ASSEMBLEIA PARLAMENTAR EURO-LATINO- AMERICANA. Comissão dos Assuntos Económicos, Financeiros e Comerciais

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1 ASSEMBLEIA PARLAMENTAR EURO-LATINO- AMERICANA Comissão dos Assuntos Económicos, Financeiros e Comerciais Reunião Terça-feira, 16 de julho de 2013, Quarta-feira, 17 de julho de 2013, Vilnius - Seimas Sala de reuniões da Comissão dos Assuntos Europeus do Seimas (edifício 1) *** AM *** EUAL_ECON

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3 Euro-Latin American Parliamentary Assembly Asamblea Parlamentaria Euro-Latinoamericana Assemblée Parlementaire Euro-Latino Américaine Assembleia Parlamentar Euro-Latino-Americana Parlamentarische Versammlung Europa-Lateinamerika 1 Comissão dos Assuntos Económicos, Financeiros e Comerciais PROJETO DE ORDEM DO DIA Reunião Terça-feira, 16 de julho de 2013, Quarta-feira, 17 de julho de 2013, Vilnius - Seimas Sala de reuniões da Comissão dos Assuntos Europeus do Seimas (edifício 1) Terça-feira, 16 de julho de 2013, das às Aprovação do projeto de ordem do dia 2. Troca de pontos de vista com Rolandas Krisciunas, Ministro Adjunto dos Negócios Estrangeiros da Lituânia responsável pelo Comércio, sobre as prioridades da Presidência lituana do Conselho da União Europeia 3. Eventualmente, eleição dos membros da Mesa da comissão 4. Aprovação da ata da reunião de: 24 de janeiro de 2013 (Santiago do Chile) PV-AP v Comunicações dos copresidentes 6. Proposta de resolução comum: Comércio de matérias-primas UE-ALC Correlatora PE: Catherine Grèze (Verts/ALE) Correlator ALC: Óscar Arboleda (Parlandino) Apreciação das alterações 7. Proposta de resolução comum: Segurança alimentar na perspetiva UE-ALC Correlatora PE: Esther Herranz García (PPE) Correlator ALC: Roberto Gómez Alcívar (Parlandino) Troca de pontos de vista OJ\ doc AP v02-00 Unida na diversidade

4 1 Quarta-feira, 17 de julho de 2013, das às Assuntos de caráter urgente: Relações económicas e comerciais entre os países da Associação Estratégica Birregional UE-ALC e a República Popular da China 9. Diversos 10. Data e local da próxima reunião AP v /2 OJ\ doc 4 / 82

5 2 ROLANDAS KRIŠČIŪNAS VICE-MINISTER OF FOREIGN AFFAIRS OF THE REPUBLIC OF LITHUANIA CURRICULUM VITAE (born on 16 October 1970 in Panevėžys) Education: 1993 completed Bachelor s Studies in Business Informatics at Vytautas Didysis University (Kaunas, Lithuania) 1994 completed European Union Studies at Clingendael Institute of International Relations (Hague, the Netherlands) 1996 completed Master s Studies in Economic Sciences at Ohio University (Ohio State, USA) 2008 completed the Management Studies Programme at Swedish Institute (Stockholm, Sweden) Career: Vice-Minister of Finance of the Republic of Lithuania Undersecretary of the Ministry of Finance of the Republic of Lithuania Director of the EU Programme Management Department of the Ministry of Finance of the Republic of Lithuania First Secretary for Bilateral Economic Relations in the Embassy of the Republic of Lithuania to the United States of America First Secretary of the Economic Analysis Division, Economics Department of the Ministry of Foreign Affairs of the Republic of Lithuania Third Secretary of the Economic Analysis Division, Economics Department of the Ministry of Foreign Affairs of the Republic of Lithuania Foreign Languages: English, Russian, French.

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7 Euro-Latin American Parliamentary Assembly Assemblée Parlementaire Euro-Latino Américaine Asamblea Parlamentaria Euro-Latinoamericana Assembleia Parlamentar Euro-Latino-Americana 4 ASSEMBLEIA PARLAMENTAR EURO-LATINO-AMERICANA Comissão dos Assuntos Económicos, Financeiros e Comerciais Ata da reunião de 24 de janeiro de 2013, das às Santiago do Chile A reunião tem início na quinta-feira, 24 de janeiro de 2013, pelas (com algum atraso causado pelo prolongamento da Sessão Solene de Abertura), na Sala Plenária da Câmara de Deputados do antigo Congresso chileno, sob a presidência conjunta de Fausto Lupera Martínez (Parlandino, Equador) e Jean-Pierre Audy (PE, PPE), Copresidentes. 1. Aprovação do projeto de ordem do dia OJ v05-00 O projeto de ordem do dia é aprovado na versão constante da presente ata. 2. Eleição de membros da Mesa da Comissão A componente latino-americana apresenta Rodrigo Cabezas Morales (Parlatino, Venezuela) como único candidato ao cargo de novo segundo co-vice-presidente da comissão sendo eleito por unanimidade. 3. Aprovação da ata da reunião passada PV- AP v01-00 O projeto de ata da reunião de 9 de novembro de 2012, realizada em Cádis (Espanha), é aprovado sem qualquer alteração. 4. Comunicações dos Copresidentes O copresidente da componente europeia destaca que o objetivo principal da reunião consiste na apresentação do projeto de resolução comum "Comércio de matérias-primas UE-ALC". Posteriormente, abrir-se-á um período de alterações ao mesmo na perspetiva da reunião da comissão prevista para julho de 2013 e a sessão plenária da Assembleia de 2014 procederá à análise e votação da resolução alterada. O PV\ doc PE v02-00 Unida na diversidade

8 4 copresidente informa que durante a presente reunião serão também analisados os documentos de trabalho sobre "Segurança alimentar na perspetiva UE-ALC", a fim de preparar o exame dos documentos de trabalho revistos que decorrerá na reunião de julho de Proposta de resolução comum: "Comércio de matérias-primas UE-ALC" Correlatora PE: Correlator ALC: Catherine Grèze (Verts/ALE) Óscar Arboleda (Parlandino, Colombia) Alberto Adrianzén (Parlandino, Peru) efetua uma exposição inicial em substituição de Óscar Arboleda, por este se encontrar ausente. Salienta três pontos fundamentais que considera resumirem a proposta de resolução de Óscar Arboleda: a necessidade de mudar o modelo das relações comerciais e de investimento entre a UE e a América Latina; a conveniência de desenvolver uma cultura extrativa menos destruidora e mais respeitadora do ambiente; e a importância de avançar no sentido de uma maior transparência e de um maior cumprimento por parte das empresas estrangeiras da indústria extrativa em relação ao Direito comum dos países onde exercem a sua atividade. A deputada Grèze, por seu lado, destaca a dimensão que o desafio das matérias-primas representa para ambos os continentes, considerando que o atual modelo de extração não é sustentável. Entre as recomendações económicas que considera mais importantes, realça a necessária transformação do aparelho produtivo dos países latino-americanos mediante uma maior diversificação das suas economias e o fomento à produção de bens com um maior valor acrescentado. Intervenções: Jürgen Klüte (PE, GUE/NGL), María Muñiz de Urquiza (PE, S&D), Rodrigo Cabezas Morales (Parlatino, Venezuela), Astrid Lulling (PE, PPE), Philippe De Backer (PE, ALDE) 6. Tema do debate: "Segurança alimentar na perspetiva UE-ALC" Correlatora PE: Correlator ALC: Esther Herranz García (PPE) Fausto Lupera Martínez (Parlandino, Ecuador) Intervém em primeiro lugar a deputada Esther Herranz que reitera a necessidade de a comissão adotar definitivamente a expressão "suficiência alimentar" em substituição de "segurança alimentar", expressão esta que, no entender dos correlatores, não abrange adequadamente o conceito de segurança no abastecimento de alimentos que constitui o objeto do relatório. Durante a sua intervenção, salienta entre outros temas a necessidade de a UE promover uma maior reciprocidade nos acordos comerciais que negoceia. De seguida, Fausto Lupera enumera uma série de iniciativas promovidas na América Latina em particular, no Brasil e no México no domínio da segurança alimentar. Além disso, destaca a importância de os governos afetarem mais fundos aos problemas ligados à segurança alimentar. Intervenções: María Muñiz de Urquiza (PE, S&D), Carlos Ignacio Kuschel Silva (Chile), Jürgen Klüte (PE, GUE/NGL), Joaquín Tuma (Parlatino, Chile) PE v /5 PV\ doc 8 / 82

9 Após um extenso debate sobre a pertinência das expressões "segurança alimentar" e "suficiência alimentar" relativamente ao relatório elaborado, o copresidente Audy propõe transmitir através dos co-secretariados à Mesa Diretiva da Eurolat as apreciações formuladas a propósito do título do relatório para que seja este órgão a tomar a decisão sobre este aspeto. O copresidente recorda ainda que, na próxima reunião da comissão, proceder-se-á à análise dos documentos de trabalho revistos dos correlatores Assunto de atualidade: Troca de pontos de vista com Mario Cimoli, Comissão Económica para a América Latina (CEPAL) Mario Cimoli, Diretor da Divisão de Desenvolvimento Produtivo e Empresarial da CEPAL resume os principais pontos do relatório "A UE e a América Latina e as Caraíbas: Investimentos para o crescimento, a inclusão social e a sustentabilidade do ambiente", com o qual a CEPAL contribuiu para o processo de preparação da Cimeira de Chefes de Estado e de Governo CELAC-UE. Salienta sobretudo duas questões: em primeiro lugar, a preocupação da CEPAL relativamente à assimetria da conjuntura económica entre as duas regiões e às possíveis implicações que esta pode ter sobre o comércio e a política comercial; e, em segundo lugar, no quadro das matérias-primas realça o papel proeminente dos investimentos chineses no setor mineiro latino-americano, investimentos esses com padrões de qualidade muito inferiores aos que são proporcionados pelas empresas europeias. 8. Diversos O copresidente Audy aproveita para felicitar o Rodrigo Cabezas Morales pela sua nomeação para o cargo de segundo co-vice-presidente da comissão e agradece o trabalho de Pedro Valente, funcionário do secretariado do PE que deixa as suas responsabilidades no secretariado da comissão para assumir outras funções. 9. Data e local da próxima reunião De acordo com o programa de atividades da Assembleia para 2013, a próxima reunião ordinária da Comissão dos Assuntos Económicos, Financeiros e Comerciais realiza-se em julho de 2013, na UE. ooooooooo A reunião termina às 12h45. PV\ doc 3/5 PE v02-00

10 LISTA DE ASISTENCIA / RECORD OF ATTENDANCE / LISTE DE PRÉSENCE / LISTA DE PRESENÇAS 4 PARLATINO: PARLANDINO: PARLACEN: PARLASUR: CPM UE-MEXICO: CPM UE-CHILE: PARLAMENTO EUROPEO: Miembros EuroLat / EuroLat Members / Membres EuroLat / Membros EuroLat Justo Pastor Cárdenas, Juan D. E. Yrausquin, Blanca Noemí Coto Estrada, Mario José Hidalgo Beato, Rodrigo Cabezas Morales, Fernando Cuellar Reyes, Miguel Ángel Jazmín Fausto Lupera Martínez (Copresidente), Alberto Adrianzén Gloria Oquelí Adolfo Rodríguez Saá Rabindranath Salazar Solorio, Eviel Pérez Magaña Mónica Zalaquett, Joaquín Tuma Zedán, Carlos Ignacio Kuschel Silva Jean-Pierre Audy (Copresidente), Pilar Ayuso, Izaskun Bilbao Barandica, António Fernando Correia de Campos, Philippe De Backer, Agustín Díaz de Mera García Consuegra, Catherine Grèze, Esther Herranz García, Carlos José Iturgaiz Angulo, Jürgen Klüte, Edvard Kožušník, Rodi Kratsa-Tsagaropoulou, Constanze Angela Krehl, Verónica Lope Fontagné, Astrid Lulling, Nuno Melo, María Muñiz De Urquiza, Vladko Todorov Panayotov, Andrés Perelló Rodríguez, Godelieve Quisthoudt-Rowohl, Bernhard Rapkay, Francesco Enrico Speroni, Johannes van Baalen, Regina Bastos, María Auxiliadora Correa Zamora, Mário David, Vicente Garcés Ramón, Jörg Leichtfried, Emilio Menéndez del Valle, Eva Ortiz Vilella, Mario Pirillo Por invitación de los Copresidentes / At the invitation of the Co-Chairs / Sur l'invitation des co-présidents / A convite dos Co-Presidentes Secretaría de los Parlamentos Latinoamericanos / Latin-American Parliaments Secretariat Parlatino Parlandino Parlacen Parlasur Congreso México Senado Chile Pedro Montero Carolina Aral Secretariado del Parlamento Europeo / European Parliament Secretariat Co-Secretariado EuroLat DG Políticas Externas Asistente Pedro Valente da Silva, Julian Conthe Yoldi Malin Lundberg Secretaría de los Grupos Políticos del PE / EP Political Groups Secretariat PPE Analia Glogowski, Piero Rizza PE v /5 PV\ doc 10 / 82

11 S&D ALDE Verdes/ALE ECR GUE/NGL EFD NI Barbara Melis Willem Vanden Broucke Gaby Küppers 4 Parlamento Europeo Comisión Europea EESC Cuerpo Diplomático Otros Otros participantes / Other participants Joana Benzinho Santos, Viviana Viera, Christophe Hansen, Javier Nieto, Fernando Sampedro, Fanny Thibert Luc Andreani (Embajada Francia en Chile) Carlos Molina del Pozo (Universidad de Alcalá de Henares, España) PV\ doc 5/5 PE v02-00

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13 Asamblea Parlamentaria Euro-Latinoamericana Euro-Latin American Parliamentary Assembly Assemblée Parlementaire Euro-Latino Américaine Assembleia Parlamentar Euro-Latino-Americana 6 ASSEMBLEIA PARLAMENTAR EURO LATINO-AMERICANA Comissão do Desenvolvimento Económico, das Finanças e do Comércio PROVISÓRIO PROJETO DE PROPOSTA DE RESOLUÇÃO O comércio de matérias-primas entre a União Europeia e a América Latina Correlatora PE: Correlator ALC: Catherine Grèze (Verdes/ALE) Óscar Arboleda (Parlandino) RM\ doc AP v03-00

14 6 O comércio de matérias-primas entre a União Europeia e a América Latina A Assembleia Parlamentar Euro-Latino-Americana, Tendo em conta a Comunicação da Comissão Europeia, de 4 de novembro de 2008, intitulada "Iniciativa matérias-primas: Atender às necessidades críticas para assegurar o crescimento e o emprego na Europa" (COM(2008)0699), Tendo em conta a Resolução do Parlamento Europeu, de 13 de setembro de 2011, sobre uma estratégia eficaz para a Europa no domínio das matérias-primas, Tendo em conta o Acordo de Durban sobre as alterações climáticas, Tendo em conta as recomendações adotadas pela Conferência Internacional do Trabalho (CIT), Tendo em conta a Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho (C169 OIT), Tendo em conta a Declaração das Nações Unidas sobre os direitos dos povos indígenas, Tendo em conta o "Dodd-Frank Wall Street reform and Consumer Protection Act" (Pub.L , H.R. 4173), Tendo em conta o Acórdão, de 28 de novembro de 2007, proferido pelo Tribunal Interamericano dos Direitos Humanos no processo Povo Saramaka vs. Suriname, A. Considerando que a região da América Latina e das Caraíbas (ALC) é a principal fonte de recursos minerais do mundo e que 13 dos países da região figuram entre os 15 maiores fornecedores de recursos minerais a nível mundial, B. Considerando que o boom e a volatilidade dos preços das matérias-primas, estimulados pela relativa escassez e pela elevada procura global, favoreceram a chamada reprimarização das estruturas produtivas da região, representando atualmente as matérias-primas cerca de 40% dos produtos de exportação, C. Considerando que, desta forma, se mantêm intactas as tradicionais estruturas comerciais entre ALC, por um lado, e a União Europeia, por outro, sendo caracterizadas pelo fluxo unilateral das matérias-primas para a Europa e pela desigualdade das trocas de recursos naturais contra produtos manufaturados com elevado valor acrescentado, D. Considerando que, em termos generais, a América Latina e Caraíbas registam um elevado crescimento económico, que, todavia, está a ter elevados custos ambientais e sociais devido à carência de mecanismos adequados de regulação, de procedimentos de planificação, de ordenamento territorial e redistribuição da riqueza, posto que os seus benefícios se concentram numa parte muito reduzida da população; e que a chamada maldição dos recursos se traduz em danos irreparáveis no ecossistema e numa elevada propensão para a existência de conflitos sociais, AP v /5 RM\ doc 14 / 82

15 E. Considerando que tanto a finitude dos recursos naturais como os efeitos indesejados do atual modelo extrativista em termos de responsabilidade democrática, a muito limitada criação de emprego, a insuficiência de receitas nas caixas nacionais, as pressões territoriais, a desflorestação, a escassez de água, a poluição do ar e das fontes hídricas, a perda de biodiversidade, as alterações climáticas, as deslocações e as cinturas de pobreza nas grandes metrópoles exigem uma nova parceria entre a União Europeia e a América Latina e Caraíbas, a fim de dotar as relações entre ambas de mecanismos que orientem os fluxos para a diversificação do pacote de exportações, reequilibrar os benefícios e desenvolver no futuro um modelo produtivo e comercial sustentável, 6 F. Considerando a este respeito que, do ponto de vista estritamente económico, importa também consolidar o próprio aparelho produtivo, desenvolver políticas agropecuárias e alimentares regionais, orientando prioritariamente a produção agropecuária para a satisfação das necessidades alimentares continentais, promover a coordenação produtiva e a produção de produtos com maior valor acrescentado, diversificar a economia e, deste modo, vencer os riscos que implica uma economia puramente extrativista, G. Considerando que o desafio é múltiplo e inclui questões de ordem democrática e de institucionalidade política, questões tecnológicas e relativas à eficiência de recursos, bem como de regulação do investimento, de reexame da legislação, tanto internacional como bilateral, na procura de um modelo produtivo adequado e que requer ações de curto, médio e longo prazo, negociadas entre ambas as regiões com a mais ampla participação possível dos cidadãos, 1. Sublinha a necessidade de criar uma nova parceria União Europeia - ALC, alicerçada na responsabilidade partilhada pela sobrevivência do planeta, na necessidade de transição para a gestão sustentável dos recursos limitados, em particular das matérias-primas não renováveis, na atribuição adequada de investimentos produtivos e criadores de emprego massivo e digno, na fiscalização dos benefícios e na inclusão democrática da cidadania, procurando alcançar um equilíbrio entre interesses e direitos; 2. Salienta que tal parceria requer mudanças estruturais em ambas as regiões a fim de promover um comércio e um investimento que minimizem os efeitos depredadores da atual situação, reorientem as economias para a redução da dependência das matériasprimas e do seu consumo, para a reciclagem e a reutilização em ambos os continentes; sublinha que o repto e a condição sine qua non consiste em encontrar soluções que contribuam ao mesmo tempo para aumentar o bem-estar dos cidadãos e a salvaguarda da natureza; 3. Solicita uma pronta revisão dos acordos bilaterais entre a América Latina e a União Europeia e o reexame dos acordos em fase de negociação e preparação a fim de os adequar às necessidades de preservação do ambiente físico futuro e de desenvolver um modelo produtivo que se baseie na finitude real dos recursos naturais e de respostas adequadas à mesma; apoia, neste sentido, a consolidação das redes industriais regionais; 4. Propõe, no que se refere ao aspeto tecnológico, estratégias de "leap-frogging", saltando etapas tecnológicas e industriais obsoletas; insiste em que a transição para matrizes produtivas baseadas nos recursos das sociedades de conhecimento requer recursos RM\ doc 3/5 AP v03-00

16 6 financeiros adequados, bem como uma revisão profunda das políticas relativas à fiscalidade e às royalties, à propriedade intelectual e à transferência de tecnologias; 5. Solicita a inclusão, em todos os acordos comerciais, da Iniciativa de Transparência das Indústrias Extrativas (ITIE), que deveria ter caráter vinculativo, abrindo as portas ao modelo de ITIE++, proposto pelo Banco Mundial, e a regulamentos como "Country per Country Reporting", e outros, respeitando o "Dodd-Franck Act" e suas disposições de execução nos Estados Unidos, o que implica uma cooperação em matéria de transparência da política orçamental e de supervisão do setor bancário entre os parceiros; 6. Solicita igualmente a inclusão, nesses acordos, de mecanismos de supervisão conjunta tanto das práticas de investimento como das condições de produção, e solicita a exclusão do comércio de metais e hidrocarbonetos produzidos em condições de escravidão ou outras formas ilegais ou provenientes de áreas protegidas; 7. Exorta à inclusão, nos acordos, de cláusulas baseadas nas convenções contra a corrupção e à exclusão dos paraísos fiscais do seu âmbito; 8. Sublinha a importância da supervisão da compatibilidade dos acordos comerciais com os acordos multilaterais em matéria ambiental e com o direito à água como direito humano, segundo a ONU; 9. Acolhe favoravelmente a jurisprudência do Tribunal Interamericano dos Direitos Humanos no processo Povo Saramaka vs. Suriname, que pormenoriza a aplicação da Convenção 169 da OIT; sublinha a necessidade de respeitar a obrigação de consulta ou consentimento prévio livre e informado dos povos indígenas, facultando informação pormenorizada, oportuna e prevendo a realização de consultas na fase anterior à participação no processo de tomada de decisões; considera indispensável ratificar e aplicar as convenções relevantes da OIT e incluí-las nos acordos em negociação ou em revisão, bem como tornar vinculativos os mecanismos de acompanhamento adequados e garantir o seu cumprimento; 10. Propõe que as empresas europeias e as suas filiais sejam submetidas à legislação ordinária do país recetor, com direito a recurso dos tribunais do país de origem da empresa-mãe por parte das vítimas; 11. Propõe a redefinição dos critérios do novo instrumento LAIF (Latin American Investment Fund) de modo a que contribua eficientemente para o combate à desigualdade, para a erradicação da pobreza e para os objetivos de exploração sustentável dos recursos; 12. Apoia o reforço das instituições financeiras regionais e a melhoria das suas exigências e dos controlos sociais e ambientais, como a simplificação do acesso à informação e a participação dos cidadãos, e controlos transparentes dos seus financiamentos e projetos; ***** AP v /5 RM\ doc 16 / 82

17 13. Encarrega os seus Copresidentes de transmitir a presente Resolução ao Conselho da União Europeia e à Comissão Europeia, aos Parlamentos dos Estados-Membros da União Europeia e de todos os países da América Latina e das Caraíbas, ao Parlamento Latino- Americano, ao Parlamento Centro-Americano, ao Parlamento Andino, ao Parlamento do Mercosul, ao Secretariado da Comunidade Andina, à Comissão de Representantes Permanentes do Mercosul, ao Secretariado Permanente do Sistema Económico Latino- Americano e aos Secretários-Gerais da OEA e da UNASUL. 6 RM\ doc 5/5 AP v03-00

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19 Asamblea Parlamentaria Euro-Latinoamericana Euro-Latin American Parliamentary Assembly Assemblée Parlementaire Euro-Latino Américaine Assembleia Parlamentar Euro-Latino-Americana Parlamentarische Versammlung Europa-Lateinamerika 6 Comissão do Desenvolvimento Económico, das Finanças e do Comércio AP v01-00 ALTERAÇÕES 1-77 Correlatora PE: Catherine Grèze (Verdes/ALE) Correlator ALC: Óscar Arboleda (Parlandino) (AP v03-00) O comércio de matérias-primas entre a União Europeia e a América Latina AA\ doc AP v02-00

20 6 AM_Com_NonLegRE AP v /43 AA\ doc 20 / 82

21 1 Astrid Lulling, Jean-Pierre Audy, Edvard Kožušník (PE) 6 N.º 1 1. Sublinha a necessidade de criar uma nova parceria União Europeia - ALC, alicerçada na responsabilidade partilhada pela sobrevivência do planeta, na necessidade de transição para a gestão sustentável dos recursos limitados, em particular das matérias-primas não renováveis, na atribuição adequada de investimentos produtivos e criadores de emprego massivo e digno, na fiscalização dos benefícios e na inclusão democrática da cidadania, procurando alcançar um equilíbrio entre interesses e direitos; 1. Sublinha a necessidade de criar uma parceria União Europeia - ALC, alicerçada na responsabilidade partilhada e na necessidade de assegurar a gestão sustentável dos recursos limitados, em particular das matérias-primas não renováveis, procurando alcançar um equilíbrio entre interesses económicos e direitos humanos; Or. en 2 Catherine Grèze, Jürgen Klute, Ana Miranda, Raül Romeva i Rueda, Helmut Scholz (PE); Sonia Escudero, Florisvaldo Fier (Dr Rosinha), Fabio Biancalani, (Parlasur); Gloria Florez, Patricio Zambrano, Silvia Salgado (Parlandino); Blanca Coto (Parlacen); Rodrigo Cabezas (Parlatino) N.º 1 1. Sublinha a necessidade de criar uma nova parceria União Europeia - ALC, alicerçada na responsabilidade partilhada pela sobrevivência do planeta, na necessidade de transição para a gestão sustentável dos recursos limitados, em particular das matérias-primas não renováveis, na atribuição adequada de investimentos produtivos e criadores de emprego massivo e digno, na fiscalização dos benefícios e na inclusão democrática 1. Apela para a necessidade de criar uma nova parceria União Europeia - ALC, alicerçada na responsabilidade partilhada pela sobrevivência do planeta, na necessidade de transição para a gestão sustentável dos recursos limitados, em particular das matérias-primas não renováveis, ao mesmo tempo que se garantem os direitos de soberania dos países sobre os seus recursos naturais, abordando as externalidades sociais e AA\ doc 3/43 AP v02-00

22 6 da cidadania, procurando alcançar um equilíbrio entre interesses e direitos; ambientais, assegurando uma imposição justa de «royalties» e o respeito por todos os direitos das populações locais, tais como a consulta prévia; salienta a necessidade de uma orientação apropriada dos investimentos para que gerem trabalho digno (em consonância com a Comunicação da Comissão - COM (2006)249 - e a Convenção da OIT sobre o trabalho digno), respeitando as normas de saúde e segurança; frisa a necessidade de impor «royalties» e de instaurar mecanismos que permitam uma governação democrática e transparente capaz de aumentar a responsabilidade das empresas, com o objetivo de estabelecer um equilíbrio entre interesses, responsabilidades e direitos; 3 HD Diego Aquino, A. Matuti, José Simpson, Manuel Pichardo (Parlacen) N.º 1 1. Sublinha a necessidade de criar uma nova parceria União Europeia - ALC, alicerçada na responsabilidade partilhada pela sobrevivência do planeta, na necessidade de transição para a gestão sustentável dos recursos limitados, em particular das matérias-primas não renováveis, na atribuição adequada de investimentos produtivos e criadores de emprego massivo e digno, na fiscalização dos benefícios e na inclusão democrática da cidadania, procurando alcançar um equilíbrio entre interesses e direitos; 1. Sublinha a necessidade de criar uma nova associação União Europeia - ALC, alicerçada na responsabilidade partilhada pela sobrevivência do planeta, na necessidade de transição para a gestão sustentável dos recursos limitados, em particular das matérias-primas não renováveis, na atribuição adequada de investimentos produtivos e criadores de emprego massivo e digno, na fiscalização dos benefícios e na inclusão democrática da cidadania, procurando alcançar um equilíbrio entre interesses e direitos; AP v /43 AA\ doc 22 / 82

23 4 María Muñiz De Urquiza (PE) 6 N.º 1-A (novo) 1-A. Insta os Estados-Membros a que cooperem entre si e com os países da América Latina no quadro de uma estratégia conjunta para assegurar o aprovisionamento mútuo de matérias-primas; exorta a que a UE e a América Latina explorem esta estratégia conjunta para tirar partido das sinergias entre as políticas económicas, mineiras e industriais; 5 Luis Yáñez-Barnuevo García (PE) N.º 1-B (novo) 1-B. Salienta que os rendimentos abundantes provenientes das exportações de matérias-primas podem ajudar a que a ALC aproveite esta oportunidade de crescimento, proporcionando maior espaço de manobra fiscal aos governos e servindo diretamente como uma plataforma de crescimento; 6 Luis Yáñez-Barnuevo García (PE) N.º 1-C (novo) AA\ doc 5/43 AP v02-00

24 6 1-C. Frisa que, para evitar a recessão, a economia europeia necessita de aumentar as trocas comerciais, especialmente com a América Latina, e de um compromisso renovado de todos os governos para revitalizar o sistema multilateral e equitativo de comércio; 7 Astrid Lulling, Jean-Pierre Audy, Edvard Kožušník (PE) N.º 2 2. Salienta que tal parceria requer mudanças estruturais em ambas as regiões a fim de promover um comércio e um investimento que minimizem os efeitos depredadores da atual situação, reorientem as economias para a redução da dependência das matérias-primas e do seu consumo, para a reciclagem e a reutilização em ambos os continentes; sublinha que o repto e a condição sine qua non consiste em encontrar soluções que contribuam ao mesmo tempo para aumentar o bem-estar dos cidadãos e a salvaguarda da natureza; 2. Salienta que tal parceria requer mudanças estruturais em ambos os lados a fim de promover o comércio e o investimento; Or. en 8 Catherine Grèze, Jürgen Klute, Ana Miranda, Andrés Perelló Rodríguez, Raül Romeva i Rueda, Helmut Scholz (PE); Sonia Escudero, Florisvaldo Fier (Dr Rosinha), Fabio Biancalani, (Parlasur); Gloria Florez, Patricio Zambrano, Silvia Salgado (Parlandino); Blanca Coto (Parlacen); Rodrigo Cabezas (Parlatino) AP v /43 AA\ doc 24 / 82

25 N.º Salienta que tal parceria requer mudanças estruturais em ambas as regiões a fim de promover um comércio e um investimento que minimizem os efeitos depredadores da atual situação, reorientem as economias para a redução da dependência das matériasprimas e do seu consumo, para a reciclagem e a reutilização em ambos os continentes; sublinha que o repto e a condição sine qua non consiste em encontrar soluções que contribuam ao mesmo tempo para aumentar o bem-estar dos cidadãos e a salvaguarda da natureza; 2. Salienta que tal parceria requer mudanças estruturais em ambas as regiões a fim de promover um comércio e um investimento que minimizem os efeitos depredadores da atual situação, reorientem as economias para a redução da dependência das matériasprimas e do seu consumo, para a reciclagem e a reutilização em ambos os continentes; sublinha que o repto e a condição «sine qua non» consiste em encontrar soluções em prol de uma transição energética sustentável a longo prazo e que, entretanto, contribuam para aumentar o bem-estar da vida dos cidadãos sem negligenciar a proteção da natureza; 9 HD Diego Aquino, A. Matuti, José Simpson, Manuel Pichardo (Parlacen) N.º 2 2. Salienta que tal parceria requer mudanças estruturais em ambas as regiões a fim de promover um comércio e um investimento que minimizem os efeitos depredadores da atual situação, reorientem as economias para a redução da dependência das matérias-primas e do seu consumo, para a reciclagem e a reutilização em ambos os continentes; sublinha que o repto e a condição sine qua non consiste em encontrar soluções que contribuam ao mesmo tempo para aumentar o bem-estar dos cidadãos e a salvaguarda da natureza; 2. Salienta que tal associação requer mudanças estruturais em ambas as regiões a fim de promover um comércio e um investimento que minimizem os efeitos depredadores da atual situação, reorientem as economias para a redução da dependência das matérias-primas e do seu consumo, para a reciclagem e a reutilização em ambos os continentes; sublinha que o repto e a condição «sine qua non» consiste em encontrar soluções que contribuam ao mesmo tempo para aumentar o bem-estar dos cidadãos e a salvaguarda da natureza; AA\ doc 7/43 AP v02-00

26 6 10 María Muñiz De Urquiza (PE) N.º 2-A (novo) 2-A. Destaca a importância das relações entre a UE e a América Latina no quadro do comércio de matérias-primas; insiste em que esta relação deve basear-se em interesses mútuos; assinala que, na promoção de práticas mineiras sustentáveis, é importante o intercâmbio de boas práticas em matéria de boa governação, aumento da eficiência dos recursos, reutilização e reciclagem, gestão de rejeitos e resíduos de rocha, reabilitação de «mine legacy», saúde e segurança, proteção dos trabalhadores e eliminação do trabalho infantil; 11 María Muñiz De Urquiza (PE) N.º 2-B (novo) 2-B. Alerta para o facto de as deslocações de populações, sobretudo indígenas, nos territórios onde se exploram recursos minero-energéticos e apela aos Estados da América Latina em causa para que velem pelos direitos destas populações; 12 Astrid Lulling, Jean-Pierre Audy, Edvard Kožušník (PE) AP v /43 AA\ doc 26 / 82

27 N.º Solicita uma pronta revisão dos acordos bilaterais entre a América Latina e a União Europeia e o reexame dos acordos em fase de negociação e preparação a fim de os adequar às necessidades de preservação do ambiente físico futuro e de desenvolver um modelo produtivo que se baseie na finitude real dos recursos naturais e de respostas adequadas à mesma; apoia, neste sentido, a consolidação das redes industriais regionais; 3. Saúda o facto de as relações comerciais com parceiros na América Latina se terem tornado uma prioridade para a UE e salienta que a política comercial é um instrumento importante para alcançar o objetivo de uma parceria estratégica birregional entre a América Latina e a União Europeia, com base num regionalismo compatível com as regras da OMC; Or. en 13 Catherine Grèze, Jürgen Klute, Ana Miranda, Andrés Perelló Rodríguez, Raül Romeva i Rueda, Helmut Scholz (PE); Sonia Escudero, Florisvaldo Fier (Dr Rosinha), Fabio Biancalani, (Parlasur); Gloria Florez, Patricio Zambrano, Silvia Salgado (Parlandino); Blanca Coto (Parlacen); Rodrigo Cabezas (Parlatino) N.º 3 3. Solicita uma pronta revisão dos acordos bilaterais entre a América Latina e a União Europeia e o reexame dos acordos em fase de negociação e preparação a fim de os adequar às necessidades de preservação do ambiente físico futuro e de desenvolver um modelo produtivo que se baseie na finitude real dos recursos naturais e de respostas adequadas à mesma; apoia, neste sentido, a consolidação das redes industriais regionais; 3. Solicita uma pronta revisão dos acordos bilaterais entre a América Latina e a União Europeia e o reexame dos acordos em fase de negociação e preparação a fim de que incluam mecanismos eficientes e vinculativos necessários à preservação do ambiente físico futuro e ao desenvolvimento de um modelo produtivo sustentável que se baseie na finitude real dos recursos naturais; apoia, neste sentido, a cooperação para uma transição energética em prol de um modelo sustentável; AA\ doc 9/43 AP v02-00

28 6 14 Jean-Pierre Audy (PE) N.º 3 3. Solicita uma pronta revisão dos acordos bilaterais entre a América Latina e a União Europeia e o reexame dos acordos em fase de negociação e preparação a fim de os adequar às necessidades de preservação do ambiente físico futuro e de desenvolver um modelo produtivo que se baseie na finitude real dos recursos naturais e de respostas adequadas à mesma; apoia, neste sentido, a consolidação das redes industriais regionais; 3. Solicita que os acordos bilaterais entre a América Latina e a União Europeia e os acordos em fase de negociação e preparação tenham em conta as normas ambientais e sanitárias e desenvolvam um modelo produtivo que se baseie na finitude real dos recursos naturais e de respostas adequadas à mesma; apoia, neste sentido, a consolidação das redes industriais regionais; Or. fr 15 Rabindranath Salazar Solorio (CPM UE-México) N.º 3 3. Solicita uma pronta revisão dos acordos bilaterais entre a América Latina e a União Europeia e o reexame dos acordos em fase de negociação e preparação a fim de os adequar às necessidades de preservação do ambiente físico futuro e de desenvolver um modelo produtivo que se baseie na finitude real dos recursos naturais e de respostas adequadas à mesma; apoia, neste sentido, a consolidação das redes industriais regionais; 3. Solicita uma pronta revisão dos acordos bilaterais entre a América Latina e a União Europeia e o reexame dos acordos em fase de negociação e preparação a fim de os adequar às necessidades de preservação do ambiente físico futuro e de desenvolver um modelo produtivo, outro que não o estritamente individualista e de consumo, que se baseie na finitude real dos recursos naturais e de respostas adequadas à mesma; apoia, neste sentido, a consolidação das redes industriais regionais; incentiva os países da UE e os países da ALC para que considerem a possibilidade de aplicar políticas de economia «verde» no quadro AP v /43 AA\ doc 28 / 82

29 do desenvolvimento sustentável e da erradicação da pobreza, com o objetivo de impulsionar um crescimento económico e uma criação de emprego sustentáveis, inclusivos e equitativos; 6 16 Astrid Lulling, Jean-Pierre Audy, Edvard Kožušník (PE) N.º 4 4. Propõe, no que se refere ao aspeto tecnológico, estratégias de "leapfrogging", saltando etapas tecnológicas e industriais obsoletas; insiste em que a transição para matrizes produtivas baseadas nos recursos das sociedades de conhecimento requer recursos financeiros adequados, bem como uma revisão profunda das políticas relativas à fiscalidade e às royalties, à propriedade intelectual e à transferência de tecnologias; Suprimido Or. en 17 Catherine Grèze, Jürgen Klute, Ana Miranda, Andrés Perelló Rodríguez, Raül Romeva i Rueda, Helmut Scholz (PE); Sonia Escudero, Florisvaldo Fier (Dr Rosinha), Fabio Biancalani, (Parlasur); Gloria Florez, Patricio Zambrano, Silvia Salgado (Parlandino); Blanca Coto (Parlacen); Rodrigo Cabezas (Parlatino) N.º 4 4. Propõe, no que se refere ao aspeto tecnológico, estratégias de "leapfrogging", saltando etapas tecnológicas e 4. Propõe, no que se refere ao aspeto tecnológico, uma cooperação reforçada visando a transferência de tecnologias, AA\ doc 11/43 AP v02-00

30 6 industriais obsoletas; insiste em que a transição para matrizes produtivas baseadas nos recursos das sociedades de conhecimento requer recursos financeiros adequados, bem como uma revisão profunda das políticas relativas à fiscalidade e às royalties, à propriedade intelectual e à transferência de tecnologias; garantindo normas de segurança e de saúde, a infraestrutura para limitar os resíduos químicos e a poluição, permitindo um acompanhamento de toda a cadeia de produção; considera que as medidas de segurança e saúde devem ser obrigatórias para todas as empresas que operem na região ALC e na UE; insiste na necessidade absoluta de uma transição para matrizes produtivas sustentáveis; frisa a necessidade de uma revisão profunda das políticas relativas à fiscalidade e de redistribuição de «royalties», à propriedade intelectual e à transferência de tecnologias bem como de medidas contra a fraude fiscal, que assegurem a transparência dos investimentos, a utilização dos «royalties» e o pagamento de impostos; apela a todos os países da ALC e da UE para que não permitam que as empresas instaladas num paraíso fiscal possam operar no domínio da exploração de matérias-primas, restringindo todas as relações económicas e financeiras com as mesmas; 18 HD Diego Aquino, A. Matuti, José Simpson, Manuel Pichardo (Parlacen) N.º 4 4. Propõe, no que se refere ao aspeto tecnológico, estratégias de «leap-frogging», saltando etapas tecnológicas e industriais obsoletas; insiste em que a transição para matrizes produtivas baseadas nos recursos das sociedades de conhecimento requer recursos financeiros adequados, bem como uma revisão profunda das políticas relativas à fiscalidade e às royalties, à propriedade intelectual e à transferência de 4. Propõe, no que se refere ao aspeto tecnológico, estratégias de «leap-frogging», saltando etapas tecnológicas e industriais obsoletas e que essa transição seja complementada por recursos financeiros adequados, bem como uma revisão profunda das políticas públicas relativas à propriedade intelectual e à transferência de tecnologias; AP v /43 AA\ doc 30 / 82

31 tecnologias; 6 19 HD Diego Aquino, A. Matuti, José Simpson, Manuel Pichardo (Parlacen) N.º 4-A (novo) 4-A. Propõe aos países ALC a criação de um fundo que permita o aproveitamento do aumento inesperado de preços das matérias-primas, destinando-o a programas de investimento em benefício das futuras gerações, atenuando os danos; 20 Astrid Lulling, Jean-Pierre Audy, Edvard Kožušník (PE) N.º 5 5. Solicita a inclusão, em todos os acordos comerciais, da Iniciativa de Transparência das Indústrias Extrativas (ITIE), que deveria ter caráter vinculativo, abrindo as portas ao modelo de ITIE++, proposto pelo Banco Mundial, e a regulamentos como "Country per Country Reporting", e outros, respeitando o "Dodd-Franck Act" e suas disposições de execução nos Estados Unidos, o que implica uma cooperação em matéria de transparência da política orçamental e de supervisão do setor bancário entre os parceiros; 5. Solicita a inclusão, em todos os acordos comerciais, da Iniciativa de Transparência das Indústrias Extrativas (ITIE), que deveria ter caráter vinculativo, abrindo as portas ao modelo de ITIE++, proposto pelo Banco Mundial, e a regulamentos como "Country per Country Reporting"; AA\ doc 13/43 AP v02-00

32 6 Or. en 21 HD Diego Aquino, A. Matuti, José Simpson, Manuel Pichardo (Parlacen) N.º 5 5. Solicita a inclusão, em todos os acordos comerciais, da Iniciativa de Transparência das Indústrias Extrativas (ITIE), que deveria ter caráter vinculativo, abrindo as portas ao modelo de ITIE++, proposto pelo Banco Mundial, e a regulamentos como "Country per Country Reporting", e outros, respeitando o "Dodd-Franck Act" e suas disposições de execução nos Estados Unidos, o que implica uma cooperação em matéria de transparência da política orçamental e de supervisão do setor bancário entre os parceiros; 5. Solicita a inclusão, em todos os acordos comerciais, da Iniciativa de Transparência das Indústrias Extrativas (ITIE), que deve ter caráter vinculativo, tanto para a Europa como para a América Latina, abrindo as portas ao modelo de ITIE++, proposto pelo Banco Mundial, e ao desenvolvimento do quadro jurídico que permita a aplicação do «Country per Country Reporting», bem como o desenvolvimento e a aplicação de legislação cujo conteúdo apoie o «Dodd- Franck Act» e suas disposições de execução, o que implica uma cooperação em matéria de transparência orçamental e supervisão do setor financeiro e das práticas de investimento bem como das condições de produção, excluindo o comércio de metais e hidrocarbonetos produzidos em condições de escravidão ou outras formas ilegais, ou provenientes de zonas protegidas; 22 Catherine Grèze, Jürgen Klute, Ana Miranda, Raül Romeva i Rueda, Helmut Scholz (PE); Sonia Escudero, Florisvaldo Fier (Dr Rosinha), Fabio Biancalani, (Parlasur); Gloria Florez, Patricio Zambrano, Silvia Salgado (Parlandino); Blanca Coto (Parlacen); Rodrigo Cabezas (Parlatino) N.º 5 AP v /43 AA\ doc 32 / 82

33 5. Solicita a inclusão, em todos os acordos comerciais, da Iniciativa de Transparência das Indústrias Extrativas (ITIE), que deveria ter caráter vinculativo, abrindo as portas ao modelo de ITIE++, proposto pelo Banco Mundial, e a regulamentos como "Country per Country Reporting", e outros, respeitando o "Dodd-Franck Act" e suas disposições de execução nos Estados Unidos, o que implica uma cooperação em matéria de transparência da política orçamental e de supervisão do setor bancário entre os parceiros; 5. Solicita a inclusão, em todos os acordos comerciais, da Iniciativa de Transparência das Indústrias Extrativas (ITIE), que deve ter caráter vinculativo, abrindo as portas ao modelo de ITIE++, proposto pelo Banco Mundial, e a regulamentos como "Country per Country Reporting", e outros, respeitando o "Dodd-Franck Act" e suas disposições de execução nos Estados Unidos, o que implica uma cooperação em matéria de transparência da política orçamental e de supervisão do setor bancário entre os parceiros; 6 23 HD Diego Aquino, A. Matuti, José Simpson, Manuel Pichardo (Parlacen) N.º 6 6. Solicita igualmente a inclusão, nesses acordos, de mecanismos de supervisão conjunta tanto das práticas de investimento como das condições de produção, e solicita a exclusão do comércio de metais e hidrocarbonetos produzidos em condições de escravidão ou outras formas ilegais ou provenientes de áreas protegidas; Suprimido 24 Catherine Grèze, Jürgen Klute, Ana Miranda, Andrés Perelló Rodríguez, Raül Romeva i Rueda, Helmut Scholz (PE); Sonia Escudero, Florisvaldo Fier (Dr Rosinha), Fabio Biancalani, (Parlasur); Gloria Florez, Patricio Zambrano, Silvia Salgado (Parlandino); Blanca Coto (Parlacen); Rodrigo Cabezas (Parlatino) AA\ doc 15/43 AP v02-00

34 6 N.º 6 6. Solicita igualmente a inclusão, nesses acordos, de mecanismos de supervisão conjunta tanto das práticas de investimento como das condições de produção, e solicita a exclusão do comércio de metais e hidrocarbonetos produzidos em condições de escravidão ou outras formas ilegais ou provenientes de áreas protegidas; 6. Solicita igualmente a inclusão, nesses acordos, de mecanismos de supervisão conjunta tanto das práticas e transparência dos investimentos, os seus impactos sustentáveis, como das condições de produção, e solicita a exclusão do comércio de metais e hidrocarbonetos produzidos violando os direitos laborais e humanos, com seja a produção em condições de escravidão ou outras formas ilegais ou provenientes de áreas protegidas; 25 Astrid Lulling, Jean-Pierre Audy, Edvard Kožušník (PE) N.º 6 6. Solicita igualmente a inclusão, nesses acordos, de mecanismos de supervisão conjunta tanto das práticas de investimento como das condições de produção, e solicita a exclusão do comércio de metais e hidrocarbonetos produzidos em condições de escravidão ou outras formas ilegais ou provenientes de áreas protegidas; 6. Solicita igualmente a inclusão, nesses acordos, de mecanismos de supervisão conjunta tanto das práticas de investimento como das condições de produção, e solicita a exclusão do comércio de metais e hidrocarbonetos produzidos sob condições de trabalho desumanas ou outras formas ilegais ou provenientes de áreas protegidas; Or. en 26 Catherine Grèze, Jürgen Klute, Ana Miranda, Andrés Perelló Rodríguez, Raül Romeva i Rueda, Helmut Scholz (PE); Sonia Escudero, Florisvaldo Fier (Dr Rosinha), Fabio Biancalani, (Parlasur); Gloria Florez, Patricio Zambrano, Silvia Salgado (Parlandino); Blanca Coto (Parlacen); Rodrigo Cabezas (Parlatino) AP v /43 AA\ doc 34 / 82

35 N.º 7 7. Exorta à inclusão, nos acordos, de cláusulas baseadas nas convenções contra a corrupção e à exclusão dos paraísos fiscais do seu âmbito; 7. Exorta à inclusão, nos acordos, de cláusulas baseadas nas convenções anticorrupção, na luta contra os paraísos fiscais e a especulação financeira sobre as matérias-primas, no respeito pelos direitos humanos, laborais e ambientais; 6 27 Astrid Lulling, Jean-Pierre Audy, Edvard Kožušník (PE) N.º 7 7. Exorta à inclusão, nos acordos, de cláusulas baseadas nas convenções contra a corrupção e à exclusão dos paraísos fiscais do seu âmbito; 7. Exorta à inclusão, nos acordos, de cláusulas baseadas nas convenções contra a corrupção e na luta contra a fraude e a evasão fiscais; Or. en 28 HD Diego Aquino, A. Matuti, José Simpson, Manuel Pichardo (Parlacen) N.º 7 7. Exorta à inclusão, nos acordos, de cláusulas baseadas nas convenções contra a corrupção e à exclusão dos paraísos fiscais do seu âmbito; 7. Solicita que se incluam nos acordos cláusulas baseadas nas convenções contra a corrupção e à exclusão dos paraísos fiscais do seu âmbito; AA\ doc 17/43 AP v02-00

36 6 29 Catherine Grèze, Jürgen Klute, Ana Miranda, Andrés Perelló Rodríguez, Raül Romeva i Rueda, Helmut Scholz (PE); Sonia Escudero, Florisvaldo Fier (Dr Rosinha), Fabio Biancalani, (Parlasur); Gloria Florez, Patricio Zambrano, Silvia Salgado (Parlandino); Blanca Coto (Parlacen); Rodrigo Cabezas (Parlatino) N.º 8 8. Sublinha a importância da supervisão da compatibilidade dos acordos comerciais com os acordos multilaterais em matéria ambiental e com o direito à água como direito humano, segundo a ONU; 8. Sublinha a importância da supervisão da compatibilidade dos acordos comerciais com compromissos internacionais em matéria de direitos humanos e ambiental, em particular, a Declaração das Nações Unidas sobre os Direitos dos Povos Indígenas, de 2007, e a Resolução das Nações Unidas que reconhece o direito à água e ao saneamento como um direito humano; 30 Astrid Lulling, Jean-Pierre Audy, Edvard Kožušník (PE) N.º 8-A (novo) 8-A. Enaltece o facto de a Declaração de Madrid reconhecer explicitamente o princípio do direito soberano dos Estados de gerir e regulamentar os seus recursos naturais, salientando que deveriam ter-se em consideração critérios de sustentabilidade; Or. en 31 Astrid Lulling, Jean-Pierre Audy, Edvard Kožušník (PE) AP v /43 AA\ doc 36 / 82

37 N.º 9 9. Acolhe favoravelmente a jurisprudência do Tribunal Interamericano dos Direitos Humanos no processo Povo Saramaka vs. Suriname, que pormenoriza a aplicação da Convenção 169 da OIT; sublinha a necessidade de respeitar a obrigação de consulta ou consentimento prévio livre e informado dos povos indígenas, facultando informação pormenorizada, oportuna e prevendo a realização de consultas na fase anterior à participação no processo de tomada de decisões; considera indispensável ratificar e aplicar as convenções relevantes da OIT e incluí-las nos acordos em negociação ou em revisão, bem como tornar vinculativos os mecanismos de acompanhamento adequados e garantir o seu cumprimento; 9. Frisa que os governos e os órgãos legislativos têm a obrigação de ter em conta os eventuais efeitos das suas decisões sobre as suas populações mais diretamente afetadas, incluindo os povos indígenas; salienta que, para este fim, as entidades acima referidas devem efetuar as consultas necessárias às populações afetadas e fornecer-lhes as informações apropriadas; salienta que a UE no seu conjunto e as empresas baseadas na UE que operam na América Latina devem mostrar uma conduta exemplar em questões de natureza ambiental e social, respeitando os princípios da responsabilidade social das empresas; considera indispensável ratificar e aplicar as convenções relevantes da OIT e referir os seus princípios fundamentais nos acordos que estão a ser negociados ou revistos; Or. en 6 32 Catherine Grèze, Jürgen Klute, Ana Miranda, Raül Romeva i Rueda, Helmut Scholz (PE); Sonia Escudero, Florisvaldo Fier (Dr Rosinha), Fabio Biancalani, (Parlasur); Gloria Florez, Patricio Zambrano, Silvia Salgado (Parlandino); Blanca Coto (Parlacen); Rodrigo Cabezas (Parlatino) N.º 9 9. Acolhe favoravelmente a jurisprudência do Tribunal Interamericano dos Direitos Humanos no processo Povo Saramaka vs. Suriname, que pormenoriza a aplicação da Convenção 169 da OIT; sublinha a necessidade de respeitar a obrigação de consulta ou consentimento prévio livre e informado dos povos indígenas, facultando informação pormenorizada, oportuna e 9. Acolhe favoravelmente a jurisprudência do Tribunal Interamericano dos Direitos Humanos no processo Povo Saramaka vs. Suriname, que pormenoriza a aplicação da Convenção 169 da OIT; sublinha a necessidade de respeitar a obrigação de consulta ou consentimento prévio livre e informado dos povos indígenas, facultando informação pormenorizada, oportuna e AA\ doc 19/43 AP v02-00

38 6 prevendo a realização de consultas na fase anterior à participação no processo de tomada de decisões; considera indispensável ratificar e aplicar as convenções relevantes da OIT e incluí-las nos acordos em negociação ou em revisão, bem como tornar vinculativos os mecanismos de acompanhamento adequados e garantir o seu cumprimento; prevendo a realização de consultas na fase anterior à participação no processo de tomada de decisões; considera indispensável ratificar e aplicar as convenções relevantes da OIT e incluí-las nos acordos em negociação ou em revisão, bem como tornar vinculativos os mecanismos de acompanhamento adequados e garantir o seu cumprimento; insta os países da CELAC e da UE, que não o tenham feito, a subscrever o mais depressa possível a Convenção 169 da OIT e a progredir no sentido da sua regulamentação e aplicação imediatas; o cumprimento da obrigação de consulta prévia deve aplicar-se às empresas públicas e privadas como requisito para o investimento em qualquer dos países que fazem parte de ambos os espaços de integração; 33 Luis Yáñez-Barnuevo García (PE) N.º 9-A (novo) 9-A. Frisa que para a América Latina é fundamental diversificar mais o seu comércio, baseado principalmente em matérias-primas, e prosseguir a evolução para um comércio sustentável de produtos e serviços com maior valor acrescentado, a fim de competir a nível mundial; 34 María Muñiz De Urquiza (PE) N.º 10 AP v /43 AA\ doc 38 / 82

39 10. Propõe que as empresas europeias e as suas filiais sejam submetidas à legislação ordinária do país recetor, com direito a recurso dos tribunais do país de origem da empresa-mãe por parte das vítimas; 10. Considera que as empresas da UE devem ser juridicamente responsáveis nos seus países de origem pela violação de direitos humanos, de normas ambientais ou das normas laborais fulcrais da OIT por parte das suas filiais no estrangeiro e das entidades que controlam; 6 35 HD Diego Aquino, A. Matuti, José Simpson, Manuel Pichardo (Parlacen) N.º Propõe que as empresas europeias e as suas filiais sejam submetidas à legislação ordinária do país recetor, com direito a recurso dos tribunais do país de origem da empresa-mãe por parte das vítimas; 10. Propõe que as empresas europeias e as suas filiais sejam submetidas à legislação ordinária do país recetor, com direito a recurso por parte das vítimas perante a Organização Mundial de Trabalho (OIT), a Organização Mundial do Comércio (OMC) e o Centro Internacional de Resolução de Diferendos Relativos a Investimentos entre Estados e Nacionais de Outros Estados (CIRDI); 36 Astrid Lulling, Jean-Pierre Audy, Edvard Kožušník (PE) N.º Propõe que as empresas europeias e as suas filiais sejam submetidas à legislação ordinária do país recetor, com direito a 10. Propõe que as empresas europeias e as suas filiais sejam submetidas à legislação ordinária do país recetor; salienta que a AA\ doc 21/43 AP v02-00

40 6 recurso dos tribunais do país de origem da empresa-mãe por parte das vítimas; UE no seu conjunto e as empresas sedeadas na UE que operam na América Latina devem mostrar uma conduta exemplar em questões de natureza ambiental, social e laboral; a imagem da UE na América Latina deve ser promovida, respeitando, em simultâneo, os princípios da responsabilidade social das empresas; Or. en 37 Catherine Grèze, Jürgen Klute, Ana Miranda, Raül Romeva i Rueda, Helmut Scholz (PE); Sonia Escudero, Florisvaldo Fier (Dr Rosinha), Fabio Biancalani, (Parlasur); Gloria Florez, Patricio Zambrano, Silvia Salgado (Parlandino); Blanca Coto (Parlacen); Rodrigo Cabezas (Parlatino) N.º Propõe que as empresas europeias e as suas filiais sejam submetidas à legislação ordinária do país recetor, com direito a recurso dos tribunais do país de origem da empresa-mãe por parte das vítimas; 10. Propõe que as empresas europeias, latino-americanas e as suas filiais prestem contas, sejam responsáveis e submetidas à legislação ordinária do país recetor, com direito a recurso para tribunais do país de origem da empresa-mãe por parte das vítimas; considera que, tendo em vista o combate aos crimes ambientais, é indispensável apoiar a iniciativa de criar um tribunal penal internacional para o ambiente, empenhado em instaurar um sistema eficaz de acompanhamento e controlo mediante sanções eficazes, proporcionais e dissuasoras; 38 Jean-Pierre Audy (PE) N.º 10 AP v /43 AA\ doc 40 / 82

41 10. Propõe que as empresas europeias e as suas filiais sejam submetidas à legislação ordinária do país recetor, com direito a recurso dos tribunais do país de origem da empresa-mãe por parte das vítimas; 10. Recorda que as empresas europeias e as suas filiais são submetidas à legislação ordinária do país recetor, com direito a recurso dos tribunais do país de origem da empresa-mãe por parte das vítimas; 6 Or. fr 39 Astrid Lulling, Jean-Pierre Audy, Edvard Kožušník (PE) N.º Propõe a redefinição dos critérios do novo instrumento LAIF (Latin American Investment Fund) de modo a que contribua eficientemente para o combate à desigualdade, para a erradicação da pobreza e para os objetivos de exploração sustentável dos recursos; Suprimido Or. en 40 Catherine Grèze, Jürgen Klute, Ana Miranda, Andrés Perelló Rodríguez, Raül Romeva i Rueda, Helmut Scholz (PE); Sonia Escudero, Florisvaldo Fier (Dr Rosinha), Fabio Biancalani, (Parlasur); Gloria Florez, Patricio Zambrano, Silvia Salgado (Parlandino); Blanca Coto (Parlacen); Rodrigo Cabezas (Parlatino) N.º Propõe a redefinição dos critérios do novo instrumento LAIF (Latin American Investment Fund) de modo a que contribua eficientemente para o combate à desigualdade, para a erradicação da pobreza e para os objetivos de exploração 11. Propõe a redefinição dos critérios do novo instrumento LAIF (Latin American Investment Fund) de modo a que o seu principal objetivo seja a contribuição eficiente para o combate à desigualdade, para a erradicação da pobreza, para os AA\ doc 23/43 AP v02-00

42 6 sustentável dos recursos; objetivos do Milénio e para os objetivos de exploração sustentável dos recursos, respeitando, em simultâneo, os direitos humanos, laborais e, em particular, os direitos dos povos indígenas; 41 Catherine Grèze, Jürgen Klute, Ana Miranda, Raül Romeva i Rueda, Helmut Scholz (PE); Sonia Escudero, Florisvaldo Fier (Dr Rosinha), Fabio Biancalani, (Parlasur); Gloria Florez, Patricio Zambrano, Silvia Salgado (Parlandino); Blanca Coto (Parlacen); Rodrigo Cabezas (Parlatino) N.º Apoia o reforço das instituições financeiras regionais e a melhoria das suas exigências e dos controlos sociais e ambientais, como a simplificação do acesso à informação e a participação dos cidadãos, e controlos transparentes dos seus financiamentos e projetos; 12. Apoia o reforço das instituições financeiras regionais e a melhoria das suas exigências e dos controlos sociais e ambientais, como a simplificação do acesso à informação e a participação dos cidadãos, e critérios para os controlos dos seus impactos que sejam claros e transparentes, e que os seus financiamentos e projetos se baseiem no desenvolvimento sustentável; apoia a criação e a entrada em funcionamento de instâncias regionais para a resolução de litígios em matéria de investimentos, que assegurem normas justas e equilibradas no momento de dirimir conflitos entre transnacionais e Estados; 42 María Muñiz De Urquiza (PE) N.º 12-A (novo) AP v /43 AA\ doc 42 / 82

43 12-A.Apela à Comissão Europeia para que crie um mecanismo de controlo tendente a impedir a importação na UE de produtos mineiros extraídos sem garantias em matéria social, laboral, ambiental e de segurança; encoraja a Comissão a estabelecer um selo europeu de qualidade para os produtos mineiros extraídos de acordo com as normas mínimas em matéria social, laboral, ambiental e de segurança; 6 43 María Muñiz De Urquiza (PE) N.º 12-B (novo) 12-B. Solicita à Comissão e aos países da América Latina que desenvolvam em conjunto mecanismos eficazes de rastreabilidade das matérias-primas, desde a sua extração e importação até à reciclagem ou eliminação, e introduzam um sistema de certificação mútua para as matérias-primas e a respetiva cadeia de comercialização (Certified Trading Chains), a fim de garantir um comércio equitativo, e, em particular, para impedir abusos nas trocas comerciais de matériasprimas provenientes de regiões em crise; convida a Comissão a cooperar com as instituições internacionais pertinentes (ONU, OCDE, OIT) para determinar as melhores práticas de certificação e procurar a sua harmonização; AA\ doc 25/43 AP v02-00

44 6 44 HD Diego Aquino, A. Matuti, José Simpson, Manuel Pichardo (Parlacen) Considerando A A. Considerando que a região da América Latina e das Caraíbas (ALC) é a principal fonte de recursos minerais do mundo e que 13 dos países da região figuram entre os 15 maiores fornecedores de recursos minerais a nível mundial, A. Considerando que a região da América Latina e das Caraíbas (ALC) é a principal fonte de recursos minerais do mundo, dado que 13 dos países da região figuram entre os 15 maiores fornecedores de recursos minerais a nível mundial, 45 Catherine Grèze, Jürgen Klute, Ana Miranda, Andrés Perelló Rodríguez, Raül Romeva i Rueda, Helmut Scholz (PE); Sonia Escudero, Florisvaldo Fier (Dr Rosinha), Fabio Biancalani, (Parlasur); Gloria Florez, Patricio Zambrano, Silvia Salgado (Parlandino); Blanca Coto (Parlacen); Rodrigo Cabezas (Parlatino)(PE) Considerando A-A (novo) A-A. Considerando que a América Latina e as Caraíbas são a região com maior diversidade biológica do planeta, com quase metade das florestas tropicais do mundo, 30% de toda a água doce disponível no planeta e 40% do total dos seus recursos hídricos renováveis, que segundo a ONU 23% das florestas mundiais localizam-se na região ALC, mas que, no entanto, a região possui a maior taxa de desflorestação do mundo e que nesta região também se encontra a maior quantidade de espécies de árvores em perigo de extinção, ameaçadas ou vulneráveis; AP v /43 AA\ doc 44 / 82

45 46 Luis Yáñez-Barnuevo García (PE) 6 Considerando A-B (novo) A-B. Considerando que mais de 90% do produto interno bruto (PIB) regional provém de países exportadores líquidos de matérias-primas; 47 Catherine Grèze, Jürgen Klute, Ana Miranda, Raül Romeva i Rueda, Helmut Scholz (PE); Sonia Escudero, Florisvaldo Fier (Dr Rosinha), Fabio Biancalani, (Parlasur); Gloria Florez, Patricio Zambrano, Silvia Salgado (Parlandino); Blanca Coto (Parlacen); Rodrigo Cabezas (Parlatino) Considerando A-C (novo) A-C. Considerando que o Acordo de Comércio Livre entre a UE e a Colômbia e o Peru e o Acordo de Associação com a América Central aumentaram o fluxo comercial de matérias-primas da América Latina para a UE, e que estes acordos não incluem mecanismos vinculativos que assegurem a aplicação de normas ambientais, de direitos humanos e laborais; 48 HD Diego Aquino, A. Matuti, José Simpson, Manuel Pichardo (Parlacen) Considerando B AA\ doc 27/43 AP v02-00

46 6 B. Considerando que o boom e a volatilidade dos preços das matériasprimas, estimulados pela relativa escassez e pela elevada procura global, favoreceram a chamada "reprimarização" das estruturas produtivas da região, representando atualmente as matériasprimas cerca de 40% dos produtos de exportação, B. Considerando que o elevado crescimento e a volatilidade dos preços das matérias-primas, estimulados pela elevada procura, pela relativa escassez e pela especulação, favoreceram a chamada «reprimarização» das estruturas produtivas da região, representando atualmente as matérias-primas cerca de 40% dos produtos de exportação; 49 Catherine Grèze, Jürgen Klute, Ana Miranda, Andrés Perelló Rodríguez, Raül Romeva i Rueda, Helmut Scholz (PE); Sonia Escudero, Florisvaldo Fier (Dr Rosinha), Fabio Biancalani, (Parlasur); Gloria Florez, Patricio Zambrano, Silvia Salgado (Parlandino); Blanca Coto (Parlacen); Rodrigo Cabezas (Parlatino) Considerando B-A (novo) B-A. Considerando que vários governos autorizaram a exploração mineira em reservas naturais, parques nacionais e regionais, pântanos, reservas florestais, terras sem culturas e outros locais protegidos; 50 Catherine Grèze, Jürgen Klute, Ana Miranda, Raül Romeva i Rueda, Helmut Scholz (PE); Sonia Escudero, Florisvaldo Fier (Dr Rosinha), Fabio Biancalani, (Parlasur); Gloria Florez, Patricio Zambrano, Silvia Salgado (Parlandino); Blanca Coto (Parlacen); Rodrigo Cabezas (Parlatino) Considerando B-B (novo) AP v /43 AA\ doc 46 / 82

47 B-B. Considerando a elevada correlação que existe entre conflitos sociais e exploração mineira, tanto na UE como na região ALC, como evidencia a oposição das populações locais e dos movimentos sociais europeus aos projetos de minas a céu aberto na Grécia, Espanha, Roménia e Bulgária, e a situação na Colômbia, onde a Contraloría General de la República confirma que 80% das violações de direitos humanos, em 2011, ocorreu em distritos mineiros, ou no Peru, onde a Presidência do Conselho de Ministros declarou que dos 62 conflitos sociais registados desde o início de 2013, a grande maioria deve-se aos recursos naturais e às indústrias extrativas; 6 51 Catherine Grèze, Jürgen Klute, Ana Miranda, Andrés Perelló Rodríguez, Raül Romeva i Rueda, Helmut Scholz (PE); Sonia Escudero, Florisvaldo Fier (Dr Rosinha), Fabio Biancalani, (Parlasur); Gloria Florez, Patricio Zambrano, Silvia Salgado (Parlandino); Blanca Coto (Parlacen); Rodrigo Cabezas (Parlatino) Considerando B-C (novo) B-C. Considerando que o aumento dos preços das matérias-primas se deve, sobretudo, à especulação financeira nas bolsas de valores, nas quais as posições especulativas prevalecem sobre a procura real e considerando que não existe qualquer regulação que controle a especulação das matérias-primas nem a nível internacional nem nos acordos bilaterais UE.-ALC; AA\ doc 29/43 AP v02-00

48 6 52 Luis Yáñez-Barnuevo García (PE) Considerando B-D (novo) B-D. Considerando que a crise financeira na área do euro e uma desaceleração da economia chinesa podem ter consequências na procura mundial de matérias-primas provenientes da América Latina; 53 Luis Yáñez-Barnuevo García (PE) Considerando B-E (novo) B-D. Considerando que mais de 97% do PIB regional provém de países exportadores líquidos de matérias-primas, enquanto que 93% da sua população reside em países que beneficiaram dos elevados preços das mesmas; 54 HD Diego Aquino, A. Matuti, José Simpson, Manuel Pichardo (Parlacen) Considerando C C. Considerando que, desta forma, se mantêm intactas as tradicionais estruturas comerciais entre ALC, por um lado, e a C. Considerando que, desta forma, se mantêm intactas as estruturas comerciais tradicionais entre ALC e a União AP v /43 AA\ doc 48 / 82

49 União Europeia, por outro, sendo caracterizadas pelo fluxo unilateral das matérias-primas para a Europa e pela desigualdade das trocas de recursos naturais contra produtos manufaturados com elevado valor acrescentado, Europeia, sendo caracterizadas pelo fluxo unilateral das matérias-primas para a Europa e pela desigualdade cada vez maior das trocas de recursos naturais contra produtos manufaturados com elevado valor acrescentado, 6 55 Astrid Lulling, Jean-Pierre Audy, Edvard Kožušník (PE) Considerando C C. Considerando que, desta forma, se mantêm intactas as tradicionais estruturas comerciais entre ALC, por um lado, e a União Europeia, por outro, sendo caracterizadas pelo fluxo unilateral das matérias-primas para a Europa e pela desigualdade das trocas de recursos naturais contra produtos manufaturados com elevado valor acrescentado, C. Considerando que se mantêm intactas as tradicionais estruturas comerciais entre ALC, por um lado, e a União Europeia, por outro, sendo caracterizadas pelo fluxo unilateral das matérias-primas para a Europa e, sobretudo, de produtos manufaturados com elevado valor acrescentado da UE para a América Latina; Or. en 56 Catherine Grèze, Jürgen Klute, Ana Miranda, Raül Romeva i Rueda, Helmut Scholz (PE); Sonia Escudero, Florisvaldo Fier (Dr Rosinha), Fabio Biancalani, (Parlasur); Gloria Florez, Patricio Zambrano, Silvia Salgado (Parlandino); Blanca Coto (Parlacen); Rodrigo Cabezas (Parlatino) Considerando C-A (novo) C-A. Considerando que a matriz energética dos países da Europa e da América Latina se baseia na energia fóssil, que aumenta e acelera o AA\ doc 31/43 AP v02-00

50 6 aquecimento global; 57 Catherine Grèze, Jürgen Klute, Ana Miranda, Raül Romeva i Rueda, Helmut Scholz (PE); Sonia Escudero, Florisvaldo Fier (Dr Rosinha), Fabio Biancalani, (Parlasur); Gloria Florez, Patricio Zambrano, Silvia Salgado (Parlandino); Blanca Coto (Parlacen); Rodrigo Cabezas (Parlatino) Considerando C-B (novo) C-B. Considerando que basear o modelo de desenvolvimento económico na exploração de recursos naturais não é um modelo viável a longo prazo; 58 María Muñiz De Urquiza (PE) Considerando D D. Considerando que, em termos generais, a América Latina e Caraíbas registam um elevado crescimento económico, que, todavia, está a ter elevados custos ambientais e sociais devido à carência de mecanismos adequados de regulação, de procedimentos de planificação, de ordenamento territorial e redistribuição da riqueza, posto que os seus benefícios se concentram numa parte muito reduzida da população; e que a chamada maldição dos recursos se traduz em danos irreparáveis no ecossistema e numa elevada propensão para a existência de conflitos sociais, Suprimido AP v /43 AA\ doc 50 / 82

51 6 59 Catherine Grèze, Jürgen Klute, Ana Miranda, Raül Romeva i Rueda, Helmut Scholz (PE); Sonia Escudero, Florisvaldo Fier (Dr Rosinha), Fabio Biancalani, (Parlasur); Gloria Florez, Patricio Zambrano, Silvia Salgado (Parlandino); Blanca Coto (Parlacen); Rodrigo Cabezas (Parlatino) Considerando D D. Considerando que, em termos generais, a América Latina e Caraíbas registam um elevado crescimento económico, que, todavia, está a ter elevados custos ambientais e sociais devido à carência de mecanismos adequados de regulação, de procedimentos de planificação, de ordenamento territorial e redistribuição da riqueza, posto que os seus benefícios se concentram numa parte muito reduzida da população; e que a chamada maldição dos recursos se traduz em danos irreparáveis no ecossistema e numa elevada propensão para a existência de conflitos sociais, D. Considerando que, em termos generais, na América Latina e Caraíbas a exploração das matérias-primas tem irreparáveis custos ambientais, está na origem da deslocação de populações, da apropriação de terrenos e de numerosos conflitos sociais; que a redistribuição dos benefícios gerados pela exploração das matérias-primas se concentra numa parte muito reduzida da população e, em muito poucos casos, beneficia a população local, a principal afetada pela exploração dos recursos; que não se utilizam mecanismos adequados de regulação, de procedimentos de planificação, de ordenamento territorial e não existem verdadeiros mecanismos de cooperação entre a UE e a ALC que permitam assegurar a transferência de tecnologias; 60 Astrid Lulling, Jean-Pierre Audy, Edvard Kožušník (PE) Considerando D D. Considerando que, em termos generais, D. Considerando que a América Latina e AA\ doc 33/43 AP v02-00

52 6 a América Latina e Caraíbas registam um elevado crescimento económico, que, todavia, está a ter elevados custos ambientais e sociais devido à carência de mecanismos adequados de regulação, de procedimentos de planificação, de ordenamento territorial e redistribuição da riqueza, posto que os seus benefícios se concentram numa parte muito reduzida da população; e que a chamada maldição dos recursos se traduz em danos irreparáveis no ecossistema e numa elevada propensão para a existência de conflitos sociais, Caraíbas registam um elevado crescimento económico, que, todavia, está a ter elevados custos ambientais e sociais devido ao cariz limitado dos mecanismos de regulação, de procedimentos de ordenamento territorial; e que a chamada «maldição dos recursos» se traduz em danos no ecossistema e numa elevada propensão para a existência de conflitos sociais; Or. en 61 Rabindranath Salazar Solorio (CPM UE-México) Considerando D D. Considerando que, em termos generais, a América Latina e Caraíbas registam um elevado crescimento económico, que, todavia, está a ter elevados custos ambientais e sociais devido à carência de mecanismos adequados de regulação, de procedimentos de planificação, de ordenamento territorial e redistribuição da riqueza, posto que os seus benefícios se concentram numa parte muito reduzida da população; e que a chamada "maldição dos recursos" se traduz em danos irreparáveis no ecossistema e numa elevada propensão para a existência de conflitos sociais, D. Considerando que, em termos generais, a América Latina e Caraíbas registam um elevado crescimento económico, que, todavia, está a ter, em muitas situações, elevados custos ambientais e sociais devido à carência de mecanismos adequados de regulação, de procedimentos de planificação, de ordenamento territorial e redistribuição da riqueza, posto que os seus benefícios se concentram numa parte muito reduzida da população; e que a chamada «maldição dos recursos» se traduz em danos irreparáveis no ecossistema e numa elevada propensão para a existência de conflitos sociais; que é necessário, por isso, integrar ainda mais o desenvolvimento sustentável em todos os níveis, incorporando os seus aspetos económicos, sociais e ambientais e reconhecendo as ligações que existem entre estes; AP v /43 AA\ doc 52 / 82

53 6 62 HD Diego Aquino, A. Matuti, José Simpson, Manuel Pichardo (Parlacen) Considerando D D. Considerando que, em termos generais, a América Latina e Caraíbas registam um elevado crescimento económico, que, todavia, está a ter elevados custos ambientais e sociais devido à carência de mecanismos adequados de regulação, de procedimentos de planificação, de ordenamento territorial e redistribuição da riqueza, posto que os seus benefícios se concentram numa parte muito reduzida da população; e que a chamada maldição dos recursos se traduz em danos irreparáveis no ecossistema e numa elevada propensão para a existência de conflitos sociais, D. Considerando que, em termos generais, a América Latina e Caraíbas registam um elevado crescimento económico, que, todavia, está a ter elevados custos ambientais e sociais devido à carência de mecanismos adequados de regulação, de procedimentos de planificação, de ordenamento territorial, de tecnologia de extração e redistribuição da riqueza, posto que os seus benefícios se concentram numa parte muito reduzida da população; e que a chamada «maldição dos recursos» se traduz em danos irreparáveis no ecossistema e numa elevada propensão para a existência de conflitos sociais, 63 Astrid Lulling, Jean-Pierre Audy, Edvard Kožušník (PE) Considerando E E. Considerando que tanto a finitude dos recursos naturais como os efeitos indesejados do atual modelo extrativista em termos de responsabilidade democrática, a muito limitada criação de emprego, a insuficiência de receitas nas caixas nacionais, as pressões territoriais, a desflorestação, a escassez de água, a poluição do ar e das fontes hídricas, a perda de biodiversidade, as alterações E.. Considerando tanto a finitude dos recursos naturais como os efeitos indesejados do atual modelo extrativista, os países UE e os países ALC devem promover métodos extrativos sustentáveis e relações de comércio justo entre a UE e a América Latina; AA\ doc 35/43 AP v02-00

54 6 climáticas, as deslocações e as cinturas de pobreza nas grandes metrópoles exigem uma nova parceria entre a União Europeia e a América Latina e Caraíbas, a fim de dotar as relações entre ambas de mecanismos que orientem os fluxos para a diversificação do pacote de exportações, reequilibrar os benefícios e desenvolver no futuro um modelo produtivo e comercial sustentável, Or. en 64 Rabindranath Salazar Solorio (CPM UE-México) Considerando E E. Considerando que tanto a finitude dos recursos naturais como os efeitos indesejados do atual modelo extrativista em termos de responsabilidade democrática, a muito limitada criação de emprego, a insuficiência de receitas nas caixas nacionais, as pressões territoriais, a desflorestação, a escassez de água, a poluição do ar e das fontes hídricas, a perda de biodiversidade, as alterações climáticas, as deslocações e as cinturas de pobreza nas grandes metrópoles exigem uma nova parceria entre a União Europeia e a América Latina e Caraíbas, a fim de dotar as relações entre ambas de mecanismos que orientem os fluxos para a diversificação do pacote de exportações, reequilibrar os benefícios e desenvolver no futuro um modelo produtivo e comercial sustentável, E. Considerando que tanto a finitude dos recursos naturais como os efeitos indesejados do atual modelo extrativista em termos de responsabilidade democrática, a muito limitada criação de emprego, a insuficiência de receitas nas caixas nacionais, as pressões territoriais, a desflorestação, a escassez de água, a poluição do ar e das fontes hídricas, a perda de biodiversidade, as alterações climáticas, as deslocações e as cinturas de pobreza nas grandes metrópoles exigem uma nova parceria entre a União Europeia e a América Latina e Caraíbas, a fim de dotar as relações entre ambas de mecanismos que orientem os fluxos para a diversificação do pacote de exportações, reequilibrar os benefícios e desenvolver no futuro um modelo produtivo e comercial, não apenas de consumo, mas também de caráter sustentável; neste sentido, uma economia «verde» deve contribuir para a erradicação da pobreza e para o crescimento económico sustentado, aumentando a inclusão social, AP v /43 AA\ doc 54 / 82

55 melhorando o bem-estar das pessoas e criando oportunidades de emprego e trabalho digno para todos; 6 65 HD Diego Aquino, A. Matuti, José Simpson, Manuel Pichardo (Parlacen) Considerando E E. Considerando que tanto a finitude dos recursos naturais como os efeitos indesejados do atual modelo extrativista em termos de responsabilidade democrática, a muito limitada criação de emprego, a insuficiência de receitas nas caixas nacionais, as pressões territoriais, a desflorestação, a escassez de água, a poluição do ar e das fontes hídricas, a perda de biodiversidade, as alterações climáticas, as deslocações e as cinturas de pobreza nas grandes metrópoles exigem uma nova parceria entre a União Europeia e a América Latina e Caraíbas, a fim de dotar as relações entre ambas de mecanismos que orientem os fluxos para a diversificação do pacote de exportações, reequilibrar os benefícios e desenvolver no futuro um modelo produtivo e comercial sustentável, E. Considerando que tanto a finitude dos recursos naturais como os efeitos indesejados do atual modelo extrativista em termos de responsabilidade democrática que priva as gerações futuras destes benefícios, a muito limitada criação de emprego, a insuficiência de receitas nas caixas nacionais, as pressões territoriais, a desflorestação, a escassez de água, a poluição do ar e das fontes hídricas, a perda de biodiversidade, as alterações climáticas, as deslocações e as cinturas de pobreza nas grandes metrópoles exigem uma nova associação entre a União Europeia e a América Latina e Caraíbas, a fim de dotar as relações entre ambas de mecanismos que orientem os fluxos para a diversificação do pacote de exportações, promover as exportações com valor acrescentado, reequilibrar os benefícios e desenvolver no futuro um modelo produtivo e comercial sustentável, 66 HD Diego Aquino, A. Matuti, José Simpson, Manuel Pichardo (Parlacen) Considerando E-A (novo) AA\ doc 37/43 AP v02-00

56 6 E-A. Considerando a inexistência de políticas visando aproveitar os momentos de preços altos das matérias-primas para criar um fundo que permita, a médio e longo prazo, atenuar os danos ambientais causados pelo modelo extrativista atual, em benefício das gerações futuras; 67 Catherine Grèze, Jürgen Klute, Ana Miranda, Andrés Perelló Rodríguez, Raül Romeva i Rueda, Helmut Scholz (PE); Sonia Escudero, Florisvaldo Fier (Dr Rosinha), Fabio Biancalani, (Parlasur); Gloria Florez, Patricio Zambrano, Silvia Salgado (Parlandino); Blanca Coto (Parlacen); Rodrigo Cabezas (Parlatino) Considerando E-B (novo) E-B. Considerando que a Convenção 169 da OIT estabelece que os povos indígenas devem ser consultados sobre as decisões que os afetam, entre as quais, o desenvolvimento de atividades extrativas nos seus territórios; que vários países europeus e latino-americanos ainda não ratificaram a convenção; 68 Astrid Lulling, Jean-Pierre Audy, Edvard Kožušník (PE) Considerando F F. Considerando a este respeito que, do ponto de vista estritamente económico, Suprimido AP v /43 AA\ doc 56 / 82

57 importa também consolidar o próprio aparelho produtivo, desenvolver políticas agropecuárias e alimentares regionais, orientando prioritariamente a produção agropecuária para a satisfação das necessidades alimentares continentais, promover a coordenação produtiva e a produção de produtos com maior valor acrescentado, diversificar a economia e, deste modo, vencer os riscos que implica uma economia puramente extrativista, 6 Or. en 69 Catherine Grèze, Jürgen Klute, Ana Miranda, Raül Romeva i Rueda, Helmut Scholz (PE); Sonia Escudero, Florisvaldo Fier (Dr Rosinha), Fabio Biancalani, (Parlasur); Gloria Florez, Patricio Zambrano, Silvia Salgado (Parlandino); Blanca Coto (Parlacen); Rodrigo Cabezas (Parlatino) Considerando F F. Considerando a este respeito que, do ponto de vista estritamente económico, importa também consolidar o próprio aparelho produtivo, desenvolver políticas agropecuárias e alimentares regionais, orientando prioritariamente a produção agropecuária para a satisfação das necessidades alimentares continentais, promover a coordenação produtiva e a produção de produtos com maior valor acrescentado, diversificar a economia e, deste modo, vencer os riscos que implica uma economia puramente extrativista, F. Considerando que é fundamental reforçar os aparelhos produtivos próprios e locais, desenvolver políticas agropecuárias para assegurar a soberania alimentar, orientando prioritariamente a produção agropecuária para a satisfação das necessidades alimentares locais, nacionais, regionais e continentais; que a exploração de matérias-primas reduz a disponibilidade de terras para a produção de alimentos e contamina a terra e a água; 70 HD Diego Aquino, A. Matuti, José Simpson, Manuel Pichardo (Parlacen) Considerando F AA\ doc 39/43 AP v02-00

58 6 F. Considerando a este respeito que, do ponto de vista estritamente económico, importa também consolidar o próprio aparelho produtivo, desenvolver políticas agropecuárias e alimentares regionais, orientando prioritariamente a produção agropecuária para a satisfação das necessidades alimentares continentais, promover a coordenação produtiva e a produção de produtos com maior valor acrescentado, diversificar a economia e, deste modo, vencer os riscos que implica uma economia puramente extrativista, F. Considerando que para ultrapassar os riscos inerentes a uma economia estritamente extrativista, é fundamental aumentar a produtividade através do reforço do próprio aparelho produtivo, com tecnologia de ponta, desenvolver políticas agropecuárias e alimentares regionais centradas no aumento do valor acrescentado, diversificando a produção agropecuária para assegurar a segurança alimentar de forma sustentável, promover a coordenação produtiva e a diversificação de outros domínios da economia; 71 Catherine Grèze, Jürgen Klute, Ana Miranda, Andrés Perelló Rodríguez, Raül Romeva i Rueda, Helmut Scholz (PE); Sonia Escudero, Florisvaldo Fier (Dr Rosinha), Fabio Biancalani, (Parlasur); Gloria Florez, Patricio Zambrano, Silvia Salgado (Parlandino); Blanca Coto (Parlacen); Rodrigo Cabezas (Parlatino) Considerando G G. Considerando que o desafio é múltiplo e inclui questões de ordem democrática e de institucionalidade política, questões tecnológicas e relativas à eficiência de recursos, bem como de regulação do investimento, de reexame da legislação, tanto internacional como bilateral, na procura de um modelo produtivo adequado e que requer ações de curto, médio e longo prazo, negociadas entre ambas as regiões com a mais ampla participação possível dos cidadãos, G. Considerando que o desafio é múltiplo e inclui questões de ordem democrática, de transparência e de institucionalidade política, questões tecnológicas e relativas à eficiência de recursos, bem como de regulação do investimento e de controlo da especulação financeira, de reexame da legislação, tanto internacional como bilateral, na procura de um modelo produtivo adequado que não ponha em risco a soberania alimentar, não destrua o ambiente, e que requer ações de curto, médio e longo prazo, negociadas entre ambas as regiões com ampla participação dos cidadãos; AP v /43 AA\ doc 58 / 82

59 72 Astrid Lulling, Jean-Pierre Audy, Edvard Kožušník (PE) 6 Considerando G G. Considerando que o desafio é múltiplo e inclui questões de ordem democrática e de institucionalidade política, questões tecnológicas e relativas à eficiência de recursos, bem como de regulação do investimento, de reexame da legislação, tanto internacional como bilateral, na procura de um modelo produtivo adequado e que requer ações de curto, médio e longo prazo, negociadas entre ambas as regiões com a mais ampla participação possível dos cidadãos, G. Considerando que o desafio é múltiplo e inclui questões de ordem democrática e de institucionalidade política, de reexame da legislação, tanto internacional como bilateral, na procura de um modelo produtivo adequado, ambas as regiões devem negociar a extração e as trocas comerciais com a mais ampla participação possível dos cidadãos; Or. en 73 HD Diego Aquino, A. Matuti, José Simpson, Manuel Pichardo (Parlacen) Citação -1 (nova) - Tendo em conta o artigo 208.º do Tratado de Lisboa, o qual refere que a política de desenvolvimento da União deve ter como objetivo principal a redução e, a prazo, a erradicação da pobreza, 74 Catherine Grèze, Jürgen Klute, Ana Miranda, Andrés Perelló Rodríguez, Raül Romeva i Rueda, Helmut Scholz (PE); Sonia Escudero, Florisvaldo Fier (Dr Rosinha), Fabio Biancalani, (Parlasur); Gloria Florez, Patricio Zambrano, Silvia Salgado (Parlandino); Blanca Coto (Parlacen); Rodrigo Cabezas (Parlatino) AA\ doc 41/43 AP v02-00

60 6 Citação -1-A (nova) - Tendo em conta que a política de cooperação para o desenvolvimento da União Europeia tem como objetivo principal a redução e, a prazo, a erradicação da pobreza, 75 HD Diego Aquino, A. Matuti, José Simpson, Manuel Pichardo (Parlacen) Citação 3-A (nova) - Tendo em conta as políticas latino-americanas de proteção do ambiente e dos recursos naturais, 76 HD Diego Aquino, A. Matuti, José Simpson, Manuel Pichardo (Parlacen) Citação 3-B (nova) - Tendo em conta as iniciativas que os Estados latino-americanos empreendem para concluir acordos nos quais os benefícios da indústria extrativa têm impactos importantes no desenvolvimento humano sustentável, AP v /43 AA\ doc 60 / 82

61 77 HD Diego Aquino, A. Matuti, José Simpson, Manuel Pichardo (Parlacen) 6 Citação 7-A (nova) - Tendo em conta o quadro jurídico do setor financeiro latino-americano, AA\ doc 43/43 AP v02-00

62 62 / 82 6

63 Asamblea Parlamentaria Euro-Latinoamericana Euro-Latin American Parliamentary Assembly Assemblée Parlementaire Euro-Latino Américaine Assembleia Parlamentar Euro-Latino-Americana Parlamentarische Versammlung Europa-Lateinamerika 7 ASSEMBLEIA PARLAMENTAR EURO LATINO-AMERICANA Comissão dos Assuntos Económicos, Financeiros e Comerciais PROJETO DE RELATÓRIO Suficiência alimentar na perspetiva União Europeia - América Latina e Caraíbas Correlatora PE: Correlator ALC: Esther Herranz García (PPE) Roberto Gómez Alcívar (Parlandino) DR\ doc AP v02-00

64 7 ÍNDICE Página PROJETO DE PROPOSTA DE RESOLUÇÃO...3 AP v /9 DR\ doc 64 / 82

65 PROJETO DE PROPOSTA DE RESOLUÇÃO Suficiência alimentar na perspetiva UE-ALC 7 A Assembleia Parlamentar Euro-Latino-Americana, Tendo em conta o Regulamento (CE) n.º 1905/2006 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 18 de dezembro de 2006, que institui um instrumento de financiamento da cooperação para o desenvolvimento, Tendo em conta a Comunicação da Comissão ao Conselho e ao Parlamento Europeu intitulada: «Estratégia temática em favor da segurança alimentar: promover a agenda da segurança alimentar a fim de alcançar os Objetivos de Desenvolvimento do Milénio (ODM)» (COM(2006)021), adotada em 25 de janeiro de 2006, Tendo em conta a Comunicação da Comissão ao Conselho e ao Parlamento Europeu intitulada «Quadro estratégico da UE para ajudar os países em desenvolvimento a enfrentarem os desafios no domínio da segurança alimentar» (COM(2010)0127), adotada em 31 de março de 2010, e as Conclusões do Conselho adotadas em 10 de maio de 2010, Tendo em conta o relatório da Comissão do Desenvolvimento do Parlamento Europeu, de 19 de julho de 2011, sobre o quadro estratégico da UE para ajudar os países em desenvolvimento a enfrentarem os desafios no domínio da segurança alimentar, Tendo em conta a Comunicação da Comissão ao Conselho e ao Parlamento Europeu intitulada «Ajuda Alimentar Humanitária» (COM(2010)0126), adotada em 31 de março de 2010, e as Conclusões do Conselho adotadas em 10 de maio de 2010, Tendo em conta a Declaração de Roma sobre Segurança Alimentar Mundial aprovada em 1996 por ocasião da Cimeira Mundial da Alimentação, promovida pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), Tendo em conta o relatório anual de 2011 da FAO sobre o estado da insegurança alimentar no mundo, Tendo em conta o boletim de segurança alimentar e nutricional do Gabinete Regional da FAO para a América Latina e as Caraíbas para o período de janeiro a março de 2012, Tendo em conta a Declaração de Los Cabos dos líderes do G20, de 19 de junho de 2012, e o Relatório dos Vice-Ministros da Agricultura do G20 aprovado na Cidade do México, em 18 de maio de 2012, A. Considerando que o artigo 25.º, n.º 1, da Declaração Universal dos Direitos do Homem de 1948 reconhece o direito de todas as pessoas a um nível de vida adequado que lhes assegure, a si e à sua família, a saúde, o bem-estar e, em particular, a alimentação; B. Considerando que na Cimeira Mundial da Alimentação (Roma, 1996) os dirigentes de 185 países reiteraram, na Declaração de Roma sobre Segurança Alimentar Mundial, o seu compromisso de progredir no sentido da segurança alimentar, entendida como a situação em que todos os seres humanos têm sempre acesso físico e económico a alimentos sãos e DR\ doc 3/9 AP v02-00

66 7 nutritivos e em quantidade suficiente, por forma a permitir-lhes satisfazer as suas necessidades energéticas e preferências alimentares e usufruírem de uma vida sã e ativa; C. Considerando que a crise alimentar vivida em fez com que 39 países do mundo, na sua maioria nações africanas e asiáticas, enfrentassem emergências alimentares críticas que requereram ajuda externa urgente e tiveram graves consequências para a população mais vulnerável de cada região; D. Considerando que o número de emergências alimentares duplicou nos últimos trinta anos e que se prevê a manutenção desta tendência durante as próximas décadas, em resultado da combinação de uma série de fatores, entre os quais se destacam: as alterações climáticas e o agravamento dos fenómenos meteorológicos extremos, o aumento da população mundial e o forte crescimento das economias emergentes, a modificação dos hábitos e padrões de consumo das sociedades tradicionais, as distorções no funcionamento da cadeia de abastecimento e de comercialização dos alimentos, o aumento do preço da energia, a expansão dos biocombustíveis e a crescente especulação financeira sobre os produtos de base; E. Considerando que, apesar dos progressos realizados nas últimas décadas, a luta contra a fome e a má nutrição estagnou nos últimos cinco anos na maioria das regiões, devido, entre outras razões, à inflação dos preços dos produtos de base; F. Considerando que o problema da insuficiência alimentar atinge com especial gravidade a população mais vulnerável, que vê o seu poder de compra diminuir, ao mesmo tempo que aumenta o limiar de pobreza; considerando, além disso, que a má nutrição infantil e juvenil tem efeitos severos e irreversíveis sobre o desenvolvimento físico e intelectual, limitando o potencial da população a longo prazo; G. Considerando que na América Latina a fome e a pobreza se concentram sobretudo nas zonas rurais, onde os pequenos produtores locais praticam uma agricultura de subsistência em solos degradados e pouco férteis e onde as suas receitas dependem dos excedentes de produção que sejam capazes de obter; H. Considerando que, apesar da região da América Latina contar com um setor agrícola forte e ser um exportador líquido de produtos de base, não beneficiou, no seu conjunto, com os preços elevados de tais produtos nos mercados internacionais; I. Considerando que, além de ser um grave problema humanitário, a insuficiência alimentar representa uma importante ameaça à estabilidade, paz e segurança a nível mundial; J. Considerando que, em resultado do acima referido, assistiu-se nos últimos anos a uma tomada de consciência mundial sobre este problema, que serviu de catalisador dos esforços para reforçar a coordenação e a governação internacional nesta matéria; K. Considerando a tendência cada vez maior para o abandono da atividade agrícola por parte dos profissionais europeus devido a um conjunto de fatores, entre os quais a volatilidade dos preços e a perda de competitividade nos mercados internacionais; AP v /9 DR\ doc 66 / 82

67 L. Considerando que alguns acordos comerciais bilaterais concluídos pela União Europeia com países terceiros estão a pôr em risco a viabilidade das explorações agrícolas europeias, acentuando o crescente abandono da atividade agrícola; 7 M. Considerando que os agricultores europeus têm de incorrer em custos de produção muito elevados em consequência da exigente regulamentação da União Europeia em matéria de ambiente, segurança alimentar e bem-estar animal, bem como em relação às normas sociolaborais; N. Considerando que nos últimos anos, o desmantelamento progressivo das medidas de apoio aos mercados na União Europeia agudizou o fenómeno da volatilidade e os produtores têm muitas dificuldades em se adaptar à oscilação dos preços; O. Considerando os desequilíbrios que existem na cadeia alimentar, resultantes de práticas comerciais abusivas, e tendo em conta que os produtores primários são normalmente as primeiras vítimas dos referidos desequilíbrios; P. Considerando que hoje em dia, na União Europeia, os produtores com idade inferior a 35 anos apenas representam 6% do total e que mais de 4,5 milhões preveem deixar a atividade nos próximos dez anos; Q. Considerando que a FAO alertou já para as consequências que podem decorrer de um desenvolvimento excessivo dos biocombustíveis procedentes de culturas agrícolas energéticas e que a União Europeia mantém uma perspetiva muito prudente a este respeito; 1. Incita os países da União Europeia (UE) e da América Latina e das Caraíbas (ALC) a prosseguir a sua luta a fim de alcançar o primeiro Objetivo de Desenvolvimento do Milénio, que tem como meta a redução para metade - entre 1990 e da proporção de pessoas com rendimentos inferiores a um dólar por dia e da percentagem de pessoas que passam fome; recorda a estreita relação entre a falta de alimentos e a pobreza e manifesta a sua preocupação a este respeito porque, longe de se alcançar o referido objetivo, atualmente mais de um sexto da população mundial vive ainda em situação de fome e pobreza; 2. Manifesta a sua preocupação com o elevado nível dos preços dos alimentos com que se defrontam atualmente ambas as regiões, assim como com as previsões da FAO de que a referida tendência de aumento dos preços dos alimentos e da sua volatilidade se irá manter durante as próximas décadas; 3. Regista o crescente consenso em relação à natureza estrutural, e não cíclica, das alterações fundamentais na oferta e na procura de alimentos a nível mundial que têm dado azo a uma crescente inflação nos preços dos mesmos; considera que tal desajuste estrutural tem a sua origem numa grande variedade de fenómenos, tantos reais como financeiros; 4. Partilha a consternação expressa por numerosos organismos internacionais relativamente à cada vez mais estreita vinculação entre os mercados agroalimentares e os mercados financeiros. partilha também a convicção de que as fortes posições assumidas pelos fundos de investimento e de pensões nos mercados de derivados financeiros sobre DR\ doc 5/9 AP v02-00

68 7 produtos de base contribuíram de maneira decisiva para a instabilidade e a distorção nos mercados durante os últimos anos; 5. Constata que, apesar de se tratar de um fenómeno difícil de quantificar, a aquisição de terras agrícolas em grande escala cresceu de forma exponencial durante os últimos anos na América Latina, favorecida pelo aumento dos preços dos alimentos e pela elevada rentabilidade esperada; embora este tipo de operações possa ser vantajosa para comprador e vendedor, a diferença de poder negocial entre as duas partes pode dar origem a um resultado pouco favorável para o pequeno produtor e ter como consequência a perda de acesso à terra por parte da população autóctone e a concentração e "estrangeirização" das terras; 6. Insta os governos da UE e da ALC a prosseguir o seu trabalho conjunto nos vários fóruns multilaterais de governação sobre suficiência alimentar e a utilizar os diversos espaços de diálogo bilateral para aproximar e coordenar as suas posições nesta matéria; recomenda que, na procura de soluções globais, ambas as regiões levem a cabo processos de consulta junto dos diversos setores da sociedade civil e, em particular, das organizações agrícolas e dos povos indígenas; 7. Considera conveniente incentivar a procura de soluções sustentáveis e de longo prazo para o problema da insuficiência alimentar, embora saliente a necessidade de reforçar os programas de acesso imediato a alimentos e de transferência de receitas que permitam fazer face às situações de emergência alimentar; manifesta, para este efeito, o seu firme compromisso para com o Programa Alimentar Mundial das Nações Unidas pela grande eficácia demonstrada, fazendo chegar alimentos com grande urgência às populações mais vulneráveis em situações de emergência alimentar; considera, ainda, urgente a criação de reservas alimentares de emergência, conjugadas com sistemas de transporte e de informação eficazes e que gozem de uma localização estratégica suscetível de permitir tempos de resposta rápidos; 8. Apela a que os esforços se concentrem na procura de soluções de desenvolvimento rural e de aumento da produtividade, pelo que frisa a necessidade de optar por políticas que favoreçam o aproveitamento das oportunidades de crescimento da agricultura; destaca a melhoria dos métodos de produção e das condições do terreno, assim como a investigação e o desenvolvimento no domínio das culturas, das sementes e dos transgénicos; será ainda conveniente, para explorar o referido potencial de crescimento, investir na formação dos agricultores através de programas de capacitação específicos e em infraestruturas no âmbito rural que melhorem as possibilidades de negócio dos pequenos agricultores e ajudem a dinamizar os mercados locais; 9. Recomenda o aprofundamento das políticas de adaptação da produção e do consumo de produtos de base, favorecendo o cultivo das variedades mais bem adaptadas às necessidades alimentares da população local, mas também às condições climáticas e do terreno; realça também a necessidade de evitar práticas não sustentáveis que contribuam para a degradação da terra e a importância de conduzir políticas de diversificação da produção em alternativa às monoculturas, muito expostas a riscos climáticos, pragas e à flutuação dos preços; estas medidas, complementadas com o alargamento da cobertura da educação alimentar, permitiriam reintroduzir produtos de base tradicionais que ampliem a base alimentar, melhorando o estado nutricional das populações; AP v /9 DR\ doc 68 / 82

69 10. Exorta os governos a tomar medidas específicas de apoio à agricultura familiar, em especial as que são orientadas para o desenvolvimento de sistemas eficazes de gestão de riscos e de facilitação do acesso ao crédito; observa que a agricultura familiar, de um modo geral, não beneficiou dos elevados preços dos alimentos, devido ao reduzido nível de concorrência nos mercados, aos elevados preços dos fatores de produção e à imprevisibilidade das suas receitas, vendo-se pelo contrário muito prejudicada por uma volatilidade de preços que dificultou a planificação da sua atividade, desincentivando as suas decisões de investimento e limitando o seu acesso ao crédito; Manifesta o desejo de que a reforma da política agrícola comum da UE garanta um horizonte de estabilidade que incentive a permanência dos agricultores no setor, apoie os jovens agricultores, garanta uma gestão eficaz dos riscos no quadro da regulamentação relativa ao desenvolvimento rural e favoreça o investimento em métodos de produção que permitam um aumento da produtividade agrícola; 12. Apela à UE e aos seus Estados-Membros para que mantenham os seus esforços no âmbito da cooperação para o desenvolvimento, inclusive num momento de fortes restrições orçamentais como o atual; destaca, além disso, que a UE e os seus Estados-Membros contribuem com mais de metade da ajuda oficial para o desenvolvimento a nível mundial e que uma parte substancial da mesma é orientada para programas de suficiência alimentar, especialmente nos países considerados mais vulneráveis em matéria de recursos alimentares - caso das Honduras, de Nicarágua, de Cuba e do Haiti nesta região; salienta igualmente o bom funcionamento do Mecanismo Alimentar (food facility) de milhões de euros, com o qual a UE deu resposta à crise alimentar de ; 13. Saúda a aprovação, em junho de 2011, do plano de ação sobre a volatilidade dos preços dos alimentos e da agricultura por parte dos Ministros da Agricultura do G20 e, em particular, a criação do Sistema de Informação do Mercado Agrícola (AMIS, na sigla em inglês); reconhece, a este respeito, o importante papel que a melhoria da informação e a transparência nos mercados desempenha na redução da volatilidade nos mercados de produtos de base; 14. Solicita aos governos a adoção das medidas necessárias para combater o excesso de especulação, os abusos e as manipulações nos mercados de produtos de base; reitera que, para serem eficazes, os esforços para regular os mercados financeiros devem ser realizados à escala mundial; apoia, neste sentido, a recomendação do G20 para a melhoria da regulação e supervisão dos mercados de derivados de produtos de base e saúda os Princípios para a Regulação e Supervisão dos Mercados de Derivados de Produtos de Base apresentados pela Organização Internacional das Comissões de Valores Mobiliários (IOSCO, na sigla em inglês), em setembro de 2011; solicita igualmente à IOSCO a rápida elaboração de recomendações sobre o procedimento mais adequado para colocar em prática tais princípios; 15. Reconhece que as estratégias de suficiência alimentar têm que pertencer e ser próprias de cada país, estabelecendo um equilíbrio adequado entre o apoio à produção nacional e a cobertura das necessidades de alimentos através do comércio; assim, para poder avançar no sentido de alcançar a suficiência alimentar e o aumento da produtividade agrícola, é essencial poder contar com um sistema de comércio estável, previsível, sem distorções e transparente; DR\ doc 7/9 AP v02-00

70 7 16. Insta os governos nacionais, em conformidade com as recomendações da FAO, a absterem-se de adotar políticas comerciais restritivas para fazer face a problemas internos de insuficiência alimentar, pois este tipo de práticas favorece uma escalada dos preços nos mercados internacionais e a volatilidade dos mesmos; apela, neste sentido, aos governos para que referendem o acordo alcançado no seio do G20 para eliminar, e não impor no futuro, as restrições à exportação de alimentos e os impostos extraordinários aplicados aos alimentos adquiridos para fins humanitários não comerciais pelo Programa Alimentar Mundial; insta, além disso, os governos a prosseguir as negociações para converter o referido acordo num compromisso global vinculativo perante a Organização Mundial do Comércio; 17. Observa a análise do Banco Mundial que destaca o forte aumento dos custos logísticos e de transporte dos últimos anos como elemento importante na inflação dos preços dos produtos de base; exorta, por esta razão, ambas as partes a aprofundar as políticas de facilitação de comércio e de liberalização do transporte, tanto na sua dimensão intrarregional como entre a ALC e a UE; 18. Exorta os governos a integrar a suficiência alimentar nas suas políticas e a garantir a coerência entre as suas políticas agrícola, comercial, energética e de desenvolvimento; considera conveniente, neste quadro, que as economias mais desenvolvidas da UE e da ALC efetuem uma reflexão profunda sobre as medidas que poderão tomar para assegurar, no futuro, o abastecimento seguro de alimentos e uma maior estabilidade nos rendimentos dos agricultores, bem como preços justos aos consumidores; 19. Alerta para as eventuais consequências nefastas na atividade agrícola europeia, caso seja retirado o apoio que os produtores da UE recebem, o qual é necessário para evitar um abandono massivo da atividade e um aumento da dependência alimentar, com todas as consequências que tal facto poderia acarretar para os preços dos alimentos, em especial em relação às populações europeias mais desfavorecidas; 20. Defende que a nova reforma da política agrícola comum deve melhorar os instrumentos de gestão dos mercados e de prevenção de crises agrícolas, a fim de fazer face de forma mais eficiente à volatilidade dos preços; 21. Considera excessivos os novos requisitos em matéria de "ecologização" das culturas que a Comissão Europeia propõe impor aos agricultores europeus, uma vez que estes já têm de cumprir os requisitos ambientais, de segurança alimentar e de bem-estar animal mais elevados do mundo; 22. Entende que a nova reforma da PAC deve promover de forma mais eficiente o acesso dos jovens à atividade agrícola através tanto do regime de ajudas diretas como da política de desenvolvimento rural; 23. Insta a Comissão Europeia para que a negociação dos acordos bilaterais entre a União Europeia e os países da América Latina vele por chegar a acordo sobre concessões mútuas equilibradas que não ponham em risco a viabilidade dos agricultores de ambas as regiões e que incluam uma maior reciprocidade em matéria de ambiente, segurança alimentar e bem-estar animal, bem como o respeito pelas normas sociolaborais mínimas; AP v /9 DR\ doc 70 / 82

71 24. Salienta a necessidade de dar um maior impulso ao desenvolvimento dos biocombustíveis produzidos a partir de matérias-primas que não interfiram com os mercados de bens alimentares, como os biocombustíveis denominados de "segunda geração"; Defende a introdução na União Europeia de medidas destinadas a melhorar a posição negocial dos agricultores na cadeia alimentar e solicita a criação de normas que ponham termo às práticas comerciais abusivas; 26. Encarrega os seus Copresidentes de transmitirem a presente resolução à presidência da Cimeira UE-ALC, ao Conselho da União Europeia e à Comissão Europeia, aos parlamentos dos Estados-Membros da União Europeia e de todos os países da América Latina e das Caraíbas, ao Parlamento Latino-Americano, ao Parlamento Centro-Americano, ao Parlamento Andino, ao Parlamento do Mercosul, ao Secretariado da Comunidade Andina, à Comissão dos Representantes Permanentes do Mercosul, ao Secretariado Permanente do Sistema Económico Latino-Americano, e aos Secretários-Gerais da OEA e da UNASUL. DR\ doc 9/9 AP v02-00

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