1. (Fuvest-SP) Resolução

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2 1. (Fuvest-SP) Na estratosfera, há um ciclo constante de criação e destruição do ozônio. A equação que representa a destruição do ozônio pela ação da luz ultravioleta solar (UV) é O gráfico representa a energia potencial de ligação entre um dos átomos de oxigênio que constitui a molécula de O 3 e os outros dois, como função da distância de separação r. A frequência dos fótons da luz ultravioleta que corresponde à energia de quebra de uma ligação da molécula de ozônio para formar uma molécula de O2 e um átomo de oxigênio é, aproximadamente, a) 1 x Hz b) 2 x Hz c) 3 x Hz d) 4 x Hz e) 5 x Hz

3 1. (Fuvest-SP) Na estratosfera, há um ciclo constante de criação e destruição do ozônio. A equação que representa a destruição do ozônio pela ação da luz ultravioleta solar (UV) é O gráfico representa a energia potencial de ligação entre um dos átomos de oxigênio que constitui a molécula de O 3 e os outros dois, como função da distância de separação r. A frequência dos fótons da luz ultravioleta que corresponde à energia de quebra de uma ligação da molécula de ozônio para formar uma molécula de O2 e um átomo de oxigênio é, aproximadamente, a) 1 x Hz b) 2 x Hz c) 3 x Hz d) 4 x Hz e) 5 x Hz Resolução A energia de ligação, pelo gráfico, vale U = J. O valor negativo caracteriza um estado ligado, ou seja, o valor da energia que deve ser dada ao sistema para que sua energia potencial U se anule, o que significa na prática liberar (desconectar) o átomo. Pela equação E = h.f, tendo E e h, podemos encontrar a frequência f do fóton de UV incidente: E E h f f h ( 34) Hz

4 2. (Fuvest-SP) Reatores nucleares não são exclusivamente criações humanas. No período pré-cambriano, funcionou na região de Oklo, África, durante centenas de milhares de anos, um reator nuclear natural, tendo como combustível um isótopo do urânio. Para que tal reator nuclear natural pudesse funcionar, seria necessário que a razão entre a quantidade do isótopo físsil ( 235 U) e a do urânio 238 U fosse cerca de 3 %. Esse é o enriquecimento utilizado na maioria dos reatores nucleares, refrigerados a água, desenvolvidos pelo homem. O 235 U decai mais rapidamente que o 238 U; na Terra, atualmente, a fração do isótopo 235 U, em relação ao 238 U, é cerca de 0,7 %. Com base nessas informações e nos dados fornecidos, pode-se estimar que o reator natural tenha estado em operação há a) 1,2 x 10 7 anos. b) 1,6 x 10 8 anos. c) 2,0 x 10 9 anos. d) 2,4 x anos. e) 2,8 x anos.

5 2. (Fuvest-SP) Reatores nucleares não são exclusivamente criações humanas. No período pré-cambriano, funcionou na região de Oklo, África, durante centenas de milhares de anos, um reator nuclear natural, tendo como combustível um isótopo do urânio. Para que tal reator nuclear natural pudesse funcionar, seria necessário que a razão entre a quantidade do isótopo físsil ( 235 U) e a do urânio 238 U fosse cerca de 3 %. Esse é o enriquecimento utilizado na maioria dos reatores nucleares, refrigerados a água, desenvolvidos pelo homem. O 235 U decai mais rapidamente que o 238 U; na Terra, atualmente, a fração do isótopo 235 U, em relação ao 238 U, é cerca de 0,7 %. Com base nessas informações e nos dados fornecidos, pode-se estimar que o reator natural tenha estado em operação há a) 1,2 x 10 7 anos. b) 1,6 x 10 8 anos. c) 2,0 x 10 9 anos. d) 2,4 x anos. e) 2,8 x anos. Resolução Pela equação de decaimento fornecida no Note e Adote podemos escrever: M M t 235 0,235 M M Dividindo as equações anteriores encontramos: M M 235 M M 0, , t 10 0,810 t ,810 t 238 0,238 0, ,210 t 0, ,210 t Aplicando log na expressão acima membro a membro: 3,210 t log(0, 23) log 10 0,64 3,2 10 t t 0, ,64 3,2 10 t anos

6 3. (UEL-PR) Considere que as lâmpadas descritas na charge emitem luz amarela que incide na superfície de uma placa metálica colocada próxima a elas. Com base nos conhecimentos sobre o efeito fotoelétrico, assinale a alternativa correta. a) A quantidade de energia absorvida por um elétron que escapa da superfície metálica é denominada de fótons e tem o mesmo valor para qualquer metal. b) Se a intensidade luminosa for alta e a frequência da luz incidente for menor que a frequência-limite, ou de corte, o efeito fotoelétrico deve ocorrer na placa metálica. c) Se a frequência da luz incidente for menor do que a frequência-limite, ou de corte, nenhum elétron da superfície metálica será emitido. d) Quando a luz incide sobre a superfície metálica, os núcleos atômicos próximos da superfície absorvem energia suficiente e escapam para o espaço. e) Quanto maior for a função trabalho da superfície metálica, menor deverá ser a frequência-limite, ou de corte, necessária para a emissão de elétrons.

7 3. (UEL-PR) Considere que as lâmpadas descritas na charge emitem luz amarela que incide na superfície de uma placa metálica colocada próxima a elas. Com base nos conhecimentos sobre o efeito fotoelétrico, assinale a alternativa correta. a) A quantidade de energia absorvida por um elétron que escapa da superfície metálica é denominada de fótons e tem o mesmo valor para qualquer metal. b) Se a intensidade luminosa for alta e a frequência da luz incidente for menor que a frequência-limite, ou de corte, o efeito fotoelétrico deve ocorrer na placa metálica. c) Se a frequência da luz incidente for menor do que a frequência-limite, ou de corte, nenhum elétron da superfície metálica será emitido. d) Quando a luz incide sobre a superfície metálica, os núcleos atômicos próximos da superfície absorvem energia suficiente e escapam para o espaço. e) Quanto maior for a função trabalho da superfície metálica, menor deverá ser a frequência-limite, ou de corte, necessária para a emissão de elétrons. Resolução Para que um fóton incidente consiga arrancar um elétron de um metal, ou seja, para que ocorra o efeito fotoelétrico, o fóton tem que ter energia maior ou igual à energia que os elétrons mais ligados ao metal possuem, valor este de conhecido como função trabalho. Esta energia mínima do fóton, segundo a equação de Planck (E = h.f), corresponde à uma frequência mínima também conhecida como frequência de corte ou frequência-limite. Abaixo desta frequência, o Efeito Fotoelétrico não ocorre.

8 4. (UFSC) A natureza da luz é um tema que ocupa os estudiosos desde a antiguidade. As teorias corpuscular e ondulatória buscam a preferência de cientistas famosos para explicar fenômenos importantes da ciência. No entanto, após o experimento da fenda dupla de Thomas Young, em 1802, e da explicação do efeito fotoelétrico realizada por Albert Einstein, em 1905, a ideia da dualidade onda/partícula da luz foi aceita pela comunidade científica. A experiência da fenda dupla consiste em fazer a luz passar por duas fendas em uma placa e observar o padrão de franjas (listras) claras e franjas (listras) escuras. Já o efeito fotoelétrico consiste em incidir luz sobre uma placa metálica para arrancar elétrons. Considerando o que foi exposto anteriormente, é correto afirmar que: 01) o efeito fotoelétrico foi explicado por Einstein pela teoria ondulatória da luz. 02) a formação do padrão de franjas claras e franjas escuras no experimento da fenda dupla de Young foi explicada pela teoria corpuscular da luz, em que as partículas da luz (fótons) sofrem o fenômeno de interferência. 04) no efeito fotoelétrico, para arrancar os elétrons da placa, a luz deve ser formada por partículas (fótons) com uma energia mínima que é proporcional à frequência da luz. 08) tanto a teoria corpuscular quanto a teoria ondulatória da luz explicam o padrão de franjas claras e franjas escuras no experimento da fenda dupla. 16) no experimento de Young, a obtenção do padrão de franjas claras e franjas escuras ocorre por meio do fenômeno de interferência construtiva e interferência destrutiva das ondas, logo a explicação do fenômeno é ondulatória. 32) os fenômenos de interferência e difração são mais bem representados pela teoria ondulatória da luz, enquanto que o fenômeno do efeito fotoelétrico é mais bem representado pela teoria corpuscular da luz.

9 4. (UFSC) A natureza da luz é um tema que ocupa os estudiosos desde a antiguidade. As teorias corpuscular e ondulatória buscam a preferência de cientistas famosos para explicar fenômenos importantes da ciência. No entanto, após o experimento da fenda dupla de Thomas Young, em 1802, e da explicação do efeito fotoelétrico realizada por Albert Einstein, em 1905, a ideia da dualidade onda/partícula da luz foi aceita pela comunidade científica. A experiência da fenda dupla consiste em fazer a luz passar por duas fendas em uma placa e observar o padrão de franjas (listras) claras e franjas (listras) escuras. Já o efeito fotoelétrico consiste em incidir luz sobre uma placa metálica para arrancar elétrons. Considerando o que foi exposto anteriormente, é correto afirmar que: Resolução 01) o efeito fotoelétrico foi explicado por Einstein pela teoria ondulatória da luz. Para explicar o efeito fotoelétrico, Einstein tratou a luz (radiação incidente) como sendo feita de partículas (fótons). Logo, usou a teoria corpuscular da luz.

10 4. (UFSC) A natureza da luz é um tema que ocupa os estudiosos desde a antiguidade. As teorias corpuscular e ondulatória buscam a preferência de cientistas famosos para explicar fenômenos importantes da ciência. No entanto, após o experimento da fenda dupla de Thomas Young, em 1802, e da explicação do efeito fotoelétrico realizada por Albert Einstein, em 1905, a ideia da dualidade onda/partícula da luz foi aceita pela comunidade científica. A experiência da fenda dupla consiste em fazer a luz passar por duas fendas em uma placa e observar o padrão de franjas (listras) claras e franjas (listras) escuras. Já o efeito fotoelétrico consiste em incidir luz sobre uma placa metálica para arrancar elétrons. Considerando o que foi exposto anteriormente, é correto afirmar que: Resolução 02) a formação do padrão de franjas claras e franjas escuras no experimento da fenda dupla de Young foi explicada pela teoria corpuscular da luz, em que as partículas da luz (fótons) sofrem o fenômeno de interferência. No experimento da fenda dupla de Young, as franjas claras correspondem às regiões onde ocorre interferência construtiva da luz e as franjas escuras às regiões onde ocorre interferência destrutiva. Interferência é um fenômeno típico de ondas. Logo, o experimento da dupla fenda de Young é entendido pela teoria ondulatória da luz, sem a necessidade do tratamento corpuscular.

11 4. (UFSC) A natureza da luz é um tema que ocupa os estudiosos desde a antiguidade. As teorias corpuscular e ondulatória buscam a preferência de cientistas famosos para explicar fenômenos importantes da ciência. No entanto, após o experimento da fenda dupla de Thomas Young, em 1802, e da explicação do efeito fotoelétrico realizada por Albert Einstein, em 1905, a ideia da dualidade onda/partícula da luz foi aceita pela comunidade científica. A experiência da fenda dupla consiste em fazer a luz passar por duas fendas em uma placa e observar o padrão de franjas (listras) claras e franjas (listras) escuras. Já o efeito fotoelétrico consiste em incidir luz sobre uma placa metálica para arrancar elétrons. Considerando o que foi exposto anteriormente, é correto afirmar que: Resolução 04) no efeito fotoelétrico, para arrancar os elétrons da placa, a luz deve ser formada por partículas (fótons) com uma energia mínima que é proporcional à frequência da luz. Um fóton incidente, para arrancar um elétron da placa metálica, tem que ter energia igual ou maior do que a energia que mantém o elétron ligado ao material. Esta energia, chamada de função trabalho, pela equação E = h.f de Planck, é proporcional à frequência.

12 4. (UFSC) A natureza da luz é um tema que ocupa os estudiosos desde a antiguidade. As teorias corpuscular e ondulatória buscam a preferência de cientistas famosos para explicar fenômenos importantes da ciência. No entanto, após o experimento da fenda dupla de Thomas Young, em 1802, e da explicação do efeito fotoelétrico realizada por Albert Einstein, em 1905, a ideia da dualidade onda/partícula da luz foi aceita pela comunidade científica. A experiência da fenda dupla consiste em fazer a luz passar por duas fendas em uma placa e observar o padrão de franjas (listras) claras e franjas (listras) escuras. Já o efeito fotoelétrico consiste em incidir luz sobre uma placa metálica para arrancar elétrons. Considerando o que foi exposto anteriormente, é correto afirmar que: Resolução 08) tanto a teoria corpuscular quanto a teoria ondulatória da luz explicam o padrão de franjas claras e franjas escuras no experimento da fenda dupla. No experimento da fenda dupla original de Young, feito com luz, as franjas claras são pontos onde ocorre interferência construtiva da luz e as franjas escuras onde ocorre interferência destrutiva. Logo, a explicação daquilo que se observa vem da teoria ondulatória da luz.

13 4. (UFSC) A natureza da luz é um tema que ocupa os estudiosos desde a antiguidade. As teorias corpuscular e ondulatória buscam a preferência de cientistas famosos para explicar fenômenos importantes da ciência. No entanto, após o experimento da fenda dupla de Thomas Young, em 1802, e da explicação do efeito fotoelétrico realizada por Albert Einstein, em 1905, a ideia da dualidade onda/partícula da luz foi aceita pela comunidade científica. A experiência da fenda dupla consiste em fazer a luz passar por duas fendas em uma placa e observar o padrão de franjas (listras) claras e franjas (listras) escuras. Já o efeito fotoelétrico consiste em incidir luz sobre uma placa metálica para arrancar elétrons. Considerando o que foi exposto anteriormente, é correto afirmar que: Resolução 16) no experimento de Young, a obtenção do padrão de franjas claras e franjas escuras ocorre por meio do fenômeno de interferência construtiva e interferência destrutiva das ondas, logo a explicação do fenômeno é ondulatória. Sim, como já foi dito na discussão das afirmações 02 e 08.

14 4. (UFSC) A natureza da luz é um tema que ocupa os estudiosos desde a antiguidade. As teorias corpuscular e ondulatória buscam a preferência de cientistas famosos para explicar fenômenos importantes da ciência. No entanto, após o experimento da fenda dupla de Thomas Young, em 1802, e da explicação do efeito fotoelétrico realizada por Albert Einstein, em 1905, a ideia da dualidade onda/partícula da luz foi aceita pela comunidade científica. A experiência da fenda dupla consiste em fazer a luz passar por duas fendas em uma placa e observar o padrão de franjas (listras) claras e franjas (listras) escuras. Já o efeito fotoelétrico consiste em incidir luz sobre uma placa metálica para arrancar elétrons. Considerando o que foi exposto anteriormente, é correto afirmar que: Resolução 32) os fenômenos de interferência e difração são mais bem representados pela teoria ondulatória da luz, enquanto que o fenômeno do efeito fotoelétrico é mais bem representado pela teoria corpuscular da luz. Interferência e difração são, de fato, fenômenos típicos de ondas. Mas o efeito fotoelétrico não pode ser explicado pela teoria ondulatória uma vez que precisa de um tratamento corpuscular da radiação eletromagnética (luz) incidente. RESPOSTA: SOMA DAS FRASES CORRETAS = 52

15 5. (UFSC) Em 6 de novembro de 2014, estreava no Brasil o filme de ficção científica Interestelar, que abordou, em sua trama, aspectos de Física Moderna. Um dos fenômenos mostrados no filme foi a dilatação temporal, já prevista na Teoria da Relatividade de Albert Einstein. Além da relatividade, Einstein explicou o Efeito Fotoelétrico, que lhe rendeu o prêmio Nobel de Sobre os fenômenos referidos acima, é CORRETO afirmar que: 01) o Efeito Fotoelétrico foi explicado atribuindo-se à luz o comportamento corpuscular. 02) a alteração da potência de uma radiação que provoca o Efeito Fotoelétrico altera a energia cinética dos elétrons arrancados e não o número de elétrons. 04) de acordo com a Teoria da Relatividade, as leis da Física são as mesmas para qualquer referencial inercial. 08) de acordo com a Teoria da Relatividade, a velocidade da luz no vácuo é uma constante universal, é a mesma em todos os sistemas inerciais de referência e não depende do movimento da fonte de luz.

16 5. (UFSC) Em 6 de novembro de 2014, estreava no Brasil o filme de ficção científica Interestelar, que abordou, em sua trama, aspectos de Física Moderna. Um dos fenômenos mostrados no filme foi a dilatação temporal, já prevista na Teoria da Relatividade de Albert Einstein. Além da relatividade, Einstein explicou o Efeito Fotoelétrico, que lhe rendeu o prêmio Nobel de Sobre os fenômenos referidos acima, é CORRETO afirmar que: Resolução 01) o Efeito Fotoelétrico foi explicado atribuindo-se à luz o comportamento corpuscular. Einstein, para descrever o efeito fotoelétrico, tratou a luz incidente no metal como sendo feita de partículas (fótons). E sua grande sacada foi perceber que cada fóton, ao colidir com um elétron do metal, se tiver energia suficiente (a rigor frequência suficiente porque segundo Planck E = h.f), pode liberar o elétron que então desliga-se do metal dando início ao efeito fotoelétrico.

17 5. (UFSC) Em 6 de novembro de 2014, estreava no Brasil o filme de ficção científica Interestelar, que abordou, em sua trama, aspectos de Física Moderna. Um dos fenômenos mostrados no filme foi a dilatação temporal, já prevista na Teoria da Relatividade de Albert Einstein. Além da relatividade, Einstein explicou o Efeito Fotoelétrico, que lhe rendeu o prêmio Nobel de Sobre os fenômenos referidos acima, é CORRETO afirmar que: Resolução 02) a alteração da potência de uma radiação que provoca o Efeito Fotoelétrico altera a energia cinética dos elétrons arrancados e não o número de elétrons. A energia cinética de um elétron liberado através do efeito fotoelétrico, segundo Einstein, é E C = hf F onde F é a função trabalho. Logo, para tornar os elétrons ejetados mais velozes, ou seja, com maior energia cinética, precisamos de fótons com maior frequência. Se aumentamos a intensidade (ou potência) da radiação que provoca o efeito fotoelétrico, não aumentamos a velocidade dos fotoelétrons, embora aumentemos o número de fotoelétrons.

18 5. (UFSC) Em 6 de novembro de 2014, estreava no Brasil o filme de ficção científica Interestelar, que abordou, em sua trama, aspectos de Física Moderna. Um dos fenômenos mostrados no filme foi a dilatação temporal, já prevista na Teoria da Relatividade de Albert Einstein. Além da relatividade, Einstein explicou o Efeito Fotoelétrico, que lhe rendeu o prêmio Nobel de Sobre os fenômenos referidos acima, é CORRETO afirmar que: Resolução 04) de acordo com a Teoria da Relatividade, as leis da Física são as mesmas para qualquer referencial inercial. Este é um dos postulados de Einstein quando introduz a Teoria da Relatividade Restrita em 1905.

19 5. (UFSC) Em 6 de novembro de 2014, estreava no Brasil o filme de ficção científica Interestelar, que abordou, em sua trama, aspectos de Física Moderna. Um dos fenômenos mostrados no filme foi a dilatação temporal, já prevista na Teoria da Relatividade de Albert Einstein. Além da relatividade, Einstein explicou o Efeito Fotoelétrico, que lhe rendeu o prêmio Nobel de Sobre os fenômenos referidos acima, é CORRETO afirmar que: Resolução 08) de acordo com a Teoria da Relatividade, a velocidade da luz no vácuo é uma constante universal, é a mesma em todos os sistemas inerciais de referência e não depende do movimento da fonte de luz. Este é outro dos postulados de Einstein quando introduz a Teoria da Relatividade Restrita em 1905.

20 6. (Fuvest-SP) O elétron e sua antipartícula, o pósitron, possuem massas iguais e cargas opostas. Em uma reação em que o elétron e o pósitron, em repouso, se aniquilam, dois fótons de mesma energia são emitidos em sentidos opostos. A energia de cada fóton produzido é, em MeV, aproximadamente, a) 0,3 b) 0,5 c) 0,8 d) 1,6 e) 3,2

21 6. (Fuvest-SP) O elétron e sua antipartícula, o pósitron, possuem massas iguais e cargas opostas. Em uma reação em que o elétron e o pósitron, em repouso, se aniquilam, dois fótons de mesma energia são emitidos em sentidos opostos. A energia de cada fóton produzido é, em MeV, aproximadamente, a) 0,3 b) 0,5 c) 0,8 d) 1,6 e) 3,2 Resolução A energia total liberada a partir da aniquilação elétron-pósitron é dada (no S.I.) por: E m c² m c² ( m m ) c² 2 m c² total elétron positron elétron positron elétron (3 10 )² J Tanto o elétron quanto o pósitron se transformam num fóton. Logo, temos dois fótons. Mas o enunciado quer a energia de cada fóton produzido. Logo: 15 Etotal J 15 E fóton 8110 J 2 2 Só resta converter a energia de J para MeV = 10 6 ev usando a equivalência 1 MeV = x 1, J = 1, J : 1 MeV...1, J E fóton J J MeV E fóton 13 1,6 10 J 2 50, MeV 0,5 MeV

22 7. (UFRGS-RS) Os múons cósmicos são partículas de altas energias, criadas na alta atmosfera terrestre. A velocidade de alguns desses múons (v) é próxima da velocidade da luz (c), tal que v 2 = 0,998c 2, e seu tempo de vida em um referencial em repouso é aproximadamente t 0 = 2 x 10-6 s. Pelas leis da mecânica clássica, com esse tempo de vida tão curto, nenhum múon poderia chegar ao solo, no entanto eles são detectados na Terra. Pelos postulados da relatividade restrita, o tempo de vida do múon em um referencial terrestre (t) e o tempo t 0 são relacionados pelo fator relativístico Para um observador terrestre a distância que o múon pode percorrer antes de se desintegrar é, aproximadamente, a) 6,0 x 10 2 m. b) 6,0 x 10 3 m. c) 13,5 x 10 3 m. d) 17,5 x 10 3 m. e) 27,0 x 10 3 m.

23 7. (UFRGS-RS) Os múons cósmicos são partículas de altas energias, criadas na alta atmosfera terrestre. A velocidade de alguns desses múons (v) é próxima da velocidade da luz (c), tal que v 2 = 0,998c 2, e seu tempo de vida em um referencial em repouso é aproximadamente t 0 = 2 x 10-6 s. Pelas leis da mecânica clássica, com esse tempo de vida tão curto, nenhum múon poderia chegar ao solo, no entanto eles são detectados na Terra. Pelos postulados da relatividade restrita, o tempo de vida do múon em um referencial terrestre (t) e o tempo t 0 são relacionados pelo fator relativístico Para um observador terrestre a distância que o múon pode percorrer antes de se desintegrar é, aproximadamente, a) 6,0 x 10 2 m. b) 6,0 x 10 3 m. c) 13,5 x 10 3 m. d) 17,5 x 10 3 m. e) 27,0 x 10 3 m. Resolução O fator g de Lorentz é usado nas conversões relativísticas. Logo, de imediato, precisamos determinar o seu valor: g 1 v² 1 c² 1 1 0, , , ,22 Para o múon, relativístico, o tempo passa mais devagar. Logo, seu tempo de vida será maior e corrigido por g: tmuon 6 g t 22, s 0 A distância percorrida pelo múon, relativístico, neste tempo, com a velocidade dada no enunciado será: 8 6 dmuon vmuon tmuon 0, , dmuon , ,5 10 m

24 8. (Fuvest-SP 2ª fase) Em um laboratório de Física, estudantes fazem um experimento em que radiação eletromagnética de comprimento de onda l = 300 nm incide em uma placa de sódio, provocando a emissão de elétrons. Os elétrons escapam da placa de sódio com energia cinética máxima E c = E - W, sendo E a energia de um fóton da radiação e W a energia mínima necessária para extrair um elétron da placa. A energia de cada fóton é E = h.f, sendo h a constante de Planck e f a frequência da radiação. Determine: Note e adote: c = m/s; a) a frequência f da radiação incidente na placa de sódio; frequência em Hz = s -1 ; 1 nm = 10-9 m; h = ev s; W b) a energia E de um fóton dessa radiação; sódio = 2,3 ev; 1 ev = 1, J; c = l.f. c) a energia cinética máxima E c de um elétron que escapa da placa de sódio; d) a frequência f 0 da radiação eletromagnética, abaixo da qual é impossível haver emissão de elétrons da placa de sódio.

25 8. (Fuvest-SP 2ª fase) Em um laboratório de Física, estudantes fazem um experimento em que radiação eletromagnética de comprimento de onda l = 300 nm incide em uma placa de sódio, provocando a emissão de elétrons. Os elétrons escapam da placa de sódio com energia cinética máxima E c = E - W, sendo E a energia de um fóton da radiação e W a energia mínima necessária para extrair um elétron da placa. A energia de cada fóton é E = h.f, sendo h a constante de Planck e f a frequência da radiação. Determine: Resolução a) a frequência f da radiação incidente na placa de sódio; 8 m 310 v c v l f f l l s Hz m b) a energia E de um fóton dessa radiação; E h f 4 10 evs Hz 410 evs ev s c) a energia cinética máxima E c de um elétron que escapa da placa de sódio; Note e adote: c = m/s; frequência em Hz = s -1 ; 1 nm = 10-9 m; h = ev s; W sódio = 2,3 ev; 1 ev = 1, J; c = l.f. EC E W 4 2,3 1,7 ev d) a frequência f 0 da radiação eletromagnética, abaixo da qual é impossível haver emissão de elétrons da placa de sódio. EC E W 0 h f0 Wsódio Wsódio 15 h f0 2, f 0 2, f 15 0 f0 5, Hz

a) Classifique todas as imagens obtidas da esquerda para a direita, na ordem que elas aparecem:

a) Classifique todas as imagens obtidas da esquerda para a direita, na ordem que elas aparecem: Resolução aula 4 1. (UMDMDD) Utilize a abreviação R para real, V para virtual, I para invertida, D para direita, ME para menor, IG para igual e MA para maior e responda as questões abaixo referente a figura

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