Relatório de Atividades

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3 CONSELHO DIRETIVO DA ADMINISTRAÇÃO REGIONAL DE SAÚDE DO CENTR0, IP José Manuel Azenha Tereso (Presidente) Maria Augusta Mota Faria da Conceição (Vice-presidente) Luís Manuel Militão Mendes Cabral (Vogal) TÍTULO: Relatório de COORDENAÇÃO OPERACIONAL: Maurício Alexandre COORDENAÇÃO TÉCNICA (UNIDADE DE ESTUDOS E PLANEAMENTO): Isabel Pechincha Catarina Orfão Fernanda Ferreira Com a colaboração dos diretores de departamento, coordenadores de unidades orgânicas e responsáveis regionais pelos programas de saúde. 3

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5 INDÍCES, SIGLAS E ACRÓNIMOS, SINAIS CONVENCIONADOS 5

6 INDÍCE GERAL CAPÍTULO 1 AUTOAVALIAÇÃO OBJETIVOS DEFINIDOS AUTOAVALIAÇÃO DOS OBJETIVOS QUADRO DE AVALIAÇÃO E RESPONSABILIZAÇÃO AVALIAÇÃO DO SISTEMA DE CONTROLO INTERNO 34 CAPÍTULO 2 A REGIÃO DE SAÚDE DO CENTRO MISSÃO E ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DA ARS CENTRO TERRITÓRIO E POPULAÇÃO INDICADORES DE SAÚDE Esperança Média de Vida Índice de Longevidade Índice de Envelhecimento Índice de Dependência (jovens e idosos) Taxa de Natalidade Taxa de Mortalidade Taxa Bruta de Mortalidade Taxa Bruta de Mortalidade Infantil Taxas Mortalidade Fetal, Perinatal e Neonatal REDE DE PRESTAÇÕES DE SAÚDE Cuidados de Saúde Primários Cuidados de Saúde Hospitalares Cuidados Continuados Integrados Cuidados de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências Prestações Específicas BALANÇO SOCIAL FORMAÇÃO RECURSOS FINANCEIROS Informação Contabilística e Financeira Proveitos e Ganhos Proveitos Recebimentos vs Cobranças Dividas de Terceiros Custos e Perdas Custos Dívidas a Terceiros Publicidade Institucional 81 6

7 CAPÍTULO 3 PRODUÇÃO DE CUIDADOS DE SAÚDE PRODUÇÃO EM CUIDADOS DE SAÚDE PRIMÁRIOS Indicadores de Acesso Consultas Realizadas Visitas Domiciliárias de Enfermagem Taxa de Utilização Global de Consultas Médicas Percentagem de Consultas Realizadas pelo próprio Médico de Família Indicadores de Desempenho Assistencial Taxa de Utilização de Consultas de Planeamento Familiar Percentagem de Grávidas com Consulta Médica de Vigilância no primeiro trimestre de gravidez Proporção de Recém-Nascidos com TSHPKU realizado até ao 6.º dia Percentagem de Recém-Nascidos com Consultas Médicas de Vigilância até ao 28.º dia de vida Percentagem de Diabéticos com pelo menos 2 registos de HgbA1C nos últimos 12 meses Percentagem de Utentes Hipertensos com registo de pressão arterial em cada semestre Indicadores de Eficiência Custo Médio de Medicamentos Faturados por Utilizador do SNS Despesa Média de MCDT Faturados por Utilizador do SNS PRODUÇÃO EM CUIDADOS DE SAÚDE HOSPITALARES Atividade Cirúrgica Consultas Hospitalares Internamento Hospitalar Caraterização Geral Morbilidade Hospitalar Partos Urgências Hospitalares PRODUÇÃO EM CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS PRODUÇÃO EM CUIDADOS DE INTERVENÇÃO NOS COMPORTAMENTOS ADITIVOS E NAS DEPENDÊNCIAS Centro de Resposta Integrada Comunidade Terapêutica Arco-íris Unidade de Alcoologia Unidade de Desabituação 120 CAPÍTULO 4 ÁREAS DE INTERVENÇÃO EM SAÚDE 121 I PROGRAMAS DE SAÚDE NACIONAIS PRIORITÁRIOS Programa Nacional para a Diabetes Programa Nacional para a Infeção VIH/SIDA Programa Nacional para a Prevenção e Controlo do Tabagismo Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável Programa Nacional para a Saúde Mental Programa Nacional para as Doenças Oncológicas Programa de Rastreio do Cancro da Mama Programa de Rastreio do Cancro do Colo do Útero Programa de Rastreio do Cancro do Cólon e Reto Programa Nacional para as Doenças Respiratórias Programa Nacional para as Doenças Cérebro-Cardiovasculares Programa de Prevenção e Controlo de Infeção e Resistência aos Antimicrobianos 161 7

8 II OUTROS PROGRAMAS NACIONAIS DE SAÚDE Programa Nacional de Saúde Escolar Programa Nacional de Saúde Infantil Programa Nacional de Promoção da Saúde Oral Programa Nacional de Prevenção de Acidentes Programa Nacional de Vacinação Programa Nacional de Redução dos Problemas Ligados ao Álcool Programa Nacional de Luta contra a Tuberculose Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológia Doenças de Declaração Obrigatória Rede Nacional de Vigilância de Vetores Programa Nacional de Saúde Ocupacional Plano de Contingência para Temperaturas Extremas Adversas Módulo Calor Plano Estratégico do Baixo Carbono 217 III PROGRAMAS E PROJETOS REGIONAIS DE SAÚDE Programas de Saúde Ambiental Programa de Gestão da Qualidade do Ar Programa de Gestão de Resíduos Hospitalares Programa de Vigilância da Qualidade da Água Plano de Segurança e Prevenção de Riscos em Saúde Pública Rede de Laboratórios de Saúde Pública Observatório Regional de Saúde 229 CAPÍTULO 5 AVALIAÇÃO AVALIAÇÃO DO PLANO DE ATIVIDADES POR UNIDADE ORGÂNICA Departamento de Gestão e Administração Geral Departamento de Instalações e Equipamentos Departamento de Planeamento e Contratualização Departamento de Recursos Humanos Departamento de Saúde Pública Divisão de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências Gabinete de Auditoria e Controlo Interno Gabinete Jurídico e do Cidadão Gabinete de Sistemas de Informação e Comunicações Equipa Regional de Apoio aos Cuidados de Saúde Primários AVALIAÇÃO DO QUAR 249 ANEXO BALANÇO SOCIAL 254 8

9 INDÍCE DE FIGURAS Figura 1 Organograma da ARS Centro 38 Figura 2 ACES e ULS da região de saúde do Centro 39 Figura 3 Distribuição das UCCI na região de saúde do Centro 64 Figura 4 TOP 5 das Grandes Categorias de Diagnóstico 113 Figura 5 Incidência da tuberculose por ACES e ULS, 203 Figura 6 Notificações no SINAVE por concelho 209 INDÍCE DE GRÁFICOS Gráfico 1 População residente na região de saúde do Centro em 2013, por grupo etário 40 Gráfico 2 Distribuição da população residente na região de saúde do Centro por idade e género 41 Gráfico 3 Evolução da taxa de natalidade, por região ( ) 47 Gráfico 4 Evolução da taxa de mortalidade, por região ( ) 48 Gráfico 5 Evolução da taxa de mortalidade infantil, por região ( ) 49 Gráfico 6 Evolução da taxa de mortalidade fetal, por residência da mãe ( ) 50 Gráfico 7 Evolução da taxa de mortalidade perinatal, por residência da mãe ( ) 50 Gráfico 8 Evolução da taxa de mortalidade neonatal, por residência da mãe ( ) 50 Gráfico 9 Lotação praticada nas instituições hospitalares da região de saúde do centro em 63 Gráfico 10 Pirâmide etária dos trabalhadores da ARS Centro 69 Gráfico 11 Distribuição dos trabalhadores da ARS Centro por tipo de vínculo 70 Gráfico 12 Distribuição dos trabalhadores da ARSC Centro por categoria profissional 70 Gráfico 13 Percentagem dos trabalhadores segundo o nível de antiguidade 71 Gráfico 14 Evolução dos proveitos em 2013 e ( ) 77 Gráfico 15 Evolução dos recebimentos em 2013 e ( ) 78 Gráfico 16 Evolução da dívida de terceiros em 2013 e ( ) 78 Gráfico 17 Evolução dos custos em 2013 e ( ) 79 Gráfico 18 Evolução dos custos com subcontratos em 2013 e ( ) 80 Gráfico 19 Evolução dos custos com dívidas a terceiros em 2013 e ( ) 80 Gráfico 20 Variação percentual dos utentes inscritos em 2013 vs 83 Gráfico 21 Distribuição dos utentes inscritos por faixa etário e género 84 Gráfico 22 Percentagem de utentes inscritos com e sem médico de família em 84 Gráfico 23 Distribuição do total de consultas realizadas por ACES e ULS em 87 Gráfico 24 Número de consultas domiciliárias médicas por inscritos em 89 Gráfico 25 Número de consultas de Saúde Pública realizadas em 90 Gráfico 26 Taxa de visitas domiciliárias de enfermagem em 91 Gráfico 27 Taxa de utilização global de consultas médicas em 92 Gráfico 28 Percentagem de consultas realizadas pelo respetivo médico de família em 93 Gráfico 29 Taxa de utilização de consultas de planeamento familiar em 94 Gráfico 30 Percentagem de grávidas com consulta médica de vigilância no primeiro trimestre em 95 Gráfico 31 Taxa de realização do diagnóstico precoce em 96 Gráfico 32 Percentagem de Recém-Nascidos com pelo menos uma consulta médica de vigilância_28º dia de vida 97 9

10 Gráfico 33 Percentagem de diabéticos com pelo menos 2 registos de HbA1C nos últimos 12 meses 98 Gráfico 34 Percentagem de diabéticos com pelo menos 2 registos de HbA1C nos últimos 12 meses 99 Gráfico 35 Percentagem do consumo de medicamentos genéricos faturados em 100 Gráfico 36 Custo médio de medicamentos faturados por utilizador do SNS em 101 Gráfico 37 Custo médio de MCDT faturados por utilizador em 102 Gráfico 38 Distribuição das intervenções realizadas, por tipologia 104 Gráfico 39 Evolução do número de doentes inscritos em LIC na região de saúde do Centro 105 Gráfico 40 Evolução do tempo médio de espera para cirurgia (meses) na região de saúde do Centro 106 Gráfico 41 Taxa de ocupação por instituição hospitalar na região de saúde do Centro (%) 110 Gráfico 42 Demora média por instituição hospitalar na região de saúde do Centro (dias) 111 Gráfico 43 Distribuição do número de internamentos por ACES ULS no ano 112 Gráfico 44 Número médio de atendimentos urgentes diários por instituição hospitalar em 117 Gráfico 45 Evolução do número de camas na RNCCI 118 Gráfico 46 Prevalência da diabetes e da hiperglicemia intermédia em Portugal, Gráfico 47 Utentes com diabetes vigiados e não vigiados nos CSP na região Centro, 128 Gráfico 48a, 3b, 3c Evolução de novos casos de infeção VIH, SIDA e óbitos na região de saúde do Centro 130 Gráfico 49 Taxa de incidência da infeção VIH (por hab.) nos ACES e ULS, Gráfico 50 Taxa de incidência de SIDA (por hab.) nos ACES e ULS, Gráfico 51 Saúde Oral na Saúde Infantil 179 Gráfico 52 Saúde Oral nas Crianças e Jovens 179 Gráfico 53 Saúde Oral nas Crianças e Jovens por coortes 179 Gráfico 54 Referenciação Higienista Oral 180 Gráfico 55 Saúde Oral nas Crianças e Jovens 180 Gráfico 56 Saúde Oral nas Crianças e jovens - 16 anos 180 Gráfico 57 Saúde Oral na Gravidez 180 Gráfico 58 Saúde Oral nas pessoas Idosas 181 Gráfico 59 Saúde Oral nos portadores de VIH/SIDA 181 Gráfico 60 Projeto de Intervenção Precoce no Cancro oral - Cheque Diagnóstico 181 Gráfico 61 Projeto de Intervenção Precoce no Cancro Oral - Cheque Biópsia 181 Gráfico 62 PNV Recomendado: cobertura vacinal por coorte, vacina e dose_avaliação 192 Gráfico 63 PNV Cumprido: cobertura vacinal por coorte e vacina_avaliação 193 Gráfico 64 Vacina HPV: Cobertura vacinal por coorte e número de dose_avaliação 193 Gráfico 65 Cobertura vacinal dos nascidos em 2000, 2007 e 2012_avaliação 194 Gráfico 66 Cobertura vacinal dos nascidos em 2000, 2007 e 2012_avaliação 202 Gráfico 67 Distribuição dos casos de tuberculose na região Centro, por localização da doença, 205 INDÍCE DE QUADROS Quadro 1 Objetivos de eficácia e indicadores - QUAR 23 Quadro 2 Objetivos de eficiência e indicadores - QUAR 24 Quadro 3 Objetivos de qualidade e indicadores - QUAR 25 Quadro 4 Recursos humanos planeados e executados em 26 Quadro 5 Recursos financeiros previstos e executados em 26 Quadro 6 QUAR 28 10

11 Quadro 7 Avaliação do Sistema de Controlo Interno 34 Quadro 8 Resumo comparativo do território e população da região de saúde do Centro e da NUTS II Centro 39 Quadro 9 Evolução da população residente na região de saúde do Centro 40 Quadro 10 População residente na região de saúde do Centro em 2013, por grupo etário 41 Quadro 11 Evolução da esperança média de vida à nascença, por região 44 Quadro 12 Evolução do índice de longevidade, por região (%) 45 Quadro 13 Evolução do índice de envelhecimento, por região (%) 45 Quadro 14 Evolução do índice de dependência, por região (%) 46 Quadro 15 Evolução da taxa de natalidade, por região ( ) 47 Quadro 16 Evolução da taxa bruta de mortalidade, por região ( ) 48 Quadro 17 Evolução da taxa de mortalidade infantil, por região ( ) 49 Quadro 18 Rede de cuidados de saúde na região, em 51 Quadro 19 Unidades funcionais de prestação de CSP na região de saúde do Centro a Quadro 20 Caraterização das USF segundo o modelo de funcionamento 56 Quadro 21 USF existentes na região de saúde do Centro a Quadro 22 UCSP (homologadas) existentes na região de saúde do Centro a Quadro 23 UCC existentes na região de saúde do Centro a Quadro 24 Rede hospitalar da ARS Centro a Quadro 25 Lotação de psiquiatria nas instituições hospitalares da região de saúde do Centro em 63 Quadro 26 Lotação da RNCCI na região Centro em (n.º de camas de internamente) 64 Quadro 27 Número de entidades convencionadas (por área) com a ARS Centro a Quadro 28 Montante de financiamento aprovado pelo POPH 73 Quadro 29 Distribuição do financiamento aprovado pelo POPH 73 Quadro 30 realizadas em 74 Quadro 31 Número de utentes inscritos em 2013 vs 83 Quadro 32 Número de utentes inscritos sem médico de família atribuído 85 Quadro 33 Produção dos CSP na região de saúde do Centro em 86 Quadro 34 Consultas totais realizadas em 87 Quadro 35 Primeiras consultas de Medicina Geral e Familiar realizadas em 88 Quadro 36 Total de consultas de Medicina Geral e Familiar realizadas em 88 Quadro 37 Total de consultas domiciliárias médicas por inscritos em 89 Quadro 38 Número de consultas de Outras Especialidades realizadas em, por ACES ULS 90 Quadro 39 Taxa de visitas domiciliárias de enfermagem em 2013 vs 91 Quadro 40 Taxa de utilização global de consultas médicas em 2013 vs 92 Quadro 41 Percentagem de consultas realizadas pelo respetivo médico de família em 2013 vs 93 Quadro 42 Taxa de utilização de consultas de planeamento familiar em 2013 vs 94 Quadro 43 Percentagem de grávidas com consulta médica de vigilância no primeiro trimestre 95 Quadro 44 Taxa de realização do diagnóstico precoce em 2013 vs 96 Quadro 45 Percentagem de Recém-Nascidos com pelo menos uma consulta médica de vigilância_28º dia de vida 97 Quadro 46 Percentagem de diabéticos com pelo menos 2 registos de HbA1C nos últimos 12 meses 98 Quadro 47 Percentagem de utentes hipertensos com registo de pressão arterial em cada semestre 99 Quadro 48 Percentagem do consumo de medicamentos genéricos faturados em 2013 vs 100 Quadro 49 Custo médio de medicamentos faturados por utilizador do SNS em 2013 vs 101 Quadro 50 Despesa média de MCDT faturados por utilizador em 2013 vs 102 Quadro 51 Número de intervenções cirúrgicas realizadas por tipologia, em 103 Quadro 52 Percentagem de cirurgia de ambulatório sobre o total de cirurgias programadas em 2013 e 104 Quadro 53 Número de doentes inscritos em LIC a , por instituição SNS 105 Quadro 54 Tempo médio de espera (meses) para cirurgia a

12 Quadro 55 Consultas realizadas nas instituições hospitalares na região de saúde do Centro 107 Quadro 56 Peso das consultas CTH no total de primeiras consultas médicas realizadas em, por instituição 108 Quadro 57 Peso das consultas realizadas via CTH em por tipo de prioridade e por instituição 108 Quadro 58 Número de pedidos a aguardar consulta a Quadro 59 Tempo médio de resposta prevista (dias) para consulta a Quadro 60 Indicadores de internamento hospitalar na região de saúde do Centro 110 Quadro 61 Algumas causas de internamento específicas no ano 114 Quadro 62 Algumas causas externas que deram origem a episódios de internamento no ano 114 Quadro 63 Algumas causas de internamento específicas e causas externas, por área de residência do utente 115 Quadro 64 Número de partos realizados na região de saúde do Centro 116 Quadro 65 Atendimentos em urgências nas instituições hospitalares da região de saúde do Centro 117 Quadro 66 Indicadores da RNCCI na região Centro, por Unidade, em 118 Quadro 67 Prevalência da diabetes em Portugal na população com 20 a 79 anos, Quadro 68 Taxa de AVPP por diabetes (por habitantes), triénios e Quadro 69 Número de Equipas Multidisciplinares na área da Unidade Coordenadora Funcional da Diabetes, 125 Quadro 70 Diagnóstico (Rastreio) Sistemático e Tratamento da Retinopatia Diabética 126 Quadro 71 Utentes inscritos com diagnóstico de diabetes registado na lista de problemas, por ACES e ULS, 127 Quadro 72 Diabéticos com registo de exame aos pés e com consulta de enfermagem, 128 Quadro 73 Avaliação Plano de - Programa Nacional para a Diabetes 129 Quadro 74 Testes de deteção do VIH realizados pelos CAD da região de saúde do Centro no ano de 133 Quadro 75 Avaliação Plano de - Programa Nacional para a Infeção VIH/SIDA 135 Quadro 76 Número de consultas de tratamento intensivo em cessação tabágica realizadas em 137 Quadro 77 Avaliação Plano de - Programa Nacional para a Prevenção e Controlo do Tabagismo 138 Quadro 78 Avaliação Plano de - Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável 143 Quadro 79 Avaliação Plano de - Programa Nacional para a Saúde Mental 145 Quadro 80 Proporção de mulheres rastreadas em na população elegível 147 Quadro 81 Proporção de mulheres rastreadas (RCM) em 2013 e na população elegível 148 Quadro 82 Avaliação Plano de - Programa de Rastreio do Cancro da Mama 148 Quadro 83 Proporção de mulheres rastreadas em, na população elegível 150 Quadro 84 Taxa de cobertura do RCCU (2012-) 151 Quadro 85 Avaliação Plano de - Programa de Rastreio do Cancro do Colo do Útero 151 Quadro 86 Proporção de aderentes e proporção de rastreados (RCCR) - ano de 154 Quadro 87 Proporção de testes positivos e Proporção de colonoscopias (RCCR) - ano de 155 Quadro 88 Avaliação Plano de - Programa de Rastreio do Cancro do Cólon e Reto 155 Quadro 89 Avaliação Plano de - Programa Nacional para as Doenças Respiratórias 157 Quadro 90 Avaliação Plano de - Programa Nacional de Doenças Cérebro-cardiovasculares 159 Quadro 91 Avaliação de indicadores por instituição hospitalar 162 Quadro 92 Avaliação Plano de - PPCIRA 163 Quadro 93 Alunos abrangidos pelo Projeto +Contigo no ano letivo 2013/ 167 Quadro 94 Alunos abrangidos pelo Projeto In-Dependências no ano letivo 2013/ 168 Quadro 95 Alunos abrangidos pelo Projeto Conta Peso e Medida no ano letivo 2013/ 169 Quadro 96 Indicadores Plano Nacional de Saúde Escolar 171 Quadro 97 Avaliação Plano de - Plano Nacional de Saúde Escolar 172 Quadro 98 Avaliação Plano de - Programa Nacional de Saúde Infantil 177 Quadro 99 Número de aderentes 179 Quadro 100 Avaliação Plano de - Programa Nacional de Promoção da Saúde Oral 182 Quadro 101 Avaliação Plano de - Programa Nacional de Prevenção de Acidentes

13 Quadro 102 Mapa de inoculações da região Centro em Total de doses por vacina 195 Quadro 103 Utentes vacinados no domicílio pelas unidades de saúde ACES ULS 195 Quadro 104 Utentes vacinados em Lares de idosos 196 Quadro 105 Utentes vacinados da RNCCI 196 Quadro 106 Utentes vacinados nas Unidades de apoio a pessoas com deficiência 196 Quadro 107 Profissionais de saúde vacinados 197 Quadro 108 Avaliação Plano de Plano Nacional de Vacinação 197 Quadro 109 Avaliação Plano de - Programa Nacional de Redução dos Problemas Ligados ao Álcool 199 Quadro 110 Casos novos de tuberculose na região Centro, por distrito, em 201 Quadro 111 Incidência de tuberculose na região Centro, por ACES, 202 Quadro 112 Pesquisa de VIH, 203 Quadro 113 Cobertura de TOD, 203 Quadro 114 Casos novos de tuberculose e total de notificados por nacionalidade, 204 Quadro 115 Casos novos de tuberculose notificados em, por país de origem 204 Quadro 116 Avaliação Plano de - Programa Nacional de Luta contra a Tuberculose 205 Quadro 117 DDO na Região de Saúde do Centro (2013-) 208 Quadro 118 Avaliação Plano de - Programa Nacional de Saúde Ocupacional 213 Quadro 119 Avaliação Plano de - Plano Estratégico do Baixo Carbono 218 Quadro 120 Avaliação Plano de - Vigilância de Qualidade das Águas Balneares Marítimas e Interiores 224 Quadro 121 Avaliação Plano de - Vigilância e Controlo da Qualidade da Água Mineral nos Estabelecimentos Termais 225 Quadro 122 Avaliação Plano de - Vigilância Sanitária nas Piscinas 226 Quadro 123 Avaliação Plano de - Plano de Segurança e Prevenção de Riscos em Saúde Pública 227 Quadro 124 Avaliação Plano de - DGAG 232 Quadro 125 Avaliação Plano de - DIE 233 Quadro 126 Avaliação Plano de - DPC 234 Quadro 127 Avaliação Plano de - DRH 236 Quadro 128 Avaliação Plano de - DSP 237 Quadro 129 Avaliação Plano de - DICAD 243 Quadro 130 Avaliação Plano de - GACI 245 Quadro 131 Avaliação Plano de - GJC 246 Quadro 132 Avaliação Plano de - GSIC 247 Quadro 133 Avaliação Plano de - ERA 248 Quadro 134 Autoavaliação final do QUAR

14 SIGLAS E ACRÓNIMOS ACES - Agrupamentos de Centros de Saúde ACSS - Administração Central do Sistema de Saúde AP 27 - Agrupador AP-DRG 27.0 ARS - Administração Regional de Saúde APSI - Associação para a Promoção da Segurança Infantil AVC - Acidente Vascular Cerebral AVPP - Anos de Vida Potencialmente Perdidos CAD - Centro de Aconselhamento e Deteção Precoce do VIH CDP - Centro de Diagnóstico Pneumológico CID 9MC - 9.ª Revisão da Classificação Internacional de Doenças Modificação Clínica CRI - Centro de Resposta Integrada CRSMCA - Comissão Regional da Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente CS - Centro de Saúde CSH - Cuidados de Saúde Hospitalares CSP - Cuidados de Saúde Primários CTFP - Contrato de Trabalho em Funções Públicas CTH - Consulta a Tempo e Horas DDO - Doença de Declaração Obrigatória DGAG - Departamento de Gestão e Administração Geral DGS - Direção-Geral da Saúde DICAD - Divisão de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências DIE - Departamento de Instalações e Equipamentos DPC - Departamento de Planeamento e Contratualização DPOC - Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica DRH - Departamento de Recursos Humanos DSP - Departamento de Saúde Pública EAM - Enfarte Agudo do Miocárdio ECL - Equipa de Coordenação Local ECR - Equipa de Coordenação Regional ECCI - Equipa de Cuidados Continuados Integrados EPE - Entidade Pública Empresarial ERA - Equipa Regional de Apoio aos Cuidados de Saúde Primários ESTeSC - Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Coimbra FSE - Fornecimentos e Serviços Externos GACI - Gabinete de Auditoria e Controlo Interno GCL - Grupos de Coordenação Local GDH - Grupo de Diagnóstico Homogéneo GSIC - Gabinete de Sistemas de Informação e Comunicações GJC - Gabinete Jurídico e do Cidadão HTA - Hipertensão Arterial IACS - Infeção Associada aos Cuidados de Saúde ICPC 2 Classificação Internacional de Cuidados de Saúde Primários INE - Instituto Nacional de Estatística INSA - Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge IP - Instituto Público 14

15 LIC - Lista de Inscritos para Cirurgia LSP - Laboratório de Saúde Pública LVCR - Lei de Vínculos, Carreiras e Remunerações MCDT - Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica NACJR - Núcleo de Apoio a Crianças e Jovens em Risco NRC/LPCC - Núcleo Regional do Centro da Liga Portuguesa contra o Cancro NUTS - Unidades Territoriais Estatísticas de Portugal OE - Objetivo Estratégico OIT - Organização Internacional do Trabalho OMS - Organização Mundial de Saúde OOp - Objetivo Operacional PCTEA-Calor - Plano de Contingência para as Temperaturas Extremas Adversas - Módulo Calor PDS - Plataforma de Dados de Saúde PeLS - Perfis Locais de Saúde PIDDAC - Programa de Investimentos e Despesas de Desenvolvimento da Administração Central PLA - Problemas Ligados ao Álcool PNES - Programa Nacional de Erradicação do Sarampo PNPSO - Programa Nacional de Promoção de Saúde Oral PNS - Plano Nacional de Saúde PNSE - Plano Nacional de Saúde Escolar PNV - Programa Nacional de Vacinação POCMS - Plano Oficial de Contabilidade para o Ministério da Saúde POPH - Programa Operacional Potencial Humano PORDATA - Base de Dados Portugal Contemporâneo PSOF - Pesquisa de Sangue Oculto nas Fezes PU - Portal do Utente PVP - Preço de Venda ao Público QREN - Quadro de Referência Estratégica Nacional QUAR - Quadro de Avaliação e Responsabilização RCCR - Rastreio do Cancro do Cólon e Reto RCCU - Rastreio do Cancro do Colo Uterino RCM - Rastreio do Cancro da Mama RNCCI - Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados SAP - Serviço de Atendimento Permanente SCM - Santa Casa da Misericórdia SE - Saúde Escolar SIADAP 1 - Sistema de Avaliação do Desempenho dos Serviços da Administração Pública SIARS - Sistema de Informação das Administrações Regionais de Saúde SICA - Sistema de Informação para a Contratualização e Acompanhamento SIDC - Sistema de Informação Descentralizado de Contabilidade SINAVE - Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica SINUS - Sistema de Informação para as Unidades de Saúde SIRAPA - Sistema Integrado de Registo da Agência Portuguesa do Ambiente SISO - Sistema de Informação de Saúde Oral SNS - Serviço Nacional de Saúde SNIPI - Sistema Nacional de Intervenção Precoce na Infância SPA - Setor Público Administrativo SPMS - Serviços Partilhados do Ministério da Saúde SVIG-TB - Sistema de Vigilância da Tuberculose TMP - Taxa de Mortalidade Padronizada 15

16 TOD - Toma de Observação Direta UALP - Unidade de Aprovisionamento, Logística e Património UCC - Unidade de Cuidados na Comunidade UCCI - Unidade de Cuidados Continuados Integrados UCF - Unidade Coordenadora Funcional UCSP - Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados UEP - Unidade de Estudos e Planeamento UIPS - Unidade de Investigação e Planeamento em Saúde ULS - Unidade Local de Saúde URAP - Unidade de Recursos Assistenciais Partilhados US - Unidade de Saúde USF - Unidade de Saúde Familiar USP - Unidade de Saúde Pública VIH/SIDA - Vírus da Imunodeficiência Humana / Síndrome da Imunodeficiência Adquirida SINAIS CONVENCIONADOS Km 2 - quilómetro quadrado n. d. - não disponível n.º - número % - percentagem - permilagem p. p. - pontos percentuais - valor em euros - variação vs - versus - decréscimo - aumento = - igual º C - grau celsius hab. - habitantes 16

17 MENSAGEM DO PRESIDENTE DO CONSELHO DIRETIVO 17

18 A avaliação é uma etapa crucial ao processo de planeamento. Só assim podemos avaliar o cumprimento de metas e de objetivos em saúde e, consequentemente, estabelecer novos objetivos para o plano de ação subsequente. Mas, não menos importante, é o que nos permite cumprir uma estratégia de transparência e de prestação de contas fundamental a qualquer sociedade democrática. O ano de foi marcado por uma efeméride da maior transcendência histórica e em saúde pública: o 35º aniversário da criação do Serviço Nacional de Saúde (SNS), ao abrigo da Lei n.º 56/79 de 15 de setembro. A Administração Regional de Saúde do Centro (ARS Centro) desenvolveu um conjunto de iniciativas que tiveram como finalidade assinalar este marco civilizacional da História multissecular do nosso País. Destaco a elaboração de um desdobrável alusivo, para distribuição generalizada, e uma exposição comemorativa, que decorrerá até setembro de Prestar contas implica apresentar resultados, objetivados em termos de indicadores previamente estabelecidos. O presente relatório espelha as atividades desenvolvidas pelos serviços centrais e desconcentrados deste instituto público, incluindo a sua Divisão de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências, bem como pelos diversos programas regionais de saúde, sedeados no Departamento de Saúde Pública. Num ano ainda marcado por um contexto de assistência económico-financeira internacional, foi possível consolidar, de forma sustentável, a rede de serviços de saúde do SNS, nos seus diversos níveis: cuidados primários, cuidados hospitalares e cuidados continuados integrados. De salientar o aumento do número de unidades de saúde familiar e de unidades de cuidados na comunidade, bem como de unidades da rede nacional de cuidados continuados integrados esta última contemplando todas as tipologias (desde a convalescença aos cuidados paliativos). Trata-se, em suma, da prossecução da missão e atribuições das Administrações Regionais de Saúde que incluem atividades de proteção da saúde, a cargo dos serviços operativos de saúde pública, de particular atinência em contexto epidémico sazonal ou de aumento de procura decorrente de temperaturas extremas adversas. Os resultados agora apresentados são, eles próprios, o resultado do trabalho de equipa e em equipa por parte dos dirigentes e profissionais que integram a rede de serviços de saúde do SNS do âmbito territorial da ARS Centro. A eles se devem o alcançar de objetivos e a consolidação dos ganhos em saúde que são o orgulho da região Centro. É, pois, de elementar justiça o reconhecimento do esforço, dedicação e competência de todos quantos fazem do seu dia-a-dia a prestação de cuidados de saúde ou que, sedeados em serviços de âmbito estratégico ou de apoio, possibilitam a sua realização. A todos o nosso muito obrigado. José Manuel Azenha Tereso Presidente do Conselho Diretivo 18

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20 CAPÍTULO 1 AUTOAVALIAÇÃO 20

21 1. Objetivos Definidos No âmbito das atribuições e competências que estão acometidas à ARS Centro, foram definidos pelo Conselho Diretivo, para o ano, os seguintes Objetivos Estratégicos (OE): 1 Melhorar a acessibilidade das populações aos cuidados de saúde 2 Implementar na região os programas do PNS Reforçar o papel dos CSP enquanto pilar dos cuidados de saúde à população 4 Contribuir para a sustentabilidade do SNS na região Centro 5 Melhorar os niveis de informação de suporte à gestão Para a sua concretização foram definidos 24 Objetivos Operacionais (OOp), de modo a abranger as várias áreas funcionais da organização, repartidos pelos parâmetros de eficácia, eficiência e qualidade. E F I C Á C I A OOp1: Planear e agilizar a implementação da RNCCI (OE 1) OOp2: Manter a capacidade de oferta em resposta hospitalar programada (OE 1) OOp3: Manter a capacidade de resposta aos problemas do consumo de substâncias psicoativas e comportamentos aditivos (OE 1) OOp4: Promover a vigilância e controlo das doenças cardiovasculares (OE 2) OOp5: Promover a vigilância e controlo da doença diabética (OE 2) OOp6: Aumentar a capacidade de resposta do SNS no apoio à cessação tabágica (OE 2) OOp7: Promover o diagnóstico precoce da infeção por VIH/SIDA (OE 2) 21

22 E F I C I Ê N C I A OOp9: Promover a adequação da oferta de cuidados de saúde primários às necessidades da população servida pela ARS Centro (OE 1) OOp10: Reforçar a implementação de programas de rastreio oncológicos organizados para os cancros do colo do útero, mama e cólon e reto (OE 2) OOp11: Desenvolver uma política de promoção de alimentação saudável (OE 2) OOp12: Promover o diagnóstico precoce da tuberculose (OE 2) OOp13: Consolidar a reforma dos CSP (OE 3) OOp14: Melhorar o sistema de gestão de transporte de doentes (OE 4) OOp15: Contribuir através dos processos de planeamento e de contratualização, para a sustentabilidade económico-financeira dos prestadores de cuidados de saúde da região (OE 4) OOp16: Elaborar e manter atualizado o inventário de todos os profissionais no ativo, por idade e local de trabalho (OE 5) OOp17: Promover a aplicação do Programa Nacional de Vacinação (OE 2) Q U A L I D A D E OOp18: Implementar unidades de saúde mental na Comunidade (OE 2) OOp19: Promover a melhoria da qualidade e do desempenho assistencial dos prestadores de cuidados de saúde (OE 4) OOp20: Garantir a qualidade do parque das instalações e equipamentos da ARS Centro (OE 4) OOp21: Assegurar a formação a todos os profissionais, na respetiva área profissional (OE 5) OOp22: Assegurar o Plano de Auditorias Programadas de Controlo Interno (OE 5) OOp23: Implementar o Sistema Biométrico de Controlo de Assiduidade (OE 5) OOp24: Contribuir para a divulgação de boas práticas em matérias relacionadas com o Gabinete Jurídico e do Cidadão (OE 5) Nos quadros infra apresentam-se as metas fixadas e os resultados alcançados em cada indicador proposto no âmbito do Subsistema de Avaliação do Desempenho dos Serviços da Administração Pública (SIADAP 1), o qual assenta num Quadro de Avaliação e Responsabilização (QUAR). No capítulo 5 do presente relatório procede-se à avaliação que a ARS Centro faz do seu desempenho, dando cumprimento ao disposto na lei n.º 66-B/2007, de 28 de dezembro. 22

23 2. Autoavaliação dos Objetivos Eficácia Quadro 1 Objetivos de eficácia e indicadores - QUAR Objetivos de eficácia e indicadores OOp1: Planear e agilizar a implementação da RNCCI (OE 1) (Relevante) Meta Avaliação final Resultado Classificação 1.1 Número de doentes admitidos nas UCC da RNCCI Superou OOp2: Manter a capacidade de oferta em resposta hospitalar programada (OE 1 ) 2.1 Percentagem de utentes referenciados para consulta (CTH) atendidos em tempo adequado 75% 77% Superou 2.2 Percentagem de doentes cirúrgicos tratados em tempo adequado 80% 80% Atingiu OOp3: Manter a capacidade de resposta aos problemas do consumo de substâncias psicoativas e comportamentos aditivos (OE 1) (Relevante) 3.1 Número de utentes atendidos em ambulatório nos Centros de Resposta Integrada e na Unidade de Alcoologia Superou OOp4: Promover a vigilância e controlo das doenças cardiovasculares (OE 2) Relevante) 4.1 Percentagem de hipertensos (sem doença cardiovascular nem diabetes), com determinação de risco cardiovascular (3 A) 15% 28% Superou OOp5: Promover a vigilância e controlo da doença diabética (OE 2) (Relevante) 5.1 Percentagem de pessoas com diabetes com último registo HbA1c <=8% 53% 55% Superou OOp6: Aumentar a capacidade de resposta do SNS no apoio à cessação tabágica (OE 2) 6.1 Percentagem de ACES e ULS com oferta de pelo menos 5 consultas de apoio intensivo à cessação tabágica 56% 55,6% Atingiu OOp7: Promover o diagnóstico precoce da infeção por VIH/SIDA (OE 2) 7.1 Percentagem de Centros de Saúde que efetuam teste de diagnóstico rápido para deteção da infeção por VIH 30% 31% Atingiu OOp8: Aumentar a eficácia do Programa Nacional para a Promoção da Saúde Oral (OE 2) 8.1 Taxa de utilização do primeiro cheque dentista no Projeto Saúde Oral de Crianças e Jovens no âmbito Plano Nacional de Promoção da Saúde Oral 54% 58% Superou Fonte: ARS Centro 23

24 2. 2. Eficiência Quadro 2 Objetivos de eficiência e indicadores - QUAR Objetivos de eficiência e indicadores Meta Avaliação final Resultado Classificação OOp9: Promover a adequação da oferta de cuidados de saúde primários às necessidades da população servida pela ARS Centro (OE 1) 9.1 Taxa de utilização de consultas médicas - 3 anos 87% 87% Atingiu OOp10: Reforçar a implementação de programas de rastreio oncológicos organizados para os cancros do colo do útero, da mama e do cólon e reto (OE 2) 10.1 Percentagem de mulheres em idade elegível (25-64) que realizam rastreio do cancro do colo do útero 57% 45,2% Não atingiu 10.2 Percentagem de mulheres em idade elegível (45-69) que realizam rastreio do cancro da mama 69% 63,6% Não atingiu 10.3 Taxa de cobertura do rastreio do cancro do cólon e reto na região Centro 7% 5,1% Não atingiu OOp11: Desenvolver uma política de promoção de alimentação saudável (OE 2) 11.1 Taxa de cobertura do Projeto pão.come na população da região Centro 93% 96% Superou 11.2 Taxa de cobertura do Projeto sopa.come nas escolas do 1.º, 2.º e 3.º ciclo do ensino básico da região Centro OOp12: Promover o diagnóstico precoce da tuberculose (OE 2) 14% 21% Superou 12.1 Taxa de incidência da tuberculose por hab. na região Centro 10,5 12,0 Não atingiu OOp13: Consolidar a reforma dos CSP (OE 3) (Relevante) 13.1 Percentagem de utentes inscritos em USF 30% 30% Atingiu 13.2 Percentagem de utentes abrangidos por UCC 51% 82% Superou OOp14: Melhorar o sistema de gestão de transporte de doentes (OE 4) 14.1 Índice de utilização de agrupamento de transporte de utentes por transporte efetuado 1,97 1,92 Atingiu OOp15: Contribuir, através dos processos de planeamento e de contratualização, para a sustentabilidade económico-financeira dos prestadores de cuidados de saúde da região (OE 4) 15.1 Permilagem de doentes sinalizados para a RNCCI, em tempo adequado, no total de doentes tratados 20,0 34,4 Superou 15.2 Custo médio de medicamentos faturados (PVP) por utilizador (cuidados de Saúde Primários) ,22 Não atingiu 15.3 Custo médio de MCDT faturados por utente utilizador SNS (Cuidados de Saúde Primários) 47,5 51,54 Não atingiu 15.4 Percentagem de consumo de embalagens de medicamentos genéricos no total de embalagens consumidas (Cuidados de Saúde Primários) 40% 41% Atingiu OOp 16: Elaborar e manter atualizado o inventário de todos os profissionais no ativo, por idade e local de trabalho (OE 5) (Relevante) 16.1 Número de relatórios de atualização do inventário de todos os profissionais de saúde no ativo, por idade e local de trabalho Fonte: ARS Centro 2 2 Atingiu 24

25 2. 3. Qualidade Quadro 3 Objetivos de qualidade e indicadores - QUAR Objetivos de qualidade e indicadores OOp17: Promover a aplicação do Programa Nacional de Vacinação (OE 2) (Relevante) Meta Avaliação final Resultado Classificação 17.1 Taxa de cobertura vacinal da Pentavalente (DTPa Hib VIP 3) aos 2 anos 98% 98,1% Atingiu 17.2 Taxa de cobertura vacinal VASPR II aos 7 anos de idade 98% 97,6% Atingiu 17.3 Taxa de cobertura vacinal na coorte feminina de 13 anos de idade que iniciou vacinação anti- HPV OOp18: Implementar Unidades de Saúde Mental na Comunidade (OE 2) (Relevante) 91% 90% Não atingiu 18.1 Número de novas unidades de saúde mental comunitária na ARS Centro 2 1 Atingiu OOp19: Promover a melhoria da qualidade e do desempenho assistencial dos prestadores de cuidados de saúde (OE 4) (Relevante) 19.1 Percentagem de crianças com 1 ano com acompanhamento adequado 37% 50% Superou 19.2 Percentagem de partos vaginais realizados com analgesia epidural 75,8% 78% Superou OOp20: Garantir a qualidade do parque das instalações e equipamentos da ARSC,IP (OE 4) (Relevante) 20.1 Taxa de atualização do estado de conservação dos edifícios, com idade superior a 20 anos, ocupados pela ARS Centro 80% 89% Superou 20.2 Taxa de execução do QREN - Projetos de Sever do Vouga e Ponte de Vagos 45% 17% Não atingiu OOp21: Assegurar a formação a todos os profissionais, na respetiva área profissional (OE 5) 21.1 Percentagem de profissionais que obtiveram formação na respetiva área profissional no período de OOp22: Assegurar o Plano de Auditorias programadas de controlo interno (OE 5) (Relevante) 60% 86% Superou 22.1 Número de auditorias internas realizadas 6 7 Atingiu OOp23: Implementar o Sistema Biométrico de Controlo de Assiduidade (OE 5) 23.1 Percentagem de estabelecimentos da ARS Centro com implementação do Sistema Biométrico de Controlo de Assiduidade 80% 87% Superou OOp24: Contribuir para a divulgação de boas práticas em matérias relacionadas com o Gabinete Jurídico e do Cidadão (OE 5) (Relevante) 24.1 Número de FAQ relevantes para os ACES no âmbito de matérias relacionadas com o Gabinete Jurídico e do Cidadão Fonte: ARS Centro 5 5 Atingiu 25

26 2. 4. Recursos Humanos Designação Quadro 4 Recursos humanos planeados e executados em 1 Pontuação DGS 2 N.º de efetivos (previsão QUAR) 3 Planeados 3=1x2 4 N.º de efetivos Executados 5=1x4 Dirigentes - Direção Superior Dirigentes - Direção Intermédia (1ª e 2ª) e Chefes de Equipa Técnicos Superiores (inclui Especialista de Informática) Coordenadores Técnicos (inclui Chefes de Secção) N.º de efetivos Desvio Planeados vs executados Técnicos de Informática Assistentes Técnicos Assistentes Operacionais Outros: Médicos (inclui Médicos Internos) Enfermeiros Técnicos Superiores de Saúde - Pessoal Técnico de Diagnóstico e Terapêutica Total Fonte: ARS Centro Recursos Financeiros Designação Quadro 5 Recursos financeiros previstos e executados em ( ) Orçamento previsto ( ) Orçamento real ( ) Execução orçamental ( ) Desvio ( ) Orçamento de Funcionamento Despesas com Pessoal Aquisições de Bens e Serviços Outras Despesas Correntes PIDDAC Outros Total Fonte: ARS Centro 26

27 3. Quadro de Avaliação e Responsabilização Para a concretização da missão da ARS Centro, no ano de, em termos estratégicos e operacionais, elaborou-se o Plano de para. Após final do ano realizou-se uma avaliação das metas/estratégias desenvolvidas face aos objetivos propostos para. Divulga-se, através do Relatório de, o trabalho desenvolvido pela ARS Centro ao longo do ano comparando-o face ao inicialmente planeado. No QUAR consta, essencialmente, a missão da Instituição, os objetivos estratégicos, os objetivos operacionais anuais, as metas a alcançar, os indicadores de desempenho e respetivas fontes de verificação, os meios disponíveis (humanos e financeiros), o grau de realização dos resultados obtidos na prossecução dos objetivos, a identificação dos desvios e das respetivas causas e a avaliação final do desempenho da Instituição. O QUAR é composto por 5 OE, 24 OOP e 36 indicadores. No quadro seguinte, é possível observar a avaliação dos 36 indicadores, porém, importa referir que o desempenho da ARS Centro não se esgota nestes indicadores. No capítulo 5 divulgam-se os restantes indicadores definidos em sede de Plano de e subdivididos por unidade orgânica. Plano de 194 Indicadores QUAR 5 OE 24 OOp 36 Indicadores 27

28 Quadro 6 QUAR ANO: Ministério da Saúde NOME DO ORGANISMO: ADMINISTRAÇÃO REGIONAL DE SAÚDE DO CENTRO, IP MISSÃO DO ORGANISMO: Garantir à população da respetiva área geográfica de intervenção o acesso à prestação de cuidados de saúde de qualidade, adequando os recursos disponíveis às necessidades em saúde, respeitando as regras de equidade, cumprindo e fazendo cumprir o Plano Nacional de Saúde e as leis e regulamentos em vigor. OBJECTIVOS ESTRATÉGICOS OE 1: Melhorar a acessibilidade das populações aos cuidados de saúde OE 2: Implementar na região os programas do PNS OE 3: Reforçar o papel dos CSP enquanto pilar dos cuidados de saúde à população OE 4: Contribuir para a sustentabilidade do SNS na região centro OE 5: Melhorar os níveis de informação de suporte à gestão OBJECTIVOS OPERACIONAIS EFICÁCIA N.º Indicador Meta Tolerância Valor crítico Peso Mês Análise Resultado OOp1: Planear e agilizar a implementação da Rede Nacional Cuidados Continuados e Integrados (RNCCI) (OE 1) (Relevante) Peso: 20,0 1.1 Número de doentes admitidos nas UCC da RNCCI n.a. n.a % dezembro % Superou OOp2: Manter a capacidade de oferta em resposta hospitalar programada (OE 1 ) Peso: 10,0 2.1 Percentagem de utentes referenciados para consulta (CTH) atendidos em tempo adequado 70% 69% 69% 72% 71% 72% 75% 2% 91% 75% dezembro 77% 104% Superou 2.2 Percentagem de doentes cirúrgicos tratados em tempo adequado 77% 78% 78% 75% 76% 77% 80% 2% 83% 25% dezembro 80% 100% Atingiu OOp3: Manter a capacidade de resposta aos problemas do consumo de substâncias psicoativas e comportamentos aditivos (OE 1) (Relevante) Peso: 15,0 Taxa de Realização 25,0 Classificação 3.1 Número de utentes atendidos em ambulatório nos Centros de Respostas Integradas e na Unidade de Alcoologia % dezembro % Superou OOp4: Promover a vigilância e controlo das doenças cardiovasculares (OE 2) (Relevante) Peso: 20,0 4.1 Percentagem de hipertensos (sem doença cardiovascular nem diabetes), com determinação de risco cardiovascular (3 A) n.a. n.a. n.a. n.a. 5% 9% 15% 3% 24% 100% dezembro 28% 135% Superou OOp5: Promover a vigilância e controlo da doença diabética (OE 2) (Relevante) Peso: 15,0 5.1 Percentagem de pessoas com diabetes com último registo HbA1c <=8% n.a. n.a. n.a. n.a. 48% 50% 53% 1% 58% 100% dezembro 55% 110% Superou OOp6: Aumentar a capacidade de resposta do SNS no apoio à cessação tabágica (OE 2) Peso: 10,0 6.1 Percentagem de ACES e ULS com oferta de pelo menos 5 consultas de apoio intensivo à cessação tabágica n.a. n.a. n.a. n.a. 33% 33% 56% 11% 100% 100% dezembro 55,6% 100% Atingiu OOp7: Promover o diagnóstico precoce da infeção por VIH/SIDA (OE 2) Peso: 5,0 Percentagem de Centros de Saúde que efetuam teste de diagnóstico rápido para deteção da 7.1 n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. 24% 30% 2% 40% 100% dezembro 31% 100% Atingiu infeção por VIH OOp8: Aumentar a eficácia do Programa Nacional para a Promoção da Saúde Oral (PNPSO) (OE 2) Peso: 5,0 8.1 Taxa de utilização do primeiro cheque dentista no projeto Saúde Oral de Crianças e Jovens no âmbito PNPSO n.a. 47,0% 56,0% 57,0% 57,0% 58,6% 54,0% 1,0% 73,3% 100% dezembro 58% 105% Superou 28

29 (continuação) EFICIÊNCIA 30,0 N.º Indicador Meta Tolerância Valor crítico Peso Mês Análise Resultado OOp9: Promover a adequação da oferta de cuidados de saúde primários às necessidades da população servida pela ARSC, IP (OE 1) Peso: 5,0 9.1 Taxa de utilização de consultas médicas - 3 anos (ARS + ACSS) n.a. n.a. 83,0% 88,8% 87,0% 2,0% 93,6% 100% dezembro 87,0% 100% Atingiu OOp10: Reforçar a implementação de programas de rastreio oncológicos organizados para os cancros do colo do útero, da mama e do cólon e reto (OE 2) Peso: 5, Percentagem de mulheres em idade elegível (25-64) que realizam rastreio do cancro do colo do útero (ARSC + DGS) Percentagem de mulheres em idade elegível (45-69) que realizam rastreio do cancro da mama (ARSC + DGS) Taxa de Realização Classificação 54,0% 57,0% 58,0% 55,0% 57,0% 1,0% 68,8% 50% dezembro 45% 80% Não atingiu 67,0% 68,0% 68,0% 68,0% 69,0% 0,5% 75,0% 25% dezembro 63,6% 93% Não atingiu 10.3 Taxa de cobertura do rastreio do cancro do cólon e reto na Região Centro 1,9% 2,7% 4,2% 5,0% 7,0% 1,0% 10,0% 25% dezembro 5,1% 85% Não atingiu OOp11: Desenvolver uma politica de promoção de alimentação saudável (OE 2) Peso: 10, Taxa de cobertura do projeto "pão.come" na população da região Centro 83% 84% 91% 91% 93% 1% 100% 70% dezembro 96% 111% Superou 11.2 Taxa de cobertura do projeto "sopa.come" nas escolas do 1º, 2º e 3º ciclo do ensino básico da região Centro n.a n.a. 10% 12% 14% 1% 18% 30% dezembro 21% 135% Superou OOp12: Promover o diagnóstico precoce da tuberculose (OE 2) Peso: 10, Taxa de incidência da tuberculose por 100 mil/hab na região Centro 11,1 10,5 10,7 11,2 10,5 0, % dezembro 12 92% Não atingiu OOp13: Consolidar a reforma dos CSP (OE 3) (Relevante) Peso: 30, Percentagem de utentes inscritos em USF 18% 20% 22% 27% 30% 2% 64% 50% dezembro 30% 100% Atingiu 13.2 Percentagem de utentes abrangidos por UCC 5% 9% 14% 49% 51% 1% 61% 50% dezembro 82% 135% Superou OOp14: Melhorar o sistema de gestão de transporte de doentes (OE 4) Peso: 5, Índice de utilização de agrupamento de transporte de utentes por transporte efetuado n.a. n.a. 1,97 1,93 1,97 0,2 2,2 100% dezembro 1,92 100% Atingiu OOp15: Contribuir, através dos processos de planeamento e de contratualização, para a sustentabilidade económico-financeira dos prestadores de cuidados de saúde da região (OE 4) Peso: 10, Permilagem de doentes sinalizados para a RNCCI, em tempo adquado, no total de doentes tratados n.a n.a. 10,3 15,9 20,0 2,5 23,0 20% dezembro 34,4 135% Superou 15.2 Custo médio de medicamentos faturados (PVP) por utilizador (CSP) (ARSC + ACSS) 247,76 206,47 186,86 174,56 172,00 1,72 164,11 30% dezembro 176,22 99% Não atingiu 15.3 Custo médio de MCDT faturados por utilizador SNS (CSP) (ARSC + ACSS) 61,54 55,49 47,26 48,00 47,50 0,96 45,84 20% dezembro 51,54 94% Não atingiu 15.4 Percentagem de consumo de embalagens de medicamentos genéricos no total de embalagens consumidas (CSP) (ARSC + ACSS) 26% 31% 34% 38% 40% 1% 43% 30% dezembro 41% 100% Atingiu OOp16: Elaborar e manter atualizado o inventário de todos os profissionais no ativo, por idade e local de trabalho (OE 5) (Relevante) Peso: 25, Número de relatórios de atualização do inventário de todos os profissionais de saúde no ativo, por idade e local de trabalho n.a. n.a. n.a. n.a % dezembro 2 100% Atingiu 29

30 (continuação) QUALIDADE N.º Indicador Meta Tolerância Valor crítico Peso Mês Análise Resultado OOp17: Promover a aplicação do Programa Nacional de Vacinação (OE 2) (Relevante) Peso: 15, Taxa de cobertura vacinal da Pentavalente (DTPa Hib VIP 3) aos 2 anos (ARSC + DGS) n.a. n.a. n.a n.a. n.a. 98,7% 98,0% 0,5% 99,0% 34% dezembro 98,1% 100% Atingiu 17.2 Taxa de cobertura vacinal VASPR II aos 7 anos de idade (ARSC + DGS) 97,0% 97,0% 97,0% 98,0% 98,0% 98,0% 98,0% 0,5% 99,0% 33% dezembro 98% 100% Atingiu 17.3 Taxa de cobertura vacinal na coorte feminina de 13 anos de idade que iniciou vacinação anti- HPV Taxa de Realização 45,0 Classificação 86,0% 86,0% 86,0% 90,0% 91,0% 90,0% 91,0% 0,5% 94,0% 33% dezembro 90% 99% Não atingiu OOp18: Implementar Unidades de Saúde Mental na Comunidade (OE 2) (Relevante) Peso: 10, Número de novas unidades de saúde mental comunitária na ARS % dezembro 1 100% Atingiu OOp19: Promover a melhoria da qualidade e do desempenho assistencial dos prestadores de cuidados de saúde (OE 4) (Relevante) Peso: 10, Percentagem de crianças com 1 ano com acompanhamento adequado n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. 35% 37% 1% 49% 30% dezembro 50% 127% Superou 19.2 Percentagem de partos vaginais realizados com analgesia epidural 60,7% 64,5% 65,0% 70,2% 75,7% 75,4% 75,8% 0,3% 79,0% 70% dezembro 78% 116% Superou OOp20: Garantir a qualidade do parque das instalações e equipamentos da ARSC,IP (OE 4) (Relevante) Peso: 15, Taxa de atualização do estado de conservação dos edifícios, com idade superior a 20 anos, ocupados pela ARSC, IP n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. 58% 80% 5% 90% 60% dezembro 89% 123% Superou 20.2 Taxa de execução do QREN - Projetos de Sever do Vouga e Ponte de Vagos n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. 45% 20% 75% 40% dezembro 17% 68% Não atingiu OOp21: Assegurar a formação a todos os profissionais, na respetiva área profissional (OE 5) Peso: 5, Percentagem de profissionais que obtiveram formação na respetiva área profissional no período de n.a. n.a. n.a. 26% 33% 44% 60% 10% 100% 100% dezembro 86% 116% Superou OOp22: Assegurar o Plano de Auditorias programadas de controlo interno (OE 5) (Relevante) Peso: 20, Número de auditorias internas realizadas n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a % dezembro 7 100% Atingiu OOp23: Implementar o Sistema Biométrico de Controlo de Assiduidade (OE 5) Peso: 5, Percentagem de estabelecimentos da ARSC, IP com implementação do Sistema Biométrico de Controlo de Assiduidade n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. 1% 80% 5% 100% 100% dezembro 87% 109% Superou OOp24: Contribuir para a divulgação de boas práticas em matérias relacionadas com o Gabinete Jurídico e do Cidadão (OE 5) (Relevante) Peso: 20, Número de FAQ relevantes para os ACES no âmbito de matérias relacionadas com Gabinete Jurídico e do Cidadão n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a % dezembro 5 100% Atingiu 30

31 (continuação) TAXA DE REALIZAÇÃO DOS OBJETIVOS EFICÁCIA 25,0% 27,7% 28,0% OOp1: Planear e agilizar a implementação da Rede Nacional Cuidados Continuados e Integrados (RNCCI) (OE 1) (Relevante) 20% 106% 21% OOp2: Manter a capacidade de oferta em resposta hospitalar programada (OE 1 ) 10% 103% 10% OOp3: Manter a capacidade de resposta aos problemas do consumo de substâncias psicoativas e comportamentos aditivos (OE 1) (Relevante) 15% 103% 15% OOp4: Promover a vigilância e controlo das doenças cardiovasculares (OE 2) (Relevante) 20% 135% 27% OOp5: Promover a vigilância e controlo da doença diabética (OE 2) (Relevante) 15% 110% 17% OOp6: Aumentar a capacidade de resposta do SNS no apoio à cessação tabágica (OE 2) 10% 100% 10% OOp7: Promover o diagnóstico precoce da infeção por VIH/SIDA (OE 2) 5% 100% 5% OOp8: Aumentar a eficácia do Programa Nacional para a Promoção da Saúde Oral (PNPSO) (OE 2) 5% 105% 5% EFICIÊNCIA 30,0% 31,8% 32,0% OOp9: Promover a adequação da oferta de cuidados de saúde primários às necessidades da população servida pela ARSC, IP (OE 1) 5% 100% 5% OOp10: Reforçar a implementação de programas de rastreio oncológicos organizados para os cancros do colo do útero, da mama e do cólon e reto (OE 2) 5% 85% 4% OOp11: Desenvolver uma politica de promoção de alimentação saudável (OE 2) 10% 118% 12% OOp12: Promover o diagnóstico precoce da tuberculose (OE 2) 10% 92% 9% OOp13: Consolidar a reforma dos CSP (OE 3) (Relevante) 30% 118% 35% OOp14: Melhorar o sistema de gestão de transporte de doentes (OE 4) 5% 100% 5% OOp15: Contribuir, através dos processos de planeamento e de contratualização, para a sustentabilidade económico-financeira dos prestadores de cuidados de saúde da região (OE 4) 10% 106% 11% OOp16: Elaborar e manter atualizado o inventário de todos os profissionais no ativo, por idade e local de trabalho (OE 5) (Relevante) 25% 100% 25% QUALIDADE 45,0% 46,5% 46,0% OOp17: Promover a aplicação do Programa Nacional de Vacinação (OE 2) (Relevante) 15% 100% 15% OOp18: Implementar Unidades de Saúde Mental na Comunidade (OE 2) (Relevante) 10% 100% 10% OOp19: Promover a melhoria da qualidade e do desempenho assistencial dos prestadores de cuidados de saúde (OE 4) (Relevante) 10% 119% 12% OOp20: Garantir a qualidade do parque das instalações e equipamentos da ARSC,IP (OE 4) (Relevante) 15% 101% 15% OOp21: Assegurar a formação a todos os profissionais, na respetiva área profissional (OE 5) 5% 116% 6% OOp22: Assegurar o Plano de Auditorias programadas de controlo interno (OE 5) (Relevante) 20% 100% 20% OOp23: Implementar o Sistema Biométrico de Controlo de Assiduidade (OE 5) 5% 109% 5% OOp24: Contribuir para a divulgação de boas práticas em matérias relacionadas com o Gabinete Jurídico e do Cidadão (OE 5) (Relevante) 20% 100% 20% Planeado (%) Executado (%) Taxa de Realização ( %) Taxa de Realização Global 106% 31

32 (continuação) Designação Efetivos (E) Efetivos (Real) Pontuação RH Planeados RH Realizados Dirigentes - Direção Superior % Dirigentes - Direção Intermédia (1ª e 2ª) e Chefes de Equipa % Técnicos Superiores (inclui Especialistas de Informática) % Coordenadores Técnicos (inclui Chefes de Secção) % Técnicos de Informática % Assistentes Técnicos % Assistentes Operacionais % Outros, especifique RECURSOS HUMANOS - Médicos (inclui médicos em formação pré-carreira) % Enfermeiros % Técnicos Superiores de Saúde % Pessoal Técnico de Diagnóstico e Terapêutica % Desvio Desvio ( %) Totais % Efetivos no Organismo N.º de efetivos a exercer funções RECURSOS FINANCEIROS - (Euros) Designação Orçamento Inicial Orçamento Corrigido Orçamento Executado Desvio Desvio ( %) Orçamento de Funcionamento , , , ,08-1% Despesas com Pessoal , , , ,12-7% Aquisições de Bens e Serviços Correntes , , , ,99 3% Outras Despesas Correntes e de Capital , , , ,95-38% PIDDAC , , , ,82-266% Outros Valores Total (OF + PIDDAC+Outros) , , , ,90-1% 32

33 (continuação) Indicadores Fontes de verificação / Responsável 1.1 Número de doentes admitidos nas UCC da RNCCI Gestcare DPC - AFCC * 2.1 Percentagem de utentes referenciados para consulta (CTH) atendidos em tempo adequado CTH DPC - AFCC * 2.2 Percentagem de doentes cirúrgicos tratados em tempo adequado SIGLIC DPC - AFCC * 3.1 Número de utentes atendidos em ambulatório nos Centros de Respostas Integradas e na Unidade de Alcoologia SIM DICAD 4.1 Percentagem de hipertensos (sem doença cardiovascular nem diabetes), com determinação de risco cardiovascular (3 A) SIARS DSP 5.1 Percentagem de pessoas com diabetes com último registo HbA1c <=8% SIARS DSP 6.1 Percentagem de ACES e ULS com oferta de pelo menos 5 consultas de apoio intensivo à cessação tabágica Matriz de dados - Programa Controlo do Tabagismo DSP 7.1 Percentagem de Centros de Saúde que efetuam teste de diagnóstico rápido para deteção da infeção por VIH Matriz de dados - Programa VIH / SIDA DSP 8.1 Taxa de utilização do primeiro cheque dentista no projeto Saúde Oral de Crianças e Jovens no âmbito PNPSO SISO DSP 9.1 Taxa de utilização de consultas médicas - 3 anos (ARS + ACSS) SIARS DPC - AFCSP * 10.1 Percentagem de mulheres em idade elegível (25-64) que realizam rastreio do cancro do colo do útero (ARSC + DGS) SiiMA DSP 10.2 Percentagem de mulheres em idade elegível (45-69) que realizam rastreio do cancro da mama (ARSC + DGS) SIRCM DSP 10.3 Taxa de cobertura do rastreio do cancro do cólon e reto na Região Centro SiiMA DSP 11.1 Taxa de cobertura do projeto "pão.come" na população da região Centro Matriz de Dados - Projeto "pão.come" DSP 11.2 Taxa de cobertura do projeto "sopa.come" nas escolas do 1º, 2º e 3º ciclo do ensino básico da região Centro Matriz de Dados - Projeto "sopa.come" DSP 12.1 Taxa de incidência da tuberculose por 100 mil/hab na região Centro SVIG - TB DSP 13.1 Percentagem de utentes inscritos em USF SIARS DPC - AFCSP * 13.2 Percentagem de utentes abrangidos por UCC Matriz de Dados - INE ERA 14.1 Índice de utilização de agrupamento de transporte de utentes por transporte efetuado SGTD DGAG 15.1 Permilagem de doentes sinalizados para a RNCCI, em tempo adquado, no total de doentes tratados SICA DPC - AFCH * 15.2 Custo médio de medicamentos faturados (PVP) por utilizador (CSP) (ARSC + ACSS) SIARS DPC - AFCC * 15.3 Custo médio de MCDT faturados por utilizador SNS (CSP) (ARSC + ACSS) SIARS DPC - AFCC * 15.4 Percentagem de consumo de embalagens de medicamentos genéricos no total de embalagens consumidas (CSP) (ARSC + ACSS) SIARS DPC - AFCC * 16.1 Número de relatórios de atualização do inventário de todos os profissionais de saúde no ativo, por idade e local de trabalho Relatórios DRH 17.1 Taxa de cobertura vacinal da Pentavalente (DTPa Hib VIP 3) aos 2 anos (ARSC + DGS) SINUS / VACINAÇÃO DSP 17.2 Taxa de cobertura vacinal VASPR II aos 7 anos de idade (ARSC + DGS) SINUS / VACINAÇÃO DSP 17.3 Taxa de cobertura vacinal na coorte feminina de 13 anos de idade que iniciou vacinação anti-hpv SINUS / VACINAÇÃO DSP 18.1 Número de novas unidades de saúde mental comunitária na ARS PROTOCOLOS CELEBRADOS CD 19.1 Percentagem de crianças com 1 ano com acompanhamento adequado SIARS DPC - AFCSP * 19.2 Percentagem de partos vaginais realizados com analgesia epidural BD GDH DPC - AFCH * 20.1 Taxa de atualização do estado de conservação dos edifícios, com idade superior a 20 anos, ocupados pela ARSC, IP Matriz de dados - DIE DIE 20.2 Taxa de execução do QREN - Projetos de Sever do Vouga e Ponte de Vagos Matriz de Dados - QREN DPC - UEP 21.1 Percentagem de profissionais que obtiveram formação na respetiva área profissional no período de Folhas de Presença DRH 22.1 Número de auditorias internas realizadas Matriz de dados - Auditorias GACI 23.1 Percentagem de estabelecimentos da ARSC, IP com implementação do Sistema Biométrico de Controlo de Assiduidade Matriz de dados - SAMA GSIC 24.1 Número de FAQ relevantes para os ACES no âmbito de matérias relacionadas com Gabinete Jurídico e do Cidadão Matriz de dados - FAQ GJC Fonte: ARS Centro Legenda: AFCC = Área Funcional dos Cuidados Continuados, AFCSP = Área Funcional dos Cuidados de Saúde Primários, AFCH = Área Funcional dos Cuidados Hospitalares 33

34 4. Avaliação do Sistema de Controlo Interno Quadro 7 Avaliação do Sistema de Controlo Interno Questões Sim Aplicado Não Não Aplicável Fundamentação 1 - Ambiente de controlo 1.1. Estão claramente definidas as especificações técnicas do sistema de Controlo Interno? x 1.2. É efetuada internamente uma verificação efetiva sobre a legalidade, regularidade e boa gestão? 1.3. Os elementos da equipa de controlo e auditoria possuem a habilitação necessária para o exercício da função? 1.4. Estão claramente definidos valores éticos e de integridade que regem o serviço (ex. códigos de ética e de conduta, carta do utente, princípios do bom governo)? 1.5. Existe uma política de formação do pessoal que garanta a adequação do mesmo às funções e complexidade das tarefas? 1.6. Estão claramente definidos e estabelecidos contactos regulares entre a direção e os dirigentes das unidades orgânicas? 1.7. O serviço foi objeto de ações de auditoria e controlo interno x 2 - Estrutura Organizacional 2.1 A estrutura organizacional estabelecida obedece às regras definidas legalmente? x x x x x x Aprovação e implementação dos manuais de controlo interno em 27 de junho e 3 de outubro Não se dispõe de elementos suficientes para responder a esta questão. Até evidência em contrário, os vários serviços procedem às verificações em apreço. Sim, no que concerne aos Princípios de Bom Governo, reconhecidos no manual de controlo interno de "Governance", aprovado e implementado em 27 de junho de Realização de 7 ações de auditoria e controlo interno (ACES e Gabinete de Farmácia e Medicamento). Na generalidade, a estrutura organizacional encontra-se em conformidade com o enquadramento legal aplicável, apenas se ressalvando a situação da DICAD, sendo essencial a atualização do Regulamento Interno. 2.2 Qual a percentagem de colaboradores do serviço avaliados de acordo com o SIADAP 2 e 3? 2.3 Qual a percentagem de colaboradores do serviço que frequentaram pelo menos uma ação de formação? 80% 31% 34

35 (continuação) Questões 3 - e procedimentos de controlo administrativo implementados no serviço 3.1. Existem manuais de procedimentos internos? x 3.2. A competência para autorização da despesa está claramente definida e formalizada? x 3.3. É elaborado anualmente um plano de compras? x Sim Aplicado Não Não aplicável 3.4. Está implementado um sistema de rotação de funções entre trabalhadores? x Na maior parte dos serviços As responsabilidades funcionais pelas diferentes tarefas, conferências e controlos estão claramente definidas e formalizadas? 3.6. Há descrição dos fluxos dos processos, centros de responsabilidade por cada etapa e dos padrões de qualidade mínimos? 3.7. Os circuitos dos documentos estão claramente definidos de forma a evitar redundâncias Existe um plano de gestão de riscos de corrupção e infrações conexas? x 3.9. O plano de gestão de riscos de corrupção e infrações conexas é executado e monitorizado? 4 - Fiabilidade dos sistemas de informação 4.1. Existem aplicações informáticas de suporte ao processamento de dados, nomeadamente, nas áreas de contabilidade, gestão documental e tesouraria? 4.2. As diferentes aplicações estão integradas permitindo o cruzamento de informação? x 4.3. Encontra-se instituído um mecanismo que garanta a fiabilidade, oportunidade e utilidade dos outputs dos sistemas? 4.4. A informação extraída dos sistemas de informação é utilizada nos processos de decisão? 4.5. Estão instituídos requisitos de segurança para o acesso de terceiros a informação ou ativos do serviço? 4.6. A informação dos computadores de rede está devidamente salvaguardada (existência de backups)? 4.7. A segurança na troca de informações e software está garantida? x x x x x x x x x x Fonte: ARS Centro Fundamentação Aprovação e implementação dos manuais de controlo interno em 27 de junho e 3 de outubro Existe planeamento de compras, mas o facto de, conforme tipologia e aquisições, o planeamento ter momentos diferentes, não existe um documento formal que agregue todas as compras. Na maior parte dos serviços. Existem fluxos de alguns processos. Na maior parte dos serviços. Algumas aplicações estão integradas através de ficheiros, nomeadamente Recursos Humanos com a Área Financeira mas, não existe nenhum ERP (Enterprise Resource Planning). 35

36 CAPÍTULO 2 A REGIÃO DE SAÚDE DO CENTRO 36

37 1. Missão e Estrutura Organizacional da ARS Centro A ARS Centro é um instituto público integrado na administração indireta do Estado, dotado de autonomia administrativa, financeira e património próprio. É dirigida por um conselho diretivo, constituído por um presidente e dois vogais, possuindo no âmbito da sua área geográfica de atuação as atribuições elencadas no decreto-lei n.º 22/2012 de 30 de janeiro. Neste contexto, a ARS Centro pretende ser reconhecida como uma organização que adota a seguinte missão, valores e visão: MISSÃO: garantir à população da respetiva área geográfica de intervenção o acesso à prestação de cuidados de saúde de qualidade, adequando os recursos disponíveis às necessidades em saúde, respeitando as regras de equidade, cumprindo e fazendo cumprir o PNS e as leis e regulamentos em vigor. A ARS Centro desenvolve a sua missão de acordo com os seguintes VALORES: Transparência Excelência Equidade Qualidade VISÃO: Ser uma instituição que se diferencie, num SNS sustentável, por uma prestação de cuidados de excelência e enfoque no cidadão. A ARS Centro é constituída por: Serviços centrais organizados em cinco departamentos, Departamento de Gestão e Administração Geral (DGAG), Departamento de Instalações e Equipamentos (DIE), Departamento de Planeamento e Contratualização (DPC), Departamento de Recursos Humanos (DRH), Departamento de Saúde Pública (DSP) e uma divisão, a Divisão de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências (DICAD); 37

38 Quatro unidades orgânicas flexíveis, Gabinete de Sistemas de Informação e Comunicações (GSIC), Unidade de Aprovisionamento, Logística e Património (UALP), Unidade de Estudos e Planeamento (UEP), Unidade de Investigação e Planeamento em Saúde (UIPS); Um gabinete, Gabinete Jurídico e do Cidadão (GJC); Quatro estruturas de apoio especializado, Equipa Regional de Apoio aos Cuidados de Saúde Primários (ERA), Equipa de Licenciamentos, Gabinete de Auditoria e Controlo Interno (GACI), Gabinete de Relações Públicas e Comunicação e Gabinete de Farmácia e Medicamento conforme o Regulamento Interno da ARS Centro, publicado em Diário da República, 2.ª série n.º 35 de 19 de fevereiro de 2013, através da deliberação n.º 400/2013; Seis serviços desconcentrados, designados por Agrupamentos de Centros de Saúde (ACES), criados ao abrigo do decreto-lei n.º 28/2008 de 22 de fevereiro e alterado pelo decreto-lei n.º 253/2012 de 27 de novembro, nomeadamente, ACES Baixo Mondego, ACES Baixo Vouga, ACES Cova da Beira, ACES Dão-Lafões, ACES Pinhal Interior Norte e ACES Pinhal Litoral. As competências de cada unidade orgânica encontram-se descritas nas portarias n.º 164/2012 de 22 de maio e n.º 214/2013 de 27 de junho. Figura 1 Organograma da ARS Centro Fonte: ARS Centro 38

39 2. Território e População A região de saúde do Centro corresponde, territorialmente, à NUTS II Centro prevista no decreto-lei n.º 244/2002, de 5 de novembro, com as alterações introduzidas pela lei n.º 21/2010, de 23 de agosto (transferência do concelho de Mação para o âmbito territorial da ARS de Lisboa e Vale do Tejo, I.P.). Subdivide-se em 10 NUTS de nível III e atualmente integra 78 concelhos, distribuídos por Km 2, correspondendo a 17% do território de Portugal Continental. Quadro 8 Resumo comparativo do território e população da região de saúde do Centro e da NUTS II Centro Região Região de Saúde do Centro 2013 Área (Km 2 ) População residente Densidade populacional % População continente N.º de NUTS III N.º de concelhos % Centro (NUTS 2002) % Fonte: PORDATA (estimativas anuais a 31 de dezembro), decreto-lei n.º 244/2002 de 5 de novembro Em contabilizavam-se residentes no âmbito territorial da região de saúde do Centro correspondendo a 17% da população residente no Continente e integrados em seis ACES e duas Unidades Locais de Saúde (ULS). Figura 2 ACES e ULS da região de saúde do Centro Fonte: ARS Centro 39

40 Quadro 9 Evolução da população residente na região de saúde do Centro Região População Residente Variação Populacional Portugal Continental ,7% -0,7% Região de Saúde do Centro ,4% -0,4% Baixo Mondego ,7% -1,0% Baixo Vouga ,7% -0,5% Cova da Beira ,4% -1,3% Dão Lafões ,3% -0,8% Pinhal Interior Norte ,8% -1,1% Pinhal Litoral ,5% -0,4% ULS de Castelo Branco ,3% -1,3% ULS da Guarda ,6% 3,4% Fonte: Censos 2011; 2012 e PORDATA (estimativas anuais a 31 de dezembro) O número de residentes na região de saúde do Centro tem vindo a diminuir, observando-se em 2013 um decréscimo de 1,8 % ( residentes) comparativamente a O ACES Baixo Vouga abrange a região com maior número de residentes, logo seguido do ACES Baixo Mondego. No âmbito territorial é o ACES Baixo Mondego a região em que se tem verificado o maior decréscimo de residentes desde 2011, assistindo-se a uma redução de residentes nos últimos 3 anos. Verifica-se um aumento de 3,4% na população residente na ULS da Guarda, comparativamente a 2012 com a transferência para a ULS da Guarda das atribuições e competências da ULS do Nordeste, no que se refere à prestação de cuidados de saúde da população do concelho de Vila Nova de Foz Côa. Gráfico 1 População residente na região de saúde do Centro em 2013, por grupo etário Região de Saúde Centro ULS Guarda ULS Castelo Branco Pinhal Litoral Pinhal Interior Norte Dão-Lafões Cova da Beira Baixo Vouga Baixo Mondego 0% 20% 40% 60% 80% 100% Fonte: PORDATA (estimativas anuais a 31 de dezembro) 40

41 Na generalidade dos ACES e ULS, a estrutura etária é semelhante à da região, embora a prevalência dos idosos (mais de 65 anos) seja superior na ULS de Castelo Branco, ULS da Guarda e ACES Cova da Beira. Em 2013, 23% da população residente na região de saúde do Centro tinha mais de 65 anos e apenas 13% tinha menos de 15 anos de idade. O grupo etário dos 25 aos 64 anos representa 54% da população residente. Quadro 10 População residente na região de saúde do Centro em 2013, por grupo etário Região N.º > /2013 N.º 2012/2013 N.º 2012/2013 N.º 2012/2013 Portugal Continental % % % % Região de Saúde do Centro % % % % Baixo Mondego % % % % Baixo Vouga % % % % Cova da Beira % % % % Dão Lafões % % % % Pinhal Interior Norte % % % % Pinhal Litoral % % % % ULS de Castelo Branco % % % % ULS da Guarda % % % % Fonte: PORDATA (estimativas anuais a 31 de dezembro) Total Registou-se em 2013 um decréscimo de 2% em crianças e jovens (idade inferior a 15 anos) e um aumento de 2% em idosos (mais de 65 anos) relativamente a Gráfico 2 Distribuição da população residente na região de saúde do Centro por idade e género anos Homens Mulheres anos anos anos anos anos anos anos 0-4 anos Fonte: PORDATA (estimativas anuais a 31 de dezembro) 41

42 A população residente feminina corresponde a 53% do total da população e a população masculina a 47%. A pirâmide etária da população residente apresenta um estreitamento na base, consequente do declínio da população jovem e um alargamento nas faixas etárias medianas, características dos países afetados pelo envelhecimento, através do aumento do número de idosos. 42

43 3. Indicadores de Saúde Nos subcapítulos seguintes expõem-se os indicadores do estado de saúde da região Centro em comparação com as restantes regiões de saúde e com os valores concretizados a nível nacional, nomeadamente: Esperança média de vida Índice de longevidade Índice de Envelhecimento Índice de dependência (jovens e idosos) Taxa de Natalidade Taxa de Mortalidade Para alguns dos indicadores em análise e para efeitos de comparação consideraram-se também os valores que resultam da média dos países que integram a União Europeia. Uma vez que não existem valores oficiais publicados relativamente a consideraram-se os valores publicados até o ano Salienta-se que se apresentam os indicadores Esperança Média de Vida e Taxa de Natalidade por NUTS, (de acordo com as respetivas fontes), sendo as restantes indicadas possíveis de apresentar de acordo com a área geográfica dos ACES. 43

44 3. 1. Esperança Média de Vida A esperança média de vida à nascença na região de saúde do Centro em 2013 foi de 80,2 anos, evidenciando uma evolução favorável nos últimos anos, ligeiramente superior à de Portugal Continental. No contexto da região, a esperança média de vida à nascença varia entre 78,1 anos no ACES Pinhal Interior Sul e 80,8 anos no Pinhal Litoral. Quadro 11 Evolução da esperança média de vida à nascença, por região Região / Portugal Continental 79,4 79,9 80,1 Região de Saúde do Centro 79,6 80,1 80,2 Baixo Mondego 80,1 80,4 80,7 Baixo Vouga 79,4 80,1 80,3 Portugal Continental 80,1 anos Cova da Beira 79,2 79,7 79,9 Dão Lafões 80,0 80,2 80,4 Pinhal Interior Norte 79,1 79,3 79,3 = Pinhal Litoral 79,6 80,6 80,8 ULS de Castelo Branco Beira Interior Sul 78,7 78,9 78,9 = Região Centro 80,2 anos Pinhal Interior Sul 77,6 78,3 78,1 ULS da Guarda Beira Interior Norte 79,2 79,7 79,4 Serra da Estrela 78,2 78,5 78,5 = Fonte: INE (metodologia 2007 anos) por local de residência (NUTS 2002) Índice de Longevidade Em 2013, o índice de longevidade na região de saúde do Centro foi de 52,1% tendo aumentado em todas as unidades administrativas. As ULS de Castelo Branco e da Guarda são as unidades territoriais com os índices mais elevados (59,9% e 56,8%, respetivamente) em relação às restantes unidades da região. 44

45 Quadro 12 Evolução do índice de longevidade, por região (%) Região /2013 Portugal Continental 47,9 49,0 49,1 Região de Saúde do Centro 50,0 51,8 52,1 Baixo Mondego 49,0 50,2 50,4 Portugal Continental 49,1 % Baixo Vouga 47,6 48,4 48,4 = Cova da Beira 51,7 54,1 54,2 Dão Lafões 49,5 51,6 51,9 Pinhal Interior Norte 51,8 54,7 55,2 Pinhal Litoral 46,8 48,4 48,8 ULS de Castelo Branco 55,8 59,6 59,9 Região Centro 52,1 % ULS da Guarda 53,7 56,4 56,8 Fonte: INE Índice de Envelhecimento O índice de envelhecimento, em 2013, na região foi de 176,7%. As ULS são as unidades territoriais mais envelhecidas com índices superiores a 259%. Quadro 13 Evolução do índice de envelhecimento, por região (%) Região /2013 União Europeia (UE 27) 113,3 115,4 117,6 Portugal Continental 130,6 134,0 138,9 União Europeia 117,6% Região de Saúde do Centro 168,5 170,0 176,7 Baixo Mondego 173,7 177,5 183,9 Baixo Vouga 126,9 131,3 137,2 Cova da Beira 209,0 207,8 213,5 Portugal Continental 138,9% Dão Lafões 166,9 167,0 173,7 Pinhal Interior Norte 203,4 198,5 206,4 Pinhal Litoral 129,3 132,9 138,7 ULS de Castelo Branco 265,7 256,6 259,9 ULS da Guarda 253,0 253,5 266,0 Região Centro 176,7 % Fonte: INE 45

46 3. 4. Índice de Dependência (jovens e idosos) O cenário de envelhecimento da população que é visível no subcapítulo anterior (3.3. Índice de Envelhecimento) reflete-se no aumento do índice de dependência de idosos na região Centro, que se mantém superior ao do Continente. Consistentemente, o índice de dependência de jovens confirma a diminuição verificada nas últimas décadas. Atendendo a que os índices de dependência têm como denominador a população em idade ativa (dos 15 aos 64 anos), a sua evolução traduz um peso cada vez maior da população idosa (65 e mais anos), e um peso cada vez menor da população jovem relativamente à população em idade ativa. Quadro 14 Evolução do índice de dependência, por região (%) Região Total Jovens Idosos 2012/ / /2013 União Europeia (UE 27) 50,0 50,7 51,5 23,5 23,5 23,7 26,7 26,6 27,8 Portugal Continental 51,7 52,3 53,0 22,4 22,4 20,3 29,3 30,0 30,8 Região de Saúde do Centro 56,4 55,4 56,1 21,0 20,5 20,3 35,4 34,9 35,8 Baixo Mondego 53,8 54,8 56,0 19,6 19,8 19,7 34,1 35,0 36,3 Baixo Vouga 50,1 49,3 50,0 22,1 21,3 21,1 28,0 28,0 28,9 Cova da Beira 59,5 58,7 59,5 19,3 19,1 19,0 40,3 39,7 40,5 Dão Lafões 58,8 57,2 57,6 22,0 21,4 21,1 36,8 35,8 36,6 Pinhal Interior Norte 63,9 60,5 60,5 = 21,1 20,3 19,7 42,9 40,2 40,7 Pinhal Litoral 52,1 51,4 51,9 22,7 22,1 21,7 29,4 29,4 30,2 ULS de Castelo Branco 69,7 67,3 67,2 19,1 18,9 18,7 50,6 48,4 48,5 ULS da Guarda 66,7 63,4 63,9 18,9 17,9 17,5 47,8 45,4 46,5 Fonte: INE Total Jovens Idosos União Europeia 51,5% União Europeia 23,7% União Europeia 27,8% Portugal Continental 53% Portugal Continental 20,3% Portugal Continental 30,8% Região Centro 56,1% Região Centro 20,3% Região Centro 35,8% 46

47 3. 5. Taxa de Natalidade Em 2013, observou-se em Portugal Continental um decréscimo da taxa de natalidade para 7,9/1.000 habitantes, que corresponde a uma diminuição de cerca de nados vivos face a ,0 Gráfico 3 Evolução da taxa de natalidade, por região ( ) 10,0 5,0 0,0 8,5 8,5 8,3 7,8 7, Portugal Continental Norte Alentejo União Europeia (27 países) Centro Lisboa Algarve Fonte: Relatório Natalidade, Mortalidade Infantil, fetal e perinatal 2009/2013 (DGS); PORDATA Na região Centro registou-se uma tendência de diminuição em todas as unidades territoriais (7,2/1.000 habitantes), com exceção da Serra da Estrela, cujo valor se mantem nos 5,3/1.000 habitantes. O ACES Baixo Vouga apresentou o maior valor de taxa de natalidade (7,9/1.000 habitantes) da região, valor igual ao de Portugal Continental. A taxa mais baixa, não só da região Centro, como também de Portugal Continental, observa-se no Pinhal Interior Sul (4,7/1.000 habitantes). Quadro 15 Evolução da taxa de natalidade, por região ( ) Região /2013 União Europeia (UE 27) 10,7 10,4 n.d. - Portugal Continental 9,2 8,5 7,9 Região de Saúde do Centro 8,3 7,8 7,2 Baixo Mondego 8,3 7,5 7,0 Baixo Vouga 8,8 8,7 7,9 Cova da Beira 6,9 6,1 5,9 Dão Lafões 7,8 7,4 6,6 Pinhal Interior Norte 6,6 6,3 5,7 Pinhal Litoral 8,8 7,7 7,4 ULS de Castelo Branco Beira Interior Sul 7,3 7,0 6,7 Pinhal Interior Sul 5,0 5,0 4,7 ULS da Guarda Beira Interior Norte 6,4 5,8 5,4 Serra da Estrela 5,9 5,3 5,3 = Norte 8,5 7,8 7,3 Lisboa 10,4 9,8 9,0 Alentejo 8,0 7,8 7,0 Algarve 10,2 8,9 8,0 Fonte: Relatório Natalidade, Mortalidade Infantil, fetal e perinatal 2009/2013 (DGS); PORDATA Região Centro / Posição : 1.ª Baixo Vouga 2.ª Pinhal Litoral 3.ª Baixo Mondego 4.ª Beira Interior Sul 5.ª Dão Lafões 6.ª Cova da Beira 7.ª Pinhal Interior Norte 8.ª Beira Interior Norte 9.ª Serra da Estrela 10.ª Pinhal Interior Sul 47

48 3. 6. Taxa de Mortalidade Taxa Bruta de Mortalidade Relativamente à taxa bruta de mortalidade observa-se ao longo dos anos na região de saúde do Centro valores sempre acima da média da União Europeia e de Portugal Continental. 15,0 Gráfico 4 Evolução da taxa de mortalidade, por região ( ) 10,0 11,4 11,6 11,3 12,2 12,0 5,0 0, Portugal Continental Centro Norte Lisboa Alentejo Algarve União Europeia (27 países) Fonte: INE, PORDATA Em 2013, verifica-se uma tendência decrescente da taxa bruta de mortalidade em todas as regiões (do Centro) com exceção da ULS de Castelo Branco, cujo valor se mantem nos 17,1/1.000 habitantes, em comparação com o ano anterior. Quadro 16 Evolução da taxa bruta de mortalidade, por região ( ) Região /2013 União Europeia (UE 27) 9,6 9,9 9,9 Portugal Continental 9,8 10,3 10,2 Região de Saúde do Centro 11,3 12,2 12,0 Baixo Mondego 10,9 11,5 11,4 Baixo Vouga 9,4 10,0 9,8 Cova da Beira 12,8 13,7 13,5 Dão Lafões 11,3 12,1 11,9 Pinhal Interior Norte 13,6 15,0 14,6 Pinhal Litoral 9,0 9,7 9,5 ULS de Castelo Branco 15,7 17,1 17,1 = ULS da Guarda 14,7 16,7 16,1 Norte 8,6 9,0 9,0 = Lisboa 9,0 9,3 9,4 Alentejo 13,4 13,9 13,6 Algarve 10,3 10,9 10,8 Região Centro / Posição : 1.ª ULS de Castelo Branco 2.ª ULS da Guarda 3.ª Pinhal Interior Norte 4.ª Cova da Beira 5.ª Dão Lafões 6.ª Baixo Mondego 7.ª Baixo Vouga 8.ª Pinhal Litoral Fonte: INE, PORDATA 48

49 Taxa Bruta de Mortalidade Infantil Em Portugal Continental, em 2013, a mortalidade infantil foi de 2,9/1.000 habitantes tendo decrescido em relação ao ano de 2012, resultante da observação de menos 59 óbitos infantis. A região Centro apresentou igualmente uma tendência de decréscimo da taxa (2,2/1.000 habitantes). 10,0 Gráfico 5 Evolução da taxa de mortalidade infantil, por região ( ) 5,0 0,0 2,6 2,9 3,3 1,9 2, Portugal Continental Centro Norte Lisboa Alentejo Algarve União Europeia (27 países) Fonte: Relatório Natalidade, Mortalidade Infantil, fetal e perinatal 2009/2013 (DGS); PORDATA Na região Centro, em 2013, observou-se um acréscimo da taxa de mortalidade infantil apenas no ACES Baixo Mondego (3,5/1.000 habitantes) e na Beira Interior Sul (4,1/1.000 habitantes). As restantes unidades territoriais apresentaram uma tendência decrescente da taxa de mortalidade infantil. O valor mais elevado de 4,1/1.000 habitantes verificou-se na Beira Interior Sul. Destaca-se que no Pinhal Interior Sul, Beira Interior Norte e Serra da Estrela não se verificaram quaisquer óbitos infantis. Quadro 17 Evolução da taxa de mortalidade infantil, por região ( ) Região /2013 União Europeia (UE 27) 3,9 3,8 n.d. - Portugal Continental 3,1 3,3 2,9 Região de Saúde do Centro 2,9 3,3 2,2 Baixo Mondego 2,9 2,5 3,5 Baixo Vouga 3,1 3,1 2,1 Cova da Beira 1,7 3,8 2,0 Dão Lafões 3,3 4,0 2,8 Pinhal Interior Norte 1,2 2,4 1,3 Pinhal Litoral 1,3 5,0 1,6 ULS de Castelo Branco Beira Interior Sul 3,7 1,9 4,1 Pinhal Interior Sul 0 5,0 0 ULS da Guarda Beira Interior Norte 7,6 3,4 0 Serra da Estrela 7,8 0 0 = Norte 3,1 2,8 2,8 Lisboa 3,3 3,5 3,2 Alentejo 2,2 3,8 2,8 Algarve 2,6 4,6 2,7 Fonte: Relatório Natalidade, Mortalidade Infantil, fetal e perinatal 2009/2013 (DGS); PORDATA Região Centro / Posição : 1.ª Beira Interior Sul 2.ª Baixo Mondego 3.ª Dão Lafões 4.ª Baixo Vouga 5.ª Cova da Beira 6.ª Pinhal Litoral 7.ª Pinhal Interior Norte 8.ª Pinhal Interior Sul, Beira Interior Norte, Serra da Estrela 49

50 Taxas de Mortalidade Fetal, Perinatal e Neonatal Gráfico 6 Evolução da taxa de mortalidade fetal, por residência da mãe ( ) 6,0 5,0 4,0 3,0 2,0 1,0 0,0 2,9 2,7 2,7 3,0 2, Portugal Continental Centro Norte Lisboa Alentejo Algarve Fonte: Relatório Natalidade, Mortalidade Infantil, fetal e perinatal 2009/2013 (DGS) Em 2013, a taxa de mortalidade fetal (fetos mortos de 28 ou + semanas) na região Centro fixou-se nos 3/1.000 nados vivos, o valor mais elevado que se observa entre 2009 e Gráfico 7 Evolução da taxa de mortalidade perinatal, por residência da mãe ( ) 10,0 8,0 6,0 4,0 2,0 0,0 4,3 3,5 3,8 4,3 4, Portugal Continental Centro Norte Lisboa Alentejo Algarve Fonte: Relatório Natalidade, Mortalidade Infantil, fetal e perinatal 2009/2013 (DGS) Em 2013, a taxa de mortalidade perinatal (óbitos fetais de 28 ou + semanas de gestação e óbitos <7 dias de idade) foi de 4,1/1.000 nados vivos, tendo havido uma ligeira diminuição relativamente ao ano anterior. 4,0 Gráfico 8 Evolução da taxa de mortalidade neonatal, por residência da mãe ( ) 3,0 2,0 1,0 0,0 2,0 2,3 2,4 1,3 1, Portugal Continental Centro Norte Lisboa Alentejo Algarve Observa-se em 2013 uma diminuição da taxa de mortalidade neonatal (<28 dias) na região Centro, situando-se nos 1,5/1.000 nados vivos. Fonte: Relatório Natalidade, Mortalidade Infantil, fetal e perinatal 2009/2013 (DGS) 50

51 4. Rede de prestações de Saúde A rede de Cuidados de Saúde Primários (CSP) da região de saúde do Centro inclui 85 Centros de Saúde (CS), sendo 21 integrados nas ULS de Castelo Branco e da Guarda e os restantes 64 nos ACES da ARS Centro. A rede de cuidados de saúde hospitalares (CSH) do SNS na região está organizada em cinco centros hospitalares, dois hospitais centrais especializados, 1 hospital distrital, três hospitais de nível 1 e três hospitais integrados em ULS. A Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI) na região Centro integra 58 instituições de saúde, das quais resultam 92 unidades de internamento de diferentes tipologias, nomeadamente, Convalescença, Média Duração e Reabilitação, Longa Duração e Manutenção e Paliativos. Quadro 18 Rede de cuidados de saúde na região, em ACES CS Instituição Hospitalar (por localização geográfica) Unidade de Cuidados Continuados Integrados (por localização geográfica) Celas Lorsenior - Actividades Sociais, Lda. Condeixa-a-Nova Doce Viver, Lda. Eiras Baixo Mondego Fernão de Magalhães Norton de Matos Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, EPE Instituto Português de Oncologia de Coimbra Francisco Gentil, EPE Associação Fernão Mendes Pinto; Casa de Repouso de Coimbra; Cáritas Diocesana de Coimbra ; Farol - Cáritas Diocesana de Coimbra; Residências Montepio - Serviços de Saúde, S.A. Penacova Solar BillaDonnes Lar de 3ª Idade, Lda. S. Martinho do Bispo Santa Clara 51

52 (continuação) ACES Baixo Mondego CS Mealhada Mortágua Cantanhede Instituição Hospitalar (por localização geográfica) Hospital Arcebispo João Crisóstomo SCM Mealhada SCM Mortágua Unidade de Cuidados Continuados Integrados (por localização geográfica) Hospital Arcebispo João Crisóstomo; Centro de Medicina e Reabilitação da Região Centro Rovisco Pais; SCM Cantanhede Mira Centro de Medicina e Reabilitação da Região Centro Rovisco Pais Centro de Desenvolvimento Educativo de Cantanhede, Lda. Figueira da Foz Montemor-o-Velho Hospital Distrital da Figueira da Foz, EPE - Soure Águeda Anadia Oliveira do Bairro Sever do Vouga Hospital José Luciano de Castro Centro Hospitalar do Baixo Vouga, EPE SCM Águeda Hospital Dr. José Luciano de Castro SCM Oliveira do Bairro Baixo Vouga Albergaria-a-Velha Aveiro Ílhavo Centro Hospitalar do Baixo Vouga, EPE SCM Ílhavo Vagos Estarreja Murtosa Ovar Centro Hospitalar do Baixo Vouga, EPE Hospital Dr. Francisco Zagalo Centro Paroquial e Social de Santa Marinha de Avanca Hospital Dr. Francisco Zagalo Belmonte Cova da Beira Covilhã Centro Hospitalar da Cova da Beira, EPE Fundão SCM Fundão Dão Lafões Viseu 1 Viseu 3 Centro Hospitalar Tondela-Viseu, EPE ACREDITA - Associação de Solidariedade S.C.R.D. de Travassô de Baixo, Associação de Solidariedade Social de Farminhão - ASSF 52

53 (continuação) ACES CS Instituição Hospitalar (por localização geográfica) Unidade de Cuidados Continuados Integrados (por localização geográfica) Aguiar da Beira SCM Aguiar da Beira Castro Daire SCM Castro Daire Oliveira de Frades SCM Oliveira de Frades São Pedro do Sul Sátão Vila Nova de Paiva Associação de Solidariedade Social do Alto Paiva Dão Lafões Vouzela Centro Hospitalar Tondela-Viseu, EPE SCM Vouzela Carregal do Sal Mangualde SCM Mangualde Nelas SCM Santar Penalva do Castelo Santa Comba Dão SCM Santa Comba Dão Tondela Hospital Cândido de Figueiredo Arganil SCM Arganil Góis Lousã Miranda do Corvo Fundação ADFP Oliveira do Hospital Pinhal Interior Norte Pampilhosa da Serra Tábua Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, EPE SCM Pampilhosa da Serra SCM Tábua Vila Nova de Poiares SCM Vila Nova de Poiares Alvaiázere SCM Alvaiázere Ansião Fundação Nossa Senhora da Guia Castanheira de Pera Figueiró dos Vinhos SCM Figueiró dos Vinhos 53

54 (continuação) ACES Pinhal Interior Norte Pinhal Litoral ULS Castelo Branco Guarda CS Pedrogão Grande Penela Pombal Arnaldo Sampaio Gorjão Henriques Batalha Marinha Grande Porto de Mós CS Castelo Branco Idanha-a-Nova Oleiros Penamacor Proença-a-Nova Sertã Vila de Rei Vila Velha de Rodão Almeida Celorico da Beira Figueira de Castelo Rodrigo Fornos de Algodres Gouveia Guarda Manteigas Meda Pinhel Sabugal Seia Trancoso Vila Nova Foz Côa Instituição Hospitalar (por localização geográfica) Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, EPE Centro Hospitalar de Leiria, EPE Hospital Amato Lusitano Instituição Hospitalar (por localização geográfica) Hospital Sousa Martins, Hospital Nossa Senhora da Assunção Unidade de Cuidados Continuados Integrados (por localização geográfica) SCM Pedrogão Grande SCM Penela; Naturidade, Gestão de Alojamentos Geriátricos, SA SCM Leiria SCM Batalha SCM Marinha Grande SCM Porto de Mós Unidade de Cuidados Continuados Integrados (por localização geográfica) SCM Castelo Branco SCM Idanha-a-Nova Centro Social Padre Tomás de Aquino de Azevedo Lar Residencial D. Bárbara Tavares da Silva Centro de Assistência Social do Beato Nuno de Santa Maria SCM Vila de Rei SCM Fornos de Algodres ABPG - Associação de Beneficência Popular de Gouveia SCM Guarda SCM Manteigas Hospital Nossa Senhora da Assunção; SCM Seia Fonte: ARS Centro 54

55 4. 1. Cuidados de Saúde Primários Os CSP estão organizados na área de influência da ARS Centro, em seis ACES e duas ULS e são o primeiro nível de acesso dos cidadãos à prestação de cuidados de saúde, assumindo importantes funções de promoção da saúde e prevenção da doença, prestação de cuidados na doença e ligação a outros serviços para a continuidade dos cuidados. Os ACES são serviços de saúde com autonomia administrativa, constituídos pelas seguintes unidades funcionais: A. Unidade de Saúde Familiar (USF); B. Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados (UCSP); C. Unidade de Cuidados na Comunidade (UCC); D. Unidade de Saúde Pública (USP); E. Unidade de Recursos Assistenciais Partilhados (URAP); F. Outras unidades ou serviços, propostos pela respetiva ARS Centro, e aprovados por despacho do Ministério da Saúde, e que venham a ser considerados como necessários. Quadro 19 Unidades Funcionais de prestação de CSP na região de saúde do Centro a ACES ULS CS USF UCSP (homologadas) UCC Baixo Mondego Baixo Vouga Cova da Beira Dão Lafões Pinhal Interior Norte Pinhal Litoral ULS de Castelo Branco ULS da Guarda Total Fonte: ARS Centro 55

56 A. Unidade de Saúde Familiar As USF são unidades funcionais dos ACES que surgem de um movimento organizativo voluntário de um conjunto de profissionais de saúde e visam, a par das UCSP, a prestação de cuidados de saúde individuais. Em entraram em funcionamento cinco novas USF na região de saúde do Centro, assim, no final do ano encontravam-se em atividade 51 USF, 35 das quais a funcionar em modelo A e 16 a funcionar em modelo B. Quadro 20 Caraterização das USF segundo o modelo de funcionamento Modelo / N.º % N.º % N.º % A 22 61% 31 67% 35 69% 13% B 14 39% 15 33% 16 31% 7% Total % % % 11% Fonte: ARS Centro Os ACES do Baixo Mondego, Baixo Vouga e Dão Lafões são aqueles que detêm o maior número de USF em funcionamento (16, 16 e 11 USF respetivamente), conforme se observa no quadro seguinte. Quadro 21 USF existentes na região de saúde do Centro a ACES ULS População residente 2013 USF Entrada em funcionamento Modelo A Modelo B N.º Baixo Mondego Condeixa Vitasaurium S.Julião Briosa Cruz de Celas Marquês de Marialva Buarcos As Gândaras CelaSaúde Progresso e Saúde Mondego Fernando Namora Rainha S. Isabel Topázio Araceti Coimbra Sul

57 (continuação) ACES ULS População residente 2013 Baixo Vouga Dão Lafões Pinhal Interior Norte Pinhal Litoral USF Entrada em funcionamento Modelo A Modelo B Moliceiro Barrinha Santa Joana Beira Ria João Semana S. João de Ovar Alpha Flor do Sal Rainha D. Tereza Águeda Mais Saúde Costa de Prata Salinas Terras de Antuã Atlântico Norte Laços Leme Grão Vasco Infante D. Henrique Lafões Viriato Lusitana Viseu Cidade Montemuro Estrela do Dão Alves Martins Rio Dão Terras de Azurara Serra da Lousã Trevim-Sol Penela Santiago D. Dinis Condestável Cidade do Lis ULS da Guarda A Ribeirinha Fonte: ARS Centro N.º Salienta-se o facto de, nem o ACES Cova da Beira nem a ULS de Castelo Branco terem em funcionamento USF. 57

58 B. Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados As UCSP tem como missão garantir a prestação de cuidados de saúde personalizados à população inscrita. Em, estavam em funcionamento 49 UCSP formalizadas. Quadro 22 UCSP (homologadas) existentes na região de saúde do Centro a ACES ULS População residente 2013 Baixo Mondego Cova da Beira Dão Lafões UCSP (homologadas) Data de homologação Celas Figueira Urbana Mira Fernão de Magalhães Figueira Norte Mealhada Soure Montemor-o-Velho Figueira Sul Juíz de Fora Cantanhede Teixoso Tortosendo Belmonte Função Covilhã Mangualde São Pedro do Sul Vouzela Carregal do Sal Aguiar da Beira Tomaz Ribeiro Sátão Campo/Caramulo Castro Daire Vila Nova de Paiva Penalva do Castelo N.º

59 (continuação) ACES ULS População residente 2013 Pinhal Interior Norte Pinhal Litoral UCSP (homologadas) Data de homologação Castanheira de Pêra Miranda do Corvo Ansião Pedrogão Grande Arganil Oliveira do Hospital Pampilhosa da Serra Alvaiázere Góis Figueiró dos Vinhos Tábua Copido Novos Horizontes A Cidade e as Serras - Jordão Henriques São Martinho Flor do Liz Porto de Mós Sicó Marquês Cuid arte - Marinha Grande Marinha Grande In Vitro - Marinha Grande Fonte: ARS Centro N.º Realça-se que nem a ULS de Castelo Branco nem a ULS da Guarda têm UCSP homologadas. C. Unidade de Cuidados na Comunidade As UCC têm como missão a prestação de cuidados de saúde e apoio psicológico e social de âmbito domiciliário e comunitário, especialmente às pessoas, famílias e grupos mais vulneráveis, em situação de maior risco ou dependência física e funcional ou doença que necessite de acompanhamento próximo. Estas equipas atuam, ainda, na educação para a saúde, na integração em redes de apoio à família e na implementação de unidades móveis de intervenção, garantindo a continuidade e qualidade dos cuidados prestados. Resultando de um processo de candidatura com a respetiva autorização e homologação pelo Conselho Diretivo, em iniciaram a sua atividade 17 UCC, conforme quadro infra, sendo que no total existiam em funcionamento 49 UCC. 59

60 Quadro 23 UCC existentes na região de saúde do Centro a ACES ULS População residente 2013 Baixo Mondego Baixo Vouga Cova da Beira Dão Lafões Pinhal Interior Norte Pinhal Litoral ULS de Castelo Branco ULS da Guarda UCC Entrada em funcionamento Soure Farol do Mondego Bairradinha Mortágua Montemor-o-Velho Cantanhede São Martinho Norton de Matos Vouga Albergaria-a-Velha Grei Anadia Cubo Mágico da Saúde Vagos Laços de Mar e Ria Ovar Terras da Ria Aveiro Belmonte Cava Juliana Fundão Castro Daire Santa Mirante do Seixo Nelas Aristides de Sousa Mendes Pena d Alba Viseu Tondela Arouce Pedra da Sé-Tábua Torre de Sinos Por Poiares Nabão Castelo de Penela Figueiró dos Vinhos Gois Vive Alvaiázere PêraGrande Oliveira do Hospital D. Fuas Roupinho Arnaldo Sampaio Marinha Grande Pombal S. Tiago - Castelo Branco Idanha-a-Nova Sertã Seia Gouveia Fonte: ARS Centro N.º

61 D. Unidade de Saúde Pública As USP abrangem toda a área geográfica do ACES e têm como competências elaborar informação e planos no domínio da saúde pública, proceder à vigilância epidemiológica, gerir e monitorizar programas de saúde no âmbito da prevenção, promoção e proteção da saúde e ainda colaborar no exercício das funções de autoridade de saúde. Nos termos da legislação em vigor as USP detêm a missão de observatório de saúde da área geodemográfica correspondente ao ACES em que se integram, dotando desta forma, os decisores de informação em saúde necessária à tomada de decisão. Em encontravam-se em funcionamento 9 USP, correspondentes à totalidade dos seis ACES da ARS Centro e às duas ULS da região. A ULS de Castelo Branco dispõe de duas unidades, uma em cada ACES. 61

62 4. 2. Cuidados de Saúde Hospitalares A rede hospitalar da ARS Centro é constituída por 5 centros hospitalares (Centro Hospitalar do Baixo Vouga, EPE; Centro Hospitalar Cova da Beira, EPE; Centro Hospitalar de Leiria, EPE; Centro Hospitalar Tondela-Viseu, EPE e Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, EPE), 2 hospitais centrais especializados (Instituto Português de Oncologia de Coimbra Francisco Gentil, EPE e Centro de Medicina Física e Reabilitação da Região Centro Rovisco Pais), 1 hospital distrital (Hospital Distrital da Figueira da Foz, EPE), 3 hospitais de nível 1 (Hospital Arcebispo João Crisóstomo, Hospital Doutor Francisco Zagalo e Hospital José Luciano de Castro) e 3 hospitais integrados em 2 ULS (Hospital Sousa Martins, da Guarda, Hospital Nossa Senhora da Assunção, de Seia, e Hospital Amato Lusitano de Castelo Branco), totalizando 22 entidades prestadoras de CSH do SNS, correspondentes a 13 instituições. Quadro 24 Rede hospitalar da ARS Centro a Instituições Hospitais EPE Hospitais integrados Hospital Distrital de Águeda Centro Hospitalar do Baixo Vouga, EPE (CHBV) Hospital Infante D. Pedro, EPE Hospital Visconde Salreu de Estarreja Hospital Distrital da Covilhã Centro Hospitalar Cova da Beira, EPE (CHCB) Hospital Distrital do Fundão Hospital Bernardino Lopes de Oliveira Centro Hospitalar de Leiria, EPE (CHL) Hospital Distrital de Pombal Hospital de Santo André, EPE Hospital Cândido de Figueiredo Centro Hospital Tondela-Viseu, EPE (CHTV) Hospital São Teotónio, EPE Centro Hospitalar de Coimbra, EPE Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, EPE (CHUC) Centro Hospitalar Psiquiátrico de Coimbra Hospitais da Universidade de Coimbra, EPE Hospital Distrital da Figueira da Foz, EPE (HDFF) Instituto Português de Oncologia de Coimbra Francisco Gentil, EPE (IPOC) Unidade Local de Saúde de Castelo Branco, EPE (ULS CB) Hospital Amato Lusitano Hospital Sousa Martins Unidade Local de Saúde da Guarda, EPE (ULS G) Hospital Nossa Senhora da Assunção Hospitais SPA Centro de Medicina de Reabilitação da Região Centro Rovisco Pais (CMRRC_RP) Hospital Arcebispo João Crisóstomo (HAJC) Hospital Doutor Francisco Zagalo (HFZ) Hospital José Luciano de Castro (HLC) Fonte: ARS Centro 62

63 A lotação praticada a dezembro de (excluindo berçário, quartos particulares, lar de doentes, cuidados paliativos na rede, psiquiatria forenses, residentes e reabilitação psicossocial) corresponde a camas. Gráfico 9 Lotação praticada nas instituições hospitalares da região de saúde do centro em (n.º de camas de internamento) CHUC CHTV CHL CHBV ULS G CHBV ULS CB IPOC HDFF CMRRC_RP HFZ Fonte: SICA O CHUC, a maior entidade hospitalar do País, destaca-se com um total de camas, correspondentes a 39% da lotação praticada na região, seguida do CHTV e do CHL com pesos respetivos de 13,5% e 11,8% no total da região. Em, relativamente à lotação de psiquiatria (não incluída na lotação anterior), na região Centro, existia um total de 241 camas. Quadro 25 Lotação de psiquiatria nas instituições hospitalares da região de saúde do Centro em Instituições Hospitalares Forenses Residentes Reabilitação Psicossocial CHCB CHL CHUC Total Fonte: SICA 63

64 4. 3. Cuidados Continuados Integrados A RNCCI foi criada através do decreto-lei n.º 101/2006 de 6 de junho. A sua implementação tem vindo a ser realizada de uma forma sustentada e baseada na integralidade, globalidade, interdisciplinaridade, intersetorialidade (setores social e da saúde), inserção na comunidade, qualidade e continuidade assistencial, garantindo o princípio da autonomia e desenvolvendo a participação da família, fomentando a permanência das pessoas no seu domicílio e assente na metodologia do trabalho por objetivos. No final do ano de existiam em funcionamento camas distribuídas por 58 Instituições e 92 Unidades de Cuidados Continuados Integrados (UCCI). Distrito Tipologia Quadro 26 Lotação da RNCCI na região Centro em (n.º de camas de internamento) Unidade de Convalescença Unidade de Média Duração e Reabilitação Unidade de Longa Duração e Manutenção Unidade de Cuidados Paliativos Aveiro Castelo Branco Coimbra Guarda Leiria Viseu Total Fonte: ARS Centro Total A figura seguinte apresenta a distribuição geográfica na região em termos de unidades de internamento e equipas domiciliárias de cuidados continuados integrados. Figura 3 Distribuição das UCCI na região de saúde do Centro Unidade de Cuidados Paliativos Unidade de Convalescença Unidade de Média Duração e Reabilitação Unidade de Longa Duração e Manuetnção Fonte: ARS Centro Equipa de Cuidados Continuados Integrados 64

65 A coordenação da Rede, tal como é indicado no artigo 9.º do decreto-lei n.º 101/ 2006 de 6 de junho, assenta em três níveis: Nível nacional - Núcleo Funcional para os Cuidados Continuados Integrados da Administração Central do Sistema de Saúde, IP (ACSS); Nível regional - Equipas de Coordenação Regionais (ECR); Nível local - Equipas de Coordenação Local (ECL). No ano, a ECR da região Centro era constituída por sete elementos, dos quais dois pertencem ao Centro Distrital da Segurança Social de Coimbra e os restantes à ARS Centro. No final do ano de encontravam-se em funcionamento 17 ECL que integram no mínimo um médico e um enfermeiro do Ministério da Saúde e um técnico de serviço social do Ministério do Trabalho e Segurança Social. Relativamente ao número de lugares no domicílio, cuja prestação de cuidados é efetuada pelas Equipas de Cuidados Continuados Integrados (ECCI), existiam 51 equipas com capacidade para 792 lugares. 65

66 4. 4. Cuidados de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências A DICAD tem por missão promover a integração, harmonização e qualificação das intervenções preventivas e terapêuticas no campo das adições na região de saúde do Centro. Compete à DICAD assegurar a execução dos programas de intervenção local com vista à redução do consumo de substâncias psicoativas, a prevenção dos comportamentos aditivos e a diminuição das dependências. A DICAD funciona no âmbito territorial de jurisdição da ARS Centro e exerce as suas competências em estreita articulação com os diferentes departamentos, bem como com as unidades de intervenção local, ACES, ULS, rede hospitalar e outras instituições, públicas ou privadas, com intervenção na área dos comportamentos aditivos e dependências. Compete à DICAD assegurar a execução dos programas de intervenção local com vista à redução do consumo de substâncias psicoativas, a prevenção dos comportamentos aditivos e a diminuição das dependências. Compete ainda avaliar e supervisionar o funcionamento das unidades de intervenção local, prestadoras de cuidados de saúde nesta área e assegurar o planeamento e gestão dos recursos necessários à respetiva atividade. Para além desta estrutura regional existem ainda as seguintes unidades de intervenção local: A. Centro de Resposta Integrada (CRI) Estruturas locais de cariz operativo, referenciadas aos territórios de Aveiro, Castelo Branco, Coimbra, Guarda, Leiria e Viseu, constituídas por equipas técnicas multidisciplinares que executam programas de intervenção local no que respeita à prevenção dos comportamentos aditivos e dependências, bem como prestam cuidados integrados e globais a pessoas com comportamentos aditivos e dependências, em regime ambulatório, seguindo intervenções terapêuticas baseadas em evidência científica, com vista ao tratamento, redução de riscos e minimização de danos e reinserção destes doentes. B. Comunidade Terapêutica Arco-íris Unidade de internamento para indivíduos com um elevado grau de desestruturação psicológica, familiar e/ou social, que tenham necessidade de um internamento prolongado. Dispõe de uma equipa técnica multidisciplinar, sendo objetivo do tratamento, o apoio psicoterapêutico e socioterapêutico e a reabilitação do utente. 66

67 C. Unidade de Alcoologia Unidade especializada de referência na prestação de cuidados integrados a doentes com problemas de abuso e dependência de álcool. Tem uma equipa técnica multidisciplinar e realiza tratamentos em regime de internamento ou em ambulatório, sob responsabilidade médica, de acordo com o tipo de programa terapêutico que o doente necessita. O tratamento tem vários componentes e um período de acompanhamento, com vista à manutenção da abstinência, à prevenção das recaídas e à reabilitação social e familiar. D. Unidade de Desabituação Realiza tratamentos de desabituação de substâncias psicoativas em regime de internamento. A desabituação de substâncias pressupõe apenas a estabilização do utente ao longo de uma diversificada cadeia terapêutica, que deve continuar após a alta do internamento. Para além dos tratamentos de desabituação de substâncias em doentes com dependência de substâncias psicoativas e estabilização de programas com agonistas opióides realiza também internamentos para estabilização de doentes com comorbilidades psiquiátricas. Para a realização destas atividades a unidade possui uma equipa técnica multidisciplinar. 67

68 4. 5. Prestações Específicas Considerando o caráter evolutivo da política de saúde, a qual se deve ir adaptando às condições da realidade nacional, às suas necessidades e recursos, a ARS Centro gere, no quadro estabelecido pelo n.º 3 da Base XII da lei n.º 48/90, de 24 de agosto, as convenções oportunamente celebradas com o setor privado, bem como os acordos de cooperação celebrados com o setor social de acordo com a legislação que lhe é própria. O quadro seguinte identifica o número de entidades do setor privado e do setor social a operar na área de jurisdição da ARS Centro, com as quais foram celebrados convenções e acordos de cooperação visando garantir o acesso direto dos utentes do SNS às unidades de cada uma das entidades que prestam serviços de saúde na área dos meios complementares de diagnóstico e terapêutica (MCDT). Quadro 27 Número de entidades convencionadas (por área) com a ARS Centro a Prestadores Aveiro Castelo Branco Coimbra Guarda Leiria Viseu Oficial do SNS Privado Social Privado Social Privado Social Privado Social Privado Social Privado Social (Público) Total Análises Clínicas Anatomia Patológica Cardiologia Diálise Eletroencefalografia Endoscopia gastrenterológica Especialidades médico-cirúrgicas (consultas) Medicina nuclear Medicina física e de reabilitação Pneumologia e imunoalergologia Radiologia Total Fonte: ARS Centro 68

69 5. Balanço Social A de acordo com as regras para a construção do Balanço Social existiam trabalhadores (menos 194 trabalhadores relativamente a 2013) em funções na ARS Centro (sede e serviços desconcentrados). No seu global, os funcionários são maioritariamente do sexo feminino (79%), representando o sexo masculino apenas 21%. A idade dos trabalhadores estava compreendida entre os 25 e os 69 anos, sendo que a maioria tinha mais de 45 anos de idade (63%) e o grupo etário com uma maior proporção de efetivos é o dos 55 a 59 anos (20%). Gráfico 10 Pirâmide etária dos trabalhadores da ARS Centro Homens Mulheres Fonte: ARS Centro Para além destes trabalhadores, existiam 26 em prestação de serviços (avença), todos eles com idade compreendida entre os 20 e 64 anos. Considerando a modalidade de vinculação, 99% dos trabalhadores possuía Contratos de Trabalho em Funções Públicas (CTFP), nomeadamente, 89% por tempo indeterminado e 10% a termo resolutivo (certo e incerto). Os restantes trabalhadores estavam em: comissão de serviço (0,3%) no âmbito da Lei de Vínculos, Carreiras e Remunerações (LVCR); em contrato de trabalho por tempo indeterminado no âmbito do Código de Trabalho (0,3%) e 0,1% com cargo político/mandato. 69

70 Gráfico 11 Distribuição dos trabalhadores da ARS Centro por tipo de vínculo CTFP por termo resolutivo certo; 4,2% CTFP por termo resolutivo incerto; 5,8% CT por tempo indeterminado no âmbito Código de Trabalho; 0,3% Comissão de serviço no âmbito LVCR; 0,3% Cargo político/mandato ; 0,1% CTFP por tempo indeterminado; 89,3% Fonte: ARS Centro Relativamente à carreira profissional, as carreiras médicas e de enfermagem são as mais prevalentes, correspondendo a 54% dos trabalhadores da ARS Centro. A proporção de assistentes técnicos e de assistentes operacionais é também notória, com cerca de 34% dos trabalhadores. Gráfico 12 Distribuição dos trabalhadores da ARSC Centro por categoria profissional Técnico de Diagnóstico e Terapêutica Técnico Superior de Saúde Enfermeiro Médico Informático Assistente Operacional Assistentes Técnico Técnico Superior Dirigente Intermédio Dirigente Superior Fonte: ARS Centro Entre as carreiras mais prevalentes (enfermeiros e médicos), a maioria dos médicos tinha mais de 50 anos de idade (57%) e a distribuição por sexos era equivalente, nesta faixa etária. No que respeita aos enfermeiros, 75% tinham idades inferiores a 50 anos e na sua maioria eram do sexo feminino (87%). Em mobilidade geral encontravam-se 62 trabalhadores (mais 6 trabalhadores relativamente a 2013), designadamente 36 em cedência de interesse público e 26 em mobilidade interna, predominantemente pertencentes às carreiras de enfermagem e assistente técnico. 70

71 No que diz respeito ao nível de antiguidade, verifica-se que 44% dos trabalhadores têm entre 5 a 20 anos de serviço. Considerando as carreiras mais prevalentes, é de referir que 45% dos médicos trabalha há mais de 30 anos na carreira e cerca de 58% dos enfermeiros tem menos de 20 anos de serviço; por outro lado, 33% dos assistentes técnicos tem mais de 30 anos de serviço. Gráfico 13 Percentagem dos trabalhadores segundo o nível de antiguidade 100% 63% 44% 42% 36% 36% 40% 33% 18% 19% 23% 17% 9% 6% 12% 1% 1% 62% 45% 33% 28% 21% 5% 6% 68% 70% 53% 33% 19% 5% 9% 13% 1% 19% 10% Dirigente Superior Dirigente Intermédio Técnico Superior Assistentes Técnico Assistente Informático Médico Enfermeiro Técnico Operacional Superior de Saúde Técnico de Diagnóstico e Terapêutica até 5 anos anos Fonte: ARS Centro No ano de, a saída de trabalhadores foi mais significativa nas carreiras médicas (33%), assistente técnico (26%), assistente operacional (18%) e enfermagem (15%), tendo ocorrido maioritariamente por reforma / aposentação (57%) e por outros motivos (19%). As ausências ao trabalho dos profissionais da ARS Centro totalizaram dias em, menos 6% relativamente ao ano anterior e deveram-se principalmente a doença (51%) e a proteção na parentalidade (19%). O total de encargos com pessoal no ano de somou ,75 (excluem-se os encargos com a entidade patronal) e destinou-se essencialmente ao pagamento da remuneração base (83%) e suplementos remuneratórios (13%). De entre os encargos com suplementos remuneratórios, destaca-se o pagamento de trabalho suplementar (39%) e o pagamento de outros suplementos remuneratórios (41%). Cerca de 69% dos suplementos remuneratórios foram pagos a médicos, devido principalmente a outros suplementos remuneratórios (40%) e a trabalho suplementar (39%). Os enfermeiros auferiram 18% dos suplementos remuneratórios pelos mesmos motivos dos médicos (54% e 36% respetivamente por outros suplementos remuneratórios e trabalho suplementar). 71

72 Os encargos com prestações sociais representaram 4% das despesas com pessoal em, 87% dos quais devidos a subsídio de refeição, seguindo-se o pagamento de subsídios no âmbito da proteção da parentalidade (6%) e o abono de família (5%). Em registaram-se 89 acidentes de trabalho (69 acidentes no local de trabalho e 20 In Itinere), e em 91% houve necessidade de baixa do funcionário. Dos acidentes de trabalho resultaram 834 dias de trabalho perdidos. Foram declarados 44 casos de incapacidade durante o ano, relativamente aos trabalhadores vítimas de acidente de trabalho. No âmbito das atividades de Medicina no Trabalho efetuaram-se 375 exames médicos (menos 113 face ao ano anterior), totalizando os encargos 594, isto é, menos face ao período homólogo. Esta variação de encargos deve-se ao facto de em não terem sido contabilizados os encargos com o pessoal afeto a esta atividade (tal como aconteceu 2013). No que diz respeito a ações de formação profissional no ano de registaram-se participações, internas e externas e na sua maioria com duração inferior a 30 horas (96%). 72

73 6. Formação As ações organizadas pelo Gabinete de Formação da ARS Centro são dirigidas aos profissionais da ARS Centro de todas as áreas e inclui também formandos externos, de outras instituições de saúde, fomentando assim uma colaboração de proximidade entre a ARS Centro e a comunidade. O financiamento destas ações é feito a partir do orçamento da ARS Centro e do Fundo Social Europeu através de candidaturas apresentadas ao Programa Operacional do Potencial Humano (POPH). No ano de, o montante de financiamento aprovado pelo POPH foi de ,68, tendo a ARS Centro suportado o valor de ,87 que corresponde à contrapartida nacional, conforme descrito nos quadros seguintes. Quadro 28 Montante de financiamento aprovado pelo POPH Rúbrica Valor aprovado após pedido de alterações à candidatura Valor do saldo final Valor final aprovado Taxa de aprovação Encargos com formandos , , ,44 58% Encargos com formadores , , ,36 100% Encargos com outro pessoal afeto ao projeto , , ,21 97% Rendas, alugueres e amortizações , , ,37 97% Encargos diretos com a preparação, acompanhamento e avaliação , , ,83 97% Encargos gerais do projeto 4.249,50 66,79 64,47 97% Total , , ,68 84% Fonte: ARS Centro Quadro 29 Distribuição do financiamento aprovado pelo POPH Formação Cofinanciada Taxa Montante Valor suportado pelo POPH 79% ,81 Valor da contrapartida nacional 21% ,87 Total 100% ,68 Fonte: ARS Centro Durante o ano em análise realizaram-se 128 ações para um universo de formandos. 73

74 No quadro seguinte é possível observar os cursos de formação realizados e que se encontram enquadrados na tipologia de intervenção 3.6 Qualificação para os Profissionais de Saúde do POPH. Quadro 30 realizadas em enquadrados na tipologia Qualificação para os Profissionais de Saúde Curso de Formação Inscrito no Plano de Realizado em N.º de formandos N.º de ações N.º de horas por formando N.º de formandos A reabilitação da pessoa dependente em contexto domiciliário Abordagem geral de noções básicas de primeiros socorros Abuso sexual Conhecer para intervir Avaliação da qualidade e técnicas de auditoria na RNCCI Avaliação e desenvolvimento das competências parentais e alienação parental Conta, Peso e Medida Cuidados Continuados Integrados: saber para melhor cuidar Cuidados na alimentação e hidratação Cuidados paliativos e dor crónica Cuidar em Humanitude - Técnicas para uma prestação de cuidados profundamente humana Formação avançada na intervenção em abuso sexual infantil Formação em alcoologia Geriatria e gerontologia Gestão e racionalização de recursos Gestão integrada em Unidades de Saúde Intervenção psico e socio-terapêutica com menores agressores e famílias O doente com problemas ligados ao álcool em CSP Os sistemas de informação e comunicação em saúde Problemas ligados a comportamentos aditivos e dependências: prevenção, diagnóstico, referenciação e tratamento N.º de ações N.º de horas por formando 74

75 (continuação) Curso de Formação Inscrito no Plano de Realizado em N.º de formandos N.º de ações N.º Horas por formando N.º de formandos Programa Saúde Infantil e Juvenil: atendimento ao adolescente Projeto + contigo Equipas locais Projeto + contigo Profissionais de saúde Reações adversas em vacinação (Re)construção de saberes em Cuidados Continuados Integrados SAPE - sistema de apoio à prática da enfermagem Saúde mental materna: A vivência da parentalidade Sensibilização para os comportamentos aditivos e dependências SiiMA Rastreios - Rastreio do cancro do colo do útero SiiMA Rastreios - Rastreio do cancro do cólon e reto Suporte básico de vida com DAE Técnicas de posicionamento, mobilização, transferência e transporte Tratamento de feridas e terapia compressiva Vacinação - Administração de vacinas e tuberculinas N.º de ações N.º de horas por formando Total Fonte: ARS Centro 75

76 7. Recursos Financeiros O modelo organizativo da ARS Centro, tem como principal objetivo a racionalização de recursos (humanos, técnicos e financeiros) tal como subjacente ao determinado na portaria n.º 164/2012 de 22 de maio, em que ficaram definidos os estatutos da ARS Centro com a consequente reestruturação dos seus serviços centrais e desconcentrados. Em, a atividade desenvolvida pela ARS Centro, apresenta-se sustentada na implementação de ações e processos organizativos, diretamente relacionados com a alteração estrutural ocorrida no exercício anterior, tanto na prestação de cuidados de saúde como na organização administrativa e financeira. Por via da portaria n.º 221-A/2013, de 8 de julho, houve lugar à implementação do Programa de Rescisões por Mútuo Acordo da Administração Pública, donde resultou a rescisão de 18 contratos de trabalho com colaboradores da ARS Centro (assistentes operacionais e assistentes técnicos), situação que se repercutiu a nível financeiro em Informação Contabilística e Financeira A ARS Centro adota, como sistema contabilístico, o Plano Oficial de Contabilidade para o Ministério da Saúde (POCMS), aprovado pela portaria n.º 898/2000, de 28 de setembro. Este sistema é suportado, em termos informáticos, na aplicação Sistema de Informação Descentralizado de Contabilidade (SIDC). Num único módulo agrega a Contabilidade Orçamental, Contabilidade Patrimonial e Contabilidade Analítica e integra a informação gerada pelas aplicações de Recursos Humanos e Gestão de Stocks. Na elaboração da Conta de Gerência de deu-se cumprimento aos princípios e regras definidos pelo POCMS e pela Lei do Enquadramento Orçamental e respetivos diplomas regulamentares, em articulação com o disposto na instrução n.º 1/2004 do Tribunal de Contas. No que concerne aos serviços descentralizados, optou-se pela atribuição de financiamentos internos através de fundos permanentes, para fazer face às despesas correntes e mais urgentes por eles realizadas (despesas de funcionamento, reembolsos, eletricidade, água, combustíveis, oxigénio e reparações urgentes). Ao longo do exercício económico manteve-se o princípio da centralização dos procedimentos de autorização da despesa, tendo como objetivo um maior controlo dos encargos a assumir em cada ACES. 76

77 A ARS Centro, aprovou no exercício em apreço, a utilização de fundos de maneio, num total de 19, com utilização e gestão atribuída a ACES, Laboratórios de Saúde Pública (LSP) e unidades orgânicas do DICAD, usado nos termos do regulamento de fundos de maneio para fazer face a pequenas despesas urgentes ou imprevistas Proveitos e Ganhos Proveitos Os proveitos e ganhos atingiram no período em análise, o valor de ,78, que representa um decréscimo de 2,74% face ao período homólogo ( ,43 ). Esta situação decorre, principalmente da redução dos valores na rubrica Transferências e Subsídios Correntes Obtidos, inferiores ao mesmo período do ano transato, 2,87% ( ,56 ). Gráfico 14 Evolução dos proveitos em 2013 e ( ) , , , , , ,18 Proveitos Prestações de Serviços 2013 Transferências e Subsídios correntes obtidos Fonte: SIDC Recebimentos vs Cobranças No que toca aos recebimentos, em verifica-se um decréscimo de cerca de 3,63% ( ,39 ) face o período homólogo 2013, conforme se demonstra no gráfico seguinte. 77

78 Gráfico 15 Evolução dos recebimentos em 2013 e ( ) , , Fonte: SIDC O decréscimo de recebimentos é caraterizado essencialmente pela diminuição de ,94 das cobranças na rubrica 712 Prestação de Serviços, o que representa uma redução de 6,59% face a No que respeita às cobranças, em termos globais enquanto que em 2013 ficaram por cobrar 1,61% dos proveitos, em o nível de cobranças foi menor, uma vez que ficaram por cobrar 2,59% do volume total de proveitos. Neste capítulo Proveitos e Ganhos, incluiu-se ao contrário dos anteriores Relatórios de Atividade, os valores das transferências e subsídios correntes obtidos quer na ótica económica quer financeira, em virtude destes assumirem um peso relativo de cerca de 94% do total dos proveitos e ganhos Dívidas de Terceiros No que diz respeito à dívida de terceiros, verifica-se em um decréscimo de cerca de 21,31%, ( ,80 ) tal como é possível observar no gráfico seguinte. Gráfico 16 Evolução da dívida de terceiros em 2013 e ( ) , , Fonte: SIDC 78

79 7. 3. Custos e Perdas Custos No que diz respeito à dívida de terceiros, verifica-se em um decréscimo de cerca de 21,31%, ( ,80 ) tal como é possível observar no gráfico seguinte. Gráfico 17 Evolução dos custos em 2013 e ( ) Custos e Perdas Extraordinárias Outros Custos Custos com Pessoal FSE - Outros FSE - Subcontratos CMVMC , , , , , , , , , , , , Fonte: SIDC Da análise das principais rubricas, destaca-se claramente como rubrica dominante na estrutura dos custos a rubrica Fornecimentos e Serviços Externos (FSE) - Subcontratos, com um peso relativo de 67,24% em. Esta rubrica apresenta um decréscimo de 0,11% relativamente ao ano anterior, correspondendo em termos de valor, um decréscimo de ,27. Este decréscimo é consubstanciado pelo custo de subcontratos de maior peso, nomeadamente: prescrição de medicamentos, cuidados farmacêuticos e produtos complementares aos dispositivos utilizados pelos utentes diabéticos. 79

80 Gráfico 18 Evolução dos custos com subcontratos em 2013 e ( ) , , , , , ,49 MCDT Medicamentos Outros 2013 Fonte: SIDC Em o custos com medicamentos regista um acréscimo de cerca de 1,86% a que corresponde um acréscimo no valor de , Dívidas a Terceiros No que concerne à dívida a terceiros, verifica-se em um aumento de 35,22%, ( ,20 ) tal como é possível observar no gráfico seguinte. Gráfico 19 Evolução dos custos com dívidas a terceiros em 2013 e ( ) Fonte: SIDC Esta variação é caraterizada por um decréscimo no volume de pagamentos dos custos, sobre os quais se destacam as seguintes rúbricas: 80

81 2013 Subcontratos: 88% Despesas com pessoal: 88% Subcontratos: 80% Despesas com pessoal: 86% Publicidade Institucional Durante o ano de, a ARS Centro registou na rubrica Publicidade e Propaganda, um gasto com ,31, valor este significativamente superior ao do ano 2013 (7.471 ), pois representa um acréscimo de 137,50% (correspondente a 2.801, 31 ). A referida rubrica engloba os custos com bens e serviços inerentes a publicidade, propaganda e promoção, nomeadamente, catálogos, folhetos publicitários, cartazes, anúncios em jornais, pavilhões em feiras e exposições entre outros. 81

82 CAPÍTULO 3 PRODUÇÃO DE CUIDADOS DE SAÚDE 82

83 1. Produção em Cuidados de Saúde Primários Em dezembro de, a região de saúde do Centro tinha um total de utentes inscritos, 85% dos quais inscritos nos serviços desconcentrados da ARS Centro (ACES) e 15% em ULS. Comparativamente ao ano anterior verificou-se um aumento de 1,7% do número de inscritos o que corresponde a mais utentes. Verifica-se que 30% dos utentes estão inscritos em USF. Quadro 31 Número de utentes inscritos em 2013 vs ACES ULS / Baixo Mondego ,4% Baixo Vouga ,3% Cova da Beira ,1% Dão Lafões ,1% Pinhal Interior Norte ,1% Pinhal Litoral ,8% ULS de Castelo Branco ,2% ULS da Guarda ,6% Região de Saúde do Centro ,7% Fonte: SIARS No que diz respeito à evolução do número de inscritos entre 2013 e, verifica-se que o comportamento em é sempre o de aumento em todos os ACES, correspondendo o maior aumento à ULS da Guarda ( utentes), enquanto o menor aumento corresponde à ULS de Castelo Branco ( 254 utentes). Gráfico 20 Variação percentual dos utentes inscritos em 2013 vs ULS da Guarda 5,6% Cova da Beira Pinhal Litoral Baixo Mondego Baixo Vouga Dão Lafões Pinhal Interior Norte ULS de Castelo Branco 0,2% 2,1% 1,8% 1,4% 1,3% 1,1% 1,1% 0% 1% 2% 3% 4% 5% 6% Fonte: SIARS 83

84 Olhando à caraterização dos utentes inscritos, a faixa etária dos anos é a que apresenta maior volume de utentes para ambos os géneros. No sexo masculino, o grupo etário com menor número de utentes situa-se nos 0-4 anos, e no sexo feminino, nas idades superiores aos 85 anos. Gráfico 21 Distribuição dos utentes inscritos por faixa etário e género Homens Mulheres Fonte: SIARS A maioria dos utentes inscritos nos CSP tem médico de família atribuído (92%), no entanto, é de salientar que dos utentes sem médico de família atribuído ( utentes), e que representam 8% do total de inscritos nesta região, 0,3% (5.683 utentes) não têm médico de família por opção e 7,3% ( utentes) não têm médico de família. Gráfico 22 Percentagem de utentes inscritos com e sem médico de família em ULS da Guarda ULS de Castelo Branco Pinhal Litoral Pinhal Interior Norte Dão Lafões Cova da Beira Baixo Vouga Baixo Mondego 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100% Sem Médico de Família Sem Médico de Família por opção Com Médico de Família Fonte: SIARS 84

85 Verifica-se que a proporção de utentes sem médico de família é notoriamente mais elevada no ACES Pinhal Litoral (15,8%), em oposição à ULS de Castelo Branco, que regista a menor proporção de utentes sem médico de família (2,2%). No quadro seguinte é possível observar a distribuição dos utentes sem médico de família, por região e em comparação com o ano anterior. Comparativamente a 2013, o ano teve um aumento do número de utentes inscritos sem médico de família de 8,6%. Evidencia-se que este aumento está relacionado com o decréscimo do número de médicos de medicina geral e familiar, por aposentação. Quadro 32 Número de utentes inscritos sem médico de família atribuído ACES ULS Inscritos sem médico de família / % inscritos sem médico / total inscritos por região 2013 Baixo Mondego ,4% 7,7% 7,1% Baixo Vouga ,9% 2,1% 3,8% Cova da Beira ,7% 8,6% 4,0% Dão Lafões ,8% 10,6% 10,2% Pinhal Interior Norte ,4% 2,4% 4,5% Pinhal Litoral ,2% 14,9% 15,8% ULS de Castelo Branco ,8% 1,0% 2,2% ULS da Guarda ,0% 2,3% 4,3% Região de Saúde do Centro ,6% 6,8% 7,3% Fonte: SIARS Em assiste-se no ACES Cova da Beira ao maior decréscimo de utentes inscritos sem médico de família ( 52,7%) e na ULS da Castelo Branco ao maior acréscimo de utentes inscritos sem médico de família ( 111,8%), mantendo no entanto, o estatuto da região com a percentagem de utente sem médico de família mais baixa. Nos subcapítulos seguintes passa-se a descrever os indicadores que medem a performance do trabalho desenvolvido na área dos CSP, nomeadamente: 1.1. Indicadores de Acesso 1.2. Indicadores de Desempenho Assistencial Indicadores de Eficiência 85

86 1. 1. Indicadores de Acesso Em realizou-se um total de consultas na região de saúde do Centro observando-se uma diminuição de 3,5% relativamente ao ano anterior, o que se traduziu na realização de menos consultas. Ressalva-se que tanto em 2013 como em os valores são provisórios devido à existência de problemas informáticos em algumas Unidades de Saúde (US), o que impossibilita o apuramento do valor definitivo. A maior descida de consultas ( 7%) observa-se em consultas de Outras Especialidades. Quanto aos domicílios de enfermagem, observa-se um aumento de 6,2%. Relativamente aos contactos de enfermagem nos diversos programas de saúde, verificou-se um aumento de 104,5% comparativamente ao período homólogo. Quadro 33 Produção dos CSP na região de saúde do Centro em Designação / Total de Consultas: ,5% Consultas de Medicina Geral e Familiar ,3% Atendimentos em SAP e Afins ,6% Domicílios Médicos ,6% Outras Especialidades ,0% Domicílios de Enfermagem ,2% Número de Contactos de Enfermagem em Programas de Saúde ,5% Fonte: SIARS 86

87 Consultas Realizadas No quadro seguinte é possível observar o número de consultas realizadas por ACES ULS, evidenciando-se o facto de ser no ACES Baixo Mondego que se verifica a maior diminuição de consultas ( 9,3%). É preciso realçar que nem todas as consultas inseridas no Sistema de Informação Vitacare estavam disponíveis aquando da elaboração deste relatório. ACES ULS MGF (inclui consultas no domicílio) Quadro 34 Consultas totais realizadas em 2013/ SAP e Afins 2013/ Outras Especialidades 2013/ Total 2013/ Baixo Mondego ,5% ,6% ,4% ,3% Baixo Vouga ,0% ,5% ,5% ,2% Cova da Beira ,2% ,5% 252 3,7% ,1% Dão Lafões ,3% ,9% ,0% ,8% Pinhal Interior Norte ,9% ,8% ,6% ,3% Pinhal Litoral ,2% ,0% ,8% ,0% ULS de Castelo Branco ,8% ,3% 296-0,3% ,0% ULS da Guarda ,5% ,9% ,0% ,2% Região de Saúde do Centro ,2% ,6% ,0% ,5% Fonte: SIARS Gráfico 23 Distribuição do total de consultas realizadas por ACES ULS em Baixo Vouga Baixo Mondego Dão-Lafões Pinhal Litoral Pinhal Interior Norte ULS da Guarda ULS de Castelo Branco Cova da Beira 9,7% 9,0% 6,5% 4,5% 12,8% 15,6% 19,5% 22,4% 0% 5% 10% 15% 20% 25% Fonte: SIARS 87

88 A. Consultas de Medicina Geral e Familiar ACES ULS Saúde Materna 2013/ Quadro 35 Primeiras consultas de Medicina Geral e Familiar realizadas em Primeiras Consultas de Medicina Geral e Familiar (incluí consultas no domicílio) Saúde Saúde Planeamento Juvenil Infantil até Familiar 2013/ 2013/ 14 aos anos anos 2013/ Saúde do Adulto 2013/ Total 2013/ Baixo Mondego ,0% ,4% ,7% ,2% ,4% ,1% Baixo Vouga ,8% ,2% ,0% = ,2% ,9% ,0% Cova da Beira ,0% ,9% ,4% ,0% ,6% ,4% Dão Lafões ,3% ,0% ,7% ,3% ,0% ,8% Pinhal Interior Norte 727 7,5% ,4% ,9% ,2% ,5% ,0% Pinhal Litoral ,3% ,8% ,4% ,1% ,8% ,0% ULS de Castelo Branco 614 2,8% ,2% ,1% ,1% ,4% ,2% ULS da Guarda 831 4,8% ,6% ,0% ,2% ,3% ,6% Região de Saúde do Centro ,8% ,3% ,6% ,0% ,7% ,0% ACES ULS Saúde Materna 2013/ Revisão Puerpério Fonte: SIARS Quadro 36 Total de consultas de Medicina Geral e Familiar realizadas em Consultas Totais de Medicina Geral e Familiar (inclui consultas no domicílio) 2013/ Planeamento Familiar 2013/ Saúde Infantil até 13 anos 2013/ Saúde Juvenil dos 14 aos 18 anos 2013/ Saúde do Adulto 2013/ Total 2013/ Baixo Mondego ,1% 846 3,3% ,4% ,3% ,4% ,7% ,5% Baixo Vouga ,5% ,5% ,9% ,5% ,6% ,9% ,0% Cova da Beira ,6% ,1% ,7% ,8% ,8% ,1% ,2% Dão Lafões ,8% ,1% ,2% ,2% ,4% ,3% Pinhal Interior Norte ,6% 262 6,1% ,3% ,4% ,4% ,6% ,9% Pinhal Litoral ,1% ,4% ,5% ,6% ,0% ,3% ,2% ULS de Castelo Branco ,0% ,3% ,1% ,7% ,0% ,5% ,8% ULS da Guarda ,1% 283 8,0% ,9% ,9% ,0% ,4% ,5% Região de Saúde do Centro ,0% ,9% ,5% ,4% ,3% ,7% ,2% Fonte: SIARS 88

89 Ao total de consultas realizadas, correspondeu a uma diminuição de 3,2% em relação ao ano anterior ( consultas). No que diz especificamente respeito aos ACES, estes apresentam uma diminuição de 2,9% do total de consultas de Medicina Geral e Familiar em relação ao ano anterior, o que em termos absolutos representa um decréscimo de consultas. B. Consultas Domiciliárias Médicas Em, o número consultas domiciliárias médicas por inscritos sofreu uma ligeira diminuição relativamente ao ano anterior e correspondeu a um valor de 12 visitas por utentes inscritos. Apesar do número de consultas domiciliárias ter aumentado (vide quadro 33) quando se compara o rácio número de visitas por inscritos verifica-se uma ligeira diminuição. Quadro 37 Total de consultas domiciliárias médicas por inscritos em ACES ULS / Baixo Mondego 13,6 12,8 Baixo Vouga 14,0 13,8 Cova da Beira 0,9 2,8 Dão Lafões 14,3 17,1 Pinhal Interior Norte 9,7 14,7 Pinhal Litoral 7,7 7,5 ULS de Castelo Branco 1,9 2,3 ULS da Guarda 23,2 14,7 Região de Saúde do Centro 12,1 12,0 Fonte: SIARS ( FX) O ACES Dão Lafões revela ter o maior número de visitas por inscritos em (17,1) e a ULS de Castelo Branco o menor número de visitas (2,3 por inscritos). Gráfico 24 Número de consultas domiciliárias médicas por inscritos em Dão Lafões Pinhal Interior Norte ULS da Guarda Baixo Vouga Baixo Mondego Região de Saúde do Centro Pinhal Litoral Cova da Beira ULS de Castelo Branco 2,8 2,3 7,5 14,7 14,7 13,8 12,8 12,0 17, Fonte: SIARS ( FX 89

90 C. Consultas de Outras Especialidades As consultas de Outras Especialidades referem-se a consultas de Medicina Dentária, Pediatria Médica, Pneumologia, Psiquiatria e Saúde Pública. Quadro 38 Número de consultas de Outras Especialidades realizadas em, por ACES ULS Designação Número de Consultas ACES ULS Saúde Pública Medicina Dentária Baixo Vouga e Dão Lafões Pediatria Médica Baixo Mondego Baixo Vouga, Baixo Mondego, Cova Beira, Dão Lafões, Pinhal Interior Norte, Pinhal Litoral e ULS da Guarda Psiquiatria 972 Baixo Mondego, Dão Lafões e ULS de Castelo Branco Pneumologia 74 Dão Lafões Região de Saúde do Centro Fonte: SIARS A Saúde Pública foi a especialidade que realizou maior número de consultas ( consultas), realizando 72% do total de consultas de Outras Especialidades. Do total de consultas de Saúde Pública, 33% foram realizadas no ACES Pinhal Litoral e 32% pelo ACES Baixo Vouga. A produção dos dois ACES corresponde a 65% do total de consultas realizadas Gráfico 25 Número de consultas de Saúde Pública realizadas em Pinhal Litoral Baixo Vouga Baixo Mondego Dão Lafões Pinhal Interior Norte ULS da Guarda Cova da Beira ULS de Castelo Branco 0 Fonte: SIARS 90

91 Visitas Domiciliárias de Enfermagem Em o número de visitas domiciliárias de enfermagem aumentou relativamente ao ano anterior e correspondeu a um valor de 139,9 visitas por utentes inscritos. Quadro 39 Taxa de visitas domiciliárias de enfermagem em 2013 vs ACES ULS / Baixo Mondego 131,9 141,3 Baixo Vouga 125,1 143,9 Cova da Beira 79,6 123,5 Dão Lafões 111,0 130,4 Pinhal Interior Norte 134,1 158,1 Pinhal Litoral 119,1 118,9 ULS de Castelo Branco 124,6 164,2 ULS da Guarda 152,4 157,4 Região de Saúde do Centro 124,1 139,9 Fonte: SIARS ( FX) A ULS de Castelo Branco realizou o maior número de visitas domiciliárias de enfermagem por inscritos em (164,2 por inscritos) e o ACES Pinhal Litoral o menor número de visitas (118,9 por inscritos). Gráfico 26 Taxa de visitas domiciliárias de enfermagem em ULS de Castelo Branco Pinhal Interior Norte ULS da Guarda Baixo Vouga Baixo Mondego Região de Saúde do Centro Dão Lafões Cova da Beira Pinhal Litoral 164,2 158,1 157,4 143,9 141,3 139,9 130,4 123,5 118, Fonte: SIARS ( FX) 91

92 Taxa de Utilização Global de Consultas Médicas A taxa de utilização global de consultas médicas em na região foi de 69,8%, correspondendo a uma diminuição de 1,7 p.p. comparativamente com o ano anterior. Quadro 40 Taxa de utilização global de consultas médicas em 2013 vs (à data de referência do indicador_31.12.) 2013 ACES ULS N.º de Utilizadores N.º de Inscritos Taxa de Utilização N.º de Utilizadores N.º de Inscritos Taxa de Utilização 2013/ Baixo Mondego ,6% ,0% Baixo Vouga ,5% ,7% Cova da Beira ,5% ,9% Dão Lafões ,3% ,8% Pinhal Interior Norte ,3% ,0% Pinhal Litoral ,5% ,5% ULS de Castelo Branco ,1% ,0% ULS da Guarda ,4% ,4% Região de Saúde do Centro ,5% ,8% Fonte: SIARS ( FX) O ACES Pinhal Interior Norte alcançou a taxa de utilização global de consultas médicas mais elevada da região em (78%) e o ACES Pinhal Litoral a menor taxa de utilização (65,5%). Gráfico 27 Taxa de utilização global de consultas médicas em Pinhal Interior Norte ULS da Guarda ULS de Castelo Branco Dão Lafões Baixo Vouga Região de Saúde do Centro Baixo Mondego Cova da Beira Pinhal Litoral 78,0% 72,4% 71,0% 70,8% 70,7% 69,8% 68,0% 65,9% 65,5% 0% 20% 40% 60% 80% 100% Fonte: SIARS ( FX) 92

93 Percentagem de Consultas Realizadas pelo próprio Médico de Família Em, na região Centro, efetuaram-se consultas médicas realizadas pelo médico de família atribuído, correspondendo a uma diminuição de 3,2% relativamente ao período homólogo. Verificou-se que 78,4% destas consultas são presenciais com o médico de família, traduzindo, assim uma diminuição (0,2 p.p.) do valor obtido em ACES ULS Quadro 41 Percentagem de consultas realizadas pelo respetivo médico de família em 2013 vs N.º de consultas presenciais realizadas pelo próprio médico de família 2013 N.º de consultas presenciais Proporção de consultas realizadas pelo respetivo médico de família N.º de consultas presenciais realizadas pelo próprio médico de família N.º de consultas presenciais Proporção de consultas realizadas pelo respetivo médico de família 2013/ Baixo Mondego ,1% ,2% Baixo Vouga ,3% ,3% = Cova da Beira ,0% ,4% Dão Lafões ,3% ,8% Pinhal Interior Norte ,8% ,8% Pinhal Litoral ,3% ,6% ULS de Castelo Branco ,0% ,8% ULS da Guarda ,4% ,2% Região de Saúde do Centro ,6% ,4% Fonte: SIARS ( FX) O ACES Baixo Vouga concretizou a percentagem mais elevada da região de consultas realizadas pelo próprio médico de família em (80,3%) e o ACES Pinhal Interior Norte a menor taxa percentagem (71,8%). Gráfico 28 Percentagem de consultas realizadas pelo respetivo médico de família em Baixo Vouga Pinhal Litoral Baixo Mondego ULS de Castelo Branco Dão Lafões Região de Saúde do Centro Cova da Beira ULS da Guarda Pinhal Interior Norte 80,3% 79,6% 79,2% 78,8% 78,8% 78,4% 77,4% 76,2% 71,8% 0% 20% 40% 60% 80% 100% Fonte: SIARS ( FX) 93

94 1. 2. Indicadores de Desempenho Assistencial Taxa de Utilização de Consultas de Planeamento Familiar Em estavam inscritas nas unidades funcionais da região mulheres em idade fértil (15-50 anos). O número de mulheres com pelo menos uma consulta médica de planeamento familiar tem vindo a aumentar, tendo-se verificado uma taxa de crescimento positiva de 0,6 p.p. em, relativamente ao ano anterior, sendo o valor de 26,3%. ACES ULS Quadro 42 Taxa de utilização de consultas de planeamento familiar em 2013 vs N.º de mulheres em idade fértil que tiveram pelo menos uma consulta médica [15; 50[ 2013 N.º de mulheres em idade fértil Taxa de Utilização N.º de mulheres em idade fértil que tiveram pelo menos uma consulta médica [15; 50[ N.º de mulheres em idade fértil Taxa de Utilização 2013/ Baixo Mondego ,2% ,3% Baixo Vouga ,3% ,3% = Cova da Beira ,7% ,5% Dão Lafões ,0% ,4% Pinhal Interior Norte ,4% ,8% Pinhal Litoral ,2% ,8% ULS de Castelo Branco ,0% ,9% ULS da Guarda ,0% ,8% Região de Saúde do Centro ,7% ,3% Fonte: SIARS ( FX) O ACES Baixo Vouga obteve a taxa de utilização de consultas de planeamento familiar mais elevada da região em (30,3%) e o ACES Cova da Beira a menor taxa de utilização (17,5%). Gráfico 29 Taxa de utilização de consultas de planeamento familiar em Baixo Vouga Baixo Mondego Dão Lafões Região de Saúde do Centro ULS de Castelo Branco Pinhal Interior Norte Pinhal Litoral ULS da Guarda Cova da Beira 30,3% 29,3% 26,4% 26,3% 25,9% 23,8% 22,8% 20,8% 17,5% 0% 5% 10% 15% 20% 25% 30% 35% Fonte: SIARS ( FX) 94

95 Percentagem de Grávidas com Consulta Médica de Vigilância no primeiro trimestre de gravidez Em realizou-se um total de primeiras consultas de vigilância no primeiro trimestre de gravidez, tendo havido um aumento de 7,3% em relação ao ano anterior. Existiam grávidas inscritas no âmbito territorial da ARS Centro, correspondendo a um acréscimo de 7,1% em relação ao ano anterior. Verifica-se que a percentagem de grávidas vigiadas no decurso do primeiro trimestre de gravidez aumentou 0,2 p.p. na região. ACES ULS Quadro 43 Percentagem de grávidas com consulta médica de vigilância no primeiro trimestre N.º de grávidas que realizaram a 1ª consulta médica de vigilância no 1º trimestre 2013 % grávidas com N.º de grávidas consulta que realizaram a médica de N.º de 1ª consulta N.º de vigilância da grávidas médica de grávidas gravidez, vigilância no 1.º realizada no 1.º trimestre trimestre % grávidas com consulta médica de vigilância da gravidez, realizada no 1.º trimestre 2013/ Baixo Mondego ,2% ,4% Baixo Vouga ,9% ,5% Cova da Beira ,6% ,9% Dão Lafões ,0% ,9% Pinhal Interior Norte ,4% ,8% Pinhal Litoral ,2% ,6% ULS de Castelo Branco ,8% ,5% ULS da Guarda ,7% ,7% = Região de Saúde do Centro ,9% ,1% Fonte: SIARS ( MFX) É no ACES Dão Lafões que se observa a maior percentagem de vigilância da gravidez no primeiro trimestre (89,9%) e no ACES Cova da Beira a menor percentagem (74,9%). Gráfico 30 Percentagem de grávidas com consulta médica de vigilância no primeiro trimestre em Dão Lafões Baixo Vouga Pinhal Interior Norte Região de Saúde do Centro ULS de Castelo Branco Baixo Mondego ULS da Guarda Pinhal Litoral Cova da Beira 89,9% 87,5% 85,8% 85,1% 84,5% 83,4% 82,7% 82,6% 74,9% 0% 20% 40% 60% 80% 100% Fonte: SIARS ( MFX) 95

96 Proporção de Recém-Nascidos com diagnóstico precoce TSHPKU realizado até ao 6.º dia de vida Em verificou-se uma diminuição na proporção de recém-nascidos com diagnóstico precoce até ao 6.º dia de vida. Embora o número de recém-nascidos com diagnóstico precoce tenha aumentado ( 357), o número de recém-nascidos inscritos aumenta numa proporção inferior ( 622). Quadro 44 Taxa de realização do diagnóstico precoce em 2013 vs ACES ULS N.º de recémnascidos com diagnóstico precoce (TSHPKU) realizado até ao 6.º dia de vida 2013 N.º de recém nascidos inscritos Taxa de realização N.º de recémnascidos com diagnóstico precoce (TSHPKU) realizado até ao 6.º dia de vida N.º de recém nascidos inscritos Taxa de realização 2013/ Baixo Mondego ,9% ,9% Baixo Vouga ,7% ,6% Cova da Beira ,1% ,0% Dão Lafões ,5% ,2% Pinhal Interior Norte ,1% ,7% Pinhal Litoral ,0% ,9% ULS de Castelo Branco ,9% ,5% ULS da Guarda ,7% ,0% Região de Saúde do Centro ,5% ,9% Fonte: SIARS ( FL) O ACES Baixo Vouga obteve a maior taxa de realização do diagnóstico precoce em (92,6%) e o ACES Pinhal Interior Norte a menor taxa de realização (71,7%). Gráfico 31 Taxa de realização do diagnóstico precoce em Baixo Vouga ULS da Guarda Dão Lafões Pinhal Litoral ULS de Castelo Branco Região de Saúde do Centro Cova da Beira Baixo Mondego Pinhal Interior Norte 92,6% 90,0% 87,2% 86,9% 85,5% 84,9% 77,0% 76,9% 71,7% 0% 20% 40% 60% 80% 100% Fonte: SIARS ( FL) 96

97 Percentagem de Recém-Nascidos com Consultas Médicas de Vigilância até ao 28.º dia de vida Em realizaram-se consultas médicas neonatais de vigilância (até aos 28 dias de vida) na região, tendo-se observado um aumento de 9,2% comparativamente ao período homólogo. A percentagem de recém-nascidos com vigilância médica aumentou 2,6 p.p. comparativamente a Quadro 45 Percentagem de recém-nascidos com pelo menos uma consulta médica de vigilância_28º dia de vida 2013 ACES ULS N.º de recémnascidos com pelo menos uma consulta N.º de recémnascidos % de recémnascidos com pelo menos uma consulta N.º de recémnascidos com pelo menos uma consulta N.º de recémnascidos % de recémnascidos com pelo menos uma consulta 2013/ Baixo Mondego ,7% ,4% Baixo Vouga ,2% ,3% Cova da Beira ,4% ,3% Dão Lafões ,4% ,9% Pinhal Interior Norte ,0% ,6% Pinhal Litoral ,3% ,7% ULS de Castelo Branco ,3% ,3% ULS da Guarda ,9% ,2% Região de Saúde do Centro ,2% ,8% Fonte: SIARS ( FX) É no ACES do Dão Lafões que se observa a maior percentagem de recém-nascidos com pelo menos uma consulta médica de vigilância até ao 28º dia (88,9%). O ACES Cova da Beira obteve a menor percentagem da região, situando-se nos 79,3%. Gráfico 32 Percentagem de recém-nascidos com pelo menos uma consulta médica de vigilância_28º dia de vida Dão Lafões Baixo Vouga ULS da Guarda Pinhal Interior Norte ULS de Castelo Branco Região de Saúde do Centro Pinhal Litoral Baixo Mondego Cova da Beira 88,9% 88,3% 88,2% 87,6% 87,3% 86,8% 86,7% 84,4% 79,3% 0% 20% 40% 60% 80% 100% Fonte: SIARS ( FX) 97

98 Percentagem de Diabéticos com pelo menos 2 registos de HgbA1C nos últimos 12 meses Em existia um total de utentes diabéticos que apresentavam pelo menos 2 registos de HgbA1C, um aumento de 10,7% relativamente ao ano anterior. Assiste-se a um aumento da percentagem de utentes com diabetes inscritos com pelo menos 2 registos (4,6 p.p.) em todo o ACES. Quadro 46 Percentagem de diabéticos com pelo menos 2 registos de HbA1C nos últimos 12 meses ACES ULS N.º de utentes inscritos com diabetes com pelo menos 2 HgbA1c no último ano, desde que abranjam os 2 semestre 2013 N.º de utentes inscritos com diabetes * % de utentes com diabetes, com pelo menos 2 HgbA1c no último ano, desde que abranjam os 2 semestres N.º de utentes inscritos com diabetes com pelo menos 2 HgbA1c no último ano, desde que abranjam os 2 semestre N.º de utentes inscritos com diabetes * % de utentes com diabetes, com pelo menos 2 HgbA1c no último ano, desde que abranjam os 2 semestres 2013/ Baixo Mondego ,2% ,0% Baixo Vouga ,5% ,6% Cova da Beira ,3% ,2% Dão Lafões ,1% ,4% Pinhal Interior Norte ,6% ,3% Pinhal Litoral ,7% ,9% ULS de Castelo Branco ,0% ,5% ULS da Guarda ,5% ,6% Região de Saúde do Centro ,0% ,7% Fonte: SIARS ( FX) Legenda: * O valor total de utentes inscritos com diabetes não corresponde à totalidade de utentes identificada na consulta diabética (vide quadro 71) pois, o cálculo do indicador no SIARS apresenta várias restrições que não se aplicam quando se solicita a informação através do módulo clínico. Observa-se no ACES Baixo Vouga a percentagem mais elevada de diabéticos com pelo menos 2 registos de HgbA1C em (62,6%) e o ACES Cova da Beira a menor percentagem (23,2%). Gráfico 33 Percentagem de diabéticos com pelo menos 2 registos de HbA1C nos últimos 12 meses Baixo Vouga Dão Lafões Baixo Mondego Região de Saúde do Centro Pinhal Interior Norte Pinhal Litoral ULS da Guarda ULS de Castelo Branco Cova da Beira 34,6% 31,5% 23,2% 62,6% 61,4% 59,0% 52,7% 52,3% 51,9% 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% Fonte: SIARS ( FX) 98

99 Percentagem de Utentes Hipertensos com registo de pressão arterial em cada semestre Em existia um total de utentes inscritos com hipertensão arterial, um aumento de 1,4% relativamente ao ano anterior. Assiste-se a um ligeiro aumento da percentagem de utentes com hipertensão arterial e com registo de pressão arterial em cada semestre (2 p.p.). Quadro 47 Percentagem de utentes hipertensos com registo de pressão arterial em cada semestre ACES ULS N.º de utentes inscritos com hipertensão arterial, com registo de pelo menos 2 pressões arteriais nos últimos 12 meses 2013 N.º de utentes inscritos com hipertensão arterial % de utentes com hipertensão arterial, com registo de pressão arterial em cada semestre N.º de utentes inscritos com hipertensão arterial, com registo de pelo menos 2 pressões arteriais nos últimos 12 meses N.º de utentes inscritos com hipertensão arterial % de utentes com hipertensão arterial, com registo de pressão arterial em cada semestre Baixo Mondego ,8% ,4% Baixo Vouga ,8% ,0% Cova da Beira ,7% ,9% Dão Lafões ,7% ,1% Pinhal Interior Norte ,9% ,2% Pinhal Litoral ,8% ,8% ULS de Castelo Branco ,8% ,0% ULS da Guarda ,4% ,2% Região de Saúde do Centro ,6% ,6% Fonte: SIARS ( FX) 2013/ Observa-se no ACES Dão Lafões a percentagem mais elevada de hipertensos com registo de pressão arterial em (55,1%) e o ACES Cova da Beira a menor percentagem (25,9%). Gráfico 34 Percentagem de utentes hipertensos com registo de pressão arterial em cada semestre Dão Lafões Baixo Vouga Pinhal Interior Norte Região de Saúde do Centro Baixo Mondego ULS da Guarda ULS de Castelo Branco Pinhal Litoral Cova da Beira 25,9% 55,1% 49,0% 47,2% 46,6% 46,4% 45,2% 45,0% 41,8% 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% Fonte: SIARS ( FX) 99

100 Percentagem de Embalagens de medicamentos Genéricos Faturados No ano de a percentagem de embalagens de medicamentos genéricos, relativamente ao total de medicamentos faturados na região de saúde do Centro, foi de 41,2%. Tal representa uma evolução positiva de 2,5 p.p. em relação ao ano anterior, traduzindo uma tendência crescente de prescrição deste tipo de medicamentos em todas as unidades territoriais da região. Quadro 48 Percentagem do consumo de medicamentos genéricos faturados em 2013 vs ACES ULS N.º de embalagens de medicamentos genéricos faturados 2013 N.º de embalagens de medicamentos faturadas % medicament os faturados, que são genéricos N.º de embalagens de medicamentos genéricos faturados N.º de embalagens de medicamentos faturadas % medicamentos faturados, que são genéricos Baixo Mondego ,3% ,2% Baixo Vouga ,3% ,8% Cova da Beira ,9% ,8% Dão Lafões ,2% ,2% Pinhal Interior Norte ,1% ,5% Pinhal Litoral ,8% ,6% ULS de Castelo Branco ,3% ,4% ULS da Guarda ,3% ,8% Região de Saúde do Centro ,7% ,2% Fonte: SIARS ( FX) 2013 / O ACES Pinhal Interior Norte obteve a maior percentagem de consumo de medicamentos genéricos (42,5%) e o ACES Cova da Beira a menor percentagem de consumo (36,8%). Gráfico 35 Percentagem do consumo de medicamentos genéricos faturados em Pinhal Interior Norte ULS da Guarda ULS de Castelo Branco Baixo Mondego Dão Lafões Pinhal Litoral Região de Saúde do Centro Baixo Vouga Cova da Beira 42,5% 40,8% 41,4% 42,2% 42,2% 41,6% 41,2% 39,8% 36,8% 0% 20% 40% 60% 80% 100% Fonte: SIARS ( FX) 100

101 1. 3. Indicadores de Eficiência Custo Médio de Medicamentos Faturados por Utilizador (PVP) O custo médio de medicamentos faturados por utente utilizador, em, foi de 176,2 na região de saúde do Centro e corresponde a um aumento de 1,3 relativamente ao ano anterior. ACES ULS Quadro 49 Custo médio de medicamentos faturados por utilizador do SNS em 2013 vs Somatório do PVP de medicamentos. faturados 2013 N.º de utentes utilizadores Despesa média de medicamentos faturados, por utente utilizador (PVP) ( ) Somatório do PVP de medicamentos. faturados N.º de utentes utilizadores Despesa média de medicamentos faturados, por utente utilizador (PVP) ( ) Baixo Mondego , ,1 Baixo Vouga , ,2 Cova da Beira , ,6 Dão Lafões , ,1 Pinhal Interior Norte , ,7 Pinhal Litoral , ,7 ULS Castelo Branco , ,8 ULS Guarda , ,2 Região de Saúde do Centro , ,2 Fonte: SIARS ( FX) 2013/ O ACES Pinhal Litoral obteve o menor custo médio de medicamentos faturados (167,7 ) e o ACES Pinhal Interior Norte o maior custo médio faturado (187,7 ). Gráfico 36 Custo médio de medicamentos faturados por utilizador do SNS em Pinhal Litoral Baixo Vouga ULS Castelo Branco Dão Lafões Cova da Beira ULS Guarda Região de Saúde do Centro Baixo Mondego Pinhal Interior Norte 167,7 172,2 172,8 174,1 174,6 175,2 176,2 185,1 187, Fonte: SIARS ( FX) 101

102 Despesa Média de MCDT Faturados por Utilizador do SNS Na região de saúde do Centro, o custo médio de MCDT faturados por utilizador SNS, em, foi de 51,5 e corresponde a um aumento, no valor de 1,8 relativamente ao ano anterior. ACES ULS Quadro 50 Despesa média de MCDT faturados por utilizador em 2013 vs Somatório do preço dos MCDT faturados, por entidades convenciona das 2013 N.º de utentes utilizadores SNS Despesa média de MCDT faturados, por utente utilizador SNS (preço convencionado) ( ) Somatório do preço dos MCDT faturados, por entidades convencionadas N.º de utentes utilizadores SNS Despesa média de MCDT faturados, por utente utilizador SNS (preço convencionado) ( ) Baixo Mondego , ,1 Baixo Vouga , ,2 Cova da Beira , ,5 Dão Lafões , ,3 Pinhal Interior Norte , ,4 Pinhal Litoral , ,8 ULS de Castelo Branco , ,3 ULS da Guarda , ,8 Região de Saúde do Centro , ,5 Fonte: SIARS ( FX) 2013 / A ULS de Castelo Branco obteve o menor valor de despesa média de MCDT faturados (35,3 ) e o ACES Baixo Vouga o maior valor de despesa média faturado (63,2 ). Gráfico 37 Custo médio de MCDT faturados por utilizador em ULS de Castelo Branco ULS da Guarda Cova da Beira Dão Lafões Região de Saúde do Centro Baixo Mondego Pinhal Interior Norte Pinhal Litoral Baixo Vouga 35,3 35,8 39,5 45,3 51,5 53,1 55,4 55,8 63, Fonte: SIARS ( FX) 102

103 2. Produção em Cuidados de Saúde Hospitalares Atividade Cirúrgica Em o volume de produção cirúrgica aumentou 2% comparativamente com o ano anterior. Este acréscimo que se refletiu na realização de mais intervenções, relativamente ao ano de 2013, deve-se ao aumento da produção de ambulatório. Quadro 51 Número de intervenções cirúrgicas realizadas por tipologia, em Instituição Hospitalar Cirurgia Convencional Cirurgia Ambulatório Cirurgia Urgente Total de cirurgias / / / / CHBV ,8% ,2% ,8% ,9% CHCB ,7% ,9% ,1% ,2% CHL ,5% ,5% ,9% ,0% CHTV ,5% ,1% ,0% ,9% CHUC ,0% ,2% ,7% ,9% HAJC ,9% ,9% HDFF ,3% ,0% ,9% ,8% HFZ ,6% ,5% ,5% HLC ,3% ,3% IPOC ,4% ,0% ,8% ULS CB ,1% ,7% ,2% ,4% ULS G ,3% ,7% ,4% ,6% Total ,7% ,2% ,3% ,0% Fonte: SICA Por tipo de intervenção, assistiu-se em a: Acréscimo do número de intervenções de produção programada em 3,2%, realizando-se mais intervenções do que em 2013: aumento em 7,2% na cirurgia de ambulatório diminuição de 1,7% na cirurgia convencional Diminuição do número de intervenções urgentes em 4,3%, realizando-se menos 863 intervenções do que no período homólogo. 103

104 Do total de intervenções realizadas, a cirurgia de ambulatório é o tipo de cirurgia com maior peso, 48,7%. Gráfico 38 Distribuição das intervenções realizadas, por tipologia Cirurgia Convencional: 36,1% Cirurgia Urgente: 15,2% Cirurgia de Ambulatório: 48,7% Fonte: SICA A tendência de aumento da cirurgia de ambulatório (acréscimo de 7,2% relativamente ao ano de 2013) vai ao encontro das orientações da Tutela no que respeita a esta prática, ou seja, privilegiar os cuidados prestados em ambulatório (médicos e cirúrgicos), em benefício da qualidade e conforto assistenciais, em detrimento dos cuidados prestados em internamento. Na região, a percentagem de cirurgia de ambulatório no total de cirurgias programadas foi de 57,4% e com exceção do IPOC e HFZ, as instituições da região, em, aumentam este indicador. Quadro 52 Percentagem de cirurgia de ambulatório sobre o total de cirurgias programadas em 2013 e Instituição Hospitalar / CHBV 56,7% 61,6% CHCB 49,3% 51,0% CHL 51,5% 58,6% CHTV 62,3% 65,6% CHUC 52,0% 52,5% HAJC 100,0% 100,0% HDFF 54,2% 56,1% HFZ 68,4% 62,1% HLC 100,0% 100,0% = IPOC 36,3% 33,6% ULS CB 53,2% 55,1% ULS G 59,8% 62,7% Portugal Continental 57,4% Região Centro 57,4% Total 55,3% 57,4% Fonte: SICA As questões relacionadas com o acesso aos cuidados de saúde são críticas quanto ao sucesso da política regional e nacional de saúde. Planear e dimensionar a oferta e orientar a procura é uma tarefa essencial, básica e estruturante no âmbito das competências da ARS Centro. 104

105 Em, a dimensão da Lista de Inscritos para Cirurgia (LIC) subiu 0,4%, o que corresponde a um aumento de doentes relativamente ao período homólogo. Desde 2006 que a tendência de evolução da LIC tem sido decrescente com exceção dos anos de 2011 e de em que se verifica um acréscimo relativamente a 2012 e Gráfico 39 Evolução do número de doentes inscritos em LIC na região de saúde do Centro Fonte: SIGLIC Quadro 53 Número de doentes inscritos em LIC a , por instituição SNS Instituição Hospitalar N.º de doentes em lista de espera 2013 Δ 2013/ Peso na dimensão da região CHBV ,1% 12,3% CHCB ,3% 3,2% CHL n. d ,1% CHTV ,5% 12,2% CHUC ,2% 40,9% HAJC ,1% 0,7% HDFF ,1% 2,8% HFZ ,2% 1,1% HLC ,9% 0,2% IPOC ,4% 2,6% ULS CB ,6% 3,2% ULS G ,6% 5,7% Total ,4% - Fonte: SIGLIC Nota: No CHL, em 2013 verificou-se que Sistema Informático de Gestão de Lista de Inscritos para Cirurgia (SIGLIC) não estava em plena integração com o sistema informático da Instituição. 105

106 O CHUC é a instituição da região Centro com maior dimensão de doentes inscritos em lista de espera, isto é, 40,9% dos doentes em LIC são da responsabilidade daquela instituição, seguida do CHL e o CHBV, com pesos respetivos de 15,1% e 12,3%. Na região, o tempo médio de espera para cirurgia a foi de 5,7 meses o que revela um decréscimo muito favorável (o melhor resultado) quando em comparação com o ano anterior (6,1 meses). 14,0 Gráfico 40 Evolução do tempo médio de espera para cirurgia na região de saúde do Centro (meses) 12,0 12,0 10,0 8,0 6,0 8,3 6,7 7,1 7,4 8,1 8,4 6,1 5,7 4,0 2,0 0, Fonte: SIGLIC Destacam-se o CHUC (7,3 meses) e a ULS CB (6 meses) por serem as instituições a apresentar no fim do ano, um tempo médio de espera superior à média da região (5,7 meses). Quadro 54 Tempo médio de espera para cirurgia a (meses) Instituição Hospitalar 2013 Δ 2013/ CHBV 6,0 4,9 CHCB 3,9 4,4 CHL 2,9 5,4 CHTV 3,8 3,6 CHUC 8,0 7,3 HAJC 1,9 2,2 HDFF 5,7 2,9 HFZ 2,7 2,4 HLC 1,3 2,2 IPOC 2,7 3,4 ULS CB 5,2 6,0 ULS G 6,1 5,4 Total 6,1 5,7 Fonte: SIGLIC 106

107 2. 2. Consultas Hospitalares Em realizou-se um total de consultas hospitalares (inclui consultas médicas e não médicas), correspondente a um acréscimo de 3,1% relativamente ao ano anterior e que se traduz na realização de mais consultas do que no período homólogo. Relativamente às primeiras consultas, no conjunto das unidades hospitalares da região, houve um acréscimo (3,9%) comparativamente ao ano anterior. Do total de consultas realizadas, 95,6% ( consultas) correspondem a consultas médicas e representam um peso de 19% no contexto de produção nacional. Quadro 55 Consultas realizadas nas instituições hospitalares da região de saúde do Centro Instituição Hospitalar Primeiras Consultas (médicas e não médicas) / Total de Consultas (médicas e não médicas) / % Primeiras Consultas Médicas / Total de Consultas Médicas / CHBV ,2% ,0% 28,6% 29,3% CHCB ,9% ,4% 29,2% 29,6% CHL ,9% ,3% 35,3% 35,5% CHTV ,8% ,3% 31,4% 31,2% CHUC ,2% ,4% 23,3% 23,6% CMRRC_RP ,3% ,6% 41,1% 41,2% HAJC ,1% ,7% 51,6% 47,8% HDFF ,2% ,4% 29,2% 31,4% HFZ ,1% ,0% 32,7% 34,5% HLC ,8% ,0% 37,1% 38,4% IPOC ,2% ,5% 17,4% 17,7% ULS CB ,6% ,1% 30,0% 30,2% ULS G ,9% ,4% 36,0% 35,6% Total ,9% ,1% 27,6% 28,0% Fonte: SICA A proporção das primeiras consultas médicas no total de consultas médicas (primeiras e subsequentes) foi de 28%, um valor superior ao alcançado em 2013 (27,6%). Do universo de primeiras consultas médicas (com exceção das consultas de medicina do trabalho) realizadas, 30,7% ( consultas) tiveram como via de referenciação a Consulta a Tempo Horas (CTH). 107

108 Quadro 56 Peso das consultas CTH no total de primeiras consultas médicas realizadas em, por instituição Instituição Hospitalar Peso das primeiras consultas realizadas via CTH CHBV 47,1% CHCB 10,7% CHL 35,2% CHTV 35,2% CHUC 24,3% CMRRC_RP 57,6% HAJC 68,5% HDFF 33,4% HFZ 45,6% HLC 68,3% IPOC 26,0% ULS CB 27,4% ULS G 31,6% Total 30,7% Fonte: ADW-CTH e SICA As instituições hospitalares SPA, com exceção do HFZ apresentam os melhores resultados no que respeita à percentagem de consultas realizadas com referenciação via CTH. O CHBV apresenta a melhor percentagem das instituições EPE, ou seja, 47,1% e o CHCB apresenta a percentagem mais baixa (10,7 %). Relativamente aos níveis de prioridade clínica, e que dizem respeito ao tempo máximo que o utente deverá aguardar pela primeira consulta de especialidade hospitalar, 77,7% das consultas foram realizadas dentro do tempo. Quadro 57 Peso das consultas realizadas via CTH em por tipo de prioridade e por instituição Instituição Hospitalar N.º de consultas realizadas via CTH Peso das consultas realizadas por tipo de prioridade Muito Prioritárias realizadas dentro do tempo Prioritárias realizadas dentro do tempo Prioridade Normal realizadas dentro do tempo Realizadas fora do tempo CHBV ,6% 60,9% 58,0% 43,7% CHCB ,9% 90,5% 96,6% 3,7% CHL ,6% 82,9% 81,2% 18,9% CHTV ,0% 80,3% 72,6% 26,6% CHUC ,5% 76,4% 79,8% 20,9% CMRRC_RP ,0% 100,0% 99,9% 0,1% HAJC ,9% 43,8% 80,0% 24,0% HDFF ,4% 95,7% 98,6% 1,9% HFZ ,0% 80,1% 85,9% 14,7% HLC ,3% 56,8% 87,4% 13,6% IPOC ,5% 87,9% 88,3% 11,7% ULS CB ,0% 98,6% 8,4% 9,5% ULS G ,7% 77,1% 74,0% 25,7% Total ,9% 77,8% 77,7% 22,8% Fonte: ADW-CTH 108

109 Destaca-se o CMRRC_RP pelo facto de apresentar a maior percentagem de consultas realizadas dentro do tempo legislado, isto é, 99,9%. O CHBV apresenta a maior percentagem de consultas (43,7%) realizadas fora do tempo. Quadro 58 Número de pedidos a aguardar consulta a Instituição Hospitalar N.º de Pedidos a aguardar consulta Δ / CHBV ,8% CHCB ,9% CHL ,7% CHTV ,9% CHUC ,3% CMRRC_RP ,3% HAJC ,6% HDFF ,6% HFZ ,8% HLC ,0% IPOC ,4% ULS CB ,5% ULS G ,7% Total ,6% Fonte: ADW-CTH À data de existiam pedidos a aguardar consulta, o que representa um aumento de 12,6% ( consultas) comparativamente ao período homólogo. Relativamente ao tempo médio de resposta média (em dias), ou seja, o tempo que medeia entre o pedido de primeira consulta hospitalar e o dia de realização da consulta, é possível observar no quadro seguinte os respetivos valores por instituição hospitalar. Quadro 59 Tempo médio de resposta prevista para consulta a (dias) Instituição Hospitalar Tempo médio de resposta prevista (dias) Δ / CHBV 183,3 199,2 15,9 CHCB 61,3 70,0 8,7 CHL 105,3 88,1-17,2 CHTV 143,6 121,0-22,6 CHUC 105,4 101,6-3,8 CMRRC_RP 34,7 32,2-2,5 HAJC 72,8 95,6 22,8 HDFF 58,5 53,0-5,5 HFZ 78,7 69,3-9,4 HLC 110,3 66,1-44,2 IPOC 44,8 152,4 107,6 ULS CB 81,1 91,4 10,3 ULS G 102,8 108,4 5,6 Fonte: ADW-CTH 109

110 2. 3. Internamento Hospitalar Caraterização Geral Ocorreram episódios de internamento nas instituições hospitalares da região em, um decréscimo de 1,9% em relação ao ano anterior e que se reflete na diminuição de episódios. Quadro 60 Indicadores de internamento hospitalar na região de saúde do Centro Episódios Demora Média (dias) Taxa de Ocupação (%) Instituição Hospitalar / 2013/ 2013/ CHBV ,6% 8,05 7,98-0,9% 87,0% 86,7% CHCB ,6% 7,72 7,89 2,2% 83,2% 82,8% CHL ,4% 5,92 6,32 6,8% 67,2% 74,8% CHTV ,3% 8,04 8,37 4,1% 80,8% 82,3% CHUC ,7% 8,12 8,27 1,8% 76,6% 75,9% CMRRC_RP ,5% ,1% 94,5% HDFF ,9% 6,96 6,87-1,3% 75,9% 75,7% HFZ ,6% 9,58 8,70-9,2% 86,8% 64,4% IPOC ,7% 7,46 7,08-5,1% 68,9% 68,4% ULS CB ,2% 7,78 7,77-0,1% 73,8% 69,1% ULS G ,8% 9,14 8,92-2,4% n.d. n.d. - Total ,9% 7,9 8,0 1,2% 77,4% 78,9% Fonte: SICA A lotação praticada a dezembro de (excluindo berçário, quartos particulares, lar de doentes, cuidados paliativos na rede, psiquiatria forenses, residentes e reabilitação psicossocial) corresponde a camas (vide gráfico 9). Em, os hospitais da região de saúde do Centro registaram uma taxa de ocupação de 78,9%, assistindo-se a um decréscimo de 1,5 p. p., comparativamente a. Gráfico 41 Taxa de ocupação por instituição hospitalar na região de saúde do Centro (%) CMRRC_RP CHBV CHCB CHTV CHUC HDFF CHL ULS CB IPOC HFZ 94,5% 86,7% 82,8% 82,3% 75,9% 75,7% 74,8% 69,1% 68,4% 64,4% 0,0% 20,0% 40,0% 60,0% 80,0% 100,0% Taxa de Ocupação Portugal Continental 83,6% Região Centro 78,9% Fonte: SICA 110

111 O CMRRC_RP foi a instituição hospitalar que apresentou a taxa de ocupação mais elevada, 102,7%. Relativamente à demora média, a região de saúde do Centro atingiu os 8 dias, um valor, ligeiramente superior ao obtido no ano anterior (7,9 dias). Gráfico 42 Demora média por instituição hospitalar na região de saúde do Centro (dias) ULS G HFZ CHTV CHUC CHBV CHCB ULS CB IPOC HDFF CHL 8,9 8,7 8,4 8,3 8,0 7,9 7,8 7,1 6,9 6, Fonte: SICA Demora Média Portugal Continental 7,9 dias Região Centro 8 dias A ULS G, HFZ, CHTV e CHUC apresentaram as demoras médias acima da média nacional (7,9 dias) e da média da região (8 dias) com 8,9 dias, 8,7 dias, 8,4 dias e 8,3 dias respetivamente Morbilidade Hospitalar Tendo como fonte a informação dos episódios de internamento com alta hospitalar no ano de (instituições SNS da região de saúde do Centro), através da base de dados dos Grupos de Diagnóstico Homogéneo (GDH), gerida pela Administração Central do Sistema de Saúde, segundo a 9.ª Revisão da Classificação Internacional de Doenças - Modificação Clinica (CID-9-MC), com aplicação do agrupador AP-DRG versão 27.0 (AP 27) é possível retratar os diagnósticos principais destes internamentos. Salienta-se que os episódios estudados correspondem a internamentos e não a indivíduos hospitalizados, isto é, o mesmo indivíduo pode estar associado a vários internamentos, relativo a diferentes episódios de doença e/ou a hospitalizações recorrentes para o mesmo episódio de doença. Foram contabilizados registos na base de dados dos GDH. Uma vez que os episódios de internamento do CMRRC_RP, não são codificáveis em GDH, não é possível disponibilizar informação respeitante a esta entidade. 111

112 Relativamente ao perfil do utente que recorreu ao internamento hospitalar, 53,5% são do sexo feminino e 46,5% do sexo masculino. 0-4 anos 4,5% 5-14 anos 1% anos 2,3% anos 11,6% anos 10,3% anos 7,2% 75 ou mais anos 16,7% 0-4 anos 5% 5-14 anos 1,4% anos 1,5% anos 4,4% anos 11,4% anos 8,8% 75 ou mais anos 14% Na totalidade dos utentes assistidos, a maior representatividade, e que se traduz em 16,7%, corresponde ao sexo feminino, com 75 ou mais anos. Para a análise que se pretende realizar, isto é, estudar a gravidade da doença, consideraram-se apenas os internamentos hospitalares com duração igual ou superior a 24 horas. Destes, observa-se que 21% dos episódios de internamento são relativos a residentes no ACES Baixo Mondego. Gráfico 43 Distribuição do número de internamentos por ACES ULS no ano ACES BM; 21,0% ACES BV; 15,2% ULS Castelo Branco; 5,9% ULS Guarda; 8,4% ACES Cova da Beira; 7,1% Fora da região de saúde do Centro; 7,7% ACES Pinhal Interior Norte ; 7,2% ACES Dão Lafões ; 14,1% ACES Pinhal Litoral ; 13,4% Fonte: Base de dados GDH_ACSS No global da produção hospitalar (utentes saídos), constata-se que a Grande Categoria de Diagnóstico (GCD) com maior peso respeita às doenças e perturbações do aparelho respiratório (12%). As cinco GCD mais representativas (TOP 5) correspondem a 50% do total de episódios assistidos. 112

113 Figura 4 TOP 5 das Grandes Categorias de Diagnóstico Outras Categorias 50% Gravidez, Parto e Puerpério 8% Doenças e Perturbações do Aparelho Digestivo 9% Doenças e Perturbações do Sistema Músculoesquelético e Tecido Conjuntivo 10% Doenças e Perturbações do Aparelho Circulatório 11% Doenças e Perturbações do Aparelho Respiratório 12% Fonte: Base de dados GDH_ACSS As patologias em análise foram agrupadas de acordo com a definição da Organização Mundial de Saúde (OMS) para a produção das suas estatísticas e utilizada pelo Eurostat e Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico. Esta lista de patologias é também usada pela Direcção-Geral da Saúde (DGS) nas publicações Morbilidade Hospitalar SNS. Selecionaram-se algumas causas de internamento específicas e causas externas, tendo como critério, aquelas para as quais determinados Programas de Intervenção em saúde na região de saúde do Centro tiveram atuação, nomeadamente: Programa Nacional para a Diabetes; Programa Nacional para a Infeção VIH/Sida; Programa Nacional para a Prevenção e Controlo do tabagismo; Programa Nacional para a Saúde Mental; Programa de Rastreio do Cancro da Mama; Programa de Rastreio do Colo do Útero; Programa de Rastreio do Cancro do Cólon e Reto; Programa Nacional para as Doenças Respiratórias; Programa Nacional para as Doenças Cerebrovasculares; Programa Nacional de Prevenção de Acidentes; Programa Nacional de Luta Contra a Tuberculose. 113

114 Para além da representatividade dos episódios (no total de internamentos) apresentam-se também os valores relativos à média de idades, demora média e a taxa de letalidade intra-hospitalar. Quadro 61 Algumas causas de internamento específicas no ano Algumas causas de internamento específicas Códigos Representatividade no total de episódios Média de idades (anos) Demora média (dias) Taxa de letalidade intrahospitalar Diabetes Mellitus 250 0,9% 62,3 9,8 3,4% Doenças cerebrovasculares ,4% 74,7 11,7 12,6% Doença isquémica do coração ,7% 68,5 5,1 4,4% Doença pulmonar obstrutiva crónica ,5% 63,3 8,5 4,4% Pneumonia ,7% 73,9 10,7 18,8% Tuberculose , 137 0,1% 52,4 21,6 7,7% Tumor maligno da mama (feminina) 174 0,8% 60,6 7,5 5,4% Tumor maligno da traqueia, brônquios e pulmão 162 0,6% 67,7 10,1 24,8% Tumor maligno do colo do útero 180 0,1% 58,7 10,2 13,9% Tumor maligno do cólon 153 0,7% 71,5 12,9 15,3% Tumor maligno do reto e ânus 154 0,5% 70,2 12,6 13,0% VIH/Sida 042 0,2% 48,7 15,7 7,5% Fonte: Base de dados GDH_ACSS As causas em análise representam 17% no total de episódios que ocorreram na região de saúde do Centro. Destaca-se a pneumonia, pelo maior número de episódios (5,7%), a tuberculose pelo maior valor de demora média (21,6 dias) e o tumor maligno da traqueia, brônquios e pulmão pela taxa de letalidade intra-hospitalar (24,8%). Quadro 62 Algumas causas externas que deram origem a episódios de internamento no ano Algumas causas externas Códigos Representatividade no total de internamentos Média de idades (anos) Demora média (dias) Taxa de letalidade intrahospitalar Acidentes de transporte E800-E848 0,7% 45,1 11,0 3,1% Suicídios E950-E959 0,2% 43,0 10,5 5,4% Fonte: Base de dados GDH_ACSS Atendendo à área de residência dos utentes internados, evidencia-se o ACES Baixo Mondego por ter a maior representatividade nas causas em análise, com exceção das doenças cerebrovasculares e tuberculose. 114

115 Algumas causas de internamento específicas Quadro 63 Algumas causas de internamento específicas e causas externas, por área de residência do utente Códigos ACES Baixo Mondego ACES Baixo Vouga ACES Cova da Beira Diabetes Mellitus ,2% 11,4% 13,0% 10,6% 6,6% 12,5% 7,2% 9,5% 7,0% Doenças cerebrovasculares ,0% 13,8% 5,5% 21,5% 7,2% 12,1% 6,4% 7,4% 6,1% Doença isquémica do coração ,1% 11,7% 11,8% 9,9% 6,9% 11,0% 6,5% 9,5% 11,6% Doença pulmonar obstrutiva crónica ,8% 13,0% 7,2% 19,3% 6,2% 14,0% 4,4% 9,7% 4,5% Pneumonia ,1% 16,8% 6,0% 13,1% 8,9% 14,8% 5,6% 8,1% 4,6% Tuberculose , ,2% 17,8% 20,7% 15,4% 5,3% 7,7% 8,3% 5,9% 4,7% Tumor maligno da mama (feminina) ,3% 17,1% 5,7% 14,9% 7,3% 10,9% 5,9% 8,9% 7,0% Tumor maligno da traqueia, brônquios e pulmão ,1% 13,5% 10,9% 14,4% 6,8% 8,1% 5,0% 9,7% 7,5% Tumor maligno do colo do útero ,0% 8,7% 7,8% 10,4% 7,8% 13,0% 6,1% 10,4% 15,7% Tumor maligno do cólon ,3% 15,7% 6,7% 11,1% 8,1% 9,5% 5,6% 12,2% 7,9% Tumor maligno do reto e ânus ,3% 13,9% 7,9% 14,9% 6,6% 11,6% 4,8% 10,3% 7,9% VIH/Sida ,2% 16,7% 5,4% 6,5% 6,1% 14,3% 8,8% 6,8% 8,2% Algumas causas externas Códigos ACES Baixo Mondego ACES Baixo Vouga ACES Cova da Beira Acidentes de transporte E800-E848 17,8% 18,0% 4,1% 17,0% 6,4% 12,5% 5,1% 9,9% 9,2% Suicídios E950-E959 16,3% 8,3% 6,7% 26,2% 3,6% 4,9% 6,7% 20,7% 6,5% Fonte: Base de dados GDH_ACSS ACES Dão Lafões ACES Dão Lafões ACES Pinhal Interior Norte ACES Pinhal Interior Norte ACES Pinhal Litoral ACES Pinhal Litoral ULS de Castelo Branco ULS de Castelo Branco ULS da Guarda ULS da Guarda Fora da região de saúde do Centro Fora da região de saúde do Centro 115

116 2. 4. Partos Em realizaram-se partos, observando-se um decréscimo do número de partos na região em 2,6% ( 307 partos) relativamente ao período homólogo. Também se assistiu a um decréscimo de 7,2% no número de cesarianas, o que se refletiu no decréscimo do peso de cesarianas no total de partos em. Quadro 64 Número de partos realizados na região de saúde do Centro Instituição Hospitalar 2013 Cesarianas 2013/ Partos / Partos/dia Nascimentos % Cesarianas / Total de Partos / CHBV ,0% ,8% ,6% 25,2% CHCB ,2% ,9% ,6% 26,7% CHL ,1% ,5% ,9% 30,8% CHTV ,5% ,6% ,2% 24,9% CHUC ,3% ,0% ,3% 27,4% ULS CB ,9% ,8% ,3% 32,5% ULS G ,7% ,3% ,6% 40,0% Total ,2% ,6% ,3% 28,0% Fonte: SICA O CHL e a ULS G aumentaram o número de partos em comparativamente a 2013, 1,5% e 1,3%, respetivamente. O CHL e ambas as ULS são as únicas instituições da região que aumentam o peso das Portugal Continental 27,9% cesarianas no total de partos. Observa-se na região de saúde do Centro uma percentagem de cesarianas de 28%, um resultado próximo do resultado obtido a nível nacional (27,9%). Região Centro 28% 116

117 2. 5. Urgências Hospitalares O total de atendimentos em urgências em foi de episódios, um acréscimo de 1,2% o que se traduz na assistência a mais urgências do que em A nível nacional a tendência também foi a de um acréscimo dos atendimentos de urgência ( 2,4%). Quadro 65 Atendimentos em urgências nas instituições hospitalares da região de saúde do Centro Instituição Hospitalar / CHBV ,9% CHCB ,9% CHL ,9% CHTV ,1% CHUC ,4% HDFF ,8% ULS CB ,7% ULS G ,3% Total ,2% Fonte: SICA Por tipologia de urgência, a urgência geral tem um peso de 72,7% no total de urgências, seguida da urgência pediátrica com um peso representativo de 21,5% e da urgência obstétrica com um peso de 5,8%. Na região, em média assistem-se a atendimentos urgentes por dia. Gráfico 44 Número médio de atendimentos urgentes diários por instituição hospitalar em ULS CB HDFF CHCB ULS G CHBV CHTV CHL CHUC Fonte: SICA No ano a percentagem de primeiras consultas médicas, relativamente ao total de atendimentos urgentes na região foi de 55,5%. 117

118 3. Produção em Cuidados Continuados Integrados Em deu-se continuidade à implementação da RNCCI na região Centro. Neste ano foram integradas sete novas instituições, acrescentando à oferta regional 186 camas, o que representou um aumento de 10%, e foram admitidos doentes na RNCCI da região Centro. No final do ano existiam em funcionamento camas distribuídas por 58 Instituições e 92 UCCI. Gráfico 45 Evolução do número de camas na RNCCI Experiência piloto Fonte: ARS Centro O valor médio mensal da taxa de ocupação das unidades de convalescença, média duração e reabilitação, longa duração e manutenção e paliativos foi de, respetivamente, 93%, 93%, 95% e 89% valores similares aos do ano anterior. A taxa média de ocupação de camas nas unidades de internamento foi de 93%. Quadro 66 Indicadores da RNCCI na região Centro, por Unidade, em Indicadores Ano UC UMDR ULDM UP Taxa de Ocupação Demora Média Utentes Admitidos % 95% 96% 84% 93% 93% 95% 89% Fonte: Gestcare CCI Em o número de utentes referenciados para todas as tipologias da RNCCI, incluindo ECCI, foi de 8.348, valor superior em 13% relativamente ao ano anterior ( 917 utentes referenciados). 118

119 4. Produção em Cuidados de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências Centro de Resposta Integrada Na área do Tratamento, em, recorreram pela primeira vez a tratamento em ambulatório nas Equipas de Tratamento utentes, existindo em tratamento um total de utentes ativos, a quem foram realizadas consultas. A média de idade dos utentes ativos que estiveram em seguimento foi de 40 anos, sendo maioritariamente do sexo masculino (83%) e solteiro (57%). No âmbito da consulta de Prevenção Seletiva e Indicada, no ano de, foram efetuadas consultas, verificando um acréscimo de 14% quando em comparação com o ano anterior. De salientar que em todas as unidades, o tempo de espera para os pedidos de consultas foi inferior a 15 dias. O facto desta consulta ser realizada por diversos profissionais e não ser uma intervenção exclusiva da área médica facilita a acessibilidade e permite a disponibilização da consulta no imediato. Em Programas de Manutenção com Agonistas Opiácea estiveram integrados utentes dos quais utentes em Programa de Metadona e 966 utentes em Buprenorfina. Na disponibilização da metadona, em, contou-se também com o apoio de outras estruturas da região Centro, nomeadamente, 8 hospitais e maternidades, 44 CS, 48 extensões de CS, 10 USF, 7 estabelecimentos prisionais, 3 Comunidades Terapêuticas, 1 UCCI e 1 Equipa de Rua Comunidade Terapêutica Arco-íris Com uma atividade ininterrupta encontra-se aberta todos os dias do ano, transitaram do ano utentes que já estavam internados. Durante o ano foram admitidos 18 utentes e destes 11 transitaram para Foram dadas 1 alta clínica e 14 utentes abandonaram ou foram excluídos. A taxa de ocupação foi de 79,5%. 119

120 4. 3. Unidade de Alcoologia Em foram seguidos em consulta utentes, destes 522 foram novos utentes. Foram realizadas consultas. A média de idades dos utentes em tratamento foi de 50 anos. A nível do internamento tem uma lotação de 30 camas e no ano de foram internados 481 utentes, tendo concluído o tratamento 96,8% utentes. A taxa de ocupação foi de 82,6% Unidade de Desabituação Tem uma lotação de 12 camas e no ano de foram internados 264 utentes dos quais 79,1% concluíram o tratamento. A taxa de ocupação foi de 71,7%. 120

121 CAPÍTULO 4 ÁREAS DE INTERVENÇÃO EM SAÚDE I. Programas de Saúde Nacionais Prioritários II. Outros Programas Nacionais de Saúde III. Programas e Projetos Regionais de Saúde 121

122 I PROGRAMAS DE SAÚDE NACIONAIS PRIORITÁRIOS 122

123 1. Programa Nacional para a Diabetes Enquadramento A diabetes é uma doença crónica cada vez mais frequente na nossa sociedade. Além de incapacitante para o doente, a sua prevalência aumenta com a idade. Atinge mais de 382 milhões de pessoas em todo o mundo, correspondendo a 8,3% da população mundial, e continua a aumentar em todos os países. Estima-se que em 2030 o número de pessoas com diabetes no mundo atinja os 552 milhões, o que representa um aumento de 49% da população atingida pela doença, e que em 2035 esse número ascenda a 592 milhões. Portugal posiciona-se entre os países europeus que registam uma mais elevada taxa de prevalência da diabetes. As pessoas com diabetes podem vir a desenvolver uma série de complicações, passíveis de prevenção e controlo mediante um controlo rigoroso da hiperglicemia, da hipertensão arterial, da dislipidémia, entre outros, bem como de uma vigilância periódica dos órgãos mais sensíveis (retina, nervos, rim, coração, etc.). Dada a frequente associação da diabetes com a hipertensão arterial e o colesterol elevado, o controlo destes dois fatores de risco faz parte integrante do controlo da diabetes. O primeiro passo no tratamento da diabetes tipo 2 é o mais importante e implica uma dieta nutricionalmente equilibrada e a promoção da atividade física. Este primeiro passo é, muitas vezes, suficiente para manter a diabetes controlada. A prevalência da diabetes em 2013 foi de 13% na população portuguesa com idades compreendidas entre os 20 e os 79 anos, o que corresponde a um total de aproximadamente de indivíduos. Em 7,3% da população portuguesa referida, esta já havia sido diagnosticada e em 5,7%, ainda não tinha sido diagnosticada. Quadro 67 Prevalência da diabetes em Portugal na população com 20 a 79 anos, % Taxa de prevalência da diabetes (diagnosticada e não diagnosticada) na população anos (ajustada à distribuição da população estimada). 7,3% Taxa de prevalência da diabetes diagnosticada na população anos (ajustada à distribuição da população estimada). 5,7% Taxa de prevalência da diabetes não diagnosticada na população anos (ajustada à distribuição da população estimada). Fonte: Diabetes, Factos e Números Relatório Anual do Observatório Nacional da Diabetes, SPD 123

124 A diabetes e a hiperglicemia intermédia em Portugal, em 2013, atingiram 40% da população portuguesa com idades compreendidas entre os 20 e os 79 anos (3,1 milhões de indivíduos), desagregadas conforme o gráfico seguinte. Gráfico 46 Prevalência da diabetes e da hiperglicemia intermédia em Portugal, ,7% 60,0% 27,0% 14,1% 13,0% 10,2% Diabetes Normoglicemia Hiperglicemia Intermédia AGJ + TDG TDG AGJ Legenda: AGJ - alteração da glicemia em jejum; TDG - tolerância diminuída à glucose Fonte: Diabetes, Factos e Números Relatório Anual do Observatório Nacional da Diabetes, SPD Relativamente aos Anos de Vida Potencialmente Perdidos (AVPP) por Diabetes, na região de saúde do Centro, a taxa sofreu uma diminuição nos últimos triénios, sendo a região de saúde com o valor mais baixo no triénio Quadro 68 Taxa de AVPP por diabetes (por habitantes), triénios e Local Região de Saúde do Norte 52,5 53,0 Região de Saúde do Centro 44,1 40,8 Região de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo 65,6 63,4 Região de Saúde do Alentejo 92,3 78,1 Região de Saúde do Algarve 45,6 44,4 Continente 57,5 55,6 Fonte: Observatório Regional de Saúde (dados INE) No Plano de foram planeados os seguintes objetivos gerais: Gerir de forma integrada a diabetes; Reduzir a prevalência da diabetes; Atrasar o início das complicações major da diabetes e reduzir a sua incidência; Reduzir a morbilidade e mortalidade por diabetes. 124

125 1. 2. Desenvolvidas A. Implementação de consultas autónomas e de equipas multidisciplinares da diabetes nas unidades de saúde e hospitais Conforme orientações do Conselho Diretivo da ARS Centro, todos os médicos de família dispõem de um período do seu horário para consultas de diabetes - autónomas, em equipa médico/enfermeiro. Nos locais onde existem recursos humanos disponíveis integram-se outros profissionais no tratamento e gestão da diabetes tipo 2 (nutricionistas, psicólogos e outros). A nível dos CSP, tem-se incentivado a consulta de pé diabético e, para o efeito, procedeu-se à aquisição de material, nomeadamente, cadeiras de podologia, micromotores, fresas e outro material. Na generalidade, os hospitais da região Centro realizam consultas de pé diabético, havendo alguns que têm em funcionamento, hospital de dia de diabetes. Quadro 69 Número de Equipas Multidisciplinares na área da Unidade Coordenadora Funcional da Diabetes, ACES ULS Baixo Mondego Coimbra Figueira da Foz Baixo Vouga Cova da Beira Dão Lafões Pinhal Interior Norte Pinhal Litoral ULS de Castelo Branco ULS da Guarda Total Número de equipas multidisciplinares (médicos/enfermeiros) Número de equipas multidisciplinares com consulta de diabetes autónoma % 100% 100% 96,2% 100% 95,9% 100% - 100% 99,5% Instituições Hospitalares com consulta multidisciplinar CHUC HDFF CHBV CHCB CHTV CHUC CHL ULS de Castelo Branco ULS da Guarda 8 Fonte: Unidade Coordenadora Funcional da Diabetes B. Diagnóstico (rastreio) sistemático e tratamento da retinopatia diabética na região Centro A prevalência de retinopatia diabética em diabéticos tipo 1 é de cerca 40%, enquanto em diabéticos tipo 2 é de 20%. A faixa etária mais atingida situa-se entre os anos, sendo o sexo feminino o mais afetado. No rastreio sistemático da retinopatia diabética estão envolvidos todos os CS do âmbito territorial da ARS Centro, na seleção, convocação e realização de retinografias de rastreio (2 fotos em cada olho). 125

126 O tratamento da retinopatia diabética, com laser, é realizado nos serviços de Oftalmologia dos seguintes hospitais: CHUC, HDFF, CHBV, CHTV e ULS CB (Hospital Amato Lusitano). Na região de saúde do Centro, em, foram realizadas retinografias no âmbito do diagnóstico sistemático da retinopatia diabética. Quadro 70 Diagnóstico (Rastreio) Sistemático e Tratamento da Retinopatia Diabética Resultados Ano Total rastreios Doentes que necessitam tratamento Doentes que não necessitam de tratamento ,2% ,8% ,4% ,6% ,8% ,2% Fonte: AIBILI C. Comemoração do mês da Diabetes (novembro) A Coordenação do Programa Regional da Diabetes em articulação com outras entidades oficiais e não oficiais, desenvolveu durante o mês de novembro várias atividades de sensibilização para a diabetes, nomeadamente: Conferência de imprensa no CHUC (12 de novembro), com a participação do respetivo Conselho de Administração, Programa Regional da Diabetes da ARS Centro e Serviço de Endocrinologia Diabetes e Metabolismo do CHUC onde foi abordada a temática da diabetes, tendo sido anunciada a criação da Escola de Diabetes e de uma Via Verde do pé diabético; Workshop sobre Diabetes (28 de novembro) no Mercado Municipal D. Pedro V (Coimbra) com a colaboração da Câmara Municipal de Coimbra, Serviço de Endocrinologia Diabetes e Metabolismo do CHUC, Escola Superior de Enfermagem de Coimbra, Serviços de Acão Social da Universidade de Coimbra, Fundação Portuguesa de Cardiologia (Delegação do Centro) e Associação dos Diabéticos da Zona Centro; Entrevistas e artigos de opinião sobre a Diabetes, no jornal Diário de Coimbra em colaboração com a Coordenadora do Programa Nacional para a Diabetes do CHUC; Participação no Night Runners em Coimbra Correr para prevenir a diabetes, a corrida ou marcha, uma vez por semana. Antes da partida, realizaram-se atividades de avaliação do risco da diabetes. Esta iniciativa teve a colaboração das Escolas Superiores de Educação e de Enfermagem de 126

127 Coimbra, Serviço de Endocrinologia e Metabolismo do CHUC, Câmara Municipal de Coimbra, Associação de Diabéticos da Zona Centro. Foram cumpridas as seguintes atividades do Plano de : Promoção da prevenção primária, secundária e terciária; Dar continuidade ao programa de diagnóstico sistemático da retinopatia diabética; Criação de Equipas Multidisciplinares; Criação de consultas autónomas de diabetes; Promoção da qualidade dos cuidados de saúde; Formação aos profissionais de saúde; Acompanhamento das atividades da Unidade Coordenadora Funcional da Diabetes Resultados Em na rede de CSP da região de saúde do Centro encontravam-se utentes com registo de diabetes, dos quais 72% inscritos em UCSP e 28% em USF. Quadro 71 Utentes inscritos com diagnóstico de diabetes registado na lista de problemas, por ACES ULS, ACES ULS UCSP USF Total % Baixo Mondego ,7 Baixo Vouga ,7 Cova da Beira ,3 Dão Lafões ,8 Pinhal Interior Norte ,9 Pinhal Litoral ,9 ULS de Castelo Branco ,8 ULS da Guarda ,9 Região de Saúde do Centro % 72,2 27,8 - - Fonte: SIARS Na região, o número de diabéticos vigiados tem aumentado nos CSP nos últimos anos. Em, 64% dos diabéticos tinha um exame aos pés registado e cerca de 83% dos diabéticos (18 aos 75 anos) foi abrangido por uma consulta de enfermagem. 127

128 Nº diabéticos Relatório de Gráfico 47 Utentes com diabetes vigiados e não vigiados nos CSP na região Centro, Ano Utentes com diabetes, não vigiados Utentes com diabetes, vigiados Fonte: SIARS Quadro 72 Diabéticos com registo de exame aos pés e com consulta de enfermagem, ACES ULS Percentagem de utentes com diabetes com pelo menos um exame dos pés registado Percentagem de utentes com diabetes dos 18 aos 75 anos abrangidos pela consulta enfermagem Baixo Mondego 59,7 81,4 Baixo Vouga 77,7 86,5 Cova da Beira 36,6 68,5 Dão Lafões 74,3 91,6 Pinhal Interior Norte 65,7 84,3 Pinhal Litoral 64,5 80,2 Beira Interior Sul (ULS de Castelo Branco) 54,1 76,5 Pinhal Interior Sul (ULS de Castelo Branco) 36,1 61,5 ULS da Guarda 43,8 76,6 Região de Saúde do Centro 64,2 82,7 Fonte: SIARS 128

129 Quadro 73 Avaliação Plano de - Programa Nacional para a Diabetes Classificação definida com base nas tolerâncias estipuladas pelo DSP Indicadores Meta Resultado Classificação 1. Proporção de utentes com diabetes, com o último registo de HgbA1c 8,0% 53% 55% Atingiu QUAR 2. Percentagem de equipas multidisciplinares (médicos de família e enfermeiros) com consulta de diabetes autónoma 3. Percentagem de Hospitais CH ULS com consultas multidisciplinares da Unidade Integrada da Diabetes 100% 98,4% Atingiu 30% 100% Superou 4. Proporção de utentes com diabetes com registo de HgbA1c 6,5% e 8,0% 41% 39,2% Atingiu 5. Prevalência da diabetes na região Centro (%) 8,5% 7,6% Atingiu 6. Proporção de utentes com diabetes mellitus com exame oftalmológico no último ano 22% 23,2% Atingiu 7. Taxa de cobertura da retinopatia diabética na ARS Centro 25% 10% Não atingiu Fonte: ARS Centro No que se refere ao indicador não atingido (indicador 7), deveu-se, fundamentalmente, ao facto de se ter verificado ausência de técnicos ortoptistas num grande volume de semanas, em toda a região Centro, com exceção das ULS da Guarda e Castelo Branco. 129

130 Nº óbitos Nº novos casos Nº novos casos Relatório de 2. Programa Nacional para a Infeção VIH/SIDA Enquadramento As novas infeções VIH, os novos diagnósticos de SIDA e os óbitos relacionados têm vindo a diminuir a nível nacional, acompanhando a área geográfica da ARS Centro essa tendência. Portugal continua, no entanto, a apresentar em 2013, no contexto da União Europeia, a 3.ª maior taxa de infeção por VIH (10,4 por habitantes, apenas precedido pela Estónia e Letónia) e a 2.ª maior taxa de SIDA (3,1 por habitantes, apenas ultrapassado pela Letónia). Na área geográfica da região de saúde do Centro, até foram notificados casos acumulados de infeção VIH, dos quais resultaram 659 óbitos. Destes, (35%) foram diagnosticados com SIDA. Discriminando as notificações de VIH, verifica-se que 75,1% são do sexo masculino, 80,2% estavam em idade fértil (15-49 anos), 18,9% tinham 50 e mais anos, 94,7% eram de VIH 1 e 50,8% respeitavam a heterossexuais. Gráfico 48 a, 3b, 3c Evolução de novos casos de infeção VIH, SIDA e óbitos na região de saúde do Centro Ano de dignóstico de infeção VIH Ano de diagnóstico de SIDA Fonte: Observatório Regional de Saúde (dados INSA) 130

131 Há uma tendência decrescente nos últimos anos dos novos diagnósticos de SIDA, com aumento da idade mediana destes, nos toxicodependentes e heterossexuais, não acompanhando os homens que têm sexo com homens esta tendência. No ano de 2013, foram notificados 137 novos casos e 4 óbitos por infeção VIH na região de saúde do Centro, dos quais 128 (93,4%) por transmissão sexual (68% heterossexual e 32% homo/bissexual), 5,8% verificaram-se em toxicodependentes, 58,4% são portadores assintomáticos, 22,7% são casos de SIDA, 16,8% são portadores sintomáticos não SIDA, 2,2% são infeções agudas, 76,6% são do sexo masculino, 68% com idade entre os anos e 32% com mais de 50 anos. Constata-se ainda que se verificam os diagnósticos tardios, maioritariamente em heterossexuais de meia-idade, e os diagnósticos de doença avançada, sobretudo em toxicodependentes. Relativamente às doenças indicadoras de SIDA, a tuberculose continua a ser uma doença frequente, 206 novos casos em na população da região de saúde do Centro, segundo informação do Sistema de Vigilância do Programa de Tuberculose (SVIG-TB) a , mas com tendência decrescente na última década. Inversamente, há um aumento da Pneumonia Pneumocystis carinii, do Sarcoma de Kaposi e da Candidíase Esofágica. A Pneumonia Pneumocystis carinii foi a doença indicadora de SIDA mais comum nos novos casos diagnosticados, em especial no sexo feminino e casos associados à transmissão sexual (hetero e homo/bissexual), continuando a tuberculose a ser mais frequente no sexo masculino e nos toxicodependentes. Têm vindo a diminuir os óbitos, sendo a maioria dos ocorridos no ano 2013 heterossexuais, do sexo masculino e em estádio SIDA. A área geográfica da região de saúde do Centro tem uma taxa de incidência da infeção VIH (novos casos) inferior à do Continente (8,0 e 10,5 por habitantes, respetivamente) em 2013, sendo o ACES Pinhal Interior Norte o que apresentou a maior taxa e o ACES Cova da Beira o menor (figura seguinte). Há três ACES com uma taxa de incidência superior à média da região: Baixo Vouga, Baixo Mondego e Pinhal Interior Norte, sendo os valores destes dois últimos, superiores à média do Continente. Gráfico 49 Taxa de incidência da infeção VIH (por hab.) nos ACES e ULS, 2013 Cova Beira ULS Guarda Pinhal Litoral Baixo Vouga Pinhal Interior Norte Continente 1,2 3,1 4,7 6,1 6,6 6,9 8,0 9,8 11,0 11,7 10, Taxa por hab. Fonte: Observatório Regional de Saúde (dados INSA) 131

132 A área geográfica da região de saúde do Centro tem uma taxa de incidência de SIDA inferior à do Continente (2,3 e 3,1 por habitantes, respetivamente) em 2013, sendo o ACES Pinhal Interior Norte o que apresentou a maior taxa e o ACES Dão Lafões o menor (figura seguinte). Há três ACES com uma taxa de incidência superior à média da região de saúde do Centro: Pinhal Interior Sul, Baixo Vouga e Pinhal Interior Norte, sendo os valores destes dois últimos, superiores à média do Continente e o do primeiro, igual. Gráfico 50 Taxa de incidência de SIDA (por hab.) nos ACES e ULS, 2013 Dão Lafões Cova Beira ULS Guarda Beira Interior Sul (ULS C. Branco) Pinhal Litoral Baixo Mondego Pinhal Interior Sul (ULS C. Branco) Baixo Vouga Pinhal Interior Norte Reg. Saúde Centro Continente 1,1 1,2 1,3 1,4 1,9 2,0 2,3 Fonte: Observatório Regional de Saúde (dados INSA) 3,1 3,1 3, Taxa por hab. 4,7 A infeção VIH é a 9.ª causa de AVPP em Portugal (taxa de 116,6 por habitantes, em 2012), tendo a região Centro um valor inferior (65,5 por habitantes). Também os internamentos hospitalares associados à infeção VIH e a letalidade ocorrida nestes tem vindo a diminuir, tendo a região (2012/2013) um valor percentual desta letalidade inferior à verificada no Continente (11,2% e 15,2%, respetivamente). É de realçar ainda que continua a ser significativa a proporção de casos de infeção VIH na população migrante, tendo o distrito de Coimbra o maior valor da região (8,3% dos casos nacionais verificados em 2013). Na população utente dos Centros de Aconselhamento e Deteção Precoce de VIH (CAD) (quadro seguinte), a taxa de positivos para o VIH continua a ser superior ( = 9,38 por rastreios) à taxa de infeção da população em geral e subiu comparativamente a quase todos os anos anteriores (2013 = 6,84; 2012 = 8,76; 2011 = 9,5; 2010 = 5,2 por rastreios). 132

133 Quadro 74 Testes de deteção do VIH realizados pelos CAD da região de saúde do Centro em CAD Testes de deteção do VIH Taxa de positivos (por mil testes) Aveiro ,2 Castelo Branco Coimbra 731 8,2 Leiria Viseu 312 3,2 Total ,4 Fonte: CAD No Plano de foram planeados os seguintes objetivos gerais: Prevenir a infeção VIH/SIDA; Diminuir o risco e vulnerabilidade à infeção; Detetar precocemente e tratar adequadamente a infeção VIH/SIDA; Minimizar o impacto da epidemia Desenvolvidas Aquisição e distribuição de material informativo (folhetos e cartazes) e material preventivo ( preservativos masculinos, preservativos femininos e gel lubrificante à base de água) nos CAD, USF, UCSP, UCC, CRI, hospitais e outras instituições públicas ou privadas; Efetuadas duas ações de formação de sete horas (cinco horas teóricas e duas horas práticas) na ARS Centro, no âmbito da implementação dos testes rápidos do VIH nos CS, abrangendo 53 profissionais de saúde (médicos, enfermeiros e psicólogos); Comemoração do dia mundial da Sida (1 de dezembro) e da semana europeia do Teste VIH nas US dos ACES ULS, nomeadamente com afixação de faixas/cartazes, distribuição de material formativo e informativo, rastreios do VIH, ações de formação em escolas e publicação de artigos no site da ARS Centro e comunicação social; Distribuição de seringas (4.785 kits) nos CS e CRI da Covilhã, no âmbito do Programa de Troca de Seringas, Diz não a uma seringa em 2.ª mão (2.511 kits no ACES Baixo Vouga, 302 no ACES Dão 133

134 Lafões, no ACES Pinhal Interior Norte, 35 no ACES Cova da Beira, 230 no ACES Pinhal Litoral e 31 na ULS da Guarda); Realização de testes de deteção do VIH em 10 Equipas de Tratamento do DICAD, efetuados aos utentes adultos dos CRI da ARS Centro (39%), sendo por teste rápido com aconselhamento (pré e pós teste), deteção e referenciação, com cinco casos reativos (0,3%) e 100% de referenciações destes para consulta de Infeciosas; Realizados 487 testes rápidos para deteção do VIH nas US dos ACES ULS: 50,6% dos serviços tiveram requisitos para a sua realização (profissionais com formação e com testes rápidos); Três testes VIH foram reativos (0,61%), 100% efetuaram teste confirmatório e 100% foram referenciados para consulta hospitalar específica; Efetuados atendimentos nos CAD da ARS Centro, testes de deteção do VIH com testes rápidos, anónima, confidencial e gratuitamente, com aconselhamento pré e pós-teste e 100% de referenciação hospitalar dos 18 casos positivos identificados; Análise e envio de parecer técnico para a DGS, através do Sistema Integrado de Programas de Apoio Financeiro, das quatro candidaturas aos programas de apoio financeiro em saúde, no âmbito do Programa Nacional para a Infeção VIH/SIDA Obtiveram aprovação final da DGS os Projetos + Abraço Aveiro da Associação Abraço, no distrito de Aveiro e Adão e Eva II da Associação Existências, no distrito de Coimbra. Foram cumpridas as seguintes atividades do Plano de : Promoção de ações de formação para o reforço da literacia e prevenção da infeção VIH; Promoção ao acesso de meios preventivos de transmissão sexual; Promoção ao acesso ao diagnóstico precoce; Monitorização dos cuidados de saúde prestados pelos CAD; Promoção da articulação entre os vários níveis de prestação de cuidados e saúde. 134

135 2. 3. Resultados Quadro 75 Avaliação Plano de - Programa Nacional para a Infeção VIH/SIDA Classificação definida com base nas tolerâncias estipuladas pelo DSP Indicadores Meta Resultado Classificação 1. Percentagem de CS que efetuam teste de diagnóstico rápido para deteção da infeção por VIH 2. Percentagem de ACES e ULS com capacidade para efetuar teste rápido para deteção da infeção por VIH 3. Percentagem de Hospitais/CH/ULS que seguem doentes com infeção VIH e asseguram a distribuição de preservativos nas suas unidades 4. Percentagem de doentes que iniciam TARc com um regime de 1ª linha de acordo com NOC Abordagem terapêutica inicial da infeção por vírus de imunodeficiência humana de tipo 1 (VIH-1) em adultos e adolescentes 5. Percentagem de doentes que iniciam TARc e que apresentam carga vírica indetetável ao fim de 12 meses 6. Percentagem de testes confirmatórios positivos para o VIH no total de testes de deteção do VIH, efetuados pelos CS dos ACES e ULS (não engloba os testes rápidos) 7. Percentagem de casos VIH positivos detetados nos doentes com tuberculose pelos CDP 30% 31% Atingiu QUAR 90% 100% Superou 90% 100% Superou 95% n. d. * - 85% n. d. * - 0,6% 0,5% Atingiu 7% 8,5% Superou 8. Percentagem de casos VIH positivos detetados pelos CAD 0,8% 0,9% Atingiu 9. Taxa de incidência da infeção VIH/SIDA por habitantes 7 8 Atingiu 10. Percentagem de atendimentos efetuados pelos CAD a população mais vulnerável: migrantes, homens que têm sexo com homens, trabalhadores/utilizadores de sexo pago e utilizadores de drogas 21% 18% Atingiu 11. Percentagem de ACES com o programa de troca de seringas implementado 100% 100% Atingiu 12. Percentagem de CS com troca de seringas 10% 16,7% Superou Fonte: ARS Centro Legenda: * Dados não disponíveis por inacessibilidade direta das ARS ao sistema de informação SI.VIDA. 135

136 3. Programa Nacional para a Prevenção e Controlo do Tabagismo Enquadramento Pode considerar-se o tabagismo como a maior epidemia de que padece a humanidade e a primeira causa de morte prematura e evitável, segundo a OMS. O consumo de tabaco é transversal a todas as camadas sociais, sendo maior nas classes mais desfavorecidas. As suas consequências em saúde são tão amplas como graves. É importante sensibilizar, motivar e envolver os profissionais de saúde para a intervenção breve aos seus utentes, como também desenvolver projetos nas escolas, desde o pré-escolar até ao ensino secundário, às grávidas fumadoras e à comunidade em geral. A prevenção, a promoção do tabagismo e a cessação tabágica são cruciais para a diminuição da prevalência do número de fumadores e da iniciação do consumo entre os jovens e aumento do número de exfumadores. Deste modo, reduzir-se-á a mortalidade e a morbilidade nos fumadores (ativos e passivos) e melhorar-se-á a qualidade de vida das populações, que passarão a respirar ar puro e mais saudável. No Plano de foram planeados os seguintes objetivos gerais: Prevenir os hábitos tabágicos; Promover a cessação tabágica; Promover a intervenção breve Desenvolvidas No âmbito do Projeto In Dependências : Formação às equipas aderentes; Realização de sessões psicoeducativas aos alunos; Realização de atividades pelos alunos, com posterior apresentação destas à comunidade e encarregados de educação; Intervenções junto da população; 136

137 A Coordenação Regional participou: Em reuniões do Grupo Operacional Nacional do Programa Nacional para a Prevenção e Controlo do Tabagismo na DGS; No XI Congresso da Associação de Medicina Europeia em Tabaco ou Saúde - Tabaco e outros fatores de risco ; Na 1.ª Jornada Antitabágica organizada pela consulta de Cessação Tabágica de S. Martinho do Bispo; Em reuniões em parceria com a Coordenação Regional da Saúde Escolar; Na reunião do Grupo Regional do Programa Regional para a Prevenção e Controlo do Tabagismo da ARS Centro; Promoção de cursos de formação de Tratamento Intensivo de Cessação tabágica, assim como na formação das equipas que aderiram ao Projeto In-dependências ; Divulgação de material; Consultas de tratamento intensivo em cessação tabágica, realizadas nos ACES ULS. Quadro 76 Número de consultas de tratamento intensivo em cessação tabágica realizadas em ACES ULS N.º de consultas Baixo Mondego ,2% Baixo Vouga ,0% Cova da Beira 267 9,3% Dão Lafões 234 8,2% Pinhal Interior Norte 86 3,0% Pinhal Litoral ,8% ULS de Castelo Branco 32 1,1% ULS da Guarda ,4% Região de Saúde do Centro Fonte: ARS Centro % 137

138 Foram cumpridas as seguintes atividades do Plano de : Dinamização do Projeto In-dependências ; Promoção de formação para os profissionais de saúde; Dinamização de ações no âmbito do tabagismo; Divulgação de material Resultados Quadro 77 Avaliação Plano de - Programa Nacional para a Prevenção e Controlo do Tabagismo Classificação definida com base nas tolerâncias estipuladas pelo DSP Indicadores Meta Resultado Classificação 1. Percentagem de ACES e ULS com oferta de pelo menos 5 consultas de apoio intensivo à cessação tabágica 2. Percentagem de inscritos 10 anos com quantificação dos hábitos tabágicos no último ano 56% 55,6% Atingiu QUAR 8% 6% Atingiu 3. Percentagem de ACES com oferta de apoio intensivo à cessação tabágica 100% 89% Não atingiu 4. Percentagem de ACES a implementar o Projeto In-dependências (iniciativa estruturada) 56% 67% Superou Fonte: ARS Centro No que se refere ao indicador não atingido (indicador 3), deveu-se, fundamentalmente, ao facto de o ACES Beira Interior Sul e a ULS de Castelo Branco não terem tido durante os recursos humanos necessários à realização da consulta de apoio intensivo à cessação tabágica. 138

139 4. Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável Enquadramento O Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável é um dos oito programas prioritários da DGS, tendo em consideração o facto de a alimentação ser um dos principais determinantes da saúde. A ARS Centro, nos últimos anos tem vindo a intervir nos principais fatores de risco alimentares, como o excesso de sal, consumos de açúcares de absorção rápida, consumo de gorduras saturadas e seus metabólitos de oxidação (compostos polares), tendo por esse motivo sido desenhadas estratégias nas diferentes áreas de intervenção. No Plano de foram planeados os seguintes objetivos gerais: Contribuir para a diminuição das taxas de mortalidade específicas das doenças cérebro-cardiovasculares, assim como das neoplasias do estômago e naso faringe através da implementação da Estratégia minorsal.saúde; Contribuir para a diminuição da diabetes, da obesidade e excesso de peso, através da implementação do Projeto tãodoce.não; Melhorar a articulação intersetorial e a participação da sociedade civil nos processos de decisão a fim de definir estratégias regionais para a área da alimentação/nutrição e atividade física da região de saúde do Centro, contribuindo assim para a melhoria dos indicadores de saúde relacionados nesta área de intervenção; Contribuir para a diminuição da malnutrição na população mais carenciada, através da articulação com o movimento zero desperdício e a implementação do Projeto integrar.saude; Melhorar a literacia em saúde na área da alimentação saudável e atividade física através do blogue D. Saúde; Melhorar a capacitação dos profissionais dos CSP na área da alimentação/nutrição através da implementação do Projeto Aguarela Alimentar, tendo em vista o seu desempenho profissional na área da informação e educação para a saúde; Melhorar o processo de comunicação em educação para a saúde a fim de contribuir para a mudança (comportamentos salutogénicos), através do projeto de formação integrada em psicologia comportamental, trabalho em equipa, marketing e comunicação da saúde (Plano de Formação QI). 139

140 4. 2. Desenvolvidas A. Estratégia Minorsal.saúde A.1. Projeto pão.come Teve o seu início em 2007 e apresenta como objetivo operacional a diminuição progressiva do consumo de sal por parte da população da região de saúde do Centro, através de uma intervenção comunitária na indústria de panificação. Essa intervenção que envolve mais de 150 profissionais das USP e mais de padarias. Consta, essencialmente da sensibilização para o problema das doenças acima referenciadas e da monitorização dos teores de sal do pão nas padarias aderentes ao projeto a fim de serem avaliadas as metas analíticas propostas de redução progressiva de adição de sal no pão. Visitas às padarias para monitorização e sensibilização do projeto. Tendo em vista a avaliação das metas analíticas do projeto realizaram-se 960 análises ao pão; Reuniões do grupo de trabalho marketing e comunicação em saúde no âmbito da preparação de estratégia de intervenção; Entregues certificados de adesão às novas padarias aderentes ao projeto. Na ULS da Guarda, foi realizada uma sessão pública para a entrega dos certificados de conformidade aos 93 padeiros que atingiram os objetivos do projeto, o que corresponde a 86% das padarias aderentes, naquela ULS; A Estratégia Minorsal.saude no seu Projeto Pão.come foi apresentada: A nível internacional, na OMS em Berna no dia 2 de abril de, pelo coordenador do Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável; No Encontro da Primavera, organizado pelo DSP da ARS Centro a 30 de maio de ; No IV Fórum Nacional da Saúde, organizado pela DGS em junho de ; Publicação do artigo Projeto pão.come o processo e a conquista na Revista Fatores de Risco n.º 32 da Sociedade Portuguesa de Cardiologia, dedicada ao tema da Hipertensão Arterial Tratamento não Farmacológico; Parceria estabelecida através de protocolo com a Associação de Comércio e Indústria de Panificação, Pastelaria e Similares e com o Grupo AUCHAN; Colaboração com a Faculdade de Farmácia no âmbito do trabalho de investigação sobre a salicórnia / preparação de candidatura à Saúde

141 A.2. Projeto sopa.come Teve o seu início em Numa lógica de sinergias e para atingir os objetivos de saúde propostos alinharam-se entre outras ações, uma intervenção sobre a sopa confecionada pela restauração coletiva. Este projeto que visa essencialmente reduzir o sal na sopa, abrange presentemente mais de estabelecimentos, nomeadamente, escolas e Instituições Particulares de Solidariedade Social. Em, este projeto foi reformulado, tendo em consideração as suas dificuldades de implementação, tendo levado a que nem todos os estabelecimentos incluídos no projeto tivessem sido avaliados no ano em apreço. Porém, realizaram-se 413 análises às sopas dos estabelecimentos avaliados; Com a finalidade de envolver a sociedade civil e os intervenientes diretos neste processo, realizaramse várias reuniões com as maiores empresas de restauração coletiva do país (UNISELF, GERTAL, ITAU, ICA e EUREST), visando esta colaboração acrescentar mais-valias à Estratégia minorsal.saude, nomeadamente na vertente do Projeto sopa.come. Simultaneamente, esta parceria teve como objetivo, a preparação de um protocolo que se prevê que venha a ser celebrado em 2015; Foi realizada uma reunião com os coordenadores de ACES ULS do Programa Regional para a Promoção da Alimentação Saudável e várias reuniões com os grupos operacionais dos ACES. B. Projeto Oleovitae O Projeto Oleovitae apresenta como objetivo de saúde, a contribuição para a diminuição das taxas de mortalidade e morbilidade específicas por doenças neoplásicas do foro digestivo, tendo como objetivo operacional, o controlo dos compostos polares nos óleos de fritura da restauração coletiva e não coletiva. No ano de foram realizadas pelas USP, 312 visitas aos estabelecimentos de restauração coletiva e não coletiva, tendo sido efetuadas 328 determinações de compostos polares aos óleos de fritura nos referidos estabelecimentos; Nestas visitas foi igualmente feita a sensibilização para a problemática do uso inadequado de óleos alimentares, desaconselhamento ao uso sistemático de frituras e aconselhamento ao encaminhamento destes óleos para um destino adequado; 141

142 C. Outros Projetos Reuniões do grupo de trabalho do Projeto vending.saúde aplicação de inquérito aos serviços de saúde sob a tutela da ARS Centro, sobre as máquinas de venda automáticas de alimentos para diagnóstico de situação; Reuniões do grupo de trabalho do Programa PASSE preparação de atividades, formações e material pedagógico; Reunião com o Centro de Formação Profissional da Zona Urbana da Figueira da Foz; Reunião do grupo de trabalho Projeto tãodoce.não estruturação de documento de trabalho; Reuniões do grupo de trabalho Projeto integrar.saúde. reuniões elaboração de documento de trabalho e apresentação do projeto anterior ao conselho clínico do ACES Baixo Mondego; Reunião com o grupo responsável movimento zero desperdício elaboração de documento de trabalho e minuta de protocolo com a associação Dariacordar; Reunião com a Vice-Presidente da Câmara Municipal de Coimbra para apresentação do Movimento Zero Desperdício; Propostas de candidaturas ao Programa Operacional Potencial Humano Projeto Aguarela Alimentar (formação profissional em nutrição humana) e Projeto Três Pontos em Movimento (atividade física) não aprovadas; Organização de cerca questionários aplicados no âmbito do Programa Nacional Childhood Obesity Surveillance Initiative. Relativamente às atividades propostas no Plano de por constrangimentos a que a Coordenação Regional do Programa é alheia, nomeadamente, a não adesão de algumas entidades que foram convidadas a fazer parte do Núcleo Regional de Apoio e Operacionalização Local, esta entidade não foi criada. 142

143 4. 3. Resultados Quadro 78 Avaliação Plano de - Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável Classificação definida com base nas tolerâncias estipuladas pelo DSP Indicadores Meta Resultado Classificação 1. Taxa de cobertura do Projeto pão.come nos concelhos da região de saúde do Centro 2. Taxa de cobertura do Projeto sopa.come nas escolas do 1º, 2º e 3º ciclo do ensino básico da região de saúde do Centro 3. Percentagem de entidades que aceitaram fazer parte do Núcleo Regional de Apoio e Operacionalização Local 4. Percentagem de utentes com idade igual ou superior a 14 anos com índice de massa corporal registado nos últimos 3 anos 5. Percentagem de concelhos da região de saúde do Centro onde está a ser aplicado o Projeto Oleovitae 93% 96% Superou QUAR 14% 21% Superou QUAR 80% 64% Não atingiu 45% 44% Atingiu 35% 31% Não atingiu Fonte: ARS Centro No que se refere aos indicadores 3 e 5, verifica-se diferença entre o planeado e o realizado, justificada pelos seguintes motivos: Indicador 3: As entidades convidadas foram consideradas pelos serviços de Saúde Pública como sendo as de maior relevo no processo estratégico da promoção da alimentação saudável. Não obstante o presente indicador não depender do empenho dos serviços, às entidades não aderentes foi feito um reforço do pedido, explicando a importância da sua participação. Algumas das referidas entidades continuaram a não responder, outras consideraram que à data não lhes seria oportuno participarem no Núcleo Regional de Apoio e Operacionalização Local, por apresentarem outras prioridades alinhadas na sua agenda de trabalho, adiando esta parceria para um futuro próximo. Pelo exposto, decidiu-se não dar continuidade ao referido indicador, tendo em consideração que o mesmo se revelou inadequado para a medição da atividade interna do programa; Indicador 5: Embora o Projeto oleovitae tenha envolvido desde o seu início, 70 concelhos da região de saúde do Centro, em houve constrangimentos com os equipamentos eletrónicos (sonda de deteção de compostos polares) que implicaram a necessidade da sua aferição, o que motivou um hiato na atividade programada das USP e, concomitante o comprometimento do resultado indicador previsto para. 143

144 5. Programa Nacional para a Saúde Mental Enquadramento Estudos epidemiológicos recentes mostram que os distúrbios psiquiátricos e os problemas de saúde mental relacionados com a saúde em geral tornaram-se a principal causa de incapacidade para a atividade produtiva e uma das principais causas de morbilidade e morte prematura em todo o mundo. Para além da sua comparticipação específica e direta para a carga global das doenças, as perturbações psiquiátricas têm também um efeito indireto no aumento desta carga, mediado pela existência de uma interação complexa com outras situações clínicas e de estilos de vida disfuncionais, tais como as doenças cardiovasculares, as doenças metabólicas, os consumos de substâncias psicoativas, os acidentes de viação e os acidentes laborais. A magnitude deste impacto resulta não só da ampla prevalência das perturbações psiquiátricas, mas também do facto de uma significativa proporção dos indivíduos iniciar tarde o tratamento, ou não ter sequer acesso a cuidados adequados às suas necessidades. No Plano de foram planeados os seguintes objetivos gerais: Assegurar o acesso a serviços de saúde mental de qualidade; Promover e proteger os direitos dos doentes; Reduzir o impacto das perturbações mentais contribuindo para a promoção da saúde mental das populações; Promover a descentralização dos serviços de saúde mental, de modo a permitir um melhor acesso e a participação das comunidades, utentes e famílias; Promover a integração dos cuidados de saúde mental no sistema geral de saúde, quer a nível dos cuidados primários quer dos hospitais e dos cuidados continuados, de modo a diminuir a institucionalização dos doentes Desenvolvidas Na continuidade da implementação de cuidados especializados de proximidade foi estabelecido um Protocolo de Cooperação entre a ARS Centro e o CHUC, nomeadamente através da criação da Unidade de 144

145 Saúde Comunitária Leiria Norte que abrange os concelhos de Alvaiázere, Ansião, Castanheira de Pera, Figueiró dos Vinhos, Pampilhosa da Serra, Pedrogão Grande e Penela. As atividades desenvolvidas correspondem na íntegra às atividades previstas em sede de Plano de Resultados Quadro 79 Avaliação Plano de - Programa Nacional para a Saúde Mental Indicadores Meta Resultado Classificação 1. Número de novas unidades de saúde mental comunitária na ARS 2 1 Atingiu QUAR 2. Percentagem de utentes inscritos com registo de perturbação depressiva nos CSP (código P76 Depressão e P03 Sensação de Deprimido) 11% 11% Atingiu Fonte: ARS Centro 145

146 6. Programa Nacional para as Doenças Oncológicas Programa de Rastreio do Cancro da Mama Enquadramento Em 2011, o cancro da mama feminina apresentava na região de saúde do Centro uma taxa de mortalidade padronizada (TMP) de 17,2 por 100 mil mulheres, inferior às ARS Lisboa e Vale do Tejo, Alentejo e Algarve e ao total nacional (18,6/100 mil mulheres), mas superior à ARS Norte (15,8/100 mil mulheres). Da análise da mortalidade precoce (inferior a 65 anos), o panorama é idêntico (DGS, 2013). Olhando para o triénio , verifica-se a mesma situação: a TMP é de 17,7 por 100 mil mulheres na área geográfica da ARS Centro e de 19,2 por 100 mil mulheres no Continente. O mesmo se passa com a mortalidade prematura (idades inferiores a 65 anos), isto é, 11,2 por 100 mil mulheres na região e 11,9 por 100 mil mulheres no Continente (INE). Estes valores demonstram que nas ARS onde o rastreio está mais consolidado e a funcionar com continuidade, os valores de mortalidade são mais baixos. Desde 1990 que decorre na região de saúde do Centro o Programa de Rastreio do Cancro da Mama (RCM), destinado a mulheres com idade compreendida entre os 45 e os 69 anos, abrangendo atualmente toda a área geográfica da ARS Centro, com uma cobertura de 61,3% em. No Plano de foram planeados os seguintes objetivos gerais: Reduzir a mortalidade por cancro da mama feminina na região Centro; Reduzir a incidência de forma invasiva do cancro da mama feminina Desenvolvidas A gestão operacional deste programa de rastreio pertence ao Núcleo Regional do Centro da Liga Portuguesa Contra o Cancro (NRC/LPCC) sendo todas as atividades e circuitos definidos por esta entidade. Durante o ano de realizaram-se várias reuniões para discussão das dificuldades, definir procedimentos e formas de articulação e aumentar o conhecimento, dos factos, dos números e das pessoas. 146

147 Foi cumprida a seguinte atividade do Plano de : Colaboração com o NRC/LPCC Resultados A cobertura em na região de saúde do Centro foi de 61,3% (quadro seguinte). As diferenças de cobertura observadas entre os diferentes ACES resultam, em grande medida, das rotas das Unidades Móveis de Rastreio. Das mamografias realizadas em, resultaram leituras positivas e foram submetidas a consulta de aferição mulheres (14 das quais com biópsia), donde se conclui que 59 mulheres faltaram à consulta de aferição (o que representa uma percentagem de 1,7%). Do total de mulheres que compareceram na consulta de aferição (3.316), 427 (12,9%) foram encaminhadas para consulta hospitalar: 149 para o CHUC, 32 para o CHTV e 142 para o IPOC. Quadro 80 Proporção de mulheres rastreadas (RCM) em na população elegível ACES ULS Rastreadas População Elegível Cobertura em Baixo Mondego ,9% Baixo Vouga ,8% Cova da Beira ,8% Dão Lafões ,1% Pinhal Interior Norte ,4% Pinhal Litoral ,7% ULS de Castelo Branco ,9% ULS da Guarda ,0% Região de Saúde do Centro ,3% Fonte: ARS Centro O quadro seguinte representa a cobertura real do rastreio. Este rastreio tem uma periodicidade de dois anos e é, simultaneamente, o tempo de uma volta completa pelos CS dos ACES e ULS, verificando-se que, em dois anos se esbatem as grandes diferenças existentes num ano de rastreio. Outro dado que importa salientar é a diminuição do número de mamografias realizadas entre 2013 e (cerca de menos mamografias) o que, a manter-se, poderá levar o rastreio para taxas de cobertura ineficientes do ponto de vista populacional. 147

148 Quadro 81 Proporção de mulheres rastreadas (RCM) em 2013 e na população elegível ACES ULS Rastreadas 2013 Rastreadas Rastreadas População Elegível Cobertura em 2 anos Baixo Mondego ,0% Baixo Vouga ,6% Cova da Beira ,3% Dão Lafões ,2% Pinhal Interior Norte ,2% Pinhal Litoral ,7% ULS de Castelo Branco ,9% ULS da Guarda ,4% Região de saúde do Centro ,6% Fonte: ARS Centro Quadro 82 Avaliação Plano de - Programa de Rastreio do Cancro da Mama Classificação definida com base nas tolerâncias estipuladas pelo DSP Indicadores Meta Resultado Classificação Percentagem de mulheres em idade elegível (45 a 69 anos) que realizaram rastreio do cancro da mama nos últimos 2 anos 69% 63,6% Não atingiu QUAR Fonte: ARS Centro Salienta-se que, tal como mencionado anteriormente, a gestão operacional do programa pertence ao NRC/LPCC, sendo todas as atividades e circuitos definidos por esta entidade. Observa-se que o resultado atingido ficou aquém da meta para devido a: Dificuldade no acesso, tendo sido sugerido à NRC/LPCC um alargamento de horário, para que se dê oportunidade às mulheres de fazer o rastreio sem haver necessidade de faltar ao trabalho; Necessidade de aperfeiçoar as listagens que são enviadas à NRC/LPCC com a identificação das mulheres a serem convocadas. 148

149 6. 2. Programa de Rastreio do Cancro do Colo do Útero Enquadramento Em Portugal, em 2011, o cancro do colo do útero apresentava uma TMP de 3,3 por 100 mil mulheres, com 240 óbitos. O INE não calculou a TMP para a ARS Centro pelo facto de os óbitos serem em valor inferior ou igual a 25 e, por isso, apresentarem um elevado erro padrão1. Olhando para o triénio , verifica-se que na área geográfica da ARS Centro ocorreram 86 óbitos por esta causa e uma TMP de 2,1 por 100 mil mulheres, enquanto no Continente houve 660 óbitos com uma TMP de 2,9 por 100 mil mulheres. Se se considerarem apenas os óbitos em mulheres com idade inferior a 65 anos verifica-se uma TMP de 1,6 por 100 mil na área da ARS Centro e de 2,2 por 100 mil no Continente. Estes valores demonstram que na ARS Centro onde o rastreio está mais consolidado e a funcionar com continuidade, os valores de mortalidade são mais baixos. O Rastreio do Cancro do Colo Uterino (RCCU) está implementado em 100% dos ACES e em todos os CS. Tratase de um rastreio de base populacional que atingiu no ano de uma cobertura de 55% em relação à população elegível estimada. No ano foram planeados os seguintes objetivos gerais: Diminuir a taxa de mortalidade por cancro do colo uterino; Diminuir a incidência de cancro do colo do útero invasivo Desenvolvidas Formação em todos os ACES sobre o programa SiiMa Rastreios; Elaboração por parte do Grupo de Trabalho do Cancro do Colo do Útero, de um vídeo para divulgação da correta execução da colheita para citologia; Proposta ao Conselho Diretivo para divulgação do vídeo de divulgação, referido anteriormente, nas reuniões dos ACES ULS. 149

150 Foi cumprida a seguinte atividade do Plano de : Otimização da monitorização do programa SiiMa Rastreios Resultados Quadro 83 Proporção de mulheres rastreadas (RCCU) em na população elegível ACES ULS População alvo (A) Exclusões (B) População elegível (A-B) /3 Utentes rastreadas Taxa de Cobertura em Taxa de Cobertura em 2013 Baixo Mondego ,1% 66,0% Baixo Vouga ,2% 69,0% Cova da Beira ,1% 45,0% Dão Lafões ,2% 49,0% Pinhal Interior Norte ,1% 37,0% Pinhal Litoral ,7% 34,0% ULS de Castelo Branco ,5% 98,0% ULS da Guarda (não está integrada no SiiMA Rastreios) ,7% 60,0% Região de Saúde do Centro ,2% 55,0% Fonte: ARS Centro Analisando o rastreio, tendo em atenção a população total elegível que deveria ser submetida a rastreio nos últimos três anos (quadro seguinte), verifica-se que a cobertura real é de 48,4%. Observando a evolução, verifica-se que, com exceção do Pinhal Litoral (aumento ligeiro de 2013 para, mas com valores abaixo dos de 2012), Dão Lafões e Cova da Beira (aumento ligeiro de 2013 para ), o número de mulheres rastreadas tem vindo a diminuir (só os ACES Baixo Mondego e Baixo Vouga rastrearam, em, menos cerca de mulheres do que em 2012). 150

151 Quadro 84 Taxa de cobertura do RCCU (2012-) Citologias efetuadas / mulheres rastreadas ACES ULS População alvo Total Taxa de Cobertura Baixo Mondego ,1% Baixo Vouga ,0% Cova da Beira ,6% Dão Lafões ,0% Pinhal Interior Norte ,8% Pinhal Litoral ,3% ULS de Castelo Branco ,6% ULS da Guarda ,0% Região de Saúde do Centro ,4% Fonte: ARS Centro CHUC IPOC (SiiMA Rastreios Bases de dados) Os dois maiores ACES (Baixo Mondego e Baixo Vouga), que de alguma forma sustentavam o indicador, baixaram relativamente ao período anterior; O ACES Cova da Beira subiu mas, tendo em conta a sua dimensão populacional, influencia pouco o resultado global; A ULS de Castelo Branco foi penalizada este ano, pelo facto de, tendo entrado em programa SiiMA Rastreios em 2013, ter excluído todas as mulheres a excluir nesse ano, o que se refletiu no indicador de ; A ULS da Guarda é penalizada pelo facto de, não estando integrada no SiiMA Rastreios, não existir forma de deduzir as mulheres excluídas. Quadro 85 Avaliação Plano de - Programa de Rastreio do Cancro do Colo do Útero Classificação definida com base nas tolerâncias estipuladas pelo DSP Indicadores Meta Resultado Classificação Percentagem de mulheres em idade elegível que realizam rastreio do cancro do colo do útero 57% 45,2% Não atingiu QUAR Fonte: ARS Centro 151

152 No que se refere ao indicador não atingido, deveu-se, a: Falta de investimento no rastreio por parte de algumas unidades funcionais: o rastreio tornou-se uma rotina, pelo que é possível que as mulheres não estejam a ser convidadas para o rastreio; Não diversificação dos horários das consultas de Planeamento Familiar e Rastreio Oncológico. 152

153 6. 3. Programa de Rastreio do Cancro do Cólon e Reto Enquadramento Em Portugal, o cancro do cólon e reto é o tumor maligno com maior peso na mortalidade e morbilidade oncológica. Em 2011, o cancro do cólon apresentava uma TMP de 15,4 por habitantes, valor que se mantém semelhante desde 2007; o cancro do reto apresentava, no mesmo ano, uma TMP de 5,3 por 100 mil habitantes (DGS, 2013). Da comparação da TMP por cancro do cólon e reto no triénio na região Centro com o Continente, verifica-se não haver diferenças significativas entre ambos (21,35 e 21,38 respetivamente). No Plano de foram planeados os seguintes objetivos gerais: Reduzir a mortalidade por cancro do cólon e reto; Reduzir a incidência de cancro invasivo; Aumentar a cobertura de rastreio do cancro do cólon e reto na região Centro Desenvolvidas Formação em todos os ACES sobre o Programa SiiMa Rastreios; Realização de reuniões com a First Solutions para melhoramento da plataforma de registo SiiMA Rastreios e a ligação com o SiiMA Rastreios; Acompanhamento dos rastreios com apoio informático contínuo; Realização de reuniões nos hospitais que realizam colonoscopias de rastreio, nomeadamente IPOC e CHL para identificação de problemas e promoção da respetiva resolução; Realização de reuniões nos hospitais CHUC e HDFF para negociar a realização de colonoscopias que permitirão o alargamento do rastreio a todo o ACES Baixo Mondego; Fornecimento às unidades funcionais de todos os materiais necessários ao rastreio: kits de pesquisa de sangue oculto nas fezes (PSOF) e solução de preparação para colonoscopia. 153

154 Foram cumpridas as seguintes atividades do Plano de : Divulgação do programa de rastreio junto dos profissionais de saúde; Monitorização do programa de rastreio; Garantir o diagnóstico e tratamento precoce; Garantir os recursos necessários para todas as etapas do rastreio Resultados Menos de um quarto da população elegível no ano de foi convidada a realizar o rastreio do cancro do cólon e reto (RCCR); da população convidada e mais de metade (54,7%) aderiu ao rastreio. O quadro seguinte mostra também que apenas 13,6% da população-alvo foi rastreada, o que poderá ser insuficiente em termos de resultados de morbilidade e mortalidade. Quadro 86 Proporção de aderentes e proporção de rastreados (RCCR) - ano de ACES População elegível anual (P) Convites (C) Utentes rastreados (R) Taxa de adesão (R/C) Taxa de rastreio (R/P) Baixo Mondego ,2% 14,0% Dão Lafões ,0% 16,3% Pinhal Interior Norte ,2% 10,4% Pinhal Litoral ,5% 12,2% Região de Saúde do Centro ,7% 13,6% Fonte: ARS Centro A proporção dos testes de PSOF com resultado positivo foi de 3,77% e, destes, 62,8% submeteram-se a colonoscopia de rastreio e 37,2% não se submeteram a colonoscopia. O valor internacionalmente aceite é de 20%, que foi o valor obtido no ano anterior neste rastreio. Sendo o valor de quem não se submeteu a colonoscopia (37,2%) elevado, torna-se necessário investigar as causas; no entanto, o trabalho deve centrarse na diminuição dos tempos de espera hospitalares e no aumento da literacia dos utentes relativamente ao significado de um teste positivo. 154

155 Quadro 87 Proporção de testes positivos e Proporção de colonoscopias (RCCR) - ano de ACES Testes PSOF Testes Positivos Colonoscopias Nº % Nº % Baixo Mondego ,0% 17 51,5% Dão Lafões ,2% ,8% Pinhal Interior Norte ,1% 73 90,1% Pinhal Litoral ,9% 52 43,3% Região de Saúde do Centro ,8% ,8% Fonte: ARS Centro Quadro 88 Avaliação Plano de - Programa de Rastreio do Cancro do Cólon e Reto Classificação definida com base nas tolerâncias estipuladas pelo DSP Indicadores Meta Resultado Classificação Taxa de cobertura do rastreio do cancro do cólon e reto, nos últimos 2 anos, na região Centro 7% 5,1% Não atingiu QUAR Fonte: ARS Centro No que se refere ao indicador não atingido, deve-se, fundamentalmente porque não se ter conseguido fazer o alargamento previsto do rastreio a todo o ACES Baixo Mondego. 155

156 7. Programa Nacional para as Doenças Respiratórias Enquadramento Em 2012 a DGS constituiu três novas áreas de intervenção, uma das quais referente às doenças respiratórias. O Plano Nacional para as Doenças Respiratórias, de acordo com o despacho n.º 404/2012, 2.ª série, n.º 10, de 13 de janeiro, está alicerçado em 4 alíneas que representam áreas de influência bem identificadas e prevalentes, como a asma brônquica, a doença pulmonar obstrutiva crónica (DPOC), a síndrome de apneia do sono e uma vertente de patologias menos frequentes, mas de alta diferenciação, que inclui a hipertensão pulmonar, a patologia intersticial e a fibrose quística. Transversais a estes quatro eixos estratégicos encontram-se áreas de intervenção fundamentais para todos eles, de onde se destaca a espirometria e os cuidados respiratórios domiciliários. Este Programa é uma oportunidade para enfrentar, sistematizadamente, a doença respiratória como um problema prioritário de saúde em Portugal. No Plano de foram planeados os seguintes objetivos gerais: Aumentar a proporção de utentes com diagnóstico DPOC; Aumentar a percentagem de ACES com oferta de espirometria realizada nos CSP em integração com a pneumologia hospitalar; Promover o desenvolvimento de projetos locais no âmbito da articulação e da melhoria de qualidade dos cuidados na área do síndrome de apneia do sono Desenvolvidas Realizaram-se espirometrias em 14 US dos distritos de Coimbra e Aveiro. Foram convocados doentes de risco para DPOC. A confirmação diagnóstica com base na espirometria variou entre os 2% e os 20% sendo que a diferença se deveu à presença ou não de hábitos tabágicos nos utentes convocados; 156

157 Foi estabelecido o primeiro protocolo de articulação entre CSP (Unidade de Saúde da Mealhada) e CSH (Centro de Medicina do Sono do CHUC) no diagnóstico e seguimento de doentes com Síndrome de Apneia do Sono Resultados Quadro 89 Avaliação Plano de - Programa Nacional para as Doenças Respiratórias Classificação definida com base nas tolerâncias estipuladas pelo DSP Indicadores Meta Resultado Classificação 1. Percentagem de utentes com diagnóstico de DPOC 4% 1,1% Não atingiu 2. Percentagem de ACES com oferta de espirometria realizada nos CSP em integração com a pneumologia hospitalar. Com aplicação em 4 ACES: Cova Beira, Baixo Mondego, Pinhal Litoral e Pinhal Interior Norte 44% (4 ACES) 22,2% (2 ACES) Não atingiu 3. Número de projetos locais no âmbito da articulação e da melhoria de qualidade dos cuidados na área do síndrome de apneia do sono Abranger pelo menos 6 USF/UCSP da ARS Centro 1 Não atingiu Fonte: ARS Centro 157

158 8. Programa Nacional para as Doenças Cérebro-Cardiovasculares Enquadramento As doenças cardiovasculares continuam, não só em Portugal mas também nas restantes sociedades ocidentais, a ser a principal causa de morte. Por outro lado, não só as capacidades de diagnóstico e massificação do controlo destes doentes têm vindo a melhorar em termos de disponibilidade, custos e acessibilidade, como os tratamentos e metodologias de prevenção são cada vez mais diversificados e acessíveis. Por isso, o programa dedicado a este tipo de doenças centrou-se no aproveitamento e implementação dessa evolução social, tecnológica e científica, mediante um investimento cada vez maior na prevenção, monitorização e intervenção aos diversos níveis (primário, secundário e terciário). No Plano de foram planeados os seguintes objetivos gerais: Reduzir o impacto das doenças do aparelho circulatório na região Desenvolvidas Continuidade do Programa de Hipocoagulação com o fim de promover e ampliar no terreno a sua utilização; Foram melhoradas e agilizadas as normas e vias para aquisição das tiras a utilizar, tendo sido efetuado e concluído um novo concurso; Foi desenvolvida uma campanha de sensibilização de forma continuada para a utilização da Plataforma de Dados de Saúde (PDS) e Portal do Utente (PU), mediante a distribuição de flyers entregues pelos Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS) e programas de sensibilização via Portal da Saúde, rede Multibanco e DGS; Sensibilização dos profissionais para o acesso à PDS e ao PU, de forma a procederem de forma rotineira ao registo de risco cardiovascular dos seus utentes utilizadores; feita monitorização regular das consultas e acessos nos SPMS, depois distribuídos pelos diversos ACES e ULS; 158

159 Foi desenhado e aprovado a nível da tutela, um programa de telemonitorização de doentes cardiovasculares (insuficiência cardíaca e pós-enfarte), estudado e desenvolvido na ARS Centro, incluindo o Acordo Quadro dos SPMS, atualmente em fase final de consulta pública; Implementado o desenvolvimento da PDS Live, que está operacional desde abril, embora ainda faltem desenvolver os itens que vão sair na norma a publicar pela DGS em breve. Foram distribuídas diversas webcams, tendo sido adquiridas para já, via SPMS, 100 câmaras para colocação nos locais onde irá avançar a Telemedicina. Foram cumpridas as seguintes atividades do Plano de : Dar continuidade do Programa de Hipercoagulação; Melhorar e agilizar as normas e vias para aquisição das tiras a utilizar; Desenvolver uma campanha de sensibilização de forma continuada na utilização da PDS e PU junto dos utentes e profissionais; Início dos processos experimentais de telemonitorização Resultados Quadro 90 Avaliação Plano de - Programa Nacional de Doenças Cérebro-cardiovasculares Classificação definida com base nas tolerâncias estipuladas pelo DSP Indicadores 1. Percentagem de hipertensos (sem doença cardiovascular nem diabetes), com determinação de risco cardiovascular (3 A) Meta Resultado Classificação 15% 28% Superou QUAR 2. Número de unidades de saúde com telemedicina e/ou telemonitorização Superou 3. Percentagem de utentes inscritos no PU 12% 11% Não atingiu 4. Percentagem de hipertensos com pressão arterial em cada semestre (ACES e ULS) 5. Percentagem de doentes com AVC referenciados para Unidades de AVC (reabilitação, fisioterapia, etc) * 60% 47% Não atingiu 30% 42% Superou 6. Taxa de mortalidade intra-hospitalar por EAM com supra ST * 6% 10% Superou Fonte: ARS Centro Legenda: * Dados da DGS (abril de 2015) com resultados relativos ao ano de

160 No que se refere ao indicador n.º 3, não atingido, deveu-se ao facto de, apesar de ter sido efetuada uma divulgação repetida a partir dos SPMS, e também em algumas ações junto de profissionais, o processo foi manifestamente insuficiente. Para obviar esta situação prevê-se lançar uma campanha promovida pela ARS Centro onde irão ser distribuídos cartões com as indicações das vantagens de inscrição no PU e procedimentos para o fazer. Esses cartões serão entregues pelos administrativos, de forma personalizada, aos utentes que se dirijam às US. Relativamente ao indicador n.º 4 há fundamentalmente dois motivos para esta situação: Existência de uma percentagem significativa de utentes sem médico de família que, por essa razão, e embora estejam classificados como hipertensos, não fazem um seguimento do seu estado de saúde, nomeadamente hipertensão, de forma regular; O facto de muitos médicos de família continuarem a fazer o registo dos valores tensionais em texto livre e não nas fichas adequadas para tal, e onde esses registos são contabilizados para efeitos estatísticos. Essas fichas, embora possam ser abertas em qualquer consulta, normalmente só são acedidas nas consultas específicas de hipertensos ou diabéticos, que, dadas as carências em termos de recursos e tempo, nem sempre são programadas, sendo os doentes observados nas consultas normais e o registo feito na zona de texto livre do Método SOAP (Subjetivo, Objetivo, Avaliação e Plano). Não é de crer, portanto, que na prática haja uma percentagem tão elevada de hipertensos não controlados semestralmente, havendo antes uma falha no registo. Para esta situação, a solução será reforçar junto das direções clínicas, a necessidade dos médicos fazerem os registos nos fichas apropriadas, independentemente de os utentes serem observados em consultas correntes de saúde de adultos. 160

161 9. Programa de Prevenção e Controlo de Infeção e Resistência aos Antimicrobianos Enquadramento Segundo a OMS, a cultura de segurança de uma organização é o produto de valores individuais e de grupo, atitudes, perceções, competências e padrões de comportamento que determinam o compromisso com a segurança, e o estilo e competência da gestão da segurança de uma organização de saúde. Já em 2007 a DGS reconhece que as infeções associadas aos cuidados de saúde (IACS) é um problema nacional de grande acuidade, afetando não só a qualidade de prestação de cuidados, mas também a qualidade de vida dos doentes e a segurança dos doentes e dos profissionais, aumentando exponencialmente os custos diretos e indiretos do sistema de saúde. Em sequência, foi emanada a Circular Normativa n.º24 DSQC de , tendo então sido nomeados os coordenadores regionais do então denominado Programa Nacional de Prevenção e Controlo das Infeções. Em 2010 a OMS refere que na Europa mais de quatro milhões de doentes sofrem de IACS com um impacto estimado de 16 milhões de dias extras de internamento, 37 mil mortes e custando sete biliões de euros por ano. Em 2013 o Programa Nacional passou a integrar a resistência aos antimicrobianos e passou a designar-se Programa de Prevenção e Controlo de Infeção e Resistência aos Antimicrobianos (PPCIRA). Este documento define e elenca as competências do Grupo Coordenador Regional. No Plano de foram planeados os seguintes objetivos gerais: Reduzir a taxa de infeções associadas aos cuidados de saúde; Reduzir a taxa de microorganismos com resistência aos antimicrobianos Desenvolvidas O grupo de trabalho atual iniciou funções em julho de. Nesse sentido, e porque a equipa apenas dispunha de um semestre para cumprir o programa em execução, mas também divulgar os indicadores entretanto estabelecidos pela coordenação nacional e motivar os grupos locais, delineou um conjunto de estratégias tendentes ao conhecimento real do PPCIRA ao nível da região Centro. 161

162 Assim foi prioritário em : Efetuar um diagnóstico de situação global; Nomear os Grupos de Coordenação Local (GCL), tendo em atenção a legislação em vigor; Dar formação a todos os GCL, por ACES, Hospital e UCCI; Promover ao longo do ano várias reuniões com os GCL dos ACES e UCCI; No final do ano foi efetuada uma reunião com a Empresa First Solution. Esta empresa solicitou a reunião com o objetivo de mostrar as possibilidades de um programa informático com capacidade de centralização, agregação e de gestão de indicadores em controlo de infeção e resistência a antimicrobianos. Foram cumpridas as seguintes atividades do Plano de : Dinamização de formações aos GCL; Reunião com as unidades de CSP e de UCCI Resultados Apenas quatro hospitais enviaram resultados que, por si só, não representam uma imagem consolidada da região de saúde do Centro. Porém, ainda que setoriais, são apresentados no quadro seguinte. Quadro 91 Avaliação de indicadores por instituição hospitalar Indicadores CHTV HDFF 1. DDD (Dose Diária Definida) por habitantes dia de consumo hospitalar de carbapenemes 2. Hospital aderente à vigilância de microrganismos resistentes (microrganismos problema e microrganismos alerta) 3. Pontos percentuais de redução do número de bacteriemias por MRSA por dias de internamento em relação a ,8/100 doentes saídos 52,7/1.000 doentes/dia ULS Castelo Branco DDD ULS Guarda Imipenem = 183g/1.000 doentes/dia Meropenem = 221g/1.000 doentes/dia Ertapenem = 168g/1.000 doentes/dia Sim Sim Sim Sim 40% -37,5% -46,6% 0% 4. Taxa de bacteriemias por MRSA no total de bacteriemias por Staphylococcus aureus 40,2% 83,3% 60% 73,3% Fonte: ARS Centro 162

163 Quadro 92 Avaliação Plano de - Programa de Prevenção e Controlo de Infeção e Resistência aos Antimicrobianos Classificação definida com base nas tolerâncias estipuladas pelo DSP Indicadores 1. DDD (Dose Diária Definida) por habitantes dia de consumo hospitalar de carbapenemes Meta Resultado Classificação 0,1 n. a DDD por habitantes dia de consumo de quinolonas na comunidade 2,7 n. d Número de ACES com Campanha de Higiene das Mãos 6 9 Superou 4. Percentagem de ACES ULS com centralização das atividades de esterilização, tratamento de roupas e gestão de resíduos 5. Percentagem de hospitais aderentes à vigilância de microrganismos resistentes (microrganismos problema e microrganismos alerta) 6. Pontos percentuais de redução do número de bacteriemias por MRSA por dias de internamento em relação a % n. d. - 60% n. a. - 5 n. a Taxa de bacteriemias por MRSA no total de bacteriemias por Staphylococcus aureus 0,58 n. a. - Fonte: ARS Centro Pelo facto de apenas quatro instituições hospitalares terem enviado resultados, os rácios dos indicadores 1, 5, 6, 7 para a região não foram calculados. 163

164 II OUTROS PROGRAMAS NACIONAIS DE SAÚDE 164

165 10. Programa Nacional de Saúde Escolar Enquadramento O Programa Nacional de Saúde Escolar (PNSE) assenta na execução sistemática de um conjunto de atividades organizadas que contemplam uma intervenção integrada em quatro áreas: a saúde individual e coletiva, a inclusão escolar, o ambiente e os estilos de vida. Para estas áreas de intervenção prioritárias, foram definidos indicadores que permitem evidenciar mudanças numa realidade em que se pretende intervir, nomeadamente, sobre problemas multifatoriais, decorrentes de uma população-alvo muito heterogénea, com contextos e realidades muito variáveis. Os projetos específicos nesta área são uma estratégia para combater de forma participada alguns dos problemas de saúde. Apesar das dificuldades na recolha da informação e em tornar visíveis as atividades de Saúde Escolar (SE) desenvolvidas pelos profissionais, devido à inexistência de uma base informática que permita o registo sistematizado de todas as atividades desenvolvidas e posterior avaliação do programa, existiu desde sempre um sistema de avaliação que ao longo do tempo tem permitido monitorizar as atividades nesta área. Os profissionais que trabalham em SE, direcionam a sua intervenção, dando resposta às necessidades, reais e sentidas da comunidade educativa e com a evolução e consolidação da reorganização dos CSP apesar de alguns constrangimentos ainda existentes, verifica-se que as equipas de SE se encontram numa fase de maior estabilidade, com reflexos positivos na maioria dos indicadores do programa. A afetação de recursos ao PNSE é indispensável para que se verifique uma consolidação e melhoria efetiva nos seus indicadores. No Plano de foram planeados os seguintes objetivos gerais: Contribuir para a promoção e proteção da saúde, o bem-estar e o sucesso educativo das crianças e dos jovens escolarizados. 165

166 Desenvolvidas No ano letivo de 2013/ todos os ACES e ULS da região Centro desenvolveram atividades de SE, à semelhança dos anos anteriores. A população alvo do PNSE são alunos, professores, educadores de infância, assistentes operacionais e pais a que genericamente se designa por Comunidade Educativa. Verificou-se que 73% dos alunos foram abrangidos por atividades de SE, tendo sido a taxa de cobertura por nível de ensino: 71% dos alunos do pré-escolar, 84% do 1º ciclo, 73% do 2º ciclo, 73% dos alunos do 3º ciclo e 61% do Secundário. O Plano de Saúde Individual (PSI) foi elaborado em 20% das crianças com necessidades de saúde especiais (NSE) detetadas no âmbito deste programa. As equipas de SE apoiaram/desenvolveram projetos específicos de promoção da saúde, abrangendo alunos de todos os graus de ensino em áreas diversas como: promoção da alimentação saudável (30%); educação sexual (15%); prevenção do consumo de tabaco (11%), de álcool (8%), de substâncias ilícitas (5%); outras temáticas. A escovagem dos dentes na escola foi desenvolvida por 35% dos alunos do pré-escolar e por 11% dos alunos do 1º ciclo. Também 54% dos educadores/professores foram abrangidos por atividades de SE. A. Projeto Regional +Contig - Prevenção do suicídio em contexto escolar O Projeto +Contigo é um projeto de investigação longitudinal baseado numa intervenção multinível, em rede, no âmbito da promoção da saúde mental e bem-estar e da prevenção de comportamentos da esfera suicidária. A planificação e implementação do Projeto +Contigo baseia-se no modelo PRECED/ PROCEED. A população alvo do projeto são os adolescentes do 3.º ciclo e ensino secundário e as pessoas com maior proximidade com os mesmos, tendo a equipa de SE do CS da área de referência da escola um papel determinante no desenvolvimento do processo. 166

167 Quadro 93 Alunos abrangidos pelo Projeto +Contigo no ano letivo 2013/ ACES Baixo Mondego Baixo Vouga Dão Lafões Escolas Agrupamento de Escolas de Figueira Mar- Escola Dr. Bernardino Machado Figueira da Foz Nº de alunos abrangidos (7º, 8º, 9º anos) AE de Figueira Norte Alhadas - Figueira da Foz 166 AE da Mealhada 135 AE da Tocha Gândara Mar - Cantanhede 36 AE de Anadia 25 Escola de Viticultura e Enologia da Bairrada/IPS Bairrada - Anadia Agrupamento de Escolas de Oliveira do Bairro e Instituto de promoção Social de Bustos Oliveira do Bairro AE de Esmoriz Ovar 75 AE de Satão 115 AE de Santa Comba Dão 96 AE de Mangualde Região de Saúde do Centro Fonte: ARS Centro B. Projeto Regional In-Dependências Este projeto visa a promoção da saúde e a prevenção dos hábitos tabágicos e alcoólicos na comunidade educativa, através da capacitação/empoderamento, de modo a contribuir para tomadas de decisão conscientes e responsáveis. A população-alvo são os alunos dos 2.º e 3.º ciclos (5.º ao 9.º ano), o pessoal docente e não docente e os pais/encarregados. 167

168 Quadro 94 Alunos abrangidos pelo Projeto In-Dependências no ano letivo 2013/ ACES Escolas N.º de alunos abrangidos (5º, 6º, 7º, 8º, 9º) N.º de docentes e não docentes abrangidos Baixo Mondego AE Gândara Mar/EB/S João Garcia Bacelar Tocha AE de Sever do Vouga Baixo Vouga Dão Lafões Pinhal Interior Norte Instituto Duarte Lemos - Águeda AE de Anadia AE de Castro Daire AE de Penalva do Castelo 215 n.d. AE de Ansião EB Infante D. Pedro de Penela Pinhal Litoral ULS de Castelo Branco EB 2/3 Marrazes Leiria AE Dr. Correia Mateus - Leiria EBI do Centro de Portugal - Vila de Rei Região de Saúde do Centro Fonte: ARS Centro C. Projeto Regional Conta, Peso e Medida Projeto de intervenção comunitária, que pretende intervir e integrar atividades em diferentes áreas, como, diminuir a obesidade e os fatores de risco associados; modificar comportamentos; promover uma alimentação saudável; promover a atividade/exercício físico; promover estilos de vida saudáveis. A população alvo são os alunos do 2.º ciclo do Ensino Básico. 168

169 Quadro 95 Alunos abrangidos pelo Projeto Conta Peso e Medida no ano letivo 2013/ ACES Escolas Nº de alunos abrangidos (5º e 6º) Baixo Vouga Cova da Beira AE de Esgueira - Aveiro 168 Instituto de Promoção Social da Bairrada Oliveira do Bairro 116 AE de Oliveira do Bairro 152 AE Lã e a Neve - Covilhã 60 Agrupamento de Escolas do Fundão 136 Dão Lafões AE Tomaz Ribeiro - Tondela 124 ULS de Castelo Branco Agrupamento de Escolas de Vila de Rei 55 Região de Saúde do Centro 811 Fonte: ARS Centro D. Projeto Piloto Ger@ções Programa de Desenvolvimento de Competências para crianças dos 3 aos 6 anos O Programa Gerações/Fase pré-escolar está organizado de forma a dar respostas integradas e de acordo com as propostas das Orientações Curriculares para a Educação Pré escolar, cujas áreas de conteúdo são: Formação Pessoal e Social; Expressão/Comunicação e Conhecimento do Mundo. Neste âmbito, destaca-se como unidade estruturante deste programa a área de Formação Pessoal e Social. Esta área é transversal a todas as outras áreas já referidas, na perspetiva de que todas devem contribuir para a promoção de comportamentos/atitudes relacionados com a Identidade/Auto-Estima, Independência/Autonomia e de Convivência Democrática, baseados em valores de cooperação, de cidadania, de solidariedade e respeito pela diferença, permitindo a sua plena inserção na sociedade como ser autónomo livre e solidário. Durante o ano de realizaram-se reuniões de trabalho com o DICAD e a Direção Geral dos Estabelecimentos Escolares para elaboração do projeto e respetivo manual; mais tarde iniciou-se uma parceria com a Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação para a avaliação do projeto. Foi elaborado o manual do projeto e preparada a formação para as educadoras que iriam integrar o projetopiloto e que está previsto decorrer durante o ano de

170 E. Programa 5 ao dia Faz Crescer com Energia O Programa 5 ao dia iniciou a sua atividade na região Centro no ano de 2009, ano em que foi assinado um protocolo entre o Mercado Abastecedor de Coimbra e a ARS Centro. Desde essa data, a ARS Centro tem participado no desenvolvimento deste programa, que tem como objetivo promover o consumo diário de, pelo menos, cinco porções de fruta e hortícolas, para potenciar uma alimentação saudável e contribuir para a prevenção das doenças crónicas associadas aos maus hábitos alimentares e obesidade. Os destinatários do programa são as escolas em geral, professores e crianças/jovens em idade escolar entre os 7 e os 12 anos. No ano de, participaram nas sessões 604 crianças, havendo um pequeno decréscimo no número de alunos envolvidos em relação ao ano letivo anterior. A programação, desenvolvimento e avaliação deste tipo de atividades resultam de um trabalho de cooperação e parceria entre todos os seus executores, quer tenham a sua génese na escola, saúde ou outros. Foram cumpridas as seguintes atividades do Plano de : Articulação com Direção Geral dos Estabelecimentos Escolares/outros; Articulação efetiva com outros programas, projetos, atividades e intervenções; Sinergias com instituições, organizações e associações da sociedade civil que acrescentam mais-valia ao trabalho da SE; Apoio ao desenvolvimento, monitorização e avaliação de outros Projetos Regionais/Locais no âmbito da SE, nomeadamente: + Contig@; In-Dependências; Conta, Peso e Medida; Colaboração com a DICAD no âmbito de programas de intervenção em contexto escolar. 170

171 Resultados Quadro 96 Indicadores Plano Nacional de Saúde Escolar Indicadores Resultado 1. Percentagem de ACES a implementar o PNSE 100% 2. Percentagem de alunos de 6 anos com Exame Global de Saúde, após intervenção da SE 3. Percentagem de alunos de 13 anos com Exame Global de Saúde, após intervenção da SE 4. Percentagem de alunos com necessidades educativas especiais e simultaneamente NSE 128% 69% 36% 5. Percentagem de alunos com NSE, com PSI elaborado 19% 6. Percentagem de Educadores/Professores abrangidos por SE 54% 7. Percentagem de alunos sinalizados por suspeita ou em risco de maus tratos, em todos os graus de ensino 8. Percentagem de alunos vítimas de acidentes escolares e peri-escolares, em todos os graus de ensino 9. Percentagem de alunos alvo de projetos de promoção de ambientes seguros e saudáveis em todos os graus de ensino 10. Percentagem de alunos alvo de projetos de prevenção do consumo de tabaco (exceto pré-escolar) 11. Percentagem de alunos alvo de projetos de promoção da alimentação saudável em todos os graus de ensino 12. Percentagem de alunos alvo de projetos de educação sexual em todos os graus de ensino 13. Percentagem de alunos alvo de projetos de prevenção do consumo de álcool (exceto pré-escolar) 14. Percentagem de alunos alvo de projetos de prevenção do consumo de substâncias ilícitas (exceto pré-escolar) 15. Percentagem de alunos alvo de projetos de promoção da saúde mental (exceto pré-escolar e secundário) 0,4% 3% 22% 11% 30% 15% 8% 5% 7% 16. Percentagem de alunos do 1.º CEB a fazer bochechos c/ fluoreto de sódio 63% Fonte: ARS Centro 171

172 Quadro 97 Avaliação Plano de - Plano Nacional de Saúde Escolar Classificação definida com base nas tolerâncias estipuladas pelo DSP Indicadores Meta Resultado Classificação 1. Percentagem de alunos do pré-escolar abrangidos por SE 85% 71% Não atingiu 2. Percentagem de alunos do 1.º CEB abrangidos por SE 88% 84% Não atingiu 3. Percentagem de alunos do 2.º CEB abrangidos por SE 67% 73% Superou 4. Percentagem de alunos do 3.º CEB abrangidos por SE 65% 73% Superou 5. Percentagem de alunos do secundário abrangidos por SE 55% 61% Superou 6. Percentagem de alunos que realizam a higiene oral no pré-escolar 10% 35% Superou 7. Percentagem de alunos que realizam a higiene oral no 1º CEB 5% 11% Superou Fonte: ARS Centro No que se refere aos indicadores 1 e 2 (não atingidos) deveu-se fundamentalmente à carência de recursos e a uma multiplicidade de atividades verificadas nas equipas da SE. Esta situação levou a que se tivesse de optar pela maior incidência junto de determinadas escolas/graus de ensino, em detrimento de outras. 172

173 11. Programa Nacional de Saúde Infantil Enquadramento A Comissão Regional da Saúde, da Mulher, da Criança e do Adolescente (CRSMCA), tem como missão dar cumprimento ao despacho n.º 4359/98 de 17 de fevereiro e ao despacho n.º 12917/98 de 26 junho, no campo da defesa da saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente e tem como visão a referenciação dos cuidados perinatais e pediátricos, que tem demonstrado ser um modelo eficaz e eficiente e responsável pelo sucesso da assistência materna e infantil na região de saúde do Centro. A ARS Centro, atendendo à efetividade conseguida com o Programa Nacional de Saúde Materna e Infantil reconhece o importante papel que a CRSMCA e as Unidades Coordenadoras Funcionais (UCF) têm tido na obtenção dos excelentes resultados nesta área. Na concretização da sua missão, a CRSMCA assenta em: Implementar/consolidar os circuitos assistenciais de modo a garantir acesso universal e com equidade aos vários circuitos assistenciais da saúde da mulher, criança e adolescente, nomeadamente: Vigilância da saúde materno-fetal; Vigilância da saúde infantil e adolescente; Ação da saúde para crianças e jovens em risco; Sistema Nacional de Intervenção Precoce na Infância (SNIPI); Saúde dos adolescentes; Doença crónica (cuidados continuados). Promover a cooperação inter-profissional e complementaridade inter-institucional; Consolidar as Redes de Referenciação e Protocolos Interinstitucionais; Coordenar as UCF; Desenvolver o processo da gestão do conhecimento e circulação da informação entre os vários intervenientes; Desenvolver o processo de avaliação e formação; 173

174 Facilitar o acesso à informação através da atualização do site da CRSMCA: Monitorizar indicadores e programas de intervenção Desenvolvidas Gerais: Implementação e consolidação dos circuitos assistenciais da Mulher, Criança e Adolescente; Coordenação das UCF Materno Neonatais e Inter-hospitalares; Criação de condições para a circulação de informação e concretização dos Planos de Formação. Específicas: Ponto da situação sobre o aproveitamento, utilidade e proposta de informatização da Noticia de Nascimento; Reunião da UCF Inter-hospitalar no CHL, envolvendo os Obstetras e Pediatras locais, os Obstetras e Neonatologistas das Maternidades Bissaya Barreto e Daniel de Matos, Pediatras da Unidade de Cuidados Intensivos do Hospital Pediátrico de Coimbra incluindo os responsáveis pelo Transporte Neonatal e Pediátrico para auditoria dos transportes perinatais e neonatais, auditoria dos óbitos e movimento perinatal da área de influência do CHL; Ponto de situação dos problemas perinatais regionais com os Coordenadores das UCF interhospitalares e respetivos Diretores de Serviço da Maternidade Bissaya Barreto e Maternidade Daniel de Matos; Ponto de situação das ações dos Núcleos de Apoio a Crianças e Jovens em Risco (NACJR) e SNIPI. Tentativa de integração cooperante nas UCC e elaboração de brochuras para divulgar aos profissionais locais relativamente aos critérios de referenciação e contactos das equipas locais; Participação e representação da CRSMCA e do Presidente do Conselho Diretivo da ARS Centro no IV Encontro da UCF da Criança e do Adolescente na Figueira da Foz; Preparação e realização do VII Plenário Regional das UCF vertentes 1 e 2; 174

175 Preparação da execução do Plano de Formação de prestadores em Medicina do Adolescente; Implementação e rentabilização da Notícia de Nascimento. Reunião entre a CRSMCA e os profissionais das Maternidades de Coimbra e os profissionais do ACES Baixo Mondego e Pinhal Interior Norte; Reunião com o Diretor Executivo do ACES do Baixo Mondego para estruturar a referenciação dos adolescentes para áreas não existentes nos CS, nomeadamente Saúde mental, Consumos ilícitos, Obesidade, Planeamento familiar e Ginecologia, Terapia familiar, complementando as referenciações para as subespecialidades concentradas no Hospital Pediátrico de Coimbra; Reunião com o DICAD para organizar a referência para os comportamentos de risco; Preparação da execução do Plano de Formação dos NAJCR; Elaboração da brochura: Avaliação da atividade dos núcleos da ARS Centro com relatório e diagnóstico de situação referente a (casuística, monitorização das atividades, atualização das necessidades formativas e atualização da constituição das equipas); Ações de formação dos profissionais dos Núcleos: Avaliação e desenvolvimento das Competências Parentais e Síndrome de Alienação Parental - 1 ação de 14 horas; Formação inicial Intervenção em Abuso sexual - 1 ação de 14 horas; Formação Avançada - Intervenção em Abuso sexual - 2 ações de 14 horas cada; Intervenção psico e socioterapêutica com agressores menores e famílias - 3 ações de 7 horas cada; Supervisão - 3 com a duração de 7 horas cada; Total de profissionais de saúde envolvidos nas ações de formação Reuniões dinamizadas pela CRSMCA com os NACJR: Reuniões de trabalho por ACES com Núcleos dos CSP, CSH, UCF e Comissão de Proteção de Crianças e Jovens, com apresentação do diagnóstico de situação, objetivos, metodologia e funcionamento; Execução do Programa de formação dos Prestadores/Formadores em Medicina da Adolescência, incluindo profissionais de saúde de diversas áreas, nomeadamente, Enfermeiros, Assistentes Sociais, Pediatras e Médicos de Medicina Familiar. Temas principais: Entrevista, Exame Objetivo, Avaliação e promoção do Equilíbrio 175

176 Biopsicossocial, Vigilância Longitudinal (Tripé Assistencial), Consulta anos. Os cursos tiveram a duração de 7 horas e realizaram-se em todos os ACES; Participação numa Palestra Internacional partilhando as experiências em Saúde Materna e Perinatal entre a região de Flandres (Bélgica) e Portugal ; Reunião no CHL com a Direção Clinica do Hospital e o Diretor do Serviço de Obstetrícia com a finalidade de resolver o problema da vigilância não partilhada na Gravidez no ACES Pinhal Litoral /CHL; Reunião Plenária da UCF inter-hospitalar Vertente Pediátrica e Adolescente na Figueira da Foz. Participação e representação do Conselho Diretivo da ARS Centro no Encontro Nascer e Crescer em Pleno, organização da UCC e Câmara Municipal de Ansião; Comunicações: A intervenção dos núcleos de apoio a crianças e jovens em risco, Dra. Odete Mendes, nas Jornadas da UCC de Miranda do Corvo Saúde Escolar: desafio multidisciplinar ; Avaliação e Intervenção em Crianças Vítimas de Maus Tratos, Dra. Odete Mendes nas IX Jornadas de Enfermagem, CHL; Desenvolvimento do Adolescente, Dr. José Peixoto, no I Encontro do Centro de Atendimento a Jovens de Leiria 25 anos depois e agora; Vigilância longitudinal do adolescente, Dra. Alzira Venâncio no I Encontro do Centro de Atendimento a Jovens de Leiria 25 anos depois e agora. desenvolvidas no âmbito da comemoração do mês de abril Prevenção dos maus tratos infantis : elaboração e divulgação de cartaz, distribuição de laços azuis em diferentes serviços, debate público após documentário morte inventada, participação em caminhada. 176

177 Resultados Quadro 98 Avaliação Plano de - Programa Nacional de Saúde Infantil Indicadores Resultado 1. Percentagem de Recém-Nascidos com primeira consulta de vigilância antes dos 28 dias 86,8% 2. Percentagem de crianças inscritas nas USF / UCSP com uma consulta dos 10 aos 13 anos 52,1% 3. Número de ACES ULS com NACJR constituídos 4. Número de ACES ULS com equipas de intervenção precoce 8 (existem 77 núcleos constituídos nos CSP e 10 núcleos constituídos nos CSH) 8 (existem 42 Equipas Locais de Intervenção) 5. Crianças/utentes sem médico de família Percentagem de lactentes com aleitamento materno exclusivo até aos meses n. d. 7. Número de Noticias do Nascimento recebidas n. d. 8. Número de crianças de risco sinalizadas através da Notícia do Nascimento n. d. 9. Número de crianças de risco observadas (das sinalizadas) n. d. 10. Número de crianças de risco observadas em visitas domiciliárias n. d. 11. Percentagem de grávidas sem consulta n. d. 12. Percentagem de grávidas mal vigiadas n. d. 13. Proporção de grávidas com 1.ª consulta médica de vigilância da gravidez, realizada no 1.º trimestre 87,7% 14. Proporção de grávidas com consulta de revisão de puerpério efetuada 41,2% 15. Mortalidade fetal semanas 2,5 16. Mortalidade neonatal <28 dias Mortalidade Infantil 0,3 Fonte: ARS Centro Legenda: n. d. = Informação não disponível devido à dificuldade de implementação da Notícia do Nascimento. Evidencia-se que o principal constrangimento que impede a implementação da Notícia de Nascimento prende-se com questões de índole informática que estão a ser resolvidas pelos SPMS. 177

178 12. Programa Nacional de Promoção da Saúde Oral Enquadramento O Programa Nacional de Promoção da Saúde Oral (PNPSO) corresponde a uma estratégia global de intervenção assente na promoção da saúde e prevenção primária e secundária da cárie dentária. A promoção da saúde e prevenção da doença são assegurados pelas equipas de saúde escolar com o suporte da intervenção curativa, operacionalizada maioritariamente através de contratualização. O PNPSO inclui os seguintes seis projetos: Saúde Oral em Saúde Infantil - Destinado a crianças com idade até aos 6 anos, e que apresentam situações de cárie dentária de considerável gravidade avaliadas pelo médico de família; Saúde Oral Crianças e Jovens - Permite prestar cuidados médico dentários a coortes (7, 10 e 13 anos) de crianças escolarizadas integradas em programa de saúde oral e que desenvolvem cárie dentária: Saúde Oral Crianças e Jovens idades intermédias; Saúde Oral Crianças e Jovens - 16 anos O cheque dos 16 anos surge na continuidade do ponto anterior, tendo sido abrangidos 451 jovens com emissão de cheque dentista pelo médico de família. Saúde Oral na Gravidez - Destinado a grávidas seguidas no SNS; Saúde Oral nas pessoas idosas - Destinado a beneficiários do complemento solidário para idosos; Saúde Oral em utentes com VIH - Destinado a utentes com o vírus VIH e portadores da SIDA; Projeto de Intervenção Precoce no Cancro Oral - destinado a utentes com lesões suspeitas na cavidade oral. No Plano de foram planeados os seguintes objetivos gerais: Promover a saúde oral, diminuir a incidência e a prevalência das doenças orais nas populações alvo dos diferentes projetos. 178

179 Desenvolvidas Quadro 99 Número de aderentes Aderentes Nacional Centro % Centro Médicos % Locais % Fonte: ARS Centro Gráfico 51 Saúde Oral na Saúde Infantil Taxa de execução = 53% Cheques emitidos Cheques utilizados Fonte: SISO Gráfico 52 Saúde Oral nas Crianças e Jovens Gráfico 53 Saúde Oral nas Crianças e Jovens por coortes Taxa de execução = 59% Cheques emitidos Cheques utilizados 0 7 anos 10 anos 13 anos Cheques emitidos Cheques utilizados Fonte: SISO Fonte: SISO 179

180 Gráfico 54 Referenciação Higienista Oral Taxa de execução = 69% Ref. Emitidas Ref. Utilizadas Fonte: SISO Gráfico 55 Saúde Oral nas Crianças e Jovens (idades intermédias) Gráfico 56 Saúde Oral nas Crianças e jovens - 16 anos Taxa de Execução = 68% Taxa Execução = 85% Cheques emitidos Cheques utilizados 340 Cheques emitidos Cheques utilizados Fonte: SISO Fonte: SISO Gráfico 57 Saúde Oral na Gravidez Taxa de Execução = 53% Cheques emitidos Cheques utilizados Fonte: SISO 180

181 Gráfico 58 Saúde Oral nas pessoas Idosas Cheques emitidos Taxa de Execução = 79% Cheques utilizados Fonte: SISO Gráfico 59 Saúde Oral nos portadores de VIH/SIDA 25,5 25 Taxa de Execução = 104%* 24, ,5 Cheques emitidos Cheques utilizados Fonte: SISO Legenda: * Utilização de um cheque em que foi emitido no final de Gráfico 60 Projeto de Intervenção Precoce no Cancro oral - Cheque Diagnóstico Gráfico 61 Projeto de Intervenção Precoce no Cancro oral - Cheque Biópsia Cheques emitidos Taxa de Execução = 28% Cheques utilizados Utentes com indicação para biópsia = 42% Cheques diagnostico utilizados Cheques biopsia utilizados Fonte: SISO Fonte: SISO 181

182 Foram cumpridas as seguintes atividades do Plano de : Avaliar e monitorizar o programa de saúde oral Resultados Quadro 100 Avaliação Plano de - Programa Nacional de Promoção da Saúde Oral Classificação definida com base nas tolerâncias estipuladas pelo DSP Indicadores Meta Resultado Classificação 1. Taxa de utilização do 1.º cheque dentista no Projeto Saúde Oral nas Crianças e Jovens no âmbito do PNPSO 2. Taxa de utilização global de cheques dentista e referenciações para higiene oral (7/10/13 anos) 54,0% 58,0% Superou QUAR 75,0% 76,0% Atingiu 3. Taxa execução PNSO Referenciações Higienista Oral 67,0% 69,0% Superou Fonte: ARS Centro 182

183 13. Programa Nacional de Prevenção de Acidentes Enquadramento As projeções da OMS colocam em 2020 os acidentes intencionais e não intencionais como a terceira causa de morte no mundo. Em Portugal, no conjunto da mortalidade por acidentes não intencionais, os óbitos por acidentes de viação destacam-se pela sua magnitude. As crianças, as pessoas idosas e as pessoas com deficiência são grupos especialmente vulneráveis aos acidentes de viação e aos acidentes domésticos e de lazer. Os adultos jovens são vítimas frequentes de acidentes de trabalho. O meio físico, o ambiente urbano e a inadequação dos mecanismos de proteção, são com frequência causa de acidentes não intencionais (DGS). O sucesso da promoção da segurança e da prevenção dos acidentes depende de uma abordagem intersectorial e interdisciplinar. A comprovada eficácia das medidas de prevenção disponíveis, a par da melhoria do nível de literacia em saúde e em segurança e uma intervenção sobre os determinantes sociais dos acidentes, têm-se revelado vantajosas para os sistemas de saúde e de segurança social, com importantes ganhos em saúde (DGS). No Plano de foram planeados os seguintes objetivos gerais: Promover a segurança e prevenir os acidentes não intencionais na população da área de abrangência da ARS Centro Desenvolvidas A Equipa Regional de Prevenção de Acidentes procurou em desenvolver ações enquadradas nos eixos estratégicos, prevenção de acidentes em crianças e pessoas idosas, dando continuidade ao desenvolvimento de projetos de âmbito nacional, Bebés, Crianças e Jovens em Segurança e Com Mais Cuidado, com evidências de uma cobertura geográfica na ARS Centro bastante abrangente. A promoção da avaliação e do diagnóstico dos acidentes na região Centro, e da literacia em saúde dos profissionais da ARS Centro foram destacadas, mostraram-se fundamentais como indicadores e fundamentaram as estratégias da equipa. Destaca-se a relevância das ações em prevenção de quedas e de acidentes rodoviários, cujos custos económicos e sociais associados os definem como prioritários. 183

184 O Plano de de da ARS Centro, concretamente do Programa Nacional de Prevenção de Acidentes, focava atividades específicas que foram planeadas de acordo com as estratégias anteriormente descritas, como a melhores práticas de intervenção: caraterização da problemática na região no que respeita aos acidentes rodoviários e hospitalizações motivadas por acidente; apoio às equipas locais na implementação e dinamização dos projetos chave da DGS - Bebés, Crianças e Jovens em Segurança e Com Mais Cuidado ; implementação e dinamização do projeto Literacia em Saúde em Cuidados de Saúde Primários: uma estratégia para capacitar cidadãos na prevenção de quedas e promoção da saúde, em parceria com a Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Coimbra (ESTeSC). De seguida, apresentam-se e descrevem-se as principais atividades desenvolvidas pela equipa. Recolha e estudo do tipo de acidentes não intencionais na região Centro: Em conjunto com o DPC, em três reuniões, criou-se um procedimento para obtenção de dados dos episódios de urgências e internamentos por acidentes não intencionais referentes aos Hospitais/Centros Hospitalares da região. Este procedimento implicou a criação de uma base de dados geral e a recolha dos dados por unidade hospitalar, tendo como implicação a receção da informação já no final de, pelo que a análise na globalidade será concretizada em 2015; Solicitaram-se e foram rececionados os dados dos acidentes rodoviários ocorridos na região Centro (2012 e 2013) à Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária. Os dados foram sujeitos a análise durante, sendo de destacar a diminuição do número de acidentes e vítimas desde 2004, apresentando no entanto a ARS Centro um índice de gravidade superior em algumas categorias analisadas, quando comparado com o nacional; Desafio às equipas de prevenção de acidentes e outros profissionais dos ACES que realizaram as formações da DGS no ano de 2013, para a implementação dos projetos de âmbito regional/nacional e outros de prevenção dos acidentes não intencionais: Durante formalizaram-se 16 candidaturas ao projeto Bebés, Crianças e Jovens em Segurança, estando já em desenvolvimento as atividades inerentes nos seguintes locais: 2 no ACES Baixo Vouga; 2 no ACES Baixo Mondego; 1 no ACES Beira Interior Sul; 1 na ULS Guarda; 1 no ACES Dão Lafões; 3 no ACES Pinhal Interior Norte; 1 no ACES Pinhal Interior Sul; 2 no CHUC (1 na Maternidade Bissaya Barreto e 1 na Maternidade Daniel de Matos); 1 na Maternidade da ULS Castelo Branco; 1 no CHCB e 1 no CHL; 184

185 Relativamente ao Projeto Com Mais Cuidado, na ARS Centro houve adesão de seis equipas, que se distribuem pelos seguintes locais: 3 no ACES Baixo Mondego; 1 no ACES Cova da Beira; 1 no ACES Pinhal Litoral; e 1 no CHBV; Apoio e acompanhamento dos projetos que emergiram na região Centro: A Equipa Regional apoiou e divulgou o Projeto Segurança sobre Rodas Bicicletas, Skate, Patins: Promoção do uso do capacete, realizado no concelho da Figueira de Foz pela USP do ACES Baixo Mondego, no âmbito do Internato Médico de Saúde Pública. O projeto tem como objetivo promover o uso voluntário de capacetes pelas crianças na utilização de bicicletas, skates e patins. O público-alvo são as crianças e encarregados de educação residentes no concelho da Figueira da Foz; os profissionais da saúde e do ensino, bem como organizações da sociedade civil, comunicação social, contactados para o desenvolvimento do projeto foram igualmente considerados. Estiveram envolvidos 18 estabelecimentos de ensino, envolvendo alunos. Nas US: foram consultados fichas de urgência no HDFF, referentes aos casos de quedas em crianças, no período de Na comunidade, foi estabelecida articulação e efetuada sensibilização para a problemática e, em alguns casos, desenvolvidas atividades em parceria, com entidades da comunidade da Figueira da Foz, como a Câmara Municipal, associações, escuteiros, marcas comerciais, estabelecimentos comerciais, entre outras; Implementação e dinamização do Projeto Literacia em Saúde em Cuidados de Saúde Primários: uma estratégia para capacitar cidadãos na prevenção de quedas e promoção da saúde nos ACES da região, em parceria com a ESTeSC. Foram realizadas quatro reuniões com a ESTeSC. Foi promovida toda a divulgação do projeto pelas diferentes equipas locais, através de uma reunião/formação, e pela comunidade científica com a participação em congressos com a apresentação de posters: "Health Literacy assessment at the primary health care: a strategy for falls prevention, no 2nd IPLeiria International Health Congress: Challenges & Innovation in Health, que decorreu em Leiria, em 9 e 10 de maio de ; Literacia em Saúde em Cuidados de Saúde Primários: uma estratégia para capacitar cidadãos na prevenção e promoção da saúde, no IV Congresso Nacional de Saúde Pública, que decorreu em Lisboa em 2 e 3 de outubro de. 185

186 A caraterização do perfil de literacia (funcional) em saúde e e-literacia em saúde foi efetuada através da aplicação da versão portuguesa dos questionários Newest Vital Sign (NVS), e- HEALS e Health Improvement Card, tendo por base uma amostra de conveniência, constituída por 236 profissionais de saúde (médicos, enfermeiros e outros profissionais de saúde) de seis ACES (Baixo Mondego, Baixo Vouga, Cova da Beira, Pinhal Interior Norte, Pinhal Interior Sul e Pinhal Litoral). Os seis ACES revelaram um nível de literacia em saúde adequado (86%), 10% revelam possibilidade de literacia limitada e os restantes 4% revelaram probabilidade elevada de literacia limitada. No questionário de avaliação da literacia em saúde (NVS) a média de respostas foi 4,95 (0 a 6). Desenvolvimento e/ou apoio a iniciativas de promoção da segurança e prevenção universal dos acidentes, destinadas à população em geral, assim como ações de prevenção seletiva, dirigidas a grupos da população identificados como sendo de maior risco, nomeadamente idosos. Foi definida como estratégia de intervenção a implementação de um Manual de Prevenção de Quedas, dirigido a pessoas com mais de 55 anos, desenvolvido pela ESTeSC. Para implementação do referido manual foi efetuada candidatura para formação financiada, dirigida aos profissionais de saúde da ARS Centro, de que se aguarda resultado para meados de Realização de uma reunião com as equipas locais de prevenção de acidentes dos ACES e ULS para articulação/dinamização da implementação do Programa Nacional de Prevenção de Acidentes na região Centro. Outras atividades: Visando alcançar as famílias económica e socialmente desfavorecidas, com baixa literacia e emigrantes, sendo estes considerados fatores determinantes para a ocorrência de acidentes, o DSP colaborou na implementação e dinamização do Projeto Missão Sorriso 2012 Segurança um direito de todos da APSI (Associação para a Promoção da Segurança Infantil); Foi realizada uma reunião preparatória com a APSI. Foram realizadas duas ações de formação Casa + segura conhecer para melhor proteger (7 horas cada), dinamizadas pela APSI, nos dias 13 e 14 de maio de, destinadas às equipas locais de Prevenção de Acidentes dos ACES ULS, onde participaram 40 profissionais de saúde. 186

187 Foram separados e distribuídos os materiais disponibilizados pela APSI às equipas locais dos ACES ULS para posterior distribuição pelas unidades funcionais, destinados aos profissionais de saúde das equipas de saúde infantil e às famílias económica e socialmente desfavorecidas, com baixa literacia e emigrantes. Apoio às Equipas Locais dos ACES ULS na implementação e no desenvolvimento do Programa Nacional com disponibilização de informação e material de apoio (essencialmente via ). Foi realizado o diagnóstico da situação junto das equipas locais, que destaca as dificuldades encontradas na operacionalização dos projetos nos locais, as estratégias para ultrapassar as dificuldades, o impacto da colaboração do DSP e de outras entidades externas, e a identificação de outros projetos existentes. Foram cumpridas as seguintes atividades do Plano de : Recolher e estudar o tipo de acidentes não intencionais; Desafiar as equipas de prevenção de acidentes e outros profissionais dos ACES para a implementação dos projetos de âmbito regional/nacional e outros de prevenção dos acidentes não intencionais; Apoiar/acompanhar os projetos que emergiram na região Centro; Implementar e dinamizar o Projeto Literacia em Saúde em Cuidados de Saúde Primários: uma estratégia para capacitar cidadãos na prevenção de quedas e promoção da saúde nos ACES da região Centro em parceria com a ESTeSC; Desenvolver e/ou apoiar iniciativas de promoção da segurança e prevenção universal dos acidentes, destinadas à população em geral, assim como, ações de prevenção seletiva, dirigidas a grupos da população identificados como sendo de maior risco, nomeadamente idosos; Realizar reuniões com as equipas locais de prevenção de acidentes dos ACES e ULS, para articulação/dinamização da implementação local do programa. 187

188 Resultados Quadro 101 Avaliação Plano de - Programa Nacional de Prevenção de Acidentes Classificação definida com base nas tolerâncias estipuladas pelo DSP Indicadores Meta Resultado Classificação 1. Taxa de adesão ao Projeto Bebés, Crianças e Jovens em Segurança 75% 78% Superou 2. Taxa de adesão ao Projeto de Prevenção de Acidentes Domésticos com pessoas idosas Com mais Cuidado 25% 33% Superou Fonte: ARS Centro 188

189 14. Programa Nacional de Vacinação Enquadramento Com a finalidade de proporcionar à população da região Centro serviços de melhor qualidade na área da vacinação, manteve-se a implementação e consolidação do Projeto Excelência na Vacinação, que tem por finalidade, proporcionar, à população da região Centro, serviços de melhor qualidade na área da vacinação, utilizando normas de procedimento, materiais e avaliação comuns, de forma a permitir adotar, introduzir ou alterar medidas corretoras. O Programa Nacional de Vacinação (PNV) inclui as seguintes vacinas contra: a tuberculose (BCG); a hepatite B (VHB); a difteria, o tétano e a tosse convulsa (DTP e Td); a poliomielite (VIP); a doença invasiva por Haemophilus influenzae do serotipo b (Hib); o sarampo, a parotidite epidémica e a rubéola (VASPR); a doença invasiva por Neisseria meningitidis do serogrupo C (MenC); as infeções por vírus do papiloma humano (HPV). No Plano de foram planeados os seguintes objetivos gerais: Monitorizar e avaliar as taxas de cobertura vacinal na região Centro; Manter e, em alguns indicadores aumentar, as taxas de cobertura vacinal na região Centro; Reduzir a prevalência das doenças evitáveis pela vacinação na região Centro; Uniformizar em todos os ACES e ULS o mesmo sistema de informação e os mesmos indicadores; Apoio na implementação do Programa Nacional de Erradicação do Sarampo (PNES) e do Plano Nacional de Erradicação da Poliomielite Plano de Ação Pós- Eliminação; Promover a realização de ações de formação; Desenvolvidas Monitorização e avaliação das taxas de cobertura vacinal coortes de nascidos no ano da avaliação, 1, 2, 7, 13, 14, 15, 16,17, 25 e 65 anos de idade: Realizadas duas avaliações, no 1.º semestre e ano (US, ACES, ULS e região); 189

190 Monitorização e avaliação das taxas de cobertura vacinal coortes de nascimento alvo de vacinação de rotina, nascidas de 1995 a 2001 e em campanha, nascidas entre 1992 e 1994, com 1, 2 e 3 doses; assim como raparigas nascidas em 2002, 2003 e 2004 com 1 dose (alteração outubro - vacina HPV): Realizadas duas avaliações, no 1.º semestre e ano (US, ACES, ULS e região); Monitorização e avaliação das taxas de cobertura vacinal indicadores de desempenho contratualização - coortes de nascidos no ano da avaliação, 2, 7 e 14 anos de idade: Realizada uma avaliação no final do ano (US, ACES, ULS e região); Monitorização e avaliação das taxas de cobertura vacinal vacinação atempada: Realizada uma avaliação no final do ano (US, ACES, ULS e região); Monitorização e avaliação das taxas de cobertura vacinal vacinação contra o sarampo, parotidite epidémica e rubéola (coortes de nascidos entre 1996 e 2006): Realizadas duas avaliações, no 1.º semestre e ano (US, ACES, ULS e região); Monitorização e avaliação das taxas de cobertura vacinal vacinação contra o sarampo (coortes de nascidos entre 1970 e 1996): Realizadas duas avaliações, no 1.º semestre e ano (US, ACES, ULS e região); Determinação do número de doses administradas e registadas no módulo de vacinação do Sistema de Informação nas US: Realizada uma avaliação no final do ano (US, ACES, ULS e região); Determinação de taxas de cobertura vacinal relativa à Gripe Sazonal 2013/: Aplicação de suportes de informação relativos a: profissionais de saúde ACES, ULS e hospitais; idosos e população em geral; instituições de apoio social e/ou privada de saúde; Divulgação de informação relativa ao PNV: Divulgadas informações de apoio à implementação do PNV (apoio técnico associado a rede de frio, administração de vacinas, ); Foram realizadas 2 reuniões com os responsáveis do PNV; 190

191 Apoio técnico na área da vacinação a dúvidas e questões levantadas por profissionais das US e utentes da região: Análise e resposta às dúvidas e questões que foram colocadas por profissionais e utentes da região; Reuniões semanais do Grupo Coordenador Regional; Realização de reuniões para implementação do PNES; Apoio técnico para os esclarecimentos solicitados por órgãos da tutela e soberania sobre vacinação; Participação na reunião nacional Vigilância Epidemiológica da Gripe realizada em outubro; Apoio na formação no âmbito do Internato Médico de Saúde Pública. A divulgação/implementação do PNES em articulação com os respetivos interlocutores dos ACES/ULS, a alteração à vacinação contra o Vírus do Papiloma Humano, a campanha de vacinação contra a gripe sazonal /2015 e respetiva disponibilização de vacina gratuita para os grupos alvo foram momentos marcantes para o Programa de Vacinação Regional em. Foram cumpridas as seguintes atividades do Plano de : Determinar as taxas de cobertura vacinal; Determinar o número de inoculações de vacinas administradas; Monitorizar e avaliar o processo de vacinação; Promover a formação dos profissionais; Planear as necessidades das vacinas que integram o PNV; Divulgar o programa de vacinação e motivar a população à sua adesão; Desenvolver o conhecimento e as capacidades dos indivíduos, grupos e comunidades; Articular com os interlocutores responsáveis pelo PNV nos ACES e ULS e profissionais das US; Realizar reuniões com os interlocutores responsáveis pelo PNV nos ACES e ULS da ARS Centro; Disponibilizar informação atualizada aos profissionais de saúde; Apoiar na implementação do PNES; Responder a questões identificadas por cidadãos e profissionais de saúde. 191

192 BCG VHB 1 BCG VHB 3 DTPa 3 Hib 3 VIP 3 DTPaHibVIP 3 DTPa 4 Hib 4 VASPR 1 MenC 1 DTPaHib 4 DTPaHibVIP 3 DTPa 5 VIP 4 VASPR 2 DTPaVIP 5 VHB 3 VASPR 2 VHB 3 VASPR 2 VAS 1* Relatório de Resultados A. Cobertura Vacinal Esquema Recomendado e Esquema Cumprido Verifica-se que uma elevada percentagem de crianças está a ser vacinada à nascença e até aos 2 anos de vida (98-99%). Relativamente à vacina contra o sarampo (VAS), avaliada no âmbito do PNES, a coorte que completou 25 anos em (nascidos em 1989) apresenta uma cobertura vacinal de 94%, abaixo dos 95% requeridos para garantir a imunidade de grupo. Para as restantes coortes, ultrapassou-se a meta dos 95%. Gráfico 62 PNV Recomendado: cobertura vacinal por coorte, vacina e dose_avaliação % Coorte de nascimento e vacina Fonte: ARS Centro Relativamente à vacinação contra o tétano e a difteria (Td), atingiu-se uma cobertura vacinal de 86% para os nascidos em 1989 e de 85% para os nascidos em Não será de valorizar a cobertura vacinal (92%) atingida para a vacina DTPa na coorte de 2013, dado que tal reflete um deficiente processamento no SINUS (Sistema de Informação para as Unidades de Saúde) Vacinação, devendo-se ter como referência a cobertura da vacina Hib, que é administrada associada à DTPa, e para a qual se obteve a cobertura de 99%. As vacinas contra as doenças alvo de programas de erradicação ou eliminação, como a poliomielite (VIP) e o sarampo e a rubéola (VASPR), apresentam coberturas vacinais bastante elevadas (>97 a 99%). 192

193 HPV 1 HPV 1 HPV 1 HPV 1 HPV 2 HPV 3 HPV 1 HPV 2 HPV 3 HPV 1 HPV 2 HPV 3 HPV 1 HPV 2 HPV 3 HPV 1 HPV 2 HPV 3 HPV 1 HPV 2 VHB DTPa Hib VIP BCG VHB DTPa Hib VASPR MenC BCG VHB DTPa VIP VASPR MenC BCG VHB VASPR VIP MenC Td VIP Td Td Td Relatório de Gráfico 63 PNV Cumprido: cobertura vacinal por coorte e vacina_avaliação % Coorte de nascimento e vacina Fonte: ARS Centro B. Cobertura Vacinal Esquema Recomendado e Esquema Cumprido A partir de 1 de outubro de, entrou em vigor um esquema de duas doses (0, 6 meses) para a vacina do HPV, a administrar a raparigas entre os 10 e os 13 anos de idade, inclusive. Gráfico 64 Vacina HPV: cobertura vacinal por coorte e número de dose_avaliação % Coorte de nascimento, vacina e dose Fonte: ARS Centro A meta nacional dos 85% de jovens vacinadas com 3 doses foi ultrapassada em todas as coortes, exceto na que iniciou a vacinação em (de 2001). De referir, no entanto, que 90% das raparigas nascidas em 2001, já iniciaram a vacinação em (a meta regional é de 91%). Relativamente às coortes de 2002, 2003 e 193

194 2004, as percentagens obtidas permitem ter uma ideia da proporção de crianças com 10, 11 e 12 anos que foram vacinadas com 1 dose nos primeiros 3 meses do novo esquema da vacinação com HPV. C. Indicadores de Desempenho Contratualização Gráfico 65 Cobertura vacinal dos nascidos em 2000, 2007 e 2012_avaliação % Coorte de nascimento PNV cumprido (sobre o total) PNV cumprido (sem as recusas/contra-indicações) Fonte: ARS Centro A avaliação da contratualização é tida em consideração para os indicadores de desempenho das US, havendo desfasamentos entre a recolha dos dados pelo SINUS Vacinação (que considera as situações de recusa formal e de contraindicação) e pelo SIARS, tendo-se atingido a cobertura vacinal de 96% para a coorte dos 2 anos, 97% para a dos 7 anos e 97% para a dos 14 anos D. Vacinação contra o Sarampo, Parotidite Epidémica e Rubéola (VASPR) e vacinação contra o Sarampo Decorrente da necessidade de avaliação do PNES, avaliou-se a percentagem de utentes das coortes de nascimento entre 1996 e 2006 que cumpriram o esquema vacinal recomendado (2 doses), tendo-se verificado uma elevada cobertura vacinal (97-99%). No que respeita aos adultos nascidos entre 1970 e 1996, com 1 dose de vacina anti-sarampo, verificou-se a cobertura de 69%, que estará certamente subnotificada por motivos de registos insuficientes no SINUS. E. Vacinação atempada_idade recomendada De modo a permitir avaliar a precocidade da vacinação, em relação à idade recomendada e identificar os suscetíveis de doenças-alvo, repetiu-se a avaliação de crianças vacinadas até aos 3 meses, para a 2ª dose da vacina contra a hepatite B (VHB 2) e a 1ª dose da DTPaHibVIP (atingiu-se 97% de taxa de cobertura para ambas as vacinas nesta coorte) e de crianças vacinadas até aos 13 meses, para a 1.ª dose da vacina contra o 194

195 sarampo, parotidite epidémica e rubéola (VASPR 1) e da vacina anti-meningocócica C (já foram atingidos 87% de taxa de cobertura para ambas as vacinas nesta coorte). F. Inoculações de vacinas do PNV No ano de e no âmbito das vacinas do PNV, foram administradas vacinas, nos ACES e ULS da região Centro. Quadro 102 Mapa de inoculações da região Centro em Total de doses por vacina Vacinas BCG * VHB Td VIP Hib VASPR DTPaHib DTPaVIP DTPaHibVIP DTPa MenC HPV ** TOTAL Região Centro Fonte: SIARS Legenda: * Só estão registadas as vacinas administradas nas US dos ACES e ULS, em virtude do não registo no SINUS de vacinas administradas em muitas maternidades (número de inscritos em = ); ** Inclui o registo das vacinas HPV Cervarix (vacina HPV não disponível nas US) e já reflete a alteração no PNV a partir de outubro. G. Vacinação contra a gripe sazonal 2013/ Com a disponibilização da vacina gratuita para determinados grupos alvo (inclusive os utentes com idade >65 anos), a avaliação da vacinação contra a gripe sazonal contemplou os profissionais de saúde, os lares de idosos, as unidades e equipas da rede de cuidados continuados integrados (RNCCI), os doentes apoiados no domicílio pelas US e as unidades residenciais de apoio a pessoas com deficiência. Quadro 103 Utentes vacinados no domicílio pelas unidades de saúde ACES ULS Grupo Alvo Unidades respondentes N.º total de utentes N.º total de vacinados % vacinados Doentes apoiados no domicílio % Fonte: ARS Centro 195

196 Quadro 104 Utentes vacinados em Lares de idosos Aderentes Nacional N.º total de utentes N.º total de vacinados % vacinados Residentes % Trabalhadores % Fonte: ARS Centro Nos lares verificou-se o aumento na adesão (12%) - dos 610 lares, 592 (97%) responderam à avaliação. Verificou-se um ligeiro aumento na cobertura vacinal dos residentes e dos profissionais, mantendo-se no entanto a necessidade de melhorar a cobertura vacinal nos seus trabalhadores. Quadro 105 Utentes vacinados da RNCCI Grupo Alvo Unidades respondentes N.º total de utentes N.º total de vacinados % vacinados Doentes internados % Doentes em cuidados domiciliários % Profissionais das UCCI % Profissionais ECCI % Fonte: ARS Centro Em relação à RNCCI, verificou-se que responderam 47 das 48 unidades existentes (98%), tendo as 37 ECCI respondido à avaliação (100%). Comparativamente com a época 2012/2013 houve um aumento na cobertura vacinal, tanto nos utentes como nos profissionais. Quadro 106 Utentes vacinados nas Unidades de apoio a pessoas com deficiência Grupo Alvo N.º total de utentes N.º total de vacinados % vacinados Pessoas com deficiência % Trabalhadores % Fonte: ARS Centro Das 69 unidades residenciais de apoio a pessoas com deficiência, responderam 67 (97%). Comparativamente com a época 2012/2013 houve um ligeiro decréscimo na cobertura vacinal dos utentes e um aumento na dos profissionais. 196

197 Quadro 107 Profissionais de saúde vacinados Grupo Alvo Avaliação 2011/2012 (%) Avaliação 2012/2013 (%) Avaliação 2013/ (%) Médicos Enfermeiros Assistentes Técnicos Assistentes Operacionais Outros profissionais ACES ULS Hospitais ACES ULS Hospitais ACES ULS Hospitais ACES ULS Hospitais ACES ULS Hospitais Fonte: ARS Centro Em relação aos profissionais de saúde e comparativamente a 2012/2013, inverteu-se a tendência decrescente que se verificava, assistindo-se a um aumento das coberturas vacinais entre 4% a 9% (exceto no grupo dos Assistentes Técnicos dos ACES ULS), no qual estará refletido o esforço e empenhamento na sensibilização da importância da adesão à vacinação, por parte dos profissionais de saúde, devendo no entanto ser mantidas e reforçadas as estratégias que consolidem esta tendência crescente. Quadro 108 Avaliação Plano de - Plano Nacional de Vacinação Classificação definida com base nas tolerâncias estipuladas pelo DSP Indicadores Meta Resultado Classificação 1. Taxa de cobertura vacinal da VASPR II aos 7 anos 98% 97,6% Atingiu QUAR 2. Taxa de cobertura vacinal na coorte feminina de 13 anos de idade que iniciou vacinação anti-hpv 91% 90% Não atingiu QUAR 3. Taxa de cobertura vacinal da Pentavalente (DTPaHibVIP 3), aos 2 anos 98% 98,1% Atingiu QUAR 4. Taxa de cobertura vacinal da DTPa (PNV cumprido) aos 2 anos 96% 97% Atingiu 5. Taxa de cobertura vacinal (PNV cumprido), aos 2 anos 97% 96% Atingiu 6. Taxa de cobertura vacinal (PNV cumprido), aos 7 anos 97% 96% Atingiu 7. Taxa de cobertura vacinal (PNV cumprido), aos 14 anos 96% 97% Superou 8. Taxa de cobertura vacinal da VIP 4, aos 7 anos 98% 97% Atingiu 9. Taxa de cobertura vacinal da VIP/VAP, aos 17 anos 98% 98% Atingiu 10. Taxa de cobertura vacinal da VIP, aos 17 anos 98% 98% Atingiu 11. Taxa de cobertura vacinal da Td, aos 25 anos 84,% 86% Superou 12. Taxa de cobertura vacinal da Td, aos 65 anos 83% 85% Superou 13. Taxa de cobertura vacinal contra a gripe sazonal em idosos institucionalizados 93% 93% Atingiu Fonte: ARS Centro No que se refere ao indicador n.º 2, não atingido, justifica-se fundamentalmente pelo impacto do alargamento da vacinação anti-hpv para outras coortes de nascidas (10 a 12 anos de idade), no 4º trimestre de. 197

198 15. Programa Nacional de Redução dos Problemas Ligados ao Álcool Enquadramento Este programa pretende dar um contributo à resolução de um problema pertinente no domínio da Saúde Pública que é o dos Problemas Ligados ao consumo de Álcool (PLA) e à forma como intervir em termos preventivos, no âmbito dos CSP, mais concretamente da Medicina Geral e Familiar. O consumo de bebidas alcoólicas em Portugal constitui uma das principais causas de morbilidade e mortalidade. De acordo com os dados do World Drink Trends (2005), Portugal ocupava o oitavo lugar no Mundo no consumo de álcool puro por habitante (9,6 litros/habitante). Estima-se que existam cerca de bebedores excessivos e doentes alcoólicos em Portugal, o que torna o alcoolismo um importante problema de Saúde Pública. Os médicos dos CSP, encontrando-se no primeiro nível da abordagem em termos de saúde, poderão identificar os seus doentes com problemas ligados ao consumo de álcool e ainda decidir quem necessita de ser referenciado e quem poderá beneficiar de uma Intervenção breve, no sentido da redução dos consumos. No Plano de foram planeados os seguintes objetivos gerais: Reduzir, a nível regional, a prevalência e a incidência dos PLA na comunidade Desenvolvidas Elaborado diagnóstico da situação regional no âmbito dos PLA, identificando as Equipas de Alcoologia a funcionar nos ACES da área de influência da ARS Centro (Coordenadores, consultas e respetiva carga horária); Confirmação da nomeação dos responsáveis/interlocutores na área de Alcoologia, em cada um dos ACES da região Centro; 198

199 Efetuada ação de formação (em estreita colaboração com o SICAD) para todos os profissionais (priorizando os que nunca tiveram formação nesta área), de modo a aumentar as suas competências para a deteção e intervenção precoce dos consumos de risco/nocivos, a nível dos CSP; Uniformizados indicadores de avaliação, com a participação ativa dos parceiros envolvidos; Divulgada a nível regional, com a realização de uma reunião que decorreu na Unidade de Alcoologia de Coimbra e para a qual foram convocados todos os Coordenadores nesta área, a Rede de Referenciação/Articulação no âmbito dos comportamentos aditivos e das dependências, de acordo com o SICAD. Foram cumpridas as seguintes atividades do Plano de : Instituir reuniões periódicas com o SICAD; Agendar e realizar reuniões com todos os interlocutores/ coordenadores dos ACES responsáveis pelos PLA Resultados Quadro 109 Avaliação Plano de - Programa Nacional de Redução dos Problemas Ligados ao Álcool Classificação definida com base nas tolerâncias estipuladas pelo DSP Indicadores Meta Resultado Classificação 1. Proporção de inscritos com idade igual ou superior a 14 anos e com hábitos alcoólicos, a quem foi realizada consulta relacionada com alcoolismo nos últimos 3 anos 2. Proporção de inscritos com idade igual ou superior a 14 anos, com quantificação dos hábitos alcoólicos nos últimos 3 anos 62% 57% Não atingiu 23% 32% Superou 3. Permilagem de utentes com codificação ICPC-2 de abuso crónico de álcool 13 12,2 Atingiu 4. Permilagem de utentes com codificação ICPC-2 de abuso agudo de álcool 2 1,3 Atingiu Fonte: ARS Centro Relativamente ao indicador não atingido (indicador 1) deve-se sobretudo pelo facto deste ainda não estar incluído em nenhum dos Contratos Programa (eixo nacional, regional e local) assinados com os ACES. Acresce ainda o facto de a prática de registos de hábitos alcoólicos, ainda não se encontrar sistematizada pelos profissionais. 199

200 16. Programa Nacional de Luta contra a Tuberculose Enquadramento A Tuberculose continua a ser um importante problema de saúde pública (segunda principal causa de morte devido a doenças infeciosas) em todos os países do mundo e, embora evitável e curável, constitui uma ameaça grave, na medida em que está fortemente associada à pobreza e à infeção VIH/SIDA. A co-infeção com o VIH aumenta significativamente o risco de vir a desenvolver tuberculose. Simultaneamente, a multirresistência, que se deve a medidas de tratamento inadequado, representa um problema crescente e muito preocupante, ameaçando minar anos de progresso no controlo da tuberculose, já que o tratamento exige medicação diferente e mais onerosa. O Programa Regional de Luta contra a tuberculose tem como finalidade a redução sustentada do impacto desta doença na saúde da comunidade, traduzindo-se numa diminuição anual da taxa de incidência, a qual será atingida através do aumento da taxa de deteção de casos novos de tuberculose bacilífera, tratamento adequado e consequente melhoria do sucesso terapêutico. Assim, para o combate a esta doença é fundamental um diagnóstico precoce, uma maior informação da população, uma forte articulação entre profissionais e um grande investimento na estratégia TOD (Toma de Observação Direta). No Plano de foi planeado o seguinte objetivo geral: Melhorar e consolidar o Plano Nacional de Luta contra a Tuberculose, a nível da região Centro, de forma a permitir reduzir a taxa de incidência da tuberculose Desenvolvidas Reuniões parcelares com coordenadores das unidades funcionais e coordenadores das USP; Análise do SVIG-TB com respetivo feedback e correção dos indicadores; 200

201 Formação para clínicos afetos ao CDP (Centro de Diagnóstico Pneumológico), médicos de Medicina Geral e Familiar e médicos de Saúde Pública; Formação para enfermeiros; Reunião com responsáveis dos Estabelecimentos Prisionais, médicos dos CDP e médicos de Saúde Pública para implementação do protocolo de tuberculose nas prisões. Foram cumpridas as seguintes atividades do Plano de : Promoção da articulação entre as unidades funcionais e USP; Articulação com diferentes instituições e programas na luta contra a tuberculose; Desenvolver atividades de formação; Análise da informação no SVIG-TB e respetivo feedback Resultados No ano de (dados preliminares) foram notificados 216 casos, dos quais 205 novos, 9 retratamentos e 2 após interrupção. O distrito de Aveiro continua a ser o que contabiliza um maior número de casos novos - 59 (28,78%) - seguido por Coimbra com 48 (23,41 %) e Viseu com 44 (21,46 %). Quadro 110 Casos novos de tuberculose na região Centro, por distrito, em Distrito N.º de casos masculino N.º de casos feminino N.º total de casos Aveiro ,8 Castelo Branco ,6 Coimbra ,4 Guarda ,4 Leiria ,3 Viseu ,5 Região de Saúde do Centro ,5 Fonte: SVIG ( ) % Na distribuição por ACES, é o Cova da Beira aquele que apresenta a maior incidência, seguido pelo Beira Interior Sul e Dão Lafões. 201

202 Taxa por habitantes Relatório de Quadro 111 Incidência de tuberculose na região Centro, por ACES, ACES ULS N.º de casos Taxa por habitantes Baixo Mondego 41 11,6 Baixo Vouga 57 15,6 Cova da Beira 17 20,1 Dão Lafões 43 16,4 Pinhal Interior Norte 11 8,6 Pinhal Litoral 16 6,2 Beira Interior Sul (ULS de Castelo Branco) Pinhal Interior Sul (ULS de Castelo Branco) 0 0 ULS da Guarda 7 4,7 Região de Saúde do Centro Fonte: SVIG ( ) Os dados consultados no SVIG-TB a 23 de março de, considerados ainda provisórios, mostram-nos que a incidência de tuberculose se centra nesta data em 12% 000. Gráfico 66 Cobertura vacinal dos nascidos em 2000, 2007 e 2012_avaliação ,8 26,4 23,2 22, ,1 19,9 17, ,2 13,5 12,7 13,2 12,4 13, ,5 15,1 13,8 13, ,4 12, Anos Taxa Notificação Taxa incidência Fonte: SVIG ( ) Na ULS de Castelo Branco, apenas o ACES Beira Interior sul apresenta casos de tuberculose, pelo que sobressai com alta incidência. 202

203 Figura 5 Incidência da tuberculose por ACES e ULS, Fonte: SVIG ( ) Dos casos novos notificados, 88,78% (182/205) foram detetados por rastreio passivo após sintomas e 4,88% (10/205) através do rastreio de contactos. O teste VIH foi realizado em 60,2% (130/216) dos casos diagnosticados e em 5,1% (11/216) a tuberculose foi indicativa de SIDA. Quadro 112 Pesquisa de VIH, VIH N.º de casos % VIH ,1 VIH ,1 Desconhecido 86 39,8 Região de Saúde do Centro Fonte: SVIG ( ) A TOD registou-se em 116 doentes (53,7%), verificando-se que em 25 (11,6%) não houve registo desse facto, desconhecendo-se se estão ou não em TD. Quadro 113 Cobertura de TOD, TOD N.º de casos % Com TOD ,7 Sem TOD 75 34,7 Sem Registo 25 11,6 Região de Saúde do Centro Fonte: SVIG ( ) 203

204 O sucesso terapêutico (relativo ao ano 2013) cifra-se em 82%. Relativamente à tuberculose multirresistente foram notificados dois casos, dos quais um é tuberculose extensivamente resistente. Dos 216 casos notificados, 205 (94,9%) são portugueses e 11 (5,1%) são estrangeiros. Dos 205 casos novos, 195 (95,1%) são portugueses e 10 (4,9%) são estrangeiros (quadro 28). Relativamente à nacionalidade dos estrangeiros com tuberculose dominam os brasileiros com três casos. Quadro 114 Casos novos de tuberculose e total de notificados por nacionalidade, Nacionalidade N.º de notificações % N.º de novos casos % Portugueses , ,1 Estrangeiros 11 5,1 10 4,9 Região de Saúde do Centro Fonte: SVIG ( ) Quadro 115 Casos novos de tuberculose notificados em, por país de origem País N.º de casos Taxa por habitantes Portugal ,1 Brasil 3 1,5 Cabo Verde 1 0,5 China 1 0,5 Guiné Bissau 1 0,5 Roménia 1 0,5 Venezuela 1 0,5 Ucrânia 1 0,5 Angola 1 0,5 Região de Saúde do Centro Fonte: SVIG ( ) Em 65% dos doentes, a localização principal da doença foi nos pulmões e em 32% a localização foi extra pulmonar como se observa na figura seguinte. 204

205 Gráfico 67 Distribuição dos casos de tuberculose na região Centro, por localização da doença, Desconhecido; (6;) 3% Extra Pulmonar; (69); 32% Pulmonar ;(141); 65% Fonte: SVIG ( ) Quadro 116 Avaliação Plano de - Programa Nacional de Luta contra a Tuberculose Classificação definida com base nas tolerâncias estipuladas pelo DSP Indicadores Meta Resultado Classificação 1. Taxa de incidência da tuberculose por 100 mil/hab na região Centro 10,5 12,0 Não atingiu QUAR 2. Percentagem de doentes com tuberculose (TB) com rastreio de VIH nos CDP 75% 76% Superou Fonte: ARS Centro Quanto ao indicador não atingido, sublinha-se que a região de saúde do Centro mantém o melhor valor de incidência de tuberculose do Continente no ano de. 205

206 17. Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológia Doenças de Declaração Obrigatória Enquadramento O Sistema Nacional de Vigilância de Doenças de Declaração Obrigatória (DDO) criado em 1948 destina-se a monitorizar a ocorrência de doenças, constantes de lista oficial atualizável, previamente definidas como graves ou potencialmente epidémicas, produzindo informação para o seu controlo e prevenção. Os últimos resultados publicados pela DGS referem-se aos dados de 2009 a 2012 segundo a lista oficial atualizada em 1998 pela Portaria n.º 1071 de 31 de dezembro. Nesta série de quatro anos a proporção dos casos declarados de DDO pela região de saúde do Centro, em relação ao total de casos declarados no continente foi de 16,6% (849/5116). A região que proporcionalmente declarou mais casos foi a região Norte, seguida das regiões de Lisboa e Vale do Tejo, Centro, Alentejo e Algarve. Excluindo a tuberculose, não incluída na publicação, as seis DDO mais declaradas, por ordem decrescente, independentemente da região, foram as salmoneloses, a sífilis precoce, a febre escaro-nodular, a parotidite epidémica, a doença dos legionários e as infeções gonocócicas. Em 2009 foi instituído um novo sistema de vigilância em saúde pública instituído pela lei n.º 81 de 21 de agosto que tornou obrigatória a declaração através de uma plataforma eletrónica criada pela portaria n.º 248/2013 e designada Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica (SINAVE) ativada a 1 de junho de. Foi também publicada uma nova lista de doenças pelo despacho n.º 5681-A/, de 21 de abril, retificado a 16 de junho do mesmo ano (retificação n.º 609-A/, de 16 de junho). O ano de foi assim, um ano experimental em que estiveram em vigor sistemas radicalmente diferentes na forma de transmissão de dados; por via postal até ao dia 31 de maio e através da plataforma eletrónica a partir de 1 de junho. No Plano de foram planeados os seguintes objetivos gerais: Conhecer a incidência e distribuição das DDO no tempo e no espaço; Adotar as medidas de controlo e de prevenção adequadas; Detetar casos agrupados de DDO e emitir alertas de surtos; Contribuir para a avaliação nacional do sistema de vigilância das DDO. 206

207 Desenvolvidas As atividades desenvolvidas relacionaram-se essencialmente com a implementação do SINAVE: Formação aos médicos de saúde pública e notificadores; Validação de casos; Análise da estrutura, da funcionalidade e da qualidade de dados com vista à produção de um relatório de implementação com propostas de aperfeiçoamentos, até ao final de Foram cumpridas as seguintes atividades do Plano de : Colaborar na implementação do SINAVE; Análise e divulgação da epidemiologia global Resultados Em tal como nos anos anteriores, a tuberculose foi a doença mais declarada, contribuindo com 39% (177/451) do total de casos, mostrando um decréscimo de 1,84 p.p. em relação a Assim, em, observa-se um decréscimo da taxa de incidência da tuberculose na região em relação a 2013, aproximando-a aos valores de 2010/2011. Estes valores podem estar afetados quer pela variação dos denominadores, calculados por estimativa, quer pela reconfiguração da região (âmbito jurisdicional territorial) e ainda pela nova definição de tuberculose de declaração obrigatória que incluí todas as formas de tuberculose a partir de 1 de junho. A partir de 2015 será possível comparar diretamente os casos de tuberculoses declarados ao SINAVE com os casos declarados ao SVIG-TB já que a partir de 1 de junho de todas as formas de tuberculose passaram a ser de declaração obrigatória. A seguir à Tuberculose, as duas doenças mais declaradas foram, por ordem decrescente, a Febre Escaronodular e a Sífilis Precoce. Em, a Febre Escaro-Nodular diminuiu 9 casos e a Sífilis Precoce registou um aumento de 22 casos, comparativamente ao ano anterior, tendência crescente, tão preocupante quão é difícil atuar nas doenças transmitidas por via sexual. Outras salmoneloses, VIH/SIDA, Doença dos Legionários, Parotidite epidémica e Todas as Malárias aparecem de seguida por ordem decrescente de grandeza. 207

208 Quadro 117 DDO na região de saúde do Centro (2013-) 2013 DDO * Taxa * Taxa N.º % ( N.º % ( indivíduos) indivíduos) Todas as Tuberculoses (A15 a A19) ,5% 11, ,2% 10,4 Tuberculose Miliar (A19) 3 0,6% 0, Tuberculose do Sistema Nervoso (A17) 2 0,4% 0, Tuberculose Respiratória (A15 e A16) ,6% 10, Tuberculose Respiratória (A16) 5 1,0% 0, Tuberculose Respiratória (A15) ,6% 10, Febre Escaro Nodular 62 12,1% 3, ,8% 3,1 Sífilis Precoce 17 3,3% 1,0 39 8,6% 2,3 Outras Salmoneloses 14 2,7% 0,8 24 5,3% 1,4 VIH / SIDA ,1% 1,3 Doença dos Legionários 5 1,0% 0,3 22 4,9% 1,3 Parotidite Epidémica ,3% 7,0 20 4,4% 1,2 Todas as Malárias (B50 a B54) 13 2,5% 0,8 15 3,3% 0,9 Leptospirose 11 2,1% 0,6 11 2,4% 0,6 Hepatite Aguda C 3 0,6% 0,2 11 2,4% 0,6 Hepatite Aguda B 3 0,6% 0,2 8 1,8% 0,5 Tosse Convulsa 41 8,0% 2,4 7 1,6% 0,4 Febre Q 4 0,8% 0,2 7 1,6% 0,4 Infecção Gonocócica 2 0,4% 0,1 6 1,3% 0,4 Brucelose 6 1,2% 0,4 4 0,9% 0,2 Meningite Meningocócica 6 1,2% 0,4 3 0,7% 0,2 Doença Invasiva Pneumococica 0 0,0% 0,0 3 0,7% 0,2 Infecção Meningocócica 4 0,8% 0,2 2 0,4% 0,1 Febres Tifóide e Paratifóide 3 0,6% 0,2 2 0,4% 0,1 Leishmaníase Visceral 0 0,0% 0,0 2 0,4% 0,1 Sífilis Congénita 0 0,0% 0,0 2 0,4% 0,1 Giardiase 0 0,0% 0,0 2 0,4% 0,1 Hepatite Aguda A 3 0,6% 0,2 1 0,2% 0,1 Tétano 1 0,2% 0,1 1 0,2% 0,1 Equinococose 1 0,2% 0,1 1 0,2% 0,1 Rubéola 0 0,0% 0,0 1 0,2% 0,1 Campilobacteriose 0 0,0% 0,0 1 0,2% 0,1 Dengue 0 0,0% 0,0 1 0,2% 0,1 Doença Invasiva por Haemophilus influenzae 0 0,0% 0,0 1 0,2% 0,1 Listeriose 0 0,0% 0,0 1 0,2% 0,1 Doença de Hansen (Lepra) 1 0,2% 0,1 0 0,0% 0,0 Botulismo 1 0,2% 0,1 0 0,0% 0,0 Sarampo 0 0,0% 0,0 0 0,0% 0,0 Doença de Creutzfeldt Jacob 0 0,0% 0,0 0 0,0% 0,0 Doença de Lyme 0 0,0% 0,0 0 0,0% 0,0 Outras Hepatites Virais Agudas 0 0,0% 0,0 0 0,0% 0,0 Total , ,4 Fonte: SINAVE. Legenda: * = Cálculo com base na população estimada pelo INE a Nota: Em as tuberculoses deixaram de ser classificadas pela Classificação Internacional de Doenças e Problemas relacionados à Saúde. 208

209 De notar que o VIH/SIDA, 6 meses depois da sua introdução na lista de DDO ocupa a 5.ª posição. É sabido que as DDO são maioritariamente subnotificadas, pelo que se espera que a esperada vertente laboratorial do SINAVE venha introduzir melhorias significativas. Em não houve doenças declaradas em nove concelhos nos quais residem pessoas. Não houve emissão de alertas por casos agrupados em. Figura 6 Notificações no SINAVE por concelho Fonte: SINAVE Legenda: Sem notificação no SINAVE Com notificação no SINAVE 209

210 18. Rede Nacional de Vigilância de Vetores Enquadramento As doenças transmitidas por vetores (mosquitos) constituíram um grave problema de saúde pública em muitos países, continuando ainda hoje a existir, em muitas zonas do Globo, espécies responsáveis por patologias como a malária, o dengue e a febre-amarela. Os vírus transmitidos por artrópodes causadores de encefalites virais são responsáveis por surtos de doença, como a febre do Nilo Ocidental ou o dengue. A maior parte dos agentes de doenças transmitidas por vetores exibem um padrão sazonal distinto e fatores climáticos como a temperatura, precipitação, humidade, velocidade e direção do vento, influenciam fortemente a ecologia, desenvolvimento, comportamento e sobrevivência dos vetores e hospedeiros e, por consequência, a dinâmica da transmissão das doenças. A criação da Rede deve-se sobretudo à necessidade de instalar capacidades para melhorar o conhecimento sobre as espécies de vetores presentes na região, a sua distribuição e abundância, esclarecer o seu papel como vetor de agentes de doença, assim como detetar atempadamente introduções de espécies invasoras com importância em Saúde Pública. No Plano de foram planeados os seguintes objetivos gerais: Determinar o nível de risco associado à presença de mosquito e de ixodídeos no território Português Desenvolvidas Colheita periódica de vetores culicídeos nas zonas lagunares do Baixo Mondego e Baixo Vouga (concelhos da Figueira da Foz, Montemor-o-Velho, Coimbra, Aveiro, Ílhavo e Murtosa); Colocação de armadilhas ao final do dia; Recolha das armadilhas ao início da manhã do dia seguinte; Registo de temperatura e humidade na colocação da armadilha e quando é levantada; Referenciação geoespacial dos locais de colocação das armadilhas; Acondicionamento das amostras em frasco próprio e envio em caixa isotérmica para o Centro de Estudos de Vetores e Doenças Infeciosas. 210

211 As atividades desenvolvidas correspondem na íntegra às atividades previstas em sede de Plano de Resultados Foram realizadas 108 colheitas de culicídeos adultos, das quais 74 nos concelhos e 34 nos portos marítimos da região. Colocaram-se ovitraps nos portos da Figueira da Foz e de Aveiro para captura de imaturos. A captura foi de mosquitos adultos e 139 imaturos. Os pontos de colheita privilegiados para a captura de adultos foram os portos marítimos, seguidos por Estação de Tratamento de Águas Residuais, parque urbano e parque natural e, para a de imaturos, os ovitraps e os vasos de plantas. Identificaram-se mosquitos, sendo (96%) adultos de 12 espécies e 128 (4%), imaturos de duas espécies. Em 99% das colheitas utilizou-se o gelo seco como isco, tendo-se capturado 42 mosquitos por armadilha/noite, quando o mesmo foi utilizado e 2 mosquitos por armadilha/noite quando não foi utilizado. O sucesso de captura foi mais elevado em agosto, no concelho de Montemor-o-Velho. Não foram identificadas espécies de mosquitos exóticas/invasoras, sendo todas as espécies conhecidas na fauna de culicídeos de Portugal. Não foram identificados flavivírus patogénicos para o Homem. A maior diversidade de espécies foi observada em Coimbra, com 9 identificadas. As espécies Coquillettidea richiardi, Ochlerotatus berlandi e Oc. geniculatus foram identificadas unicamente no concelho de Coimbra. A Oc. berlandi foi identificado num exemplar único pela primeira vez (Coimbra). A espécie Oc. detritus foi mais abundante no concelho de Aveiro (típica de regiões costeiras e habitats salobros). A espécie mais abundante foi a Culex theileri. 211

212 19. Programa Nacional de Saúde Ocupacional Enquadramento A Saúde Ocupacional é uma área de intervenção multidisciplinar que tem como finalidades, segundo a OMS/OIT, a prevenção dos riscos profissionais e a vigilância e promoção da saúde dos trabalhadores. A qualidade de vida no trabalho, conducente à realização pessoal e profissional, tem de se inserir numa matriz de desenvolvimento que integra como pilar fundamental as adequadas condições de segurança e saúde nos locais de trabalho. A lei-quadro de segurança, higiene e saúde no trabalho (decreto-lei n.º 441/91, de 14 de novembro) contém os princípios que visam promover a segurança, higiene e saúde no trabalho, consagrados nos artigos 59º e 64º da Constituição da República Portuguesa. A ARS Centro, de acordo com a legislação em vigor, é responsável pela política de promoção e proteção da saúde dos seus trabalhadores, bem como pela organização das atividades de segurança, higiene e saúde no trabalho que visem a prevenção de riscos profissionais e a promoção da saúde dos trabalhadores. Nos estabelecimentos de saúde, face à existência de áreas de risco elevado e ao número de trabalhadores, tanto dos ACES como dos serviços centrais da ARS Centro, justifica-se a organização de serviços internos, próprios ou comuns a vários ACES/serviços da sede da ARS Centro, independentemente do modelo organizacional centralizado, descentralizado ou misto que venha a ser considerado oportuno implementar. No Plano de foram planeados os seguintes objetivos gerais: Contribuir para a proteção e promoção da saúde dos trabalhadores da área geográfica de influência da ARS Centro; Contribuir para a proteção e promoção da saúde dos trabalhadores que desempenham funções nos estabelecimentos da ARS Centro, independentemente do vínculo e contrato laboral Desenvolvidas Colaboração no licenciamento de Serviços Externos de Segurança e Saúde no Trabalho, bem como das auditorias em conformidade; 212

213 Colaboração na implementação de serviços de segurança e saúde no trabalho nos serviços centrais, nos ACES e nas ULS da região Centro; Colaboração na promoção da vigilância do funcionamento dos serviços de segurança e saúde no trabalho da área geográfica de influência da ARS Centro; Colaboração na promoção da monitorização e vigilância dos riscos profissionais e das condições ambientais dos locais de trabalho; Colaboração na promoção da vigilância da saúde dos trabalhadores; Colaboração na prevenção da ocorrência de acidentes de trabalho e de doenças profissionais; Colaboração na promoção da sensibilização, informação e formação sobre riscos profissionais e medidas preventivas face à saúde; Colaboração na promoção da sensibilização, informação e formação sobre suporte básico de vida; Colaboração na promoção da investigação em segurança, higiene e saúde no trabalho. As atividades desenvolvidas correspondem na íntegra às atividades previstas no Plano de Resultados Quadro 118 Avaliação Plano de - Programa Nacional de Saúde Ocupacional Classificação definida com base nas tolerâncias estipuladas pelo DSP Indicadores Meta Resultado Classificação 1. Percentagem de serviços externos de saúde no trabalho licenciados, face às solicitações 80% 100% Superou 2. Número de ACES com implementação de serviços de segurança e saúde no trabalho 3 2 Não Atingiu Fonte: ARS Centro A meta proposta para o indicador n.º 2, não foi atingida devido ao facto de o médico de Saúde Pública e também especialista em Medicina do Trabalho, indigitado para coordenar o Serviço de Segurança e Saúde do Trabalho de um dos ACES, após vários problemas graves de saúde, se ter desvinculado da administração pública, não tendo havido oportunidade da sua substituição atempada. 213

214 20. Plano de Contingência para Temperaturas Extremas Adversas Módulo Calor Enquadramento As alterações de frequência e intensidade dos fenómenos climáticos extremos constituem graves riscos para a saúde humana, com o potencial aumento do número de mortes associadas ao calor intenso. Os efeitos das temperaturas elevadas e das ondas de calor dependem do nível de exposição (frequência, gravidade e duração), da população exposta e da sensibilidade da população. Desta forma, não é surpreendente que a relação entre a temperatura e os seus efeitos na saúde mostre alguma heterogeneidade entre populações e em função da sua localização geográfica. Além dos riscos para a saúde humana resultantes da agudização de problemas do foro cardio-respiratório e metabólico, o calor está associado a doenças transmitidas através da água e alimentos (toxinfeções alimentares) e a doenças vetoriais. Tendo em consideração o excesso de mortalidade e a sua preventabilidade (mediante a adoção de medidas de gestão do risco assentes na sua comunicação efetiva), foi implementado pela primeira vez em 2004 o Plano de Contingência para as Ondas de Calor, um processo dinâmico sofrendo progressivamente atualizações em função das necessidades encontradas, de forma a melhorar a eficácia e cumprimento dos seus objetivos desde 2011 designado Plano de Contingência para as Temperaturas Extremas Adversas Módulo Calor (PCTEA-Calor). No Plano de foram planeados os seguintes objetivos gerais: Minimizar os efeitos das temperaturas extremas calor na saúde, das populações da região Centro Desenvolvidas Elaboração do Plano de Contingência Regional; Coordenação e operacionalização da implementação do PCTEA-Calor a nível regional; Avaliação diária do risco; 214

215 Emissão de Alertas Diários de âmbito regional; Disponibilização diária de informação ao Grupo Operacional de Saúde sobre o nível de alerta decretado e das ocorrências relacionadas com o efeito do calor; Distribuição de suportes de informação destinados à população; Divulgação de notas à imprensa; Divulgação de informação aos profissionais de saúde; Articulação com outras entidades/estruturas relevantes; Monitorização da afluência aos cuidados de saúde, no sentido da procura de eventuais ocorrências relacionadas com o calor; Reforço da vigilância da qualidade da água de consumo humano por parte das autoridades de saúde e serviços de saúde pública; Divulgação de medidas adequadas à minimização dos efeitos na saúde do excesso de raios ultravioletas. Avaliação e monitorização dos circuitos de informação; Disponibilização de orientações técnicas, no site da ARS Centro; Monitorização e avaliação final do Plano Contingência Regional; Reunião inicial com todos os intervenientes, assim como reuniões intercalares ao longo do período de vigência do plano. Foram cumpridas as seguintes atividades do Plano de : Elaborar o PTCEA-Calor; Avaliação diária do risco; Definir orientações/recomendações de intervenção aos intervenientes; Articular com as restantes entidades relevantes; Divulgar informação adequada e pertinente destinada à população; Atualizar a informação pertinente para os profissionais de saúde. 215

216 Resultados Durante o período de vigência do PCTEA-Calor, as temperaturas máximas observadas na região Centro variaram entre 8ºC (distrito da Guarda) e 37ºC (distrito de Castelo Branco). As temperaturas mínimas oscilaram entre 1ºC (Guarda) e 25ºC (Coimbra), ultrapassando apenas em um dia no distrito de Coimbra, o valor considerado de temperatura de conforto (21ºC a 23ºC). No mês de maio o alerta foi verde em todos os distritos. Em junho foram decretados seis alertas amarelos para o distrito de Castelo Branco, Coimbra e Leiria nos dias 14, 15. No mês de julho apenas foram emitidos três alertas amarelos para o distrito de Castelo Branco nos dias 14, 15 e 16. Em agosto os alertas foram sempre de cor verde. No mês de setembro o alerta foi de cor amarela no dia 2 em Castelo Branco e Viseu. O alerta foi enviado diariamente para a DGS. Salienta-se que a articulação entre as diversas instituições, os meios de comunicação social e a população funcionou, de modo geral, positivamente. As principais medidas adotadas pelos serviços de saúde foram a divulgação de informação à população, aos profissionais de saúde e identificação de grupos de risco e abrigos. De um modo geral, a monitorização diária do nível de risco, a definição e a divulgação diária dos níveis de alerta, assim como os meios utilizados para a sua divulgação consideram-se adequados, apesar de existir carências em recursos humanos, agravadas em período de férias. Nos períodos de maior calor o plano funcionou de modo adequado com articulação entre todas as entidades envolvidas e a tomada das diligências necessárias no sentido de minimizar os efeitos das temperaturas extremas/calor na saúde das populações da região Centro. Não houve relato de alterações anormais durante o período de vigência do PCTEA-Calor, relativamente à procura dos serviços de urgência e consultas nos CS. 216

217 21. Plano Estratégico do Baixo Carbono Enquadramento O despacho n.º 4860/2013 do Gabinete do Secretário de Estado da Saúde, de 9 de abril de 2013, estabelece que as entidades públicas do setor da saúde devem, através da implementação de medidas adequadas de eficiência energética (reduzir consumos de eletricidade e gás), de eficiência hídrica (reduzir consumos de água) e de redução da produção de resíduos, otimizar a utilização de recursos e minimizar os custos associados. Neste âmbito, a estratégia estabelecida pela ARS Centro, compreende: Cumprimento dos objetivos e das metas do Plano Estratégico do Baixo Carbono Definição da política de sustentabilidade da ARS Centro. No Plano de foram planeados os seguintes objetivos gerais: Mitigar os impactos negativos associados às alterações climáticas, decorrentes da redução das emissões de gases com efeito de estufa, através da promoção da eficiência energética e da implementação de políticas setoriais que viabilizem as metas estabelecidas, de acordo com o despacho n.º 8662/2012, do Gabinete do Secretário de Estado da Saúde, de 28 de junho de 2012; Reduzir custos com energia Desenvolvidas Aprovação do Manual de Sustentabilidade da ARS Centro e divulgação na página web; A publicação do despacho n.º 15568/, do Secretário de Estado da Saúde, em 24 de dezembro de, foi precedida do desenvolvimento da plataforma informática, num processo em que a ARS Centro e a ARS Lisboa e Vale do Tejo colaboraram com a ACSS e a entidade que desenvolveu a aplicação, tendo o trabalho decorrido desde março, o que veio alterar a anterior programação e o seu acompanhamento: Preparação da fase piloto de implementação da plataforma com as entidades escolhidas: ACES Baixo Mondego, Pinhal Litoral e Pinhal Interior; ULS Castelo Branco; CHUC, CHCB. 217

218 Foi cumprida a seguinte atividade do Plano de : Divulgação do Manual de Sustentabilidade Resultados Quadro 119 Avaliação Plano de - Plano Estratégico do Baixo Carbono Classificação definida com base nas tolerâncias estipuladas pelo DSP Indicadores Meta Resultado Classificação 1. Número de ACES e ULS que aplicam o manual de sustentabilidade da ARS Centro 7 7 Atingiu 2. Caraterização de consumos dos hospitais, ACES e edifícios da ARS Centro (sede) 100% 100% Atingiu 3. Implementação do Manual de Boas Práticas 50% 55% Superou 4. Redução do consumo de energia elétrica e gás em todos os edifícios da ARS Centro (ACES, ULS, Hospitais e Sede) 5. Redução do consumo do consumo da água em todos os edifícios da ARS Centro (ACES, ULS, Hospitais e Sede) 6. Redução da produção de resíduos em todos os edifícios da ARS Centro (ACES, ULS, Hospitais e Sede) 13% n. d. * - 8% n. d. * - 0 n. d. * - Fonte: ARS Centro Legenda: * Valores ainda não determinados dependentes de acertos da faturação do 4º trimestre. 218

219 III PROGRAMAS E PROJETOS REGIONAIS DE SAÚDE 219

220 22. Programas de Saúde Ambiental Programa de Gestão da Qualidade do Ar Enquadramento Os determinantes ambientais da saúde são as bases de uma programação integrada, em que a eficiência e a segurança são as linhas condutoras de uma intervenção abrangente que pretende incluir novas abordagens, nas áreas de competência da saúde ambiental, decorrentes da legislação aplicável, nomeadamente do decreto-lei n.º78/2004, de 3 de abril. Considerando a campanha de monitorização efetuada e concluída em 2013, foram cumpridos os valores limites de emissão, sendo a próxima campanha de monitorização a realizar findo o triénio. No Plano de foram planeados os seguintes objetivos gerais: Dar cumprimento às condições legais aplicáveis, decorrentes da apreciação e parecer institucional Desenvolvidas Cumprimento das condições legais aplicáveis, decorrentes da apreciação e parecer institucional; Apoio aos ACES na gestão das emissões gasosas e respetivo inventário; Apoio aos ACES na comunicação de informação solicitada por inspeções da Inspeção-Geral da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território Associação Portuguesa do Ambiente. Foi cumprida a seguinte atividade do Plano de : Acompanhamento na implementação de medidas. 220

221 Programa de Gestão de Resíduos Hospitalares Enquadramento A gestão de resíduos hospitalares é uma matéria fundamental; por isso, a declaração anual no Sistema Integrado de Registo da Agência Portuguesa do Ambiente (SIRAPA) da produção de resíduos em cada unidade de prestação de cuidados de saúde, nomeadamente por CS (incluindo os valores de produção das extensões), é imprescindível. No Plano de foram planeados os seguintes objetivos gerais: Regularizar a obrigatoriedade anual de declaração da produção de resíduos da organização ARS Centro, na aplicação do SIRAPA, com desagregação dos valores ao nível concelhio e cumprimento da otimização de valores de produção dos resíduos hospitalares, de acordo com o despacho n.º 8662/2012, Gabinete do Secretário de Estado da Saúde, de 28 de junho de Desenvolvidas Compatibilização da plataforma informática do Plano Estratégico do Baixo Carbono com a gestão de resíduos, com inclusão detalhada de guias e faturas a nível de cada edifício; Articulação entre os responsáveis do preenchimento dos Mapas Integrados de Registo de Resíduos na aplicação Sistema Integrado do Licenciamento do Ambiente (SILiAmb) e os Gestores Locais de Energia e Carbono; Regularização da declaração anual de Mapas Integrados de Registo de Resíduos e das taxas de todos os estabelecimentos abrangidos na ARS Centro, no SILiAmb. Foi cumprida a seguinte atividade do Plano de : Acompanhamento na implementação de medidas. 221

222 Programa de Vigilância da Qualidade da Água A. Qualidade da Água para Consumo Humano e Plano de Segurança da Água A.1. Enquadramento De acordo com as guidelines da OMS, a segurança da água é a garantia de qualidade em saúde pública, decorrendo da intervenção conjunta dos responsáveis pela água destinada ao consumo humano, complementando e justificando a interação do controlo, da vigilância e da qualidade das instalações, complementado por parâmetros de monitorização, justificados pelo risco avaliado para rede de distribuição, de acordo com a gestão sustentável da água. Nesse âmbito, para consolidação do plano estabelecido para a vigilância da qualidade da água, a criação de uma base de dados chegou à fase de conclusão. No Plano de foram planeados os seguintes objetivos gerais: Definir um plano que garanta a segurança da utilização, fundamental para a sustentabilidade e para a vigilância em saúde pública, associando a otimização de recursos e a operacionalização e articulação de meios de intervenção; Conhecer os sistemas, identificar os pontos críticos, definir planos de monitorização operacional, a análise/minimização de riscos e adequação global integrada para toda a região da ARS Centro, num procedimento interativo e dinâmico, disponível como ferramenta de trabalho. A.2. Desenvolvidas A finalização do carregamento de dados não foi efetivada por falta de resposta completa por parte de um dos ACES, comprometendo a conclusão global da fase programada; Em sete das oito USP foi efetivada a análise conjunta da informação com eventual correção de dados e na outra USP foram analisados os elementos apresentados; Reforço da interação entre as USP e os distribuidores de água. 222

223 B. Vigilância de Qualidade das Águas Balneares Marítimas e Interiores B.1. Enquadramento O decreto-lei n.º 135/2009, de 3 de junho, alterado e republicado pelo decreto-lei n.º 113/2012, de 23 de maio (que transpõe a diretiva 2006/7/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 15 de fevereiro), estabelece o regime jurídico de identificação, gestão, monitorização e classificação da qualidade das águas balneares e de prestação de informação ao público, explicitando igualmente as competências das várias entidades intervenientes, inclusive os serviços de saúde que, no âmbito da vigilância sanitária, têm um papel fundamental na avaliação, gestão e comunicação do risco para a saúde da população utilizadora das zonas balneares. No Plano de foi planeado o seguinte objetivo geral: Garantir a monitorização da qualidade da água, nas zonas envolventes e dos seus equipamentos. B.2. Desenvolvidas Articulação com as Administrações de Regiões Hidrográficas para definição de procedimentos e de canais de comunicação entre entidades; Articulação com a DGS para preparação da época balnear; Divulgação de orientações de apoio à implementação do programa; Realização de reunião com USP/Delegados de Saúde para divulgação e análise de informação e preparação da época balnear e implementação de medidas de gestão de risco; Implementação de um sistema contínuo/diário de vigilância, durante a época balnear; Apoio a autoridades de saúde na avaliação e gestão de risco, incluindo processos de interdição; Promoção da recolha de informação para caraterização das zonas envolventes, análise de dados e proposta de melhoria. As atividades desenvolvidas correspondem na íntegra às atividades previstas em sede de Plano de. 223

224 B.3. Resultados Quadro 120 Avaliação Plano de - Programa de Vigilância de Qualidade das Águas Balneares Marítimas e Interiores Classificação definida com base nas tolerâncias estipuladas pelo DSP Indicadores Meta Resultado Classificação 1. Percentagem de praias balneares na região Centro com avaliação da qualidade da água 90% 100% Superou 2. Percentagem de praias balneares na região Centro com avaliação das condições de segurança e funcionamento das instalações e envolventes 90% 86% Atingiu Fonte: ARS Centro C. Vigilância e Controlo da Qualidade da Água Mineral nos Estabelecimentos Termais C.1. Enquadramento A atividade termal na região Centro continua a assumir particular importância no desenvolvimento económico e social desta zona do país. A sua tradicional ligação à prestação de cuidados de saúde tem vindo a consolidar-se o que, aliado ao número de estâncias termais e à sua frequência, determinou que também nesta área os serviços de saúde elaboraram e cumpriram em planos de controlo de qualidade, particularmente ao nível da água, das instalações e do funcionamento dos equipamentos. Este envolvimento direto da saúde em tão importante atividade de lazer e de recreio assenta no cumprimento do decreto-lei n.º 142/2004, de 11 de junho, e nos programas anuais de controlo de qualidade de água mineral nos estabelecimentos termais da responsabilidade da DGS. No Plano de foi planeado o seguinte objetivo geral: Assegurar e garantir o funcionamento e segurança das estâncias termais. C.2. Desenvolvidas Atualização do número de estâncias termais existentes; Elaboração de matriz para registos dos relatórios das visitas às estâncias termais; Deslocação às estâncias termais para licenciamento, vistoria e vigilância sanitária. 224

225 As atividades desenvolvidas correspondem na íntegra às atividades previstas em sede de Plano de. C.3. Resultados Quadro 121 Avaliação Plano de - Programa de Vigilância e Controlo da Qualidade da Água Mineral nos Estabelecimentos Termais Classificação definida com base nas tolerâncias estipuladas pelo DSP Indicadores 1. Percentagem de estâncias termais que antes da sua abertura disponibilizam os resultados analíticos conforme os programas de DGS Meta Resultado Classificação 100% 88% Não atingiu Fonte: ARS Centro Dos contactos com as estâncias termais (16), e após várias insistências, não foi possível obter informação relativa aos resultados das análises de dois estabelecimentos. À luz do programa, a recolha desta informação deveria ter sido concretizada antes da abertura anual da estância termal o que fez com que a meta não fosse atingida. D. Vigilância Sanitária nas Piscinas D.1. Enquadramento A atividade termal na região Centro continua a assumir particular importância no desenvolvimento económico e social desta zona do país. A sua tradicional ligação à prestação de cuidados de saúde tem vindo a consolidar-se o que, aliado ao número de estâncias termais e à sua frequência, determinou que também nesta área os serviços de saúde elaboraram e cumpriram em planos de controlo de qualidade, particularmente ao nível da água, das instalações e do funcionamento dos equipamentos. Este envolvimento direto da saúde em tão importante atividade de lazer e de recreio assenta no cumprimento do decreto-lei n.º 142/2004, de 11 de junho, e nos programas anuais de controlo de qualidade de água mineral nos estabelecimentos termais da responsabilidade da DGS. No Plano de foram planeados os seguintes objetivos gerais: Prevenir riscos para a saúde dos utilizadores e trabalhadores de piscinas do tipo I e II. 225

226 D.2. Desenvolvidas Foi dado cumprimento às orientações da circular normativa n.º 14 DA de 21/08/2009 da DGS, promovendo a adoção de critérios e procedimentos normalizados por parte de todos os profissionais que intervêm nas ações de vigilância sanitária de piscinas ao nível da região Centro; Manteve-se a articulação e complementaridade de intervenção com entidades exploradoras das piscinas; Realizaram-se ações de formação/informação de iniciativa local (ACES/USP), dirigidas aos gestores e profissionais de piscinas responsáveis pelos procedimentos de gestão. Foram cumpridas as seguintes atividades do Plano de : Cumprimento das orientações da circular normativa n.º 14 DA de da DGS; Articulação e complementaridade de intervenção com entidades; Realização de ações de formação/informação. D.3. Resultados Quadro 122 Avaliação Plano de - Programa de Vigilância Sanitária nas Piscinas Classificação definida com base nas tolerâncias estipuladas pelo DSP Indicadores Meta Resultado Classificação 1. Número de USP da região Centro com cadastro das piscinas atualizado 9 9 Atingiu 2. Número de USP da região Centro que executam a vertente analítica do programa de acordo com as diretrizes constantes na circular normativa n.º 14 DA de DGS 9 9 Atingiu 3. Percentagem de piscinas que adotaram e implementaram o registo sanitário 80% 73% Não atingiu Fonte: ARS Centro O facto de a implementação do registo sanitário ser em grande parte da responsabilidade das entidades detentoras de piscinas contribui para que o indicador n.º 3 não tivesse sido atingido. Atenta a esta facto caberá às USP no futuro uma maior participação na monitorização deste indicador. 226

227 Plano de Segurança e Prevenção de Riscos em Saúde Pública Enquadramento A avaliação de risco em saúde ambiental é um instrumento de prevenção em saúde pública e tem como principal caraterística a complementaridade de intervenção de várias entidades, de acordo com as responsabilidades tuteladas, em conformidade com as políticas nacionais e comunitárias. No Plano de foi planeado o seguinte objetivo geral: Definir e implementar a gestão de riscos em saúde ambiental, criando uma base de dados associada à georreferenciação de riscos para a saúde pública, estabelecendo as medidas de minimização e prevenção adequadas, para salvaguarda das populações Desenvolvidas Foi desenvolvido o projeto pelo DSP e criado o questionário de trabalho remetido às USP para aplicação a nível do território de abrangência, para identificação e pré avaliação de riscos. Do tratamento dos dados do questionário, será criada uma base de dados associada à georreferenciação de riscos para a saúde pública, com definição de medidas de minimização e prevenção. Esta fase aguarda que seja completada a resposta das USP, uma vez que algumas ainda não responderam Resultados Quadro 123 Avaliação Plano de - Plano de Segurança e Prevenção de Riscos em Saúde Pública Classificação definida com base nas tolerâncias estipuladas pelo DSP Indicadores Meta Resultado Classificação 1. Número de ACES que aplicam e preenchem a matriz básica da carta de risco ambiental 9 4 Não atingiu Fonte: ARS Centro 227

228 23. Rede de Laboratórios de Saúde Pública Enquadramento Os LSP da ARS Centro prestam serviços analíticos destinados a apoiar a investigação epidemiológica, a implementação de programas de saúde e o planeamento em saúde, sobretudo no âmbito da prevenção da doença e da proteção e promoção da saúde. Os LSP são, também, fundamentais para gerar evidência e conhecimento necessários à avaliação e gestão de riscos para a saúde e à fundamentação da tomada de decisão, no âmbito da intervenção das autoridades de saúde. O rigor e a qualidade técnica e científica que atualmente são exigidos ao desempenho dos profissionais de saúde, implicam necessariamente um crescente recurso a apoio laboratorial, exigindo também uma maior capacitação e qualidade nos serviços laboratoriais prestados. No Plano de foram planeados os seguintes objetivos gerais: Reestruturar a rede de LSP da ARS Centro; Melhorar a organização e a gestão dos LSP; Promover a qualidade e a segurança dos LSP; Alinhar a oferta de serviços dos LSP com os programas de saúde da ARS Centro; Rentabilizar os LSP Desenvolvidas Redefinição da articulação e referenciação dos LSP entre si, resultante da cessação de atividade do LSP de Viseu; Parecer sobre apoio laboratorial às USP ACES anteriormente apoiadas pelo LSP de Castelo Branco; Análise e elaboração de propostas de alteração e redefinição do LSP de Coimbra; Atualização de dados com caraterização dos LSP; Atualização da lista de equipamentos e contratos de manutenção; Colaboração na atividade concursal de aquisição de equipamentos reagentes e materiais; Promoção do desenvolvimento de programas de qualidade internos e externos. 228

229 24. Observatório Regional de Saúde Enquadramento O atual modelo organizativo e funcional dos serviços operativos de saúde pública de âmbito regional (departamentos de saúde pública das ARS) confere-lhe a função de observatórios de saúde da respetiva área geodemográfica. Na ARS Centro, o DSP integra o Observatório Regional de Saúde e compete à UIPS assegurar a sua missão. O Observatório mobiliza um conjunto de recursos multidisciplinares que, em equipa e em colaboração com as USP, desenvolve competências essenciais à observação, análise, recomendação e comunicação de medidas relevantes de apoio à tomada de decisão. As atividades desenvolvidas em (aos diferentes níveis) permitiram alcançar resultados que só foram possíveis com a sensibilização e o envolvimento continuado dos grupos estratégicos e operativos das cinco ARS que trabalham nesta área. No Plano de foram planeados os seguintes objetivos gerais: Monitorizar a evolução do estado de saúde da população e contribuir para informar a tomada de decisão, visando a obtenção de ganhos em saúde para a população da região de saúde do Centro Desenvolvidas Foram realizadas duas reuniões de trabalho no primeiro semestre dos grupos operativos das cinco ARS para a elaboração e atualização de documentos e ferramentas de apoio à decisão em saúde; Atualização e divulgação da ferramenta web mortalid@des.infantil: Os indicadores de natalidade, mortalidade infantil e componentes foram atualizados para o período de 1996 a 2013 e recalculados, considerando a transição do concelho de Vila Nova de Foz Côa para a ULS da Guarda, EPE (efeitos a partir de 1 de maio de ); A ferramenta foi atualizada em agosto de. 229

230 Desenvolvimento da ferramenta A construção desta ferramenta depende do envio dos dados pelo INE (ao abrigo do protocolo celebrado com as cinco ARS), o que não foi possível em tempo útil; Evidencia-se que a integração do CS de Vila Nova de Foz Côa na ULS da Guarda trouxe morosidade ao processo. Elaboração e publicação dos Perfis Locais de Saúde (PeLS): Os indicadores integrados nos PeLS foram consensualizados pelos grupos estratégicos dos cinco Observatórios Regionais de Saúde; Após o parecer positivo do Conselho Diretivo da ARS Centro, do Secretário de Estado Adjunto do Ministro da Saúde e do Diretor Geral da Saúde, os PeLS foram publicados em no site da ARS Centro e no Portal de Estatísticas da Saúde. Monitorização dos indicadores de morbilidade nos CSP (registos de acordo com a International Classification of Primary Care (ICPC-2): Com o objetivo de elaborar um documento metodológico com informação relativa aos indicadores de morbilidade nos CSP (registos de ICPC-2), e respeitando os critérios próprios das estatísticas oficiais do INE, foi criado um grupo de trabalho com elementos representativos do Ministério da Saúde/ACSS, SPMS, ARS e INE em ; Foram realizadas três reuniões de trabalho. Participação na elaboração do Plano de e do Relatório de da ARS Centro: Elaboração do Relatório de de 2013 e do Plano de de do DSP, com a colaboração dos coordenadores e responsáveis regionais pelos programas de saúde e das USP; Elaboração do Plano Regional de Saúde Participação no Congresso Nacional de Saúde Pública, através da elaboração de um poster sobre a distribuição geográfica da morbilidade por diabetes mellitus e hipertensão arterial registada no SIARS. Elaboração de posters no âmbito da comemoração dos 35 anos de SNS. As atividades desenvolvidas correspondem na íntegra às atividades previstas em sede de Plano de. 230

231 CAPÍTULO 5 AVALIAÇÃO 231

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