Resultados Trimestrais 2007 Janeiro - Junho
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- Tânia Macedo Van Der Vinne
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1 Resultados Trimestrais 2007 Janeiro - Junho
2 Resultados trimestrais janeiro junho 2007 ÍNDICE GRUPO TELEFÓNICA 2 Tamanho de Mercado 2 Principais Aspectos a Destacar 4 Resultados Consolidados 5 Dados Financeiros 11 RESULTADOS POR UNIDADES DE NEGÓCIO 16 Telefónica Espanha 16 Negócio Fixo 18 Negócio Móvel 21 Telefónica Latinoamérica 26 Brasil 27 Argentina 30 Chile 31 Peru 33 Colômbia 35 México 36 Venezuela 37 América Central 38 Equador 38 TIWS 39 Telefónica O2 Europa 47 O2 Reino Unido 48 O2 Alemanha 50 O2 Irlanda 52 Telefónica O2 República Tcheca 53 Outras Sociedades 59 Grupo Atento 59 ANEXOS 61 Participações mais significativas do Grupo Telefónica e suas filiais 61 Eventos Significativos 62 Mudanças no Âmbito e Critérios de Consolidação Contábil 63 A informação financeira contida neste documento foi elaborada sob as Normas Internacionais de Informação Financeira (NIIF). Esta informação financeira não foi auditada e, como conseqüência, é suscetível de potenciais e futuras modificações. Resultados janeiro junho 2007 Telefónica 1
3 GRUPO TELEFÓNICA Tamanho de mercado GRUPO TELEFÓNICA Tamanho de Mercado (Dados em milhares) México Ac. Dados e Internet Terra ISP: 2 Acessos Celulares TEM México: Reino Unido Acessos Celulares O2 UK: Ac. Dados e Internet O2 UK: 31 Irlanda Acessos Celulares O2 Irlanda: Alemanha Acessos Celulares O2 Alemanha: Ac. Dados e Internet O2 Alemanha: 34 Eslováquia Acessos Celulares TO2 R.Tch.: 455 América Central Ac. Telefonia Fixa: 119 Ac. Dados e Internet: 22 Acessos Celulares: Equador Acessos Celulares TEM Equador: Peru Ac. Telefonia Fixa T. del Perú: Ac. Dados e Internet T. del Perú: 582 Acessos Celulares TEM Perú: Clientes TV Paga Cable Mágico: 600 Chile Ac. Telefonia Fixa T. Chile: Ac. Dados e Internet T. Chile: 636 Acessos Celulares TEM Chile: Clientes TV Paga TV Digital: 171 Venezuela Acessos Celulares TEM Venezuela: Marrocos Acessos Celulares Medi Telecom: Colômbia Ac. Telefonia Fixa Colômbia T: Ac. Dados e Internet Colômbia T: 125 Acessos Celulares TEM Colômbia: Clientes de TV Paga TV Digital: 28 Brasil Ac. Telefonia Fixa Telesp: Ac. Dados e Internet Telesp: Terra ISP: 958 Acessos Celulares Uruguai VIVO: Acessos Celulares Uruguai: 963 Argentina Ac. Telefonia Fixa T. de Argentina: Ac. Dados e Internet T. de Argentina: Acessos Celulares TEM Argentina: Espanha Ac. Telefonia Fixa Negócio Fixo: Ac. Dados e Internet Negócio Fixo: Acessos Celulares Negócio Móvel: Clientes TV Paga Imagenio: 451 República Tcheca Ac. Telefonia Fixa TO2 R.Tch Ac. Dados e Internet TO2 R.Tch : 560 Acessos Celulares TO2 R.Tch: Clientes TV Paga O2TV: 38 Resultados janeiro junho 2007 Telefónica 2
4 GRUPO TELEFÓNICA Tamanho de mercado GRUPO TELEFÓNICA ACESSOS Dados não auditados (Mil) janeiro - junho % Var Acessos Clientes Finais , ,6 11,1 Acessos de telefonia fixa (1) , ,4 (1,6) Acessos de dados e internet , ,4 7,4 Banda estreita 2.873, ,6 (34,0) Banda larga (2) 9.119, ,0 34,9 Outros (3) 160,4 204,8 (21,7) Acessos celulares , ,9 15,1 TV Paga 1.288,1 782,8 64,5 Acessos Atacado 2.183, ,3 39,5 Última milha alugada 1.206,0 690,6 74,6 Última milha compartilhada 664,5 386,0 72,1 Última milha desagregada 541,5 304,6 77,8 ADSL Atacado(4) 610,7 765,7 (20,2) Outros (5) 366,4 109,0 n.s. Total Acessos , ,8 11,3 (1) RTB (incluindo TUP) x1; Acesso Básico RDSI x1; Acesso Primário RDSI e Acessos Digitais 2/6 x30. Inclui uso próprio. (2) ADSL, satélite, fibra ótica, cabo modem e circuitos de banda larga. (3) Outros circuitos varejo que não são banda larga. (4) Inclui última milha alugada pela Telefónica Deutschland. (5) Circuitos cujo cliente final são operadoras. Nota: Os Acessos celulares, Acessos de telefonía fixa e Acessos de dados e internet incluem os clientes da MANX. Resultados janeiro junho 2007 Telefónica 3
5 GRUPO TELEFÓNICA Principais Aspectos a Destacar Os aspectos de maior destaque dos resultados do Grupo Telefónica do primeiro semestre do exercício de 2007 são os seguintes: Revisão para cima das expectativas 1 para o exercício de 2007: Crescimento consolidado 1 das receitas na faixa de +8%/+10% frente aos +6%/+9% estimados inicialmente. Crescimento do OIBDA 1 consolidado na faixa de +10%/+13% (+8%/+11% anteriormente). Crescimento do OI 1 consolidado na faixa de +19%/+23% frente à faixa esperada anteriormente de +14%/+20%. Espera-se que o investimento (CAPEX) 1 se situe abaixo dos milhões de euros frente à estimativa inicial (<7.814 milhões de euros). Consolidação da força do crescimento orgânico 2, alcançando 7,4% de crescimento nas receitas no comparativo ano-a-ano: Por regiões, a Telefónica Latinoamérica apresenta um crescimento orgânico 2 ano-a-ano das receitas de 12,8%, Telefónica Espanha de 5,3% e Telefónica O2 Europa de 4,9%. Por negócios, as receitas de serviço em telefonia móvel e as de banda larga são as principais contribuintes para o incremento total, crescendo organicamente 11,8% e 23,2% respectivamente, frente ao período janeiro-junho de Elevado ritmo de atividade comercial em captação e retenção de clientes, que se traduz em um forte aumento ano-a-ano dos acessos totais (+11,3%) atingindo 212,6 milhões, destacando a importância dos acessos móveis e banda larga: A base de clientes móveis administrados se situa em 154,9 milhões, 15,1% superior ao do final do primeiro semestre de 2006 Os acessos varejistas a Internet de banda larga finalizam junho com 9,1 milhões, crescendo 34,9% com relação a junho de Os clientes de TV paga totalizam 1,3 milhões (+64,5% ano-a-ano). Doze trimestres sucessivos com aumento simultâneo das receitas (+10,6%), OIBDA (+21,9%), OI (+45,4%) e lucro líquido (+66,4%). A obtenção de sinergias através da gestão integrada das operações, a otimização de custos e a crescente diversificação permite alcançar um fluxo de caixa operacional (OIBDA - CapEx) de milhões de euros. Obtenção de um lucro líquido consolidado de milhões de euros: O lucro líquido básico por ação se situa em 0,799 euros por ação (0,488 euros por ação até junho de 2006), sendo o décimo segundo trimestre consecutivo com crescimento. 1 As cifras base de 2006 incluem onze meses do Grupo O2 (consolidado desde fevereiro de 2006), oito meses de Telefónica Telecom (consolidado desde maio de 2006), seis meses de Iberbanda (consolidado desde julho de 2006), três meses de perdas pelo início das operações na Eslováquia e excluem os resultados da Endemol e Airwave. Os objetivos para 2007 assumem taxas de câmbio constantes de 2006 e excluem mudanças no âmbito de consolidação. Em termos de cálculo de objetivos, OIBDA e OI não incluem receitas e gastos extraordinários não previsíveis em Os Programas de Reestruturação da Base de Empregados, assim como Planos Imobiliários, estão incluídos como receitas/gastos operacionais com exceção dos decididos posteriormente à comunicação dos objetivos financeiros no começo do ano. Para efeitos comparativos, as receitas/gastos extraordinários equivalentes registrados em 2006 também foram deduzidos das cifras reportadas. O CapEx não inclui o associado aos Planos Imobiliários. 2 Assumindo taxas de câmbio constantes e incluindo a consolidação do Grupo O2, a Telefónica Telecom e Iberbanda no período janeiro-junho de Exclui a consolidação da Telefónica O2 Eslováquia no período janeiro-junho de 2007 e a consolidação da Airwave no período abril-junho Inclui o ágio da Airwave pelo valor de milhões de euros no OIBDA da Telefónica O2 Europa. Resultados janeiro junho 2007 Telefónica 4
6 GRUPO TELEFÓNICA Resultados Consolidados A reestruturação organizacional do Grupo Telefónica por unidades de negócio: Telefónica Espanha, Telefónica Latinoamérica e Telefónica O2 Europa, de acordo com o novo modelo de gestão regional e integrado, determina que a estrutura jurídica das sociedades não seja relevante para a apresentação da informação financeira do Grupo. Neste sentido, apresentam-se os resultados operacionais de cada uma das citadas unidades de negócio, independentemente de sua estrutura jurídica. Em linha com esta reorganização de seus segmentos operacionais, a Telefónica incorporou na Telefónica Espanha e na Telefónica Latinoamérica toda a informação correspondente aos negócios de telefonia fixa, móvel, cabo e Internet. Desta forma, a Telefónica O2 Europa compreende os resultados do Grupo O2 e os resultados da Telefónica O2 República TTcheca. Dentro da epígrafe Outras Sociedades e Eliminações se inclui o Negócio de Conteúdos e Mídia, onde foram integrados os resultados da participação direta da Telefónica, S.A. no capital social da Endemol Entertainment Holding, N.V. Os resultados do primeiro semestre do exercício demonstram a consolidação e sustentabilidade do forte crescimento e rentabilidade do Grupo Telefónica, que alcança um crescimento ano-a-ano do lucro líquido básico por ação de 63,7%. Mais um trimestre, as receitas (+10,6%), o OIBDA (+21,9%), o OI (+45,4%) e o lucro líquido (+66,4%) acumulados crescem simultaneamente com relação ao ano anterior, fato que se repete de forma consecutiva desde o período janeiro-setembro de Estes excelentes resultados são fruto do sólido crescimento orgânico de todos os negócios (Grupo Telefónica +7,4% acumulado até junho), a ótima diversificação por geografias e negócios, a eficiente estrutura de custos e a materialização de sinergias através da gestão integrada da Companhia. Como conseqüência, a base de clientes cresce 11,3%, resultado do êxito das campanhas comerciais de captação e retenção de clientes, e o fluxo de caixa operacional (OIBDA - CapEX) é de 29,6% superior ao dos primeiros seis meses de 2006 até alcançar milhões de euros (+8,8% excluindo o ágio da Airwave). Esta positiva evolução dos resultados descrita permite aumentar os objetivos de crescimento 1 do Grupo Telefónica para o exercício 2007 com relação aos fixados anteriormente. Em termos de receitas 1 espera-se que o crescimento alcance uma faixa de +8%/+10% (+6%/+9% anteriormente); em OIBDA 1 de +10%/+13% frente aos +8%/+11% inicial e no OI 1 de +19%+23% (+14%/+20% anteriormente). Durante o segundo trimestre de 2007 manteve-se o alto ritmo de atividade comercial no Grupo Telefónica, finalizando junho com 212,6 milhões de acessos totais, o que representa um crescimento de 11,3% com relação a junho de A Telefónica Espanha conta com 45,2 milhões de acessos (+5,5% com relação há doze meses), destacando, com exceção do crescimento da base de clientes móveis e de banda larga, a contenção na queda de linhas fixas. A Telefónica 1 As cifras base de 2006 incluem onze meses do Grupo O2 (consolidado desde fevereiro de 2006), oito meses de Telefónica Telecom (consolidado desde maio de 2006), seis meses de Iberbanda (consolidado desde julho de 2006), três meses de perdas pelo início das operações na Eslováquia e excluem os resultados da Endemol e Airwave. Os objetivos para 2007 assumem taxas de câmbio constantes de 2006 e excluem mudanças no âmbito de consolidação. Em termos de cálculo de objetivos, OIBDA e OI não incluem receitas e gastos extraordinários não previsíveis em Os Programas de Reestruturação da Base de Empregados, assim como Planos Imobiliários, estão incluídos como receitas/gastos operacionais com exceção dos decididos posteriormente à comunicação dos objetivos financeiros no começo do ano. Para efeitos comparativos, as receitas/gastos extraordinários equivalentes registrados em 2006 também foram deduzidos das cifras reportadas. O CapEx não inclui o associado aos Planos Imobiliários. Resultados janeiro junho 2007 Telefónica 5
7 GRUPO TELEFÓNICA Resultados Consolidados Latinoamérica continua apresentando um forte crescimento de seus acessos totais (121,8 milhões; +13,9% anual) graças ao forte crescimento de banda larga e à fortaleza no mercado móvel. A Telefónica O2 Europa, com um crescimento em sua base de acessos totais de 7,4% até os 39,8 milhões, continua centrando seu esforço na captação e retenção dos clientes de valor. Por tipo de acessos, os acessos móveis do Grupo Telefónica aumentam 15,1% sobre junho de 2006, totalizando 154,9 milhões. Destaca-se o ganho líquido do trimestre (6,0 milhões) impulsionado pela campanha do Dia das mães na América Latina. Desta maneira, o ganho líquido do segundo trimestre na América Latina foi de 5,0 milhões, atingindo 90,6 milhões de clientes (+18,9% ano-aano). Na Espanha o ganho líquido trimestral foi de , superando os 22,1 milhões de clientes administrados (+7,0% frente a junho de 2006) e onde se destaca o maior número de clientes de planos pós-pagos. Na Europa, os clientes cresceram 8,4% no comparativo anual atingindo 36,4 milhões ao final do trimestre, depois de registrar um ganho líquido no trimestre de Ao final de junho, o Grupo Telefónica conta com 9,1 milhões de acessos varejistas a Internet de banda larga, o que significa um incremento ano-a-ano de 34,9%. A oferta de serviços em pacotes de voz, ADSL e TV segue sendo chave nos mercados de operações, tanto para o desenvolvimento mais rápido do mercado de banda larga como para a fidelização de nossos clientes. Os acessos varejistas de Internet de banda larga na Espanha alcançaram os 4,2 milhões (+30,4% ano-a-ano), na América Latina os 4,4 milhões (+36,8% ano-a-ano) e na Europa os 0,5 milhão (+60,9% ano-a-ano) depois de registrar ganhos líquidos no trimestre de na Espanha, na América Latina e na Europa. Os acessos de TV paga alcançam ao final do trimestre os 1,3 milhão, 64,5% acima que há um ano, já contando com operações na Espanha, República Tcheca, Peru, Chile e Colômbia. O Resultado da boa evolução da base de clientes do Grupo, o valor líquido da cifra de negócios (receitas) do primeiro semestre totaliza milhões de euros e mostra um aumento ano-a-ano de 10,6%. O efeito negativo das taxas de câmbio diminui este crescimento em 1,4 p.p. (-2,6 p.p. até março), enquanto que as mudanças no âmbito de consolidação contábil contribuem positivamente com 4,5 p.p. (+9,8 p.p. no primeiro trimestre). Desta maneira, a variação orgânica 2 das receitas alcançaria 7,4%, sendo o principal motor deste crescimento a Telefónica Latinoamérica, seguido da Telefónica Espanha. Desta forma, e pelo conceito de negócios, as receitas do serviço móvel e de banda larga são os que mais contribuem ao citado crescimento orgânico, ao crescer respectivamente 11,8% e 23,2% com relação ao primeiro semestre de As receitas somente do segundo trimestre alcançam os milhões de euros e crescem 6,5% no comparativo ano-a-ano. Em termos absolutos, o maior contribuinte para as receitas do Grupo Telefónica é a Telefónica Espanha, com 36,6% das receitas consolidadas. Desta forma, a Telefónica Espanha totaliza até junho receitas de milhões de euros, 5,4% superiores aos obtidos no mesmo período de 2006, consolidando a tendência de crescimento mostrada no trimestre anterior. No Negócio Fixo da Telefónica Espanha (6.144 milhões de euros), o incremento acumulado das receitas até junho se situa em 3,8% sustentado no bom comportamento das receitas de Internet e banda larga (+18,5%), de acesso (+0,5%) e dados (+6,6%). No que diz respeito ao Negócio Móvel da Telefónica Espanha, as receitas atingem milhões de euros, com um crescimento de 7,5% graças às receitas de serviço (+6,2%), que se beneficiam desta forma das receitas de clientes (+9,6%) como conseqüência dos bons resultados na fidelização dos clientes de contrato (+13,4%). Telefónica Latinoamérica (34,6% das receitas consolidadas) apresenta receitas de milhões de euros nos seis primeiros meses do ano, 10,6% acima que o apresentado no período janeiro-junho de 2006 (+15,5% em euros constantes). Em termos orgânicos 3, as receitas aumentariam 12,8%. Pela contribuição ao crescimento em moeda constante destacam-se o México e Venezuela, com aumentos ano-a-ano em moeda local de 60,3% e de 27,7% respectivamente, apoiados no forte crescimento da base de clientes, seguidos da Argentina (+18,8% em moeda local) e Brasil (+3,6% em moeda local). A TASA é a operadora que melhor se comporta entre todas as operadoras fixas da região, ao crescer 13,7% em moeda local, já que as maiores receitas procedentes de Internet e banda larga (+44,3% em moeda local) se unem à fortaleza do negócio tradicional (+10,0% em 2 Assumindo taxas de câmbio constantes e incluindo a consolidação do Grupo O2, a Telefónica Telecom e Iberbanda no período janeiro-junho de Exclui a consolidação da Telefónica O2 Eslováquia no período janeiro-junho 2007 e a consolidação da Airwave no período abril-junho Assumindo taxas de câmbio constantes e incluindo a consolidação da Telefónica Telecom no período janeiro-junho de Resultados janeiro junho 2007 Telefónica 6
8 GRUPO TELEFÓNICA Resultados Consolidados moeda local). No Brasil, merece destaque a VIVO (receitas +14,5% em moeda local), cujos resultados demonstram avanço no objetivo de alcançar um crescimento rentável. A contribuição da Telefónica O2 Europa (7.068 milhões de euros) às receitas consolidadas do Grupo Telefónica na primeira metade do ano é de 25,4%. Convém recordar que as receitas da Telefónica O2 Europa em 2006 incluíam os ativos do Grupo O2 em fevereiro-junho de 2006 e os da Telefónica Deutschland e Telefónica O2 República Tcheca em janeiro-junho de A contínua expansão da base de clientes e do ARPU explicam o sólido crescimento de 10,4% em moeda local frente aos primeiros seis meses de 2006 das receitas da O2 Reino Unido, em um mercado de forte competição. Na Telefónica O2 República Tcheca as receitas do semestre crescem 3,1% em moeda local frente ao ano anterior, já que a manutenção do negócio fixo (+0,3% em moeda local) se compensa com o crescimento do móvel (+5,5% em moeda local). Por outro lado, na O2 Alemanha as receitas registram uma queda de 2,9% com relação a janeiro-junho de 2006, que se justifica pela redução das tarifas de interconexão e pelo ambiente competitivo. No acumulado até junho, os gastos operacionais do Grupo Telefónica totalizam milhões de euros e são 9,7% superiores aos obtidos no mesmo período do ano anterior. Este maior nível de custos se explica fundamentalmente pelas mudanças no âmbito de consolidação e pelo maior esforço comercial na América Latina e Europa, em um contexto de maximização da eficiência na estrutura de custos. Os gastos com fornecedores dos seis primeiros meses de 2007 (8.843 milhões de euros) aumentam 14,3% sobre 2006 (+15,5% eliminando o impacto da taxa de câmbio). Excluindo também as incorporações no âmbito de consolidação, o crescimento se justifica fundamentalmente pelos maiores gastos de interconexão da Telefónica Latinoamérica, o Negócio Móvel da Telefónica Espanha e O2 Reino Unido. Os gastos com pessoal aumentam 1,5% no primeiro semestre atingindo milhões de euros (+2,7% em euros constantes). A base média de empregados do período se situa em , com um aumento líquido de pessoas (+8,2%) pelo maior número de empregados do Grupo Atento e pela incorporação de novas empresas ao âmbito de consolidação. Sem considerar o Grupo Atento, a base total cresceria 2,4% atingindo empregados. Com relação aos gastos de reestruturação da base de empregados (256 milhões de euros no semestre), destacam principalmente no segundo trimestre a provisão de 94 milhões de euros correspondentes ao ERE do Negócio Fixo de Telefónica Espanha relativa à aceitação de 350 solicitações de adesões e 114 milhões de euros de reestruturação de pessoal no Grupo O2 (Alemanha, Reino Unido e Irlanda). Os gastos com serviços de terceiros (4.793 milhões de euros) crescem 8,9% frente aos seis primeiros meses de 2006, embora em euros constantes tenham aumentado até 10,5%. Em termos orgânicos, a Telefónica Latinoamérica e o Negócio Fixo da Telefónica Espanha são os que explicam principalmente este comportamento pelo incremento da atividade comercial. É importante mencionar que na linha de outras receitas/gastos líquidos, no segundo trimestre do ano se realiza uma provisão no Negócio Fixo da Telefónica Espanha por uma quantidade de 152 milhões de euros correspondentes à multa imposta pela Comissão Européia. Por outro lado, o resultado por alienação de ativos atinge no primeiro trimestre milhões de euros depois de se contabilizar no segundo trimestre o ágio pela venda da Airwave por um valor de milhões de euros. Desta forma, no período abril-junho 2007, registra-se um deságio pelo desinvestimento da participação de 6,9% na CANTV pelo valor de 45 milhões de euros. O resultado operacional antes de amortizações (OIBDA) do período janeiro-junho de 2007 alcança milhões de euros, 21,9% superior ao registrado no mesmo período de 2006, acelerando seu ritmo de variação com relação ao primeiro trimestre (+9,6%), ao aumentar no segundo trimestre isolado 34,4% (6.163 milhões de euros) devido ao ágio da Airwave anteriormente mencionado. Se o excluímos, o aumento do OIBDA teria sido no semestre de 7,9% no comparativo ano-a-ano. Em termos orgânicos 4 acumulados, o crescimento do OIBDA atingiria 20,9% (+7,1% eliminando o ágio da Airwave, 1,2 p.p. a mais que nos três primeiros meses do ano). No que diz respeito à 4 Assumindo taxas de câmbio constantes e incluindo a consolidação do Grupo O2, a Telefónica Telecom e Iberbanda no período janeiro-junho de Exclui a consolidação da Telefónica O2 Eslováquia no período janeiro-junho de 2007 e a consolidação da Airwave no período abril-junho Resultados janeiro junho 2007 Telefónica 7
9 GRUPO TELEFÓNICA Resultados Consolidados rentabilidade, a margem OIBDA dos seis primeiros meses de 2007 situou-se em 40,5% (35,8% sem considerar o ágio da Airwave, frente aos 36,7% do ano anterior). A Telefónica Espanha (47,4% 5 do OIBDA consolidado) finaliza a primeira metade do ano com um OIBDA de milhões de euros, 10,4% superior ao registrado no período janeiro-junho de 2006 (margem sobre receitas de 46,3%, 2,1 p.p. superior ao do primeiro semestre de 2006). Tanto o Negócio Fixo como o Móvel apresentam sólidos crescimentos do OIBDA com relação a junho do ano passado (+13,1% e +7,0% respectivamente) apoiados na boa evolução das receitas e na eficiência em custos. A rentabilidade no Negócio Fixo aumenta no comparativo ano-a-ano 3,5 p.p. e atinge 42,7% (+0,9 p.p. até 46,7% excluindo em ambos os exercícios o efeito do E.R.E e a multa da União Européia) enquanto que no Negócio Móvel se dilui tão somente em 0,2 p.p., situando-se em 44,5% ante o maior esforço em fidelização, gestão de rede e atividade comercial. Na Telefónica Latinoamérica o OIBDA (3.391 milhões de euros) representa 34,0% 5 do OIBDA consolidado dos seis primeiros meses de 2007 e mostra um crescimento ano-a-ano de 12,9%, que em termos orgânicos 6 se situa em 15,7%. Em euros constantes, o OIBDA acumulado até junho cresce 17,8%, destacando a contribuição da Venezuela (+48,3% em moeda local), México (61 milhões de euros frente a -34 milhões de euros), VIVO (+38,3% em moeda local) e Argentina (+17,6% em moeda local). A margem OIBDA acumulada até junho é de 35,2%, 0,7 p.p. superior à de doze meses graças à melhora generalizada das operadoras móveis. A contribuição da Telefónica O2 Europa ao OIBDA total do Grupo Telefónica atinge no primeiro semestre 18,1% 5. Portanto, o OIBDA até junho de 2007 em termos absolutos totaliza milhões de euros, incluindo o ágio pela venda da Airwave por milhões de euros, frente aos milhões de euros em 2006, quando incluía os ativos do Grupo O2 no período fevereiro-junho e os da Telefónica O2 República Tcheca e Telefónica Deutschland no período janeiro-junho. A margem OIBDA excluindo o ágio da Airwave se situa em 25,5% (30,2% no mesmo período do ano anterior). No segundo trimestre isolado, o OIBDA da O2 Reino Unido aumenta 5,1% no comparativo ano-aano em moeda local, revertendo a tendência negativa do trimestre anterior pela contenção nos gastos de retenção e fidelização e uma margem OIBDA trimestral de 25,6% (26,4% excluindo a provisão por reestruturação da base de empregados). Na O2 Alemanha, o OIBDA do período abriljunho de 2007 apresenta uma queda ano-a-ano de 49,8% pela provisão de 96,5 milhões de euros de reestruturação da base de empregados correspondente a aproximadamente 700 empregados, embora eliminando este efeito o OIBDA seria praticamente similar (margem OIBDA do trimestre de 22,6% excluindo a citada reestruturação). Na Telefónica O2 República Tcheca (OIBDA -2,2% com relação a janeiro-junho de 2006 em moeda local) a margem sobre receitas acumulada até junho se situa em 46,0% (48,5% há um ano), com um impacto negativo ao redor de 2 p.p. das operações na Eslováquia. Nos seis primeiros meses do exercício, a amortização do imobilizado apresenta um decréscimo anoa-ano de 0,5% até alcançar milhões de euros. Tanto a Telefónica Espanha como a Telefónica Latinoamérica registram uma menor alocação da amortização que na primeira metade do ano passado (-6,5% e -6,8% respectivamente). A Telefónica O2 Europa, com um crescimento ano-a-ano de 11,4% inclui a amortização do valor dos ativos em processo de alocação do preço de compra do Grupo O2 pelo valor de 423 milhões de euros e da Telefónica O2 República Tcheca pelo valor de 78 milhões de euros. A variação orgânica 7 acumulada da amortização do imobilizado do Grupo Telefónica cairia 5,6%, (0,7 p.p. a menos que no primeiro trimestre deste ano), sendo a Telefónica Latinoamérica o principal contribuinte desta queda. O forte crescimento do OIBDA e a diminuição das amortizações levam o resultado operacional (OI) do semestre a crescer 45,4% ano-a-ano e a alcançar um valor absoluto de milhões de euros. Sem considerar o efeito da venda da Airwave, o resultado operacional teria crescido 16,7%. O crescimento orgânico 7 do resultado operacional se situaria em 51,5% (+21,8% excluindo o ágio da Airwave vs. 19,6% no primeiro trimestre). O resultado das participações por equivalência patrimonial do semestre aumenta 104,2% com relação ao mesmo período do exercício anterior e alcança 80 milhões de euros. Lycos Europe explica 5 O OIBDA de janeiro-junho de 2007 exclui o ágio da Airwave pelo valor de 1296 milhões de euros. 6 Assumindo taxas de câmbio constantes e incluindo a consolidação da Telefónica Telecom no período janeiro-junho de Assumindo taxas de câmbio constantes e incluindo a consolidação do Grupo O2, Telefónica Telecom e Iberbanda no período janeiro-junho de Exclui a consolidação da Telefónica O2 Eslováquia no período janeiro-junho de 2007 e a consolidação da Airwave no período abril-junho de Resultados janeiro junho 2007 Telefónica 8
10 GRUPO TELEFÓNICA Resultados Consolidados fundamentalmente esta melhora ao ter procedido no passado mês de abril a venda de seu investimento no provedor de portal de Internet baseado na República Tcheca Seznam, c.z. Sogecable e The Link também contribuem positivamente, ao se ter deixado de consolidar por este método durante o quarto trimestre de Os custos financeiros do primeiro semestre de 2007 atingiram milhões de euros, 20,7% superiores aos de Este incremento resulta fundamentalmente do aumento do custo médio da dívida do Grupo, devido ao incremento das taxas de juros na Europa e pela maior proporção de dívida na América Latina, o que significa um incremento dos gastos financeiros de 143 milhões de euros. A administração do valor atual dos compromissos derivados dos E.R.Es e de outras posições, igualmente contabilizadas a valor de mercado, rendeu lucros de 86 milhões de euros, embora a cifra resulte 20 milhões inferior à obtida no primeiro semestre de O valor de gastos financeiros do primeiro semestre de 2007 significa um custo médio de 5,45% sobre a dívida líquida total e 5,30% si são excluídos os resultados por taxa de câmbio. O fluxo de caixa livre gerado pelo Grupo Telefónica no primeiro semestre de 2007 atinge milhões de euros, dos quais e milhões de euros foram dedicados para a compra de ações em tesouraria e distribuição de dividendo da Telefónica S.A respectivamente e 400 milhões de euros para o cancelamento de compromissos adquiridos pelo Grupo, fundamentalmente derivados de programas de redução da base de empregados. Dado que os desinvestimentos financeiros no período atingiram milhões de euros, devido fundamentalmente à venda da Airwave, a dívida financeira líquida foi reduzida em milhões de euros. No sentido contrário, deve-se adicionar 56 milhões de euros de incremento da dívida por variações na taxa de câmbio e variações no âmbito de consolidação e outros efeitos sobre contas financeiras. Isto implica numa redução total de milhões de euros com relação à dívida consolidada ao final do exercício de 2006 ( milhões de euros), situando a dívida financeira líquida do Grupo Telefónica ao final de junho de 2007 em milhões de euros. A provisão de impostos contabilizada nos seis primeiros meses do exercício totaliza milhões de euros. Não obstante, a saída de caixa para o Grupo Telefónica será mais reduzida na medida em que se compensem bases negativas de impostos. Os resultados atribuídos a sócios externos diminuem ao lucro líquido da primeira metade do exercício 113 milhões de euros e apresentam uma queda ano-a-ano de 40,4%, devido principalmente à fusão por absorção da Telefónica Móviles por parte da Telefónica S.A. em julho de A participação dos minoritários na Telesp e na Telefónica O2 República Tcheca são os principais contribuintes em termos absolutos para o total dos resultados atribuídos aos sócios externos. Como conseqüência do citado anteriormente, o lucro líquido consolidado acumulado até junho atinge milhões de euros, 66,4% a mais que no período janeiro-junho de 2006 e o lucro líquido básico por ação cresce 63,7% atingindo 0,799 euros por ação. No segundo trimestre de 2007, o resultado líquido se situa em milhões de euros frente aos milhões de euros no mesmo trimestre do ano anterior, enquanto que o lucro líquido básico por ação é de 0,541 euros por ação (0,243 no período abril-junho de 2006). Nos seis primeiros meses do exercício o investimento (CapEx) cresce 6,7% com relação ao mesmo período do ano anterior e alcança milhões de euros. O efeito das taxas de câmbio diminui 1,6 p.p. de crescimento. O maior investimento na Telefónica Latinoamérica, destinada à expansão da banda larga, TV e as redes GSM, explica principalmente o crescimento no Grupo Telefónica. Não obstante, deve-se ter em conta o componente cíclico do investimento, o que faz com que esta evolução não possa ser extrapolada para o conjunto do exercício. Resultados janeiro junho 2007 Telefónica 9
11 GRUPO TELEFÓNICA Resultados Consolidados OBJETIVOS FINANCIEROS ( 8 ): Em relação aos objetivos financeiros que se fixaram para o exercício de 2007, o Grupo Telefónica espera que: O crescimento consolidado do valor líquido da cifra de negócios (receitas) em 2007 se situe entre +8%/+10% frente à faixa inicial +6%/+9%. O crescimento do Resultado Operacional antes de Amortizações (OIBDA) no exercício 2007 alcance uma faixa de +10%/+13% frente ao comunicado inicialmente (+8%/+11%). O crescimento do Resultado Operacional (OI) aumente em 2007 entre +19%/+23% frente à faixa anteriormente estimada (+14%/+20%). O investimento (CapEx) se situe abaixo dos milhões de euros frente à cifra estimada inicialmente (<7.814 milhões de euros). 8 As cifras base de 2006 incluem onze meses do Grupo O2 (consolidado desde fevereiro de 2006), oito meses de Telefónica Telecom (consolidado desde maio de 2006), seis meses de Iberbanda (consolidado desde julho de 2006), três meses de perdas pelo início das operações na Eslováquia e excluem os resultados da Endemol e Airwave. Os objetivos para 2007 assumem taxas de câmbio constantes de 2006 e excluem mudanças no âmbito de consolidação. Em termos de cálculo de objetivos, OIBDA e OI não incluem receitas e gastos extraordinários não previsíveis em Os Programas de Reestruturação da Base de Empregados, assim como Planos Imobiliários, estão incluídos como receitas/gastos operacionais com exceção dos decididos posteriormente à comunicação dos objetivos financeiros no começo do ano. Para efeitos comparativos, as receitas/gastos extraordinários equivalentes registrados em 2006 também foram deduzidos das cifras reportadas. O CapEx não inclui o associado aos Planos Imobiliários. Resultados janeiro junho 2007 Telefónica 10
12 GRUPO TELEFÓNICA Dados Financeiros DADOS FINANCEIROS SELECIONADOS Dados não auditados (Milhões de euros) janeiro - junho % Var Valor líquido da cifra dos negócios (Receita) ,6 Resultado operacional antes de amortizações (OIBDA) ,9 Resultado operacional (OI) ,4 Resultado antes de impostos ,9 Lucro líquido ,4 Lucro líquido por ação 0,799 0,488 63,7 Número médio ponderado de ações ordinárias em circulação (milhões) 4.793, ,3 1,6 Nota: Os números de 2006 estão apresentados considerando a Dotação de Preço da Compra da O2, desde fevereiro de Nota: Para efeitos do cálculo do lucro líquido básico por ação, a média ponderada de ações em circulação durante o período é o resultado da aplicação das disposições da NIC 33 "Lucro por ação". Portanto, não são consideradas como ações em circulação a média ponderada de ações em tesouraria durante o período. GRUPO TELEFÓNICA RESULTADOS POR UNIDADES DE NEGÓCIO Dados não auditados (Milhões de euros) VALOR LÍQUIDO DA CIFRA DOS NEG. OIBDA RESULTADO OPERACIONAL janeiro - junho janeiro - junho janeiro - junho % Var % Var % Var Telefónica España , , ,7 Telefónica Latinoamérica , , ,7 Telefónica Europa (1) , , n.s. Outras sociedades e eliminações (2) (2,5) (72,7) (98,0) Total Grupo , , ,4 Nota: Os números de 2006 estão apresentados considerando a Dotação de Preço da Compra da O2, desde fevereiro de Nota: O OIBDA dos negócios de telefonia fixa na América Latina se apresentam depois dos gastos de gerenciamento. (1) A Telefónica O2 Europa inclui em 2006 a Telefónica O2 República Checa (janeiro-junho), a T. Deutschland (janeiro-junho) e o Grupo O2 (fevereiro-junho). (2) Para o OIBDA e o Resultado Operacional, estes dados não incluem o valor da variação da "provisão de carteira de controle" registrados pela Telefónica, S.A. CAPEX POR UNIDADES DE NEGÓCIO Dados não auditados (Milhões de euros) janeiro - junho % Var Telefónica España ,3 Telefónica Latinoamérica ,5 Telefónica Europa (1) (8,7) Outras sociedades e eliminações (57,5) Total Grupo ,1 Nota: CapEx do Grupo Telefónica à taxa de câmbio média acumulada. (1) A Telefónica O2 Europa incluiu em 2006 a Telefónica O2 República Checa (janeirojunho), a T. Deutschland (janeiro-junho) e o Grupo O2 (fevereiro-junho). Resultados janeiro junho 2007 Telefónica 11
13 GRUPO TELEFÓNICA Datos Financieros GRUPO TELEFÓNICA RESULTADOS CONSOLIDADOS Dados não auditados (Milhões de euros) janeiro - junho abril - junho % Var % Var Valor líquido da cifra dos negócios , ,5 Capitalização de despesas (1) (1,3) (6,1) Gastos operacionais (18.124) (16.529) 9,7 (9.296) (8.888) 4,6 Provisões (8.843) (7.739) 14,3 (4.444) (4.228) 5,1 Despesas com pessoal (3.645) (3.590) 1,5 (1.927) (1.943) (0,8) Serviços de terceiros (4.793) (4.401) 8,9 (2.487) (2.326) 6,9 Variações de provisões de tráfego (359) (356) 0,9 (191) (165) 15,7 Tributos (483) (443) 9,1 (246) (227) 8,7 Outras receitas (despesas) líquidas (19) 125 c.s (55) 66 c.s. Resultado de alienação de ativos n.s n.s. Amortização do ágio e ativos fixos (11) (10) 5,0 (3) (5) (37,8) Resultado operacional antes de amortizações (OIBDA) , ,4 Depreciação e Amortizações (4.713) (4.734) (0,5) (2.317) (2.433) (4,8) Resultado Operacional (OI) , ,7 Resultados com equivalência patrimonial , n.s. Resultados financeiros (1.437) (1.191) 20,7 (670) (669) 0,1 Lucro antes de impostos , ,7 Impostos (1.257) (886) 41,9 (601) (272) 120,9 Resultado do exercício de operações em continuação , ,3 Resultado de operações em descontinuação 0 19 n.s n.s. Participação dos minoritários (113) (189) (40,4) (48) (105) (54,2) Lucro líquido , ,7 Número médio ponderado de ações ordinárias em 4.793, ,3 1, , ,2 1,7 circulação (milhões) Lucro líquido básico por ação 0,799 0,488 63,7 0,541 0, ,9 Nota: Os números de 2006 estão apresentados considerando a Dotação de Preço da Compra da O2, desde fevereiro de 2006."Provisões de tráfego" se encontra reclassificada desde "Outras receitas (despesas) líquidas" até "Gastos operacionais". (1) Inclui obras em andamento. Nota: Para efeitos do cálculo do lucro líquido básico por ação, a média ponderada de ações em circulação durante o período é o resultado da aplicação das disposições da NIC 33 "Lucro por ação". Portanto, não são consideradas como ações em circulação a média ponderada de ações em tesouraria durante o período. Resultados janeiro junho 2007 Telefónica 12
14 GRUPO TELEFÓNICA Datos Financieros GRUPO TELEFÓNICA BALANÇO CONSOLIDADO Dados não auditados (Milhões de euros) janeiro - junho % Var Ativo permanente (0,5) Intangíveis (8,9) Ágio ,1 Imobilizado líquido ,5 Imobilizados Financeiros e outros ativos de longo prazo ,3 Ativos diferidos (3,5) Ativo circulante ,3 Estoque (7,9) Contas a receber ,0 Impostos a receber (25,2) Aplicações financeiras temporárias (15,4) Caixa e equivalentes ,5 Ativos permanentes destinados à venda n.s. Total Ativo = Total Passivo ,7 Patrimônio líquido ,0 Acionistas ,6 Minoritários (10,1) Exigível a longo prazo (8,6) Dívida financeira de longo prazo (8,8) Impostos, taxas e contribuições de longo prazo (7,0) Provisões de longo prazo (8,9) Contas a pagar de longo prazo (6,7) Passivo circulante ,5 Dívida financeira de curto prazo (7,4) Contas a pagar ,0 Impostos, taxas e contribuições de curto prazo ,0 Provisões a curto prazo e outras dívidas não comerciais ,4 Passivos relativos a ativos permanentes destinados à venda n.s. Dados financeiros Dívida financeira líquida (1) (10,4) Nota: Os números de 2006 estão apresentados considerando a Dotação de Preço da Compra da O2, desde fevereiro de (1) Dívida financeira líquida = Dívida financeira de Longo Prazo + Outros credores de Longo Prazo + Dívida financeira de Curto Prazo - Aplicações financeiras temporárias - Caixas e bancos - Aplicações financeiras e outros ativos de Longo Prazo. Resultados janeiro junho 2007 Telefónica 13
15 GRUPO TELEFÓNICA Datos Financieros GRUPO TELEFÓNICA FLUXO DE CAIXA E VARIAÇÂO DA DÍVIDA Dados não auditados (Milhões de euros) janeiro - junho % Var I Fluxo de caixa operacional ,6 II Pagamento de juros financeiros líquidos (1) (1.640) (1.085) III Pagamento de impostos sobre sociedades (772) (618) A=I+II+III Fluxo de caixa líquido operacional antes de investimentos (4,4) B Pagamentos por investimentos em ativos materiais e não materiais (3.557) (3.247) C=A+B Fluxo de caixa operacional retido (16,3) D Cobrança líquida por desinvestimento em ativos materiais E Pagamentos líquidos por investimentos financeiros (23.328) F Pagamentos líquidos de dividendos e operações com ações próprias (2) (2.982) (2.649) G=C+D+E+F Fluxo de caixa livre depois de dividendos (22.167) c.s. H Efeitos da taxa de câmbio sobre a dívida financeira líquida 173 (1.223) I Efeitos de variação do critério sobre a dívida financeira líquida e outros (117) J Dívida financeira líquida no início do período K=J-G+H+I Dívida financeira líquida no final do período (10,4) (1) Inclui cobrança de dividendos de filiais que não consolidam globalmente. (2) Pagamentos de dividendos da Telefónica S.A. e pagamentos de dividendos a minoritários pelas filiais consolidadas globalmente e operações com ações próprias. RECONCILIAÇÕES DO FLUXO DE CAIXA COM OIBDA MENOS CAPEX Dados não auditados (Milhões de euros) janeiro - junho % Var OIBDA ,9 - CAPEX apurado no período (3.208) (3.022) - Pagamentos por outros passivos (400) (427) - Pagamento de juros financeiros líquidos (1.640) (1.085) - Imposto pago das Sociedades (772) (618) - Resultado por venda de ativos (1.260) (152) - Investimento em ativo circulante e outras receitas e despesas diferidas (815) (148) = Fluxo de caixa operacional retido (16,3) + Cobrança por desinvestimento em ativos materiais Pagamentos líquidos por investimento financeiro (23.328) - Pagamento líquido de dividendos e operações com ações próprias (2.982) (2.649) = Fluxo de Caixa Livre depois de dividendos (22.167) c.s. Nota: Utilizou-se o conceito de "Fluxo de Caixa Livre", no qual se reflete o cash flow disponível para remuneração ao acionista da matriz Telefónica S.A., proteção dos níveis de endividamento (dívida financeira e outros passivos) e flexibilidade estratégica. As diferenças com o "Fluxo de caixa operacional" da tabela anterior devem-se a que o "Fluxo de caixa livre" é calculado antes da amortização de outros passivos (por redução no quadro de pessoal e garantias) e depois do pagamento de dividendos para minoritários, como conseqüência da recirculação de fundos dentro do Grupo. jan-jun 2007 jan-jun 2006 Fluxo de caixa operacional retido Pagamentos por outros passivos Pagamento de dividendos a acionistas minoritários (98) (91) = Fluxo de caixa livre Resultados janeiro junho 2007 Telefónica 14
16 GRUPO TELEFÓNICA Datos Financieros DÍVIDA FINANCEIRA LÍQUIDA MAIS OUTROS PASSIVOS Dados não auditados (Milhões de euros) junho 2007 Credores a LP Emissões e dívidas com entidades de crédito a CP Tesouraria (4.000) Investimentos financeiros a CP e LP (1) (3.488) A Dívida financeira líquida Garantias outorgadas à IPSE B Outros passivos por garantias 365 Outros passivos brutos por redução de quadro de pessoal (2) Valor de ativos a longo prazo associados (3) (813) Impostos deduzíveis (4) (1.625) C Outros passivos líquidos por redução de quadro de pessoal A + B + C Dívida total + Outros passivos Dívida financeira líquida / OIBDA (5) 2,5x Dívida total + Outros passivos / OIBDA (5) 2,6x (1) Investimentos financeiros temporários e certos investimentos em ativos financeiros com vencimento a mais de um ano, cujo valor aparece incluso no balanço na conta de "Imobilizado Financeiro". (2) Fundamentalmente na Espanha. Esta cifra aparece refletida dentro da conta de balanço "Provisões para Riscos e Gastos" e é obtida como soma dos conceitos de "Pré-aposentadorias, Previdência Social e Desvinculações", "Seguro Coletivo", "Provisões Técnicas" e "Provisão para o Fundo de Pensões de outras Sociedades". (3) Importe incluso na conta de balanço "Imobilizado Financeiro", epígrafe "Outros Créditos". Correspondem fundamentalmente a investimentos em Valores de renda fixa e Depósitos a longo prazo, que cobrem a materialização das provisões técnicas das sociedades asseguradoras do Grupo. (4) Valor presente nas economias tributárias que resultarão dos pagamentos futuros por amortização dos outros passivos por redução do quadro de pessoal. (5) Calculado a partir do OIBDA acumulado dos últimos 12 meses. Exclue-se o ágio da Airwave. GRUPO TELEFÓNICA TAXAS DE CÂMBIO APLICADAS Demonstrativo de Resultados e CapEx (1) Balanço (2) jan - jun 2007 jan - jun 2006 junho 2007 junho 2006 Estados Unidos (Dólar USA/Euro) 1,329 1,229 1,351 1,271 Reino Unido (Libra/Euro) 0,675 0,687 0,674 0,692 Argentina (Peso Argentino/Euro) 4,106 3,768 4,177 3,923 Brasil (Real Brasileiro/Euro) 2,716 2,688 2,601 2,751 Rep. Tcheca (Coroa Tcheca/Euro) 28,143 28,494 28,715 28,495 Chile (Peso Chileno/Euro) 709, , , ,871 Colômbia (Peso Colombiano/Euro) 2.815, , , ,482 El Salvador (Colón/Euro) 11,629 10,750 11,817 11,124 Guatemala (Quetzal/Euro) 10,199 9,357 10,419 9,679 México (Peso Mexicano/Euro) 14,551 13,344 14,675 14,489 Nicarágua (Córdoba/Euro) 24,214 21,321 24,905 22,331 Peru (Nuevo Sol Peruano/Euro) 4,227 4,075 4,278 4,144 Uruguai (Peso Uruguaio/Euro) 32,115 29,604 32,344 30,320 Venezuela (Bolívar/Euro) 2.857, , , ,240 (1) Estas taxas de câmbio são utilizadas para converter as contas dos demonstrativos de resultados e o CapEx das sociedades estrangeiras do Grupo, de moeda local para euros. (2) Taxas de câmbio nos dias 30/06/07 e 30/06/06. Resultados janeiro junho 2007 Telefónica 15
17 Telefónica Espanha O Grupo Telefónica Espanha consolida no período de abril a junho os sólidos resultados obtidos durante o primeiro trimestre de O valor líquido da cifra de negócios (receitas) cresceu 5,4% na primeira metade do ano atingindo milhões de euros e o resultado operacional antes de amortizações (OIBDA) apresentou crescimento de 10,4% alcançando milhões de euros, o que situa a margem em 46,3%. O crescimento do OIBDA subjacente, uma vez eliminados os efeitos pontuais como os derivados principalmente do E.R.E., a multa da União Européia e o programa Imobiliário ou de subsídios, se situa em 6,3%. O Investimento (CapEx) do Grupo Telefónica Espanha chegou a milhões de euros, o que se traduz em um fluxo de caixa operacional (OIBDA CapEx) no período de milhões de euros. No Negócio Fixo da Telefónica Espanha merecem destaque: O forte e sustentado crescimento das receitas no primeiro semestre do ano (+3,8%), que se sustenta no crescimento das receitas de Banda Larga acompanhado por um melhor comportamento das receitas de acesso e de voz. A aceleração do crescimento do OIBDA no acumulado até junho de 2007, uma vez eliminados os efeitos pontuais (E.R.E., multa da União Européia, programa Imobiliário e de subsídios) atingiu 5,6%, impulsionado por um crescimento de receitas e uma maior eficiência. A menor perda de linhas fixas em um ambiente de crescimento de mercado, atenuando a perda de participação de mercado. A queda ano-a-ano das linhas fixas alcançou 0,7%, após registrar no período de abril a junho de 2007 a menor perda trimestral desde o último trimestre de 2004, que se destaca positivamente no atual mercado europeu. A manutenção da liderança da Telefónica no mercado de acesso a Internet de Banda Larga na Espanha, com uma participação de mercado estimada em 56%. No Negócio Móvel da Telefónica Espanha vale destacar: Forte crescimento nas receitas de serviço, com 6,2% frente ao acumulado de janeiro a junho de 2006, sustentado na boa evolução das receitas de clientes (+9,6%). Manutenção do ritmo de crescimento da base de clientes frente a junho 2006 (+7,0%), com enfoque especial nas linhas de contrato (+13,4%), apoiado pelo impulso da atividade comercial e pelos bons resultados obtidos na fidelização, que permitem manter o churn (1,7%) nos níveis do segundo trimestre de Aceleração nas receitas de dados (+15,4%) nos primeiros seis meses de 2007, registrando a melhor evolução do ARPU de dados dos últimos anos especialmente favorecida pelos serviços de conectividade e conteúdos. Sólido crescimento do OIBDA de 7,0% acumulado em junho, com uma margem sobre receitas operacionais de 44,5%. Resultados janeiro junho 2007 Telefónica 16
18 Telefónica Espanha OBJETIVOS FINANCEIROS 1 A Telefónica Espanha revisa para cima os objetivos financeiros anunciados para o exercício de 2007, esperando que: O crescimento de receitas alcance a faixa entre +3,5%/+4,5% frente à faixa de +0,5%/+2,0% estimado inicialmente. O crescimento do OIBDA 21 se situe na faixa entre +9%/+11% frente à faixa de +5%/+7% estimado inicialmente. Se mantenha o objetivo de investimento inicialmente anunciado, com uma previsão de CapEx 2 para 2007 inferior aos milhões de euros. Para o Negócio Fixo da Telefónica Espanha: O crescimento de receitas se situe na faixa entre +2,5%/+3,5% frente à faixa de +0,5%/+2,0% estimado inicialmente. O crescimento do OIBDA 2 se situe na faixa entre +13,5%/+16% frente à faixa de +9%/+12% estimado inicialmente. Para o Negócio Móvel da Telefónica Espanha: As receitas de serviço apresentem um crescimento na faixa entre +4%/+5% frente à faixa de +2%/+4% inicialmente estimado. O crescimento do OIBDA se situe na faixa de +4%/+5%, frente à faixa de +0%/+1% inicialmente estimado. 1 Os dados tomados como base em 2006 do Negócio Fixo da Telefónica Espanha incluem 6 meses de Iberbanda (consolidada desde julho de 2006). Os objetivos financeiros de 2007 excluem mudanças no âmbito de consolidação. O OIBDA exclui outras receitas/gastos não previsíveis em 2007 (multa da União Européia de 151,9 milhões de euros). O programa de reestruturação de base de empregados do Negócio Fixo da Telefónica Espanha (980 milhões de euros em 2006 e previsão de 630 milhões de euros em 2007) e o Programa de Eficiência Imobiliária (94 milhões de euros em 2006 e previsão de 162 milhões de euros em 2007) estão incluídos como receitas/gastos operacionais. Com a finalidade de realizar uma comparação homogênea, as receitas/gastos excepcionais equivalentes registrados em 2006 também são eliminadas da base de comparação. O CapEx não inclui investimentos associados ao Programa de Eficiência Imobiliária. 2 Provisão ERE prevista para 2007 de 630 milhões de euros (2.200 empregados) frente a 980 milhões de euros em 2006; apreciação por alienação de ativos imobiliários prevista para 2007 de 162 milhões de euros frente a 94 milhões de euros em Não inclui a multa da União Européia de 151,9 milhões de euros. 3 Não inclui investimentos associados ao Programa de Eficiência Imobiliário. Resultados janeiro junho 2007 Telefónica 17
19 Telefónica Espanha NEGÓCIO FIXO O valor líquido da cifra de negócios (receitas) alcança milhões de euros no período de janeiro a junho de 2007, após mostrar um crescimento de receitas de 3,6% no primeiro trimestre e 4,0% no segundo trimestre, resultando em um crescimento acumulado frente ao primeiro semestre de 2006 de 3,8%. O crescimento das receitas se sustenta em um sólido comportamento das receitas de Internet e Banda Larga acompanhado por um melhor comportamento das receitas associadas aos demais serviços: acesso, voz, dados e TI. As receitas com acesso tradicional, que alcançaram o montante de milhões de euros, cresceram 0,5% no período de janeiro a junho de 2007, impulsionados pelo aumento de 2,0% da assinatura mensal da linha telefônica básica desde 1º de janeiro e pela menor perda de linhas fixas no período. O mercado de acesso de telefonia fixa na Espanha experimenta ao longo do ano um crescimento sustentado estimado em 2,4% (0,9p.p. a mais que o crescimento registrado em junho de 2006), o que contrasta com a redução registrada pela maioria dos mercados europeus. Os acessos de telefonia fixa da Telefónica Espanha registraram uma redução líquida de linhas durante os primeiros seis meses do ano, o que representa uma atenuação significativa na perda de linhas (diminuem 62,3% em relação ao mesmo período de 2006), e supõe-se o semestre com menor perda líquida de linhas desde A base de acessos de telefonia fixa atinge em junho de 2007, com uma queda ano-a-ano de 0,7%, a menor dos últimos anos. A participação de mercado de acesso de telefonia fixa estimada para o Negócio Fixo da Telefónica Espanha se situa em 81%, reduzindo-se o ritmo de perda nos últimos doze meses com relação ao ano passado. As receitas com serviços de voz suavizam seu ritmo de queda no acumulado em junho (-3,4%), após melhorar a tendência no segundo trimestre (-2,3%) frente ao primeiro (-4,5%) de Tanto os ingressos por tráfego de saída por interconexão, apresentando os primeiros uma redução de 5,0% no acumulado de junho enquanto que os segundos se mantiveram sem alterações, melhoram sensivelmente durante o segundo trimestre de 2007 o ritmo de queda. No segundo trimestre do ano se intensifica a positiva evolução de tráfego cursado em minutos no mercado espanhol, com um crescimento estimado no período de janeiro a junho de 2007 de 0,7%. Em relação ao tráfego cursado pelo Negócio Fixo da Telefónica Espanha, destaca a menor queda no tráfego de voz, e em especial os crescimentos dos tráfegos internacionais, 15,0%, e interestadual, 9,4%, este último fortemente estimulado pelas tarifas planas associadas aos pacotes Duos e Trios. As linhas pré-selecionadas no final de junho são , o que representa uma redução nos seis primeiros meses de 2007 de linhas. A participação de mercado do tráfego do Negócio Fixo da Telefónica Espanha em junho, é estimada em 65%, mantendo-se o mesmo nível de março de A recuperação das receitas de interconexão, com um comportamento plano no acumulado de junho (-1,9% no primeiro trimestre e +1,9% no segundo trimestre), se sustenta no maior tráfego de entrada cursado, tanto internacional, especialmente com destino móvel, como móvel - fixo. O crescimento das receitas de serviços de Internet e Banda Larga no acumulado até junho se situa em 18,5%, após registrar um crescimento no segundo trimestre de 15,1%. Resultados janeiro junho 2007 Telefónica 18
20 Telefónica Espanha Esta evolução das receitas de Banda Larga se deve tanto ao negócio varejista (+25,1% no segundo trimestre frente aos +33,9% do primeiro) e que se associa a maiores promoções realizadas no trimestre com campanhas de habilitação grátis, como ao atacadista (-14,9% no segundo trimestre frente a -5,5% do primeiro), pelas migrações desde o serviço atacadista de ADSL, a últimas milhas alugadas. Por outro lado, os ingressos da Banda Estreita mantêm um ritmo de queda similar ao longo do ano, em torno de 32%. O mercado estimado de acessos fixos a Internet de Banda Larga na Espanha, que alcança no final de julho 7,5 milhões de acessos, registra um ganho líquido no segundo trimestre de 0,34 milhões de acessos, em linha com a registrada no segundo trimestre de O ganho líquido de acessos varejistas a Internet de Banda Larga da Telefónica no segundo trimestre alcança as conexões (+15,9% frente ao ganho líquido do segundo trimestre de 2006), situando-se a base total no final de junho de acessos. Telefónica mantém a liderança neste mercado, com uma participação de mercado estimada que se estabilizou em torno de 56% nos últimos meses. As últimas milhas alugadas frearam seu ritmo de crescimento no segundo trimestre de 2007, no qual registram um ganho líquido de últimas milhas (-25% frente ao segundo trimestre de 2006), correspondendo a 89% de migrações desde o serviço ADSL atacadista da Telefónica Espanha. A base total de últimas milhas alugadas alcançou em junho unidades com uma participação no mercado de Banda Larga que se situa em 15,6%. Do conjunto de linhas de aluguel de última milha, 56,8% pertence a modalidade de última milha compartilhada, porcentagem que mantém certa estabilidade nos últimos trimestres. O serviço de ADSL atacadista mantém sua tendência decrescente pela migração para últimas milhas alugadas, e apresenta um ganho líquido negativo no segundo trimestre de acessos, o que situa a base total em acessos. O mercado de televisão paga na Espanha mantém ao longo do ano um ritmo de crescimento pausado. Neste contexto, a Telefónica reflete um maior dinamismo, que leva a incrementar progressivamente sua participação no mercado, alcançando uma participação de mercado estimada em junho de 2007 e ligeiramente inferior a 12%. O ganho líquido de clientes no segundo trimestre foi de Em junho o número de clientes de televisão paga da Telefónica Espanha cresce para A base total de Duos e Trios se situa ao final de junho de 2007 em unidades, após crescer 21% frente à base no final do exercício de As receitas com serviços de dados aceleraram seu crescimento no segundo trimestre sendo o crescimento acumulado em junho de 6,6%. A aceleração se produz tanto nos serviços varejistas, circuitos e retransmissões e RPV, como em atacadistas. Os gastos operacionais do Negócio Fixo da Telefónica Espanha no acumulado de junho apresentaram uma redução ano-a-ano de 5,9% o que representa milhões de euros, após registrar uma redução de 8,4% no segundo trimestre. A redução dos gastos operacionais se deve principalmente aos menores gastos de reestruturação de base de empregados, que alcançaram 94 milhões de euros no acumulado de junho de 2007 associada a adesão de 350 empregados ao E.R.E., frente a 392 milhões de euros de junho de Excluindo este efeito, os gastos operacionais cresceriam 2,4% pelos crescimentos registrados nos gastos com fornecedores (+1,7%) de milhões de euros, fundamentalmente devido a compra de equipamentos para venda e conteúdos para Imagenio e de gastos com serviços de terceiros (+10,1%) de 691 milhões de euros pelo incremento da atividade comercial e de tráfego cursado em cabines públicas e locutórios. Os gastos de pessoal alcançaram milhões de euros, com uma queda ano-a-ano de 20,7%, queda que se situa em 0,5% excluindo em 2006 e 2007 o efeito das provisões do E.R.E. e a revisão atuarial. O negócio fixo da Telefónica Espanha provisionou em suas contas a quantidade de milhões de euros correspondentes a multa imposta pela Comissão Européia mediante decisão no dia 4 de julho de 2007 no assunto COMP/ Wanadoo Espanha contra a Telefónica, sem que ele signifique de modo algum que a Telefónica Espanha esteja de acordo, aceite ou fique tranqüila ante a referida decisão e/ou ante a multa imposta, que vai ser impugnada ante o Tribunal competente da União Européia em tempo e forma. Resultados janeiro junho 2007 Telefónica 19
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