Específicas de Enfermagem

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Específicas de Enfermagem"

Transcrição

1 Prof. Iara Silva Enfermeira Especialista em Obstétrica pela Atualiza: Pós- Graduação/ BA em 2011 e Especialista em Enfermagem do Trabalho pela Faculdade Integrada de Jacarepaguá- FIJ/ RJ em Atualmente trabalho em uma Maternidade de Referência do Estado da Bahia desde 2008 (Local que me orgulho de fazer parte do grupo clínico e exercer minha profissão com dignidade e respeito.) Além disso, Avaliadora pelo IQG Health Services Accreditation desde 2016 e realizo Consultorias em Perinatologia, Pós Parto, Amamentação e cuidados iniciais e rotina do RN até 28 dias de vida. Eu sou aquela que desde a minha graduação apaixonei pela obstetrícia. Minha definição: Uma eterna apaixonada pela Saúde da mulher. iara.p.r.silva@gmail.com Específicas de Enfermagem Aula: 01 POLÍTICA NACIONAL DE ASSISTENCIA INTEGRAL A SAÚDE DA MULHER (PNAISM); REDE CEGONHA 1. Teoria em tópicos + esquemas; 2. Questões comentadas ao longo do texto; 3. Lista das questões gabaritadas; 4. Referências bibliográficas.

2 INTRODUÇÃO O PROGRAMA DE ASSISTENCIA INTEGRAL A SAÚDE DA MULHER (PAISM) surgiu em 1983, criado pelo Ministério da Saúde, em razão dos movimentos sociais e movimentos femininos (contexto: redemocratização do Brasil). As mulheres são em maioria na população brasileira e as principais usuárias do Sistema Único de Saúde (SUS). Portanto um segmento social fundamental para as políticas de saúde, especialmente porque as históricas desigualdades de poder entre mulheres e homens implicam em forte impacto nas condições de saúde das mulheres. Associadas às questões referentes às relações sociais de gênero, outras variáveis como raça, etnia, situação de pobreza, orientação sexual, idade, aprofundam ainda mais as desigualdades vividas pelas mulheres, exigindo do SUS cada vez mais o olhar para este segmento da população. A vulnerabilidade feminina frente a certas doenças e causas de morte está mais relacionada com a situação de discriminação na sociedade do que com fatores biológicos. O cenário de assistência à saúde das mulheres voltava se exclusivamente a atenção reprodutiva e outras ações ficavam esquecidas sem espaço para investigação e o cuidado e através de influências do Movimento sanitário e da mobilização dos movimentos femininos.

3 A POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE DA MULHER foi elaborada pela área técnica de saúde da mulher do ministério da saúde em 2004, a partir da necessidade de contar com diretrizes técnico-políticas para a atenção à saúde das mulheres no país. A PNAISM foi concebida em parceria com outras áreas e departamentos do ministério da saúde, a secretaria de políticas para as mulheres e com segmentos do movimento de mulheres, buscando assimilar as reivindicações dos diversos movimentos sociais. Na ocasião, foi apresentada e debatida no conselho nacional de saúde, com o objetivo de ser reconhecida como uma política de estado e assim assimilada pelas instâncias de decisão do sistema único de saúde (SUS).

4 CONCEITO PNAISM: Trata-se de um documento histórico que incorporou o ideário feminista para a atenção à saúde integral, inclusive responsabilizando o estado brasileiro com os aspectos da saúde reprodutiva. Desta forma as ações prioritárias foram definidas a partir das necessidades da população feminina, o que significou uma ruptura com o modelo de atenção materno-infantil até então desenvolvido. O documento da PNAISM incorpora, num enfoque de gênero, a integralidade, promoção da saúde e os princípios norteadores buscando consolidar os avanços no campo dos direitos sexuais e reprodutivos, com ênfase na melhoria da atenção obstétrica, no planejamento reprodutivo, na atenção ao abortamento inseguro e aos casos de violência doméstica e sexual. Além disso, amplia as ações para grupos historicamente alijados das políticas públicas, nas suas especificidades e necessidades. O PAISM, enquanto diretriz filosófica e política, incorporou também, princípios norteadores da reforma sanitária, a idéia de descentralização, hierarquização, regionalização, equidade na atenção, bem como de participação social. Além disso, propôs formas mais simétricas de relacionamento entre os profissionais de saúde e as mulheres, apontando para a apropriação, autonomia e maior controle sobre a saúde, o corpo e a vida. Assistência, em todas as fases da vida, clínico ginecológica, no campo da reprodução (planejamento reprodutivo, gestação, parto e puerpério) como nos casos de doenças crônicas ou agudas DA MULHER EVOLUÇÃO DAS POLÍTICAS DE ATENÇÃO À SAÚDE No Brasil, a saúde da mulher foi incorporada às políticas nacionais de saúde nas primeiras décadas do século XX, sendo limitada, nesse período, às demandas relativas à gravidez e ao parto. Os programas materno-infantis, elaborados nas décadas de 30, 50 e 70, traduziam uma visão restrita sobre a mulher, baseada em sua especificidade biológica e no seu papel social de mãe e doméstica,

5 responsável pela criação, pela educação e pelo cuidado com a saúde dos fi lhos e demais familiares. No âmbito do movimento feminista brasileiro, esses programas são vigorosamente criticados pela perspectiva reducionista com que tratavam a mulher, que tinha acesso a alguns cuidados de saúde no ciclo gravídico-puerperal, ficando sem assistência na maior parte de sua vida. Com forte atuação no campo da saúde, o movimento de mulheres contribuiu para introduzir na agenda política nacional, questões, até então, relegadas ao segundo plano, por serem consideradas restritas ao espaço e às relações privadas. Naquele momento tratava-se de revelar as desigualdades nas condições de vida e nas relações entre os homens e as mulheres, os problemas associados à sexualidade e à reprodução, as dificuldades relacionadas à anticoncepção e à prevenção de doenças sexualmente transmissíveis e a sobrecarga de trabalho das mulheres, responsáveis pelo trabalho doméstico e de criação dos filhos (ÁVILA; BANDLER, 1991). Com base naqueles argumentos, foi proposto que a perspectiva de mudança das relações sociais entre homens e mulheres prestasse suporte à elaboração, execução e avaliação das políticas de saúde da mulher. As mulheres organizadas reivindicaram, portanto, sua condição de sujeitos de direito, com necessidades que extrapolam o momento da gestação e parto, demandando ações que lhes proporcionassem a melhoria das condições de saúde em todas os ciclos de vida. Ações que contemplassem as particularidades dos diferentes grupos populacionais, e as condições sociais, econômicas, culturais e afetivas, em que estivessem inseridos. Em 1984, o Ministério da Saúde elaborou o Programa de Assistência Integral à Saúde da Mulher (PAISM), marcando, sobretudo, uma ruptura conceitual com os princípios norteadores da política de saúde das mulheres. O processo de construção do SUS tem grande influência sobre a implementação do PAISM. O SUS vem sendo implementado com base nos princípios e diretrizes

6 contidos na legislação básica: Constituição de 1988, Lei n.º e Lei n.º 8.142, Normas Operacionais Básicas (NOB) e Normas Operacionais de Assistência à Saúde (NOAS), editadas pelo Ministério da Saúde. Particularmente com a implementação da NOB 96, consolida-se o processo de municipalização das ações e serviços em todo o País. A municipalização da gestão do SUS vem se constituindo num espaço privilegiado de reorganização das ações e dos serviços básicos, entre os quais se colocam as ações e os serviços de atenção à saúde da mulher, integrados ao sistema e seguindo suas diretrizes e eleição de prioridades neste campo (BRASIL, 1984). O novo programa para a saúde da mulher incluía ações educativas, preventivas, de diagnóstico, tratamento e recuperação, englobando a assistência à mulher em clínica ginecológica, no pré-natal, parto e puerpério, no climatério, em planejamento familiar, dst, câncer de colo de útero e de mama, além de outras necessidades identificadas a partir do perfil populacional das mulheres (brasil, 1984).

7 OS PRINCIPIOS E DIRETRIZESDO PAISM O PAISM tinha como princípios e diretrizes as propostas de descentralização, hierarquização e regionalização dos serviços, bem como a integralidade e a equidade da atenção, em um período que, paralelamente, no âmbito do Movimento Sanitário, se concebia o arcabouço conceitual que embasaria a formulação do Sistema Único de Saúde (SUS). Este programa incluía ações educativas, preventivas, de diagnóstico, tratamento e recuperação, englobando a assistência à mulher em clínica ginecológica, no pré-natal, parto e puerpério, no climatério, em planejamento familiar, DST, câncer de colo de útero e de mama, além de outras necessidades identificadas a partir do perfil populacional das mulheres.

8 OS PRINCÍPIOS E DIRETRIZES DO PNAISM PRINCIPAL OBJETIVO: Programar as ações de saúde, com foco ao gênero, que contribua para garantir os direitos humanos das mulheres e reduza a morbimortalidade de causas previníveis e evitáveis. A MORBIMORTALIDADE ENCONTRADA NAS MULHERES BRASILEIRAS SEUS MAIORES ÍNDICES DE PREVALÊNCIA ESTÃO AS DOENÇAS CARDIOVASCULARES, CRÔNICO DEGENERATIVAS E A MORTE MATERNA.

9 PRINCÍPIOS NORTEADORES Integralidade e promoção da saúde somada a humanização e a qualidade da assistência ofertada. O campo das ações em saúde destaca: Os direitos sexuais e reprodutivos com ênfase na melhoria da atenção obstétrica, planejamento familiar atenção ao abortamento inseguro e no combate a violência domestica e sexual incluindo ainda a prevenção e o tratamento de mulheres vivenciando o HIV/AIDS e aquelas portadoras de doenças crônicas não transmissíveis e do câncer ginecológico. OBJETIVOS GERAIS DA POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE DA MULHER Promover a melhoria das condições de vida e saúde das mulheres brasileiras, mediante a garantia de direitos legalmente constituídos e ampliação do acesso aos meios e serviços de promoção, prevenção, assistência e recuperação da saúde em todo território brasileiro. Contribuir para a redução da morbidade e mortalidade feminina no Brasil, especialmente por causas evitáveis, em todos os ciclos de vida e nos diversos grupos populacionais, sem discriminação de qualquer espécie. Ampliar, qualificar e humanizar a atenção integral à saúde da mulher no Sistema Único de Saúde.

10 QUESTÃO: TRE Alagoas - Cespe A afirmativa: O Ministério da Saúde, por meio do Programa de Assistência Integral à Saúde da Mulher (PAISM), prevê a assistência da mulher de forma integrada, com o objetivo de melhorar as condições de saúde da mulher e reduzir as taxas de morbidade e mortalidade maternas. ( ) Certa. ( ) Errada. COMENTÁRIOS: Uma afirmativa muito boa para entendermos como ocorre nas provas o assunto e vê que é de fundamental importância ter esses objetivos em mente, pois é comum está sempre nas provas. Trata de um objetivo geral do PAISM. A FIRMATIVA ESTÁ CORRETA. EXPLICAÇÃO LOGO ABAIXO:

11 Veja você aluno os Objetivos Específicos e as Estratégias da PNAISM Em seus objetivos específicos, a PNAISM aponta como prioritário desenvolver ações que garantam atenção humanizada às mulheres nas seguintes situações que envolvem sua saúde: Mortalidade materna, com subdivisões que abrangem: precariedade da atenção obstétrica; abortamento em condições precárias, precariedade da assistência em anticoncepção; DST/HIV/Aids; Violência doméstica e sexual; A saúde de mulheres adolescentes; Saúde da mulher no climatério/menopausa; Saúde mental e gênero; Doenças crônico-degenerativas e câncer ginecológico; Saúde das mulheres negras; Saúde das mulheres indígenas; Saúde das mulheres lésbicas; Saúde das mulheres residentes e trabalhadoras na área rural; Saúde das mulheres em situação de prisão.

12 APROFUNDAMENTO DOS OBJETIVOS ESPECÍFICOS E ESTRATÉGIAS DA POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE DA MULHER Ampliar e qualificar a atenção clínico-ginecológica, inclusive para as portadoras da infecção pelo HIV e outras DST: fortalecer a atenção básica no cuidado com a mulher; - ampliar o acesso e qualificar a atenção clínicoginecológica na rede SUS. Estimular a implantação e implementação da assistência em planejamento familiar, para homens e mulheres, adultos e adolescentes, no âmbito da atenção integral à saúde: - ampliar e qualificar a atenção ao planejamento familiar, incluindo a assistência à infertilidade; - garantir a oferta de métodos anticoncepcionais para a população em idade reprodutiva; - ampliar o acesso das mulheres às informações sobre as opções de métodos anticoncepcionais; - estimular a participação e inclusão de homens e adolescentes nas ações de planejamento familiar. Promover a atenção obstétrica e neonatal, qualificada e humanizada, incluindo a assistência ao abortamento em condições inseguras, para mulheres e adolescentes: - construir, em parceria com outros atores, um Pacto Nacional pela Redução da Mortalidade Materna e Neonatal; - qualificar a assistência obstétrica e neonatal nos estados e municípios; - organizar rede de serviços de atenção obstétrica e neonatal, garantindo atendimento à gestante de alto risco e em situações de

13 urgência/emergência, incluindo mecanismos de referência e contrareferência; - fortalecer o sistema de formação/capacitação de pessoal na área de assistência obstétrica e neonatal; - elaborar e/ou revisar, imprimir e distribuir material técnico e educativo; qualificar e humanizar a atenção à mulher em situação de abortamento; - apoiar a expansão da rede laboratorial; - garantir a oferta de ácido fólico e sulfato ferroso para todas as gestantes; - melhorar a informação sobre a magnitude e tendência da mortalidade materna. Promover a atenção às mulheres e adolescentes em situação de violência doméstica e sexual: - organizar redes integradas de atenção às mulheres em situação de violência sexual e doméstica; - articular a atenção à mulher em situação de violência com ações de prevenção de DST/AIDS; - promover ações preventivas em relação à violência doméstica e sexual. - Promover, conjuntamente com o Programa Nacional de DST/AIDS, a prevenção e o controle das doenças sexualmente transmissíveis e da infecção pelo HIV/AIDS na população feminina: - prevenir as DST e a infecção pelo HIV/AIDS entre mulheres; - ampliar e qualificar a atenção à saúde das mulheres vivendo com HIV e AIDS. Reduzir a morbimortalidade por câncer na população feminina: - organizar em municípios pólos de microrregiões redes de referência e contrareferência para o diagnóstico e o tratamento de câncer de colo uterino e de mama; - garantir o cumprimento da Lei Federal que prevê a cirurgia de reconstrução mamária nas mulheres que realizaram mastectomia; - oferecer o teste anti-hiv e de sífilis para as mulheres incluídas no Programa Viva Mulher, especialmente aquelas com diagnóstico de DST, HPV e/ou lesões intra-epiteliais Implantar um modelo de atenção à saúde mental das mulheres sob o enfoque de gênero: - melhorar a informação sobre as mulheres portadoras de transtornos mentais no SUS; - qualificar a atenção à saúde mental das mulheres; - incluir o enfoque de gênero e de raça na atenção às mulheres portadoras de transtornos mentais e promover a integração com setores

14 não-governamentais, fomentando sua participação nas definições da política de atenção às mulheres portadoras de transtornos mentais. Implantar e implementar a atenção à saúde da mulher no climatério: - ampliar o acesso e qualificar a atenção às mulheres no climatério na rede SUS. Promover a atenção à saúde da mulher na terceira idade: - incluir a abordagem às especificidades da atenção a saúde da mulher na Política de Atenção à Saúde do Idoso no SUS; - incentivar a incorporação do enfoque de gênero na Atenção à Saúde do Idoso no SUS. Promover a atenção à saúde da mulher negra: - melhorar o registro e produção de dados; - capacitar profissionais de saúde; - implantar o Programa de Anemia Falciforme (PAF/MS), dando ênfase às especificidades das mulheres em idade fértil e no ciclo gravídicopuerpral; - incluir e consolidar o recorte racial/étnico nas ações de saúde da mulher, no âmbito do SUS; - estimular e fortalecer a interlocução das áreas de saúde da mulher das SES e SMS com os movimentos e entidades relacionados à saúde da população negra. Promover a atenção à saúde das trabalhadoras do campo e da cidade:iteliais de alto grau/ câncer invasor; implementar ações de vigilância e atenção à saúde da trabalhadora da cidade e do campo, do setor formal e informal; - introduzir nas políticas de saúde e nos movimentos sociais a noção de direitos das mulheres trabalhadoras relacionados à saúde. Promover a atenção à saúde da mulher indígena: - ampliar e qualificar a atenção integral à saúde da mulher indígena. Promover a atenção à saúde das mulheres em situação de prisão, incluindo a promoção das ações de prevenção e controle de doenças sexualmente transmissíveis e da infecção pelo HIV/aids nessa população: - ampliar o acesso e qualificar a atenção à saúde das presidiárias. Fortalecer a participação e o controle social na definição e implementação das políticas de atenção integral à saúde das mulheres: - promover a

15 integração com o movimento de mulheres feministas no aperfeiçoamento da política de atenção integral à saúde da mulher. QUESTÃO: Prefeitura água Doce-SC - UNOESC : O Programa de Atenção Integral à Saúde da Mulher (PAISM) compreende, EXCETO: (A) Aumentar a cobertura e a concentração do atendimento pré-natal, proporcionando iguais oportunidades de utilização do serviço para toda a população. (B) Respeitar o número de filhos que cada mulher deseja ter e somente prevenir gravidez indesejada ou precoce se houver solicitação da mulher/ família/parceiro. (C) Ampliar atividades de identificação e controle do câncer cérvico-uterino e de mamas. (D) Implantar e/ou ampliar atividades de identificação e controle de Doenças Sexualmente Transmissíveis. COMENTÁRIOS: Letra B. Mais uma questão contemplando os objetivos específicos, logo tenha estes bem claros na sua cabeça e resolverá muitas questões! Um dos objetivos específicos: Garantir acesso ao planejamento familiar através de ações que permitam ampliar o conhecimento da mulher, homem ou casal acerca do tema, garantindo a oferta de métodos anticoncepcionais para a população em idade reprodutiva, ampliando o acesso das mulheres às informações sobre as opções de métodos anticoncepcionais e estimulando a participação e inclusão de homens e adolescentes nas ações de planejamento familiar e controles das DSTs

16 QUESTÃO: Professor - Enfermagem: IF-PA- 2015: São objetivos específicos adotados na Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher, exceto. A)Estimular a implantação e implementação da assistência em planejamento familiar, para homens e mulheres, adultos e adolescentes; b) Promover a atenção à saúde da mulher negra: c) Promover a atenção à saúde da mulher indígena; d) Implementar a politica de aquisição de insumos, equipamentos, materiais educativos e implementar a rede de laboratórios clínicos apenas para municípios de maior complexidade; e) Promover a atenção à saúde das trabalhadoras do campo e da cidade; COMENTARIOS: RESPOSTA D: Mais uma questão para vocês sinalizando a importância das diretrizes e objetivos desta politica! As bancas exploram demais e a maioria das questões será apresentada a vocês neste modelo. A letra d não faz parte do Rol dos objetivos.

17 OS OBJETIVOS DA PNAISM SÃO: 1-Ampliar e qualificar a atenção clínico-ginecológica, inclusive para as portadoras da infecção pelo HIV e outras DST. 2-Estimular a implantação e implementação da assistência em planejamento familiar, para homens e mulheres, adultos e adolescentes, no âmbito da atenção integral à saúde. 3- Promover a atenção obstétrica e neonatal, qualificada e humanizada, incluindo a assistência ao abortamento em condições inseguras, para mulheres e adolescentes. 4-Promover a atenção às mulheres e a de Promover a atenção à saúde da mulher na terceira idade, 5- Promover, conjuntamente com o PN-DST/AIDS, a prevenção e o controle das doenças sexualmente transmissíveis e da infecção pelo HIV/aids na população feminina 6-Implantar e implementar a atenção à saúde da mulher no climatério 7-Reduzir a morbimortalidade por câncer na população feminina 8-Implantar um modelo de atenção à saúde mental das mulheres sob o enfoque de gênero 9-Implantar e implementar a atenção pá saúde da mulher no climatério 10-Promover a atenção à saúde da mulher na terceira idade 11-Promover a atenção à saúde da mulher negra 12-Promover a atenção à saúde das trabalhadoras do campo e da cidade 13-Promover a atenção à saúde da mulher indígena 14-Promover a atenção à saúde das mulheres em situação de prisão, incluindo a promoção das ações de prevenção e controle de doenças

18 sexualmente transmissíveis e da infecção pelo HIV/aids nessa população. 15-Fortalecer a participação e o controle social na definição e implementação das políticas de atenção integral a saúde das mulheres. QUESTÃO: AOCP Segundo o Ministério da Saúde, são objetivos gerais e específicos da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher, EXCETO: a) Promover a melhoria das condições de vida e saúde das mulheres brasileiras, mediante a garantia de direitos legalmente constituídos e ampliação do acesso aos meios e serviços de promoção, prevenção, assistência e recuperação da saúde em todo território brasileiro. b)contribuir para a redução da morbidade e mortalidade feminina no Brasil, especialmente por causas evitáveis, em todos os ciclos de vida e nos diversos grupos populacionais, sem discriminação de qualquer espécie. c)ampliar, qualificar e humanizar a atenção integral à saúde da mulher no Sistema Único de Saúde. d)violência doméstica e sexual. e)contribuir para a redução da morbidade e mortalidade feminina no Brasil, especialmente por causas não evitáveis, em alguns ciclos de vida, sem discriminação de qualquer natureza.

19 COMENTÁRIOS: A resposta correta é a letra E. Observe que uma palavrinha muda tudo. - Contribuir para a redução da morbidade e mortalidade feminina no Brasil, especialmente por causas evitáveis, em alguns ciclos de vida, sem discriminação de qualquer natureza.( Princípio correto ). vejam que casca de banana! HUMANIZAÇÃO E QUALIDADE: PRINCÍPIOS PARA UMA POLÍTICA DE ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE DA MULHER A humanização e a qualidade da atenção em saúde são condições essenciais para que as ações de saúde se traduzam na resolução dos problemas identificados, na satisfação das usuárias, no fortalecimento da capacidade das mulheres frente à identificação de suas demandas, no reconhecimento e reivindicação de seus direitos e na promoção do autocuidado. As histórias das mulheres na busca pelos serviços de saúde expressam discriminação, frustrações e violações dos direitos e aparecem como fonte de tensão e mal-estar psíquicofísico. PARA ATINGIR OS PRINCÍPIOS DE HUMANIZAÇÃO E DA QUALIDADE DA ATENÇÃO DEVE-SE LEVAR EM CONTA, PELO MENOS, OS SEGUINTES ELEMENTOS: acesso da população às ações e aos serviços de saúde nos três níveis de assistência;

20 definição da estrutura e organização da rede assistencial, incluindo a formalização dos sistemas de referência e contra referência que possibilitem a continuidade das ações, a melhoria do grau de resolutividade dos problemas e o acompanhamento da clientela pelos profissionais de saúde da rede integrada; captação precoce e busca ativa das usuárias; disponibilidade de recursos tecnológicos e uso apropriado, de acordo com os critérios de evidência científica e segurança da usuária; capacitação técnica dos profissionais de saúde e funcionários dos serviços envolvidos nas ações de saúde para uso da tecnologia adequada, acolhimento humanizado e práticas educativas voltadas à usuária e à comunidade; disponibilidade de insumos, equipamentos e materiais educativos; acolhimento amigável em todos os níveis da assistência, buscando-se a orientação da clientela sobre os problemas apresentados e possíveis soluções, assegurando-lhe a participação nos processos de decisão em todos os momentos do atendimento e tratamentos necessários; disponibilidade de informações e orientação da clientela, familiares e da comunidade sobre a promoção da saúde, assim como os meios de prevenção e tratamento dos agravos a ela associados; estabelecimento de mecanismos de avaliação continuada dos serviços e do desempenho dos profissionais de saúde, com participação da clientela; estabelecimento de mecanismos de acompanhamento, controle e avaliação continuada das ações e serviços de saúde, com participação da usuária; análise de indicadores que permitam aos gestores monitorar o andamento das ações, o impacto sobre os problemas tratados e a re-definição de estratégias ou ações que se fizerem necessárias.

21 QUESTÃO: CESPE - TRE-AL. / Técnico Judiciário / Enfermagem : O Ministério da Saúde, por meio do Programa de Assistência Integral à Saúde da Mulher (PAISM), prevê a assistência da mulher de forma integrada, com o objetivo de melhorar as condições de saúde da mulher e reduzir as taxas de morbidade e mortalidade maternas. ( ) CERTO ( ) ERRADO COMENTÁRIOS: RESPOSTA CORRETA. O PAISM enquanto diretriz filosófica e política, incorporou também, princípios norteadores da reforma sanitária, a ideia de descentralização, hierarquização, regionalização, equidade na atenção, bem como de participação social. Além disso, propôs formas mais simétricas de relacionamento entre os profissionais de saúde e as mulheres, apontando para a apropriação, autonomia e maior controle sobre a saúde, o corpo e a vida. Assistência, em todas as fases da vida, clínico ginecológica, no campo da reprodução (planejamento reprodutivo, gestação, parto e puerpério) como nos casos de doenças crônicas ou agudas. O conceito de assistência reconhece o cuidado médico e de toda a equipe de saúde com alto valor às praticas educativas, entendidas como estratégia para a capacidade crítica e a autonomia das mulheres." (

22 DO PROGRAMA DE ASSITÊNCIA INTEGRAL À SAÚDE DA MULHER (PAISM) À POLITICA NACIONAL DE ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE DA MULHER (PNAISM) O Programa de Assistência Integral à Saúde da Mulher (PAISM) deu o encaminhamento em 2004, para a criação da Politica nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher (PNAISM) que se fundamenta nos princípios doutrinários do SUS: (Integralidade, Universalidade, Equidade) Ênfase no campo dos direitos reprodutivos, sexuais, combate a violência domestica e sexual, prevenção e tratamento de mulheres que convivem com o HIV/AIDS e aquelas portadoras de doenças crônicas não transmissíveis.

23 REDE CEGONHA A Rede Cegonha é uma estratégia lançada, em 2011, pelo Governo Federal para proporcionar às mulheres saúde, qualidade de vida e bem-estar durante a gestação, parto, pós-parto e o desenvolvimento da criança até os dois primeiros anos de vida. Tem o objetivo de reduzir a mortalidade materna e infantil e garantir os direitos sexuais e reprodutivos de mulheres, homens, jovens e adolescentes. A proposta qualifica os serviços ofertados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) no planejamento familiar, na confirmação da gravidez, no pré-natal, no parto e no puerpério (28 dias após o parto). A REDE CEGONHA CORRESPONDE A UMA ESTRATÉGIA DO MINISTÉRIO DA SAÚDE QUE VISA IMPLEMENTAR UMA REDE DE CUIDADOS PARA ASSEGURAR ÀS MULHERES O DIREITO AO PLANEJAMENTO REPRODUTIVO E A ATENÇÃO HUMANIZADA À GRAVIDEZ, AO PARTO E AO PUERPÉRIO, BEM COMO ASSEGURAR ÀS CRIANÇAS O DIREITO AO

24 NASCIMENTO SEGURO E AO CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO SAUDÁVEIS. QUESTÃO: IBFC/ Prefeitura de São Paulo/ Analista de Saúde - Obstetriz : Entre os princípios da Rede Cegonha, definidos na Portaria que a institui, no âmbito do Sistema Único de Saúde-SUS, não se inclui: a) O respeito à diversidade cultural, étnica e racial. b) A promoção da equidade. c) A garantia da segurança alimentar e nutricional. d) A garantia dos direitos sexuais e dos direitos reprodutivos de mulheres, homens, jovens e adolescentes. e) O respeito, a proteção e a realização dos direitos humanos. COMENTÁRIOS: LETRA C.

25 A REDE CEGONHA TEM COMO PRINCÍPIOS: I -o respeito, a proteção e a realização dos direitos humanos; II - o respeito à diversidade cultural, étnica e racial; III - a promoção da equidade; IV - o enfoque de gênero; V - a garantia dos direitos sexuais e dos direitos reprodutivos de mulheres, homens, jovens e adolescentes; VI - a participação e a mobilização social; e VII -a compatibilização com as atividades das redes de atenção à saúde materna e infantil em desenvolvimento nos Estados.

26 OBJETIVOS DA REDE CEGONHA: Promover a implementação de um novo modelo de atenção ao parto e nascimento; Organizar a rede de atenção à saúde da mulher e da criança que garanta acesso, acolhimento e resolutividade; Reduzir a mortalidade materna e infantil, principalmente em seu componente perinatal.

27 Rede Cegonha sistematiza e institucionaliza um modelo de atenção ao parto e ao nascimento que vem sendo discutido e construído no País desde a década de oitenta, quase 30 anos de luta com base no pioneirismo e na experiência de médicos e enfermeiras obstetras e neonatais, obstetrizes, parteiras, doulas, acadêmicos, antropólogos, sociólogos, gestores, formuladores de políticas públicas, gestantes, grupos feministas, ativistas e instituições de saúde, dentre muitos outros.

28 A rede prioriza o acesso ao pré-natal de qualidade, a garantia do acolhimento com avaliação e classificação de risco e vulnerabilidade, a vinculação da gestante à unidade de referência e ao transporte seguro, segurança na atenção ao parto e nascimento, atenção à saúde das crianças de 0 a 24 meses com qualidade e resolutividade, além de acesso às ações do planejamento reprodutivo. INDICADORES LOCO-REGIONAIS DE MORBIMORTALIDADE MATERNO- INFANTIL Os indicadores loco-regionais de morbimortalidade maternoinfantil constituem elemento básico para a implementação da Rede Cegonha, nos termos do art. 5º da Portaria nº de 24 de junho de A taxa de mortalidade infantil - TMI (óbitos de menores de 1 ano por mil nascidos vivos) constitui um dos mais sensíveis indicadores de saúde e também das condições socioeconômicas da população. Por meio dela mede-se o risco que tem um nascido vivo de morrer antes de completar 1 ano de vida, fato que está relacionado ao pré-natal, ao parto e ao recémnascido. Assim como ocorreu em outros países que alcançaram expressiva redução da taxa de mortalidade infantil, o primeiro componente a apresentar queda acentuada foi a taxa de mortalidade pósneonatal - TMPN (óbitos de 28 dias até 1 ano de vida/mil nascidos vivos). Este indicador é sensível às ações de saúde mais primárias, como o prénatal, as vacinações, a terapia de reidratação oral, o incentivo ao aleitamento materno, cuidados adequados às infecções respiratórias agudas, entre outras (TEIXEIRA et al., 2012).

29 Outro indicador importante é a taxa de mortalidade neonatal- TMNN (óbitos de 0 a 27 dias/mil nascidos vivos), que reflete principalmente as condições de assistência à gravidez, ao parto e ao período perinatal. Neste caso, a redução da mortalidade infantil depende da estrutura assistencial médica hospitalar, de A mortalidade materna, de acordo com relatório divulgado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), o Brasil apresentou uma redução de 43% da mortalidade materna entre Nesse período, a taxa de mortalidade caiu de 120 mães por cem mil nascidos vivos, em 1990, para 69 mães por cem mil nascidos vivos em esses são os últimos dados disponíveis. O QUE É MORTALIDADE MATERNA? Mortalidade materna é toda morte produzida por causa da gravidez, aborto, parto e/ou puerpério até 42 dias após o evento obstétrico, independentemente da duração e do lugar da gravidez, decorrente de qualquer causa relacionada ou agravada pela gravidez ou seu manejo, mas não decorrente de causas acidentais ou incidentais (SAY et al., 2014). Apesar do avanço significativo obtido na queda da mortalidade materna, não será possível alcançar as metas dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM), que constitui um conjunto de compromissos adotados em 2000 para melhorar o futuro da humanidade. Um desses compromissos diz respeito à saúde da mulher, estipulando a redução em 75% da taxa de mortalidade materna até 2015.

30 AS METAS DO MILÊNIO FORAM ESTABELECIDAS PELA ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS (ONU) EM 2000, COM O APOIO DE 191 NAÇÕES, E FICARAM CONHECIDAS COMO OBJETIVOS DE DESENVOLVIMENTO DO MILÊNIO (ODM). SÃO ELES: 1 - Acabar com a fome e a miséria 2 - Oferecer educação básica de qualidade para todos 3 - Promover a igualdade entre os sexos e a autonomia das mulheres 4 - Reduzir a mortalidade infantil 5 - Melhorar a saúde das gestantes 6 - Combater a Aids, a malária e outras doenças 7 - Garantir qualidade de vida e respeito ao meio ambiente 8 - Estabelecer parcerias para o desenvolvimento COMPONENTES DA REDE CEGONHA A Rede Cegonha, nos termos do art. 6º da Portaria nº 1.459, de 24 de junho de 2011, organiza-se a partir de quatro componentes, quais sejam:

31 QUESTÃO: EBSERH MEAC e HUWC/UFC / AOCP : São componentes da Rede Cegonha, EXCETO: (A)Pré-natal. (B)Parto e nascimento. (C)Controle das carências nutricionais. (D)Atenção integral à saúde da criança. (E)Sistema logístico.

32 COMENTÁRIOS: A RESPOSTA CORRETA C. Veja o que a Rede Cegonha propõe : 1. Garantia do acolhimento com classificação de risco, ampliação do acesso e melhoria da qualidade do PRÉ NATAL 2. Garantia de VINCULAÇÃO da gestante à unidade de referência e ao transporte seguro 3. Garantia das boas práticas e segurança na atenção ao PARTO E NASCIMENTO 4. Garantia da atenção à saúde das CRIANÇAS de 0 a 24 meses com qualidade e resolutividade 5. Garantia da ampliação do acesso ao PLANEJAMENTO REPRODUTIVO Prénatal na UBS, com captação precoce e acolhimento com classificação de risco Garantia dos Exames de Pré-Natal Risco Habitual Garantia dos Exames de Pré Natal de Alto Risco*, Suficiência de leitos. 6. TRANSPORTE E REGULAÇÂO PRÉ-NATAL PARTO E NASCIMENTO PUERPÉRIO E ATENÇÃO À CRIANÇA 7. Aleitamento Materno 8. Acompanhamento da criança 9. Planejamento Reprodutivo 10.Busca ativa de crianças vulneráveis 11. Direito a Acompanhante 12. Boas Práticas 13. Segurança ORGANIZA-SE EM QUATRO OS COMPONENTES: I - PRÉ-NATAL; II - PARTO E NASCIMENTO;

33 III - PUERPÉRIO E ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE DA CRIANÇA; IV - SISTEMA LOGÍSTICO (TRANSPORTE SANITÁRIO E REGULAÇÃO). Dessa forma, a alternativa correta está presente na Letra C, pois o controle das carências nutricionais não é um dos componentes da Rede Cegonha. QUESTÃO: INSTITUTO AOCP/ EBSERH/ Enfermeiro - Saúde da Mulher - Obstetrícia- 2015: Sobre a Rede Cegonha, é correto afirmar que: a)a Rede Cegonha, consiste em uma rede de cuidados que visa assegurar à mulher a atenção humanizada à gravidez. O parto, o puerpério e a criança não são de responsabilidades dessa rede. b)a Rede Cegonha tem como princípios a universalidade, a integralidade e a participação social. c)a Rede Cegonha organiza-se a partir de quatro componentes: I - Pré-Natal, II - Parto e Nascimento, III - Puerpério e Atenção Integral à Saúde da Criança e IV - Sistema Logístico: Transporte Sanitário e Regulação d) seu objetivo é reduzir a mortalidade materna com ênfase no componente biopsicossocial. e) a Rede Cegonha deve ser implementada, rapidamente, em todo território nacional considerando critérios epidemiológicos. COMENTÁRIOS: RESPOSTA LETRA C. A) a Rede Cegonha consiste em uma rede de cuidados que visa assegurar à mulher o direito ao planejamento reprodutivo e à atenção humanizada à gravidez, ao parto e ao puerpério, bem como à criança o direito ao nascimento seguro e ao crescimento e ao desenvolvimento saudáveis, denominada Rede Cegonha.

34 B) a Rede Cegonha tem como princípios: I - o respeito, a proteção e a realização dos direitos humanos; II - o respeito à diversidade cultural, étnica e racial; III - a promoção da equidade; IV - o enfoque de gênero; V - a garantia dos direitos sexuais e dos direitos reprodutivos de mulheres, homens, jovens e adolescentes; VI - a participação e a mobilização social; e VII -a compatibilização com as atividades das redes de atenção à saúde materna e infantil em desenvolvimento nos Estados. C) a Rede Cegonha organiza-se a partir de quatro componentes: I - Pré-Natal, II - Parto e Nascimento, III - Puerpério e Atenção Integral à Saúde da Criança e IV - Sistema Logístico: Transporte Sanitário e Regulação [CERTA]. D) seu objetivo é I - fomentar a implementação de novo modelo de atenção à saúde da mulher e à saúde da criança com foco na atenção ao parto, ao nascimento, ao crescimento e ao desenvolvimento da criança de zero aos vinte e quatro meses; II - organizar a Rede de Atenção à Saúde Materna e Infantil para que esta garanta acesso, acolhimento e resolutividade; e III - reduzir a mortalidade materna e infantil com ênfase no componente neonatal. E) a Rede Cegonha deve ser implementada, GRADATIVAMENTE, em todo território nacional considerando critérios epidemiológicos. PRÉ NATAL Por meio da Rede Cegonha, a mulher tem acesso ao teste rápido para confirmar a gravidez, aos testes rápidos de sífilis e HIV e a todos os exames necessários ao acompanhamento adequado da gestação. O serviço de pré-natal deve favorecer, sempre que possível, a visita das gestantes à maternidade dereferência, fortalecendo, assim, o vínculo de confiança entre o serviço e a mulher.

35 O MINISTERIO DA SAÚDE PRECONISA UM MÍNIMO DE CONSULTAS NO PRÉ NATAL : 6 CONSULTAS QUESTÃO: INSTITUTO AOCP/ UFC/ Enfermeiro - Saúde da Mulher : NÃO faz parte dos exames preconizados para as gestantes de baixo risco, de acordo com a Rede Cegonha: a) ultrassonografia com doppler b) VDRL. c) citopatológico cérvico-vaginal. d) hemograma. e) fator RH COMENTÁRIO: LETRA A. ANEXO III NOVOS EXAMES DE PRÉ-NATAL

36 No componente pré-natal estão previstos novos exames financiados pelo Ministério da Saúde apartir da adesão à Rede Cegonha: Teste rápido de gravidez; Teste rápido de sífilis Teste rápido de HIV Cultura de bactérias para identificação (urina) Acréscimo de mais um exame de hematócrito, hemoglobina, Ampliação do ultrassom obstétrico para 100% das gestantes Proteinúria (teste rápido) Teste indireto de antiglobulina humana (TIA) para gestantes que apresentarem RH negativo Exames adicionais para gestantes de alto-risco: Contagem de plaquetas Dosagem de proteínas (urina 24 horas) Dosagens de uréia, creatinina e ácido úrico Eletrocardiograma Ultrassom obstétrico com Doppler Cardiotocografia ante-parto

37 PARTO E NASCIMENTO Apesar de o parto e nascimento ser um evento da vida da mulher e um ato da sua fisiologia, a maioria das mulheres têm seus filhos por meio de uma cirurgia, a cesariana. A atenção ao parto normal, por sua vez, é marcada por práticas não recomendadas pelas evidências científicas, que trazem sofrimento a esta experiência humana. A REDE CEGONHA PRIORIZA AÇÕES PARA MUDANÇA DESSE MODELO, AO DEVOLVER O PARTO PARA A VIVÊNCIA ÍNTIMA E PESSOAL DE CADA MULHER, DENTRO DE UMA AMBIÊNCIA ADEQUADA PARA A BOA EVOLUÇÃO DO NASCIMENTO DO BEBÊ, COM A INCLUSÃO DA PRESENÇA DE UM ACOMPANHANTE DE LIVRE ESCOLHA DA MULHER (BRASIL, 2005) E A ADOÇÃO DE BOAS PRÁTICAS DE ATENÇÃO CENTRADAS NO BEM- ESTAR DA MULHER, DA CRIANÇA, DO PAI E DA FAMÍLIA, ASSOCIADA ÀS AÇÕES DE MELHORIA DA EFICIÊNCIA GESTORA DO SUS. NESSE SENTIDO, ESTÃO DESTACADAS AS SEGUINTES AÇÕES. INCORPORAÇÃO DE BOAS PRÁTICAS DE ATENÇÃO AO PARTO E NASCIMENTO BASEADAS EM EVIDÊNCIAS CIENTÍFICAS, NOS TERMOS DO DOCUMENTO DA ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE (OMS), DE 1996: BOAS PRÁTICAS DE ATENÇÃO AO PARTO E AO NASCIMENTO E NO GUIA PARA ATENÇÃO EFETIVA NA GRAVIDEZ E NO PARTO, DE 2004, EM TODOS OS SERVIÇOS QUE ATENDAM AO PARTO E NASCIMENTO, COM ÊNFASE NA GARANTIA DO ACOMPANHANTE DURANTE O ACOLHIMENTO E O TRABALHO DE PARTO, PARTO E PÓS PARTO IMEDIATO

38 Realização de acolhimento com classificação de risco nos serviços de atenção obstétrica e neonatal; Estímulo à implementação de equipes horizontais do cuidado nos serviços de atenção obstétrica e neonatal; Estímulo à implementação de Colegiado Gestor nas maternidades e outros dispositivos de cogestão tratados na Política Nacional de Humanização; Adequação da ambiência dos serviços de saúde que realizem partos; Boas práticas de atenção ao recém-nascido, como a garantia de permanência do recém-nascido ao lado da mãe durante todo o tempo de internação, o contato pele a pele imediato ao nascimento, a amamentação na primeira hora de vida e a participação do pai no momento do nascimento; Implantação dos Centros de Parto Normal e Casas da Gestante, Bebê e Puérpera;

39 Planejamento e programação de ações no âmbito da saúde materna e infantil, como a suficiência de leitos obstétricos e neonatais (UTI, UCI, Canguru) orientadas pelas necessidades regionais. A REDE CEGONHA PROPÕE GARANTIR A TODOS OS RECÉM-NASCIDOS, BOAS PRÁTICAS DE ATENÇÃO EMBASADAS EM EVIDÊNCIAS CIENTÍFICAS E NOS PRINCÍPIOS DE HUMANIZAÇÃO, COMO: Triagens neonatais, Como o teste do pezinho; do olhinho e da orelhinha; Acompanhamento do desenvolvimento do bebê e acesso a consultas especializadas, quando necessário. Para recém-nascidos de risco potencial, como os de baixo peso, prematuros, e com agravos que mais frequentemente levem à morte, como asfixia ao nascer, problemas respiratórios e infecções, a proposta promove um investimento não só na melhoria da qualidade da atenção ao pré-natal e ao parto, como também na garantia de leitos de UTI, UCI (Unidade de Cuidados Intermediários) e leitos Canguru nas maternidades de referência do País. Enfatiza-se a importância da visita domiciliar do Agente Comunitário de Saúde ao binômio mãe e recémnascido, para orientação do cuidado de ambos.

40 Para induzir as boas práticas de atenção ao parto e nascimento, a Rede Cegonha também propõe a instituição de um novo dispositivo de atenção à saúde materna e infantil, qual seja, as Casas de Gestante, Bebê e Puérpera. Além disso, investe na implementação de Centros de Parto Normal Intra e Peri hospitalares.

41 QUESTÃO: INSTITUTO AOCP/ UFC/Enfermeiro - Saúde da Mulher 2016: Para fins de planejamento, a Rede Cegonha estima para cálculo de gestantes de alto risco: a)1% das gestantes estimadas. b)5% das gestantes estimadas. c)25% das gestantes estimadas. d)20% das gestantes estimadas e)15% das gestantes estimadas COMENTÁRIO: LETRA E. Parâmetros para os cálculos de conformação da Rede cegonha 01 - Cálculo da estimativa das gestantes em determinado território no ano: número de nascidos vivos no ano anterior + 10% 02 - Cálculo de Gestantes de Risco Habitual: 85% das gestantes estimadas 03 - Cálculo de Gestantes de Alto Risco: 15% das gestantes estimadas 04 - Número de consultas preconizadas para todas as gestantes: - Pré-natal risco habitual* 85% das gestantes - Ações Parâmetros: Consulta médica: 3 consultas/ gestante Consulta enfermagem: 3 consultas/ gestante Consulta de puerpério: 1 consulta/gestante Consulta odontológica:1 consulta ftp://ftp.saude.sp.gov.br/ftpsessp/bibliote/informe_eletronico/2011/iels.out.11/iels 190/U_PT-MS-SAS-650_ pdf

42 Os Centros de Parto Normal Intra e Peri-hospitalares são unidades de atenção ao parto e nascimento da maternidade/hospital, que realizam o atendimento humanizado e de qualidade, exclusivamente ao parto normal sem distórcia, e privilegiam a privacidade, a dignidade e a autonomia da mulher ao parir em um ambiente mais acolhedor e confortável e contar com a presença de acompanhante de sua livre escolha. Essas unidades são geridas por enfermeiras obstetras e devem estar sempre organizadas no sentido de promover a ampliação do acesso, do vínculo e da atenção humanizada ao parto e ao nascimento. As Casas de Gestante, Bebê e Puérpera são unidades de cuidado perihospitalares que acolhem, orientam e acompanham: Gestantes, puérperas e recém-nascidos de risco que demandam atenção diária em serviço de saúde de alta complexidade, mas não exigem vigilância constante em ambiente hospitalar (internação); Gestantes, puérperas e recém-nascidos que, pela natureza dos agravos apresentados e pela distância do local de residência, não possam retornar ao domicílio no momento de pré-alta; Puérperas com bebê internado na Unidade de Tratamento Intensivo Neonatal do serviço de saúde e/ou que necessitam de informação, orientação e treinamento em cuidados especiais com seu bebê. BOAS PRÁTICAS NO PARTO E NO NASCIMENTO Boas práticas de atenção ao parto e ao nascimento Em 1996, a Organização Mundial da Saúde (OMS) desenvolveu uma classificação das práticas comuns na condução do parto normal, orientando para o que deve e o que não deve ser feito no processo do parto. Esta classificação foi

43 baseada em evidências científicas concluídas através de pesquisas feitas no mundo todo. CATEGORIA A - PRÁTICAS DEMONSTRADAMENTE ÚTEIS E QUE DEVEM SER ESTIMULADAS: Plano individual determinando onde e por quem o nascimento será realizado, feito em conjunto com a mulher durante a gestação e comunicado a seu marido/companheiro Avaliação do risco gestacional durante o pré-natal, reavaliado a cada contato com o sistema de saúde Respeito à escolha da mãe sobre o local do parto Fornecimento de assistência obstétrica no nível mais periférico onde o parto for viável e seguro e onde a mulher se sentir segura e confiante Respeito ao direito da mulher à privacidade no local do parto Apoio empático pelos prestadores de serviço durante o trabalho de parto e parto Respeito à escolha da mulher sobre seus acompanhantes durante o trabalho de parto e parto Fornecimento às mulheres sobre todas as informações e explicações que desejarem Oferta de líquidos por via oral durante o trabalho de parto e parto Monitoramento fetal por meio de ausculta intermitente Monitoramento cuidadoso do progresso do parto, por exemplo, por meio do uso do partograma da OMS;

44 Monitoramento do bem-estar físico e emocional da mulher durante trabalho e parto e ao término do processo de nascimento; Métodos não invasivos e não farmacológicos de alívio da dor, como massagem e técnicas de relaxamento, durante o trabalho de parto. Liberdade de posição e movimento durante o trabalho de parto Estímulo a posições não supinas durante o trabalho de parto Administração profilática de ocitocina no terceiro estágio do parto em mulheres com risco de hemorragia no pós-parto, ou que correm perigo em consequência da perda de até uma pequena quantidade de sangue; Condições estéreis ao cortar o cordão Prevenção da hipotermia do bebê Contato cutâneo direto precoce entre mãe e filho e apoio ao início da amamentação na primeira hora após o parto, segundo as diretrizes da OMS sobre Aleitamento Materno Exame rotineiro da placenta e membranas ovulares; CATEGORIA B - PRÁTICAS CLARAMENTE PREJUDICIAIS OU INEFICAZES E QUE DEVEM SER ELIMINADAS: Uso rotineiro de enema; Uso rotineiro de tricotomia;

45 Infusão intravenosa de rotina no trabalho de parto; Cateterização venosa profilática de rotina; Uso rotineiro de posição supina (decúbito dorsal) durante o trabalho de parto; Exame retal Uso de pelvimetria por Raios-X; Administração de ocitócitos em qualquer momento antes do parto de um modo que não permite controlar seus efeitos; Uso de rotina da posição de litotomia com ou sem estribos durante o trabalho de parto; Esforço de puxo prolongado e dirigido (manobra de Valsalva) durante o segundo estágio do trabalho de parto; Massagem e distensão do períneo durante o segundo estágio do trabalho de parto Uso de comprimidos orais de ergometrina no terceiro estágio do trabalho de parto, com o objetivo de evitar ou controlar hemorragias; Uso rotineiro de ergometrina parenteral no terceiro estágio do trabalho de parto Lavagem uterina rotineira após o parto; Revisão uterina (exploração manual) rotineira após o parto; CATEGORIA C - PRÁTICAS SEM EVIDÊNCIAS SUFICIENTES PARA APOIAR UMA RECOMENDAÇÃO CLARA E QUE DEVEM SER UTILIZADAS COM CAUTELA ATÉ QUE MAIS PESQUISAS ESCLAREÇAM A QUESTÃO:

46 Métodos não farmacológicos de alívio de dor durante o trabalho parto, como ervas, imersão em águas e estimulação dos nervos ; Amniotomia precoce de rotina no primeiro estágio do trabalho de parto Pressão do fundo durante o trabalho de parto; Manobras relacionadas à proteção do períneo e ao manejo do pólo cefálico no momento do parto Manipulação ativa do feto no momento do parto; Uso rotineiro de ocitocina de rotina, tração controlada do cordão, ou sua combinação durante o 3º estágio do trabalho de parto; Clampeamento precoce do cordão umbilical; Estimulação do mamilo para estimular a contratilidade uterina durante o terceiro estágio do trabalho de parto; CATEGORIA D - PRÁTICAS FREQUENTEMENTE USADAS DE MODO INADEQUADO: Restrição hídrica e alimentar durante o trabalho de parto; Controle da dor por agentes sistêmicos; Controle da dor por analgesia peridural; Monitoramento eletrônico fetal;

47 Uso de máscaras e aventais estéreis durante a assistência ao trabalho de parto; Exames vaginais repetidos ou frequentes, especialmente por mais de um prestador de serviço; Correção da dinâmica com utilização de ocitocina; Transferência rotineira da parturiente para outra sala no início do segundo estágio do trabalho de parto; Cateterização da bexiga; Estímulo para o puxo quando se diagnostica dilatação cervical completa ou quase completa, antes que a mulher sinta o puxo involuntário; Adesão rígida a uma duração estipulada do 2º estágio do trabalho de parto, como por exemplo, uma hora, se as condições da mãe e do feto forem boas e se houver progressão do trabalho de parto; Parto operatório Uso liberal e rotineiro de episiotomia ; Exploração manual do útero após o parto. ATENÇÃO HUMANIZADA DURANTE O TRABALHO DE PARTO E O PARTO: Em relação ao parto o termo "humanizar remete aos cuidados voltados para o reconhecimento dos direitos fundamentais das mães, recém-nascidos e

48 familiares. Isto Inclui o direito à informação; à escolha de pessoas e formas de assistência no parto; à preservação da integridade corporal e a assistência adequada à saúde das mães e recém-nascidos. O respeito ao parto como experiência altamente pessoal e familiar; o apoio emocional e social e a proteção contra abusos e negligências. 1. Criar condições, encorajar e permitir a presença de acompanhante durante o trabalho de parto e o parto, de acordo com o desejo da gestante e sempre que for possivel. O trabalho de parto e o parto são períodos de preocupação e stress para a mulher e a presença de acompanhante da sua confiança contribui para o seu bem estar e para redução de angústias e complicações. ASSIM É TAREFA DO TRABALHADOR DE SAÚDE: Explicar que é possível e permitir a presença dum acompanhante do sexo feminino, ou do sexo masculino no caso de a US poder assegurar condições de privacidade. 2. Proporcionar acomodação e leito adequados e satisfatórios; 3. Garantir a privacidade com a disponibilização de quartos/áreas individuais para cada gestantes ou com a colocação e permanência física de biombos/divisórias entre as camas nas salas de dilatação. 4. Ter um horário flexível para entrega da alimentação. 5. Garantir casas de banho limpas, com água (se possível com a opção de quente) e sabão para o banho da mulher e vestiário adequado. 6. Oferta de batas para as parturientes e puérperas, podendo elas usarem as suas roupas pessoais caso desejarem.

49 7. Assegurar suporte contínuo, boa comunicação interpessoal e atendimento cordial à mulher durante o trabalho de parto e o nascimento. 8. Preparar e implementar um plano de parto para providenciar os melhores cuidados durante o trabalho de parto e o nascimento; 9. Estimular a deambulação e liberdade de posição e movimento durante o trabalho de parto; 10. Realizar uma monitorização cuidadosa do progresso do parto por meio do uso correto do partograma para tomada de decisões atempadas e actualização do plano do parto. 11. Estimular posições mais verticalizadas (não deitada de costas) durante o parto. Evidências científicas demonstraram a vantagem das posições verticais, principalmente a de cócoras, em relação à posição tradicional para o parto. Na falta de uma cama ou cadeira apropriada, o parto de cócoras poderá ser assistido na própria cama da parturiente. O parto de cócoras para além de favorecer o nascimento, por estar a favor da gravidade, possibilita o contacto mais precoce entre o recém-nascido e a suamãe, tornando este momento mais gratificante para a mãe ou o casal e benéfico para o futuro desenvolvimento da criança.

50 ATENÇÃO HUMANIZADA AO RNS 1. Receber, secar bem o recém-nascido de forma a evitar a hipotermia e certificarse de que ele está a respirar normalmente. 2. Fazer a laqueação do cordão umbilical; 3. Mostrar o sexo do recém-nascido à mãe e informar sobre as condições de saúde do seu bebe. 4. Se o RN está a respirar normalmente, colocá-lo após a laqueação do cordão umbilical em contato físico direto pele-a-pele no peito ou abdómen da mãe e aconselhar a amamentação imediata se esta tiver sido a opção de aleitamento da mãe (numa circunstância de mãe soro positiva). 5. Ensinar as boas práticas da amamentação: posição, pega da mama, amamentação frequente a pedido do recém nascido e exclusiva até os 6 meses, e apoiar a mãe nas primeiras mamada. 6. Controlar cuidadosamente a mulher e o recém-nascido, por pelo menos duas horas depois do parto para assegurar o bem estar da mãe e filho e para providenciar cuidado imediato em caso de alguma anormalidade. Avaliar a mulher e o recém-nascido durante a primeira hora de 15 em 15 minutos e na segunda hora a cada 30 minutos para observar: A respiração e temperatura do bebé A tensão arterial da mãe A temperatura da mãe Se o útero se mantem contraído Se há sangramento vaginal anormal

51 7. Proporcionar quarto ou local apropriado para internamento da mulher em casos de perda fetal, sempre que as condições físicas da maternidade o permitir. 8. Permitir a visita de familiares e amigos QUESTÃO: Câmara de Paulo Frontin/PR/UNIUV-2015: Na assistência ao segundo período de parto, especialmente em relação ao recém-nascido, o momento adequado para a clampeamento do cordão umbilical em recémnascido normal, a termo, sem intercorrências gestacionais é: A) Dois minutos após o parto; B) Após a parada dos batimentos do cordão; C) Após o choro do recém-nascido; D) Após o primeiro minuto do parto; E) Três minutos após o parto COMENTÁRIOS: RESPOSTA CORRETA B. Conforme evidências e estudos uma das orientações de boas práticas e ações de humanização no parto e nascimento para aquele RN que nasceu com boa vitalidade é orientado o corte do cordão umbilical somente após a parada dos batimentos do cordão ou aguarde 01 minuto para então a realização da segmentação do cordão. Os estudos mostram que ocorre uma lenta transferência de sangue que ocorre neste período irá prevenir a anemia neonatal. Na época o gabarito oficial deu como gabarito da questão a letra D, porem equivocado, pois na literatura de trabalhos científicos e estudos mais atuais não é após o primeiro minuto do parto e sim até três minutos.

52 O momento ideal para pinçar o cordão de todos os recém-nascidos, independentemente de sua idade gestacional, é quando a circulação do cordão umbilical cessou, o cordão está achatado e sem pulso (aproximadamente 3 minutos ou mais depois do nascimento). Depois de as pulsações do cordão terem cessado (aproximadamente 3 minutos após o parto), procede-se o clampeamento e o corte, de acordo com técnicas estritas de higiene e limpeza. *Se o recém-nascido estiver pálido, flácido ou não estiver respirando, é melhor mantê-lo no nível do períneo da mãe, para permitir um fluxo ideal de sangue e oxigenação enquanto se realizam as medidas de reanimação. É importante ressaltar que uma grande porcentagem de recém-nascidos (mais de 90%) responde aos passos iniciais da reanimação, que incluem secagem e estimulação. Uma porcentagem muito menor, menos de 10%, requer intervenções de reanimação mais ativas para estabelecer uma respiração regular e aproximadamente a metade desses bebês responderá sem manobras de reanimação mais complexas. Dessa maneira, na maioria dos casos, a reanimação pode realizar-se mesmo com o clampeamento tardio do cordão umbilical. PUERPÉRIO E ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE DA CRIANÇA

53 Este é um momento fundamental para o serviço de saúde ofertar à mulher informações e métodos contraceptivos de forma a possibilitar um planejamento quanto ao seu futuro reprodutivo. É um momento também de detectar problemas em relação ao vínculo com a criança, à amamentação e identificar possíveis situações de depressão pós-parto que demandem acompanhamento clínico. A Rede Cegonha propõe garantir a todos os recém-nascidos, boas práticas de atenção embasadas em evidências científicas e nos princípios de humanização, como: Triagens neonatais, como o teste do pezinho, do olhinho e da orelhinha; Acompanhamento do desenvolvimento do bebê e acesso a consultas especializadas, quando necessário. Para recém-nascidos de risco potencial, como os de baixo peso, prematuros, e com agravos que mais frequentemente levem à morte, como asfixia ao nascer, problemas respiratórios e infecções, a proposta promove um investimento não só na melhoria da qualidade da atenção ao pré-natal e ao parto, como também na garantia de leitos de UTI, UCI(Unidade de Cuidados Intermediários) e leitos Canguru nas maternidades de referência do País.

54 As visitas domiciliares na primeira semana após o parto, promoção, proteção e apoio ao aleitamento materno e consulta puerperal entre o 30º e o 42º dia pós-parto. Quanto à atenção integral à saúde da criança de 0 a 24 meses, prevê visitas domiciliares na primeira semana pós-parto, busca ativa de crianças vulneráveis, apoio ao aleitamento materno e alimentação complementar saudável, promoção do crescimento e desenvolvimento, acompanhamento do calendário vacinal e informação para prevenção de hábitos bucais deletérios. SISTEMA LOGÍSTICO (TRANSPORTE SANITÁRIO E REGULAÇÃO)

55 É de responsabilidade da Central de Regulação das Urgências regular tanto as urgências obstétricas como as neonatais, assim como garantir o transporte adequado para cada solicitação, de acordo com a gravidade de cada caso. Regulação é a ordenação do acesso aos serviços de assistência à saúde para otimizar os recursos disponíveis. Depois de pactuado o mapa de vinculação da região de saúde, a UBS é responsável por informar à gestante sobre o local em que será realizado o parto. QUESTÃO: SESA-ES - CESPE 2013: A Rede Cegonha é uma estratégia do Ministério da Saúde que visa garantir atendimento de qualidade às brasileiras pelo SUS, desde a confirmação da gestação até os dois primeiros anos de vida do bebê. Com relação a esse tema, assinale a opção correta. (A) Nos estados ou municípios em que a Rede Cegonha esteja adotada, as grávidas receberão auxílio para o deslocamento até o local das consultas de prénatal e para a maternidade no momento do parto. (B) A gestante deverá realizar seis consultas no primeiro trimestre da gravidez, caso contrário, será desligada da Rede Cegonha. (C) A gestante será vinculada compulsoriamente, desde o pré-natal, à Casa da Gestante para realização do parto natural, evitando a peregrinação de mulheres e recém-nascidos nos serviços de saúde.

56 (D) O parto normal e domiciliar (natural) é incentivado, o que implica que os hospitais não podem realizar indução hormonal ou utilizar métodos de alívio da dor. (E) O pai será incentivado a acompanhar a puérpera e seu filho somente após o parto, ou seja, na unidade de internação materna e neonatal, visando minimizar o risco de infecções para mãe e recém-nascido. Na ausência do pai, a gestante poderá indicar um acompanhante de sua preferência. COMENTÁRIOS: RESPOSTA CORRETA LETRA A. A Rede Cegonha proporciona uma ajuda para o deslocamento das grávidas para o local de consulta. São preconizadas seis consultas de pré-natal e uma consulta puerperal, no entanto mesmo aquelas grávidas que realizaram menos de seis consultas ou não realizaram pré-natal serão atendidas conforme os princípios da Rede Cegonha. A grávida devera esta cadastrada na maternidade mais próxima da residência para direcionar melhor para a referência mais próxima para seu parto. Os hospitais são estimulados a aderir as práticas baseadas em evidências científicas e ter o apoio de um acompanhante de livre escolha da gestante para acompanha la no pre parto, parto até a sua alta hospitalar. Só lembrando : A OPERACIONALIZAÇÃO DA REDE CEGONHA A Rede Cegonha apresenta cinco fases operacionais: FASE 1: ADESÃO E DIAGNÓSTICO FASE 2: DESENHO REGIONAL DA REDE CEGONHA FASE 3: CONTRATUALIZAÇÃO DOS PONTOS DE ATENÇÃO FASE 4: QUALIFICAÇÃO DOS COMPONENTES FASE 5: CERTIFICAÇÃO

57 OBS: ESTAS FASES NÃO SÃO COBRADAS NOS CONCURSOS, PORÉM SABEMOS QUE TODO ANO SOMOS SURPRENDIDOS, LOGO CASO DESEJE APROFUNDAR O CONHECIMENTO : link arquivo/3062. LEGISLAÇAO IMPORTANTE DA REDE CEGONHA A Rede Cegonha foi estruturada objetivando superar os elevados níveis de segmentação e fragmentação dos sistemas de atenção à saúde das mulheres e crianças e tem como prioridade a redução da mortalidade materna e infantil, por meio da ampliação e qualificação das ações e serviços de saúde, do combate da violência obstétrica, oferta de boas práticas, da redução da medicalização e mercantilização do parto. Portaria nº 1.459, de 24 de junho de 2011: Diante do cenário e das necessidades e considerando a necessidade de adotar medidas destinadas a assegurar a melhoria do acesso, da cobertura e da qualidade do acompanhamento pré-natal, da assistência ao parto e puerpério e da assistência à criança foi instituída esta portaria. Art. 1 A Rede Cegonha, instituída no âmbito do Sistema Único de Saúde, consiste numa rede de cuidados que visa assegurar à mulher o direito ao planejamento reprodutivo e à atenção humanizada à gravidez, ao parto e ao puerpério, bem como à criança o direito ao nascimento seguro e ao crescimento e ao desenvolvimento saudáveis, denominada Rede Cegonha.

58 QUESTÃO: CESPE/TJ-AL/ Analista Judiciário - Enfermagem 2015: A Rede Cegonha, proposta pelo Ministério da Saúde, visa assegurar à mulher o direito ao planejamento reprodutivo e à atenção humanizada da gravidez, do parto e do puerpério, bem como garantir à criança o direito ao nascimento seguro e ao desenvolvimento saudável. Com relação a esse assunto, assinale a opção correta com base na Portaria GM/MS n.º 1.459/2011. a)na referida portaria, é previsto o custeio de centros de parto normal, conforme padrão estabelecido pelo Ministério da Saúde (cinco quartos de pré-parto, parto e pós-parto para cada centro), com valores mensais fixos. b)para aderir à Rede Cegonha, o município deve ter uma população maior que 150 mil habitantes. c)a Rede Cegonha deve garantir atenção à saúde da criança de zero a doze meses, segundo a necessidade da criança e a gravidade do quadro clínico apresentado. d)o município interessado em aderir à Rede Cegonha será beneficiado com repasse dos recursos da União, após celebrar pacto com o colegiado de gestão estadual. e)os municípios que não contam com serviços próprios de atenção ao parto e ao nascimento, incluídos os exames especializados na gestação, não poderão aderir à Rede Cegonha no componente pré-natal. COMENTÁRIO: LETRA A. - Custeio do Centro de Parto Normal conforme padrão estabelecido pelo Ministério da Saúde (cinco quartos de pré-parto, parto e pós-parto para cada CPN): R$ ,00/mês Letra C - Errada Art. 3 São objetivos da Rede Cegonha:

59 I - fomentar a implementação de novo modelo de atenção à saúde da mulher e à saúde da criança com foco na atenção ao parto, ao nascimento, ao crescimento e ao desenvolvimento da criança de zero aos vinte e quatro meses; Letra D - Errada Art. 9. Para operacionalização da Rede Cegonha cabe: III - ao Município, por meio da Secretaria Municipal de Saúde: implementação, coordenação do Grupo Condutor Municipal da Rede Cegonha, financiamento, contratualização com os pontos de atenção à saúde sob sua gestão, monitoramento e avaliação da Rede Cegonha no território municipal. ART. 2 A REDE CEGONHA TEM COMO PRINCÍPIOS: I - O respeito, a proteção e a realização dos direitos humanos; II - O respeito à diversidade cultural, étnica e racial; III - A promoção da equidade; IV - O enfoque de gênero; V - A garantia dos direitos sexuais e dos direitos reprodutivos de mulheres, homens, jovens e adolescentes; VI - A participação e a mobilização social; VII - A compatibilização com as atividades das redes de atenção à saúde materna e infantil em desenvolvimento nos Estados. ARTIGO 3º: A REDE CEGONHA OBJETIVA: I. Fomentar a implementação de novo modelo de atenção à saúde da mulher e à saúde da criança com foco na atenção ao parto, ao nascimento, ao crescimento e ao desenvolvimento da criança de 0 aos 24 meses;

60 II. Organizar a Rede de Atenção à Saúde Materna e Infantil para que esta garanta acesso, acolhimento e resolutividade; III. Reduzir a mortalidade materna e infantil com ênfase no componente neonatal Art. 4 A Rede Cegonha deve ser organizada de maneira a possibilitar o provimento contínuo de ações de atenção à saúde materna e infantil para a população de determinado território, mediante a articulação dos distintos pontos de atenção à saúde, do sistema de apoio, do sistema logístico e da governança da rede de atenção à saúde em consonância com a Portaria nº 4.279/GM/MS, de 2010, a partir das seguintes diretrizes: I - Garantia do acolhimento com avaliação e classificação de risco e vulnerabilidade, ampliação do acesso e melhoria da qualidade do pré-natal; II - Garantia de vinculação da gestante à unidade de referência e ao transporte seguro; III - Garantia das boas práticas e segurança na atenção ao parto e nascimento; IV - Garantia da atenção à saúde das crianças de zero a vinte e quatro meses com qualidade e resolutividade; V -Garantia de acesso às ações do planejamento reprodutivo. Art. 8 A operacionalização da Rede Cegonha dar-se-á pela execução de cinco fases: I - Adesão e diagnóstico; II - Desenho Regional da Rede Cegonha; III - Contratualização dos Pontos de Atenção IV - Qualificação dos componentes V - Certificação SÃO 4 COMPONETES PARA A OPERACIONALIZACÃO CEGONHA E 5 FASES! DA REDE

61 Art. 9. Para operacionalização da Rede Cegonha cabe: I - À União, por intermédio do Ministério da Saúde: apoio à implementação, financiamento, nos termos descritos nesta Portaria, monitoramento e avaliação da Rede Cegonha em todo território nacional; II - Ao Estado, por meio da Secretaria Estadual de Saúde: apoio à implementação, coordenação do Grupo Condutor Estadual da Rede Cegonha, financiamento, contratualização com os pontos de atenção à saúde sob sua gestão, monitoramento e avaliação da Rede Cegonha no território estadual de forma regionalizada; III - Ao Município, por meio da Secretaria Municipal de Saúde: implementação, coordenação do Grupo Condutor Municipal da Rede Cegonha, financiamento,

62 contratualização com os pontos de atenção à saúde sob sua gestão, monitoramento e avaliação da Rede Cegonha no território municipal. Art. 10. A Rede Cegonha será financiada com recursos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, cabendo à União, por meio do Ministério da Saúde. QUESTÃO: Pref. Floraí-PR/ FAFIPA 2015: Para atingir a meta do quinto Objetivo de Desenvolvimento do Milênio (ODM), o Brasil deverá apresentar Razão de Mortalidade Materna igual ou inferior a 35 óbitos por 100 mil NV até 2015, o que corresponde a uma redução de três quartos em relação ao valor estimado para Os grandes determinantes dos indicadores de saúde relacionados à mãe e ao bebê que têm o potencial de diminuir as principais causas de mortalidade materna e neonatal são: I. Assistência pré-natal adequada (componente pré-natal). II. Detecção e intervenção precoce das situações de risco. III.Sistema ágil de referência hospitalar. IV. Qualificação da assistência ao parto. Estão CORRETAS: (A)Todas. (B)Somente I, II e IV. (C)Somente II, III e IV. (D)Somente III e IV. COMENTÁRIOS: A RESPOSTA CORRETA É A LETRA A. Na garantia de uma assistência adequada e qualificada e humanizada ao pré-natal e parto detectando

63 os risco para intervir de forma segura com base nas boas práticas estabelecidas nas evidencias cientificas e assim oferecer um sistema ágil de referencia hospitalar para gestantes em trabalho de parto ou que estejam na linha na linha de risco gestacional estas são ações eficazes que contribuem são ações diretamente sobre as principais causas de morbimortalidade materna e neonatal. QUESTÃO: EBSERH HUWC-UFC - AOCP Para fins de planejamento, a Rede Cegonha estima para cálculo de gestantes de alto risco: (A) 1% das gestantes estimadas. (B) 5% das gestantes estimadas. (C) 25% das gestantes estimadas. (D) 20% das gestantes estimadas. (E) 15% das gestantes estimadas. COMENTÁRIO: RESPOSTA CORRETA E Os parâmetros estabelecidos para o pré-natal e parto estabelecidos mais atualizados têm que: 15% das gestantes

64 podem ser de alto risco. Porem é visto que nos marcadores destaque, estas situações de saúde se complicam e necessitam atendimento hospitalar de alto risco. VEJA MELHOR ENTENDIMENTO PARA ESTA QUESTÃO LOGO ABAIXO. No Brasil, o número de consultas de pré- natal por mulher que realiza o parto no SUS só vem subindo nas estatísticas, 1,2 consultas por parto em 1995 para 10,95 consultas por parto em Porém, algo de estranho estam nesses números, pois observamos a ampliação na cobertura do acompanhamento pré-natal, e, continua uma elevada incidência de sífilis congênita e a hipertensão arterial sistêmica se mantém como a causa mais frequente de morbimortalidade materna e perinatal no Brasil, e isso só nos mostra que a qualidade desta assistência está comprometida para os cuidados ditos do pré natal. Como opção de resolução pode ser citado a anticoncepção como um fator importante na redução da morbimortalidade materna e infantil. Na Pesquisa de Demografia e Saúde (PNDS, 2006), do total de nascimentos ocorridos nos últimos 5 anos, 46% não foram planejados, sendo que 28% eram desejados para mais tarde e 18% não foram desejados. Dessa forma, é fundamental intensificar as ações de planejamento reprodutivo, valorizando as ações de educação em saúde voltadas com especificações próprias para os adolescentes através da abordagem em grupo e ainda

65 facilitar o entendimento e ações voltadas a valorização da paternidade e de acesso aos métodos anticoncepcionais para que mulheres e homens. A qualidade no pré - Natal vem através da observação de vários aspectos para serem considerados efetivos estes representarão os chamados marcadores de qualidade que serão buscados por todos no âmbito da Rede Cegonha. Funcionando da seguinte maneira: Logo que a gestante tenha a confirmação da sua gestação, esta já poderá ter acesso aos cuidados pré-natais antes de completar 12 semanas de gestação = Captação precoce da gestante. Realizado pelas equipes de atenção básica com o auxilio do gestor municipal, estando junto em apoio às mulheres em idade fértil, adolescentes e jovens, no planejamento reprodutivo e na anticoncepção. A captação deste publico alvo fará a diferença para que mais mulheres e jovens procurem a unidade básica de saúde para anticoncepção, confirmação da gestação e imediato inclusão ao pré - Natal para assim iniciar seus exames e ter os resultados em tempo adequado, outro aspecto importante da Rede Cegonha. No acompanhamento do pré-natal na UBS a equipe deve promover o acolhimento às gestantes com escuta qualificada valorizando o seu ambiente, dificuldades sociais, econômicas e culturais, atento a historia e momento na qual aquela mulher se insere sobretudo quando motivada por intercorrência, avaliando a vulnerabilidade e o risco especifico de cada mulher. Outro ponto super importante está em garantir a vinculação da gestante desde o pré-natal ao local em que será realizado o parto. A equipe deve informar à gestante o local onde será realizado o parto e

66 intermediar ( uma ação realizada em conjunto entre a equipe e o gestor municipal) a visita da mesma a esse serviço central. Para que o pré-natal ser de qualidade é fundamental um sistema de informação seja alimentado e que os relatórios parciais sejam utilizados como subsídio para a tomada de decisão e melhoria do processo de trabalho. NOVOS EXAMES DE PRÉ-NATAL No componente pré-natal estão previstos novos exames financiados pelo Ministério da Saúde a partir da adesão à Rede Cegonha: 1. Teste rápido de gravidez; 2. Teste rápido de sífilis 3. Teste rápido de HIV 4. Cultura de bactérias para identificação (urina) Acréscimo de mais um exame de hematócrito, hemoglobina, 5. Ampliação do ultrassom obstétrico para 100% das gestantes Proteinúria (teste rápido) 6. Teste indireto de antiglobulina humana (TIA) para gestantes que apresentarem RH negativo 7. Exames adicionais para gestantes de alto-risco:

67 Contagem de plaquetas Dosagem de proteínas (urina 24 horas) Dosagens de uréia, creatinina e ácido úrico Eletrocardiograma Ultrassom obstétrico com Doppler Cardiotocografia ante-parto A REDE CEGONHA DEVE SER ORGANIZADA A PARTIR DAS SEGUINTES DIRETRIZES: I. Garantia do acolhimento com avaliação e classificação de risco e vulnerabilidade, ampliação do acesso e melhoria da qualidade do pré-natal; II. Garantia de vinculação da gestante à unidade de referência e ao transporte seguro; III. Garantia das boas práticas e segurança na atenção ao parto e nascimento; IV. Garantia da atenção à saúde das crianças de 0 a 24 meses com qualidade e resolutividade; V. garantia de acesso às ações do planejamento reprodutivo Por meio dessas diretrizes a Rede Cegonha propõe a ampliação do acesso e da melhoria da qualidade do pré- natal, da vinculação da gestante à unidade de referência e ao transporte seguro tanto para o pré-natal quanto para o parto, da implementação de boas práticas na atenção ao parto e nascimento, incluindo o direito ao acompanhante de livre escolha da mulher no parto, da atenção à saúde das crianças de 0 a 24 meses e do acesso às ações de planejamento reprodutivo.

68 De acordo com o Ministério da Saúde, por meio da Portaria nº 569/GM de 2000, o município deve realizar o cadastramento precoce das gestantes no Programa de Humanização no Pré-Natal e Nascimento - PHPN utilizando o SisPreNatal. As informações das fichas de cadastramento da gestante e das fichas de registro diário dos atendimentos das gestantes são as fontes de entradas de dados que devem ser digitadas. A cada mês, o SisPreNatal deve gerar o Boletim de Produção Ambulatorial (BPA), para importação no Sistema de Informações Ambulatoriais do SUS - SIA/SUS. O sistema de informação da Rede Cegonha conta com o Sistema do Plano de Ação das Redes Temáticas - Sispart, o Sistema de Monitoramento e Avaliação do Pré-Natal, Parto, Puerpério e Criança - SisPreNatal web e os demais sistemas do SUS, como o Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos - Sinasc, Sistema de Informações sobre Mortalidade - SIM, Sistema de Informação de Atenção Básica - Siab e outros.

69 QUESTÃO: IBFC / Analista de Saúde - ObstetrizPrefeitura de São Paulo SP /2016: Considerando as diretrizes da Rede Cegonha, assinale a incorreta: a) Garantia do acolhimento com avaliação e classificação de risco e vulnerabilidade, ampliação do acesso e melhoria da qualidade do pré-natal. b) Garantia da atenção à saúde das crianças de zero a 48 meses com qualidade e resolutividade. c) Garantia de vinculação da gestante à unidade de referência e ao transporte seguro. d) Garantia das boas práticas e segurança na atenção ao parto e nascimento. e) Garantia de acesso às ações do planejamento reprodutivo.

70 COMENTÁRIO: Esse tipo de questão costuma aparecer com frequência quando o assunto é abordado. É importante não desviar o foco e fazer uma leitura integral do assunto, porém as diretrizes e os objetivos referentes à rede cegonha devem está memorizados para o dia da prova (FICA A DICA!). Observe na questão a troca do período determinado pela diretriz. Prestem atenção aos detalhes, tudo nesse ponto é motivo para uma questão. A resposta correta é a letra B, pois a garantia da atenção a saúde das crianças vai de zero a 28 dias. Veja em quadro abaixo a confirmação para isso.. A REDE CEGONHA DEVE SER ORGANIZADA A PARTIR DAS SEGUINTES DIRETRIZES: I. Garantia do acolhimento com avaliação e classificação de risco e vulnerabilidade, ampliação do acesso e melhoria da qualidade do pré-natal; II. Garantia de vinculação da gestante à unidade de referência e ao transporte seguro; III. Garantia das boas práticas e segurança na atenção ao parto e nascimento; IV. Garantia da atenção à saúde das crianças de 0 a 24 meses com qualidade e resolutividade; V. garantia de acesso às ações do planejamento reprodutivo QUESTÃO: 2016: CESPE - TCE-PA: Auditor de Controle Externo - Área Administrativa Enfermagem. Com relação à assistência de enfermagem

A) Condutas que são claramente úteis e que deveriam ser encorajadas

A) Condutas que são claramente úteis e que deveriam ser encorajadas A) Condutas que são claramente úteis e que deveriam ser encorajadas Plano individual determinando onde e por quem o parto será realizado, feito em conjunto com a mulher durante a gestação, e comunicado

Leia mais

NOTA TÉCNICA ACERCA DO PL ESTADUAL 160/2018 (DISPÕE SOBRE A VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA E REVOGA A LEI /2017)

NOTA TÉCNICA ACERCA DO PL ESTADUAL 160/2018 (DISPÕE SOBRE A VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA E REVOGA A LEI /2017) NOTA TÉCNICA ACERCA DO PL ESTADUAL 160/2018 (DISPÕE SOBRE A VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA E REVOGA A LEI 19.207/2017) A Defensoria Pública do Paraná, por meio do Núcleo Especializado de Promoção e Defesa dos Direitos

Leia mais

ASSISTÊNCIA OBSTÉTRICA NO BRASILE NO MUNDO

ASSISTÊNCIA OBSTÉTRICA NO BRASILE NO MUNDO INSTITUCIONALIZAÇÃO DO Até meados do século XX, a maioria das mulheres pariram em casa e com a ajuda de outras mulheres. ASSISTÊNCIA OBSTÉTRICA NO BRASILE NO MUNDO A vivência do parto, nas mais diferentes

Leia mais

A ENFERMAGEM E A ORGANIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA À MULHER NO PARTO E NASCIMENTO NO ÂMBITO DO SUS. Profa. Dra. Emilia Saito Abril 2018

A ENFERMAGEM E A ORGANIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA À MULHER NO PARTO E NASCIMENTO NO ÂMBITO DO SUS. Profa. Dra. Emilia Saito Abril 2018 A ENFERMAGEM E A ORGANIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA À MULHER NO PARTO E NASCIMENTO NO ÂMBITO DO SUS Profa. Dra. Emilia Saito Abril 2018 LEI n. 7.498 / 86 - COFEN EXERCÍCIO PROFISSIONAL DA ENFERMAGEM Cabe ao ENFERMEIRO,

Leia mais

POLÍTICA DE SAÚDE DA MULHER

POLÍTICA DE SAÚDE DA MULHER POLÍTICA DE SAÚDE DA MULHER 1 OBJETIVOS Conceitos de epidemiologia e Indicadores epidemiológicos; Entender o senário em saúde da mulher; Conhecer e identificar os principais indicadores; Identificar medidas

Leia mais

PRINCIPAIS TÓPICOS DA POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE DA MULHER

PRINCIPAIS TÓPICOS DA POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE DA MULHER Caro Leitor, A equipe técnica do Concurseiro da Saúde empenha-se em desenvolver apostilas e materiais atualizados de acordo com as leis recentemente publicadas a fim de estar sempre em consonância com

Leia mais

Cenário da Saúde da Criança e Aleitamento Materno no Brasil

Cenário da Saúde da Criança e Aleitamento Materno no Brasil Cenário da Saúde da Criança e Aleitamento Materno no Brasil Tatiana Coimbra Coordenadora Adjunta da Coordenação Geral de Saúde da Criança e Aleitamento Materno Taxa de Mortalidade Infantil. Brasil e regiões,

Leia mais

Agravos prevalentes à saúde da. gestante. Profa. Dra. Carla Marins Silva

Agravos prevalentes à saúde da. gestante. Profa. Dra. Carla Marins Silva Agravos prevalentes à saúde da gestante Profa. Dra. Carla Marins Silva Gestação A gestação é um fenômeno fisiológico e, por isso mesmo, sua evolução se dá na maior parte dos casos sem intercorrências

Leia mais

SMS, que representasse os projetos e ações, unificando os serviços e construindo uma imagem positiva

SMS, que representasse os projetos e ações, unificando os serviços e construindo uma imagem positiva Rede Cegonha PORTARIA No- 1.459, DE 24 DE JUNHO DE 2011 Institui, no âmbito do Sistema Único de Saúde - SUS - a Rede Cegonha Com objetivo de assegurar: APRESENTAÇÃO - Organizar a Rede de Atenção à Saúde

Leia mais

Reunión Regional sobre Cuidados Maternos Respetuosos en el marco de los Derechos Humanos y Calidad de la Atención

Reunión Regional sobre Cuidados Maternos Respetuosos en el marco de los Derechos Humanos y Calidad de la Atención Reunión Regional sobre Cuidados Maternos Respetuosos en el marco de los Derechos Humanos y Calidad de la Atención Panamá, 12 e 13 de setembro Brasil Maria Esther de Albuquerque Vilela Coordenação-Geral

Leia mais

Panorama da Saúde Materna no Estado do Pará

Panorama da Saúde Materna no Estado do Pará Panorama da Saúde Materna no Estado do Pará Ana Cristina Álvares Guzzo Coordenação Estadual de Saúde da Criança/DASE/DPAIS/SESPA Grupo Condutor da Rede Cegonha do Pará Comitê Estadual de Mortalidade Materna,

Leia mais

O papel da Atenção Básica no pré-natal, parto e puerpério. Departamento de Atenção Básica Ministério da Saúde

O papel da Atenção Básica no pré-natal, parto e puerpério. Departamento de Atenção Básica Ministério da Saúde O papel da Atenção Básica no pré-natal, parto e puerpério Departamento de Atenção Básica Ministério da Saúde Rede Cegonha - Diretrizes Acolhimento e classificação de risco, ampliação do acesso e melhoria

Leia mais

Melhoria da Atenção ao Pré-natal e Puerpério na ESF 09 - Vila Ester, em São Borja-RS

Melhoria da Atenção ao Pré-natal e Puerpério na ESF 09 - Vila Ester, em São Borja-RS Melhoria da Atenção ao Pré-natal e Puerpério na ESF 09 - Vila Ester, em São Borja-RS Tania Mara Fontella de Sá Orientadora: Lenise Patrocinio Pires Cecilio Co-orientadora: Aline Basso da Silva Introdução

Leia mais

Boas práticas de atenção ao parto e ao nascimento

Boas práticas de atenção ao parto e ao nascimento Boas práticas de atenção ao parto e ao nascimento Em 1996, a Organização Mundial da Saúde (OMS) desenvolveu uma classificação das práticas comuns na condução do parto normal, orientando para o que deve

Leia mais

Acesso ao pré-natal garantido segundo os critérios de qualidade do Ministério da Saúde

Acesso ao pré-natal garantido segundo os critérios de qualidade do Ministério da Saúde Guia de Dicas de Políticas Públicas 65 RESULTADO SISTÊMICO 5 Acesso ao pré-natal garantido segundo os critérios de qualidade do Ministério da Saúde Garantir a oferta de um pré-natal de qualidade é uma

Leia mais

TRT 3ª REGIÃO Especialidade Enfermagem. Profª.: Fernanda Barboza

TRT 3ª REGIÃO Especialidade Enfermagem. Profª.: Fernanda Barboza TRT 3ª REGIÃO Especialidade Enfermagem Profª.: Fernanda Barboza 21. De acordo com a Lei Orgânica da Saúde Lei no8.080/1990 do Ministério da Saúde, está incluída no campo de atuação do Sistema Único de

Leia mais

Derechos reproductivos y violencia sexual: politicas y programas. CEPAL CIPD/15 Santiago -2009

Derechos reproductivos y violencia sexual: politicas y programas. CEPAL CIPD/15 Santiago -2009 Derechos reproductivos y violencia sexual: politicas y programas CEPAL CIPD/15 Santiago -2009 Antecedentes El movimiento feminista y de mujeres en Brasil y en la AL y Caribe La intitucionalización de las

Leia mais

EIXO 1 SAÚDE DE POPULAÇÕES ESPECÍFICAS E VULNERÁVEIS

EIXO 1 SAÚDE DE POPULAÇÕES ESPECÍFICAS E VULNERÁVEIS RESULTADO FINAL DA OFICINA DE SELEÇÃO DE PRIORIDADES DE PESQUISA EM SAÚDE PARA A EDIÇÃO 2015/2016 DO PROGRAMA PESQUISA PARA O SUS: GESTÃO COMPARTILHADA EM SAÚDE (PPSUS) DO ESTADO DE ALAGOAS (AL) A Fundação

Leia mais

Saúde Coletiva - Pactos Pela Vida, em Defesa do SUS e de Gestão.

Saúde Coletiva - Pactos Pela Vida, em Defesa do SUS e de Gestão. Saúde Coletiva - Pactos Pela Vida, em Defesa do SUS e de Gestão. PROFESSOR EDUARDO ARRUDA A OMS: Estatística com mais de 100 indicadores nos 193 estados-membros; O relatório (2011): doenças crônicas (diabetes,

Leia mais

Rede Materno Infantil - Rede Cegonha

Rede Materno Infantil - Rede Cegonha NOTA TÉCNICA 17 2011 Rede Materno Infantil - Rede Cegonha 1 Introdução A Rede Materno Infantil (Rede Cegonha) foi discutida na Assembléia do CONASS de março e na CIT foi aprovado o mérito da proposta e

Leia mais

1ª Revisão - SUS. SESAP-RN Banca: COMPERVE - UFRN

1ª Revisão - SUS. SESAP-RN Banca: COMPERVE - UFRN 1ª Revisão - SUS SESAP-RN Banca: COMPERVE - UFRN 1 2 1. (Pref. Ceará-Mirim-RN/COMPERVE/2016) A Portaria nº 1.130, de 5 de agosto de 2015, institui a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Criança

Leia mais

Pacto de Gestão do SUS. Pacto pela Vida. Pacto em Defesa do SUS

Pacto de Gestão do SUS. Pacto pela Vida. Pacto em Defesa do SUS Pacto de Gestão do SUS Pacto pela Vida Pacto em Defesa do SUS PACTO PELA SAÚDE O Pacto pela Vida é o compromisso entre os gestores do SUS em torno de prioridades que apresentam impacto sobre a situação

Leia mais

Qualificação da Atenção ao Pré-Natal e Puerpério na UBS Naudar Vicente Konsen, Jari / RS

Qualificação da Atenção ao Pré-Natal e Puerpério na UBS Naudar Vicente Konsen, Jari / RS Universidade Aberta do SUS - UNASUS Universidade Federal de Pelotas Especialização em Saúde da Família Modalidade à Distância Turma 9 Qualificação da Atenção ao Pré-Natal e Puerpério na UBS Naudar Vicente

Leia mais

Vigilância nutricional da criança e da mulher durante o pré-natal e. Profa Milena Bueno

Vigilância nutricional da criança e da mulher durante o pré-natal e. Profa Milena Bueno Vigilância nutricional da criança e da mulher durante o pré-natal e puerpério. Gestação e Puerpério Atenção Pré natal e no puerpério: garantia do bem estar materno e neo natal. Primeira consulta: ate 120

Leia mais

PROGRAMAÇÃO ANUAL DE SAÚDE ANO:

PROGRAMAÇÃO ANUAL DE SAÚDE ANO: PROGRAMAÇÃO ANUAL DE SAÚDE ANO: 2018 Gestão Eixo/Diretriz: PROGRAMAR MODELO DE GESTÃO COM CENTRALIDADE NA GARANTIA DE ACESSO, GESTÃO PARTICIPATIVA COM FOCO EM RESULTADOS, PARTICIPAÇÃO SOCIAL E FINANCIAMENTO.

Leia mais

XXVII Congresso Nacional de Secretarias Municipais de Saúde

XXVII Congresso Nacional de Secretarias Municipais de Saúde Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde XXVII Congresso Nacional de Secretarias Municipais de Saúde Brasília, 9 a 12 de julho de 2011 A rede cegonha deve ser organizada de maneira a possibilitar

Leia mais

RESOLUÇÕES DE QUESTÕES- TEMÁTICA DE GÊNERO, RAÇA E ETNIA, CONFORME DECRETO /2011

RESOLUÇÕES DE QUESTÕES- TEMÁTICA DE GÊNERO, RAÇA E ETNIA, CONFORME DECRETO /2011 RESOLUÇÕES DE QUESTÕES- TEMÁTICA DE GÊNERO, RAÇA E ETNIA, CONFORME DECRETO 48.598/2011 QUALIDADE NO ATENDIMENTO E DIVERSIDADE PROFª FRANCIELE RIEFFEL @franciele.rieffel Questão 1 O Decreto nº 48.598, de

Leia mais

1) Sobre as regiões de saúde instituídas pelo Decreto nº 7508, de 28 de junho de 2011, considere as seguintes afirmações.

1) Sobre as regiões de saúde instituídas pelo Decreto nº 7508, de 28 de junho de 2011, considere as seguintes afirmações. FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS DE CAMPINA GRANDE CURSO: MEDICINA COMPONENTE CURRICULAR: SAÚDE COLETIVA IV (quarto período) DOCENTE: BETÂNIA LINS /ADRIANA AMORIM 1) Sobre as regiões de saúde instituídas

Leia mais

SAÚDE DA CRIANÇA: PERFIL E LINHAS DO CUIDADO

SAÚDE DA CRIANÇA: PERFIL E LINHAS DO CUIDADO SAÚDE DA CRIANÇA: PERFIL E LINHAS DO CUIDADO NADJA DE SÁ PINTO DANTAS ROCHA Prof Pediatria UFRN Encontro Italo-brasileiro Abril, 2010. Saúde da Criança e Aleitamento Materno (MS SES-SMS) Dois Focos: Perfil

Leia mais

ENFERMAGEM LEGISLAÇÃO EM ENFERMAGEM. LEI DO EXERCÍCIO PROFISSIONAL DE ENFERMAGEM Parte 3. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM LEGISLAÇÃO EM ENFERMAGEM. LEI DO EXERCÍCIO PROFISSIONAL DE ENFERMAGEM Parte 3. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM LEGISLAÇÃO EM ENFERMAGEM LEI DO EXERCÍCIO PROFISSIONAL DE ENFERMAGEM Parte 3 Profª. Tatiane da Silva Campos RESOLUÇÃO COFEN Nº 0516/2016 LEI DO EXERCÍCIO PROFISSIONAL DE ENFERMAGEM Normatiza

Leia mais

Implicações do parto humanizado na redução da mortalidade materna. Maykon dos Santos Marinho Palloma Freitas PET-Saúde da Família IMS-UFBA

Implicações do parto humanizado na redução da mortalidade materna. Maykon dos Santos Marinho Palloma Freitas PET-Saúde da Família IMS-UFBA Implicações do parto humanizado na redução da mortalidade materna Maykon dos Santos Marinho Palloma Freitas PET-Saúde da Família IMS-UFBA Mortalidade materna As mortes de mulheres por complicações na gestação,

Leia mais

Enfermagem da Criança: Portaria 1.130/ Institui a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Criança. Prof.

Enfermagem da Criança: Portaria 1.130/ Institui a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Criança. Prof. Enfermagem da Criança: Portaria 1.130/ 2015 - Institui a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Criança. Prof. Fernanda Barboza Curso Completo de Enfermagem para Concursos Públicos A PNAISC tem

Leia mais

AULA Rede de atenção que garanta acesso, acolhimento e resolutividade

AULA Rede de atenção que garanta acesso, acolhimento e resolutividade AULA 10 A Rede Cegonha Implementada em 2011, a Rede Cegonha é uma Rede de cuidados que assegura às MULHERES o direito ao planejamento reprodutivo, à atenção humanizada à gravidez, parto e puerpério, e

Leia mais

Livro Eletrônico. Aula 00. Saúde da Mulher p/ Concursos de Enfermagem Professor: Ricardo Aguiar DEMO

Livro Eletrônico. Aula 00. Saúde da Mulher p/ Concursos de Enfermagem Professor: Ricardo Aguiar DEMO Livro Eletrônico Aula 00 Saúde da Mulher p/ Concursos de Enfermagem Professor: Ricardo Aguiar AULA 00: POLÍTICAS DE ATENÇÃO À SAÚDE DA MULHER SUMÁRIO PÁGINA Apresentação 2 Cronograma 4 POLÍTICA NACIONAL

Leia mais

Panorama das Redes de Atenção à Saúde.

Panorama das Redes de Atenção à Saúde. Panorama das Redes de Atenção à Saúde. Saúde Direito de todos e dever do Estado CONSTITUIÇÃO FEDERAL Lei 8.080 Lei 8.142 DECRETO 7.508 Lei 12.401 Lei 12.466 Lei complementar 141 1986 1988 1990 1991 1993

Leia mais

ENFERMAGEM. SAÚDE DA MULHER Assistência de Enfermagem ao Parto/Aborto. Parte 4. Profª. Lívia Bahia

ENFERMAGEM. SAÚDE DA MULHER Assistência de Enfermagem ao Parto/Aborto. Parte 4. Profª. Lívia Bahia ENFERMAGEM SAÚDE DA MULHER Assistência de Enfermagem ao Parto/Aborto Parte 4 Profª. Lívia Bahia Assistência de enfermagem durante o Parto Cesáreo A cesariana é uma operação pela qual o feto é liberado

Leia mais

ESTADO DE SANTA CATARINA MUNICÍPIO DE PORTO BELO

ESTADO DE SANTA CATARINA MUNICÍPIO DE PORTO BELO CONHECIMENTOS GERAIS (10 QUESTÕES): SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE CONCURSO PÚBLICO ESF EDITAL Nº 001/2019 ANEXO I PROGRAMA DE PROVA SISTEMA UNICO DE SAÚDE Legislação do SUS Participação da Comunidade e

Leia mais

Da Saúde Materno Infantil ao PAISM

Da Saúde Materno Infantil ao PAISM Da Saúde Materno Infantil ao PAISM // 103 Daphne RATTNER 1 A criação do Programa de Atenção Integral à Saúde da Mulher (PAISM) em 1984 foi um marco político e histórico. Foi resultado das reivindicações

Leia mais

ENFERMAGEM LEGISLAÇÃO EM SAÚDE. Sistema Único de Saúde - SUS: Constituição Federal, Lei Orgânica da Saúde - Lei nº de 1990 e outras normas

ENFERMAGEM LEGISLAÇÃO EM SAÚDE. Sistema Único de Saúde - SUS: Constituição Federal, Lei Orgânica da Saúde - Lei nº de 1990 e outras normas ENFERMAGEM LEGISLAÇÃO EM SAÚDE Sistema Único de Saúde - SUS: Constituição Federal, Lei Orgânica da Saúde - Lei nº 8.080 de 1990 e outras normas Parte 20 Profª. Tatianeda Silva Campos Pacto pela Saúde /

Leia mais

Componente Curricular: ENFERMAGEM EM ATENÇÃO À SAÚDE DA MULHER E DO HOMEM I

Componente Curricular: ENFERMAGEM EM ATENÇÃO À SAÚDE DA MULHER E DO HOMEM I CURSO DE ENFERMAGEM Reconhecido pela Portaria nº 270 de 13/12/12 DOU Nº 242 de 17/12/12 Seção 1. Pág. 20 Componente Curricular: ENFERMAGEM EM ATENÇÃO À SAÚDE DA MULHER E DO HOMEM I Código: ENF- 209 Pré-requisito:

Leia mais

O QUE REPRESENTA O ACOMPANHAMENTO DAS CONDICIONALIDADES DE SAÚDE DO PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA PARA O SUS?

O QUE REPRESENTA O ACOMPANHAMENTO DAS CONDICIONALIDADES DE SAÚDE DO PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA PARA O SUS? O QUE REPRESENTA O ACOMPANHAMENTO DAS CONDICIONALIDADES DE SAÚDE DO PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA PARA O SUS? Coordenação-Geral de Saúde das Mulheres CONDICIONALIDADES DE SAÚDE Mulheres entre 14 e 44 anos: Pré-natal

Leia mais

SAÚDE SEXUAL E REPRODUTIVA E SEUS DIREITOS

SAÚDE SEXUAL E REPRODUTIVA E SEUS DIREITOS SAÚDE SEXUAL E REPRODUTIVA E SEUS DIREITOS Direitos sexuais e reprodutivos Direitos sexuais e direitos reprodutivos, apesar de ligados, não são a mesma coisa. Direitos sexuais dizem respeito à sexualidade

Leia mais

B. PRIORIDADES E OBJETIVOS DO PACTO PELA VIDA. Prioridades e objetivos a serem pactuados, mas que não demandam preenchimento do quadro o abaixo.

B. PRIORIDADES E OBJETIVOS DO PACTO PELA VIDA. Prioridades e objetivos a serem pactuados, mas que não demandam preenchimento do quadro o abaixo. B. PRIORIDADES E OBJETIVOS DO PACTO PELA VIDA Prioridades e objetivos a serem pactuados, mas que não demandam preenchimento do quadro o abaixo. Prioridades Federais Saúde do Idoso Disponibilizar a Caderneta

Leia mais

Resolução COFEN Nº 477 DE 14/04/2015

Resolução COFEN Nº 477 DE 14/04/2015 Resolução COFEN Nº 477 DE 14/04/2015 Publicado no DO em 17 abr 2015 Dispõe sobre a atuação de Enfermeiros na assistência às gestantes, parturientes e puérperas. O Conselho Federal de Enfermagem COFEN,

Leia mais

ENFERMAGEM ATENÇÃO BÁSICA E SAÚDE DA FAMÍLIA. Parte 10. Profª. Lívia Bahia

ENFERMAGEM ATENÇÃO BÁSICA E SAÚDE DA FAMÍLIA. Parte 10. Profª. Lívia Bahia ENFERMAGEM ATENÇÃO BÁSICA E SAÚDE DA FAMÍLIA Parte 10 Profª. Lívia Bahia Enfermagem no acompanhamento do Pré Natal de baixo risco na Atenção Básica Apesar da redução importante da mortalidade infantil

Leia mais

POLÍTICA DE ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE DA CRIANÇA. Material de Base para Seminários PNASII

POLÍTICA DE ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE DA CRIANÇA. Material de Base para Seminários PNASII POLÍTICA DE ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE DA CRIANÇA Material de Base para Seminários PNASII Promoção, Proteção e Apoio ao Aleitamento Materno Histórico da Situação de saúde 1976 Criação do II Programa Nacional

Leia mais

RELATÓRIO FINAL DA 10ª CONFERÊNCIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE BARRA DO PIRAI DIA 07 DE JUNHO DE 2014 ATENÇÃO BÁSICA GRUPO 1

RELATÓRIO FINAL DA 10ª CONFERÊNCIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE BARRA DO PIRAI DIA 07 DE JUNHO DE 2014 ATENÇÃO BÁSICA GRUPO 1 RELATÓRIO FINAL DA 10ª CONFERÊNCIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE BARRA DO PIRAI DIA 07 DE JUNHO DE 2014 ATENÇÃO BÁSICA GRUPO 1 1) Atenção domiciliar aos pacientes em dificuldades de locomoção dependente de ventilação

Leia mais

Pactuação de Diretrizes, Objetivos, Metas e Indicadores

Pactuação de Diretrizes, Objetivos, Metas e Indicadores Pactuação de Diretrizes, Objetivos, Metas e Indicadores - 24 Estado: SANTA CATARINA Status: Pactuação Homologada Ano de Referência: 24 Município: SAO JOSE DO CEDRO Data: /6/27 Hora: 6:52 Região de Saúde:

Leia mais

Atenção Básica na Atenção Integral à Saúde da Criança. PMAQ Processo de trabalho ofertas para o cuidado

Atenção Básica na Atenção Integral à Saúde da Criança. PMAQ Processo de trabalho ofertas para o cuidado Ministério da Saúde Secretaria de Atenção à Saúde Departamento de Atenção Básica Coordenação-Geral de Gestão da Atenção Básica Atenção Básica na Atenção Integral à Saúde da Criança PMAQ Processo de trabalho

Leia mais

Programação das Ações e Atividades pactuadas para os componentes:

Programação das Ações e Atividades pactuadas para os componentes: Página: 1 Programação das Ações e Atividades pactuadas para os componentes: Plano de Ação Componente PARTO E NASCIMENTO AÇÃO: G) ESTÍMULO À IMPLEMENTAÇÃO DE COLEGIADO GESTOR NAS MATERNIDADES E OUTROS DISPOSITIVOS

Leia mais

Módulo 1 / Semestre 1 Carga horária total: 390ch Unidade Curricular. Semestral

Módulo 1 / Semestre 1 Carga horária total: 390ch Unidade Curricular. Semestral Curso Técnico Subsequente em Curso Técnico em Enfermagem Nome do Curso - Curso Técnico em Enfermagem CÂMPUS Florianópolis/SC MATRIZ CURRICULAR Módulo 1 / Semestre 1 Carga horária total: 390ch Unidade Curricular

Leia mais

Política Nacional de Atenção Básica. Portaria nº 648/GM de 28 de Março de 2006

Política Nacional de Atenção Básica. Portaria nº 648/GM de 28 de Março de 2006 Política Nacional de Atenção Básica Portaria nº 648/GM de 28 de Março de 2006 ! A Atenção Básica caracteriza-se por um conjunto de ações de saúde no âmbito individual e coletivo que abrangem a promoção

Leia mais

PACTO PELA VIDA. A definição de prioridades deve ser estabelecida por meio de metas nacionais, estaduais, regionais ou municipais.

PACTO PELA VIDA. A definição de prioridades deve ser estabelecida por meio de metas nacionais, estaduais, regionais ou municipais. Legislação do SUS PACTO PELA SAÚDE Portaria nº 399 de 22 de fevereiro de 2006 Prof.ª: Andréa Paula PACTO PELA VIDA O Pacto pela Vida é o compromisso entre os gestores do SUS em torno de prioridades que

Leia mais

Saúde da Mulher Prof. Hygor Elias

Saúde da Mulher Prof. Hygor Elias Saúde da Mulher Prof. Hygor Elias Ano: 2016 Banca: CESPE Órgão: TCE PA Prova: Auditor de Controle Externo Área Administrativa Enfermagem Comrelaçãoàassistênciadeenfermagemnaatençãobásicaàgestantenoprénatal

Leia mais

Estratégias de Enfrentamento à Sífilis Bahia- 2018

Estratégias de Enfrentamento à Sífilis Bahia- 2018 Estratégias de Enfrentamento à Sífilis Bahia- 2018 Panorama da Sífilis no Brasil - 2015 Taxa de detecção de sífilis em gestantes e de incidência de sífilis congênita (por 1.000 NV), por UF. Brasil, 2015

Leia mais

PROJETOS ARQUITETÔNICOS DA REDE CEGONHA: AMBIENTES DE ATENÇÃO AO PARTO

PROJETOS ARQUITETÔNICOS DA REDE CEGONHA: AMBIENTES DE ATENÇÃO AO PARTO ATENÇÃO ÀS MULHERES PROJETOS ARQUITETÔNICOS DA REDE CEGONHA: Cada nascimento é diferente. A experiência de cada mulher e a história a ser contada, tudo sempre será único". Objetivos dessa apresentação

Leia mais

Estratégias de Combate a Sífilis

Estratégias de Combate a Sífilis Estratégias de Combate a Sífilis Sífilis A prevenção da transmissão vertical da sífilis é uma prioridade das Instituições: SESAB Ministério da Saúde OMS OPAS E visa assegurar o direito à atenção humanizada

Leia mais

ESTRATÉGIAS PARA AMPLIAÇÃO DO ACESSO DAS CRIANÇAS AOS SERVIÇOS DE ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE

ESTRATÉGIAS PARA AMPLIAÇÃO DO ACESSO DAS CRIANÇAS AOS SERVIÇOS DE ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE ESTRATÉGIAS PARA AMPLIAÇÃO DO ACESSO DAS CRIANÇAS AOS SERVIÇOS DE ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE Lívia de Almeida Faller Vice-Presidente IMESF Especialista em Saúde da Família e Comunidade Cel- (51) 81726506

Leia mais

Saúde Coletiva Prof (a) Responsável: Roseli Aparecida de Mello Bergamo

Saúde Coletiva Prof (a) Responsável: Roseli Aparecida de Mello Bergamo Saúde Coletiva Prof (a) Responsável: Roseli Aparecida de Mello Bergamo Conteúdo da Unidade 2.1 Organização do Sistema Único de Saúde - SUS Principais tendências na política de saúde do Brasil 1. Sanitarismo

Leia mais

ÁREA TÉCNICA DE SAÚDE DA MULHER

ÁREA TÉCNICA DE SAÚDE DA MULHER MINISTÉRIO DA SAÚDE Secretaria de Atenção à Saúde Departamento de Ações Programáticas Estratégicas ÁREA TÉCNICA DE SAÚDE DA MULHER Síntese das Diretrizes para a Política de Atenção Integral à Saúde da

Leia mais

CONTRIBUIÇÕES DA ENFERMAGEM OBSTÉTRICA PARA UMA ASSISTÊNCIA SEGURA E DE QUALIDADE EM UM HOSPITAL PÚBLICO ALAGOANO: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA

CONTRIBUIÇÕES DA ENFERMAGEM OBSTÉTRICA PARA UMA ASSISTÊNCIA SEGURA E DE QUALIDADE EM UM HOSPITAL PÚBLICO ALAGOANO: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA CONTRIBUIÇÕES DA ENFERMAGEM OBSTÉTRICA PARA UMA ASSISTÊNCIA SEGURA E DE QUALIDADE EM UM HOSPITAL PÚBLICO ALAGOANO: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA Tipo de Apresentação: Pôster 1. Introdução Rafaela Lira Mendes

Leia mais

COMUNICAÇÃO COORDENADA - ENFERMAGEM OBSTÉTRICA E NEONATAL FAZENDO A DIFERENÇA NO CENÁRIO NACIONAL

COMUNICAÇÃO COORDENADA - ENFERMAGEM OBSTÉTRICA E NEONATAL FAZENDO A DIFERENÇA NO CENÁRIO NACIONAL COMUNICAÇÃO COORDENADA - ENFERMAGEM OBSTÉTRICA E NEONATAL FAZENDO A DIFERENÇA NO CENÁRIO NACIONAL ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NA EQUIPE MULTIDISCIPLINAR NO SERVIÇO DE PRÉ-NATAL DE ALTO RISCO EM UMA MATERNIDADE

Leia mais

RELATÓRIO ANUAL DE GESTÃO

RELATÓRIO ANUAL DE GESTÃO RELATÓRIO ANUAL DE GESTÃO - 2014 Método de Análise das Metas Planeja SUS (MS) Níveis de cumprimento das metas: I = até 25% II = 26 a 50% III = 51-75% IV PROGRAMAÇÃO ANUAL DE SAÚDE 2014 ANÁLISE 37,5% 24

Leia mais

Políticas Públicas de Prevenção e Atenção para DST/HIV/AIDS na Saúde Mental no Brasil

Políticas Públicas de Prevenção e Atenção para DST/HIV/AIDS na Saúde Mental no Brasil Seminário PRISSMA-PESSOAS Rio de Janeiro, RJ 13 e 14 de março de 2008 Políticas Públicas de Prevenção e Atenção para DST/HIV/AIDS na Mental no Brasil Cristina de A. Possas Unidade de Pesquisa e Desenvolvimento

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO PROGRAMA DE DISCIPLINA

UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO PROGRAMA DE DISCIPLINA PROGRAMA DE DISCIPLINA NOME COLEGIADO CÓDIGO SE Saúde da Mulher e Gênero Enfermagem ENFE0020 2017.2 CARGA HORÁRIA TEÓR: 120h PRÁT: 120h HORÁRIO: segunda e terça das 8-12h/14-18h CURSOS ATENDIDOS SUB-TURMAS

Leia mais

Programa Analítico de Disciplina EFG361 Enfermagem Materna

Programa Analítico de Disciplina EFG361 Enfermagem Materna 0 Programa Analítico de Disciplina Departamento de Medicina e Enfermagem - Centro de Ciências Biológicas e da Saúde Número de créditos: 7 Teóricas Práticas Total Duração em semanas: 15 Carga horária semanal

Leia mais

Cadastro metas para Indicadores de Monitoramento e Avaliação do Pacto pela Saúde - Prioridades e Objetivos Estado: GOIAS

Cadastro metas para Indicadores de Monitoramento e Avaliação do Pacto pela Saúde - Prioridades e Objetivos Estado: GOIAS Cadastro metas para Indicadores de Monitoramento e Avaliação do Pacto pela Saúde - Prioridades e Objetivos Estado: GOIAS PACTO PELA VIDA PRIORIDADE: I - ATENCAO A SAUDE DO IDOSO. OBJETIVO: PROMOVER A FORMACAO

Leia mais

ENFERMAGEM LEGISLAÇÃO EM SAÚDE

ENFERMAGEM LEGISLAÇÃO EM SAÚDE ENFERMAGEM LEGISLAÇÃO EM SAÚDE Sistema Único de Saúde - SUS: Constituição Federal, Lei Orgânica da Saúde - Lei nº 8.080 de 1990 e outras normas Parte 18 Profª. Tatianeda Silva Campos PORTARIA Nº 373, DE

Leia mais

REDE CEGONHA: PROMOÇÃO DA SÁUDE NO PRÉ-NATAL HUMANIZADO E DE QUALIDADE 1

REDE CEGONHA: PROMOÇÃO DA SÁUDE NO PRÉ-NATAL HUMANIZADO E DE QUALIDADE 1 REDE CEGONHA: PROMOÇÃO DA SÁUDE NO PRÉ-NATAL HUMANIZADO E DE QUALIDADE 1 Myrlla Nohanna Campos Barros Discente de Enfermagem da Universidade Federal do Maranhão-UFMA, Bolsista FAPEMA/UFMA. E-mail: myrlla_nohannaa@hotmail.com

Leia mais

Parto e nascimento no RS REDE MATERNO INFANTIL MS REDE CEGONHA

Parto e nascimento no RS REDE MATERNO INFANTIL MS REDE CEGONHA GOVERNO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL SECRETARIA DA SAÚDE Parto e nascimento no RS REDE MATERNO INFANTIL MS REDE CEGONHA Dra. Nadiane Lemos Gineco-obstetra coord. SSM/SES-RS Grupo Condutor Estadual Rede

Leia mais

Brasília-DF, abril de 2012.

Brasília-DF, abril de 2012. Ministério da Saúde / Secretaria-Executiva Departamento de Monitoramento e Avaliação do SUS (DEMAS) Coordenação Geral de Monitoramento e Avaliação (CGMA) Brasília-DF, abril de 2012. Política de Monitoramento

Leia mais

OS DIREITOS DAS GESTANTES. Maria Angélica Rezende Silveira

OS DIREITOS DAS GESTANTES. Maria Angélica Rezende Silveira 1 OS DIREITOS DAS GESTANTES Maria Angélica Rezende Silveira 2 17,10 Somos simples servos, fizemos apenas o que devíamos fazer Lc. APRESENTAÇÃO O objetivo deste pequeno trabalho é esclarecer as gestantes

Leia mais

REDE CEGONHA NO ESTADO DE SÃO PAULO

REDE CEGONHA NO ESTADO DE SÃO PAULO Coordenadoria de Planejamento de Saúde REDE CEGONHA NO ESTADO DE SÃO PAULO Área Técnica da Saúde da Mulher SES/SP Karina Calife kcalife@saude.sp.gov.br Antonio Carlos Vazquez Vazquez acvazquez@saude.sp.gov.br

Leia mais

SAÚDE INTEGRAL DA CRIANÇA E A REDUÇÃO DA MORTALIDADE INFANTIL

SAÚDE INTEGRAL DA CRIANÇA E A REDUÇÃO DA MORTALIDADE INFANTIL SAÚDE INTEGRAL DA CRIANÇA E A REDUÇÃO DA MORTALIDADE INFANTIL Organização de Linhas de Cuidado A costura que garanta a continuidade da atenção integral humanizada e de qualidade. Linhas do Cuidado Visão

Leia mais

COMITÊ MUNICIPAL DE ESTUDOS E PREVENÇÃO DAS MORTES MATERNAS DE PORTO ALEGRE (CMEPMM) Relatório da Mortalidade Materna de Porto Alegre 2007

COMITÊ MUNICIPAL DE ESTUDOS E PREVENÇÃO DAS MORTES MATERNAS DE PORTO ALEGRE (CMEPMM) Relatório da Mortalidade Materna de Porto Alegre 2007 COMITÊ MUNICIPAL DE ESTUDOS E PREVENÇÃO DAS MORTES MATERNAS DE PORTO ALEGRE (CMEPMM) Relatório da Mortalidade Materna de Porto Alegre 27 A Organização Mundial da Saúde OMS estima que, no mundo, 585mil

Leia mais

ENTIDADES DE FISCALIZAÇÃO DO EXERCÍCIO DAS PROFISSÕES LIBERAIS CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM RESOLUÇÃO Nº 516, DE 23 DE JUNHO DE 2016

ENTIDADES DE FISCALIZAÇÃO DO EXERCÍCIO DAS PROFISSÕES LIBERAIS CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM RESOLUÇÃO Nº 516, DE 23 DE JUNHO DE 2016 ENTIDADES DE FISCALIZAÇÃO DO EXERCÍCIO DAS PROFISSÕES LIBERAIS CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM RESOLUÇÃO Nº 516, DE 23 DE JUNHO DE 2016 Normatiza a atuação e a responsabilidade do Enfermeiro, Enfermeiro

Leia mais

Caderneta da Gestante

Caderneta da Gestante MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA DE ATENÇÃO À SAÚDE DEPARTAMENTO DE AÇÕES PROGRAMÁTICAS ESTRATÉGICAS COORDENAÇÃO GERAL DE SAÚDE DAS MULHERES Caderneta da Gestante * A assistência pré-natal se constitui em

Leia mais

ENFERMAGEM NA ATENÇÃO BÁSICA

ENFERMAGEM NA ATENÇÃO BÁSICA ENFERMAGEM NA ATENÇÃO BÁSICA Saúde da Mulher Profa. Dra. Ana Luiza Vilela Borges Como é o perfil epidemiológico das mulheres brasileiras? Do que adoecem e morrem? Expectativa média de vida das mulheres:

Leia mais

Casa de Gestante, Bebê e Puépera (CGBP) Florianópolis, novembro de 2013

Casa de Gestante, Bebê e Puépera (CGBP) Florianópolis, novembro de 2013 Casa de Gestante, Bebê e Puépera (CGBP) Florianópolis, novembro de 2013 CGBP O que é? A Casa da Gestante, Bebê e Puérpera é uma unidade de cuidado peri-hospitalar que acolhe, orienta, cuida e acompanha:

Leia mais

A taxa ou coeficiente de mortalidade representa a intensidade com que os óbitos por uma determinada doença ocorrem em dada população.

A taxa ou coeficiente de mortalidade representa a intensidade com que os óbitos por uma determinada doença ocorrem em dada população. Mortalidade Mortalidade é uma propriedade natural das comunidades dos seres vivos. Refere-se ao conjunto dos indivíduos que morrem em um dado intervalo de tempo e em certo espaço. A taxa ou coeficiente

Leia mais

PNS Pesquisa Nacional de Saúde 2013 Ciclos de vida, Brasil e grandes regiões Volume 3

PNS Pesquisa Nacional de Saúde 2013 Ciclos de vida, Brasil e grandes regiões Volume 3 PNS Pesquisa Nacional de Saúde 2013 Ciclos de vida, Brasil e grandes regiões Volume 3 ABRANGÊNCIA A Pesquisa Nacional de Saúde 2013 foi planejada para a estimação de vários indicadores com a precisão desejada

Leia mais

RELATO DE EXPERIÊNCIA AVALIAÇÃO PARA MELHORIA DA QUALIDADE DA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA: A EXPERIÊNCIA DO

RELATO DE EXPERIÊNCIA AVALIAÇÃO PARA MELHORIA DA QUALIDADE DA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA: A EXPERIÊNCIA DO RELATO DE EXPERIÊNCIA AVALIAÇÃO PARA MELHORIA DA QUALIDADE DA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA: A EXPERIÊNCIA DO MUNICÍPIO DE TERESINA Ayla Maria Calixto de Carvalho Alba Alves Costa Marques Telma Maria Evangelista

Leia mais

A Atenção Básica na Vigilância dos Óbitos Materno, Infantil e Fetal

A Atenção Básica na Vigilância dos Óbitos Materno, Infantil e Fetal A Atenção Básica na Vigilância dos Óbitos Materno, Infantil e Fetal Halei Cruz Coordenador da Área Técnica de Saúde da Criança e do Comitê Estadual de Prevenção dos Óbitos Maternos, Infantis e Fetais INTRODUÇÃO

Leia mais

Atenção à Saúde da Criança na Atenção Básica: Políticas e Programas. Profª Drª Aurea Tamami Minagawa Toriyama Enfermagem na Atenção Básica 2018

Atenção à Saúde da Criança na Atenção Básica: Políticas e Programas. Profª Drª Aurea Tamami Minagawa Toriyama Enfermagem na Atenção Básica 2018 Atenção à Saúde da Criança na Atenção Básica: Políticas e Programas Profª Drª Aurea Tamami Minagawa Toriyama Enfermagem na Atenção Básica 2018 1 Por que falar de Política na Saúde da Criança? O Super Cérebro

Leia mais

ANEXO I - Situação da circulação do vírus Ebola.

ANEXO I - Situação da circulação do vírus Ebola. ANEXO I - Situação da circulação do vírus Ebola. ANEXO II Credenciamento/ Descredenciamento/Teto Financeiro. ANEXO III - Pactuação das metas para 2014 das diretrizes, objetivos e indicadores

Leia mais

10º FÓRUM DE EXTENSÃO E CULTURA DA UEM

10º FÓRUM DE EXTENSÃO E CULTURA DA UEM 10º FÓRUM DE EXTENSÃO E CULTURA DA UEM ANALISE DAS INFORMAÇÕES E QUALIDADE DAS FICHAS DE INVESTIGAÇÃO DE ÓBITOS INFANTIS DA 15ª REGIONAL DE SAÚDE DO PARANÁ Jéssica Teixeira Lourenço 1 Vivianne Peters da

Leia mais

Linha de Cuidados. Mila Lemos Cintra

Linha de Cuidados. Mila Lemos Cintra Linha de Cuidados Mila Lemos Cintra Assistência à Saúde Ainda há uma prática: Centrada no ato prescritivo procedimento Dimensões biológicas Centrado em exames e medicamentos Custo elevado Assistência à

Leia mais

Aprimoramento ao Atendimento de Pré-Natal e Puerpério na Unidade Básica de Saúde Santa Clara, Alvorada, RS

Aprimoramento ao Atendimento de Pré-Natal e Puerpério na Unidade Básica de Saúde Santa Clara, Alvorada, RS Aprimoramento ao Atendimento de Pré-Natal e Puerpério na Unidade Básica de Saúde Santa Clara, Alvorada, RS Carolina Rocha Barone Orientadora: Bibiana Bauer Barcellos Pelotas, 2014 Introdução Alvorada (RS)

Leia mais

Integração Atenção Básica e Vigilância em Saúde

Integração Atenção Básica e Vigilância em Saúde Integração Atenção Básica e Vigilância em Saúde Contextualização da Integração Atenção Básica e Vigilância em Saúde 1999 - Fundação Nacional de Saúde inicia o processo de descentralização para os municípios

Leia mais

TERMO DE REFERÊNCIA PARA CONTRATAÇÃO CONSULTOR NACIONAL OPAS/OMS

TERMO DE REFERÊNCIA PARA CONTRATAÇÃO CONSULTOR NACIONAL OPAS/OMS TERMO DE REFERÊNCIA PARA CONTRATAÇÃO CONSULTOR NACIONAL OPAS/OMS 1. Objetivo geral: 1.1 Apoiar tecnicamente a gestão e a implementação das atividades da Unidade de Saúde Familiar e Ciclo de Vida, especialmente

Leia mais

RELATÓRIO DIVISÃO ADJUNTA DE ATENÇÃO À SAÚDE

RELATÓRIO DIVISÃO ADJUNTA DE ATENÇÃO À SAÚDE UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO MATERNIDADE ESCOLA RELATÓRIO DIVISÃO ADJUNTA DE ATENÇÃO À SAÚDE INDICADORES MAIO 2017 ACOLHIMENTO NO PRÉ-NATAL PACIENTES EXTERNOS Ambulatorial TAXA DE ACOLHIMENTO

Leia mais

Pacto de Gestão do SUS. Pacto pela Vida. Pacto em Defesa do SUS

Pacto de Gestão do SUS. Pacto pela Vida. Pacto em Defesa do SUS Pacto de Gestão do SUS Pacto pela Vida Pacto em Defesa do SUS PACTO PELA SAÚDE Conjunto de reformas institucionais do SUS. Pacto entre União, Estados e Municípios. Objetivo - promover inovações nos processos

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº 42, DE 13 DE DEZEMBRO DE 2018

RESOLUÇÃO Nº 42, DE 13 DE DEZEMBRO DE 2018 RESOLUÇÃO Nº 42, DE 13 DE DEZEMBRO DE 2018 Aprova as diretrizes e estratégias para elaboração do plano de enfrentamento da Mortalidade Materna e na Infância, no contexto da agenda 2030 dos Objetivos de

Leia mais

SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE LIRCE LAMOUNIER

SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE LIRCE LAMOUNIER SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE ESTADO DE GOIÁS ORGANIZAÇÃO DO SUS LIRCE LAMOUNIER DISCIPLINA ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA, GESTÃO PESSOAL E MULTIPROFISSIONAL (ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA NO SUS) FACULDADE DE FARMÁCIA

Leia mais

TERMO DE REFERÊNCIA PARA CONTRATAÇÃO CONSULTOR NACIONAL OPAS/OMS

TERMO DE REFERÊNCIA PARA CONTRATAÇÃO CONSULTOR NACIONAL OPAS/OMS TERMO DE REFERÊNCIA PARA CONTRATAÇÃO CONSULTOR NACIONAL OPAS/OMS 1. Objetivo geral: 1.1 Apoiar tecnicamente a gestão e a implementação das atividades do Projeto de Saúde Familiar e Ciclo de Vida, especialmente

Leia mais

PLANOS DE AÇÃO REGIONAL E MUNICIPAL DA REDE CEGONHA Diário Oficial da União Nº 193, Seção 1, quinta-feira 6 de outubro de 2011

PLANOS DE AÇÃO REGIONAL E MUNICIPAL DA REDE CEGONHA Diário Oficial da União Nº 193, Seção 1, quinta-feira 6 de outubro de 2011 Circular 326/2011 São Paulo, 06 de Outubro de 2011. PROVEDOR(A) ADMINISTRADOR(A) PLANOS DE AÇÃO REGIONAL E MUNICIPAL DA REDE CEGONHA Diário Oficial da União Nº 193, Seção 1, quinta-feira 6 de outubro de

Leia mais

ANEXO 2 TEMÁTICAS E CATEGORIAS DAS EXPERIÊNCIAS

ANEXO 2 TEMÁTICAS E CATEGORIAS DAS EXPERIÊNCIAS ANEXO 2 TEMÁTICAS E CATEGORIAS DAS EXPERIÊNCIAS TEMÁTICA CATEGORIA ESPECIFICAÇÃO DE RELATO Inclui relatos sobre práticas na elaboração e acompanhamento dos Instrumentos: 1.A FERRAMENTAS DO PLANEJAMENTO

Leia mais

Curso Especialização em Saúde Pública

Curso Especialização em Saúde Pública Curso Especialização em Saúde Pública Curso Especialização em Saúde Pública Inserido na política de saúde do Estado do Paraná/SESA Perspectiva de uma Gestão Pública voltada para resultados Consonância

Leia mais