consultas médicas hospitalares no ano de 2011 relativamente ao total de consultas hopitalares Plano de desempenho mensal ARSC, IP. Número de cirurgias realizadas no ano de SIGIC Percentagem de cirurgias em ambulatório no ano de 2011 relativamente ao total de cirurgias programadas SIGIC Número de utentes em lista de espera cirurgica SIGIC Proporção de profissionais de saúde que obtiveram formação na respectiva área profissional durante 2011 Formalizar protocolo de articulação com os Serv. Centrais do MS no âmbito do PNS, até 31 de Dezembro 2011 Percentagem de respostas atempadas a pedidos de colaboração /articulação internacional em 2011 Taxa média de ocupação das camas em CCI Percentagem de mulheres da população elegível que realizaram citologia de rastreio, em relação à população elegível para 2011 DERAG-ARSC.IP ARSC.IP ARSC.IP RNCCI, ARSC,IP. Comissão Oncológica Regional, ARSC, IP. Percentagem de unidades de saúde da região com programa de rastreio do cancro do colo do utero Comissão Oncológica Regional, ARSC, IP. Percentagem de mulheres da população elegível que realizaram mamografia de rastreio, em relação à população elegível para 2011 Comissão Oncológica Regional, ARSC, IP. Percentagem de unidades de saúde da região com programa de rastreio do cancro da mama Comissão Oncológica Regional, ARSC, IP. percentagem de embalagens de medicamentos genéricos vendidas relativamente ao total de embalagens receitadas em 2011 INFARMED e ARSC.IP Taxa de cobertura em saúde materna ARSC.IP Taxa de cobertura em saúde infantil ARSC.IP Precocidade da primeira consulta em saúde infantil ARSC.IP Número de ACES com RCCR em curso Comissão Oncológica Regional, ARSC, IP. Percentagem de exposições de utentes respondidas em 30 dias úteis ARSC.IP Taxa de cobertura vacinal aos 15 meses DGS, ARSC, IP. Percentagem de jovens da coorte de 13 anos vacinadas relativamente à população elegível DGS, ARSC, IP. Nº de unidades de saúde mental comunitária em funcionamento na região ARSC.IP Taxa de contabilização dos proveitos no momento em que são obtidos SIDC Taxa de contabilização isenta de erros no registo mensal da contabillidade analítica sem erros SIDC Nº de procedimentos aprovados em 2011 no âmbito do manual de procedimentos do DGF SIDC 172

184 2. Auto-avaliação Na globalidade, os objectivos propostos no QUAR de 2011 da ARSC, foram atingidos ou superados, tendo-se atingido 105% na taxa de realização final. Dos objectivos de eficácia, foram superados 5 em 8 objectivos propostos, o que levou a uma taxa final de 104%. Três dos 8 objectivos foram atingidos. Dois dos indicadores do objectivo 3: Aumento em 10% do número de camas em RNCCI não foram atingidos (indicador 6 nº de camas em paliativos, e Indicador 7 Nº de equipas em cuidados domiciliários EDCCI). A necessária reestruturação da Rede, e o condicionalismo imposto pelos concursos, com forte componente burocrático, sofreram atrasos consideráveis. A criação de EDCCI tem sido condicionada pela falta de recursos humanos, sobretudo de enfermagem, nos ACES. O indicador percentagem de primeiras consultas hospitalares relativamente ao total de consultas hospitalares na região (indicador 9) ficou também aquém do proposto atingindo 94%, contudo, o objectivo operacional 4 de manutenção da capacidade de oferta de consultas hospitalares na região foi superado. O indicador 12 nº de utentes em lista de espera cirúrgica ficou também aquém do proposto atingindo 95%, contudo, o objectivo operacional 5 de manutenção da capacidade de oferta cirúrgica hospitalar na região foi superado. Dos objectivos operacionais de eficiência, 2 foram superados e um atingido, e todos os indicadores atingidos ou superados, tendo sido de 109% a taxa final de eficiência. Relativamente aos 9 objectivos operacionais de qualidade, 4 foram superados, 4 foram atingidos e 1 não foi atingido, obtendo-se uma taxa final de 103% em qualidade. Apenas o objectivo operacional da implementação do rastreio do cancro do cólon e recto em 10 ACeS ficou aquém do desejado: O alargamento do rastreio ao mais ACeS está condicionado à oferta de Colonoscopia Total, que não foi disponibilizada no H. de Aveiro e Cova Beira até ao final de Como menção, salientamos a superação em todas as áreas: Eficácia(104%), Eficiência(109%) e Qualidade (103%). Consideramos ter havido um desempenho muito positivo por parte da instituição e seus profissionais. Assim, consideramos que 173

185 na sua globalidade, a ARS Centro teve um nível de desempenho que classificamos qualitativamente como Bom, em paralelo com a avaliação quantitativa global de 105% da taxa de realização final. Realçamos algumas das referências na audição dos dirigentes intermédios e demais trabalhadores que demonstram a preocupação numa gestão participada e numa cultura de co-responsabilização. Não foi realizado, inquérito interno de satisfação aos utilizadores a nível regional. Este inquérito está a ser realizado num âmbito nacional, com validação externa. O plano de acção de 2012, em consonância com o Plano Nacional de Saúde , não deixará de incluir as medidas de correcção dos desvios observados. O Presidente do Conselho Directivo da ARSC, IP (Dr. José Manuel Azenha Tereso) 174

186 ANEXOS

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